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Imagem de Paciente com ELA usa a mente para controlar Alexa após implante cerebral no tecmundo

O homem de 64 anos, que não tem movimentos de mãos e braços, agora controla a IA da Amazon com o pensamento

Um homem de 64 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA) conseguiu controlar a assistente virtual Alexa usando o pensamento após passar por um implante cerebral de chip nos Estados Unidos. Detalhes do experimento foram divulgados pela Synchron na segunda-feira (16).Identificado como Mark, o paciente que participou do estudo possui mobilidade limitada por causa da doença que leva à perda de controle muscular com o passar do tempo. Ele pode andar e falar, porém não apresenta os movimentos das mãos e dos braços, conforme a empresa rival da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282822-chip-cerebral-neuralink-implantado-janeiro-apresenta-defeito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neuralink</a>.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude/94279-high-tech-tecnologias-incriveis-cadeira-stephen-hawking.htm?ab=true&" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como funciona a incrível tecnologia da cadeira de Stephen Hawking?</a></li></ul><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3ADYQj90GmI?si=h73LKzKg6gluH7zn" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Depois de receber a interface cérebro-computador (BCI) da startup, o voluntário passou a ter capacidade de controlar os dispositivos inteligentes de sua residência sem depender de qualquer interação física ou mesmo da voz. Tudo é feito com a mente, por meio do recurso Tap to Alexa do seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/264416-amazon-fire-max-11-traz-novo-visual-ampla-tela-sensor-digital.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tablet Amazon Fire</a>.A tecnologia permite que Mark selecione blocos personalizados no dispositivo móvel para realizar ações pré-definidas da Alexa. Ele pode ligar e desligar as luzes, solicitar a reprodução de músicas e programas, ler livros no Kindle, realizar vídeochamadas, controlar <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/237009-5-eletrodomesticos-voce-utilizar-tomada-inteligente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eletrodomésticos conectados</a> e fazer compras na Amazon, sem as mãos e sem a voz.<h2>Como é feito o implante cerebral?</h2>Como explicou a startup, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289678-neuralink-ganha-aprovacao-implante-cerebral-restaura-visao.htm?ab=true&" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chip</a> foi inserido em um vaso sanguíneo na superfície do cérebro do paciente através da veia jugular, por meio de um procedimento minimamente invasivo. Após a implantação, o BCI detecta e transmite intenções motoras para fora do cérebro, permitindo que as pessoas com paralisia voltem a controlar dispositivos sem as mãos.“Ser capaz de gerenciar aspectos importantes do meu ambiente e controlar o acesso ao entretenimento me devolve a independência que estou perdendo”, comemorou o paciente com ELA. Anteriormente, ele já “tocava” mentalmente ícones no iPhone, iPad e PC para navegar na internet e enviar e-mails.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288554-segundo-implante-cerebral-chip-humanos-sucesso-diz-neuralink.htm?ab=true&" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segundo implante cerebral de chip em humanos foi um sucesso, diz Neuralink</a></li></ul>A partir da integração com a Alexa, a Synchron afirma ser possível tornar as rotinas diárias mais acessíveis para as pessoas com paralisia grave. “Enquanto muitos sistemas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/285953-veja-lista-10-dispositivos-oferta-deixar-casa-inteligente.htm?ab=true&" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casas inteligentes</a> dependem de voz ou toque, estamos enviando sinais de controle diretamente do cérebro, ignorando a necessidade dessas entradas”, salientou o CEO da startup, Tom Oxley.

Synchron/Divulgação

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Paciente com ELA usa a mente para controlar Alexa após implante cerebral

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Imagem de Fumaça nos céus: devo me exercitar ou não? no tecmundo

Saiba mais sobre o contraste entre se exercitar pela saúde, mas em ambiente poluído.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Com a m&aacute; qualidade do ar em diversas cidades do Brasil nas &uacute;ltimas semanas, uma quest&atilde;o surge: devo me exercitar ao ar livre ou pode ser perigoso &agrave; sa&uacute;de? A ci&ecirc;ncia pode nos ajudar a entender esse paradoxo: fazer exerc&iacute;cios faz bem, mas em ambientes polu&iacute;dos faz mal?&nbsp;
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/18/18105436683074.jpg" alt="O contraste entre se exercitar (sa&uacute;de), mas em ambiente polu&iacute;do (riscos) tem interessado a ci&ecirc;ncia." />O contraste entre se exercitar (sa&uacute;de), mas em ambiente polu&iacute;do (riscos) tem interessado a ci&ecirc;ncia.
<h2>O corpo durante o exerc&iacute;cio f&iacute;sico</h2>
Durante o esfor&ccedil;o do exerc&iacute;cio f&iacute;sico, nosso corpo sofre altera&ccedil;&otilde;es fisiol&oacute;gicas que podem exacerbar os efeitos dos poluentes do ar sobre nossa sa&uacute;de. Ao correr, por exemplo, temos aumento da ventila&ccedil;&atilde;o e da velocidade do fluxo de ar inalado, bem como a passagem do ar pela boca, ao inv&eacute;s do nariz, o qual possui mecanismos de filtragem do ar.
Tais mudan&ccedil;as t&ecirc;m como consequ&ecirc;ncia o transporte do ar polu&iacute;do para a parte mais profunda do nosso sistema respirat&oacute;rio, o que se torna mais perigoso.
Teoricamente, exerc&iacute;cios em alta intensidade podem exacerbar ainda mais os riscos, pois intensifica as altera&ccedil;&otilde;es citadas. A <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC11009369/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quest&atilde;o&nbsp;</a>a ser respondida pela ci&ecirc;ncia &eacute; semelhante &agrave; quando pensamos sobre se para pegar menos chuva &eacute; melhor caminhar ou correr: quando a qualidade do ar est&aacute; ruim, &eacute; melhor fazer atividade f&iacute;sica leve e longa ficando mais exposto ao ambiente polu&iacute;do ou atividade f&iacute;sica mais intensa e ficar pouco tempo exposto?
Por conta desse cen&aacute;rio, aten&ccedil;&atilde;o &eacute; dada ao poss&iacute;vel contraste que pode existir entre fazer exerc&iacute;cios &ndash; algo positivo para sa&uacute;de, mas em ambiente polu&iacute;do &ndash; algo que pode ser nocivo &agrave; sa&uacute;de.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274446-poluicao-ar-mata-5-1-milhoes-pessoas-anualmente-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Polui&ccedil;&atilde;o do ar mata 5,1 milh&otilde;es de pessoas anualmente, diz estudo</a></li>
</ul>
Apesar de estudos demonstrarem que permanecemos a maioria do dia (cerca de 90 a 95%) em ambientes fechados &ndash; como em casa, escrit&oacute;rio, escolas e universidades, hospitais e at&eacute; mesmo quando vamos nos exercitar em <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29736645/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">academias</a>, a qualidade do ar indoor &eacute; afetada pela polui&ccedil;&atilde;o do ar externo. Ainda, o momento do exerc&iacute;cio &eacute; o per&iacute;odo em que alguns optam por se movimentar ao ar livre, se expondo &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar.
<h2>Entenda os poluentes</h2>
A polui&ccedil;&atilde;o do ar consiste em uma mistura complexa de part&iacute;culas e gases. Dentre os poluentes mais investigados est&atilde;o o material particulado (PM), oz&ocirc;nio (O3), mon&oacute;xido de carbono (CO), &oacute;xidos de nitrog&ecirc;nio (NOx) e &oacute;xidos de enxofre (SOx). Cada um deles tem seus potenciais efeitos negativos sobre &agrave; <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34116013/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de humana</a>, mas o alvo de aten&ccedil;&atilde;o no exerc&iacute;cio f&iacute;sico &eacute; o material particulado que geralmente &eacute; dividido pelo seu tamanho: 2,5 ou 10 &micro;m (micr&ocirc;metros). Quanto menor, maior &eacute; a capacidade de penetra&ccedil;&atilde;o no sistema respirat&oacute;rio e mais perigoso para nossa sa&uacute;de.
<h2>Exerc&iacute;cio na rua com ar polu&iacute;do: benef&iacute;cios ou riscos maiores?</h2>
Quando <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0091743516000402" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisadores&nbsp;</a>buscaram responder &agrave; quest&atilde;o se a polui&ccedil;&atilde;o do ar pode negar os benef&iacute;cios do ciclismo ou caminhada, encontraram que na imensa maioria dos casos os benef&iacute;cios da atividade f&iacute;sica superam em muito os riscos da polui&ccedil;&atilde;o do ar, considerando a concentra&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia global de PM2,5 no ambiente urbano.
<ul>
<li>Conhe&ccedil;a:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289574-explorando-aquecimento-global-guia-completo-gases-efeito-estufa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O guia completo dos gases de efeito estufa</a></li>
</ul>
Somente em &aacute;reas com concentra&ccedil;&atilde;o de PM2,5 acima de 100 &micro;g/m&sup3;, os riscos do exerc&iacute;cio excederiam os benef&iacute;cios, mas estima-se que somente ap&oacute;s uma hora e meia de ciclismo por dia ou mais de 10 horas de caminhada por dia. Na &eacute;poca da publica&ccedil;&atilde;o do estudo, em 2016, as cidades que tinham concentra&ccedil;&otilde;es de poluentes como essa eram predominantemente na China e &Iacute;ndia, por&eacute;m o Brasil registrou concentra&ccedil;&otilde;es nesse n&iacute;vel semana passada, o que requer aten&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/18/18105235921073.jpg" alt="Polui&ccedil;&atilde;o e exerc&iacute;cios f&iacute;sicos." />Polui&ccedil;&atilde;o e exerc&iacute;cios f&iacute;sicos.
Algumas cidades em S&atilde;o Paulo ultrapassaram esse n&iacute;vel de polui&ccedil;&atilde;o. Apesar de 10 horas de caminhada/dia parecerem muito, uma hora e meia de ciclismo &eacute; uma atividade comum e que segundo a pesquisa, pode trazer riscos.
Em <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0013935124015718#:~:text=Cycling%20and%20walking%20were%20the,were%20less%20exposed%20than%20pedestrians." rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo rec&eacute;m-publicado</a> que comparou a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar entre sete tipos de transporte, os usu&aacute;rios de carros, motos e &ocirc;nibus foram mais expostos a poluentes, como CO e NO2, do que usu&aacute;rios de transporte ativo (caminhada e corrida).&nbsp;
J&aacute; quem caminhou ou correu, foi mais exposto &agrave;s part&iacute;culas ultrafinas, o que se deve provavelmente &agrave; proximidade das emiss&otilde;es pelos ve&iacute;culos. <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29249477/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Outro estudo&nbsp;</a>mostrou que apesar da maior exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; polui&ccedil;&atilde;o, pessoas que se deslocam ativamente ganham em m&eacute;dia um ano de expectativa de vida, comparadas aos usu&aacute;rios de transporte motorizado.
<h2>Recomenda&ccedil;&otilde;es para seu treino</h2>
Ainda h&aacute; um dilema ao aconselhar as pessoas sobre a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar. Reconhece-se que a polui&ccedil;&atilde;o do ar pode desencorajar as pessoas para a pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas, uma vez que a exposi&ccedil;&atilde;o aos poluentes est&aacute; associada a aumento na press&atilde;o arterial, redu&ccedil;&atilde;o da fun&ccedil;&atilde;o pulmonar e aumento de sintomas respirat&oacute;rios, al&eacute;m de menor capacidade e desempenho no exerc&iacute;cio. Portanto, alguns cuidados s&atilde;o <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36623867/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recomendados</a>:
<ul>
<li>Monitorar a condi&ccedil;&atilde;o do ar em que se deseja praticar exerc&iacute;cios, quando os dados forem dispon&iacute;veis, para minimizar a exposi&ccedil;&atilde;o pessoal ao ar polu&iacute;do;</li>
<li>&nbsp;As principais plataformas s&atilde;o: o<a href="https://www.iqair.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;IQair</a> e o<a href="https://aqicn.org/map/brazil/pt/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;&Iacute;ndice de Qualidade do Ar (AQI)</a>, plataformas de monitoramento gratuitas sobre as condi&ccedil;&otilde;es do ar em todo o mundo. O fato &eacute; que o Brasil &eacute; <a href="https://revistamarieclaire.globo.com/um-so-planeta/noticia/2024/09/brasil-sofre-apagao-de-informacao-sobre-qualidade-do-ar-alerta-pesquisadora.ghtml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pobre</a> em monitoramento da qualidade do ar, ou seja, na maior parte das cidades n&atilde;o sabemos sobre o ar que respiramos;</li>
<li>Se distanciar dos pontos cr&iacute;ticos de polui&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Quando poss&iacute;vel, trocar o ambiente ao ar livre pelo indoor, como correr em uma esteira em ambiente fechado;</li>
<li>Quando a exposi&ccedil;&atilde;o ao ar polu&iacute;do n&atilde;o pode ser evitada &ndash; como uma pessoa que usa a bicicleta para trabalhar, o uso de m&aacute;scaras (N95, KN95, FFP2) tem sido <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36623867/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recomendado&nbsp;</a>devido &agrave;&nbsp;capacidade de filtragem de part&iacute;culas pequenas.</li>
</ul>
Parece que, geralmente, os benef&iacute;cios do exerc&iacute;cio superam os riscos de se exercitar em ambiente polu&iacute;do, exceto quando a polui&ccedil;&atilde;o &eacute; severa e dependente do tempo de exposi&ccedil;&atilde;o e intensidade do esfor&ccedil;o praticado.
*** F&aacute;bio Dominski &eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.
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Getty Images

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Fumaça nos céus: devo me exercitar ou não?

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Imagem de Assistir às Olimpíadas pode fazer com que nos exercitemos mais? no tecmundo

Há uma mudança de comportamento real ou apenas empolgação passageira? 

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Estamos acompanhando os Jogos Ol&iacute;mpicos de Paris, na Fran&ccedil;a. Muitas das pessoas que j&aacute; apreciam ou praticam exerc&iacute;cios e esportes assistem, por&eacute;m, o que mais impressiona nesse per&iacute;odo de duas semanas ol&iacute;mpicas, s&atilde;o as pessoas que n&atilde;o tem apre&ccedil;o pela pr&aacute;tica esportiva, mas torcem e vibram, especialmente com os atletas de seu pa&iacute;s.&nbsp;
Uma quest&atilde;o que surge &eacute;: as Olimp&iacute;adas s&atilde;o capazes de contagiar as pessoas a ponto de aumentar a atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o?
<h2>Legado ol&iacute;mpico: mais pessoas se exercitando?</h2>
Um dos legados esperados dos Jogos Ol&iacute;mpicos &eacute; de impactos positivos nos n&iacute;veis de atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o. H&aacute; um potencial inexplorado para usar megaeventos como esse para promover mudan&ccedil;as de comportamento de sa&uacute;de que reduzam o risco de doen&ccedil;as n&atilde;o transmiss&iacute;veis da popula&ccedil;&atilde;o, e as Olimp&iacute;adas oferecem uma oportunidade para aumentar a atividade f&iacute;sica a partir da perspectiva de sa&uacute;de p&uacute;blica, deixando um &ldquo;<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9356482/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">legado de atividade f&iacute;sica</a>&rdquo;.
Um mecanismo pelo qual os esportes ol&iacute;mpicos de elite s&atilde;o pensados para aumentar a atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o e a participa&ccedil;&atilde;o em esportes se d&aacute; por meio do efeito cascata, no qual se pensa a participa&ccedil;&atilde;o em esportes de elite levando a um maior interesse da comunidade e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282067-estudo-asics-confirma-beneficios-da-atividade-fisica-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais pessoas praticarem atividades f&iacute;sicas e esportes</a>.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/31/31100905136109.jpg" alt="Os esportes ol&iacute;mpicos s&atilde;o capazes de aumentar a atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o?" />Os esportes ol&iacute;mpicos s&atilde;o capazes de aumentar a atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o?
No entanto, atualmente n&atilde;o existe evid&ecirc;ncia que apoie este efeito. Uma <a href="https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(21)01165-X/abstract" rel="noopener noreferrer" target="_blank">an&aacute;lise baseada em evid&ecirc;ncias</a> sobre o impacto das Olimp&iacute;adas nos n&iacute;veis de atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o foi publicada na The Lancet.
Apesar de os Jogos Ol&iacute;mpicos contribu&iacute;rem para a constru&ccedil;&atilde;o de instala&ccedil;&otilde;es esportivas, promoverem a divulga&ccedil;&atilde;o e educa&ccedil;&atilde;o esportiva, al&eacute;m de promoverem programas de treinamento de elite, esses efeitos atingem apenas atletas de alto n&iacute;vel e s&atilde;o diferentes dos legados que promovem atividade f&iacute;sica e sa&uacute;de.&nbsp;
Ao analisarem 15 megaeventos esportivos, os autores conclu&iacute;ram a falta de mudan&ccedil;as nas taxas de participa&ccedil;&atilde;o em atividades f&iacute;sicas ou esportes nos momentos pr&eacute; e p&oacute;s-Jogos Ol&iacute;mpicos, tanto nos jogos de ver&atilde;o como de inverno. O primeiro evento analisado foi a Olimp&iacute;ada de Barcelona em 1992 e o &uacute;ltimo a Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio de 2020.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/287356-olimpiadas-paris-dando-aula-igualdade-genero-inclusao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas de Paris dando aula sobre igualdade de g&ecirc;nero e inclus&atilde;o</a></li>
</ul>
Os dados populacionais de Atlanta, nos Estados Unidos, mostraram um aumento ligeiro, mas n&atilde;o substancial, na atividade f&iacute;sica nos anos (1997-2000) ap&oacute;s os Jogos Ol&iacute;mpicos de Atlanta, em 1996. Durante os Jogos Ol&iacute;mpicos de Londres em 2012, os dados mostraram uma preval&ecirc;ncia inalterada de adultos atendendo &agrave;s diretrizes de atividade f&iacute;sica ao longo de 12 anos medidos na Inglaterra.&nbsp;
Dados dos Jogos Ol&iacute;mpicos do Rio de Janeiro, em 2016, sugerem um aumento pequeno, mas n&atilde;o substancial, na participa&ccedil;&atilde;o em atividades f&iacute;sicas na popula&ccedil;&atilde;o do Rio de Janeiro, embora tenha havido algum aumento nos tr&ecirc;s anos anteriores aos Jogos Ol&iacute;mpicos.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/31/31101321273115.jpg" alt="A mudan&ccedil;a de comportamento para aumento de atividade f&iacute;sica &eacute; mais complexa do que apenas assistir aos Jogos Ol&iacute;mpicos" />A mudan&ccedil;a de comportamento para aumento de atividade f&iacute;sica &eacute; mais complexa do que apenas assistir aos Jogos Ol&iacute;mpicos
<h2>Aumento no interesse, mas n&atilde;o nas a&ccedil;&otilde;es</h2>
Em an&aacute;lise de dados do Google Trends, houve evid&ecirc;ncia de aumento do interesse em exerc&iacute;cios por volta das <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/origem-das-olimpiadas-quais-foram-os-4-jogos-panhelenicos-da-grecia-antiga" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas em Londres</a>, mostrada por meio dos aumentos nos termos de pesquisa relacionados, mas a preval&ecirc;ncia de cumprimento das diretrizes de atividade f&iacute;sica entre adultos na Inglaterra n&atilde;o mudou durante e ap&oacute;s os Jogos Ol&iacute;mpicos de Londres, ou seja, as buscas n&atilde;o se traduziram em a&ccedil;&otilde;es.
Houve um aumento na inten&ccedil;&atilde;o de ser mais ativo imediatamente ap&oacute;s os Jogos Ol&iacute;mpicos de Sydney, em 2000, entre os homens, sugerindo um aumento do interesse da comunidade em ser ativo, mas esse interesse n&atilde;o foi associado a qualquer mudan&ccedil;a no comportamento de atividade f&iacute;sica. Claramente, existe um espa&ccedil;o entre a inten&ccedil;&atilde;o das pessoas e as a&ccedil;&otilde;es.
<h2>Um caminho coerente</h2>
Os Jogos Ol&iacute;mpicos criam oportunidades para aumentar o interesse da popula&ccedil;&atilde;o em atividade f&iacute;sica, que podem incluir exerc&iacute;cios e esportes. Mas, geralmente, esse fen&ocirc;meno n&atilde;o se traduz em real mudan&ccedil;a de comportamento que aumente os n&iacute;veis de atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273356-22-minutos-dia-voce-viver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apenas 22 minutos por dia para voc&ecirc; viver mais</a></li>
</ul>
&Eacute; evidente que isso n&atilde;o depende s&oacute; da vontade do indiv&iacute;duo de ser fisicamente ativo. Existem v&aacute;rios fatores que atuam como barreiras e facilitadores que precisam ser levados em considera&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m reconhece-se que um antecedente necess&aacute;rio &eacute; ter <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37460164/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inten&ccedil;&atilde;o</a>.
Infelizmente n&atilde;o h&aacute; um legado ol&iacute;mpico dos jogos nos n&iacute;veis de atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o.
Mas se voc&ecirc; sente um impulso para levantar do sof&aacute; e teve mais vontade a partir do que assistiu nas Olimp&iacute;adas, pode considerar esse um come&ccedil;o, mas esteja ciente do que alguns <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10105018/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisadores&nbsp;</a>apontam como importante: criar experi&ecirc;ncias afetivas positivas a partir de dois elementos-chave:
<ul>
<li>Primeiro: que sentimentos de autonomia (escolha), compet&ecirc;ncia e relacionamento social, sejam poss&iacute;veis no seu exerc&iacute;cio ou esporte, pois isso ir&aacute; permitir a melhor qualidade de motiva&ccedil;&atilde;o para a pr&aacute;tica;</li>
<li>Segundo: as atividades precisam ter prop&oacute;sito e fun&ccedil;&atilde;o positiva para voc&ecirc;.&nbsp;</li>
</ul>
Pode ser uma fun&ccedil;&atilde;o social (como jogar com amigos ou fam&iacute;lia), fun&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica (preenchendo a necessidade de desenvolver habilidades e se sentir competente) ou fun&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica (como melhorar o condicionamento f&iacute;sico). Se a fun&ccedil;&atilde;o correta puder ser atendida de maneira satisfat&oacute;ria, bem como o ambiente favorecer, h&aacute; mais chance de sucesso, com ou sem Olimp&iacute;adas.
*** F&aacute;bio Dominski &eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.

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Assistir às Olimpíadas pode fazer com que nos exercitemos mais?

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Imagem de Musculação: novo estudo mostra treino efetivo para perder gordura no tecmundo

Treino dividido por músculos ou treino full-body? Estudo testou; saiba mais sobre os resultados. 

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
O universo da muscula&ccedil;&atilde;o e treinamento de for&ccedil;a est&aacute; com a popularidade em alta. As redes sociais mostram a rotina de treino de atletas e influencers do meio, nos instigando a treinar nossos m&uacute;sculos. Uma d&uacute;vida surge sobre o tipo de treino a ser realizado.&nbsp;
<ul>
<li>Conhe&ccedil;a:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274336-desafios-fitness-entre-influenciadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Desafios fitness entre influenciadores</a></li>
</ul>
Se hoje a ci&ecirc;ncia demonstra que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266862-ciencia-mostra-caminhos-levar-hipertrofia-muscular-conheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muitos caminhos</a> servem para hipertrofia muscular, levanta-se a quest&atilde;o sobre qual o melhor caminho para a perda de gordura. Um <a href="https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejsc.12104" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo recente</a> investigou o tema.
<h2>Dois tipos de treino analisados</h2>
Basicamente, h&aacute; uma dicotomia na organiza&ccedil;&atilde;o dos treinos de muscula&ccedil;&atilde;o e sua rotina: dividida ou completa. Na primeira, grupos musculares espec&iacute;ficos s&atilde;o treinados em determinados dias, como no treino ABC (treino A = peitoral, ombros e tr&iacute;ceps; B= costas e b&iacute;ceps; C= membros inferiores).&nbsp;
Na segunda abordagem, tamb&eacute;m conhecida como full-body, todos os m&uacute;sculos s&atilde;o estimulados em uma sess&atilde;o de treino. Um <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38595233/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo recente</a> mostrou que ambas as estrat&eacute;gias s&atilde;o efetivas e de maneira similar para hipertrofia e for&ccedil;a muscular, portanto o indiv&iacute;duo pode, com seu professor, selecionar aquele que preferir.
Havia, at&eacute; o momento, uma falta de estudos que verificassem o efeito dos tipos de treino sobre a perda de gordura dos praticantes.&nbsp;
Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Tri&acirc;ngulo Mineiro, de Minas Gerais, investigaram a quest&atilde;o e acreditavam que o treino&nbsp;full-body resultaria em maior perda de gordura e menores n&iacute;veis de dor muscular tardia, comparado ao treino dividido.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/23/23222427731004.jpg" alt="Divis&atilde;o de treino por m&uacute;sculos ou treinar o corpo completo vai depender de seu objetivo e prefer&ecirc;ncias." />Divis&atilde;o de treino por m&uacute;sculos ou treinar o corpo completo vai depender de seu objetivo e prefer&ecirc;ncias.
<h2>Full-body ou treino dividido perde mais gordura?</h2>
As hip&oacute;teses dos pesquisadores foram confirmadas. Ap&oacute;s dois meses de treino, o treino full-body&nbsp;foi mais efetivo na redu&ccedil;&atilde;o de gordura em homens que j&aacute; faziam muscula&ccedil;&atilde;o, tanto como um todo no corpo dos praticantes, como em regi&otilde;es espec&iacute;ficas. A composi&ccedil;&atilde;o corporal dos homens foi medida utilizando um instrumento padr&atilde;o-ouro de pesquisa &ndash; a densitometria de dupla absor&ccedil;&atilde;o de raio-x (DEXA).
O treino full-body foi aplicado em onze homens e realizado de segunda a sexta-feira, incorporando exerc&iacute;cios como supino, agachamento, leg press, remada, flexora, panturrilha sentado, eleva&ccedil;&atilde;o lateral, rosca b&iacute;ceps e extens&atilde;o tr&iacute;ceps, sendo alguns exerc&iacute;cios com duas s&eacute;ries e outros com apenas uma. O n&uacute;mero de s&eacute;ries nesse grupo foi id&ecirc;ntico ao realizado na abordagem de treino dividido (75 s&eacute;ries totais por semana).
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276868-academia-maquinas-pesos-livres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; mais eficaz: pesos livres ou m&aacute;quinas na academia?</a></li>
</ul>
Parece que estimular todos os grupos musculares em um s&oacute; dia pode ser v&aacute;lido para gerar um efeito positivo no metabolismo da gordura e no consumo extra de oxig&ecirc;nio ap&oacute;s o exerc&iacute;cio. Esse &eacute; um tipo de treino que pode ser realizado todos os dias devido ao seu volume (n&uacute;mero de s&eacute;ries/semana) reduzido por grupo muscular, o que tamb&eacute;m gerou baixa dor muscular tardia nos praticantes.
&Eacute; uma boa op&ccedil;&atilde;o para quem se incomoda com os m&uacute;sculos doloridos nos dias seguintes ao treino. Al&eacute;m disso, estimular seus m&uacute;sculos mais vezes na semana, pode gerar <a href="https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejsc.12055" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ganhos de for&ccedil;a superiores</a> comparados a est&iacute;mulos menos frequentes.
Se voc&ecirc; adotar a outra estrat&eacute;gia &ndash; rotina dividida, provavelmente sentir&aacute; maior fadiga muscular, resultante do esgotamento de energia e do ac&uacute;mulo de produtos metab&oacute;licos. Por&eacute;m, de fato alguns praticantes gostam dessa sensa&ccedil;&atilde;o.
<ul>
<li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271399-ciencia-cada-passo-academia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a ci&ecirc;ncia est&aacute; presente em cada passou seu na academia</a></li>
</ul>
Embora sejamos bombardeamos por perfis nas redes sociais indicando supostos melhores treinos para crescimento muscular ou perda de gordura, sabe-se que a resposta &eacute; bastante individual e as prefer&ecirc;ncias pessoais devem ser levadas em considera&ccedil;&atilde;o para haver continuidade. Mudan&ccedil;as no corpo, provenientes do treino, exigem tempo e s&atilde;o influenciadas por muitos fatores al&eacute;m do treino, como gen&eacute;tica, alimenta&ccedil;&atilde;o, sono e recupera&ccedil;&atilde;o.
*** F&aacute;bio Dominski &eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.

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Musculação: novo estudo mostra treino efetivo para perder gordura

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Imagem de Quer chegar aos 100 anos? A ciência mostra o caminho no tecmundo

Pesquisa indica qual estilo de vida está associado a uma maior longevidade e a ser centenário; saiba mais.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Ap&oacute;s uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286112-genetica-estilo-vida-importa-viver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisa publicada recentemente</a> mostrar que uma pessoa pode compensar fatores gen&eacute;ticos desfavor&aacute;veis para longevidade em 62%, por meio de um estilo de vida saud&aacute;vel, uma <a href="https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2820220" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova pesquisa</a> avaliou a probabilidade desse fator control&aacute;vel, estar associado a tornar as pessoas centen&aacute;rias. Saiba quais os fatores do estilo de vida mais importantes para chegar aos 100 anos.
<h2>Conhe&ccedil;a a pesquisa</h2>
Para avaliar a rela&ccedil;&atilde;o entre estilo de vida e longevidade, pesquisadores desde 1998 acompanharam mais de 5,2 mil pessoas mais velhas do que 80 anos na China. Mais de 1,4 mil pessoas chegaram aos 100 anos, enquanto outros 3,8 mil morreram antes disso.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263100-beber-alcool-exercicios-atrapalha-resultados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Beber &aacute;lcool ap&oacute;s exerc&iacute;cios atrapalha os resultados?</a></li>
</ul>
A cada participante foi dado uma pontua&ccedil;&atilde;o de acordo com seu estilo de vida, sendo que cinco componentes fizeram parte do escore: tabagismo, consumo de &aacute;lcool, exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, diversidade alimentar e o &Iacute;ndice de Massa Corporal (IMC).
Quem teve maiores escores, levava uma vida mais saud&aacute;vel. Tal comportamento resultou em 61% mais chances de se tornar centen&aacute;rio, comparado a quem n&atilde;o tinha estilo de vida positivo.
<h2>Os fatores do estilo de vida mais importantes</h2>
Entre os cinco componentes, nunca fumar, ter uma alimenta&ccedil;&atilde;o diversificada e praticar exerc&iacute;cios estiveram associados a chegar aos tr&ecirc;s d&iacute;gitos de idade.
<h3>Nunca fumar</h3>
&Eacute; reconhecido que fumar, consumir &aacute;lcool ou outras drogas, n&atilde;o depende apenas da nossa vontade. &Eacute; mais f&aacute;cil prevenir o uso do que posteriormente tratar um poss&iacute;vel v&iacute;cio. Sabendo dos males de tais comportamentos, &eacute; not&aacute;vel que &eacute; in&uacute;til o risco. Alguns t&ecirc;m comparado os riscos de ficar sentado (comportamento sedent&aacute;rio) com os de fumar &ndash; quando falam que &ldquo;sentar &eacute; o novo fumar&rdquo;. Entretanto, <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30252516/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o cigarro traz riscos mais elevados &agrave; sa&uacute;de do que as cadeiras.</a>
<h3>Alimenta&ccedil;&atilde;o diversificada</h3>
Peter Attia, m&eacute;dico e autor do best-seller Outlive, traz uma estrat&eacute;gia com dom&iacute;nios para sa&uacute;de, dentre eles est&atilde;o os exerc&iacute;cios, sono, sa&uacute;de emocional e a nutri&ccedil;&atilde;o, que ele chama de bioqu&iacute;mica nutricional. Ele tra&ccedil;a algumas regras b&aacute;sicas sobre nutri&ccedil;&atilde;o: n&atilde;o ingerir calorias nem de mais, nem de menos, consumir prote&iacute;nas e gorduras essenciais em quantidade suficiente, obter as vitaminas e os minerais necess&aacute;rios e evitar pat&oacute;genos e toxinas.&nbsp;
O m&eacute;dico norte-americano Mark Hyman, em seu livro &ldquo;Jovem para sempre&rdquo; traz que &eacute; imposs&iacute;vel alcan&ccedil;ar a sa&uacute;de e longevidade desejadas com uma flora intestinal desequilibrada.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/17/17085042996002.jpg" alt="Alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada &eacute; um dos elementos para a longevidade." />Alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada &eacute; um dos elementos para a longevidade.
3. Praticar exerc&iacute;cios
Attia ainda recomenda que se voc&ecirc; for adotar apenas um novo h&aacute;bito, &eacute; fundamental que seja no campo dos exerc&iacute;cios. Esse pode ser o in&iacute;cio da mudan&ccedil;a comportamental que ir&aacute; contagiar outros h&aacute;bitos de modo a torn&aacute;-los saud&aacute;veis.
A combina&ccedil;&atilde;o de atividades aer&oacute;bicas e de for&ccedil;a parece ser a mais recomendada para viver mais: 2 horas e meia e duas sess&otilde;es semanais, respectivamente, s&atilde;o as recomenda&ccedil;&otilde;es gerais para adultos.&nbsp;
&Eacute; interessante buscar cumprir ou se aproximar disso, por&eacute;m no come&ccedil;o qualquer movimento &eacute; melhor do que nenhum.
Considero que no avan&ccedil;ar das d&eacute;cadas de vida, aumenta a import&acirc;ncia de realizarmos atividades de for&ccedil;a, buscando o aumento e manuten&ccedil;&atilde;o de massa muscular. A perda dela &ndash; processo chamado sarcopenia, &eacute; um acelerador de envelhecimento. Portanto, busque praticar muscula&ccedil;&atilde;o, treinamento funcional, pilates, calistenia, ioga, crossfit ou outros.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/17/17084914060001.jpg" alt="Atividades de for&ccedil;a se tornam mais importantes ao avan&ccedil;ar da idade." />Atividades de for&ccedil;a se tornam mais importantes ao avan&ccedil;ar da idade.
Embora o estilo de vida das pessoas antes dos 80 anos n&atilde;o tenha sido avaliado na pesquisa, os pesquisadores entendem que indiv&iacute;duos com estilos de vida saud&aacute;veis, mesmo em uma idade bastante avan&ccedil;ada, se beneficiam dos comportamentos saud&aacute;veis. Destaco tamb&eacute;m a import&acirc;ncia de rela&ccedil;&otilde;es sociais saud&aacute;veis, pois essas est&atilde;o associadas &agrave; nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277044-o-maior-estudo-felicidade-humana-ensina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">felicidade</a>.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286799-treinar-alguem-forte-mais-resistente-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Treinar com algu&eacute;m mais forte ou mais resistente &eacute; melhor?</a></li>
</ul>
A <a href="https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/38455-em-2022-expectativa-de-vida-era-de-75-5-anos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">expectativa de vida do brasileiro</a> &eacute; de viver em m&eacute;dia 75,5 anos (em 2022), sendo maior em mulheres (79 anos) do que nos homens (72 anos). Um fator que claramente determina o quanto e como viveremos &eacute; o estilo de vida que levamos durante a vida.&nbsp;
A boa not&iacute;cia &eacute; que parece que nunca &eacute; tarde para colher benef&iacute;cios de um estilo de vida ativo. Isso gerar&aacute; dividendos na qualidade, logo a dura&ccedil;&atilde;o de nossa vida &ndash; 100 anos de vida ou mais, pode ser apenas uma consequ&ecirc;ncia da boa vida que levaremos.
*** F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.

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Quer chegar aos 100 anos? A ciência mostra o caminho

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Imagem de Treinar com alguém mais forte ou mais resistente é melhor? no tecmundo

O que explica nos esforçarmos mais quando há alguém melhor fisicamente? Conheça o efeito Köhler e seus benefícios, segundo a ciência. 

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
J&aacute; percebeu que &agrave;s vezes mudamos nosso comportamento quando estamos sendo observados? Esse efeito &eacute; conhecido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272608-ter-personal-trainer-trazer-resultados-academia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hawthorne&nbsp;</a>e explica quando as pessoas tentam fazer melhor quando est&atilde;o sendo observadas.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272608-ter-personal-trainer-trazer-resultados-academia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ter um personal trainer pode trazer mais resultados na academia?</a></li>
</ul>
Dentro do contexto social, &eacute; poss&iacute;vel observar tamb&eacute;m outro efeito, quando h&aacute; algu&eacute;m no grupo com desempenho melhor e por conta disso, o indiv&iacute;duo se esfor&ccedil;a mais em uma tarefa, o que caracteriza o efeito K&ouml;hler. 
Esse efeito tem sido testado para aumentar a motiva&ccedil;&atilde;o para um comportamento dif&iacute;cil de incorporar em nossa rotina: exerc&iacute;cios f&iacute;sicos.&nbsp;
Saiba mais abaixo sobre o efeito K&ouml;hler e o que a ci&ecirc;ncia tem descoberto sobre os benef&iacute;cios dele.&nbsp;
<h2>O Efeito K&ouml;hler</h2>
Esse efeito foi descoberto em 1926 pelo psic&oacute;logo alem&atilde;o Otto K&ouml;hler quando remadores do clube de remo de Berlim fizeram um exerc&iacute;cio de b&iacute;ceps. No momento que se exercitavam sozinhos, levantaram 44 kg, j&aacute; em dupla, 88 kg na mesma barra e em trio, levantaram 132 kg no b&iacute;ceps, tamb&eacute;m na mesma barra.&nbsp;
Nesses experimentos, K&ouml;hler notou que o membro mais fraco do grupo trabalhava mais arduamente quando estava com outros, em compara&ccedil;&atilde;o com quando trabalhava sozinho. Esse ganho na motiva&ccedil;&atilde;o foi chamado de Efeito K&ouml;hler e basicamente dois mecanismos explicam o fen&ocirc;meno.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08225717630398.jpg" alt="Exerc&iacute;cios de b&iacute;ceps foram a descoberto do Efeito K&ouml;hler." />Exerc&iacute;cios de b&iacute;ceps foram a descoberto do Efeito K&ouml;hler.
<h2>Por que nos esfor&ccedil;amos mais perto dos mais fortes?</h2>
O primeiro mecanismo &eacute; a compara&ccedil;&atilde;o social ascendente, pois basicamente n&atilde;o queremos ficar para tr&aacute;s. Para algu&eacute;m mais fraco fisicamente, ver os outros com desempenho melhor pode fomentar a vontade de performar melhor, de modo a igualar seu desempenho com os demais. O segundo, &eacute; o princ&iacute;pio de indispensabilidade de grupo, em que o mais fraco entende que o esfor&ccedil;o de cada membro &eacute; fundamental para o esfor&ccedil;o geral e para o resultado do grupo todo.
<h2>O que diz a pesquisa atual</h2>
Apesar de descoberto h&aacute; quase 100 anos, a pesquisa no tema permaneceu adormecida por 60 anos, sendo o interesse ressurgido apenas na d&eacute;cada de 1980. Uma pesquisadora que tem se dedicado a estudar e testar esse fen&ocirc;meno, &eacute; Deborah Feltz do Departamento de Cinesiologia da Universidade Estadual de Michigan, Estados Unidos.
Em uma de suas <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22576339/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisas</a>, utilizando exerc&iacute;cio aer&oacute;bio em bicicleta estacion&aacute;ria, 58 mulheres foram testadas em tr&ecirc;s condi&ccedil;&otilde;es: coativa (colocadas em uma bicicleta ao lado de outra pessoa e se exercitaram de forma independente), conjuntiva (colocadas com uma pessoa com capacidade de desempenho superior) e individualmente.&nbsp;
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274336-desafios-fitness-entre-influenciadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que s&atilde;o os desafios fitness entre influenciadores</a></li>
</ul>
Apenas estando ao lado de outra pessoa se exercitando,&nbsp;as mulheres j&aacute; tiveram seu desempenho superior a se estivessem sozinhas, uma diferen&ccedil;a de 86% (19 minutos vs 10 minutos). Quando estiveram em companhia de algu&eacute;m melhor fisicamente, o desempenho melhorou mais ainda com m&eacute;dia de 21 minutos de exerc&iacute;cio contra apenas 10 minutos enquanto estavam sozinhas.&nbsp;
A melhora foi de mais de 100%, mas o efeito chegou a aumentar 208% no m&aacute;ximo dos experimentos. A companhia nas condi&ccedil;&otilde;es foi virtual, pois a imagem humana era criada por software.
Em outro de seus <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21808077/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos</a>, Feltz descobriu que um amigo virtual pode ser melhor do que n&atilde;o ter um amigo por perto para se exercitar. No exerc&iacute;cio de prancha isom&eacute;trica, os participantes quando em companhia conseguiram um aumento de 24% na dura&ccedil;&atilde;o do exerc&iacute;cio.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08225951303399.jpg" alt="Prancha isom&eacute;trica tem sido alvo de estudos investigando o efeito K&ouml;hler." />Prancha isom&eacute;trica tem sido alvo de estudos investigando o efeito K&ouml;hler.
Quando perguntei a Professora Deborah Feltz como podemos utilizar o que sabemos hoje sobre o efeito K&ouml;hler para tirarmos vantagem disso para promover melhores experi&ecirc;ncias no exerc&iacute;cio, ela disse que, &ldquo;A pesquisa &eacute; bastante consistente ao afirmar que h&aacute; mais ades&atilde;o aos exerc&iacute;cios se voc&ecirc; faz parte de um grupo ou tem um parceiro, porque eles normalmente fornecem responsabilidade, feedback e incentivo. Encontre um parceiro de exerc&iacute;cios que seja um pouco melhor ou mais r&aacute;pido que voc&ecirc; e que tamb&eacute;m o encoraje, tanto para treinos presenciais quanto virtuais (por exemplo, Facetime, Zoom, entre outros). Estabele&ccedil;a metas, como acompanhar o ritmo do seu parceiro ou (se voc&ecirc; for o parceiro mais r&aacute;pido/forte) d&ecirc; ao seu parceiro um in&iacute;cio antecipado. O importante &eacute; ter algu&eacute;m que possa desafi&aacute;-lo a melhorar seu esfor&ccedil;o e, ao mesmo tempo, fazer com que voc&ecirc; se sinta em uma equipe, onde se apoiam&rdquo;.
Uma dica valiosa e cient&iacute;fica para aumentar sua participa&ccedil;&atilde;o e desempenho em exerc&iacute;cios &eacute;: torne o exerc&iacute;cio uma atividade social!
*** F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.&nbsp;

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Treinar com alguém mais forte ou mais resistente é melhor?

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Imagem de Nova pesquisa mostra que o mundo está mais inativo do que nunca no tecmundo

OMS liga alerta para os níveis de atividade física mundial

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.&nbsp;&nbsp;
O mundo est&aacute; fora do caminho para melhorar seus n&iacute;veis de atividade f&iacute;sica. Essa &eacute; a not&iacute;cia divulgada pela <a href="https://iris.who.int/handle/10665/378026" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS)</a> a partir de um <a href="https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(24)00150-5/fulltext" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo estudo</a> publicado sobre os n&iacute;veis de atividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o mundial.&nbsp;
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280882-estamos-complicando-exercicio-fisico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ser&aacute; que estamos complicando o exerc&iacute;cio f&iacute;sico?</a></li>
</ul>
Os dados de 163 pa&iacute;ses com 5,7 milh&otilde;es de pessoas, coletados entre 2000 e 2022, mostram que um ter&ccedil;o (31%) dos adultos est&aacute; inativo fisicamente, ou seja, n&atilde;o cumpre as recomenda&ccedil;&otilde;es de se mover 150 minutos (2 horas e meia) por semana. Saiba mais sobre a pesquisa abaixo.
<h2>Atividade f&iacute;sica no mundo</h2>
Essa pesquisa &eacute; uma atualiza&ccedil;&atilde;o a respeito do quanto o mundo est&aacute; fazendo atividade f&iacute;sica, pois &eacute; a maior base populacional investigada <a href="https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(18)30357-7/fulltext" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desde 2016,</a> &eacute;poca em que 27% dos adultos estavam inativos fisicamente. A tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o da atividade f&iacute;sica vem se mostrando h&aacute; d&eacute;cadas, pois em 2000 a preval&ecirc;ncia de inatividade f&iacute;sica era de 23%.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03084543536011.jpg" alt="Apesar do aparente aumento da busca por atividades f&iacute;sicas, isso n&atilde;o reflete o cen&aacute;rio mundial." />Apesar do aparente aumento da busca por atividades f&iacute;sicas, isso n&atilde;o reflete o cen&aacute;rio mundial.
Tudo indica que n&atilde;o iremos alcan&ccedil;ar as metas da OMS de reduzir a inatividade f&iacute;sica em 15% at&eacute; 2030. Mais da metade dos pa&iacute;ses est&aacute; indo na dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria, pois al&eacute;m de n&atilde;o reduzir, est&atilde;o aumentando os n&iacute;veis de inatividade f&iacute;sica.
<h2>Homens ou mulheres mais ativos?</h2>
A desigualdade de g&ecirc;nero permanece, pois as mulheres s&atilde;o menos ativas, 34% delas contra 29% de homens inativos, representando uma diferen&ccedil;a de 5%.
Dentre as regi&otilde;es mundiais, a Oceania teve a menor preval&ecirc;ncia de pessoas que n&atilde;o se movem suficientemente, um resultado positivo. J&aacute; a regi&atilde;o da &Aacute;sia-Pac&iacute;fico teve a mais alta preval&ecirc;ncia no mundo. Em todas as regi&otilde;es mundiais, os mais velhos foram menos ativos do que os mais novos. Apenas alguns pa&iacute;ses de alta renda europeus tem se aproximado da redu&ccedil;&atilde;o de inatividade f&iacute;sica estabelecida pela OMS.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286351-geracao-exercita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual gera&ccedil;&atilde;o se exercita mais?</a></li>
</ul>
A estimativa &eacute; de que um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o mundial &eacute; inativa fisicamente, ou seja, 1,8 bilh&atilde;o de pessoas. Se as tend&ecirc;ncias observadas a partir desse estudo continuarem, teremos, em 2030, uma preval&ecirc;ncia de inatividade f&iacute;sica de 34%, ou seja, um aumento e agravamento da pandemia de falta de movimento corporal.&nbsp;
<h2>E as crian&ccedil;as?</h2>
Em <a href="https://journals.humankinetics.com/view/journals/jpah/aop/article-10.1123-jpah.2023-0711/article-10.1123-jpah.2023-0711.xml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outra pesquisa</a> publicada na mesma semana, se descobriu que as crian&ccedil;as, que devem se movimentar bastante &ndash; cerca de 3 horas por dia de atividade f&iacute;sica, seguem o mesmo caminho dos pais e tamb&eacute;m est&atilde;o pouco ativas, pois a preval&ecirc;ncia mundial de crian&ccedil;as de 3 e 4 anos que atende tal recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; de apenas 31%.
Outros pesquisadores argumentaram sobre os resultados, <a href="https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(24)00173-6/fulltext" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destacando a import&acirc;ncia da diferencia&ccedil;&atilde;o do tipo de atividade f&iacute;sica</a>, pois movimentos se manifestam em quatro dom&iacute;nios:
<ul>
<li>Dom&eacute;stico: atividades cotidianas como limpar a casa;</li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271824-atividade-fisica-trabalho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ocupacional</a>: ocorrem durante o trabalho;</li>
<li>Transporte: deslocamento ativo como ir de bicicleta ao trabalho;</li>
<li>Durante o lazer: no tempo livre, em que escolhemos uma modalidade para praticar.</li>
</ul>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03114016580122.jpg" alt="Segundo o estudo, as crian&ccedil;as tamb&eacute;m passaram a praticar menos atividades f&iacute;sicas, nos &uacute;ltimos anos.&nbsp;" />Segundo o estudo, as crian&ccedil;as tamb&eacute;m passaram a praticar menos atividades f&iacute;sicas, nos &uacute;ltimos anos.&nbsp;
&Eacute; no &uacute;ltimo dom&iacute;nio, durante o lazer, que temos o melhor tipo de atividade f&iacute;sica para sa&uacute;de, especialmente se considerarmos sa&uacute;de mental, pois os tr&ecirc;s primeiros geralmente h&aacute; atividade f&iacute;sica obrigat&oacute;ria e nem sempre h&aacute; op&ccedil;&atilde;o de escolha por parte do indiv&iacute;duo.&nbsp;
Outros pesquisadores apostam em mudan&ccedil;as radicais para mudar o cen&aacute;rio, como semana com quatro dias de trabalho, uma renda b&aacute;sica universal e instala&ccedil;&otilde;es gratuitas para atividade f&iacute;sica.
De fato, ser&aacute; preciso um esfor&ccedil;o de diversos setores para dar conta de um problema que &eacute; multifatorial. Culpabilizar individualmente as pessoas por n&atilde;o se movimentarem n&atilde;o &eacute; justo e nem serve para a mudan&ccedil;a.
Quando temos a impress&atilde;o de que mais pessoas est&atilde;o fazendo exerc&iacute;cios, a partir do que notamos em nosso c&iacute;rculo social, podemos estar sendo enganados pelo vi&eacute;s da disponibilidade.&nbsp;
Esse &eacute; um atalho mental que ocorre quando estamos cercados de exemplos de pessoas fazendo exerc&iacute;cios e extrapolamos uma conclus&atilde;o baseados nisso, por&eacute;m tal percep&ccedil;&atilde;o n&atilde;o reflete o cen&aacute;rio mundial, infelizmente.
*** F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.

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Nova pesquisa mostra que o mundo está mais inativo do que nunca

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Imagem de Qual geração se exercita mais? no tecmundo

A pratica regular de exercícios físicos é recomendada para todas, mas qual a geração mais é ativa fisicamente? Descubra!

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final. &nbsp;
Recentemente foram criados estere&oacute;tipos baseados no per&iacute;odo temporal que nascemos. &Eacute; natural que soframos influ&ecirc;ncia de quando nascemos, sobre nossos comportamentos, bem como valores e atitudes. Atualmente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/252942-geracao-x-y-z-millenials-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se reconhecem seis gera&ccedil;&otilde;es e seus respectivos per&iacute;odos de nascimento</a>:
<ul>
<li>Gera&ccedil;&atilde;o silenciosa (1926-45)</li>
<li>Baby boomers (1945-65)</li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/252942-geracao-x-y-z-millenials-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gera&ccedil;&atilde;o X</a> (1965-80)</li>
<li>Millennials ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/273876-salario-geracoes-z-y-buscam-mercado-trabalho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gera&ccedil;&atilde;o Y</a> (1981-96)</li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/286128-quer-geracao-z.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gera&ccedil;&atilde;o Z</a> (1997-2010)</li>
<li>Gera&ccedil;&atilde;o Alpha (2010-2020)</li>
</ul>
A partir do reconhecimento das gera&ccedil;&otilde;es e suas caracter&iacute;sticas, s&atilde;o levantadas quest&otilde;es como: Qual delas cuida mais da sua sa&uacute;de? Quem usa mais telas? Quais s&atilde;o mais preocupadas com trabalho? E com o lazer? Qual gera&ccedil;&atilde;o faz mais atividade f&iacute;sica?
A respeito da &uacute;ltima quest&atilde;o, &eacute; not&aacute;vel como a necessidade de movimento f&iacute;sico reduziu no avan&ccedil;ar das d&eacute;cadas. Escrevo isso, enquanto m&aacute;quinas trabalham em minha casa: lavando roupas, lou&ccedil;as e um rob&ocirc; aspirador limpa a casa, ou seja, praticamente n&atilde;o gasto energia em tarefas dom&eacute;sticas. Isso n&atilde;o era poss&iacute;vel sequer para uma gera&ccedil;&atilde;o anterior &agrave; minha, presuma para a da minha av&oacute;.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286112-genetica-estilo-vida-importa-viver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gen&eacute;tica ou estilo de vida? O que importa para viver mais?</a></li>
</ul>
Apesar do pouco esfor&ccedil;o em casa, reservo uma hora ou mais do meu dia para praticar exerc&iacute;cios, um conceito que tamb&eacute;m teve sua import&acirc;ncia alterada ao longo das gera&ccedil;&otilde;es. Somos rodeados de pessoas de quase todas as gera&ccedil;&otilde;es e temos diversos exemplos &agrave; nossa volta, mas para ir al&eacute;m das observa&ccedil;&otilde;es emp&iacute;ricas e individuais, &eacute; fundamental consultarmos &agrave;s evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas sobre o tema.
<h2>As pesquisas sobre atividade f&iacute;sica X gera&ccedil;&otilde;es</h2>
Uma <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30978151/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisa na Holanda</a> analisou a participa&ccedil;&atilde;o esportiva de diferentes gera&ccedil;&otilde;es, nascidas entre 1920 e 1999. Por meio de uma an&aacute;lise de tr&ecirc;s bancos de dados da popula&ccedil;&atilde;o holandesa, os pesquisadores notaram bruscas diferen&ccedil;as entre o per&iacute;odo de nascimento das pessoas (eles n&atilde;o usam os termos citados acima nas pesquisas). As gera&ccedil;&otilde;es mais novas t&ecirc;m praticado mais esportes do que as mais antigas.&nbsp;
A preval&ecirc;ncia de participa&ccedil;&atilde;o esportiva semanal foi maior nos nascidos entre 1990 e 1999, quando comparados &agrave;s outras gera&ccedil;&otilde;es. Na Holanda, as gera&ccedil;&otilde;es mais novas est&atilde;o fazendo melhor do que as mais antigas, quando o assunto &eacute; atividade f&iacute;sica.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282480-anda-estressado-nao-fique-parado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anda estressado? N&atilde;o fique parado</a></li>
</ul>
Os Millennials e a Gera&ccedil;&atilde;o Z se destacaram. Dentre as explica&ccedil;&otilde;es para o resultado, est&atilde;o a maior consci&ecirc;ncia e aten&ccedil;&atilde;o sobre os benef&iacute;cios da atividade f&iacute;sica, bem como mais oportunidades em rela&ccedil;&atilde;o ao tipo e locais para a pr&aacute;tica, por parte dos mais jovens.
No <a href="https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12889-018-5189-z" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Canad&aacute;</a>, as gera&ccedil;&otilde;es mais novas tamb&eacute;m est&atilde;o mais ativas, durante seu tempo de lazer e no transporte, mas tamb&eacute;m est&atilde;o mais sedent&aacute;rias, pois ficam mais tempos sentados, especialmente a Gera&ccedil;&atilde;o Z.&nbsp;Para os pesquisadores, aten&ccedil;&atilde;o deve ser dada aos nascidos entre 1975 e 1984, ou seja, gera&ccedil;&otilde;es X e Y, para conseguirem aumentar o movimento em suas vidas.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26091634115023.jpg" alt="Parece que as gera&ccedil;&otilde;es mais novas est&atilde;o mais ativas do que as mais antigas." />Parece que as gera&ccedil;&otilde;es mais novas est&atilde;o mais ativas do que as mais antigas.
No <a href="https://www.physicalactivitycouncil.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relat&oacute;rio&nbsp;</a>do Conselho de Atividade F&iacute;sica dos Estados Unidos de 2018, os mais ativos foram os Millennials (46%), seguido pela Gera&ccedil;&atilde;o Z (45%), Gera&ccedil;&atilde;o X (44%) e os Boomers (31%). Talvez a busca por exerc&iacute;cios pela gera&ccedil;&atilde;o Millennials tenha rela&ccedil;&atilde;o com sua <a href="https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2303781120" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de mental</a>, pois esses adultos t&ecirc;m apresentado elevadas preval&ecirc;ncias de ansiedade e depress&atilde;o e podem buscar o movimento como tratamento.
Dados <a href="https://www.lesmills.com/br/academias/pesquisas-e-insights/insights-publicos/sua-academia-nao-pode-ignorar-a-geracao-ativa/#:~:text=A%20Gera%C3%A7%C3%A3o%20Z%20%C3%A9%20a,os%20Millennials%20logo%20atr%C3%A1s%20deles." rel="noopener noreferrer" target="_blank">recentes</a> confirmam que as gera&ccedil;&otilde;es mais ativas s&atilde;o os Millennials e a Gera&ccedil;&atilde;o Z, chamados de &ldquo;gera&ccedil;&otilde;es ativas&rdquo; e representando cerca de 80% dos alunos em academia. Os Millennials t&ecirc;m sido chamados de <a href="https://brightmarkjane.medium.com/why-millennials-are-fitness-fanatics-the-social-nature-a2c61d810bc8" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fan&aacute;ticos pelo fitness</a>, muito porque gostam de se exercitar.&nbsp;
Para n&oacute;s, exerc&iacute;cio n&atilde;o &eacute; apenas uma quest&atilde;o de sa&uacute;de, mas de socializa&ccedil;&atilde;o e divers&atilde;o.
No Brasil, quando anos atr&aacute;s <a href="https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/13530" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perguntamos&nbsp;</a>a praticantes de muscula&ccedil;&atilde;o em academias, o que os motivava para a pr&aacute;tica, os motivos mais citados foram: preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as, condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, divers&atilde;o, controle do estresse, apar&ecirc;ncia, controle do peso, afilia&ccedil;&atilde;o, competi&ccedil;&atilde;o, reabilita&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de e reconhecimento social.&nbsp;
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26100714035063.jpg" alt="Manter uma rotina de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regulares &eacute; saud&aacute;vel e recomend&aacute;vel em qualquer gera&ccedil;&atilde;o." />Manter uma rotina de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regulares &eacute; saud&aacute;vel e recomend&aacute;vel em qualquer gera&ccedil;&atilde;o.
Os motivos preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as, controle de peso corporal, controle do estresse, afilia&ccedil;&atilde;o e reabilita&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de se correlacionaram &agrave; idade dos praticantes de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, sendo que estes se tornaram mais importantes com o avan&ccedil;ar da idade.
Tais resultados parecem ser coerentes com a hip&oacute;tese de que antigamente a atividade f&iacute;sica (qualquer movimento do corpo) era mais necess&aacute;ria durante as atividades da vida, dentro do trabalho e em casa mediante atividades dom&eacute;sticas. Quando quase tudo se automatizou, nossos movimentos foram minimizados.&nbsp;
O exerc&iacute;cio aparece como uma alternativa para a falta de movimento di&aacute;ria. As gera&ccedil;&otilde;es mais novas j&aacute; t&ecirc;m consci&ecirc;ncia da import&acirc;ncia, al&eacute;m de mais oportunidades para se mover por meio de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. O fato &eacute; que podemos ter diferentes raz&otilde;es para nos exercitar, mas todos n&oacute;s temos a mesma necessidade de nos movimentar, independente da gera&ccedil;&atilde;o.
*** F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.&nbsp;

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Qual geração se exercita mais?

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Imagem de Genética ou estilo de vida? O que importa para viver mais? no tecmundo

Nova pesquisa mostra qual o fator mais importante para a longevidade; saiba mais.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final. &nbsp;
Carregamos uma forte carga gen&eacute;tica que influencia como, e o quanto iremos viver. Nossos genes desempenham um papel importante em nossa expectativa de vida. Uma quest&atilde;o que surge &eacute; se o estilo de vida que levamos, composto por diversos comportamentos, pode superar fatores gen&eacute;ticos desfavor&aacute;veis, para podermos ter mais longevidade.&nbsp;
Uma recente <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38684374/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisa</a> investigou a associa&ccedil;&atilde;o entre fatores gen&eacute;ticos e estilo de vida com a expectativa de vida e trouxe resultados interessantes.
<h2>Conhe&ccedil;a a pesquisa</h2>
Pesquisadores acessaram um famoso banco de dados do Reino Unido &ndash; o UK Biobank, que investiga desde 2006, a influ&ecirc;ncia da predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, bem como fatores ambientais sobre o desenvolvimento de doen&ccedil;as na popula&ccedil;&atilde;o. Com dados de mais de 350 mil adultos europeus, recrutados de 2006 a 2010 e acompanhados at&eacute; 2021, estabeleceram associa&ccedil;&otilde;es.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; expectativa de vida determinada pelos genes das pessoas, foram criadas tr&ecirc;s categorias, incluindo longa (20%), intermedi&aacute;ria (60%) e curta (20%) expectativa de vida. Sobre o estilo de vida, tr&ecirc;s classifica&ccedil;&otilde;es foram dadas: estilo de vida favor&aacute;vel (23%), intermedi&aacute;rio (56%) e desfavor&aacute;vel (21%) &agrave; sa&uacute;de.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19103315195071.jpg" alt="Segundo a pesquisa fatores ambientais assim como predisposi&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas exercem influ&ecirc;ncia, em nossa expectativa de vida.&nbsp;" />Segundo a pesquisa fatores ambientais assim como predisposi&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas exercem influ&ecirc;ncia, em nossa expectativa de vida.&nbsp;
Os <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38684374/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados&nbsp;</a>confirmam que pessoas com predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para expectativa de vida curta, possuem risco 21% maior de risco de morte precoce. J&aacute; pessoas com estilo de vida n&atilde;o saud&aacute;vel tem um risco aumentado de morrer cedo, em 78%, independentemente dos fatores gen&eacute;ticos.&nbsp;
Parece que se pud&eacute;ssemos escolher entre um determinante ou outro, para viver mais, &eacute; felizmente o fator que temos mais controle.
O principal resultado &eacute; que um estilo de vida saud&aacute;vel, composto por fatores como nunca fumar, atividade f&iacute;sica regular, quantidade de sono adequada e dieta saud&aacute;vel, pode compensar uma predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica considerada ruim para longevidade, em 62%, adicionando 5 anos de vida.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277044-o-maior-estudo-felicidade-humana-ensina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que o maior estudo sobre felicidade humana nos ensina</a></li>
</ul>
O estudo realiza associa&ccedil;&otilde;es, pois &eacute; observacional, n&atilde;o estabelecendo rela&ccedil;&otilde;es de causa e efeito em rela&ccedil;&atilde;o aos comportamentos e mudan&ccedil;as na expectativa de vida.
<h2>Saiba quais s&atilde;o as 3 condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias</h2>
Mesmo com fatores gen&eacute;ticos que n&atilde;o favore&ccedil;am uma vida longa, o que &eacute; um fator individual sob o qual n&atilde;o temos controle, pois herdamos dos nossos pais, uma pessoa pode compensar isso em 62%, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265740-estudo-mostra-chatbots-aumentar-habitos-saudaveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por meio de um estilo de vida saud&aacute;vel</a>. Uma vida equilibrada &eacute; conquistada, mediante comportamentos ativos e saud&aacute;veis. Para isso tr&ecirc;s condi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas s&atilde;o levantadas:
1. Conscientiza&ccedil;&atilde;o da import&acirc;ncia do comportamento, atrav&eacute;s das informa&ccedil;&otilde;es;
2. Desenvolvimento do desejo de mudar, por meio de atitudes favor&aacute;veis ao comportamento;
3. Motiva&ccedil;&atilde;o para manter o comportamento, pela a&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19082438471007.jpg" alt="Conhecer, querer e agir s&atilde;o passos necess&aacute;rios para um comportamento saud&aacute;vel." />Conhecer, querer e agir s&atilde;o passos necess&aacute;rios para um comportamento saud&aacute;vel.
<h2>Qual o melhor estilo de vida para viver mais?</h2>
Os dados nos mostram que um estilo de vida saud&aacute;vel pode compensar a presen&ccedil;a herdada de genes ruins para a expectativa de vida, para isso se importe com: sono de qualidade, atividade f&iacute;sica regular, controle do estresse, relacionamentos, alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel, evitar fumar e evitar ou consumir bebidas alco&oacute;licas moderadamente.
Apesar disso, &eacute; importante estar ciente que a ind&uacute;stria fitness, especialmente atrav&eacute;s das redes sociais tenta nos enganar a cada instante para nos levar a acreditar que precisamos de algo al&eacute;m do b&aacute;sico: sono de qualidade, nutri&ccedil;&atilde;o adequada e exerc&iacute;cio regulares. O resto &eacute; apenas barulho.
<ul>
<li>Com dificuldades para se exercitar? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283245-mude-mentalidade-exercicios-mude-resultados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Entenda como mudar sua mentalidade sobre exerc&iacute;cios, pode mudar e seus resultados</a></li>
</ul>
N&atilde;o significa que conquistar essa base biol&oacute;gica est&aacute;vel e equilibrada seja uma tarefa f&aacute;cil. Pelo contr&aacute;rio, dormir bem em um mundo cheio de est&iacute;mulos; comer bem quando temos alimentos hiperpalat&aacute;veis, por&eacute;m pobres em nutrientes; se mover quando n&atilde;o precisamos mais; &eacute; dif&iacute;cil e &agrave;s vezes at&eacute; contraintuitivo. Mas precisamos disso.
Parece que n&atilde;o h&aacute; p&iacute;lula m&aacute;gica para viver mais, mas sim um conjunto de comportamentos saud&aacute;veis que aumentam as chances de longevidade.
*** F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.

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Genética ou estilo de vida? O que importa para viver mais?

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Imagem de Neurocientista explica o que acontece em nosso cérebro enquanto morremos no tecmundo

A pesquisa descobriu padrões misteriosos de ondas no cérebro de pacientes em coma que tiveram morte por parada cardíaca.

Um estudo realizado com ratos de laborat&oacute;rio h&aacute; dez anos no Departamento de Fisiologia Molecular e Integrativa da Universidade de Michigan nos EUA acabou inspirando, de forma acidental, uma importante pesquisa sobre o que se passa no c&eacute;rebro humano quando as pessoas morrem.
Em entrevista recente &agrave; BBC News Mundo, a primeira autora do estudo, Jimo Borjigin, explica que, durante os experimentos, dois ratos morreram no momento em que a equipe examinava suas secre&ccedil;&otilde;es neuroqu&iacute;micas ap&oacute;s uma cirurgia. Isso permitiu a observa&ccedil;&atilde;o do processo de morte nos c&eacute;rebros dos roedores em tempo real. &nbsp;
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272627-parte-voce-sobrevive-morte-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; o necrobioma, a parte de voc&ecirc; que sobrevive &agrave; morte?</a></li>
</ul>
&ldquo;Um dos ratos mostrou uma massiva secre&ccedil;&atilde;o de serotonina&rdquo;, levando Borjigin a se questionar&nbsp;se o animal teria experimentado alucina&ccedil;&otilde;es naquela hora, uma vez que "o neurotransmissor est&aacute; ligado a elas", explicou. Procurando uma explica&ccedil;&atilde;o na literatura especializada, a neurocientista descobriu "que sabemos muito pouco <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280697-possivel-morrer-rir-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre o processo de morrer.</a>"
<h2>Perda de oxig&ecirc;nio ap&oacute;s uma parada card&iacute;aca</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19111304080110.jpg" alt="Retirada do oxig&ecirc;nio ap&oacute;s parada card&iacute;aca causa intensa ativa&ccedil;&atilde;o gama nos c&eacute;rebros dos pacientes." />Retirada do oxig&ecirc;nio ap&oacute;s parada card&iacute;aca causa intensa ativa&ccedil;&atilde;o gama nos c&eacute;rebros dos pacientes.
Decidida a investigar se esse &ldquo;Surto de coer&ecirc;ncia e conectividade neurofisiol&oacute;gica no c&eacute;rebro moribundo&rdquo; (nome do artigo sobre os ratos) aconteceria tamb&eacute;m conosco, ela realizou um novo estudo, desta vez com seres humanos.&nbsp;O artigo de pesquisa foi publicado em maio de 2023 na revista PNAS.&nbsp;
Para comprovar suas hip&oacute;teses, eles analisaram "os sinais do eletroencefalograma e do eletrocardiograma em quatro pacientes moribundos em coma antes e depois da retirada do suporte ventilat&oacute;rio", diz o estudo. E o que eles descobriram, garante Borjigin &agrave; BBC, vai contra tudo o que se imagina.
Tanto nos c&eacute;rebros dos ratos quanto dos humanos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260139-estimular-cerebro-frequencia-natural-acelera-aprendizado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foram encontradas assinaturas semelhantes de ativa&ccedil;&atilde;o gama,</a> logo ap&oacute;s a perda de oxig&ecirc;nio causada pela parada card&iacute;aca. Coautor do estudo, o diretor do Centro de Ci&ecirc;ncia para a Consci&ecirc;ncia de Michigan, George Mashour, diz que "o modo como a experi&ecirc;ncia v&iacute;vida pode emergir de um c&eacute;rebro disfuncional durante o processo de morte &eacute; um paradoxo neurocient&iacute;fico".
<h2>Aumento de atividade do c&eacute;rebro ap&oacute;s desligamento dos aparelhos</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19113732305120.jpg" alt="&Aacute;reas cerebrais ativadas ap&oacute;s parada card&iacute;aca se relacionam com estados alterados de consci&ecirc;ncia." />&Aacute;reas cerebrais ativadas ap&oacute;s parada card&iacute;aca se relacionam com estados alterados de consci&ecirc;ncia.
A nova pesquisa foi realizada em quatro pacientes que faleceram de parada card&iacute;aca e eram monitorados por eletroencefalograma (EEG). Como estavam em coma sem resposta, as fam&iacute;lias pediram que os equipamentos de suporte vital fossem desligados.
Curiosamente, dois deles tiveram aumento da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca e tamb&eacute;m de &aacute;reas associadas &agrave;s fun&ccedil;&otilde;es conscientes do c&eacute;rebro. Uma dessas &aacute;reas &eacute; a chamada "zona quente cortical posterior", uma jun&ccedil;&atilde;o onde os l&oacute;bulos temporal, parietal e occipital se interconectam.&nbsp;
Conforme Borjigin, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269131-mito-verdade-humano-usa-10-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"&eacute; a parte de tr&aacute;s do seu c&eacute;rebro respons&aacute;vel pela percep&ccedil;&atilde;o sensorial"</a>. Em outros estudos cerebrais, ela foi correlacionada com sonhos, alucina&ccedil;&otilde;es visuais na epilepsia e estados alterados de consci&ecirc;ncia, diz a autora.
<h2>Por que o c&eacute;rebro fica mais ativo na hora da morte?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19120518931140.jpg" alt="O c&eacute;rebro pode ter mecanismos de sobreviv&ecirc;ncia parecidos com uma hiberna&ccedil;&atilde;o." />O c&eacute;rebro pode ter mecanismos de sobreviv&ecirc;ncia parecidos com uma hiberna&ccedil;&atilde;o.
Tentando entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226856-universo-o-cerebro-humano-expansao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que o c&eacute;rebro se torna hiperativo, e n&atilde;o hipoativo</a>, durante uma parada card&iacute;aca, Borjigin acredita que isso se deve a algum mecanismo de sobreviv&ecirc;ncia. Ela compara o &oacute;rg&atilde;o a uma fam&iacute;lia humana na qual os provedores perdem seus empregos e n&atilde;o h&aacute; mais nenhuma fonte de renda.
Assim como as pessoas cortam despesas n&atilde;o essenciais, o c&eacute;rebro faz o mesmo, diz a neurocientista, mas, no caso &oacute;rg&atilde;o, "o essencial &eacute; respirar, fazer o cora&ccedil;&atilde;o bater". Sua hip&oacute;tese &eacute; de que o c&eacute;rebro "tem mecanismos end&oacute;genos para lidar com a hip&oacute;xia [falta de oxig&ecirc;nio] que ainda n&atilde;o compreendemos", afirma.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215374-experimentos-neurociencia-considerados-eticos-morais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Experimentos de neuroci&ecirc;ncia s&atilde;o considerados &eacute;ticos e morais</a></li>
</ul>
O estudo ainda &eacute; limitado: embora os autores tenham descoberto que essas incr&iacute;veis experi&ecirc;ncias subjetivas vivenciadas por pacientes que tiveram paradas card&iacute;acas se devem a um aumento da atividade cerebral, a pergunta permanece: por que o c&eacute;rebro fica t&atilde;o ativo na hora da morte?&nbsp;Futuros estudos multic&ecirc;ntricos, feitos com pacientes de UTI monitorados por EEG que sobreviverem &agrave; parada card&iacute;aca, poderiam fornecer as respostas.&nbsp;
Mantenha-se atualizado com os &uacute;ltimos estudos cient&iacute;ficos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274906-acontece-pessoa-morre-espaco-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que acontece se uma pessoa morre no espa&ccedil;o</a>.

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Neurocientista explica o que acontece no cérebro enquanto morremos

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Imagem de Viagem para Marte pode 'destruir' rins de astronautas; entenda no tecmundo

O estudo concluiu que a estrutura e as funções dos rins são alteradas permanentemente pelos voos espaciais além do campo magnético da Terra.

<head></head><body>Às vésperas de missões planejadas para o espaço profundo ainda nesta década, o objetivo do estudo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283204-microgravidade-fogo-comporta-diferente-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi avaliar os efeitos da exposição à microgravidade</a> e à radiação cósmica galáctica (GCR) na saúde dos astronautas, em missões que poderão durar anos no espaço. O foco foram órgãos viscerais indispensáveis, como os rins, até agora pouco explorados.Problemas à saúde dos astronautas em viagens espaciais já são de conhecimento dos cientistas desde a década de 1970, ou seja, anos depois que os humanos se aventuraram para além do campo magnético da Terra, com a Apollo 8 e, logo depois, no desembarque à Lua em 1969.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275157-conheca-efeitos-viagens-espaciais-corpo-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça os efeitos das viagens espaciais no corpo de astronautas</a></li></ul>Além de perda de massa óssea, muitos astronautas mostraram enfraquecimento do coração e da visão, além do aumento generalizado de cálculos renais. Tanto na época como agora, a hipótese mais aceita é que esses problemas estariam ligados à exposição aos ventos solares e à GCR proveniente do espaço profundo.&nbsp;<h2>Como foi feita a pesquisa sobre os astronautas que deixaram a Terra?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/17/17152607316268.jpg" alt="Astronautas da Apollo 8 foram os primeiros homens expostos à GCR.&nbsp;">Astronautas da Apollo 8 foram os primeiros homens expostos à GCR.&nbsp;Até hoje, apenas 24 seres humanos que viajaram para a Lua foram expostos à GCR, por períodos entre 6 a 12 dias. Como ninguém havia estudado que tipo de alterações podem ocorrer nos rins e em outros órgãos em consequência dessas missões, uma equipe de pesquisadores de mais de 40 instituições em cinco continentes conduziu uma série de experimentos com essa finalidade.&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283250-mesmo-possivel-humanidade-habitar-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">É mesmo possível para a humanidade habitar Marte?</a></li></ul>Segundo um release, foram analisados dados fisiológicos, anatômicos e biomoleculares de 20 coortes de estudo, inclusive de missões na órbita baixa da Terra (LEO) realizadas por humanos e roedores na Estação Espacial Internacional (ISS), além de 12 simulações envolvendo camundongos e ratos. Em sete delas, os animais emularam viagens espaciais profundas, com doses de GCR equivalentes a expedições a Marte durante 1,5 e 2,5 anos.Conforme o líder do estudo, Keith Siew, embora já se soubesse o que aconteceu aos astronautas em missões espaciais curtas, “<a href="http://ttps%3A//www.tecmundo.com.br/ciencia/269077-viver-espaco-prejudicar-sistema-imunologico-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que não sabemos é porque é que esses problemas ocorrem</a>”.<h2>Por que o estudo diz que uma viagem à Marte acabaria em hemodiálise?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/17/17152745726271.jpg" alt="Astronautas que forem a Marte, terão que se submeter à hemodiálise, diz estudo.">Astronautas que forem a Marte, terão que se submeter à hemodiálise, diz estudo.A conclusão da pesquisa foi que os rins dos astronautas, e também dos roedores, pareciam ter passado por um processo de "remodelação". Antes mesmo de completar um mês no espaço, os túbulos renais, responsáveis pelo ajuste do equilíbrio de cálcio e sal (eletrólitos) no corpo, começam a encolher, o que os pesquisadores atribuíram à microgravidade e não à GCR.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240450-cafe-dia-ajudar-proteger-rins-afirma-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um café por dia pode ajudar a proteger seus rins</a></li></ul>O principal achado da equipe foi que a alteração no processamento dos sais nos rins, e não a perda óssea, causou o acúmulo de cálcio na urina dos astronautas.&nbsp; Para Siew, "se não desenvolvermos novas formas de proteger os rins, eu diria que, embora um astronauta possa chegar a Marte, poderá necessitar de diálise no regresso", avaliou.&nbsp;Fique sempre atualizado sobre ciência e astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite saber, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282874-jornada-marciana-tempo-leva-caminhar-redor-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quanto tempo leva para caminhar ao redor de Marte</a>.&nbsp;</body>

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Viagem para Marte pode 'destruir' rins de astronautas; entenda

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Imagem de Por que estalar os dedos é tão gratificante e quando isso se torna um mal hábito no tecmundo

Estalar os dedos faz mal? Saiba em quais casos estalar os dedos das mãos, ou outras partes do corpo, pode ser contraindicado.

<head></head><body>Estresse, hábito, para aliviar a pressão nas articulações, todos temos uma desculpa para estalar os dedos. Talvez, nesse exato momento, você esteja dando uma estalada para relaxar. Mas esse costume, que pode deixar um gosto de agonia para quem convive com um "estalador", pode se estender para outras partes do corpo, como coluna, punhos e pescoço.<ul><li style="text-align: justify;">Descubra:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120546-quantos-ossos-o-corpo-humano-tem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quantos ossos o corpo humano tem?</a></li></ul>Apesar de ser um hábito "inofensivo", alguns cuidados devem ser observados para que você possa praticar seu passatempo com segurança. Saiba mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/mito-ou-verdade" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre mitos e verdades</a> de estalar os dedos, e outras partes do corpo, assim como se prevenir contra lesões.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/12/12150730455178.jpg" alt="Quem nunca estalou os dedos, seja por diversão ou estresse?">Quem nunca estalou os dedos, seja por diversão ou estresse?<h2 style="text-align: justify;">O som do alívio</h2>Quando estalamos os dedos, um som alto de "ploc" ou "crack" pode surgir. Durante algum tempo, os pesquisadores justificaram o som como um barulho produzido pelo afastamento causado na articulação pela tração ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150154-5-fotos-hipnotizantes-interior-ossos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compressão entre os ossos</a>.&nbsp;Outros ainda supuseram que poderia ser um barulho natural devido alongamento dos tendões e ligamentos das articulações. Mas a teoria mais aceita atualmente está ligada à presença de bolhas de gás no líquido sinovial.Sinóvia, ou líquido sinovial, é um lubrificante natural presente nas articulações móveis do nosso corpo. Ele auxilia para que as cartilagens articulares se mantenham hidratadas e diminui o impacto entre elas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/12/12124249560134.jpg" alt="Nossas articulações móveis são banhadas por um líquido lubrificante chamado de sinóvia.">Nossas articulações móveis são banhadas por um líquido lubrificante chamado de sinóvia.Segundo os dados das imagens de ressonância magnética, quando pressionamos os dedos, ou outras partes do corpo, estamos pressionando bolhas existentes nesse líquido, provocando seu "estouro". É quase como se prensássemos um plástico bolha em um cilindro de pão.Como essas bolhas levam tempo para se recompor, dificilmente você conseguirá obter dois estalos consecutivos no mesmo dedo. Se conseguir, melhor garantir que não é por outros motivos, como uma fratura por estresse.<h2 style="text-align: justify;">Mitos e cuidados ao estalar os dedos</h2>Se você costuma estalar os dedos com frequência, já deve ter recebido advertências de que os dedos podem engrossar, ou que há maiores riscos para o desenvolvimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235753-casos-osteoartrite-dobram-numero-30-anos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças articulares como as osteoartrites</a>, mas não se preocupe.&nbsp;Estudos randomizados com "estaladores" não tiveram resultados que apontassem para uma correlação direta de que estalar os dedos pode causar quaisquer malefícios a longo prazo. No entanto, cuidado. Se você pratica a arte do estalo com frequência pode acabar ocasionando lesões por esforço repetitivo, ou ainda, gerar luxações e fraturas por forçar as articulações em ângulos errados.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/12/12132205111157.jpg" alt="Se você estala os ombros ou a coluna cervical, melhor tomar cuidado.">Se você estala os ombros ou a coluna cervical, melhor tomar cuidado.Se os estalos são feitos na coluna cervical (pescoço) ou ombros, o cuidado deve ser redobrado, pois essas regiões possuem nervos, músculos e outras estruturas bastante sensíveis.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234474-lesao-esforco-repetitivo-saiba-tratar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é e como tratar a lesão por esforço repetitivo</a></li></ul>Lesões nessas regiões podem levar a sensações de formigamento ou perda de força. Caso note qualquer diferença, procure um profissional da saúde. Para estalos com segurança, um quiropraxista pode ser consultado.&nbsp;<h2>Psicológico ou físico?</h2>Para alguns pesquisadores, o ato de se estalar pode ter um fundo psicológico mais forte do que um alívio físico real. O estalo provocado pela redução de luxações é um alívio físico real, pois os ossos que compõem a articulação estavam fora do lugar, provocando dor intensa.&nbsp;Mas talvez, o hábito corriqueiro do estalo sem descontinuidades ósseas, nos conceda apenas uma sensação psicológica de alívio. Ao ouvir o som, podemos pensar que, finalmente, aquela articulação está no lugar.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/12/12133659051160.jpg" alt="Quantas articulações você consegue estalar?">Quantas articulações você consegue estalar?Há ainda a suposição de que esse hábito poderia liberar alguns <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/246080-endorfina-que-serve-aumentar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hormônios relacionados ao prazer e bem-estar, como endorfinas</a>. Isso também ocorre com outros costumes, como morder pontas de lápis, brincar com o cabelo, entre outras "manias" que nos ajudam a regular o estresse.&nbsp;Mas ainda não há dados suficientes que possam dar luz a essas dúvidas sobre a real eficácia e papel dos estalos. Fato é que estalar os dedos, costas ou outras partes do corpo podem gerar momentos de alívio para seus praticantes. Por esse motivo, estale seus dedos com moderação e cautela.Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre como dores podem atrapalhar nosso sono? Então, entenda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257292-relacao-entre-insonia-dores-lombar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qual é a relação entre insônia e dores na lombar</a> e continue acompanhando o TecMundo para notícias e curiosidades sobre saúde e ciência.</body>

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Por que estalar os dedos é tão gratificante e quando isso se torna um mal hábito

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Imagem de Saiba 5 deatlhes sobre exercício e depressão, baseadas em Ciência no tecmundo

Se movimentar tem sido fundamental para evitar e tratar sintomas depressivos e a Ciência pode comprovar esse fato com estudos e pesquisas. Confira!

Por F&aacute;bio Dominski.
Os &uacute;ltimos anos tem sido marcados pela expans&atilde;o do escopo de conhecimento que temos sobre os efeitos dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. Sabemos que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282755-estudo-mostra-doencas-exercicio-fisico-tratar-efetivamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o movimento regular do corpo previne e trata doen&ccedil;as</a> &ndash; desde as cardiovasculares (que mais matam no mundo), as pulmonares (como DPOC e asma), as metab&oacute;licas (como diabetes e obesidade), as neurol&oacute;gicas (como Alzheimer e Parkinson), o C&acirc;ncer, as musculoesquel&eacute;ticas e as psicol&oacute;gicas como ansiedade e depress&atilde;o.
<ul>
<li>Fique por Dentro:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280137-revela-o-maior-estudo-feito-exercicios-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que revela o maior estudo feito at&eacute; hoje sobre exerc&iacute;cios e depress&atilde;o?</a></li>
</ul>
Sobre as duas &uacute;ltimas, o dualismo entre corpo e mente, como se fossem coisas completamente distintas e separadas, dificultou por anos a pesquisa cient&iacute;fica e a divulga&ccedil;&atilde;o dos benef&iacute;cios do movimento corporal para nosso c&eacute;rebro. Entretanto, o cen&aacute;rio come&ccedil;ou a mudar a partir da evolu&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia.&nbsp;
Hoje entende-se que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267618-sofre-ansiedade-entenda-exercicio-te-ajudar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o h&aacute; muita divis&atilde;o entre o f&iacute;sico e o mental</a>. Considerando a elevada preval&ecirc;ncia de depress&atilde;o na sociedade, faz sentido considerar as formas de tratamento mais efetivas.&nbsp;Dentre elas, est&aacute; o exerc&iacute;cio f&iacute;sico.&nbsp;
Recentemente, pesquisadores levantaram 5 coisas que precisamos saber sobre essa rela&ccedil;&atilde;o, saiba quais s&atilde;o:
<h2>1. O exerc&iacute;cio trata efetivamente a depress&atilde;o e pode diminuir as tentativas de suic&iacute;dio</h2>
O efeito do exerc&iacute;cio tem sido comparado &agrave;s outras formas de tratamento - medicamentos antidepressivos e psicoterapia, mas ressalto que isso n&atilde;o &eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o e que juntas elas podem funcionar melhor e para mais pessoas.&nbsp;
Para Jacob Meyer &ndash; pesquisador da Iowa State University, &ldquo;o exerc&iacute;cio pode preparar ou &ldquo;fertilizar&rdquo; o c&eacute;rebro para se envolver em trabalhos emocionalmente desafiadores que podem acontecer durante a psicoterapia&rdquo;.
Hoje pode-se afirmar que o exerc&iacute;cio &eacute; um medicamento para a depress&atilde;o&nbsp;baseado em evid&ecirc;ncias &ndash; pelo menos como um complemento aos antidepressivos. O exerc&iacute;cio f&iacute;sico j&aacute; &eacute; <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27486153/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indicado como primeira linha de tratamento para depress&atilde;o no Canad&aacute;</a>. Por outro lado, alguns pesquisadores consideram que ainda precisamos avan&ccedil;ar para considerar o exerc&iacute;cio como um tratamento de primeira linha para a depress&atilde;o ao lado da psicoterapia e medicamentos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/05/05172107406278.jpg" alt="O exerc&iacute;cio f&iacute;sico auxilia na manuten&ccedil;&atilde;o mental e f&iacute;sica." />O exerc&iacute;cio f&iacute;sico auxilia na manuten&ccedil;&atilde;o mental e f&iacute;sica.
Estudos mostram que o exerc&iacute;cio diminui significativamente as tentativas de suic&iacute;dio, mas para idea&ccedil;&atilde;o suicida - que &eacute; o pensar ou planejar suic&iacute;dio - n&atilde;o houve diferen&ccedil;a entre os grupos de exerc&iacute;cio e controle. Ao reduzir a impulsividade emocional, o exerc&iacute;cio pode, atrav&eacute;s desse e outros mecanismos ainda n&atilde;o bem conhecidos, reduzir as tentativas de suic&iacute;dio.
<h2>2. As barreiras psicol&oacute;gicas ao exerc&iacute;cio devem ser abordadas</h2>
Pessoas com depress&atilde;o tem baixa motiva&ccedil;&atilde;o e energia, fadiga elevada, fatores que s&atilde;o barreiras psicol&oacute;gicas ao exerc&iacute;cio, por&eacute;m tamb&eacute;m podem ser as raz&otilde;es pelas quais os pacientes buscam o exerc&iacute;cio, caracterizando o paradoxo da sa&uacute;de mental.&nbsp;
Para que o exerc&iacute;cio seja implementado de maneira consistente, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272608-ter-personal-trainer-trazer-resultados-academia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suporte profissional &eacute; fundamental</a>.
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274102-site-revela-beneficios-exercicios-fisicos-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Site revela benef&iacute;cios dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos na sa&uacute;de mental</a></li>
</ul>
<h2>3. As prescri&ccedil;&otilde;es de exerc&iacute;cios devem ser espec&iacute;ficas e os exerc&iacute;cios supervisionados</h2>
Apesar de uma gama de modalidades apresentar benef&iacute;cios, os profissionais do exerc&iacute;cio devem ser espec&iacute;ficos sobre os princ&iacute;pios FITT: frequ&ecirc;ncia, intensidade, tipo e tempo de exerc&iacute;cio.&nbsp;
Atividades aer&oacute;bias ou de for&ccedil;a por 45 a 60 minutos, com frequ&ecirc;ncia de 3 a 5 vezes por semana tem se mostrado com efeitos antidepressivos. A supervis&atilde;o profissional pode maximizar os efeitos, o que pode ainda alimentar o v&iacute;nculo social com o paciente, aspecto importante na depress&atilde;o. O paciente ainda deve estar diretamente envolvido com a escolha do tipo de exerc&iacute;cio, para aumentar a ader&ecirc;ncia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/05/05172227728279.jpg" alt="O Personal Trainer pode ajudar na execu&ccedil;&atilde;o das atividades f&iacute;sicas e tamb&eacute;m na demanda social." />O Personal Trainer pode ajudar na execu&ccedil;&atilde;o das atividades f&iacute;sicas e tamb&eacute;m na demanda social.
Um dos mecanismos pelos quais o exerc&iacute;cio atua para melhorar quadros de ansiedade e depress&atilde;o &eacute; atrav&eacute;s dos efeitos analg&eacute;sico, tranquilizante e relaxante ap&oacute;s o esfor&ccedil;o. Mas provavelmente esses efeitos s&atilde;o potencializados fazendo algo que gostamos como atividade.
Caminhe, corra, levante pesos ou fa&ccedil;a Yoga contra depress&atilde;o. Essas foram as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267107-saude-mental-20-minutos-dia-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melhores modalidades para tratar sintomas depressivos</a>, segundo o maior estudo realizado sobre o tema at&eacute; o momento, que foi publicado no in&iacute;cio do ano.
Em entrevista com uma das autoras &ndash; a brasileira Roberta Vasconcellos, que mora na Austr&aacute;lia, disse que &ldquo;o principal resultado &eacute; a efetividade geral do exerc&iacute;cio para depress&atilde;o e a individualidade na resposta, pois nem todo exerc&iacute;cio serve para todas as pessoas e que o aumento da intensidade foi un&acirc;nime em todas as modalidades, sendo positivo&rdquo;.&nbsp;
<iframe width="624" height="351" style="border-radius: 12px;" src="https://open.spotify.com/embed/episode/0VYFIySS6J3EFpYUUWmhs0/video?utm_source=generator" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" loading="lazy"></iframe>
Ela ainda destacou que o exerc&iacute;cio tem que ser prazeroso, n&atilde;o adianta fazer e achar aquilo muito chato. Terminar de fazer exerc&iacute;cios e sentir que n&atilde;o quer estar ali n&atilde;o &eacute; um caminho positivo. A ideia &eacute; se identificar com algo que goste e a&iacute; receber o efeito positivo do exerc&iacute;cio sobre a sa&uacute;de mental.
<h2>4. T&eacute;cnicas de mudan&ccedil;a comportamental, adaptadas a cada est&aacute;gio de mudan&ccedil;a, podem aumentar a ades&atilde;o e ader&ecirc;ncia ao exerc&iacute;cio</h2>
T&eacute;cnicas para construir e melhorar a motiva&ccedil;&atilde;o, adaptadar &agrave; realidade do paciente de acordo com o est&aacute;gio da mudan&ccedil;a de comportamento s&atilde;o necess&aacute;rias.
Enquanto algumas pessoas ainda precisam ser informadas de que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261537-exercicio-fisico-depressao-eficaz-remedio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o exerc&iacute;cio &eacute; uma forma de tratamento</a>, outras j&aacute; est&atilde;o conscientes disso e precisam de aux&iacute;lio para manter a pr&aacute;tica regularmente.
<h2>5. O exerc&iacute;cio &eacute; geralmente seguro</h2>
O exerc&iacute;cio nessa popula&ccedil;&atilde;o &eacute; geralmente bem tolerado, com efeitos adversos m&iacute;nimos que podem incluir: fadiga, dores articulares e dor muscular e de cabe&ccedil;a. O exerc&iacute;cio mostra um n&uacute;mero necess&aacute;rio para tratar de 2, em que a cada 2 pacientes tratados com exerc&iacute;cio, pelo menos 1 apresenta melhoras significativas.
<ul>
<li>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267618-sofre-ansiedade-entenda-exercicio-te-ajudar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sofre com ansiedade? Entenda como o exerc&iacute;cio f&iacute;sico pode te ajudar</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/05/05172408011283.jpg" alt="Os pacientes apresentam melhoras significativas ap&oacute;s a pr&aacute;tica constante de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos." />Os pacientes apresentam melhoras significativas ap&oacute;s a pr&aacute;tica constante de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos.
As pessoas n&atilde;o fingem depress&atilde;o, elas fingem que est&aacute; tudo bem - mesmo com depress&atilde;o. Um caminho tanto preventivo como de tratamento &eacute; movimentar o corpo.&nbsp;
Hoje as evid&ecirc;ncias nos mostram que se voc&ecirc; tem depress&atilde;o, voc&ecirc; deve procurar um psic&oacute;logo ou um programa de exerc&iacute;cios, esteja tomando antidepressivos (receitados por m&eacute;dico) ou n&atilde;o. Mova o corpo para um c&eacute;rebro saud&aacute;vel.
****&nbsp;
F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.

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Saiba 5 deatlhes sobre exercício e depressão, baseadas em Ciência

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Imagem de Entenda os "desvios da mente" no caminho do sofá até a academia no tecmundo

Sofremos diversos vieses cognitivos que dificultam a prática de exercícios, especialmente no caminho de casa à academia. Saiba mais! 

<head></head><body>Como seres humanos sofremos de vieses comportamentais, ou seja,&nbsp;erros sistemáticos no pensamento que influenciam nas tomadas de decisões que temos em nossa vida. A psicologia e a economia comportamental são as áreas que tem se dedicado ao estudo e entendimento desses fenômenos, graças ao brilhante trabalho dos psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman na década de 1970.Vieses cognitivos são distorções, desvios ou alterações em nossos pensamentos e julgamentos referentes a alguma coisa, situação, pessoa ou objeto. São atalhos mentais que nos permitem processar informações com mais eficiência.Entretanto, nem sempre as decisões tomadas são favoráveis a nós mesmos. São diversas situações da vida que estão passíveis de vieses cognitivos, incluindo as relacionadas à saúde e ao exercício físico.&nbsp;Entenda, a partir de uma circunstância comum do dia a dia - do levantar do sofá até se exercitar em uma academia - como somos afetados pelos vieses cognitivos.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283245-mude-mentalidade-exercicios-mude-resultados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mude sua mentalidade sobre exercícios, mude seus resultados</a></li></ul><h2>O levantar (ou ficar) do sofá</h2>O sair do sofá após um dia de trabalho cansativo para fazer exercícios pode se tornar uma difícil tarefa, pois valorizamos mais benefícios imediatos em relação aos possíveis ganhos futuros, o que caracteriza o <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36334885/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desconto hiperbólico</a>.&nbsp;Quando a prática de exercícios - que envolve recursos imediatos como tempo, esforço e energia, além de às vezes dinheiro - é motivada somente por benefícios posteriores (como saúde e estética), ocorre um enfraquecimento do valor que damos àquela atividade.&nbsp;A partir do viés do presente, entendemos que valorizamos mais uma recompensa instantânea do que esperar para ter uma gratificação mais adiante. Assim, Netflix 1 x 0 Academia.A ciência tem investigado como podemos reverter esse cenário vencido pelo sofá e streamings (inatividade física), desenvolvendo teorias para explicar o fenômeno. A principal delas, coloca como ingrediente fundamental a memória afetiva dos exercícios e esportes, influenciando nossa decisão.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/29/29085555014004.jpg" alt="Diversão e prazer no exercício são fatores que pesam para o lado ativo na decisão mental que passamos">Diversão e prazer no exercício são fatores que pesam para o lado ativo na decisão mental que passamos<h2>A ida na academia</h2>Ao chegar na academia, você pode ser vítima do viés da ancoragem: quando existe uma âncora de preços na mensalidade: a mais cara é a mensalidade avulsa, com o preço no alto.&nbsp;A partir da exposição desse preço, se ancora planos mais baratos para o praticante: trimestral, semestral ou anual. Porém, a primeira exposição exerce influência na tomada de decisão.&nbsp;A dica é tomar cuidado com os planos anuais cobrados no cartão de crédito, uma vez que pesquisas mostram que <a href="https://www.frontiersin.org/journals/psychology/articles/10.3389/fpsyg.2021.638928/full" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apesar de 86% continuarem pagando, apenas 17% frequentam a academia no primeiro ano</a>. Talvez essas pessoas experimentem o viés de status quo – a tendência da pessoa de manter a situação como está, como ficar pagando o plano anual de academia no cartão de crédito, mesmo sem frequentá-la. A inércia prevalece, mesmo não sendo a melhor opção.<ul><li>Fique por Dentro:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263372-desistiu-academia-problema-o-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Para escolher uma academia, entenda a importância do ambiente</a></li></ul><h2>Finalmente: o momento do treino na academia</h2>Sofremos do viés de confirmação quando damos mais atenção aos aspectos que já acreditamos ser mais eficientes no treino, nos fechando para novas evidências. Às vezes isso pode nos custar, tempo, energia e dinheiro, pois aquela crença pode não ser a melhor forma.&nbsp;Dentro de uma academia, existem diversas crenças que dificultam a relação das pessoas com exercícios. Uma das mais fortes é sobre a necessidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280380-treinar-falhar-exercicios-musculacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">treinar até a falha muscular</a> concêntrica, essa crença parece estar enraizada profundamente na mente de alguns praticantes, sem aberturas para mudanças frente às evidências atuais que mostram o contrário.&nbsp;Outros acreditam veementemente que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276868-academia-maquinas-pesos-livres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesos livres</a> são melhores que máquinas para hipertrofia. As pessoas podem ter também um viés de conservadorismo sobre suas crenças, como acreditar que o exercício de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274608-esforco-maximo-moderado-exercicio-perder-gordura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"cardio" é a única maneira efetiva para o emagrecimento</a>, pois ouviram muito isso antigamente.&nbsp;Quando acreditamos que temos apenas duas opções disponíveis, sofremos do viés de falsa dicotomia, como achar que existe apenas corrida ou musculação como forma de exercícios físicos. Em algumas dessas situações, podemos ser influenciados pelos demais, caracterizando o efeito manada, como buscar praticar a modalidade esportiva que está na moda – a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281114-mitos-verdades-corrida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida de rua</a>, no momento que eu escrevo isso.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/29/29085831035007.jpg" alt="Academias tem se mostrado ambientes compostos por pessoas repletas de crenças">Academias tem se mostrado ambientes compostos por pessoas repletas de crençasJá percebeu como as pessoas mudam seu comportamento e tentam fazer melhor quando são observadas? Dentro de uma academia pode-se ter os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267371-egolifters-treino-pesado-ego.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ego lifters</a>, que levantam peso para alimentar o próprio ego, mostrando o lado ruim desse efeito conhecido como Hawthorne.&nbsp;Por outro lado,&nbsp;esse é o efeito que explica os melhores resultados de treinar com companhia&nbsp;(amigos ou profissionais do exercício), conforme demonstrado em estudos.Algumas pessoas sofrem com ansiedade social na academia. O efeito holofote descreve a tendência que temos de superestimar o quanto as outras pessoas nos notam.&nbsp;Tendemos a pensar que há um holofote sobre nós o tempo todo, destacando nossos erros ou falhas para que todo mundo veja, como algumas pessoas se sentem em uma academia lotada. Alguns ainda, sofrem com a ilusão de transparência – uma crença equivocada de que nossos pensamentos e sentimentos internos são visíveis para aqueles que nos rodeiam, mas não são.<h2>O que lembramos do treino</h2>Quando me referi à memória afetiva como importante para a decisão de levantar do sofá ou não, sabemos que não conseguimos gravar e lembrar de cada experiência que vivemos de maneira íntegra e completa.&nbsp;A regra <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0749597822000334" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pico-fim é o viés de memória</a> que sofremos ao julgar uma experiência com base em como nos sentimos no momento mais intenso (pico) e na finalização (fim) dela, em vez de sua totalidade. Apenas essas partes ficam gravadas na nossa memória.&nbsp;Ainda, temos nossa memória afetada pelos nossos estados emocionais do momento, o que chamamos de viés do humor sobre a memória. Há uma congruência do que gravamos na memória com nosso humor.&nbsp;Se alguém tem seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282067-estudo-asics-confirma-beneficios-da-atividade-fisica-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">humor melhorado a partir de uma sessão de exercícios</a>, ele tem mais chance de lembrar de memórias positivas do exercício.&nbsp;O contrário também é verdadeiro, com informações ou experiências negativas provenientes de um treino, afetando a memória negativamente. A dica é cuidar com o último exercício realizado no treino, sendo importante finalizar com uma atividade prazerosa.Se um treino é curto ou longo, isso pouco importa para a memória do que fizemos. A duração total da experiência é negligenciada (viés de negligência da duração) e tem pouco efeito na nossa memória, sendo como nos sentimos mais importante para o julgamento, ou seja, o quão prazerosa ou desprazerosa foi a experiência.<ul><li>Saiba Mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282480-anda-estressado-nao-fique-parado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anda estressado? Não fique parado</a></li></ul>Agora que já conhecemos alguns dos vieses cognitivos aplicados aos exercícios, por último, mas não menos importante, é preciso cuidado com o viés do ponto cego.A partir dele, podemos nos perceber menos suscetíveis aos vários tipos de vieses cognitivos que existem, por saber que eles existem, comparado à população. O conhecimento não nos garante que estaremos livres do efeito deles, mas pode ser um caminho para uma melhor experiência.</body>

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Entenda os 'desvios da mente' no caminho do sofá até a academia

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Imagem de Mude sua mentalidade sobre exercícios, mude seus resultados no tecmundo

Descubra 10 mudanças no mind-set para facilitar o comportamento saudável; confira!

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
&Eacute; evidente que se exercitar n&atilde;o &eacute; tarefa f&aacute;cil. Se considerarmos a <a href="https://books.google.com.br/books?hl=pt-PT&amp;lr=&amp;id=XEHNDwAAQBAJ&amp;oi=fnd&amp;pg=PT7&amp;dq=daniel+lieberman+exercised&amp;ots=BSZIDb14yU&amp;sig=oIkThQY7Rjr2DH0jx6s0f_nGOcU&amp;redir_esc=y#v=onepage&amp;q=daniel%20lieberman%20exercised&amp;f=false" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perspectiva evolucionista</a>, em que desde o surgimento de nossa esp&eacute;cie evolu&iacute;mos fazendo muito movimento f&iacute;sico para sobreviv&ecirc;ncia e temos um <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34112744/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro que economiza energia</a>, somado ao fato de que passamos a maioria do s&eacute;culo passado inventando tecnologias que tornam o movimento desnecess&aacute;rio, essa pode ser uma nova vis&atilde;o que n&atilde;o nos gera culpa quando n&atilde;o levantamos do sof&aacute; para ir &agrave; academia.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281593-exercicio-remedio-funciona-motivar-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Exerc&iacute;cio como rem&eacute;dio' funciona para nos motivar?</a></li>
</ul>
Mas ainda assim, atividade f&iacute;sica parece ser necess&aacute;ria. A <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22726453/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia da motiva&ccedil;&atilde;o</a> para comportamentos como exerc&iacute;cios reconhece que sentir culpa n&atilde;o &eacute; uma motiva&ccedil;&atilde;o de boa qualidade. Entretanto, o exerc&iacute;cio tem sido promovido de uma forma que tem gerado culpa e vergonha para as pessoas, quando elas n&atilde;o o praticam.
Dentre as formas para reverter esse cen&aacute;rio, ao n&iacute;vel individual, podemos mudar como pensamos a respeito dos exerc&iacute;cios, tamb&eacute;m baseados em ci&ecirc;ncia; entenda abaixo.&nbsp;
<h2>10 mudan&ccedil;as na mentalidade para exerc&iacute;cios que podem facilitar nosso comportamento</h2>
<h3>1. Focar nos resultados imediatos do exerc&iacute;cio em vez nos de longo prazo</h3>
Existe uma relut&acirc;ncia interna em investir esfor&ccedil;os, tempo, energia e &agrave;s vezes dinheiro em coisas que nos dar&atilde;o benef&iacute;cios somente a <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36334885/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">longo prazo</a>, como perder peso, melhorar o c&aacute;rdio ou crescer m&uacute;sculos. Sofremos de vieses cognitivos como o desconto hiperb&oacute;lico, em que se dificultar levantar do sof&aacute; e gastar esses recursos naquela hora, sendo que s&oacute; vou receber os benef&iacute;cios daqui a muito tempo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/22/22083823734003.jpg" alt="Perceber os benef&iacute;cios imediatos do exerc&iacute;cio &eacute; um modo de torn&aacute;-lo mais recompensador." />Perceber os benef&iacute;cios imediatos do exerc&iacute;cio &eacute; um modo de torn&aacute;-lo mais recompensador.
Em <a href="https://sportsmedicine-open.springeropen.com/articles/10.1186/s40798-024-00714-8" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo publicado</a> essa semana, pesquisadores defendem: &ldquo;Os objetivos imediatos do exerc&iacute;cio t&ecirc;m o potencial de aumentar a motiva&ccedil;&atilde;o para o mesmo&rdquo;. Dessa forma receberemos recompensas imediatas. Para isso, perceba pelo menos 5 aspectos: a sensa&ccedil;&atilde;o de aumento de energia, a satisfa&ccedil;&atilde;o em se sentir competente, como estabelecer um recorde pessoal, sensa&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas agrad&aacute;veis, melhora do humor e as intera&ccedil;&otilde;es sociais, que ocorrem a partir de um treino.
<h3>2. Estabelecer metas palp&aacute;veis de curto prazo</h3>
Pensar de uma maneira que torne o requisito de tempo parecer mais curto pode ser um caminho, para isso pode-se considerar a meta de 22 minutos por dia de atividade f&iacute;sica em vez de 2 horas e meia por semana.
<a href="https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/01973533.2011.568870" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Em estudo</a> que fez com que 75 estudantes de gradua&ccedil;&atilde;o reformulassem mentalmente o investimento de tempo em termos da quantidade di&aacute;ria equivalente (17 minutos por dia) para um programa de exerc&iacute;cios que levaria em torno de 2 horas por semana, o compromisso de tempo pareceu mais curto e aumentou as inten&ccedil;&otilde;es dos participantes em adotar o programa de exerc&iacute;cios, bem como seu comportamento de exerc&iacute;cio para experimentar o programa de caminhada e de medita&ccedil;&atilde;o que tinha no estudo.
<h3>3. Apostar na frequ&ecirc;ncia e n&atilde;o na intensidade para desenvolver o h&aacute;bito</h3>
Um <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25851609/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo longitudinal&nbsp;</a>com 111 praticantes iniciantes em academia durante um per&iacute;odo de 3 meses revelou que os participantes eram mais propensos a relatar a forma&ccedil;&atilde;o de um h&aacute;bito de atividade f&iacute;sica se participassem de pelo menos quatro sess&otilde;es durante um per&iacute;odo de 6 semanas. Os autores do estudo destacam a import&acirc;ncia de manter os exerc&iacute;cios divertidos e simples para focar na consist&ecirc;ncia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/22/22084741710006.jpg" alt="Tornar os exerc&iacute;cios divertidos &eacute; um caminho para a ader&ecirc;ncia." />Tornar os exerc&iacute;cios divertidos &eacute; um caminho para a ader&ecirc;ncia.
<h3>4. "No fun no gain" em vez de "no pain no gain"</h3>
Superar o mantra de dor no exerc&iacute;cio &eacute; necess&aacute;rio. Entender que componentes afetivos como prazer e divers&atilde;o fazem mais diferen&ccedil;a positiva para se manter treinando &eacute; igualmente preciso.
<h3>5. N&atilde;o se importar tanto com as vari&aacute;veis do treino, mas sim com a const&acirc;ncia</h3>
Gastamos tempo e energia em busca do hipot&eacute;tico "melhor treino", por&eacute;m um treino que voc&ecirc; fa&ccedil;a &eacute; melhor do que o &ldquo;treino perfeito&rdquo; que fica apenas na aba do Google Chrome. A busca por <a href="https://bjsm.bmj.com/content/bjsports/early/2023/07/06/bjsports-2023-106807.full.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">otimizar as vari&aacute;veis</a> (como execu&ccedil;&atilde;o e velocidade) do treino &eacute; relevante, especialmente para quem j&aacute; se exercita, mas o cuidado &eacute; para n&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280882-estamos-complicando-exercicio-fisico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">complicar as coisas no exerc&iacute;cio</a>.
<h3>6. Investir em experi&ecirc;ncias melhores de exerc&iacute;cios para encontrar tempo para treinar</h3>
<a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28759341/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pesquisadores</a> chegam a afirmar que falar que n&atilde;o tem tempo para exerc&iacute;cios pode ser uma fal&aacute;cia, especialmente em pa&iacute;ses desenvolvidos em que os dados mostram que o tempo de lazer (tempo livre) aumentou nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Falar que n&atilde;o tem tempo para exerc&iacute;cios &eacute;, em muitos casos, reflexo do n&atilde;o ter prioridade, pois o <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35973575/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exerc&iacute;cio n&atilde;o &eacute; algo atrativo</a> na disputa com outras atividades.
<ul>
<li>Entenda como: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265480-2-tempo-voce-precisa-exercitar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apenas 2% do seu tempo &eacute; o que voc&ecirc; precisa se exercitar</a></li>
</ul>
<h3>7. Trocar o "devo" fazer exerc&iacute;cios pelo "quero".</h3>
Apesar de sentirmos que &ldquo;devemos&rdquo; praticar exerc&iacute;cios, esse sentimento n&atilde;o nos manter&aacute; ativos ao longo dos meses e anos, mas sim a percep&ccedil;&atilde;o de &ldquo;querer&rdquo; praticar, resultado da melhora da motiva&ccedil;&atilde;o para treinar. Um grande pesquisador da &aacute;rea da motiva&ccedil;&atilde;o, Nikos Ntoumanis afirma que &ldquo;exerc&iacute;cios s&atilde;o f&aacute;ceis quando queremos fazer, mas dif&iacute;ceis quando temos que fazer&rdquo;.
<h3>8. Visualizar o exerc&iacute;cio como oportunidade para solitude ou socializa&ccedil;&atilde;o</h3>
Seu dia &eacute; cheio de rela&ccedil;&otilde;es sociais? Exerc&iacute;cio pode ser seu momento no dia de solitude. Seu dia &eacute; mais sozinho? Exerc&iacute;cio pode ser o momento de socializar. Esses foram desejos de adultos e idosos, respectivamente, segundo <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6630158/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma pesquisa</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/22/22085105887007.jpg" alt="Exerc&iacute;cio pode ser seu momento de solitude no dia." />Exerc&iacute;cio pode ser seu momento de solitude no dia.
<h3>9. Se preocupar mais com o que sente durante o treino, do que com o que sente quando o treino terminou</h3>
A percep&ccedil;&atilde;o positiva sentida ap&oacute;s o treino &eacute; boa e nos recompensa, por&eacute;m pode-se estar contente, pois o treino acabou. <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25921307/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As evid&ecirc;ncias</a> mostram que essa resposta positiva apenas ap&oacute;s o treino n&atilde;o &eacute; suficiente para estimular novos treinos, sendo necess&aacute;ria uma resposta boa durante o treino.
<h3>10. Casar seus reais motivos com uma modalidade adequada</h3>
Alguns anos atr&aacute;s, alguns <a href="https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3719584" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientistas&nbsp;</a>exploraram o papel dos motivos para a participa&ccedil;&atilde;o em atividades f&iacute;sicas, que podem ser:
<ul>
<li>Intr&iacute;nsecos como dom&iacute;nio e prazer, em que se sugere modalidades em que possa se aprender algo, como as artes marciais.</li>
<li>Extr&iacute;nsecos relacionado ao corpo e mente como condi&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica, condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e apar&ecirc;ncia, o que pode ser atendido com modalidades n&atilde;o competitivas, em academia e tamb&eacute;m o Yoga e Pilates.</li>
<li>Extr&iacute;nsecos relacionados ao social como afilia&ccedil;&atilde;o, competi&ccedil;&atilde;o/ego e expectativa dos outros, em que se destacam esportes coletivos ou atividades em grupo, bem como individuais competitivas e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281366-crossfit-riscos-x-beneficios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CrossFit</a>.</li>
</ul>
Conhecer seus reais e aut&ecirc;nticos motivos &eacute; fundamental para sucesso nos exerc&iacute;cios ou esporte.&nbsp;
Essas s&atilde;o a&ccedil;&otilde;es para contribuir na mudan&ccedil;a do modo como pensamos e consideramos exerc&iacute;cio f&iacute;sico em nossa vida, pois para desfrutar de seus benef&iacute;cios, um pr&eacute;-requisito &eacute; querer pratic&aacute;-lo para toda a vida.
*** F&aacute;bio Dominski&nbsp;&eacute; doutor em Ci&ecirc;ncias do Movimento Humano e graduado em Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). &Eacute; Professor universit&aacute;rio e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Psicologia do Esporte e do Exerc&iacute;cio (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nas redes sociais</a>&nbsp;e em<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;podcast dispon&iacute;vel no Spotify</a>. Autor do livro Exerc&iacute;cio F&iacute;sico e Ci&ecirc;ncia - Fatos e Mitos.
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Mude sua mentalidade sobre exercícios, mude seus resultados

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O SSD externo Lexar SL400 é um acessório que promete entregar um setup profissional para você que usa sempre o celular para criar conteúdo. Ele traz um pacote muito completo que inclui até um hub USB-C, aí você consegue plugar microfones, carregadores e outros acessórios ao mesmo tempo. 🔥 Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Wellington Arruda Edição de vídeo: Rodrigo Doze Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Entenda - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Drops de Notícias - Listas - Hoje no TecMundo #Lexar #Computex2024 #ssd #TecMundo

Mini SSD Lexar SL400: setup profissional só com o celular #ssd #lexar

As melhores séries de ficção científica para assistir HOJE! #silo #Duna #Dunaaprofecia #MatériaEscura #Ficçãocientifica #dicasdeséries #appletv #Max

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A Xiaomi acabou de lançar os novos Redmi Note 14! Os novos Redmi Note 14 4G, Note 14 5G, Redmi Note 14 Pro e Note 14 Pro+ chegam ao Brasil com preços que vão de R$ 2,5 mil até R$ 6 mil. Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Gustavo Katsumi Edição de vídeo: Rafael Nogoceke Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #xiaomi #redmi #redminote14series #TecMundo

Redmi Note 14 lançado: câmera de 200 MP e até R$ 6 mil #xiaomi  #smartphone

Dicas e apresentações de produtos, softwares e serviços

Shorts

Série de espionagem com Noah Centineo é a dica da vez para maratonar! A segunda temporada de Recruta chega em 30/jan na Netflix #noahCentineo #Recruta #Recruit #netflix #sériesnetflix #dicasdeséries

Série RECRUTA com Noah Centineo estreia hoje

Dicas de Séries

Será que Karla Sofia Gascón pode perder a indicação ao Oscar pelas falas sobre a equipe de Fernanda Torres? Saiba mais sobre a polêmica aqui! #karlasofiagascon #oscar2025 #fernandatorres #oscars #aindaestouaqui #emiliaperez #polemica #treta #notícia #news #oscar

🚨Karla Sofia Gascón vai PERDER indicação ao OSCAR? #emiliaperez

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Anora acabou de chegar aos cinemas e eu já assisti! Se você quer um filme divertido, mas com um toque de drama, esse é para você! #Anora #Oscar #filmesdoOscar #Dicasdefilmes #mikeyMadison

Dançarina erótica e herdeiro Russo, este é "ANORA": um conto de fadas destinado ao fracasso

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Tecnologia avançada com até 14 dias de bateria! Só nos smartwatchs da Huawei! #fashionforward

Meu Secretário perfeito foi o primeiro k-drama a estrear em 2025 e está conquistando corações na dramaland. Aqui, a Ari te conta por que você deve começar a assistir o quanto antes! 🫰 #meusecretarioperfeito #lovescout #kdramas #doramas #viki

MEU SECRETÁRIO PERFEITO

Johanna Sacreblu você é FAMOSA! Um grupo de mexicanos decidiram "homenagear" Emilia Perez, criando sua própria versão. #emiliaperez#Joahannesacreblu #humor #camilaaurora #mexico

Mexicanos criam sua versão de Emília Perez

Notícias sobre Séries

Curiosidades

A nova série live action sobre os bastidores de Chaves ganhou seu primeiro teaser! Ainda sem data de estreia, Em Chespirito: Sin Querer Queriendo, os fãs vão conferir os bastidores da produção que marcou a história da emissora Televisa. #chespirito #chaves #elchavedelocho #Televisa #nostalgia #robertobolaños

Saúde