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Imagem de O Universo não seria formado por partículas ou ondas, mas energia no tecmundo

Pesquisadores formulam, matematicamente, uma nova teoria sobre do que o cosmos é feito

<p>Para o fil&oacute;sofo e criador do idealismo subjetivo, George Berkeley, &ldquo;a mat&eacute;ria n&atilde;o existe. O que percebemos como subst&acirc;ncias s&oacute;lidas, como a madeira ou o ferro, s&atilde;o apenas a impress&atilde;o produzida em nosso c&eacute;rebro por Deus&rdquo;. Desde o s&eacute;culo 16, part&iacute;culas e ondas tomaram o lugar da percep&ccedil;&atilde;o originalmente divina e, agora, segundo o f&iacute;sico e engenheiro aeroespacial Larry M. Silverberg, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, devem perder lugar para algo chamado fragmentos de <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>.</p>
<p>&ldquo;Refletindo as tend&ecirc;ncias recentes da f&iacute;sica, meu colega Jeffrey Eischen (tamb&eacute;m f&iacute;sico e engenheiro aeroespacial da NCSU) e eu descrevemos uma maneira atualizada de pensar sobre a mat&eacute;ria com uma nova teoria que pode explicar o Universo com precis&atilde;o&rdquo;, diz Silverberg, em artigo para o site <em>The Conversation</em>.</p>
<p>Os experimentos de dupla fenda possibiltaram comprovar que a luz pode se comportar como uma onda ou como uma part&iacute;cula e tanto a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">f&iacute;sica</a> quanto a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/matematica/" target="_blank" title="Matem&aacute;tica">matem&aacute;tica</a> podem ser usadas para prever como o cosmos se comporta, mas h&aacute; limites que come&ccedil;aram a desafiar os cientistas quanto mais no interior do &aacute;tomo se avan&ccedil;a: haver&aacute; outra part&iacute;cula no interior de um quark?</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Xmq_FJd1oUQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>&ldquo;Einstein explicou, em sua teoria da relatividade geral, certos fen&ocirc;menos f&iacute;sicos e tamb&eacute;m resolveu um paradoxo antigo relacionado &agrave; in&eacute;rcia e &agrave; gravidade. Mas em vez de melhorar as part&iacute;culas ou ondas, ele as eliminou ao propor a deforma&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o-tempo&rdquo;, questiona Silverberg.</p>
<p>Ele e Eischen acreditam que o Universo pode ser explicado por algo mais primordial e fundamental que part&iacute;culas e ondas: energia.</p>
<h2>Para todas as coisas</h2>
<p>&ldquo;Os cientistas entendem que part&iacute;culas e ondas s&atilde;o opostos existenciais: uma part&iacute;cula &eacute; uma fonte de mat&eacute;ria que existe em um &uacute;nico ponto e as ondas existem em todos os lugares, exceto nos pontos que as criam. Nossa teoria come&ccedil;a com uma nova ideia fundamental: a de que energia sempre &lsquo;flui&rsquo; atrav&eacute;s de regi&otilde;es do espa&ccedil;o e do tempo&rdquo;, explica o pesquisador.</p>
<p>&ldquo;O novo modelo teria de ser capaz de ser preditivo para todo o Universo, incluindo em escalas infinitamente pequenas ou grandes, com caracter&iacute;sticas tanto de part&iacute;culas como de onda&rdquo;. Matematicamente, a resposta surgiu na forma de um bloco de constru&ccedil;&atilde;o semelhante a uma estrela: muita energia concentrada, com n&iacute;veis mais altos no centro, diminuindo em dire&ccedil;&atilde;o ao exterior.</p>
<p>Segundo Silverberg, &ldquo;descobrimos que havia apenas um n&uacute;mero limitado de maneiras de descrever uma concentra&ccedil;&atilde;o de energia que flui e apenas um que funciona de acordo com nossa defini&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica de fluxo. N&oacute;s o chamamos de fragmento de energia, agindo como um bloco de constru&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria&rdquo;.</p>
<h2>Merc&uacute;rio em tr&acirc;nsito</h2>
<p>Para testar o novo modelo, Eischen e Silverberg recorreram &agrave; relatividade geral de Einstein e como ela explicou a irregularidade na &oacute;rbita de Merc&uacute;rio e a pequena curvatura da luz registrada quando o planeta passa pelo Sol. A teoria dos dois pesquisadores da NCSU foi aplicada a esse problema e, se ela o resolvesse, substituiria part&iacute;culas e ondas como formadores da mat&eacute;ria do Universo.</p>
<p><iframe width="640" height="524" src="https://gfycat.com/ifr/PassionateTotalHedgehog" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>&ldquo;Modelamos o Sol como um enorme fragmento estacion&aacute;rio de energia e Merc&uacute;rio, como um fragmento menor, de movimento lento. Para o problema da curvatura da luz, determinamos o f&oacute;ton como sendo um fragmento min&uacute;sculo de energia movendo-se na velocidade da luz. Em ambos os problemas, obtivemos resultado igual ao da teoria da relatividade geral&rdquo;.</p>
<p>Segundo Silverberg, "se part&iacute;culas e ondas se quebram, fragmentos de energia se mant&ecirc;m fortes. Eles poderiam constituir um &uacute;nico bloco de constru&ccedil;&atilde;o universal a partir do qual a realidade seria modelada matematicamente&rdquo;.</p>

ESO/T. Preibisc/Divulgação

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O Universo não seria formado por partículas ou ondas, mas energia

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Imagem de Saiba até onde a aparência do rosto é uma herança genética no tecmundo

Pesquisa determina quais genes determinam como nos parecemos

<p>Ver&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/" target="_blank" title="Fotografia e Design">fotografias</a> de fam&iacute;lia (e pinturas de membros de casas reais) confirma o ditado: &ldquo;A voz do sangue fala mais alto&rdquo;. S&atilde;o os genes que falam, na verdade, mas qual deles? Essa foi a pergunta que pesquisadores da Universidade de Pittsburgh se fizeram, examinando o DNA de oito mil pessoas para respond&ecirc;-la.</p>
<p>O estudo reuniu o antrop&oacute;logo Seth M. Weinberg e o geneticista John R. Shaffer, empenhados em &ldquo;descobrir os fatores biol&oacute;gicos que est&atilde;o por tr&aacute;s das semelhan&ccedil;as e diferen&ccedil;as na apar&ecirc;ncia facial entre os humanos&rdquo;.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Museo del Prado/KHM-Museumsverband/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.khm.at/objektdb/detail/451"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/10/10202249657347.jpg" alt="Casamentos interfamiliares produziram o famoso " queixo="" dos="" habsburgo="" caracter="" stico="" dessa="" casa="" real="" /><span class="desc">Casamentos interfamiliares produziram o famoso "Queixo dos Habsburgo", caracter&iacute;stico dessa casa real.</span></span></p>
<p>Segundo os autores, &ldquo;at&eacute; muito recentemente, os geneticistas n&atilde;o tinham praticamente nenhuma compreens&atilde;o de quais partes do nosso DNA estavam ligadas at&eacute; mesmo aos aspectos mais b&aacute;sicos da apar&ecirc;ncia facial. Essa lacuna em nosso conhecimento era particularmente irritante, uma vez que a apar&ecirc;ncia facial desempenha um papel t&atilde;o importante nas intera&ccedil;&otilde;es humanas b&aacute;sicas. A disponibilidade de grandes conjuntos de dados combinando informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas com imagens faciais que podem ser medidas acelerou o ritmo das descobertas&rdquo;.</p>
<p>Para descobrir como a express&atilde;o do nosso genoma se traduz em nossos rostos, o DNA de 8 mil pessoas foi examinado para a identifica&ccedil;&atilde;o, entre 7 milh&otilde;es de marcadores gen&eacute;ticos, de mais de 130 regi&otilde;es nos cromossomos associadas a partes do nosso rosto, como queixo, olhos, boca, formato da face, testa etc.&nbsp;</p>
<h2>Nariz em destaque</h2>
<p>&ldquo;Quando encontramos uma associa&ccedil;&atilde;o estat&iacute;stica entre uma caracter&iacute;stica facial e um ou mais marcadores gen&eacute;ticos, isso nos aponta para uma regi&atilde;o muito precisa do DNA em um cromossomo&rdquo;, disse Weinberg, em artigo recente para o site <em>The Conversation</em>.</p>
<p>Segundo os pesquisadores, se o nariz &eacute; o componente da face mais influenciado pelos genes, as bochechas (que mais mudam durante nossa vida) &eacute; a parte do rosto menos determinada por eles.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Conversation/White e Indencleef/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://theconversation.com/we-scanned-the-dna-of-8-000-people-to-see-how-facial-features-are-controlled-by-genes-151539"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/10/10202915324348.jpg" alt="Como o cromossomo 2 influencia na forma de nosso rosto." /><span class="desc">Como o cromossomo 2 influencia na forma de nosso rosto.</span></span></p>
<p>&ldquo;As maneiras como esses genes influenciam o formato facial n&atilde;o s&atilde;o uniformes. Descobrimos que alguns genes tinham efeitos altamente localizados e afetavam &aacute;reas muito espec&iacute;ficas do rosto, enquanto outros tinham efeitos amplos envolvendo v&aacute;rias partes&rdquo;, explicou Shaffer.</p>
<p>Outra descoberta &eacute; que os mesmos genes que delineiam nosso rosto tamb&eacute;m sobrep&otilde;em sua influ&ecirc;ncia na forma&ccedil;&atilde;o de partes diferentes do corpo, o que, para Shaffer, &ldquo;fornece uma pista importante sobre por que muitas s&iacute;ndromes gen&eacute;ticas s&atilde;o caracterizadas por malforma&ccedil;&otilde;es do rosto e tamb&eacute;m das m&atilde;os.&rdquo;</p>
<p>Uma delas &eacute; a s&iacute;ndrome de Apert, que provoca o desenvolvimento anormal da caixa craniana. Crian&ccedil;as com esse dist&uacute;rbio gen&eacute;tico nascem com a cabe&ccedil;a e o rosto deformados; muitas ainda apresentam defeitos cong&ecirc;nitos nas m&atilde;os e nos p&eacute;s.</p>
<h2>Al&eacute;m dos genes</h2>
<p>Para Weinberg, a face humana &eacute; determinada menos pelos genes e mais pelo ambiente. Tra&ccedil;os mais complexos, como o formato do rosto e os &acirc;ngulos da face, s&atilde;o influenciados por fatores n&atilde;o biol&oacute;gicos, como a idade, a dieta, o clima, a exposi&ccedil;&atilde;o ao sol e traumas sofridos.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hypeness/Peter Zelewski/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.hypeness.com.br/2018/04/parecidos-mas-diferentes-retratos-captam-as-particularidades-dos-gemeos-identicos/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/10/10203647437349.jpg" alt="G&ecirc;meos id&ecirc;nticos nem sempre t&ecirc;m rostos iguais." /><span class="desc">G&ecirc;meos id&ecirc;nticos nem sempre t&ecirc;m rostos iguais.</span></span></p>
<p>Em uma &eacute;poca em que muitos acreditam ser poss&iacute;vel uma vacina modificar o c&oacute;digo gen&eacute;tico de um indiv&iacute;duo <em>(spoiler alert</em>: n&atilde;o pode), Weinberg diz que &eacute; imposs&iacute;vel algu&eacute;m, usando uma amostra do seu DNA, reproduzir o seu rosto.</p>
<p>&ldquo;Prever a apar&ecirc;ncia de algu&eacute;m &eacute; uma tarefa muito dif&iacute;cil: as mais de 130 regi&otilde;es gen&eacute;ticas que identificamos explicam menos de 10% da varia&ccedil;&atilde;o na forma facial. No entanto, mesmo se entend&ecirc;ssemos todos os genes envolvidos na apar&ecirc;ncia do rosto, a previs&atilde;o ainda seria um desafio monstruoso&rdquo;, concluiu ele.</p>

DNA inthe News/Reprodução

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Saiba até onde a aparência do rosto é uma herança genética

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Imagem de Cartas manuscritas de 103 anos são encontradas em "cápsula do tempo" no tecmundo

As mensagens preservadas na garrafa de leite eram de um carpinteiro e do construtor que reformou as paredes e o telhado do prédio em 1917

<head></head><body><p><br>Nesta quinta-feira (3), o jornal britânico <em>Daily News</em> publicou uma notícia curiosa: uma equipe de restauração, que trabalhava em um edifício comercial antigo nos Estados Unidos, encontrou uma velha garrafa de leite que havia sido enterrada sob o piso de concreto com várias mensagens escritas à mão e diversas moedas da época.</p><p>Os funcionários da construtora trabalhavam na restauração do Roslyn Grist Mill, em Nova Iorque, um dos raros edifícios comerciais em estilo colonial holandês existentes em território americano. Na garrafa descoberta, havia duas cartas, uma escrita em inglês e a outra em italiano, além das moedas hoje raras.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CBS News&nbsp;" data-fonte-url="https://i2-prod.mirror.co.uk/incoming/article23105876.ece/ALTERNATES/s615b/0_Roslyn-Grist-Mill.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/03/03113848251091.jpg" alt="Restauração atual do Roslyn Grist Mill (Fonte: CBS News/Reprodução)"><span class="desc">Restauração atual do Roslyn Grist Mill (Fonte: CBS News/Reprodução)</span></span></p><p>A Roslyn Landmark Society, que preserva a memória de edifícios históricos e arquitetonicamente importantes, &nbsp;confirmou ao periódico que a garrafa data do ano de 1917, época em que ocorreu um projeto de restauração do edifício, como uma espécie de "cápsula do tempo". &nbsp;</p><h2>O que diziam as mensagens da cápsula do tempo</h2><p>A carta em inglês foi escrita por Stephen Speeding, que era dono de uma carpintaria, mas a nota em italiano, atribuída ao construtor Romolo Capparelli, conta a história da reforma do prédio na época.</p><p>Traduzida pelo professor de italiano Andrea Fedi, a carta diz: “Atenção, este é um presente que estou lhes dando. Romolo Capparrelli inventou o telhado e as paredes de concreto em forma de tábuas instaladas em 1916 e 1917. Portanto, lembre-se de nós, o primeiro pedreiro Romolo Capparrelli".</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CBS News&nbsp;" data-fonte-url="https://i2-prod.mirror.co.uk/incoming/article23105875.ece/ALTERNATES/s615b/0_Roslyn-Grist-Mill.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/03/03114100800092.jpg" alt="Roslyn Grist Mill original (Fonte: CBS News/Reprodução)"><span class="desc">Roslyn Grist Mill original (Fonte: CBS News/Reprodução)</span></span></p><p>Uma neta de Romolo, Pam Story, afirmou ao <em>Daily Star</em> que seu avô nasceu em Pico, na Itália, e depois mudou-se para Roslyn. Ela relatou que o construtor aplicou um estilo inédito de argamassa no exterior do prédio, onde colocou suas iniciais, e usou concreto no piso e no telhado.</p><p>Uma representante da Roslyn Landmark Society, Jennifer Lister, disse que "devemos colocar nossa própria pequena mensagem em uma garrafa quando conseguirmos restaurar esta estrutura novamente".</p></body>

CBS News

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Cartas manuscritas de 103 anos são encontradas em 'cápsula do tempo'

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Imagem de Descobertas milhares de pinturas rupestres na Amazônia colombiana no tecmundo

Segundo arqueólogos, são dezenas de milhares de desenhos, estendendo-se por 13 quilômetros de penhascos mata adentro

<p>Mastodontes, palaeolamas, preguiças gigantes e cavalos selvagens há muito extintos foram representados em gigantescos paredões de rocha pelos primeiros humanos a alcançar a Amazônia e vistos 12 mil anos depois por pesquisadores alcançaram a área hoje dominada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs).</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/01/01113106413086.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://www.google.com/maps/place/Serrania+de+La+Lindosa">&nbsp;Google Maps/Reprodução&nbsp;</a></figure><p>Composta por arqueólogos britânicos e colombianos, a expedição encontrou os murais, que contam com milhares de pinturas de animais, humanos e figuras geométricas, gravados em penhascos que se estendem por 13 quilômetros cortando a floresta na região montanhosa da Serranía de la Lindosa (conhecida por sua arte rupestre).</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/01/01113245851087.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://www.theguardian.com/science/2020/nov/29/sistine-chapel-of-the-ancients-rock-art-discovered-in-remote-amazon-forest">&nbsp;The Guardian/Ella Al-Shamahi/Reprodução&nbsp;</a></figure><p>A região é dominada pela FARCs e só pôde ser alcançada depois de quatro horas de caminhada por trilhas abertas através da floresta amazônica (a expedição partiu de San José del Guaviare, a 275 quilômetros de Bogotá). Segundo uma das integrantes do grupo, a arqueóloga Ella Al-Shamahi, “o local é tão novo que nem um nome tem ainda”.</p><h2>Animais extintos</h2><p>A estimativa da idade das pinturas rupestres se baseou nos animais representados, todos extintos há pelo menos 12 mil anos. O líder da expedição, o arqueólogo da Universidade de Exeter José Iriarte, disse ao jornal <em>The Guardian</em> que “são dezenas de milhares de pinturas; será preciso o trabalho de gerações para estudá-los. A cada volta que damos, nos deparamos com mais gravuras. Algumas estão tão alto que somente podem ser alcançadas por drones”.</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/01/01113339024091.jpg" alt="."> <a class="fonte_imagem" href="https://www.theguardian.com/science/2020/nov/29/sistine-chapel-of-the-ancients-rock-art-discovered-in-remote-amazon-forest">&nbsp;Wild Blue Media/Marie-Claire Thomas/Reprodução&nbsp;</a></figure><p>Segundo ele, “as representações são tão naturais e perfeitas que restam poucas dúvidas sobre o que está ali. Podemos distinguir os pelos das crinas nos desenhos de cavalos da era do gelo. Há ainda peixes, tartarugas, lagartos, pássaros, pessoas dançando e de mãos dadas – uma figura usa a máscara de um pássaro com bico. É fascinante".</p><p>A descoberta se deu, na verdade, em 2019, mas está sendo divulgada agora por conta da série de documentários <em>Jungle Mystery: Lost Kingdoms of the Amazon</em>, que vai ao ar este mês na TV britânica.</p>

Wild Blue Media/Marie-Claire Thomas/Reprodução

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Descobertas milhares de pinturas rupestres na Amazônia colombiana

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Imagem de Dinossauros poderiam dominar a Terra no tecmundo

Estudo mostra que os animais não estavam em declínio quando o asteroide caiu no planeta, como sempre se acreditou

<head></head><body><p>O fim do Cretácio, há 66 milhões de anos, viu despencar do céu o bólido de 12 quilômetros de diâmetro que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153616-angulo-lugar-impacto-asteroide-dizimar-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dizimou a maior parte da vida na Terra</a> – segundo até hoje se pensava, o asteroide apenas apressou o declínio dos dinossauros. Porém, paleontólogos da Universidade de Bath e do Museu de História Natural de Londres acreditam que, se não tivesse havido o impacto, esses animais continuariam a dominar a maioria dos ecossistemas da Terra.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PaleoArt/Julio Lacerda/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://paleoart.tumblr.com/post/154132011074/so-heres-a-much-overdue-remake-of-a-piece-i-did-4"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/19/19114154787107.jpg" alt="Um par de Gorgosauris libratus, que ocupavam o que é hoje o Canadá."><span class="desc">Um par de Gorgosauris libratus, que ocupavam o que é hoje o Canadá.</span></span></p><p>“Estudos anteriores concluíram que os dinossauros teriam morrido de qualquer maneira, por estarem em declínio no final do Cretáceo. No entanto, ao incluir árvores genealógicas de dinossauros mais recentes e um conjunto mais amplo de tipos desses animais, somente metade dos resultados aponta para essa conclusão”, explica o paleontólogo Joe Bonsor, principal autor do estudo publicado na Royal Society Open Science.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PaleoArt/Julio Lacerda/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://paleoart.tumblr.com/post/628619494092423168/stegoceras-patreon-ko-fi-facebook-twitter"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/19/19115311374122.jpg" alt="Dois Stegoceras passeando no que, hoje, é o estado do Novo México, EUA."><span class="desc">Dois Stegoceras passeando no que, hoje, é o estado do Novo México, EUA.</span></span></p><p>A equipe de pesquisa, via modelagem estatística, usou diferentes árvores genealógicas de dinossauros para avaliar se cada um dos principais grupos de dinossauros ainda era capaz de produzir novas espécies nessa época, ou seja, gerar diversidade – a base para a sobrevivência de uma espécie.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PaleoArt/Julio Lacerda/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://paleoart.tumblr.com/post/628527556916887552/elasmosaurus-protostega-original-from-2012"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/19/19114422789112.jpg" alt="Um Protostega e dois Elasmosaurus, possivelmente em um rio do Kansas, EUA."><span class="desc">Um Protostega e dois Elasmosaurus, possivelmente em um rio do Kansas, EUA.</span></span></p><h2>Lacunas</h2><p>O grupo teve que lidar com as lacunas no registro fóssil – para contornar o problema, foram usados métodos estatísticos para superar esses vieses de amostragem, observando as taxas de especiação das famílias de dinossauros em vez de simplesmente contar o número de espécies pertencentes a cada família.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PaleoArt/Julio Lacerda/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://paleoart.tumblr.com/post/630989309744398336/momma-or-daddy-ornithomimus-with-chicks"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/19/19114831308115.jpg" alt="Um Ornithomimus com seus filhotes."><span class="desc">Um Ornithomimus com seus filhotes.</span></span></p><p>Os resultaram mostraram que os dinossauros não estavam em declínio antes de o asteroide atingir a Terra. “Na verdade, alguns grupos, como os hadrossauros e os ceratopsianos, estavam prosperando. Não há evidências que sugiram que eles teriam sido extintos se aquela catástrofe não tivesse acontecido”, disse Bonsor.</p><p>A queda do asteroide pôs fim ao reinado dos dinossauros, deixando desocupados nichos que seriam preenchidos por mamíferos que viriam a dominar a Terra.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PaleoArt/Julio Lacerda/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://paleoart.tumblr.com/post/150127508189/commission-life-restoration-of-the"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/19/19113641299104.jpg" alt="Um Jugulator amplissimus, mamífero existente ao fim do Cretáceo."><span class="desc">Um Jugulator amplissimus, mamífero existente ao fim do Cretáceo.</span></span></p><p>“O ponto principal do nosso artigo é que não é tão simples olhar para algumas árvores genealógicas e tirar conclusões. Os grandes vieses inevitáveis no registro fóssil e a falta de dados indicariam um declínio nas espécies, mas isso pode não ser um reflexo da realidade da época”, disse Bonsor.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PaleoArt/Julio Lacerda/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://paleoart.tumblr.com/post/178740926834/did-anyone-ask-for-another-remake-of-an-old"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/19/19114920778117.jpg" alt="Um Pteranodon (Geosternbergia ) sternbergi tenta roubar a refeição de um Nyctosaurus gracilis sobre as águas do hoje extinto Mar Interior Ocidental."><span class="desc">Um Pteranodon (Geosternbergia ) sternbergi tenta roubar a refeição de um Nyctosaurus gracilis sobre as águas do hoje extinto Mar Interior Ocidental.</span></span></p><p>Para o paleontólogo, “podemos nunca saber as verdadeiras taxas de evolução dos dinossauros, já que a única maneira de ter certeza seria preencher as lacunas no registro, e acredito que não estamos nem perto de fazermos isso”.</p></body>

Paleoart/Julio Lacerda/Reprodução

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Dinossauros poderiam dominar a Terra

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Imagem de Matéria escura teria se formado no caos borbulhante pós-Big Bang no tecmundo

Plasma em ebulição poderia ter deixado rastros, como ondas gravitacionais, de sua criação

<p>Mesmo abundante, ela n&atilde;o pode ser vista, coletada, analisada, mas est&aacute; l&aacute; &ndash; o efeito gravitacional que a mat&eacute;ria escura exerce &eacute; t&atilde;o grande que foi poss&iacute;vel estimar que ela constitui 80% da massa do Universo. Investigar como ela surgiu pode dar pistas sobre o que ela &eacute; e qual seu papel no equil&iacute;brio c&oacute;smico.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/ShinySecondhandChimneyswift-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/ShinySecondhandChimneyswift-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>"A mat&eacute;ria escura &eacute; uma cole&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas elementares? Em caso afirmativo, quais s&atilde;o as propriedades dessas part&iacute;culas? Que for&ccedil;as elas exercem e quais intera&ccedil;&otilde;es experimentam? Quando a mat&eacute;ria escura foi criada e quais estruturas desempenharam um papel importante na sua forma&ccedil;&atilde;o?" disse o astrof&iacute;sico Andrew Long, da Universidade Rice, coautor do estudo publicado agora no <em>The Physical Review Letters</em>.</p>
<p>O consenso &eacute; que ela surgiu ap&oacute;s o <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank" title="O que havia antes do Big Bang?">Big Bang</a>, o evento que deu origem ao nosso Universo; mas como ela se formou? Foi nisso que Long e mais os f&iacute;sicos Michael Baker, da Universidade de Melbourne, e Joachim Kopp, da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, se concentraram.</p>
<h2>Sopa borbulhante</h2>
<p>O tempo e o Universo ainda n&atilde;o haviam contado um nanossegundo e part&iacute;culas eram criadas, chocavam-se e aniquilavam-se umas &agrave;s outras &ndash; o caos anterior ao cosmos, que naquele momento era uma sopa primordial incrivelmente quente e densa de part&iacute;culas elementares de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> extremamente alta.</p>
<p>Quando o Universo come&ccedil;ou a se expandir e o plasma, a esfriar, a produ&ccedil;&atilde;o de novas part&iacute;culas foi interrompida. As que existiam pararam de se chocar, e as que sobreviveram ao in&iacute;cio infernal do cosmos s&atilde;o as chamadas &ldquo;rel&iacute;quias t&eacute;rmicas&rdquo; &ndash; pr&oacute;tons, n&ecirc;utrons e tudo o mais que constitui a mat&eacute;ria.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/FrayedThankfulBaleenwhale-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/FrayedThankfulBaleenwhale-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>A hip&oacute;tese que Long e os demais f&iacute;sicos imaginaram &eacute;: e se a mat&eacute;ria escura fosse constitu&iacute;da de part&iacute;culas &ndash; elas mesmas, &ldquo;rel&iacute;quias t&eacute;rmicas&rdquo;?</p>
<p>Elas teriam nascido do plasma quente que, quase imediatamente depois do Big Bang, mudou de estado como mudam a &aacute;gua ou o ferro &ndash; de um estado para outro, solidificando-se evaporando ou liquefazendo-se. O que os tr&ecirc;s cientistas imaginaram &eacute; que bolhas de plasma resfriado se formaram abruptamente no caldo primordial extremamente quente no universo primitivo, se expandiram e, por fim, se fundiram, em um processo cont&iacute;nuo at&eacute; todo o universo ter come&ccedil;ado a esfriar e expandir-se.</p>
<p>"&Agrave; medida que essas bolhas se expandem por todo o universo, elas agem como filtros que separam as part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura do plasma. Desta forma, a quantidade de mat&eacute;ria escura que medimos no universo hoje &eacute; um resultado direto dessa filtra&ccedil;&atilde;o nas primeiras fra&ccedil;&otilde;es de segundo ap&oacute;s o Big Bang", disse Long.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/KeenEarnestIsabellineshrike-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/KeenEarnestIsabellineshrike-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>Segundo ele, as paredes das bolhas de plasma deixariam passar apenas part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura com massa (e energia) suficiente para atravess&aacute;-las e fugir do aniquilamento que imperava no caos p&oacute;s-Big Bang. Isso explicaria a abund&acirc;ncia de mat&eacute;ria escura hoje no Universo.</p>
<h2>Fortes candidatas</h2>
<p>At&eacute; hoje, as melhores candidatas a componentes da mat&eacute;ria escura eram as Part&iacute;culas Massivas de Intera&ccedil;&atilde;o Fraca (Weakly Interacting Massive Particles, ou WIMPs ). Por&eacute;m, nada foi achado. Segundo o terceiro autor do estudo, Joachim Kopp, &ldquo;nosso trabalho, portanto, motiva a extens&atilde;o das buscas de mat&eacute;ria escura para massas mais pesadas.&rdquo;</p>
<p>Long acredita ser poss&iacute;vel que as bolhas surgidas no alvorecer do Universo possam ter deixado rastros pelo cosmos, resultantes da colis&atilde;o entre elas, na forma de ondas gravitacionais, que poderiam ser capturados por interfer&ocirc;metros na Terra.</p>
<p>"Se a mat&eacute;ria escura for uma nova part&iacute;cula, ent&atilde;o h&aacute; uma boa chance de podermos detect&aacute;-la, estud&aacute;-la e aprender algo novo e profundo sobre o Universo&rdquo;, disse o f&iacute;sico Michael Baker.</p>
<div style="max-width: 854px;">
<div style="position: relative; height: 0; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="854" height="480" style="position: absolute; left: 0; top: 0; width: 100%; height: 100%;" src="https://embed.ted.com/talks/risa_wechsler_the_search_for_dark_matter_and_what_we_ve_found_so_far" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p></p>

ESA/Divulgação

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Matéria escura teria se formado no caos borbulhante pós-Big Bang

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Imagem de Estrela e planetas se formam juntos e mais cedo do que se pensava no tecmundo

Surgimento pode se dar em sistemas de protoestrelas de 500 mil anos

<p>Na Astrof&iacute;sica, j&aacute; se sabe como os planetas se formam. Agora,"quando?" &eacute; a pergunta que come&ccedil;a a ser respondida em um estudo publicado em fins de outubro na revista <em>Nature,</em> realizado por pesquisadores do Instituto Max Planck de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> Extraterrestre e do Centro para Astrof&iacute;sica Harvard &amp; Smithsonian.</p>
<p>A pesquisa mostra que eles podem surgir ao redor de estrelas muito jovens. "A pergunta que eu me fiz foi: qu&atilde;o jovem a protoestrela deve ser para ter planetas se formando ao seu redor?", disse a astr&ocirc;noma Dominique Segura-Cox, principal autora do trabalho. Assim, as protoestrelas surgem da contra&ccedil;&atilde;o de nuvens gigantescas de hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio e,&nbsp; em suas regi&otilde;es mais densas, surgem gl&oacute;bulos que, por sua vez, terminam colapsando por conta de seu pr&oacute;prio peso. Logo, a temperatura interna e a press&atilde;o aumentam, estabilizando a protoestrela para que, ao conseguir massa suficiente, ela inicie a fus&atilde;o nuclear.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EFO_bsg1sw8" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<h2>Metade da idade</h2>
<p>Astr&ocirc;nomos j&aacute; localizaram esses an&eacute;is em estrelas como a HL Tauri, que &eacute; uma protoestrela com 1 milh&atilde;o de anos, distante 450 anos-luz da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de Touro. Ent&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que planetas tenham se formado ao redor de protoestrelas ainda mais jovens?</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ALMA/ESO/NAOJ/NRAO&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cfa.harvard.edu/imagelist/2020-26"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04172057562239.jpg" alt="A Ophiuchus, que fornece material para a IRS 63 e o disco formador de planetas (marcados com um X)" /><span class="desc">A Ophiuchus, que fornece material para a IRS 63, e o disco formador de planetas (marcados com um X).</span></span></p>
<p>A resposta parece ser "sim". A protoestrela IRS 63 est&aacute; a 470 anos-luz, na Nuvem Molecular de Ophiuchus, e tem menos de 500 mil anos e j&aacute; apresenta ind&iacute;cios de forma&ccedil;&atilde;o de planetas ao seu redor, com um disco protoplanet&aacute;rio relativamente grande (maior que 50 unidades astron&ocirc;micas) em compara&ccedil;&atilde;o aos observados envolvendo outras estrelas jovens.</p>
<p>&ldquo;Os an&eacute;is e as lacunas observados dentro do disco dessa protoestrela &eacute; indicativo da forma&ccedil;&atilde;o de planetas. Sempre se pensou que eles surgiam somente depois que uma estrela se formasse completamente, mas nossas observa&ccedil;&otilde;es mostraram que os processos ocorrem simultaneamente&rdquo;, explicou o astr&ocirc;nomo Ian Stephens.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ALMA/ESO/NAOJ/NRAO&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cfa.harvard.edu/imagelist/2020-26"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04172421681241.jpg" alt="A imagem captada pelo ALMA mostra os jovens an&eacute;is de poeira formadores de planetas ao redor da protoestrela IRS 63." /><span class="desc">A imagem captada pelo ALMA mostra os jovens an&eacute;is de poeira formadores de planetas ao redor da protoestrela IRS 63.</span></span></p>
<p>Para observar o disco da IRS 63 (que &eacute; quase do tamanho do nosso Sistema Solar), os astr&ocirc;nomos usaram o Atacama Large Millimeter/submillimetre Array (ALMA) no Chile. O disco da protoestrela se revelou naquilo que parecem ser grandes lacunas escuras que, por sua vez, separam a mat&eacute;ria em dois an&eacute;is conc&ecirc;ntricos brilhantes. A medi&ccedil;&atilde;o de cada um deles mostrou que, ao redor da protoestrela, h&aacute; "todas as condi&ccedil;&otilde;es adequadas para planetas se formarem", disse Segura-Cox.</p>
<h2>Sistemas como o nosso</h2>
<p>Segundo a astrof&iacute;sica Anika Schmiedeke, &ldquo;mesmo depois que o embri&atilde;o de planeta surge, este ainda pode ser empurrado em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; protoestrela e consumido por ela. Se come&ccedil;arem a se formar muito cedo e a grandes dist&acirc;ncias, podem sobreviver e se evoluir plenamente&rdquo;.</p>
<p>O estudo pode dizer muito sobre o surgimento dos planetas de nosso pr&oacute;prio Sistema Solar. &ldquo;H&aacute; evid&ecirc;ncias crescentes de que J&uacute;piter pode realmente ter-se formado al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno, migrando para sua localiza&ccedil;&atilde;o atual. H<span style="background-color: initial;">&aacute; material longe da IRS 63, o suficiente para que planetas apare&ccedil;am como J&uacute;piter&rdquo;,&nbsp;</span>disse o astr&ocirc;nomo Jaime Pineda.</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04180111639272.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.cfa.harvard.edu/imagelist/2020-26">&nbsp;ALMA/ESO/NAOJ/NRAO&nbsp;</a></figure>
<p>A hip&oacute;tese de que as lacunas observadas no disco da IRS 63 seriam causadas por protoplanetas orbitando atrav&eacute;s da nuvem &eacute; contestada por pesquisas anteriores, que apontam o arrasto aerodin&acirc;mico do g&aacute;s do disco sobre a poeira estelar como causa.&nbsp;</p>
<p>"Esse resultado mostra que as condi&ccedil;&otilde;es para que planetas se formem podem surgir quando a protoestrela ainda est&aacute; acumulando massa. N&oacute;s, cientistas, temos que mudar nossas suposi&ccedil;&otilde;es sobre como se d&aacute; o nascimento dos planetas&rdquo;, disse Segura-Cox.&nbsp;</p>

Paradox Studio/Reprodução

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Estrela e planetas se formam juntos e mais cedo do que se pensava

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Imagem de Meteorito revela que havia água em Marte antes do que se pensava no tecmundo

Novos dados podem dar pistas de como a substância surgiu por lá – e por aqui

<p>Um par de meteoritos encontrado no Deserto do Saara trouxe revela&ccedil;&otilde;es interessantes sobre o Planeta Vermelho. Vindos de l&aacute; bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, mostram detalhes a respeito de um grande impacto ocorrido no local em que "nasceram", pois, de acordo com um time internacional de cientistas, carregam em suas composi&ccedil;&otilde;es minerais oxidados &ndash; o que ajuda no preenchimento de lacunas de conhecimento a respeito do papel da &aacute;gua na forma&ccedil;&atilde;o de Marte.</p>
<p>Ainda que diversas teorias proponham que o l&iacute;quido que possa ter existido em corpos celestes semelhantes chegou com "intrusos" posteriores &agrave; suas forma&ccedil;&otilde;es, certos pesquisadores acreditam que se trata, apenas, de um elemento natural desses lugares t&atilde;o misteriosos. A pesquisa em quest&atilde;o d&aacute; suporte, justamente, a essa hip&oacute;tese.</p>
<p>Tanto o NWA 7034 quanto o NWA 7533, exemplares descobertos, foram oficialmente aprovados pela Meteoritical Society, uma organiza&ccedil;&atilde;o internacional de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> planet&aacute;ria &ndash; e a an&aacute;lise mostrou que, al&eacute;m de serem extraterrestres, s&atilde;o misturas de fragmentos de rochas. "Estudo minerais em meteoritos marcianos para entender como Marte se formou e sua crosta e manto evolu&iacute;ram. Esta &eacute; a primeira vez que investiguei este meteorito em particular, apelidado de Beleza Negra por sua cor escura", conta Takashi Mikouchi, da Universidade de T&oacute;quio.</p>
<p>"Nossas amostras de NWA 7533 foram submetidas a quatro tipos diferentes de an&aacute;lise espectrosc&oacute;pica, maneiras de detectar impress&otilde;es digitais qu&iacute;micas. Os resultados levaram nossa equipe a tirar algumas conclus&otilde;es interessantes", complementa.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://phys.org/news/2020-11-analysis-martian-meteorite-reveals-evidence.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03174740243242.jpg" alt="Meteorito marciano traz revela&ccedil;&otilde;es interessantes &agrave; humanidade." /><span class="desc">Meteorito marciano traz revela&ccedil;&otilde;es interessantes &agrave; humanidade.</span></span></p>
<h2>Fatos novos (para n&oacute;s, claro!)</h2>
<p>Os primeiros fragmentos marcianos se formaram h&aacute; 4,4 bilh&otilde;es de anos, o que os torna os mais antigos do tipo j&aacute; conhecidos. Chegam a custar US$ 10 mil por grama &ndash; e a institui&ccedil;&atilde;o citada adquiriu 50 gramas. Como resultado, se descobriu que a &aacute;gua esteve presente em nosso vizinho por mais tempo que o cogitado inicialmente, pois estimativas anteriores apostavam que a subst&acirc;ncia tenha durado "apenas" 3,7 bilh&otilde;es de anos. Ou seja, um bioproduto natural t&atilde;o antigo auxiliaria em pesquisas relacionadas &agrave; origem dele por l&aacute; &ndash; e, claro, da vida por aqui, na Terra.</p>
<p>"Clastos &iacute;gneos, ou rochas fragmentadas, no meteorito s&atilde;o formados a partir do magma e s&atilde;o comumente causados por impactos e oxida&ccedil;&atilde;o. Essa oxida&ccedil;&atilde;o poderia ter ocorrido se houvesse &aacute;gua na crosta marciana 4,4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, durante um impacto que derreteu parte da camada", explica Mikouchi.</p>
<p>"Nossa an&aacute;lise tamb&eacute;m sugere que tal impacto teria liberado muito hidrog&ecirc;nio, o que teria contribu&iacute;do com o aquecimento planet&aacute;rio em uma &eacute;poca em que Marte j&aacute; tinha uma espessa atmosfera isolante de di&oacute;xido de carbono", finaliza.</p>

Unsplash

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Meteorito revela que havia água em Marte antes do que se pensava

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Imagem de Há 20 anos, o ser humano ocupa a Estação Espacial Internacional no tecmundo

Ocupada ininterruptamente, a Estação Espacial Internacional tornou rotina o que foi, no início, considerado uma aventura

<head></head><body><p>Há duas décadas, a Estação Espacial Internacional (ISS) era apresentada com um introdutório “a aventura está apenas começando” – ela é a escola de onde estão saindo os <em>Homo sidereum,</em> seres humanos que ocuparão a Lua e, esperançosamente, Marte.</p><p>A aventura começou em 2 de novembro de 2000, quando o astronauta americano Bill Shepherd e dois cosmonautas russos, Sergei Krikalev e Yuri Gidzenko, a bordo de um foguete Soyuz, desembarcaram como a Expedição 01 na desabitada ISS (a estação agora hospeda a Expedição 64). Desde então, ela jamais ficou vazia.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/station/crew-1/html/iss01-s-002.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/31/31151201419033.jpg" alt="A Expedição 1: Krikalev (à esquerda), Shepherd e Gidzenko."><span class="desc">A Expedição 1: Krikalev (à esquerda), Shepherd e Gidzenko.</span></span></p><p>(As bandeiras são as dos países que integravam o consórcio. Em 2007, sem nunca ter contribuído com um único parafuso para o programa, o Brasil foi sutilmente convidado a se retirar, quando o nome do país passou a não mais constar nos documentos sobre a ISS.)</p><p>"Aqui em cima se tem a impressão de que somos cidadãos não de um país, mas de um planeta,” disse à <em>National Geographic</em> o astronauta aposentado da <a href="http://www.tecmundo.com.br/´NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> Scott Kelly, que passou quase um ano a bordo da estação espacial.</p><h2>Seres humanos no espaço</h2><p>Mais de cem mil pessoas trabalharam para projetar, construir, lançar e operar a ISS. Foram gastos US$ 150 bilhões no habitat pressurizado, que já abrigou 241 seres humanos de 19 países em um espaço do tamanho de um campo de futebol, flutuando a quase 410 quilômetros de altura, a 435 mil km/h.</p><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 55.7377%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fnaughtyperfectblackbuck&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>Chamada originalmente de <em>Freedom</em>, a estação americana evoluiu para um consórcio de 15 nações. Os primeiros módulos da ISS foram lançados em 1998: um de carga (o <em>Zarya</em>) e um para suporte de vida (o <em>Zvezda</em>) russos, e o módulo americano <em>Unity</em>, a ser usado como refeitório.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/yRqUPjl3tTQ" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Grande parte da primeira década de vida da estação foi gasta ampliando e equipando a ISS, que hoje tem 16 módulos e abriga cerca de cinco tripulantes (o recorde: 13 pessoas de uma vez).</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/content/nasa-astronauts-invite-national-geographic-aboard-space-station-for-live-event"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/31/31160604288035.jpg" alt="Oito dos 13 tripulantes levados a bordo da ISS pelo ônibus espacial Endeavour se espremem no módulo de refeições."><span class="desc">Oito dos 13 tripulantes levados a bordo da ISS pelo ônibus espacial Endeavour se espremem no módulo de refeições.</span></span></p><p>Depois de 120 mil órbitas e 5 bilhões de quilômetros percorridos, a ISS hoje é o laboratório onde são pensadas as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143479-12-tecnologias-selecionadas-nasa-futura-missao-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futuras viagens espaciais</a> – a aventura está mesmo apenas começando.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://ustream.tv/embed/17074538" scrolling="no" allowfullscreen="" webkitallowfullscreen="" style="border: 0 none transparent;" width="480" height="270" frameborder="0"></iframe></p><p><br></p></body>

NASA/Divulgação

thumb-image-2024-04-30T02:51:31.516Z

Há 20 anos, o ser humano ocupa a Estação Espacial Internacional

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Imagem de Confira as 10 fotos mais famosas do espaço no tecmundo

As fotos do espaço mostram momentos icônicos da humanidade fora da Terra e também as belezas do universo

<p>Desde a Antiguidade, a humanidade &eacute; fascinada pelos segredos do espa&ccedil;o. Por&eacute;m, at&eacute; a divulga&ccedil;&atilde;o das primeiras fotos do espa&ccedil;o, em 1946, n&atilde;o se tinha uma experi&ecirc;ncia visual t&atilde;o marcante.&nbsp;</p>
<p>A partir da corrida espacial nos anos 1960 at&eacute; os dias atuais, a qualidade das imagens s&oacute; aumentou e o espa&ccedil;o se tornou ainda mais fascinante. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177630-nasa-une-dados-diversos-telescopios-imagens-deslumbrantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sejam registradas por telesc&oacute;pios</a> ou pelos pr&oacute;prios astronautas, as fotos do espa&ccedil;o s&atilde;o uma prova do avan&ccedil;o da Ci&ecirc;ncia.&nbsp;</p>
<p>Confira as 10 fotos do espa&ccedil;o mais marcantes da humanidade.</p>
<h2>1. O p&aacute;lido ponto azul&nbsp;</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/29/29113001654244.jpg" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa</figcaption></figure>
<p>Sabe aquele pontinho azul no meio da foto? &Eacute; a Terra. Esta &eacute; a primeira foto do nosso Sistema Solar, divulgada em junho de 1990. A imagem faz parte de um mosaico de fotos capturadas pela sonda Voyager 1, a 6 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros do planeta.&nbsp;</p>
<p>O astr&ocirc;nomo Carl Sagan descreveu a vis&atilde;o como um "p&aacute;lido ponto azul", que foi o t&iacute;tulo de um dos seus livros depois.&nbsp;</p>
<h2>2. Pegadas na Lua</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/29/29113231155245.jpg" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa</figcaption></figure>
<p>A hist&oacute;rica foto &eacute; da pegada do astronauta Buzz Aldrin, uma das primeiras pessoas a andar na superf&iacute;cie da Lua. O registro foi feito pelo pr&oacute;prio Aldrin, durante a miss&atilde;o Apollo 11, em 1969.&nbsp;</p>
<h2>3. "Esse &eacute; um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade."</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/29/29113320203250.jpg" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa</figcaption></figure>
<p>A frase acima pertence a Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969, mas a foto que ficou famosa &eacute; de <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/131518-buzz-aldrin-lembra-primeiro-capturar-selfie-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buzz Aldrin</a>. Posteriormente, em 2017, Aldrin contou que pediu ao colega que tirasse uma foto sua naquele momento. &Eacute; poss&iacute;vel visualizar o pr&oacute;prio Armstrong no reflexo do capacete.</p>
<h2>4. A imensid&atilde;o da Via L&aacute;ctea</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/29/29115336576256.jpg" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / ESO" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / ESO</figcaption></figure>
<p>A nossa gal&aacute;xia tem uma das mais incr&iacute;veis fotos do espa&ccedil;o feitas nos tempos recentes. O registro da Via L&aacute;ctea em 360&deg; foi realizado em 2009, pelo projeto GigaGalaxyZoom, da ESO.&nbsp;</p>
<p>Na foto, &eacute; poss&iacute;vel visualizar as nebulosas com suas estrelas jovens e as gal&aacute;xias sat&eacute;lites.</p>
<h2>5. O Cosmo em gal&aacute;xias vibrantes</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/29/29120827635265.jpg" alt="Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/NASA, ESA, S. Beckwith e HU" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/NASA, ESA, S. Beckwith e HU</figcaption></figure>
<p>H&aacute; aproximadamente 10 mil gal&aacute;xias nesta imagem, j&aacute; pensou? N&atilde;o &eacute; para menos que &eacute; a imagem de luz vis&iacute;vel mais profunda do Cosmo que foi registrada. A captura foi feita pelo telesc&oacute;pio Hubble por meio de 800 fotos diferentes tiradas entre setembro de 2003 e janeiro de 2004.&nbsp;</p>
<h2>6. A Terra do ponto de vista da Lua</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/29/29122200091271.jpg" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa</figcaption></figure>
<p>A miss&atilde;o da Apollo 8, em 1968, era a de tirar fotos da superf&iacute;cie da Lua, mas a tripula&ccedil;&atilde;o se deparou com essa imagem da Terra surgindo do horizonte do sat&eacute;lite natural. A ic&ocirc;nica foto recebeu o nome de <em>Earthrise</em> ("O nascer da Terra", em tradu&ccedil;&atilde;o livre).&nbsp;</p>
<h2>7. A superf&iacute;cie de outro planeta</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30121812819230.jpg" alt="Fonte: NSSDC/GSFC/NASA" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: NSSDC/GSFC/NASA</figcaption></figure>
<p>Em 1975, a sonda espacial russa Venera 9 conseguiu fotografar a superf&iacute;cie de V&ecirc;nus, tendo-se tornado a primeira nave a pousar no planeta. Para entrar na atmosfera de V&ecirc;nus, a sonda precisou usar paraquedas e registrou as imagens com um fot&ocirc;metro panor&acirc;mico.</p>
<h2>8. Uma beleza impressionante</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30125519099252.jpg" alt="Fonte: Robert Gendler, ESO, VISTA, HLA, Hubble Heritage Team (STScI/AURA)" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Robert Gendler, ESO, VISTA, HLA, Hubble Heritage Team (STScI/AURA)</figcaption></figure>
<p>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127152-voce-sentir-viajando-cosmos-nebulosas-espetaculares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nebulosa</a> Cabe&ccedil;a de Cavalo &eacute; uma das fotos do espa&ccedil;o mais belas. A captura foi feita em uma combina&ccedil;&atilde;o dos dados de imagem do telesc&oacute;pio VISTA, situado em solo, com o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble. Essa imensa forma&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s e poeira abriga o nascimento de v&aacute;rias estrelas.</p>
<h2>9. Caminhada espacial&nbsp;</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30131732677260.jpg" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Nasa</figcaption></figure>
<p>Em 1984, o astronauta Bruce McCandless se tornou o primeiro a flutuar fora da espa&ccedil;onave sem uma corda para traz&ecirc;-lo de volta. Para realizar esse feito, McCandless tinha um dispositivo de propuls&atilde;o de nitrog&ecirc;nio guiado &agrave; m&atilde;o. A aventura foi registrada pela tripula&ccedil;&atilde;o do &Ocirc;nibus Espacial Challenger. </p>
<h2>10. Um registro rar&iacute;ssimo&nbsp;</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30124154120236.png" alt="Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / EHT Collaboration" /><figcaption style="text-align: center;">Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o / EHT Collaboration</figcaption></figure>
<p>Em 2019, o projeto Event Horizon Telescope conseguiu um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145710-time-gerou-1-foto-buraco-negro-recebe-premio-milionario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">feito in&eacute;dito</a>: uma imagem real de um buraco negro. Antes, tudo o que se tinha eram representa&ccedil;&otilde;es do buraco negro, j&aacute; que, por ele engolir tudo &agrave; sua volta (at&eacute; a luz), tornava-se muito dif&iacute;cil fazer uma imagem.&nbsp;</p>
<p>A conquista foi feita com oito radiotelesc&oacute;pios da Terra, os quais flagraram o exato momento em que ondas de luz que ainda n&atilde;o tinham sido sugadas.</p>

Divulgação / Nasa

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Confira as 10 fotos mais famosas do espaço

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Imagem de Planeta interestelar do tamanho na Terra é encontrado na Via Láctea no tecmundo

Viajante sem rumo é o menor já detectado até hoje pela Ciência

<p>Um planeta "desgarrado" &ndash; ou seja, sem v&iacute;nculo com estrela alguma &ndash; do tamanho da Terra foi detectado por cientistas vagando pelo Sistema Solar. At&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, a exist&ecirc;ncia desses corpos celestes, tamb&eacute;m chamados de planetas interestelares, n&atilde;o passava de teoria, mas evid&ecirc;ncias que sugeriam haver objetos do tipo j&aacute; tinham sido descobertas h&aacute; alguns anos e, finalmente, foram confirmadas.</p>
<p>Se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204880-astronomos-registram-imagem-direta-exoplaneta-1-vez.htm" target="_blank">observar exoplanetas</a> j&aacute; n&atilde;o &eacute; uma tarefa simples, exigindo que pesquisadores se baseiem na luz dos astros que orbitam para visualiz&aacute;-los, tudo fica ainda mais complicado neste caso porque n&atilde;o existe um referencial semelhante. Portanto, m&eacute;todos tradicionais de nada adiantam &ndash; a n&atilde;o ser a microlente gravitacional, baseada diretamente na Teoria da Relatividade Geral de Einstein, que prev&ecirc; que um objeto massivo (lente) pode dobrar a luz de um objeto de fundo brilhante (a fonte).</p>
<p>Neste caso, a gravidade daquilo que &eacute; maior atua como uma enorme lente de aumento que dobra e amplia a luz de estrelas distantes. Ou seja, se algo passa entre um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156295-cientistas-detectam-estrela-rapida-vista-humanidade.htm" target="_blank">observador terrestre e uma</a> estrela, sua gravidade pode desviar e focar a luz da fonte, explica o Dr. Przemek Mroz, do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia e um dos principais autores do estudo. Entretanto, as chances de sucesso s&atilde;o reduzidas, j&aacute; que os tr&ecirc;s elementos devem estar perfeitamente alinhados.</p>
<p>De qualquer modo, se h&aacute; vontade, h&aacute; chances. Sendo assim, milh&otilde;es de estrelas est&atilde;o sendo acompanhadas por especialistas de nosso planetinha &ndash; e foi com um dos equipamentos utilizados, o Optical Gravitational Lensing Experiment (OGLE), que os sortudos se depararam com a novidade.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pbs.org/newshour/app/uploads/2017/07/549309main_pia14093-43_1600-1200.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30184937646458.jpg" alt="Planeta &quot;desgarrado&quot; foi visto passeando pela Via L&aacute;ctea." /><span class="desc">Planeta "desgarrado" foi visto passeando pela Via L&aacute;ctea.</span></span></p>
<h2>No escurinho do Universo</h2>
<p>O poder do dispositivo &eacute; incr&iacute;vel, mas tem limites. Apesar de n&atilde;o depender do brilho de estrelas e de permitir o estudo de objetos t&ecirc;nues ou escuros, a dura&ccedil;&atilde;o dos eventos, nestes casos, &eacute; de apenas algumas horas. Pelo tempo, &eacute; poss&iacute;vel entender, inclusive, a massa do corpo visualizado, diretamente proporcional.</p>
<p>Considerando todas as informa&ccedil;&otilde;es, &eacute; de se surpreender que o viajante encontrado, batizado de OGLE-2016-BLG-1928, tenha permanecido "no palco" por apenas 42 minutos, o menor j&aacute; visto. Modelos indicam que ele &eacute; menos massivo que a Terra &ndash; com caracter&iacute;stica semelhante &agrave; de Marte. E mais: considerando que a luz de astro algum interferiu nos resultados, a sugest&atilde;o &eacute; de que ele seja interestelar.</p>
<p>Quanto &agrave; sua origem, bem, permanece um mist&eacute;rio. Astr&ocirc;nomos suspeitam que tais elementos tenham sido ejetados de suas vizinhan&ccedil;as ap&oacute;s intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais. O passado, portanto, deve ter sido turbulento para eles &ndash; e Andrzej Udalski, projeto OGLE, comemora o fato de que a tecnologia nos permite ter uma no&ccedil;&atilde;o de que existe mais entre o c&eacute;u e a Terra (ou al&eacute;m, muito al&eacute;m dela).</p>

Reprodução

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Planeta interestelar do tamanho na Terra é encontrado na Via Láctea

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Imagem de O que é um buraco negro e as principais descobertas no tecmundo

Acompanhe este guia básico para entender por que eles são os objetos mais intrigantes da astrofísica

<p>Segundo a teoria da relatividade geral de Einstein, uma estrela morta supermassiva poderia encolher at&eacute; um ponto t&atilde;o denso que nem mesmo a luz escaparia: no centro, a gravidade, de t&atilde;o gigantesca, curvaria o espa&ccedil;o infinitamente; a mat&eacute;ria seria infinitamente densa. Esse aparente absurdo &eacute; conhecido como singularidade. Isso &eacute; um buraco negro.</p>
<div style="max-width: 1248px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 57.6923%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.nasa.gov%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fthumbnails%2Fimage%2Fbh_accretiondisk_sim_stationary_websize.gif&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>Se em 2019 a <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> divulgou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140259-historico-telescopios-terra-registram-imagem-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imagem real de um buraco negro</a>, neste ano foi a vez de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146324-simulacao-nasa-mostra-buraco-negro-engolindo-materia-luz.htm" target="_blank">simula&ccedil;&atilde;o do que seria a estrutura de uma singularidade</a>, baseada nas imagens captadas pela sonda New Horizons.&nbsp;</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/uyMtsyzXWd4" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Segundo o astrof&iacute;sico Jeremy Schnmittman, autor da simula&ccedil;&atilde;o, ela mostra como a mat&eacute;ria capturada se concentra ao redor do horizonte de eventos, formando um alo extremamente quente e fino, chamado de disco de acre&ccedil;&atilde;o. A deformidade que o envolve &eacute; causada pela esmagadora for&ccedil;a gravitacional, o que acaba inclusive curvando a pr&oacute;pria luz.</p>
<p>Pr&oacute;ximo ao buraco negro, o g&aacute;s orbita quase &agrave; velocidade da luz, enquanto nas partes externas ele gira mais lentamente. Essa diferen&ccedil;a &eacute; respons&aacute;vel por produzir faixas claras e escuras como as vistas na imagem.</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/26/26114741638140.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2019/nasa-visualization-shows-a-black-hole-s-warped-world">&nbsp;NASA/Goddard Space Flight Center/Jeremy Schnittman/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<p>O chamado anel de f&oacute;tons &eacute; composto de v&aacute;rios an&eacute;is, que se tornam cada vez mais fracos e finos &ndash; o efeito &eacute; causado quando a luz circula o buraco negro diversas vezes antes de conseguir escapar e ser vista. Dentro dele est&aacute; a sombra do buraco negro, uma &aacute;rea aproximadamente duas vezes maior que o horizonte de eventos &ndash; o ponto sem retorno, de onde nada escapa, nem mesmo a luz.</p>
<h2>Como eles se formam?</h2>
<p>Um buraco negro nasce do colapso de uma estrela supermassiva. Durante sua vida, esse sol gigante obt&eacute;m <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> atrav&eacute;s de <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/205136-fusao-nuclear-realidade-cinco-anos.htm" target="_blank" title="Fus&atilde;o nuclear pode ser uma realidade em 5 anos">fus&atilde;o nuclear</a>, transformando hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio; quando o primeiro acaba, ela usa o h&eacute;lio para produzir l&iacute;tio, e assim por diante. O que mant&eacute;m as estrelas est&aacute;veis &eacute; o equil&iacute;brio entre a for&ccedil;a gravitacional, que puxa tudo para o centro do sol, e a press&atilde;o que faz com que os gases se expandam; quanto maior a temperatura, maior a press&atilde;o.</p>
<p>O &uacute;ltimo dessa longa cadeia de transforma&ccedil;&otilde;es &eacute; o ferro, um elemento est&aacute;vel que consome energia para ser forjado. Sua forma&ccedil;&atilde;o &eacute; r&aacute;pida (o n&uacute;cleo pode se transformar em ferro em poucas horas) e leva ao resfriamento repentino do cora&ccedil;&atilde;o da estrela. A press&atilde;o cai bruscamente, o equil&iacute;brio se desfaz, e a gravidade come&ccedil;a a puxar as camadas externas em dire&ccedil;&atilde;o ao centro da estrela.</p>
<div>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Ficywarmgonolek&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>O n&uacute;cleo de ferro n&atilde;o suporta o peso das camadas superiores e termina t&atilde;o comprimido que os pr&oacute;tons capturam os el&eacute;trons para formar n&ecirc;utrons. Este novo cora&ccedil;&atilde;o incrivelmente compacto consegue suportar a press&atilde;o das camadas exteriores.&nbsp;</p>
<p>A estrat&eacute;gia d&aacute; sobrevida ao n&uacute;cleo, mas n&atilde;o ao restante da estrela: as camadas de g&aacute;s, atra&iacute;das para o centro, se chocam com o cora&ccedil;&atilde;o da supergigante vermelha, produzindo uma onda de choque que as ejeta para o espa&ccedil;o: a estrela explode em uma supernova.</p>
<p>O n&uacute;cleo ter&aacute; dois destinos, selados por sua massa. Se ele conseguir conter a gravidade que puxa tudo para o centro, ele se estabilizar&aacute; como uma estrela de n&ecirc;utrons. Se ele tiver uma massa maior do que 2,2 vezes a do nosso Sol, a estrela de n&ecirc;utrons vai continuar a colapsar e formar&aacute; um buraco negro.</p>
<div>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fbonygenerousamericanbulldog&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<h2>Um buraco negro pode morrer?</h2>
<p>Sim, pode. Radia&ccedil;&atilde;o Hawking &eacute; a radia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica que se acredita ser emitida por buracos negros. Ela leva o nome do cientista ingl&ecirc;s Stephen Hawking, que elaborou os argumentos te&oacute;ricos de sua exist&ecirc;ncia. Como a radia&ccedil;&atilde;o Hawking permite aos buracos negros perder massa, sup&otilde;e-se que aqueles que perdem mais mat&eacute;ria do que ganham devorando o que passa pela frente venham a evaporar, encolher e, finalmente, desaparecer.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/AXR-etStvCI" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<h2>S&oacute; existe um tipo de buraco negro?</h2>
<p>At&eacute; hoje, os astr&ocirc;nomos s&oacute; conseguiram encontrar dois tipos de buracos negros: aqueles que se originam do colapso de estrelas, com cinco vezes a massa do Sol, e os gigantes supermassivos, rugindo no centro das gal&aacute;xias (a Via L&aacute;ctea tem um, chamado Sagit&aacute;rio A*) produto de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204710-astronomos-descobrem-buraco-negro-gigante-aprisionando-6-galaxias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bilh&otilde;es de anos engolindo massa estelar</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154666-cientistas-ter-descoberto-luz-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">unindo-se a outros buracos negros</a> &ndash; mas nenhum com um tamanho intermedi&aacute;rio.</p>
<div>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fgiftedfakehypsilophodon&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>Uma pesquisa publicada recentemente sugere que estamos usando a r&eacute;gua errada: j&aacute; ter&iacute;amos encontrado os buracos negros P e M - precisar&iacute;amos agora achar os de tamanho G, ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204533-conheca-slbs-buracos-negros-estupendamente-monstruosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros estupendamente grandes</a> (<em>stupendously large black holes</em>, ou SLABs). Seu tamanho: 100 quintilh&otilde;es (100.000.000.000.000.000.000) de massas solares. Como ach&aacute;-los &ndash; essa &eacute; a quest&atilde;o.</p>
<h2>Buracos negros e de minhoca s&atilde;o diferentes?</h2>
<p>Ambos s&atilde;o incrivelmente densos e exercem atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de acordo. A diferen&ccedil;a &eacute; que, em teoria, nada escapa de um buraco negro (a velocidade para se fugir o horizonte de eventos teria que ser maior que a velocidade da luz), enquanto um buraco de minhoca seria como um atalho dentro do espa&ccedil;o-tempo entre dois pontos do cosmos ou mesmo entre universos. E se voc&ecirc; est&aacute; se perguntando quem engole quem: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156165-buracos-minhoca-engolem-buracos-negros-vice-versa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros caem em buracos de minhoca</a>.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PtA7O3AOCPU" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<h2>E se formos n&oacute;s a cair em um buraco negro?</h2>
<p>Se seguirmos filmes e livros, voc&ecirc; seria esmagado e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205159-buraco-negro-suga-estrela-espaguete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esticado como um espaguete</a>. Mas, segundo a f&iacute;sica, n&atilde;o seria bem isso a acontecer. No instante em que voc&ecirc; entrasse no buraco negro, a realidade se dividiria em duas. Em uma, voc&ecirc; seria instantaneamente incinerado e, na outra, flutuaria em dire&ccedil;&atilde;o ao buraco negro totalmente ileso.</p>
<p>&Agrave; medida que voc&ecirc; &eacute; sugado para dentro do buraco negro, percebe que o espa&ccedil;o se torna cada vez mais curvo at&eacute; o infinito &ndash; nesse ponto, voc&ecirc; alcan&ccedil;ou a singularidade, onde espa&ccedil;o e tempo deixam de ter sentido e as leis da f&iacute;sica como as conhecemos n&atilde;o se aplicam mais.&nbsp;</p>
<p>Se voc&ecirc; estivesse na companhia de algu&eacute;m, a outra pessoa veria, horrorizada, voc&ecirc; se esticando e se contorcendo e, quanto mais pr&oacute;ximo do horizonte de eventos, mais lentamente voc&ecirc; flutua. Ent&atilde;o ela veria voc&ecirc; ficar est&aacute;tico antes de ser reduzido a cinzas, para ent&atilde;o sumir nas entranhas do buraco negro.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/e9TLbZuvsko" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Mas voc&ecirc; n&atilde;o sente nada disso, enquanto flutua em dire&ccedil;&atilde;o ao maior vil&atilde;o do Universo, deslizando em queda livre. O horizonte de eventos s&oacute; existe para quem est&aacute; do lado de fora; para voc&ecirc;, n&atilde;o h&aacute; nada. Se o buraco negro for grande o suficiente, voc&ecirc; poderia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153920-limite-aproximacao-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viver o resto de sua vida</a> normalmente antes de morrer na singularidade.</p>
<p>Isso se deve ao paradoxo que os f&iacute;sicos n&atilde;o conseguem desvendar: para a pessoa do lado de fora, voc&ecirc; virou cinzas. Para voc&ecirc;, do lado de dentro, est&aacute; tudo bem. Isso porque a f&iacute;sica qu&acirc;ntica dita que informa&ccedil;&otilde;es nunca podem ser perdidas, ou seja, cada peda&ccedil;o de informa&ccedil;&atilde;o que explica a sua exist&ecirc;ncia tem que ficar fora do horizonte de eventos para que as leis da f&iacute;sica n&atilde;o sejam quebradas.</p>
<p>Essas mesmas leis exigem que voc&ecirc; flutue pelo horizonte de eventos sem ser incinerado. Do contr&aacute;rio, voc&ecirc; estaria violando a teoria da relatividade geral. E mais: h&aacute; uma terceira lei da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">f&iacute;sica</a> que diz que as informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o podem ser copiadas, ou seja, voc&ecirc; tem que estar em dois lugares ao mesmo tempo. Esse &eacute; o paradoxo da informa&ccedil;&atilde;o do buraco negro.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/r5Pcqkhmp_0" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<h2>O que ainda n&atilde;o sabemos sobre buracos negros?</h2>
<p>Entre tantas coisas, a principal &eacute; como resolver o problema acima. Apenas tr&ecirc;s aspectos definem um buraco negro: sua massa total, sua carga el&eacute;trica e seu momento angular (ou spin, uma grandeza f&iacute;sica associada &agrave; sua rota&ccedil;&atilde;o).&nbsp;</p>
<p>N&atilde;o importa o que ele tenha engolido (estrelas, planetas, g&aacute;s, plasma alien&iacute;genas, gal&aacute;xias inteiras): o buraco negro vai reduzir essa imensid&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es a somente tr&ecirc;s: massa, carga e spin.</p>
<p><strong>Veja tamb&eacute;m</strong>: <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/154792-buracos-negros-verdade-projecoes-holograficas-propoe-estudo.htm" target="_blank" title="Buracos negros na verdade s&atilde;o proje&ccedil;&otilde;es hologr&aacute;ficas, prop&otilde;e estudo">Buracos negros na verdade s&atilde;o proje&ccedil;&otilde;es hologr&aacute;ficas, prop&otilde;e estudo</a></p>
<p>O destino dos buracos negros, segundo Stephen Hawking, &nbsp;&eacute; emitir radia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &ndash; evaporar, encolher e desaparecer, deixando um vazio no espa&ccedil;o e levando com ele a informa&ccedil;&atilde;o de tudo o que ele engoliu, em bilh&otilde;es de anos. Uma pista para desvendar esse mist&eacute;rio pode estar nos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177329-buraco-negro-cabelos-stephen-hawking-detectados.htm" target="_blank">cabelos de um buraco negro</a>, mas isso j&aacute; &eacute; outra hist&oacute;ria.</p>

ESO/M. Kornmesser

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O que é um buraco negro e as principais descobertas

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Imagem de Cientistas alertam: liberação massiva de metano no Ártico já começou no tecmundo

Gás pode se tornar um novo protagonista na aceleração do aquecimento global

<p>Preocupa&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; acelera&ccedil;&atilde;o do aquecimento global n&atilde;o s&atilde;o in&eacute;ditas, assim como a dedica&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es que o revertam, mas o cen&aacute;rio pode estar prestes a ganhar um protagonista dif&iacute;cil de enfrentar. Um time internacional de cientistas encontrou evid&ecirc;ncias de que dep&oacute;sitos de metano localizados no oceano &Aacute;rtico, conhecidos como "gigantes adormecidos do ciclo de carbono", come&ccedil;aram a ser liberados em uma grande &aacute;rea da costa do leste da Sib&eacute;ria &ndash; e tudo indica que o mundo logo sofrer&aacute; as consequ&ecirc;ncias do fen&ocirc;meno.</p>
<p>Segundo os pesquisadores do navio R/V Akademik Mstislav Keldysh, altos n&iacute;veis do g&aacute;s, cujo efeito de aquecimento &eacute; 80 vezes mais potente do que o do di&oacute;xido de carbono, foram detectados a uma profundidade de at&eacute; 350 metros do Mar de Laptev, perto da R&uacute;ssia. A equipe tamb&eacute;m afirma que muitas das bolhas da subst&acirc;ncia est&atilde;o se dissolvendo na &aacute;gua, mas que, na superf&iacute;cie, a concentra&ccedil;&atilde;o j&aacute; &eacute; de quatro a oito vezes mais forte do que seria considerado normal. Tudo isso, claro, est&aacute; se encaminhando &agrave; atmosfera terrestre.</p>
<p>"Por enquanto, &eacute; improv&aacute;vel que haja qualquer impacto significativo no aquecimento global, mas o problema &eacute; que o processo [de libera&ccedil;&atilde;o substancial] foi ativado", alerta &Ouml;rjan Gustafsson, cientista da Universidade de Estocolmo, sugerindo que as coisas n&atilde;o v&atilde;o parar no est&aacute;gio em que se encontram.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://d.newsweek.com/en/full/1609747/methane-bubbles.jpg?w=1600&amp;h=900&amp;q=88&amp;f=19b958639631cd687f131d288fbe7fa0"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/28/28181902040078.jpg" alt="Ainda que muitas bolhas se dissolvam na &aacute;gua, concentra&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s na regi&atilde;o preocupa cientistas." /><span class="desc">Ainda que muitas bolhas se dissolvam na &aacute;gua, a concentra&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s na regi&atilde;o preocupa cientistas.</span></span></p>
<h2>Um caminho sem volta?</h2>
<p>O aviso n&atilde;o passa de constata&ccedil;&atilde;o preliminar, e dado algum ser&aacute; confirmado at&eacute; o retorno da equipe de sua expedi&ccedil;&atilde;o, que possibilitar&aacute; a an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es e publica&ccedil;&atilde;o posterior dos resultados em peri&oacute;dico cient&iacute;fico. Ainda assim, devido &agrave; quantidade de metano que armazena e &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o de sua temperatura duas vezes mais r&aacute;pida do que a m&eacute;dia global, o &Aacute;rtico &eacute; considerado o marco zero nos debates e respons&aacute;vel por uma grande incerteza quando se fala de proje&ccedil;&otilde;es para o futuro do clima na Terra.</p>
<p>Composto de 60 cientistas, o time acredita ser o primeiro a provar que os eventos em quest&atilde;o j&aacute; est&atilde;o ocorrendo. Em 6 meses de observa&ccedil;&atilde;o, deparou-se com concentra&ccedil;&otilde;es de metano de at&eacute; 1,6 mil nanomols por litro, o que &eacute; 400 vezes maior do que seria esperado se o mar e a atmosfera estivessem em equil&iacute;brio. "A descoberta &eacute; muito importante e desconhecida at&eacute; agora", declara Igor Semiletov, da Academia Russa de Ci&ecirc;ncias.</p>
<p>As temperaturas na Sib&eacute;ria foram 5 &deg;C mais altas do que a m&eacute;dia de janeiro a junho neste ano. O congelamento que normalmente ocorre no inverno ainda n&atilde;o come&ccedil;ou &ndash; um atraso bem maior do que indicam levantamentos realizados pela humanidade.</p>

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Alta liberação de metano no Ártico já começou, alertam cientistas

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Imagem de MIT cria inteligência artificial para traduzir línguas "mortas" no tecmundo

Os pesquisadores alimentaram um algoritmo com várias restrições linguísticas que ocorrem à medida que as línguas evoluem

<p>Uma equipe de pesquisadores do Laborat&oacute;rio de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> da Computa&ccedil;&atilde;o e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia Artificial</a> do MIT (CSAIL) anunciou na &uacute;ltima quarta-feira (21) a cria&ccedil;&atilde;o de um algoritmo de decifra&ccedil;&atilde;o capaz de fornecer automaticamente o significado de linguagens perdidas h&aacute; muito tempo, mesmo que n&atilde;o tenham qualquer rela&ccedil;&atilde;o com outros idiomas.</p>
<p>O projeto se baseia em um artigo escrito no ano passado pela professora Regina Barsilay, do MIT, e do estudante de doutorado&nbsp;Jiaming Luo, do MIT , que decifrou duas l&iacute;nguas mortas: o ugar&iacute;tico e o Linear B, que levaram muitos anos para serem <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102096-pedra-de-roseta-a-chave-que-desvendou-os-segredos-da-civilizacao-egipcia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">decifradas pelos humanos</a>. Por&eacute;m, essas l&iacute;nguas estavam relacionadas &agrave;s primeiras formas do hebraico e do grego.</p>
<p>Com o novo sistema, a rela&ccedil;&atilde;o entre l&iacute;nguas &eacute; inferida diretamente pelo algoritmo. Essa quest&atilde;o era um dos maiores desafios da decifra&ccedil;&atilde;o. No caso do Linear B, um silab&aacute;rio utilizado pela Civiliza&ccedil;&atilde;o Mic&ecirc;nica entre os s&eacute;culos XV a.C. e XII a.C., foram necess&aacute;rias d&eacute;cadas de estudo para que se chegasse &agrave; sua decifra&ccedil;&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;alagunasr/Adobe Stock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ancient-origins.net/sites/default/files/styles/large/public/AI-.jpg?itok=8kk8AHfr"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/21/21223143786444.jpg" alt="Fonte: alagunasr/Adobe Stock/Reprodu&ccedil;&atilde;o" /><span class="desc">Fonte: alagunasr/Adobe Stock/Reprodu&ccedil;&atilde;o</span></span></p>
<h2>Testando linguagens</h2>
<p>Mas h&aacute; l&iacute;nguas, como a ib&eacute;rica, das quais n&atilde;o se conhece outras linguagens relacionadas, com alguns defendendo o basco, enquanto outros afirmam categoricamente que o ib&eacute;rico n&atilde;o se relaciona com nenhum tipo de idioma conhecido.</p>
<p>Preparado para avaliar a proximidade entre duas l&iacute;nguas, o algoritmo foi testado no ib&eacute;rico, comparando-o ao basco e a outros candidatos menos prov&aacute;veis, como fam&iacute;lias rom&acirc;nicas, germ&acirc;nicas, turcas e Uralic. Nenhuma das l&iacute;nguas foi considerada relacionada, nem mesmo o basco ou o latim.</p>
<p>Para chegar a essa conclus&atilde;o, o algoritmo teve que categorizar palavras em um idioma antigo e vincul&aacute;-las a seus equivalentes em outros idiomas relacionados. Em outras palavras, o processo n&atilde;o consegue ser um <a href="http://www.tecmundo.com.br/google-tradutor/" target="_blank" title="Google Tradutor">Google Tradutor</a>, traduzindo l&iacute;nguas "mortas" diretamente para o ingl&ecirc;s, mas consegue identificar as ra&iacute;zes de diversas l&iacute;nguas antigas.&nbsp;</p>
<p>Para trabalhos futuros, a equipe pretende expandir a decifra&ccedil;&atilde;o para al&eacute;m do ato de conectar textos a palavras relacionadas a uma linguagem j&aacute; conhecida. Uma nova abordagem envolveria identificar o significado sem&acirc;ntico das palavras, mesmo sem saber l&ecirc;-las.</p>

Big Think

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MIT cria inteligência artificial para traduzir línguas 'mortas'

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Imagem de Geofísicos confirmam a existência de placa tectônica ancestral no tecmundo

A Resurrection está hoje debaixo do que é a costa da América do Norte

<p>O trocadilho &eacute; inevit&aacute;vel: dois ge&oacute;logos da Universidade de Houston encontraram, usando tecnologia de mapeamento 3D, evid&ecirc;ncias que mostram que a Resurrection (Ressurrei&ccedil;&atilde;o) &mdash; uma ancestral placa tect&ocirc;nica no que hoje &eacute; a costa da Am&eacute;rica do Norte voltada para o oceano Pac&iacute;fico &mdash; realmente existiu.</p>
<p>A leste de onde &eacute; hoje o Alasca, medi&ccedil;&otilde;es detectaram a presen&ccedil;a de grandes quantidades de magma, o que pode ser a consequ&ecirc;ncia de intensa atividade vulc&acirc;nica na regi&atilde;o. Por isso, enquanto alguns geof&iacute;sicos punham em d&uacute;vida a exist&ecirc;ncia de uma terceira placa tect&ocirc;nica na regi&atilde;o, al&eacute;m das j&aacute; conhecidas Kula e a Farallon, outros argumentavam que faltava uma pe&ccedil;a no quebra-cabe&ccedil;a.&nbsp;</p>
<p>Para estes, a hip&oacute;tese &eacute; que, como as outras, ela subduziu &ndash; moveu-se para baixo do manto terrestre, &agrave;s margens do oceano Pac&iacute;fico, entre 40 milh&otilde;es e 60 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Na imagem abaixo, a Resurrection estaria entre as placas Kula e Farallon, tendo sido empurrada para debaixo do que hoje &eacute; a Am&eacute;rica do Norte pela Placa do Pac&iacute;fico.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 65.833%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" poster="https://thumbs.gfycat.com/DisastrousDearestIbis-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/DisastrousDearestIbis-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>"Os vulc&otilde;es se formam nos limites das placas; quanto mais placas existem, consequentemente teremos mais vulc&otilde;es, cuja atividade tamb&eacute;m afeta as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Portanto, para modelar a pr&oacute;pria Terra para entender como o clima mudou, &eacute; preciso saber quantos vulc&otilde;es havia no planeta", disse o ge&oacute;logo Jonny Wu, autor do estudo, publicado agora no jornal <em>GSA Bulletin</em>, juntamente com o aluno de doutorado Spencer Fuston.</p>
<h2>Desdobrando o passado</h2>
<p>Para descobrir se a Resurrection existiu ou n&atilde;o, foi usada uma t&eacute;cnica 3D desenvolvida pelo UH Center for Tectonics and Tomography, chamada <em>slab unfolding</em> (desdobramento de placa) para refazer o cen&aacute;rio geol&oacute;gico h&aacute; 60 milh&otilde;es de anos, reconstruindo a maneira como as placas tect&ocirc;nicas no oceano Pac&iacute;fico se posicionavam no in&iacute;cio da Era Cenozoica.</p>
<p>&Agrave; &eacute;poca, a litosfera (camada r&iacute;gida e mais externa da crista terrestre) &agrave; borda do Pac&iacute;fico na Am&eacute;rica do Norte era dividida em placas tect&ocirc;nicas Kula e Farallon. A quest&atilde;o era se uma terceira placa, a hipot&eacute;tica Resurrection, formava um cintur&atilde;o vulc&acirc;nico ao longo do Alasca e do estado de Washington.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 75%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" poster="https://thumbs.gfycat.com/ColdImpeccableFirecrest-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/ColdImpeccableFirecrest-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>Para encontrar a Resurrection, os ge&oacute;logos precisaram voltar no tempo, usando o modelo computacional que reverteu o movimento das placas tect&ocirc;nicas at&eacute; o in&iacute;cio do Cenozoico, h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos. Ao fazer isso, conseguiram &ldquo;desdobrar&rdquo; a crosta terrestre, virtualmente trazendo as placas de volta &agrave; superf&iacute;cie.</p>
<p>Ao fazerem isso, descobriram que uma terceira placa tect&ocirc;nica realmente se encaixava no quadro, mostrando que a Resurrection fez parte da crosta terrestre e hoje se encontra embaixo da costa ao norte do Canad&aacute;.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/trIMtS098PQ" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>&ldquo;Depois que a 'elevamos' de volta &agrave; superf&iacute;cie da Terra, pudemos ver que os limites dessa antiga placa tect&ocirc;nica combinam com a localiza&ccedil;&atilde;o de antigos cintur&otilde;es vulc&acirc;nicos ativos ao longo dos estados de Washington e Alasca, fornecendo o elo h&aacute; muito procurado entre os registros geol&oacute;gicos do antigo oceano Pac&iacute;fico e da Am&eacute;rica do Norte", disse Wu.</p>

National Geographic/Tomáš Müller/Reprodução

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Geofísicos confirmam a existência de placa tectônica ancestral

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺<br><br>#cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

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