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Imagem de Risco de hemorroida pode aumentar ao levar celular para o banheiro no tecmundo

Saiba o que pode ocasionar a hemorroida e veja como evitar o seu surgimento 

Incha&ccedil;os da regi&atilde;o anal e retal, que se projetam para fora do &acirc;nus, causando dor, coceira e desconforto no indiv&iacute;duo.&nbsp;
Apesar de muitas pessoas terem tend&ecirc;ncia a desenvolver a hemorroida, algumas pr&aacute;ticas do dia a dia podem provoc&aacute;-las ou ainda a agrav&aacute;-las naqueles que apresentam casos de recorr&ecirc;ncia. Segundo <a href="https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT03444389" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos publicados na National Library of Medicine</a>, levar o celular para o banheiro pode aumentar a incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a.
Isso acontece porque ao levar o smartphone para o banheiro, &eacute; normal que as pessoas fiquem sentadas no vaso sanit&aacute;rio por mais tempo que o necess&aacute;rio, visto que &eacute; inevit&aacute;vel se distrair com conversas paralelas, posts nas redes sociais, v&iacute;deos no YouTube e outras m&iacute;dias.
Dessa forma, muitas pessoas acabam por continuar fazendo for&ccedil;a para evacuar mesmo quando j&aacute; n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio, o que acaba dilatando os vasos sangu&iacute;neos das veias, levando ao surgimento das hemorroidas.&nbsp;
Todavia, existem outros fatores que podem provocar o surgimento da doen&ccedil;a, sendo necess&aacute;rio que as pessoas tenham conhecimento sobre eles para reduzir as chances de desenvolv&ecirc;-la.
<h2>Quais outros fatores que podem aumentar o risco de hemorroidas?&nbsp;</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/07/07135436810346.jpg" alt="As hemorroidas tendem a aparecer durante a gravidez, desaparecendo durante o p&oacute;s-parto. (Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As hemorroidas tendem a aparecer durante a gravidez, desaparecendo durante o p&oacute;s-parto. (Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
H&aacute; outros fatores do dia a dia que podem aumentar o risco de desenvolver hemorroidas. A medida em que envelhecemos os tecidos da regi&atilde;o anal tendem a ficar mais enfraquecidos, aumentando as chances de surgir hemorroidas em pessoas mais velhas.&nbsp;
Al&eacute;m disso, outro fator muito comum que acomete mulheres cisg&ecirc;nero e homens transexuais &eacute; a gravidez. Com o desenvolvimento do beb&ecirc; durante a gesta&ccedil;&atilde;o, o peso tamb&eacute;m pressiona a regi&atilde;o anal, fazendo com que muitas pessoas sofram com a doen&ccedil;a durante esse per&iacute;odo.&nbsp;
A lista ainda inclui a obesidade e a constipa&ccedil;&atilde;o, dado que elas aumentam a chance do surgimento e agravamento das hemorroidas em milhares de pessoas todos os anos.&nbsp;
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228783-nova-empresa-alphabet-quer-criar-novos-remedios-usando-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova empresa da Alphabet quer criar novos rem&eacute;dios usando IA</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218272-vacina-diabetes-apresenta-resultados-iniciais-promissores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vacina contra diabetes apresenta resultados iniciais promissores</a></li>
</ul>
<h2>Como evitar o surgimento das hemorroidas?&nbsp;</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/07/07135439810347.jpg" alt="Apesar das atividades f&iacute;sicas serem uma forma de evitar as hemorroidas, exerc&iacute;cios de for&ccedil;a podem precisar ser evitados durante a doen&ccedil;a. (Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Apesar de as atividades f&iacute;sicas serem uma forma de evitar as hemorroidas, exerc&iacute;cios de for&ccedil;a podem precisar ser evitados durante a doen&ccedil;a. (Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De acordo com especialistas, a melhor maneira de evitar as hemorroidas e outras doen&ccedil;as nocivas para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de</a> &eacute; conciliando uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel com boas pr&aacute;ticas de atividade f&iacute;sica. Dessa forma, o corpo estar&aacute; sempre em equil&iacute;brio, fazendo com que o surgimento de muitas doen&ccedil;as possa ser evitado.&nbsp;
No dia a dia, para reduzir ainda mais as chances de desenvolvimento da doen&ccedil;a, n&atilde;o levar o celular ao banheiro pode ser uma maneira de evitar ficar tempo demais sentado no vaso sanit&aacute;rio. No entanto, para aqueles que geralmente precisam ficar colados ao celular, pode ser interessante colocar um despertador em um curto per&iacute;odo para lembrar de acelerar suas atividades no banheiro.&nbsp;
Entre os principais sintomas da doen&ccedil;a est&atilde;o a dor na regi&atilde;o anal, coceira, sangramento e o surgimento de bolinhas ao redor do &acirc;nus.&nbsp;
<h2>O que fazer em caso de surgir hemorroidas?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/07/07135445576348.jpg" alt="Os coloproctologistas s&atilde;o os especialistas respons&aacute;veis pelo tratamento das hemorroidas. (Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Os coloproctologistas s&atilde;o os especialistas respons&aacute;veis pelo tratamento das hemorroidas. (Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em caso de surgimento da doen&ccedil;a, os afetados devem procurar um m&eacute;dico com urg&ecirc;ncia para receber um tratamento adequado. A consulta poder&aacute; ser realizada por um cl&iacute;nico geral, que vai realizar o encaminhamento para o proctologista, ou o diretamente com o especialista, que dar&aacute; os encaminhamentos necess&aacute;rios.
&Eacute; preciso que quem est&aacute; sofrendo com a doen&ccedil;a n&atilde;o tente seguir m&eacute;todos de cura caseiros e nem adie a ida ao hospital, visto que isso pode acarretar uma s&eacute;rie de complica&ccedil;&otilde;es futuras.&nbsp;
Embora pare&ccedil;a algo de muita complexidade, o tratamento envolve abordagens simples como o banho de assento morno, dieta, atividades f&iacute;sicas e medica&ccedil;&otilde;es. Apesar disso, &eacute; preciso ficar atento, pois em situa&ccedil;&otilde;es extremamente graves pode ser indicada a necessidade de fazer cirurgia para remover as hemorroidas.&nbsp;
Em todo o caso, as abordagens devem ser discutidas diretamente com os m&eacute;dicos que est&atilde;o trabalhando no caso.&nbsp;
Gostou da mat&eacute;ria? Ent&atilde;o fique ligado(a) e n&atilde;o perca nenhuma novidade aqui no TecMundo!&nbsp;

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Risco de hemorroida pode aumentar ao levar celular para o banheiro

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Imagem de A dinâmica de um tumor no tecmundo

A biópsia tecidual vem sendo utilizada há décadas, principalmente na Oncologia, para o diagnóstico inicial ou acompanhamento de um tumor

A retirada de pequenos fragmentos de um &oacute;rg&atilde;o ou uma les&atilde;o, chamadas de bi&oacute;psia tecidual, vem sendo utilizada h&aacute; d&eacute;cadas, principalmente na Oncologia, para o diagn&oacute;stico inicial ou acompanhamento de um tumor.&nbsp;
Esse procedimento, al&eacute;m de ser muito &uacute;til na defini&ccedil;&atilde;o dos tipos de tumor, &eacute; fundamental na defini&ccedil;&atilde;o do tratamento. A amostra pode ser obtida de diversas formas, dependendo do tipo e da localiza&ccedil;&atilde;o do tumor. Em grande parte dos casos, &eacute; realizada uma aspira&ccedil;&atilde;o com agulha guiada por imagens de ultrassom. Por ser um exame invasivo, pode requerer interna&ccedil;&atilde;o do paciente e anestesia, gerando poss&iacute;vel desconforto, dor, al&eacute;m de complica&ccedil;&otilde;es em decorr&ecirc;ncia do procedimento.
Como j&aacute; comentei nesta coluna (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221331-medicina-medida-tratamento-personalizado-realidade.htm">Medicina sob medida: tratamento personalizado j&aacute; &eacute; realidade</a>), o estudo das altera&ccedil;&otilde;es moleculares observadas no DNA de c&eacute;lulas tumorais pode apoiar o m&eacute;dico na defini&ccedil;&atilde;o de qual &eacute; a melhor droga para tratar aquele paciente naquele momento.
No entanto, precisamos lembrar que as c&eacute;lulas que formam um tumor s&atilde;o bastante heterog&ecirc;neas. A composi&ccedil;&atilde;o do tumor se altera no decorrer do tratamento, pois, enquanto algumas c&eacute;lulas morrem, outras podem ser menos sens&iacute;veis ou mesmo adquirir resist&ecirc;ncia ao medicamento. Isso faz que as c&eacute;lulas acumulem novas altera&ccedil;&otilde;es no DNA. Estas podem ser novos alvos de outras drogas, possibilitando uma nova op&ccedil;&atilde;o terap&ecirc;utica para o paciente.&nbsp; Por isso, o tumor &eacute; uma massa celular din&acirc;mica, cujo comportamento pode variar de um paciente para outro.&nbsp; Alguns evoluem melhor do que outros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/23/dna-23104953722157.jpg" alt="DNA" />
Se o tumor &eacute; uma massa celular heterog&ecirc;nea, como podemos garantir que uma biopsia reflita a complexidade do tumor? Essa &eacute; uma fragilidade desse m&eacute;todo e, para contornar esse problema, desenvolvemos uma evolu&ccedil;&atilde;o do procedimento, ao que chamamos de bi&oacute;psia l&iacute;quida.&nbsp;
Desse modo, descobrimos que, em nosso sangue, circulam c&eacute;lulas tumorais ou fragmentos de DNA liberados por c&eacute;lulas tumorais &agrave; medida que estas v&atilde;o morrendo.&nbsp; Assim, com uma amostra de sangue, conseguimos extrair plasma, que &eacute; a parte l&iacute;quida do sangue quando este &eacute; separado das c&eacute;lulas vivas. Do plasma, conseguimos sequenciar e estudar o DNA das c&eacute;lulas tumorais, sem se limitar apenas &agrave; pequena amostra colhida durante a biopsia tradicional, o que nos permite revelar a din&acirc;mica da popula&ccedil;&atilde;o tumoral.

<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224894-inglaterra-inicia-estudo-teste-sangue-deteccao-cancer.htm" target="_blank">Inglaterra inicia estudo com teste de sangue para detec&ccedil;&atilde;o de c&acirc;ncer</a></li>
</ul>
Na bi&oacute;psia l&iacute;quida, utilizamos uma amostra de sangue da qual se isola e sequencia o conte&uacute;do de DNA circulante.&nbsp; Como o DNA tumoral tem v&aacute;rias altera&ccedil;&otilde;es, &eacute; poss&iacute;vel distingui-lo do DNA das c&eacute;lulas normais, identificando as altera&ccedil;&otilde;es gen&ocirc;micas no momento em que a coleta foi realizada. Por ser um m&eacute;todo simples, n&atilde;o invasivo e sem risco de complica&ccedil;&otilde;es, &eacute; poss&iacute;vel realizar coletas repetidas ao longo do tratamento do paciente.&nbsp;
A informa&ccedil;&atilde;o oriunda dessa an&aacute;lise molecular do tumor pode indicar a evolu&ccedil;&atilde;o do tratamento. Explico: com a diminui&ccedil;&atilde;o da quantidade de DNA tumoral na circula&ccedil;&atilde;o, podemos concluir que h&aacute; uma boa resposta ao tratamento, bem como se h&aacute; o aparecimento de novas muta&ccedil;&otilde;es e/ou aumento das quantidades de DNA tumoral circulante que representam o surgimento de resist&ecirc;ncia ou novo crescimento do tumor.&nbsp; Em casos espec&iacute;ficos, a identifica&ccedil;&atilde;o de determinadas altera&ccedil;&otilde;es pode auxiliar o oncologista inclusive na sele&ccedil;&atilde;o de quais novas drogas prescrever.
Diversos estudos t&ecirc;m demonstrado que as bi&oacute;psias l&iacute;quidas s&atilde;o capazes de detectar a progress&atilde;o da doen&ccedil;a (quando o paciente j&aacute; n&atilde;o est&aacute; mais respondendo ao tratamento e o tumor volta a crescer) meses antes da detec&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica ser realizada por meio de exames de sangue e de imagem. Essa informa&ccedil;&atilde;o pode ser muito importante, possibilitando a troca de forma mais r&aacute;pida para um tratamento mais eficaz.&nbsp;
Mesmo com tantos benef&iacute;cios, &eacute; importante ressaltar que a bi&oacute;psia l&iacute;quida nunca substituir&aacute; a tecidual, mas ser&aacute; uma importante forma de complementar o acompanhamento de pacientes oncol&oacute;gicos! Cada teste deve ser empregado em momentos diferentes do acompanhamento do paciente, desde o diagn&oacute;stico at&eacute; a defini&ccedil;&atilde;o da melhor conduta terap&ecirc;utica. Assim, o paciente estar&aacute; melhor assistido, com o tratamento certo na hora exata.
***** Este texto foi produzido em parceria com a Dra. Fabiana Betoni, pesquisadora do Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s.

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A dinâmica de um tumor

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Imagem de Cientistas usam conhecimentos de geologia para tratar cálculos renais no tecmundo

Constatação é que as populares 'pedras no rins' se formam de maneira semelhante às rochas da natureza

<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" target="_blank">Cientistas </a>da Mayo Clinic, organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos que realiza pesquisas m&eacute;dicas, e da University of Illinois utilizaram conhecimentos da &aacute;rea de geologia para estudar a forma&ccedil;&atilde;o dos c&aacute;lculos renais. A descoberta foi que as populares &ldquo;pedras nos rins&rdquo; se formam de maneira semelhante &agrave;quelas encontradas na natureza.
H&aacute; alguns anos, imaginava-se que os minerais da doen&ccedil;a eram formados camada por camadas, em um processo met&oacute;dico, que tornava dif&iacute;cil a possibilidade de dissolu&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Pensava-se que, uma vez que eles tivessem crescido e se desenvolvido, n&atilde;o seria poss&iacute;vel que os c&aacute;lculos renais de c&aacute;lcio fossem dissolvidos nas condi&ccedil;&otilde;es naturais dos rins&rdquo;, explicou John Lieske, nefrologista e diretor do Rare Kidney Stone Consortium da Mayo Clinic.
As <a href="https://www.tecmundo.com.br/pesquisa" target="_blank">pesquisas</a> s&atilde;o conduzidas h&aacute; 3 anos e receberam uma nova publica&ccedil;&atilde;o na revista cient&iacute;fica Nature Reviews Urology, uma das publica&ccedil;&otilde;es com maior fator de impacto, em maio deste ano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/16/pedras-nos-rins-16105308364116.jpg" alt="Pedras nos rins" />60% dos c&aacute;lculos renais t&ecirc;m entre 5 mm e 7 mm
Dentre as constata&ccedil;&otilde;es est&aacute; o fato de que os c&aacute;lculos renais de oxalato de c&aacute;lcio (tipo mais comum da doen&ccedil;a) se formam de maneira muito parecida com o travertino, uma rocha calc&aacute;ria encontrada em locais como o Mammoth Hot Springs, no Parque Nacional de Yellowstone.
Ou seja, as pedras nos rins sofrem ciclos repetidos de cristaliza&ccedil;&atilde;o, dissolu&ccedil;&atilde;o, fraturamento e falhas, assim como as rochas da natureza. Para chegar a essa conclus&atilde;o, os c&aacute;lculos foram retirados cirurgicamente de pacientes e cortados em camadas.
&ldquo;Quando voc&ecirc; atinge um c&aacute;lculo renal (cortado em uma camada muito fina) com luz UV e observa-o no microsc&oacute;pio, percebe que h&aacute; camadas sob camadas de cristais individuais com formas perfeitas, que s&atilde;o cortadas transversalmente por outros cristais, orif&iacute;cios, fraturas e falhas dissolvidos. Eles s&atilde;o muito parecidos com o que voc&ecirc; v&ecirc; no Grand Canyon, onde h&aacute; camadas rochosas impressionantes&rdquo;, afirmou Bruce Fouke, geobi&oacute;logo e diretor do Roy J. Carver Biotechnology Center da Universidade de Illinois.
<h2>Objetivos do estudo</h2>
Uma das metas dos pesquisadores &eacute; encontrar novas possibilidades de tratamento para esta doen&ccedil;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/35965-7-condicoes-fisicas-mais-dolorosas-do-mundo.htm" target="_blank">cujas dores s&atilde;o consideradas umas das piores</a>, compar&aacute;vel somente &agrave;s dores do parto. E mais do que atuar no combate aos sintomas, fazendo com que c&aacute;lculos dissolvam, os estudos podem ajudar a interromper a pr&oacute;pria forma&ccedil;&atilde;o das pedras.
O &uacute;ltimo artigo publicado pela equipe tamb&eacute;m mostrou um novo esquema de classifica&ccedil;&atilde;o dos minerais, o que pode oferecer aos m&eacute;dicos uma nova metodologia para identificar que tipo de c&aacute;lculo est&aacute; afetando os rins dos pacientes.
&ldquo;Quando um c&aacute;lculo passa pela etapa de dissolu&ccedil;&atilde;o, ele n&atilde;o se dissolve completamente. Um c&aacute;lculo cresce e ent&atilde;o se dissolve apenas parcialmente durante um desses ciclos. Ele parece um pequeno queijo su&iacute;&ccedil;o. Voc&ecirc; deixa para tr&aacute;s um pouco de massa mineral, que cont&eacute;m cristais, orif&iacute;cios, fraturas e falhas anteriores. Na pr&oacute;xima sequ&ecirc;ncia, ocorre mais crescimento mineral, dissolu&ccedil;&atilde;o, fraturamento e falhas, e assim por diante&rdquo;, afirmou Fouke.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/16/pedras-nos-rins-16105737632118.jpg" alt="Pedras nos rins" />Est&atilde;o entre os fatores para o surgimento das pedras nos rins quest&otilde;es gen&eacute;ticas, m&aacute; alimenta&ccedil;&atilde;o e pouca ingest&atilde;o de &aacute;gua
De acordo com os acad&ecirc;micos, apesar das similaridades com as rochas do meio ambiente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103746-pedras-nos-rins-o-que-sao-como-se-multiplicam-e-possivel-evitar.htm" target="_blank">os c&aacute;lculos renais humanos</a> t&ecirc;m uma frequ&ecirc;ncia de forma&ccedil;&atilde;o de camadas maior do que qualquer outro mineral que est&aacute; na natureza. O geobi&oacute;logo diz, inclusive, que a taxa de forma&ccedil;&atilde;o das camadas cristalinas e org&acirc;nicas das pedras nos rins &ldquo;&eacute; muito maior do que qualquer coisa vista em sistemas naturais&rdquo;.
E diferentemente da natureza, os nossos rins conseguem se defender e inibir a forma&ccedil;&atilde;o de c&aacute;lculos. Os &oacute;rg&atilde;os conseguem inclusive remover naturalmente mais de 50% do volume da massa original dos c&aacute;lculos durante as etapas de dissolu&ccedil;&atilde;o.
ARTIGO Nature Reviews Urology: <a href="https://doi.org/10.1038/s41585-021-00469-x" target="_blank">doi.org/10.1038/s41585-021-00469-x</a>

Lightspring/Shutterstock

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Cientistas usam conhecimentos de geologia para tratar cálculos renais

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Imagem de Bioinformática: o que é, para que serve e como ela está no nosso dia a dia no tecmundo

Você sabe o que é Bioinformática? Ela está no seu dia a dia e você pode nem saber

Se voc&ecirc; acompanha informa&ccedil;&otilde;es sobre tecnologia j&aacute; deve ter se deparado com a palavra "bioinform&aacute;tica". Uma jun&ccedil;&atilde;o de duas palavras bem conhecidas: bio, que significa vida, e inform&aacute;tica, termo que representa o conjunto das ci&ecirc;ncias que se dedicam ao tratamento de dados e informa&ccedil;&otilde;es mediante o uso de computadores. Por&eacute;m, na pr&aacute;tica, o que de fato &eacute; a bioinform&aacute;tica, para que ela serve e por que ela &eacute; importante atualmente?&nbsp;
De forma mais espec&iacute;fica, a bioinform&aacute;tica poderia ser definida como uma &aacute;rea que utiliza conhecimentos de diversas disciplinas, como a ci&ecirc;ncia da computa&ccedil;&atilde;o, <a href="http://www.tecmundo.com.br/biologia/" target="_blank" title="Biologia">biologia</a>, medicina, matem&aacute;tica e estat&iacute;stica. A bioinform&aacute;tica surgiu na d&eacute;cada de 1960, a partir do uso dos primeiros computadores para armazenar e processar dados gerados em centros de pesquisas celulares. Mas foi a enorme quantidade de informa&ccedil;&otilde;es geradas no <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/218858-cientistas-alegam-ter-concluido-sequenciamento-genoma-humano.htm" target="_blank" title="Cientistas alegam ter conclu&iacute;do o sequenciamento do genoma humano">Projeto Genoma Humano</a>, por meio de novos sequenciadores de DNA, que impulsionaram o desenvolvimento da bioinform&aacute;tica.
Nos &uacute;ltimos 20 anos, essa enorme quantidade de dados biol&oacute;gicos criou uma demanda para o desenvolvimento de novos programas computacionais, capazes de transformar informa&ccedil;&atilde;o em conhecimento. Foi assim que se deu o desenvolvimento e expans&atilde;o da bioinform&aacute;tica. Entretanto, se enganam aqueles que pensam na bioinform&aacute;tica como uma &aacute;rea restrita ao meio acad&ecirc;mico. Atualmente, a bioinform&aacute;tica d&aacute; contribui&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias para o nosso cotidiano e n&oacute;s nem percebemos. Vou citar alguns exemplos. 
Hoje, o agroneg&oacute;cio &eacute; um dos alicerces da economia e do desenvolvimento social.&nbsp; Falamos todos os dias da produ&ccedil;&atilde;o de alimentos, da prote&iacute;na animal e vegetal, da produ&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel de madeira e de componentes para a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica. Por meio de ferramentas de bioinform&aacute;tica, aliadas &agrave;s t&eacute;cnicas de biologia molecular, o melhoramento gen&eacute;tico de plantas e animais tem sido extraordin&aacute;rio.&nbsp; Esses animais e plantas, uma vez adaptados &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de clima e solo, s&atilde;o, em grande parte, respons&aacute;veis pelo enorme aumento da nossa produtividade na agropecu&aacute;ria, produzindo mais prote&iacute;na no mesmo espa&ccedil;o e com menor custo.&nbsp;
S&atilde;o monoculturas com novos micronutrientes, mais produtivas e capazes de sobreviver &agrave; seca, aos ataques de insetos e doen&ccedil;as. Temos diversos exemplos do uso da bioinform&aacute;tica no aux&iacute;lio &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de tomates com uma maior vida &uacute;til, e em variedades de arrozais capazes de produzir um n&iacute;vel maior de ferro e vitamina A, reduzindo doen&ccedil;as causadas pela defici&ecirc;ncia de tais nutrientes. Nenhuma dessas inova&ccedil;&otilde;es poderia ter sido geradas sem o uso da bioinform&aacute;tica para a descoberta dos fatores gen&eacute;ticos envolvidos nessa melhoria.&nbsp;
A bioinform&aacute;tica, aliada ao sequenciamento de DNA, vem causando uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o em diversas &aacute;reas da medicina. Essa ferramenta &eacute; usada para analisar o sequenciamento do genoma de cada paciente e determinar o seu perfil gen&eacute;tico, o que ajuda o m&eacute;dico a prever maior ou menor suscetibilidade a certas doen&ccedil;as. Isso auxilia na indica&ccedil;&atilde;o de tratamentos personalizados para cada paciente, com a dose adequada, reduzindo as chances de terapias pouco efetivas e com efeitos colaterais (esse foi o tema do artigo sobre medicina de precis&atilde;o, discutido aqui no texto de 20 de Julho).
A bioinform&aacute;tica tamb&eacute;m &eacute; muito usada para analisar dados gen&eacute;ticos e associ&aacute;-los ao risco de determinadas doen&ccedil;as ou &agrave; gravidade com que elas se manifestam (os chamados biomarcadores de risco ou progn&oacute;stico). Tais avan&ccedil;os est&atilde;o sendo de grande import&acirc;ncia para o desenvolvimento da chamada Medicina P4, um ramo revolucion&aacute;rio da medicina que visa Predizer, Prevenir, Personalizar e fazer o paciente Participar do seu tratamento.&nbsp;
A bioinform&aacute;tica foi essencial para o estudo, detec&ccedil;&atilde;o e no desenvolvimento das novas vacinas contra o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, o SARs-CoV-2. Com o aux&iacute;lio de ferramentas de bioinform&aacute;tica, cientistas em todo o mundo est&atilde;o investigando em tempo recorde a evolu&ccedil;&atilde;o viral, rastreando novas variantes e fazendo modelos matem&aacute;ticos que ajudam a entender a evolu&ccedil;&atilde;o da pandemia. Por exemplo, ferramentas de bioinform&aacute;tica foram utilizadas para se criar rapidamente testes moleculares capazes de identificar especificamente o SARS-CoV-2. Mais importante, as vacinas de RNA tamb&eacute;m foram desenvolvidas se apoiando em ferramentas de bioinform&aacute;tica que foram capazes de escolher os melhores alvos moleculares no novo coronav&iacute;rus.&nbsp;
Mas, como em v&aacute;rias &aacute;reas do conhecimento, o mundo passa por uma car&ecirc;ncia de profissionais com s&oacute;lida forma&ccedil;&atilde;o em bioinform&aacute;tica. Por ser uma &aacute;rea multidisciplinar, que aglutina conhecimentos diversos, a bioinform&aacute;tica requer uma forma&ccedil;&atilde;o ampla e, hoje, n&atilde;o temos cursos de gradua&ccedil;&atilde;o nas grandes universidades mundiais. A trajet&oacute;ria de tais profissionais se inicia na gradua&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas relacionadas &agrave; biologia ou &agrave; inform&aacute;tica. Na p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, tais profissionais recebem a forma&ccedil;&atilde;o complementar nas outras &aacute;reas. Muitas vezes &eacute; no p&oacute;s-doutorado onde o profissional de bioinform&aacute;tica ter&aacute; a experi&ecirc;ncia pr&aacute;tica necess&aacute;ria.
No geral, um profissional de bioinform&aacute;tica leva 10 anos para ter uma boa forma&ccedil;&atilde;o. Como fica evidente pela import&acirc;ncia da bioinform&aacute;tica em nossas vidas, precisamos investir cada vez mais na forma&ccedil;&atilde;o de profissionais para o desenvolvimento social e econ&ocirc;mico no Brasil e no mundo.
*****
Esse texto foi produzido em parceria com o Dr. Pedro Alexandre Favoretto Galante, Pesquisador do Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s

AngelloDeco/Shutterstock

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Bioinformática: o que é, para que serve e como ela está no nosso dia a dia

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Imagem de Covid-19: cientistas criam teste que utiliza enzima de vaga-lume no tecmundo

Bioluminescência foi aproveitada por cientistas brasileiros para detectar anticorpos contra o novo coronavírus

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criaram um novo teste que detecta anticorpos contra o novo coronavírus. Para isso, eles combinaram uma enzima encontrada em vaga-lumes com uma proteína capaz de se ligar ao vírus causador da covid-19. Utilizando a bioluminescência, o teste positivo "brilha".<h2>O que é bioluminescência?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/14/14155220844358.jpg" alt="Vaga-lume brilhando durante voo noturno.">Vaga-lume brilhando durante voo noturno.O fenômeno que recebe o nome de bioluminescência é a transformação de energia química em luminosa. Ela se dá a partir de uma enzima catalisadora pertencente à classe das luciferases.A luciferase produzida pelo vaga-lume Amydetes vivianii&nbsp;é uma das que geram a bioluminescência mais brilhante e estável, por isso foi escolhida. Segundo comunicado à imprensa da FAPESP, o inseto é encontrado no campus de Sorocaba da UFSCar e recebeu o nome em homenagem ao professor Vadim Viviani, que descobriu a espécie.<h2>Testes de covid-19 a partir de vaga-lumes</h2>O professor Viviani investigou a estrutura molecular e as funções da enzima presente nos vaga-lumes e depois clonou o DNA que codifica sua luciferase em bactérias. “Pegamos nossa luciferase mais brilhante e a acoplamos, por engenharia genética, a uma proteína capaz de se ligar aos anticorpos. Se os anticorpos contra SARS-CoV-2 estiverem presentes na amostra, a ligação ocorrerá e isso poderá ser detectado por meio da emissão de luz”, explicou Viviani à Agência FAPESP.O estudo foi concluído em menos de um ano, utilizando recursos exclusivos do Projeto Temático “Bioluminescência de artrópodes: diversidade biológica em biomas brasileiros; origem bioquímica; evolução estrutural/funcional de luciferases; diferenciação molecular das lanternas; aplicações biotecnológicas, ambientais e educacionais”, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.O trabalho, desenvolvido no Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes da UFSCar, contou também com a colaboração de Paulo Lee Ho, do Instituto Butantan.<h2>Próximos passos</h2>O professor Viviani agora aguarda a patente do novo sistema bioluminescente. Como o estudo é recente, o artigo ainda está em fase de redação. “Testamos com sucesso o método para diversos anticorpos, que podem ser detectados por técnicas como imunoblotes e Western Blot”, explicou o pesquisador.“Nos imunoblotes, amostras de antígeno são imobilizadas em uma superfície. Em seguida tratadas com materiais como o soro sanguíneo do paciente. Se o material contiver o anticorpo, este se liga ao antígeno, formando o complexo antígeno-anticorpo, que é revelado por um anticorpo secundário – em geral marcado com uma proteína que gera um sinal fluorescente ou quimioluminescente", exemplificou Viviani.Já o Western Blot é um método que permite separar as proteínas em uma amostra de tecidos biológicos ou extratos. Ele separa as proteínas por meio de eletroforese – técnica que promove a migração de íons em um campo elétrico, possibilitando separá-los de acordo com o seu tamanho e carga.O próximo passo é saber se a quantidade de anticorpos presentes na saliva ou esfregaço nasal (swab) será suficiente para desencadear a bioluminescência, para que o novo biossensor possa ser utilizado em testagem rápida e não invasiva da covid-19.<h2>Segunda fase da pesquisa com vaga-lumes</h2>“Para levar adiante essa segunda fase da pesquisa, já estamos em tratativas com o pesquisador Heidge Fukumasu, da USP. Outra perspectiva será o emprego de nanotecnologia para desenvolvimento de imunoensaios em colaboração com o grupo de pesquisa da professora Iseli Nantes, da Universidade Federal do ABC [UFABC]”, contou Viviani à FAPESP.“Este estudo é um exemplo de como uma pequena espécie de vaga-lume pode proporcionar tantos benefícios à sociedade. Um exemplo de como a biodiversidade de nossas florestas e a ciência, ambas tão severamente ameaçadas, podem, juntas, trazer soluções inovadoras e agregar valor econômico e social a um país em desenvolvimento, como o Brasil”, encerrou Viviani.</body>

Biouminescência. Fonte: Visit Jersey/Reprodução.

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Covid-19: cientistas criam teste que utiliza enzima de vaga-lume

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Imagem de Casal espanhol cria óculos digital para filho com baixa visão no tecmundo

Dispositivo oferece textos, alertas e vídeos em realidade mista e estará disponível na Espanha e na Dinamarca em 2021

Durante a Mobile World Congress (<a href="https://www.tecmundo.com.br/mwc-2021/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">MWC</a>) de Barcelona em junho, a startup<a href="https://www.bielglasses.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Biel Glasses</a> ganhou o prêmio de inovação por um óculos digital focado em ajudar pessoas com baixa visão. Desenvolvido pelo casal espanhol Jaume Puig e Constanza Lucero, o óculos surgiu como uma ideia para facilitar a vida do filho dos criadores, que foi diagnosticado com a enfermidade.&nbsp;O óculos será vendido na Espanha e na Dinamarca ainda em 2021 e custará €4,9 mil, cerca de R$ 30 mil em conversão direta.O casal percebeu a visão prejudicada de seu filho Biel quando ele começou a esbarrar nas paredes e cair no chão após aprender a andar. Depois de uma visita ao oftalmologista, o bebê de dois anos foi diagnosticado com baixa visão. Neste caso, a doença se originou de um problema no nervo óptico.<blockquote class="twitter-tweet">??We are extremely honoured to have won the prize for <a href="https://twitter.com/hashtag/innovation?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#innovation</a> at <a href="https://twitter.com/emprendedorXXI?ref_src=twsrc%5Etfw">@emprendedorXXI</a> <a href="https://twitter.com/4YFN_MWC?ref_src=twsrc%5Etfw">@4YFN_MWC</a> announced by the Spokesperson of the Embassy of Israel in Spain <a href="https://twitter.com/IsraelinSpain?ref_src=twsrc%5Etfw">@IsraelinSpain</a> <a href="https://twitter.com/NoaHakim?ref_src=twsrc%5Etfw">@NoaHakim</a> ????????! This means a lot to us!!<a href="https://twitter.com/hashtag/4YFN21?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#4YFN21</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/MWC21?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#MWC21</a> <a href="https://twitter.com/caixabank?ref_src=twsrc%5Etfw">@caixabank</a> <a href="https://twitter.com/enisa?ref_src=twsrc%5Etfw">@enisa</a> <a href="https://twitter.com/banco_bpi?ref_src=twsrc%5Etfw">@Banco_BPI</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/EmprendedorXXI?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#EmprendedorXXI</a> <a href="https://t.co/LjI3YErmwV">pic.twitter.com/LjI3YErmwV</a>— Biel Glasses (@BielGlasses) <a href="https://twitter.com/BielGlasses/status/1410545873927421952?ref_src=twsrc%5Etfw">July 1, 2021</a></blockquote><h2>Um óculos cheio de recursos</h2>O headset é capaz de oferecer imagens 3D com textos, gráficos e vídeos em<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/133676-acer-apresenta-headset-windows-mixed-reality-ojo-500.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;realidade mista</a>, além de usar uma <a href="https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=inteligencia+artificial+tecmundo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial&nbsp;</a>para alertar obstáculos.Caso o usuário se aproxime de um objeto bloqueando o caminho, por exemplo, um círculo vermelho aparecerá na tela, alertando o perigo. O consumidor também consegue dar zoom em itens, como placas de ruas. Confira abaixo uma simulação do potencial deste dispositivo.<iframe src="https://player.vimeo.com/video/465500260" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>A Baixa visão ainda não pode ser corrigida por óculos convencionais, medicamentos ou cirurgias. "Existem bengalas, cães-guia e mais nada. Nós entramos nisso porque percebemos que existia uma necessidade", informou Puig, que é engenheiro elétrico.O casal trabalhou com um time de médicos especialistas na doença e engenheiros de computação. O desenvolvimento do acessório custou €900 mil, quase R$ 5,5 milhões. Desta quantia, €65 mil, R$400 mil, veio direto do bolso do casal, e o resto foi arrecadado por instituições públicas e financiamento coletivo.Puig, que já foi fundador de outras startups de tecnologia, agora pretende adicionar suporte para comandos de voz e um sistema de navegação que funciona com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/google-maps" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google Maps&nbsp;</a>nos óculos.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/BaWz4xUCsKw" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>

Reprodução/AFP, Josep Lago

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Casal espanhol cria óculos digital para filho com baixa visão

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Imagem de Covid-19: cientistas criam ferramenta que prevê casos na África no tecmundo

Ferramenta de modelagem gratuita consegue prever casos da covid-19 e tem ajudado a mitigar a doença nos países africanos

Quando o primeiro caso africano de covid-19 aconteceu no Egito, em meados de fevereiro de 2020, Steven Schiff, Professor de Engenharia da Universidade Penn State, na Pennsylvania, Estados Unidos, viu uma oportunidade para aplicar na vida real o que estava aprendendo em seus estudos: rastrear e controlar doen&ccedil;as infecciosas. A ideia era fornecer a pa&iacute;ses como Uganda mais informa&ccedil;&otilde;es para ajudar a orientar a pol&iacute;tica de mitiga&ccedil;&atilde;o da pandemia viral. E deu certo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IMAGE: PENN STATE COLLEGE OF ENGINEERING&nbsp;" data-fonte-url="https://news.psu.edu/story/662685/2021/06/29/research/international-team-develops-predictive-tool-help-mitigate-covid-19"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/01/01013631551065.jpg" alt="Ferramenta colaborativa ajuda na luta contra covid-19 na &Aacute;frica." />Ferramenta colaborativa ajuda na luta contra covid-19 na &Aacute;frica.
Schiff iniciou uma colabora&ccedil;&atilde;o entre v&aacute;rios pa&iacute;ses para o desenvolvimento de uma <a href="http://146.186.149.88:3838/COVID19-HHH4-Africa/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferramenta de modelagem&nbsp;</a>de vigil&acirc;ncia que fornece uma proje&ccedil;&atilde;o semanal de casos covid-19 esperados em todos os pa&iacute;ses africanos, com base em dados de casos atuais, popula&ccedil;&atilde;o, situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica, esfor&ccedil;os atuais de mitiga&ccedil;&atilde;o e detec&ccedil;&atilde;o meteorol&oacute;gica de sat&eacute;lites. Os resultados foram <a href="https://www.pnas.org/content/118/28/e2026664118" rel="noopener noreferrer" target="_blank">publicados</a> em 29 de junho no Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos (PNAS).
As proje&ccedil;&otilde;es da ferramenta usam dados dispon&iacute;veis abertamente para fornecer uma proje&ccedil;&atilde;o de casos, bem como intervalos inferiores e superiores para ajudar o pa&iacute;s decidir se as pol&iacute;ticas de mitiga&ccedil;&atilde;o precisam ser implementadas ou modificadas. O sistema foi desenvolvido em parceria com a Autoridade de Planejamento Nacional de Uganda (NPA), a organiza&ccedil;&atilde;o s&ecirc;nior do pa&iacute;s para o desenvolvimento e planejamento econ&ocirc;mico.
<h2>Prever para prevenir na pandemia</h2>
"Quando a pandemia de covid-19 come&ccedil;ou, t&iacute;nhamos essa equipe incomum de cientistas trabalhando arduamente para implementar o P3H na &Aacute;frica e pensamos que pod&iacute;amos contribuir muito para a luta contra esse novo v&iacute;rus", disse Schiff, que fundou o Centro de Engenharia Neural da Penn State. Sua equipe inclui Paddy Ssentongo, professor assistente de pesquisa em ci&ecirc;ncias da engenharia e mec&acirc;nica, natural de Uganda.
"Esta pandemia nos mostrou que precisamos colocar mais &ecirc;nfase na sa&uacute;de p&uacute;blica global&nbsp;&mdash; especialmente em lugares com sistemas de sa&uacute;de fr&aacute;geis, incluindo muitos pa&iacute;ses da &Aacute;frica", disse Ssentongo.&nbsp;&ldquo;Se esperarmos que as pessoas adoe&ccedil;am, j&aacute; estamos perdendo. O melhor que podemos fazer &eacute; prevenir&rdquo;.
O estudo passou por v&aacute;rias disciplinas e reuniu diversos especialistas&nbsp;&mdash; de epidemiologistas a meteorologistas e economistas &mdash;&nbsp;abrangendo todos os fatores que influenciam a dissemina&ccedil;&atilde;o viral. "Reunimos uma grande equipe para lidar com o que era necess&aacute;rio", afirmou Schiff. "A equipe consiste em 19 pessoas em quatro pa&iacute;ses, al&eacute;m de muitos outros indiv&iacute;duos que contribu&iacute;ram por meio de discuss&otilde;es e suporte", acrescentou.
<h2>Dificuldades na mitiga&ccedil;&atilde;o da covid-19</h2>
Para Schiff, t&atilde;o importante quanto entender o n&uacute;mero e a localiza&ccedil;&atilde;o de pessoas com casos ativos, &eacute; entender a import&acirc;ncia do clima, da geografia e de outros fatores &ndash; especialmente em pa&iacute;ses em desenvolvimento, em que pessoas vivem e trabalham em condi&ccedil;&otilde;es mais expostas que em pa&iacute;ses industrializados.&nbsp;
"Voc&ecirc; precisa de informa&ccedil;&otilde;es coletadas em tempo real sobre o v&iacute;rus, como testes e bloqueios, bem como outros fatores que influenciam, como a seguran&ccedil;a econ&ocirc;mica variada de diferentes pa&iacute;ses e seus sistemas de sa&uacute;de. Nossa estrat&eacute;gia sintetiza todos esses dados em toda a &Aacute;frica para fazer proje&ccedil;&otilde;es surpreendentemente boas do n&uacute;mero esperado de casos com base em como esses fatores interagem e influenciam a transmiss&atilde;o de COVID na popula&ccedil;&atilde;o", explicou o professor.
Abraham JB Muwanguzi, coautor do artigo e gerente do Departamento de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia do NPA, tamb&eacute;m atua como o principal investigador em Uganda. Ele informa que: "Estamos trabalhando em estreita colabora&ccedil;&atilde;o com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para usar o modelo na an&aacute;lise de como as tend&ecirc;ncias da covid est&atilde;o se movendo".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/01/01013943408067.jpg" alt="Ferramenta de modelagem incorpora dados variados para projetar como covid-19 pode se espalhar dentro e entre os pa&iacute;ses africanos." />Ferramenta de modelagem incorpora dados variados para projetar como covid-19 pode se espalhar dentro e entre os pa&iacute;ses africanos.
&ldquo;Em setembro e outubro de 2020, no auge dos casos COVID, o modelo projetava um aumento nos casos transfronteiri&ccedil;os, levando o governo a fechar nossa fronteira. Tivemos menos casos do que o projetado porque fomos capazes de mitigar uma fonte prevista que foi bem capturado no modelo&rdquo;, explicou o investigador.
A ferramenta tamb&eacute;m tem ajudado Uganda a planejar como usar seus recursos. &ldquo;Por exemplo, em mar&ccedil;o e abril deste ano, o modelo projetava uma queda tremenda de casos&rdquo;, disse Muwanguzi. E emendou: "Nossos centros hospitalares come&ccedil;aram a esvaziar&nbsp;&mdash; realmente havia menos casos. Poder&iacute;amos ent&atilde;o reduzir as opera&ccedil;&otilde;es e reapropriar recursos para outras &aacute;reas de necessidade".
Os aumentos projetados ajudaram Uganda a preparar melhor seus centros hospitalares, adquirindo suprimentos suficientes e planejando para evitar a sobrecarga de hospitais e profissionais de sa&uacute;de. "Esperamos que outros pa&iacute;ses da &Aacute;frica n&atilde;o apenas usem esta ferramenta, mas tamb&eacute;m colaborem para garantir que est&atilde;o integrando dados em termos de testes e relat&oacute;rios de casos", ressaltou Ssentongo.
De acordo com Schiff, as descobertas demonstram as vantagens da coopera&ccedil;&atilde;o entre os pa&iacute;ses no controle da pandemia e que "esta &eacute; uma crise que nenhum pa&iacute;s pode administrar totalmente por conta pr&oacute;pria". A ferramenta est&aacute; dispon&iacute;vel gratuitamente <a href="http://146.186.149.88:3838/COVID19-HHH4-Africa/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">online</a>.

Fonte: Freepik.

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Covid-19: cientistas criam ferramenta que prevê casos na África

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Imagem de Big Bang de proteínas: estudo molecular pode ajudar a medicina no tecmundo

Análise do Big Bang proteico revela a composição molecular das proteínas para medicina e bioengenharia – e pode ajudar na luta contra a covid-19

As prote&iacute;nas s&atilde;o um componente essencial &agrave; vida e tomaram as manchetes ao longo do &uacute;ltimo ano, com a pandemia do novo coronav&iacute;rus. &Eacute; poss&iacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha ouvido ou lido sobre a famosa prote&iacute;na spike, respons&aacute;vel por fazer a liga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus &agrave;s c&eacute;lulas do corpo humano. Agora, um novo estudo da Universidade de Illinois (UIC), em Chicago, nos Estados Unidos, mapeia a hist&oacute;ria evolutiva dessas mol&eacute;culas formadas por amino&aacute;cidos e as inter-rela&ccedil;&otilde;es de seus dom&iacute;nios ao longo de 3,8 bilh&otilde;es de anos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/01/01141310066205.jpg" alt="Gustavo Caetano-Anoll&eacute;s, respons&aacute;vel pelo estudo da composi&ccedil;&atilde;o molecular das prote&iacute;nas." />Gustavo Caetano-Anoll&eacute;s, respons&aacute;vel pelo estudo da composi&ccedil;&atilde;o molecular das prote&iacute;nas.
O estudo foi publicado na revista Nature, no caderno <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-021-90498-8" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Scientific Reports</a>, em 8 de junho. O cientista Gustavo Caetano-Anoll&eacute;s, professor de Bioinform&aacute;tica do Departamento de Crop Sciences&nbsp;(Ci&ecirc;ncia de Cultivo) da UIC e l&iacute;der da pesquisa, estudou a evolu&ccedil;&atilde;o das muta&ccedil;&otilde;es da covid-19 desde os primeiros est&aacute;gios da pandemia e criou uma linha do tempo &ndash; uma fra&ccedil;&atilde;o min&uacute;scula do que ele e o estudante de doutorado Fayez Aziz j&aacute; mapearam desde o in&iacute;cio da pesquisa.
<h2>A import&acirc;ncia das prote&iacute;nas</h2>
No n&iacute;vel celular, prote&iacute;nas s&atilde;o respons&aacute;veis por quase tudo. Elas s&atilde;o t&atilde;o fundamentais que o DNA &ndash; material gen&eacute;tico que torna cada um de n&oacute;s &uacute;nico &ndash; &eacute;, essencialmente, apenas uma longa sequ&ecirc;ncia delas. E isso ocorre em animais, plantas, fungos, bact&eacute;rias e at&eacute; mesmo v&iacute;rus. Assim como esses grupos de organismos evoluem e se transformam com o tempo, o mesmo acontece com as prote&iacute;nas e seus componentes.
"Saber como e por que os dom&iacute;nios se combinam nas prote&iacute;nas durante a evolu&ccedil;&atilde;o pode ajudar os cientistas a entender e projetar a atividade delas para aplica&ccedil;&otilde;es em medicina e bioengenharia. Por exemplo, esses insights podem orientar o gerenciamento de doen&ccedil;as, como fazer vacinas melhores a partir da prote&iacute;na spike do v&iacute;rus da covid-19", disse Caetano-Anoll&eacute;s em entrevista ao site Phys.
<h2>Estudando o Big&nbsp;Bang de prote&iacute;nas</h2>
Os pesquisadores compilaram milh&otilde;es de sequ&ecirc;ncias de prote&iacute;nas codificadas em centenas de genomas de todos os grupos taxon&ocirc;micos, de organismos superiores a micr&oacute;bios. Mas eles se concentraram em dom&iacute;nios estruturais, n&atilde;o em prote&iacute;nas inteiras. &ldquo;A maioria das prote&iacute;nas &eacute; composta de mais de um dom&iacute;nio. S&atilde;o unidades estruturais compactas, ou m&oacute;dulos, que abrigam fun&ccedil;&otilde;es especializadas&rdquo;, explicou Caetano-Anoll&eacute;s, e completou: "Mais importante, eles s&atilde;o as unidades de evolu&ccedil;&atilde;o".
Ap&oacute;s classificar as prote&iacute;nas em dom&iacute;nios para construir &aacute;rvores evolutivas, eles come&ccedil;aram a trabalhar criando uma rede. "Constru&iacute;mos uma s&eacute;rie de redes temporais que descrevem como os dom&iacute;nios se acumularam e como as prote&iacute;nas reorganizaram seus dom&iacute;nios durante a evolu&ccedil;&atilde;o", explicou Aziz.
Esta &eacute; a primeira vez que a rede de "organiza&ccedil;&atilde;o de dom&iacute;nio" foi estudada como uma cronologia evolutiva. "Nossa pesquisa revelou que h&aacute; uma vasta rede em evolu&ccedil;&atilde;o que descreve como os dom&iacute;nios se combinam nas prote&iacute;nas", disse o doutorando. Cada link da rede representa um momento em que um determinado dom&iacute;nio foi recrutado para uma prote&iacute;na, normalmente para desempenhar uma nova fun&ccedil;&atilde;o.
"Este fato por si s&oacute; sugere fortemente que o recrutamento de dom&iacute;nio &eacute; uma for&ccedil;a poderosa na natureza", afirmou Fayez Aziz. A cronologia tamb&eacute;m revelou quais dom&iacute;nios contribu&iacute;am com fun&ccedil;&otilde;es importantes de prote&iacute;nas, por exemplo, rastreando as origens dos dom&iacute;nios respons&aacute;veis pelo sensoriamento ambiental e por metab&oacute;litos secund&aacute;rios (subprodutos de uma a&ccedil;&atilde;o do organismo), ou toxinas usadas como defesa em bact&eacute;rias e plantas.
<h2>O que foi descoberto mapeando a hist&oacute;ria das prote&iacute;nas?</h2>
A an&aacute;lise mostrou que os dom&iacute;nios come&ccedil;aram a se combinar no in&iacute;cio da evolu&ccedil;&atilde;o da prote&iacute;na, mas tamb&eacute;m houve per&iacute;odos de crescimento explosivo da rede. Por exemplo, houve um "Big&nbsp;Bang" de combina&ccedil;&otilde;es de dom&iacute;nio h&aacute; 1,5 bilh&atilde;o de anos, coincidindo com o surgimento de organismos multicelulares e eucariotos (organismos com n&uacute;cleos ligados por membrana, que incluem humanos).
A exist&ecirc;ncia de Big&nbsp;Bangs biol&oacute;gicos n&atilde;o &eacute; nova, e a equipe de Caetano-Anoll&eacute;s relatou anteriormente a origem massiva e precoce do metabolismo. Recentemente eles a encontraram novamente rastreando a hist&oacute;ria das redes metab&oacute;licas. Agora, o registro hist&oacute;rico desse Big&nbsp;Bang, descrevendo a colcha de retalhos evolutiva das prote&iacute;nas, ir&aacute; fornecer novas ferramentas para entender a composi&ccedil;&atilde;o delas.
&ldquo;Isso poderia ajudar a identificar, por exemplo, por que varia&ccedil;&otilde;es estruturais e recombina&ccedil;&otilde;es gen&ocirc;micas ocorrem com frequ&ecirc;ncia no SARS-CoV-2&rdquo;, disse Caetano-Anoll&eacute;s. Ele acrescentou que o mapeamento das prote&iacute;nas pode ajudar a prevenir pandemias, dissecando o mecanismo como as doen&ccedil;as virais se originam. Assim, o estudo tamb&eacute;m pode ajudar a mitigar doen&ccedil;as, melhorando o desenvolvimento de vacinas quando ocorrem surtos, como o de covid-19.

Fonte: Vidsplay/StockSnap

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Big Bang de proteínas: estudo molecular pode ajudar a medicina

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Imagem de Pressão arterial: veja causas de alteração em crianças e jovens no tecmundo

Estilo de vida e genética são apontados como possíveis motivos das alterações, segundo especialista

Infelizmente, crian&ccedil;as e adolescentes tamb&eacute;m est&atilde;o sujeitos a problemas s&eacute;rios de sa&uacute;de, como doen&ccedil;as cardiovasculares e altera&ccedil;&otilde;es da press&atilde;o, como hipertens&atilde;o e hipotens&atilde;o. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertens&atilde;o, 3,5 milh&otilde;es de crian&ccedil;as no Brasil t&ecirc;m press&atilde;o alta. Al&eacute;m de causas gen&eacute;ticas, como a hereditariedade, o estilo de vida atual pode estar fazendo esses n&uacute;meros aumentarem ainda mais.
Pais precisam redobrar sua aten&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que, no mundo, segundo dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), as doen&ccedil;as cardiovasculares s&atilde;o a principal causa de morte: mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/02/02160510725297.jpg" alt="Altera&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o podem levar a uma s&eacute;rie de outras doen&ccedil;as e deve ser tratada com aten&ccedil;&atilde;o em todas as faixas et&aacute;rias." />Altera&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o podem levar a uma s&eacute;rie de outras doen&ccedil;as e devem ser tratadas com aten&ccedil;&atilde;o em todas as faixas et&aacute;rias.
Alimentos com excesso de s&oacute;dio, como ultraprocessados e os vendidos em fast foods, uso de drogas il&iacute;citas e abuso de &aacute;lcool t&ecirc;m contribu&iacute;do para o desenvolvimento entre camadas cada vez mais jovens da sociedade, conforme alertou o m&eacute;dico S&eacute;rgio Timerman, diretor do Centro de Parada Card&iacute;aca e Ci&ecirc;ncia da Ressuscita&ccedil;&atilde;o do Instituto do Cora&ccedil;&atilde;o do Hospital das Cl&iacute;nicas da Faculdade de Medicina da USP (Incor), em entrevista ao jornal da USP.
Timerman alertou ainda para o fator heredit&aacute;rio: "N&atilde;o podemos esquecer que na grande maioria das vezes a doen&ccedil;a &eacute; heredit&aacute;ria. A hereditariedade s&atilde;o filhos de pais, netos e tios que j&aacute; t&ecirc;m hipertens&atilde;o e a maior probabilidade de desenvolv&ecirc;-la", disse o especialista.
<h2>Sob press&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Stockking/Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://www.freepik.com/free-photo/unhealthy-young-woman-orange-t-shirt-measuring-blood-pressure-using-tonometer-looking-worried_15452282.htm"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/02/02160746661298.jpg" alt="Altera&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o podem passar despercebidas, &eacute; preciso de aten&ccedil;&atilde;o especial no caso de crian&ccedil;as e adolescentes." />Altera&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o podem passar despercebidas, &eacute; preciso de aten&ccedil;&atilde;o especial no caso de crian&ccedil;as e adolescentes.
A oscila&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o est&aacute; relacionada &agrave; for&ccedil;a com a qual o cora&ccedil;&atilde;o bombeia o sangue para a circula&ccedil;&atilde;o, levando oxig&ecirc;nio e nutrientes. "A press&atilde;o &eacute; a for&ccedil;a com a qual o sangue atinge as paredes das art&eacute;rias do corpo", explicou o m&eacute;dico.&nbsp;
"O equil&iacute;brio da press&atilde;o &eacute; bastante delicado", Timerman salientou, e h&aacute; duas formas de altera&ccedil;&atilde;o: a hipertens&atilde;o, ou press&atilde;o alta, e a baixa, chamada de hipotens&atilde;o. Muitas vezes, essas altera&ccedil;&otilde;es podem n&atilde;o causar sintomas &ndash; e por esse motivo &eacute; necess&aacute;rio tomar muito cuidado.
<h3>Press&atilde;o baixa</h3>
A situa&ccedil;&atilde;o acontece quando a press&atilde;o fica abaixo de 9 por 6. A altera&ccedil;&atilde;o, segundo Timerman, &ldquo;deve ser tratada por toda a vida, acompanhada de medidas diet&eacute;ticas, com mudan&ccedil;as de h&aacute;bitos e estilo de vida. Seus sintomas podem aparecer quando h&aacute; uma desidrata&ccedil;&atilde;o ou a temperatura ambiente est&aacute; muito elevada, o que dilata as art&eacute;rias, fazendo com que haja a necessidade de mais for&ccedil;a para bombear o sangue&rdquo;.
Como principais sintomas, a pessoa fica tonta, com a sensa&ccedil;&atilde;o de que vai desmaiar. O m&eacute;dico tamb&eacute;m explicou que o mesmo acontece quando a pessoa est&aacute; deitada e levanta muito r&aacute;pido, sentindo tontura. No entanto, a hipotens&atilde;o n&atilde;o &eacute; considerada uma doen&ccedil;a, mas sim um indicativo de doen&ccedil;a.
<h3>Press&atilde;o alta</h3>
Diferentemente da hipotens&atilde;o, a hipertens&atilde;o &eacute; considerada uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica. Quase sempre incur&aacute;vel, precisa de tratamento para evitar complica&ccedil;&otilde;es. Embora muitas vezes mudan&ccedil;as simples possam contribuir para a revers&atilde;o do quadro, h&aacute; muitos casos em que somente medica&ccedil;&atilde;o pode controlar a doen&ccedil;a e evitar complica&ccedil;&otilde;es.
No caso de crian&ccedil;as, nem sempre &eacute; a hereditariedade que causa o problema. &ldquo;A obesidade infantil &eacute; um fator diretamente relacionado com o problema. Alguns pacientes jovens podem apresentar uma causa secund&aacute;ria, como um estreitamento da art&eacute;ria do rim ou da aorta e algumas altera&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas, como apneia do sono e pequenos tumores benignos. Tratados esses problemas, &eacute; poss&iacute;vel reverter a hipertens&atilde;o secund&aacute;ria&rdquo;, disse Timerman.
Se a hipertens&atilde;o n&atilde;o for controlada corretamente, pode ser causa de problemas maiores, como infarto, AVC e problemas renais &ndash; que geralmente levam a outras complica&ccedil;&otilde;es. Por esse motivo, detectar o problema ainda no in&iacute;cio e manter a doen&ccedil;a controlada s&atilde;o fatores essenciais para manter a sa&uacute;de em dia &ndash; em todas as faixas et&aacute;rias.

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Pressão arterial: veja causas de alteração em crianças e jovens

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Imagem de Cientistas criam máscara com biossensor que detecta covid-19 no tecmundo

Expectativa é de que técnica se estenda a outros produtos devido à sua capacidade de adaptação; saiba como funciona

<head></head><body>Cientistas da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Estados Unidos, desenvolveram uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219468-diferenca-entre-mascaras-pff2-n95.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscara facial</a> capaz de detectar o Sars-CoV-2 e outros patógenos com precisão através do ar exalado pelos pulmões de quem a utiliza. A novidade conta com um biossensor incorporado ao acessório.Ativado por meio de um botão, o equipamento oferece resultados para covid-19 em até 90 minutos – e as taxas de acerto equivalem às de testes de diagnóstico baseados em ácido nucleico padrão, como reações em cadeia de polimerase. De acordo com Peter Nguyen, um dos autores do artigo publicado na revista Nature Biotechnology, trata-se da inserção de um laboratório inteiro em um pequeno componente que funciona em qualquer máscara disponível no mercado.Ainda segundo os responsáveis pela invenção, uma das grandes vantagens do lançamento é que ele combina a eficácia de exames complexos com a velocidade e o baixo custo dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155257-conheca-testes-covid-19-disponiveis-diferencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes</a> de antígeno. Além disso, pode ser integrada a outras roupas para detectar substâncias perigosas, incluindo outros vírus, bactérias, toxinas e agentes químicos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/29/29131940917182.jpg" alt="Máscara possui sensor que identifica patógenos com alto nível de precisão.">Máscara possui sensor que identifica patógenos com alto nível de precisão.<h2>Esforço global</h2>Três anos de trabalho foram necessários para o desenvolvimento da técnica que a equipe batizou de tecnologia livre de células liofilizadas vestível (tradução livre do inglês wearable freeze-dried cell-free, ou wFDCF). Resumidamente, a abordagem, utilizada primeiramente no surto do <a href="https://www.tecmundo.com.br/engenharia/94538-engenharia-genetica-acabar-doencas-transmitidas-mosquitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Zika vírus</a> em 2015, extrai e congela máquinas moleculares que células usam para ler DNA e produzir RNA e proteínas, como as que reagem ao novo coronavírus.&nbsp;Esses elementos biológicos no sensor, destaca o time, permanecem em repouso por longos períodos, sendo que sua ativação requer apenas a adição de água.Com isso, circuitos genéticos sintéticos podem ser adicionados para a criação de biossensores capazes de produzir um sinal detectável em resposta a uma molécula-alvo. A exemplo do encontrado em testes de gravidez e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220011-hiv-altas-doses-anticorpo-intravenoso-proteger-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HIV</a>, linhas indicam a positividade ou negatividade das avaliações, sendo duas para ausência de infecção e uma para presença.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/29/29132936519188.jpg" alt="Novidade pode ser incorporada a outros produtos.">Novidade pode ser incorporada a outros produtos."Queríamos contribuir para o esforço global de combate ao vírus e tivemos a ideia de integrar o wFDCF às máscaras para detectar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218958-precisamos-saber-novas-variantes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SARS-CoV-2</a>. Todo o projeto foi feito em quarentena ou distanciamento social estrito a partir de maio de 2020. Trabalhamos muito, às vezes levando equipamentos não biológicos para casa e montando dispositivos manualmente", destaca Luis Soenksen, do Wyss Institute."Era definitivamente diferente da infraestrutura de laboratório normal com a qual estamos acostumados a trabalhar, mas tudo o que fizemos nos ajudou a garantir que os sensores funcionassem em condições de pandemia do mundo real", complementa.Por fim, devido ao sucesso das pesquisas, os especialistas esperam que, em breve, o mesmo método utilizado nas máscaras faciais se estenda a outros <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/163193-dispositivos-vestiveis-tornar-rastreadores-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">produtos</a> e auxiliem a população no combate a ameaças como a que enfrentamos há mais de um ano, que já causou mais de 3,93 milhões de mortes no mundo todo até esta terça-feira (29), segundo levantamento do Google Notícias.</body>

Reprodução/Wyss Institute/Harvard University

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Cientistas criam máscara com biossensor que detecta covid-19

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Imagem de HIV: altas doses de anticorpo intravenoso pode proteger humanos no tecmundo

Pesquisa considerada um fracasso pode ser a chave para o desenvolvimento de uma vacina contra a Aids

Anticorpos amplamente neutralizantes (bNAbs) podem proteger humanos contra a exposi&ccedil;&atilde;o a algumas cepas do v&iacute;rus HIV. Quem apresentou a boa not&iacute;cia foi o cientista Dennis Burton, &agrave; frente do Centro de Anticorpos Neutralizantes da Iniciativa Internacional da Vacina da AIDS (IAVI) e pesquisador do Ragon Institute, em <a href="https://science.sciencemag.org/content/372/6549/1397" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo</a> publicado na revista Science, no dia 25 de junho.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/25/25000544305005.jpg" alt="Os bNAbs trazem esperan&ccedil;a de um futuro com humanos imunes ao HIV. Na imagem, uma mulher se liberta de algemas." />Os bNAbs trazem esperan&ccedil;a de um futuro com humanos imunes ao HIV. Na imagem, uma pessoa se liberta de algemas.
"Os bnAbs, anticorpos que podem neutralizar uma grande fra&ccedil;&atilde;o das cepas de HIV em circula&ccedil;&atilde;o global, s&atilde;o o foco de muitos esfor&ccedil;os de vacinas contra o HIV e de estrat&eacute;gias para prevenir ou tratar o HIV por imuniza&ccedil;&atilde;o passiva [infus&atilde;o com anticorpos]", explicou Burton no artigo. E emendou: "Esse foco resulta da enorme variabilidade de cepas do HIV, apenas o bnAb pode esperar contrariar essa variabilidade".
<h2>Estudo fracassado pode ajudar</h2>
Embora o estudo <a href="https://ampstudy.org.za/pt_mz/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Preven&ccedil;&atilde;o Mediada por Anticorpos</a> (AMP), lan&ccedil;ado em 2016, n&atilde;o tenha mostrado efic&aacute;cia significativa em dois ensaios cl&iacute;nicos, Burton disse acreditar que os resultados da experi&ecirc;ncia representam um marco na pesquisa da Aids. Para ele, apesar de os dados n&atilde;o mostrarem uma diferen&ccedil;a significativa entre o n&uacute;mero de indiv&iacute;duos infectados entre os grupos tratado e placebo, o estudo deve auxiliar no projeto futuro de vacinas contra o HIV e em estrat&eacute;gias de uso passivo de bnAbs.&nbsp;
O estudo AMP avaliou o uso do rec&eacute;m-descoberto anticorpo monoclonal amplamente neutralizante VRC01 e envolveu dois ensaios com quase 3 mil homens HIV negativos e homens trans que fazem sexo com homens nos Estados Unidos, Am&eacute;rica do Sul e Europa e quase 2 mil mulheres HIV negativas na &Aacute;frica. Eles receberam o bnAb VRC01 &ndash; isolado em 2010 de um doador HIV-positivo &ndash; em duas doses a cada 8 semanas, totalizando dez infus&otilde;es intravenosas.
O regime de dosagem aplicado no estudo manteve os anticorpos s&eacute;ricos em limites definidos, mas, no geral, a experi&ecirc;ncia falhou em mostrar efic&aacute;cia porque o n&uacute;mero de indiv&iacute;duos infectados nos grupos tratados n&atilde;o foi significativamente diferente daqueles nos grupos de placebo. Mas Burton afirmou que se o estudo fosse examinado em termos de sensibilidade de neutraliza&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus isolados nos participantes infectados, haveria uma diferen&ccedil;a importante entre os grupos.
<h2>Testes da vacina contra HIV em animais</h2>
Em seu artigo, Burton tamb&eacute;m falou sobre os estudos da infec&ccedil;&atilde;o em animais. Para ele, uma ampla prote&ccedil;&atilde;o contra uma variedade de cepas de HIV pode ser alcan&ccedil;ada usando t&iacute;tulos s&eacute;ricos mais elevados de anticorpos terap&ecirc;uticos em infus&atilde;o (soro). Segundo Burton, os insights da pesquisa podem ser usados para melhorar futuros ensaios cl&iacute;nicos de bnAb de HIV em humanos.
Muitos estudos investigaram a capacidade dos anticorpos de protegerem contra a infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV em modelos animais. Burton lembra que a imuniza&ccedil;&atilde;o passiva com transfus&atilde;o intravenosa de um anticorpo monoclonal protegeu um chimpanz&eacute; contra um v&iacute;rus sens&iacute;vel &agrave; neutraliza&ccedil;&atilde;o, adaptado em laborat&oacute;rio, j&aacute; em 1992.
Estudos de prote&ccedil;&atilde;o de anticorpos foram realizados inicialmente em camundongos com imunodefici&ecirc;ncia combinada grave, povoados com linf&oacute;citos de sangue humano possivelmente infectados com HIV, e mostraram que a imuniza&ccedil;&atilde;o passiva com um bnAb de primeira gera&ccedil;&atilde;o poderia proteger contra o HIV adaptado em laborat&oacute;rio. Para Burton, o estudo &eacute; representativo dos v&iacute;rus de circula&ccedil;&atilde;o global e as concentra&ccedil;&otilde;es de bnAbs necess&aacute;rias para prote&ccedil;&atilde;o nos camundongos eram altas.
Um exame abrangente dos dados de prote&ccedil;&atilde;o de bnAb obteve n&uacute;meros parecidos com os estimados no estudo AMP para prote&ccedil;&atilde;o em humanos. Para Burton, concentra&ccedil;&otilde;es mais altas de anticorpos podem ser necess&aacute;rias para evitar a entrada do v&iacute;rus nas c&eacute;lulas vivas do que nos ensaios in vitro.
<h2>Como est&aacute; a pesquisa contra o HIV?</h2>
Os estudos em modelos animais sugerem que a maioria dos bnAbs pode oferecer prote&ccedil;&atilde;o para humanos no futuro, mas a terapia ainda requer mais an&aacute;lises. Burton acredita que os resultados sugerem que, para atingir e manter a prote&ccedil;&atilde;o contra a infec&ccedil;&atilde;o em humanos no futuro, a aten&ccedil;&atilde;o deve ser focada nos bnAbs mais potentes.

Fonte: Freepik/jcomp/Reprodução..

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HIV: altas doses de anticorpo intravenoso pode proteger humanos

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Imagem de Homem engole AirPod e assusta médicos nos Estados Unidos no tecmundo

Brad Gauthier engoliu o fone enquanto dormia; o Airpod continua funcionando

<head></head><body>O estadunidense Brad Gauthier de Worcester, Massachussets, conseguiu uma proximidade com a marca <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple</a> que poucos fãs já alcançaram. Em um relato ao The Guardian, o americano descreveu sua proeza de engolir um AirPod na última sexta-feira (18), que aconteceu em fevereiro de 2021.Após assistir ao filme "O enigma de outro mundo", Brad, bêbado de sono, retirou um de seus Airpods do ouvido para dormir; porém, após acordar algumas horas depois, o americano <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/218742-airpods-ganham-novas-funcoes-localizacao-melhorias-audio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não encontrava</a> mais o acessório.&nbsp;Gauthier se levantou da cama e foi ao banheiro para beber água, mas não conseguia engolir. Apesar do evento ser obviamente perigoso e alarmante, &nbsp;o homem pensou que sua garganta estava seca ou inflamada — se isso acontecer com você, por favor vá ao médico.No dia seguinte, o estadunidense tentou usar o aplicativo <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/219622-alemanha-abre-investigacao-avaliar-app-store-monopolio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buscar (Find My)</a> para encontrar o Airpod exilado; contudo, a bateria do dispositivo estava vazia. Gauthier ainda passou horas retirando neve de sua propriedade, tentando beber água de vez em quando, mas continuava sem engolir. "Perdi um dos meus fones. Alguém viu?", perguntou à sua família durante o café da manhã.&nbsp;<h2>As aventuras de um AirPod engolido</h2>Após revirarem o quarto inteiro, seu filho Owen questionou brincando: "Talvez você tenha engolido enquanto dormia". Brad riu da piada e novamente tentou beber água sem sucesso e começou a pensar que o comentário fosse plausível.&nbsp;Na clínica de emergência, enfermeiras e médicos ficaram incrédulos com a descrição dos sintomas de Brad. A recepcionista explicou que pacientes com objetos presos na garganta alegam fortes dores e que era muito inusitado alguém engolir um objeto desse tamanho inadvertidamente.&nbsp;Depois da radiografia, uma médica rodeada de colegas exibiu os resultados ao paciente, e ali estava: o AirPod bandeirante. Apesar da comicidade da situação, a doutora preocupada explicou que o dispositivo se prendeu à parede do esôfago.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/22/22165706468282.jpg" alt="O AirPod ficou preso na parede do esôfago">O AirPod ficou preso na parede do esôfagoCaso o acessório se deslocasse para as vias sérias, a possibilidade de sufocamento era alta; mas, caso ele fosse ao intestino, ele poderia se prender à parede do órgão e uma cirurgia seria necessária — talvez você se lembre de outro homem que também realizou essa proeza e teve o fone saindo intacto <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/140934-homem-engole-airpod-querer-fone-sai-intacto-outro-lado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"do outro lado"</a>.&nbsp;Brad foi levado às pressas para o centro de endoscopia, onde utilizaram um pequeno tubo com um laço para acabar com as expedições do fone de ouvido. Alguns minutos depois, o estadunidense já segurava o dispositivo em uma sacolinha.&nbsp;"Testei em casa e está tudo bem, só que o microfone não é mais confiável", brincou o americano. "Nunca vou saber exatamente como consegui engolir", concluiu. Ainda bem que a bateria estava esgotada e o AirPod não vibrou com o<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/218742-airpods-ganham-novas-funcoes-localizacao-melhorias-audio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;uso do aplicativo</a>, já que ele poderia ter se movimentado no corpo. </body>

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Homem engole AirPod e assusta médicos nos Estados Unidos

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Imagem de Dormir é essencial para a saúde, diz órgão de medicina do sono no tecmundo

A Academia Americana de Medicina do Sono fez uma declaração sobre a importância biológica da qualidade do sono na vida das pessoas

A Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) emitiu uma declara&ccedil;&atilde;o sobre a import&acirc;ncia do sono, destacando que dormir &eacute; uma necessidade biol&oacute;gica essencial para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de</a>. Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, o per&iacute;odo de descanso &eacute; fundamental para o bem-estar de crian&ccedil;as, adolescentes e adultos e requer boa qualidade, atrav&eacute;s de tempo apropriado, regularidade e aus&ecirc;ncia de dist&uacute;rbios do sono.
&ldquo;Sono saud&aacute;vel &eacute; t&atilde;o importante quanto nutri&ccedil;&atilde;o adequada e exerc&iacute;cios regulares, fundamental para nosso desempenho e seguran&ccedil;a&rdquo;, disse o Dr. Kannan Ramar, presidente da AASM. Dessa forma, especialistas da &aacute;rea pediram que educadores, profissionais de sa&uacute;de e ag&ecirc;ncias governamentais priorizem programas com foco na sa&uacute;de do sono, algo que ainda &eacute; raro de ser observado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/22/22143202175204.jpg" alt="O sono &eacute; uma necessidade biol&oacute;gica essencial para a sa&uacute;de" />O sono &eacute; uma necessidade biol&oacute;gica essencial para a sa&uacute;de
Logo, deve-se promover esfor&ccedil;os e cuidados de longo prazo para aumentar a consci&ecirc;ncia do valor do sono na educa&ccedil;&atilde;o, pr&aacute;tica cl&iacute;nica, interna&ccedil;&atilde;o e em local de trabalho. A posi&ccedil;&atilde;o da AASM foi endossada por mais de 25 organiza&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas, cient&iacute;ficas, redes de apoio de pacientes e de seguran&ccedil;a, e tem como foco as seguintes conclus&otilde;es:
<ul>
<li>A educa&ccedil;&atilde;o do sono deve ter um lugar de destaque nos ensinos fundamental e m&eacute;dio, em universidades de medicina (at&eacute; em p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o) e em programas educacionais para outros profissionais de sa&uacute;de.</li>
<li>Em consultas com pacientes, m&eacute;dicos devem perguntar rotineiramente sobre os h&aacute;bitos e sintomas de dist&uacute;rbios do sono; hospitais e instala&ccedil;&otilde;es de cuidados prolongados devem otimizar condi&ccedil;&otilde;es para favorecer um sono de qualidade.</li>
<li>O sono saud&aacute;vel deve ser alvo de interven&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de p&uacute;blica e locais de trabalho para melhorar os resultados relacionados &agrave; sa&uacute;de; comportamentos que ajudam as pessoas a obter um sono saud&aacute;vel devem ser ativamente promovidos</li>
<li>Mais pesquisas sobre sono e ritmo circadiano s&atilde;o necess&aacute;rias para elucidar ainda mais sua import&acirc;ncia para a sa&uacute;de p&uacute;blica; e sobre os perigos de dist&uacute;rbios, como apneia obstrutiva e ins&ocirc;nia.</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/22/22143001442203.jpg" alt="A posi&ccedil;&atilde;o da AASM deve ajudar no surgimento de iniciativas de melhoria na sa&uacute;de p&uacute;blica" />A posi&ccedil;&atilde;o da AASM deve ajudar no surgimento de iniciativas de melhoria na sa&uacute;de p&uacute;blica
Al&eacute;m da esfera individual, eles apontam que sono insuficiente e dist&uacute;rbios do sono n&atilde;o tratados s&atilde;o prejudiciais para a seguran&ccedil;a p&uacute;blica de toda a popula&ccedil;&atilde;o. Segundo os autores, um quadro cr&ocirc;nico desses problemas aumenta os riscos de doen&ccedil;as cardiovasculares, diabetes, obesidade, mas tamb&eacute;m acidentes de trabalho e colis&otilde;es com ve&iacute;culos motorizados.
Al&eacute;m disso, dist&uacute;rbios como ins&ocirc;nia geralmente ocorrem com outros problemas mentais e de humor, como depress&atilde;o e ansiedade. Com base em dados do Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as e do Gabinete de Sa&uacute;de Materno-Infantil dos Estados Unidos, a publica&ccedil;&atilde;o mostrou que 34,1% das crian&ccedil;as, 74,6% dos estudantes do ensino m&eacute;dio e 32,5% dos adultos no pa&iacute;s n&atilde;o conseguem dormir o suficiente.
Em raz&atilde;o da import&acirc;ncia do sono, a AASM trabalhar&aacute; com o Departamento de Sa&uacute;de e Servi&ccedil;os Humanos dos EUA no Healthy People 2030. A iniciativa estabelece objetivos nacionais para melhorar a sa&uacute;de e o bem-estar na pr&oacute;xima d&eacute;cada.

Unsplash/Reprodução

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Dormir é essencial para a saúde, diz órgão de medicina do sono

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Imagem de Executivos da Foxconn e TSMC comprarão vacinas para Taiwan no tecmundo

Depois que interferências políticas prejudicaram a compra das vacinas em Taiwan, a presidente Tsai pediu ajuda às duas maiores empresas do país

Um porta-voz do governo de Taiwan afirmou, em entrevista coletiva na semana passada (18), que as duas gigantes de tecnologia do pa&iacute;s, <a href="https://www.tecmundo.com.br/tsmc" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TSMC</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/foxconn" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Foxconn</a>, atrav&eacute;s de sua Funda&ccedil;&atilde;o Yonglin, aceitaram uma convoca&ccedil;&atilde;o do governo. Assim, as companhias ir&atilde;o negociar a compra de 5 milh&otilde;es de doses da vacina BioNTech cada uma, doando o medicamento para o povo da ilha de 23 milh&otilde;es de habitantes.
A oferta decorre de uma solicita&ccedil;&atilde;o, feita pela presidente Tsai Ing-wen, para que os principais executivos das duas maiores empresas do pa&iacute;s, Mark Liu da TSMC e Terry Gou da Foxconn, assumam as negocia&ccedil;&otilde;es da compra de vacinas do conglomerado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214817-vacina-pfizer-covid-19-100-eficaz-adolescentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pfizer/BioNTech</a>, que t&ecirc;m ocorrido de forma lenta.
Embora esteja em negocia&ccedil;&otilde;es h&aacute; longo tempo com o laborat&oacute;rio, segundo a ag&ecirc;ncia Bloomberg, at&eacute; o momento o governo n&atilde;o teve sucesso na compra direta do imunizante, nem diretamente, nem atrav&eacute;s do Shanghai Fosun Pharmaceutical Group Co., que distribui a vacina na regi&atilde;o da grande China, que inclui Hong Kong, Macau e Taiwan. &nbsp;
<h2>Interfer&ecirc;ncias pol&iacute;ticas e econ&ocirc;micas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/22/22091046903017.jpg" alt="Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o" >Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Depois que um acordo anterior entre o governo taiwan&ecirc;s e a BioNTech fracassou no in&iacute;cio do ano, o ministro da sa&uacute;de, Chen Shih-chung, atribuiu o insucesso a "for&ccedil;as externas", leia-se interven&ccedil;&atilde;o da China.
Al&eacute;m das interfer&ecirc;ncias pol&iacute;ticas, que certamente prejudicam a compra de vacina em muitos pa&iacute;ses, h&aacute;, no entanto, os interesses comerciais. Fabricantes de equipamentos de inform&aacute;tica no mundo inteiro sabem que <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/147269-tsmc-atinge-50-producao-risco-chips-5-nanometros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dependem dos chips</a> e componentes produzidos <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/217362-iphone-foxconn-avisa-crise-componentes-piorar-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pelas duas empresas de Taiwan</a>, o que levou a presidente do pa&iacute;s a recrutar seus executivos.
Nesse sentido, Terry Gou &eacute; pragm&aacute;tico: "se a presidente Tsai e o povo taiwan&ecirc;s estiverem dispostos a me deixar usar minhas v&aacute;rias d&eacute;cadas de conex&otilde;es internacionais e experi&ecirc;ncia comercial, devo ser capaz de fazer um avan&ccedil;o na compra de vacinas", escreveu no Facebook o fundador e dono da Foxconn. &nbsp;
Embora Taiwan tenha registrado poucos <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casos da covid-19</a> em 2020, em maio passado o n&uacute;mero de infectados come&ccedil;ou a aumentar, atingindo a m&eacute;dia de 195 nos &uacute;ltimos sete dias.

AP; Shinya Sawai)

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Executivos da Foxconn e TSMC comprarão vacinas para Taiwan

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Imagem de Vacina contra diabetes apresenta resultados iniciais promissores no tecmundo

Imunizante parece preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes recém-diagnosticados com diabetes tipo 1

<head></head><body>Uma vacina para diabetes tipo 1 ajudou a preservar a produção natural de insulina do corpo em um pequeno <a href="https://care.diabetesjournals.org/content/early/2021/05/17/dc21-0318" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo inicial</a>, publicado recentemente no jornal científico Diabetes Care. Os pesquisadores queriam testar se uma vacina seria capaz de parar ou retardar a destruição das células beta produtoras de insulina. E isso foi possível, ao menos em um subconjunto de pacientes recém-diagnosticados com a doença.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/27/27193541998431.jpg" alt="Vacina pode ser capaz de fazer o corpo parar de atacar as células produtoras de insulina.">Vacina pode ser capaz de fazer o corpo parar de atacar as células produtoras de insulina."Estudos mostram que mesmo uma produção extremamente pequena de insulina no corpo é altamente benéfica para a saúde do paciente", disse, em comunicado, o autor principal, Johnny Ludvigsson, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, na Suécia. "Pessoas com <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/209883-proximo-relogio-samsung-deve-medir-diabetes-picadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diabetes</a> que produzem uma certa quantidade de insulina naturalmente não desenvolvem hipoglicemia, tão facilmente", explicou.<h2>Entenda a diabetes tipo 1</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/28/28175136002436.jpg" alt="">Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico do corpo ataca células do pâncreas que produzem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143183-brasileiros-terao-acesso-insulina-inalavel-controlar-diabetes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insulina</a> – hormônio necessário para que as células absorvam a glicose da corrente sanguínea. Pacientes com a enfermidade precisam de injeções de insulina por toda a vida.E como muitos fatores ocultos no corpo podem afetar a quantidade de insulina de que uma pessoa precisa, quem é insulinodependente geralmente apresenta níveis altos ou baixos de açúcar no sangue. Açúcar elevado no sangue, ou hiperglicemia, a longo prazo danifica os órgãos; já o nível baixo de açúcar, ou hipoglicemia, pode rapidamente causar convulsões e até levar à morte.Pessoas com certas versões de genes do sistema imunológico – antígenos leucocitários humanos (HLA) – têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 1. Vários tipos de HLA aumentam o risco de doença autoimune, mas uma variante genética, a HLA-DR3-DQ2, expõe uma forma da proteína glutamato descarboxilase (DAG), a DAG65, ao sistema imunológico na superfície das células beta. Isso ativa o sistema – que produz anticorpos contra a proteína e envia as células beta para destruição.&nbsp;Os pesquisadores queriam verificar se uma vacina que expusesse o corpo a mais DAG ajudaria o sistema imunológico a tolerar melhor o DAG65 natural do corpo e, assim, parar de atacar as células produtoras de insulina.<h2>Como foi feito o estudo?</h2>Ludvigsson e sua equipe desenvolveram uma vacina feita de DAG, a GAD-alum (GAD é a abreviatura para DAG em inglês). Para o estudo clínico de fase 2, eles recrutaram 109 pacientes, com idades entre 12 e 24 anos, que foram diagnosticados com diabetes tipo 1 nos seis meses anteriores à pesquisa. Cerca de metade dos participantes eram portadores da variante do gene HLA-DR3-DQ2.Os pesquisadores dividiram os pacientes em dois grupos: metade, designada aleatoriamente, recebeu três injeções da vacina – aplicada nos nódulos linfáticos, cada uma com um mês de intervalo –, e a outra metade recebeu um placebo.O estudo analisou quanta insulina natural os participantes produziram no início do estudo e após 15 meses. Também foram verificadas as mudanças nos níveis de açúcar no sangue a longo prazo e a quantidade de insulina suplementar que os pacientes precisavam tomar diariamente. Como um todo, não houve diferença nos grupos de tratamento e placebo, mas o subconjunto que tinha a variante HLA-DR3-DQ2 não perdeu a produção de insulina tão rapidamente quanto outros participantes."O tratamento com GAD-alum parece ser uma maneira promissora, simples e segura de preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes com diabetes tipo 1, aqueles que têm o tipo certo de HLA", disse Ludvigsson. "É por isso que estamos ansiosos para realizar estudos maiores e esperamos que eles levem a uma droga que possa mudar o progresso do diabetes tipo 1", encerrou.</body>

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Vacina contra diabetes apresenta resultados iniciais promissores

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