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Imagem de Longevidade: estudo indica que humanos podem viver até 150 anos no tecmundo

Ainda que você não sofra nenhum acidente ou tenha alguma doença grave, o corpo humano parece ter um limite de vida

Freddie Mercury e o Queen perguntavam "Who wants to live forever?" ("Quem quer viver para sempre?", em tradu&ccedil;&atilde;o livre) em um de seus sucessos. Querendo ou n&atilde;o, viver para sempre ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, mas um novo estudo sugere que podemos chegar a cerca de 150 anos. At&eacute; hoje, a pessoa que viveu mais tempo foi a francesa Jeanne Calment, com o recorde mundial de 122 anos. Mas afinal, qual &eacute; o per&iacute;odo m&aacute;ximo para vivermos e como ele foi encontrado?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/27/27172724148368.jpg" alt="Viver para sempre parece n&atilde;o ser uma op&ccedil;&atilde;o." />Viver para sempre parece n&atilde;o ser uma op&ccedil;&atilde;o.
<h2>Entendendo nossos limites</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/27/27181821636392.jpg" alt="a" /> Fonte: <a class="fonte_imagem" href="https://www.freepik.com/free-photo/elegant-senior-woman-with-arms-crossed_5431132.htm">Freepik&nbsp;</a></figure>
Os pesquisadores afirmaram em um <a href="https://www.nature.com/articles/s41467-021-23014-1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a>, publicado no dia 25 de maio na Nature Communications, que mesmo se n&atilde;o morrermos de c&acirc;ncer ou outra doen&ccedil;a grave e n&atilde;o sofrermos nenhum acidente fatal, a capacidade de nosso corpo de restaurar o equil&iacute;brio de seus sistemas estruturais e metab&oacute;licos ap&oacute;s interrup&ccedil;&otilde;es diminui com o tempo. Ent&atilde;o, mesmo sobrevivendo e enfrentando pouco stress, esse decl&iacute;nio natural define a expectativa de vida m&aacute;xima para humanos em torno de 120 a 150 anos.
No final, se os perigos &oacute;bvios n&atilde;o tirarem nossas vidas, a perda de resili&ecirc;ncia o far&aacute;, concluiu o time &agrave; frente da pesquisa. Resili&ecirc;ncia, nesse caso, &eacute; o conceito da F&iacute;sica: a capacidade de acumular energia, quando exigidos ou submetidos a estresse, sem ocorrer uma ruptura.&nbsp;
Os resultados apontam para um &ldquo;ritmo de envelhecimento&rdquo; subjacente que define os limites da expectativa de vida, segundo Heather Whitson em entrevista &agrave; escritora Emily Willingham para a Scientific American. Whitson &eacute; diretora do Centro para o Estudo do Envelhecimento e Desenvolvimento Humano da Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, e n&atilde;o participou do estudo.
<h2>Como o estudo foi feito?</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/27/27182237821395.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/">&nbsp;Pixabay&nbsp;</a></figure>
A pesquisa foi liderada por Timothy Pyrkov, pesquisador de uma empresa sediada em Cingapura chamada Gero.&nbsp;Ele e seus colegas analisaram esse &ldquo;ritmo de envelhecimento&rdquo; em tr&ecirc;s grupos grandes de pessoas, separadas por idade, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na R&uacute;ssia. Para avaliar os desvios na sa&uacute;de, os pesquisadores usaram as contagens de c&eacute;lulas sangu&iacute;neas e o n&uacute;mero di&aacute;rio de passos dados pelos participantes.
Eles encontraram um padr&atilde;o, tanto para a contagem de c&eacute;lulas sangu&iacute;neas quanto para a contagem de passos e, conforme a idade aumentava, algum fator, al&eacute;m de doen&ccedil;a, levou a um decl&iacute;nio previs&iacute;vel e incremental na capacidade do corpo de retornar as c&eacute;lulas sangu&iacute;neas ou a marcha a um n&iacute;vel est&aacute;vel ap&oacute;s uma interrup&ccedil;&atilde;o. Pyrkov e seus colegas em Moscou e Buffalo (NY) usaram esse ritmo previs&iacute;vel para determinar quando a resili&ecirc;ncia desapareceria por completo, levando &agrave; morte.
Os pesquisadores tamb&eacute;m descobriram que, com a idade, a resposta do corpo &agrave;s agress&otilde;es pode variar cada vez mais para longe do normal est&aacute;vel, exigindo mais tempo para recuperar-se.
Whitson aponta que press&atilde;o arterial e contagem de c&eacute;lulas sangu&iacute;neas t&ecirc;m uma faixa saud&aacute;vel conhecida, mas quantos passos algu&eacute;m d&aacute; por dia &eacute; algo muito pessoal. O fato de Pyrkov e seus colegas escolherem uma vari&aacute;vel t&atilde;o diferente das contagens sangu&iacute;neas e ainda assim descobrirem o mesmo decl&iacute;nio na sa&uacute;de ao longo do tempo pode sugerir um fator real do ritmo de envelhecimento.
<h2>Fatores sociais no envelhecimento</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/27/27182631502399.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/">&nbsp;Pixabay&nbsp;</a></figure>
Os pesquisadores encontraram uma curva acentuada no envelhecimento entre 35 e 40 anos que os surpreendeu. Pyrkov afirmou que esse per&iacute;odo &eacute;, muitas vezes, o momento em que a carreira esportiva de um atleta termina, o que seria &ldquo;uma indica&ccedil;&atilde;o de que algo na fisiologia pode realmente mudar nesta idade&rdquo;, ele disse.
&ldquo;A morte n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica coisa que importa&rdquo;, lembrou Whitson. &ldquo;Outros fatores, como qualidade de vida, come&ccedil;am a ter cada vez mais import&acirc;ncia &agrave; medida que as pessoas vivenciam sua perda&rdquo;, afirmou a especialista. A morte modelada nesse estudo, segundo ela, &eacute; a &uacute;ltima morte prolongada. A pergunta que fica &eacute;: podemos prolongar a vida sem tamb&eacute;m estender a propor&ccedil;&atilde;o do tempo em que as pessoas passam por um estado de fragilidade?
<h2>Vamos, invariavelmente, ficar velhos</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/27/27182913438401.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.freepik.com/free-photo/frustrated-businesswoman-holding-big-clock_863546.htm">&nbsp;Freepik&nbsp;</a></figure>
Segundo o estudo, tratar de doen&ccedil;as a longo prazo n&atilde;o encerrar&aacute; os processos biol&oacute;gicos fundamentais de envelhecimento &ndash; eles v&atilde;o continuar. Ent&atilde;o, a ideia de desacelerar o processo de envelhecimento tem chamado a aten&ccedil;&atilde;o de pesquisadores que veem tais interven&ccedil;&otilde;es para "comprimir a morbidade", diminuir a doen&ccedil;a e a enfermidade no final da vida, estendendo a expectativa de dias saud&aacute;veis.&nbsp;

Imagem: Idoso olhando para o horizonte. Fonte: Pixabay.

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Longevidade: estudo indica que humanos podem viver até 150 anos

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Imagem de Covid-19: entenda como a doença está mudando os rumos da ciência no tecmundo

O compartilhamento de dados da comunidade científica durante a pandemia foi essencial para alcançar avanços rápidos

A epidemia de covid-19 mudou a forma como a ci&ecirc;ncia &eacute; feita em todo o planeta. Para se adaptar ao momento, a comunidade cient&iacute;fica precisou ser r&aacute;pida e com foco em resultados, unindo-se como nunca: compartilhando ideias e dados, buscando sa&iacute;das, testando medicamentos e criando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218025-vacina-aplicada-braco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> em tempo recorde. Tudo isso aconteceu gra&ccedil;as ao compartilhamento imediato e transparente, segundo o cientista William A. Haseltine, em <a href="https://www.scientificamerican.com/article/how-covid-changed-science/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo</a> publicado em 25 de maio na Scientific American.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/26/26010430329003.jpg" alt="Pesquisas foram desenvolvidas rapidamente durante a pandemia, segundo cientista." />Pesquisas foram desenvolvidas rapidamente durante a pandemia, segundo cientista.
Haseltine tem lugar de fala: al&eacute;m de empres&aacute;rio do ramo de Biotecnologia, autor e filantropo americano, ele &eacute; conhecido por seu trabalho inovador em HIV/AIDS e no genoma humano. Foi professor na Harvard Medical School, onde fundou dois departamentos de pesquisa sobre c&acirc;ncer e HIV/AIDS, bem como &eacute; presidente da <a href="https://accessh.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ACCESS Health International</a> &ndash; institui&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos que ajuda na cria&ccedil;&atilde;o de projetos globais pela implementa&ccedil;&atilde;o de melhorias em sistemas de sa&uacute;de.
Para ele, a ci&ecirc;ncia &eacute; um dos campos que mais se transformou com a covid-19: "A pandemia criou um ambiente de pesquisa inteiramente novo, que agora est&aacute; estruturado para colabora&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o acima de tudo". Segundo o cientista, a revolu&ccedil;&atilde;o foi inspirada na transpar&ecirc;ncia inicial dos primeiros pesquisadores e depois institucionalizada.
<h2>Revolu&ccedil;&atilde;o no compartilhamento de dados cient&iacute;ficos</h2>
Primeiro, foi a China. Semanas ap&oacute;s o primeiro caso de covid-19, os cientistas do pa&iacute;s descobriram qual v&iacute;rus estava causando a doen&ccedil;a; em seguida, decodificaram o genoma inicial do v&iacute;rus e <a href="https://virological.org/t/novel-2019-coronavirus-genome/319" rel="noopener noreferrer" target="_blank">publicaram a sequ&ecirc;ncia</a> em um f&oacute;rum de discuss&atilde;o online. Esses mesmos cientistas encorajaram um pesquisador na Austr&aacute;lia a publicar a descoberta no Twitter e a espalhar para o mundo.
Nas primeiras 24 horas ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o, um bi&oacute;logo evolucionista da Esc&oacute;cia descobriu semelhan&ccedil;as entre o v&iacute;rus e o Sars-CoV-1 e tamb&eacute;m compartilhou as descobertas imediatamente, online. Um pesquisador nos Estados Unidos publicou abertamente a &aacute;rvore filogen&eacute;tica do novo v&iacute;rus, enquanto outro iniciou a engenharia reversa de um v&iacute;rus vivo a partir da sequ&ecirc;ncia compartilhada.&nbsp;
"Isso permitiu que cientistas de todo o mundo soubessem que os primeiros passos para desenvolver um teste de anticorpos j&aacute; estavam em andamento", explicou Haseltine.
<h2>Mudan&ccedil;as na comunidade acad&ecirc;mica</h2>
O professor contou como foi o processo de adapta&ccedil;&atilde;o &agrave; pandemia na Harvard Medical School,&nbsp;que reuniu 20 universidades, escolas m&eacute;dicas e institutos de pesquisa da regi&atilde;o de Boston para criar o Cons&oacute;rcio de Massachusetts de Prontid&atilde;o para Pat&oacute;genos (MassCPR). O objetivo inicial era unir for&ccedil;as de pesquisadores na China para eliminar a amea&ccedil;a emergente, com a esperan&ccedil;a de aprender com esse surto a construir respostas mais r&aacute;pidas em futuras emerg&ecirc;ncias.
"A comunidade cient&iacute;fica em Boston normalmente trabalha de maneira relativamente isolada, com barreiras constru&iacute;das entre departamentos, disciplinas e institui&ccedil;&otilde;es inteiras. Mas com a covid-19 e o MassCPR essas 'portas' entre os institutos foram rapidamente abertas", relatou Haseltine.
O MassCPR passou a financiar dezenas de novos projetos de pesquisa, que levaram a avan&ccedil;os em epidemiologia, patog&ecirc;nese e imunopatologia da covid-19. Em 2020, os m&eacute;dicos do cons&oacute;rcio escreveram diretrizes de gerenciamento cl&iacute;nico que influenciaram o atendimento de pacientes de todo o mundo. Os pesquisadores do time conceituaram, projetaram e desenvolveram a vacina de dose &uacute;nica da Johnson &amp; Johnson e lideraram os ensaios cl&iacute;nicos para a Moderna.
<h2>De olho no amanh&atilde;</h2>
Embora os pesquisadores permane&ccedil;am firmemente focados no agora, eles tamb&eacute;m est&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217565-covid-19-imunizacao-jovens-garantir-futuro-promissor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">olhando para o amanh&atilde;</a>, atentos a novas variantes virais. "Devemos refinar nossas estrat&eacute;gias de preven&ccedil;&atilde;o, criando um arsenal de tratamentos, desenvolvendo novos medicamentos antivirais, terapias panvirais e vacinas polivirais", afirmou o reitor da Harvard Medical School, George Daley. O grupo tamb&eacute;m tenta antecipar as realidades p&oacute;s-pand&ecirc;micas, com o MassCPR 2.0, que vai estudar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217428-pos-covid-exercicio-fisico-aliado-recuperacao-muscular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&iacute;ndrome p&oacute;s-covid-19</a>.
Haseltine lembra outras parcerias globais importantes que surgiram em 2020: o ACT Accelerator e seu pilar de vacinas, o Covax. Focado em acelerar o desenvolvimento e a produ&ccedil;&atilde;o de testes, tratamentos e vacinas contra covid-19, o ACT tentar garantir que todas as pessoas e pa&iacute;ses possam acessar e pagar pelos "milagres da ci&ecirc;ncia", uma vez que, como lembrou o cientista, pa&iacute;ses de baixa renda ainda est&atilde;o lutando para determinar como adquirir e pagar pelas vacinas, bem como as distribuir de forma justa.&nbsp;
Embora alguns peri&oacute;dicos cient&iacute;ficos tenham admitido que podem precisar desacelerar o processo de aceita&ccedil;&atilde;o de novos artigos para garantir a qualidade do trabalho &ndash; foram cerca de 75 mil relacionados ao tema entre o in&iacute;cio da pandemia e novembro de 2020 &ndash;, para Haseltine, o conhecimento adquirido pela comunidade sem d&uacute;vida superou os riscos.

Fonte: Pixabay.

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Covid-19: entenda como a doença está mudando os rumos da ciência

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Imagem de Por que a vacina é aplicada no braço? no tecmundo

A vacina contra o novo coronavírus, assim como muitas outras, é aplicada no braço por conta do músculo e da praticidade de acesso ao local

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar por que as vacinas contra o novo coronav&iacute;rus, assim como v&aacute;rias outras, s&atilde;o aplicadas no bra&ccedil;o e n&atilde;o em outros locais do corpo? Libby Richards, professora associada de enfermagem da Universidade de Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos, explicou os motivos da escolha do membro para aplica&ccedil;&atilde;o em um <a href="https://theconversation.com/why-do-we-get-shots-in-the-arm-its-all-about-the-muscle-161259" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo</a> publicado no dia 21 de maio, no site The Conversation.
<h2>N&atilde;o poderia ser uma gotinha?</h2>
Segundo a professora, que tem forma&ccedil;&atilde;o em Sa&uacute;de P&uacute;blica, &eacute; importante notar que a maioria, mas n&atilde;o todas as vacinas, s&atilde;o administradas no m&uacute;sculo&nbsp;&mdash; a chamada inje&ccedil;&atilde;o intramuscular. S&oacute; algumas delas, como a vacina contra o rotav&iacute;rus (causador da gastrenterite aguda), s&atilde;o administradas por via oral.&nbsp;
Outras vacinas s&atilde;o aplicadas logo abaixo da pele ou por via subcut&acirc;nea &mdash; como os imunizantes contra sarampo, caxumba e rub&eacute;ola. No entanto, muitas outras s&atilde;o dadas diretamente no m&uacute;sculo. Mas por que o tecido muscular &eacute; t&atilde;o importante para a imuniza&ccedil;&atilde;o?
<h2>M&uacute;sculos t&ecirc;m c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas</h2>
Segundo a professora Richards, os m&uacute;sculos s&atilde;o um excelente local para a administra&ccedil;&atilde;o da vacina porque o tecido muscular cont&eacute;m c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas importantes. Estas reconhecem o ant&iacute;geno, um min&uacute;sculo peda&ccedil;o de um v&iacute;rus ou bact&eacute;ria introduzido pela vacina, que estimula uma resposta de defesa.
"No caso da vacina contra a covid-19, n&atilde;o &eacute; introduzindo um ant&iacute;geno, mas sim um suporte contra a produ&ccedil;&atilde;o desses agentes infecciosos", explicou a autora. As c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas do tecido muscular captam esses ant&iacute;genos e os apresentam aos nossos linfonodos, popularmente conhecidos como g&acirc;nglios linf&aacute;ticos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/25/25175919998081.jpg" alt="O m&uacute;sculo do bra&ccedil;o mant&eacute;m o imunizante no local correto para acessar os linfonodos." />O m&uacute;sculo do bra&ccedil;o mant&eacute;m o imunizante no local correto para acessar os linfonodos.
Richards explica que injetar a vacina no tecido muscular a mant&eacute;m localizada, permitindo que as c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas alertem outras do mesmo tipo e comecem, ent&atilde;o, a agir. Assim que o imunizante &eacute; reconhecido por c&eacute;lulas de defesa no m&uacute;sculo, elas carregam o ant&iacute;geno para os vasos linf&aacute;ticos, que transportam as c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas que, por sua vez, carregam o ant&iacute;geno para os linfonodos.&nbsp;
"Essas estruturas s&atilde;o essenciais para o sistema imune e cont&ecirc;m mais c&eacute;lulas de defesa que reconhecem os ant&iacute;genos nas vacinas e iniciam o processo imunol&oacute;gico de cria&ccedil;&atilde;o de anticorpos", detalhou a especialista.
Aglomerados de linfonodos est&atilde;o localizados em &aacute;reas pr&oacute;ximas aos locais de aplica&ccedil;&atilde;o da vacina. Ela d&aacute; mais detalhes sobre a localiza&ccedil;&atilde;o da aplica&ccedil;&atilde;o: "por exemplo, muitas delas s&atilde;o injetadas no m&uacute;sculo deltoide porque ele est&aacute; pr&oacute;ximo aos linfonodos localizados logo abaixo da axila. J&aacute; quando as vacinas s&atilde;o administradas na coxa, os vasos linf&aacute;ticos n&atilde;o precisam viajar muito para chegar ao aglomerado de linfonodos na virilha".
<h2>M&uacute;sculos mant&ecirc;m a a&ccedil;&atilde;o localizada</h2>
Richards explica que o tecido muscular tamb&eacute;m tende a manter as rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas da vacina localizadas. A inje&ccedil;&atilde;o de uma dose no m&uacute;sculo deltoide pode resultar apenas em uma inflama&ccedil;&atilde;o ou dor locais &mdash; relato comum entre pessoas imunizadas contra a covid-19.
J&aacute; se certas vacinas s&atilde;o injetadas no tecido adiposo, a professora afirma que a chance de irrita&ccedil;&atilde;o e inflama&ccedil;&atilde;o aumenta, porque o tecido de armazenamento de gordura tem suprimento sangu&iacute;neo insuficiente, levando &agrave; absor&ccedil;&atilde;o deficiente de alguns componentes do imunizante.
A profissional alerta que as vacinas que incluem o uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217940-covid-19-vacina-tabaco-doenca-testada-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">adjuvantes</a> &mdash; componentes que aumentam a resposta imunol&oacute;gica ao ant&iacute;geno &mdash; devem ser administradas no m&uacute;sculo para evitar irrita&ccedil;&atilde;o e inflama&ccedil;&atilde;o generalizadas. Essas subst&acirc;ncias atuam de v&aacute;rias maneiras para estimular uma a&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica mais forte.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/25/25180215219083.jpg" alt="Vacina contra covid-19 precisam ser aplicadas em m&uacute;sculo de f&aacute;cil acesso." />Vacinas contra covid-19 precisam ser aplicadas em m&uacute;sculos de f&aacute;cil acesso.
"Outro fator decisivo para definir o local da inje&ccedil;&atilde;o &eacute; o tamanho do m&uacute;sculo", ela disse. Adultos e crian&ccedil;as a partir de 3 anos tendem a receber vacinas na parte superior do bra&ccedil;o, no deltoide; crian&ccedil;as mais novas recebem doses no meio da coxa porque os m&uacute;sculos dos bra&ccedil;os delas s&atilde;o menores e menos desenvolvidos.
Outra considera&ccedil;&atilde;o para os adultos &eacute; a conveni&ecirc;ncia e a aceitabilidade do paciente. Segundo a professora, dificilmente um adulto iria querer tirar as cal&ccedil;as em uma cl&iacute;nica de vacina&ccedil;&atilde;o. "Enrolar a manga &eacute; muito mais f&aacute;cil e preferido", diz ela. Ent&atilde;o uma inje&ccedil;&atilde;o no bra&ccedil;o &eacute; prefer&iacute;vel tamb&eacute;m porque o local &eacute; facilmente acess&iacute;vel.
Ela encerra afirmando que, considerando tudo, para a maioria dos adultos e das crian&ccedil;as, quando se trata da vacina contra a gripe e a covid-19, o bra&ccedil;o &eacute; a via de vacina&ccedil;&atilde;o preferida dos profissionais da Sa&uacute;de.

Mulher tomando injeção no braço. Fonte: Pixabay.

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Por que a vacina contra a covid-19 é aplicada no braço?

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Imagem de Covid-19: vacina de tabaco contra a doença será testada no Brasil no tecmundo

Brasil fará parte de estudo internacional de fase 3 da vacina à base de planta

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) autorizou que sejam realizados no Brasil ensaios cl&iacute;nicos de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217068-vacina-eficaz-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina contra a covid-19</a> &ndash; a CoVLP &ndash; feita a partir do tabaco selvagem (Nicotiana benthamiana). O imunizante &eacute; desenvolvido pela biofarmac&ecirc;utica canadense Medicago R&amp;D Inc em parceria com a brit&acirc;nica GlaxoSmithKline (GSK).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/21/21193202482431.jpg" alt="Pesquisador trabalhando em imunizante &agrave; base de planta." />Pesquisador trabalhando em imunizante &agrave; base de planta.
A vacina est&aacute; nas fases 1 e 2 em andamento no Canad&aacute; e nos Estados Unidos. O Brasil participar&aacute; da fase 3, com 3,5 mil pessoas. Ao todo, a &uacute;ltima fase do estudo contar&aacute; com 30 mil volunt&aacute;rios em pa&iacute;ses da Am&eacute;rica e da Europa. O imunizante j&aacute; apresentou resultados promissores em um estudo cl&iacute;nico de fase 1 publicado no dia 18 de maio na revista cient&iacute;fica Nature Medicine, provocando uma resposta imune robusta no teste feito em 180 volunt&aacute;rios.
A fase 3 do estudo ir&aacute; avaliar seguran&ccedil;a, efic&aacute;cia e imunogenicidade da vacina em adultos com 18 anos ou mais, por meio de um ensaio randomizado, cego e controlado por placebo. Se os resultados positivos se confirmarem, a vacina poder&aacute; se unir aos demais esfor&ccedil;os internacionais de imuniza&ccedil;&atilde;o para o combate da pandemia. Ap&oacute;s aprovada, a vacina deve ser aplicada em duas doses, com um intervalo de 21 dias.
<h2>Vacina &agrave; base de planta</h2>
Segundo explicou &agrave; revista &Eacute;poca, a biotecn&oacute;loga Larissa Brussa, doutora em gen&eacute;tica e biologia molecular e membro da Rede An&aacute;lise Covid-19, a tecnologia da nova vacina usa a planta Nicotiana benthamiana &ndash; hospedeiro experimental mais utilizado em virologia de plantas, devido ao grande n&uacute;mero de v&iacute;rus que podem infect&aacute;-la com sucesso.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wH3-b58MFCw" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
A vacina tamb&eacute;m utiliza a bact&eacute;ria Agrobacterium tumefaciens, que atua como vetor viral. &Eacute; ela quem insere a sequ&ecirc;ncia de fragmentos de DNA do v&iacute;rus Sars-Cov-2 no meio, levando as informa&ccedil;&otilde;es para produzir a prote&iacute;na S (Spike) em uma c&eacute;lula hospedeira (no caso, a c&eacute;lula da planta). Depois, as plantas s&atilde;o submersas em uma solu&ccedil;&atilde;o contendo o vetor. Esse vetor entra nas c&eacute;lulas das folhas&nbsp;&ndash; em aplica&ccedil;&atilde;o &agrave; v&aacute;cuo &ndash; e passa a se integrar ao seu material gen&eacute;tico.&nbsp;
As plantas ent&atilde;o atuam por 6 dias como f&aacute;brica, produzindo VLPs &ndash; nanoestruturas que imitam o v&iacute;rus, mas sem conter seu genoma. Depois, as plantas s&atilde;o colhidas para a extra&ccedil;&atilde;o das VLPs, e o material para a produ&ccedil;&atilde;o da vacina &eacute; isolado. Por &uacute;ltimo, as VLPs s&atilde;o purificadas e ent&atilde;o se obt&eacute;m o material necess&aacute;rio para a produ&ccedil;&atilde;o do imunizante. &ldquo;As plantas n&atilde;o s&atilde;o geneticamente modificadas. Os processos celulares naturais das plantas que produzem as VLPs&rdquo;, salientou a pesquisadora.
<h2>Vacina precisa de adjuvante</h2>
Durante os testes de fase 1 em um grupo de 180 volunt&aacute;rios com idades entre 18 e 55 anos, a 2&ordf; dose foi aplicada sozinha ou com um adjuvante (AS03 ou CpG1018), escolhidos de forma aleat&oacute;ria para avaliar qual deles traria um resultado melhor.
&ldquo;O adjuvante &eacute; uma mol&eacute;cula que vai estimular o sistema imunol&oacute;gico a atuar de forma mais potente no local da vacina&ccedil;&atilde;o. Ele vai amplificar a resposta imune do paciente&rdquo;, explicou a biom&eacute;dica Mellanie Fontes-Dutra, doutora em Neuroci&ecirc;ncia e uma das divulgadoras cient&iacute;ficas da Rede An&aacute;lise Covid-19, tamb&eacute;m em entrevista &agrave; &Eacute;poca.&nbsp;
Os pesquisadores perceberam que, sem o uso do coadjuvante, a vacina CoVLP produziu uma resposta imune modesta. Avaliando os dados dos pacientes que receberam o imunizante com um dos adjuvantes, a resposta foi significativamente maior. &ldquo;Os participantes que receberam a CoVLP com o AS03 produziram anticorpos neutralizantes em n&iacute;vel 10 vezes maior do que aqueles observados em pacientes em recupera&ccedil;&atilde;o da covid-19&rdquo;, afirmaram os pesquisadores.
<h2>Baixo custo</h2>
Um dos diferenciais da CoVLP, segundo Fontes-Dutra, &eacute; a nova tecnologia empregada na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216806-5-mitos-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a> que, em tese, tem custo inferior &agrave;s op&ccedil;&otilde;es existentes no mercado. &ldquo;&Eacute; algo muito promissor porque &eacute; mais r&aacute;pido, vers&aacute;til e facilita a produ&ccedil;&atilde;o global em larga escala em um curto espa&ccedil;o de tempo&rdquo;, afirmou a biom&eacute;dica.
A Medicago faz pesquisas com plantas como biorreatores desde 2014. Eles j&aacute; utilizaram a Nicotiana benthamiana na produ&ccedil;&atilde;o de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217188-tomar-bebida-alcoolica-depos-tomar-vacina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a> da gripe comum &ndash; com o v&iacute;rus influenza.

Imagem: plantas de tabaco selvagem. Fonte: Medicago/Divulgação.

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Covid-19: vacina de tabaco contra a doença será testada no Brasil

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Imagem de Cientistas descobrem 'coquetel' de exercícios para a longevidade no tecmundo

A combinação de atividades varia conforme a quantidade de tempo que passamos sentados durante o dia

<head></head><body>Uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade Caledônia de Glasgow (CGU), no Reino Unido, descobriu o “coquetel” ideal de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207594-coronavirus-retomar-exercicios-recuperar-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividades físicas</a> para uma vida mais longa. Segundo eles, é necessário fazer três minutos de exercícios moderados a vigorosos ou 12 minutos de atividade física leve para cada hora que você passar sentado.O artigo publicado recentemente no British Journal of Sports Medicine teve como base a análise dos dados de outras seis pesquisas anteriores. Nessas investigações, que incluem dados de 130 mil adultos dos Estados Unidos, Reino Unido e Suécia, os cientistas haviam verificado o impacto de um ou outro tipo de exercício isoladamente.Ao monitorar as informações, eles descobriram que fazer 30 minutos de atividade física diariamente reduz as chances de morte precoce em até 80%, se a pessoa passar menos de sete horas por dia sentada. &nbsp;Mas o efeito é nulo para quem fica de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/26533-ficar-muito-tempo-sentado-faz-com-que-voce-viva-menos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">11 a 12 horas sentado</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24115527884113.jpg" alt="Deslocar-se de bicicleta ou a pé é uma boa alternativa para se exercitar.">Deslocar-se de bicicleta ou a pé é uma boa alternativa para se exercitar.O estudo da CGU chegou a tal conclusão usando a técnica de análise composicional para descobrir como diferentes combinações de atividades afetam a mortalidade. Eles levaram em conta exercícios moderados a vigorosos, atividade física leve e <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/27514-o-sedentarismo-e-tao-mortal-quanto-o-cigarro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamento sedentário</a>.<h2>Reduzindo as chances de morte em 30%</h2>Coliderada pelo professor da Universidade Federal de Pelotas Pedro Hallal, a pesquisa indicou ao menos três combinações de atividades para uma maior longevidade. Conforme os cientistas, elas reduzem em até 30% a chance de morte precoce.Para quem fica 11 horas sentado, são indicados 55 minutos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217428-pos-covid-exercicio-fisico-aliado-recuperacao-muscular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exercícios físicos</a> e quatro horas de atividade física leve. Já as pessoas que passam cerca de 10 horas sentadas, devem fazer 13 minutos de exercícios físicos e cinco horas e meia de atividades leves.A terceira combinação é para uma média de 9,7 horas por dia sentado. Recomenda-se três minutos de exercícios físicos e seis horas de atividades leves, incluindo trabalhos domésticos e brincadeiras com as crianças.</body>

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Cientistas descobrem 'coquetel' de exercícios para a longevidade

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Imagem de Cães podem identificar cerca de 90% dos casos de Covid-19 no tecmundo

Os cães também podem identificar até os casos assintomáticos

<head></head><body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151573-cachorros-sendo-treinados-detectar-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um ano após os estudos iniciais</a>, uma nova pesquisa comprovou que cães treinados podem identificar 90% dos casos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Covid-19</a> – mesmo em pacientes assintomáticos. O projeto foi desenvolvido por cientistas da London School of Hygiene &amp; Tropical Medicine.Os resultados aumentam as evidências de que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155638-cientistas-alemaes-descobrem-cachorros-farejar-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães podem ser usados para farejar o coronavírus</a>. Os dados também colaboram com um recente estudo francês que descobriu que os animais são capazes de reconhecer o vírus com 97% de precisão.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Market Watch/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.marketwatch.com/story/highly-trained-dogs-could-help-combat-the-spread-of-coronavirus-heres-how-they-might-sniff-it-out-2020-03-31"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24092540036027.jpg" alt="Cachorros podem farejar 300 pessoas por hora, indica pesquisadores.">Cachorros podem farejar 300 pessoas por hora, indica pesquisadores.Durante os testes, os cientistas usaram meias, máscaras faciais e outras peças de 200 pacientes com Covid-19. Então, seis cães foram encarregados de farejar os itens na tentativa de descobrir os casos infectados.Os cachorros foram capazes de identificar a doença mesmo quando ela era causada por diferentes variantes. Tal como, eles apontavam as peças de pessoas assintomáticas ou com níveis muito baixos do vírus no sistema.Os cientistas acreditam que os animais devem desempenhar um papel importante na identificação de casos potenciais em aeroportos e grandes eventos. Contudo, eles devem ser bem treinados para não sinalizarem falsos positivos em troca de petiscos.“Os cães são significativamente mais rápidos do que outros testes. O que sugerimos é que eles participem de uma triagem inicial e, em seguida, a pessoa identificada como positivo deve realizar um teste de PCR complementar”, disse James Logan, coautor do estudo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Michael Reaves/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.forbes.com/sites/robertglatter/2021/02/08/are-covid-sniffing-dogs-the-miami-heats-new-mvps/?sh=3e1133635ba1"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24092600051030.jpg" alt="Cães poderão ser usados em aeroportos ou grandes eventos.">Cães poderão ser usados em aeroportos ou grandes eventos.<h2>Histórico de colaboração com a medicina</h2>Comparado com os humanos, os cães têm mais de 220 milhões de receptores de odores e são 100 mil vezes mais precisos na identificação de cheiros. Seus narizes podem encontrar substâncias na concentração de uma gota em uma área de três piscinas olímpicas.Anteriormente, estudos combinados com testes clínicos mostraram que os cachorros conseguem farejar várias doenças. Por exemplo, eles são capazes de identificar diferentes tipos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214592-cancer-proximo-alvo-criadores-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a> e outras patologias como malária e o<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/148376-novo-apple-watch-ter-sensor-preve-doenca-parkinson.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mal de Parkinson</a>.</body>

YouTube/Reprodução

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Cães podem identificar cerca de 90% dos casos de Covid-19

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Imagem de Devemos investir na telessaúde? no tecmundo

Atendimento digital promete mais rapidez no atendimento de pacientes

A grave crise sanit&aacute;ria desencadeada pelo novo coronav&iacute;rus mudou para sempre o modo como vivemos. Entre as diversas estrat&eacute;gias direcionadas para o enfrentamento da pandemia, a telessa&uacute;de teve papel de destaque. Essa modalidade acaba por reduzir o risco de propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a pela sua capacidade de reduzir a necessidade de deslocamento e, consequentemente, diminuir a circula&ccedil;&atilde;o de pessoas.
A telessa&uacute;de tamb&eacute;m permite o gerenciamento de casos de covid-19, como o atendimento a pacientes portadores de condi&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas que tiveram que limitar o acesso a consultas m&eacute;dicas presenciais. Os &oacute;timos resultados decorrentes da telessa&uacute;de incentivaram e aceleraram a discuss&atilde;o sobre a moderniza&ccedil;&atilde;o da regulamenta&ccedil;&atilde;o vigente em nosso pa&iacute;s p&oacute;s-pandemia.
Para garantirmos o sucesso nessa transforma&ccedil;&atilde;o digital, a sa&uacute;de requer lideran&ccedil;as comprometidas com esse novo cen&aacute;rio. Nem sempre &eacute; a tecnologia que impede a transforma&ccedil;&atilde;o digital na sa&uacute;de, mas a cultura. Os usu&aacute;rios dos servi&ccedil;os de sa&uacute;de tamb&eacute;m t&ecirc;m novas expectativas e desafios para o desenvolvimento da telessa&uacute;de. Investir em conhecer e melhorar a jornada do usu&aacute;rio, m&eacute;dico e paciente, e reinventar uma s&eacute;rie de processos ser&atilde;o a forma de garantir essa transforma&ccedil;&atilde;o digital.
Promover estrat&eacute;gias de engajamento para ades&atilde;o dessas solu&ccedil;&otilde;es digitais pelos pacientes, profissionais e gestores de sa&uacute;de &eacute; fundamental. A consolida&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de digital no pa&iacute;s tamb&eacute;m &eacute; uma estrat&eacute;gia de fortalecimento do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). A telessa&uacute;de permite uma melhor organiza&ccedil;&atilde;o e amplia o acesso &agrave; sa&uacute;de, uma vez que pode acabar com as barreiras regionais.
<h2>Vantagens do atendimento digital</h2>
Uma vez integrada ao sistema de sa&uacute;de, a telessa&uacute;de permitir&aacute; melhores gest&atilde;o dos pacientes, tr&acirc;nsito e organiza&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es entre os servi&ccedil;os assistenciais, possibilitando dar maior continuidade ao cuidado centrado nas pessoas e modelando a navega&ccedil;&atilde;o dos pacientes pelos servi&ccedil;os de sa&uacute;de.
Para avan&ccedil;armos, &eacute; necess&aacute;rio trabalharmos em plataformas de colabora&ccedil;&atilde;o e fomentarmos as parcerias p&uacute;blico-privadas. Nesse contexto, uma experi&ecirc;ncia exitosa &eacute; o projeto Regula Mais Brasil, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (PROADI-SUS). Esse projeto, realizado pelo Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s para o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em conjunto com os demais hospitais Integrantes do PROADI-SUS, tem apoiado usu&aacute;rios do SUS de diversas localidades.
O projeto ajuda na confer&ecirc;ncia de pacientes que procuram a UBS para atendimento prim&aacute;rio. A partir de uma central &uacute;nica de regula&ccedil;&atilde;o, os profissionais de sa&uacute;de dos postos de atendimento b&aacute;sico podem conferir com os especialistas do projeto o acompanhamento necess&aacute;rio para cada paciente, com recomenda&ccedil;&atilde;o ou n&atilde;o de uma consulta com um especialista. Esse acompanhamento permite uma maior rapidez no atendimento dos pacientes que procuram os postos de sa&uacute;de.
Al&eacute;m disso, permite &agrave;s localidades incorporarem boas pr&aacute;ticas relacionadas &agrave; sa&uacute;de digital para uma melhor tomada de decis&atilde;o, especialmente pelos m&eacute;dicos que atuam nas Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de (UBSs).
A teleconsulta foi incorporada como atividade do projeto Regula Mais Brasil desde o in&iacute;cio da pandemia, tornando-se estrat&eacute;gica na amplia&ccedil;&atilde;o do acesso de pacientes aos servi&ccedil;os de especialistas m&eacute;dicos. Os pacientes que estavam aguardando uma consulta em diversas especialidades m&eacute;dicas em sistemas de regula&ccedil;&atilde;o puderam optar pelo atendimento digital.&nbsp;
Al&eacute;m do projeto desenvolver uma opera&ccedil;&atilde;o para encontros digitais, a metodologia promoveu maior transpar&ecirc;ncia no processo de navega&ccedil;&atilde;o do paciente dentro dos servi&ccedil;os prestados pela sa&uacute;de p&uacute;blica e tem tido uma &oacute;tima avalia&ccedil;&atilde;o da experi&ecirc;ncia do usu&aacute;rio. Os pacientes t&ecirc;m destacado a facilidade e a conveni&ecirc;ncia da nova experi&ecirc;ncia, sem preju&iacute;zo da rela&ccedil;&atilde;o m&eacute;dico-paciente.
Exemplos como esse mostram como podemos mudar a sa&uacute;de p&uacute;blica do Brasil por meio da implementa&ccedil;&atilde;o de metodologias que se apoiam em plataformas de tecnologia. A pandemia abriu essas portas e agora precisamos aproveitar a oportunidade para criarmos melhorias concretas para o SUS.
***
Dr. Luiz Fernando Reis, colunista quinzenal no TecMundo, &eacute; diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s, &aacute;rea respons&aacute;vel pela gera&ccedil;&atilde;o, aplica&ccedil;&atilde;o e dissemina&ccedil;&atilde;o de conhecimento que traz valor para a sociedade brasileira e fomenta uma melhor pr&aacute;tica de assist&ecirc;ncia &agrave; sa&uacute;de. Formado em Bioqu&iacute;mica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, Luiz &eacute; doutor em Microbiologia e Imunologia pela New York University School of Medicine (Estados Unidos) e p&oacute;s-doutor em Biologia Molecular pela Universidade de Zurique (Su&iacute;&ccedil;a).
Esse texto foi produzido em parceria com Sabrina Dalbosco Gadenz, Portfolio Manager de Projetos Digitais da Diretoria de Compromisso Social do Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s.

Pexels

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Devemos investir na telessaúde?

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Imagem de Startup anuncia a 1ª rede social do mundo dedicada ao autismo no tecmundo

Tismoo.me tem o objetivo de unir todos os membros da comunidade – pais, pacientes, terapeutas, médicos, cientistas e estudiosos do tema – em um só lugar; saiba mais

<head></head><body>Com o objetivo de unir todos os membros da comunidade do autismo em um só lugar, a Tismoo, startup criada em 2015, anunciou a primeira rede social do mundo dedicada ao tema. Segundo a companhia, o app nasceu com a ambiciosa meta de tornar os desafios de se conseguir diagnósticos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/133190-conheca-robozinho-ajuda-criancas-autismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cuidados</a> e tratamentos um processo cada vez mais rápido, eficiente e, principalmente, menos doloridoPor meio da estruturação de dados salvos no app, a empresa quer ajudar o público a identificar e conhecer novos sintomas, comportamentos e <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/132867-programa-google-glass-ajuda-socializacao-criancas-com-autismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">soluções</a> para as questões dos autistas – e, também, se atenta a outros transtornos neurológicos relacionados ao espectro, como Síndrome de Rett, CDKL5, Síndrome de Timothy, Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Angelman e Síndrome de Phelan-McDermid.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19151454745321.jpg" alt="Tismoo.me busca conectar membros da comunidade do autismo.">Tismoo.me busca conectar membros da comunidade do autismo.Francisco Paiva Junior, líder do projeto, comemora: "Com a Tismoo.me, fomos capazes de conectar pais e autistas a terapeutas, médicos, cientistas, estudiosos do tema e outros pacientes em uma mesma plataforma e de uma forma em que todos saiam ganhando.""A pessoa pode procurar por assuntos caso tenha dúvida, pode conversar com outros pacientes com características semelhantes às suas ou até mesmo buscar por especialistas de maneira muito simples, ampliando assim o alcance do tema na sociedade", complementa.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19152051968327.jpg" alt="Assuntos relevantes sobre o tema são encontrados na plataforma.">Assuntos relevantes sobre o tema são encontrados na plataforma.<h2>Acessibilidade e inovação</h2>Dentre as características da Tismoo.me estão recursos de acessibilidade pensados para as pessoas com autismo, que permitem, por exemplo, desligar a exibição de emojis e ligar a visualização da descrição ao lado de cada ilustração, evitando que o público ao qual são direcionados se sinta hiperestimulado visualmente ou não entenda os significados.Além disso, existe a possibilidade de armazenamento de exames, laudos e dados de saúde de toda a família, assim como de escolher se essas informações serão usadas para conectar o usuário a profissionais e outros pacientes ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127318-novo-teste-ia-melhora-precisao-diagnostico-autismo-criancas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oportunidades</a> relevantes para o seu caso específico. "Todas as informações são confidenciais e protegidas com o que existe de mais moderno em cibersegurança", destaca a plataforma.Por fim, uma solução inovadora deverá avaliar a acurácia e a veracidade das informações, minimizando, com isso, a disseminação das chamadas fake news.&nbsp;Para participar da Tismoo.me, interessados e interessadas podem se inscrever diretamente no <a href="https://tismoo.me/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site</a> ou baixar o aplicativo para iOS ou Android e usar um link de convite para acessá-la.</body>

Reprodução

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Startup anuncia a 1ª rede social do mundo dedicada ao autismo

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Imagem de Inteligência artificial consegue prever risco de câncer de pulmão no tecmundo

Algoritmo de deep learning analisa tomografias computadorizadas na busca por sinais de malignidade em nódulos de pulmão

Um <a href="https://pubs.rsna.org/doi/10.1148/radiol.2021204433" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Radiology&nbsp;afirma ter desenvolvido um programa de intelig&ecirc;ncia artificial (IA) que consegue prever com precis&atilde;o o risco de n&oacute;dulos pulmonares se tornarem c&acirc;ncer. O programa analisa tomografias computadorizadas de rastreamento &ndash; procedimento conhecido como screening &ndash;&nbsp;em busca de n&oacute;dulos no &oacute;rg&atilde;o que indiquem sinais de futura malignidade.
<h2>C&acirc;ncer de pulm&atilde;o</h2>
Esse tipo de c&acirc;ncer &eacute; a principal causa de morte pela doen&ccedil;a em todo o mundo, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS). A estimativa &eacute; de que ao menos 1,8 milh&atilde;o de mortes ocorreram devido &agrave; doen&ccedil;a somente no ano de 2020.&nbsp;
A tomografia de t&oacute;rax de baixa dose (TCBD) &eacute; usada frequentemente para rastrear pessoas com alto risco de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o &ndash; como fumantes cr&ocirc;nicos. Estudos apontam que o procedimento reduz significativamente a mortalidade pela doen&ccedil;a, principalmente porque ajuda a detectar c&acirc;nceres em est&aacute;gio inicial, quando &eacute; mais f&aacute;cil obter sucesso no tratamento.
A apresenta&ccedil;&atilde;o habitual do c&acirc;ncer de pulm&atilde;o se d&aacute; pela detec&ccedil;&atilde;o de n&oacute;dulos pulmonares em imagens de tomografia computadorizada. A maioria dos n&oacute;dulos encontrados nesses exames &eacute; benigna e n&atilde;o requer investiga&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica adicional. A&iacute; entra a import&acirc;ncia na distin&ccedil;&atilde;o entre n&oacute;dulos malignos e benignos, pois &eacute; isso que define a necessidade de tratamento e detecta o c&acirc;ncer precocemente.
<h2>Intelig&ecirc;ncia artificial como aliada</h2>
No novo estudo, os pesquisadores desenvolveram um algoritmo que avalia n&oacute;dulos pulmonares usando deep learning &ndash; aprendizado profundo &ndash;, uma aplica&ccedil;&atilde;o de IA capaz de encontrar padr&otilde;es espec&iacute;ficos em dados de imagem. Os pesquisadores treinaram o algoritmo com imagens de TC de mais de 16 mil n&oacute;dulos.
Ao todo, foram apresentados 1.249 casos da doen&ccedil;a maligna &agrave; IA, fornecidos pelo National Lung Screening Trial &ndash;&nbsp;um estudo cl&iacute;nico realizado entre os anos de 2002 e 2004. A equipe ent&atilde;o validou o algoritmo em tr&ecirc;s grandes conjuntos de dados de imagem de n&oacute;dulos do Danish Lung Cancer Screening Trial,&nbsp;com dados que foram reunidos entre 2004 e 2006.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19143722467288.jpg" alt="Esquema de redes neurais convolucionais (CNNs) usadas no algoritmo." />Esquema de redes neurais convolucionais (CNNs) usadas no algoritmo.
O algoritmo de deep learning apresentou resultados surpreendentes, superando inclusive o modelo Pan-Canadense de Detec&ccedil;&atilde;o Precoce de C&acirc;ncer de Pulm&atilde;o, frequentemente utilizado para estimativa de risco de malignidade em n&oacute;dulos pulmonares. O desempenho da IA foi compar&aacute;vel &agrave; an&aacute;lise de 11 m&eacute;dicos, incluindo 4 radiologistas tor&aacute;cicos, 5 residentes de Radiologia e 2 pneumologistas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19144002485290.jpeg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o entre modelos de detec&ccedil;&atilde;o. O modelo do estudo &eacute; representado em azul e em verde est&aacute; o Pan-Canadense." />Compara&ccedil;&atilde;o entre modelos de detec&ccedil;&atilde;o. O modelo do estudo &eacute; representado em azul e, em verde, est&aacute; o Pan-Canadense.
"O algoritmo pode ajudar radiologistas a estimar com precis&atilde;o o risco de malignidade dos n&oacute;dulos pulmonares", disse o PhD Kiran Vaidhya Venkadesh, primeiro autor do estudo e candidato ao Grupo de An&aacute;lise de Imagens Diagn&oacute;sticas do Radboud University Medical Center em Nijmegen, nos Pa&iacute;ses Baixos. "Isso pode ajudar a otimizar as recomenda&ccedil;&otilde;es de acompanhamento para participantes do rastreamento de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o",&nbsp; ele afirmou.
<h2>Benef&iacute;cios adicionais</h2>
"Como n&atilde;o requer interpreta&ccedil;&atilde;o manual das caracter&iacute;sticas de imagem do n&oacute;dulo, o algoritmo pode reduzir a variabilidade entre observadores na interpreta&ccedil;&atilde;o da TC", disse o autor s&ecirc;nior do estudo, o PhD Colin Jacobs, que &eacute; professor-assistente do Departamento de Imagens M&eacute;dicas do Radboud University Medical Center em Nijmegen. Segundo ele, a IA pode diminuir interven&ccedil;&otilde;es diagn&oacute;sticas desnecess&aacute;rias, a carga de trabalho dos radiologistas e os custos envolvidos.
A equipe tamb&eacute;m est&aacute; trabalhando em um algoritmo de deep learning que aceita v&aacute;rios exames de tomografia computadorizada como entrada, j&aacute; que o algoritmo atual &eacute; recomendado na an&aacute;lise de n&oacute;dulos em triagem inicial (tamb&eacute;m conhecida como basal), mas necessita de mais informa&ccedil;&otilde;es a respeito de crescimento e apar&ecirc;ncia no caso de n&oacute;dulos detectados em triagens subsequentes &ndash; quando a compara&ccedil;&atilde;o com a TC anterior &eacute; importante.
Os pesquisadores planejam agora continuar melhorando o algoritmo, incorporando mais par&acirc;metros cl&iacute;nicos &ndash; como idade, sexo e hist&oacute;rico de tabagismo. Eles tamb&eacute;m desenvolveram outros algoritmos para extrair de forma confi&aacute;vel caracter&iacute;sticas de imagem da TC de t&oacute;rax relacionadas a doen&ccedil;as pulmonares obstrutivas cr&ocirc;nicas e cardiovasculares. O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; investigar como integrar efetivamente esses recursos de imagem ao algoritmo atual.

Imagem: tomografia. Fonte: Pixabay.

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Inteligência artificial consegue prever risco de câncer de pulmão

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Imagem de Empresa holandesa testa bafômetro para detectar pessoas com covid no tecmundo

O SpiroNose usa a medição de compostos orgânicos voláteis presentes na expiração das pessoas para detectar alterações que indicam a doença

<head></head><body>O SpiroNose, uma espécie de bafômetro produzido pela empresa holandesa Breathomix, tem sido usado em alguns países da Comunidade Europeia como alternativa rápida para a detecção do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sars-CoV-2</a>. O objetivo não é substituir os testes PCR, mas funcionar como uma primeira etapa de detecção para efeito de triagem de pacientes.Publicada em uma versão preprint (não submetida à revisão por pares), em fevereiro deste ano, no site MedRxiv, a pesquisa sobre o chamado “nariz eletrônico” propõe a detecção rápida e precisa de indivíduos infectados com o novo coronavírus. A premissa é que, ao avaliar indivíduos propensos à infecção, é possível tomar providências cabíveis e minimizar os riscos de disseminação.Na verdade, o SpiroNose não é capaz de detectar diretamente o agente infeccioso. Conforme os autores da pesquisa, o dispositivo mede os níveis de “compostos orgânicos voláteis” (VOCs) presentes no ar que as pessoas expiram e que, segundo o estudo, sofrem alterações se a pessoa estiver com covid-19.<h2>Como funciona o SpiroNose?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19145240011307.png" alt="Fonte: Breathomix/Divulgação">Fonte: Breathomix/DivulgaçãoPara fazer o diagnóstico, o paciente respira fundo e expira calmamente pelo SpiroNose. Em menos de um minuto, os sete sensores semicondutores de óxido metálico do aparelho capturam a mistura completa de VOCs presente na expiração. Cada sensor reage de uma forma e todas as leituras são processadas e corrigidas para o nível do ar ambiente (que foi inspirado) pela plataforma BreathBase.Finalmente, os perfis de respiração obtidos são comparados aos dados disponíveis online na BreathBase. Utilizando algoritmos de aprendizado de máquina, o sistema emite uma resposta diagnóstica final. No teste realizado durante a pesquisa, o SpiroNose detectou alterações na respiração de 33 pessoas de um público de 904. A doença foi confirmada por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155257-conheca-testes-covid-19-disponiveis-diferencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes PCR</a> em todos eles.Após ser avaliado pelo Serviço de Saúde Pública de Amsterdã, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/217378-spray-nasal-anticovid-israel-nao-importado-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">optou por não usá-lo</a>, o SpiroNose terá um teste literalmente de fôlego: durante o festival de música Eurovision, que está sendo em Roterdã entre os dias 18 e 22 de maio, os organizadores pretendem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217565-covid-19-imunizacao-jovens-garantir-futuro-promissor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testar 3,5 mil participantes</a>.</body>

Breathomix

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Empresa holandesa testa bafômetro para detectar pessoas com covid

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Imagem de Covid-19: imunização de jovens pode garantir futuro promissor no tecmundo

Estados Unidos concederam uso emergencial da vacina da Pfizer em crianças e adolescentes

Muito vem sendo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216162-criancas-devem-tomar-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">discutido</a> a respeito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118808-covid-19-bebe-nasce-com-anticorpos-apos-mae-ser-vacinada.htm" target="_blank">imuniza&ccedil;&atilde;o</a> de crian&ccedil;as e adolescentes contra o novo coronav&iacute;rus no mundo. Em 10 de maio, a ag&ecirc;ncia reguladora de medicamentos dos Estados Unidos &mdash; Food and Drug Administration (FDA) &mdash; autorizou o uso emergencial da vacina da Pfizer contra covid-19 em pessoas na faixa et&aacute;ria de 12 a 15 anos. A medida considerou que esses jovens, se n&atilde;o vacinados, poderiam espalhar a doen&ccedil;a.
<h2>Estudo valida vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes</h2>
A Pfizer fez um ensaio cl&iacute;nico com 2.260 adolescentes no fim de mar&ccedil;o, no qual 1.131 participantes receberam a vacina e 1.129 receberam um placebo salino. Os resultados demonstraram que a vacina &eacute; bem tolerada e 100% eficaz em pacientes de 12 a 15 anos: nenhum participante do grupo da vacina desenvolveu a doen&ccedil;a, em compara&ccedil;&atilde;o com 18 infectados no grupo do placebo. Os adolescentes tamb&eacute;m apresentaram n&iacute;veis mais elevados de anticorpos ap&oacute;s a vacina&ccedil;&atilde;o, se comparados com adultos.
As farmac&ecirc;uticas Moderna e Johnson &amp; Johnson est&atilde;o realizando testes de uso de vacinas contra a covid-19 em um espectro mais amplo: entre adolescentes de 12 a 18 anos. Os resultados ainda n&atilde;o est&atilde;o dispon&iacute;veis, mas a Moderna est&aacute; em fase mais avan&ccedil;ada.
<h2>Retomada de aulas presenciais</h2>
O ano letivo no hemisf&eacute;rio norte tem in&iacute;cio entre agosto e setembro, e a vacina&ccedil;&atilde;o do grupo mais jovem traz nova esperan&ccedil;a na volta &agrave;s aulas presenciais com seguran&ccedil;a. J&aacute; no Brasil, ainda sem perspectiva de vacina&ccedil;&atilde;o em pessoas mais jovens, um estudo recente mostrou que o risco de abandono escolar aumentou 365% em S&atilde;o Paulo durante o fechamento de escolas em 2020 &mdash; o dado foi citado na coluna de Cl&aacute;udio Lottenberg, doutor em Oftalmologia e presidente do Instituto Coaliz&atilde;o Sa&uacute;de, na Veja.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/18/18124745726236.jpg" alt="Vacina&ccedil;&atilde;o de jovens pode garantir retorno &agrave;s aulas nos Estados Unidos." />Vacina&ccedil;&atilde;o de jovens pode garantir retorno &agrave;s aulas nos Estados Unidos.
Segundo o estudo citado, a maior parte do aumento da evas&atilde;o escolar pode ser atribu&iacute;da diretamente &agrave; aus&ecirc;ncia de aulas presenciais. Perdas na aprendizagem tamb&eacute;m ocorrem devido ao fechamento de escolas. Al&eacute;m disso, os custos sociais ao manter escolas fechadas na pandemia s&atilde;o muito grandes. O estudo destaca que a reabertura de escolas com protocolos de seguran&ccedil;a pode &ldquo;evitar que esses custos cres&ccedil;am ainda mais&rdquo;.
<h2>Brasil e o ensino remoto</h2>
Lottenberg cita que a falta de instrumentos que viabilizassem as aulas remotas tamb&eacute;m foi um complicador por aqui: dados do Fundo de Emerg&ecirc;ncia Internacional das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Inf&acirc;ncia (Unicef) d&atilde;o conta de que em torno de 1,38 milh&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes entre 6 e 17 anos n&atilde;o frequentavam a escola &mdash; remota ou presencialmente &mdash; em novembro de 2020 no pa&iacute;s.&nbsp;
Cerca de 3,7 milh&otilde;es de estudantes matriculados no ensino regular n&atilde;o tiveram acesso a atividades escolares nem como estudar em casa devido &agrave; dificuldade de conex&atilde;o ou falta de equipamentos que possibilitassem o acesso &agrave; internet.
Para o m&eacute;dico, vivemos a revolu&ccedil;&atilde;o da economia 4.0, baseada em informa&ccedil;&atilde;o e tecnologia digital, e a inser&ccedil;&atilde;o do Brasil nesse universo depende da educa&ccedil;&atilde;o dos jovens. "Empregos mais bem-remunerados v&atilde;o exigir qualifica&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o escolar consistentes. Corremos o risco de ficar para tr&aacute;s, apenas com vagas de pouca exig&ecirc;ncia de conhecimento e longe de poder realizar avan&ccedil;os significativos em termos de crescimento econ&ocirc;mico e de produtividade", afirmou em sua coluna.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/18/18125604061252.jpg" alt="Volta &agrave;s aulas depende de vacina&ccedil;&atilde;o, segundo m&eacute;dico presidente do Instituto Coaliz&atilde;o Sa&uacute;de." />Volta &agrave;s aulas depende de vacina&ccedil;&atilde;o, segundo m&eacute;dico presidente do Instituto Coaliz&atilde;o Sa&uacute;de.
"&Eacute; preciso fazer que a vacina&ccedil;&atilde;o avance em suas primeiras fases, para chegar o quanto antes aos grupos priorit&aacute;rios, de modo que, quando se tornar segura, a imuniza&ccedil;&atilde;o de jovens possa come&ccedil;ar sem demora", escreveu o especialista.
At&eacute; o momento, 53,6 milh&otilde;es de doses da vacina foram aplicadas no Brasil, segundo dados reunidos pelo site Our World In Data. Com elas, 17,3 milh&otilde;es de pessoas foram totalmente imunizadas, o que corresponde a apenas 8,2% da popula&ccedil;&atilde;o. A maioria dos estados, como S&atilde;o Paulo e Paran&aacute;, come&ccedil;ou a vacinar pessoas com comorbidades.
Mais dados sobre vacina&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s podem ser obtidos no painel do Conselho Nacional de Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de (<a href="https://www.conass.org.br/painelconasscovid19/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conass</a>).

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Covid-19: imunização de jovens pode garantir futuro promissor

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Imagem de Navio entra em quarentena no Maranhão após tripulante pegar covid-19 no tecmundo

Três marinheiros testaram positivo para covid-19 e a suspeita é de que eles possam ter sido contaminados pela variante surgida na Índia

<head></head><body>Um navio ancorado no litoral do Maranhão foi colocado em quarentena no sábado (15) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217155-anvisa-recomenda-suspender-vacina-astrazeneca-gravidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anvisa</a>), após um dos tripulantes ser diagnosticado com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217367-evidencias-apontam-covid-19-integrar-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. O homem, de 54 anos de idade, é da Índia e está internado em um hospital da cidade de São Luís.De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o tripulante do navio “MV SHANDONG DA ZHI” começou a apresentar sintomas no dia 4 de maio, mas só foi hospitalizado no dia 13. Especialistas temem que a infecção possa ter sido causada pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216332-surto-covid-19-india-nova-variante-nao-unica-responsavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">variante indiana</a> do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>, sem registro no Brasil.No entanto, ainda não há confirmação de que o caso tenha relação com a cepa B.1.617 do Sars-CoV-2, conhecida pela maior capacidade de transmissão. A amostra coletada do marinheiro indiano, via exame de PCR, passará por sequenciamento de genoma para verificar se há a presença da mutação surgida no país asiático.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/17/17133939796209.jpg" alt="Os 24 tripulantes do navio são indianos e embarcaram na Cidade do Cabo, na África do Sul.">Os 24 tripulantes do navio são indianos e embarcaram na Cidade do Cabo, na África do Sul.A medida de colocar o navio em quarentena no Maranhão surge depois que o governo federal determinou a proibição da chegada de voos com origem ou passagem pela Índia, país com grande número de casos e mortes por covid-19. Medida semelhante já havia sido adotada em relação aos voos da África do Sul, Reino Unido e Irlanda do Norte.<h2>Mais pacientes infectados</h2>Nesta segunda-feira (17), mais dois tripulantes do “MV SHANDONG DA ZHI” precisaram ser transportados para um hospital da capital maranhense com sintomas da covid-19. Conforme a SES, uma equipe técnica inspecionou a embarcação e coletou 23 amostras dos marinheiros, das quais duas apresentaram sintomas.Os outros 21 tripulantes assintomáticos, que continuam no navio, estão isolados em cabines individuais e seguem sendo acompanhados pela Secretaria durante a quarentena. Segundo o órgão, as amostras de todos também passarão pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212629-bioinformatica-atua-sequenciamento-genomas-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sequenciamento de genoma</a> no Instituto Evandro Chagas.</body>

Pixabay

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Navio entra em quarentena no Maranhão após tripulante pegar covid-19

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Imagem de Telemedicina: o conceito que soluciona 95% dos problemas de saúde no tecmundo

Com conceitos que parecem ter vindo do futuro, como as telecirurgias, a telemedicina está revolucionando a área da saúde

Ao contr&aacute;rio do que se pensa, a telemedicina n&atilde;o &eacute; um conceito atual; ela j&aacute; &eacute; amplamente utilizada no mundo com a medicina tradicional, ampliando o acompanhamento entre m&eacute;dico e paciente e unindo as comodidades da troca r&aacute;pida de informa&ccedil;&otilde;es. E ela promete se expandir ainda mais como avan&ccedil;o do <a href="https://www.motorola.com.br/familia-5g" target="_blank">5G</a>, j&aacute; que a nova rede, com alta velocidade, est&aacute; ampliando cada vez mais o acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o.
A implementa&ccedil;&atilde;o das conex&otilde;es de quinta gera&ccedil;&atilde;o aumenta o acesso &agrave; internet por diversos fatores. O principal deles &eacute; que, com o leil&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Telecomunica&ccedil;&otilde;es (Anatel) distribuindo as faixas de frequ&ecirc;ncia de opera&ccedil;&atilde;o do 5G para as operadoras de telefonia, haver&aacute; a obriga&ccedil;&atilde;o de expandir tamb&eacute;m o 3G e o 4G. Isso significa que mais regi&otilde;es do Brasil ser&atilde;o contempladas com conex&otilde;es cada vez mais est&aacute;veis e r&aacute;pidas, democratizando a informa&ccedil;&atilde;o e os recursos necess&aacute;rios para se ter acesso a ela.
Focando o presente, isso tudo impactar&aacute; a popula&ccedil;&atilde;o de maneira a garantir que videochamadas &mdash; que est&atilde;o bombando, principalmente no per&iacute;odo de quarentena &mdash; fiquem ainda mais populares, facilitando o acesso de pessoas com problemas de locomo&ccedil;&atilde;o a consultas rotineiras, por exemplo. H&aacute; tamb&eacute;m a quest&atilde;o da economia de tempo, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; mais preciso se preocupar com deslocamentos. A tend&ecirc;ncia &eacute; que, inclusive, o tempo de espera para ser atendido em uma consulta m&eacute;dica diminua drasticamente.
Al&eacute;m disso, a conectividade que o 5G proporciona, com milh&otilde;es de dispositivos conectados ao mesmo tempo por quil&ocirc;metro quadrado, a alta velocidade de rede e a lat&ecirc;ncia baix&iacute;ssima s&atilde;o capazes de difundir novas t&eacute;cnicas que v&ecirc;m sendo testadas no mundo todo, como as telecirurgias. Apesar de parecer algo poss&iacute;vel somente em um futuro distante, as telecomunica&ccedil;&otilde;es quebram barreiras geogr&aacute;ficas, possibilitando um atendimento m&eacute;dico mais democratizado. A Teladoc acredita, por exemplo, que, assim como os smartphones uniram o online e o offline, a telemedicina passar&aacute; a ser reconhecida como medicina, seja presencialmente, seja a dist&acirc;ncia.
<h2>O avan&ccedil;o acelerado devido ao coronav&iacute;rus</h2>
Durante a pandemia do coronav&iacute;rus, a telemedicina teve um grande avan&ccedil;o, e a tecnologia que era implementada aos poucos, conforme a necessidade do paciente ou do caso, passou a ser amplamente utilizada. Segundo o diretor de medicina da Teladoc, Dr. Caio Seixas Soares, a sociedade vive um momento de aceita&ccedil;&atilde;o, maior compreens&atilde;o e entendimento sobre o que essa novidade representa.
A l&oacute;gica do atendimento por teleconsultas &eacute; a seguinte: o paciente marca um hor&aacute;rio com um m&eacute;dico e recebe um link que deve ser acessado no hor&aacute;rio combinado para a consulta. Ent&atilde;o, em vez de gastar tempo indo at&eacute; um consult&oacute;rio, &eacute; poss&iacute;vel ser atendido diretamente da sala de casa, pelo computador, tablet ou smartphone. &Eacute; importante que a conex&atilde;o seja est&aacute;vel e r&aacute;pida, para que n&atilde;o haja imprevistos como quedas de rede e travas no v&iacute;deo ou na voz.
&ldquo;A pandemia acelerou o uso da telemedicina, e m&eacute;dicos e pacientes passaram a recorrer a esse tipo de atendimento, transformando de forma positiva a implementa&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias (...). &Eacute; um m&eacute;todo que veio para ficar e para beneficiar pacientes e profissionais com mais seguran&ccedil;a e comodidade&rdquo;, explica o especialista.
Segundo a Teladoc, apenas 25% da popula&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m plano de sa&uacute;de privado, o que causa um congestionamento no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), que j&aacute; sofre com m&aacute; gest&atilde;o e falta de investimentos. Por isso, apesar de a telemedicina n&atilde;o substituir uma consulta tradicional, &eacute; um m&eacute;todo que vem sendo muito bem-aceito porque soluciona alguns dos problemas que o Brasil enfrenta em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica, como superlota&ccedil;&atilde;o em hospitais e longas filas de espera por atendimento.
A estimativa &eacute; que, dando alternativas para a consulta presencial acontecer a dist&acirc;ncia, a telemedicina soluciona cerca de 95% dos problemas e das queixas de sa&uacute;de. &ldquo;A telemedicina foi implementada h&aacute; anos e obteve uma acelera&ccedil;&atilde;o do reconhecimento e aprova&ccedil;&atilde;o do Conselho de Medicina devido &agrave; pandemia de covid-19. A pandemia acelerou a necessidade da transforma&ccedil;&atilde;o digital em todos os mercados, e na sa&uacute;de n&atilde;o foi diferente&rdquo;, defende Dr. Soares.
<h2>Rela&ccedil;&atilde;o entre conectividade e medicina</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/14/5g-14180204426411.jpg" alt="5g" />
Segundo a Anatel, cerca de 98,2% dos brasileiros t&ecirc;m acesso &agrave; internet m&oacute;vel. Enquanto a cobertura 3G est&aacute; presente em 5.301 cidades (em que moram 99,3% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira), 4.122 munic&iacute;pios j&aacute; t&ecirc;m acesso ao 4G (onde moram 94,4% da popula&ccedil;&atilde;o). Os dados s&atilde;o de 2018 e foram divulgados pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Telecomunica&ccedil;&otilde;es (Telebrasil).
Isso significa que a maioria absoluta dos cidad&atilde;os est&aacute; preparada para utilizar a telemedicina, j&aacute; que 58% dos brasileiros acessam a internet exclusivamente pelo <a href="https://www.motorola.com.br/smartphones" target="_blank">celular</a>, segundo pesquisa da TIC Domic&iacute;lios realizada em 2019. O smartphone &eacute; uma das ferramentas que mais est&atilde;o auxiliando na expans&atilde;o da telemedicina, por ser mais barato e vi&aacute;vel do que utilizar um computador para ter acesso &agrave;s consultas.
Dr. Soares afirma que as maiores dificuldades da implementa&ccedil;&atilde;o da telemedicina se referem &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de novidade, j&aacute; que muitos m&eacute;dicos e pacientes precisam se adaptar aos novos recursos. Um dos entraves &eacute; fazer todos entenderem que, por mais que seja uma videochamada, o comportamento deve ser igual ao de uma consulta presencial. &ldquo;Muitas vezes, por ambos estarem fazendo a consulta de casa, pode passar a impress&atilde;o de ser um momento mais informal, mas na verdade &eacute; uma consulta m&eacute;dica como se fosse presencial, s&oacute; que realizada atrav&eacute;s de uma <a href="https://www.motorola.com.br/familia-5g?utm_source=tecmundo&amp;utm_medium=tecmundo&amp;utm_campaign=latam_br_pt_brand_tecmundo_tecmundo_all_products_branded_content_familia5g_monthly&amp;utm_content=publieditorial_sponsorship_product_automatic_publi08" target="_blank">tela</a>. Por isso exige os mesmos n&iacute;veis de prepara&ccedil;&atilde;o, aten&ccedil;&atilde;o, foco, vestimenta adequada, ambiente favor&aacute;vel e conex&atilde;o de internet est&aacute;vel das duas partes&rdquo;, explica.
Quando perguntado sobre os procedimentos que s&atilde;o realizados quando um paciente ou m&eacute;dico sofre com problemas de conex&atilde;o, Dr. Soares afirma que as atitudes variam de acordo com o caso. Uma das possibilidades &eacute; a consulta ser remarcada ou continuada por <a href="https://www.motorola.com.br/familia-5g?utm_source=tecmundo&amp;utm_medium=tecmundo&amp;utm_campaign=latam_br_pt_brand_tecmundo_tecmundo_all_products_branded_content_familia5g_monthly&amp;utm_content=publieditorial_sponsorship_product_automatic_publi08" target="_blank">telefone</a>, por exemplo. &ldquo;O nosso objetivo &eacute; ser inclusivo mesmo nesses casos&rdquo;, defende.
<h2>Import&acirc;ncia da democratiza&ccedil;&atilde;o das tecnologias</h2>
Diversos planos de expans&atilde;o e implementa&ccedil;&atilde;o de tecnologias devem acontecer no Brasil, a fim de contemplar toda a popula&ccedil;&atilde;o com os servi&ccedil;os ofertados. Um exemplo &eacute; o leil&atilde;o para as frequ&ecirc;ncias do 5G, que exige que as operadoras fa&ccedil;am a expans&atilde;o do 3G e do 4G, al&eacute;m da nova tecnologia.
No mundo, as redes 5G j&aacute; est&atilde;o revolucionando as tecnologias cotidianas, trazendo novas possibilidades de evolu&ccedil;&atilde;o e melhorando funcionalidades existentes. A medicina &eacute; s&oacute; um exemplo, e &eacute; poss&iacute;vel citar a ind&uacute;stria automobil&iacute;stica, que est&aacute; em fase de estudos sobre sistemas aut&ocirc;nomos em carros, e a seguran&ccedil;a urbana, com a implementa&ccedil;&atilde;o cada vez maior de cidades inteligentes.
No Brasil, diversos testes de velocidade j&aacute; est&atilde;o sendo feitos. A Tim, em abril de 2021, conseguiu atingir <a href="https://www.tim.com.br/sp/sobre-a-tim/sala-de-imprensa/press-releases/institucional/tim-testa-stand-alone-e-atinge-maior-velocidade-ja-registrada-no-pais" target="_blank">1,8 Gbps na conex&atilde;o m&oacute;vel 5G</a>, em um forte indicativo de que, em 2022, que &eacute; o ano previsto para que a quinta gera&ccedil;&atilde;o esteja dispon&iacute;vel no pa&iacute;s, as velocidades sejam ainda mais impressionantes.
O leil&atilde;o da Anatel, que deve acontecer na primeira metade de 2021, ir&aacute; vender as faixas de frequ&ecirc;ncia para que as operadoras possam tornar poss&iacute;vel o funcionamento do 5G. O esfor&ccedil;o para que a execu&ccedil;&atilde;o seja r&aacute;pida &eacute; geral, com diversas pastas do governo federal, como o Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), e empresas privadas unindo esfor&ccedil;os.
A diferen&ccedil;a entre as ondas utilizadas pelas redes 5G &eacute; que elas operam em uma frequ&ecirc;ncia mais alta, o que permite uma velocidade de navega&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida em smartphones e dispositivos m&oacute;veis e faz que as ondas percorram dist&acirc;ncias mais curtas, exigindo mais antenas transmissores do que era necess&aacute;rio no 3G e no 4G.
A transmiss&atilde;o do 5G utiliza ondas de r&aacute;dio, que fazem parte do espectro eletromagn&eacute;tico. Ainda que os seres humanos estejam cercados por esse tipo de radia&ccedil;&atilde;o, seja por conta de sinais de TV, seja por outras tecnologias, ela n&atilde;o &eacute; prejudicial &agrave; sa&uacute;de porque n&atilde;o &eacute; ionizante, ent&atilde;o n&atilde;o tem energia suficiente para separar o DNA e causar danos &agrave;s c&eacute;lulas do corpo humano.
A <a href="https://www.motorola.com.br/familia-5g?utm_source=tecmundo&amp;utm_medium=tecmundo&amp;utm_campaign=latam_br_pt_brand_tecmundo_tecmundo_all_products_branded_content_familia5g_monthly&amp;utm_content=publieditorial_sponsorship_product_automatic_publi08" target="_blank">Motorola</a>, al&eacute;m de ter a maior gama de smartphones 5G do mercado brasileiro, como o Moto G 5G e o Motorola Edge, <a href="https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/motorola-adiciona-linguas-indigenas-em-nova-linha-de-smartphones" target="_blank">incluiu, em mar&ccedil;o de 2021, dois idiomas ind&iacute;genas amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o nas configura&ccedil;&otilde;es dos aparelhos da linha Moto G</a>: nheengatu, predominante na bacia do Alto do Rio Negro, e kaingang, difundido nas regi&otilde;es Sul e Sudeste. A iniciativa foi uma parceria da marca com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em que mais de 20 mil express&otilde;es, frases, comandos, instru&ccedil;&otilde;es de orienta&ccedil;&atilde;o e formatos de data e hora foram adaptados, segundo o site A Cr&iacute;tica.
Avan&ccedil;os como esses permitem que todos os projetos e as &aacute;reas em crescimento e desenvolvimento por causa do 5G ganhem mais for&ccedil;a, chegando ao maior n&uacute;mero de pessoas poss&iacute;vel e garantindo acesso a consultas m&eacute;dicas a longas dist&acirc;ncias, como em distritos rurais e aldeias ind&iacute;genas.
<h2>Benef&iacute;cios da telemedicina</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/14/5g-14180412569414.jpg" alt="5g" />
A telemedicina, que era vista como uma solu&ccedil;&atilde;o para problemas do futuro, agora &eacute; tida como uma medida imediata para continuar levando sa&uacute;de para as pessoas de forma mais segura. Toda a situa&ccedil;&atilde;o atual com o coronav&iacute;rus tamb&eacute;m serviu para aumentar os investimentos no setor. <a href="https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/05/17/internas_economia,1054472/telemedicina-deve-atrair-us-8-bilhoes-em-investimentos-no-brasil.shtml" target="_blank">Segundo Guilherme Hummel</a>, coordenador cient&iacute;fico da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), a telemedicina deve movimentar cerca de US$ 7,5 bilh&otilde;es no Brasil nos pr&oacute;ximos 5 anos.
Dr. Soares explica que &eacute; cada vez maior o n&uacute;mero de m&eacute;dicos, enfermeiros e nutricionistas utilizando essa solu&ccedil;&atilde;o que atrai, tamb&eacute;m, mais pacientes. &Eacute; uma tend&ecirc;ncia mundial que n&atilde;o se limita &agrave; pandemia, j&aacute; que &eacute; poss&iacute;vel ter todas as informa&ccedil;&otilde;es e os cuidados necess&aacute;rios sem precisar sair de casa.
<h2>Telemedicina e 5G</h2>
Apesar de as consultas a dist&acirc;ncia n&atilde;o precisarem das redes 5G para funcionar, existem alguns avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos que ser&atilde;o poss&iacute;veis somente gra&ccedil;as &agrave; quinta gera&ccedil;&atilde;o. A maior velocidade de conex&atilde;o proporciona chamadas muito mais est&aacute;veis e maior cobertura, aumentando a qualidade do som e da imagem e facilitando o envio de documentos como receitas m&eacute;dicas, exames e laudos.
Um exemplo s&atilde;o as telecirurgias, j&aacute; citadas, que s&atilde;o opera&ccedil;&otilde;es e processos sendo executados em pessoas a quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia por meio de rob&ocirc;s. De acordo com Dr. Soares, &ldquo;cirurgias a dist&acirc;ncia em pessoas a quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia j&aacute; s&atilde;o realidade em alguns pa&iacute;ses. O m&eacute;dico controla um rob&ocirc; cirurgi&atilde;o localizado em um hospital em uma parte diferente do pa&iacute;s e consegue realizar a cirurgia&rdquo;.
Isso &eacute; poss&iacute;vel por causa da baixa lat&ecirc;ncia conferida pelas redes 5G, o que garante um tempo de resposta extremamente baixo. Os movimentos feitos pelo m&eacute;dico s&atilde;o executados pelo rob&ocirc; exatamente ao mesmo tempo, e isso &eacute; imprescind&iacute;vel em um procedimento t&atilde;o delicado.
Tecnologias relacionadas a armazenamento em nuvem tamb&eacute;m est&atilde;o avan&ccedil;ando. Plataformas corporativas, por exemplo, disponibilizam integra&ccedil;&atilde;o entre hospitais, sistemas de sa&uacute;de e pacientes. Soares explica que, &ldquo;a partir dessa solu&ccedil;&atilde;o, hospitais podem oferecer cuidados de sa&uacute;de em qualquer lugar e a qualquer hora, conectando pessoas, sistemas de sa&uacute;de, sistemas de tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o em sa&uacute;de e dispositivos e aplicativos de software de terceiros em uma &uacute;nica plataforma&rdquo;.
O 5G proporciona, al&eacute;m da telemedicina, diversos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos que prometem revolucionar o mercado e oferecer mais conforto e comodidade para a popula&ccedil;&atilde;o gra&ccedil;as aos novos recursos que v&ecirc;m sendo implementados e desenvolvidos. A conex&atilde;o entre os mais diversos aparelhos em tempo real vai revolucionar a vida como conhecemos hoje; desde assistir a um filme, a uma s&eacute;rie ou a uma partida de esporte at&eacute; conversar, ir ao m&eacute;dico ou dirigir. A <a href="https://www.motorola.com.br/familia-5g?utm_source=tecmundo&amp;utm_medium=tecmundo&amp;utm_campaign=latam_br_pt_brand_tecmundo_tecmundo_all_products_branded_content_familia5g_monthly&amp;utm_content=publieditorial_sponsorship_product_automatic_publi08" target="_blank">chegada do 5G</a> representa uma mudan&ccedil;a no estilo de vida desde o momento que acordamos, com rotinas programadas por eletrodom&eacute;sticos inteligentes, at&eacute; a hora em que vamos dormir.

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Telemedicina pode resolver 95% dos problemas de saúde e ganha espaço com 5G

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Imagem de Mais evidências apontam que a covid-19 pode se integrar ao DNA no tecmundo

Estudo original foi duramente criticado pela comunidade científica

<head></head><body>Uma equipe de cientistas renomados dobrou a aposta na hipótese controversa de que pedaços de genes do novo coronavírus possam se integrar aos cromossomos humanos – e permanecer neles por muito tempo após o fim da infecção. A proposição inicial, presente em um estudo americano sobre o vírus, causou alvoroço na comunidade científica e foi alvo de muitas críticas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CLAUS LUNAU/SCIENCE SOURCE/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencemag.org/news/2021/05/further-evidence-offered-claim-genes-pandemic-coronavirus-can-integrate-human-dna"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/11/11192732890449.jpg" alt="Estudo sugere que RNA do SARS-CoV-2 (em azul) pode se converter em DNA nos infectados.">Estudo sugere que RNA do SARS-CoV-2 (em azul) pode se converter em DNA nos infectados.Além do ceticismo em torno da hipótese – que muitos afirmaram ser uma criação de laboratório –, a principal crítica levantada no meio acadêmico foi a de que a afirmação poderia causar desconfiança a respeito das vacinas que utilizam a nova tecnologia de RNA mensageiro (RNAm) – como é o caso do imunizante da Pfizer –, alimentando temores infundados de que elas poderiam de alguma forma alterar o DNA humano.&nbsp;<h2>Coronavírus no DNA humano?</h2>Se o estudo inicial estiver certo, o mecanismo pode explicar como algumas pessoas podem se recuperar da covid-19 e depois testar positivo novamente, meses depois. Os responsáveis pela peça original são o biólogo de células-tronco Rudolf Jaenisch e o especialista em regulação de genes Richard Young, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. O artigo foi liberado em dezembro de 2020, em um pré-print no site bioRxiv, especializado em textos da área de ciências biológicas pendentes de revisão.Os pesquisadores enfatizaram que a integração viral não significa que os recuperados de covid-19 continuem infectados. Eles também deixaram claro que seus resultados, originais ou novos, não implicam de nenhuma forma na suspeita de que vacinas de RNAm integrem suas sequências no DNA humano.<h2>Rebatendo as críticas ao estudo</h2>Algumas das principais críticas recebidas foram abordadas pelo time do estudo em um novo artigo publicado online, no dia 6 de maio, pelo Proceedings of the National Academy of Sciences&nbsp;(PNAS). “Agora temos evidências inequívocas de que as sequências do coronavírus podem se integrar ao genoma”, afirmou Jaenisch em entrevista à revista Science.O SARS-CoV-2, vírus que causa a covid-19, tem genes compostos de RNA. Jaenisch, Young e os co-autores do estudo afirmam que, em raras ocasiões, uma enzima – a transcriptase reversa – pode copiar sequências virais para o DNA e colocá-las em nossos cromossomos. Essa enzima é codificada por elementos LINE-1 – sequências que ocupam 17% do genoma humano e são como artefatos de infecções anteriores causadas por retrovírus.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/11/11193330014451.jpg" alt="SARS-CoV-2 pode ser capaz de se aninhar aos cromossomos humanos após transcriptação.">SARS-CoV-2 pode ser capaz de se aninhar aos cromossomos humanos após transcriptação.No artigo original, os pesquisadores apresentaram evidências em tubo de ensaio de que, quando células humanas que continham elementos LINE-1 foram infectadas com o novo coronavírus, versões em DNA de sequências de SARS-CoV-2 se aninharam nos cromossomos delas.Muitos pesquisadores especializados em elementos LINE-1 e outras sequências afirmaram que os dados apresentados eram muito fracos. “Se eu tivesse esses dados, não teria enviado a nenhuma publicação naquele momento”, afirmou Cedric Feschotte, pesquisador de retrovírus endógenos no genoma humano da Cornell University, em Nova York. Ele e colegas disseram esperar um trabalho de maior qualidade vindo de cientistas do calibre de Jaenisch e Young.<h2>Novas evidências</h2>No novo estudo, Jaenisch e Young reconhecem que a técnica utilizada anteriormente criou quimeras humano-virais acidentalmente. Jaenisch acrescentou que quando enviaram o artigo para o periódico, sabiam que precisavam de dados mais sólidos e esperavam adicioná-los durante o processo de revisão. Mas o jornal exigia que os autores postassem imediatamente todos os resultados no servidor de pré-impressão.No novo artigo publicado no PNAS, a equipe afirma que artefatos sozinhos não explicam os níveis detectados de DNA quimérico vírus-humano. Eles também demonstram que porções de elementos LINE-1 flanqueiam a sequência genética viral integrada, apoiando ainda mais sua hipótese inicial.A verdadeira questão é: os dados da cultura de células têm alguma relevância para a saúde ou diagnóstico humanos? “Na ausência de evidências de integração em pacientes, o máximo que podemos extrair desses dados é que é possível detectar eventos de retroposição de RNA de SARS-CoV-2 em linhas de células infectadas onde L1 é superexpressado”, disse Feschotte.O pesquisador de retrovírus, um dos críticos do estudo inicial, foi convidado para participar da nova pesquisa e agora acredita que a hipótese é plausível. “O significado clínico ou biológico dessas observações, se houver, é uma questão de pura especulação agora”, finalizou.</body>

Imagem: DNA. Fonte: Pixabay

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Mais evidências apontam que a covid-19 pode se integrar ao DNA

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Imagem de Pode tomar bebida alcoólica depois de tomar vacina? no tecmundo

A resposta curta é: depende de quanto você bebe

Um brinde &agrave; imuniza&ccedil;&atilde;o contra a covid-19! Ser&aacute; que pode?! Segundo especialistas, tudo bem, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de que tomar um ou dois drinques possa tornar qualquer uma das vacinas dispon&iacute;veis atualmente menos eficaz. O problema surge quando o consumo de &aacute;lcool passa de moderado para intenso.
A ingest&atilde;o excessiva de &aacute;lcool pode suprimir o sistema imunol&oacute;gico e interferir na resposta &agrave; vacina, dizem os especialistas. E como pode levar semanas para que o corpo gere n&iacute;veis ideais de anticorpos contra o novo coronav&iacute;rus ap&oacute;s a imuniza&ccedil;&atilde;o, qualquer atitude que interfira na resposta imunol&oacute;gica deve ser, sim, motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/11/11172829450391.jpg" alt="Excesso de &aacute;lcool pode interferir na resposta imunol&oacute;gica." />Excesso de &aacute;lcool pode interferir na resposta imunol&oacute;gica.
"Se voc&ecirc; bebe moderadamente, n&atilde;o h&aacute; risco de beber ap&oacute;s tomar a vacina", afirmou, em entrevista ao The New York Times (NYT), Ilhem Messaoudi, diretor do Centro de Pesquisa de V&iacute;rus da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Irvine, nos Estados Unidos. Especialista em efeitos do &aacute;lcool na resposta imunol&oacute;gica, ele explicou: "&Eacute; perigoso beber &aacute;lcool em excesso porque os efeitos em todos os sistemas biol&oacute;gicos, incluindo o imunol&oacute;gico, s&atilde;o muito graves".
O mais importante &eacute; mesmo beber com modera&ccedil;&atilde;o. Mas, afinal, qual &eacute; a quantidade segura de ingest&atilde;o de &aacute;lcool?
<h2>O que &eacute; consumo moderado</h2>
O consumo moderado geralmente &eacute; definido como n&atilde;o mais do que dois drinques por dia para os homens e no m&aacute;ximo um drinque por dia para as mulheres. O consumo pesado &eacute; definido como quatro ou mais drinques em qualquer dia para homens e tr&ecirc;s ou mais drinques para mulheres. Uma dose de bebida &ldquo;padr&atilde;o&rdquo;, no Brasil, &eacute; de 14 gramas de &aacute;lcool puro, segundo o Centro de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Sa&uacute;de e &Aacute;lcool (Cisa). Isso equivale a 350 mililitros de cerveja, 150 mililitros de vinho ou 45 mililitros de destilado.
<h2>&Aacute;lcool vs. Imuniza&ccedil;&atilde;o</h2>
A preocupa&ccedil;&atilde;o com &aacute;lcool e vacina&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s a declara&ccedil;&atilde;o de um oficial de sa&uacute;de russo, em dezembro. Ele afirmou que as pessoas deveriam evitar &aacute;lcool por 2 semanas antes e 42 dias ap&oacute;s a imuniza&ccedil;&atilde;o. De acordo com um relat&oacute;rio da Reuters, o oficial afirmou que o &aacute;lcool pode prejudicar a capacidade de desenvolver imunidade contra o novo coronav&iacute;rus. A R&uacute;ssia, com um dos maiores &iacute;ndices de consumo de &aacute;lcool do mundo, teve uma rea&ccedil;&atilde;o violenta.
Nos Estados Unidos, a preocupa&ccedil;&atilde;o foi parecida: &ldquo;Recebemos muitas perguntas de nossos pacientes sobre isso&rdquo;, disse ao NYT a Dra. Angela Hewlett, professora associada de doen&ccedil;as infecciosas e diretora da equipe de covid-19 no Centro M&eacute;dico da Universidade de Nebraska. &ldquo;Compreensivelmente, as pessoas que est&atilde;o recebendo essas vacinas querem ter certeza de que est&atilde;o fazendo tudo certo para maximizar sua resposta imunol&oacute;gica&rdquo;, salientou a professora.&nbsp;
Os ensaios cl&iacute;nicos das vacinas contra covid-19 utilizadas nos EUA n&atilde;o analisaram se o &aacute;lcool tinha algum impacto em sua efic&aacute;cia, segundo a Dra. Hewlett. Por enquanto, a maior parte do que se sabe vem de pesquisas anteriores &mdash; incluindo estudos que examinaram como o &aacute;lcool afeta o sistema imunol&oacute;gico em humanos em geral e se ele impedia a resposta imunol&oacute;gica em animais que receberam outras vacinas.
<h2>Estudo em animais</h2>
Em um estudo pr&eacute;vio, Dr. Messaoudi e seus colegas forneceram a macacos rhesus acesso a bebidas alco&oacute;licas por 7 meses e, em seguida, observaram como os corpos responderam a uma vacina contra poxv&iacute;rus. Os pesquisadores descobriram que os animais que beberam demais tiveram resposta quase inexistente &agrave; vacina. J&aacute; os macacos que consumiram apenas quantidades moderadas de &aacute;lcool geraram a resposta mais forte &agrave; vacina, inclusive em compara&ccedil;&atilde;o aos abst&ecirc;mios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/11/11173109544393.jpg" alt="Assim como ocorre com humanos, alguns macacos rhesus gostam de &aacute;lcool." />Assim como ocorre com humanos, alguns macacos rhesus gostam de &aacute;lcool.
<h2>Quando o &aacute;lcool passa a ser um problema</h2>
Estudos revelaram que o consumo excessivo de &aacute;lcool prejudica a resposta imunol&oacute;gica e aumenta a suscetibilidade a infec&ccedil;&otilde;es bacterianas e virais, pois impede que as c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas se desloquem para locais de infec&ccedil;&atilde;o e cumpram suas fun&ccedil;&otilde;es, como destruir v&iacute;rus, bact&eacute;rias e c&eacute;lulas infectadas. O &aacute;lcool tamb&eacute;m favorece que os pat&oacute;genos invadam as c&eacute;lulas e causem uma s&eacute;rie de outros problemas.
A Dra. Hewlett alertou, ainda, que beber muito &aacute;lcool pode potencializar quaisquer efeitos colaterais que possam ocorrer com a vacina contra covid-19, incluindo febre, mal-estar e dores no corpo.

Drinks. Fonte: Pixabay

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Pode tomar bebida alcoólica depois de se vacinar?

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