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Imagem de Formação da Lua: novo estudo apoia a teoria do "grande impacto" no tecmundo

Uma equipe de pesquisadores da NASA encontrou novas evidências do 'grande impacto' após comparar isótopos de cloro em rochas da Terra e da Lua

Um novo estudo publicado na revista cient&iacute;fica Proceedings of the National Academy of Sciences, nesta ter&ccedil;a-feira (22),&nbsp;traz novas evid&ecirc;ncias da teoria de que a Lua foi formada a partir da colis&atilde;o de um planeta do tamanho de Marte com a proto-Terra h&aacute; mais de 4 bilh&otilde;es de anos.
Liderada por Anthony Gargano, do Centro Espacial Johnson da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a pesquisa acrescenta enorme quantidade de evid&ecirc;ncias qu&iacute;micas para apoiar a hip&oacute;tese do grande impacto, proposta em 1975, e que at&eacute; hoje vem sendo objeto de estudos, uns ratificando e outros rejeitando. Em mar&ccedil;o deste ano, um desses estudos mostrou que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rochas da Terra e da Lua s&atilde;o mais diferentes do que se pensava</a>.
Como na pesquisa de mar&ccedil;o, a atual utilizou ferramentas avan&ccedil;adas, ainda n&atilde;o dispon&iacute;veis aos pesquisadores nas d&eacute;cadas de 1960 e 1970 quando eles analisaram as mesmas amostras de rochas lunares trazidas &agrave; Terra pela tripula&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;rica <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142627-especial-apollo-11-ha-50-anos-homem-pisava-primeira-vez-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo 11</a>. Por&eacute;m, diferentemente da pesquisa mais recente, a equipe da NASA se concentrou na quantidade e no tipo de cloro presente nas rochas.
<h2>As novas descobertas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/24/24192640974685.jpg" alt="Pesquisador Wayne Buckley trabalhando no laborat&oacute;rio da NASA (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Pesquisador Wayne Buckley trabalhando no laborat&oacute;rio da NASA. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O que os pesquisadores descobriram no novo estudo foi que a Lua tem uma concentra&ccedil;&atilde;o mais elevada de cloro pesado em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, que apresenta maior quantidade de cloro leve. Os termos &ldquo;pesado&rdquo; e &ldquo;leve&rdquo; referem-se a variantes do &aacute;tomo do elemento, conhecidos como is&oacute;topos, cujo n&uacute;mero de n&ecirc;utrons difere entre si.
Conforme o estudo, logo depois que a gigantesca colis&atilde;o ocorreu, a Terra conseguiu se manter &iacute;ntegra, pois o outro planeta (Theia) afundou no n&uacute;cleo terrestre enquanto peda&ccedil;os de ambos foram remetidos ao espa&ccedil;o at&eacute; se aglutinar para formar a Lua.
Os dois corpos resultantes da colis&atilde;o possu&iacute;am uma mistura de is&oacute;topos de cloro leve e pesado no in&iacute;cio, por&eacute;m, &agrave; medida que a gravidade da Terra foi puxando a rec&eacute;m-formada Lua para sua &oacute;rbita, o equil&iacute;brio dos is&oacute;topos de cloro foi se alterando.
Enquanto os dois corpos c&oacute;smicos continuaram a sua reformata&ccedil;&atilde;o depois da queda, a Terra puxou o cloro mais leve, deixando na Lua o cloro mais pesado, por ser este mais dif&iacute;cil de mover.

Dana Berry/SwRI

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Formação da Lua: novo estudo apoia a teoria do 'grande impacto'

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Imagem de Em três séculos, clima da Terra será como há 50 milhões de anos no tecmundo

Até 14 °C mais quente, o planeta não terá mais gelo, em virtude do efeito estufa causado pelo homem

Pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em Santa Cruz conseguiram registrar, em alta fidelidade, o clima no planeta nos &uacute;ltimos 66 milh&otilde;es de anos e confirmaram que sim, o homem &eacute; respons&aacute;vel pelas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144501-aquecimento-global-transforma-geleiras-cachoeiras-groenlandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudan&ccedil;as atuais do clima</a>, que levar&atilde;o o planeta a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176599-terra-perdeu-28-trilhoes-toneladas-gelo-duas-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o ter mais calotas polares</a> e ser 14 &deg;C mais quente.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Danmarks Meteorologiske Institut/Steffen M. Olsen/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/18/ciencia/1560863265_359643.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/15/15142519132328.jpg" alt="A imagem de 2019 do pesquisador do clima Steffen Olsen andando sobre o gelo derretido do fiorde Inglefield, na Groenl&acirc;ndia, percorreu o mundo; em vez de 3&deg;C, a temperatura registrada foi cinco vezes mais alta." />A imagem de 2019 do pesquisador do clima Steffen Olsen andando sobre o gelo derretido do fiorde Inglefield, na Groenl&acirc;ndia, percorreu o mundo; em vez de 3 &deg;C, a temperatura registrada foi 5 vezes mais alta.
As mudan&ccedil;as na &oacute;rbita na Terra podem influenciar os estados clim&aacute;ticos no planeta; por&eacute;m, &ldquo;conforme reconstru&iacute;amos os climas anteriores, capturamos a variabilidade natural do clima e constatamos que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento antropog&ecirc;nico</a> projetado ser&aacute; muito maior&rdquo;, explicou o cientista planet&aacute;rio da UC Santa Cruz James Zachos, coautor do trabalho.
O estudo revelou, durante o per&iacute;odo de tempo pesquisado, quatro estados clim&aacute;ticos distintos, nomeados como Hothouse, Warmhouse, Coolhouse e Icehouse.
<h2>Quente como h&aacute; duas eras</h2>
Cada um deles durou at&eacute; dezenas de milh&otilde;es de anos, sempre provocando varia&ccedil;&otilde;es no clima correspondentes ao movimento de transla&ccedil;&atilde;o. As mudan&ccedil;as geradas nas temperaturas do planeta foram relativamente pequenas, em compara&ccedil;&atilde;o com a diferen&ccedil;a entre si dos quatro estados relatados.
Nos &uacute;ltimos 3 milh&otilde;es de anos, vivemos no Icehouse (per&iacute;odos glaciais e interglaciais alternados), mas as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa est&atilde;o empurrando o planeta para os estados de Warmhouse e Hothouse &ndash; como no per&iacute;odo Eoceno, h&aacute; 50 milh&otilde;es de anos, quando n&atilde;o havia calotas polares e as temperaturas globais m&eacute;dias eram at&eacute; 14 &deg;C mais altas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/15/15143909774002.jpg" alt="O mapa do clima mostra que viveremos uma reprise do que aconteceu na Terra h&aacute; 50 milh&otilde;es de anos." />O mapa do clima mostra que viveremos uma reprise do que aconteceu na Terra h&aacute; 50 milh&otilde;es de anos.
&ldquo;Se nada for feito, as proje&ccedil;&otilde;es para 2300 mostram que a temperatura global ser&aacute; como n&atilde;o se v&ecirc; h&aacute; 50 milh&otilde;es de anos &ndash; um mundo vivenciando um efeito estufa extremo e sem gelo&rdquo;, explicou o pesquisador.

ESA/Divulgação

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Em 3 séculos, clima da Terra será como há 50 milhões de anos

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Imagem de Terraplanistas? Veja como derrubar os argumentos dessa turma no tecmundo

Pitadas de Ciência para esquentar as suas discussões com os defensores da Teoria da Terra Plana

Apesar de a galera que cisma em negar que a pandemia do novo coronav&iacute;rus &eacute; real ter ganhado protagonismo, os terraplanistas &ndash; lembra deles? &ndash; continuam por a&iacute;, defendendo apaixonadamente a ideia de que o nosso planeta, em vez de esf&eacute;rico, &eacute; plano feito uma panqueca.
Se voc&ecirc; anda meio cansado de debater com a turma do &ldquo;&eacute; s&oacute; uma gripezinha&rdquo; e est&aacute; com saudades de discutir (saudavelmente) com o pessoal que acredita que a Terra &eacute; plana, Paul Sutter, astrof&iacute;sico do site <a href="https://www.space.com/how-to-debate-flat-earther.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space.com</a>, reuniu alguns argumentos cient&iacute;ficos que ajudar&atilde;o a "esquentar" a contenda.
<h2>Caiu ou brotou?</h2>
Uma das alega&ccedil;&otilde;es que os terraplanistas usam para defender sua teoria &eacute; a de que, quando olhamos para o horizonte, ele parece &ldquo;reto&rdquo; e, portanto, indicaria onde o limite <s>da panqueca</s> do planeta se encontra. No entanto, segundo Paul, &eacute; muito f&aacute;cil derrubar esse argumento.
J&aacute; reparou que, conforme nos afastamos de um objeto, ele vai se tornando menor &ndash; at&eacute; gradualmente desaparecer, come&ccedil;ando pela base? Onde ser&aacute; que eles v&atilde;o parar... Caem do mundo no vazio do cosmos?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/11144344999375.jpg" alt="Panquec&atilde;o" />"Panquec&atilde;o".
Ali&aacute;s, conforme nos deslocamos em dire&ccedil;&atilde;o ao horizonte, coisas que se encontram no caminho &ndash; como montanhas e edif&iacute;cios, por exemplo &ndash; v&atilde;o aparecendo, come&ccedil;ando pelos topos, at&eacute; se tornarem maiores e totalmente vis&iacute;veis conforme nos aproximamos mais delas. Teriam essas estruturas simplesmente brotado no caminho? N&atilde;o, n&eacute;! Esse efeito ocorre por conta da curvatura da Terra.
<h2>Brilha, brilha estrelinha...</h2>
Existe tamb&eacute;m a quest&atilde;o de que diferentes estrelas e constela&ccedil;&otilde;es s&atilde;o vis&iacute;veis apenas de determinados locais do planeta. O Cruzeiro do Sul, por exemplo, s&oacute; pode ser observado do Hemisf&eacute;rio Sul, enquanto a estrela Polaris s&oacute; pode ser vista do Norte e, conforme nos deslocamos de um hemisf&eacute;rio a outro, os respectivos astros desaparecem do c&eacute;u, &ldquo;mergulhando&rdquo; no horizonte, mas por qu&ecirc;? Porque, se viajarmos de latitudes mais ao sul em dire&ccedil;&atilde;o mais ao norte (e vice-versa), a curvatura da Terra bloqueia esses objetos celestes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/11144457218377.jpg" alt="L&aacute; e aqui" />L&aacute; e aqui.
Ainda com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s estrelas, quando subimos em um local mais elevado para observar os astros, temos uma melhor vis&atilde;o dos que se encontram mais pr&oacute;ximos da linha horizonte &ndash; objetos estes que desaparecem se voltarmos ao n&iacute;vel do solo. E, sim, esse efeito se d&aacute; por causa da curvatura do planeta tamb&eacute;m.
<h2>Sombras e mais</h2>
Outra forma de contestar as teorias dos terraplanistas &eacute; convid&aacute;-los para assistir a um eclipse lunar. N&atilde;o importa de onde esses eventos celestes s&atilde;o observados, a sombra da Terra sobre a Lua sempre &ndash; invariavelmente &ndash; ser&aacute; circular e isso s&oacute; pode ocorrer porque o objeto que a est&aacute; produzindo, ou seja, o nosso planeta, &eacute; esf&eacute;rico. Do in&iacute;cio ao final do eclipse. Em qualquer eclipse lunar. Toda vez. E mais:
<ul style="list-style-type: disc;">
<li>Al&eacute;m dos planetas do Sistema Solar, todos os milhares de exoplanetas j&aacute; descobertos at&eacute; hoje (absolutamente todos) s&atilde;o esf&eacute;ricos, uma vez que a gravidade necess&aacute;ria para a sua forma&ccedil;&atilde;o produz objetos em formato de globo.</li>
<li>Falando em gravidade, incont&aacute;veis tecnologias foram desenvolvidas e s&oacute; funcionam por causa dela, incluindo os aparelhos de GPS, que calculam trajet&oacute;rias e nos indicam o posicionamento de objetos ao redor do mundo.</li>
<li>A &ldquo;esfericidade&rdquo; da Terra conversa em perfeita harmonia com as leis da F&iacute;sica &ndash; que, basicamente, regem o funcionamento do Universo.</li>
</ul>
Tudo isso sem falar em todas as imagens capturadas por sat&eacute;lites em &oacute;rbita, fotos de astronautas e telesc&oacute;pios espaciais, bem como relatos dos sortudos que tiveram a chance de viajar ao espa&ccedil;o e vislumbrar o nosso planeta de longe.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/science/blog/2018/may/02/the-universe-is-an-egg-and-the-moon-isnt-real-notes-from-a-flat-earth-conference"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/11144553812378.jpg" alt="Lindeza, n&eacute;?" />Lindeza, n&eacute;?
Mas vale ter em mente que, conforme destacou Paul, no fundo, tanto os terraplanistas como outros negacionistas de plant&atilde;o n&atilde;o defendem suas teorias s&oacute; por teimosia ou com base em observa&ccedil;&otilde;es, mas sim&nbsp;por serem pessoas que, de modo geral, n&atilde;o confiam na Ci&ecirc;ncia e temem estar sendo constantemente enganadas. Por&eacute;m, isso n&atilde;o significa que uma boa discuss&atilde;o deixar&aacute; de ser divertida.

Daily Sabah / Reprodução - https://www.dailysabah.com/science/2017/11/19/first-ever-flat-earth-international-conference-held-in-us

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Terraplanistas? Veja como derrubar os argumentos dessa turma

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Imagem de Universo teria se formado a partir dos escombros de outro no tecmundo

Teoria afirma que as ondas gravitacionais são, na verdade, resíduos desse cosmos anterior

Se o Big Bang foi o nascimento do Universo, uma pergunta permanece sem resposta: o que havia antes? O que causou a concentra&ccedil;&atilde;o, em um ponto infinitamente pequeno e denso, de tudo o que conhecemos hoje, h&aacute; 14 bilh&otilde;es de anos? Se o Big Bang criou o tempo, n&atilde;o havia o &ldquo;antes&rdquo; nem uma causa, j&aacute; que efeito &eacute; produto do tempo; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que havia</a>, ent&atilde;o?
Sir Roger Penrose, f&iacute;sico e fil&oacute;sofo, tem uma resposta, e ela atende pelo nome de Cosmologia C&iacute;clica Conformada (CCC), que postula haver um tempo antes do Big Bang, e que este se formou sobre os escombros de outro universo, anterior ao nosso.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/AcclaimedCrazyAnemonecrab-mobile.mp4">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/AcclaimedCrazyAnemonecrab-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
"O Cosmos n&atilde;o sabe o qu&atilde;o grande &eacute;. No que diz respeito ao Universo, seu come&ccedil;o pequeno e quente &eacute; fisicamente id&ecirc;ntico a seu futuro enorme e frio, e exatamente esse futuro remoto se tornar&aacute; outro Big Bang", diz Penrose.
<h2>Um universo (quase) est&aacute;vel</h2>
De acordo com ele, um universo surgiu da morte do outro, em um per&iacute;odo transit&oacute;rio que o f&iacute;sico denominou de &eacute;on. Os &eacute;ons recuam cada vez mais no tempo, sem precisar de um momento denominado &ldquo;come&ccedil;o&rdquo;.
A ideia de Penrose lembra a chamada Teoria do Estado Estacion&aacute;rio, lan&ccedil;ada em 1948. Ela dizia que o Cosmos, enquanto se expande, tamb&eacute;m cria mat&eacute;ria no espa&ccedil;o cada vez maior entre as gal&aacute;xias, mantendo assim a densidade de mat&eacute;ria constante e fazendo com que o Cosmos durasse eternamente. Esse modelo j&aacute; foi desacreditado pela cosmologia moderna.
Ao contr&aacute;rio do estado estacion&aacute;rio, a ideia de Penrose pode ser testada por meio de experimentos e observa&ccedil;&otilde;es. Segundo o f&iacute;sico, nosso &eacute;on e o anterior n&atilde;o s&atilde;o isolados ou independentes. "A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; transmitida na forma de uma onda de choque, arrastando com ela mat&eacute;ria escura inicial do nosso universo."
<h2>Marcas na luz f&oacute;ssil</h2>
Penrose calcula que ela teria deixado marcas na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas (o f&oacute;ssil da luz liberada apenas 380 mil anos depois do Big Bang).&nbsp;
"Voc&ecirc; veria an&eacute;is nela, que s&atilde;o ligeiramente mais quentes ou mais frios do que a temperatura m&eacute;dia. V&aacute;rias ondas de choque podem at&eacute; ter produzido uma s&eacute;rie de an&eacute;is conc&ecirc;ntricos na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo. Comecei a me perguntar se algu&eacute;m estava procurando por eles no Cosmos", disse Penrose.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/14/14192953513084.jpg" alt="Neste mapa da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas,as cores representam as pequenas flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura do brilho remanescente do universo em sua inf&acirc;ncia as regi&otilde;es vermelhas s&atilde;o mais quentes e as azuis, mais frias." />Neste mapa da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas, as cores representam as pequenas flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura do brilho remanescente do universo em sua inf&acirc;ncia as regi&otilde;es vermelhas s&atilde;o mais quentes e as azuis, mais frias.
A resposta &eacute; sim. "Essas estruturas s&atilde;o reais. Nossos c&aacute;lculos s&atilde;o confi&aacute;veis e corretos&rdquo;, disse o f&iacute;sico Vahe Gurzadyan, do Instituto de F&iacute;sica de Yerevan e colaborador de Penrose na CCC. &ldquo;Ningu&eacute;m acreditou em n&oacute;s." (Pesquisadores poloneses e canadenses confirmaram a presen&ccedil;a dos an&eacute;is com um n&iacute;vel de certeza de 99,7%.)
<h2>Dados-fantasmas</h2>
A transi&ccedil;&atilde;o entre &eacute;ons criaria erebons, a forma inicial da mat&eacute;ria escura. Um erebon levaria 100 bilh&otilde;es de anos para decair, despejando sua energia no Universo na forma de ondas gravitacionais.
Captadas pela primeira vez em 2015, essas distor&ccedil;&otilde;es na estrutura do espa&ccedil;o-tempo teriam como origem a colis&atilde;o e a fus&atilde;o de buracos negros e o choque entre estrelas de n&ecirc;utrons.&nbsp;
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
Por&eacute;m, em 2017, pesquisadores do Instituto Niels Bohr publicaram um estudo em que sugeriram ser as ondas gravitacionais apenas "dados-fantasmas", sem correla&ccedil;&atilde;o com eventos cosmol&oacute;gicos.&nbsp;
Para Penrose, o que esses cientistas captaram foi "a decomposi&ccedil;&atilde;o do erebon", e futuros detectores de ondas gravitacionais, mais sens&iacute;veis, poderiam confirmar sua teoria.

USTC/Reprodução

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Universo teria se formado a partir dos escombros de outro

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Imagem de Se um meteoro dizimou os dinossauros, outro trouxe vida à Terra no tecmundo

Crateras de impacto podem ser oásis onde formas de vida prosperam, inclusive em Marte

Uma cratera de impacto quase sempre &eacute; sin&ocirc;nimo de destrui&ccedil;&atilde;o e exterm&iacute;nio. Um estudo de pesquisadores da Western University, publicado na revista Astrobiology, mostra que nem sempre &eacute; assim. Se o choque de um meteoro massivo dizimou a vida na Terra, um evento anterior e similar pode t&ecirc;-la impulsionado ao trazer para o planeta os ingredientes necess&aacute;rios e, com o impacto, criar as condi&ccedil;&otilde;es ideais para que ela surgisse.
O estudo abre possibilidades n&atilde;o apenas para explicar a evolu&ccedil;&atilde;o da vida na Terra como tamb&eacute;m para a busca de ind&iacute;cios na Lua e em Marte, onde as crateras de impacto n&atilde;o desapareceram por conta do movimento das placas tect&ocirc;nicas ou via intemperismo.
&ldquo;&Eacute; tipicamente destrutivo imaginar o que acontece quando rochas de 1 quil&ocirc;metro atingem a Terra &ndash; &eacute; um evento de extin&ccedil;&atilde;o como o que matou os dinossauros. Por&eacute;m, se impacto &eacute; inicialmente destrutivo, tamb&eacute;m fornece os elementos para a vida, criando novo h&aacute;bitat para ela&rdquo;, disse em comunicado o cientista planet&aacute;rio Gordon Osinski, da Western University, e principal autor do estudo.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/13/13165434843058.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://news.westernu.ca/2020/09/did-meteorite-impacts-help-create-life-on-earth-and-beyond/">&nbsp;Western University/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<h2>Vida depois da destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
Depois de arrefecido o ambiente de caos causado pela queda do meteorito, na bacia de impacto come&ccedil;am a se combinar &aacute;gua, calor, minerais e produtos qu&iacute;micos &ndash; sedimentos, nutrientes e fontes hidrotermais surgidas com o impacto, que criariam um h&aacute;bitat com energia e alimentos abundantes, fornecendo as condi&ccedil;&otilde;es ideais para a reprodu&ccedil;&atilde;o de micr&oacute;bios.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/13/13165607890059.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://news.westernu.ca/2020/09/did-meteorite-impacts-help-create-life-on-earth-and-beyond/">&nbsp;Western University/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
&ldquo;Eles essencialmente criam um o&aacute;sis para a vida. Depois de bilh&otilde;es de anos de eros&atilde;o e outras atividades geol&oacute;gicas, pode ser imposs&iacute;vel descobrir como a vida na Terra come&ccedil;ou, mas as miss&otilde;es a Marte t&ecirc;m a possibilidade de achar o&aacute;sis semelhantes enquanto procuram vest&iacute;gios de vida&rdquo;, disse o pesquisador.
Para produzir um ambiente com &aacute;gua e calor suficientes para o desenvolvimento da vida (al&eacute;m de rochas de impacto v&iacute;treas e porosas cujo interior seria abrigo aos micro-organismos para se multiplicarem), a cratera de impacto deve ter cerca de 5 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Para produzi-la, o corpo (cometas e asteroides conhecidos como condritos carbon&aacute;ceos, onde se encontram material org&acirc;nico) deve ter ao menos 270 metros de largura.
<h2>Primeiro lugar onde procurar</h2>
Se na Terra um asteroide com essas especifica&ccedil;&otilde;es traria morte e destrui&ccedil;&atilde;o (e por isso as ag&ecirc;ncias espaciais mant&ecirc;m vigil&acirc;ncia constante), em outros lugares pelo sistema solar eles s&atilde;o bem-vindos e avidamente esperados.
As miss&otilde;es espaciais em andamento t&ecirc;m em comum a tarefa de procurar sinais de vida na Lua e em Marte. O planeta vermelho foi no passado maci&ccedil;amente bombardeado por asteroides, e suas bacias de impacto est&atilde;o praticamente intactas &ndash; uma delas ser&aacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158336-nasa-liga-helicoptero-ingenuity-meio-caminho-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">local de pouso</a> do rover <a href="https://www.tecmundo.com.br/Perseverance" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a>, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, que deve chegar em 18 de fevereiro de 2021.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/P4boyXQuUIw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o de vida hoje</h2>
&ldquo;Em teoria, todos os h&aacute;bitats que discutimos podem estar presentes na cratera Jezero. Sabemos por dados coletados pelos orbitadores que existe material argiloso, que pode inclusive ter sido gerado pelo impacto do asteroide que a criou", explicou Osinski.
Em Marte, o pesquisador deduz que o &ldquo;o&aacute;sis gerador de vida&rdquo; teria que ser uma cratera de ao menos 10 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. O asteroide precisaria cair em uma &aacute;rea com gelo subterr&acirc;neo, fazendo surgir sistemas hidrotermais &ndash; a Jezero, com 49 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e tendo abrigado um lago h&aacute; 3,5 bilh&otilde;es de anos, satisfaz com folga esses requisitos.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/qnZ_sidmr4Y" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;Mesmo os menores impactos que observamos atualmente em Marte podem resultar na forma&ccedil;&atilde;o de h&aacute;bitat. Se a vida realmente se formaria, &eacute; outra quest&atilde;o&rdquo;, conclui Osinski.

NASA/JPL/University of Arizona/Divulgação

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Se um meteoro dizimou os dinossauros, outro trouxe vida à Terra

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Imagem de Com 1 bi de anos, núcleo da Terra é mais jovem do que se pensava no tecmundo

Estudo poderá ser usado para investigar por que outros planetas não têm magnetosferas

"Por conta de seu n&uacute;cleo, a Terra &eacute; um planeta &uacute;nico em nosso sistema solar por ter um campo magn&eacute;tico, o que o tornou poss&iacute;vel ser habitado", disse ao site Live Science o geocientista Jung-Fu Lin, da Universidade do Texas. Ele &eacute; um dos autores do estudo que determinou a idade do n&uacute;cleo da Terra: 1 bilh&atilde;o de anos (mais jovem do que se pensava).&nbsp;
A magnetosfera foi o que permitiu o surgimento da vida como a conhecemos, impedindo que a radia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o bombardeasse a superf&iacute;cie. Ela se forma justamente no n&uacute;cleo, quando o ferro l&iacute;quido no interior da Terra resfria e se agita, criando o campo magn&eacute;tico que envolve o planeta.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/o4FSg-90XlA" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Os processos de resfriamento e cristaliza&ccedil;&atilde;o do ferro liberam <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>, e foi isso que os pesquisadores mediram para estimar a idade do n&uacute;cleo interno, recriando em laborat&oacute;rio sua din&acirc;mica.
<h2>Entre diamantes</h2>
Um peda&ccedil;o de ferro de apenas 6 m&iacute;crons de espessura (quase o tamanho de uma hem&aacute;cia) foi aquecido a 2.727 &deg;C e, ent&atilde;o, esmagado entre 2 diamantes &ndash; uma simula&ccedil;&atilde;o da temperatura e press&atilde;o do centro da Terra. A condutividade do ferro foi medida para o c&aacute;lculo do resfriamento t&eacute;rmico do n&uacute;cleo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/31/31120216038154.jpg" alt="A amostra de ferro em temperatura e press&atilde;o ambientes (esquerda) e ao ser comprimida (&agrave; direita), emitindo energia." />A amostra de ferro em temperatura e press&atilde;o ambientes (&agrave; esquerda) e, ao ser comprimida, emitindo energia (&agrave; direita).
&ldquo;A energia liberada no processo foi o que nos deu a idade do n&uacute;cleo interno da Terra&rdquo;, disse Lin. A taxa de perda de energia medida permitiu calcular quanto tempo levaria para o n&uacute;cleo s&oacute;lido chegar a seu tamanho atual: entre 1 e 1,3 bilh&atilde;o de anos.&nbsp;
Um trabalho publicado em 2015 que analisou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152236-idade-campo-magnetico-terra-divide-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antigas rochas magn&eacute;ticas</a> revelou que a magnetosfera terrestre se fortaleceu subitamente h&aacute; cerca de 1,5 bilh&atilde;o de anos, o que condiz com os dados da nova pesquisa. "Nossos resultados podem ser usados para descobrir por que outros planetas no sistema solar n&atilde;o t&ecirc;m campos magn&eacute;ticos," concluiu o pesquisador.

Shutterstock/Reprodução

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Com 1 bilhão de anos, o núcleo da Terra é mais jovem do que se pensava

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Imagem de Estudo sugere uma nova origem para a água na Terra no tecmundo

A água teria se originado de meteoritos do próprio Sistema Solar, que anteriormente acreditava-se serem extremamente secos

Os primeiros dias da Terra podem ter sido bem diferentes do que se imaginava: novos estudos apontam que o nosso planeta pode ter surgido bem &uacute;mido. At&eacute; hoje, a teoria mais aceita era a de que os blocos que constru&iacute;ram nosso lar eram secos, por terem se originado muito perto do Sol, e a &aacute;gua s&oacute; teria chegado por aqui ap&oacute;s o impacto de cometas e asteroides repletos de gelo.
Cientistas do Centro de Pesquisas Petrogr&aacute;ficas e Geoqu&iacute;micas da Universidade de Lorraine, na Fran&ccedil;a, acreditam que a &aacute;gua apareceu no planeta com materiais presentes no pr&oacute;prio Sistema Solar, e n&atilde;o atrav&eacute;s de cometas e asteroides vindo de lugares muito mais distantes. A pesquisa analisou 13 meteoritos condritos de enstatitas, que s&atilde;o semelhantes &agrave;s rochas espaciais que formaram a Terra h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos.
"Nossa descoberta mostra que os blocos de constru&ccedil;&atilde;o da Terra podem ter contribu&iacute;do significativamente para a &aacute;gua do planeta", diz Laurette Piani, do centro de pesquisas. "Materiais contendo hidrog&ecirc;nio estavam presentes no Sistema Solar na &eacute;poca da forma&ccedil;&atilde;o do planeta rochoso, embora as temperaturas fossem muito altas para que &aacute;gua se condensasse", complementa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/30/30234214722018.jpg" alt="&Aacute;gua pode ter surgido atrav&eacute;s de meteoritos de enstatitas. (Fonte: Pixabay)" />&Aacute;gua pode ter surgido de meteoritos de enstatitas. (Fonte: Pixabay)
Para Lionel Vacher, pesquisador da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, a descoberta &eacute; interessante por mostrar que os condritos de enstatitas cont&ecirc;m quantidades abundantes de &aacute;gua, contrariando a ideia de que eram praticamente secos. Vale destacar que esse tipo de meteorito &eacute; bastante raro, representando apenas 2% dos corpos encontrados at&eacute; hoje.
Esses condritos t&ecirc;m is&oacute;topos de oxig&ecirc;nio, tit&acirc;nio e c&aacute;lcio semelhantes aos da Terra, e a nova pesquisa revelou que, al&eacute;m desses elementos, t&ecirc;m is&oacute;topos de hidrog&ecirc;nio e nitrog&ecirc;nios muito parecidos aos encontrados em nosso planeta. Os is&oacute;topos de materiais espaciais ajudam a identificar a sua origem. "Se os condritos de enstatitas forem efetivamente os blocos de constru&ccedil;&atilde;o de nosso planeta, como foi fortemente sugerido por suas composi&ccedil;&otilde;es de is&oacute;topos, essa pesquisa mostra que eles teriam fornecido &aacute;gua o suficiente para encher a Terra", explica Vacher.
Os cientistas tiveram o cuidado de selecionar os condritos mais primitivos existentes, evitando o risco de avaliar materiais que pudessem ter sido impactos pela &aacute;gua terrestre. Para a an&aacute;lise, foram utilizadas as t&eacute;cnicas de espectrometria de massa convencional e espectrometria de massa i&ocirc;nica secund&aacute;ria. Os resultados foram publicados na revista Science na &uacute;ltima semana.

Pixabay

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Estudo sugere nova origem para a água na Terra

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Imagem de Terra perdeu 28 trilhões de toneladas de gelo em duas décadas no tecmundo

Derretimento da calota de gelo da Groenlândia é irreversível

A perda de 28 trilh&otilde;es de toneladas de gelo nos &uacute;ltimos 23 anos se reflete na situa&ccedil;&atilde;o da calota da Groenl&acirc;ndia, a segunda maior reserva de &aacute;gua doce da Terra: n&atilde;o h&aacute; mais como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parar seu derretimento</a>. Esses e outros dados est&atilde;o contidos em dois estudos que apontam os efeitos do aquecimento global na criosfera do planeta.
Usando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153122-nasa-usa-laser-satelites-medir-perda-gelo-polos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados de sat&eacute;lites</a> sobre geleiras, glaciares e montanhas com gelo, pesquisadores das universidades de Leeds e Edimburgo e da Imperial College London conseguiram definir o quanto de gelo a Terra perdeu entre 1994 e 2017.
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"Se nada mudar, o n&iacute;vel do mar dever&aacute; aumentar entre 60 cent&iacute;metros e 1 metro ao fim deste s&eacute;culo, o que corresponde ao pior cen&aacute;rio previsto pelo Painel Intergovernamental das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC). Cada cent&iacute;metro de eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do mar significa o deslocamento de 1 milh&atilde;o de pessoas", explicou&nbsp;Andy Shepherd, glaciologista e diretor do Centro de Modelagem e Observa&ccedil;&atilde;o Polar da Universidade de Leeds.
<h2>Menos gelo do que se contava</h2>
Segundo ele, "o que encontramos nos surpreendeu. N&atilde;o pode haver d&uacute;vidas de que a perda de gelo da Terra &eacute; uma consequ&ecirc;ncia direta do aquecimento do planeta".
A pesquisa, publicada na revista Cryosphere, usou dados de outros trabalhos, entre eles o de uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo glaciologista su&iacute;&ccedil;o Matthias Huss, em 2019, que determinou a espessura do gelo e o avan&ccedil;o do derretimento de todos os glaciares do mundo (cerca de 215 mil), excetuando-se a Ant&aacute;rtida e a Groenl&acirc;ndia.
O estudo apontou que eles guardam 158 bilh&otilde;es de toneladas de gelo, mas boa parte pode sumir mais rapidamente do que se previa. Na chamada Alta &Aacute;sia, regi&atilde;o que inclui o planalto tibetano e as montanhas da &Aacute;sia Central, h&aacute; 27% menos gelo do que se supunha. As conclus&otilde;es da pesquisa condizem com as do IPCC: ser&aacute; em 2060, e n&atilde;o 1 d&eacute;cada mais tarde, que a cobertura de gelo na regi&atilde;o chegar&aacute; &agrave; metade do que &eacute; agora, o que reduzir&aacute; em at&eacute; 24% o abastecimento de &aacute;gua de 600 milh&otilde;es a 1 bilh&atilde;o de pessoas at&eacute; 2090.
<h2>Ponto de n&atilde;o retorno</h2>
A gigantesca perda da cobertura de gelo do planeta n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica m&aacute; not&iacute;cia: a camada de gelo da Groenl&acirc;ndia pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144501-aquecimento-global-transforma-geleiras-cachoeiras-groenlandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o mais se recuperar</a>. "O gelo que est&aacute; se quebrando e caindo no oceano ultrapassou em muito a neve que se acumula na superf&iacute;cie do manto de gelo", disse a ge&oacute;loga e cientista planet&aacute;ria Michalea King, do Centro de Pesquisa Polar e Clim&aacute;tica Byrd da&nbsp;Universidade Estadual de Ohio, principal autora do estudo publicado na revista Communications Earth and Environment.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nationalmuseet /Geodatastyrelsen/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://earthobservatory.nasa.gov/images/84893/new-insight-from-old-snapshots-of-greenland"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/27/27191414993354.jpg" alt="A geleira de Sukkertoppen, na Groenl&acirc;ndia, em 1935 (acima) e 2013 (abaixo)." />A geleira de Sukkertoppen, na Groenl&acirc;ndia, em 1935 (acima) e 2013 (abaixo).
Quarenta anos de dados coletados por sat&eacute;lites mostraram que nem se as temperaturas baixassem hoje a perda de gelo da Groenl&acirc;ndia cessaria. Entre 1980 e 2000, a perda anual de 450 bilh&otilde;es de toneladas de gelo era compensada pela queda de igual quantidade de neve, conservando intacto o manto da Groenl&acirc;ndia. A partir da&iacute;, o derretimento subiu para 500 bilh&otilde;es de toneladas de gelo anuais, n&atilde;o acompanhado pelo ac&uacute;mulo de neve.&nbsp;
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Se o n&iacute;vel dos oceanos subiu 15 cent&iacute;metros no s&eacute;culo 20, neste a velocidade aumentou: 3,6 mil&iacute;metros todos os anos, e o ritmo est&aacute; acelerando. Em 2019, o gelo derretido da Groenl&acirc;ndia foi respons&aacute;vel por fazer os oceanos subirem 2,2 mil&iacute;metros em apenas 2 meses.

Getty Images/Yuri Smityuk/Reprodução

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Terra perdeu 28 trilhões de toneladas de gelo em 2 décadas

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Imagem de Cientista 'tropeça' em osso e descobre fóssil de dinossauro no tecmundo

A inusitada descoberta aconteceu em uma ilha na Escócia

Durante mais um fim de expediente normal em um campo de pesquisas na Esc&oacute;cia, a cientista Elsa Panciroli estava correndo para alcan&ccedil;ar sua equipe e encerrar o dia de trabalho. Antes de alcan&ccedil;ar os colegas, por&eacute;m, ela acabou pisando em um osso e, ao acaso, descobriu um f&oacute;ssil de dinossauro com mais de 166 milh&otilde;es de anos.
A hist&oacute;ria aconteceu recentemente em uma praia de Eigg, uma das ilhas em que cientistas costumam buscar f&oacute;sseis para estudos h&aacute; cerca de 200 anos. Enquanto ossos de peixes e r&eacute;pteis marinhos costumam aparecer no local, Panciroli acabou pisando em parte de um dinossauro maior.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;BBC&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/08/26/cientista-descobre-fossil-de-dinossauro-de-166-milhoes-de-anos-por-acaso-em-praia.ghtml"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/27/27140657436214.jpg" alt="Elsa Panciroli, cientista respons&aacute;vel pela descoberta" />Elsa Panciroli, cientista respons&aacute;vel pela descoberta
"Percebi que eu tinha passado por cima de algo que n&atilde;o parecia normal", disse a pesquisadora. "N&atilde;o estava claro exatamente a que tipo de animal pertencia na hora, mas n&atilde;o tinha d&uacute;vida de que era um osso de dinossauro."
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;BBC&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/08/26/cientista-descobre-fossil-de-dinossauro-de-166-milhoes-de-anos-por-acaso-em-praia.ghtml"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/27/27140756155215.jpg" alt="F&oacute;ssil pode ser de um estegossauro" />F&oacute;ssil pode ser de um estegossauro
De acordo com os pesquisadores, o f&oacute;ssil encontrado ao acaso por Elsa Panciroli mede cerca de 50 cent&iacute;metros e possivelmente pertence a um estegossauro. A descoberta leva a crer que os dinossauros da esp&eacute;cie viviam na regi&atilde;o durante o per&iacute;odo Jur&aacute;ssico M&eacute;dio, h&aacute; cerca de 166 milh&otilde;es de anos.
Segundo Steve Brusatte, paleont&oacute;logo da Universidade de Edimburgo, a descoberta ajuda a explicar pegadas de dinossauros encontradas na Ilha de Skye, que fica na mesma regi&atilde;o. "Este f&oacute;ssil &eacute; uma evid&ecirc;ncia adicional de que os estegossauros com placas costumavam vagar pela Esc&oacute;cia".
O f&oacute;ssil encontrado ocasionalmente pela pesquisadora foi enviado para a cole&ccedil;&atilde;o do Museu Nacional da Esc&oacute;cia, em Edimburgo.

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Cientista 'tropeça' em osso e descobre fóssil de dinossauro

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Imagem de Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas no tecmundo

Amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar revelaram que nosso planeta viaja por nuvem de restos de estrelas há muito tempo

Cientistas encontraram novas evid&ecirc;ncias de que a Terra est&aacute; se movendo por detritos de estrelas no espa&ccedil;o. Em um novo estudo, publicado no peri&oacute;dico Proceedings of the National Academy of Sciences, uma equipe australiana descreveu como extraiu um is&oacute;topo de ferro-60 especial de amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar, utilizando uma t&eacute;cnica chamada espectrometria de massa, com idade aproximada de 33 mil anos.
De acordo com os pesquisadores, isso &eacute; revelador, j&aacute; que o elemento &eacute; "produzido predominantemente em estrelas massivas e ejetado em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170482-explosao-supernova-ter-causado-extincao-massa-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es de supernovas</a>." Uma vez que ele se desintegra em cerca de 15 milh&otilde;es de anos, a teoria &eacute; de que nosso planeta &eacute; constantemente "polvilhado" com o material enquanto passa por uma "nuvem interestelar local", composta por g&aacute;s, poeira e plasma.
Esta &eacute; a primeira vez em que algo do tipo t&atilde;o recente foi encontrado. Exemplares anteriores indicaram ter de 2,6 a 6 milh&otilde;es de anos. Nas novas an&aacute;lises, realizadas a partir de amostras da Ant&aacute;rtica, &eacute; poss&iacute;vel que sejam reveladas respostas para mist&eacute;rios a respeito do que essa nuvem &eacute; feita e de onde ela veio.&nbsp;
Infelizmente, como j&aacute; era de se esperar, mais perguntas que esclarecimentos surgiram.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/25/25163826792163.jpg" alt="Terra estaria sendo 'polvilhada' por restos de estrelas h&aacute; muito tempo." />Terra estaria sendo "polvilhada" por restos de estrelas h&aacute; muito tempo.
<h2>"Pequena" lacuna</h2>
Em vez de mostrarem varia&ccedil;&otilde;es, os tra&ccedil;os de ferro-60 parecem consistentes por um longo per&iacute;odo. Isso significa que, se houvesse um evento, como a explos&atilde;o de uma supernova in&eacute;dita, haveria ao menos um pico de mudan&ccedil;a no ac&uacute;mulo do elemento &ndash; e, quanto mais antigas fossem as amostras, menos presentes estariam os is&oacute;topos, de acordo com o ScienceAlert.
Anton Wallner, f&iacute;sico nuclear da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia e autor principal do artigo, explicou seu ponto de vista: "Artigos recentes sugerem que o ferro-60 preso em part&iacute;culas de poeira pode ricochetear no meio interestelar. Portanto, ele pode se originar de explos&otilde;es de supernovas ainda mais antigas, e o que medimos &eacute; algum tipo de eco".
Para que a humanidade entenda o que realmente se passou, a equipe tem uma sugest&atilde;o: &eacute; preciso procurar mais evid&ecirc;ncias, cobrindo a lacuna existente no per&iacute;odo entre 40 mil e 1 milh&atilde;o de anos atr&aacute;s.

Reprodução

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Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas

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Imagem de Meteorito da Costa Rica pode conter elementos necessários à vida no tecmundo

Rocha carrega compostos de carbono complexos e não se descarta a presença de aminoácidos – o que pode desvendar pistas sobre nossas origens

Em 23 de abril de 2019, na Costa Rica, foi descoberto um meteorito colorido que, desde ent&atilde;o, tem sido analisado por especialistas. A rocha original se fragmentou antes de chegar ao solo, e residentes encontraram seus peda&ccedil;os espalhados por duas aldeias, La Palmera e Aguas Zarcas. O principal diferencial deles at&eacute; agora &eacute; que pertencem a uma classe rara de condritos carbon&aacute;ceos, originados, sup&otilde;e-se, nas primeiras horas de vida do Sistema Solar.&nbsp;
Entretanto, cientistas revelaram haver algo a mais: uma das amostras cont&eacute;m compostos de carbono complexos, e n&atilde;o se descarta a presen&ccedil;a de amino&aacute;cidos &ndash; que se unem para formar prote&iacute;nas, DNA e talvez outros blocos necess&aacute;rios &agrave; constru&ccedil;&atilde;o da vida.
Ao contr&aacute;rio de outros exemplares, esse permaneceu intacto, sendo que suas &uacute;nicas mudan&ccedil;as ocorreram devido &agrave; a&ccedil;&atilde;o da luz solar. Isso teria estimulado a cria&ccedil;&atilde;o de compostos qu&iacute;micos.
Um exemplo foi outro meteoro que explodiu em 1969 sobre Murchison, na Austr&aacute;lia, que tinha caracter&iacute;sticas semelhantes. Os amino&aacute;cidos dele, comentou Joshua Sokol para a revista Science, auxiliaram a disseminar a ideia de que viemos do espa&ccedil;o. O fragmento de Aguas Zarcas, complementou o jornalista, corrobora a hip&oacute;tese.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/24/24164631471123.jpg" alt="Compostos de carbono complexos foram encontrados em exemplar espacial." />Compostos de carbono complexos foram encontrados em exemplar espacial.
<h2>Avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos</h2>
De acordo com Sokol, os estudos relacionados ao exemplar n&atilde;o foram finalizados, mas pesquisadores est&atilde;o animados com a possibilidade de utilizar t&eacute;cnicas avan&ccedil;adas dispon&iacute;veis hoje em dia. A expectativa &eacute; que sejam encontradas inclusive prote&iacute;nas, al&eacute;m de amino&aacute;cidos, o que seria "um passo e tanto" para entendermos <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21408-nasa-revela-mais-evidencias-de-que-a-vida-na-terra-pode-ter-vindo-de-cometas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a vida surgiu</a>.
Mesmo que tais subst&acirc;ncias estivessem presentes no meteoro de Murchison, d&eacute;cadas se passaram, e a atmosfera terrestre as teria destru&iacute;do sem a tecnologia apropriada de an&aacute;lise. Ainda assim, se esses elementos forem encontrados agora, &eacute; bem prov&aacute;vel que o visitante mais antigo tamb&eacute;m os carregasse.
Infelizmente, existe a possibilidade de que ele tenha sido contaminado pelo ambiente em que pousou, a floresta tropical da Costa Rica. De qualquer modo, novidades podem estar a caminho sem qualquer interfer&ecirc;ncia, com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170517-nave-hayabusa2-amostra-asteroide-tem-data-chegar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miss&otilde;es dedicadas</a> &agrave; coleta de rochas em seu "ambiente natural".&nbsp;

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Meteorito da Costa Rica pode conter elementos necessários à vida

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Imagem de Energia escura: estudo revela história e taxa de expansão do universo no tecmundo

Trabalho reforça teoria da constante cosmológica de Einstein via observação de telescópio

Cientistas do Observat&oacute;rio de Apache Point, nos Estados Unidos, elaboraram um mapa tridimensional que fornece mais detalhes sobre energia escura, um dos maiores mist&eacute;rios da ci&ecirc;ncia. Denominado The Extended Baryon Oscillation Spectroscopic Survey (eBOSS), o trabalho foi desenvolvido atrav&eacute;s de dados do telesc&oacute;pio Sloan Digital Sky Survey e revela a hist&oacute;ria e a taxa de expans&atilde;o do Universo desde quando ele tinha menos de 3 bilh&otilde;es de anos.
Os resultados mostram que 69% de sua energia s&atilde;o do tipo escura, enquanto o fen&ocirc;meno indica a constante cosmol&oacute;gica, proposta por Albert Einstein &mdash; resultado da forma mais simples de energia do espa&ccedil;o vazio &mdash;, que estaria alinhada ao processo acelerado de crescimento do Cosmos.
O trabalho tamb&eacute;m se concentra na observa&ccedil;&atilde;o de mais de 2 milh&otilde;es de gal&aacute;xias e quasares ao longo de 2 d&eacute;cadas, em uma gama de dist&acirc;ncias inexploradas por outros modelos. Nesse sentido, afirma que atualmente a &uacute;nica maneira de sentir a presen&ccedil;a da energia escura &eacute; atrav&eacute;s de observa&ccedil;&otilde;es do Universo por telesc&oacute;pios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/18/18000307293388.jpg" alt="Distribui&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias e quasares desde o in&iacute;cio do universo e sua rela&ccedil;&atilde;o com energia escura" />Distribui&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias e quasares desde o in&iacute;cio do Universo e sua rela&ccedil;&atilde;o com energia escura.
Outro ponto destacado &eacute; quanto &agrave; geometria do espa&ccedil;o, que apresenta uma forma plana, ao contr&aacute;rio de recentes estudos baseados em radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica que sugeriam o formato curvo de sua geometria &mdash; e consistente com a teoria mais relevante sobre o Big Bang.
Por meio do estudo, &eacute; poss&iacute;vel medir diferentes dist&acirc;ncias no espa&ccedil;o e descobrir a rapidez da expans&atilde;o do Universo nos &uacute;ltimos 11 bilh&otilde;es de anos. Vale informar que a teoria para an&aacute;lise desse caso se pauta na ideia de que as gal&aacute;xias mais distantes s&atilde;o mais jovens, pois a emiss&atilde;o de sua luz levou milh&otilde;es ou at&eacute; bilh&otilde;es de anos para chegar aos aparelhos.
Os pesquisadores tamb&eacute;m destacam a import&acirc;ncia de uma nova gera&ccedil;&atilde;o de telesc&oacute;pios para explorar, em alta resolu&ccedil;&atilde;o, o mesmo per&iacute;odo em muitas outras gal&aacute;xias.

YouTube/Reprodução

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Energia escura: estudo revela história e taxa de expansão do Universo

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Imagem de MIS abre exposição digital de Leonardo da Vinci no tecmundo

Iniciativa permite que qualquer pessoa conheça obras e a história do artista com direito até a imagens em 360º

Uma aguardada mostra realizada pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo está de volta, agora em formato digital. Trata-se da exposição “Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio”, que teve a visitação presencial suspensa em março deste ano por causa das medidas de isolamento social para reduzir os efeitos da pandemia do <a href="http://tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo coronavírus</a>.O <a href="https://www.exposicaodavinci500anos.com.br/#/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo ambiente online</a> é um tour completo que replica todas as áreas temáticas da mostra, com destaque para áudios e vídeos repletos de informação, uma sala de projeção com imagens em 360º e uso de Realidade Aumentada para aumentar a imersão dos visitantes.Ao todo, são 18 áreas temáticas que contam toda a trajetória do artista, envolvendo pinturas e até projetos que nunca saíram do papel. A exposição foi realizada em conjunto com o Museo Leonardo da Vinci, em Roma, e tem colaboração de especialistas espalhados pelo mundo.<h2>Disponibilidade</h2>Para acessar a mostra “Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio”, é necessário acessar <a href="https://www.exposicaodavinci500anos.com.br/#/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o site da exposição no MIS</a> e adquirir um ingresso por R$ 20. As vendas vão até o dia 20 de dezembro. O ticket garante 24 horas de uso da plataforma e o direito a assistir a lives exclusivas sobre a mostra. Escolas e outras instituições de ensino podem garantir o acesso exclusivo a alguns conteúdos digitais da exposição.

MIS Experience

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MIS abre exposição digital de Leonardo da Vinci

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Imagem de Explosão de supernova pode ter causado extinção em massa na Terra no tecmundo

Cientistas levantaram a hipótese de que o evento teria danificado a camada de ozônio e acabado com grande parte da vida terrestre no período Devoniano

Uma pesquisa da Universidade de Illinois, EUA, indicou que uma explos&atilde;o de supernova localizada a 65 anos-luz da Terra pode ter contribu&iacute;do para a destrui&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio, respons&aacute;vel pela extin&ccedil;&atilde;o em massa do per&iacute;odo Devoniano, h&aacute; 359 milh&otilde;es de anos. Intitulado &ldquo;Supernova triggers for end-Devonian extinctions&rdquo;, o estudo publicado na revista cient&iacute;fica Proceedings of the National Academy of Sciences ainda afirma que encontrar is&oacute;topos radiativos em antigas rochas pode confirmar a hip&oacute;tese.
&ldquo;Cat&aacute;strofes originadas internamente, como vulcanismo em grande escala e aquecimento global, tamb&eacute;m podem destruir a camada de oz&ocirc;nio, mas as evid&ecirc;ncias para esses cen&aacute;rios ainda s&atilde;o inconclusivas para o intervalo de tempo em quest&atilde;o&rdquo;, disse o l&iacute;der do trabalho, Brian Fields, em comunicado da universidade.
Para isso, sua equipe se concentrou no limite das &eacute;pocas geol&oacute;gicas Devoniano-Carbon&iacute;fera, devido ao fato de f&oacute;sseis descobertos conterem grande quantidade de esporos de plantas aparentemente queimados pelo Sol via luz ultravioleta. Essa a&ccedil;&atilde;o ocorre em decorr&ecirc;ncia da fraca camada protetora e, assim, evidenciaria o poss&iacute;vel cen&aacute;rio.
Os pesquisadores tamb&eacute;m exploraram outras causas astrof&iacute;sicas para a destrui&ccedil;&atilde;o do oz&ocirc;nio, como impactos de meteoritos, erup&ccedil;&otilde;es solares e explos&otilde;es de raios gama. &ldquo;Mas esses eventos terminam rapidamente e &eacute; improv&aacute;vel que causem a destrui&ccedil;&atilde;o de longa dura&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio que aconteceu no final do per&iacute;odo Devoniano&rdquo;, comentou Jesse Miller, coautor do estudo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/19/19203317671061.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o conceitual do per&iacute;odo Devoniano" />Ilustra&ccedil;&atilde;o conceitual do per&iacute;odo Devoniano
Os danos da explos&atilde;o de uma supernova podem durar at&eacute; 100 mil anos, com detritos e radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica prejudiciais &agrave; Terra. No entanto, os especialistas ressaltaram que o f&oacute;ssil localizado cont&eacute;m evid&ecirc;ncias de decl&iacute;nio na biodiversidade do Devoniano-Carbon&iacute;fero, h&aacute; 300 mil anos.
Logo, sugeriram a possibilidade de o evento ocorrer v&aacute;rias vezes e ocasionar m&uacute;ltiplas cat&aacute;strofes. &ldquo;Estrelas massivas geralmente ocorrem em aglomerados e outras supernovas provavelmente ocorrer&atilde;o logo ap&oacute;s a primeira explos&atilde;o&rdquo;, destacou Miller.
A equipe tamb&eacute;m revelou que localizar is&oacute;topos radioativos plut&ocirc;nio-244 e sam&aacute;rio-146 nas rochas e em poss&iacute;veis outros f&oacute;sseis comprovaria a hip&oacute;tese levantada &mdash; a ser desenvolvida em pr&oacute;ximo passo do trabalho. &ldquo;Nenhum desses is&oacute;topos ocorre mais de modo natural na Terra: a &uacute;nica maneira de observ&aacute;-los &eacute; atrav&eacute;s de explos&otilde;es c&oacute;smicas&rdquo;, disse Zhenghai Liu, coautor da an&aacute;lise.
&ldquo;A mensagem abrangente de nosso estudo &eacute; que a vida na Terra n&atilde;o existe isoladamente. Somos cidad&atilde;os de um cosmos maior, e ele interv&eacute;m em nossas vidas &mdash; muitas vezes de forma impercept&iacute;vel, mas &agrave;s vezes ferozmente&rdquo;, concluiu Fields.

University of Illinois/Reprodução

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Explosão de supernova pode ter causado extinção em massa na Terra

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Imagem de Astrônomos indicam que sistema solar pode ter sido binário no tecmundo

Separados no nascimento: teoria aponta que o Sol possuiu uma estrela parceira, agora perdida, no início de sua formação

Cientistas de Harvard elaboraram uma nova teoria sobre a possibilidade de o Sol ter tido uma estrela companheira, de massa similar, durante sua forma&ccedil;&atilde;o e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a> antiga. Intitulado The Case for an Early Solar Binary Companion, o trabalho publicado no Astrophysical Journal, peri&oacute;dico cient&iacute;fico de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a> e Astrof&iacute;sica, logo fortalece a ideia de que seu sistema foi composto inicialmente de um modelo bin&aacute;rio.
A abordagem ainda poderia revelar mais detalhes sobre a movimenta&ccedil;&atilde;o espacial de corpos celestes e de como objetos foram afastados desde o centro da Via L&aacute;ctea at&eacute; outras gal&aacute;xias, ou vice-versa. Nesse sentido, sugere que a companheira perdida do Sol teria sido removida por outras estrelas do mesmo aglomerado, por meio de sua influ&ecirc;ncia gravitacional.
&ldquo;A companheira perdida do Sol agora poderia estar em qualquer lugar da Via L&aacute;ctea&rdquo;, disse Amir Siraj, um dos autores do estudo em comunicado da universidade. Caso seja comprovada sua exist&ecirc;ncia, ela poder&aacute; explicar a forma&ccedil;&atilde;o da nuvem Oort, concentra&ccedil;&atilde;o vol&aacute;til e te&oacute;rica de poeira e objetos menores, at&eacute; ent&atilde;o concebida como gerada por sobras do sistema solar inicial.
&ldquo;Modelos anteriores tiveram dificuldade em produzir a propor&ccedil;&atilde;o esperada entre objetos dispersos e provenientes da nuvem de Oort. O modelo de captura bin&aacute;ria oferece aprimoramento e refinamento significativos, o que parece &oacute;bvio em retrospecto: a maioria das estrelas semelhantes ao Sol nascem com companheiros bin&aacute;rios&rdquo;, destacou Siraj.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/18/18185439659157.jpg" alt="Conceito do poss&iacute;vel companheiro solar, que os te&oacute;ricos acreditam ter desenvolvido no aglomerado durante o per&iacute;odo de nascimento do Sol" />Conceito da poss&iacute;vel companheira solar que os te&oacute;ricos acreditam ter desenvolvido no aglomerado durante o per&iacute;odo de nascimento do Sol.
&ldquo;Os sistemas bin&aacute;rios s&atilde;o muito mais eficientes na captura de objetos do que estrelas simples. Se a nuvem de Oort se formou conforme o observado, isso implicaria que o Sol de fato tinha uma companheira de massa semelhante e que foi perdida antes de deixar seu aglomerado de origem&rdquo;, adicionou Avi Loeb, coautor do estudo.
<h2>Implica&ccedil;&otilde;es em v&aacute;rios elementos do Universo</h2>
A poss&iacute;vel descoberta pode tamb&eacute;m ter implica&ccedil;&otilde;es abrangentes de como a vida surgiu na Terra. &ldquo;Objetos na nuvem externa de Oort podem ter desempenhado pap&eacute;is importantes na hist&oacute;ria terrestre, como possivelmente levar &aacute;gua para a Terra e causar a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros&rdquo;, disse Siraj.
Al&eacute;m disso, astr&ocirc;nomos acreditam que a contribui&ccedil;&atilde;o do estudo ajudar&aacute; a revelar se h&aacute; um poss&iacute;vel novo planeta escondido no sistema solar, apelidado de Planeta Nove. Devido a maiores informa&ccedil;&otilde;es, acredita-se que esse suposto corpo pode tamb&eacute;m ser classificado desde uma superterra at&eacute; uma cole&ccedil;&atilde;o de planetas menores localizados ap&oacute;s a &oacute;rbita de Netuno.
Para validar a teoria e os desdobramentos apontados pela equipe, eles pretendem usar o Observat&oacute;rio Vera Rubin (VRO), situado no Chile, no pr&oacute;ximo ano. &ldquo;Se o VRO verificar a exist&ecirc;ncia e a origem do Planeta Nove, bem como encontrar uma popula&ccedil;&atilde;o de planetas-an&otilde;es de forma semelhante, ent&atilde;o o modelo bin&aacute;rio ser&aacute; favorecido no lugar do conceito de estrela solit&aacute;ria assumida h&aacute; muito tempo&rdquo;, concluiu Siraj.

NASA/Reprodução

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Astrônomos indicam que sistema solar pode ter sido binário

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