Egípcia de 19 anos pode ter criado novo modelo de propulsão quântica
Por Igor Napol
17/08/2015 - 14:12•2 min de leitura
Uma estudante universitária egípcia de 19 anos, Aisha Mustafa, mostra que mentes novas realmente trazem ideias inovadoras. No caso da moça, especialmente, não se trata de uma ideia qualquer: ela desenvolveu um novo modelo de propulsão para naves espaciais baseado em física quântica.
A tecnologia elaborada por Aisha promete ser extremamente eficiente em termos de consumo de energia, em oposição direta ao modelo convencional de foguetes utilizado hoje. A estrutura da egípcia mistura conceitos de física quântica, tecnologia espacial, reações químicas e engenharia elétrica.
Segundo especialistas, a invenção pode tornar viagens espaciais mais fáceis, baratas e rápidas.
O efeito Casimir
A grande influência da física quântica aplicada pela estudante no desenvolvimento do modelo de propulsão foi o chamado "efeito Casimir". Aisha explica que a energia necessária se formaria no vácuo, com a utilização de duas placas paralelas separadas, que são manipuladas de forma a interagir com as partículas quânticas no espaço.
Atualmente a maioria dos foguetes utilizados pelas agências espaciais é alimentada por combustíveis em forma de gases, líquido, sólidos, derivados do petróleo ou radioisótopos.
A invenção de Aisha Mustafa é vista como extremamente promissora e pode beneficiar diversas áreas de atuação caso seja adotada no futuro.
Mas... É verdade?
Existem, no entanto, alguns sites que dizem que a notícia pode não ser verdade. Embora a história tenha sido veiculada em sites como Digital Journal, Inhabitat e humanipo, pouquíssimas informações sobre a real Aisha Mustafa puderam ser encontradas.
Não existem fotos ou entrevistas com a estudante e as duas únicas imagens relacionadas a ela não ajudam: uma é uma foto de uma mulher que parece estar em um canal de TV, mas não há qualquer confirmação de que se trate da jovem.
A outra imagem é de uma moça que se chama Ayesha Mustafa, dona de um site de moda, e que foi relacionada à matéria de forma errônea por alguns veículos. A Universidade de Sohag, citada em algumas matérias, também não é vinculada a qualquer tipo de pronunciamento oficial.
Resta saber se é verdade ou não, mas esperamos que não se trate de mais um hoax.
Você acha que a história de Aisha é realmente verdadeira? Comente no Fórum do TecMundo