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Hipótese sugere que pode ter existido uma civilização desenvolvida que povoou o planeta antes de nós.

Nós, seres humanos, conseguimos prosperar aqui na Terra por conta de nossas capacidades arrojadas para produzir coisas e assim conquistar a nossa sobrevivência e evolução. Mas e se por acaso alguém dissesse a você que já houve uma civilização industrial pré-humana antes de estarmos aqui e que ela acabou sendo extinta?É disso que se trata a Hipótese Siluriana, que postula que já existiu uma civilização industrialmente desenvolvida que povoou o planeta antes de nós. A seguir, entenda quem teria sido essa população e qual é a possibilidade dela ter realmente existido.<h2>A descoberta de uma possível nova população</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;GettyImages&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/21/21193528514004.jpg" alt="O nome da suposta civilização perdida vem da série Doctor Who. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O nome da suposta civilização perdida vem da série Doctor Who. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure>A vida complexa em nosso planeta existe há pelo menos 400 milhões de ano. Mas nós, enquanto espécie, só conseguimos chegar ao ponto de desenvolver uma civilização industrial há cerca de 300 anos.Em 2018, dois cientistas levantaram essa hipótese: seria possível detectar vestígios geológicos de uma civilização industrial extinta que existiu há milhões de anos? A hipótese dos dois foi chamada de Siluriana em referência a uma espécie fictícia que aparece na série&nbsp;Doctor Who. Na história, os silurianos são répteis humanoides tecnologicamente avançados que teriam vivido antes da humanidade.O artigo, publicado no Journal of Astrobiology, não afirma exatamente que essa civilização existiu, mas sim propõe que se explore se as “impressões digitais geológicas” dessa população poderiam ser encontradas no registro geológico da Terra. Trata-se de uma abordagem que abre margens para estudos sobre o passado da Terra e até para a busca de vida inteligente em outros planetas.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273135-argolandia-estudo-revela-continente-perdido-ha-155-milhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Argolândia – estudo revela continente perdido há 155 milhões de anos</a></li></ul>Um dos autores — Adam Frank, professor de astrofísica na Universidade de Rochester — declarou que sempre foi intrigado pela possibilidade de haver vida em outros lugares do Universo e seus paralelos com o Antropoceno, que é a atual época geológica, durante a qual os humanos impactaram a Terra até o ponto em que não há mais retorno.“É comum que qualquer civilização que atinja nosso nível de uso de energia desencadeie sua própria versão de mudança climática? Eu estava pensando. Se houver civilizações alienígenas, elas também desencadeariam a mudança climática?”, ponderou Adam Frank.Após compartilhar essas ideias, ele as levou para o Instituto Goddard de Ciências Espaciais (GISS) da NASA para dividi-las com outros pesquisadores do clima. "Fui à reunião com Gavin A. Schmidt (climatologista e diretor do NASA GISS) e comecei a falar sobre alienígenas. Então Gavin me interrompeu e disse: 'Espere um segundo, como você sabe que somos a única vez em que houve uma civilização avançada em nosso próprio planeta?'", contou Frank ao Popular Mechanics. Isso permitiu que eles começassem a explorar novas possibilidades.<h2>Quais são as evidências?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;GettyImages&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/21/21193457621003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Atualmente, estamos no Antropoceno, época geológica em que a atividade humana tem um impacto global no planeta. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure>Sabe-se que o Homo sapiens existe na Terra há cerca de 300 mil anos. Caso tenha realmente existido uma civilização industrial antes da nossa, isso teria que ter ocorrido antes desse tempo. Os dois pesquisadores, desse modo, precisavam enfrentar o desafio de voltar milhões de anos para encontrar vestígios de uma potencial civilização pré-Homo sapiens.“Depois de alguns milhões de anos, a Terra praticamente ressurgiu. Você não terá mais nenhuma estátua, prédio ou qualquer coisa. Você teria que olhar para cada camada de rocha e então tentar detectar tendências — procurar por mudanças em coisas como os isótopos de carbono ou oxigênio, que são traçadores de coisas como dióxido de carbono. Uma civilização industrial despejaria muito dióxido de carbono na atmosfera, assim como nós fazemos”, pontou Frank.&nbsp;Schmidt e Frank se intrigaram especialmente com o período da história geológica conhecido como Máximo Térmico Paleoceno-Eoceno (PETM), pois algo diferente aconteceu ali: a temperatura média da Terra subiu mais de 8 °C acima da média que temos hoje e o mundo se tornou um lugar temperado e sem gelo.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278227-continente-perdido-atlantida-descoberto-australia-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Continente perdido da 'Atlântida' é descoberto na Austrália em estudo</a></li></ul>Investigando o período, eles observaram as proporções de isótopos de carbono e oxigênio do PETM e encontraram picos e declínios que não se comparam com a velocidade com que o carbono está atualmente sufocando a atmosfera. Eles também passaram a revisar outros eventos abruptos durante o registro geológico, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266515-quao-proxima-planeta-terra-nova-extincao-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incluindo eventos anóxicos oceânicos, que ocorrem quando um oceano fica sem oxigênio.</a>Até o momento, evidências não foram encontradas, mas isso não significa que a hipótese tenha parado de ser debatida. Ela tem sido considerada interessante, pois ajudaria a procurar sinais de civilizações avançadas em exoplanetas. A proposta dos autores é que os humanos deixaram marcas notáveis no planeta que certamente vão durar muitos anos em nosso tempo, alterando o clima e os ecossistemas do planeta. Mas isso não quer dizer que eles serão detectáveis daqui a milhões de anos.&nbsp;<h2>O paradoxo da Hipótese Siluriana</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://image.pbs.org/video-assets/KwhNpTx-asset-mezzanine-16x9-51fYI33.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;PBS&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/21/21193728168005.jpg" alt="(Fonte: PBS / Reprodução)"><figcaption>Os silurianos seriam répteis humanoides que viveram antes de nós. (Fonte: PBS / Reprodução)</figcaption></figure>A hipótese, então, gira em torno de uma espécie de paradoxo. "Quanto mais a civilização humana durar, maior será o sinal que se esperaria no registro. No entanto, quanto mais uma civilização durar, mais sustentáveis suas práticas precisariam ter se tornado para sobreviver. Quanto mais sustentável for uma sociedade (por exemplo, na geração de energia, manufatura ou agricultura), menor será a pegada no resto do planeta. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217591-evento-extincao-massa-estamos-6-conheca-anteriores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mas quanto menor for a pegada, menos sinal será incorporado no registro geológico</a>", escreveram os autores.Ou seja, a falta de pistas pode ser, em si, uma pista. Uma civilização que trabalhasse com uma energia sustentável, como energia solar ou hidrelétrica, ou energia geotérmica, poderia deixar poucas marcas de sua existência depois que fosse extinta. Isso fez pesquisadores apontarem alguns fenômenos naturais, como os eventos anóxicos oceânicos do Cretáceo e do Jurássico, como sinais de outra civilização.Mas nem todos os cientistas defendem isso. “A hipótese de que a Terra pode ter abrigado civilizações industriais há muito extintas e que a existência pode estar marcada no registro geológico associado às assinaturas das mudanças climáticas é fascinante; no entanto, nem mesmo os autores estão convencidos da probabilidade de que isso seja verdade”, rebateu Stephen Holler, professor de física na Fordham University.&nbsp;Quer saber mais sobre as descobertas mais incríveis da ciência? Siga então nos acompanhando no TecMundo para estar por dentro de tudo. Até a próxima!

Hipótese Siluriana: será que existiu outra civilização avançada antes da nossa?

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Destroços da nave da empresa de Elon Musk provocaram mudanças em voos da região do Golfo do México.

A nave Starship lançada pela empresa de exploração espacial SpaceX na última quinta-feira (16) explodiu poucos minutos depois da separação do segundo estágio do foguete. Essa foi a sétima decolagem do projeto, que pretende fazer viagens de transporte de carga e tripulantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259245-spacex-revela-fotos-starship-nave-viagens-redor-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">até mesmo para a Lua</a> dentro de alguns anos.Por um provável erro no funcionamento do segundo estágio, a Starship se desintegrou e os destroços foram vistos no céu.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/400967-starbase-elon-musk-quer-transformar-base-de-lancamento-da-spacex-em-cidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk quer transformar base de lançamento da SpaceX em cidade</a></li></ul>O lançamento aconteceu em uma base no litoral do estado norte-americano do Texas, mas registros até em países próximos do Caribe mostram os feixes de luz com os pedaços da nave fazendo a reentrada na atmosfera da Terra."O sucesso é incerto, mas o entretenimento é garantido!", comentou <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, o bilionário dono da SpaceX, ao compartilhar um vídeo do momento. Ele ainda garantiu que versões atualizadas da nave e do foguete estão em fase de preparo para novos lançamentos.<blockquote class="twitter-tweet">Success is uncertain, but entertainment is guaranteed! ? <a href="https://t.co/nn3PiP8XwG">pic.twitter.com/nn3PiP8XwG</a>— Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1880040599761596689?ref_src=twsrc%5Etfw">January 16, 2025</a></blockquote>A falha, porém, teve consequências até mesmo na aviação comercial. Como mostrou o monitoramento do Flightradar24, foram várias as aeronaves que circulavam na região do Golfo do México desviando da rota original para "evitar possíveis destroços" no caminho.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://www.flightradar24.com/multiview/38c0dcff,38c0ae11,38c0b671,38c0be26,38bfd09a,38bffc65" data-fonte="&amp;nbsp;Reprodução/Flightradar24&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/17/17110353009038.jpg" alt="O espaço aéreo com um "><figcaption>O espaço aéreo com um "buraco" no momento em que aeronaves evitavam passar pela região da explosão. (Imagem: Reprodução/Flightradar24)</figcaption></figure>Além disso, voos foram cancelados no Aeroporto Internacional de Miami por causa dos desvios e das alterações de rota. Depois de algumas horas, o tráfego aéreo voltou ao normal.<h2>O que diz a SpaceX</h2>Em um comunicado publicado na rede social X, o antigo Twitter, a empresa confirmou o incidente.&nbsp;"A Starship sofreu uma rápida desmontagem não programada durante sua queima de ascensão. As equipes continuarão a revisar os dados do teste de voo de hoje para entender melhor a causa original", diz o texto.<blockquote class="twitter-tweet">Starship experienced a rapid unscheduled disassembly during its ascent burn. Teams will continue to review data from today's flight test to better understand root cause. With a test like this, success comes from what we learn, and today’s flight will help us improve Starship’s…— SpaceX (@SpaceX) <a href="https://twitter.com/SpaceX/status/1880033318936199643?ref_src=twsrc%5Etfw">January 16, 2025</a></blockquote>A SpaceX ainda alega que os testes são realizados porque "o sucesso vem do que aprendemos" e o voo em questão "ajudará a melhorar a confiabilidade da Starship".&nbsp;Por outro lado, a companhia comemorou parte da missão: ela foi bem sucedida ao fazer com que o propulsor do estágio inicial da nave fosse recuperado novamente, o que permite que ele seja utilizado em futuros testes.

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Starship da SpaceX explode em teste e faz até voos comerciais mudarem rota

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Empresa de transporte e exploração espacial consegue levar foguete para a órbita da Terra na primeira tentativa

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/blue-origin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a> está oficialmente na disputa pelo mercado de transporte de tripulantes e cargas no espaço. O empreendimento do bilionário Jeff Bezos lançou com sucesso o seu mais recente e moderno foguete, o New Glenn, pela primeira vez na órbita da Terra.A decolagem aconteceu na madrugada desta quinta-feira (16), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401483-blue-origin-adia-lancamento-do-foguete-new-glenn-por-problemas-tecnicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">após um adiamento do prazo original&nbsp;</a>em decorrência de más condições climáticas no dia. A missão foi realizada no Cabo Canaveral, no estado norte-americano da Flórida, e foi acompanhada pela equipe da companhia e por uma plateia de entusiastas.Veja, abaixo, como foi o lançamento a partir de 1 hora e 54 minutos de vídeo:<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/KXysNxbGdCg?si=57y5M_2DOCCipVQo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>De acordo com a Blue Origin, os sete motores BE-4 do primeiro estágio foram ativados com sucesso, enquanto o segundo estágio do foguete também ligou os propulsores para se manter na órbita do planeta.&nbsp;Já o equipamento que se comunica com o centro de comando da empresa "está recebendo dados e com um bom desempenho".<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401011-quais-sao-as-potencias-espaciais-do-seculo-xxi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais são as potências espaciais do século XXI?</a></li></ul>O New Glenn conseguiu chegar em órbita logo na sua primeira tentativa, o que não é tão comum em testes para transporte e exploração espacial. O único ponto negativo foi a perda da base do propulsor de primeiro estágio, batizado de So You’re Telling Me There’s a Chance ("Então você está me dizendo que tem uma chance", em tradução livre do inglês).A própria Blue Origin sabia que esse era "um objetivo ambicioso", mas deve estabelecer como meta para os próximos lançamentos a tentativa de fazer o equipamento pousar novamente para ser reutilizado.<h2>Que comece a briga</h2>O New Glenn tem 97 metros de comprimento e traz praticamente a mesma capacidade de transporte do foguete Falcon Heavy, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>. Isso coloca a empresa de Jeff Bezos como uma concorrente ainda mais próxima do mercado atualmente dominado por Elon Musk.A SpaceX e a Blue Origin já dividem uma série de contratos futuros com a NASA, incluindo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400319-nasa-escolhe-spacex-e-blue-origin-para-levar-equipamentos-em-nova-ida-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o transporte de carga e astronautas para futuras missões tripuladas</a> para a Lua, como parte do projeto Artemis.<blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://t.co/Y2jjkkZsQv">pic.twitter.com/Y2jjkkZsQv</a>— Jeff Bezos (@JeffBezos) <a href="https://twitter.com/JeffBezos/status/1879799319693603137?ref_src=twsrc%5Etfw">January 16, 2025</a></blockquote>A companhia fará ainda o lançamento dos satélites de baixa órbita para fornecimento de sinal de internet, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/285932-amazon-sky-fecham-parceria-lancar-internet-via-satelite-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Project Kuiper</a>, além de já ter missões com empresas fechadas para os próximos anos.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401015-ferias-em-marte-8-lugares-incriveis-para-conhecer-no-planeta-vermelho-no-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Férias em Marte: 8 lugares incríveis para conhecer no Planeta Vermelho (no futuro)</a></li></ul>Ao todo, o New Glenn ficou cerca de uma década em desenvolvimento. Nesse período, a Blue Origin fez alguns lançamentos de foguete de baixa órbita como turismo espacial.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221402-blue-origin-completa-primeiro-voo-tripulado-jeff-bezos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O próprio Jeff Bezos foi um dos primeiros tripulantes</a> e o ator William Shatnet, que interpretou o capitão Kirk em Star Trek, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226747-veja-vivo-voo-espacial-william-shatner-blue-origin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">também fez uma viagem ao espaço</a> em 2021.

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Blue Origin lança foguete New Glenn com sucesso e amplia 'briga' com SpaceX; reveja o lançamento

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A identificação do maior grupo de estrelas individuais já visto a 6,5 bilhões de anos-luz da Terra só foi possível com a "ajuda" de lentes gravitacionais.

Observar estrelas no universo distante (regiões além de 5 bilhões de anos-luz) é uma tarefa praticamente impossível para muitos astrônomos. Primeiramente, porque a luminosidade aparente dos astros diminui absurdamente com a distância. E também porque a expansão do universo produz um fenômeno chamado redshift, que estica o comprimento da onda de luz, deslocando-a para fora do espectro visível.<div data-is-streaming="false">No entanto, "graças a um peculiaridade cósmica da natureza", uma equipe internacional de pesquisa, liderada por astrônomos do Observatório Steward da Universidade do Arizona, nos EUA, conseguiu a façanha de observar mais de 40 estrelas em redshift de 0,725, um desvio para o vermelho que indica que os objetos estão a cerca de 6,5 bilhões de anos-luz da Terra.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282476-cores-reais-imagens-telescopio-james-webb-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais são as cores reais das imagens do Telescópio James Webb?&nbsp;</a></li></ul>Publicada na Nature Astronomy, a descoberta constitui um recorde absoluto do maior número de estrelas individuais detectadas no universo distante. A galáxia, chamada Arco do Dragão, é também uma oportunidade para investigar um dos maiores mistérios do universo: a chamada matéria escura.<h2>Estudando o Arco do Dragão com lentes gravitacionais</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://scx2.b-cdn.net/gfx/news/hires/2025/a-treasure-trove-of-un-1.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Yoshinobu Fudamoto&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/08/08100411688010.jpg" alt="O halo massivo, porém invisível, de matéria escura de um aglomerado de galáxias funciona como uma "><figcaption>O halo massivo, porém invisível, de matéria escura de um aglomerado de galáxias funciona como uma "macrolente". (Fonte: Yoshinobu Fudamoto/Divulgação)</figcaption></figure>A descoberta das estrelas brilhantes do Arco do Dragão aconteceu meio que por um golpe de sorte. Enquanto inspecionava imagens do Telescópio Espacial James Webb (JWST), o então pós-doutorando Fengwu Sun, da Universidade do Arizona, "tropeçou em um tesouro de tais estrelas", diz um comunicado de imprensa.A surpresa se justifica, pois a galáxia Arco do Dragão, além de muito distante da Terra, fica atrás de um enorme aglomerado de galáxias chamado Abell 370. Felizmente, a gravidade desse aglomerado curva o espaço-tempo ao seu redor, formando uma lente natural que amplifica e distorce a luz das galáxias situadas atrás dele.&nbsp;Embora o efeito das lentes gravitacionais tenha sido previsto por Albert Einstein em 1915, como parte de sua Teoria da Relatividade Geral, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266743-lentes-telescopios-contribuiram-evolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">só recentemente os avanços na astronomia</a> permitiram que a teoria pudesse ser observada na prática. O fenômeno esticou e distorceu as imagens da galáxia observada como aqueles espelhos de parque de diversões, que deformam imagens.&nbsp;<h2>Como as lentes gravitacionais ampliam as imagens?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/NcJDS93xFMWYf7663gzcVH-1200-80.jpg.webp" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/08/08114702110057.jpg" alt="As 44 estrelas foram identificadas nesta nova imagem de campo amplo tirada pelo JWST. (Fonte: NASA/Divulgação)"><figcaption>As 44 estrelas foram identificadas nesta nova imagem de campo amplo tirada pelo JWST. (Fonte: NASA/Divulgação)</figcaption></figure>Liderado por Yoshinobu Fudamoto, da Universidade de Chiba, no Japão, o atual estudo conseguiu identificar 44 estrelas individuais no Arco do Dragão. Isso representa um avanço importante no estudo de galáxias distantes. É como evoluir de uma visão totalmente desfocada para enxergar os detalhes de cada estrela dentro das galáxias.Segundo Fudamoto, “Para nós, galáxias muito distantes geralmente parecem uma mancha difusa e indistinta. Mas, na verdade, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400989-como-identificar-a-constelacao-de-orion-no-ceu-noturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">essas manchas consistem em muitas, muitas estrelas individuais</a>. Simplesmente não conseguimos resolvê-las com nossos telescópios”, afirmou em um release.As fotos do Arco do Dragão foram tiradas pelo JWST em dezembro de 2022 e 2023. Dentro dessas imagens, os astrônomos tiveram que rastrear as 44 estrelas, pois seu brilho mudou ao longo do tempo devido a variações na paisagem das lentes gravitacionais. É possível fazer tais observações, "desde que a natureza esteja lá para dar uma mãozinha", afirma o coautor Fengwu Sun do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. &nbsp;<h2>A cor das estrelas do Arco do Dragão</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/08/08120316237066.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Betelgeuse, na constelação de Órion, é uma das estrelas mais conhecidas e brilhantes do céu noturno. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>A equipe fez cuidadosas análises de cada uma das estrelas descobertas no Arco do Dragão, pois suas cores fornecem informações sobre suas temperaturas e tipos. As apurações mostraram que muitas delas são supergigantes vermelhas, ou seja, estrelas massivas e frias nos estágios finais de sua vida, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265669-cientistas-afirmam-betelgeuse-deve-virar-supernova-proximas-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a conhecida Betelgeuse, da constelação de Órion</a>.Isso se opõe a estudos anteriores de galáxias distantes, que geralmente identificavam supergigantes azuis, estrelas muito quentes e jovens, como Rigel (também em Órion) e Deneb (na constelação de Cygnus). Essas estrelas estão entre as mais brilhantes no céu noturno. Conforme os pesquisadores, a diferença destaca o potencial do JWST para estudar objetos estelares em temperaturas mais baixas, com detalhes antes inalcançáveis.<ul><li>Conheça também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277053-o-grande-atrator.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é o Grande Atrator?</a></li></ul>A expectativa dos autores é que futuras observações do JWST possam capturar mais objetos estelares ampliados na galáxia Arco do Dragão. Isso permitiria, em tese, estudar centenas de estrelas em galáxias muito distantes. O objetivo é não só entender melhor a composição, evolução e características desses objetos, mas também obter dados da estrutura das lentes gravitacionais e insights sobre a natureza da matéria escura.&nbsp;A matéria ficou suficientemente clara? Conte para a gente em nossas redes sociais, e aproveite para compartilhá-la com seus amigos que também curtem assuntos estelares. Até mais!</div>

Cientistas descobrem 44 estrelas "invisíveis" em foto do James Webb 

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Imagem de Com ajuda da SpaceX, pesquisadores lançam 1º satélite de madeira ao espaço no tecmundo

Chamado de LignoSat, o primeiro satélite construído com madeira foi lançado ao espaço pela SpaceX e promete uma série de benefícios quando comparado ao metal; confira!

Por mais estranho que pare&ccedil;a, o primeiro sat&eacute;lite de madeira do mundo foi lan&ccedil;ado no espa&ccedil;o nesta ter&ccedil;a-feira (05) pela SpaceX. Chamado de LignoSat, o sat&eacute;lite foi testado na<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS)</a> por v&aacute;rios meses e ser&aacute; um experimento para os pesquisadores entenderem como esse material se comporta em ambientes extremos, como o espa&ccedil;o.
Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Jap&atilde;o, e constru&iacute;do pela Sumitomo Forestry, o LignoSat &eacute; um bloco de madeira com alguns parafusos que cabe na palma da m&atilde;o. O tipo de madeira usada &eacute; a Honoki, tamb&eacute;m conhecida como cipreste japon&ecirc;s, nativo em pa&iacute;ses como Taiwan e a regi&atilde;o sul do Jap&atilde;o.
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294547-satelite-detectou-tsunami-groenlandia-tremeu-terra-9-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sat&eacute;lite detectou tsunami na Groenl&acirc;ndia que 'tremeu' a Terra por 9 dias</a></li>
</ul>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05160805888267.jpg" alt="O honoki &eacute; um tipo de madeira tradicionalmente utilizado para confeccionar bainhas de espadas. (Imagem: JIJI PRESS/AFP)" />O honoki &eacute; um tipo de madeira tradicionalmente utilizado para confeccionar bainhas de espadas. (Imagem: JIJI PRESS/AFP)
Segundo os desenvolvedores, essa madeira foi testada por 10 meses na ISS e foi constatado que o material &eacute; um dos mais recomendados para ser utilizado no espa&ccedil;o. A constru&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite tamb&eacute;m visa entender como a madeira reagir&aacute; em temperaturas que variam entre -100 e 100 &deg;C, al&eacute;m de analisar o comportamento da radia&ccedil;&atilde;o no material.
Em compara&ccedil;&atilde;o aos sat&eacute;lites convencionais fabricados com metal, a madeira tamb&eacute;m deve ter mais longevidade, visto que n&atilde;o h&aacute; oxig&ecirc;nio ou umidade no espa&ccedil;o para causar apodrecimento.&nbsp;
<ul>
<li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288024-acontece-satelite-que-perdeu-validade-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que acontece com um sat&eacute;lite que &lsquo;perdeu a validade&rsquo; no espa&ccedil;o?</a></li>
</ul>
Outro ponto importante &eacute; que o metal pode acumular part&iacute;culas de &oacute;xido quando retornam &agrave; atmosfera no processo de retorno, enquanto a madeira n&atilde;o.
<h2>Miss&atilde;o sustent&aacute;vel</h2>
Al&eacute;m de todos os benef&iacute;cios pr&aacute;ticos ao lan&ccedil;ar um sat&eacute;lite de madeira no espa&ccedil;o, os pesquisadores revelam que esse pode ser o pr&oacute;ximo grande passo da humanidade na explora&ccedil;&atilde;o e coloniza&ccedil;&atilde;o em outros planetas.&nbsp;
&ldquo;Com a madeira, um material que n&oacute;s mesmos podemos produzir, seremos capazes de construir casas, viver e trabalhar no espa&ccedil;o para sempre&rdquo;, comenta o ex-astronauta e professor na Universidade de Kyoto, Takao Doi. O pesquisador e seu time tamb&eacute;m t&ecirc;m a miss&atilde;o de plantar &aacute;rvores na Lua e em Marte nos pr&oacute;ximos 50 anos.
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294359-moleculas-armazenam-carbono-espaco-descoberta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas descobrem mol&eacute;culas que armazenam carbono no espa&ccedil;o</a></li>
</ul>
A discuss&atilde;o em torno do LignoSat tamb&eacute;m tem uma<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/290824-google-usar-energia-nuclear-alimentar-data-centers-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> pegada sustent&aacute;vel</a>, visto que a madeira &eacute; um dos poucos materiais ao n&iacute;vel industrial que pode ser considerado renov&aacute;vel, caso tenha as devidas licen&ccedil;as e certifica&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
O LignoSat sair&aacute; da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e ser&aacute; liberado no espa&ccedil;o para orbitar a cerca de 400 km acima da Terra.

Irene Wang/REUTERS

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Com ajuda da SpaceX, pesquisadores lançam 1º satélite de madeira ao espaço

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Imagem de Haven-1: conheça a estação espacial privada que será lançada em 2025 no tecmundo

A espaçonave, que será colocada em órbita pela SpaceX, tem capacidade para quatro tripulantes

<head></head><body>A startup americana Vast apresentou na quinta-feira (10) a Haven-1, a primeira estação espacial comercial do mundo, que deve ser colocada em órbita no ano que vem por meio do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220427-spacex-veja-foguete-falcon-9-oito-missoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foguete Falcon da SpaceX</a>. Se o cronograma original for seguido, ela deve estar pronta para receber os turistas espaciais a partir de 2026.Com uma aparência interna diferente da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290566-furacao-milton-astronautas-filmam-tempestade-categoria-5-iss.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional (ISS)</a>, a novidade tem design minimalista e organizado, parecido com um hotel de luxo, que inclui superfícies macias e acolchoadas. Equipamentos e fiação ficam escondidos atrás de painéis de madeira resistentes ao fogo, em vez de expostos como na nave clássica.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286770-legado-estelar-estacao-espacial-iss-caira-oceano-2030-vem-seguir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Legado estelar: Estação Espacial (ISS) 'cairá' no oceano em 2031 - &nbsp;o que vem a seguir?</a></li></ul><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/efSaGWcmLgQ?si=1AERxjiL_cB77u-s" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O habitáculo possui quatro alojamentos para a tripulação, com camas criadas para dormir no espaço, trazendo edredon que infla para garantir um sono mais confortável. Cada quarto tem armário embutido, penteadeira e sistemas de entretenimento e comunicação com familiares na Terra por meio da <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/287313-whatsapp-inicia-testes-emojis-animados-android.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Starlink</a>.Já a área comum localizada no centro da estação espacial Haven-1 é um espaço multiuso para refeições, reuniões, relaxar e se exercitar, oferecendo equipamentos adaptados para cada uma dessas necessidades. Há, ainda, a janela de observação que promete oferecer uma vista “de tirar o fôlego” da Terra, segundo a Vast.<h2>Laboratório para experimentos</h2>Como a startup californiana também tem planos de atender às agências espaciais, além dos viajantes que deverão <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221200-turismo-espacial-nova-chegou-veio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pagar uma fortuna</a> para ir ao hotel no espaço, um laboratório foi adicionado à Haven-1. Ele fica conectado à área comum e oferece diversos equipamentos e tecnologias.Na área há 10 slots de carga útil Middeck Locker Equivalent (MLE) para diferentes inovações que apoiam o progresso da vida e o futuro do voo espacial. Os experimentos podem ser comandados e monitorados remotamente, via conexão gigabit da Starlink, se for o caso.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216464-china-lanca-modulo-central-futura-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China lança módulo central da sua futura Estação Espacial</a></li></ul><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/11/11134509406148.jpeg" alt="A Haven-1 terá área para fazer exercícios no espaço.">A Haven-1 terá área para fazer exercícios no espaço.A Vast pode construir estações espaciais ainda maiores do que a inicial com capacidade para quatro pessoas, dependendo dos resultados do primeiro modelo. A empresa está de olho nos projetos de longo prazo da NASA para as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275766-nasa-adia-missao-tripulada-pouso-superficie-lua-2026.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missões rumo à Lua e Marte</a>.</body>

Vast/Divulgação

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Haven-1: conheça a estação espacial privada que será lançada em 2025

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Imagem de EUA acusam Rússia de lançar no espaço uma 'arma' que pode destruir satélites no tecmundo

Segundo os EUA, a “arma antiespacial” russa está está estacionada no mesmo anel orbital que o satélite americano USA 314; veja os detalhes!

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (21), o Pent&aacute;gono afirmou que a R&uacute;ssia lan&ccedil;ou no espa&ccedil;o uma prov&aacute;vel &ldquo;arma antiespacial&rdquo; que, segundo avalia&ccedil;&atilde;o dos agentes americanos, &eacute; &ldquo;presumivelmente capaz de atacar outros sat&eacute;lites na &oacute;rbita baixa da Terra&rdquo;.&nbsp;
De acordo com a BBC, o sat&eacute;lite russo foi lan&ccedil;ado em 16 de maio, do cosm&oacute;dromo russo de Plesetsk, a cerca de 800 km ao norte de Moscou.
<ul>
<li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/283133-eua-testa-cacas-f-16-pilotados-ia-tao-bons-humanos.htm" target="_blank">EUA testa ca&ccedil;as F-16 pilotados por IA que seriam 't&atilde;o bons quanto humanos'</a></li>
</ul>
Em fevereiro, o governo americano j&aacute; havia dito que a R&uacute;ssia estava desenvolvendo uma arma antissat&eacute;lite capaz de destruir as comunica&ccedil;&otilde;es de civis, a vigil&acirc;ncia do espa&ccedil;o e as opera&ccedil;&otilde;es militares de comando dos EUA e de seus aliados.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/24/24114122496095.jpg" alt="Pent&aacute;gono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, localizado em Washington, DC. (Imagem: Getty Images)" />Pent&aacute;gono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, localizado em Washington, DC. (Imagem: Getty Images)
A exist&ecirc;ncia da suposta arma foi confirmada ap&oacute;s um comunicado interno sobre uma amea&ccedil;a n&atilde;o especificada, mas que era potencialmente perigosa para a seguran&ccedil;a do pa&iacute;s.
A partir da&iacute;, ambas as pot&ecirc;ncias passaram a trocar acusa&ccedil;&otilde;es sobre o uso de armas no espa&ccedil;o. As na&ccedil;&otilde;es propuseram mo&ccedil;&otilde;es rivais de n&atilde;o-prolifera&ccedil;&atilde;o na ONU como parte da disputa, mas a R&uacute;ssia vetou a iniciativa dos EUA no m&ecirc;s passado. Na segunda-feira (20), foi a vez dos EUA, Reino Unido e Fran&ccedil;a bloquearem a proposta de Moscou.
<ul>
<li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/237475-starlink-possibilitou-ataque-russia-ucrania-diz-eua.htm" target="_blank">Starlink possibilitou contra-ataque &agrave; R&uacute;ssia na Ucr&acirc;nia, diz EUA</a></li>
</ul>
Na ocasi&atilde;o, o representante do governo americano, Robert Wood, acusou a proposta da R&uacute;ssia de &ldquo;manipula&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica&rdquo;. Ele ainda citou o recente lan&ccedil;amento russo, afirmando que a &ldquo;prov&aacute;vel&rdquo; arma antiespacial foi posicionada no mesmo anel orbital do sat&eacute;lite americano USA 314.
<h2>R&uacute;ssia se defendeu das acusa&ccedil;&otilde;es</h2>
O lan&ccedil;amento do tal sat&eacute;lite foi confirmado pelos russos. Em declara&ccedil;&atilde;o, a ag&ecirc;ncia espacial russa Roscosmos informou que lan&ccedil;ou o Cosmos 2576 em dia 17 de maio (a diferen&ccedil;a entre a data norte-americada pode ter sido o fuso-hor&aacute;rio), em uma opera&ccedil;&atilde;o realizada &ldquo;sob o interesse do Minist&eacute;rio da Defesa e da Federa&ccedil;&atilde;o Russa".
Na &uacute;ltima quarta-feira (22), o governo russo se posicionou veementemente contra as alega&ccedil;&otilde;es americanas sobre Moscou ter lan&ccedil;ado uma arma antissat&eacute;lite capaz de destruir sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o. O pa&iacute;s tratou o alerta do Pent&aacute;gono como &ldquo;not&iacute;cia falsa&rdquo;.
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280523-nova-guerra-fria-general-norte-americano-comenta-vulnerabilidade-espaco.htm" target="_blank">Nova Guerra Fria? General norte-americano comenta sobre vulnerabilidade no espa&ccedil;o</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/24/arma-espacial-24170301061241.jpg" alt="Arma espacial" />O sat&eacute;lite russo foi levado ao espa&ccedil;o em um Soyuz-2.1b, como o da imagem acima. (Imagem: Roscosmos/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Sergei Ryabkov, vice-ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da R&uacute;ssia, disse que os russos n&atilde;o deveriam &ldquo;responder a qualquer not&iacute;cia falsa de Washington&rdquo;. Ele ainda aproveitou para reiterar que a R&uacute;ssia &ldquo;sempre se op&ocirc;s consistentemente &agrave; implanta&ccedil;&atilde;o de armas de ataque em &oacute;rbita baixa da Terra&rdquo;.

Getty Images

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EUA acusam Rússia de lançar no espaço uma 'arma' que pode destruir satélites

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Imagem de Guerra nas Estrelas: China adianta base na Lua para competir com EUA no tecmundo

China e Rússia decidiram adiantar a construção de uma base lunar após um documento vazado da NASA revelar quando os EUA devem se estabelecer no satélite natural!

Anunciada em 2021, a parceria entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219482-china-russia-apresentam-projeto-construcao-base-lunar.htm" target="_blank">R&uacute;ssia e China para a constru&ccedil;&atilde;o de uma base lunar</a> na Lua tem uma nova meta ainda mais ousada. Os pa&iacute;ses adiantaram os planos em cerca de cinco anos e agora a expectativa &eacute; que a base lunar comece a ser constru&iacute;da j&aacute; em 2030.
A miss&atilde;o sino-russa &eacute; liderada por Wu Weiren, f&iacute;sico chin&ecirc;s que falou sobre as ambi&ccedil;&otilde;es dos pa&iacute;ses. &ldquo;At&eacute; 2030, as pegadas do povo chin&ecirc;s ser&atilde;o deixadas na Lua&rdquo;, afirmou Weiren para a TV estatal da China. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida sobre isso&rdquo;, acrescentou.
Se o plano se concretizar, China e a R&uacute;ssia ser&atilde;o as duas primeiras na&ccedil;&otilde;es do mundo a estabelecer uma base na Lua. Al&eacute;m das instala&ccedil;&otilde;es, os pa&iacute;ses pretendem colocar rob&ocirc;s e astronautas para explorarem e estudarem o sat&eacute;lite natural.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/27/china-na-lua-27122640369187.jpg" alt="China na Lua" />O novo plano da China e R&uacute;ssia &eacute; come&ccedil;ar a constru&ccedil;&atilde;o da base na Lua em 2030
Apesar da pouca experi&ecirc;ncia chinesa no ramo da explora&ccedil;&atilde;o espacial, a na&ccedil;&atilde;o tem conseguido feitos hist&oacute;ricos no quesito. Em 2019, por exemplo, eles conseguiram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137564-china-realiza-aterrissagem-historica-lado-distante-lua.htm" target="_blank">realizar um pouso suave no lado mais distante da Lua</a> com a nave Chang&rsquo;e 4. Em 2020, a sonda Chang'e-5 tamb&eacute;m trouxe para a Terra amostras de rocha e solo lunar.
Com metas cada vez mais ousadas, a Academia Chinesa de Tecnologia de Ve&iacute;culos de Lan&ccedil;amento (CALT) tamb&eacute;m se prepara para lan&ccedil;ar foguetes tripulados com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209097-china-construira-propria-estacao-espacial.htm" target="_blank">primeiro m&oacute;dulo da instala&ccedil;&atilde;o orbital da Terra</a>, uma nave de carga e uma de reabastecimento.
<h2>Nova Guerra nas Estrelas</h2>
A nova data que est&aacute; na mira de China e R&uacute;ssia foi definida para reeditar uma esp&eacute;cie de nova corrida espacial, ou uma &ldquo;Guerra nas Estrelas&rdquo; do s&eacute;culo XXI.
De acordo com analistas, chineses e russos agora querem come&ccedil;ar a constru&ccedil;&atilde;o da base at&eacute; 2030 porque um documento vazado da Nasa aponta que os EUA devem come&ccedil;ar a estabelecer a infraestrutura em meados de 2034.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/27/china-e-eua-27122805448188.jpg" alt="China e EUA" />Al&eacute;m da guerra comercial, EUA e China est&atilde;o na guerra espacial
A for&ccedil;a-tarefa espacial dos EUA conta ainda com outros aliados ocidentais como Canad&aacute;, Europa e Jap&atilde;o.

3DSculptor/Getty Images

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Guerra nas Estrelas: China adianta base na Lua para competir com EUA

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Imagem de Pela primeira vez, foguete da SpaceX não volta após missão no tecmundo

Depois de 10 voos indo e voltando, o booster da SpaceX ficou pelo espaço

<head></head><body>A noite de terça-feira (22) foi diferente para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>. No final do dia, o 11º voo de um booster da companhia espacial de <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, lançado em Cabo Canaveral, na Flórida, decolou. Mas, ao contrário das dez vezes anteriores, ele não voltou à Terra.Parte do Falcon 9, o booster de primeiro estágio era o foguete ativo mais antigo da empresa. Ele deixou o Complexo de Lançamento Espacial 40 às 23h57 (horário de Brasília). Em 35 minutos de missão, um satélite de comunicações da operadora francesa Eugelsat foi colocado em órbita.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/233897-elon-musk-conheca-empresas-homem-rico-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Além do Twitter: conheça todas as empresas de Elon Musk</a></li></ul>Como a missão exigia mais energia para colocar em órbita o satélite de quase 5,5 mil quilos, não havia combustível suficiente para trazer o impulsionador de volta. Normalmente, a SpaceX pousa o booster logo depois do lançamento.O foguete reutilizável permitiu ao empreendimento de Elon Musk oferecer melhores preços para enviar itens ao espaço. O Falcon 9 usado no voo de terça já havia voltado das missões Telstar 18V e Iridium-8, além de nove da própria empresa, colocando em órbita satélites de internet <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/254333-elon-musk-compra-anuncios-twitter-divulgar-starlink.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Starlink</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/11/23/23122428244142.jpg" alt="O foguete Falcon 9 levou um satélite de 12 mil libras para o espaço nesta terça-feira (21).">O foguete Falcon 9 levou um satélite de 12 mil libras para o espaço nesta terça-feira (21).Até o final deste ano, mais 12 voos estão programados com um foguete Falcon 9. Até agora, 52 já foram realizados. O recorde de 31 lançamentos do ano passado já foi quebrado.A SpaceX também lançou, pela primeira vez em três anos, o foguete Falcon Heavy em missão da força espacial dos Estados Unidos. A companhia se prepara para o voo inaugural do Super Heavy, poderoso foguete que deve ajudar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nasa</a> a levar o homem de volta à Lua.</body>

SpaceX

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Pela primeira vez, foguete da SpaceX não volta após missão

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Imagem de Mulher perde R$ 160 mil ao acreditar que namorava astronauta no tecmundo

O golpista disse para a mulher que era tripulante da Estação Espacial e queria dinheiro para voltar à Terra e se casar com ela

<head></head><body>Cada vez mais criativos, os golpistas online têm obtido sucesso ao enganar as vítimas e arrecadar dinheiro. Depois de uma aposentada brasileira perder R$ 208 mil <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/249172-aposentada-perde-r-208-mil-pensando-namorava-johnny-depp.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">achando que namorava o ator Johnny Depp</a>, agora foi a vez de uma japonesa ver o saldo bancário diminuir em uma quantia equivalente a R$ 160 mil ao acreditar que estava em um relacionamento com um astronauta russo.Segundo relatos da imprensa do país asiático, na segunda-feira (10), a mulher de 65 anos conheceu o fraudador em junho, no Instagram. Ele usava um perfil falso cheio de fotos do espaço, registradas da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional</a> (ISS), onde afirmava trabalhar.Após algum tempo, eles passaram a conversar pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/235677-6-apps-mensagens-usar-lugar-telegram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">app de mensagens</a> LINE. Se dizendo apaixonado, o homem afirmava que estava disposto a começar uma nova vida na Terra e se casar com a namorada, mas para tanto precisava de ajuda financeira para deixar o laboratório em órbita e retornar ao planeta.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/11/11154702636377.jpg" alt="O golpista afirmava que estava na Estação Espacial Internacional.">O golpista afirmava que estava na Estação Espacial Internacional.Em meio às mensagens românticas, começaram a chegar os pedidos de dinheiro que supostamente serviriam para cobrir os gastos com a&nbsp;viagem de foguete da ISS rumo ao planeta, incluindo taxas de pouso e quantias para uma semana de férias no território japonês. Foram cinco transferências até o início de setembro, totalizando 4,4 milhões de ienes, aproximadamente R$ 160 mil.<h2>Em busca do golpista</h2>Mesmo apaixonada pelo suposto astronauta russo da Estação Espacial, a senhora japonesa começou a desconfiar de que havia caído em um golpe. O que chamou a atenção dela foi a continuidade nos pedidos de dinheiro, que só aumentavam, embora ela já tivesse transferido uma quantia considerável para o "explorador espacial".<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/249172-aposentada-perde-r-208-mil-pensando-namorava-johnny-depp.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aposentada perde R$ 208 mil pensando que namorava Johnny Depp</a></li></ul>Decidida a esclarecer a história, a mulher procurou a Delegacia de Polícia de Higashiomi, cidade localizada na província de Shiga. Aos agentes, ela contou ter sido enganada ao ver referências às agências espaciais dos Estados Unidos (NASA) e do Japão (JAXA) nas conversas com o suposto astronauta.O caso está sendo investigado pela polícia japonesa como “golpe de romance internacional”, quando a fraude envolve sentimentos românticos induzidos. Por enquanto, não foram divulgadas informações sobre o paradeiro do golpista.</body>

Pixabay

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Mulher perde R$ 160 mil ao acreditar que namorava astronauta

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Imagem de Rússia recua e pode continuar na Estação Espacial Internacional no tecmundo

Agência espacial da Rússia quer manter parceria apesar de tensões pela invasão à Ucrânia e planos de construir estação própria

<head></head><body>A Rússia&nbsp;voltou atrás em seus planos de missões espaciais e agora cogita continuar parte da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla original em inglês) para além do último prazo estabelecido pelo país.De acordo com o diretor executivo da agência espacial russa Roscosmos, Sergey Krikalev, a nação agora discute formas de expandir a participação do governo na estação e garantir a permissão de permanência para além do ano de 2024, sem uma data precisa para terminar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/05/05142649277179.jpg" alt="A Terra vista da ISS.">A Terra vista da ISS.A decisão oficial do governo deve ser tomada somente no ano que vem, mas as chances de negociações de fato acontecerem aumentaram após as declarações do executivo e de mais uma missão compartilhada e bem sucedida nesta quarta-feira (5).&nbsp;A data marcou o lançamento de uma espaçonave Crew Dragon, da empresa privada norte-americana <a href="http://tecmundo.com.br/SpaceX" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>, levando a cosmonauta Anna Kikina em uma parceria de compartilhamento de voos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242257-estados-unidos-russia-renovam-acordo-compartilhar-voos-espaciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">já de longa data e recém renovada</a> entre a Roscosmos com a agência espacial dos Estados Unidos, a NASA.<h2>Estação própria</h2>Originalmente, a Rússia deixaria a aliança de países que fazem a manutenção e participam de missões a bordo da ISS daqui a dois anos — muito possivelmente para construir uma estação espacial própria e individual.Entretanto, os planos ainda não foram tirados do papel: a construção de uma estação do zero e o seu lançamento ao espaço muito possivelmente não devem acontecer antes de 2025, extrapolando o prazo anteriormente citado pelos russos.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fJZzKiE4-zI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A ideia, segundo Krikalev, é refinar os processos e garantir que o programa espacial fique mais robusto e confiável — mas sem abandonar os projetos em andamento, para não deixar o país sem qualquer tipo de presença no espaço.Desse modo, é possível que o país continue no acordo até que os módulos estejam em órbita.<h2>Crise e tensão</h2>A Rússia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242376-russia-anuncia-saida-estacao-espacial-internacional-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">decidiu abandonar a Estação Espacial Internacional</a> em julho, mas os planos de "carreira solo" do país como parte de uma política isolacionista <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215905-russia-pretende-construir-propria-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">já eram especulados há alguns anos</a>.A invasão da Ucrânia iniciada pelo presidente Vladimir Putin em fevereiro de 2022, porém, complicou ainda mais o cenário diplomático e espacial. Ao menos por enquanto, a Rússia ainda não sofreu sanções no campo de exploração espacial e continua operando com parcerias no setor — diferente do que já ocorreu em outros campos comerciais e até na tecnologia.Por outro lado, o país continua participando de missões e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221730-russia-envia-novo-modulo-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">até enviando novos módulos</a> normalmente para o local. A ISS vê como essencial a participação do país na manutenção do módulo, que deve continuar operando pelo menos até 2030.</body>

Roscosmos

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Rússia recua e pode continuar na Estação Espacial Internacional

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Imagem de Congresso dos EUA admite que existem OVNIs não feitos por humanos no tecmundo

Documento do orçamento do Pentágono afirma que ameaças estão crescendo exponencialmente

N&atilde;o &eacute; mais um caso de divulga&ccedil;&atilde;o pesada do novo filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de Jordan Peele, Nope. O congresso norte-americano, de fato, finalmente admitiu que existem <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/211664-american-airlines-confirma-audio-piloto-viu-ovni-durante-voo.htm" target="_blank">objetos voadores n&atilde;o identificados (OVNIs)</a> avistados recentemente e que n&atilde;o s&atilde;o feitos pelo homem.
A informa&ccedil;&atilde;o est&aacute; no novo or&ccedil;amento para os servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia dos Estados Unidos e direciona o Pent&aacute;gono a focar sua investiga&ccedil;&atilde;o de OVNIs em objetos que s&atilde;o "explicitamente alien&iacute;genas".
As duas alega&ccedil;&otilde;es surpreendentes est&atilde;o em um um relat&oacute;rio que &eacute; um adendo &agrave; Lei de Autoriza&ccedil;&atilde;o de Intelig&ecirc;ncia para o ano fiscal de 2023. A primeira, &eacute; que &ldquo;amea&ccedil;as transm&iacute;dias entre dom&iacute;nios &agrave; seguran&ccedil;a nacional dos Estados Unidos est&atilde;o se expandindo exponencialmente&rdquo;.
Segundo o Pent&aacute;gono, uma amea&ccedil;a &ldquo;transmidi&aacute;tica de dom&iacute;nio cruzado&rdquo; &eacute; aquela que pode se mover da &aacute;gua para o ar e para o espa&ccedil;o de maneiras que n&atilde;o entendemos. No ano passado, um v&iacute;deo vazado que foi confirmado pelo Pent&aacute;gono como aut&ecirc;ntico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218029-ovni-esferico-mergulha-oceano-filmado-marinha-americana.htm" target="_blank">parecia mostrar um OVNI voando perfeitamente sob ondas</a>.
A segunda, &eacute; que &eacute; preciso distinguir entre OVNIs que s&atilde;o de origem humana daqueles que n&atilde;o s&atilde;o. &ldquo;Objetos tempor&aacute;rios n&atilde;o atribu&iacute;dos, ou aqueles que s&atilde;o positivamente identificados como feitos pelo homem ap&oacute;s an&aacute;lise, ser&atilde;o passados para escrit&oacute;rios apropriados e n&atilde;o devem ser considerados sob a defini&ccedil;&atilde;o de fen&ocirc;menos aeroespaciais-submarinos n&atilde;o identificados&rdquo;, afirma o documento.
A admiss&atilde;o ocorre ap&oacute;s mais e mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o estudo de OVNIs do governo dos EUA se tornarem p&uacute;blicas.
<h2>Mudan&ccedil;a de vis&atilde;o</h2>
A linha padr&atilde;o de afirma&ccedil;&atilde;o dos congressistas costumava ser: "se os OVNIs existem, eles provavelmente s&atilde;o ve&iacute;culos avan&ccedil;ados &ndash; embora feitos pelo homem". Agora, o Congresso parece querer distinguir especificamente entre objetos que s&atilde;o &ldquo;feitos pelo homem&rdquo; daqueles que n&atilde;o s&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/23/ovni-23172442538415.jpg" alt="OVNI" />OVNI identificado pairando no ar foi avistado em julho de 2019.
Em julho, o Pent&aacute;gono anunciou a cria&ccedil;&atilde;o do All-domain Anomaly Resolution Office (AARO)&nbsp;&mdash; algo como "Escrit&oacute;rio de resolu&ccedil;&atilde;o de anomalias de todos os dom&iacute;nios" &mdash; para investigar essas amea&ccedil;as. O projeto reclassificaria Fen&ocirc;menos A&eacute;reos N&atilde;o Identificados (o termo do governo norte-americano para OVNIs) como Fen&ocirc;menos Aeroespaciais-Submarinos N&atilde;o Identificados.
O senador Marco Rubio, vice-presidente do comit&ecirc; do Senado que supervisiona a intelig&ecirc;ncia que emitiu o relat&oacute;rio, j&aacute; afirmou publicamente que prefere que os OVNIs sejam alien&iacute;genas do que armas estrangeiras.
Mas por que o Congresso est&aacute; admitindo isso agora, em p&uacute;blico? Segundo Marik von Rennenkampff, que foi funcion&aacute;rio do Departamento de Defesa quando Barack Obama era presidente, em um artigo de opini&atilde;o no jornal The Hill,&nbsp;&ldquo;&eacute; dif&iacute;cil acreditar que os legisladores incluiriam uma linguagem t&atilde;o extraordin&aacute;ria na legisla&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica sem evid&ecirc;ncias convincentes&rdquo;.
Segundo o especialista, os coment&aacute;rios foram notados pela primeira vez pelo pesquisador de OVNIs Douglas Johnson. Para von Rennenkampff, o texto implica que os membros do Comit&ecirc; de Intelig&ecirc;ncia do Senado acreditam que alguns OVNIs "t&ecirc;m origens n&atilde;o humanas&rdquo;.
Em 2021, o Pent&aacute;gono emitiu um relat&oacute;rio detalhando mais de 100 avistamentos investigados, no qual afirmou que parte do que estudou n&atilde;o poderia ser explicado com os modelos cient&iacute;ficos atuais &mdash; e pediu mais tempo e dinheiro para estudar o fen&ocirc;meno.

Pentágono/Reprodução

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Congresso dos EUA admite que existem OVNIs não feitos por humanos

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Imagem de Telescópio James Webb usa SSD de apenas 68 GB para salvar imagens no tecmundo

O segredo está na velocidade que essas imagens são transmitidas para a Terra diariamente

<head></head><body>O telescópio espacial James Webb, também conhecido pela sigla JWST, tem dado o que falar não apenas entre os amantes da ciência, mas envolvendo o mundo todo, graças à qualidade de suas incríveis imagens do universo. E toda essa beleza está sendo capturada num SSD relativamente pequeno, com apenas 68 GB de capacidade.É um número bem pequeno quando comparamos com SSDs que já são facilmente encontrados para consumidores comerciais aqui na Terra. O tamanho que pode ser considerado um "mínimo" atualmente é <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/234274-ssd-120gb-1tb-5-modelos-armazenamento-externo-conferir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de 120 GB</a>. Mas o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241767-telescopio-james-webb-duas-fotos-jupiter-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">importante para o JWST</a> não é a capacidade de seu SSD, mas sim sua qualidade - e principalmente a durabilidade.<blockquote class="twitter-tweet">Better together. International collaboration gave us the most powerful space telescope ever made, and the deepest infrared views of the universe ever seen. With our partners at <a href="https://twitter.com/esa?ref_src=twsrc%5Etfw">@ESA</a> and <a href="https://twitter.com/csa_asc?ref_src=twsrc%5Etfw">@CSA_ASC</a>, the science can begin. Together we <a href="https://twitter.com/hashtag/UnfoldTheUniverse?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#UnfoldTheUniverse</a>: <a href="https://t.co/oFA1ja4jeP">https://t.co/oFA1ja4jeP</a> <a href="https://t.co/8TXTZEIb6H">pic.twitter.com/8TXTZEIb6H</a>— NASA (@NASA) <a href="https://twitter.com/NASA/status/1546884608926646273?ref_src=twsrc%5Etfw">July 12, 2022</a></blockquote>O drive de armazenamento equipado no telescópio precisa estar preparado para enfrentar as duras condições do espaço. Isso significa dizer temperaturas próximas do zero absoluta e quantidades terríveis de radiação. Ou seja, trata-se de um componente especialmente customizado para "sobreviver" nesse ambiente.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21074420323010.jpg" alt="">E os 68 GB são mais que suficientes para a captura e transmissão diária de imagens. O telescópio James Webb captura <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241767-telescopio-james-webb-duas-fotos-jupiter-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">57 GB de dados por dia</a>, e os transfere para a Terra em dois intervalos diários, de 4 horas cada, numa velocidade de transmissão que alcança os 28 Mbps, usando a conexão de 25,9 Ghz Ka-band com a Deep Space Network. O número já é consideravelmente maior que o Hubble, que captura entre 1 e 2 GB de dados ao dia. Ou seja, o SSD foi estrategicamente planejado para um dia de imagens, já que elas não ficam armazenadas no telescópio e são trocadas a cada novo ciclo.</body>

Shutterstock

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Telescópio James Webb usa SSD de apenas 68 GB para salvar imagens

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Imagem de Sonda espacial que orbita Marte e roda Windows 98 é atualizada no tecmundo

Lançada em 2003, a sonda Mars Express auxilia os cientistas nas buscas por água líquida no Planeta Vermelho

<head></head><body>Lançado há quase 25 anos, o Windows 98 já foi praticamente esquecido pelos usuários domésticos, mas ainda está presente em alguns dispositivos em funcionamento atualmente. Um dos equipamentos que rodam o sistema operacional <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/131604-windows-98-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lançado pela Microsoft em 1998</a> é a sonda Mars Express, que orbita o Planeta Vermelho.Com a missão de procurar sinais de água líquida em Marte, a nave da Agência Espacial Europeia (ESA) iniciou a viagem em 2003 e funciona até hoje. Mas para que ela continue a ajudar os pesquisadores, foi necessária uma atualização no seu sistema, realizada na última terça-feira (21).Segundo a agência, o update foi enviado para o software responsável por gerenciar o instrumento Mars Advanced Radar for Subsurface and Ionospheric Sounding (MARSIS). Originalmente desenvolvido na década de 1990, ele nasceu em um ambiente baseado no Windows 98, o mais moderno da época.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/27/27112748703119.jpg" alt="A sonda Mars Express orbita o Planeta Vermelho há quase 20 anos.">A sonda Mars Express orbita o Planeta Vermelho há quase 20 anos.Porém, os pesquisadores começaram a enfrentar algumas dificuldades para operar o equipamento, nos últimos anos, devido à defasagem do sistema operacional. Com isso, a ESA resolveu atualizar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/132564-lago-subglacial-primeiro-corpo-agua-liquida-encontrado-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonda espacial que encontrou água em Marte</a>, em 2018, para melhorar o seu desempenho.<h2>Contribuindo para a ciência</h2>A atualização da sonda Mars Express com Windows 98 proporcionou várias melhorias no funcionamento do dispositivo, que vão facilitar o trabalho dos operadores na Terra. A liberação de mais espaço na memória é uma delas, descartando imagens de alta resolução desnecessárias, registradas pelo MARSIS.Conforme a investigadora da ESA Andrea Cicchetti, o instrumento poderá funcionar por muito mais tempo, após a instalação dos novos arquivos, contribuindo para os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239459-veja-video-voo-longo-do-helicoptero-ingenuity-planeta-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos de Marte</a>. “Ao descartar dados desnecessários, o novo software nos permite ativar o MARSIS por cinco vezes mais e explorar uma área muito maior a cada passagem”, explicou a especialista.</body>

ESA/Divulgação

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Sonda espacial que orbita Marte e roda Windows 98 é atualizada

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Imagem de Pentágono realiza audiência sobre OVNIs pela 1ª vez em 50 anos no tecmundo

Os investigadores disseram às autoridades políticas que ainda não descobriram as origens dos objetos avistados

<head></head><body>Autoridades dos Estados Unidos realizaram nessa terça-feira (17), em Washington, a primeira audiência pública do Congresso americano sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) em mais de 50 anos. No encontro, foi revelada a existência de pelo menos 400 relatos oficiais a respeito de fenômenos sem explicação deste tipo.Líder da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229400-pentagono-anuncia-nova-forca-tarefa-investigar-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova força-tarefa do Pentágono</a> responsável pelas investigações, o vice-diretor de inteligência naval dos EUA, Scott Bray, foi um dos participantes do painel na capital americana. De acordo com ele, o aumento da quantidade de avistamentos está ligado a vários fatores, como a popularidade de drones, novas tecnologias de sensores e os lançamentos de balões.Durante sua participação, o especialista disse que as observações “são frequentes e contínuas”, principalmente nas áreas de treinamento militar. Bray também apresentou dois vídeos para ilustrar como os pesquisadores têm poucos dados para determinar o que é a maioria destes objetos, apesar dos avanços tecnológicos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/17/17192136960615.jpg" alt="OVNI captado pelas câmeras de um caça americano em 2021.">OVNI captado pelas câmeras de um caça americano em 2021.Também presente na audiência, o subsecretário de Defesa dos EUA para inteligência e segurança Ronald Moultrie reforçou a insuficiência dos dados coletados para identificar os objetos. Diante disso, ele revelou que os militares tratam o fenômeno como algo perigoso para a segurança aérea e a segurança geral, revelando a necessidade de determinar as origens dos OVNIs.<h2>Possíveis explicações</h2>Desde décadas passadas, o termo OVNI tem sido associado a supostas espaçonaves alienígenas. Porém, Bray comentou, no painel do Congresso, que os investigadores não encontraram qualquer evidência de que esses objetos tenham <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218998-pentagono-descarta-tecnologia-extraterrestre-ovnis-avistados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">origens extraterrestres</a>, pelo menos até o momento.Nos relatórios mais recentes, o Pentágono tem, inclusive, tratado os avistamentos como fenômenos aéreos não identificados (UAPs, na sigla em inglês), em substituição à expressão popularmente tida como referência aos discos voadores. Em 2021, o órgão de defesa apresentou algumas possíveis explicações para os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218029-ovni-esferico-mergulha-oceano-filmado-marinha-americana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casos observados no país</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/18/18075148091001.jpg" alt="Disco voador? Militares disseram não haver evidência de origem extraterrestre dos objetos avistados.">Disco voador? Militares disseram não haver evidência de origem extraterrestre dos objetos avistados.Os documentos, recuperados durante a audiência, revelaram que os UAPs podem ser fenômenos atmosféricos naturais, como vapor ou cristais de gelo capturados por sensores infravermelhos. Objetos dispersos no ar, incluindo balões, pássaros e até mesmo plásticos identificados erroneamente por radares também são listados.Tecnologias confidenciais em desenvolvimento por empresas e governos e dispositivos criados por governos estrangeiros adversários, como Rússia e China, são outras possibilidades comentadas pelas autoridades. O relatório cita ainda a categoria “outros”, na qual estão explicações que não se enquadram nas demais, devido à necessidade de novos conhecimentos científicos.<h2>“Ameaça potencial à segurança nacional”</h2>O debate no Congresso dos EUA também revelou que os investigadores não possuem nenhuma peça ou destroço destes objetos observados no céu. Segundo Bray, não houve colisões entre eles e os aviões americanos, mas já foram registrados pelo menos 11 “quase acidentes”.Sem entrar em detalhes, o oficial do Pentágono&nbsp;contou que outros países possuem equipes igualmente dedicadas à investigação desses fenômenos aéreos sem explicação até o momento. Alguns deles chegam a compartilhar suas descobertas com os EUA e vice-versa.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Forbes/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.forbes.com/sites/suzannerowankelleher/2022/05/17/real-but-still-unexplained-congress-holds-its-first-ufo-hearing-in-50-years/?sh=54bb0d132e70"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/17/17192546522618.jpg" alt="Neste caso, o objeto triangular foi identificado posteriormente como sendo um drone.">Neste caso, o objeto triangular foi identificado posteriormente como sendo um drone.Embora não se saiba o que sejam nem de onde vieram, os OVNIs (ou UAPs) são tratados pelo governo americano como reais, podendo representar uma ameaça à segurança do país. “Eles precisam ser investigados. E quaisquer ameaças que representem precisam ser mitigadas”, ressaltou o deputado democrata André Carson no encontro, que também contou com uma sessão privada.Vale lembrar que a última audiência pública sobre objetos voadores não identificados realizada pelas autoridades americanas aconteceu na década de 1960. A reunião ocorreu antes do fim do “Projeto Livro Azul” da Força Aérea dos EUA, que durou até 1969, &nbsp;sendo responsável por investigar os avistamentos no país.</body>

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Pentágono realiza audiência sobre OVNIs pela 1ª vez em 50 anos

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