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Imagem de Microfluídica lidera a revolução silenciosa da nanotecnologia no tecmundo

Matematicamente precisos, fluxo dos fluidos é a resposta para circuitos eletrônicos mais precisos, menores e mais baratos

O mundo microsc&oacute;pico &eacute;, por defini&ccedil;&atilde;o, aquele que desperta curiosidade porque ele est&aacute; debaixo do nosso nariz e fora do alcance dos olhos. Por&eacute;m, alguns de seus efeitos podem ser prosaicos e, mesmo assim, mesmerizantes, como a tinta fluindo pelas tramas de uma folha de papel. Isso acontece gra&ccedil;as &agrave; microflu&iacute;dica.
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Segundo o f&iacute;sico Albert Folch, professor de Bioengenharia na Universidade de Washington, &ldquo;sem o conhecimento de muitas pessoas, ela est&aacute; em toda parte e &eacute; cr&iacute;tica para muitas das coisas que fazem o mundo moderno girar&rdquo;.
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Folch &eacute; fascinado pelos sistemas microflu&iacute;dicos; em um artigo para o site The Conversation, ele d&aacute; vaz&atilde;o &agrave; sua paix&atilde;o &ndash; segundo o f&iacute;sico, a microflu&iacute;dica est&aacute; revolucionando campos diversos, como a Medicina e a Eletr&ocirc;nica, usando um sistema empregado pela natureza h&aacute; milh&otilde;es de anos: os capilares que levam sangue atrav&eacute;s do corpo dos animais ou os nutrientes por toda a extens&atilde;o das plantas.
&ldquo;Em pequenas escalas, os fluidos se comportam de maneiras n&atilde;o intuitivas. N&atilde;o imagine o fluxo turbulento e ca&oacute;tico saindo de uma mangueira de jardim. Nos volumes restritos de um microcanal, os fluxos s&atilde;o assustadoramente est&aacute;veis, descendo organizada e paralelamente &ndash; &nbsp;s&atilde;o os chamados fluxos laminares. Eles s&atilde;o uma das grandes maravilhas dos sistemas microflu&iacute;dicos: fluidos e part&iacute;culas seguem caminhos matematicamente previs&iacute;veis &ndash; uma necessidade para a engenharia de precis&atilde;o e o design de dispositivos m&eacute;dicos&rdquo;, disse ele.
<h2>Fio de cabelo</h2>
Segundo Folch, &ldquo;sistemas microflu&iacute;dicos s&atilde;o quaisquer dispositivos que processam quantidades min&uacute;sculas de l&iacute;quidos. Os fluidos viajam por meio de canais mais finos do que um fio de cabelo, feitos de materiais como vidro, pol&iacute;meros, papel ou g&eacute;is &mdash; v&aacute;lvulas min&uacute;sculas ligam e desligam o fluxo&rdquo;.
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</blockquote>
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Se o mundo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/microchip" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micro</a> e da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nanotecnologia</a> &eacute; uma realidade a cada <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217218-esa-divulga-video-time-lapse-ceu-estrelado-confira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lan&ccedil;amento</a> de <a href="https://www.tecmundo.com.br/celular" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celulares</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/satelite" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sat&eacute;lites</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208033-nasa-apresenta-equipe-astronautas-lua-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miss&otilde;es humanas</a> ao espa&ccedil;o, "&agrave; medida que os componentes ficam menores, os dispositivos podem contar com as propriedades estranhas de l&iacute;quidos em escalas min&uacute;sculas e operar com mais rapidez e efici&ecirc;ncia. Eles s&atilde;o mais baratos de fabricar e, por isso, a revolu&ccedil;&atilde;o da microflu&iacute;dica est&aacute; silenciosamente pegando carona em sua contraparte eletr&ocirc;nica&rdquo;, disse Folch.
Suas aplica&ccedil;&otilde;es v&atilde;o muito al&eacute;m dos laborat&oacute;rios. Se a <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> j&aacute; come&ccedil;ou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215420-nasa-proximo-rover-lunar-deve-usar-software-codigo-aberto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planejar seus rovers</a> marcianos considerando usar analisadores microflu&iacute;dicos, na Terra usamos impressoras (aspergindo tinta ou pol&iacute;mero fundido), testes de gravidez, canetas esferogr&aacute;ficas, nebulizadores e medidores de glicose no sangue gra&ccedil;as aos princ&iacute;pios microflu&iacute;dicos.
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&ldquo;Na pesquisa cient&iacute;fica, a microflu&iacute;dica pode direcionar drogas, nutrientes ou qualquer fluido para partes muito espec&iacute;ficas dos organismos para simular com mais precis&atilde;o os processos biol&oacute;gicos&rdquo;, explicou Folch.
<h2>Chips de &oacute;rg&atilde;os</h2>
Entre os avan&ccedil;os mais surpreendentes est&atilde;o um aparelho que &ldquo;cria armadilhas microflu&iacute;dicas que capturam fisicamente c&eacute;lulas tumorais raras do sangue&rdquo;, e os chamados &ldquo;&oacute;rg&atilde;os em chip&rdquo;, que simulam o funcionamento de diferentes partes do corpo (como pulm&otilde;es e f&iacute;gado) em microescalas.
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"Pesquisadores desenvolveram a OncoFluidics, uma plataforma para testar medicamentos contra o c&acirc;ncer com mais efici&ecirc;ncia que permitir&aacute; aos cientistas testar novos tratamentos de uma forma que n&atilde;o envolva danos, sofrimento e quest&otilde;es &eacute;ticas associadas aos testes em animais ou humanos", afirmou Folch.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/20/20121907880210.jpg" alt="Amostras de tumores s&atilde;o tratadas com drogas em um dispositivo microflu&iacute;dico." />Amostras de tumores s&atilde;o tratadas com drogas em um dispositivo microflu&iacute;dico.
Nesse sistema, "s&atilde;o usados microflu&iacute;dicos para prender pequenas amostras do tumor em v&aacute;rios po&ccedil;os &ndash; um por medicamento. Isso vai permitir prevermos com mais precis&atilde;o como um medicamento funcionar&aacute; para um tumor espec&iacute;fico&rdquo;, explicou o f&iacute;sico.
Folch acredita que esse tipo de dispositivo microflu&iacute;dico se tornar&aacute; um equipamento nos consult&oacute;rios de oncologistas: &ldquo;imagine ir &agrave; consulta, fazer uma bi&oacute;psia e, em menos de 1 semana, o m&eacute;dico descobrir qual coquetel de drogas funciona melhor para eliminar o tumor? Isso ainda est&aacute; no futuro, mas o que sabemos &eacute; que o futuro ser&aacute; microflu&iacute;dico&rdquo;.

Greg Cooksey e Albert Folch/Reprodução

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Microfluídica lidera a revolução silenciosa da nanotecnologia

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Imagem de Menos de 1 nm, mais forte e versátil que o aço: conheça o borofano no tecmundo

Cientistas de instituições norte-americanas dão passo importante na compreensão do potencial de materiais bidimensionais para a nanoeletrônica

Uma parceria entre cientistas do Argonne National Laboratory, um dos maiores e mais antigos laborat&oacute;rios do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), e pesquisadores da Universidade Northwestern e da Universidade da Fl&oacute;rida trouxe &agrave; luz um material de duas dimens&otilde;es chamado borofano, nanofolha est&aacute;vel contendo &aacute;tomos de boro e hidrog&ecirc;nio com aplica&ccedil;&otilde;es potenciais em &aacute;reas tecnol&oacute;gicas que parecem coisa do futuro.
Resumidamente, nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, o mundo testemunhou o surgimento do <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/210846-tudo-grafeno-material-revolucionando-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grafeno</a>, uma combina&ccedil;&atilde;o de &aacute;tomos de carbono 200 vezes mais forte que o a&ccedil;o, dispostos em uma placa da espessura que apresentam isoladamente.&nbsp;
Ent&atilde;o, em 2015, especialistas do Center for Nanoscale Materials, tamb&eacute;m patrocinado pelo DOE, revelaram a sintetiza&ccedil;&atilde;o de um outro composto de caracter&iacute;sticas semelhantes, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/eletronica/99715-semicondutor-bidimensional-base-estanho-desbancar-silicio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">borofeno</a>, formado por &aacute;tomos de boro. Entretanto, lidar com a novidade &eacute; uma tarefa complicada.
Isso porque ela possui r&aacute;pida rea&ccedil;&atilde;o quando em contato com o ar e muda de forma de maneira &aacute;gil, o que dificulta sua presen&ccedil;a funcional em quaisquer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142015-nanotecnologia-reduzir-necessidade-transistores-metade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dispositivos</a>, por exemplo.&nbsp;
Al&eacute;m disso, ao contr&aacute;rio do que ocorre com o grafeno, cuja constru&ccedil;&atilde;o demanda apenas a separa&ccedil;&atilde;o de uma &uacute;nica camada das tantas presentes no grafite comum, a aus&ecirc;ncia de uma estrutura parental equivalente para o borofeno torna sua produ&ccedil;&atilde;o um desafio e tanto.
Sendo assim, era preciso aprimorar t&eacute;cnicas e encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o que contornasse tais obst&aacute;culos &ndash; e ela poderia residir na mistura de elementos. Essa foi aposta dos criadores do borofano &ndash; que, de acordo com artigo publicado na &uacute;ltima segunda-feira (5), deu bons resultados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/06/06223252196037.jpg" alt="Argonne National Laboratory, nos Estados Unidos." />Argonne National Laboratory, nos Estados Unidos.
<h2>Complexidade e potencial</h2>
Mark Hersam, professor de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/engenharia/" target="_blank" title="Engenharia">Engenharia</a> de Materiais da Universidade Northwestern, um dos autores do m&eacute;todo, explica que, sozinho, o borofeno carrega todos os problemas poss&iacute;veis. De todo modo, complementa, quando misturado ao hidrog&ecirc;nio, "o produto repentinamente se torna muito mais est&aacute;vel e atraente para uso nos campos florescentes da nanoeletr&ocirc;nica e da tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica."
Para chegar ao borofano, "bastou" o grupo cultivar borofeno em um substrato de prata e, depois, exp&ocirc;-lo ao g&aacute;s. Sua estrutura complexa, ent&atilde;o, foi desvendada a partir do uso de um microsc&oacute;pio de tunelamento com varredura, que possibilita a visualiza&ccedil;&atilde;o de imagens de &aacute;tomos, e de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, por meio de um algoritmo baseado em vis&atilde;o computacional, capaz de comparar simula&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas de estruturas com medi&ccedil;&otilde;es experimentais. A complexidade do material demandou tamanho desempenho.
Mesmo tendo apenas dois &aacute;tomos de espessura, existem diversos arranjos poss&iacute;veis, o que exigia todo esse poder de processamento. Felizmente, com o sucesso da empreitada, a t&eacute;cnica anal&iacute;tica automatizada da qual se valeu a equipe auxiliar&aacute; na identifica&ccedil;&atilde;o de outras nanoestruturas que, porventura, sejam testadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/06/06223453009038.jpg" alt="Mark Hersam, professor de Ci&ecirc;ncia e Engenharia de Materiais da Universidade Northwestern." />Mark Hersam, professor de Ci&ecirc;ncia e Engenharia de Materiais da Universidade Northwestern.
Quanto &agrave; estabilidade da <a href="http://www.tecmundo.com.br/invencao/" target="_blank" title="Inven&ccedil;&atilde;o">inven&ccedil;&atilde;o</a>, Pierre Darancet, nanocientista do Argonne National Laboratory, que tamb&eacute;m participou do projeto, comemora: "&Eacute; poss&iacute;vel que o borofano seja facilmente integrado com outros materiais na constru&ccedil;&atilde;o de novos dispositivos para optoeletr&ocirc;nica, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211573-cientistas-descobrem-enviar-dados-luz-fibra-optica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que combinam luz com eletr&ocirc;nica</a>." Ainda segundo Darancet, aparelhos de telecomunica&ccedil;&otilde;es, equipamentos m&eacute;dicos e outros podem se beneficiar da conquista.
"Essas descobertas s&atilde;o um passo importante na compreens&atilde;o do incr&iacute;vel potencial do borofano como um material bidimensional para a nanoeletr&ocirc;nica", finaliza Maria Chan, nanocientista do Center for Nanoscale Materials.

Reprodução

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Menos de 1 nm, mais forte e versátil que o aço: conheça o borofano

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Imagem de Cientistas criam a menor unidade de memória atômica do mundo no tecmundo

O dispositivo pode armazenar 25 terabits por centímetro quadrado, 100 vezes mais que as memórias atuais

<head></head><body>Engenheiros da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram a menor unidade de memória atômica do mundo, reduzindo ainda mais o tamanho do dispositivo ultrafino que havia sido criado em 2018. A novidade foi apresentada em um estudo científico publicado na Nature Nanotechnology, no último dia 9 de novembro.Neste novo trabalho, conduzido pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade do Texas Deji Akinwande, os pesquisadores conseguiram diminuir a área da seção transversal para apenas um nanômetro quadrado.Além de torná-lo mais fino que o dispositivo original, apelidado de atomristor, a nova técnica permitiu construí-lo com uma área transversal menor. “O Santo Graal científico para o dimensionamento está caindo a um nível em que um único <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144172-atomo-radio-resfriado-laser-usado-amplificador-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">átomo</a> controla a função da memória, e isso é o que realizamos no novo estudo”, comentou Akinwande.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/23/23205002718407.jpg" alt="O novo dispositivo é ainda menor e mais fino que o atomristor.">O novo dispositivo é ainda menor e mais fino que o atomristor.Esta versão criada agora foi classificada na categoria de “memristores”, uma área da pesquisa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/memoria" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memória</a> centrada em componentes elétricos que têm a capacidade de modificar a resistência entre seus dois terminais, sem a utilização de um terceiro. Assim, ela pode ter um tamanho menor se comparada aos dispositivos atuais, além de apresentar maior capacidade de armazenamento.<h2>Dispositivos menores, mais rápidos e econômicos</h2>Construída nas instalações do <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/131112-novo-supercomputador-poderoso-mundo-entra-operacao-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Laboratório Nacional de Oak Ridge</a>, a menor memória atômica do mundo possui capacidade de armazenamento de aproximadamente 25 terabits por centímetro quadrado. Essa quantidade é cerca de 100 vezes maior que a densidade de memória por camada dos dispositivos de memória flash atuais.Além de criar memórias menores e de maior capacidade utilizando o dissulfeto de molibdênio, nanomaterial que foi a base do estudo, os pesquisadores acreditam ser possível aplicar a mesma <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> a centenas de outros materiais atomicamente finos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/23/23205403221411.jpeg" alt="A nova tecnologia pode trazer grandes avanços para a informática e outras áreas.">A nova tecnologia pode trazer grandes avanços para a informática e outras áreas.Dessa forma, teríamos chips menores, mais rápidos, inteligentes e de baixo gasto energético, favorecendo a indústria de eletrônicos de consumo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/big-data" rel="noopener noreferrer" target="_blank">big data</a> e sistemas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial</a>, entre outras áreas.&nbsp;Quem também pode se beneficiar com a técnica usada na memória atômica é o Departamento de Defesa dos EUA, que financiou o estudo, ganhando equipamentos mais compactos, inteligentes e eficientes.</body>

Pixabay

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Cientistas criam a menor unidade de memória atômica do mundo

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Imagem de Para explorar Marte, poderemos usar confetes movidos a luz no tecmundo

Tão fino como um punhado de filamentos de DNA, o novo material carregaria sensores pela atmosfera do Planeta Vermelho

Imagine enviar milhares de rob&ocirc;s do tamanho de um confete para voar pela atmosfera de planetas do Sistema Solar, a come&ccedil;ar por Marte. Essa imagem pode se tornar realidade gra&ccedil;as &agrave; pesquisa de engenheiros da Universidade da Pensilv&acirc;nia, que descobriram um material com peso quase zero, levitando impulsionado pela luz.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/28/gif-28165453593082.gif" alt="Gif" />
O dispositivo pode ser uma alternativa ao Mars Helicopter, um rotorcraft aut&ocirc;nomo que deve ser lan&ccedil;ado na atmosfera de Marte pelo rover Mars Perseverance. A miss&atilde;o vai cruzar o espa&ccedil;o a partir de julho deste ano. "Se algo der errado com o Mars Helicopter, a miss&atilde;o termina. Estamos propondo uma abordagem totalmente diferente", explicou o autor principal do estudo agora publicado na revista Advanced Materials, o engenheiro mec&acirc;nico Igor Bargatin, da Escola de Engenharia e Ci&ecirc;ncias Aplicadas da Universidade da Pensilv&acirc;nia.
<h2>Inspira&ccedil;&atilde;o no papel&atilde;o comum</h2>
O desenvolvimento da nova subst&acirc;ncia, que pesa um ter&ccedil;o de miligrama e &eacute; t&atilde;o fina quanto algumas fileiras de DNA, come&ccedil;ou em 2017, no Singh Center for Nanotechnology. O conceito &eacute; o mesmo do papel&atilde;o usado em caixas, estruturado como um sandu&iacute;che (a levita&ccedil;&atilde;o usando luz j&aacute; &eacute; conhecida h&aacute; algum tempo).
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A busca por materiais que unissem estruturas superfinas e pequenas (na escala de nan&ocirc;metros) levou &agrave; descoberta de que a pr&oacute;pria leveza do composto implicava em movimento movido pela luz. "Essas estruturas levitam apenas com base nas diferen&ccedil;as de temperatura. O mais emocionante &eacute; pensar em qu&atilde;o longe ele pode ir carregando cargas &uacute;teis", explicou Bargatin. No laborat&oacute;rio, os pesquisadores j&aacute; come&ccedil;aram a medir a capacidade de o nanocart&atilde;o levantar cargas &mdash; no caso, an&eacute;is de silicone.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/28/28135009879617.jpg" alt="An&eacute;is de silicone s&atilde;o usados para aferir o quanto de carga o novo material pode levantar." />An&eacute;is de silicone s&atilde;o usados para aferir quanta carga o novo material pode levantar.
<h2>Para manusear n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel respirar</h2>
O segredo da flutua&ccedil;&atilde;o do nanocart&atilde;o est&aacute; na estrutura de suas placas. Como no papel&atilde;o, dentro dele existem sulcos respons&aacute;veis por faz&ecirc;-lo levitar quando exposto &agrave; luz: a energia gera o calor e esquenta o ar, que circula pela estrutura oca da placa e sai pelos canais, empurrando-o para o ar.
Se o novo material flutua em nossa gravidade, uma aplica&ccedil;&atilde;o l&oacute;gica seria desenvolv&ecirc;-lo para ser usado em mundos em que ele pesaria menos ainda, como Marte. A ideia j&aacute; rendeu um estudo, publicado recentemente, sobre como o nanocart&atilde;o se comportaria em um ambiente como o marciano. Spoiler alert: muito bem.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/28/28135136691621.jpg" alt="O material &eacute; t&atilde;o leve que respirar na hora errada pode faz&ecirc;-lo voar pela sala." />O material &eacute; t&atilde;o leve que respirar na hora errada pode faz&ecirc;-lo voar pela sala.
A atmosfera mais fina e a gravidade menor n&atilde;o apenas dariam mais impulso como tamb&eacute;m permitiriam carregar at&eacute; dez vezes mais carga. Isso abriria caminho para o uso de sondas atmosf&eacute;ricas at&eacute; em Plut&atilde;o ou Trit&atilde;o, a mais promissora das luas de Netuno.
Bargatin est&aacute; agora colaborando com pesquisas para miniaturizar instrumentos como sensores qu&iacute;micos capazes de detectar as principais assinaturas de vida em Marte: &aacute;gua e metano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/28/gif-3-28170447796087.gif" alt="Gif 3" />
A vers&atilde;o atual do nanocart&atilde;o ainda n&atilde;o voa ao n&iacute;vel do mar, mas pode ir at&eacute; a mesosfera terrestre: "Sua densidade &eacute; semelhante &agrave; da atmosfera marciana. Hoje, somente foguetes passam por ela, subindo e descendo. Sensores nos dariam conhecimento da atmosfera e ter&iacute;amos melhores previs&otilde;es sobre o clima da Terra", disse Bargatin.

Penn University/Singh Center for Nanotechnology/Divulgação

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Para explorar Marte, poderemos usar confetes movidos a luz

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Imagem de Intel admite defasagem e diz que alcançará 7 nanômetros em 2021 no tecmundo

Enquanto concorrentes como AMD já lançam produtos com 7 nanômetros, a dona dos chips Core ainda deve demorar para trocar de litografia

Apesar de ser l&iacute;der no mercado de processadores de computador, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/intel/" target="_blank" title="Intel">Intel</a> est&aacute; perdendo no processo de fabrica&ccedil;&atilde;o&nbsp;e vai continuar atr&aacute;s de rivais como&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/amd/" target="_blank" title="AMD">AMD</a> neste aspecto durante&nbsp;os pr&oacute;ximos anos. Em uma confer&ecirc;ncia do grupo financeiro&nbsp;Morgan Stanley, o CFO da <a href="http://www.tecmundo.com.br/empresas-e-instituicoes/" target="_blank" title="Empresas e institui&ccedil;&otilde;es">empresa</a>,&nbsp;George Davis, admitiu que a fabricante est&aacute; defasada e s&oacute; alcan&ccedil;ar&aacute; a litografia nas CPUs da concorrente a partir de 2021.
Segundo o executivo, a empresa "definitivamente alcan&ccedil;ou a era dos 10 nan&ocirc;metros" com a chegada dos chips Ice Like ao mercado, mas ainda precisa de mais tempo para pular para a litografia de 7 <a href="http://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/" target="_blank" title="Nanotecnologia">nan&ocirc;metros</a>. Com isso, a companhia seguir&aacute; sua t&aacute;tica atual e lan&ccedil;ar&aacute; processadores baseados em vers&otilde;es refinadas de seu processos de fabrica&ccedil;&atilde;o atuais at&eacute; o final de 2021.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/04/04173144863496.jpg" width="960" /> <figcaption>(Fonte: WccFTech/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A AMD, principal concorrente da Intel no mercado de desktops, atualmente utiliza o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o de 7 nan&ocirc;metros em seus processadores da linha <a href="http://www.tecmundo.com.br/amd-ryzen/" target="_blank" title="AMD Ryzen">Ryzen</a>. De acordo com&nbsp;George Davis, a dona dos chips Core n&atilde;o vai conseguir alcan&ccedil;ar as empresas que j&aacute; utilizam a litografia, mas deve assumir a lideran&ccedil;a no mercado de produ&ccedil;&atilde;o quando trabalhar com 5 nan&ocirc;metros. Uma data para isso acontecer, por&eacute;m, n&atilde;o foi fornecida pelo executivo.
Enquanto isso, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/tsmc/" target="_blank" title="TSMC">TSMC</a>, parceira da AMD, j&aacute; estuda implementar o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o em 3 nan&ocirc;metros a partir de 2022, o que pode ser um balde de &aacute;gua fria para a Intel. Ainda assim,&nbsp;Davis disse que est&aacute; tentando tranquilizar os investidores explicando que o&nbsp;longo per&iacute;odo de desenvolvimento pode garantir litografias com melhor desempenho e produtos mais competitivos.
Al&eacute;m disso, o executivo disse que a demanda pelos componentes da empresa ainda continua forte, mesmo com a defasagem no processo de fabrica&ccedil;&atilde;o. "Esperamos ver uma din&acirc;mica competitiva no segundo semestre do ano", comentou Davis. "Pensamos que ver&iacute;amos isso mais cedo, mas o que temos &eacute; uma demanda muito forte por nossos produtos."
Enquanto a transi&ccedil;&atilde;o de litografias nos processadores Intel ainda vai demorar, a companhia tem para 2020 uma grande novidade: a empresa lan&ccedil;ar&aacute; este ano a sua primeira <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/150605-intel-entra-disputa-placas-graficas-nvidia-amd.htm">linha de placas de v&iacute;deo dedicada</a>, com produtos feitos&nbsp;para disputar com&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nvidia/" target="_blank" title="NVIDIA">NVIDIA</a>&nbsp;e AMD.

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Intel admite defasagem e diz que alcançará 7 nanômetros em 2021

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Imagem de Colírio com nanopartículas pode substituir o uso de óculos ou lentes no tecmundo

Quem precisa de óculos nem sempre gosta de usá-los, e às vezes lentes de contato não são uma opção. Com esta nova técnica uma terceira alternativa se torna viável

Quando se descobre a necessidade do uso de &oacute;culos, uma grande quest&atilde;o sempre surge. Ao mesmo tempo que eles fazem voc&ecirc; conseguir ver o mundo literalmente com outros olhos, a mudan&ccedil;a de estilo nem sempre &eacute; bem-vinda, e todas as arma&ccedil;&otilde;es podem parecer horr&iacute;veis. Em casos de uso indispens&aacute;vel, s&atilde;o sugeridas as lentes de contato, quem apesar de n&atilde;o ficarem aparentes, possuem detalhes que podem tornar o uso inc&ocirc;modo para algumas pessoas.
Agora uma terceira op&ccedil;&atilde;o pode se tornar vi&aacute;vel: o uso de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/120475-nanoparticulas-diminuir-taxa-rejeicao-transplante-orgaos.htm" target="_blank" title="Nanopart&iacute;culas podem diminuir taxa de rejei&ccedil;&atilde;o em transplante de &oacute;rg&atilde;os">nanopart&iacute;culas</a> aplicadas como um col&iacute;rio. Pesquisadores do Centro M&eacute;dico Shaare Zedek e da Universidade Bar-Ilan publicaram um estudo explicando como o m&eacute;todo funciona. O processo atualmente exigiria visitas peri&oacute;dicas ao m&eacute;dico, mas ap&oacute;s essa etapa funciona sem problema algum.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/03/16/1-16124128744128.jpg" alt="1" />
<h2>Como funciona</h2>
Inicialmente, o m&eacute;dico mede a refra&ccedil;&atilde;o de cada olho, para que em seguida utilize um laser que cria pequenas reentr&acirc;ncias na superf&iacute;cie da c&oacute;rnea. As dimens&otilde;es dessas marcas est&atilde;o relacionadas com a necessidade de corre&ccedil;&atilde;o do paciente.
Finalmente, o col&iacute;rio especial com nanopart&iacute;culas &eacute; aplicado, preenchendo as reentr&acirc;ncias criadas pelo laser na superf&iacute;cie da c&oacute;rnea, segundo afirmou o pesquisador do projeto Zeev Zalevsky ao&nbsp;<a href="https://www.digitaltrends.com/cool-tech/israel-eyedrops-correct-vision/">Digital Trends</a>. Ele tamb&eacute;m explicou que o col&iacute;rio altera o &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o de acordo com o padr&otilde;es criados pelo procedimento feito pelo m&eacute;dico, corrigindo o problema do paciente. A aplica&ccedil;&atilde;o do col&iacute;rio pode ser feita em casa sem problema algum.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/03/16/2-16124144336129.jpg" alt="2" />
Esse novo processo &eacute; menos invasivo que uma cirurgia tradicional, pois s&oacute; altera o exterior do globo ocular e n&atilde;o exige os cuidados de um procedimento complexo. A desvantagem &eacute; que, exatamente por criar somente reentr&acirc;ncias superficiais na c&oacute;rnea, o corpo recomp&otilde;e essa &ldquo;agress&atilde;o&rdquo; com certa facilidade, fazendo com que a vis&atilde;o volte a ter os problemas iniciais ap&oacute;s aproximadamente 1 ou 2 meses.
Por se tratar de um m&eacute;todo novo, avan&ccedil;os ainda s&atilde;o poss&iacute;veis nesse quesito. Mesmo com a curta data de validade do procedimento, a facilidade criada por n&atilde;o necessitar de manuten&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, como uma lente comum, pode fazer com que seu uso seja interessante para algumas pessoas, mesmo com visitas peri&oacute;dicas a um oftalmologista. Os cientistas continuam no desenvolvimento do m&eacute;todo&nbsp;e esperam evoluir o suficiente para que o produto se torne vi&aacute;vel comercialmente dentro de 2 anos.
Talvez o futuro tenha chegado, e dentro de alguns anos usar &oacute;culos se torne apenas uma op&ccedil;&atilde;o para quem prefere os m&eacute;todos tracionais. Vamos aguardar para ver.

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Colírio com nanopartículas pode substituir o uso de óculos ou lentes

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Imagem de Pela primeira vez, cientistas reduzem o tumor de um rato usando nanorrobôs no tecmundo

Método pode representar uma revolução no tratamento do câncer; diferentemente da quimio e da radioterapia, os nanorrobôs agem de maneira localizada, sem afetar células saudáveis

Um estudo publicado nesta semana na Nature, uma das revistas cient&iacute;ficas mais importantes do mundo, revelou a descoberta de um tratamento que pode revolucionar a luta contra o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=c%C3%A2ncer">c&acirc;ncer</a>. Pela primeira vez, cientistas chineses conseguiram eliminar o tumor de um rato atrav&eacute;s do uso de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=nanorrob%C3%B4s">nanorrob&ocirc;s</a>&nbsp;carregados com uma enzima capaz de coagular o sangue que alimenta c&eacute;lulas cancerosas.
Se for adiante, o estudo pode render o desenvolvimento de um tratamento menos prejudicial que as op&ccedil;&otilde;es atuais. Hoje, o paciente que se submete ao tratamento de c&acirc;ncer enfrenta diversos efeitos colaterais; afinal, tanto a quimio quanto a radioterapia, que em muitos casos podem ser eficazes, acabam por afetar o organismo como um todo, e n&atilde;o apenas as c&eacute;lulas cancerosas. No m&eacute;todo desenvolvido no estudo dos chineses, o nanorrob&ocirc; alcan&ccedil;ou um feito revolucion&aacute;rio: agir de maneira localizada, apenas sobre o tumor, sem afetar as c&eacute;lulas vizinhas, saud&aacute;veis.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/16/nanorrobo-16125748016138.jpg" alt="Nanorrobo" />
<h2>Nanorrob&ocirc;: quase um DNA com GPS</h2>
A base do nanorrob&ocirc; testado no estudo &eacute; o <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/111690-cientistas-criam-dispositivo-usb-capaz-fazer-testes-hiv-30-minutos.htm" target="_blank" title="Cientistas criam dispositivo USB capaz de fazer testes de HIV em 30 minutos">DNA de um v&iacute;rus</a>. A ele, os pesquisadores associaram a trombina, enzima que coagula o sangue, e, em uma de suas extremidades, outro DNA, dessa vez capaz de se ligar a mol&eacute;culas presentes em c&eacute;lulas afetadas por tumores. Esse &ldquo;DNA-guia&rdquo;, usado na ponta do nanorrob&ocirc;, atuou como uma esp&eacute;cie de condutor. Quando foi injetada no organismo do rato doente, essa carga projetada pelos cientistas circulou livremente at&eacute; encontrar uma c&eacute;lula cancerosa. Ent&atilde;o, a trombina foi liberada e atuou diretamente no local afetado, coagulando o sangue em torno do tumor, que, sem acesso aos nutrientes que o mantinham vivo, teve o seu desenvolvimento interrompido.
O estudo obteve sucesso nos testes com as vers&otilde;es adaptadas de quatro tipos de c&acirc;ncer: mama, ov&aacute;rio, pulm&atilde;o e melanoma. Em todos os casos, o tratamento conseguiu estender o tempo de vida dos ratos ou reduzir o <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/116380-estudante-mexicano-cria-sutia-capaz-detectar-cancer-mama.htm" target="_blank" title="Estudante mexicano cria suti&atilde; capaz de detectar c&acirc;ncer de mama">desenvolvimento dos tumores</a>. No caso espec&iacute;fico do melanoma, os nanorrob&ocirc;s ainda parecem ter sido capazes de evitar a propaga&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas cancerosas para o f&iacute;gado. J&aacute; quanto ao c&acirc;ncer de pulm&atilde;o, a a&ccedil;&atilde;o da trombina pode ter sido respons&aacute;vel por uma forte desacelera&ccedil;&atilde;o no crescimento do tumor, o que teria levado a uma not&aacute;vel recupera&ccedil;&atilde;o dos pulm&otilde;es afetados.
<h2>Tratamento &agrave; vista</h2>
Se tudo der certo, a t&eacute;cnica deve ser transformada em tratamento com o apoio de uma empresa de biotecnologia que j&aacute; trabalha com os cientistas. Antes de qualquer avan&ccedil;o, por&eacute;m, eles ainda precisam garantir que a tecnologia n&atilde;o representa risco para a sa&uacute;de humana, mas, ao menos no caso dos animais testados, dois fatos j&aacute; podem ser considerados animadores: os nanorrob&ocirc;s n&atilde;o agiram fora das c&eacute;lulas cancerosas nem desencadearam qualquer rea&ccedil;&atilde;o autoimune significativa.

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Pela primeira vez, cientistas reduzem o tumor de um rato usando nanorrobôs

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Imagem de Nano Lisa! Técnica de “Origami de DNA” é usada para diminuir obra de arte no tecmundo

O teste foi realizado por pesquisadores da Caltech, e a técnica pode ser utilizada em diversas áreas da nanotecnologia

Diversas vers&otilde;es de <a href="http://www.tecmundo.com.br/arte/90953-conheca-projeto-recria-pinturas-classicas-3d-pessoas-cegas.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a o projeto que recria pinturas cl&aacute;ssicas em 3D para pessoas cegas">Mona Lisa</a>, uma das obras de arte mais famosas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/robotica/66432-tecnologia-conheca-6-robos-imaginados-antiguidade.htm" target="_blank" title="Antes da tecnologia: conhe&ccedil;a 6 rob&ocirc;s imaginados na antiguidade">Leonardo da Vinci</a>, circulam por todo o mundo, mas o t&iacute;tulo de menor foi conquistado por pesquisadores da <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/80345-incrivel-implante-cerebral-permite-tetraplegicos-movam-bracos.htm" target="_blank" title="Incr&iacute;vel: implante cerebral permite que tetrapl&eacute;gicos movam seus bra&ccedil;os">Caltech</a>. Utilizando a adapta&ccedil;&atilde;o de uma t&eacute;cnica de redu&ccedil;&atilde;o, conhecida como &ldquo;Origami de DNA&rdquo;, os estudiosos conseguiram diminuir a pintura para o tamanho de uma c&eacute;lula.
Para conseguir transformar a obra de arte em &ldquo;nano-obra&rdquo;, diversas etapas foram necess&aacute;rias: o quadro foi dividido em quadrados, e cada um deles foi dobrado, criando c&oacute;digos que impedem que as bordas incorretas fiquem lado a lado.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/65EACTf94RE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Diversas outras experi&ecirc;ncias foram realizadas pela equipe, que obteve sucesso em quase todas. Essa t&eacute;cnica pode ser utilizada em &aacute;reas mais pr&aacute;ticas, como construir <a href="http://www.tecmundo.com.br/infografico/9421-a-evolucao-dos-computadores.htm" target="_blank" title="Das toneladas aos microchips: a evolu&ccedil;&atilde;o dos computadores">circuitos complexos</a>, materiais org&acirc;nicos, intera&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas e moleculares, entre outras &ndash; todas em tamanho nano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/08/nanolisa-08164553190299.jpg" alt="nanolisa" />
<h2>Um software para realizar as tarefas</h2>
Para que a conquista n&atilde;o seja apenas com a Mona Lisa, a equipe desenvolveu um programa que permite diversificar suas pr&oacute;prias nanoestruturas de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/124449-plantas-alteradas-usadas-sensores-risco-biologico.htm" target="_blank" title="Plantas alteradas podem ser usadas como sensores de risco biol&oacute;gico">DNA</a> usando a t&eacute;cnica.
<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/12055-pesquisadores-criam-rede-neural-artificial-capaz-de-pensar.htm" target="_blank" title="Pesquisadores criam rede neural artificial capaz de pensar">Lulu Qian</a>, um dos pesquisadores, conta que &ldquo;para tornar nossa t&eacute;cnica prontamente acess&iacute;vel a outros cientistas que est&atilde;o interessados em explorar aplicativos usando nanoestruturas de DNA plano de escala em micr&oacute;metros, desenvolvemos uma ferramenta de software online que converte a imagem&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/08/lulu-quian-08164636252300.jpg" alt="Lulu Quian" />
O software ainda n&atilde;o foi disponibilizado para o p&uacute;blico e n&atilde;o existe previs&atilde;o para que isso seja feito, mas &eacute; certo que ele n&atilde;o ser&aacute; de uso livre, visto que diversas ferramentas externas s&atilde;o necess&aacute;rias para que o resultado final seja satisfat&oacute;rio. O que voc&ecirc; achou da Nano Lisa? Deixe sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.

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Nano Lisa! Técnica de “Origami de DNA” é usada para diminuir obra de arte

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Imagem de Cientistas criam vidro ‘invisível’ à prova de reflexos no tecmundo

Material texturizado nanoscopicamente reduz efeitos que causam a reflexão, tornando o vidro ainda mais transparente

Cientistas do Centro para Nanomateriais Funcionais (CFN), nos EUA, encontraram uma maneira de melhorar drasticamente a transpar&ecirc;ncia dos vidros, tornando-os <a href="https://www.bnl.gov/newsroom/news.php?a=112569">virtualmente invis&iacute;veis</a>. Para tal, os pesquisadores desenvolveram um m&eacute;todo que grava formas em escala nanosc&oacute;pica no material &ndash; o que, por sua vez, reduz a reflex&atilde;o de sua superf&iacute;cie para quase zero.
Que diferen&ccedil;a isso faria para nossas vidas (al&eacute;m, claro, de mais incidentes envolvendo portas de vidro e pessoas distra&iacute;das)? Bem, &eacute; s&oacute; pensar no n&uacute;mero de vezes que voc&ecirc; teve problemas com reflexos causados na tela de sua TV, celular ou janelas. Com essa nova tecnologia, esse tipo de problema deixaria de acontecer, j&aacute; que sua superf&iacute;cie reduz a mudan&ccedil;a abrupta no &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o da luz ao passar de um material para outro (no caso, do ar para o vidro).
Para entender melhor a diferen&ccedil;a que isso pode fazer, basta observar a imagem abaixo. &Agrave; esquerda, temos um vidro nanotexturizado, enquanto &agrave; direita vemos um vidro comum; ambos, vale notar, est&atilde;o expostos a ilumina&ccedil;&atilde;o, mas a nova tecnologia feita pelos cientistas continua praticamente invis&iacute;vel. Ficou impressionado? N&oacute;s tamb&eacute;m.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/11/07/comparacao-vidros-07104258572057.jpg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o vidros" />Se voc&ecirc; n&atilde;o prestar aten&ccedil;&atilde;o, mal vai ver o vidro nanotexturizado
Outro ponto interessante a ser notado &eacute; que o uso dessa tecnologia n&atilde;o precisa se limitar a reduzir inc&ocirc;modos com reflexos. Com ela, &eacute; poss&iacute;vel aumentar a efici&ecirc;ncia de convers&atilde;o de energia das c&eacute;lulas solares (afinal, parte dela se perderia com a reflex&atilde;o), bem como servir de um substituto para os revestimentos antirreflexo fr&aacute;geis usados em lasers de alta pot&ecirc;ncia.
Vale dizer, por fim, que os pesquisadores est&atilde;o atualmente em busca de um parceiro interessado em levar o estudo dessa tecnologia para a frente. Vamos torcer que eles consigam, pois o potencial para um vidro que d&aacute; fim aos reflexos &eacute; enorme.

Corning

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Cientistas criam vidro ‘invisível’ à prova de reflexos

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Imagem de Por que os processadores têm cada vez menos nanômetros? no tecmundo

Entenda como esses componentes evoluíram e por que essa mudança é tão importante para os atuais aparelhos

Os computadores evolu&iacute;ram muito nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Do surgimento dos primeiros modelos do Intel 80386 &mdash; l&aacute; na d&eacute;cada de 1980 &mdash; para a atual gera&ccedil;&atilde;o de chips Intel Core, tivemos uma redu&ccedil;&atilde;o absurda no tamanho dos componentes e um salto gigantesco em performance.
Pensando somente nos computadores pessoais, &eacute; de ficar boquiaberto com a mudan&ccedil;a nos processos de fabrica&ccedil;&atilde;o. Um dos grandes diferenciais nesse ponto foi o modo como as CPUs tiveram uma redu&ccedil;&atilde;o em nan&ocirc;metros.
L&aacute; em 1980, os processadores 386 (na imagem abaixo) eram produzidos com litografia de 1 micr&ocirc;metro, o que equivale a mil nan&ocirc;metros. Hoje, os chips Intel Core de s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o s&atilde;o fabricados com tecnologia de 14 nan&ocirc;metros, a&iacute; &eacute; s&oacute; fazer as contas para ver como isso representa uma redu&ccedil;&atilde;o fant&aacute;stica.
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Falando assim, tudo parece muito lindo e m&aacute;gico, mas, afinal de contas, o que s&atilde;o esses nan&ocirc;metros? Por que os processadores tiveram tal caracter&iacute;stica alterada? Quais as vantagens nesse avan&ccedil;o do processo de litografia?
<h2>O que s&atilde;o nan&ocirc;metros?</h2>
Primeiro, precisamos entender o que s&atilde;o nan&ocirc;metros, j&aacute; que, entre tantas especifica&ccedil;&otilde;es, fica dif&iacute;cil compreender o significado desse item apenas pelo nome. A verdade &eacute; que, diferente de tantos dados referentes aos componentes principais do processador, a informa&ccedil;&atilde;o em nan&ocirc;metros visa apenas informar o processo de litografia (o processo de desenho dos chips no wafer de sil&iacute;cio).
&Eacute; importante ressaltar que, ao contr&aacute;rio do que muitos imaginam, a informa&ccedil;&atilde;o em nan&ocirc;metros n&atilde;o indica o tamanho de um transistor. Outra informa&ccedil;&atilde;o enganosa propagada pela internet sugere que esse dado faz refer&ecirc;ncia &agrave; dist&acirc;ncia entre dois transistores ou mesmo ao tamanho da porta (gate) do transistor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/07/07165020571369.jpg" />
Ainda que, em determinados momentos da hist&oacute;ria, essa medida tenha tido conota&ccedil;&otilde;es variadas, a atual defini&ccedil;&atilde;o faz refer&ecirc;ncia &agrave; precis&atilde;o no processo de fabrica&ccedil;&atilde;o. Assim, esse n&uacute;mero serve para indicar a exatid&atilde;o na grava&ccedil;&atilde;o do wafer de sil&iacute;cio, sendo que ele tamb&eacute;m serve como indica&ccedil;&atilde;o da estrutura mais fina entre dois pontos paralelos de um transistor.
<h2>As vantagens de reduzir os nan&ocirc;metros</h2>
Apesar de a defini&ccedil;&atilde;o ser um tanto complexa, j&aacute; que essa medida em nan&ocirc;metros nem sempre &eacute; f&aacute;cil de identificar nas estruturas de um processador, essa especifica&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante f&aacute;cil de compreender quando tratamos de inova&ccedil;&atilde;o e diferen&ccedil;as entre gera&ccedil;&otilde;es.
Basicamente, quando uma fabricante muda seu processo de fabrica&ccedil;&atilde;o e adota um padr&atilde;o de litografia menor, isso significa que os transistores dentro do processador realmente ser&atilde;o menores, assim como seus subcomponentes.
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Na pr&aacute;tica, essa redu&ccedil;&atilde;o no tamanho dos transistores possibilita a inclus&atilde;o de mais componentes em uma mesma &aacute;rea. Pois bem, considerando que o aumento em desempenho geralmente se d&aacute; pelo acr&eacute;scimo de transistores, fica evidente que, ao usar um processo de menor litografia, &eacute; poss&iacute;vel obter mais desempenho.
Al&eacute;m dessa quest&atilde;o de performance, a mudan&ccedil;a no processo de fabrica&ccedil;&atilde;o ainda permite criar chips mais econ&ocirc;micos e eficientes. Com a possibilidade de trabalhar com componentes menores e incluir mais pe&ccedil;as em uma mesma &aacute;rea, as fabricantes podem melhorar a arquitetura e projetar os processadores para realizar as tarefas com menos energia e mais velocidade.
A diminui&ccedil;&atilde;o nos nan&ocirc;metros ainda possibilitou a cria&ccedil;&atilde;o de processadores menores, os quais foram de suma import&acirc;ncia para o avan&ccedil;o no segmento mobile. As CPUs presentes em celulares e tablets, por exemplo, s&atilde;o muito menores do que as que s&atilde;o projetadas para computadores, mas ainda contam com uma infinidade de componentes e podem realizar tarefas muito complexas.
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&Eacute; gra&ccedil;as tamb&eacute;m a esse avan&ccedil;o na litografia que existem processadores que trabalham de forma mais &ldquo;fria&rdquo;. Com a possibilidade de incluir mais transistores, as marcas podem criar projetos que operam com frequ&ecirc;ncias mais baixas (mas ainda eficientes por contarem com arquiteturas robustas e uma quantidade surpreendente de pe&ccedil;as que aceleram os c&aacute;lculos), o que resulta em uma regulagem melhor na temperatura.
Enfim, como voc&ecirc; pode perceber pelos pontos acima, a diminui&ccedil;&atilde;o nos nan&ocirc;metros s&oacute; tem benef&iacute;cios, tanto para a ind&uacute;stria, que pode continuar evoluindo, quanto para o consumidor, que desfruta de produtos cada vez mais poderosos e eficientes. Agora, voc&ecirc; j&aacute; sabe como &eacute; poss&iacute;vel que o seu celular seja t&atilde;o r&aacute;pido e fa&ccedil;a tanta coisa. Obrigado, tecnologia!

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Por que os processadores têm cada vez menos nanômetros?

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Imagem de Nanotubos poderão ajudar a dizer qual é a hora de trocar os pneus no tecmundo

Cientistas afirmam que os nanotubos de carbono, que já são capazes de fazer um sem fim de coisas, agora também poderão ajudar a saber qual é a melhor hora para trocar os pneus

Nanotubos de carbono fazem muitas coisas: h&aacute; alguns anos, n&oacute;s estamos falando sobre suas aplica&ccedil;&otilde;es, que v&atilde;o desde <a href="https://www.tecmundo.com.br/eletronica/109386-transistores-nanotubos-carbono-superam-componentes-de-silicio.htm" target="_blank">transistores</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/processadores/111846-rapidos-ibm-estuda-produzir-chips-feitos-nanotubos-carbono.htm" target="_blank" title="Mais r&aacute;pidos: IBM estuda produzir chips feitos com nanotubos de carbono">chips</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/75139-pesquisadores-britanicos-usam-nanotubos-ouro-destruir-tumores.htm" target="_blank">aplica&ccedil;&otilde;es na &aacute;rea m&eacute;dica</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/115474-buraco-negro-pintaram-objeto-material-preto-preto-mundo.htm" target="_blank">at&eacute; uma tinta</a> &ndash; que calhou de ser o preto mais preto que voc&ecirc; j&aacute; viu. Agora, um grupo de pesquisadores e engenheiros el&eacute;tricos da Duke University, nos EUA, descobriu que os min&uacute;sculos dispositivos tamb&eacute;m poder&atilde;o ajudar a saber qual &eacute; a melhor hora de trocar os pneus.
Eles imprimiram um sensor que &eacute; capaz de monitorar o desgaste do composto em tempo real e, quando atinge o limite, o dispositivo avisa o motorista que &eacute; melhor comprar pneus novos. A melhor parte? Ele &eacute; extremamente compacto e barato, custando cerca de US$ 0,01 cada unidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/06/22/22203650655613.jpg" />
Ele foi criado em colabora&ccedil;&atilde;o com o Fetch Automotive Design Group e &eacute; feito com base em nanotubos met&aacute;licos de carbono, que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/2640-o-que-sao-nanotubos-de-carbono-.htm" target="_blank">como explicamos em outro artigo</a>, s&atilde;o &aacute;tomos de carbonos rearranjados em uma massa de apenas um nan&ocirc;metro de di&acirc;metro. Eles s&atilde;o impressos em um filme flex&iacute;vel e o conjunto aguenta o interior de um pneu sem maiores problemas.
Um campo magn&eacute;tico, criado entre dois eletrodos com uma voltagem oscilante, sofre interfer&ecirc;ncia por parte do marcador de desgaste do pneu de forma bem espec&iacute;fica, o que permite que o sensor monitore a profundidade dos sulcos em uma escala milim&eacute;trica.
Agora, o grupo de pesquisadores est&aacute; tentando levar a tecnologia para a ind&uacute;stria automotiva. Vale lembrar que j&aacute; existem sensores de monitoramento de press&atilde;o dos pneus em carros de segmentos mais altos, mas conseguir acompanhar o desgaste dos pneus &ndash; ainda mais de forma barata &ndash;, seria algo ainda mais &uacute;til para a seguran&ccedil;a e manuten&ccedil;&atilde;o dos ve&iacute;culos.

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Nanotubos poderão ajudar a dizer qual é a hora de trocar os pneus

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Imagem de Samsung revela planos e se diz pronta para a revolução dos chips de 4 nm no tecmundo

O Samsung Foundry Forum 2017 serviu como palco para as novas revelações da empresa sul-coreana no que diz respeito ao tamanho dos chips que vão produzir no futuro

A companhia sul-coreana deve liderar a ind&uacute;stria em busca da tecnologia para a fabrica&ccedil;&atilde;o de processadores de at&eacute; 4 nm
A Lei de Moore &eacute; uma constata&ccedil;&atilde;o de George Moore, cofundador da <a href="https://www.tecmundo.com.br/intel/" target="_blank" title="Intel">Intel</a>, que afirma que o n&uacute;mero de transistores em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/microchip/" target="_blank" title="Microchip">chip</a>&nbsp;dobra a aproximadamente a cada dois anos mantendo o mesmo custo. Feita em 1965, essa afirma&ccedil;&atilde;o vem sendo concretizada com maior ou menor precis&atilde;o, apesar de o pr&oacute;prio Moore j&aacute; ter declarado que essa regra tende a parar de funcionar.
Contrariando essa previs&atilde;o de morte da Lei de Moore, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/samsung/" target="_blank" title="Samsung">Samsung</a>&nbsp;revelou ontem (24) seus planos para o futuro dos semicondutores, que devem ser colocados em pr&aacute;tica a partir de julho. Ap&oacute;s ter sido a primeira empresa a lan&ccedil;ar chips de 14 nm e 10 nm, a companhia sul-coreana deve liderar a ind&uacute;stria em busca da tecnologia para a fabrica&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/processadores/" target="_blank" title="Processadores">processadores</a>&nbsp;de at&eacute; 4 nm, segundo foi revelado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/05/25/25131412037221.jpg" />Painel do Samsung Foundry Forum 2017
<h2>Fundi&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica do futuro</h2>
O an&uacute;ncio do que chamaram de &ldquo;roteiro da <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a>&nbsp;de processo de fundi&ccedil;&atilde;o abrangente&rdquo; detalhou como a empresa pretende ajudar clientes a projetar e fabricar chips mais eficientes. Tudo foi feito no Samsung Foundry Forum 2017 com apresenta&ccedil;&atilde;o de Kinam Kim, presidente da &aacute;rea de semicondutores da Samsung Electronics.
A tecnologia para 8 nm Low Power Plus (LPP) &eacute; a mais competitiva antes da mudan&ccedil;a para a litografia EUV
As informa&ccedil;&otilde;es reveladas no f&oacute;rum dizem respeito a processos para a cria&ccedil;&atilde;o de chips de 8 nm, 7 nm, 6 nm, 5 nm e at&eacute; 4 nm, menos da metade do que se fabrica hoje. A tecnologia para 8 nm Low Power Plus (LPP) &eacute; a mais competitiva antes da mudan&ccedil;a para a litografia EUV (extreme ultra violet, ou ultravioleta extremo). Ela vai usar processos e inova&ccedil;&otilde;es da tecnologia de 10 nm da Samsung.
J&aacute; a tecnologia de 7 nm LPP vai estrear a litografia EUV para criar semicondutores menores e eficientes. O processo para 6 nm vai usar a solu&ccedil;&atilde;o de dimensionamento exclusiva da Samsung, assim como para 5 nm.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/05/25/25131341929220.jpg" />Kinam Kim, presidente da &aacute;rea de semicondutores da Samsung Electronics
<h2>Dando um passo &agrave; frente</h2>
A inclus&atilde;o dessas tecnologias de processo permitir&aacute; uma explos&atilde;o de novos dispositivos que conectar&atilde;o os consumidores
A primeira implementa&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de arquitetura de dispositivos vai surgir na forma dos chips de 4 nm, com estrutura MBCFET (Multi Bridge Channel FET). Para superar o dimensionamento f&iacute;sico e as limita&ccedil;&otilde;es de performance da arquitetura FinFET (a estrutura atual de chips), a Samsung vai usar a tecnologia GAAFET (Gate All Around FET), que utiliza um dispositivo Nanosheet.
Jong Shik Yoon, vice-presidente executivo da &aacute;rea de fundi&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica da Samsung Electronics, afirmou que &ldquo;o roteiro avan&ccedil;ado de tecnologia de processo da Samsung Foundry &eacute; um testemunho da natureza colaborativa de nossos relacionamentos com parceiros, clientes e ecossistemas. A inclus&atilde;o dessas tecnologias de processo permitir&aacute; uma explos&atilde;o de novos dispositivos que conectar&atilde;o os consumidores de maneiras nunca antes vistas&rdquo;.

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Samsung revela planos e se diz pronta para a revolução dos chips de 4 nm

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Imagem de Ação pioneira: Samsung inicia produção em massa de SoC em 10 nm FinFET no tecmundo

Os novos SoCs vão permitir um aumento de 30% na eficiência

A Samsung <a href="https://news.samsung.com/global/samsung-starts-industrys-first-mass-production-of-system-on-chip-with-10-nanometer-finfet-technology" target="_blank">acabou de anunciar</a> que est&aacute; tomando uma a&ccedil;&atilde;o pioneira: ela ser&aacute; a primeira companhia da ind&uacute;stria a fabricar produtos SoC (sistema-em-um-chip) em uma tecnologia de 10 nan&ocirc;metros FinFET.
"Ser a primeira da ind&uacute;stria ao produzir a tecnologia 10nm FinFET demonstra nossa lideran&ccedil;a no processo de tecnologia avan&ccedil;ada", disse Jong Shik Yoon, vice-presidente executivo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/samsung" target="_blank">Samsung Electronics</a>. "N&oacute;s vamos manter nossos esfor&ccedil;os para inovar tecnologias de escalonamento e fornecer solu&ccedil;&otilde;es totais e diferenciadas para nossos consumidores", adicionou.
Os novos SoCs v&atilde;o permitir um aumento de 30% na efici&ecirc;ncia
Segundo a Samsung, o novo processo de 10 nm FinFET (10LPE) adota uma estrutura avan&ccedil;ada de transistor 3D com melhoramentos adicionais tanto no processo de tecnologia quanto no estabelecimento do design &mdash; isso quando comparado ao processo anterior de 14 nm.
A Sammy afirma que esses <a href="https://www.tecmundo.com.br/hardware" target="_blank">novos SoCs</a> v&atilde;o permitir um aumento de 30% na efici&ecirc;ncia, com 27% de ganho em alta performance e consumo de energia 40% mais baixo. Sobre produtos, j&aacute; no ano que vem alguns devem surgir com os novos chips.
A produ&ccedil;&atilde;o em massa dos SoCs 10nm (10LPE) come&ccedil;ou oficialmente neste m&ecirc;s. A segunda gera&ccedil;&atilde;o desse processo, a 10LPP, com ganho no desempenho, ser&aacute; produzida a partir da metade de 2017.

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Ação pioneira: Samsung inicia produção em massa de SoC em 10 nm FinFET

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Imagem de Injeções de nanorrobôs nadadores vão tratar suas doenças no futuro. Duvida? no tecmundo

Com apenas 800 nanômetros de largura, os peixinhos microscópicos são 100 vezes menores que um grão de areia; os assistentes podem, ainda, manipular células e realizar cirurgias não invasivas

Agora, n&atilde;o apenas o Instituto de Israel (<a href="https://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/81876-cientistas-criam-nanorobos-nadadores-transportam-remedio-sangue.htm" target="_blank">Technion</a>) pode se dar ao luxo de apresentar ao mundo o futuro da medicina a partir do an&uacute;ncio de <a href="https://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/81876-cientistas-criam-nanorobos-nadadores-transportam-remedio-sangue.htm" target="_blank">nanorrob&ocirc;s nadadores</a>: segundo informa o New Scientist (via Engadget), a Universidade da Calif&oacute;rnia, em San Diego (EUA), tamb&eacute;m obteve sucesso ao desenvolver pequenas m&aacute;quinas capazes de viajar por estreitos e min&uacute;sculos vasos sangu&iacute;neos para o transporte de medicamento.
Os novos assistentes podem, ainda, manipular c&eacute;lulas individuais e at&eacute; mesmo realizar cirurgias simples e n&atilde;o invasivas. Com apenas 800 nan&ocirc;metros de largura, os peixinhos microsc&oacute;picos s&atilde;o 100 vezes menores que um gr&atilde;o de areia. 
Os nanorrob&ocirc;s t&ecirc;m uma cabe&ccedil;a e cauda de ouro; o corpo &eacute; formado por uma liga de n&iacute;quel, com articula&ccedil;&otilde;es de prata. Para movimentar as m&aacute;quinas, nada de caudas motorizadas: os movimentos de &ldquo;nata&ccedil;&atilde;o&rdquo; s&atilde;o determinados por um campo magn&eacute;tico, ent&atilde;o levar um rem&eacute;dio at&eacute; um &oacute;rg&atilde;o espec&iacute;fico do corpo &eacute; poss&iacute;vel.&nbsp;A intensidade do &iacute;m&atilde; controla tamb&eacute;m a velocidade do nanofish.
<h2>Primeiros passos</h2>
Apesar de promissora, a nova tecnologia ainda ter&aacute; de ser aprimorada antes que inje&ccedil;&otilde;es inteligentes possam ser feitas em postos m&eacute;dicos. &Eacute; que o material que comp&otilde;e o corpo dos nanorrob&ocirc;s n&atilde;o &eacute; biodegrad&aacute;vel &ndash; voc&ecirc; poderia, assim, correr o risco de se transformar em um &ldquo;aqu&aacute;rio gigante&rdquo; pelo resto da vida.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/8mDoH-06ayA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Prata e ouro, que s&atilde;o os metais que constituem o corpo dos assistentes, s&atilde;o caros. Ser&aacute; preciso, assim, tamb&eacute;m baratear o custo dos peixes microsc&oacute;picos para que o eventual lan&ccedil;amento da tecnologia possa ser feito.

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Injeções de nanorrobôs nadadores vão tratar suas doenças no futuro; duvida?

Imagem de Implante wireless de 3mm promete revolucionar as próteses do futuro no tecmundo

Sensores neural dust poderão permanecer no corpo durante toda a vida

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Implante wireless de 3mm promete revolucionar as próteses do futuro

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

"Meu sobrenome é Salmão, igual ao peixe. Primeiro nome: Susie." 😢

Os fones mais diferenciados da Huawei tanto em design quanto em funcionalidade estão recebendo oficialmente uma cor nova aqui no Brasil! É o FreeClip, que têm características que a gente não encontra na grande maioria dos fones de ouvido, mesmo entre os modelos True Wireless. 🔥 Saiba mais sobre o Huawei FreeClip: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/FreeClipHuawei #[Tipo: Publieditorial] #[Tipo: Shorts] Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro: Leonardo Rocha Apresentação: Leonardo Rocha Imagens e áudio: Felipe Pedro (Felps) e Gustavo Katsumi Produção: Diana Pordeus e Vitória Schmitz Edição de vídeo: Larissa Kinoshita A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #Tecnologia #FashionForward #TecMundo

Tem cor nova chegando para os fones mais diferenciados da #Huawei ! #huaweifreeclip #fashioedge

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