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Imagem de Cientistas criam enzima capaz de retirar CO2 da atmosfera no tecmundo

Descoberta, apesar de limitada, pode abrir caminho a uma solução inédita para problemas enfrentados atualmente pela humanidade

Retirar quantidades massivas de di&oacute;xido de carbono (CO2) da atmosfera &eacute; um desafio que, at&eacute; o fim do s&eacute;culo, dever&aacute; ser superado pela humanidade para que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143645-emissoes-co2-atuais-devem-aumentar-1-5-c-temperatura-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cat&aacute;strofes clim&aacute;ticas</a> n&atilde;o tornem a vida na Terra mais dif&iacute;cil. Solu&ccedil;&otilde;es propostas at&eacute; ent&atilde;o podem ser efetivas, mas exigem altos investimentos em produ&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> e equipamentos, al&eacute;m de materiais n&atilde;o t&atilde;o f&aacute;ceis de se conseguir (a exemplo do hidrog&ecirc;nio), o que as torna invi&aacute;veis, por enquanto.&nbsp;
Entretanto, um grupo de cientistas europeus adotou uma abordagem in&eacute;dita que pode mudar os rumos dessa <a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a>: eles arquitetaram novas vias metab&oacute;licas capazes de incorporar gases em rea&ccedil;&otilde;es celulares de forma nunca vista. Considerando que na natureza n&atilde;o existe algo que combine todos os elementos necess&aacute;rios para uma aplica&ccedil;&atilde;o parecida, concretizar um projeto dessa magnitude &eacute; uma tarefa extremamente complexa. 
&Eacute; certo que fun&ccedil;&otilde;es assemelhadas muito menos potentes, espalhadas por diversas etapas em diferentes rea&ccedil;&otilde;es, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150374-20-floresta-amazonica-libera-co2-absorve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fazem parte</a> da rotina de unidades estruturais e funcionais de seres vivos, mas, levando em conta o n&iacute;vel de efic&aacute;cia e a capacidade de capta&ccedil;&atilde;o dos poluentes esperados, s&atilde;o apenas bases para teorias mais ousadas.
Uma vez identificadas as subst&acirc;ncias qu&iacute;micas mais comuns presentes em c&eacute;lulas e etapas intermedi&aacute;rias de consumo de CO2 , era preciso detectar quais enzimas poderiam lidar com o material &ndash; e foi a isso que os pesquisadores se dedicaram, construir algo que, em teoria, caberia &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/08/08194739970262.jpg" alt="Cientistas descobriram maneira in&eacute;dita de retirar CO2 da atmosfera." />Cientistas descobriram maneira in&eacute;dita de retirar CO2 da atmosfera..
<h2>Reconhecendo pe&ccedil;as</h2>
Tr&ecirc;s etapas s&atilde;o necess&aacute;rias para a ocorr&ecirc;ncia de vias metab&oacute;licas, em que cada uma fornece, por meio da a&ccedil;&atilde;o de enzimas, substrato necess&aacute;rio para a seguinte e, das 11 subst&acirc;ncias avaliadas pela equipe, algumas naturais e outras artificiais, duas agiram de maneira aceit&aacute;vel.
&Eacute; preciso ressaltar que amino&aacute;cidos que participam desses processos s&atilde;o programados para encerrarem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152243-cientistas-criam-enzima-sintetica-capaz-decompor-plastico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividades enzim&aacute;ticas</a> ap&oacute;s determinada atua&ccedil;&atilde;o, o que limita seu trabalho. Pensando nisso, primeiramente os pesquisadores os alteraram para que n&atilde;o parassem, como manda o protocolo, aumentando seus desempenhos de 30% a 60%, dependendo da abordagem.
A segunda etapa foi mais complicada, e a &uacute;nica descoberta foi uma atividade &ldquo;muito baixa, mas mensur&aacute;vel&rdquo; de um conjunto de enzimas que sofreram interven&ccedil;&atilde;o. A partir da montagem de um verdadeiro quebra-cabe&ccedil;a dessa variedade, uma forma com tr&ecirc;s muta&ccedil;&otilde;es e atividade 50 vezes mais potente foi identificada, portanto o &ldquo;tempo de vida &uacute;til&rdquo; aprimorado permitiria capturar mais carbono da atmosfera.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/08/08195632711264.jpg" alt="Natureza possui dispositivos do tipo, mas nada semelhante ao que foi desenvolvido." />Natureza tem dispositivos semelhantes, mas nada parecido com o que foi desenvolvido.
<h2>Sensacional, mas...</h2>
Testar tais enzimas foi f&aacute;cil, afirmam os respons&aacute;veis pela descoberta. Uma delas, inclusive, funcionou sem modifica&ccedil;&otilde;es significativas, gerando uma mol&eacute;cula de tr&ecirc;s carbonos intimamente relacionada ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148585-bateria-niobio-glicerol-aparecer-celulares-carros-em.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">glicerol</a>, que pode ser usado por uma ampla variedade de vias, muitas das quais levam a mol&eacute;culas maiores e mais complexas.
Isso &eacute; incr&iacute;vel de uma perspectiva energ&eacute;tica, pois, em tese, a solu&ccedil;&atilde;o capturaria 2 vezes mais carbono em cada ciclo e consumiria 20% menos recursos que o originalmente necess&aacute;rio, com o adicional de continuar atuando independentemente dos n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio gerados.&nbsp;
Ali&aacute;s, incorporar essa enzima a uma rea&ccedil;&atilde;o que eliminaria um contaminante utilizado na manufatura de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207041-plastico-nao-unica-ameaca-meio-ambiente-alertam-especialistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pl&aacute;sticos PET</a> n&atilde;o est&aacute; descartado, por&eacute;m nada foi testado em organismos vivos, apenas em bact&eacute;rias, o que impossibilita, neste momento, uma aplica&ccedil;&atilde;o mais ampla.
Ainda falando dos &ldquo;contras&rdquo;, um grama das enzimas necess&aacute;rias eliminaria apenas 1,3 miligrama de di&oacute;xido de carbono por minuto, levando 13 horas para extrair um grama inteiro de di&oacute;xido de carbono da atmosfera, dependendo do fornecimento de energia, permanecendo invi&aacute;vel.&nbsp;
Mesmo nesse caso, os testes se restringiram ao sistema externo das c&eacute;lulas em uma solu&ccedil;&atilde;o, portanto n&atilde;o se sabe se o m&eacute;todo funcionaria na parte interna, o que &eacute; necess&aacute;rio para se encontrar &ldquo;a chave para uma biocat&aacute;lise sustent&aacute;vel e uma bioeconomia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149443-compensacoes-carbono-ajudando-planeta-encobrindo-falcatruas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neutra em carbono&rdquo;</a>, afirmam os pesquisadores.
De todo modo, a equipe deu os passos iniciais de algo que pode, eventualmente, auxiliar o planeta. No futuro, poderemos, talvez, atuar junto &agrave; natureza para otimizar o trabalho incr&iacute;vel que, hoje, &eacute; realizado apenas por ela.
O estudo completo pode ser encontrado na revista Nature.

Pexels

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Cientistas criam enzima capaz de retirar CO2 da atmosfera

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Imagem de Cientistas descobrem forma inédita de armazenar energia solar no tecmundo

O novo material estudado pelos cientistas da Universidade de Lancaster é uma estrutura metal-orgânica (MOF) que captura energia diretamente do sol

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, publicou recentemente um estudo, na revista Chemistry of Materials, que pode revolucionar a pesquisa de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/" target="_blank" title="Energia limpa">energias limpas</a> renov&aacute;veis: trata-se de uma nova maneira de armazenar&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-solar" target="_blank">energia solar</a>, durante v&aacute;rios meses, com op&ccedil;&atilde;o de liber&aacute;-la sob demanda, para produzir calor.
Ap&oacute;s an&aacute;lise de um material cristalino, os pesquisadores descobriram que ele &eacute; capaz de capturar e armazenar quantidades significativas de energia solar durante os meses de ver&atilde;o, com dias claros e ensolarados, para utiliz&aacute;-la no inverno. O m&eacute;todo proposto poderia at&eacute; mesmo ser aplicado no aquecimento suplementar de casas e escrit&oacute;rios.
O novo material foi desenvolvido a partir de uma &ldquo;estrutura metal-org&acirc;nica&rdquo; (MOF) que consiste em &iacute;ons met&aacute;licos interligados em estruturas tridimensionais. Como esses MOF&rsquo;s s&atilde;o porosos, mol&eacute;culas especiais carregadas s&atilde;o hospedadas nesses poros, e conseguem absorver a luz ultravioleta e depois mudar de forma quando a luz ou o calor s&atilde;o aplicados.
<h2>Metodologia da pesquisa do MOF</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Kieran Griffiths et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://pubs.acs.org/na101/home/literatum/publisher/achs/journals/content/cmatex/2020/cmatex.2020.32.issue-23/acs.chemmater.0c02708/20201202/images/medium/cm0c02708_0009.gif"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/15/15093858516021.png" alt="Fonte: Kieran Griffiths et al./Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Kieran Griffiths et al./Divulga&ccedil;&atilde;o
A partir de um composto MOF, preparado por outros pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Jap&atilde;o, chamado de DMOF1, a equipe de Lancaster teve a ideia de utiliz&aacute;-lo com o objetivo de armazenar energia, algo que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/208148-brasileiros-tornar-baterias-celulas-combustivel-eficientes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o havia sido pesquisado</a> antes.
Os poros do MOF foram carregados com mol&eacute;culas de azobenzeno, um composto que absorve fortemente a luz. O processo foi capaz de armazenar a energia da luz ultravioleta da mesma forma que uma mola dobrada. Os poros do MOF prendem as c&eacute;lulas de forma tensionada por longos per&iacute;odos de tempo na temperatura ambiente.
Para liberar a <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>, &eacute; utilizada uma pequena fonte de calor externo, como gatilho, apenas para mudar o estado do MOF, o que ocorre de forma muito r&aacute;pida, como uma mola voltando para a sua posi&ccedil;&atilde;o original. Isso fornece um aumento de calor que pode ser usado para aquecer outros materiais ou dispositivos.

TexhxRadar/Facebook

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Cientistas descobrem forma inédita de armazenar energia solar

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Imagem de Peso de materiais humanos supera o da vida na Terra no tecmundo

Apenas a massa de plástico corresponde ao dobro do total de todos os animais

Se a emiss&atilde;o de gases na atmosfera, respons&aacute;vel pela maior concentra&ccedil;&atilde;o vista por aqui em 800 mil anos, e mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas n&atilde;o s&atilde;o suficientes para que muitos se conven&ccedil;am do papel do ser humano na trajet&oacute;ria de nosso planeta, saber que a massa de itens produzidos pela esp&eacute;cie ultrapassou a de todas as criaturas vivas presentes pode, ao menos, dar uma boa pista disso. &Eacute; o que indica um novo estudo publicado pelo Instituto Weizmann de Ci&ecirc;ncia, em Israel.
O termo &ldquo;antropoceno&rdquo; &eacute; usado para descrever o per&iacute;odo mais recente da hist&oacute;ria, em que atividades humanas come&ccedil;aram a ter <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/14630-mapa-impressionante-mostra-influencia-da-tecnologia-na-terra.htm">impacto significativo</a> na Terra. S&oacute; para se ter uma ideia, semanalmente, a massa de tudo o que produzimos, como pr&eacute;dios, estradas, carros e afins, equivale ao peso dos 8 bilh&otilde;es de habitantes espalhados pelos cinco continentes, o que, &eacute; claro, afeta o equil&iacute;brio dos biomas.
Ron Milo, bi&oacute;logo de sistemas, e seus colegas fizeram estimativas da biomassa de plantas vivas (que representam 90% de todos os seres vivos) para cada ano entre 1900 e 2017 com dados que foram baseados em pesquisas de campo e modelagem computacional; a partir de 1990, dados de sat&eacute;lite foram inclu&iacute;dos no levantamento.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/10/10180709638290.jpg" alt="J&aacute; h&aacute; menos natureza que materiais produzidos por pessoas no planeta." />J&aacute; h&aacute; menos natureza que materiais produzidos por pessoas no planeta.
A massa de outros organismos, de bact&eacute;rias a baleias, contabilizada em 2018,juntou-se &agrave; de humanos (0,01% do total) e de todos os objetos inanimados, e o resultado, como era de se esperar, &eacute; espantoso.
Em 1900, tudo o que era produzido por pessoas somava apenas 3% do total, algo que dobrou a cada 20 anos, de acordo com a equipe em entrevista &agrave; Nature. Por fim, a biomassa total diminuiu gradualmente desde 1900 para cerca de 1,1 bilh&atilde;o de toneladas por causa do desmatamento e de outros motivos. Assim, neste ano, o "<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/177330-metade-atomos-terra-dados-digitais-2245.htm">artificial</a>" chegou ao p&oacute;dio da exist&ecirc;ncia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/10/10180226978289.jpg" alt="Humanidade gera, semanalmente, o equivalente ao peso dos 8 bilh&otilde;es de habitantes da Terra." />Humanidade gera, semanalmente, o equivalente ao peso dos 8 bilh&otilde;es de habitantes da Terra.
<h2>Olhando a vida pelos olhos de um cubo de um pneu</h2>
Com uma varia&ccedil;&atilde;o de cerca de 6 anos, o momento exato em que isso ocorreu (ou ocorrer&aacute;) depende se a biomassa &eacute; contada com ou sem &aacute;gua; na segunda hip&oacute;tese, permanecer&aacute; maior que a de materiais humanos at&eacute; 2037, mais ou menos. De qualquer modo, os pesquisadores afirmam que &aacute;rvores e arbustos no mundo j&aacute; pesam menos que nossos produtos. Ali&aacute;s, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207041-plastico-nao-unica-ameaca-meio-ambiente-alertam-especialistas.htm">o pl&aacute;stico</a> responde pelo dobro do total de todos os animais.
Mais do que preocupante, a informa&ccedil;&atilde;o exige estudos detalhados, j&aacute; que n&atilde;o leva em considera&ccedil;&atilde;o a toxicidade de v&aacute;rias subst&acirc;ncias nem o impacto ambiental exercido por estruturas em determinados locais. "N&atilde;o &eacute; que a infraestrutura em si seja ruim. &Eacute; como a produzimos que &eacute; o problema", destaca Eduardo Brondizio, antrop&oacute;logo ambiental da Universidade de Indiana.
Dependendo da inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica aplicada, a possibilidade de evitar que o planeta entre em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205239-oceano-atlantico-enfrenta-decada-quente-tres-milenios.htm">colapso definitivo</a> n&atilde;o est&aacute; fora de cogita&ccedil;&atilde;o, indica Xuemei Bai, que estuda sustentabilidade urbana na Universidade Nacional da Austr&aacute;lia: "Estou esperan&ccedil;oso".

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Peso de materiais fabricados supera o da vida na Terra

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Imagem de Drones no agronegócio: como a IA pode melhorar a sustentabilidade no tecmundo

Tecnologia aplicada no campo pode otimizar a produção e diminuir o impacto de defensivos e outros elementos danosos ao meio ambiente

Dez bilh&otilde;es de pessoas: essa &eacute; a estimativa da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) para a popula&ccedil;&atilde;o mundial em 2050, que atualmente j&aacute; passa de 7 bilh&otilde;es. Esse n&uacute;mero traz uma s&eacute;rie de desafios para a humanidade, e um deles se refere ao abastecimento alimentar de tantas pessoas.
<ul>
<li dir="ltr">
<a href="https://bit.ly/summit_agro" target="_blank">Participe do Summit Agro, online e gratuito. Inscreva-se agora.</a>
</li>
</ul>
Ao mesmo tempo, n&atilde;o se pode adotar t&eacute;cnicas de produ&ccedil;&atilde;o que maximizem a quantidade de alimentos, por isso a quest&atilde;o se torna ainda mais complexa: como alimentar bilh&otilde;es de pessoas todos os dias sem abrir m&atilde;o da qualidade do alimento e sem impactar o ecossistema global? A resposta para essa dif&iacute;cil equa&ccedil;&atilde;o passa pela ci&ecirc;ncia e pela tecnologia, da&iacute; a import&acirc;ncia de <a href="http://summitagro.estadao.com.br/tendencias-e-tecnologia/tecnologia-na-agricultura-pode-auxiliar-na-sustentabilidade/" target="_blank">pesquisas e desenvolvimento na &aacute;rea do agroneg&oacute;cio</a>, pois mesmo em &aacute;reas pequenas &eacute; poss&iacute;vel otimizar a produ&ccedil;&atilde;o e ter &oacute;timos resultados.
<h2 dir="ltr">Tecnologia</h2>
<img alt="Agro" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/18/agro-18165045348573.jpg" />Pecu&aacute;ria &eacute; uma das &aacute;reas mais beneficiadas pela tecnologia, podendo mapear o desenvolvimento individual dos animais. (Fonte: Shutterstock)
Gra&ccedil;as ao desenvolvimento de tecnologias e &agrave; possibilidade de informatizar a produ&ccedil;&atilde;o, existem novos elementos capazes de auxiliar os produtores rurais no <a href="http://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/tecnologia-mede-indice-de-sustentabilidade-em-propriedades/" target="_blank">diagn&oacute;stico da lavoura</a> e na tomada de decis&atilde;o para os neg&oacute;cios. Algumas dessas possibilidades s&atilde;o velhas conhecidas, como o melhoramento gen&eacute;tico.
Hoje, ao escolher uma cultura, o produtor tem a seu dispor uma s&eacute;rie de sementes de diferentes cultivares que respondem melhor a chuva, seca, pragas etc., e cada vez mais surgem sistemas inteligentes com in&uacute;meras possibilidades de aplica&ccedil;&atilde;o. Gra&ccedil;as ao Big Data, pode-se ter acesso aos &iacute;ndices desses gr&atilde;os em lavouras de anos anteriores, confirmando a indica&ccedil;&atilde;o do melhor tipo para a previs&atilde;o clim&aacute;tica da propriedade.&nbsp;
Uma possibilidade &eacute; um sistema de mapeamento de culturas que pode dosar a irriga&ccedil;&atilde;o conforme a necessidade <a href="http://summitagro.estadao.com.br/tendencias-e-tecnologia/tecnologias-manejo-permitem-sustentabilidade-pecuaria/" target="_blank">sem desperdi&ccedil;ar &aacute;gua</a> ou mesmo suspender a rega se houver previs&atilde;o de chuva iminente. E o melhor: essa tomada de decis&atilde;o pode ficar a cargo da intelig&ecirc;ncia artificial (IA).
Em outro exemplo, pode-se acompanhar a planta&ccedil;&atilde;o por zoneamento e <a href="http://summitagro.estadao.com.br/tendencias-e-tecnologia/tecnologia-reduz-uso-agrotoxico-lavouras/" target="_blank">diminuir o uso de defensivos em larga escala</a>. Se h&aacute; focos de praga em determinada regi&atilde;o da lavoura, &eacute; poss&iacute;vel fazer uma gradua&ccedil;&atilde;o dos agroqu&iacute;micos por meio da cobertura de drones, o que reduz custos e melhora o cuidado com o meio ambiente.&nbsp;
<img alt="Agro" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/18/agro-18165128302575.jpg" />Tecnologias recentes est&atilde;o dispon&iacute;veis por apps, o que permite que o produtor tenha acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o em qualquer local da propriedade. (Fonte: Shutterstock)
Diante disso, &eacute; prov&aacute;vel que a tecnologia se efetive cada vez mais por meio da Internet das Coisas (IoT), tend&ecirc;ncia que faz que todos os artefatos do cotidiano estejam conectados e tenham sistemas inteligentes. Um exemplo de como isso pode ocorrer &eacute; por meio do mapeamento dos pontos mais vulner&aacute;veis da lavoura, com an&aacute;lise de dados da propriedade para indicar diretamente ao sistema embarcado de um trator os pontos exatos para a aplica&ccedil;&atilde;o de defensivos ou por onde iniciar a planta&ccedil;&atilde;o ou a colheita.
<a class="uk-text-center" href="https://bit.ly/summit_agro" target="_blank">Participe do debate sobre tecnologias no agroneg&oacute;cio brasileiro. &Eacute; online e gratuito. Inscreva-se agora.</a>

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Drones no agronegócio: como a IA pode melhorar a sustentabilidade

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Imagem de Geoengenharia solar não deve ser descartada, dizem cientistas no tecmundo

Pesquisadores do mundo inteiro afirmam que o tempo está acabando para a Terra, e que opções desse tipo podem garantir a sobrevivência de espécies

Antes encaradas com desconfian&ccedil;a pela comunidade cient&iacute;fica, as metodologias de interven&ccedil;&atilde;o artificial no&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a> com o objetivo de frear os efeitos devastadores do aquecimento global est&atilde;o sendo consideradas agora como recursos a serem aplicados em &uacute;ltima inst&acirc;ncia (j&aacute; que iniciativas para reduzir a emiss&atilde;o de gases dependem diretamente da a&ccedil;&atilde;o coletiva e demandam d&eacute;cadas para que tenham algum tipo de efeito ben&eacute;fico). &Eacute; poss&iacute;vel que n&atilde;o tenhamos esse tempo, de acordo com alguns pesquisadores da &aacute;rea, os quais t&ecirc;m atra&iacute;do investimentos e muita aten&ccedil;&atilde;o.
Fazendo parte de um campo tamb&eacute;m referenciado como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/53102-geoengenharia-como-a-tecnologia-pode-permitir-a-manipulacao-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geoengenharia</a> solar, grande parte dos m&eacute;todos se vale da emiss&atilde;o controlada de part&iacute;culas na atmosfera, respons&aacute;veis por barrar a energia recebida pelo nosso planeta e direcion&aacute;-la novamente ao espa&ccedil;o, criando uma esp&eacute;cie de resfriamento semelhante ao gerado por erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas.
Ainda que n&atilde;o atuem sobre a polui&ccedil;&atilde;o, por exemplo, cientistas consideram que, diante de tempestades cada vez mais agressivas, tornados de fogo, inunda&ccedil;&otilde;es e outros desastres naturais, tais a&ccedil;&otilde;es seriam interessantes enquanto solu&ccedil;&otilde;es mais eficazes n&atilde;o s&atilde;o desenvolvidas.
Diretor do Sabin Center for Climate Change Law, na Columbia Law School, e editor de um livro sobre a tecnologia e suas implica&ccedil;&otilde;es legais, Michael Gerrard exemplificou a situa&ccedil;&atilde;o em entrevista ao The New York Times: "Estamos enfrentando uma amea&ccedil;a existencial. Por isso, &eacute; necess&aacute;rio que analisemos todas as op&ccedil;&otilde;es".
"Gosto de comparar a geoengenharia a uma quimioterapia para o planeta: se todo o resto estiver falhando, resta apenas tentar", ele defendeu.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03013209546002.jpg" alt="Desastres naturais ocasionados pelo aquecimento global tornam interven&ccedil;&otilde;es urgentes, defendem pesquisadores." />Desastres naturais ocasionados pelo aquecimento global tornam urgente a a&ccedil;&atilde;o de interven&ccedil;&otilde;es, segundo pesquisadores.
<h2>Dois pesos e duas medidas</h2>
Entre aquelas que se destacam, pode ser citada a a&ccedil;&atilde;o empreendida por uma organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental chamada SilverLining, que concedeu US$ 3 milh&otilde;es a diversas universidades e outras institui&ccedil;&otilde;es para que se dediquem &agrave; busca de respostas para quest&otilde;es pr&aacute;ticas. Um exemplo &eacute; encontrar a altitude ideal para a aplica&ccedil;&atilde;o de aeross&oacute;is e como inserir a quantidade mais indicada, verificando seus efeitos sobre a cadeia de produ&ccedil;&atilde;o de alimentos mundial.
Chris Sacca, cofundador da Lowercarbon Capital, um grupo de investimentos que &eacute; um dos financiadores da SilverLining, declarou em tom alarmista: "A descarboniza&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria, mas vai demorar 20 anos ou mais para que ocorra. Se n&atilde;o explorarmos interven&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas como a reflex&atilde;o solar neste momento, condenaremos um n&uacute;mero incont&aacute;vel de vidas, esp&eacute;cies e ecossistemas ao calor".
Outra contemplada por somas substanciais foi a National Oceanic and Atmospheric Administration, que recebeu do congresso norte-americano US$ 4 milh&otilde;es justamente para o desenvolvimento de tecnologias do tipo, assim como o monitoramento de uso secreto de tais solu&ccedil;&otilde;es por outros pa&iacute;ses.
Douglas MacMartin, pesquisador de Engenharia Mec&acirc;nica e aeroespacial na Universidade Cornell, afirmou que "&eacute; certo o poder da humanidade de resfriar as coisas, mas o que n&atilde;o est&aacute; claro &eacute; o que vem a seguir".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03013334390003.jpg" alt="Se, por um lado, planeta pode ser resfriado artificialmente, por outro n&atilde;o se sabe o que vir&aacute;." />Se, por um lado, o planeta pode ser resfriado artificialmente; por outro, n&atilde;o se sabe o que vir&aacute;.
<h2>Existe uma maneira</h2>
Para esclarecer as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias de interven&ccedil;&otilde;es dessa magnitude, MacMartin desenvolver&aacute; modelos de efeitos clim&aacute;ticos espec&iacute;ficos oriundos da inje&ccedil;&atilde;o de aeross&oacute;is na atmosfera acima de diferentes partes do globo e altitudes. "Dependendo de onde voc&ecirc; colocar [a subst&acirc;ncia], ter&aacute; efeitos diferentes nas mon&ccedil;&otilde;es na &Aacute;sia e no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205968-cientistas-alertam-liberacao-massiva-metano-artico-comecou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gelo marinho do &Aacute;rtico</a>", ele apontou.
O Centro Nacional de Pesquisa Atmosf&eacute;rica em Boulder, Colorado, financiado tamb&eacute;m pela SilverLining, acredita ter o sistema ideal para isso &mdash; o qual &eacute; considerado o mais sofisticado do mundo. Com ele, ser&atilde;o executadas centenas de simula&ccedil;&otilde;es e, assim, especialistas procurar&atilde;o o que chamam de ponto ideal, no qual a quantidade de resfriamento artificial que pode reduzir eventos clim&aacute;ticos extremos n&atilde;o cause mudan&ccedil;as mais amplas nos padr&otilde;es regionais de precipita&ccedil;&atilde;o ou impactos semelhantes.
"Existe uma maneira, pelo menos em nosso modelo de mundo, de ver se podemos alcan&ccedil;ar um sem acionar demais o outro?" questionou Jean-Fran&ccedil;ois Lamarque, diretor do laborat&oacute;rio de Clima e Din&acirc;mica Global da institui&ccedil;&atilde;o. Ainda n&atilde;o h&aacute; resposta para essa d&uacute;vida, mas solu&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis est&atilde;o sendo analisadas por pesquisadores australianos, que utilizariam a emiss&atilde;o de &aacute;gua salgada para tornar nuvens mais reflexivas, assim indicando resultados promissores de testes.
Dessa maneira, quem sabe as perdas de corais de recife que testemunhamos tenham data para acabar. Quanto ao resto, bem, s&oacute; o tempo mostrar&aacute;.

Unsplash

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Geoengenharia solar não deve ser descartada, segundo cientistas

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Imagem de Baterias descartadas incorretamente podem causar problemas "explosivos" no tecmundo

Centros de reciclagem enfrentam problemas sérios com incêndios causados pelo descarte incorreto de baterias de íon-lítio

O ato de reciclar &eacute; uma forma relativamente simples de ajudar a cuidar do <a href="https://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meio ambiente</a>, por&eacute;m isso &eacute; preciso ser feito corretamente. Alguns itens n&atilde;o podem ser tratados como lixo comum, como &eacute; o caso das <a href="https://www.tecmundo.com.br/bateria" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baterias</a> de &iacute;on-l&iacute;tio, que s&atilde;o utilizadas para alimentar diversos aparelhos eletr&ocirc;nicos do cotidiano. A falta de descarte correto desses objetos tem causado problemas em diversos centros de reciclagem, a ponto de receberem um apelido interessante: &ldquo;baterias zumbis&rdquo;.
<h2>Causadoras de inc&ecirc;ndios</h2>
No in&iacute;cio de outubro, os funcion&aacute;rios de um desses locais em Smallmead, na Inglaterra, passaram por um grande susto quando uma fuma&ccedil;a come&ccedil;ou a ser expelida de uma das m&aacute;quinas de classifica&ccedil;&atilde;o.
Gra&ccedil;as a resposta r&aacute;pida do corpo de bombeiros e o aux&iacute;lio dos trabalhadores, os resultados n&atilde;o foram catastr&oacute;ficos, pois as chamas poderiam ter-se espalhado facilmente pelas esteiras transportadoras, alimentando-se de todo pl&aacute;stico, papel e papel&atilde;o presentes ali.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/27/27132657405071.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ocorr&ecirc;ncias assim n&atilde;o s&atilde;o incomuns em instala&ccedil;&otilde;es desse tipo, pois n&atilde;o h&aacute; como controlar o que as pessoas colocam em suas lixeiras. Procurando uma forma de solucionar esse problema, a Associa&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os Ambientais (ESA), do Reino Unido, criou uma campanha chamada Take Charge, para incentivar que esses produtos sejam descartados de forma correta.
"Infelizmente, a maioria das baterias descartadas no Reino Unido no momento n&atilde;o s&atilde;o colocadas nas lixeiras de reciclagem adequadas. Os inc&ecirc;ndios causados por esses atos colocam vidas em perigo, causam milh&otilde;es de libras de danos e interrompem os servi&ccedil;os", explicou Jacob Hayler, diretor-executivo da ESA.
<h2>Grande amea&ccedil;a</h2>
Esses itens de &iacute;on-l&iacute;tio se tornaram uma amea&ccedil;a crescente, com dados da associa&ccedil;&atilde;o apontando que, entre abril de 2019 e mar&ccedil;o de 2020, eles podem ter sido respons&aacute;veis por cerca de 250 inc&ecirc;ndios em pontos de saneamento no Reino Unido &mdash; um aumento de 13% em compara&ccedil;&atilde;o com os n&uacute;meros do ano passado.
Com isso em mente, Paul Christensen, professor de <a href="https://www.tecmundo.com.br/quimica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eletroqu&iacute;mica</a> na Universidade de Newcastle, realizou experimentos danificando deliberadamente essas fontes de energia para faz&ecirc;-las explodir, uma forma de ajudar os bombeiros a combater os inc&ecirc;ndios causados pelas baterias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/27/27132733920074.jpg" alt="(Fonte: Nitat Termmee/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nitat Termmee/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Christensen afirmou que s&atilde;o muito est&aacute;veis em condi&ccedil;&otilde;es normais, mas ao serem perfuradas, podem criar chamas semelhantes a de um foguete. Ele tamb&eacute;m comentou que sua maior preocupa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o aquelas instaladas em carros el&eacute;tricos, principalmente no caso de acidentes.
"Um ve&iacute;culo el&eacute;trico queima por muito mais tempo do que um de combust&atilde;o interna. Eles emitem gases potencialmente explosivos e t&oacute;xicos. O fogo pode reacender horas, dias ou semanas ap&oacute;s o incidente", disse o professor.
<h2>Recicle com consci&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/27/27132408797066.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Enquanto governos de todo o mundo tomam medidas para controlar os problemas causados por estes produtos, a ind&uacute;stria de res&iacute;duos do Reino Unido pede que seus habitantes sejam mais cuidadosos com a forma que jogam seu lixo fora, um apelo que na verdade vale para todos n&oacute;s.
&ldquo;Pedimos aos consumidores que reciclem suas baterias de forma respons&aacute;vel, usando pontos em lojas e centros especializados, ou atrav&eacute;s da coleta separada, se ela estiver dispon&iacute;vel&rdquo;, comentou Hayler.

(Fonte: Pixabay/Reprodução)

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Baterias descartadas incorretamente podem causar problemas 'explosivos'

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Imagem de Projeto de carne de laboratório ganha apoio da União Europeia no tecmundo

O projeto Meat4All, da empresa BioTech Foods, ganhou um subsídio de 2,7 milhões de euros do Programa Horizonte, criado pela União Europeia para incentivar a inovação e a pesquisa 

Um projeto que desenvolve carne de laborat&oacute;rio ganhou um subs&iacute;dio de 2,7 milh&otilde;es de euros do Programa Horizonte, criado pela Uni&atilde;o Europeia (UE) para incentivar a pesquisa e a <a href="http://www.tecmundo.com.br/inovacao/" target="_blank" title="Inova&ccedil;&atilde;o">inova&ccedil;&atilde;o</a>. Chamado Meat4All, o projeto &eacute; da empresa espanhola BioTech Foods, que afirma ser a primeira a receber investimento da Uni&atilde;o para estudo e produ&ccedil;&atilde;o de carne cultivada.
O investimento faz parte do Acordo Verde, lan&ccedil;ado pela presidente da UE, Ursula von der Leyden, com o objetivo de neutralizar os impactos ambientais causados pela Europa at&eacute; 2050.
<h2>Pecu&aacute;ria e impactos ambientais</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/15/15152022676226.jpeg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pexels.com/pt-br/foto/chacara-cocheira-estabulo-fazenda-69170/">&nbsp;Pexels/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
Esse apoio foi motivado pela grande participa&ccedil;&atilde;o da pecu&aacute;ria industrial na emiss&atilde;o de gases com efeito estufa, o que torna necess&aacute;rio pensar em poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es para esse setor. Entre outras alternativas mais sustent&aacute;veis, est&atilde;o as <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/146359-mcdonald-s-comeca-vender-hamburgueres-carne-nao-carne.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&iacute;nas vegetais </a>e tamb&eacute;m a carne cultivada &mdash; tema permeado por in&uacute;meras cr&iacute;ticas e pol&ecirc;micas.
<h2>Objetivos do Meat4All</h2>
Entre os objetivos do Meat4All, est&aacute; a produ&ccedil;&atilde;o e comercializa&ccedil;&atilde;o de uma fonte alternativa de prote&iacute;na animal <a href="http://www.tecmundo.com.br/sustentabilidade/" target="_blank" title="Sustentabilidade">sustent&aacute;vel</a>. Nesse processo, a empresa vai realizar testes para avaliar e comprovar a seguran&ccedil;a de seus produtos e, a partir disso, articular a aceita&ccedil;&atilde;o das carnes de laborat&oacute;rio no mercado. A biotech francesa Organotechnie tamb&eacute;m est&aacute; participando do projeto.
<h2>Carne de laborat&oacute;rio no card&aacute;pio?</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/15/15152454840231.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.biotech-foods.com/blog/">&nbsp;Biotech Foods/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
O CEO da BioTech Foods, I&ntilde;igo Charola, declarou que "essa &eacute; a primeira vez que a Europa se comprometeu efetivamente com a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/125740-cientistas-criam-carne-artificial-laboratorio-usando-celulas-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> carne cultivada</a>". O empres&aacute;rio acredita que, futuramente, o produto ser&aacute; um "ingrediente indispens&aacute;vel" na dieta da popula&ccedil;&atilde;o e o apoio de institui&ccedil;&otilde;es, como a Uni&atilde;o Europeia, reafirma essa possibilidade.
&ldquo;O desafio n&atilde;o &eacute; outro sen&atilde;o atingir a capacidade de produ&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para abastecer a ind&uacute;stria de processamento de carnes", afirmou I&ntilde;igo. Enquanto alguns criticam duramente essa inven&ccedil;&atilde;o, outras pessoas, como o executivo, consideram uma ideia avant-garde e promissora. Com qual grupo voc&ecirc; mais se identifica? Compartilhe conosco nos coment&aacute;rios abaixo.

BioTech Food/Divulgação

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Projeto de carne de laboratório ganha apoio da União Europeia

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Imagem de Plástico: quimera enzimática pode ser a resposta para a reciclagem no tecmundo

Plástico no meio ambiente mata 1,5 milhão de animais por ano

Em 2018, cientistas dos dois lados do Atl&acirc;ntico reprojetaram uma enzima para que ela se alimentasse mais rapidamente de pl&aacute;stico. Agora, a mesma equipe combinou a PETase com a MHETase para acelerar ainda mais o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o do termopl&aacute;stico tereftalato de polietileno, o popular PET que hoje est&aacute; presente no planeta inteiro, das prateleiras dos supermercado ao est&ocirc;mago de aves marinhas.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 67.0833%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/pmzkLo1?media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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A PETase decomp&otilde;e molecularmente o PET, tornando poss&iacute;vel recicl&aacute;-lo indefinidamente. A pesquisa, publicada no Proceedings of National Academy of Sciences, usou a mesma bact&eacute;ria que h&aacute; 2 anos.
Pela Inglaterra, trabalharam pesquisadores em engenharia de enzimas liderados pelo bi&oacute;logo estrutural John McGeehan, diretor do Centro de Inova&ccedil;&atilde;o de Enzimas (CEI) da Universidade de Portsmouth. A eles se juntaram o engenheiro qu&iacute;mico Gregg Beckham e sua equipe interdisciplinar de bi&oacute;logos, qu&iacute;micos e engenheiros do norte-americano Laborat&oacute;rio Nacional de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">Energia</a> Renov&aacute;vel (NREL).
<h2>Quimera mais eficiente</h2>
Se h&aacute; 2 anos a PETase foi reprojetada para devorar pl&aacute;stico 20% mais rapidamente, a combina&ccedil;&atilde;o dela com a MHETase aumentou a efici&ecirc;ncia do processo em tr&ecirc;s vezes. "Nossos primeiros experimentos mostraram que elas realmente funcionavam melhor em conjunto, ent&atilde;o decidimos tentar lig&aacute;-las fisicamente. Nossa nova enzima quim&eacute;rica &eacute; at&eacute; tr&ecirc;s vezes mais r&aacute;pida do que as enzimas separadas, abrindo caminhos para mais melhorias", disse McGeehan.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;University of Portsmouth/Rose Graham/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.port.ac.uk/news-events-and-blogs/news/new-enzyme-cocktail-digests-plastic-waste-six-times-faster"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/01/01162538477334.jpg" alt="McGeehan descreveu o par de enzimas como " dois="" pac-man="" ligados="" por="" um="" barbante="" />McGeehan descreveu o par de enzimas como "dois Pac-Man ligados por um barbante".
A pesquisa surge como uma alternativa de baixo custo para a reciclagem do PET, um problema ambiental que precisa urgentemente de uma solu&ccedil;&atilde;o. Segundo o relat&oacute;rio de 2018 do World Wide Fund for Nature, entidade internacional que atua nas &aacute;reas da conserva&ccedil;&atilde;o, investiga&ccedil;&atilde;o e recupera&ccedil;&atilde;o ambiental, todos os anos chegam aos oceanos 10 milh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de pl&aacute;stico.
<h2>1 s&eacute;culo em 1 d&eacute;cada</h2>
Se nada for feito, em 1 d&eacute;cada haver&aacute; o equivalente a 26 mil garrafas de pl&aacute;stico no mar por quil&ocirc;metro quadrado; em 20 anos, ser&atilde;o 29 milh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas boiando nos oceanos &mdash; por ano, os pl&aacute;sticos j&aacute; matam 1,5 milh&atilde;o de animais. A humanidade produziu mais mat&eacute;ria pl&aacute;stica nos &uacute;ltimos 10 anos do que em todo o s&eacute;culo XX.&nbsp;
Em sua forma natural, a PETase n&atilde;o &eacute; r&aacute;pida o suficiente para tornar comercialmente vi&aacute;vel o processo de reciclar as toneladas de garrafas PET descartadas todos os dias. A descoberta do coquetel PETase + MHETase pode ser mais um passo na dire&ccedil;&atilde;o de uma solu&ccedil;&atilde;o para o problema global da polui&ccedil;&atilde;o por pl&aacute;stico. Se voc&ecirc; achou bobagem a proibi&ccedil;&atilde;o do uso de canudos pl&aacute;sticos, assista ao v&iacute;deo a seguir.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4wH878t78bw" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

EBAC/Justin Hofman/Reprodução

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Plástico: quimera enzimática pode ser a resposta para a reciclagem

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Imagem de Microsoft quer zerar desperdícios em suas operações até 2030 no tecmundo

Uma das iniciativas anunciadas é a criação de 'centros circulares' para reciclar componentes de servidores da companhia

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/microsoft" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft</a> anunciou, ontem (4), uma meta bastante ambiciosa em rela&ccedil;&atilde;o a se tornar uma empresa mais alinhada com a prote&ccedil;&atilde;o ao <a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>: alcan&ccedil;ar zero desperd&iacute;cio at&eacute; o ano de 2030, para as suas opera&ccedil;&otilde;es diretas, embalagens e produtos.
Uma das iniciativas da gigante de Redmond para atingir tal objetivo &eacute; a cria&ccedil;&atilde;o de &ldquo;Centros Circulares&rdquo; em seus data centers. Eles permitir&atilde;o a reutiliza&ccedil;&atilde;o ou a reciclagem de pelo menos 90% dos equipamentos eletr&ocirc;nicos existentes nestes locais, como os servidores, em vez de envi&aacute;-los para terceiros.
O piloto deste projeto foi instalado na unidade da companhia em Amsterd&atilde;, na Holanda, possibilitando aumentar consideravelmente a reutiliza&ccedil;&atilde;o dos componentes, al&eacute;m de reduzir os custos com transportes e as emiss&otilde;es de carbono. A ideia da dona do <a href="https://www.tecmundo.com.br/windows" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Windows</a> &eacute; instalar as esta&ccedil;&otilde;es de reciclagem nos seus principais campi de data centers. No v&iacute;deo abaixo, a empresa demonstra o funcionamento deste sistema:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8nr1gzGdfx0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Vale lembrar que a Microsoft j&aacute; havia anunciado, em janeiro deste ano, a meta de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/149428-microsoft-planeja-tornar-empresa-carbono-negativa-2030.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tornar as emiss&otilde;es de carbono negativas at&eacute; o in&iacute;cio da pr&oacute;xima d&eacute;cada</a>, removendo mais gases do que produz. Neste casos, os planos incluem ainda a tarefa de reduzir todas as emiss&otilde;es de poluentes j&aacute; lan&ccedil;adas por ela at&eacute; 2050.
<h2>Outras iniciativas</h2>
Al&eacute;m da instala&ccedil;&atilde;o dos centros circulares, a Microsoft prometeu eliminar o uso de pl&aacute;sticos descart&aacute;veis em embalagens at&eacute; 2025, para reduzir o impacto deste tipo de lixo nos oceanos e cursos de &aacute;gua, e digitalizar os dados de res&iacute;duos, para ajudar a entender melhor os resultados das decis&otilde;es tomadas e medir o seu progresso.
Entre as medidas, tamb&eacute;m foi anunciado o investimento de US$ 30 milh&otilde;es na Closed Loop Partners, empresa especializada em bens de consumo <a href="https://www.tecmundo.com.br/sustentabilidade" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sustent&aacute;veis</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologias</a> inovadoras de reciclagem.
A companhia ainda se comprometeu a compartilhar o aprendizado adquirido durante a jornada em busca do desperd&iacute;cio zero com seus clientes e parceiros e a capacitar seus funcion&aacute;rios, que s&atilde;o parte importante do processo.

Pixabay

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Microsoft quer zerar desperdícios em suas operações até 2030

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Imagem de Perto de 20% da Floresta Amazônica libera mais CO2 do que absorve no tecmundo

Isso é o que apontou um levantamento realizado ao longo de 10 anos

Segundo sugere um chocante estudo apresentado por pesquisadores brasileiros, grandes por&ccedil;&otilde;es desmatadas da Amaz&ocirc;nia &ndash; ou uma &aacute;rea estimada em quase 20% do total da floresta &ndash; liberam na atmosfera mais CO2 do que absorvem. Os respons&aacute;veis pelo levantamento realizaram o monitoramento dos n&iacute;veis de gases de efeito estufa na Bacia Amaz&ocirc;nica ao longo de 10 anos e os n&uacute;meros apontam que a floresta est&aacute; caminhando no sentido de perder sua habilidade de se renovar e de come&ccedil;ar a emitir mais di&oacute;xido de carbono do que assimila a um ritmo muito mais acelerado do que se pensava.
<h2>Preocupante</h2>
O estudo foi liderado por Luciana Gatti, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e Carlos Nobre, da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), e envolveu a medi&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de poluentes na Bacia Amaz&ocirc;nica por meio de sobrevoos com aeronaves equipadas com sensores espec&iacute;ficos para esse fim. As leituras eram realizadas a cada 15 dias e o levantamento, conforme mencionamos antes, foi feito no decorrer de 1 d&eacute;cada.
<figure class="image"><img alt="" height="1372" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/14/14200517489085.jpg" width="2320" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Bloomberg / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo explicaram os cientistas envolvidos no projeto, as &aacute;rvores, como todos sabem, absorvem o di&oacute;xido de carbono da atmosfera. Entretanto, quando elas morrem &ndash; seja em decorr&ecirc;ncia de causas naturais, devido ao desmatamento ou por conta de inc&ecirc;ndios &ndash;, as plantas voltam a liberar o CO2 no ambiente.
No caso da Floresta Amaz&ocirc;nica, ela &eacute; considerada como uma das principais &aacute;reas de sequestro de carbono do planeta e desempenha um papel superimportante no controle da progress&atilde;o do aquecimento global. Contudo, com a constante eleva&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de queimadas e inc&ecirc;ndios florestais, assim como a intensifica&ccedil;&atilde;o da derrubada de &aacute;rvores para a cria&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas de cultivo ou cria&ccedil;&atilde;o de animais ou, ainda, com foco na ind&uacute;stria madeireira, a quantidade de &aacute;reas desmatadas n&atilde;o para de subir.
<figure class="image"><img alt="" height="1333" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/14/14200653832086.jpg" width="2000" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Brazzil / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para se ter ideia, de julho a setembro do ano passado, a floresta perdeu mil quil&ocirc;metros quadrados de &aacute;rea a cada m&ecirc;s! Com isso, conforme indicou o estudo, que ainda n&atilde;o foi publicado oficialmente, a Amaz&ocirc;nia est&aacute; gradualmente se convertendo em uma fonte de carbono &ndash; em oposi&ccedil;&atilde;o &agrave; fun&ccedil;&atilde;o de sequestro de carbono.
<h2>Cen&aacute;rio sombrio</h2>
Os pesquisadores calcularam que, se o aquecimento global n&atilde;o for controlado e o desmatamento continuar progredindo como agora, quando o &iacute;ndice de desflorestamento alcan&ccedil;ar entre 20% ou 25%, a Amaz&ocirc;nia perder&aacute; sua capacidade de se renovar &ndash; e j&aacute; batemos os 17%. Al&eacute;m disso, de acordo com algumas proje&ccedil;&otilde;es, se o desmatamento continuar no mesmo ritmo e nenhuma medida for tomada, a tend&ecirc;ncia &eacute; que mais da metade da Amaz&ocirc;nia se transforme em savana em 30 anos.
<figure class="image"><img alt="" height="852" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/14/14200838161087.jpg" width="1136" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Business Insider / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
&Eacute; importante destacar que, no momento, a parte vegetada da Floresta Amaz&ocirc;nica &ndash; que corresponde &agrave; grande maioria de sua &aacute;rea &ndash; ainda tem grande influ&ecirc;ncia na absor&ccedil;&atilde;o de carbono da atmosfera. No entanto, as parcelas desmatadas j&aacute; somam aproximadamente 20% da floresta e, al&eacute;m de deixarem de &ldquo;sequestrar&rdquo; o CO2, est&atilde;o contribuindo com a sua libera&ccedil;&atilde;o na atmosfera, e esse desequil&iacute;brio certamente deve ser considerado na hora de criar estrat&eacute;gias para combater o aquecimento global e as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas decorrentes dele.

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Perto de 20% da Floresta Amazônica libera mais CO2 do que absorve

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Imagem de Delta investe US$ 1 bilhão para reduzir emissões de carbono em aviões no tecmundo

Companhia aérea vai renovar frota, adotar combustíveis sustentáveis e fazer compensações por meio de ações sustentáveis

A companhia a&eacute;rea Delta anunciou nesta sexta-feira (14) um plano ambicioso para os pr&oacute;ximos dez anos: reduzir ao m&aacute;ximo as emiss&otilde;es de carbono em todas as suas opera&ccedil;&otilde;es, incluindo nas aeronaves. Ao todo, US$ 1 bilh&atilde;o ser&aacute; investido nesse para ajudar a cumprir esse objetivo.
De acordo com o an&uacute;ncio oficial do projeto, a ideia &eacute; virar a primeira&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/empresas-e-instituicoes/" target="_blank" title="Empresas e institui&ccedil;&otilde;es">empresa</a> de linhas a&eacute;reas neutra em carbono &mdash; ou seja, n&atilde;o necessariamente cortar essa pr&aacute;tica, mas sim contabilizar todas as opera&ccedil;&otilde;es e compens&aacute;-las com outras atividades. Ao todo, a ind&uacute;stria da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/aviao/" target="_blank" title="Avi&atilde;o">avia&ccedil;&atilde;o</a> &eacute; respons&aacute;vel 2% das emiss&otilde;es de di&oacute;xido de carbono de todo o mundo. E, no caso da Delta, 98% do total v&ecirc;m da atividade das&nbsp;aeronaves.
O programa inclui metas de redu&ccedil;&atilde;o de carbono ao renovar a frota e melhorar desempenho do motor para gastar menos combust&iacute;vel &mdash; ou ent&atilde;o utilizar subst&acirc;ncias sustent&aacute;veis no lugar. J&aacute; outras ideias&nbsp;exigem tirar do papel projetos&nbsp;sustent&aacute;veis ainda n&atilde;o poss&iacute;veis na pr&aacute;tica, ou ent&atilde;o&nbsp;apostar em&nbsp;tecnologias que n&atilde;o envolvam diretamente o segmento da empresa.
<h2>Em busca da neutralidade</h2>
A companhia se comprometeu a investigar formas de remover emiss&otilde;es da atmosfera e promover t&eacute;cnicas como conserva&ccedil;&atilde;o do solo e restaura&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas como p&acirc;ntanos.
A estrat&eacute;gia ainda envolve as opera&ccedil;&otilde;es em terra firme, como distribuir parte do investimento em projetos de neutraliza&ccedil;&atilde;o de emiss&otilde;es. A estrat&eacute;gia ainda envolve o comprometimento de investidores e funcion&aacute;rio, mas objetivos mais espec&iacute;ficos ser&atilde;o revelados ao longo deste ano.

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Delta investe US$ 1 bilhão para reduzir emissões de carbono em aviões

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Imagem de Budweiser faz primeira entrega de cerveja em caminhão elétrico no tecmundo

Com a meta de reduzir as emissões de carbono em 25% nos próximos anos, a companhia está trocando a sua frota atual por veículos ecológicos

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/124531-cerveja-espaco-budweiser-quer-enviar-suco-cevada-marte.htm">Budweiser</a> realizou a sua primeira entrega de cerveja em um ve&iacute;culo com zero emiss&atilde;o de poluentes nos Estados Unidos, na &uacute;ltima quinta-feira (21). A novidade faz parte de uma s&eacute;rie de iniciativas sustent&aacute;veis tomadas pela Anheuser-Busch nos pa&iacute;ses onde est&aacute; presente, j&aacute; que recentemente ela anunciou a meta de reduzir as suas emiss&otilde;es de carbono em 25% at&eacute; 2025.

Conforme a CNET, a carga de cervejas da Budweiser saiu da f&aacute;brica em um caminh&atilde;o movido a hidrog&ecirc;nio da <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/129886-tesla-processada-empresa-rival-chamada-nikola.htm">Nikola Motor Company</a> e seguiu at&eacute; a transportadora, de onde foi levada para seu destino final, em St. Louis, no estado do Missouri, em um caminh&atilde;o el&eacute;trico da BYD.

O destino da encomenda foi o Enterprise Center, uma arena com capacidade para quase 20 mil pessoas, que &eacute; a casa do St. Louis Blues, time de h&oacute;quei no gelo da cidade que participa da National Hockey League (NHL).

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<figure class="image"><img alt="" height="434" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/11/22/22195204388459.jpg" width="650" />
<figcaption>Chegada da carga em St. Louis. (Fonte: CNET/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Se essa foi a primeira entrega sem emiss&atilde;o de poluentes da cervejaria, o futuro promete ser bem diferente, uma vez que a companhia encomendou um total de 800 cavalos mec&acirc;nicos movidos a hidrog&ecirc;nio da Nikola, startup americana especializada em ve&iacute;culos h&iacute;bridos, segundo a publica&ccedil;&atilde;o. A ideia &eacute; trocar toda a sua frota pelos modelos sustent&aacute;veis nos pr&oacute;ximos anos.

<h2>Como funcionam os caminh&otilde;es sustent&aacute;veis da Budweiser</h2>

A nova frota de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/136053-nikola-revela-terceiro-caminhao-semieletrico-europa-asia.htm">caminh&otilde;es ecol&oacute;gicos</a> da Budweiser para a realiza&ccedil;&atilde;o de entregas regionais e tamb&eacute;m de longa dist&acirc;ncia ser&aacute; formada por modelos da Nikola nas vers&otilde;es One e Two.&nbsp;

Eles s&atilde;o movidos com <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/137124-toyota-mirai-conheca-carro-eletrico-movido-celulas-hidrogenio.htm">c&eacute;lulas de hidrog&ecirc;nio</a>, que &eacute; o combust&iacute;vel principal, cuja autonomia chega a mais de 1.200 quil&ocirc;metros, mas contam tamb&eacute;m com uma bateria movida a energia el&eacute;trica, que adiciona mais 563 quil&ocirc;metros &agrave; autonomia. J&aacute; os caminh&otilde;es el&eacute;tricos BYD complementam os cavalos mec&acirc;nicos.

Um painel solar de 958,5 kW at&eacute; foi constru&iacute;do pela Anheuser-Busch para carregar os seus novos ve&iacute;culos com energia renov&aacute;vel.

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Budweiser faz primeira entrega de cerveja em caminhão elétrico

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Imagem de Transformer ecológico: Xiaomi lança bibicleta elétrica dobrável no tecmundo

Veículo não tem pedais, pesa 13 kg e atinge até 18 quilômetros por hora

Sair por a&iacute; com uma bicicleta el&eacute;trica na sua mochila &eacute; uma ideia e tanto. Com isso em mente, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/xiaomi/" target="_blank" title="Xiaomi">Xiaomi</a> apresentou h&aacute; pouco tempo o&nbsp;Himo H1 &mdash; um ve&iacute;culo motorizado que, inspirado nos Transformers, pode se dobrar e adotar um formato vers&aacute;til para o dono carregar por a&iacute;.
Voc&ecirc; confere, no v&iacute;deo logo abaixo, um v&iacute;deo que apresenta melhor o visual e a proposta da&nbsp;bicicleta el&eacute;trica da empresa chinesa.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/dkn5JXL4blI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
At&eacute; o momento, o ve&iacute;culo est&aacute; dispon&iacute;vel somente na China e o pre&ccedil;o pode variar entre US$ 700 a US$ 800 por l&aacute;. O Himo H1&nbsp;n&atilde;o conta com pedais e traz com um motor de&nbsp;180 watts.&nbsp;Ele&nbsp;pode atingir at&eacute; 18 quil&ocirc;metros por hora, sua bateria tem uma autonomia para at&eacute; 30 quil&ocirc;metros e a recarga completa leva 6 horas.
Quando dobrada, a bicicleta el&eacute;trica fica com 45 cent&iacute;metros de altura e 23 cent&iacute;metros de largura, al&eacute;m de ter um peso aproximado de 13 quilogramas. Por fim, ela tamb&eacute;m conta com um painel de LED que informa o n&iacute;vel de bateria restante.
E a&iacute;, o que achou da ideia da Xiaomi e esse mini-Transformer simp&aacute;tico?

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Transformer ecológico: Xiaomi lança bibicleta elétrica dobrável

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Imagem de Bitcoin pode não gerar tanto carbono como estimado anteriormente no tecmundo

É o que diz um novo estudo, que, embora ainda esteja longe da exatidão, usou dados mais realísticos para determinar os resultados

Um novo estudo revelou que a quantidade de di&oacute;xido de carbono gerada pela minera&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/147754-anonymous-doar-us-75-milhoes-bitcoin-promover-seguranca-online.htm" target="_blank">Bitcoin</a> n&atilde;o &eacute; t&atilde;o grande quanto se pensava. H&aacute; alguns meses, o Digiconomist, projeto de dados por tr&aacute;s do comumente citado &Iacute;ndice de Consumo de Energia do Bitcoin, estimou que a minera&ccedil;&atilde;o de Bitcoin pelo mundo gerava 34,73 megatoneladas de di&oacute;xido de carbono por ano. A quantidade &eacute; compar&aacute;vel &agrave; da Dinamarca.

Agora, um estudo realizado em junho, estimou que a produ&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono proveniente da minera&ccedil;&atilde;o da moeda digital esteja por volta de 22,9 megatoneladas. &Eacute; uma quantidade bem menor, de fato, por&eacute;m essa quantidade chega perto da mesma produzida pela cidade canadense de Vancouver.

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<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/11/20/20235236230091.jpg" width="990" />
<figcaption>&quot;Fazenda&quot; de minera&ccedil;&atilde;o de criptomoedas. (Fonte: Stefen Chow/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

<h2>O novo estudo usou dados mais real&iacute;sticos</h2>

De acordo com a coautora dessa nova pesquisa, Susanne K&ouml;hler, para determinar os novos resultados, os cientistas levaram em considera&ccedil;&atilde;o a efici&ecirc;ncia dos equipamentos utilizados na minera&ccedil;&atilde;o, os diferentes n&iacute;veis de depend&ecirc;ncia de energia derivada de combust&iacute;veis f&oacute;sseis de cada regi&atilde;o, al&eacute;m do n&uacute;mero de tentativas de minerar um bloco em um determinado local.

Essa capacidade de usar dados mais real&iacute;sticos p&ocirc;de estabelecer, por exemplo, que&nbsp;a China, onde o Bitcoin &eacute; largamente minerado, &eacute; o pa&iacute;s que mais gera energia a partir do carv&atilde;o em todo o mundo. No entanto, nem todas as mineradoras da China podem ser avaliadas da mesma forma, pois algumas est&atilde;o situadas em regi&otilde;es que usam uma energia mais limpa, como a gerada em hidrel&eacute;tricas.

K&ouml;hler ainda enfatizou que &eacute; muito dif&iacute;cil obter exatid&atilde;o sobre as informa&ccedil;&otilde;es das mineradoras, e que essa dificuldade est&aacute; longe de ser por acaso.

Essa afirma&ccedil;&atilde;o foi confirmada por Ethan Lou, autor do livro &ldquo;Once a Bitcoin Miner&rdquo;, que est&aacute; para ser lan&ccedil;ado. Lou, um dos primeiros investidores do Bitcoin e dono de uma startup de minera&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/criptomoedas" target="_blank">criptomoedas</a>, disse que n&atilde;o ficar&aacute; surpreso se daqui a alguns meses, outro estudo sugerir resultados bem diferentes deste mais atual, tanto para cima como para baixo.

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Bitcoin pode não gerar tanto carbono como estimado anteriormente

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Imagem de KLM cria solução sustentável com o uso de impressoras 3D no tecmundo

Companhia aérea é a primeira a reutilizar as garrafas PET de seus voos para a fabricação de ferramentas de manutenção com impressoras 3D

Com o compromisso de reduzir em 50% o desperd&iacute;cio de seus res&iacute;duos at&eacute; 2030, produzindo menos sobras&nbsp;e aumentando a quantidade de materiais que podem ser reciclados, a companhia a&eacute;rea KLM acaba de divulgar uma iniciativa de sustentabilidade pensando no alto consumo de filamento que utiliza no uso de impressoras 3D para a confec&ccedil;&atilde;o de ferramentas de manuten&ccedil;&atilde;o das suas aeronaves. A empresa come&ccedil;ou a coletar as garrafas PET ap&oacute;s todos os voos para transformar no material que alimenta as impressoras 3D.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/10/24/24202258098191.png" /> <figcaption>(Fonte: KLM/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Segundo a companhia,&nbsp;aproveitar as garrafas PET para a confec&ccedil;&atilde;o de filamento, al&eacute;m de tornar o processo mais sustent&aacute;vel, auxilia na economia de tempo e dinheiro para a manuten&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que a m&aacute;quina necessita de 1,5 kg do material por dia. Com a iniciativa, o investimento em produtos caiu de 60 euros por quilo para apenas 17 euros por quilo.
O pl&aacute;stico costumava ser comprado de agentes externos, e ao mesmo tempo anualmente toneladas de garrafas utilizadas nos voos do aeroporto Schiphol, em Amsterd&atilde;, passaram a ser enviadas para a&nbsp;empresa&nbsp;de reciclagem Morssinkhof Rymoplast e o fabricante de filamentos Reflowcom com essa finalidade.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/10/26/26001820421078.jpeg" width="1200" height="1600" /> <figcaption>(Fonte: KLM/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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A KLM usa&nbsp;impressoras 3D para a confec&ccedil;&atilde;o de ferramentas de manuten&ccedil;&atilde;o de uso cont&iacute;nuo, como plugues especiais e capas protetoras para os servi&ccedil;os de revis&atilde;o de seus motores. "Estamos investindo continuamente em produtos e processos sustent&aacute;veis e inovadores. Para nossos clientes, para a sociedade e para nossos pr&oacute;prios funcion&aacute;rios. &Eacute; &oacute;timo ver como somos capazes de criar produtos &uacute;teis a partir de res&iacute;duos", concluiu Ton Dortmans, vice-presidente executivo de Engineering &amp; Maintenance na KLM.

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KLM cria solução sustentável com o uso de impressoras 3D

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Tem cor nova chegando para os fones mais diferenciados da #Huawei ! #huaweifreeclip #fashioedge

Dicas e apresentações de produtos, softwares e serviços

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