Youtuber inventa dispositivo que atira máscaras em quem está sem
Por Julia Marinho
18/08/2020 - 07:00•2 min de leitura
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Quem está fazendo o recomendado para quebrar a contaminação comunitária pelo novo coronavírus sabe o quão irritante é ver gente andando sem máscara pela rua. O youtuber Allen Pan é uma dessas pessoas, mas não ficou somente na irritação: ele inventou uma arma que atira máscaras no rosto de quem não está usando uma.
"Este não é mais um mundo baseado em fatos; é um mundo de opinião e de emoção. E se há uma coisa com que 'manifestantes do coronavírus' se importam é a Segunda Emenda: armas (desculpe, lançadores de balas). Um problema americano requer uma solução americana!", diz ele no vídeo, lembrando dos protestos antimáscaras e dos casos noticiados de pessoas que se recusam, por uma razão ou outra, a usar a proteção.
Assim, Pan construiu seu lançador. A máscara se ajustaria ao rosto do alvo graças a quatro ímãs postos no fim das tiras, para que elas se atraíssem e se unissem na nuca, e adesivos na parte interna, para garantir que ela grude no primeiro golpe.
Com seu protótipo pronto, ele testou em manequins em casa (e em si mesmo) antes de sair à rua, especificamente à praia (Huntington Beach), um lugar em que, segundo ele, há maior resistência de se usar máscaras. Confira:
Pelo direito de espalhar o vírus
Nos Estados Unidos, crescem os movimentos antimáscara, já que a obrigação de usar a proteção contra a contaminação pelo Sars-Cov-2 está sendo considerada por grupos conservadores como um "atentado à liberdade".
Here is the video of Scottsdale City Councilman Guy Phillips shouting "I Can't Breathe" before removing his mask at today's Anti-Mask Rally in Arizona:
— Tommy Beer (@TommyBeer) June 24, 2020
(video via 12 News, an NBC affiliate out of Phoenix) https://t.co/aOlUN32dSQ pic.twitter.com/i3Czmq7dDN
O país não é o único: França, Hong Kong, Espanha e Alemanha experimentam protestos contra o uso de máscaras, com manifestantes tomando as ruas também contra medidas como isolamento social e proibição de aglomerações.
O caso mais grave, envolvendo violência extrema, aconteceu na França, quando o motorista de ônibus Philippe Monguillot foi morto na cidade de Bayonne ao pedir aos passageiros que haviam embarcado no veículo que vestissem máscaras, agora obrigatórias no país em transportes coletivos.