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Imagem de Neto cria máquina para falar com a avó de 96 anos usando Telegram no tecmundo

O Yayagram é um projeto “faça você mesmo” que remete as antigas mesas telefônicas

<head></head><body>Em tempos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a>, é fundamental garantir que idosos estejam sempre em contato com filhos e netos. Pensando nisso, o espanhol Manuel Lucio Dallo construiu o Yayagram: um projeto “faça você mesmo” para comunicação usando o <a href="https://www.tecmundo.com.br/telegram" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telegram</a>.O engenheiro de <a href="https://www.tecmundo.com.br/software" rel="noopener noreferrer" target="_blank">software</a> conta que desenvolveu o dispositivo com a intenção de poder conversar com a avó de 96 anos. Por isso, o nome da invenção é uma referência ao termo “Yaya” – uma forma carinhosa de falar “vovó” em castelhano.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/27/27113439490127.jpg" alt="Dallo desenvolveu o Yayagram usando seus conhecimentos profissionais.">Dallo desenvolveu o Yayagram usando seus conhecimentos profissionais.O Yayagram é parecido com as antigas mesas telefônicas e usa um cabo para se conectar a diferentes contatos. Usando um microfone embutido, o idoso pode enviar uma mensagem para outra pessoa que receberá o áudio no Telegram.Do outro lado da linha, filhos e netos também podem enviar mensagens de textos para o idoso. Então, a pequena impressora anexada ao dispositivo imprime o conteúdo como os antigos telegramas e facilita a leitura da pessoa com mais idade.O projeto usa um <a href="https://www.tecmundo.com.br/raspberry-pi" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Raspberry Pi</a> 4 que executa códigos em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ibmpython" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Python</a> e softwares complementares que ajudam a colocar as funções em ação. Por fim, o microfone USB e a impressora ficam conectadas à pequena placa de computador.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/27/27113602959131.jpg" alt="Dallo e sua avó usando o Yayagram.">Dallo e sua avó usando o Yayagram.<h2>Solução em meio ao lockdown</h2>Ao The Verge, Dallo explica que a ideia do Yayagram ocorreu durante o lockdown na Espanha. Embora ele e a avó residam na cidade de Burgos, grande parte da família mora em outras partes do país.Além disso, a invenção é uma solução para a deficiência auditiva da senhora de 96 anos. Algo que já impossibilitava a realização de ligações telefônicas ou videochamadas para se comunicar com ela.“Devido às restrições, nossos familiares não podem visitá-la", explica o engenheiro de software. “Então, o dispositivo criou uma ponte de comunicação com o restante dos netos que moram em cidades distantes”.</body>

Twitter.com/mrcatacroquer / Reprodução

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Neto cria máquina para falar com a avó de 96 anos usando Telegram

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Imagem de Drones formam QR Code gigante para baixar jogo na China no tecmundo

Iniciativa foi feita para celebrar o aniversário do game Princess Connect Re: Dive

Tem-se tornado comum ver <a href="https://www.tecmundo.com.br/drones" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drones</a> sendo utilizados para as mais diversas a&ccedil;&otilde;es. Em muitos casos eles acabam sendo &uacute;teis em entregas, mas uma empresa chinesa chamada Bilibili decidiu recorrer a essa <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> para criar um show diferente em comemora&ccedil;&atilde;o ao lan&ccedil;amento do game Princess Connect Re: Dive.
Para realizar essa a&ccedil;&atilde;o, a companhia conhecida por seus trabalhos com animes e mang&aacute;s decidiu utilizar 1,5 mil drones para formar um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/qr-code/" target="_blank" title="QR Code">c&oacute;digo QR</a> gigante na cidade de Xangai. Enquanto eles estavam suspensos no ar, os pedestres podiam mirar seus celulares na imagem formada para baixar o game.
Antes de a imagem se formar, os drones fizeram algumas coreografias que se remetem ao game no ar, presenteando aqueles que estavam na rua com um show noturno um tanto quanto diferente, como voc&ecirc; pode conferir no v&iacute;deo que est&aacute; na sequ&ecirc;ncia.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UccdkxDRyGo" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Vale mencionar que, al&eacute;m de poder baixar o jogo, quem apontou o celular para as aeronaves n&atilde;o tripuladas tamb&eacute;m teve a chance de obter mais informa&ccedil;&otilde;es relacionadas ao t&iacute;tulo, que &eacute; um RPG lan&ccedil;ado na &Aacute;sia no ano passado e no restante do mundo em 2021.
Curiosamente, a Bilibili j&aacute; havia feito algo parecido no lan&ccedil;amento de Princess Connect Re: Dive (mas sem o uso de drones): na entrada do pr&eacute;dio em que a companhia est&aacute; instalada, um c&oacute;digo QR foi deixado sem nenhum tipo de pista ou indica&ccedil;&atilde;o do que ele fazia, e quem o escaneava era enviado diretamente para a p&aacute;gina de download do game.
E a&iacute;, o que achou dessa a&ccedil;&atilde;o? Deixe a sua opini&atilde;o no espa&ccedil;o mais abaixo destinado aos coment&aacute;rios.

YouTube

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Drones formam QR Code gigante para baixar jogo na China

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Imagem de Tinta ultra branca pode ajudar a reduzir o aquecimento global no tecmundo

Material desenvolvido pela Universidade de Purdue reflete 98,1% da luz solar

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade de Purdue nos EUA desenvolveram uma tinta que ajudará a combater o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210205-aquecimento-global-acentuado-nao-obra-natureza-afirma-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>. A tintura ultra branca pode ser usada em edifícios e, assim, refletir a luz do sol e irradiar o calor infravermelho.Mais que isso, ela pode manter as superfícies mais frias do que a temperatura ambiente. Segundo os inventores, a tinta consegue resfriar os imóveis ao ponto de dispensar o uso de ar-condicionado – reduzindo a emissão de carbono.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/16/16154849846307.jpg" alt="Câmera infravermelha mostra a atuação da tinta ultra branca (quadro roxo escuro no meio).">Câmera infravermelha mostra a atuação da tinta ultra branca (quadro roxo escuro no meio).Nos testes realizados pelos pesquisadores, a tintura ultra branca se mostrou capaz de refletir 98,1% da luz solar. Dessa maneira, ela consegue resfriar as superfícies em 4,5ºC abaixo da temperatura ambiente.Tipicamente, as tintas brancas desenvolvidas para repelir o calor apenas refletem de 80% a 90% da luz. Além disso, elas não são projetadas para tornar as superfícies mais frias do que o ambiente.“Se você usar essa tinta para cobrir um telhado com cerca de 90 metros quadrados, terá uma potência de resfriamento de 10 quilowatts. Isso é mais poderoso que condicionadores de ar centrais da maioria das casas”, explica Xiulin Ruan, professor de engenharia de Purdue.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/16/16154949394308.jpg" alt="Xiulin Ruan, pesquisador do projeto e professor da Universidade de Purdue.">Xiulin Ruan, pesquisador do projeto e professor da Universidade de Purdue.<h2>O segredo para o resfriamento</h2>O segredo da tintura ultra branca é o sulfato de bário. Com tamanhos variados, a alta concentração de partículas do composto químico dá à tinta a mais ampla dispersão espectral e contribui para aumentar o fator de reflexão.“Analisamos vários produtos comerciais, basicamente qualquer coisa branca. Descobrimos que, usando o sulfato de bário, você pode, teoricamente, tornar as coisas muito mais reflexivas e mais brancas do que elas são”, explica o pesquisador Xiangyu Li.Fruto de seis anos de pesquisas, a tintura já passou por vários testes e provou ser mais resistente do que as tintas disponíveis no mercado. Então, os pesquisadores já enviaram um pedido de patente ao Escritório de Comercialização de Tecnologia.</body>

Star Shield/Reprodução

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Tinta ultra branca pode ajudar a reduzir o aquecimento global

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Imagem de Startup lança arma de micro-ondas capaz de 'fritar' drones no tecmundo

Precisão para manuseá-la é essencial, e novidade chega a derrubar vários alvos com um só disparo

<head></head><body>Pequena o suficiente para caber na carroceria de uma picape e capaz de emitir micro-ondas potentes que desativam <a href="https://www.tecmundo.com.br/drones" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drones</a> com facilidade, a Leonidas é a nova arma tecnológica desenvolvida pela startup norte-americana Epirus – e pode auxiliar diversas instituições a combaterem aparatos <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/124788-eua-acusam-drones-dji-espionagem-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inimigos</a>.Em sua composição, há uma série de emissores de nitreto de gálio de estado sólido, semelhantes aos encontrados em equipamentos <a href="https://www.tecmundo.com.br/5g" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5G</a>. Precisão no disparo é essencial, indica a Justin Bronk, pesquisador do Royal United Services Institute (RUSI), uma vez que qualquer desvio pode danificar infraestruturas de energia elétrica ou "fritar dispositivos" variados.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5fa49efb314a5e0cbf58d479/1614979057972-NLNSHGKYKLDW59ESSGBB/ke17ZwdGBToddI8pDm48kIq8WXuD_GCpj7jA6EXROUd7gQa3H78H3Y0txjaiv_0fDoOvxcdMmMKkDsyUqMSsMWxHk725yiiHCCLfrh8O1z5QHyNOqBUUEtDDsRWrJLTmihaE5rlzFBImxTetd_yW5TV1p_gUsnLhxtj3E3jfQR6uDuUPhnGFI8NPz8QpZX6V/Leonidas+in+field+shooting+drones"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/15/15115124224120.jfif" alt="Leonidas, nova arma tecnológica desenvolvida pela Epirus.">Leonidas, nova arma tecnológica desenvolvida pela Epirus.<h2>Interesse crescente</h2>Durante demonstração a um cliente não identificado do governo dos EUA no início deste ano, 66 alvos foram eliminados em investidas que, às vezes, derrubaram vários de uma só vez. Em situações nas quais houver a invasão de áreas como aeroportos, por exemplo, a novidade será um diferencial e tanto para prevenir problemas mais graves.Considerando que, em breve, testemunharemos um verdadeiro <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/156124-drones-fazer-entregas-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boom de drones</a> por aí, é possível que muita gente se interesse pela Leonidas. Ela, por sua vez, deve ganhar uma versão ainda menor, tarefa à qual a Epirus está se dedicando atualmente. Apenas o futuro poderá dizer quais consequências uma ferramenta desse calibre causará.</body>

Reprodução

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Startup lança arma de micro-ondas capaz de 'fritar' drones

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Imagem de Neuralink: Musk quer começar testes com humanos ainda em 2021 no tecmundo

Empresário pretende ampliar testes de controle de objetos virtuais com a mente

A empresa <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=neuralink" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neuralink</a>, chefiada por <a href="http://tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, pretende iniciar testes de implantes neurais em seres humanos ainda em 2021. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pelo pr&oacute;prio empres&aacute;rio, questionado por um seguido no <a href="http://tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a>.
De acordo com o fundador, a meta ser&aacute; respeitada "caso as coisas corram bem", o que significa que o prazo ainda est&aacute; atrelado a outras previs&otilde;es e pode ser modificado.
<blockquote class="twitter-tweet">
Neuralink is working super hard to ensure implant safety &amp; is in close communication with the FDA. If things go well, we might be able to do initial human trials later this year.
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1356375980344893443?ref_src=twsrc%5Etfw">February 1, 2021</a></blockquote>
"A Neuralink est&aacute; trabalhando muito duro para garantir a seguran&ccedil;a do implante e est&aacute; em comunica&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com a FDA", afirmou Musk na rede social, referindo-se ao Food and Drug Administration. Esse &eacute; o &oacute;rg&atilde;o federal norte-americano que supervisiona diversos departamentos de sa&uacute;de, inclusive testes farmac&ecirc;uticos e m&eacute;dicos.
A ideia mais ambiciosa de Musk com os chips implantados no c&eacute;rebro e que enviam comandos para sistemas controlados remotamente &eacute; a de fazer com que pessoas tetrapl&eacute;gicas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215307-elon-musk-diz-neuralink-tetraplegicos-andarem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">retomem movimentos do corpo</a>. S&oacute; que esse plano ainda n&atilde;o tem qualquer previs&atilde;o para ser colocado em pr&aacute;tica, j&aacute; que a Neuralink ainda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177436-neuralink-dizem-especialistas-o-chip-cerebral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">levanta uma s&eacute;rie de questionamentos</a> por conta de suas limita&ccedil;&otilde;es.
Recentemente, a companhia divulgou um v&iacute;deo que mostra <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215268-macaco-joga-videogame-telepaticamente-chip-neurolink.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um macaco jogando Pong</a> com a mente, sem qualquer joystick &mdash; uma interface que impressiona, mas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215409-rudimentar-cientista-detona-testes-neuralink-macaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi criticada por alguns pesquisadores</a>.

Neuralink

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Neuralink: Musk quer começar testes com humanos ainda em 2021

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Imagem de Exoesqueletos serão vendidos em lojas de varejo, diz fabricante no tecmundo

O sonho de usar uma armadura de alta tecnologia para nos tornar superfortes e incansáveis pode estar muito próximo da realidade

A utiliza&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/exoesqueleto" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoesqueletos</a>, aquela tecnologia que equipa o <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/63335-estamos-fazer-armadura-homem-ferro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homem de Ferro</a> nos&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filmes</a> da <a href="http://www.tecmundo.com.br/marvel/" target="_blank" title="Marvel">Marvel</a>, pode estar bem mais perto de se tornar realidade do que imaginamos. Pelo menos &eacute; o que afirma uma reportagem publicada pela BBC&nbsp;na segunda-feira (12). Um dos fabricantes desse tipo de equipamento, a SuitX da Calif&oacute;rnia, espera colocar seus produtos em lojas de varejo em um futuro pr&oacute;ximo.
O fundador da companhia norte-americana, Homayoon Kazerooni, afirmou &agrave; emissora brit&acirc;nica que a venda de exoesqueletos poder&aacute; ocorrer em breve em locais como a Home Depot, loja de materiais de constru&ccedil;&atilde;o e produtos para o lar, &ldquo;&agrave; medida que os pre&ccedil;os baixarem&rdquo;.
Mas o produto ainda n&atilde;o &eacute; aquela Mark LXXXV de Tony Stark. O exoesqueleto anunciado pelo iraniano &eacute; simplesmente um dispositivo externo que apoia, cobre e protege o usu&aacute;rio, dando maiores n&iacute;veis de for&ccedil;a e resist&ecirc;ncia. Chamados &agrave;s vezes de &ldquo;rob&ocirc;s vest&iacute;veis&rdquo;, podem ser alimentados por baterias e sistemas hidr&aacute;ulicos sofisticados, ou apenas molas e amortecedores.
<h2>Exoesqueletos industriais e recreativos</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/14/14092100364123.jpg" alt="Teste de dispositivo da SuitX para proteger o joelho em caminhadas (Fonte: SuitX/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Teste de dispositivo da SuitX para proteger o joelho em caminhadas (Fonte: SuitX/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A integra&ccedil;&atilde;o entre seres humanos e m&aacute;quinas esteve por muito tempo restrita a usos militares e m&eacute;dicos. Atualmente a tecnologia est&aacute; fazendo sua transi&ccedil;&atilde;o para as ind&uacute;strias, prevenindo a <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/132980-funcionarios-ford-usam-exoesqueleto-evitar-lesoes-trabalho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fadiga muscular de empregados</a> da General Motors e da Fiat. E h&aacute; armaduras, como as usadas por equipes de manuseio de cargas da Delta Airlines, que permitem levantar pesos de at&eacute; 90 kg.&nbsp;
Mas o professor Kazerooni j&aacute; prev&ecirc; a entrada da SuitX em um mercado potencialmente enorme: exoesqueletos recreativos, para tornar atividades corriqueiras, como escalar ou fazer caminhadas mais f&aacute;ceis e "para todas as idades". O obst&aacute;culo, por enquanto, s&atilde;o os pre&ccedil;os proibitivos. Segundo a consultoria em tecnologia <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/121600-acessibilidade-virtual-projeto-busca-ajudar-transicao-cadeira-rodas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Accenture</a>, o custo m&eacute;dio de um exoesqueleto &eacute; US$ 45 mil, o equivalente a R$ 256 mil.

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Exoesqueletos serão vendidos em lojas de varejo, diz fabricante

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Imagem de "Rudimentar": cientista detona testes do Neuralink com macaco no tecmundo

Neurobiólogo elogia equipamento, mas diz que desempenho do animal já deveria ser melhor do que apenas jogar Pong com a mente

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215268-macaco-joga-videogame-telepaticamente-chip-neurolink.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais recente demonstração da Neuralink</a>, empresa de experimentos científicos de <a href="http://tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, deu o que falar.&nbsp;No vídeo divulgado na última sexta-feira (9), um macaco aparece jogando o clássico video-game Pong usando a mente, a partir um dispositivo implantado no córtex cerebral do bichinho, capaz de ler impulsos e transformá-los em movimento na tela.Embora tenha sido bastante elogiado, o vídeo não impressionou toda a comunidade científica. Um dos críticos é o neurobiólogo Andrew Schwartz, professor da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e especialista em interfaces visuais controladas pelo cérebro.<h2>Poderia ser melhor</h2>Em entrevista ao site Inverse, Schwartz chamou o desempenho mostrado no vídeo de "bastante rudimentar". Segundo ele, cientistas já são capazes de realizar feitos muito parecidos de controle em pesquisas há 20 anos.Por isso, a Neuralink deveria demonstrar "um controle muito melhor" com o equipamento criado, que grava simultaneamente a atividade de diversos neurônios.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/12/12173438638267.jpg" alt="Schwarz.">Schwarz."Parece legal, mas em termos do que eles deveriam ser capazes de fazer com um sinal tão rico, é desapontador. Eles deveriam conseguir pelo menos fazer o que conseguidos com uma ou duas centenas de eletrodos, deviam ao menos ter dez graus de liberdade de movimentação", elabora o cientista.&nbsp;Para Schwartz, isso significa que a Neuralink já deveria ser capaz de fazer o macaco do vídeo movimentar objetos 3D sem grandes problemas.E o professor tem gabarito para fazer essas observações: em 2008, uma equipe liderada por ele conseguiu reproduzir um teste com macacos que eram capazes de mover alimentos para perto de si mesmos usando um braço robótico totalmente controlado pelo cérebro.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/MeSkcF6nuoQ" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Quando os primeiros testes da companhia em animais foram divulgados, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177132-elon-musk-mostra-chip-cerebral-funcionando-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utilizando os sinais cerebrais de um porco</a>, as críticas de pesquisadores da área <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177173-apresentacao-neuralink-nao-empolga-comunidade-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foram parecidas</a>. Além disso, até startups europeias <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206081-startups-europeias-anos-frente-neuralink-biohacking.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afirmaram que estavam mais avançadas</a> no setor.<h2>Pontos positivos</h2>Por outro lado, o pesquisador elogiou o equipamento utilizado pela Neuralink, que consiste em uma quantidade alta de eletrodos (1.024 unidades) totalmente implantados e um dispositivo próprio e avançado para envio de dados."Tecnicamente, de um ponto de vista de engenharia, o equipamento de gravação e transmissão de dados parece muito bom e esse pode ser um avanço", explicou. O problema, portanto, seria o pouco avanço divulgado em comparação com os estudos atuais e a capacidade do equipamento do Neuralink.A promessa de Musk é de que o comando neural possa, na hipótese mais avançada e otimista, ajudar pessoas tetraplégicas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215307-elon-musk-diz-neuralink-tetraplegicos-andarem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a recuperarem movimentos do corpo</a>.</body>

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'Rudimentar': cientista detona testes do Neuralink com macaco

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Imagem de Menos de 1 nm, mais forte e versátil que o aço: conheça o borofano no tecmundo

Cientistas de instituições norte-americanas dão passo importante na compreensão do potencial de materiais bidimensionais para a nanoeletrônica

Uma parceria entre cientistas do Argonne National Laboratory, um dos maiores e mais antigos laborat&oacute;rios do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), e pesquisadores da Universidade Northwestern e da Universidade da Fl&oacute;rida trouxe &agrave; luz um material de duas dimens&otilde;es chamado borofano, nanofolha est&aacute;vel contendo &aacute;tomos de boro e hidrog&ecirc;nio com aplica&ccedil;&otilde;es potenciais em &aacute;reas tecnol&oacute;gicas que parecem coisa do futuro.
Resumidamente, nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, o mundo testemunhou o surgimento do <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/210846-tudo-grafeno-material-revolucionando-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grafeno</a>, uma combina&ccedil;&atilde;o de &aacute;tomos de carbono 200 vezes mais forte que o a&ccedil;o, dispostos em uma placa da espessura que apresentam isoladamente.&nbsp;
Ent&atilde;o, em 2015, especialistas do Center for Nanoscale Materials, tamb&eacute;m patrocinado pelo DOE, revelaram a sintetiza&ccedil;&atilde;o de um outro composto de caracter&iacute;sticas semelhantes, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/eletronica/99715-semicondutor-bidimensional-base-estanho-desbancar-silicio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">borofeno</a>, formado por &aacute;tomos de boro. Entretanto, lidar com a novidade &eacute; uma tarefa complicada.
Isso porque ela possui r&aacute;pida rea&ccedil;&atilde;o quando em contato com o ar e muda de forma de maneira &aacute;gil, o que dificulta sua presen&ccedil;a funcional em quaisquer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142015-nanotecnologia-reduzir-necessidade-transistores-metade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dispositivos</a>, por exemplo.&nbsp;
Al&eacute;m disso, ao contr&aacute;rio do que ocorre com o grafeno, cuja constru&ccedil;&atilde;o demanda apenas a separa&ccedil;&atilde;o de uma &uacute;nica camada das tantas presentes no grafite comum, a aus&ecirc;ncia de uma estrutura parental equivalente para o borofeno torna sua produ&ccedil;&atilde;o um desafio e tanto.
Sendo assim, era preciso aprimorar t&eacute;cnicas e encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o que contornasse tais obst&aacute;culos &ndash; e ela poderia residir na mistura de elementos. Essa foi aposta dos criadores do borofano &ndash; que, de acordo com artigo publicado na &uacute;ltima segunda-feira (5), deu bons resultados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/06/06223252196037.jpg" alt="Argonne National Laboratory, nos Estados Unidos." />Argonne National Laboratory, nos Estados Unidos.
<h2>Complexidade e potencial</h2>
Mark Hersam, professor de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/engenharia/" target="_blank" title="Engenharia">Engenharia</a> de Materiais da Universidade Northwestern, um dos autores do m&eacute;todo, explica que, sozinho, o borofeno carrega todos os problemas poss&iacute;veis. De todo modo, complementa, quando misturado ao hidrog&ecirc;nio, "o produto repentinamente se torna muito mais est&aacute;vel e atraente para uso nos campos florescentes da nanoeletr&ocirc;nica e da tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica."
Para chegar ao borofano, "bastou" o grupo cultivar borofeno em um substrato de prata e, depois, exp&ocirc;-lo ao g&aacute;s. Sua estrutura complexa, ent&atilde;o, foi desvendada a partir do uso de um microsc&oacute;pio de tunelamento com varredura, que possibilita a visualiza&ccedil;&atilde;o de imagens de &aacute;tomos, e de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, por meio de um algoritmo baseado em vis&atilde;o computacional, capaz de comparar simula&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas de estruturas com medi&ccedil;&otilde;es experimentais. A complexidade do material demandou tamanho desempenho.
Mesmo tendo apenas dois &aacute;tomos de espessura, existem diversos arranjos poss&iacute;veis, o que exigia todo esse poder de processamento. Felizmente, com o sucesso da empreitada, a t&eacute;cnica anal&iacute;tica automatizada da qual se valeu a equipe auxiliar&aacute; na identifica&ccedil;&atilde;o de outras nanoestruturas que, porventura, sejam testadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/06/06223453009038.jpg" alt="Mark Hersam, professor de Ci&ecirc;ncia e Engenharia de Materiais da Universidade Northwestern." />Mark Hersam, professor de Ci&ecirc;ncia e Engenharia de Materiais da Universidade Northwestern.
Quanto &agrave; estabilidade da <a href="http://www.tecmundo.com.br/invencao/" target="_blank" title="Inven&ccedil;&atilde;o">inven&ccedil;&atilde;o</a>, Pierre Darancet, nanocientista do Argonne National Laboratory, que tamb&eacute;m participou do projeto, comemora: "&Eacute; poss&iacute;vel que o borofano seja facilmente integrado com outros materiais na constru&ccedil;&atilde;o de novos dispositivos para optoeletr&ocirc;nica, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211573-cientistas-descobrem-enviar-dados-luz-fibra-optica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que combinam luz com eletr&ocirc;nica</a>." Ainda segundo Darancet, aparelhos de telecomunica&ccedil;&otilde;es, equipamentos m&eacute;dicos e outros podem se beneficiar da conquista.
"Essas descobertas s&atilde;o um passo importante na compreens&atilde;o do incr&iacute;vel potencial do borofano como um material bidimensional para a nanoeletr&ocirc;nica", finaliza Maria Chan, nanocientista do Center for Nanoscale Materials.

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Menos de 1 nm, mais forte e versátil que o aço: conheça o borofano

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Imagem de Elevador espacial é possível com tecnologia atual, diz professor no tecmundo

Segundo estudo, estrutura que conecta diferentes partes da órbita da Terra seria econômica e de instalação relativamente simples

A humanidade j&aacute; sonha h&aacute; muitos anos com um elevador espacial. Trata-se de uma estrutura capaz de transportar cargas e pessoas de um ponto da Terra at&eacute; a &oacute;rbita do planeta de forma r&aacute;pida, segura e econ&ocirc;mica.&nbsp;
S&oacute; que essa tecnologia &eacute;, <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/11869-tecnologias-promissoras-elevador-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">al&eacute;m de promissora</a>, bastante complicada &mdash; com proje&ccedil;&otilde;es para a instala&ccedil;&atilde;o de um modelo funcional <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/19676-elevador-espacial-e-real-e-fica-pronto-ate-2050.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">somente em 2050</a>.
Quem discorda &eacute; o professor George Zhu, que d&aacute; aulas de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/engenharia/" target="_blank" title="Engenharia">Engenharia</a> Mec&acirc;nica na Universidade de York, no Canad&aacute;. Ele tem uma teoria mais otimista e, segundo um novo estudo publicado pelo cientista, &eacute; poss&iacute;vel iniciar a constru&ccedil;&atilde;o de um elevador espacial com tecnologias dispon&iacute;veis atualmente.
<h2>Um elevador no meio do caminho</h2>
O projeto de Zhu foi publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Acta Astronautica e traz uma variante do elevador espacial que &eacute; mais simples e pr&aacute;tico em funcionamento, embora n&atilde;o seja igual &agrave;s ideias originais. "Falando tecnicamente, ele est&aacute; meio que pronto. S&oacute; precisaria de alguns pequenos ajustes de engenharia, e n&atilde;o h&aacute; dificuldades fundamentais em se fazer isso", afirma o pesquisador.
A principal diferen&ccedil;a est&aacute; em uma das pontas: em vez de ter uma posi&ccedil;&atilde;o fixa no solo, o elevador &eacute; "parcial" e ficaria inteiro no espa&ccedil;o, por&eacute;m em partes diferentes da &oacute;rbita terrestre.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/05/05104831604051.jpg" alt="Uma ilustra&ccedil;&atilde;o do funcionamento do equipamento no espa&ccedil;o." />Uma ilustra&ccedil;&atilde;o do funcionamento do equipamento no espa&ccedil;o.
O transporte de cargas come&ccedil;aria a partir de um foguete simples (e mais econ&ocirc;mico que modelos atuais em termos de combust&iacute;vel), que levaria o objeto somente at&eacute; a entrada do elevador. Uma vez acoplado nos cabos, a mercadoria pode ser enviada para a outra extremidade, em uma posi&ccedil;&atilde;o mais avan&ccedil;ada da &oacute;rbita.
Com o elevador, os foguetes ainda poderiam transportar cargas bem maiores do que as miss&otilde;es atuais, j&aacute; que n&atilde;o seria necess&aacute;rio fazer o transporte completo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/05/05105121903058.jpg" alt="Em voos atuais, foguetes de m&uacute;ltiplos est&aacute;gios s&atilde;o necess&aacute;rios para fazer o envio de cargas ao espa&ccedil;o." />Em voos atuais, foguetes de m&uacute;ltiplos est&aacute;gios s&atilde;o necess&aacute;rios para fazer o envio de cargas ao espa&ccedil;o.
Para tornar o mecanismo poss&iacute;vel, &eacute; necess&aacute;rio utilizar dois cabos em vez de apenas um, como preveem os atuais projetos. Isso porque o sistema precisa de estabilidade em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; for&ccedil;a de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, ou for&ccedil;a inercial de Coriolis. Assim, o elevador funciona com base em um contrapeso que faz o trajeto oposto: enquanto a carga sobe, outro objeto precisa fazer o trajeto inverso, anulando as for&ccedil;as.
<h2>Nada pronto</h2>
O projeto ainda existe somente em teoria e n&atilde;o h&aacute; qualquer previs&atilde;o de ser tirado do papel: somente um teste com um sat&eacute;lite experimental foi realizado. Ainda assim, a possibilidade de economizar em combust&iacute;vel deve ser vista com bons olhos por ag&ecirc;ncias espaciais, j&aacute; que essa &eacute; a grande aposta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/133922-pesquisadores-testam-projeto-elevador-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">do uso de elevadores espaciais</a> para envio de cargas &agrave; &oacute;rbita.
Al&eacute;m disso, h&aacute; alguns obst&aacute;culos reconhecidos para que a inven&ccedil;&atilde;o vire realidade: objetos que j&aacute; est&atilde;o em circula&ccedil;&atilde;o na &oacute;rbita do planeta, desde sat&eacute;lites at&eacute; lixo espacial, poderiam colidir com a estrutura e danificar o elevador, por exemplo. Como a estrutura &eacute; longa, qualquer manobra seria de dif&iacute;cil realiza&ccedil;&atilde;o.

SpaceLegalIssues

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Elevador espacial é possível com tecnologia atual, diz professor

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Imagem de Cientistas criam robô-peixe se 'regenera' sozinho; confira no tecmundo

Novidade possui propriedades magnéticas que podem revolucionar a indústria

<head></head><body>Diversos robôs, como os da <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/214598-cao-robo-spot-boston-dynamics-apresenta-o-stretch.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Boston Dynamics</a>, causam espanto pelas habilidades que apresentam. E se, uma vez danificados, eles pudessem se regenerar sozinhos? Bem, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego dão pistas de que isso não está muito longe de acontecer e revelaram, em artigo publicado no American Chemical Society, uma máquina com tal capacidade.De apenas 2 centímetros de comprimento e em formato de peixe, o pequenino, visto no GIF logo abaixo, é composto de três camadas. Enquanto a inferior contém uma parte condutora e a superior uma tira de micropartículas magnéticas (Nd2Fe14B), entre elas está uma camada hidrofóbica.Por sua vez, a cauda possui platina, que reage com o combustível de peróxido de hidrogênio para formar bolhas de oxigênio, que impulsionam a unidade. Quando cortada, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212108-engenheiros-criam-robo-resistente-fossa-marianas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">magia</a> acontece. Confira a novidade em ação.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31190520390453.gif" alt="Basta cortar a cauda e ver a magia acontecer.">Basta cortar a cauda e ver a magia acontecer.<h2>Estratégias de reparo e implicações</h2>A criação, posicionada sobre uma placa de Petri (para que Joseph Wang e a equipe à frente do projeto analisassem tudo com cuidado), traz resultados impressionantes. Uma vez separados, os pedaços "viajam" de maneira autônoma para se reencontrarem, graças à interação magnética.Segundo os pesquisadores, o mesmo ocorre com três "fatias" ou, simplesmente, se a fita é colocada em uma posição diferente. A expectativa, agora, é incorporar a tecnologia em robôs maiores, salvando, por exemplo, linhas de produção emperradas ou mesmo evitando que humanos se coloquem em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212432-robo-salva-vidas-reconhece-afogamentos-ajuda-pessoas-sozinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">situações de risco</a> para consertar dispositivos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31190710173456.jpg" alt="Joseph Wang, líder do projeto.">Joseph Wang, líder do projeto.De todo modo, a invenção já pode trazer avanços a diversas áreas em seu formato atual. Limpezas de ambientes de <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/211631-cao-robo-policia-nova-york-entra-acao-novamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">difícil acesso</a> ou realização de cirurgias que se aproveitem de unidades de polímeros quebradiços ou hidrogéis macios, facilmente rachadas ou rasgadas, estão entre os candidatos aos benefícios."O novo método de autocura representa um passo importante em direção ao desenvolvimento de estratégias inéditas de reparo 'on-the-fly' para nadadores robôs em pequena escala", diz um dos trechos do estudo.</body>

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Cientistas criam robô-peixe que se 'regenera' sozinho; confira

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Imagem de Mochila com IA permite que deficientes visuais andem sozinhos no tecmundo

Ao adaptar um dispositivo de IA da Intel a uma mochila, um desenvolvedor criou um sistema autônomo para locomoção de deficientes visuais

Para facilitar a vida de um amigo, um desenvolvedor resolveu adaptar um dispositivo de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> (IA) da <a href="https://www.tecmundo.com.br/intel" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Intel</a> a uma mochila, e acabou criando um novo equipamento ativado por voz capaz de auxiliar os <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/208415-brasileiros-criam-conta-gotas-sonoro-deficientes-visuais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deficientes visuais</a> a perceber e explorar o mundo &agrave; sua volta.
Feita por Jagadish K. Mahendran, do Instituto de Intelig&ecirc;ncia Artificial da Universidade da Ge&oacute;rgia, nos EUA, a mochila presta orienta&ccedil;&otilde;es na identifica&ccedil;&atilde;o de obst&aacute;culos do dia a dia, como sinais de tr&acirc;nsito, degraus no caminho, faixa de pedestres, objetos em movimento e desn&iacute;veis do terreno. A opera&ccedil;&atilde;o toda &eacute; executada por um dispositivo interativo com um consumo baixo de <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>.
<iframe width="772" height="658" src="https://www.youtube.com/embed/-FihdBhhHiM" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>O funcionamento da nova mochila</h2>
A mochila traz alojado dentro dela um dispositivo parecido com um laptop, conectado a uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/4k" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&acirc;mera 4K</a>. Este instrumento &oacute;ptico, uma Luxonis OAK-D, consegue acessar o ambiente externo ao usu&aacute;rio atrav&eacute;s de tr&ecirc;s orif&iacute;cios no colete. Tamb&eacute;m dentro da mochila, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/bateria/" target="_blank" title="Bateria">bateria</a> permite o envio de localiza&ccedil;&atilde;o por SMS e dura cerca de oito horas.
Quando ligado, o aparelho utiliza as imagens da c&acirc;mera para executar redes neurais e combinar fun&ccedil;&otilde;es de vis&atilde;o computacional com um mapa em profundidade em tempo real. Equipado com Bluetooth, um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fone-de-ouvido/" target="_blank" title="Fone de ouvido">fone de ouvido</a> permite ao usu&aacute;rio interagir com o sistema atrav&eacute;s de consultas e comandos de voz. O sistema responde e conversa com o usu&aacute;rio, fornecendo alertas de forma precisa e aud&iacute;vel.
De acordo com os dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a> (OMS), existem no mundo cerca de 285 milh&otilde;es de deficientes visuais. Os sistemas de assist&ecirc;ncia visual hoje dispon&iacute;veis limitam-se a <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/130091-novo-app-google-tem-funcionalidades-especificas-deficientes-visuais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aplicativos de smartphone</a> assistidos por voz com base em GPS. O que a mochila de Mahendran trouxe de novo foi a percep&ccedil;&atilde;o de profundidade que faltava para facilitar uma navega&ccedil;&atilde;o independente.

Intel

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Mochila com IA permite que deficientes visuais andem sozinhos

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Imagem de YouTuber modifica Game Boy e consegue minerar Bitcoin no tecmundo

Apesar da engenhosa façanha, o Game Boy não é um minerador eficiente, exigindo alguns quadrilhões de anos para minerar uma unidade de Bitcoin

No &uacute;ltimo s&aacute;bado (27), um usu&aacute;rio chamado "stacksmashing" &nbsp;publicou um v&iacute;deo relatando como conseguiu utilizar um Game Boy <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/210892-bitcoin-consome-energia-eletrica-argentina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para "minerar" bitcoins</a> em seu canal no YouTube. Para realizar o feito, o desenvolvedor precisou utilizar uma s&eacute;rie de adaptadores externos a fim de acessar a rede de dados necess&aacute;ria para o "min&eacute;rio" da <a href="http://www.tecmundo.com.br/criptomoedas/" target="_blank" title="Criptomoedas">criptomoeda</a>.
No v&iacute;deo, stacksmashing&nbsp;explica o processo &mdash; aparentemente complexo &mdash; de maneira bem descomplicada. Utilizando uma placa Raspberry Pi, o desenvolvedor conseguiu improvisar uma interface que conecta o Game Boy a um computador com <a href="http://www.tecmundo.com.br/internet/" target="_blank" title="Internet">internet</a>, utilizando a entrada Link do port&aacute;til &mdash; usada, ainda em 1989, para trocas locais de dados.
Em seguida, ap&oacute;s obter acesso &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/212437-bitcoin-criptomoeda-subiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rede de dados do Bitcoin</a>, o desenvolvedor criou um pequeno software&nbsp;utilizando um conjunto de ferramentas para cria&ccedil;&atilde;o de jogos para Game Boy e o carregou em um cartucho modificado, capaz de receber ROMs personalizadas. Por fim, stacksmashing&nbsp;demonstra o aparato improvisado em funcionamento.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/29/29170615804383.jpg" alt="Infogr&aacute;fico ilustrando o processo do desenvolvedor durante o experimento. (Fonte: stacksmashing, Youtube / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Infogr&aacute;fico ilustrando o processo do desenvolvedor durante o experimento. (Fonte: stacksmashing, Youtube / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de bastante impressionante, o feito est&aacute; longe de ser lucrativo. Por conta do hardware&nbsp;presente no Game Boy, a velocidade da minera&ccedil;&atilde;o de bitcoins em seu sistema fica bastante aqu&eacute;m do desejado para esta fun&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Comparado &agrave; uma m&aacute;quina especializada em minerar criptomoedas, o videogame port&aacute;til fica para tr&aacute;s, como esperado, por uma grande margem. Com uma produ&ccedil;&atilde;o de 0,8 hashes por segundo, o esfor&ccedil;o do Game Boy parece pequeno perto dos 100 terahashes por segundo produzidos por chips ASICs, por exemplo &mdash; uma mera diferen&ccedil;a de 125 trilh&otilde;es de vezes.&nbsp;
Isso significa, em outras palavras, que o Game Boy levaria "alguns quadrilh&otilde;es de anos" para minerar um &uacute;nico Bitcoin, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/214512-bitcoin-desvaloriza-11-24-horas-analistas-indicam-reajuste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avaliado atualmente em cerca de US$ 58 mil</a> ou R$ 330 mil, segundo o desenvolvedor. Com uma produ&ccedil;&atilde;o de US$ 2 a cada 100 mil anos, ser&aacute; necess&aacute;rio ter bastante&nbsp;paci&ecirc;ncia para os que desejarem embarcar na empreitada. Confira o v&iacute;deo na &iacute;ntegra:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4ckjr9x214c" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

Reuters

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YouTuber modifica Game Boy e consegue minerar Bitcoin

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Imagem de Cientistas "camuflam" nanorrobôs para enviá-los a cérebros de ratos no tecmundo

Ao serem embrulhados em uma membrana da bactéria E. coli, os nanorrobôs são fagocitados pelos neutrófilos e se escondem neles

Uma pesquisa publicada ontem (24) na revista ScienceRobotics&nbsp;traz uma nova forma de tratamento de tumores cerebrais que parece sa&iacute;da de um livro de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica: as drogas s&atilde;o entregues diretamente aos tecidos doentes por um time de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=nanorrob%C3%B4s" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rob&ocirc;s microsc&oacute;picos</a> viajando de carona com um ex&eacute;rcito de neutr&oacute;filos, e vestidos de Escherichia coli, uma bact&eacute;ria frequentadora do intestino humano.
Nanorrob&ocirc;s bio-h&iacute;bridos nadadores, impulsionados por bact&eacute;rias ou espermatozoides e com capacidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/133837-pesquisadores-conseguem-controlar-nanorrobos-dentro-corpo-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">autopropuls&atilde;o e navega&ccedil;&atilde;o</a>, t&ecirc;m se tornado um fascinante campo de pesquisas, principalmente ap&oacute;s adquirirem a capacidade de locomo&ccedil;&atilde;o control&aacute;vel em &aacute;reas do corpo de dif&iacute;cil acesso, para entrega n&atilde;o-invasiva de drogas e tratamentos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/25/25132947962209.jpg" alt="Fonte: Zhang et al./Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Zhang et al./Divulga&ccedil;&atilde;o
Atualmente, a grande dificuldade para a utiliza&ccedil;&atilde;o de nanorrob&ocirc;s tem sido os ataques do sistema imunol&oacute;gico que elimina as micronaves t&atilde;o logo elas entram no corpo. Mas, segundo o principal autor do estudo, Zhiguang Wu, a barreira hematoencef&aacute;lica n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico empecilho. H&aacute; tamb&eacute;m obst&aacute;culos f&iacute;sicos: os tecidos densos, &ldquo;dif&iacute;ceis de superar para mover os nanorrob&ocirc;s ao redor do corpo&rdquo;.
<h2>Contornando obst&aacute;culos</h2>
A equipe de Wu <a href="https://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/109427-injecoes-nanorrobos-nadadores-tratar-doencas-futuro-duvida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">levou oito anos</a> para conseguir operacionalizar enxames de nanorrob&ocirc;s microsc&oacute;picos capazes de viajar pela corrente sangu&iacute;nea, do rabo do rato at&eacute; o seu c&eacute;rebro, onde est&atilde;o os gliomas, tumores cerebrais que surgem das c&eacute;lulas glias, que &ldquo;moram&rdquo; no c&eacute;rebro.
Ao serem injetados no organismo dos ratos, o primeiro problema dos nanorrob&ocirc;s foi serem rejeitados pelos gl&oacute;bulos brancos do sangue. Mas os cientistas contornaram o problema, revestindo os bots carregados de f&aacute;rmacos com uma membrana da bact&eacute;ria E. coli, o que os transformou em &ldquo;petiscos&rdquo; altamente desejados pelos neutr&oacute;filos naturais, que os fagocitaram na hora.
<iframe width="709" height="399" src="https://www.youtube.com/embed/hg20bw-NA48" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Camuflados dentro dos neutr&oacute;filos, os nanorrob&ocirc;s se transformaram em &ldquo;neutrob&ocirc;s&rdquo; e foram guiados magneticamente pelos cientistas em dire&ccedil;&atilde;o ao c&eacute;rebro dos ratos, uma esp&eacute;cie de &ldquo;cavalo de Troia&rdquo; do bem. O disfarce foi usado para cruzar a barreira hematoencef&aacute;lica, permitindo que os rob&ocirc;s se agregassem de forma aut&ocirc;noma dentro do enc&eacute;falo e l&aacute; entregassem o medicamento <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127252-primeira-vez-cientistas-reduzem-tumor-rato-usando-nanorrobos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diretamente aos tumores-alvo</a>.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es para os neutrob&ocirc;s</h2>
De acordo com Wu, as utilidades das inje&ccedil;&otilde;es de neutrob&ocirc;s s&atilde;o in&uacute;meras, pois eles &ldquo;n&atilde;o s&atilde;o projetados exclusivamente para o tratamento de gliomas&rdquo;. Ao herdar as caracter&iacute;sticas biol&oacute;gicas e fun&ccedil;&otilde;es dos neutr&oacute;filos naturais, esses nanorrob&ocirc;s se transformam em uma plataforma de delivery capaz de entregar terapia ativa para v&aacute;rias doen&ccedil;as cerebrais, como trombose, apoplexia e <a href="https://www.tecmundo.com.br/medicina/94908-jovem-curado-epilepsia-ajuda-robo-mapeou-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epilepsia</a>&rdquo;.
Tanto para administra&ccedil;&atilde;o de medicamentos como em microcirurgias, a utiliza&ccedil;&atilde;o de nanorrob&ocirc;s travestidos de neutr&oacute;filos &eacute; um caminho promissor para a futura biomedicina de precis&atilde;o.

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Cientistas 'camuflam' nanorrobôs para enviá-los a cérebros de ratos

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Imagem de Cientistas criam técnica de ultrassom capaz de prever movimentos no tecmundo

Novidade é menos invasiva que outros métodos de controle mental de dispositivos, mas, por enquanto, está longe de substituí-los

<head></head><body>Dispositivos controlados pela mente, como braços robóticos e aqueles que auxiliam pessoas com dificuldades motoras a moverem cursores em computadores, se baseiam na inserção de fios e outros componentes no cérebro humano, mas pesquisadores de diversas instituições de ensino podem ter encontrado uma nova técnica <a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/118041-novo-metodo-consegue-estimular-areas-internas-cerebro-invasivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menos invasiva</a> com potencial de revolucionar o cenário. No estudo, publicado na revista Science, utilizaram ultrassom para preverem movimentos executados por macacos.Há muito a abordagem ajuda na criação de imagens do interior de organismos de pacientes em <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/123563-cirurgiao-diagnostica-proprio-cancer-ajuda-iphone.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversos exames</a>. Por meio do chamado transdutor, pings de ondas sonoras são enviados para o corpo, retornam e indicam os limites entre diferentes tecidos e fluidos.&nbsp;Entretanto, somente há uma década é que cientistas foram capazes adaptá-la a imagens cerebrais. Nesse método – o ultrassom funcional –, um plano de som amplo e plano toma o lugar de um feixe estreito e mede as mudanças no fluxo sanguíneo, indicando neurônios ativos e trazendo resultados mais precisos que os apresentados pela ressonância magnética funcional (fMRI), o que dispensa o uso de grandes scanners. Portanto, a aplicação inédita divulgada nessa semana é realmente surpreendente.Apesar de a novidade ainda exigir a remoção de um pequeno pedaço do crânio, não demanda a abertura da membrana protetora do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177436-neuralink-dizem-especialistas-o-chip-cerebral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a>, observa o neurocientista Richard Andersen, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Estados Unidos, coautor da pesquisa. Ou seja, lê regiões profundas sem penetrar no tecido.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencemag.org/sites/default/files/styles/article_main_image_-_1280w__no_aspect_/public/Brain_ultrasound_1280x720.jpg?itok=nlXNUWPg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23205028971003.jpg" alt="Ultrassom funcional pode prever intenções de movimentos.">Ultrassom funcional pode prever intenções de movimentos.<h2>Preparando terreno</h2>Por fornecer um sinal menos direto que os equivalentes invasivos, os desenvolvedores da funcionalidade gerada por ultrassom funcional tiveram de contornar obstáculos relacionados à velocidade e à precisão de leitura das atividades cerebrais, explica Andersen, e era preciso investigar quantas imagens as ondas poderiam oferecer.&nbsp;Afinal, mesmo que revelassem certos aspectos, seriam utilizadas por máquinas, responsáveis pela codificação e tradução do movimento pretendido. Quanto mais dados melhor.Sendo assim, em cérebros de macacos treinados para manterem seus olhos em um pequeno ponto no centro de uma tela enquanto um segundo piscava brevemente à esquerda ou à direita, os cientistas inseriram pequenos transdutores de ultrassom, aproximadamente do tamanho e da forma de uma peça de dominó, que, conectados por um fio a um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/119064-darpa-investe-r-210-milhoes-criacao-interface-cerebro-maquina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computador</a>, direcionaram ondas sonoras para uma região do cérebro chamada córtex parietal posterior, envolvida nos processos avaliados.Por sua vez, a equipe se valeu de um algoritmo capaz de traduzir as intenções dos animais, determinando quando estavam se preparando para se mover e se planejavam um movimento dos olhos ou do braço, pois as cobaias redirecionavam a atenção para um segundo ponto quando o primeiro desaparecia.&nbsp;O resultado? 78% de precisão para movimentos oculares e 89% de precisão para movimentos do braço – e houve coletas de dados suficientes para cada intenção em cada sessão, sem repetições constantes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23205247239005.jpg" alt="Computador decodifica informações geradas por ondas sonoras.">Computador decodifica informações geradas por ondas sonoras.<h2>Uma nova opção</h2>Devido à eficiência da técnica, comemora Maureen Hagan, neurocientista da Universidade Monash, Austrália, indivíduos que aproveitassem seus benefícios não precisariam de muitas tentativas para efetivarem uma ação desejada.&nbsp;Ainda assim, pondera Krishna Shenoy, neurocientista da Universidade Stanford (EUA), há um longo caminho a percorrer, já que aparelho algum foi, de fato, testado neste primeiro momento, apenas a capacidade do algoritmo. Dentre as dificuldades da evolução da tecnologia, destaca a limitação de intenções mais complexas, que vão além de duas direções horizontais.De todo modo, Emilie Macé, neurocientista do Max Planck Institute of Neurobiology, Alemanha, espera muitas melhorias futuras e detalha que a baixa velocidade de resposta (cerca de dois segundos entre a coleta de dados e a decodificação) é inerente ao ultrassom funcional, dado que os sinais de fluxos sanguíneos são mais lentos do que os elétricos.&nbsp;Por fim, Emilie explica que guiar um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143399-cientistas-criam-braco-robotico-controlado-mente-chip-cerebral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">braço robótico</a> ainda é uma possibilidade, desde que um computador direcione rapidamente os movimentos a partir da sugestão do usuário.Krishna Shenoy reconhece que, mesmo com os poréns, muitos prefeririam ultrassom funcional em vez de outras cirurgias. "Pacientes querem opções", defende. "A tecnologia ainda não atingiu todo o seu potencial", finaliza Macé.</body>

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Cientistas criam técnica de ultrassom capaz de prever movimentos

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Imagem de Empresas apostam em diamantes feitos de gás carbônico no tecmundo

Produto é alternativa sustentável contra indústria historicamente ligada a alegações de degradação ambiental e humana 

As empresas Aether e Climeworks anunciaram a venda de diamantes feitos em laborat&oacute;rio, confeccionados a partir das emiss&otilde;es de g&aacute;s carb&ocirc;nico na atmosfera. A iniciativa representa uma transforma&ccedil;&atilde;o na ind&uacute;stria de joias e em seu com&eacute;rcio global &mdash; setor avaliado em US$ 76 bilh&otilde;es &mdash; com a ado&ccedil;&atilde;o de metas de sustentabilidade e &eacute;tica.
A estrat&eacute;gia se mostra uma preocupa&ccedil;&atilde;o no combate &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas relacionadas &agrave; remo&ccedil;&atilde;o de gases formadores do efeito estufa e respons&aacute;veis pelo aquecimento da Terra. Al&eacute;m disso, traz uma quest&atilde;o social ligada &agrave; busca por romper antigas formas de extra&ccedil;&atilde;o do cristal, uma hist&oacute;ria de 150 anos repleta de alega&ccedil;&otilde;es de degrada&ccedil;&atilde;o ambiental e humana.
Em entrevista &agrave; ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias E&amp;E News, Ryan Shearman, fundador e CEO da Aether, explicou o desenvolvimento de uma patente, ainda pendente, capaz de fazer um lote em apenas 4 semanas &mdash; na natureza, a forma&ccedil;&atilde;o de diamantes demora at&eacute; 1 bilh&atilde;o de anos. &ldquo;Estamos comprometidos com a alquimia moderna sem precedentes de transformar a polui&ccedil;&atilde;o do ar em pedras preciosas&rdquo;, destacou.
Shearman revelou que compra parte do di&oacute;xido de carbono removido da atmosfera pela empresa Climeworks. Em seguida, o g&aacute;s &eacute; enviado para uma instala&ccedil;&atilde;o na Europa e passa por uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica, sendo submetido a altas press&otilde;es e temperaturas, para se converter em metano. Esse produto &eacute; ent&atilde;o enviado para um reator em Chicago, onde &eacute; finalmente transformado em diamantes por meio de fontes renov&aacute;veis de energia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15180302004429.jpg" alt="Diamantes feitos de g&aacute;s carb&ocirc;nico pode indicar nova tend&ecirc;ncia do com&eacute;rcio de joias preciosas" />Diamantes feitos de g&aacute;s carb&ocirc;nico podem indicar nova tend&ecirc;ncia no com&eacute;rcio de joias preciosas.
As vendas desse tipo de produto pela Aether come&ccedil;aram no in&iacute;cio deste ano com pre&ccedil;os que variam entre US$ 7 mil por anel at&eacute; cerca de US$ 40 mil por brincos com arranjos dos cristais. &ldquo;Temos uma lista de espera bastante grande agora&rdquo;, contou Shearman.
Em entrevista &agrave; revista Vogue, o empres&aacute;rio falou que cada quilate &eacute; respons&aacute;vel pela remo&ccedil;&atilde;o de 20 toneladas de gases de efeito estufa. Segundo ele, esse &eacute; um &iacute;ndice superior &agrave; m&eacute;dia de emiss&otilde;es de uma pessoa em 1 ano; logo, se algu&eacute;m comprar um diamante de 2 quilates &ldquo;estar&aacute; compensando 2 anos e meio de sua vida&rdquo;, apontou.
Outro caso desse tipo de empresa &eacute; a Skydiamond, fundada pelo ambientalista Dale Vince. Ao longo de 5 anos, cientistas da companhia buscaram formas de fazer os &ldquo;primeiros diamantes de impacto zero [na natureza]&rdquo; do mundo. A frase &eacute; vista como um ataque direto &agrave; ind&uacute;stria tradicional de diamantes, surgida em 1871 na &Aacute;frica do Sul.
Ap&oacute;s a descoberta da gema no local, ocorreu a chamada &ldquo;corrida de diamantes&rdquo;, fase que atraiu exploradores que comandavam a extra&ccedil;&atilde;o das pedras preciosas com m&eacute;todos prec&aacute;rios e abusivos. Essas atividades eram feitas por trabalhadores contratados, frequentemente crian&ccedil;as e mulheres, que por causa das condi&ccedil;&otilde;es desenvolviam problemas de sa&uacute;de ou sofriam acidentes graves.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15180212347428.jpg" alt="In&iacute;cio da explora&ccedil;&atilde;o de diamantes na &Aacute;frica do Sul" />In&iacute;cio da explora&ccedil;&atilde;o de diamantes na &Aacute;frica do Sul.
Para Vince, a falta de regulamentos na produ&ccedil;&atilde;o e na comercializa&ccedil;&atilde;o dos cristais &eacute; respons&aacute;vel por criar guerras civis no continente, financiadas por pedras contrabandeadas chamadas de &ldquo;diamantes de conflito&rdquo; ou &ldquo;diamantes de sangue&rdquo;.
Ao longo dos anos, esses problemas foram cada vez mais evidenciados, ent&atilde;o come&ccedil;aram a surgir alternativas para o setor. Em 1954, Tracy Hall, qu&iacute;mico estadunidense, foi o primeiro cientista a criar diamantes sint&eacute;ticos ao combinar um reator da General Electric com uma prensa para submeter carv&atilde;o em p&oacute; a altas temperaturas e press&otilde;es.
Em 2000, uma coaliz&atilde;o de grupos de com&eacute;rcio elaborou um conjunto de padr&otilde;es &eacute;ticos que inclu&iacute;am direitos humanos, leis trabalhistas e ambientais para a atividade de extra&ccedil;&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o dos cristais. Essas a&ccedil;&otilde;es culminaram no surgimento de um comit&ecirc; especial fiscalizador da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), o Conselho Mundial de Diamantes.
Esses acontecimentos impulsionaram reformas para criar press&otilde;es competitivas e &eacute;ticas na ind&uacute;stria em geral, mas ainda s&atilde;o alvos de cr&iacute;ticas. &ldquo;Existem processos em vigor para garantir que os diamantes de conflito n&atilde;o entrem no mercado, mas n&atilde;o funcionam. Em um grau insano, eles chegam ao mercado todos os dias, e n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel fiscaliz&aacute;-los de forma adequada. Os abusos passam despercebidos&rdquo;, destacou Shearman.
&ldquo;Na forma como o mercado foi constru&iacute;do, e devido aos muitos participantes, &eacute; muito f&aacute;cil perder a no&ccedil;&atilde;o da origem dos diamantes. O principal desafio para a ind&uacute;stria [de diamante natural] &eacute; desenvolver um processo que caia nesses problemas. N&oacute;s contornamos isso completamente, pois pegamos o carbono do ar&rdquo;, adicionou Vince.

Pixabay/Reprodução

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Empresas apostam em diamantes feitos de gás carbônico

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