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Imagem de Trojan que agiu em segredo por 2 anos roubou mais de 1 TB em dados no tecmundo

Ameaça descoberta pela equipe da NordLocker extraiu credenciais e senhas de Facebook, Twitter e Gmail

<head></head><body>A empresa de segurança NordLocker&nbsp;detectou um novo malware que atuou livremente por dois anos sem detecção por parte de sistemas de proteção de dados.O vírus da modalidade trojan ainda não foi batizado e agiu entre 2018 e 2020, disfarçado de anexos falsos em e-mails e como um executável de um software de edição de fotos.Ao todo, mais de 3,25 milhões de computadores teriam sido afetados, com cerca de 26 milhões de credenciadas listadas. Os dados pessoais incluem login e senha de redes sociais como <a href="http://tecmundo.com.br/facebook" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Facebook</a>, Twitter e <a href="http://tecmundo.com.br/instagram" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instagram</a>, além de e-mails de <a href="http://tecmundo.com.br/gmail" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gmail</a> e <a href="http://tecmundo.com.br/outlook" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Outlook</a>, entre outros.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/09/09185503235321.jpg" alt="Os softwares que tiveram mais credenciais coletadas.">Os softwares que tiveram mais credenciais coletadas.Entre os arquivos roubados, 50% dos dados são documentos de texto — ou seja, possíveis informações sensíveis e talvez até listas de senhas. Imagens, cookies e dados temporários de navegadores também foram extraídos.Ao infectar um dispositivo, o malware tirava até mesmo uma captura de tela da máquina da vítima e conseguia acessar a webcam dos computadores. No estudo, não há detalhes do motivo do fim da coleta de dados, mas a ameaça aparentemente já parou de circular.</body>

NordLocker

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Trojan que agiu em segredo por 2 anos roubou mais de 1 TB em dados

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Imagem de Ransomware: brasileiros pagam resgate, mas só 33% recebem dados no tecmundo

A pesquisa conduzida globalmente pela Kaspersky mostrou que, pagando ou não pagando, só um terço dos usuários recebem seus dados integralmente

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/211309-app-clubhouse-utilizado-golpes-alerta-kaspersky.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Kaspersky</a>, empresa internacional de cibersegurança e privacidade digital, divulgou na quarta-feira (7) os resultados de uma nova pesquisa global realizada com mais de 15 mil consumidores ao redor do mundo. No tópico relativo ao Brasil, um dado chamou a atenção: embora a maioria dos brasileiros (56%) que foram vítimas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> em 2020 tenham pago resgates, somente um terço recebeu seus dados de volta.Um dos golpes online mais utilizado por cibercriminosos para extorquir dinheiro das vítimas, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca-de-dados/116360-especialista-explica-crescimento-ransomware-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware&nbsp;</a>utiliza uma tecnologia lícita, a criptografia (a mesma que protege as conversas no <a href="https://www.tecmundo.com.br/whatsapp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WhatsApp</a>) junto com um programa malicioso para bloquear os arquivos no próprio computador da vítima, impedindo sua utilização. Para liberar os dados, eles exigem um “resgate”.Um detalhe curioso apresentado pela pesquisa realizada é que usuários mais jovens são mais propensos a pagar os resgates. Mais da metade dos que pagaram resgate pelos seus dados (52%) estão na faixa entre 15 e 24 anos. Entre usuários de 45 e 54 anos, esse índice foi de 46%, mas apenas 11% entre os maiores de 55 anos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/08/08114410985114.gif" alt="Fonte: Kaspersky/Divulgação">Fonte: Kaspersky/Divulgação<h2>Como agir em caso de ransomware?</h2>De uma forma ou de outra, somente 16% das vítimas conseguiram recuperar todos os seus arquivos criminosamente criptografados, mesmo pagando o resgate. Um total de 80% das vítimas sofreram perdas em algum nível: 44% <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/214478-avaddon-novo-ransomware-ataca-brasil-vaza-dados-roubados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dos brasileiros</a> não recuperaram uma quantidade significativos dos dados; 20%, só uma quantidade pequena; e 16%, praticamente nada.Em um comunicado à imprensa, o diretor de consumo da Kaspersky para a América Latina, Fabiano Tricarico, esclarece que a empresa sempre recomenda que “a vítima de um ataque de ransomware não pague o resgate, pois o pagamento não garante a devolução dos dados".&nbsp;O oposto acontece, segundo o especialista: ao receber um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/210562-uso-ransomware-crime-tem-compensado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pagamento pelos arquivos</a>, o criminoso vai saber que aqueles são dados valiosos, e eles passarão a atacar aquela vítima seguidamente. Por isso, Tricarico sugere que, em vez de pagar resgates, as pessoas invistam na proteção do dispositivo e na cópia de segurança dos dados.</body>

Andrey Popov/Getty Images

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Ransomware: brasileiros pagam resgate, mas só 33% recebem dados

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Imagem de Novo trojan bancário "Janeleiro" ataca usuários no Brasil no tecmundo

O cavalo de Troia engana suas vítimas usando janelas pop-up parecidas com as de sites de bancos brasileiros

A ESET, empresa de seguran&ccedil;a digital, acaba de descobrir um <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=trojan" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cavalo de Troia</a> que, embora existente desde 2019, tem atacado atualmente usu&aacute;rios corporativos no Brasil em diversos setores de atividade, como engenharia, sa&uacute;de, varejo, manufatura, finan&ccedil;as, transportes e governo.
Batizado pelos pesquisadores como &ldquo;Janeleiro&rdquo;, o malware engana suas v&iacute;timas utilizando janelas pop-up semelhantes aos sites de alguns dos maiores bancos do Brasil. Atrav&eacute;s de formul&aacute;rios falsos, as pr&oacute;prias empresas inserem suas credenciais banc&aacute;rias e informa&ccedil;&otilde;es pessoais.
O Janeleiro consegue controlar janelas na tela, coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre elas, desativar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/google-chrome" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google Chrome</a>, capturar telas, gravar digita&ccedil;&atilde;o (keylogging) atrav&eacute;s das teclas e do movimento do mouse, chegando a sequestrar a &aacute;rea de transfer&ecirc;ncia para manipular bitcoins conforme o interesse dos cibercriminosos.
O que torna o Janeleiro diferente de outros malwares focados no Brasil &eacute; a sua <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/147392-10-principais-linguagens-programacao-mercado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linguagem de programa&ccedil;&atilde;o</a>: ele &eacute; codificado em .NET enquanto os demais usam a linguagem Delphi, o que significa que o novo trojan teoricamente poderia operar &ldquo;acima&rdquo; do sistema operacional. &nbsp;
<h2>Como o Janeleiro ataca no Brasil?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/07/07085839944029.jpg" alt="Exemplo de um email malicioso (Fonte: ESET/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Exemplo de um email malicioso (Fonte: ESET/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O Janeleiro opera enviando e-mails maliciosos, remetidos em pequenos lotes para diversas empresas. O <a href="https://www.tecmundo.com.br/phishing" rel="noopener noreferrer" target="_blank">phishing</a> (roubo de credenciais) &eacute; feito atrav&eacute;s de procedimentos corriqueiros como, por exemplo, uma notifica&ccedil;&atilde;o sobre uma fatura n&atilde;o paga. A &ldquo;cobran&ccedil;a&rdquo; cont&eacute;m geralmente um link que leva a um servidor comprometido.
Ao acessar o servidor comprometido, ou mesmo plataformas em nuvem (como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/151548-quarentena-aumenta-demanda-microsoft-azure-775.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Azure</a>), o usu&aacute;rio &eacute; levado a um arquivo ZIP que, quando baixado, transfere o trojan. Os servidores que hospedam esses arquivos s&atilde;o compartilhados por outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153461-app-seguranca-play-store-na-verdade-trojan-bancario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fam&iacute;lias de trojans banc&aacute;rios</a> que s&atilde;o distribu&iacute;dos em diferentes momentos, o que sugere que grupos criminosos diferentes possam estar utilizando o mesmo provedor.
Os operadores do Janeleiro s&atilde;o t&atilde;o ousados que utilizam uma plataforma s&eacute;ria de hospedagem de c&oacute;digos-fonte, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/206726-automacao-tarefas-github-acoes-servidor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">GitHub</a>, para armazenar seus m&oacute;dulos, administrar a p&aacute;gina da quadrilha e carregar diariamente novos reposit&oacute;rios.

Avast

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Novo trojan bancário 'Janeleiro' ataca usuários no Brasil

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Imagem de Avaddon: novo ransomware já ataca no Brasil e vaza dados roubados no tecmundo

Golpe infecta empresas e governos, criptografa arquivos e só libera acesso após pagamento de resgate

A empresa de seguran&ccedil;a da informa&ccedil;&atilde;o ESET&nbsp;detectou uma alta atividade de um novo ransomware no mercado, inclusive com presen&ccedil;a forte no Brasil e em outros pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina.
Trata-se do Avaddon, um golpe que na verdade &eacute; um <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> como servi&ccedil;o (RaaS). Esse tipo de amea&ccedil;a &eacute; uma esp&eacute;cie de "kit" pronto que &eacute; desenvolvido por um cibercriminoso mais experiente e pode ser comercializado para outros grupos que desejam atacar sistemas espec&iacute;ficos, talvez realizando pequenas personaliza&ccedil;&otilde;es no c&oacute;digo original.
O Avaddon foi detectado pela primeira vez em junho de 2020 e s&oacute; neste ano j&aacute; vitimou ao menos cinco sistemas de Brasil, Peru, Chile e Costa Rica, al&eacute;m de outros 27 em Estados Unidos e regi&otilde;es da Europa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/25/25123436987164.jpg" alt="O site do ransomware com os casos registrados." />O site do ransomware com os casos registrados.
Os principais alvos at&eacute; agora foram ag&ecirc;ncias governamentais e empresas de todos os portes, especialmente nos setores de sa&uacute;de e telecomunica&ccedil;&otilde;es.
<h2>Modus operandi</h2>
Os ataques seguem a cartilha cl&aacute;ssica de um ransomware: a infec&ccedil;&atilde;o acontece ap&oacute;s um computador instalar um anexo falso no formato ZIP, sendo que a v&iacute;tima precisa cair em um golpe de <a href="http://tecmundo.com.br/phishing" rel="noopener noreferrer" target="_blank">phishing</a> ou engenharia social.&nbsp;
O sistema atingido tem todos os arquivos do computador "sequestrados" e criptografados, liberados mediante o pagamento de um resgate.
Como n&atilde;o realizar o pagamento <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/210562-uso-ransomware-crime-tem-compensado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; a atitude mais recomendada</a> no caso de um ransomware, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; garantias de devolu&ccedil;&atilde;o dos arquivos e serve como est&iacute;mulo para ele seguir em andamento, o Avaddon tem uma forma de se vingar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/25/25123458378165.jpg" alt="Um dos vazamentos identificados." />Um dos vazamentos identificados.
Os criminosos divulgam na internet lotes de informa&ccedil;&otilde;es extra&iacute;das dos servidores, incluindo dados privados de usu&aacute;rios e institui&ccedil;&otilde;es. Segundo a ESET, um munic&iacute;pio do Rio de Janeiro foi v&iacute;tima deste golpe em espec&iacute;fico e sofreu um vazamento.

Pixabay

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Avaddon: novo ransomware já ataca no Brasil e vaza dados roubados

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Imagem de Ramsomware ataca servidores com Microsoft Exchange desatualizados no tecmundo

Disponibilização de patches de correção gerou verdadeira corrida de cibercriminosos

<head></head><body>Vulnerabilidades em versões do Exchange Server levaram a <a href="https://www.tecmundo.com.br/microsoft" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft</a> a disponibilizar, recentemente, dois patches de correções para evitar que seus clientes sejam afetados por ameaças virtuais. Entretanto, a medida gerou uma verdadeira corrida de cibercriminosos, que, agora, se valem de um novo ramsomware dedicado ao ataque a companhias que não tenham atualizado seus servidores, o DearCry, aponta o ZDNet.Devido ao risco cada vez maior, a gigante tecnológica pede que consumidores instalem imediatamente as implementações, alertando, inclusive, para a possibilidade de que esquemas mais avançados, apoiados por estados, surjam nas próximas semanas e meses. De acordo com a ESET, ao menos 10 grupos mal-intencionados estão ligados a autoridades <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/212278-microsoft-confirma-ataque-hackers-chineses-servidores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chinesas</a>."Detectamos e agora estamos bloqueando uma nova família de ransomware utilizada após um comprometimento inicial de Exchange Servers locais não corrigidos. A Microsoft oferece proteção contra a ameaça Ransom: Win32 / DoejoCrypt.A, também conhecida como DearCry", declarou a empresa em um tweet, complementando que aqueles que recebem atualizações automáticas já estão <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/121384-ransomwares-descubra-manter-computador-protegido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">protegidos</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-lateral-do-hacker-masculino-com-luvas-e-laptop_8725466.htm#page=1&amp;query=hacker&amp;position=2"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/12/12164257292334.jpg" alt="Correção gerou verdadeira corrida de cibercriminosos.">Correção gerou verdadeira corrida de cibercriminosos.<h2>Ameaça global</h2>Não é apenas a companhia que está preocupada com o caso, uma vez que o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos ordenou que todas as agências estatais agissem contra o DearCry, orientando inclusive, se necessário, o desligamento de servidores.Exchange Server 2013, Exchange Server 2016 e Exchange Server 2019 são alvos em potencial. Exchange Online não. Segundo pesquisadores de segurança independentes, empresas do Canadá, da Dinamarca, dos Estados Unidos, da Austrália e da Áustria sofreram as <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/211074-hack-solarwinds-maior-visto-diz-microsoft.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consequências</a> do problema, isso apenas em 9 de março – sete dias após a disponibilização do último patch.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/12/12164416996335.jpg" alt="Departamento de Segurança dos Estados Unidos traz recomendações.">Departamento de Segurança dos Estados Unidos traz recomendações.A entidade norte-americana, por fim, recomenda fortemente a execução do script Test-ProxyLogon.ps1 o mais rápido possível, o que auxiliará na detecção de sistemas comprometidos.</body>

Freepik

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Ramsomware ataca servidores com Microsoft Exchange desatualizados

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Imagem de Uso de Ransomware: um crime que tem compensado no tecmundo

Criminosos conseguem dinheiro mesmo de empresas que não precisariam pagar

<a href="http://www.tecmundo.com.br/ransomware/" target="_blank" title="Ransomware">Ransomware</a> &eacute; um tipo de software usado por <a href="http://www.tecmundo.com.br/devil-summoner-soul-hackers/" target="_blank" title="Devil Summoner: Soul Hackers">hackers </a>que impede o acesso aos dados de uma empresa ou pessoa; aqueles que o utilizam, cobram um resgate, usualmente em <a href="http://www.tecmundo.com.br/bitcoin/" target="_blank" title="Bitcoin">bitcoins</a>, para que o acesso possa ser restabelecido. A palavra ransom, em ingl&ecirc;s, significa resgate; caso ele n&atilde;o seja pago, os dados s&atilde;o apagados ou ent&atilde;o tornados p&uacute;blicos, causando danos aos seus propriet&aacute;rios.
Ataques de ransomware fizeram milhares de v&iacute;timas nos Estados Unidos durante o ano de 2020: cerca de 2.500 &oacute;rg&atilde;os governamentais, institui&ccedil;&otilde;es de ensino e sa&uacute;de, bem como empresas privadas, foram atingidos. N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre o n&uacute;mero de pessoas f&iacute;sicas atacadas.
Enquanto algumas organiza&ccedil;&otilde;es cedem a esses pedidos de resgate, pagando valores elevados, pois acreditam que essa &eacute; a maneira mais r&aacute;pida de voltar a operar normalmente, outras recusam-se a pagar e podem passar muito tempo at&eacute; que seus sistemas voltem ao ar.
Empresas est&atilde;o pagando resgates mesmo tendo backups
Mas a novidade ruim &eacute; que algumas das organiza&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o v&iacute;timas de ataques est&atilde;o pagando resgates, apesar de serem capazes de restaurar seus aplicativos e dados a partir de backups, isso a fim de evitar que hackers tornem p&uacute;blicos os dados roubados.
Os danos financeiros causados por ataques de ransomware provavelmente est&atilde;o na casa dos bilh&otilde;es de d&oacute;lares e podem crescer, agora que os criminosos perceberam que, mesmo organiza&ccedil;&otilde;es que voltam a operar rapidamente gra&ccedil;a aos backups, est&atilde;o dispostas a pagar para evitar a divulga&ccedil;&atilde;o de seus dados.
Um exemplo cl&aacute;ssico do tamanho dos preju&iacute;zos que um ataque desse tipo pode causar &eacute; o da <a href="http://www.tecmundo.com.br/garmin/" target="_blank" title="Garmin">Garmin</a>; ao que consta, a empresa pagou dez milh&otilde;es de d&oacute;lares para voltar a ter acesso aos seus dados.
<h2>Preven&ccedil;&atilde;o</h2>
Evidentemente, organiza&ccedil;&otilde;es muito grandes t&ecirc;m pol&iacute;ticas e ferramentas que dificultam esses ataques, mas mesmo empresas menores podem dar passos relativamente simples na busca de seguran&ccedil;a: o <a href="http://www.tecmundo.com.br/phishing/" target="_blank" title="Phishing">phishing</a> continua sendo um dos principais m&eacute;todos de distribui&ccedil;&atilde;o de ransomware, especialmente ap&oacute;s o aumento do trabalho remoto. Em fun&ccedil;&atilde;o disso, as organiza&ccedil;&otilde;es devem conscientizar seus empregados acerca da import&acirc;ncia do cuidado necess&aacute;rio ao abrir e-mails e anexos.
As organiza&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m devem se certificar de que possuem uma boa estrat&eacute;gia de patch e de que as atualiza&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a mais recentes foram aplicadas. Isso evita que os criminosos aproveitem vulnerabilidades conhecidas para distribuir ransomware e outros malwares.
Fazer backups regularmente tamb&eacute;m deve ser uma prioridade, porque se o pior acontecer e a organiza&ccedil;&atilde;o for v&iacute;tima de um ataque, a rede pode ser restaurada rapidamente, sem pagar resgate, embora persista o perigo da divulga&ccedil;&atilde;o de dados.
&Eacute; importante que todos se conscientizem da necessidade de adotar fortes medidas para a seguran&ccedil;a de seus dados - afinal, eles s&atilde;o o petr&oacute;leo do s&eacute;culo XXI.
***
Vivaldo Jos&eacute; Breternitz, autor deste artigo, &eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias pela Universidade de S&atilde;o Paulo e professor da Faculdade de Computa&ccedil;&atilde;o e Inform&aacute;tica da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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Uso de Ransomware: um crime que tem compensado

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Imagem de Hackers estão desenvolvendo malwares específicos para o chip M1 da Apple no tecmundo

O processador foi lançado no final do ano passado e já está na mira dos hackers

<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/206516-apple-m1-primeiro-chip-arm-mac.htm" target="_blank">Lan&ccedil;ado no final do ano passado</a> pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple/" target="_blank">Apple</a>, o chip M1 j&aacute; est&aacute; na mira de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=hacker" target="_blank">hackers</a>. Um pesquisador independente de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" target="_blank">seguran&ccedil;a</a> digital publicou no &uacute;ltimo domingo (14) um relat&oacute;rio dizendo que encontrou o que deve ser o primeiro <a href="https://www.tecmundo.com.br/malware" target="_blank">malware</a> desenvolvido especificamente para o novo processador.
Patric Wardle, que programa ferramentas gratuitas de seguran&ccedil;a, disse que encontrou uma vers&atilde;o diferente de um adware para <a href="https://www.tecmundo.com.br/macos" target="_blank">MacOs</a>. A aplica&ccedil;&atilde;o maliciosa instala uma extens&atilde;o para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/safari" target="_blank">Safari</a> e &eacute; uma atualiza&ccedil;&atilde;o de um programa chamado &ldquo;GoSearch22&rdquo;.
Depois de instalado, o adware coleta dados do navegador e mostra pop-ups, cupons e banners de propaganda, segundo o site PC Risks. &ldquo;Parece um adware bem simples&rdquo;, disse Wardle. &ldquo;O objetivo principal dele parece estar relacionado ao ganho financeiro por meio de an&uacute;ncios e resultados de pesquisa&rdquo;, complementou.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/17/navegador-safari-17134018654187.jpg" alt="Navegador Safari" width="557" height="388" />O navegador Safari &eacute; a porta de entrada do malware
O especialista alertou, por&eacute;m, que &eacute; poss&iacute;vel que os desenvolvedores do GoSearch22 incluam fun&ccedil;&otilde;es mais invasivas e maliciosas no futuro.
Na postagem no blog, Wardle ainda explicou que conseguiu descobrir que o malware foi desenvolvido especificamente para o M1 por causa do c&oacute;digo &ldquo;arm64&rdquo;, que integra a programa&ccedil;&atilde;o do processador.
<h2>Parentesco pr&oacute;ximo</h2>
Outro detalhe divulgado por Wardle &eacute; que a extens&atilde;o maliciosa GoSearch22 &eacute; membro da fam&iacute;lia Pirrit de <a href="https://www.tecmundo.com.br/spyware/271-o-que-e-adware-.htm" target="_blank">adwares </a>para Mac. O malware &eacute; conhecido da comunidade por trazer dor de cabe&ccedil;a h&aacute; v&aacute;rios anos.
Em 2016, o pesquisador em ciberseguran&ccedil;a Amit Serper publicou v&aacute;rios relat&oacute;rios sobre o Pirrit, apontando que o software n&atilde;o era uma amea&ccedil;a nova, mas era extremamente persistente e complicado de ser removido por usu&aacute;rios comuns do <a href="https://www.tecmundo.com.br/computador-desktop-" target="_blank">computador.</a>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/17/linguagem-de-programacao-17134352125190.png" alt="Linguagem de programa&ccedil;&atilde;o" width="597" height="328" />A &eacute;poca em que malwares eram pouco comuns em sistemas da Apple parece ter ficado para tr&aacute;s
&ldquo;Isso mostra que os autores do malware est&atilde;o evoluindo e adaptando para acompanhar os <a href="https://www.tecmundo.com.br/hardware" target="_blank">hardwares</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/software" target="_blank">softwares</a> mais recentes da Apple&rdquo;, publicou Wardle.

Apple/Reprodução

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Hackers estão criando malwares específicos para o chip M1 da Apple

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Imagem de 4 maneiras eficientes de proteger os dados da sua empresa no tecmundo

Em tempos de trabalho remoto e muitas mudanças ainda por vir, a segurança dos dados é um assunto importante para todas as empresas

De acordo com o <a href="https://www.trendmicro.com/en_us/security-intelligence/breaking-news/cyber-risk-index.html" target="_blank">estudo mais recente</a> da TrendMicro e do Ponemon Institute, empresas com menos de 100 funcion&aacute;rios s&atilde;o as que apresentam maiores vulnerabilidades a ataques cibern&eacute;ticos. Nessas situa&ccedil;&otilde;es, os estragos podem ser devastadores.&nbsp;
Segundo uma <a href="https://www.intel.com.br/content/www/br/pt/business/small-business/sme-pc-study.html" target="_blank">pesquisa recente</a> realizada em 16 pa&iacute;ses e conduzida pela J. Gold Associates e patrocinada pela Intel, pequenas empresas apresentaram um gasto de mais de US$ 100 mil para reparar os danos de uma invas&atilde;o.
Embora o cen&aacute;rio possa parecer assustador, hoje h&aacute; diversas tecnologias que ajudam os neg&oacute;cios a se manterem seguros contra os cibercriminosos. Neste artigo, a Intel convidou o TecMundo para abordar esse assunto e compartilhar dicas sobre como proteger os dados do seu neg&oacute;cio.
<h2 dir="ltr">Amea&ccedil;as mais comuns</h2>
O primeiro passo para proteger os dados de pequenos neg&oacute;cios &eacute; entender os diferentes tipos de amea&ccedil;a que podem prejudicar a empresa. Os tipos mais comuns de amea&ccedil;as s&atilde;o os descritos a seguir.
<h3 dir="ltr">Malware</h3>
<img alt="O malware &eacute; um dos tipos de amea&ccedil;a mais comuns usados pelos cibercriminosos." src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/27/27165244686006.jpg" />O malware &eacute; um dos tipos de amea&ccedil;a mais comuns usados pelos cibercriminosos.
O malware, nome dado a softwares maliciosos, &eacute; um termo bem abrangente que compreende muitas estrat&eacute;gias usadas pelos cibercriminosos. Os malwares podem incluir:
<ul>
<li aria-level="1" dir="ltr">
v&iacute;rus &mdash; programas contagiosos que se replicam pelo sistema e outros dispositivos conectados;
</li>
<li aria-level="1" dir="ltr">
spyware &mdash; executado em segundo plano dentro de um sistema, espia e rastreia as atividades na internet de um ou v&aacute;rios dispositivos;
</li>
<li aria-level="1" dir="ltr">
keyloggers &mdash; programa espi&atilde;o que registra as teclas digitadas com o intuito de roubas senhas e dados de acesso;
</li>
<li aria-level="1" dir="ltr">
worms &mdash; da mesmo forma que os v&iacute;rus, os worms se multiplicam nos sistemas e dispositivos, mas com o objetivo de destruir os dados;
</li>
<li aria-level="1" dir="ltr">
trojans ou Cavalos de Troia &mdash; s&atilde;o programas que se passam por softwares leg&iacute;timos para ganhar acesso a sistemas e assim conseguir roubar, manipular ou facilitar a a&ccedil;&atilde;o de cibercriminosos.
</li>
</ul>
<h3 dir="ltr">Phishing</h3>
O phishing &eacute; um tipo de ataque que utiliza a engenharia social para conseguir acesso a um dispositivo e roubar dados. Isso significa que o cibercriminoso engana as pessoas, fazendo-as clicar em links maliciosos, realizar o download de programas infectados ou fornecer informa&ccedil;&otilde;es sigilosas.
Os links ou programas fornecidos pelos criminosos podem redirecionar para p&aacute;ginas falsas com formul&aacute;rios que solicitem informa&ccedil;&otilde;es confidenciais, como senhas e outras credenciais de acesso. Os ataques de engenharia social tamb&eacute;m podem ser conduzidos pelas redes sociais, por meio de fotos ou downloads infectados com malwares.
<h3 dir="ltr">Ransomware</h3>
<img alt="O ransomware &eacute; uma esp&eacute;cie de sequestro de um dispositivo ou sistema, que s&oacute; &eacute; liberado mediante o pagamento de um resgate." src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/27/27165316015007.jpg" />O ransomware &eacute; uma esp&eacute;cie de sequestro de um dispositivo ou sistema, que s&oacute; &eacute; liberado mediante o pagamento de um resgate.
O ransomware &eacute; o que poderia ser chamado de sequestro de um dispositivo ou sistema. Depois de clicar em um link ou arquivo falsificado, seu dispositivo &eacute; infectado por um malware do tipo Trojan (ou Cavalo de Troia). Uma vez infectado, os dados ou o sistema s&atilde;o bloqueados pelo programa at&eacute; que a v&iacute;tima pague um resgate.
De acordo com a pesquisa Ponemon, os ataques de ransomware aumentaram consideravelmente nos &uacute;ltimos anos, com 61% das pequenas empresas enfrentando esse tipo de amea&ccedil;a em 2018 contra 52% em 2017. Esse tipo de ataque cresceu 3,5 vezes no Brasil este ano, segundo a <a href="https://www.keepersecurity.com/assets/pdf/Keeper-2018-Ponemon-Report.pdf" target="_blank">Kaspersky</a>.
<h2 dir="ltr">Como lidar com essas amea&ccedil;as?</h2>
Algumas a&ccedil;&otilde;es podem ser muito efetivas para fortalecer pequenos neg&oacute;cios contra essas amea&ccedil;as. Conhe&ccedil;a alguns exemplos a seguir.
<h3 dir="ltr">Use tecnologias mais recentes</h3>
Segundo um estudo conduzido pela Intel em pequenas empresas, PCs com mais de 5 anos sofrem cerca de 34% dos ataques de malware reportados. Por outro lado, m&aacute;quinas com menos de 1 ano representam apenas 6% desse percentual.
Dispositivos mais recentes t&ecirc;m tecnologias de seguran&ccedil;a mais avan&ccedil;adas, como sensor de impress&atilde;o digital para autentica&ccedil;&atilde;o e at&eacute; recursos de prote&ccedil;&atilde;o ativados por hardware, como os disponibilizados pelos <a href="https://www.intel.com.br/content/www/br/pt/security/hardware/hardware-security-overview.html" target="_blank">processadores Intel&reg; Core&trade;</a>.
<h3 dir="ltr">Melhore suas senhas</h3>
<img alt="Usar senhas mais fortes &eacute; uma das formas mais simples de melhorar a seguran&ccedil;a de um neg&oacute;cio." src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/27/27165414453008.jpg" />Usar senhas mais fortes &eacute; uma das formas mais simples de melhorar a seguran&ccedil;a de um neg&oacute;cio.
Ainda de acordo com pesquisa da Ponemon, 40% dos entrevistados disseram que suas empresas experimentaram um ataque envolvendo o comprometimento de senha. Para evitar esse tipo de problema, &eacute; importante definir uma senha forte e atualizar os requisitos de password com a pol&iacute;tica de grupo do Windows ou softwares de gerenciamento de dispositivos m&oacute;veis.
<h3 dir="ltr">Implementar autentica&ccedil;&atilde;o multifator (MFA)</h3>
O m&eacute;todo de autentica&ccedil;&atilde;o multifator &eacute; uma forma segura de fazer o login em contas e dispositivos, j&aacute; que requer uma verifica&ccedil;&atilde;o extra. Dessa forma, o acesso s&oacute; ser&aacute; concedido ao fornecer um token recebido ou at&eacute; mesmo validar a impress&atilde;o digital.
<h3 dir="ltr">Considere o Device as a Service (DaaS) na empresa</h3>
Essa nova forma de gerenciar os dispositivos fornece &agrave; equipe de TI de pequenas empresas uma solu&ccedil;&atilde;o segura para lidar com os aparelhos. Mediante o pagamento de uma taxa mensal, a companhia tem acesso a dispositivos, atualiza&ccedil;&otilde;es e servi&ccedil;os novos, geralmente por 2 ou 4 anos.
O <a href="https://www.intel.com.br/content/www/br/pt/business/enterprise-computers/daas.html" target="_blank">DaaS</a> pode ser contratado com a ajuda de fornecedores que estejam preparados para oferecer esse tipo de servi&ccedil;o.
*****
Al&eacute;m das orienta&ccedil;&otilde;es elencadas acima, muitas outras poderiam ser compartilhadas, como dicas para sistemas operacionais (especialmente o Windows 10) e formas de se proteger de redes Wi-Fi p&uacute;blicas.
Na <a href="https://www.intel.com.br/content/www/br/pt/business/small-business/overview.html" target="_blank">p&aacute;gina especial da Intel</a>, voc&ecirc; encontra outras informa&ccedil;&otilde;es importantes e mais informa&ccedil;&otilde;es para pequenas e m&eacute;dias empresas em crescimento.

Shutterstock

thumb-image-2024-04-30T02:50:29.437Z

4 maneiras eficientes de proteger os dados da sua empresa

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Imagem de O que os vírus cibernéticos e os biológicos têm em comum? no tecmundo

Princípios de compartilhamento de informações para vírus pandêmicos também podem ser aplicados para prevenir ataques cibernéticos

Com uma <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/">pandemia</a> global sendo destaque nas not&iacute;cias e m&iacute;dias, estamos familiarizados com o que &eacute; um v&iacute;rus e quais s&atilde;o suas implica&ccedil;&otilde;es negativas se ele n&atilde;o for devidamente mitigado. No mundo digital, h&aacute; um tipo de amea&ccedil;a de a&ccedil;&atilde;o semelhante e que n&atilde;o recebe o mesmo destaque, o v&iacute;rus cibern&eacute;tico.&nbsp;
Tais problemas virtuais s&atilde;o chamados de v&iacute;rus porque agem de maneira semelhante aos biol&oacute;gicos. Veja algumas caracter&iacute;sticas dos tipos de perigos na internet:
<ul>
<li>Sempre h&aacute; novas contamina&ccedil;&otilde;es cibern&eacute;ticas surgindo, chamadas de ataques de dia zero. A comunidade de cibercriminosos est&aacute; constantemente inventando novas maneiras de violar e explorar organiza&ccedil;&otilde;es e usu&aacute;rios.</li>
<li>Amea&ccedil;as cibern&eacute;ticas podem sofrer muta&ccedil;&otilde;es,&nbsp;pois a comunidade de cibercriminosos migrou para um ciclo de inova&ccedil;&atilde;o que inspirou uma mir&iacute;ade de ataques semelhantes, o que quer dizer que cada nova a&ccedil;&atilde;o &eacute; um aprendizado constru&iacute;do sobre a anterior.</li>
<li>Problemas no mundo online t&ecirc;m a capacidade de se infiltrar rapidamente, a qualquer momento. Com novos ataques movidos por intelig&ecirc;ncia artificial (IA), indiv&iacute;duos confi&aacute;veis podem ser personificados, e os ataques conseguem se misturar em segundo plano e se infiltrar de forma mais r&aacute;pida e eficaz.</li>
</ul>
Assim como o <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/">coronav&iacute;rus</a>, as amea&ccedil;as virtuais n&atilde;o podem ser totalmente evitadas, e nossa melhor aposta &eacute; detectar e mitigar rapidamente quaisquer novos ataques. Para fazer isso de forma eficaz, a comunidade de seguran&ccedil;a cibern&eacute;tica pode aproveitar muitos princ&iacute;pios do compartilhamento de informa&ccedil;&otilde;es que a comunidade cient&iacute;fica adota para combater os v&iacute;rus.
<h2>Quais princ&iacute;pios podem ser usados para combater os v&iacute;rus?</h2>
For&ccedil;a em n&uacute;meros: quanto mais pessoas coletarem e compartilharem informa&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia de amea&ccedil;as, mais oportunidades haver&aacute; para detectar um ataque de dia zero e compartilhar estrat&eacute;gias de mitiga&ccedil;&atilde;o. O objetivo &eacute; o empoderamento rec&iacute;proco para obter imunidade coletiva.
Confian&ccedil;a e experi&ecirc;ncia: uma comunidade que compartilha intelig&ecirc;ncia sobre amea&ccedil;as pode partilhar tamb&eacute;m confian&ccedil;a; com isso, suas fontes de dados e suas estrat&eacute;gias de mitiga&ccedil;&atilde;o de amea&ccedil;as podem ser atualizadas e ter credibilidade.
Alta relev&acirc;ncia: os dados de intelig&ecirc;ncia de amea&ccedil;as devem ser altamente relevantes para quem os utiliza. Ataques cibern&eacute;ticos em setores e verticais t&ecirc;m a capacidade de ser direcionados e contextualizados, portanto a maneira de combat&ecirc;-los tamb&eacute;m deve ser especializada e relevante.
T&atilde;o importantes quanto a qualidade das fontes de dados de intelig&ecirc;ncia de amea&ccedil;as s&atilde;o os m&eacute;todos usados para distribu&iacute;-los regularmente e sob demanda em formul&aacute;rios que podem ser manuseados por outras pessoas. Alguns exemplos de tipos de dados de intelig&ecirc;ncia de amea&ccedil;as que podem ser ben&eacute;ficos para compartilhamento s&atilde;o:
<ul>
<li>metadados de Vulnerabilidades e Exposi&ccedil;&otilde;es Comuns (CVE &mdash; Common Vulnerabilities and Exposures), que permitem que os destinat&aacute;rios procurem falhas de CVE conectadas com as localidades por meio de arquivos criptografados SHA-256;</li>
<li>reputa&ccedil;&atilde;o de arquivos, que possibilita que os destinat&aacute;rios consultem a classifica&ccedil;&atilde;o do provedor de dados de arquivos maliciosos gravados com base em documentos criptografados SHA-256;</li>
<li>banco de dados de URL, quepermite que os destinat&aacute;rios consultem a classifica&ccedil;&atilde;o do provedor de dados de certos URLs e IPs maliciosos detectados;</li>
<li>feed programado, queoportuniza que todos os tipos de dados citados possam ser programados para uma exporta&ccedil;&atilde;o regular do provedor a seu destinat&aacute;rio.</li>
</ul>
<h2>Ent&atilde;o, quem est&aacute; em risco?</h2>
&Eacute; importante observar que todos est&atilde;o sob risco de um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/">ataque cibern&eacute;tico</a> e quem pode estar em busca desses dados, j&aacute; que existem muitos exemplos de rela&ccedil;&otilde;es que se beneficiam do compartilhamento de intelig&ecirc;ncia de amea&ccedil;as. Ag&ecirc;ncias governamentais tamb&eacute;m podem se favorecer ao obter acesso a informa&ccedil;&otilde;es de muitas empresas privadas, como o InfraGard do FBI e a Defense Cyber Protection Partnership, com setores p&uacute;blicos e privados trabalhando juntos para o bem comum.
Empresas de seguran&ccedil;a cibern&eacute;tica que fornecem dados de varejo com base no consumidor tamb&eacute;m podem aperfei&ccedil;oar o refor&ccedil;o de seus recursos de detec&ccedil;&atilde;o de amea&ccedil;as a partir de dados incrementais de outras companhias do setor. Uma parceria de sucesso &eacute; definida pela oportunidade de obter dados confi&aacute;veis, relevantes e incrementais, pois mais informa&ccedil;&otilde;es criam recursos mais fortes de detec&ccedil;&atilde;o e de mitiga&ccedil;&atilde;o de amea&ccedil;as.&nbsp; 
***
Luis Corrons, colunista quinzenal do TecMundo, &eacute; evangelista de seguran&ccedil;a da Avast. Sempre atento &agrave;s &uacute;ltimas not&iacute;cias sobre ciberseguran&ccedil;a, malware e darknet, &eacute; veterano do setor de seguran&ccedil;a e palestrante do setor. Tamb&eacute;m &eacute; rep&oacute;rter da WildList, chairman do Conselho de Diretores da Anti-Malware Testing Standards Organization (AMTSO) e membro do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o da Malicious URLs Tracking and Exchange (Mute).

<ul>
<li class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto; line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;">pois a comunidade de cibercriminosos migrou para um ciclo de inova&ccedil;&atilde;o que inspirou uma mir&iacute;ade de ataques semelhantes, o que quer dizer que cada nova a&ccedil;&atilde;o &eacute; um aprendizado constru&iacute;do sobre a anterior.</li>
</ul>

missioncriticalmagazine

thumb-image-2024-04-30T02:50:55.682Z

O que vírus cibernéticos e biológicos têm em comum?

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Imagem de Novo vírus raro começa a provocar contágio e mortes na Bolívia no tecmundo

Descoberto em 2004, o Chapare teve suas mortes 'mascaradas' pela epidemia de dengue na mesma época

Com o <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> chegando a uma nova onda em diversos pa&iacute;ses, a not&iacute;cia divulgada ontem (16) por cientistas americanos e bolivianos n&atilde;o poderia ser mais preocupante: foi confirmada na Bol&iacute;via a primeira transmiss&atilde;o entre humanos do <a href="https://www.tecmundo.com.br/virus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&iacute;rus</a> Chapare, um microrganismo raro que pode levar &agrave; morte.
O v&iacute;rus, que teria sido originalmente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205295-coronavirus-suino-tem-potencial-infectar-seres-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transmitido para humanos</a> por um tipo de rato, foi identificado em 2004 na prov&iacute;ncia boliviana de Chapare. Cientistas do Centro de Preven&ccedil;&atilde;o e Controle de Doen&ccedil;as (CDC) dos Estados Unidos e do Centro Nacional de Doen&ccedil;as Tropicais da Bol&iacute;via confirmam que houve transmiss&atilde;o entre humanos em La Paz no ano passado: dos cinco infectados, tr&ecirc;s morreram.
De acordo com os cientistas do CDC, o "novo" v&iacute;rus &eacute; da fam&iacute;lia viral arenav&iacute;rus, capaz de causar febres hemorr&aacute;gicas como as de ebola e dengue. A transmiss&atilde;o desse tipo de organismo geralmente ocorre por contato direto de pessoas com roedores infectados ou de forma indireta atrav&eacute;s da urina ou das fezes do roedor doente.
<h2>O que se sabe at&eacute; agora sobre o v&iacute;rus Chapare</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/17/17122819677694.jpg" alt="Fonte: Getty Images/AFP/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Getty Images/AFP/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Pouco se sabe sobre o Chapare, a n&atilde;o ser que causa sintomas parecidos com os de dengue e ebola, culminando na febre hemorr&aacute;gica, um grupo de manifesta&ccedil;&otilde;es geralmente graves e potencialmente fatais. De acordo com os trabalhos divulgados durante uma reuni&atilde;o da Sociedade Americana de Medicina e Higiene Tropical, os infectados em 2019 tiveram, al&eacute;m de febre, dores abdominais, v&ocirc;mitos, sangramento nas gengivas, erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas e dor atr&aacute;s dos olhos.
<h2>Perigos de uma nova pandemia</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/17/17123041287698.jpeg" alt="Fonte: CDC/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: CDC/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Em 2019, os dois pacientes infectados pelo Chapare transmitiram o v&iacute;rus para tr&ecirc;s m&eacute;dicos colombianos &mdash; dois deles morreram, assim como um dos pacientes. O fato levou os pesquisadores a afirmarem que a transmiss&atilde;o deve ter ocorrido por fluidos corporais.&nbsp;
No <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206034-prevenir-pandemia-100-barato-cura-diz-onu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caso de uma pandemia</a>, os v&iacute;rus transmitidos por fluidos corporais costumam ser mais f&aacute;ceis de serem controlados do que aqueles transportados pelo ar, como o novo coronav&iacute;rus. No entanto, isso n&atilde;o significa que eles n&atilde;o sejam perigosos, como alertam os cientistas.&nbsp;

Pplware/Sapo

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Novo vírus raro começa a provocar contágio e mortes na Bolívia

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Imagem de Ataque Kraken: especialistas descobrem nova ameaça ao Windows no tecmundo

Diferente de outros ataques, o Kraken não utiliza arquivos e se 'esconde' no Relatório de Erros do Windows

Uma publica&ccedil;&atilde;o no blog da solu&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=malwarebytes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Malwarebytes</a> na ter&ccedil;a-feira (6) descreveu um novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&eacute;todo de ataque</a> chamado &ldquo;Kraken&rdquo; que tem como alvo as in&uacute;meras vers&otilde;es do Microsoft&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/windows" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Windows</a>&nbsp;. Segundo os pesquisadores Hossein Jazi e J&eacute;r&ocirc;me Segura, a nova t&eacute;cnica n&atilde;o utiliza arquivos e se carrega no Relat&oacute;rio de Erros do Windows (WER na sigla em ingl&ecirc;s).
Esse servi&ccedil;o de relat&oacute;rio, que tem como execut&aacute;vel WerFault.exe, normalmente &eacute; acionado quando ocorre algum erro relacionado ao sistema operacional, aos recursos do Windows ou a aplicativos. Quando as v&iacute;timas percebem o WerFault em a&ccedil;&atilde;o, presumem que ocorreu algum <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/152483-saida-microsoft-pede-ajuda-resolver-bugs-windows-10.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erro de sistema</a>, mas, na verdade, foram v&iacute;timas de um ataque.
Embora ainda n&atilde;o localizado, o grupo por tr&aacute;s da amea&ccedil;a opera provavelmente no dom&iacute;nio da amea&ccedil;a persistente avan&ccedil;ada (APT), e utilizou uma campanha de phishing que atraiu v&iacute;timas com um pedido de indeniza&ccedil;&atilde;o trabalhista, utilizando um documento carregado com um arquivo .ZIP chamado &ldquo;Compensation manual.doc&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/07/07121210720120.png" alt="O documento malicioso (Fonte: Malwarebytes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O documento malicioso (Fonte: Malwarebytes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Como o Kraken ataca?</h2>
Quando o usu&aacute;rio abre o anexo do arquivo distribu&iacute;do, uma macro de malware entra automaticamente em a&ccedil;&atilde;o. A sequ&ecirc;ncia de comandos instala uma vers&atilde;o do m&oacute;dulo CactusTorch VBA que envia o ataque sem arquivos, no caso um bin&aacute;rio chamado &ldquo;Kraken.dll&rdquo;, que &eacute; executado por um VBScript e imediatamente incorporado ao WerFault.exe no Windows.
Enquanto as v&iacute;timas julgam que ocorreu um simples erro de sistema, os invasores ficam &agrave; vontade para for&ccedil;ar o Kraken a trabalhar em v&aacute;rias threads, ofuscar o c&oacute;digo, verificar registro, ou encontrar sandboxes.
Conforme a Malwarebytes, alguns tra&ccedil;os caracter&iacute;sticos j&aacute; observados anteriormente levam a crer que o respons&aacute;vel por essa forma de ataque seja um grupo de hackers baseado no Vietn&atilde; conhecido como APT32.

Matsuba Elich

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Ataque Kraken: especialistas descobrem nova ameaça ao Windows

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Imagem de Garmin é vítima de ransomware que derruba serviços de smartwatch no tecmundo

Aplicativos, site e até call center ficam fora do ar; empresa não confirma formato do ataque

A <a href="http://tecmundo.com.br/garmin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Garmin</a>, fabricante de rel&oacute;gios inteligentes e equipamentos de GPS, passa por uma s&eacute;rie de instabilidades em todos os servi&ccedil;os da empresa desde a quinta-feira (23).
Todos os servi&ccedil;os da empresa foram tirados do ar, inclusive o Garmin Connect, isso significa que n&atilde;o foi poss&iacute;vel sincronizar informa&ccedil;&otilde;es com outros dispositivos e aplicativos. At&eacute; mesmo alguns pilotos de avi&atilde;o tiveram dificuldades em utilizar a base de dados mais recente da plataforma de navega&ccedil;&atilde;o da companhia. Al&eacute;m disso, todas as formas de contato com a marca foram afetadas.
Segundo o site ZDNet, a culpa &eacute; de um ataque de <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> de larga escala, que criptografou parte da rede interna da Garmin e alguns sistemas mais vitais. O golpe obrigou a companhia a desligar sistemas inteiros e tirar no m&iacute;nimo um dia inteiro para eliminar a amea&ccedil;a.
<blockquote class="twitter-tweet">
Hey <a href="https://twitter.com/GarminUK?ref_src=twsrc%5Etfw">@garminuk</a> any idea when the server will back up for Garmin Connect? Got a pretty sweet 5k time this morning that doesn&rsquo;t count unless it&rsquo;s uploaded to Strava ?? Thanks in advance. <a href="https://t.co/GpfAaGl6st">pic.twitter.com/GpfAaGl6st</a>
&mdash; Andre 4000 (@Drebeatit) <a href="https://twitter.com/Drebeatit/status/1286182277546942465?ref_src=twsrc%5Etfw">July 23, 2020</a></blockquote>
A fabricante n&atilde;o chegou a confirmar que essa modalidade de golpe foi a causa da instabilidade, mas diversos funcion&aacute;rios j&aacute; confirmaram a informa&ccedil;&atilde;o nas redes sociais.
<h2>O lado da empresa</h2>
"No momento, estamos enfrentando uma interrup&ccedil;&atilde;o que afeta o aplicativo m&oacute;vel do Garmin Connect, estando inativo no momento. Essa interrup&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m afeta nossas centrais de atendimento e, atualmente, n&atilde;o podemos receber chamadas, e-mails ou bate-papos on-line. Estamos trabalhando para resolver esses problemas o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel e pedimos desculpas por esse inconveniente", diz o comunicado oficial, publicado nas redes sociais e no site da companhia.
Por enquanto, n&atilde;o h&aacute; detalhes sobre eventuais roubos de dados ou danos graves ao sistema.

Garmin

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Garmin é vítima de ransomware que derruba serviços de smartwatch

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Imagem de Ransomware feito para atacar Macs é descoberto pela 1ª vez em 4 anos no tecmundo

Golpe chamado EvilQuest se disfarça de versão pirata de aplicativos populares

O sistema operacional <a href="http://tecmundo.com.br/macos">macOS</a>, da <a href="http://tecmundo.com.br/apple">Apple</a>, virou alvo de uma nova vers&atilde;o de ransomware. A amea&ccedil;a &eacute; um sequestro virtual: criptografa os arquivos mais importantes do computador, impede o acesso aos dados e amea&ccedil;a apag&aacute;-los se um resgate n&atilde;o for pago.
O v&iacute;rus foi chamado de EvilQuest e &eacute; o &uacute;nico encontrado na plataforma nos &uacute;ltimos 4 anos. O desenvolvedor Dinesh Devadoss foi um dos primeiros a detectar a amea&ccedil;a, disfar&ccedil;ada de um programa que faz atualizar softwares da Google. O golpe n&atilde;o levanta suspeitas em aplicativos de seguran&ccedil;a.
<blockquote class="twitter-tweet">
<a href="https://twitter.com/hashtag/macOS?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#macOS</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/ransomware?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ransomware</a> impersonating as Google Software Update program with zero detection. MD5: 522962021E383C44AFBD0BC788CF6DA3 6D1A07F57DA74F474B050228C6422790 98638D7CD7FE750B6EAB5B46FF102ABD<a href="https://twitter.com/philofishal?ref_src=twsrc%5Etfw">@philofishal</a> <a href="https://twitter.com/patrickwardle?ref_src=twsrc%5Etfw">@patrickwardle</a> <a href="https://twitter.com/thomasareed?ref_src=twsrc%5Etfw">@thomasareed</a> <a href="https://t.co/r5tkmfzmFT">pic.twitter.com/r5tkmfzmFT</a>
&mdash; Dinesh_Devadoss (@dineshdina04) <a href="https://twitter.com/dineshdina04/status/1277668001538433025?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2020</a></blockquote>
A empresa de seguran&ccedil;a Malwarebytes&nbsp;produziu um relat&oacute;rio sobre o EvilQuest com mais informa&ccedil;&otilde;es. Aparentemente, a vers&atilde;o mais disseminada dele est&aacute; circulando desde 20 de junho na forma de programas piratas em f&oacute;runs e sites de torrent na R&uacute;ssia. O Little Snitch, que faz verifica&ccedil;&otilde;es de rede, &eacute; o software clonado para abrigar o ransomware &mdash; ele de fato &eacute; instalado e funciona, mas traz junto uma perigosa amea&ccedil;a.
<h2>Riscos</h2>
Ao ser infectada, a m&aacute;quina passa a se comportar de forma imprevis&iacute;vel, com o Finder apresentando erros e arquivos sendo criptografados. Isso inclui extens&otilde;es jpg, docx, html e muitas outras. Al&eacute;m disso, o usu&aacute;rio pode at&eacute; ter a seguran&ccedil;a comprometida, j&aacute; que o invasor consegue executar a&ccedil;&otilde;es remotas e receber detalhes do que foi acessado e digitado no dispositivo a partir de um keylogger.
Um arquivo de texto criado na invas&atilde;o explica a situa&ccedil;&atilde;o para a v&iacute;tima e pede um pagamento de US$ 50 em at&eacute; 72 horas para liberar o acesso aos dados. Mas pagar um ransomware n&atilde;o &eacute; recomendado nesses casos.
Alguns antiv&iacute;rus para Mac j&aacute; s&atilde;o capazes de remover a amea&ccedil;a, mas os dados "sequestrados" n&atilde;o podem ser recuperados. Por isso, a dica &eacute; n&atilde;o fazer download de arquivos de fontes suspeitas e manter sempre o backup online e f&iacute;sico de seus arquivos mais importantes.

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Ransomware feito para atacar Mac é descoberto pela 1ª vez em 4 anos

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Imagem de Linux e Windows são os alvos do novo ransomware Tycoon no tecmundo

Empresas dos setores de educação e software parecem ser as vítimas preferidas do malware

<head></head><body>Um novo tipo de <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> que tem como alvos os computadores com <a href="http://tecmundo.com.br/windows" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Windows</a> e <a href="http://tecmundo.com.br/linux" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Linux</a> está atacando empresas dos setores de educação e software na Europa. O alerta foi dado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/blackberry" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BlackBerry</a>, nessa quinta-feira (4).Descoberto pelos especialistas da companhia, trabalhando em parceria com analistas de segurança da KPMG, o ransomware Tycoon é escrito em <a href="https://www.tecmundo.com.br/java" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Java</a> e implantado nos PCs atacados sob a forma de um Java Runtime Environment (JRE) trojanizado, dificultando a sua detecção por <a href="https://www.tecmundo.com.br/antivirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antivírus</a> ao ser compilado em um arquivo de imagem Java.Em seguida, as configurações das opções de execução deste arquivo são armazenadas no registro do sistema, dando aos cibercriminosos a possibilidade de desativar os anti-malwares da máquina, abrindo as portas para a ação do arquivo malicioso.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/05/05145233121763.jpg" alt="O Tycoon é de difícil detecção.">O Tycoon é de difícil detecção.Após a execução do Tycoon no Windows ou no Linux, o ransomware começa a criptografar os arquivos, que ganham extensões como .grinch, .redrum e .thanos. Para liberá-los, os hackers exigem pagamento em bitcoin, com o valor dependendo da rapidez da resposta da vítima.<h2>Ataques iniciaram há seis meses</h2>Este novo ransomware foi detectado pela primeira vez em dezembro de 2019 e desde então vem sendo monitorado pela BlackBerry. Todo esse tempo de ação do Tycoon sugere que as campanhas de ataque estão obtendo sucesso ao exigir o resgate dos arquivos.A companhia afirmou que, por enquanto, há um número limitado de vítimas. Mesmo assim, é necessário tomar alguns cuidados para evitar a infecção, especialmente com os servidores RDP voltados para a internet, principal porta de entrada do <a href="https://www.tecmundo.com.br/malware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">malware</a> no sistema.Conforme a empresa, as contas que acessam as portas precisam ser protegidas por senhas fortes. Além disso, os computadores devem estar com o sistema atualizado e rodando soluções de segurança. Outro cuidado mencionado é o de realizar backup da rede regularmente, para que ela possa ser restaurada sem ceder às exigências dos hackers, caso haja o sequestro dos dados.</body>

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Linux e Windows são os alvos do novo ransomware Tycoon

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Imagem de Spyware permite desbloquear iPhones sem consentimento do usuário no tecmundo

Pois é, a criptografia do iPhone não é inviolável

Segundo a NBC News, h&aacute; uma &ldquo;nova&rdquo; ferramenta dispon&iacute;vel no mercado, que pode capturar a senha de desbloqueio do <a href="https://www.tecmundo.com.br/iphone" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone</a> sem o consentimento dos usu&aacute;rios.
A empresa Grayshift &eacute; conhecida por comercializar uma ferramenta chamada <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/135540-apple-conseguiu-matar-ferramenta-hacker-graykey.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">GrayKey</a>, que pode quebrar a criptografia do iPhone, incluindo os modelos mais recentes, fornecendo acesso ao dispositivo para pessoas &ldquo;n&atilde;o autorizadas&rdquo;. &nbsp;Esse processo, no entanto, pode levar de minutos a dias para ser completado, dependendo da senha.
Agora, foi descoberto que a Grayshift possui um software (<a href="http://www.tecmundo.com.br/spyware/" target="_blank" title="Spyware">spyware</a>), que pode trabalhar em conjunto com o dispositivo GrayKey. Estamos falando do Hide UI.
O Hide UI pode ser instalado no iPhone por meio do GrayKey conectado ao aparelho. Como faz parte de sua fun&ccedil;&atilde;o, o spyware fica completamente escondido, enquanto monitora o uso do dispositivo. Quando o usu&aacute;rio digita a senha de desbloqueio, o software a captura para quebrar a criptografia posteriormente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/05/19/19103118819436.jpg" alt="Interface do Hide UI. (Fonte: NBC News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Interface do Hide UI. (Fonte: NBC News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A Grayshift n&atilde;o divulga publicamente a exist&ecirc;ncia do Hide UI. A companhia apenas cita &ldquo;recursos avan&ccedil;ados&rdquo; ao fazer propaganda do GrayKey. No entanto, agentes legais americanos confirmaram que o software j&aacute; &eacute; usado a mais ou menos um ano, pelas empresas que adquiriram o GrayKey. Contratos de confidencialidade &eacute; o que mant&eacute;m o software desconhecido para o grande p&uacute;blico.
Como podemos perceber, depois que o spyware &eacute; instalado, o dispositivo precisa voltar para as m&atilde;os de seu dono, para que a senha seja digitada, o que demonstra que o processo requer um pouco de paci&ecirc;ncia para dar o resultado desejado.
<h2>Problemas com privacidade</h2>
A advogada da Liga Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), Jennifer Granick, considerou a exist&ecirc;ncia do Hide UI como uma clara viola&ccedil;&atilde;o dos direitos de privacidade dos cidad&atilde;os. Ela disse que o desejo do governo pela quebra do sigilo &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o &ldquo;perturbadora&rdquo;.
Enquanto isso, o CEO da Grayshift, David Miles, disse que sua empresa s&oacute; mant&eacute;m neg&oacute;cios com companhias e &oacute;rg&atilde;os considerados legais ou &ldquo;corretos&rdquo;.

https://pixabay.com/pt/photos/apple-close-up-eletr%C3%B4nica-gadget-1867461/

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Spyware permite desbloquear iPhones sem consentimento do usuário

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