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Imagem de Voyager 2 aponta que o Espaço é mais denso do que o esperado no tecmundo

Segundo relatórios da sonda espacial, o espaço interestelar possui uma densidade maior do que os cientistas acreditavam

Em 20 de agosto de 1977, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> lan&ccedil;ava em sua esta&ccedil;&atilde;o no Cabo Canaveral a sonda espacial Voyager 2, e 41 anos ap&oacute;s o in&iacute;cio de sua jornada, ela finalmente deixou nosso sistema solar em 2018, passando a registrar alguns dados interessantes sobre o espa&ccedil;o interestelar.
Um dos fatos surpreendentes foi um aumento da densidade de part&iacute;culas ao redor do aparato, o que pode provar que a suposi&ccedil;&atilde;o dos cientistas de que a densidade do plasma &eacute; de 0,002 el&eacute;trons por cent&iacute;metro c&uacute;bico est&aacute; equivocada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/20/20171333614280.png" alt="(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O espa&ccedil;o &eacute; mais denso do que imaginado?</h2>
Segundo um estudo publicado no The Astrophysical Journal Letters, os relat&oacute;rios emitidos em 2013 por sua antecessora, a Voyager 1, apresentaram uma medida de 0,055, enquanto a sonda atual registrou o valor de 0,039 em 2019.
Al&eacute;m disso, uma pesquisa da Universidade de Iowa aponta que esses resultados podem comprovar que o espa&ccedil;o pelo qual as duas est&atilde;o viajando est&aacute; ficando mais denso conforme elas avan&ccedil;am.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/20/20171409283281.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De acordo com os cientistas, algumas explica&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis para este fato incluem uma interfer&ecirc;ncia magn&eacute;tica acumulando el&eacute;trons ao redor das fronteiras de nosso sistema, ou at&eacute; mesmo ventos solares criando uma parede de part&iacute;culas.&nbsp;
Seja como for, parece que este mist&eacute;rio intrigante est&aacute; al&eacute;m das capacidades da Voyager 2, e ser&aacute; preciso uma nova gera&ccedil;&atilde;o de sondas espaciais para desvendar esta quest&atilde;o.

(Fonte: Pixabay/Reprodução)

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Voyager 2 aponta que o Espaço é mais denso do que o esperado

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Imagem de Em pesquisa inédita, paleontólogos brasileiros acham "dino zumbi" no tecmundo

Parasitas encontrados dentro dos ossos de um titanossauro pode ter causado o fim extremamente doloroso do animal

Quem assistiu &agrave; s&eacute;rie animada Primal deve se lembrar do epis&oacute;dio "Plague of Madness" &ndash; mesmo hist&oacute;rica e palentogicamente incorreta, ela acertou em uma coisa: &ldquo;dinos zumbis&rdquo; existiram, e a descoberta veio de tr&ecirc;s pesquisadores brasileiros.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fwarmheartedwarmhairstreakbutterfly&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Autores do trabalho publicado no &uacute;ltimo dia 15 na revista cient&iacute;fica Cretaceous Research, os tr&ecirc;s cientistas das universidade federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de S&atilde;o Carlos (UFSCar) e mais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descobriram, pelos ossos de um titanossauro, que ele sofria de uma infec&ccedil;&atilde;o &oacute;ssea aguda extremante dolorosa e que ataca tanto animais como o ser humano, chamada osteomielite aguda.
A constata&ccedil;&atilde;o da paleobi&oacute;loga Aline Ghilardi, coautora do estudo, partir dos ossos com "caro&ccedil;os esponjosos" que ela estudava para seu p&oacute;s-doutorado. Ela e o paleont&oacute;logo Tito Aureliano, principal autor do estudo, examinarem os f&oacute;sseis de 80 milh&otilde;es de anos atrav&eacute;s de uma tomografia e constataram a doen&ccedil;a.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_kH96sPGjfg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O ineditismo da pesquisa repousa no passo seguinte: a paleont&oacute;loga Fresia Ricardi-Branco, agora integrando o grupo de pesquisa, fez uma bi&oacute;psia no tecido fossilizado, encontrando um microf&oacute;ssil dentro dos canais vasculares do osso do dinossauro. Aureliano, &agrave; luz dessa descoberta, achou mais de dez microrganismos fossilizados.
<h2>Dino Zumbi</h2>
"Quando descobrimos que havia um parasita dentro dos ossos do dinossauro, ficamos nervosos: n&atilde;o acreditamos que jamais haviam feito uma bi&oacute;psia em um osso fossilizado", disse Aureliano ao portal G1. Os pesquisadores, entretanto, n&atilde;o sabem se os parasitas causaram a osteomielite ou se eles surgiram por causa da doen&ccedil;a. Foi encontrada ainda uma col&ocirc;nia de bact&eacute;rias no f&oacute;ssil.
Para o paleont&oacute;logo, &ldquo;o titanossauro sentiu muita dor at&eacute; morrer. Ele estava apodrecendo vivo. O est&aacute;gio da doen&ccedil;a estava t&atilde;o avan&ccedil;ado que apelidamos esse esp&eacute;cime de 'Dino Zumbi&rsquo;". Segundo ele, se for feito um paralelo de como a doen&ccedil;a evolui nos dias de hoje, o animal deveria ter feridas abertas expelindo pus pelas patas, cabe&ccedil;a e tronco.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/20/20082231967011.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/alinemghilardi/status/1318160564762386439">&nbsp;Hugo Cafasso/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
E n&atilde;o, &eacute; imposs&iacute;vel esses vermes pr&eacute;-hist&oacute;ricos serem ressuscitados.
<blockquote class="twitter-tweet">
Bom dia! Continuando a hist&oacute;ria do dinossauro doente, algumas pessoas me perguntaram se estudando isso, n&atilde;o podemos "ressucitar doen&ccedil;as antigas". Seria a pr&oacute;xima guerra mundial Z ??? Vale resposta! Acompanha o fio: <a href="https://t.co/xssDtVTXk2">pic.twitter.com/xssDtVTXk2</a>
&mdash; Aline Ghilardi (@alinemghilardi) <a href="https://twitter.com/alinemghilardi/status/1318160564762386439?ref_src=twsrc%5Etfw">October 19, 2020</a></blockquote>

Hugo Cafasso/Divulgação

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Em pesquisa inédita, paleontólogos brasileiros acham 'dino zumbi'

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Imagem de Figura de um gato é descoberta entre as Linhas de Nazca no tecmundo

Desenho estava prestes a desaparecer por conta da erosão

As linhas de Nazca (imagens impressas na areia do deserto de mesmo nome ao sul do Peru) ganharam mais um desenho: um gato na encosta da colina Mirante Natural estava quase desaparecendo quando foi desenterrado e restaurado por uma equipe de arque&oacute;logos peruanos que trabalhavam na manuten&ccedil;&atilde;o do conjunto de desenhos que hoje &eacute; Patrim&ocirc;nio da Humanidade.
"A figura mal era vis&iacute;vel e estava prestes a desaparecer porque est&aacute; situada em uma encosta bastante &iacute;ngreme e sujeita aos efeitos da eros&atilde;o natural", disse o Minist&eacute;rio da Cultura peruano em um comunicado.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/19/19172542549295.jpg" alt="." /> &nbsp;Ministerio de Cultura do Peru/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</figure>
Com cerca de 2 mil anos, o gato de orelhas pontudas, olhos esbugalhados, longa cauda listrada deitado sobre a colina se estende por 40 metros. Acredita-se que ele seja obra do fim da era Paracas (500 a.C. a 200), anterior ao povo Nazca, autor da maior parte dos desenhos.
O gato agora &eacute; a &uacute;ltima das figuras encontradas no deserto, a cerca de 400 quil&ocirc;metros a sudeste da capital do pa&iacute;s, Lima. H&aacute; 2 anos, pesquisadores japoneses usaram imagens de sat&eacute;lite para reconstruir e localizar mais de 140 dos chamados geoglifos na regi&atilde;o.
<h2>Milenares e intactos</h2>
"&Eacute; surpreendente que ainda estejamos encontrando novos desenhos, mesmo sabendo que h&aacute; mais a ser descoberto", disse o arque&oacute;logo-chefe para as linhas de Nazca, Johny Isla, &agrave; ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Efe.
Para a colina onde o gato foi achado convergem numerosos geoglifos que podem ser vistos do alto do morro. Entre as centenas de figuras existentes no solo, h&aacute; desde linhas simples a figuras elaboradas de beija-flores, aranhas, macacos, peixes, orcas, lhamas e lagartos. Os desenhos, rasos, eram feitos removendo-se as pedras avermelhadas comuns na regi&atilde;o e deixando &agrave; mostra o solo esbranqui&ccedil;ado.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fpmdvod.nationalgeographic.com%2FNG_Video%2F714%2F579%2F1263468611817_1529945046527_1263474755848_mp4_video_1024x576_1632000_primary_audio_eng_3.mp4&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Sua sobreviv&ecirc;ncia se deve tanto ao clima est&aacute;vel, seco e sem ventos, como ao isolamento da regi&atilde;o. Qualquer mudan&ccedil;a clim&aacute;tica pode amea&ccedil;ar a integridade dos desenhos.

Ministerio de Cultura do Peru/Divulgação

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Figura de um gato é descoberta entre as Linhas de Nazca

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Imagem de Maior tubarão já existente tinha 18 metros e 45 toneladas no tecmundo

Estudo determinou as dimensões monstruosas do maior predador extinto

Em 2016, a mais assustadora entre as criaturas marinhas que habitaram os oceanos primitivos da Terra recebeu o nome cient&iacute;fico de Otodus megalodon, mas desde a descoberta de dentes fossilizados desse tubar&atilde;o gigante, em 1875, seu tamanho jamais havia sido cientificamente determinado &ndash; at&eacute; agora. Um grupo de paleontobi&oacute;logos determinou as dimens&otilde;es daquele que &eacute; carinhosamente chamado de &ldquo;Meg&rdquo; por roteiristas de Hollywood.
O estudo, publicado na revista Scientific Reports, mostrou que o ic&ocirc;nico tubar&atilde;o tinha entre 15 e 18 metros de comprimento e pesava 45 toneladas. Ele &eacute; considerado estatisticamente um ponto fora da curva.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/15/15173328577304.jpg" alt="&quot;Meg&quot;, comparado com seus parentes, &eacute; extraordinariamente maior." />"Meg", comparado com seus parentes, &eacute; extraordinariamente maior.
&ldquo;Ainda &eacute; um tubar&atilde;o impressionantemente grande. O O. megalodon &eacute; um outlier, porque quase todos os outros tubar&otilde;es n&atilde;o planct&iacute;voros [animais que se alimentam de pl&acirc;ncton] t&ecirc;m um limite de tamanho geral de sete metros. Apenas algumas esp&eacute;cies modernas, como o tubar&atilde;o-baleia ou o tubar&atilde;o-frade, se aproximam desse tamanho&rdquo;, explicou o paleobi&oacute;logo da Universidade DePaul em Chicago Kenshu Shimada.
<h2>Mais ou menos extinto</h2>
O megalodonte pertence &agrave; ordem dos lamniformes, grupo que inclui animais com duas barbatanas dorsais e uma anal; cinco fendas branquiais; olhos sem membrana; e boca estendendo-se para al&eacute;m do n&iacute;vel dos olhos.&nbsp;
Para determinar seu tamanho, os pesquisadores usaram como base as medidas de esp&eacute;cies atuais (a biologia das formas extintas &eacute; mal compreendida; por serem cartilaginosos, o que se sabe deles prov&eacute;m de dentes fossilizados).&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/fossilized-tooth-of-the-giant-shark-the-60-feet-long-foto-jornalistica/498866211"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/15/15173600782307.jpg" alt="Um dente de O. megalodon (&agrave; esquerda), comparado com um de tubar&atilde;o branco (&agrave; direita)." />Um dente de O. megalodon (&agrave; esquerda), comparado com um de tubar&atilde;o branco (&agrave; direita).
&ldquo;Os resultados sugerem que um O. megalodon tinha, em valores aproximados, uma cabe&ccedil;a de 4,65 m de comprimento, uma nadadeira dorsal de 1,62 m de altura e uma cauda de 3,85 m. An&aacute;lises morfom&eacute;tricas sugerem ainda que suas nadadeiras dorsal e caudal foram adaptadas para uma locomo&ccedil;&atilde;o predat&oacute;ria r&aacute;pida e longos per&iacute;odos de nata&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o estudo.
Em seis das dez mil simula&ccedil;&otilde;es, a pesquisa mostrou uma chance de 1% de existirem megalodontes vivos ainda hoje.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.7797%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fdisgustingrepentantbunny&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Austin Aquarium/Reprodução

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Maior tubarão já existente tinha 18 metros e 45 toneladas

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Imagem de Esqueleto de dinossauro raro é encontrado por garoto de 12 anos no tecmundo

Filhote de hadrossauro morreu há 69 milhões de anos

Os ossos de um jovem hadrossauro, com n&atilde;o mais que quatro anos de vida, foi o primeiro grande achado do aprendiz de paleont&oacute;logo Nathan Hrushkin, de 12 anos. A descoberta, mais do que uma memor&aacute;vel lembran&ccedil;a para o garoto canadense, pode ajudar a preencher lacunas na evolu&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie, conhecida como dinossauro bico de pato.
Em julho deste ano, Nathan encontrou um grande osso aflorando do solo, ao caminhar com seu pai, o ge&oacute;logo Dion Hrushkin, nas proximidades de um c&acirc;nion. &ldquo;Eram quatro ossos. Tiramos fotos e mandamos tudo para o Royal Tyrrell Museum. O paleont&oacute;logo que nos respondeu conseguiu identificar um dos ossos como um &uacute;mero, ent&atilde;o eu tive certeza de que o achado era importante&rdquo;, contou o garoto.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/15/15225412045415.jpg" alt="Nathan (&agrave; esquerda) ajuda o paleont&oacute;logo Fran&ccedil;ois Therrien (&Agrave; direita) a envolver os ossos em capas protetoras de estopa e gesso." />Nathan (&agrave; esquerda) ajuda o paleont&oacute;logo Fran&ccedil;ois Therrien (&Agrave; direita) a envolver os ossos em capas protetoras de estopa e gesso.
Uma equipe da Nature Conservancy of Canada, a que pertence o terreno, encontrou cerca de 50 ossos (dos quatro membros e mais quadris, ombros e uma parte do cr&acirc;nio), que foram ent&atilde;o envolvidos em capas protetoras feitas de estopa e gesso e levados ao laborat&oacute;rio do museu para limpeza e an&aacute;lise.
<h2>Sobreviventes do apocalipse</h2>
A descoberta &eacute; duplamente importante porque o f&oacute;ssil, de 69 milh&otilde;es de anos, &eacute; de um per&iacute;odo do qual os registros s&atilde;o raros, e por se tratar de um filhote. &nbsp;
&ldquo;Embora os f&oacute;sseis mais comuns encontrados na regi&atilde;o sejam de hadrossauros, este esp&eacute;cime em particular &eacute; not&aacute;vel porque poucos esqueletos juvenis foram recuperados&rdquo;, explicou o paleont&oacute;logo Fran&ccedil;ois Therrien, do Royal Tyrrell Museum of Paleontology, em um comunicado.
Hadrossauros viveram h&aacute; cerca de 70 milh&otilde;es de anos, eram herb&iacute;voros e b&iacute;pedes. Em 2011, uma equipe da canadense Universidade de Alberta usou data&ccedil;&atilde;o &agrave; base de ur&acirc;nio em um f&oacute;ssil encontrado no Novo M&eacute;xico. O trabalho resultante, publicado na revista Geology, concluiu que o f&ecirc;mur fossilizado datava de 64,8 milh&otilde;es de anos &ndash; mais de 700 mil anos depois da queda do meteorito que dizimou a vida na Terra.

NCC/Divulgação

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Esqueleto de dinossauro raro é encontrado por garoto de 12 anos

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Imagem de Magnetização da crosta da Lua é o que resta de seu dínamo central no tecmundo

Pesquisa derrubou uma das teorias aceitas sobre o que gerou o campo magnético do satélite

H&aacute; 4 bilh&otilde;es de anos, a Lua tinha um campo magn&eacute;tico 2 vezes mais forte do que &eacute; o da Terra hoje. Como ela foi capaz de gerar uma magnetosfera t&atilde;o forte tendo um n&uacute;cleo t&atilde;o pequeno ainda &eacute; um mist&eacute;rio n&atilde;o solucionado, mas uma pesquisa agora publicada aponta um ancestral d&iacute;namo central como a causa da magnetiza&ccedil;&atilde;o da crosta da Lua.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/12/12141627720090.jpg" alt="A Lua j&aacute; produziu uma magnetosfera mais intensa que a da Terra atual." />A Lua j&aacute; produziu uma magnetosfera mais intensa do que a da Terra atual.
&ldquo;Existem 2 hip&oacute;teses antigas: uma &eacute; que a magnetiza&ccedil;&atilde;o da crosta da Lua &eacute; resultado de um d&iacute;namo antigo no n&uacute;cleo lunar; a outra, que ela &eacute; o resultado de uma amplifica&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico interplanet&aacute;rio, aumentado pelo impacto de meteoroides&rdquo;, disse uma das autoras do estudo, a f&iacute;sica e cientista planet&aacute;ria Katarina Miljkovic, da Curtin University.
<h2>D&iacute;namo central</h2>
A equipe de Miljkovic trabalhou com estimativas num&eacute;ricas dos impactos do bombardeio de um grande meteoroide na Lua h&aacute; cerca de 4 bilh&otilde;es de anos.&nbsp;
Segundo a cientista planet&aacute;ria, a pesquisa &ldquo;&eacute; um estudo num&eacute;rico profundo que p&otilde;e por terra a teoria sobre os meteoroides. Descobrimos que o plasma gerado pelo impacto desses corpos interage muito mais fracamente com a Lua em compara&ccedil;&atilde;o com os n&iacute;veis de magnetiza&ccedil;&atilde;o obtidos da crosta lunar. Essa descoberta nos leva a concluir que um d&iacute;namo central &eacute; a &uacute;nica fonte plaus&iacute;vel de magnetiza&ccedil;&atilde;o da crosta lunar&rdquo;.
A cientista planet&aacute;ria explica que "meteoroides atingiram velozmente a Lua, causando deslocamento, derretimento e vaporiza&ccedil;&atilde;o da crosta lunar. Calculamos a massa e a energia t&eacute;rmica geradas por esses choques, e o resultado foi usado para investigarmos como o campo magn&eacute;tico ambiente na Lua se comportou depois desses grandes impactos, o que desmente a hip&oacute;tese mais antiga&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/12/12144635479102.jpg" alt="Meteoroides n&atilde;o s&atilde;o os respons&aacute;veis pela crosta da Lua ser magnetizada (em primeiro plano, a grande cratera Goclenius)." />Meteoroides n&atilde;o s&atilde;o os respons&aacute;veis pela crosta da Lua ser magnetizada (em primeiro plano, a grande cratera Goclenius).
As simula&ccedil;&otilde;es de impacto e do comportamento do plasma da Lua permitiram &agrave; equipe reproduzir os mecanismos de evolu&ccedil;&atilde;o da Lua h&aacute; muito propostos. Descartar hip&oacute;teses pode simplificar o processo para determinar o que magnetizou a Lua e at&eacute; mesmo outros objetos no Sistema Solar que tamb&eacute;m t&ecirc;m crostas magnetizadas &ndash; cujas causas ainda s&atilde;o inexplic&aacute;veis.
&ldquo;Al&eacute;m da Lua, Merc&uacute;rio e outros pequenos corpos planet&aacute;rios t&ecirc;m uma crosta magn&eacute;tica. Talvez outros d&iacute;namos equivalentes ao da Lua tamb&eacute;m pudessem estar agindo nesses objetos&rdquo;, disse a f&iacute;sica e cientista computacional do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Rona Oran, principal pesquisadora do trabalho publicado pela Science Advances.
<h2>Metais e ferrugem</h2>
H&aacute; anos sabe-se que a Lua j&aacute; teve um campo magn&eacute;tico maior do que o da Terra, mas n&atilde;o se conhece as raz&otilde;es de ele ter desaparecido h&aacute; 1 bilh&atilde;o de anos. Em janeiro, pesquisadores do MIT determinaram poss&iacute;veis causas.
A Lua j&aacute; esteve muito mais perto da Terra, e a for&ccedil;a gravitacional do planeta teria agitado o n&uacute;cleo l&iacute;quido do sat&eacute;lite, criando o d&iacute;namo que geraria seu campo magn&eacute;tico. Com o distanciamento entre planeta e sat&eacute;lite, o efeito da gravidade se enfraqueceu, o d&iacute;namo perdeu sua for&ccedil;a e o n&uacute;cleo da Lua cristalizou. O processo extinguiu o campo magn&eacute;tico lunar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/12/12144905590103.jpg" alt="O distanciamento progressivo entre Terra e Lua levou ao resfriamento e cristaliza&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo lunar." />O distanciamento progressivo entre Terra e Lua levou ao resfriamento e &agrave; cristaliza&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo lunar.
Pesquisadores da NASA ainda descobriram evid&ecirc;ncias de que a superf&iacute;cie da Lua &eacute; mais rica em metais do que se pensava e que ela cont&eacute;m hematita, uma forma de ferrugem que normalmente requer oxig&ecirc;nio e &aacute;gua &ndash; elementos em falta no sat&eacute;lite.

NASA/JPL-Caltech

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Magnetização da crosta da Lua é o que resta de seu dínamo central

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Imagem de Dia de Ada Lovelace celebra a primeira programadora da história no tecmundo

Evento celebra, neste 13 de outubro, os avanços científicos produzidos por mulheres em todo o mundo

Nesta ter&ccedil;a-feira (13), celebra-se internacionalmente o Dia de Ada Lovelace, considerada a primeira pessoa a criar um algoritmo para computador, ainda no s&eacute;culo XIX. Nessa data, comemoram-se os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos, tecnol&oacute;gicos, de engenharia e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/matematica/" target="_blank" title="Matem&aacute;tica">matem&aacute;tica</a> feitos por mulheres em todo o mundo.
A celebra&ccedil;&atilde;o em homenagem &agrave;s mulheres foi criada em 2009 por Suw Charman-Anderson, diretora-executiva do Open Rights Group, a fim de incentivar a participa&ccedil;&atilde;o feminina no meio cient&iacute;fico e tecnol&oacute;gico. Em 2020, a data tamb&eacute;m busca homenagear todas as mulheres que trabalham e se dedicam &agrave; igualdade de g&ecirc;nero na ind&uacute;stria, nos meios acad&ecirc;mico e social.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">Quem foi Ada Lovelace?</h2>
Augusta Ada Byron King, a Condessa de Byron, foi uma escritora e matem&aacute;tica inglesa nascida em 10 de dezembro de 1815. Seu conhecimento matem&aacute;tico a aproximou do projeto da M&aacute;quina Anal&iacute;tica, do colega brit&acirc;nico Charles Babbage; em 1842, por meio da tradu&ccedil;&atilde;o de um artigo do engenheiro militar italiano Luigi Frederico, Lovelace produziu um compilado de notas chamado de Anota&ccedil;&otilde;es,&nbsp;onde descreveu o que seriam os primeiros algoritmos para computador da <a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a>.
Ada levantou importantes quest&otilde;es sobre os poss&iacute;veis usos da m&aacute;quina, trouxe uma nova vis&atilde;o da rela&ccedil;&atilde;o entre a humanidade e a <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a>, bem como prop&ocirc;s que os computadores poderiam efetuar outras atividades al&eacute;m de c&aacute;lculos &mdash; algo ousado na &eacute;poca. A obra Anota&ccedil;&otilde;es&nbsp;foi publicada em 1953, um s&eacute;culo ap&oacute;s a morte de sua autora, obtendo reconhecimento internacional da comunidade cient&iacute;fica como o primeiro registro de um programa de computador.&nbsp;
<h3 style="text-align: justify;">Sua import&acirc;ncia e evento</h3>
O evento ocorre anualmente na segunda semana de outubro, a fim de evitar outros grandes feriados em todo mundo, que poderiam tirar a import&acirc;ncia e a aten&ccedil;&atilde;o da data. Geralmente celebrada em teatros de Londres, a data em 2020 ser&aacute; comemorada virtualmente nas <a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">redes sociais</a>, devido &agrave; pandemia da covid-19, com direito a palestras, webinars e jogos de intera&ccedil;&atilde;o.
Neste ano, os idealizadores do evento incentivam a participa&ccedil;&atilde;o de todos de uma maneira bem especial: homenageando e destacando as profissionais que s&atilde;o refer&ecirc;ncias di&aacute;rias para o internauta, a fim de "celebrar as hero&iacute;nas desconhecidas do cotidiano moderno".

Intel

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Dia de Ada Lovelace celebra a primeira programadora da História

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Imagem de Os 15 satélites mais históricos já lançados ao espaço no tecmundo

De Sputnik a Starlink, relembre algumas das missões mais importantes do Universo

De 1957 para c&aacute;, o Universo come&ccedil;ou a ficar cada vez "menor", com os humanos mandando sat&eacute;lites e sondas a diferentes pontos do espa&ccedil;o. Ao mesmo tempo, novos horizontes se abriram, mostrando que o c&eacute;u n&atilde;o &eacute; o limite. Confira 15 dos sat&eacute;lites e das sondas mais hist&oacute;ricos j&aacute; lan&ccedil;ados.
<h2>1. Sputnik</h2>
O pontap&eacute; da corrida espacial foi dado pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica ao colocar com seguran&ccedil;a o primeiro sat&eacute;lite artificial na &oacute;rbita da Terra. O lan&ccedil;amento ocorreu em 4 de outubro de 1957 a partir de uma base no Cazaquist&atilde;o, local que at&eacute; hoje &eacute; usado para lan&ccedil;amentos espaciais russos. O Sputnik coletou dados sobre a densidade de camadas atmosf&eacute;ricas superiores, al&eacute;m de medir a qualidade dos sinais de r&aacute;dio na ionosfera.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09001157614480.jpg" alt="Sputnik" />Sputnik
<h2>2. Explorer 1</h2>
Poucos meses depois, os Estados Unidos lan&ccedil;aram seu primeiro sat&eacute;lite, que chegou &agrave; &oacute;rbita da Terra em 31 de janeiro de 1958. A maior fa&ccedil;anha do Explorer 1 foi confirmar a exist&ecirc;ncia dos cintur&otilde;es de Van Allen, que s&atilde;o zonas de part&iacute;culas carregadas que armazenam a radia&ccedil;&atilde;o na magnetosfera.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09001326865481.jpg" alt="Explorer 1" />Explorer 1
<h2>3. Explorer 6</h2>
As principais fun&ccedil;&otilde;es do Explorer 6, lan&ccedil;ado em agosto de 1959, eram estudar a radia&ccedil;&atilde;o das camadas superiores e determinar a frequ&ecirc;ncia com que micrometeoritos penetravam nossa atmosfera. Uma miss&atilde;o paralela fez a primeira imagem da Terra vista do espa&ccedil;o: um fotografia do M&eacute;xico.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09001456809482.jpg" alt="Explorer 6" />Explorer 6
<h2>4. TIROS-1</h2>
Esse sat&eacute;lite foi o primeiro a ter fun&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas, com duas c&acirc;meras acopladas que tiravam fotografias das nuvens sobre a Terra e enviavam os sinais via ondas de TV.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09001811346483.jpg" alt="TIROS-1" />TIROS-1
<h2>5. Vostok 1</h2>
Em 1961, a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica lan&ccedil;ou o primeiro sat&eacute;lite com um homem a bordo. A frase "A Terra &eacute; azul!", de Yuri Gagarin, entrou para a hist&oacute;ria. O lan&ccedil;amento, em 12 de abril, foi visto como o &aacute;pice da corrida espacial, mas hoje &eacute; celebrado como o pontap&eacute; das jornadas espaciais. At&eacute; o momento, mais de 500 pessoas j&aacute; foram ao espa&ccedil;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09002021259484.jpg" alt="Vostok 1" />Vostok 1
<h2>6. Luna 10</h2>
Em 1966, a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica tamb&eacute;m foi a primeira a colocar um sat&eacute;lite na &oacute;rbita da Lua. O Luna 10 mediu o campo magn&eacute;tico, a radia&ccedil;&atilde;o, a gravidade e outras fun&ccedil;&otilde;es de nosso sat&eacute;lite natural. Um espectr&ocirc;metro de raios gama tamb&eacute;m coletou informa&ccedil;&otilde;es sobre a composi&ccedil;&atilde;o do solo de l&aacute;. Na sequ&ecirc;ncia dos marcos, a Apollo 8 foi a primeira a colocar humanos na &oacute;rbita da Lua, em 1968, enquanto a Apollo 11 foi a hist&oacute;rica miss&atilde;o que pousou na Lua em 20 de julho de 1969.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09002211130485.jpg" alt="Luna 10" />Luna 10
<h2>7. Mariner 9</h2>
A NASA pretendia colocar duas sondas na &oacute;rbita de Marte, mas a Mariner 8 fracassou. Assim, coube &agrave; Mariner 9 chegar sozinha ao Planeta Vermelho em 14 de novembro de 1971. Ela trabalhou dobrado, conseguiu cumprir as miss&otilde;es de ambas e mapeou 70% do solo marciano.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09002324987486.jpg" alt="Mariner 9" />Mariner 9
<h2>8. Venera 9</h2>
Outros sat&eacute;lites j&aacute; haviam ido a V&ecirc;nus antes de o sovi&eacute;tico Venera 9 ser lan&ccedil;ado, em 1975. A diferen&ccedil;a &eacute; que as primeiras miss&otilde;es eram "suicidas", com os equipamentos programados para breves voos ou at&eacute; mergulhos diretos no planeta. O Venera 9 foi o primeiro a orbitar V&ecirc;nus e enviar uma sonda &agrave; sua superf&iacute;cie.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09002621329487.jpg" alt="Venera 9" />Venera 9
<h2>9. Telesc&oacute;pio Espacial Hubble</h2>
Apesar de n&atilde;o ter sido o primeiro telesc&oacute;pio espacial lan&ccedil;ado, o Hubble marcou uma nova era na pesquisa espacial, incluindo estudos de longo prazo. Ele foi lan&ccedil;ado em 1990 e registrou algumas das mais famosas imagens do Universo, como a dos Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o, na nebulosa da &Aacute;guia. Ap&oacute;s 3 d&eacute;cadas, ele segue operante.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09002822516488.jpg" alt="Hubble" />Hubble
<h2>10. Galileo</h2>
Depois de outras sondas fazerem voos diretos a J&uacute;piter, Galileo foi a primeira a orbitar o maior planeta do Sistema Solar, em 1995. Ele pesquisou a hist&oacute;ria geol&oacute;gica e as luas do gigante gasoso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09002954891489.jpg" alt="Galileo" />Galileo
<h2>11. Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</h2>
Lan&ccedil;ada em 1998 e em funcionamento at&eacute; hoje, ela fornece importantes dados sobre os efeitos da microgravidade na perman&ecirc;ncia prolongada no espa&ccedil;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09003141345490.jpg" alt="Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional" />Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional
<h2>12. Cassini</h2>
A miss&atilde;o colaborativa entre Europa e EUA colocou a primeira sonda na &oacute;rbita de Saturno em 2004. Durante 13 anos, a Cassini forneceu dados precioso sobre o planeta dos an&eacute;is, bem como de suas diversas luas, inclusive a descoberta de enormes g&ecirc;iseres de &aacute;gua gelada em Enc&eacute;lado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09003306939491.jpg" alt="Cassini" />Cassini
<h2>13. MESSENGER</h2>
Em 2011, foi a vez de Merc&uacute;rio receber o primeiro visitante em sua &oacute;rbita. Durante 4 anos, a MESSENGER forneceu informa&ccedil;&otilde;es geol&oacute;gicas, como a presen&ccedil;a de enxofre, que pode estar ligada ao vulcanismo do planeta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09003405846492.jpg" alt="MESSENGER" />MESSENGER
<h2>14. Rosetta</h2>
Essa sonda foi a primeira a orbitar um cometa, o 67P/Churyumov-Gerasimenko, entre 2014 e 2016. Al&eacute;m de informa&ccedil;&otilde;es da cauda, um pequeno m&oacute;dulo de pouso transmitiu dados da superf&iacute;cie do objeto espacial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09003539034493.jpg" alt="Rosetta" />Rosetta
<h2>15. Starlink</h2>
A Space X come&ccedil;ou a lan&ccedil;ar o projeto Starlink em 2019 com o intuito de oferecer banda larga a qualquer ponto da Terra. Trata-se da maior constela&ccedil;&atilde;o artificial j&aacute; criada, com a libera&ccedil;&atilde;o de 12 mil sat&eacute;lites &mdash; e a companhia espera aumentar o n&uacute;mero para 48 mil.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/09/09003637206494.jpg" alt="Starlink" />Starlink

NASA

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Os 15 satélites mais históricos já lançados ao espaço

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Imagem de Herança neandertal aumenta a gravidade da covid-19 no tecmundo

Infectados que têm material genético desse ancestral correm risco 3 vezes maior de precisarem de ventilação mecânica

Genes herdados de nossos ancestrais evolutivos podem ser a resposta para o fato de alguns indiv&iacute;duos serem severamente afetados pelo Sars-CoV-19, o <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> respons&aacute;vel pela pandemia que paralisou o mundo. Segundo um estudo publicado na Nature, a forma mais grave da doen&ccedil;a &eacute; frequentemente encontrada em portadores de variantes gen&eacute;ticas no cromossomo 3, uma &aacute;rea do nosso genoma quase id&ecirc;ntica &agrave; de um Neandertal de 50 mil anos do sul da Fran&ccedil;a.
"&Eacute; impressionante que essa heran&ccedil;a nos traga consequ&ecirc;ncias t&atilde;o tr&aacute;gicas", disse o geneticista evolucion&aacute;rio Svante P&auml;&auml;bo, l&iacute;der da Unidade de Gen&ocirc;mica Evolutiva Humana do Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa (OIST).
Mesmo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153373-supercomputador-revela-neandertais-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinto h&aacute; 40 mil anos</a>, o homem de Neandertal continuou vivo atrav&eacute;s de seu DNA. Cerca de 50% da popula&ccedil;&atilde;o que hoje habita o sul da &Aacute;sia e 16% dos europeus carregam essa sequ&ecirc;ncia gen&eacute;tica depois que o humano moderno saiu do continente africano em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; &Aacute;sia e &agrave; Europa, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150603-ancestrais-humanos-relacionaram-especie-desconhecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">encontrando Neandertais pelo caminho</a>.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/VacantPoliteBarnacle-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/VacantPoliteBarnacle-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<h2>Risco 3 vezes maior</h2>
"Essa heran&ccedil;a gen&eacute;tica aumenta em tr&ecirc;s vezes as chances de o infectado necessitar de ventila&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica ao contrair o v&iacute;rus", explica o antrop&oacute;logo evolucionista Hugo Zeberg, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva e principal autor do estudo. Foi nesse mesmo instituto que, em 2013, P&auml;&auml;bo anunciou o sequenciamento do genoma neandertal. Desde ent&atilde;o, o geneticista tem rastreado os genes ancestrais pelo mundo.
A descoberta da influ&ecirc;ncia dessas variantes na regi&atilde;o do cromossomo 3 veio do trabalho da iniciativa internacional COVID-19 Host Genetics. O genoma de 3 mil infectados foi analisado; no grupo havia de assintom&aacute;ticos a pacientes hospitalizados com a forma mais grave da covid-19.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06200505804553.jpg" alt="Distribui&ccedil;&atilde;o e preval&ecirc;ncia (gr&aacute;ficos em pizza) das variantes gen&eacute;ticas de Neandertal." />Distribui&ccedil;&atilde;o e preval&ecirc;ncia (gr&aacute;ficos em pizza) das variantes gen&eacute;ticas de Neandertal.
<h2>Direto do sul da Fran&ccedil;a</h2>
A regi&atilde;o do cromossomo 3 compreende 49,4 mil pares de bases, e existem 13 variantes que aumentam a gravidade da infec&ccedil;&atilde;o por Sars-CoV-19. O pior: essas variantes est&atilde;o fortemente ligadas, ent&atilde;o se uma pessoa tem uma &eacute; quase certo que tenha todas.
Dois Neandertais do sul da Sib&eacute;ria e um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152709-conheca-maiores-conquistas-antropologia-ultima-decada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homin&iacute;deo de Denisova</a> n&atilde;o tinham essa regi&atilde;o espec&iacute;fica do cromossomo 3, mas um Neandertal do sul da Fran&ccedil;a sim, e foi ele que passou a seus descendentes, e estes para o homem moderno, as variantes em um trecho t&atilde;o longo de DNA.
Os pesquisadores ainda n&atilde;o sabem por que o gene neandertal est&aacute; associado ao aumento do risco de infectados portadores dessa heran&ccedil;a ancestral adoecerem mais gravemente. "Isso &eacute; algo que estamos investigando o mais rapidamente poss&iacute;vel", disse P&auml;&auml;bo.
<h2>Variedade gen&ocirc;mica</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06195949503552.jpg" alt="Um pequeno osso fossilizado do p&eacute; revelou boa parte do genoma neandertal." />Um pequeno osso fossilizado do p&eacute; revelou boa parte do genoma neandertal.
O homem de Neandertal deixou para o homem moderno uma heran&ccedil;a gen&eacute;tica que se expressa na varia&ccedil;&atilde;o fenot&iacute;pica humana. Essas descobertas vieram dos estudos do projeto GTEx (Genotype-Tissue Expression ou Express&atilde;o do Genoma em Tecidos Humanos) desenvolvido desde 2010 nos Institutos Nacionais de Sa&uacute;de (NIH) norte-americanos.
Segundo os pesquisadores do projeto, conservamos 25% do DNA neandertal, e essa parte ancestral contribui para a complexidade do genoma humano moderno e para a diversidade entre as popula&ccedil;&otilde;es. "A hibrida&ccedil;&atilde;o entre seres humanos modernos n&atilde;o foi apenas algo que aconteceu h&aacute; 50 mil anos e com a qual n&atilde;o precisamos mais nos preocupar. Essas pequenas partes de DNA aqui e ali, nossas rel&iacute;quias neandertais, continuam a influenciar a express&atilde;o de nossos genes de forma ub&iacute;qua e importante", disse o bi&oacute;logo evolucion&aacute;rio Joshua Akey, da Universidade de Princeton.
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<div style="position: relative; height: 0; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="854" height="480" style="position: absolute; left: 0; top: 0; width: 100%; height: 100%;" src="https://embed.ted.com/talks/lang/pt-br/svante_paabo_dna_clues_to_our_inner_neanderthal" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></div>
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Herança neandertal aumenta a gravidade da covid-19

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Imagem de Fóssil de T-Rex é vendido por US$ 31,8 milhões em leilão no tecmundo

O esqueleto, batizado de Stan, foi descoberto em 1987 nos EUA e é um dos mais completos do mundo

O f&oacute;ssil de Tiranossauro Rex Stan, considerado um dos mais completos j&aacute; descobertos, foi leiloado ontem (6) pela quantia recorde de US$ 31,8 milh&otilde;es, o equivalente a mais de R$ 178 milh&otilde;es, na cota&ccedil;&atilde;o atual. A venda foi feita pela casa de leil&otilde;es Christie&rsquo;s, de Nova York (EUA).
Stan superou em quatro vezes o recorde anterior de uma venda similar. Em outubro de 1997, a inglesa Sotheby&rsquo;s vendeu o f&oacute;ssil de T-Rex Sue por US$ 8,36 milh&otilde;es. Este &uacute;ltimo foi arrematado pelo Museu de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">Hist&oacute;ria</a> Natural de Chicago (EUA), onde est&aacute; atualmente em exibi&ccedil;&atilde;o.
Disputado por compradores americanos e ingleses, segundo o The New York Times, o leil&atilde;o do T-Rex Stan terminou com um valor bem superior ao do lance inicial. Na abertura da disputa, o lance m&iacute;nimo foi de US$ 3 milh&otilde;es e a estimativa era de que o esqueleto do dinossauro fosse adquirido por uma quantia entre US$ 6 e US$ 8 milh&otilde;es.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/07/07170404450315.jpg" alt="A baixa quantidade de f&oacute;sseis de T-Rex faz Stan ser ainda mais valioso." />A baixa quantidade de f&oacute;sseis de T-Rex faz Stan ser ainda mais valioso.
Descoberto em 1987, pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Buffalo, no estado americano da Dakota do Sul, Stan foi nomeado assim em homenagem ao seu descobridor, o paleont&oacute;logo Stan Sacrison. Os dados oficiais indicam que ele tinha 4 metros de altura, 12 metros de comprimento e pesava entre 7 e 8 toneladas, tendo vivido h&aacute; 67 milh&otilde;es de anos.
<h2>Paleont&oacute;logos reclamam dos leil&otilde;es</h2>
A venda de f&oacute;sseis de dinossauros, especialmente da esp&eacute;cie T-Rex, n&atilde;o tem agradado aos paleont&oacute;logos. Como foram descobertos apenas 50 esqueletos de Tiranossauro Rex desde o in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, os pesquisadores temem ficar sem um importante material de estudo.
No m&ecirc;s passado, a Sociedade de Paleontologia de Vertebrados chegou a pedir &agrave; Christie&rsquo;s que restringisse a participa&ccedil;&atilde;o no leil&atilde;o de Stan a institui&ccedil;&otilde;es comprometidas com a curadoria de esp&eacute;cies. Como o nome do comprador n&atilde;o foi divulgado, n&atilde;o se sabe se a leiloeira seguiu a sugest&atilde;o.

The New York Times/Reprodução

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Fóssil de T-Rex é vendido por US$ 31,8 milhões em leilão

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Imagem de Astrônomos registram imagem direta de um exoplaneta pela 1ª vez no tecmundo

Localizado a 63 anos-luz da Terra, o planeta Beta Pictoris c foi descoberto por um novo instrumento astronômico

Uma equipe de astr&ocirc;nomos do Instituto Max Planck de Astronomia e F&iacute;sica Extraterrestre conseguiu identificar a exist&ecirc;ncia de um exoplaneta por observa&ccedil;&atilde;o direta pela primeira vez em combina&ccedil;&atilde;o com o m&eacute;todo de medi&ccedil;&atilde;o de velocidade radial. A descoberta foi descrita em um estudo publicado na revista Astronomy &amp; Astrophysics na &uacute;ltima sexta-feira (02).
Geralmente, a revela&ccedil;&atilde;o de exoplanetas &eacute; feita de forma indireta, contemplando-se os efeitos causados por eles nas estrelas que orbitam, sem aparecerem imediatamente nas observa&ccedil;&otilde;es. Mas com o planeta Beta Pictoris c, localizado a 63 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, a hist&oacute;ria foi diferente.
Combinando os poderosos registros dos quatro telesc&oacute;pios do projeto Very Large Telescope (VLT), instalado no Chile, com o novo instrumento Gravity, pesquisadores conseguiram observar diretamente o brilho fraco do corpo celeste, bem pr&oacute;ximo da sua estrela-m&atilde;e, chamada Beta Pictoris. E, mais do que isso, foi poss&iacute;vel at&eacute; tirar uma foto do novo exoplaneta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06173747040510.jpg" alt="O sistema Beta Pictoris conta com os planetas B e C." />O sistema Beta Pictoris conta com os planetas B e C.
"&Eacute; incr&iacute;vel o n&iacute;vel de detalhe e a sensibilidade que podemos alcan&ccedil;ar com Gravity", comentou Frank Eisenhauer, cientista-chefe do Instituto Max Planck, referindo-se ao equipamento do VLT utilizado para a descoberta que promete trazer avan&ccedil;os para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a>. "Estamos apenas come&ccedil;ando a explorar novos mundos impressionantes, desde o buraco negro supermassivo no centro de nossa gal&aacute;xia at&eacute; planetas fora do Sistema Solar", acrescentou o cientista.
<h2>Exoplaneta gigante</h2>
Conforme os c&aacute;lculos dos astr&ocirc;nomos, Beta Pictoris c tem massa nove vezes maior do que J&uacute;piter e gasta em torno de 3,3 anos para completar uma &oacute;rbita ao redor da sua estrela, cuja massa tem quase o dobro do Sol.
Perto dali fica outro exoplaneta, Beta Pictoris b, que tem brilho seis vezes maior. No entanto, a massa do planeta b ainda deve demorar um bom tempo para ser calculada, pois ele gasta o equivalente a 28 anos terrestres para completar uma &oacute;rbita.

Wikimedia Commons

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Astrônomos registram imagem direta de um exoplaneta pela 1ª vez

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Imagem de Cérebro de vítima do vulcão Vesúvio mantém neurônios preservados no tecmundo

Células cerebrais se mantiveram intactas devido a um processo de vitrificação, segundo pesquisadores

O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149673-cerebro-vitima-erupcao-vesuvio-transformado-vidro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro vitrificado de um homem que foi v&iacute;tima da erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Ves&uacute;vio</a>, ocorrida h&aacute; cerca de 2 mil anos e que destruiu as antigas cidades de Pompeia e Herculano, na It&aacute;lia, ainda tem neur&ocirc;nios preservados. &Eacute; o que revela um estudo publicado na &uacute;ltima sexta-feira (02) na revista cient&iacute;fica PLOS ONE.
De acordo com o antrop&oacute;logo forense&nbsp;Pier Paolo Petrone, da Universidade de N&aacute;poles Federico II, uma an&aacute;lise mais aprofundada dos restos mortais permitiu registrar que as c&eacute;lulas cerebrais estavam bem preservadas. "A descoberta de tecido cerebral em antigos restos humanos &eacute; um evento incomum", disse Petrone ao Ars Technica.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ArsTechnica/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://arstechnica.com/science/2020/10/archaeologists-find-evidence-of-neurons-in-glassy-brain-of-vesuvius-victim/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06102840378234.jpg" alt="Amostra do c&eacute;rebro vitrificado." />Amostra do c&eacute;rebro vitrificado.
O l&iacute;der do estudo revelou que os pesquisadores analisaram a amostra do c&eacute;rebro vitrificado com microscopia eletr&ocirc;nica de varredura. Com isso, foi poss&iacute;vel identificar evid&ecirc;ncias de neur&ocirc;nios e ax&ocirc;nios, al&eacute;m de &aacute;cidos graxos presentes no cabelo humano, entre outros materiais que podem ser parte do cerebelo e da medula espinhal do homem.
<h2>"C&eacute;rebro de vidro"</h2>
No in&iacute;cio de 2020, outro estudo publicado no New England Journal of Medicine j&aacute; havia indicado que os restos mortais descobertos na d&eacute;cada de 1960 onde ficava Herculano inclu&iacute;am o c&eacute;rebro vitrificado de uma v&iacute;tima do <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100756-o-monte-vesuvio-que-destruiu-pompeia-pode-acordar-de-novo-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ves&uacute;vio</a>.
Conforme a pesquisa, o &oacute;rg&atilde;o de vidro pertencia a um homem de 25 anos de idade cujo corpo foi encontrado deitado de bru&ccedil;os em uma cama de madeira em meio a uma pilha de cinzas vulc&acirc;nicas. Os pesquisadores acreditam que a v&iacute;tima dormia quando a lava chegou ao local, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109518-sangue-fervendo-e-cranios-explodindo-assim-morreram-vitimas-do-vesuvio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causando mortes e destrui&ccedil;&atilde;o</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ArsTechnica/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://arstechnica.com/science/2020/10/archaeologists-find-evidence-of-neurons-in-glassy-brain-of-vesuvius-victim/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06103005362235.jpg" alt="Local onde os restos mortais foram encontrados." />Local em que os restos mortais foram encontrados.
A transforma&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro em material vitrificado teria sido causada pela alta temperatura da lava, em torno de 500 &deg;C, seguida por um resfriamento r&aacute;pido, conforme indicam os cientistas. Dessa forma, os tecidos moles do corpo foram vaporizados e o cr&acirc;nio explodiu, mas, com o corpo se esfriando rapidamente, os peda&ccedil;os do c&eacute;rebro se transformaram em vidro.
<h2>Pr&oacute;ximos passos do estudo</h2>
O grupo liderado por Petrone inclui arque&oacute;logos, cientistas forenses, bi&oacute;logos, neurogeneticistas e matem&aacute;ticos e agora quer descobrir mais detalhes a respeito do processo de vitrifica&ccedil;&atilde;o.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ArsTechnica/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://arstechnica.com/science/2020/10/archaeologists-find-evidence-of-neurons-in-glassy-brain-of-vesuvius-victim/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06103052190236.jpg" alt="Local de escava&ccedil;&atilde;o na antiga cidade de Herculano." />Local de escava&ccedil;&atilde;o na antiga cidade de Herculano.
A partir de novas an&aacute;lises dos restos mortais, eles pretendem saber as temperaturas exatas &agrave;s quais as v&iacute;timas do vulc&atilde;o foram expostas e a taxa de resfriamento das cinzas vulc&acirc;nicas. Outra ideia &eacute; analisar as prote&iacute;nas encontradas e os seus genes relacionados.
A teoria sobre a causa da vitrifica&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro &eacute; rebatida por outros cientistas, por isso novos detalhes a respeito do processo s&atilde;o essenciais para a pesquisa.

Unsplash

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Cérebro de vítima do vulcão Vesúvio mantém neurônios preservados

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Imagem de Terra teria 'ajudado' asteroide a destruir dinossauros, diz estudo no tecmundo

Análise de compostos de carbono sugere que incêndios florestais não foram os maiores responsáveis pelo rigoroso inverno que se seguiu à queda do objeto espacial

H&aacute; cerca de 66 milh&otilde;es de anos, um asteroide de aproximadamente 12 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o atingiu a Pen&iacute;nsula de Iucat&atilde;, situada no que hoje conhecemos como M&eacute;xico, e seu impacto vaporizou rochas, iniciou inc&ecirc;ndios de propor&ccedil;&otilde;es inimagin&aacute;veis e criou uma nuvem gigantesca de fuligem que cobriu a Terra, cujo resfriamento causou a extin&ccedil;&atilde;o de 76% das esp&eacute;cies do planeta, incluindo os dinossauros.
Pensava-se, at&eacute; ent&atilde;o, que as condi&ccedil;&otilde;es in&oacute;spitas respons&aacute;veis pela aniquila&ccedil;&atilde;o de grande parte da vida tinham sido geradas <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/28002-mais-de-um-evento-pode-ter-causado-a-extincao-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apenas pela incinera&ccedil;&atilde;o de elementos superficiais</a>, mas uma nova pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences traz uma teoria in&eacute;dita.
Cientistas decidiram investigar a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de sedimentos da cratera de Chicxulub, ponto de "desembarque" do objeto espacial, e de dois lugares distantes dela no fundo do mar, um no oceano Atl&acirc;ntico Sul e outro no &Iacute;ndico. Com isso, descobriram que a onda inicial de carbono veio de fontes f&oacute;sseis rapidamente aquecidas, o que sugere que a fuligem dos inc&ecirc;ndios florestais, apesar de n&atilde;o ter ajudado na situa&ccedil;&atilde;o, potencializou o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147842-queda-asteroide-ter-causado-gelo-extincoes-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inverno global</a> e o prolongou.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/30/30201149764636.jpg" alt="Dinossauros n&atilde;o teriam sido extintos " apenas="" por="" inc="" ndios="" superficiais="" />Dinossauros n&atilde;o teriam sido extintos "apenas" por inc&ecirc;ndios superficiais.
Por d&eacute;cadas, foram encontrados materiais da &eacute;poca em diversas amostras, incluindo carv&atilde;o, fuligem e produtos qu&iacute;micos chamados hidrocarbonetos arom&aacute;ticos polic&iacute;clicos (HAPs). "Esses compostos normalmente s&atilde;o formados quando as coisas s&atilde;o aquecidas", explica Shelby Lyons, ge&oacute;loga da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia e coautora do estudo.
"Voc&ecirc; pode encontr&aacute;-los ao grelhar carnes, no escapamento de um carro, na fuma&ccedil;a dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176335-incendio-california-veja-imagens-fenomeno-do-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inc&ecirc;ndios florestais na Calif&oacute;rnia</a>, no carv&atilde;o abandonado. Havia v&aacute;rios processos em andamento que culminaram na extin&ccedil;&atilde;o", complementa a pesquisadora. Ainda assim, resta uma pergunta dif&iacute;cil de responder: qual foi a intensidade do pulso de calor do impacto e dos inc&ecirc;ndios florestais resultantes?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/30/30201430229638.jpg" alt="Compostos s&atilde;o originados de qualquer tipo de aquecimento." />Compostos s&atilde;o originados de qualquer tipo de aquecimento.
<h2>Destrui&ccedil;&atilde;o generalizada</h2>
Clay Tabor, um paleoclimatologista da Universidade de Connecticut que n&atilde;o participou do projeto, reconhece que a hip&oacute;tese tem fundamento e que &eacute; "um passo importante no esclarecimento das fontes dos marcadores de queima", mas questiona a isen&ccedil;&atilde;o, mesmo que m&iacute;nima, do papel da destrui&ccedil;&atilde;o de habitat decorrente do evento. Lyons e sua equipe, entretanto, continuam firmes.
Isso porque, na an&aacute;lise de HAPs, foram identificados formatos peculiares. Segundo Lyons, aqueles originados de inc&ecirc;ndios florestais apresentariam uma estrutura qu&iacute;mica diferente. "O material tinha propriedades que pareciam queimar com extrema rapidez, mas a fonte inicial era de carbono antigo". Complementando a ideia, ela descreve que a maior parte dos fragmentos vegetais teria permanecido na parte mais baixa da atmosfera e sido <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/47874-china-podera-usar-chuva-artificial-no-combate-as-nevoas-de-poluicao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">removida pela precipita&ccedil;&atilde;o</a>, desacelerando o ac&uacute;mulo em partes mais altas. Estimativas, &eacute; claro, fazem parte do pacote.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/30/30201638170639.jpg" alt="Composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica da fuligem pode indicar de onde veio." />Composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica da fuligem pode indicar de onde veio.
De acordo com a pesquisa, um peso equivalente ao de 7.550 edif&iacute;cios Empire State do antigo carbono teria sido lan&ccedil;ado ao c&eacute;u e circulado ao redor do globo em quest&atilde;o de horas. Essa fuligem, junto com grandes quantidades de poeira e compostos contendo enxofre da rocha vaporizada, teria bloqueado a luz do Sol e iniciado o inverno. "Ela teria se acomodado na atmosfera superior e permanecido l&aacute; por anos", defende Lyons.
"O material queimado da rocha-alvo &eacute; colocado na atmosfera superior da Terra em poucas horas, enquanto o de inc&ecirc;ndios florestais pode levar meses. &Eacute; poss&iacute;vel que mesmo uma pequena parte tenha sido a mais impactante", finaliza a cientista.

Pixabay

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Terra teria 'ajudado' asteroide a destruir dinossauros, diz estudo

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Imagem de Estudo mostra como a origem da Lua teria afetado a atmosfera da Terra no tecmundo

Colisões entre objetos rochosos espaciais foram simuladas em supercomputadores e dão pistas sobre as consequências de encontros celestiais

Um estudo recente publicado no peri&oacute;dico Astrophysical Journal Letters e desenvolvido por cientistas da Universidade de Durham, no Reino Unido, mostra que a Terra pode ter perdido de 10% a 60% de sua atmosfera na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204316-formacao-lua-novo-estudo-apoia-teoria-grande-impacto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colis&atilde;o espacial que teria dado origem &agrave; Lua</a>. Mais de 300 simula&ccedil;&otilde;es foram realizadas em&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/supercomputadores/" target="_blank" title="Supercomputadores">supercomputadores</a> para que se chegasse &agrave; hip&oacute;tese, exibindo as consequ&ecirc;ncias de diferentes impactos entre corpos rochosos sobre suas camadas de gases.
De acordo com os pesquisadores, dependendo do tipo do choque, &eacute; poss&iacute;vel tamb&eacute;m que um dos objetos nesse tipo de situa&ccedil;&atilde;o acabe ganhando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151239-atmosfera-terra-brilha-foto-nasa-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atmosfera</a>, principalmente se o encontro for lento e envolver planetas jovens (e ao menos um deles tiver camadas "sobrando"). O modelo tem potencial de dar pistas sobre o surgimento de nosso sat&eacute;lite natural, al&eacute;m de auxiliar an&aacute;lises relacionadas a outros eventos astron&ocirc;micos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/30/30144608977400.jpg" alt="Diferentes efeitos sobre a atmosfera ocorrem em diferentes colis&otilde;es." />Diferentes efeitos sobre a atmosfera ocorrem em diferentes colis&otilde;es.
Jacob Kegerreis, do Instituto de Cosmologia Computacional e l&iacute;der do projeto, explica a import&acirc;ncia da descoberta: "Cientistas trabalham duro para desvendar o quebra-cabe&ccedil;a sobre como a Lua se formou e as outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155126-lua-teve-oceano-magma-cerca-200-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consequ&ecirc;ncias de uma colis&atilde;o gigante</a> com a Terra primitiva. Executamos centenas de cen&aacute;rios para muitos planetas em choque, mostrando os impactos e efeitos vari&aacute;veis na atmosfera de um planeta dependendo de uma s&eacute;rie de fatores, como &acirc;ngulo, velocidade e tamanho dos objetos".
"Embora essas simula&ccedil;&otilde;es n&atilde;o nos digam exatamente como a Lua surgiu, os efeitos na atmosfera terrestre podem ser usados para delimitar as diferentes maneiras como o sat&eacute;lite teria sido formado e nos deixar mais perto de compreender a origem de nosso vizinho celestial mais pr&oacute;ximo".
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MxgwJ0GZlBo" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
<h2>Efeito borboleta</h2>
Acredita-se que o Lua tenha "nascido" h&aacute; 4,5 bilh&otilde;es de anos, ap&oacute;s um choque entre a Terra primitiva e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um gigante chamado T&eacute;a</a>, do tamanho de Marte. Com a novidade de Kegerreis e sua equipe, foi poss&iacute;vel descobrir que os efeitos sobre a atmosfera dos corpos espaciais dependem diretamente dos detalhes considerados, assim como as mudan&ccedil;as dos objetos em si, que podem ser completamente destru&iacute;dos no processo.
"Esse grande conjunto de simula&ccedil;&otilde;es planet&aacute;rias tamb&eacute;m lan&ccedil;a luz sobre o papel dos impactos na evolu&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145161-exoplaneta-atmosfera-dar-ajuda-valiosa-busca-outra-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas semelhantes &agrave; Terra</a>", finaliza Luis Teodoro, da Escola de F&iacute;sica e Astronomia da Universidade de Glasgow, coautor da pesquisa, ao Phys.org.

Reprodução

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Estudo mostra como a origem da Lua teria afetado a atmosfera da Terra

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Imagem de Formação da Lua: novo estudo apoia a teoria do "grande impacto" no tecmundo

Uma equipe de pesquisadores da NASA encontrou novas evidências do 'grande impacto' após comparar isótopos de cloro em rochas da Terra e da Lua

Um novo estudo publicado na revista cient&iacute;fica Proceedings of the National Academy of Sciences, nesta ter&ccedil;a-feira (22),&nbsp;traz novas evid&ecirc;ncias da teoria de que a Lua foi formada a partir da colis&atilde;o de um planeta do tamanho de Marte com a proto-Terra h&aacute; mais de 4 bilh&otilde;es de anos.
Liderada por Anthony Gargano, do Centro Espacial Johnson da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a pesquisa acrescenta enorme quantidade de evid&ecirc;ncias qu&iacute;micas para apoiar a hip&oacute;tese do grande impacto, proposta em 1975, e que at&eacute; hoje vem sendo objeto de estudos, uns ratificando e outros rejeitando. Em mar&ccedil;o deste ano, um desses estudos mostrou que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rochas da Terra e da Lua s&atilde;o mais diferentes do que se pensava</a>.
Como na pesquisa de mar&ccedil;o, a atual utilizou ferramentas avan&ccedil;adas, ainda n&atilde;o dispon&iacute;veis aos pesquisadores nas d&eacute;cadas de 1960 e 1970 quando eles analisaram as mesmas amostras de rochas lunares trazidas &agrave; Terra pela tripula&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;rica <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142627-especial-apollo-11-ha-50-anos-homem-pisava-primeira-vez-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo 11</a>. Por&eacute;m, diferentemente da pesquisa mais recente, a equipe da NASA se concentrou na quantidade e no tipo de cloro presente nas rochas.
<h2>As novas descobertas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/24/24192640974685.jpg" alt="Pesquisador Wayne Buckley trabalhando no laborat&oacute;rio da NASA (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Pesquisador Wayne Buckley trabalhando no laborat&oacute;rio da NASA. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O que os pesquisadores descobriram no novo estudo foi que a Lua tem uma concentra&ccedil;&atilde;o mais elevada de cloro pesado em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, que apresenta maior quantidade de cloro leve. Os termos &ldquo;pesado&rdquo; e &ldquo;leve&rdquo; referem-se a variantes do &aacute;tomo do elemento, conhecidos como is&oacute;topos, cujo n&uacute;mero de n&ecirc;utrons difere entre si.
Conforme o estudo, logo depois que a gigantesca colis&atilde;o ocorreu, a Terra conseguiu se manter &iacute;ntegra, pois o outro planeta (Theia) afundou no n&uacute;cleo terrestre enquanto peda&ccedil;os de ambos foram remetidos ao espa&ccedil;o at&eacute; se aglutinar para formar a Lua.
Os dois corpos resultantes da colis&atilde;o possu&iacute;am uma mistura de is&oacute;topos de cloro leve e pesado no in&iacute;cio, por&eacute;m, &agrave; medida que a gravidade da Terra foi puxando a rec&eacute;m-formada Lua para sua &oacute;rbita, o equil&iacute;brio dos is&oacute;topos de cloro foi se alterando.
Enquanto os dois corpos c&oacute;smicos continuaram a sua reformata&ccedil;&atilde;o depois da queda, a Terra puxou o cloro mais leve, deixando na Lua o cloro mais pesado, por ser este mais dif&iacute;cil de mover.

Dana Berry/SwRI

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Formação da Lua: novo estudo apoia a teoria do 'grande impacto'

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