large_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-banner.png

medium_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-banner.png

small_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-banner.png

thumbnail_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-banner.png

a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-banner.png

Segundo a atualização do Modelo Magnético Mundial (WMM), a posição do Polo Norte magnético da Terra mudou. O que isso significa?

O Polo Norte é uma região da Terra frequentemente lembrada durante o período de fim de ano, afinal, é considerada a casa de um dos maiores símbolos do Natal: o Papai Noel. Mas parece que a casa do bom velhinho não será mais a mesma — pelo menos para os sistemas de GPS. Especialistas anunciaram que o Polo Norte magnético está oficialmente mudando.De acordo com um comunicado do Serviço Geológico Britânico (BGS), em parceria com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA),&nbsp;apesar da mudança no Polo Norte magnético, o Polo Norte geográfico permanece no mesmo lugar. Isso significa que nenhuma mudança física ocorrerá na Terra, apenas nos sistemas de localização.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275150-papai-noel-entrega-presentes-natal-fisica-quantica-explicar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o Papai Noel entrega todos os presentes no Natal? A física quântica pode explicar</a></li></ul>A cada cinco anos, o BGS e o NOAA se reúnem para atualizar o Modelo Magnético Mundial (WMM) e, dessa vez, eles notaram a mudança. Inclusive, o Polo Norte magnético já mudou diversas vezes ao longo da história da Terra.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wL2a1jnE61E?si=z18Q7QvVta7EcK9R" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Isso ocorre devido às mudanças naturais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272337-atomos-ferro-movimentam-nucleo-interno-terra-diz-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no movimento do níquel e ferro líquido no núcleo externo do planeta</a>, o que causa alterações no campo magnético e nos polos terrestres.“O WMM é o modelo padrão usado pelos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos, incluindo a Administração Federal de Aviação dos EUA e o Departamento de Defesa dos EUA, bem como organizações com competência internacional, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Organização Hidrográfica Internacional e o UK Hydrographic Office”, o BGS descreve em comunicado.<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">Santa's Sat Nav gets major upgrade just in time for Christmas! BGS, alongside partners including <a href="https://twitter.com/NOAA?ref_src=twsrc%5Etfw">@NOAA</a>, have today released an updated model tracking magnetic north - crucial to the accuracy of GPS systems that are relied upon across the world.<a href="https://t.co/tyduiGRvGJ">https://t.co/tyduiGRvGJ</a> <a href="https://t.co/Wdd7dQjazn">pic.twitter.com/Wdd7dQjazn</a>— British Geological Survey (@BritGeoSurvey) <a href="https://twitter.com/BritGeoSurvey/status/1869010893289533916?ref_src=twsrc%5Etfw">December 17, 2024</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script> </div><h2>Polo Norte magnético</h2>Segundo o BGS, o norte magnético está apresentando um comportamento nunca observado. Os especialistas sugerem que, nos últimos 20 anos, ocorreram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400358-por-que-o-polo-norte-magnetico-esta-se-movendo-a-velocidades-de-60-kmano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças repentinas que aumentaram e reduziram a velocidade</a> dessa movimentação de 50 quilômetros por ano para aproximadamente 35 quilômetros.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://www.bgs.ac.uk/news/airlines-shipping-companies-and-sleigh-drivers-rush-to-update-crucial-navigation-systems-ahead-of-christmas-rush/" data-fonte="&amp;nbsp;BGS&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20124310098108.jpg" alt="A imagem apresenta as diferenças no Polo Norte magnético da Terra entre 1590 e 2030."><figcaption>A imagem apresenta as diferenças no Polo Norte magnético da Terra entre 1590 e 2030. (Fonte: Serviço Geológico Britânico)</figcaption></figure>A equipe sugere que duas regiões magnéticas gigantes, sob o Canadá e sob a Sibéria, estão causando essa mudança. Trata-se da maior desaceleração já observada.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294048-acontece-terra-polos-magneticos-invertem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que acontece na Terra quando seus polos magnéticos se invertem?</a></li></ul>A atualização do WMM permitirá uma localização mais precisa em diversos dispositivos, desde serviços de GPS em celulares até submarinos nucleares. Por exemplo, se o mapa antigo fosse utilizado para viajar em uma linha reta da África do Sul para o Reino Unido, você acabaria cerca de 150 quilômetros fora do trajeto real.“Além do WMM2025, a atualização de 2025 apresenta o primeiro WMM High-Resolution 2025, que inclui resolução espacial aprimorada de aproximadamente 300 km no equador em comparação com a resolução espacial padrão de 3.300 km no equador. Uma resolução mais alta fornece maior precisão direcional por meio de precisão aprimorada nos dados”, o Serviço Geológico Britânico, acrescenta.Mantenha-se atualizado sobre ciências da Terra aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275225-planeta-terra-tem-polos-magneticos-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">porque o planeta Terra tem polos magnéticos</a>. Até a próxima!

Getty Images 

large_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-thumb.png

medium_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-thumb.png

small_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-thumb.png

thumbnail_a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-thumb.png

a-posicao-do-polo-norte-magnetico-da-terra-mudou-thumb.png

A posição do Polo Norte magnético da Terra mudou

large_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-banner.png

medium_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-banner.png

small_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-banner.png

thumbnail_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-banner.png

ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-banner.png

O estudo criou um método que permite analisar sistemas e conseguir prever o quão longe (ou perto) ele está de um ponto de ruptura.

O que o colapso climático, um início da epilepsia, a crise financeira ou uma falha na rede elétrica têm em comum? Segundo a Física de Sistemas Complexos, que analisa sistemas com propriedades emergentes imprevisíveis, todos os exemplos são sistemas em criticidade que estão à beira de mudanças repentinas em sua dinâmica.Como se trata de sistemas em criticidade, a detecção dos pontos críticos a partir de dados medidos representa um primeiro passo fundamental para compreender e, quem sabe, <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/8668-como-prevemos-e-registramos-desastres-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antecipar eventos potencialmente desastrosos</a>. Mas, quando estamos tentando estudar um sistema complexo, às vezes é difícil identificar sinais importantes quando há alto nível de ruído, ou seja, quando esses dados são “sufocados” por muitas informações irrelevantes. &nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400434-terra-em-colapso-relatorio-da-onu-preve-futuro-desastroso-para-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Relatório da ONU prevê futuro desastroso para o planeta Terra</a></li></ul>Em um estudo recente, publicado na revista Physical Review X, pesquisadores australianos desenvolveram uma metodologia revolucionária, após analisar sete mil métodos diferentes. Chamado RAD, sigla em inglês para autodensidade redimensionada, o método é capaz de identificar esses sinais de proximidade de pontos críticos,&nbsp;mesmo em sistemas muito complexos e com bastante ruído.<h2>Ponto de ruptura no cérebro</h2>A equipe testou seu método em “gravações incrivelmente intrincadas da atividade cerebral de camundongos”, segundo o estudo. Na realidade, eles mediram a atividade em áreas do cérebro responsáveis por interpretar o que o camundongo vê. Descobriram que, quando um neurônio dispara, seus vizinhos podem propagar ou extinguir o sinal, mas propagar em excesso pode resultar em convulsões.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10204248361011.jpg" alt="x."><figcaption>&nbsp;Getty Images&nbsp;</figcaption></figure>O método RAD revelou que diferentes regiões cerebrais apresentam distâncias variadas em relação aos pontos críticos. Áreas responsáveis por funções mais simples, como processar tamanho e orientação de objetos, operam mais longe desses pontos, para não comprometer o processamento de informações básicas. Já as regiões normalmente envolvidas em processamentos mais complexos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400236-limites-planetarios-e-o-desafio-da-humanidade-para-evitar-o-colapso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;tendem a operar mais próximas dos limites críticos</a>.A configuração indica um tipo de evolução estratégica do cérebro para tirar proveito das propriedades dos pontos críticos.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267732-consumo-excessivo-causar-colapso-civilizacao-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Consumo excessivo pode causar colapso da civilização, diz estudo</a></li></ul>Estar próximo, mas não além do ponto crítico, oferece algumas vantagens, como desenvolver uma espécie de memória temporária, útil para tarefas cognitivas, facilitando cálculos complexos e uma maior flexibilidade para processar informações abstratas e se adaptar a situações novas.<h2>Implicações e perspectivas para o método RAD</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10210929478019.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O RAD enxerga padrões úteis mesmo em meio a ruídos do mundo real. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Compreender os pontos críticos vai além do âmbito apenas acadêmico e apresenta algumas potenciais aplicações práticas em diversos campos. Na medicina, por exemplo, o método poderia prever eventos como convulsões epiléticas, oferecendo alerta aos pacientes antes dos episódios. &nbsp;No campo financeiro, a técnica poderia auxiliar <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/261587-mercado-financeiro-fazemos-parte-dele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na identificação precoce de potenciais colapsos de mercado</a>, permitindo intervenções preventivas.O trabalho mostrou uma forma simples de entender sistemas teóricos usando simulações e comparações. O RAD detecta quais caminhos de análise (algoritmos) parecem mais interessantes para estudar, e consegue fazer medições mesmo quando há muita variação e perturbações nos dados. Esse “filtro” enxerga padrões úteis, mesmo em meio a informações barulhentas do mundo real. &nbsp;&nbsp;<h2>Como não cair no penhasco&nbsp;</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10211429282020.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os autores comparam pontos críticos a suicídios coletivos de roedores. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Em um artigo publicado na plataforma The Conversation, dois dos autores, Ben Fulcher e Bredan Harris, ambos da Universidade de Sidney na Austrália, fazem uma analogia entre ponto crítico e o mito de suicídio coletivo dos lêmingues, pequenos roedores que vivem em regiões árticas e supostamente se jogariam de penhascos em grupo.&nbsp;Nesse exemplo, faz todo sentido ficar longe da beira do penhasco, que representaria o momento limite ou o ponto de transição crítica em um sistema, onde qualquer mudança causaria uma transformação radical ou até mesmo um colapso total.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273190-existe-mesmo-chance-extincao-humana-seculo-conheca-conceito-probabilidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existe mesmo a chance de extinção humana neste século? Conheça o conceito de probabilidade</a></li></ul>Mas os resultados também sugerem que estar perto do ponto crítico, como sentado na beira do penhasco, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274257-vantagem-quantica-computadores-superpoderosos-proximos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pode oferecer vantagens computacionais</a>, ou seja, realizar cálculos mais complexos, como um acrobata que realiza movimentos mais precisos justamente por estar em um estado de equilíbrio instável.Gostou do conteúdo? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos. Até mais!

Getty Images

large_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-thumb.png

medium_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-thumb.png

small_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-thumb.png

thumbnail_ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-thumb.png

ponto-de-ruptura-quais-sao-os-sinais-que-antecedem-o-colapso-thumb.png

Ponto de ruptura: quais são os sinais que antecedem o colapso?

large_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-banner.png

medium_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-banner.png

small_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-banner.png

thumbnail_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-banner.png

por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-banner.png

Ao observarmos um campo aberto à nossa frente, não conseguimos enxergar a curvatura da Terra. Mas por que isso acontece se a Terra é esférica?

Com o terraplanismo, a discussão sobre o formato da Terra voltou a ser um debate entre a comunidade científica e os adeptos de teorias da conspiração. Um dos motivos para isso é a percepção humana, já que não conseguimos observar a curvatura do planeta a olho nu.Mesmo com inúmeras evidências científicas que confirmam a forma quase esférica da Terra, algumas pessoas ainda acreditam que vivemos em um mundo completamente plano.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238155-gravidade-ela-influencia-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a gravidade e como ela influencia a vida na Terra</a></li></ul>Se você estiver em um campo aberto e vazio, tudo ao redor aparentemente parecerá uma imensa linha reta, sem qualquer sinal de curvatura à primeira vista. O termo ‘aparentemente’ é usado justamente para destacar que essa impressão é apenas superficial.&nbsp;Na realidade, a curvatura da Terra existe, mas não é visível da sua perspectiva no solo — o cenário seria diferente se a observação fosse feita do espaço.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8AwRB_wqjao?si=Bd3EfiiyviuPwb6W" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Apesar do assunto parecer atual, o debate sobre o formato do planeta é muito antigo e foi esclarecido há séculos.&nbsp;Existem diversos dados matemáticos e experimentos científicos que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177711-terraplanistas-veja-derrubar-argumentos-dessa-turma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comprovam a curvatura do nosso planeta</a>.&nbsp;Há aproximadamente 200 anos antes de Cristo,&nbsp;o matemático e astrônomo grego Eratóstenes de Cirene realizou um experimento que confirmou a circunferência da Terra.&nbsp;Ou seja, antes mesmo do calendário moderno, algumas pessoas já tinham o entendimento de que o planeta possuía um formato esférico. Nesse teste, Eratóstenes observou o Sol e mediu os ângulos das sombras para calcular a circunferência da Terra.&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289181-terra-brilha-vista-espaco-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a Terra brilha quando vista do espaço?</a></li></ul>O experimento de Eratóstenes foi extremamente importante, pois marcou a primeira vez que um cientista utilizou métodos empíricos e matemáticos para calcular a circunferência do planeta.&nbsp;Mas antes disso, pensadores como Pitágoras e Aristóteles já haviam sugerido essa possibilidade.&nbsp;<h2>Por que não conseguimos ver a curvatura da Terra?</h2>A resposta mais simples para explicar por que não conseguimos observar a curvatura da Terra, mesmo sabendo que ela tem um formato quase esférico, está na perspectiva.&nbsp;É o melhor <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272619-conheca-5-experimentos-simples-refutar-terra-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">argumento contra a Terra plana.</a>A possibilidade de observar a circunferência do planeta depende exclusivamente do local em que você está. Por exemplo, se você estiver na Estação Espacial Internacional (ISS), como os astronautas, será possível ver claramente que a Terra é arredondada.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/19/19133704034089.jpg" alt="Pilotos de aviões conseguem observar a curvatura da Terra durante os voos, mas na superfície terrestre é impossível."><figcaption>Pilotos de aviões conseguem observar a curvatura da Terra durante os voos, mas na superfície terrestre é impossível. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>No nível da superfície terrestre, é impossível ver a curvatura devido ao tamanho do planeta e à limitação do campo de visão dos olhos humanos.&nbsp;Imagine que você está no início de um túnel hipotético entre o Brasil e a Europa, e durante todo o percurso há uma longa e sútil curva. Da sua perspectiva, tudo o que perceberá será uma linha reta, sem saber que ao longo do túnel existe uma curva.&nbsp;Da mesma forma, você não consegue enxergar a curvatura do planeta.&nbsp;Nesse caso, é uma limitação da perspectiva humana, mas há outro ‘problema’ que explica por que não é possível fazer essa observação: a escala do planeta e a sutileza da curva é o que tornam essa visão realmente impossível.Mesmo que você subisse <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290211-pirataria-fluvial-explicar-monte-everest-tao-grande.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao topo mais alto da Terra, o Monte Everest</a>, não conseguiria observar nada além de um horizonte formado por montanhas cobertas de gelo. Para ver a curvatura da Terra com seus próprios olhos, seria necessário voar a aproximadamente 10 quilômetros acima da superfície terrestre.<h2>Como ver a curvatura da Terra?</h2>Quando estamos no solo, sem nada bloqueando nossa visão, conseguimos enxergar uma linha reta por aproximadamente 4,8 km.&nbsp;Essa distância não é suficiente para perceber a curvatura da Terra, mas a partir dessa altitude acima de 10 km da superfície, ela começa a se tornar visível. Para enxergar a circunferência completa, seria necessário estar no espaço.É importante destacar que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288085-terra-nao-perfeitamente-redonda-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Terra não tem um formato perfeitamente esférico</a>, pois é levemente achatada nos polos e mais larga no equador. Esse formato é causado pelo efeito centrífuga gerado pela rotação do planeta.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256577-terra-nao-plana-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A Terra não é plana, mas o Universo pode ser</a></li></ul>“Os seres humanos sabem há muito tempo que a Terra é curva; no entanto, esse conhecimento nem sempre foi amplamente difundido entre pessoas que não tinham acesso à educação formal. Ao longo dos milênios, algumas pessoas acreditaram que o mundo era plano, baseando-se apenas em suas próprias observações enquanto estavam em sua superfície e olhavam para o horizonte”, a enciclopédia Britannica descreve.Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279772-nao-sentimos-terra-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que não sentimos a Terra girar</a>. Até mais!

large_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-thumb.png

medium_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-thumb.png

small_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-thumb.png

thumbnail_por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-thumb.png

por-que-nao-conseguimos-ver-a-curvatura-da-terra-a-ciencia-responde-thumb.png

Por que não conseguimos ver a curvatura da Terra? A ciência responde!

large_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-banner.png

medium_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-banner.png

small_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-banner.png

thumbnail_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-banner.png

a-radiacao-em-tempestades-tropicais-banner.png

Usando um antigo avião espião, os pesquisadores descobriram um novo tipo de emissão de raios gama que revelou a complexidade dos processos físicos nas tempestades. 

As tempestades tropicais produzem dois tipos diferentes de radiação forte: os chamados flashes de raios gama terrestres (TGFs) e os brilhos de raios gama. Embora os dois envolvam <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287456-eletrons-realmente-giram-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acelerações de elétrons a velocidades próximas à da luz</a>, os TGFs são mais rápidos e mais energéticos, enquanto os brilhos são menos intensos e mais duradouros.Recentemente, uma equipe internacional de pesquisadores, usando aviões da NASA, descobriu um terceiro tipo de emissão de raios gama, chamado de "elo perdido". Essa irradiação é mais curta em duração do que os brilhos constantes e mais longa do que as TGFs, e foi batizada pelos pesquisadores como flash de raios gama oscilante (FGF na sigla em inglês).<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400257-como-e-por-que-a-radiacao-pode-ser-perigosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como e por que a radiação pode ser perigosa?</a></li></ul>Além de produzir novos insights sobre os mecanismos que geram os raios, a descoberta dessa terceira via aprimora&nbsp;a compreensão dos cientistas sobre a radiação emitida pelas nuvens de tempestade. O resultado prático disso é a elaboração de estimativas mais precisas do risco de tempestades elétricas para pessoas, aeronaves e espaçonaves.&nbsp;<h2>Como a radiação gama se forma durante as tempestades?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03173119688027.jpg" alt="Tempestades de raios criam condições parecidas com aceleradores de partículas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Tempestades de raios criam condições parecidas com aceleradores de partículas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>O processo de formação de radiação gama durante as tempestades é velho conhecido dos cientistas. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235487-brasil-o-pais-maior-incidencia-raios-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quando as tempestades começam,</a> as dinâmicas internas se tornam extremamente energéticas devido à movimentação intensa de ar, água e partículas de gelo que, subindo e descendo, provocam um processo de separação de cargas elétricas.Dessa forma, as cargas positivas tendem a se concentrar no topo da tempestade, enquanto as cargas negativas descem, criando um campo elétrico incrivelmente intenso. Esse ambiente de altíssima energia provoca aceleração em partículas carregadas, principalmente elétrons, que, ao colidir com moléculas do ar, provocam uma reação em cadeia.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290456-eletrons-limite-oferecer-energia-perfeita-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elétrons no limite podem oferecer 'energia perfeita', diz estudo</a></li></ul>Ou seja, cada colisão libera mais elétrons e o processo se amplifica a ponto de criar condições para reações nucleares complexas, como as que só ocorrem em aceleradores de partículas ou reatores nucleares. Isso inclui energia cinética capaz de ionizar átomos, arrancando prótons e nêutrons dos seus núcleos atômicos, e gerar partículas de alta energia, como raios gama, antimatéria e outras formas de radiação.<h2>Investigando as tempestades com raios gama</h2>Coautor da pesquisa atual, Steve Cummer, professor da universidade de Duke, nos EUA, explica em um comunicado que “Algumas campanhas de aeronaves tentaram descobrir se esses fenômenos eram comuns ou não, mas houve resultados mistos, e várias campanhas sobre os EUA não encontraram nenhuma radiação gama”.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03183336113035.jpg" alt="O avião-espião U2 permitiu voos mais altos e mais próximos das nuvens. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O avião-espião U2 permitiu voos mais altos e mais próximos das nuvens. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Para esclarecer o mistério, os autores usaram uma aeronave científica aerotransportada de alta altitude ER-2 da NASA, na verdade, um avião espião U2 adaptado. Relíquia da Guerra Fria, esse avião consegue voar duas vezes mais alto que aviões comerciais e menos de cinco quilômetros acima da maioria das tempestades. Sua velocidade permitiu selecionar tempestades mais promissoras para o estudo.Após um mês de voos, o avião espião sobrevoou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274122-ciclone-furacao-tornado-tufao-diferenca-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dez grandes tempestades tropicais</a> no sul da Flórida, conseguindo detectar radiação gama em nove delas. Segundo o coautor Martino Marisaldi, da Universidade de Bergen, na Noruega, a imagem das tempestades com brilho gama "se assemelha à de uma enorme panela fervente com brilho gama, tanto em padrão quanto em comportamento".<h2>Qual a avaliação da pesquisa sobre raios?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://science.nasa.gov/wp-content/uploads/2024/10/tropical-thunderstorm.jpeg?w=1024&amp;format=webp" data-fonte="&amp;nbsp;Oscar van der Velde&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03190122551042.jpg" alt="x. (Fonte: Oscar van der Velde/Divulgação)"><figcaption>A pesquisa identificou mais de 100 flashes no total. (Fonte: Oscar van der Velde/Divulgação)</figcaption></figure>Para Marisaldi, foi uma grande surpresa quando os flashes de raios, "quase impossíveis de detectar no espaço", se revelaram totalmente visíveis a 20 quilômetros de altitude. Foram identificados nada menos do que 25 novos flashes, com duração entre 50 e 200 milissegundos, um recorde na compreensão de fenômenos atmosféricos de alta energia.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287576-maior-explosao-raios-gama-vista-antimateria-aniquilando-diz-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maior explosão de raios gama já vista é antimatéria se aniquilando, diz NASA</a></li></ul>&nbsp;Também autor, o físico Joseph Dwyer, da Universidade de New Hampshire, nos EUA, destacou a importância dessas descobertas para a compreensão do funcionamento das tempestades. A abundância de rajadas rápidas e os flashes de duração intermediária “estão nos dizendo algo sobre como as tempestades funcionam, o que é realmente importante porque <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261013-proteger-raios-durante-tempestades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as tempestades produzem raios que ferem e matam muitas pessoas</a>”.Outra surpresa, o uso do antigo avião em vez de satélites superou as limitações destes e se mostrou muito eficaz. Segundo o cientista da NASA, Timothy Lang, uma prova de que a pesquisa superou todas as expectativas foi a identificação de mais de 100 flashes.&nbsp;As descobertas foram descritas em dois artigos publicados recentemente na Nature.Mantenha-se atualizado com os últimos estudos da física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conhecer, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265061-missao-nasa-estuda-explosao-raios-gama-poderosa-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a missão da NASA que estuda explosão de raios gama mais poderosa do Universo</a>.

NASA/ALOFT team

large_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-thumb.png

medium_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-thumb.png

small_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-thumb.png

thumbnail_a-radiacao-em-tempestades-tropicais-thumb.png

a-radiacao-em-tempestades-tropicais-thumb.png

A radiação em tempestades tropicais

large_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-banner.png

medium_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-banner.png

small_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-banner.png

thumbnail_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-banner.png

liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-banner.png

O líquido de spin quântico é um estado teórico da matéria; um estudo recente sugere ter encontrado evidências de sua existência.

O líquido de spin quântico é um estado exótico da matéria que já foi previsto por cientistas em diversos estudos, e pode estar presente em certos tipos de materiais magnéticos. Em um novo estudo publicado na revista científica Nature Physics, uma equipe internacional de pesquisadores afirma ter encontrado evidências de que o líquido de spin quântico é real.Ao combinarem técnicas experimentais de última geração, os cientistas conseguiram&nbsp;medir&nbsp;como os nêutrons interagem magneticamente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290165-ligacao-carbono-carbono-unico-eletron-observada-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com o spin do elétron</a> em um material chamado estanato de cério pirocloro.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290465-cientistas-usam-gato-cheshire-explicar-divisao-quantica-particulas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas usam gato de Cheshire para explicar divisão quântica de partículas</a></li></ul>&nbsp;Durante o experimento, eles observaram o comportamento dos spins interagindo com ondas semelhantes à luz; assim,&nbsp;coletaram dados que sugerem a existência do líquido de spin quântico. O experimento foi realizado em temperaturas extremamente baixas, a partir de um espectrômetro especializado do Institut Laue-Langevin, em Grenoble, na França.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/sB1EPGmpzyg?si=GvPfJXX3XgoSpOCa" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Os dados de alta resolução podem ajudar a fornecer mais detalhes sobre esse estado teórico da matéria. Porém, os pesquisadores destacam que ainda é necessário investigar diversos outros parâmetros para obter uma prova irrefutável da existência do líquido de spin quântico."A difração de nêutrons é uma ferramenta amplamente estabelecida para analisar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400285-dualidade-onda-particula-e-a-fisica-quantica-explicada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o comportamento dos spins em materiais magnéticos</a>. No entanto, é muito difícil encontrar uma evidência clara e incontestável que comprove que o material abriga um líquido de spin quântico", disse um dos autores do estudo e professor associado de física e astronomia na Universidade Rice, Andriy Nevidomskyy, em comunicado.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282783-mercurio-metal-liquido-solido-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O mercúrio é um metal líquido ou sólido?</a></li></ul>Apesar de ser chamado de líquido de spin quântico, os cientistas estudam esse fenômeno em materiais sólidos.<h2>Líquido de spin quântico confirmado?</h2>Em 2022, Nevidomskyy já havia publicado outro estudo buscando compreender melhor os parâmetros desse possível estado da matéria, mas constatou que a tarefa não é simples.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://www.nature.com/articles/s41567-024-02711-w" data-fonte="&amp;nbsp;Nature Physics&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/18/18134155369015.jpg" alt="A imagem mostra a correlações e excitações no experimento; Fonte: Nature Physics."><figcaption>A imagem mostra a correlações e excitações no experimento. (Fonte: Nature Physics.)</figcaption></figure>No novo estudo, a equipe induziu um fenômeno chamado 'frustração magnética' no pirocloro. Como resultado, os spins do material foram impedidos de se estabilizar de forma convencional, permitindo aos cientistas observar evidências do líquido de&nbsp;spin quântico.Embora não confirme nada, os cientistas acreditam que o estudo apresenta algumas das melhores evidências da existência desse estado. Ainda assim, é fundamental continuar investigando estados exóticos da matéria para ampliar a compreensão sobre o tema.<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282093-teoria-sugere-existe-eletron-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A teoria sugere que existe apenas um elétron em todo o universo</a></li></ul>"Em um nível quântico, os elétrons interagem uns com os outros emitindo e reabsorvendo quantidades de luz conhecidas como fótons. Similarmente, em um líquido de spin quântico, a interação entre spins é descrita em termos de troca de 'quanta' semelhantes à luz", Nevidomskyy acrescenta.Mantenha-se atualizado sobre física quântica aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269072-teoria-descreve-mudanca-estado-oculto-entre-liquidos-solidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria que descreve a mudança de estado oculto entre líquidos e sólidos</a>. Até a próxima!

large_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-thumb.png

medium_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-thumb.png

small_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-thumb.png

thumbnail_liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-thumb.png

liquido-de-spin-quantico-cientistas-encontram-evidencias-de-estado-exotico-thumb.png

Líquido de spin quântico: cientistas encontram evidências de estado da matéria exótico

large_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-banner.png

medium_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-banner.png

small_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-banner.png

thumbnail_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-banner.png

entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-banner.png

Tudo ao nosso redor é formado por partículas fundamentais do universo; entenda o que são essas partículas e qual é a sua importância.

Antes do século XIX, os cientistas não tinham muita ideia sobre o universo subatômico, que atualmente é um dos temas centrais de estudo na física quântica. Desde então,&nbsp;os físicos começaram a compreender mais sobre as partículas subatômicas e as partículas fundamentais do universo.&nbsp;Com a evolução tecnológica da sociedade, os cientistas começaram a perceber que o mundo não era apenas aquilo que podíamos observar com os nossos olhos. Inclusive, existe muito mais no que não conseguimos ver do que naquilo que conseguimos.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O fantástico e bizarro mundo da física quântica!</a></li></ul>A partir desse avanço,&nbsp;a comunidade científica descobriu que tudo ao nosso redor existe graças às partículas fundamentais, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282205-blocos-construcao-vida-terra-criar-espaco-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que formam os blocos de construção da matéria</a>. Apesar de algumas dessas partículas não possam ser observadas diretamente, seus efeitos são comprovados em experimentos.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ehHoOYqAT_U?si=fmo2_czimW2PG2eh" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Elas são tão essenciais para o universo em que vivemos que, sem suas interações, não existiriam a humanidade, a Terra ou mesmo o cosmos como o conhecemos. Por isso, os cientistas consideram tão importante se aprofundar no tema e entender as características e detalhes dessas partículas fundamentais.<ul><li>Confira:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290507-fotons-rapidos-luz-desafiam-ordem-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> Fótons mais rápidos que a luz desafiam a ordem do tempo</a></li></ul>“As partículas fundamentais possuem propriedades como carga elétrica, spin, massa, magnetismo e outras características complexas, mas são consideradas pontuais. Todas as teorias da física de partículas envolvem a mecânica quântica, na qual a simetria desempenha um papel fundamental”, é descrito na enciclopédia Britannica.<h2>O que são as partículas fundamentais?</h2>A primeira partícula fundamental descoberta pela ciência foi o elétron, em 1897, pelo físico britânico Joseph John Thomson. O pesquisador realizou experimentos com tubos de raios catódicos e mostrou que o átomo não era indivisível, como se acreditava na época.&nbsp;Além disso, a descoberta foi revolucionária para a física e abriu caminho para o estudo das partículas subatômicas e da física de partículas.<figure class="image" data-fonte-url="https://home.cern/science/physics/standard-model" data-fonte="&amp;nbsp;CERN&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17141134421131.jpg" alt="A imagem mostra uma representação das partículas fundamentais."><figcaption>A imagem mostra uma representação das partículas fundamentais. (Fonte: CERN)</figcaption></figure>Segundo o Modelo Padrão da Física de Partículas,&nbsp;elas são chamadas de fundamentais porque não podem ser divididas em partículas menores. Os físicos separam essas partículas em duas categorias: férmions e bósons. Os férmions formam a matéria, enquanto os bósons são responsáveis por mediar as forças fundamentais do universo.&nbsp;<h2>Quais são as partículas fundamentais?</h2>As partículas de matéria (férmions) são divididas em duas categorias: quarks, que formam prótons e nêutrons, e léptons, como o elétron. Existem seis quarks e seis léptons, organizados em três gerações, com dois tipos de partículas em cada geração.<h3>Férmions&nbsp;</h3>São seis tipos de Quarks, divididos em três gerações:<ul><li>Primeira geração: Up e Down;</li><li>Segunda geração: Charm e Strange;</li><li>Terceira geração: Top e Bottom.</li></ul>Os Léptons também são divididos em três pares:&nbsp;<ul><li>Primeira geração: Elétron e seu neutrino;</li><li>Segunda geração: Múon e seu neutrino;</li><li>Terceira geração: Tau e seu neutrino.</li></ul><h3>Bósons</h3>Os bósons são partículas de força e tem relação com as forças fundamentais do universo; ou seja, são significativamente diferentes dos férmions. O Modelo Padrão da Física de Partículas afirma que os bósons são divididos em cinco:&nbsp;<ul><li>Fóton: responsável pela força eletromagnética;&nbsp;</li><li>Glúon: referente a força nuclear forte;&nbsp;</li><li>Bósons&nbsp;W e Z: media a força nuclear fraca;&nbsp;</li><li>Bóson de Higgs: uma partícula associada à massa das partículas fundamentais.</li></ul>De qualquer forma, é importante destacar que, apesar de os cientistas já terem compreendido muitas características e detalhes sobre as partículas fundamentais, eles continuam tentando desvendar toda a sua importância para a ciência.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/293843-nucleo-atomico-quarks-gluons-mostrados-1-vez-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Núcleo atômico - quarks e glúons são mostrados pela 1ª vez em novo estudo</a></li></ul>"Embora o Modelo Padrão seja atualmente a melhor descrição do mundo subatômico, ele não explica o quadro completo. A teoria incorpora apenas três das quatro forças fundamentais, omitindo a gravidade. Existem também questões importantes que ela não responde, como 'O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282741-materia-escura-nao-podemos-ver-substancia-misteriosa-que-compoem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que é a matéria escura</a>?'", é descrito em uma publicação da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).Ou seja, sabemos que elas são essenciais, mas quais são todos os processos fundamentais nos quais estão envolvidas? A busca por respostas continua.Mantenha-se atualizado sobre física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266738-condensado-bose-einstein-explica-o-quinto-estado-materia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como o condensado de Bose-Einstein explica o quinto estado da matéria</a>. Até a próxima!

large_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-thumb.png

medium_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-thumb.png

small_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-thumb.png

thumbnail_entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-thumb.png

entenda-quais-sao-as-particulas-fundamentais-do-universo-thumb.png

Entenda quais são as partículas fundamentais do Universo

large_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-banner.png

medium_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-banner.png

small_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-banner.png

thumbnail_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-banner.png

estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-banner.png

Estrelas com o Sol liberam supererupções a cada século; cientistas investigam detalhes desse poderoso fenômeno solar.

Em um novo estudo publicado na revista científica Science, uma equipe da Sociedade Max Planck (MPS)&nbsp;sugere que, a cada século, estrelas como o Sol podem liberar erupções solares a cada século. Para eles, isso destaca a importância de uma compreensão mais ampla sobre a intensidade e a frequência de fenômenos extremos associados a estrelas semelhantes ao Sol.&nbsp;Os cientistas analisaram dados coletados<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267475-estrela-distante-universo-detectada-telescopios-hubble-james-webb.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;por diferentes telescópios modernos</a>, como o telescópio espacial Kepler da NASA, além de técnicas avançadas de análise. Com isso, conseguiram rastrear o comportamento de milhares de estrelas ao longo de extensos períodos de atividade estelar.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280460-estrela-sol-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Toda estrela é um Sol? A ciência responde!</a></li></ul>O novo estudo pode oferecer diversas novas perspectivas aos cientistas que pesquisam o tema, mas os autores apontam que a importância desses resultados também está em possibilitar a previsão de eventos estelares que poderiam afetar a Terra ou outros planetas.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/g9owdmL2UWQ?si=0E9_Yi3ef9xfmQad" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Por exemplo, os pesquisadores podem compreender melhor os efeitos de supererupções solares em sistemas tecnológicos, a fim de evitar problemas — como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273995-explosao-solar-apagao-internet-outros-efeitos-terra.htm#:~:text=Recentemente%2C%20um%20estudo%20sugeriu%20que,cientistas%20e%20especialistas%20da%20%C3%A1rea." rel="noopener noreferrer" target="_blank">‘apagão da internet’</a>, que poderia ocorrer com a chegada do fim do ciclo solar."Não podemos observar o Sol ao longo de milhares de anos. Porém, podemos monitorar o comportamento de milhares de estrelas muito semelhantes ao Sol em períodos curtos de tempo. Isso nos ajuda a estimar com que frequência ocorrem supererupções", &nbsp;explicou um dos coautores do estudo e diretor do MPS, Dr. Sami Solanki.<h2>Supererupções solares a cada século</h2>No total, foram analisados&nbsp;dados de 56.450 estrelas; assim, os pesquisadores puderam observar os detalhes de 2.889 supererupções em 2.527 dessas estrelas.&nbsp;Eles concluíram que, em estrelas semelhantes ao Sol, essas erupções solares intensas ocorrem, em média, uma vez a cada século.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.eurekalert.org/multimedia/1052441" data-fonte="&amp;nbsp;MPS / Alexey Chizhik&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16170258980169.jpg" alt="A ilustração apresenta como seria uma estrela semelhante ao Sol liberando uma supererupção. Fonte: MPS / Alexey Chizhik."><figcaption>A ilustração apresenta como seria uma estrela semelhante ao Sol liberando uma supererupção. (Fonte: MPS / Alexey Chizhik)</figcaption></figure>É importante destacar que o estudo não faz nenhuma previsão específica sobre o comportamento do Sol, pois os dados analisados são de estrelas com características semelhantes, mas não do Sol em si.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224223-estrelas-parecidas-sol-canibalizam-planetas-indica-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrelas parecidas com o Sol canibalizam planetas, indica estudo</a></li></ul>Um dos últimos grandes fenômenos solares conhecidos pela humanidade foi o Evento de Carrington, em 1859, quando uma intensa tempestade solar interrompeu a rede telegráfica em partes da Europa e da América do Norte. Porém, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282110-evento-carrington-dia-o-sol-apagou-civilizacao-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Evento de Carrington</a> é quase insignificante em comparação com o fenômeno investigado no estudo: ele é equivale a apenas um centésimo da energia liberada em supererupções."Os novos dados são um lembrete claro de que mesmo os eventos solares mais extremos fazem parte do repertório natural do Sol", disse a coautora e associada do MPS, Dra. Natalie Krivova.Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para ver a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400568-simulacao-da-nasa-mostra-o-comportamento-complexo-do-sol-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">simulação da NASA que mostra o comportamento complexo do Sol</a>. Até a próxima!

MPS/Alexey Chizhik

large_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-thumb.png

medium_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-thumb.png

small_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-thumb.png

thumbnail_estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-thumb.png

estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo-thumb.png

Estrelas como o Sol podem liberar supererupções a cada século, diz estudo

large_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-banner.png

medium_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-banner.png

small_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-banner.png

thumbnail_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-banner.png

erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-banner.png

Um novo estudo detalha a erupção de raios gama detectada no primeiro buraco negro fotografado pela ciência, M87*.

Em 2019, os cientistas do projeto Event Horizon Telescope (EHT) divulgaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140470-primeiro-buraco-negro-fotografado-ganha-apelido-powehi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a primeira fotografia de um buraco negro supermassivo</a> na galáxia M87. Recentemente, um novo estudo sugere que os dados coletados durante a observação também revelaram outro fenômeno cósmico impressionante:&nbsp;uma erupção de raios gama saindo do buraco negro.Publicado na revista científica Astronomy &amp; Astrophysics, o artigo detalha como a equipe do EHT conseguiu capturar outras informações importantes sobre o buraco negro, nomeado de M87* em homenagem à sua galáxia natal.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281423-nova-foto-buraco-negro-via-lactea-mostra-campos-magneticos-espirais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova foto do buraco negro da Via Láctea mostra campos magnéticos espirais</a></li></ul>Em um comunicado, o coautor do estudo e astrofísico Giacomo Principe explica que a equipe teve sorte ao detectar o clarão de raios gama. Os pesquisadores ainda não compreenderam exatamente o funcionamento dessa emissão de raios gama em jatos de plasma, mas acreditam que talvez sejam o resultado de materiais que caem no jato e são acelerados a altas energias.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0lc05JsCIm0?si=Hd2Enqdr2xfj5kE-" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Justamente por conta dessas características, essas erupções são imprevisíveis; não é à toa que a observação foi uma questão de sorte."[A detecção] marca o primeiro evento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265061-missao-nasa-estuda-explosao-raios-gama-poderosa-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explosão de raios gama observado</a> nesta fonte em mais de uma década, permitindo-nos restringir precisamente o tamanho da região responsável pela emissão de raios gama observada", Principe acrescenta.<h2>Clarão de raios gama</h2>O artigo aponta que um buraco negro supermassivo em processo de alimentação costuma emitir jatos de plasma.&nbsp;Isso acontece, provavelmente, pela interação entre o campo magnético externo do buraco negro e o material que ele atrai para seu horizonte de eventos.&nbsp;O clarão de raios gama emitido por esses jatos ocorreu por três dias consecutivos, e a emissão se espalhou por cerca de 170 vezes a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266949-real-distancia-outros-planetas-relacao-terra.htm#:~:text=A%20dist%C3%A2ncia%20entre%20a%20Terra,quil%C3%B4metros%E2%80%9D%2C%20explica%20a%20NASA." rel="noopener noreferrer" target="_blank">distância entre o Sol e a Terra</a>. A galáxia M87 está localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz da Via Láctea.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.eurekalert.org/multimedia/1052770" data-fonte="&amp;nbsp;EHT Collaboration / Fermi-LAT Collaboration / H.E.S.S. Collaboration / MAGIC Collaboration / VERITAS Collaboration / EAVN Collaboration&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/13/13151103696195.jpg" alt="A imagem apresenta o clarão de raios gama em diferentes comprimentos de onda de luz. Fonte: EHT Collaboration / Fermi-LAT Collaboration / H.E.S.S. Collaboration / MAGIC Collaboration / VERITAS Collaboration / EAVN Collaboration."><figcaption>A imagem apresenta o clarão de raios gama em diferentes comprimentos de onda de luz. Fonte: EHT Collaboration / Fermi-LAT Collaboration / H.E.S.S. Collaboration / MAGIC Collaboration / VERITAS Collaboration / EAVN Collaboration.</figcaption></figure>Até agora, a equipe não conseguiu identificar a origem exata da emissão de raios gama nem por que ela ocorreu naquele momento. A ciência ainda tenta entender como esse fenômeno funciona, mas os pesquisadores acreditam que este estudo pode trazer dados relevantes para outras pesquisas na área.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400785-observatorio-da-nasa-detalha-estruturas-em-buraco-negro-descoberto-em-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Observatório da NASA detalha estruturas em buraco negro descoberto em 2023</a></li></ul>"A rápida variabilidade nos raios gama indica que a região do clarão é extremamente pequena, apenas aproximadamente dez vezes o tamanho do buraco negro central. Curiosamente, a acentuada variabilidade observada nos raios gama não foi detectada em outros comprimentos de onda. Isso sugere que a região do clarão tem uma estrutura complexa e exibe características diferentes dependendo do comprimento de onda", explica o astrofísico Daniel Mazin, da Universidade de Tóquio.&nbsp;Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conferir a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova simulação da NASA que permite mergulhar em um buraco negro</a>. Até a próxima!&nbsp;

The Event Horizon Telescope

large_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-thumb.png

medium_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-thumb.png

small_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-thumb.png

thumbnail_erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-thumb.png

erupcao-de-raios-gama-foi-detectada-no-buraco-negro-m87-thumb.png

Erupção de raios gama foi detectada no buraco negro M87*

large_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-banner.png

medium_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-banner.png

small_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-banner.png

thumbnail_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-banner.png

como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-banner.png

Cientistas descobriram que uma caneca de café pode funcionar como um detector de partículas e, realmente, você só precisa disso.

Em 1922, o físico japonês Torahiko Terada escreveu um artigo intitulado ‘Uma xícara de chá quente’,&nbsp;que discute a possibilidade de observar padrões ou movimentos peculiares em um recipiente com um líquido quente. Por exemplo, a ideia é que em uma caneca de café,&nbsp;seria possível perceber o movimento das partículas no líquido.Desde então, o tema passou a ser pesquisado por diversos outros físicos interessados na observação de partículas. Em um estudo publicado em 2015, um grupo de cientistas aprofundou as investigações para entender como funciona o fenômeno e identificou algumas características peculiares sobre ele.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263657-ciencia-tras-sal-cafe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A ciência por de trás do sal no café</a></li></ul>Primeiro, é importante entender o que são essas partículas. As partículas suspensas no ar podem ser compostas por poeira, ácaros, pequenas partículas de solo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290271-video-mostra-hidrogenio-oxigenio-criando-agua-nanoescala-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gotículas de água</a>, poluentes, entre outros.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/rMGSBNz43H4?si=Fs6zdERwwpLpv0Zx" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>No caso da observação por meio de uma caneca de café (ou qualquer outro líquido quente), as partículas percebidas incluem tanto as já suspensas no ar quanto a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280438-astronomos-detectam-vapor-d-agua-bercario-planetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quelas geradas pelo vapor do líquido</a>, que podem formar pequenos aerossóis.Mas como exatamente você pode usar sua caneca de café como um "detector de partículas"? Para te explicar da melhor forma, reunimos informações de especialistas e artigos científicos sobre o tema. Confira!“Ao tomar uma xícara de café sob o sol da manhã, você pode notar membranas brancas de vapor flutuando na superfície da água quente. Elas permanecem notavelmente próximas à superfície e parecem quase aderir a ela. Estudamos esse fenômeno usando um microscópio com uma câmera de vídeo de alta velocidade e encontramos detalhes intrigantes”, diz o estudo sobre o tema.<h2>Xícara de chá ou ‘detector de partículas’?</h2>As partículas suspensas no ar estão espalhadas por toda a Terra, então você pode observá-las em qualquer lugar. Porém, em um ambiente fechado, a observação pode ser mais eficiente, pois a ausência de ventilação externa evita que as partículas próximas à sua caneca de café sejam dispersas.A maneira mais científica&nbsp;de observar partículas em um ambiente é usando uma câmara de nuvens, mas esse método não é o mais simples. Para criar uma câmara de nuvens, você precisará de álcool, uma esponja, um recipiente de plástico e gelo seco.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.youtube.com/watch?v=rMGSBNz43H4&amp;t" data-fonte="&amp;nbsp;The Action Lab&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/12/12164640146248.jpg" alt="A imagem mostra partículas no vapor de uma caneca com chocolate quente. Fonte: The Action Lab."><figcaption>A imagem mostra partículas no vapor de uma caneca com chocolate quente. Fonte: The Action Lab.</figcaption></figure>Mas como não é tão simples adquirir gelo seco, vamos explicar como você pode observar as partículas por meio de uma caneca de café quente.<h3>Como transformar sua caneca de café em um ‘detector de partículas’?</h3><ul><li>Prepare seu café e coloque-o em uma caneca. Também pode ser chocolate quente, chá ou qualquer outro líquido quente. Inclusive, deve estar bem quente para liberar vapor;</li><li>Coloque a caneca em um local iluminado, como perto de uma janela ou sob uma lâmpada;</li><li>Faça isso em um ambiente fechado para que o vapor e as gotículas fiquem mais estáveis;</li><li>Observe o vapor e as gotículas na superfície do líquido. Com atenção, será possível notar partículas surgindo levemente acima da caneca, além de pequenas 'rachaduras' na superfície.</li></ul>Os cientistas ainda não entenderam completamente a ciência por trás desse fenômeno, mas acreditam que ela tenha alguma relação com o vapor subindo pela caneca, raios cósmicos, com a diferença na carga elétrica das gotículas em comparação com o resto do líquido quente; ou outras hipóteses.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280900-eletricidade-estatica-capaz-causar-incendio-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eletricidade estática é capaz de causar um incêndio? A ciência responde!</a></li></ul>"[Torahiko Terada] também mencionou os padrões de rachaduras que percorrem as superfícies e conjecturou que esses padrões devem estar relacionados à variação de temperatura desenvolvida pelo fluxo de convecção na água quente", o estudo acrescenta.É importante destacar que esse experimento não cria um ‘detector de partículas’ no sentido científico, apenas permite uma melhor observação das partículas mencionadas.Mantenha-se atualizado sobre física e química aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289542-levitacao-agua-tecnologia-inovadora-abre-novas-possibilidades-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia inovadora de levitação da água que abre novas possibilidades para a ciência</a>. Até a próxima!

large_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-thumb.png

medium_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-thumb.png

small_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-thumb.png

thumbnail_como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-thumb.png

como-transformar-sua-caneca-de-cafe-em-um-detector-de-particulas-a-ciencia-responde-thumb.png

Como transformar sua caneca de café em um 'detector de partículas'? A ciência responde!

large_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-banner.png

medium_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-banner.png

small_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-banner.png

thumbnail_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-banner.png

particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-banner.png

O hipernúcleo de antimatéria apresentado no estudo é composto por núcleons e híperons, e é o mais pesado já encontrado no colisor de hádrons.

Dentro do Grande Colisor de Hádrons (LHC em inglês), um túnel subterrâneo circular com 27 km de circunferência na fronteira da França com a Suíça, cientistas aceleram partículas subatômicas até velocidades próximas à da luz. Essas colisões provocam, por frações de segundo, as mesmas condições que existiam no Universo logo após o Big Bang.Em meio a esse mar de partículas, os físicos naturalmente procuram aquelas que são mais raras, instáveis ou possuem propriedades incomuns, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como hipernúcleos exóticos e também seus equivalentes de antimatéria</a>, antinúcleos e anti-hipernúcleos. Esse tipo de pesquisa pode ampliar nosso entendimento do Universo, e levar a descobertas sobre novas forças, dimensões extras ou partículas fundamentais.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288639-cientistas-descobrem-nucleo-atomico-antimateria-pesado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas descobrem o núcleo atômico de antimatéria mais pesado até hoje</a></li></ul>Entre inúmeras observações realizadas, a colaboração internacional ALICE no LHC anunciou recentemente a primeira evidência de anti-hiper-hélio-4, que é composto de dois antiprótons, um antinêutron e um antilambda. Segundo um artigo hospedado no servidor de pré-impressões arXiv (não revisto por pares), esta é a primeira observação de um hipernúcleo mais pesado de antimatéria no LHC.<h2>Começando a entender o hiper-hélio-4</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/12/12124638371107.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O hiper-hélio-4 é o estado exótico de um isótopo de hélio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Antes de entender a importância do&nbsp;anti-hiper-hélio 4, é necessário destacar que o seu equivalente não é uma matéria comum, mas sim uma partícula bariônica exótica. É também uma forma de hipernúcleo, composta por partículas chamadas híperons. Isso significa que o hiper-hélio-4 não é uma partícula composta apenas por prótons e nêutrons, mas uma versão "modificada" do hélio-4, um isótopo do hélio.Segundo elemento mais leve e abundante do Universo, o hélio tem um núcleo com dois prótons e dois nêutrons, e dois elétrons girando em volta. Enquanto estes não são compostos por partículas menores, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/293843-nucleo-atomico-quarks-gluons-mostrados-1-vez-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os prótons e nêutrons são formados por três quarks</a>: os prótons têm dois quarks up e um quark down, e os nêutrons, um quark up e dois downs.Mas, além desses tipos de quarks, existem outros, como o chamado strange que, quando se junta a outros dois quarks, forma um híperon, partícula parecida com o nêutron e o próton, porém mais pesada. Embora instáveis, os híperons têm vida útil suficiente para se unir a prótons e nêutrons, formando o hiper-hélio-4, composto por dois prótons, um nêutron e um híperon lambda.<h2>Por que o anti-hiper-hélio-4 é importante?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/12/12125010558108.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>No LHC, pesquisadores buscam hipernúcleos em um mar de partículas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Em sua busca por hipernúcleos, que, além de prótons e nêutrons, contêm híperons, os pesquisadores usaram uma abordagem de aprendizado de máquina para identificar sinais de hiper-hidrogênio-4, hiper-hélio-4 e seus equivalentes de antimatéria. Os sinais foram observados com 3,5 desvios-padrão, um indicativo de que a evidência é sólida e confiável,Curiosamente, as evidências encontradas pelos pesquisadores da ALICE no experimento não foram do hiper-hélio-4, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272117-antimateria-cai-materia-normal-estudo-explora-efeito-gravitacional-conceito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mas sim do seu equivalente em antimatéria, o anti-hiper-hélio-4</a>, composto de dois antiprótons, um antinêutron e um antilambda. Para isso, eles observaram os produtos de decaimento do anti-hiper-hélio-4, ou seja, um núcleo de anti-hélio-3, um antipróton e um píon carregado.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287779-colisao-nucleos-antimateria-iss-gera-novas-teorias-atipicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Colisão de núcleos de antimatéria com a ISS gera novas teorias atípicas</a></li></ul>A importância dessa descoberta está em seu ineditismo, pois, até agora, pouco se sabia sobre como os hipernúcleos de antimatéria poderiam existir ou se comportar. O anti-hiper-hélio-4 é o primeiro desse tipo já observado. Por ser uma forma extremamente rara e exótica de antimatéria, o estudo desse hipernúcleo pode ajudar a aprofundar o entendimento sobre essas partículas com cargas opostas.<h2>Implicações da descoberta do hipernúcleo mais pesado de antimatéria</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/12/12131055916113.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>As medidas confirmaram que antimatéria e matéria foram produzidas em quantidades iguais. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Em um release, a equipe da ALICE afirma que as medidas do anti-hiper-hélio-4 e do anti-hiper-hidrogênio-4 são compatíveis com os valores médios mundiais atuais. Além disso, os pesquisadores também determinaram as taxas de rendimento antipartícula-partícula, e descobriram que elas estavam dentro das incertezas experimentais.Dessa forma, concluíram que os experimentos do LHC até agora mostraram que antimatéria e matéria são produzidas em quantidades iguais, e essa informação acrescenta conhecimento à pesquisa em andamento sobre o desequilíbrio matéria-antimatéria no Universo.&nbsp;Mantenha-se atualizado com as últimas descobertas da física aqui no TecMundo. Até mais!

J. Ditzel/CERN

large_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-thumb.png

medium_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-thumb.png

small_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-thumb.png

thumbnail_particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-thumb.png

particula-de-antimateria-mais-pesada-ate-hoje-e-detectada-por-pesquisadores-thumb.png

Partícula de antimatéria mais pesada até hoje é detectada por pesquisadores

large_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-banner.png

medium_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-banner.png

small_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-banner.png

thumbnail_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-banner.png

nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-banner.png

Um grupo de cientistas conseguiu desenvolver um método que utiliza fibra ótica para medir dados das placas tectônicas da Terra.

Uma equipe do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) desenvolveu um&nbsp;novo método para compreender melhor os processos relacionados à movimentação das placas tectônicas da Terra.&nbsp;A inovação é relativamente simples, mas pode ajudar a responder a perguntas mais complexas. O grupo utilizou a tecnologia de sensoriamento acústico distribuído (DAS).No estudo publicado na revista Science Advances em novembro, os pesquisadores explicam como o método DAS (Distributed Acoustic Sensing) utiliza dados sísmicos para medir terremotos e analisar sua relação com a Descontinuidade de Mohorovicic.&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286154-quantas-placas-tectonicas-terra-tem-ciencia-responde.htm#:~:text=A%20comunidade%20cient%C3%ADfica%20sugere%20que,pode%20ser%20apenas%20seis%20placas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quantas placas tectônicas a Terra tem?&nbsp;</a></li></ul>Também conhecida como fronteira de Moho, essa ‘descontinuidade’ marca <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294351-manto-terra-partiu-duas-grandes-regioes-pangeia-se-formou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a divisão entre a crosta e o manto terrestre</a>; uma região crucial para entender a estrutura interna da Terra.Basicamente, os pesquisadores utilizam o DAS para transformar cabos de fibra ótica em sismômetros improvisados. Para isso, feixes de laser são enviados pelos cabos; assim, quando acontece um terremoto ou outro evento que cause vibrações no solo, a luz do laser ricocheteia dentro do cabo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/f6bWbDl2ItM?si=OQGFZ3nPuLP3vjXs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Mas como funciona esse método desenvolvido pelos cientistas? Eles conseguem medir as variações dessa luz ao longo de todo o cabo, possibilitando a coleta de dados detalhados sobre os tremores."O Moho é um limite realmente interessante para sismólogos porque nos diz o que está acontecendo dentro e entre as placas tectônicas em profundidade. Ele pode nos dizer se grandes falhas penetram no manto, como processos antigos e contemporâneos deixaram suas marcas nos continentes e quão forte é a crosta profunda em lugares específicos", disse o líder do estudo e pesquisador do United States Geological Survey, James Atterholt.<h2>Fibra ótica e placas tectônicas</h2>O principal autor do artigo sugere que o método pode ser utilizado em todos os tipos de regiões sísmicas, desde as mais estudadas pela ciência até aquelas que ainda não foram devidamente exploradas.Por exemplo, os pesquisadores aplicaram o novo modelo para obter uma visão mais detalhada da estrutura do Moho, o que revelou informações sobre o que ocorre entre as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294673-grande-misterio-geologia-placas-tectonicas-comecaram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">placas tectônicas do planeta</a>.<figure class="image" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ofiolito#/media/Ficheiro:Gros_Morne_moho.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;WikiMedia Commons&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/02/02144931979141.jpg" alt="Ofiolitos em Newfoundland mostram o limite de Moho exposto na superfície terrestre. Fonte: WikiMedia Commons."><figcaption>Ofiolitos em Newfoundland mostram o limite de Moho exposto na superfície terrestre. (Fonte: WikiMedia Commons)</figcaption></figure>O estudo sugere que, ao atingir a descontinuidade de Mohorovicic, as ondas sísmicas no subsolo se propagam para fora do ponto de origem, e parte da energia refletida retorna e se espalha até a superfície. Para interpretar essas informações, a equipe analisou dados coletados ao longo de dois anos por um cabo de fibra óptica durante dois anos<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289298-animacao-mostra-danca-placas-tectonicas-terra-1-8-bilhao-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Animação mostra a 'dança' das placas tectônicas da Terra em 1,8 bilhão de anos</a></li></ul>"Todos os tipos de coisas estão acontecendo nas profundezas da litosfera — a parte mais externa rígida da Terra, incluindo a crosta e o manto superior — e o que você pode fazer com o DAS é limitado apenas pela sua criatividade", Atterholt acrescenta em um comunicado oficial da Caltech.Mantenha-se atualizado com outros conteúdos sobre geologia e ciências da Terra aqui no TecMundo. Aproveite para compreender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286147-megaterremoto-ter-desviado-curso-rio-ganges-ha-2500-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um megaterremoto pode ter desviado o curso do rio Ganges há 2500 anos</a>. Até a próxima!

large_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-thumb.png

medium_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-thumb.png

small_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-thumb.png

thumbnail_nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-thumb.png

nova-tecnica-utiliza-fibra-otica-para-estudar-as-placas-tectonicas-da-terra-thumb.png

Nova técnica utiliza fibra ótica para estudar as placas tectônicas da Terra

medium_o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-banner.png

small_o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-banner.png

thumbnail_o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-banner.png

o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-banner.png

Conheça a história do objeto que vitimou dois físicos no Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos, na década de 40. 

No ano de 1945, nos recônditos de uma sala do Laboratório de Los Álamos, um pedaço de plutônio 239, inerte à primeira vista, escondia o poder de um sol em miniatura. Ele não emitia luz ou calor visíveis, mas carregava a capacidade de destruir ou de transformar por completo o espaço ao seu redor.&nbsp;Conhecido como o “Núcleo do Demônio”, esse bloco de metal cinza foi responsável por dois trágicos acidentes que custaram a vida de físicos talentosos e sublinharam os perigos da manipulação de materiais nucleares. Mas o que havia de tão especial — e tão perigoso — neste objeto?<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260471-brasil-nao-ter-armas-nucleares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o Brasil não pode ter armas nucleares?</a></li></ul>No início da década de 40, o mundo estava em meio a uma revolução científica que mudaria a história para sempre. Durante a Segunda Guerra Mundial, o famoso Projeto Manhattan reuniu cientistas de todo o mundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/266921-oppenheimer-feita-bomba-atomica-usada-explosao-filme.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para desenvolver a bomba atômica</a>, uma arma que explorava a fissão nuclear para liberar quantidades imensas de energia. Elementos como urânio-235 e plutônio-239 eram fundamentais para esses dispositivos.<figure class="image" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_do_Dem%C3%B3nio" data-fonte="&amp;nbsp;Laboratório Nacional Los Alamos&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03105209623075.jpeg" alt="Núcleo do Demônio, uma massa subcrítica de plutônio de 6,2 kg."><figcaption>Núcleo do Demônio, uma massa subcrítica de plutônio de 6,2 kg.</figcaption></figure>Este último elemento, o protagonista desta história, é um isótopo altamente radioativo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que pode sofrer fissão nuclear em cadeia</a>, liberando energia ao dividir seus átomos em partes menores. O chamado estado crítico ocorre quando o material é compactado ou configurado de maneira a permitir que nêutrons emitidos pela fissão causem reações em cadeia descontroladas.&nbsp;<blockquote>“Esse princípio é o mesmo que alimenta bombas atômicas, mas, em um laboratório, mesmo pequenas quantidades de material nuclear podem ser fatais quando as reações não são controladas.”</blockquote>O Núcleo do Demônio foi criado como parte do esforço de guerra, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280441-tragedia-nuclear-hiroshima-revelar-misterios-formacao-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">visando ser usado em uma terceira bomba atômica após as de Hiroshima e Nagasaki</a>. No entanto, com o fim da segunda guerra, ele se tornou um objeto de estudo para entender melhor os limites da fisicalidade dos materiais nucleares.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03105341852076.jpg" alt="Nuvens de poeira em formato de cogumelo resultado da explosão atômica em um teste militar,"><figcaption>Nuvens de poeira em formato de cogumelo resultado da explosão atômica em um teste militar. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Pesando cerca de 6,2 quilos, o núcleo era denso e aparentemente inofensivo, mas sua proximidade ao estado crítico significava que, sob certas condições, poderia desencadear reações em cadeia perigosas.&nbsp;Os físicos que trabalhavam com ele realizavam experimentos conhecidos como "brincadeiras com o rabo do dragão", tentando determinar quão perto poderiam chegar de um estado crítico sem o ultrapassar.Contudo, essa não é uma história feliz. Na noite de 21 de agosto de 1945, o físico Harry Daghlian estava sozinho na sala do núcleo no Laboratório Nacional de Los Alamos, localizado no Novo México. Ele estava realizando um experimento para medir a massa crítica do núcleo, empilhando blocos de carbeto de tungstênio ao redor do plutônio para refletir nêutrons de volta ao núcleo, aumentando sua reatividade.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400257-como-e-por-que-a-radiacao-pode-ser-perigosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como e por que a radiação pode ser perigosa?</a></li></ul>Em um momento fatídico, Daghlian deixou cair acidentalmente um dos blocos sobre diretamente o núcleo. Isso fez com que o material alcançasse um estado crítico temporário, desencadeando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230756-radiacao-saude-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma liberação súbita de radiação</a>.&nbsp;Daghlian reagiu rapidamente, removendo o bloco, mas já era tarde demais. Ele recebeu uma dose letal de radiação equivalente a 5,0 Gy (5,0 grays, unidade de radiação absorvida. O índice de letalidade começa por volta de 2,0 Gy).&nbsp;Nas semanas seguintes, Daghlian sofreu os sintomas clássicos da exposição aguda à radiação: náuseas, queimaduras e falência de órgãos. Ele morreu 25 dias depois, com apenas 24 anos.<figure class="image" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_do_Dem%C3%B3nio#/media/Ficheiro:Tickling_the_Dragons_Tail.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Laboratório Nacional Los Alamos&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03105431285077.jpg" alt="Encenação do incidente de 1946 com uma chave de fenda utilizada para separar os dois hemisférios."><figcaption>Encenação do incidente de 1946 com uma chave de fenda utilizada para separar os dois hemisférios. (Fonte: &nbsp;Laboratório Nacional Los Alamos)</figcaption></figure>Menos de um ano depois, em 21 de maio de 1946, o físico Louis Slotin também caiu vítima do Núcleo do Demônio. Slotin, um especialista <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267067-funciona-bomba-atomica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em montagem de bombas nucleares</a>, estava demonstrando um experimento de criticidade para outros colegas. Usando uma técnica altamente arriscada, ele manipulava hemisférios de berílio ao redor do núcleo, que funcionavam como refletores de nêutrons.Para controlar a proximidade dos refletores, Slotin usava apenas uma chave de fenda, mantendo-os separados por uma pequena abertura. Durante o experimento, a chave escorregou, fechando a abertura e levando o núcleo a um estado supercrítico. Uma intensa rajada de radiação foi emitida em frações de segundo.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266682-bomba-atomica-oppenheimer-ainda-perigosa-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A bomba atômica de Oppenheimer ainda é a mais perigosa do mundo?</a></li></ul>Slotin, percebendo o erro, reagiu rapidamente e separou os hemisférios, mas já havia absorvido uma dose de radiação fatal, estimada em 10 Gy. Ele sentiu um calor instantâneo, um sinal clássico de exposição extrema à radiação. Nos dias seguintes, ele desenvolveu os mesmos sintomas que Daghlian, incluindo náuseas, vômitos e queimaduras severas. Slotin morreu nove dias depois, aos 35 anos.A radiação emitida em ambos os casos causou uma ionização massiva no corpo dos cientistas, destruindo moléculas, quebrando DNA e matando células de forma irreversível, tornando uma recuperação impossível.<figure class="image" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_do_Dem%C3%B3nio#/media/Ficheiro:Operation_Crossroads_-_Able_001.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Domínio Público&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03105607413083.jpg" alt="Explosão da bomba Able, feita a partir do Núcleo do Demônio."><figcaption>Explosão da bomba Able, feita a partir do Núcleo do Demônio. (Fonte: Domínio Público)</figcaption></figure>Após o segundo acidente, o núcleo foi desativado e eventualmente usado em um teste nuclear na Operação Crossroads, em 1946. Esses acidentes levaram&nbsp;a mudanças significativas nos protocolos de segurança para experimentos nucleares, incluindo a proibição de manipulações manuais de materiais radioativos em condições críticas.O Núcleo do Demônio deixou um legado sombrio, mas também serviu como um alerta sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/294312-8-mitos-verdades-energia-nuclear-usada-alimentar-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os perigos da energia nuclear</a> quando não manipulada com o devido respeito e cautela. Os infelizes acidentes de Daghlian e Slotin ajudaram a moldar práticas mais seguras na manipulação de materiais radioativos que evoluem até hoje.

Laboratório Nacional Los Alamos

medium_o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-thumb.png

small_o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-thumb.png

thumbnail_o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-thumb.png

o-nucleo-do-demonio-o-experimento-que-tirou-a-vida-de-dois-fisicos-thumb.png

O Núcleo do Demônio: o experimento que tirou a vida de dois físicos

large_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-banner.png

medium_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-banner.png

small_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-banner.png

thumbnail_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-banner.png

qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-banner.png

O campo magnético da Terra é essencial para a vida, mas qual é o papel dos campos magnéticos em outras partes do universo?

O campo magnético da Terra desempenha um papel essencial para a humanidade; afinal, ele protege o planeta da radiação cósmica e das partículas provenientes do vento solar. Sem essa proteção, a vida provavelmente não existiria da forma como a conhecemos. Contudo,&nbsp;campos magnéticos não estão restritos à Terra; esse tipo de força também se manifesta em todo o universo.No caso do magnetismo terrestre, sua origem está em um fenômeno chamado efeito dínamo. Esse mecanismo funciona da seguinte maneira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285964-giro-nucleo-terra-diminuindo-dias-longos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no núcleo do planeta</a>, a combinação entre a rotação e o intenso calor gera correntes de convecção no núcleo externo, formado por metal líquido condutor de energia.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279683-campo-magnetico-sol-inverter-entenda-o-ciclo-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O campo magnético do Sol vai inverter? Entenda o ciclo solar</a></li></ul>Essas correntes elétricas, ao interagir com o movimento de rotação da Terra, produzem o campo magnético. Apesar de o campo magnético terrestre ser essencial para os seres vivos, sua influência está limitada à região próxima ao planeta, onde a atmosfera e a superfície terrestre são protegidas.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/XoVW7CRR5JY?si=LZtjQ9QQhL-_YWrl" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Ou seja, a força produzida no núcleo da Terra não afeta outras regiões mais distantes no espaço. Porém, existem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280311-campos-magneticos-poderosos-universo-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos magnéticos de escalas muito maiores no universo</a>, como os que permeiam estrelas massivas e galáxias.“Campos magnéticos, como o da Terra, fazem com que agulhas de bússolas magnéticas e outros ímãs permanentes se alinhem na direção do campo. Esses campos também forçam partículas eletricamente carregadas em movimento a seguirem uma trajetória circular ou helicoidal”, é descrito na enciclopédia Britannica.Ainda que, campo magnético ser invisível aos olhos humanos, ele foi crucial para proteger as condições que permitiram o desenvolvimento da vida na Terra.&nbsp;Por outro lado, os campos magnéticos cósmicos&nbsp;podem influenciar pulsares, acelerando partículas que geram emissões intensas de rádio, em processos astrofísicos de galáxias inteiras, e em outras regiões do universo.<h2>Campos magnéticos do universo</h2>O tema tem sido estudado há muito tempo, e a principal hipótese da comunidade científica é que os primeiros campos magnéticos do universo se originaram em processos físicos ocorridos logo após o Big Bang. Esses campos podem ter surgido como resultado do movimento de partículas carregadas ou em outras interações cósmicas.Os astrônomos observam que, geralmente, os objetos astrofísicos estão imersos em diferentes tipos de campos magnéticos. Isso não ocorre apenas no Sistema Solar; há evidências de que esses campos existam até mesmo no espaço entre as galáxias. Mesmo que sejam considerados fracos, desempenham um papel significativo em diversos processos.<ul><li>Entenda por que: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286584-campo-magnetico-fraco-explosoes-solares-combinacao-fatal-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Campo magnético fraco e explosões solares são uma combinação fatal para a Terra</a></li></ul>Em um estudo publicado na revista científica PNAS, uma equipe de cientistas realizou simulações em supercomputadores sobre os primeiros campos magnéticos do universo. Esses campos podem ter desempenhado um papel crucial em processos que moldaram o universo atual, incluindo a formação do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290783-cientistas-recriam-som-campo-magnetico-terra-ha-41-mil-anos-ouca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo magnético da Terra</a>.<figure class="image" data-fonte-url="https://news.mit.edu/2022/how-universe-got-its-magnetic-field-0525" data-fonte="&amp;nbsp;MIT&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/03/03151546661179.png" alt="A imagem apresenta a visualização de campos magnéticos emergindo nas simulações realizadas no estudo. Fonte: MIT."><figcaption>A imagem apresenta a visualização de campos magnéticos emergindo nas simulações realizadas no estudo. (Fonte: MIT)</figcaption></figure>Ao investigar a dinâmica do plasma que existe entre galáxias e estrelas, os resultados das simulações sugerem que esses primeiros campos podem ter surgido de forma espontânea devido aos movimentos 'genéricos' dessa dinâmica.A ideia dos pesquisadores é continuar a refinar esse modelo para compreender se ele é consistente com os dados de observações astronômicas.Uma das autoras, a professora da Universidade de Wisconsin em Madison, Ellen Zweibel, afirma que esse é um tema que continua sendo um mistério para a ciência. Embora alguns processos que ocorreram antes e depois da formação dos primeiros campos magnéticos sejam compreendidos, sua origem permanece desconhecida.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282342-campo-magnetico-terra-velho-nucleo-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Campo magnético da Terra é mais velho que o núcleo do planeta, diz estudo</a></li></ul>Por enquanto, a questão fundamental sobre a origem dos primeiros campos magnéticos do universo permanece sem resposta. Mas com o avanço dos supercomputadores e da inteligência artificial, é provável que estejamos cada vez mais perto de encontrar uma explicação mais próxima da realidade.&nbsp;“Isso claramente não pode estar relacionado à atividade de galáxias individuais, explosões isoladas ou, sei lá, ventos de supernovas. Vai muito, além disso”, disse o astrofísico da Universidade de Bolonha, Franco Vazza, em mensagem ao site Quanta Magazine.Mantenha-se atualizado sobre astronomia e ciência aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282609-vida-ter-evoluido-campo-magnetico-terra-entrou-colapso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida pode ter evoluído quando o campo magnético da Terra entrou em 'colapso'</a>. Até mais!

large_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-thumb.png

medium_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-thumb.png

small_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-thumb.png

thumbnail_qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-thumb.png

qual-e-a-origem-dos-campos-magneticos-do-universo-thumb.png

Qual é a origem dos campos magnéticos do Universo

large_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-banner.png

medium_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-banner.png

small_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-banner.png

thumbnail_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-banner.png

despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-banner.png

A agitação constante da caldeira dos Campos Flégreos preocupa os cientistas, e está aumentando com o tempo; saiba mais. 

Considerada uma das caldeiras vulcânicas mais perigosas do mundo devido ao seu potencial de erupção, os Campos Flégreos, localizados a apenas 15 km a oeste do centro de Nápoles, na Itália, têm chamado a atenção dos cientistas devido à sua atividade vulcânica intensa e histórica, mas, particularmente, pelo aumento de suas emissões de dióxido de carbono (CO₂).A crescente atividade ocorre principalmente na cratera Solfatara, hoje em estado de atividade fumarólica (emissões de gases quentes) e hidrotermal (poços de lama ferventes). Considerada um laboratório natural para o estudo da vulcanologia, a área tem liberado, desde 2005, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275253-retrospectiva-seculo-pesquisadores-analisam-66-milhoes-anos-do-co2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emissões diárias entre 4 mil e 5 mil toneladas de CO₂</a>.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281386-supervulcao-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é um supervulcão?</a></li></ul>Em uma pesquisa publicada na revista Geology no ano passado, uma equipe de pesquisadores liderada pelo vulcanólogo Gianmarco Buono, do Instituto Nacional Italiano de Geofísica e Vulcanologia, concluiu que 20% a 40% do CO₂ se originam da dissolução do mineral calcita nas rochas circundantes, enquanto 60% a 80% estão relacionados ao magma subterrâneo.<h2>Monitorando o supervulcão</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/29/29110805475046.jpg" alt="Supervulcões podem emitir mais de mil quilômetros cúbicos de material na atmosfera. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Supervulcões podem emitir mais de mil quilômetros cúbicos de material na atmosfera. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Quando chamamos os Montes Flégreos de supervulcão, esse termo significa um sistema vulcânico extremamente poderoso, capaz de produzir erupções milhares de vezes mais potentes que vulcões tradicionais. Uma única erupção desse tipo poderia ejetar mais de mil quilômetros cúbicos de material vulcânico (cinzas, gases, piroclastos, aerossóis e fragmentos maiores).&nbsp;O bloqueio da luz solar por essas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283111-1816-ano-verao-causas-impactos-crise-climatica-extrema.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enormes nuvens vulcânicas resultaria em um impacto climático global</a>, com uma queda drástica das temperaturas do planeta, morte da vegetação em larga escala, contaminação dos solos e água, e interrupção de ciclos ecológicos.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256614-vulcao-yellowstone-tem-magma-pensava-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vulcão Yellowstone tem bem mais magma do que se pensava</a></li></ul>Por isso, o monitoramento científico dessa região envolve diversas técnicas, como acompanhamento de terremotos, medições da deformação do solo e análises dos gases emitidos pelas fumarolas. Em 2012, o nível de alerta chegou a ser elevado de verde para amarelo, indicando atividade aumentada, mas sem ameaça imediata de erupção.<h2>Implicações futuras da pesquisa sobre o supervulcão</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/29/29125057903087.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A pesquisa em vulcões é importantíssima para tentar prever futuros eventos. (Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure>A pesquisa de Buono teve grande importância científica porque, além do monitoramento em si, acabou criando uma nova ferramenta capaz de distinguir entre o dióxido de carbono proveniente do magma, e aquele liberado por outros processos. A abordagem é fundamental para a segurança pública e o monitoramento ambiental.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234135-existe-existiu-vulcao-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Afinal, existe ou já existiu algum vulcão no Brasil?</a></li></ul>Embora o senso comum afirme que um aumento nas emissões de gases é sinal de potencial atividade vulcânica iminente, a coisa não é tão simples assim. Nem todo aumento de emissão de gases <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281776-vulcoes-antartida-entrassem-erupcao-veja-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resulta necessariamente em uma erupção</a>. A atividade vulcânica também depende de interações entre os fluidos quentes subterrâneos e as rochas circundantes.Assim como outros supervulcões, como Yellowstone e Caldera de Long Valley (ambos nos EUA) e Toba (Indonésia), os Campos Flégreos funcionam como um constante lembrete de alerto sobre a dinamicidade do nosso planeta. Isso torna o trabalho de cientistas como Buono imprescindível para compreender esses perigosos eventos e manter as comunidades informadas.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e para entender como a, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281155-erupcao-supervulcao-toba-ter-expulsado-humanos-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupção do supervulcão Toba pode ter 'expulsado' os humanos da África</a>. Até mais!&nbsp;

Getty Imagens

large_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-thumb.png

medium_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-thumb.png

small_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-thumb.png

thumbnail_despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-thumb.png

despertar-de-supervulcao-pode-causar-um-violento-impacto-climatico-global-thumb.png

Despertar de supervulcão pode causar um violento impacto climático global 

small_onda-ou-particula-qual-e-a-verdadeira-natureza-da-luz-banner.png

thumbnail_onda-ou-particula-qual-e-a-verdadeira-natureza-da-luz-banner.png

onda-ou-particula-qual-e-a-verdadeira-natureza-da-luz-banner.png

Por muito tempo, acreditavam que a luz era só onda, mas Einstein mostrou que ela também tem características de partículas.

A luz é a primeira e a última coisa que o ser humano percebe ao nascer e ao morrer. É ela que reflete nas superfícies e cria as cores que conseguimos enxergar. Sem luz, a vida seria impossível. Durante muitos anos, os cientistas consideraram a luz como uma onda, devido à sua capacidade de se propagar pelo universo, mas ela também é uma partícula.&nbsp;Por exemplo, a luz das estrelas é gerada principalmente por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279819-fusao-nuclear-produz-recorde-energia-novo-experimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reações de fusão nuclear</a> em seus núcleos,&nbsp;mas só conseguimos observar a olho nu porque ela viaja por milhares de anos-luz até alcançar a Terra.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155323-velocidade-luz-que-ela-e-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a velocidade da luz e por que ela é tão importante?</a></li></ul>A natureza da luz sempre foi um foco de estudo dos pesquisadores modernos, não é à toa que Albert Einstein, Isaac Newton, e outros cientistas estudaram o tema por muito tempo.&nbsp;Antes do advento da física moderna, os cientistas debatiam se a luz poderia ter características de partículas. Apenas em 1905, Albert Einstein propôs que a luz, apresenta tanto propriedades de ondas quanto de partículas.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/J1yIApZtLos?si=mFkk506C2igxG_2t" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>“Se a luz é uma partícula ou uma onda é uma questão muito antiga. Você descreveria um objeto como uma partícula se pudesse identificá-lo como um ponto no espaço. Uma onda é um objeto que você não define como um ponto no espaço e precisa dar uma frequência de oscilação e distância entre o máximo e o mínimo”, disse o físico do Imperial College London, Riccardo Sapienza, ao site Live Science.O argumento contribuiu significativamente para a formulação dos conceitos da física quântica. Em 1924, o físico francês Louis de Broglie introduziu a ideia fundamental da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400285-dualidade-onda-particula-e-a-fisica-quantica-explicada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dualidade onda-partícula</a>, que demonstra como partículas, como elétrons e fótons, também apresentam características de ondas.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290288-luz-cansada-teoria-desafia-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Luz Cansada', a teoria que desafia o Big Bang</a></li></ul>Então, qual é a verdadeira natureza da luz? A resposta mais direta é: a luz pode se comportar como onda ou partícula, dependendo das circunstâncias.&nbsp;Para entender melhor como esse fenômeno acontece, reunimos informações de físicos, especialistas e de artigos científicos. Confira!<h2>A ciência da luz: onda e partícula</h2>No século XVII, o cientista holandês Christiaan Huygens propôs que a luz possuia características ondulatórias, um argumento que desafiou o pensamento predominante da época. Tanto que Isaac Newton, que viveu quase na mesma época que Huygens, defendia que a luz era composta exclusivamente por partículas.Em 1801, o físico britânico Thomas Young&nbsp;forneceu a primeira evidência de que a luz realmente tem propriedades de onda. No experimento conhecido como ‘dupla fenda’, Young fez a luz passar por duas aberturas próximas e observou um padrão de interferência, algo possível apenas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211867-cientistas-criam-forma-computacao-multiplicando-ondas-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se a luz realmente se comportasse como uma onda</a>.Sapienza explica que, se a luz fosse composta apenas por partículas, na experiência da dupla fenda, a iluminação formaria apenas dois feixes localizados na parede após as aberturas. Porém, ela se espalha e forma um padrão de interferência, e esse exato comportamento é característico de uma onda.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/26/26152927506178.jpg" alt="A luz pode se comportar como onda ou partícula, dependendo do tipo de experimento realizado pelos cientistas."><figcaption>A luz pode se comportar como onda ou partícula, dependendo do tipo de experimento realizado pelos cientistas. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Como mencionado anteriormente, Einstein propôs que a luz tivesse tanto características de partículas quanto de ondas. Em 1905, ele explicou o efeito fotoelétrico, um fenômeno em que a luz, ao ser direcionada sobre um metal, provoca a emissão de elétrons.&nbsp;O cientista alemão argumentou que a luz é composta por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290507-fotons-rapidos-luz-desafiam-ordem-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">partículas chamadas fótons</a>, e que cada fóton carrega uma energia proporcional à sua frequência. Isso é suficiente para liberar os elétrons do metal, desde que a frequência seja alta o bastante. Nesse caso, a luz se comporta com as peculiaridades de partículas.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269020-teorema-350-anos-ajudar-explicar-luz-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teorema de 350 anos pode ajudar a explicar a luz, diz estudo</a></li></ul>A partir disso, diversos cientistas e especialistas passaram a estudar o tema para entender melhor a dualidade onda-partícula. Porém, não há uma resposta definitiva sobre por que a luz se comporta ora como onda, ora como partícula.&nbsp;A luz é, simultaneamente, uma onda e uma partícula, mas dependendo das condições em que é observada, uma dessas características se torna mais evidente.&nbsp;“Se a luz é uma partícula, então por que ela refrata ao viajar de um meio para outro? E se a luz é uma onda, então por que ela desaloja elétrons? Mas todo comportamento da luz pode ser explicado pela combinação dos dois modelos: a luz se comporta como partículas e a luz se comporta como ondas”, é descrito na enciclopédia Britannica.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos sobre física aqui no TecMundo. Aproveite para descobrir&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286075-luz-pesa-cientistas-explicam-fotons-ter-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quanto a luz 'pesa'</a>. Até a próxima!

Getty Imagens 

small_onda-ou-particula-qual-e-a-verdadeira-natureza-da-luz-thumb.png

thumbnail_onda-ou-particula-qual-e-a-verdadeira-natureza-da-luz-thumb.png

onda-ou-particula-qual-e-a-verdadeira-natureza-da-luz-thumb.png

Onda ou partícula: qual é a verdadeira natureza da luz?

Os fones mais diferenciados da Huawei tanto em design quanto em funcionalidade estão recebendo oficialmente uma cor nova aqui no Brasil! É o FreeClip, que têm características que a gente não encontra na grande maioria dos fones de ouvido, mesmo entre os modelos True Wireless. 🔥 Saiba mais sobre o Huawei FreeClip: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/FreeClipHuawei #[Tipo: Publieditorial] #[Tipo: Shorts] Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro: Leonardo Rocha Apresentação: Leonardo Rocha Imagens e áudio: Felipe Pedro (Felps) e Gustavo Katsumi Produção: Diana Pordeus e Vitória Schmitz Edição de vídeo: Larissa Kinoshita A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #Tecnologia #FashionForward #TecMundo

Tem cor nova chegando para os fones mais diferenciados da #Huawei ! #huaweifreeclip #fashioedge

Um smartwatch premium de verdade precisa combinar tecnologias e recursos avançados com um design elegante e sofisticado que você só encontra em um acessório de luxo. E o Huawei Watch ULTIMATE traz essa combinação como nenhum outro relógio conectado faz! - Saiba mais sobre o Huawei Watch Ultimate: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/huaweiultimate #[Tipo: Publieditorial] #[Tipo: Shorts] Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro: Leonardo Rocha Apresentação: Leonardo Rocha Imagens e áudio: Felipe Pedro (Felps) e Gustavo Katsumi Produção: Vitória Schmitz Edição de vídeo: Larissa Kinoshita A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #huaweiultimate #fashionforward #tecmundo

O smartwatch premium de verdade que você merece! Huawei Watch ULTIMATE #fashionedge #huawei

Física