Colisão entre satélites desativados não acontece e alivia cientistas
30/01/2020 - 14:00•1 min de leitura
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Na última terça-feira (28), a LeoLabs emitiu um alerta sobre a colisão de dois antigos satélites na órbita da Terra. A previsão era de que o evento aconteceria sobre território norte-americano — mais especificamente, em Pitsburgo. A companhia informa, agora, que a colisão aparentemente não aconteceu.
Em uma publicação no Twitter, a LeoLabs informou — em tom de alívio — que novos detritos espaciais não foram vistos após o local esperado para a colisão. Sendo assim, é bastante provável que os satélites não tenham colidido e continuaram viagem sem causar transtornos para cientistas.
Thankfully our latest data following the event shows no evidence of new debris. To be sure, we will perform a further assessment upon the next pass of both objects over Kiwi Space Radar occurring later tonight.
— LeoLabs, Inc. (@LeoLabs_Space) January 30, 2020
Pode parecer que há bastante espaço na atmosfera e que detritos não fazem grande diferença; mas é justamente o contrário. Quando satélites se chocam e pedaços são perdidos é importante manter o trajeto desses objetos em constante observação, considerando que podem interferir gravemente em futuras missões espaciais ou no trajeto de outros satélites.
Ademais, esses resíduos também prejudicam cientistas que estudam por observatórios ou supervisionam comportamento terrestre em por satélites em órbita, já que podem ser atrapalhados por lixo espacial.
Felizmente, a colisão entre o IRAS e o GGSE-4 — como eram chamados — não aconteceu e profissionais podem continuar observando o espaço sem mais complicações.
Especialista em Redator
Redator de tecnologia desde 2019, ex-Canaltech, atualmente TecMundo e um assíduo universitário do curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Pai de pet, gamer e amante de músicas desconhecidas.