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Imagem de Físicos criam o labirinto mais 'diabolicamente' difícil do mundo no tecmundo

No estudo, físicos usam o movimento do cavalo no jogo de xadrez para projetar labirintos complexos que podem solucionar alguns problemas importantes.

<head></head><body>Em um artigo publicado recentemente na revista Physical Review X, três físicos britânicos descrevem como produziram o que chamaram de “o labirinto mais diabolicamente difícil já criado”.&nbsp;Combinando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279618-florestas-quebram-leis-fractais-comumente-encontradas-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">princípios da geometria fractal</a>, com repetições infinitas de um padrão básico, e o milenar movimento do cavalo no jogo de xadrez, eles produziram&nbsp;os chamados ciclos hamiltonianos, descritos na teoria dos grafos como caminhos que visitam cada vértice uma vez e retornam ao vértice inicial, formando um ciclo fechado.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282431-5-maiores-misterios-ainda-nao-resolvidos-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os 5 maiores mistérios ainda não resolvidos pela física</a></li></ul>Esse padrão, conhecido em revestimentos planos como ladrilhos de Ammann-Beenker, forma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234852-fisicos-australia-criam-maior-cristal-tempo-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">labirintos fractais intrincados para representar quasicristais</a>. Essas estruturas sólidas são comparadas pelos autores a uma forma exótica da matéria, devido às suas propriedades físicas e estruturais únicas que as diferenciam dos cristais tradicionais.<h2>Labirintos construídos pelo "passeio do cavalo"</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/02/02100619041035.jpg" alt="Representação de um ladrilho Ammann-Beenker.&nbsp;">Representação de um ladrilho Ammann-Beenker.&nbsp;A equipe utilizou um movimento banal, o deslocamento em "L" do cavalo no jogo de xadrez, para construir uma infinidade de ciclos newtonianos. Esses loops vão se tornando cada vez maiores até descrever a matéria exótica batizada como quasicristais. Essa forma, só encontrada na natureza em um meteorito na Sibéria, tem fatias por meio de cristais que vivem em seis dimensões.&nbsp;<ul><li>Conheça: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127721-conheca-o-surpreendente-labirinto-da-noite-de-marte-em-video-inedito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O surpreendente 'Labirinto da Noite' de Marte</a></li></ul>Os fractais formados pelos quasicristais são descritos em um comunicado à imprensa como "um lápis atomicamente afiado" desenhando linhas retas em volta de todos os átomos vizinhos, conectando-os sem levantar o instrumento do papel, e sem sobrescrever linhas.Substituindo o lápis por uma ponta de microscópio atomicamente afiada, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que gera imagens de átomos individuais</a>, esses ciclos hamiltonianos formariam as rotas mais fáceis para o dispositivo eletrônico. Isso teria grande utilidade na pesquisa, pois o processo, conhecido como microscopia de tunelamento de varredura, pode levar até um mês para ser concluído.<h2>Mais difícil do que o Labirinto do Minotauro?&nbsp;</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/02/02132846326133.jpg" alt="O mitológico labirinto da ilha de Creta foi projetado para que o Minotauro não fugisse.">O mitológico labirinto da ilha de Creta foi projetado para que o Minotauro não fugisse.Para se ter uma ideia da complexidade dos labirintos desenvolvidos nesta pesquisa, vale a pena <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/minotauro-toda-a-historia-da-criatura-com-corpo-de-homem-e-cabeca-de-touro-da-mitologia-grega" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fazer uma comparação com o mítico labirinto do Minotauro</a>, projetado por Dédalo na mitologia grega. Essa armadilha, projetada para punir jovens gregos, era um desafio físico e mental, que também mantinha o monstro preso.&nbsp;Apesar de ser considerado intransponível, o labirinto do Minotauro era uma construção finita e concreta. Como tinha uma entrada e uma saída claras, o objetivo ali era encontrar um caminho para fuga. Ou seja, apesar de complexo, não demandava ferramentas matemáticas avançadas.&nbsp;Já os labirintos de Ammann-Beenker são baseados em padrões quasiperiódicos, que demonstram uma complexidade matemática e estrutural avançada. Caracterizados por uma aperiodicidade e uma simetrias não convencionais, eles dependem da determinação dos ciclos hamiltonianos para serem matematicamente resolvidos.<h2>As possíveis aplicações práticas do labirinto intransponível</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/02/02101437092038.jpg" alt="Ciclo hamiltoniano completo.">Ciclo hamiltoniano completo.Essas criações labirínticas únicas não visam apenas a solução de problemas estéticos, mas possuem utilidades potenciais em diversos campos científicos e tecnológicos. Ao explorar a complexidade e as propriedades dos ciclos hamiltonianos, o estudo ajuda na resolução de alguns problemas notoriamente difíceis, desde encontrar rotas mais rápidas para veículos até a compreensão do enovelamento de proteínas.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286369-fisicos-descobrem-acaso-nova-forma-representar-pi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Físicos descobrem por acaso uma nova forma de representar o Pi</a></li></ul>A pesquisa também demonstrou que os quasicristais podem se transformar em adsorventes altamente funcionais. A adsorção, processo em que moléculas aderem à superfície de um sólido, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265492-nasa-divulga-video-ilustrando-emissao-carbono-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pode ser usada na captura de carbono, para impedir que o gás entre na atmosfera da Terra</a>.Em um release, o líder da pesquisa, Felix Flicker, da Universidade de Bristol no Reino Unido, explica que uma adsorção eficiente pode fazer dos quasicristais, utilíssimos catalisadores para reduzir a energia das reações químicas e aumentar a eficiência industrial. "Nesse cenário, portanto, tornamos alguns problemas aparentemente impossíveis, tratáveis", conclui.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e entender de uma vez por todas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271851-ciencias-exatas-tao-dificeis-aprender.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">porque as ciências exatas são tão difíceis de aprender</a>. Até mais!</body>

Universidadade de Bristol

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Físicos criam o labirinto mais 'diabolicamente' difícil do mundo

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Imagem de O que é a interpretação de Muitos Mundos da mecânica quântica? no tecmundo

Conheça uma das interpretações mais fascinantes da física quântica que apresenta a ideia da existência de múltiplos universos.

Para alguns de n&oacute;s, f&atilde;s ou n&atilde;o da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, a ideia de que Universos paralelos possam existir alimenta as ideias mais deslumbrantes e ex&oacute;ticas da nossa imagina&ccedil;&atilde;o, uma vez que, neste cen&aacute;rio, o que conhecemos como &ldquo;nosso universo&rdquo; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/245811-multiverso-ele-funciona-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; apenas um dos muitos universos que existem de forma independente</a>.
V&aacute;rias hip&oacute;teses cient&iacute;ficas exploram essa possibilidade, cada uma oferecendo uma perspectiva &uacute;nica sobre a natureza do cosmos.&nbsp;
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25124905979155.jpg" alt="Na hip&oacute;tese do Universo de Bolhas, cada universo est&aacute; contido em um multiverso maior e mais amplo." />Na hip&oacute;tese do Universo de Bolhas, cada universo est&aacute; contido em um multiverso maior e mais amplo.
Uma dessas hip&oacute;teses &eacute; conhecida como a do Universo de Bolhas, segundo a qual nosso universo &eacute; apenas &ldquo;uma bolha&rdquo; em um vasto multiverso, onde infinitas outras bolhas-universo est&atilde;o surgindo continuamente devido &agrave; infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica. Cada bolha teria suas pr&oacute;prias leis f&iacute;sicas e constantes fundamentais, produzindo realidades inteiramente diferentes da nossa.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274188-multiversos-reais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Multiversos s&atilde;o reais?</a></li>
</ul>
Outra, a hip&oacute;tese do Multiverso de Branas que surge a partir da Teoria das Cordas, afirma que o universo pode ser uma membrana (ou uma "brana") em um espa&ccedil;o de dimens&otilde;es superiores. Universos paralelos poderiam existir em outras branas, separadas do nosso por dimens&otilde;es extras, mas que poderiam interagir por meio de for&ccedil;as gravitacionais.
Entre essas hip&oacute;teses, a Interpreta&ccedil;&atilde;o de Muitos Mundos (IMM) da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229907-voce-sabe-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a> assume uma posi&ccedil;&atilde;o de destaque pela simplicidade e eleg&acirc;ncia da sua formula&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m de profundas implica&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25124246296147.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o das branas que comporiam o universo descrito pela Teoria das Cordas." />Representa&ccedil;&atilde;o das branas que comporiam o universo descrito pela Teoria das Cordas.
Proposta pelo f&iacute;sico estadunidense Hugh Everett em 1957, a IMM &eacute; uma tentativa de resolver os paradoxos da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica sem recorrer ao colapso da fun&ccedil;&atilde;o de onda (na mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, a fun&ccedil;&atilde;o de onda descreve todos os poss&iacute;veis estados de um sistema qu&acirc;ntico).
Tradicionalmente, na an&aacute;lise de um sistema f&iacute;sico, a fun&ccedil;&atilde;o de onda "colapsa" para um &uacute;nico resultado. No entanto, Everett prop&ocirc;s que, em vez de colapsar, todos os poss&iacute;veis resultados de uma medi&ccedil;&atilde;o ocorrem simultaneamente, cada um em um universo paralelo diferente. Isso significa que, para cada decis&atilde;o ou evento, o universo se ramifica em m&uacute;ltiplas vers&otilde;es, onde todas as possibilidades de fato se realizam.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25125554770158.jpg" alt="Ao jogar uma moeda para cima, o resultado basicamente pode se apresentar como cara ou coroa." />Ao jogar uma moeda para cima, o resultado basicamente pode se apresentar como cara ou coroa.
Dif&iacute;cil? Nem tanto. Imagine o seguinte: voc&ecirc; est&aacute; prestes a jogar uma moeda. Desprezando a &iacute;nfima probabilidade de que a moeda caia em p&eacute; sobre sua superf&iacute;cie lateral, voc&ecirc; tem apenas dois resultados, ou cara, ou coroa. Contundo, segundo a IMM, ao inv&eacute;s de a moeda cair em cara ou coroa, o ato de jogar a moeda cria dois universos paralelos: em um, a moeda cai em cara; no outro, em coroa.
O mesmo aconteceria no lan&ccedil;amento de um dado, por&eacute;m, ao inv&eacute;s da realidade se ramificar em dois universos, ela seria ramificada em cinco adicionais, cada um apresentado um resultado diferente para as faces do dado. Em cada universo, contudo, os observadores percebem apenas um dos resultados, sem ter consci&ecirc;ncia da exist&ecirc;ncia dos outros universos.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teste revela que Einstein estava certo em paradoxo da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a></li>
</ul>
A IMM &eacute; altamente contra intuitiva e possui implica&ccedil;&otilde;es filos&oacute;ficas fascinantes. Por exemplo, em um universo de muitos (ou infinitos) mundos, todas as possibilidades de suas a&ccedil;&otilde;es realmente acontecem. Para cada escolha que voc&ecirc; faz, existem universos onde voc&ecirc; fez escolhas diferentes, desde a sua mais tenra inf&acirc;ncia.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25124753233151.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o das in&uacute;meras bifurca&ccedil;&otilde;es de realidade produzidas em diferentes escolhas." />Representa&ccedil;&atilde;o das in&uacute;meras bifurca&ccedil;&otilde;es de realidade produzidas em diferentes escolhas.
Em um universo voc&ecirc; escolheu ir para aquela faculdade ao inv&eacute;s desta outra, escolheu a profiss&atilde;o x ao inv&eacute;s da profiss&atilde;o y, casou-se com fulano ao inv&eacute;s de ciclano... Se a descri&ccedil;&atilde;o feita pela IMM for verdadeira, a realidade &eacute; muito mais complexa do que percebemos.&nbsp;
O que consideramos como &ldquo;exist&ecirc;ncia&rdquo; &eacute; apenas uma fra&ccedil;&atilde;o de uma realidade muito maior e vasta, onde tudo aquilo que poderia ocorrer, ocorre simultaneamente. 
A IMM oferece um desafio tanto para a f&iacute;sica quanto para a filosofia, desafiando-nos a reconsiderar conceitos fundamentais de exist&ecirc;ncia, identidade, causalidade, liberdade de escolha entre in&uacute;meros outros.
A pergunta que sobra &eacute;: se existirem outros Universos onde certos eventos tiveram resultados diferentes &ndash; onde apenas uma decis&atilde;o qualquer bifurcou um caminho diferente &ndash; h&aacute;, talvez, alguma forma de acess&aacute;-los? A resposta &eacute; simples e direta: n&atilde;o.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25125335377157.png" alt="Bifurca&ccedil;&atilde;o da realidade no experimento mental do Gato de Schr&ouml;ndiger." />Bifurca&ccedil;&atilde;o da realidade no experimento mental do Gato de Schr&ouml;ndiger.
A Interpreta&ccedil;&atilde;o de Muitos Mundos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274147-estamos-realmente-vivendo-multiverso-filosofo-diz-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;(assim como todas as outras hip&oacute;teses de multiversos)</a> &eacute; puramente te&oacute;rica e n&atilde;o pode ser testada diretamente com nenhum aparato tecnol&oacute;gico atual. Contudo, ela oferece uma estrutura especulativa fascinante, uma vez que as previs&otilde;es da sua exist&ecirc;ncia est&atilde;o enraizadas em fen&ocirc;menos f&iacute;sicos conhecidos.
N&atilde;o sabemos se algum dia a IMM ter&aacute; algum aspecto observ&aacute;vel e mensur&aacute;vel da nossa realidade, por&eacute;m certamente ela nos ajuda a entender a natureza profunda do Universo, nem que seja para sabermos aquilo que ele n&atilde;o &eacute; e n&atilde;o possui.

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O que é a interpretação de Muitos Mundos da mecânica quântica?

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Imagem de Físicos descobrem por acaso uma nova forma de representar o Pi no tecmundo

Tentando simplificar a forma de calcular o espalhamento quântico de partículas, dois físicos criaram acidentalmente uma nova representação em série para o Pi.

Pesquisando a fundo a audaciosa teoria das cordas, que busca unificar relatividade geral e mec&acirc;nico qu&acirc;ntica, dois f&iacute;sicos indianos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261713-o-numero-pi-onde-ele-e-usado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acabaram descobrindo uma maneira mais f&aacute;cil de observar o Pi (&pi;)</a>, a ic&ocirc;nica raz&atilde;o entre o comprimento de uma circunfer&ecirc;ncia e o seu di&acirc;metro. Al&eacute;m da teoria das cordas, a descoberta pode ter implica&ccedil;&otilde;es em outras &aacute;reas da ci&ecirc;ncia e da matem&aacute;tica.
Em um artigo publicado recentemente na Physical Review Letters, os autores apontam que&nbsp;a nova representa&ccedil;&atilde;o do Pi permite uma manipula&ccedil;&atilde;o mais eficiente dessa constante matem&aacute;tica&nbsp;durante a resolu&ccedil;&atilde;o de processos f&iacute;sicos complexos. Uma das aplica&ccedil;&otilde;es &eacute; analisar as intera&ccedil;&otilde;es entre part&iacute;culas durante o chamado espalhamento qu&acirc;ntico.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233099-teoria-cordas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; a Teoria das Cordas?</a></li>
</ul>
Falando do entusiasmo pela descoberta da nova abordagem, o coautor Aninda Sinha, do Instituto Indiano de Ci&ecirc;ncia, explicou que estava, com seu colega Arnab Priya Saha &ldquo;estudando f&iacute;sica de altas energias na teoria qu&acirc;ntica e tentando desenvolver um modelo com par&acirc;metros mais simples e precisos para entender como as part&iacute;culas interagem&rdquo;
<h2>Como os dois f&iacute;sicos chegaram &agrave; nova forma de calcular o Pi?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26110306841105.jpg" alt="A nova f&oacute;rmula se inspirou na primeira representa&ccedil;&atilde;o do Pi da hist&oacute;ria." />A nova f&oacute;rmula se inspirou na primeira representa&ccedil;&atilde;o do Pi da hist&oacute;ria.
Em um comunicado &agrave; imprensa, os autores explicam que, utilizada dentro de determinados par&acirc;metros, a nova f&oacute;rmula atinge resultados muito parecidos com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280944-dia-pi-veja-curiosidades-numero-data.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma antiga representa&ccedil;&atilde;o do Pi no s&eacute;culo XV</a>, feita pelo matem&aacute;tico indiano Sangamagrama Madhava, que foi a primeira registrada na hist&oacute;ria.&nbsp;
A ideia de Sinha era representar matematicamente as intera&ccedil;&otilde;es de part&iacute;culas subat&ocirc;micas, usando o menor n&uacute;mero poss&iacute;vel de fatores simples. Ele precisava descrever as intera&ccedil;&otilde;es de part&iacute;culas estranhas e dif&iacute;ceis de vislumbrar emitidas durante um &ldquo;problema de otimiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, que envolve combina&ccedil;&otilde;es da massa, vibra&ccedil;&otilde;es e movimentos err&aacute;ticos desses elementos.&nbsp;
Empregando uma antiga ferramenta da eletrodin&acirc;mica qu&acirc;ntica chamada diagrama de Feynman, eles obtiveram um modelo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282285-medicao-precisa-revelar-massa-particulas-fantasmas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intera&ccedil;&otilde;es de part&iacute;culas</a> capazes&nbsp;de capturar "todas as principais caracter&iacute;sticas vibrantes at&eacute; um certo n&iacute;vel de energia", diz o estudo. Mas isso acabou resultando em uma nova f&oacute;rmula para o Pi muito parecida com a hist&oacute;rica representa&ccedil;&atilde;o de Madhava.
<h2>Quais os usos pr&aacute;ticos da nova f&oacute;rmula de calcular o Pi?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26110543386106.jpg" alt="O &quot;novo Pi&quot; pode servir para reexaminar dados de espalhamento de h&aacute;drons." />O "novo Pi" pode servir para reexaminar dados de espalhamento de h&aacute;drons.
Em seu artigo, Saha e Sinha explicam que, embora sua descoberta serja puramente te&oacute;rica, "uma das perspectivas mais interessantes das novas representa&ccedil;&otilde;es neste artigo &eacute; usar&nbsp;modifica&ccedil;&otilde;es adequadas delas para reexaminar dados experimentais de espalhamento de h&aacute;drons", experimentos realizados em aceleradores de part&iacute;culas.
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238930-leis-fisica-descobertas-inventadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As Leis da F&iacute;sica s&atilde;o descobertas ou inventadas?</a></li>
</ul>
Outra aplica&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica do "novo Pi",&nbsp;segundo a dupla, &eacute; na conex&atilde;o com a "holografia celestial". Essa hip&oacute;tese prop&otilde;e que as informa&ccedil;&otilde;es sobre o que ocorre em um espa&ccedil;o tridimensional podem ser codificadas em uma superf&iacute;cie bidimensional circundante. Na cosmologia, esse paradigma &eacute; explorado na teoria das cordas e na teoria qu&acirc;ntica de campos.
Embora a nova f&oacute;rmula de calcular o Pi se mostre promissora, alguns te&oacute;ricos do Departamento de Matem&aacute;tica da Universidade de Columbia discordam de sua precis&atilde;o.
Ficou com alguma d&uacute;vida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para descobrir o porqu&ecirc;, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271851-ciencias-exatas-tao-dificeis-aprender.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as ci&ecirc;ncias exatas s&atilde;o t&atilde;o dif&iacute;ceis de aprender</a>.

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Físicos descobrem por acaso uma nova forma de representar o Pi

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Imagem de Buracos negros: nova teoria pode contrariar crenças da relatividade geral no tecmundo

Segundo a teoria da relatividade, buracos negros poderiam ser criados a partir de qualquer concentração máxima de energia, mas não é bem assim. 

<head></head><body>Pesquisadores de Madrid e do Canadá se uniram para estudar a possibilidade da formação de buracos negros a partir da luz pura, mas suas observações acabaram desbancando essa crença. O estudo está foi disponibilizado em pré-print&nbsp;no arXiv.&nbsp;Apesar de olharmos para o céu há séculos, ainda sabemos pouquíssimo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283034-maiores-misterios-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre alguns dos maiores mistérios do universo</a>. A distância, limitações de tecnologia e a impossibilidade de viajarmos por parsecs, impedem que estejamos&nbsp;in situ estudando os eventos cósmicos.<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282124-quantos-buracos-negros-estelares-existem-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quantos buracos negros estelares existem na Via Láctea?</a></li></ul>Por isso, muitas vezes o que nos resta é teorizar, pensar e experimentar em nossas mentes, os desdobramentos e peripécias do universo. Mas como essas ideias nascem e como um experimento mental pode ter qualquer validade nesse campo?<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25085427281013.jpg" alt="Os buracos negros existiram apenas no pensamento e nos cálculos por séculos, até ser visto pela primeira vez em 1964 e ter sua primeira fotografia em 2019.">Os buracos negros existiram apenas no pensamento e nos cálculos por séculos, até ser visto pela primeira vez em 1964 e ter sua primeira fotografia em 2019.<h2 style="text-align: justify;">O ciclo de vida de uma teoria</h2>Ainda há uma crença muito forte de que os cientistas conseguem ter pensamentos intrusivos muito produtivos, geralmente conhecidos como insights.&nbsp;Mas apesar de pesquisadores serem hábeis em pensar soluções e traçar correlações, tudo começa com a observação dos dados e o levantamento de hipóteses. Observar os dados dá os primeiros indícios do que está por vir.Após pensada, essa hipótese passa por um processo de "provação" onde é testada, experimentada, calculada e recalculada com ajustes. Se ela sobreviver a essa etapa, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274558-teoria-hibrida-unifica-gravidade-einstein-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ela é considerada uma teoria</a>, pois se torna uma ideia fundamentada, com provas de que ela possa ser real.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282093-teoria-sugere-existe-eletron-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria sugere que existe apenas um elétron em todo o universo</a></li></ul>E assim foi com os buracos negros. A princípios eles não foram pensados como um elemento cósmico em si, mas sim como produto da morte das estrelas. Porém, Einstein e seus companheiros científicos foram além e propuseram que buracos negros poderiam ser formados por qualquer força eletromagnética ultra concentrada que curvasse o espaço ao seu redor.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25085733621017.jpg" alt="Eles até escolheram nomes que descrevem os efeitos capazes de gerar essa formação a partir de energia pura: geon e kugelblitz.">Eles até escolheram nomes que descrevem os efeitos capazes de gerar essa formação a partir de energia pura: geon e kugelblitz.John Wheeler, físico teórico americano, apoiou-se na teoria de Einstein para descrever uma nova forma de produção de buracos negros, baseado na capacidade que ondas gravitacionais e campos eletromagnéticos possuem para gerar uma deformação no espaço, sem a presença de massa.Segundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a teoria da relatividade</a>, após a criação do horizonte de eventos de um buraco negro, a massa do objeto que a formou é desprezível, sendo assim, apenas a energia é relevante no processo. Para esse buraco negro formado pela concentração máxima de energia, Wheeler deu o nome de kugelblitz (raio redondo, em tradução livre do alemão), já o ponto de união entre as energias gravitacionais e eletromagnéticas foi nomeado de geon.Todavia, as ideias de Wheeler, em relação à criação de buracos negros a partir de energia pura, mesmo suportadas pela teoria de Einstein e possíveis segundo as equações de Einstein-Maxwell, correm o risco de não passar por seu período de provação.<h2>Uma pedra quântica no meio do caminho</h2>Pesquisadores da Universidade Complutense de Madrid e da Universidade de Waterloo se uniram com foco em verificar o quanto seria possível formar buracos negros a partir da concentração máxima de luz pura. &nbsp;Apesar de toda possibilidade teórica de existência, o kugelblitz poderá entrar para o hall de possibilidades, quase, impossíveis, com seus primos: buraco de minhoca e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273609-buracos-brancos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco branco</a>.Conforme os modelos utilizados pelo grupo internacional, um fenômeno quântico, responsável por demonstrar que não existe vazio absoluto no vácuo, seria a grande desilusão na existência de buracos negros formados por luz pura.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279976-buracos-minhoca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Afinal, o que são buracos de minhoca?</a></li></ul>O Efeito Schwinger demonstrou que algumas partículas podem surgir digitalmente no vácuo, assim, mesmo que uma onda gravitacional ou eletromagnética (luz), pudesse ser altamente concentrada, ela seria suficientemente perturbada e dispersada para não conseguir formar um horizonte de eventos. Sem horizonte de eventos, sem buracos negros.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/25/25091214878019.jpg" alt="Os buracos negros são, e continuarão sendo, uma fonte promissora de pesquisa.">Os buracos negros são, e continuarão sendo, uma fonte promissora de pesquisa.Os resultados obtidos pelo grupo não derrubam as teorias anteriores, mas colocam um limite no que se acredita ser possível em relação à formação dos buracos negros. Além disso, incluem um ingrediente que ainda parece não combinar com a mecânica clássica, a mecânica quântica.Graças a isso, eles explicam que seus dados não excluem por completo a possibilidade de existirem buracos negros formados a partir da concentração de energia, principalmente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286161-amanhecer-cosmico-astronomos-observam-fusao-inedita-nucleos-galaxias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quando estamos falando do amanhecer cósmico</a>.Portanto, não é o fim, a pesquisa ainda será avaliada por outros pesquisadores que tentarão replicar o modelo e tirar seus próprios resultados. Se a prova for favorável à pesquisa atual, teremos infelizmente de deixar os "kugelblitz" apenas na ficção científica.Curtiu o conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos do mundo da física e astronomia, aqui no TecMundo e aproveite para conhecer a teoria que diz que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283039-estamos-presos-dentro-buraco-negro-segundo-teoria-fisicos-sim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estamos presos dentro de um buraco negro</a>.</body>

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Buracos negros: nova teoria pode contrariar crenças da relatividade geral

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Imagem de Teoria da gravidade teleparalela de Albert Einstein pode resolver o ‘problema de Hubble’?  no tecmundo

Teoria da gravidade teleparalela de Albert Einstein pode solucionar o problema de Hubble e ‘acertar’ a taxa de expansão do universo.

<head></head><body>Segundo as atuais teorias científicas, desde que o Big Bang deu início à formação do universo, o cosmos está se expandindo constantemente e não parece que irá parar tão cedo. Infelizmente, a física ainda não conseguiu explicar exatamente qual é a taxa de expansão do universo; inclusive, esse problema foi nomeado 'problema de Hubble', em homenagem ao astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble.A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266788-constante-hubble.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constante de Hubble</a> é responsável por medir a velocidade com que as galáxias estão se distanciando. Contudo, os métodos atuais de medição apresentam resultados conflitantes. Enquanto as medições diretas utilizam dados de supernovas para calcular a taxa, as medições indiretas utilizam informações da radiação residual do Big Bang, também chamada de radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB).<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280828-james-webb-hubble-confirmam-taxa-expansao-universo-misterio-persiste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">James Webb e Hubble confirmam taxa de expansão do Universo, mas o mistério persiste</a></li></ul>A primeira medição aponta que a taxa de expansão do universo é de aproximadamente 73 a 74 km/s/Mpc, enquanto a medição indireta apresenta um resultado de 67 a 68 km/s/Mpc —&nbsp;Mpc significa megaparsec, uma unidade equivalente a um milhão de parsecs, sendo que cada parsec mede cerca de 3,26 anos-luz. Ou seja, os métodos apresentam uma diferença significativa de quase 10%, e os cientistas ainda não entenderam qual cálculo está correto.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/A3YBgozpw2s?si=oBCJJXkxikBmhI1j" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Um novo estudo sugere que a hipótese da gravidade teleparalela, de Albert Einstein, tem o potencial de resolver o 'problema de Hubble' e as questões que envolvem a expansão do universo. No artigo publicado na revista científica Physics of the Dark Universe, a cosmóloga e principal autora, Celia Escamilla Rivera, do Instituto de Ciências Nucleares da Universidad Nacional Autónoma de México, afirma que a tensão de Hubble vai <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272518-desafiando-einstein-controversia-teoria-da-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">além da teoria da relatividade geral</a>.“Descobrimos que ao utilizar modelos gravitacionais que vão além da relatividade geral e novos conjuntos de dados cosmológicos [observações de quasares distantes] podemos confrontar a tensão de Hubble e a questão da energia escura em escalas locais. Usando métodos numéricos e computacionais, realizamos análises usando diferentes modelos propostos em ‘gravidade teleparalela’ testados com duas amostras cosmológicas diferentes que mediram distâncias no universo local”, Rivera explica.<h2>O que é gravidade teleparalela</h2>Apesar de a teoria da gravidade teleparalela, também chamada de Teleparalelismo, abordar conceitos relacionados aos apresentados por Albert Einstein, não foi apenas ele quem a formulou. Os conceitos do físico alemão são importantíssimos para a hipótese, mas ela recebeu diversas contribuições de outros cientistas ao decorrer dos anos.<ul><li>Saiba também:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"></a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mistério resolvido? Tensão de Hubble é explicada com teoria alternativa da gravidade, diz estudo</a></li></ul>A conjectura utiliza formulações das equações em termos de torção para explicar a gravidade; a ideia é que na teoria da gravidade teleparalela, o espaço-tempo é uma conexão linear sem curvatura que trabalha em parceria com o campo tensorial métrico do universo. Em poucas palavras,&nbsp;trata-se de uma teoria que busca reformular o conceito gravitacionais com a ideia de torção em vez de curvatura, como acontece na relatividade geral.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/24/24091705075016.jpg" alt="A gravidade teleparalela é uma teoria que pode auxiliar na compreensão da taxa de expansão do universo, uma alternativa à teoria da relatividade geral; os quasares (imagem) estão sendo utilizados para estudar o tema.">A gravidade teleparalela é uma teoria que pode auxiliar na compreensão da taxa de expansão do universo, uma alternativa à teoria da relatividade geral; os quasares (imagem) estão sendo utilizados para estudar o tema.Segundo os pesquisadores do novo artigo, a teoria da gravidade teleparalela começou a receber mais atenção nos últimos anos, pois alguns especialistas acreditam que ela poderia resolver o problema cosmológico envolvendo o 'problema de Hubble'. Para testar essa hipótese, os cientistas da equipe utilizaram dados coletados de quasares, que são núcleos galácticos alimentados por buracos negros supermassivos.“Para um público mais amplo, é interessante porque estamos testando propostas alternativas à relatividade geral para compreender melhor o universo, e para especialistas na área, é uma atualização do estado da arte (state-of-the-art) em relação à modelos específicos em gravidade teleparalela, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254893-conheca-quasares-os-objetos-poderosos-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">também usando amostras de quasares</a> relativamente novas em altos redshifts”, Rivera acrescenta.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284929-revolucao-fisica-gravidade-existir-massa-sugere-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gravidade pode existir sem massa, sugere estudo</a></li></ul>A pesquisa utilizou modelos computacionais e métodos numéricos para analisar a validade do teleparalelismo. Segundo os pesquisadores, eles estão investigando esse tema porque talvez a teoria da gravidade teleparalela seja uma alternativa melhor para explicar a taxa de expansão do universo.De qualquer forma, é importante destacar que o artigo está apenas tentando compreender se a teoria da gravidade teleparalela pode ser utilizada para oferecer mais explicações sobre o universo. Caso apresente resultados positivos, precisos e definitivos em um futuro próximo, essa descoberta poderá auxiliar em uma verdadeira revolução na astronomia moderna.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre a física e astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite descobrir se, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existia algo antes do Big Bang</a>.</body>

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Teoria da gravidade teleparalela de Albert Einstein pode resolver o ‘problema de Hubble’? 

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Imagem de Um megaterremoto pode ter desviado o curso do rio Ganges há 2500 anos no tecmundo

O estudo analisou arquivos sedimentares de um grande canal que foi o leito antigo do rio Ganges e concluiu que a avulsão foi causada por um terremoto.

Estudando<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273940-terremotos-atuais-ecos-tremores-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;o impacto de terremotos</a> em redes de canais fluviais, uma equipe internacional de pesquisadores detectou, em imagens de sat&eacute;lite, o que parecia ser o antigo canal de um rio paralelo ao Ganges na &Iacute;ndia.&nbsp;
Ap&oacute;s visitar a regi&atilde;o, localizada a cerca de 100 km ao sul de Dhaka, capital do Bangladesch, eles conclu&iacute;ram que um poderoso terremoto ocorrido h&aacute; 2,5 mil anos pode ter mudado bruscamente o curso do rio Ganges.&nbsp;
<ul>
<li>Conhe&ccedil;a:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285934-zona-subduccao-cascadia-onde-megaterremotos-tsunamis-formam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Zona de Subduc&ccedil;&atilde;o de Casc&aacute;dia, onde megaterremotos e tsunamis se formam</a></li>
</ul>
No estudo, publicado recentemente na revista Nature Communications, os autores afirmam que o terremoto, at&eacute; ent&atilde;o desconhecido pela ci&ecirc;ncia, pode ter atingido uma magnitude 7,5 ou 8. O sismo foi t&atilde;o intenso que redirecionou o curso principal do rio, mesmo a uma dist&acirc;ncia superior a 180 quil&ocirc;metros do seu epicentro.
<h2>Por que ocorreram mudan&ccedil;as de curso no Ganges?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Elizabeth L. Chamberlain et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://media.springernature.com/full/springer-static/image/art%3A10.1038%2Fs41467-024-47786-4/MediaObjects/41467_2024_47786_Fig3_HTML.png?as=webp"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19224650929000.jpg" alt="Diques verticais de areia branca em camadas horizontais de lama s&atilde;o evid&ecirc;ncias de terremotos." />Diques verticais de areia branca em camadas horizontais de lama s&atilde;o evid&ecirc;ncias de terremotos.
Avuls&otilde;es acontecem em rios que atravessam grandes deltas, como o Ganges, quando sedimentos que descem de montanhas e colinas formam camadas em seus leitos. Assim que o fundo elevado ultrapassa a plan&iacute;cie em volta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282677-ondas-gigantes-aguas-calmas-saiba-tsunamis-lagos-tao-perigosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a &aacute;gua do rio arrebenta as margens e busca um caminho mais f&aacute;cil</a>.&nbsp;
A diferen&ccedil;a entre esse tipo de avuls&atilde;o e a causada por terremotos &eacute; que esta ocorre instantaneamente. Quando exploravam uma &aacute;rea baixa com cerca de 1,5 quil&ocirc;metro paralelo ao curso atual do rio, os pesquisadores se depararam com uma escava&ccedil;&atilde;o recente, que exibia em seu flanco diques verticais de areia clara cortando camadas horizontais de lama.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283153-terremotos-nordeste-estudo-diz-regiao-tem-risco-sismico-5-2-escala-richter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terremotos no Nordeste? Estudo diz que a regi&atilde;o tem risco s&iacute;smico de 5,2 na escala Richter</a></li>
</ul>
Conhecidas como sismites, esp&eacute;cie de vulc&otilde;es de areia que podem "entrar em erup&ccedil;&atilde;o" na superf&iacute;cie, essas estruturas s&atilde;o caracter&iacute;sticas muito conhecidas de terremotos.
<h2>O que pode ter causado o terremoto que mudou o Ganges?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Elizabeth L. Chamberlain et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://media.springernature.com/full/springer-static/image/art%3A10.1038%2Fs41467-024-47786-4/MediaObjects/41467_2024_47786_Fig1_HTML.png?as=webp"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19230920238000.jpg" alt="&quot;Cicatrizes&quot; de canais abandonados na bacia de Bengala." />"Cicatrizes" de canais abandonados na bacia de Bengala.
A principal conclus&atilde;o do estudo, com base em evid&ecirc;ncias geol&oacute;gicas detectadas, &eacute; que ocorreu uma avuls&atilde;o brusca do rio Ganges, desencadeada por um grande terremoto ocorrido h&aacute; 2,5 mil anos. O evento foi poderoso o bastante para realocar o cintur&atilde;o do canal principal no delta de Bengala, liquefazer o solo e formar grandes diques de areia.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272601-placa-tectonica-perdida-120-milhoes-anos-encontrada-asia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Placa tect&ocirc;nica perdida de 120 milh&otilde;es de anos &eacute; encontrada na &Aacute;sia</a></li>
</ul>
Uma das poss&iacute;veis origens do terremoto pode ter sido uma zona de subduc&ccedil;&atilde;o ao sul e a leste, onde uma enorme placa tect&ocirc;nica do fundo do oceano est&aacute; se enfiando sob a crosta continental de Bangladesh, Mianmar e o nordeste da &Iacute;ndia.&nbsp;
Outra origem do fen&ocirc;meno poderia ser a exist&ecirc;ncia de fraturas gigantes na base da cordilheira do Himalaia, ao norte da regi&atilde;o afetada, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277043-placa-tectonica-indiana-partindo-duas-tibete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onde a placa tect&ocirc;nica da &Iacute;ndia colide com o resto da &Aacute;sia</a>. &ldquo;Grandes terremotos afetam grandes &aacute;reas e podem ter efeitos econ&ocirc;micos, sociais e pol&iacute;ticos duradouros&rdquo;, alerta o coautor Syed Humayun Akhter, vice-reitor da Universidade Aberta de Bangladesh.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e aproveite para descobrir se, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281737-tempestades-solares-causa-terremotos-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as tempestades solares podem ser a causa dos terremotos na Terra</a>.

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Um megaterremoto pode ter desviado o curso do rio Ganges há 2500 anos

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Imagem de Quanto a luz 'pesa'? Cientistas explicam que fótons podem ter massa no tecmundo

O estudo utiliza dados de cronometragem de pulsares e rajadas rápidas de rádio para determinar um possível limite superior para a massa do fóton.

<head></head><body>Tentando provar o conceito de fóton massivo, ou seja,&nbsp;que as partículas de luz teriam uma massa diferente de zero, uma equipe de pesquisadores do Observatório Astronômico de Xinjiang (XAO), na China, conseguiu, de forma pioneira, determinar limites superiores para a massa desse quantum de luz.Publicado recentemente na revista The Astrophysical Journal, o estudo analisou dados coletados pelo Parkes Pulsar Timing Array (PPTA), um projeto científico internacional que utiliza um radiotelescópio gigante na Austrália, além de informações<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272934-astronomos-detectam-ondas-radio-antigas-explosao-cosmica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;sobre rajadas rápidas de rádio</a> (FRBs), coletadas em várias fontes.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282978-misteriosa-origem-particula-omg.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A misteriosa origem da partícula OMG</a></li></ul>Com base nesses dados e na precisão das medições, eles não determinaram ainda a massa do fóton, mas sim que a massa de uma partícula de luz, se existir, não pode ser maior do que 9,52 × 10-46 kg. Esse valor, infinitamente pequeno, é cerca de 1,05 x 1043 vezes menor que a massa de um grama.<h2>O que significa medir a massa de uma partícula de luz?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/18/18113422506125.jpg" alt="Pela equação E=mc², de Einstein, um fóton massivo teria energia &quot;infinita&quot;.&nbsp;">Pela equação E=mc², de Einstein, um fóton massivo teria energia "infinita".&nbsp;Embora, a princípio, esse número possa parecer irrelevante, uma massa diferente de zero, que é o padrão ouro na física moderna, causaria uma profunda ressignificação na forma como interpretamos o Universo hoje.&nbsp;Nesse caso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272311-ruga-universo-cosmologia-descobertas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teríamos que criar uma nova física</a>, pois fótons massivos contradizem tanto a relatividade especial de Einstein quanto a teoria eletromagnética de Maxwell.No caso da teoria de Einstein, um suposto fóton massivo jamais poderia viajar à velocidade da luz, pois, nesse caso, sua energia teria que ser infinita, segundo a icônica equação E=mc², o que é fisicamente impossível. Já na teoria de Maxwell, a proposição de massa em um fóton é totalmente inconsistente com seus princípios fundamentais.&nbsp;<h2>Como foi estabelecido o limite superior da massa do fóton?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/18/18120413738139.jpg" alt="Radiotelescópios de banda ultralarga captam radiação eletromagnética com precisão.">Radiotelescópios de banda ultralarga captam radiação eletromagnética com precisão.Para tentar provar suas hipóteses, os pesquisadores tiveram que fazê-lo por medições indiretas, pois não existe nenhuma ferramenta capaz de medir uma partícula que, a princípio, não tem massa. Nesse sentido, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276914-cientistas-desvendando-segredos-estelares-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os astrônomos propuseram uma estrutura teórica inédita</a> para compreender as características de supostos fótons massivos se propagando no plasma.Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283073-primeiras-estrelas-universo-enormes-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que as primeiras estrelas do universo eram enormes?</a>Trabalhando com os dados de temporização de alta precisão do PPTA e das FRBs, eles examinaram uma propriedade conhecida como medida de dispersão. Ela assinala a quantidade total de elétrons livres que a luz de rádio encontrou na sua viagem entre a fonte e o observador terrestre.Para registrar o tempo de chegada dos dados, eles procuraram atrasos de milissegundos na temporização de pulsos emitidos por pulsares, estrelas de nêutrons altamente magnetizadas, e nas FRBs. A alta resolução temporal da tecnologia UWB (banda ultralarga) permitiu a determinação exata dos tempos de chegada de sinal, o que foi fundamental para estabelecer um limite superior preciso da massa do fóton. &nbsp;Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e caso, você goste de explorar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283034-maiores-misterios-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os mistérios do universo</a> continue acompanhando o TecMundo!</body>

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Quanto a luz 'pesa'? Cientistas explicam que fótons podem ter massa

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Imagem de Star Trek? Motor de dobra espacial pode criar ondas gravitacionais no tecmundo

Um novo estudo sugere que a dobra espacial é um conceito real e que pode ajudar na formação de ondas gravitacionais; entenda.

<head></head><body>O conceito de motor de dobra espacial (warp drive) está presente em diferentes obras de ficção científica da cultura pop, mas Star Trek é a franquia que mais ajudou a popularizar a ideia. Apesar de ser um conceito que surgiu em um meio artístico, os cientistas afirmam que existe uma ciência real por trás da dobra espacial. Um novo estudo propõe que essa reação também poderia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267669-quao-poderosas-ondas-gravitacionais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gerar ondas gravitacionais</a>.Muito antes do novo artigo, o físico mexicano Miguel Alcubierre escreveu que os motores de dobra podem se tornar realidade, pois estão segundo a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein. A ideia do warp drive é que ele pode distorcer o espaço-tempo sem quebrar nenhuma regra da física — uma nave com um motor desse tipo poderia alcançar velocidades maiores do que a da luz.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216396-viajar-rapido-luz-possivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viajar mais rápido do que a luz pode ser possível, segundo estudo</a></li></ul>Os autores do estudo afirmam que Alcubierre foi o primeiro a propor que um motor de dobra espacial pode resultar em uma viagem mais rápida que a luz e, mesmo assim, não quebrar as regras da física. Os cientistas sugerem que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271306-ver-mundo-movessemos-velocidade-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em vez de atingir realmente a velocidade da luz</a>, o motor de dobra contrairia o espaço-tempo à sua frente e o expandiria atrás dele.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/18/18095739974066.jpg" alt="A ilustração acima mostra uma representação da distorção criado por um motor de dobra Alcubierre.">A ilustração acima mostra uma representação da distorção criado por um motor de dobra Alcubierre.“Apesar de terem origem na ficção científica, os motores de dobra têm uma descrição concreta na relatividade geral, com Alcubierre a propor pela primeira vez uma métrica de espaço-tempo que apoiava viagens mais rápidas que a luz. Embora existam inúmeras barreiras práticas à sua implementação na realidade, incluindo a exigência de energia negativa, computacionalmente, pode-se simular a sua evolução no tempo, dada uma equação de estado que descreve a matéria”, é descrito no artigo.<h2>Dobra espacial e ondas gravitacionais.</h2>É importante destacar que, apesar de ser um conceito teoricamente possível, a sociedade humana ainda não alcançou o nível tecnológico necessário para desenvolver um motor com essas características.&nbsp;Existem alguns outros problemas, como a Condição de Energia Nula (NEC), um conceito necessário para que os motores de dobra funcionem perfeitamente;&nbsp;o problema é que a física atual afirma que o espaço não pode ter uma densidade de energia negativa.&nbsp;Até existem algumas soluções propostas para esse problema, mas nenhuma é realmente eficiente.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/18/18100443466071.jpg" alt="A tecnologia atual ainda não está avançada o suficiente para desenvolver um motor de dobra que funcione corretamente.&nbsp;">A tecnologia atual ainda não está avançada o suficiente para desenvolver um motor de dobra que funcione corretamente.&nbsp;Como os motores de dobra espacial funcionariam ao distorcer o espaço-tempo, seria possível detectá-los no espaço por meio de ondas gravitacionais, em emissões semelhantes às que ocorrem em fusões de buracos negros e estrelas de nêutrons.Ao simular um colapso de uma dobra, os cientistas conseguiram detectar ondas gravitacionais, mas estas não foram tão semelhantes àquelas de fusões. Contudo, se o motor fosse completamente estável, não haveria nenhuma emissão de ondas gravitacionais.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280795-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia-revelam-segredos-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais de baixa frequência revelam segredos de buracos negros</a></li></ul>“Do ponto de vista de simular dinamicamente o impulso de dobra, o principal desafio é a estabilidade. Não existe (até onde sabemos) nenhuma equação de estado conhecida que manteria a métrica do warp drive em uma configuração estável ao longo do tempo. Portanto, embora se possa exigir que inicialmente a dobra seja constante, ela evoluirá rapidamente para longe desse estado e, geralmente, o fluido de dobra e as deformações do espaço-tempo irão dispersar-se ou colapsar num ponto central”, os autores descrevem no artigo.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais novidades sobre astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281694-papel-ondas-gravitacionais-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entender o papel das ondas gravitacionais na origem da vida.</a></body>

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Star Trek? Motor de dobra espacial pode criar ondas gravitacionais

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Imagem de Estudo mede o efeito da rotação da Terra em fótons quânticos emaranhados no tecmundo

Autores do estudo construíram um interferômetro quântico gigante para quebrar as leis da física clássica e apresentar medições mais confiáveis.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Viena acaba de entrar para a hist&oacute;ria ao medir, pela primeira vez,&nbsp;&ldquo;o efeito da rota&ccedil;&atilde;o da Terra nos f&oacute;tons qu&acirc;nticos emaranhados&rdquo;. Publicado recentemente na Science Advances, o seu estudo "<a href="https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.ado0215" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Observa&ccedil;&atilde;o experimental da rota&ccedil;&atilde;o da Terra com emaranhamento qu&acirc;ntico</a>" &eacute; pioneiro em demonstrar a intera&ccedil;&atilde;o entre efeitos qu&acirc;nticos e relativ&iacute;sticos.
Isso significa que a equipe <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273205-aconteceria-seres-vivos-terra-girasse-rapido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi capaz de observar que forma a rota&ccedil;&atilde;o da Terra</a> influencia o comportamento de part&iacute;culas qu&acirc;nticas emaranhadas, no caso part&iacute;culas de luz (f&oacute;tons). No experimento, eles utilizaram uma vers&atilde;o do interfer&ocirc;metro Sagnac, dispositivo &oacute;ptico inventado em 1913 para medir rota&ccedil;&otilde;es e velocidades angulares com grande precis&atilde;o.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; o&nbsp;</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emanharamento</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Criado pelo f&iacute;sico franc&ecirc;s Georges Sagnac, sua precis&atilde;o &eacute; incompar&aacute;vel na medi&ccedil;&atilde;o de velocidades de rota&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m restrito aos limites da f&iacute;sica cl&aacute;ssica. Para superar a limita&ccedil;&atilde;o, os autores constru&iacute;ram um interfer&ocirc;metro qu&acirc;ntico baseado no dispositivo original, com dois quil&ocirc;metros de fibras &oacute;pticas enroladas em uma moldura quadrada de alum&iacute;nio de 1,4 metro.
<h2>Como os cientistas conseguiram "driblar" a rota&ccedil;&atilde;o da Terra?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Raffaelle Silvestre et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.science.org/cms/10.1126/sciadv.ado0215/asset/7909692e-2faa-4632-9ef2-7237286a0011/assets/images/large/sciadv.ado0215-f1.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/17/17085655004017.jpg" alt="Resumo gr&aacute;fico do estudo." />Resumo gr&aacute;fico do estudo.
Embora o uso da interferometria de precis&atilde;o tenha o potencial de oferecer claras vantagens aos sistemas cl&aacute;ssicos de medi&ccedil;&atilde;o, fazer isso em grande escala apresenta alguns desafios, como o tempo para processar os dados e a necessidade de evitar a decorr&ecirc;ncia, ou seja, proteger as part&iacute;culas emaranhadas de influ&ecirc;ncias externas que possam destruir seu estado qu&acirc;ntico.&nbsp;
Em comunicado &agrave; imprensa, o autor principal do artigo, Raffaele Silvestri, reconhece a dificuldade.&nbsp;&ldquo;O cerne da quest&atilde;o reside em estabelecer um ponto de refer&ecirc;ncia para a nossa medi&ccedil;&atilde;o, onde a luz permane&ccedil;a inalterada pelo efeito rotacional da Terra&rdquo;, explica. E, como n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel parar a Terra, eles decidiram "dividir a fibra &oacute;ptica em duas bobinas de comprimento igual e conect&aacute;-las por meio de um interruptor &oacute;ptico".
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276989-aconteceria-terra-parasse-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se a Terra parasse de girar?</a></li>
</ul>
Esse dispositivo simples permitiu, na pr&aacute;tica, cancelar o sinal de rota&ccedil;&atilde;o do planeta, quando necess&aacute;rio, simplesmente ligando e desligando. Isso permitiu o funcionamento est&aacute;vel do interfer&ocirc;metro por per&iacute;odos mais longos, uma condi&ccedil;&atilde;o fundamental para a precis&atilde;o e a confiabilidade das medi&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas.&nbsp;
<h2>Invertendo f&oacute;tons qu&acirc;nticos emaranhados para "enganar a luz"</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/17/17113407746140.jpg" alt="Interfer&ocirc;metro de Sagnac adaptado para observa&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas." />Interfer&ocirc;metro de Sagnac adaptado para observa&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas.
No interfer&ocirc;metro, duas part&iacute;culas viajando em dire&ccedil;&otilde;es opostas de um caminho girat&oacute;rio fechado alcan&ccedil;am o ponto inicial em momentos diferentes. Mas, se estiverem emaranhadas quanticamente, elas se "comportam" como se fossem uma &uacute;nica part&iacute;cula, indo para ambas as dire&ccedil;&otilde;es simultaneamente e, pior, acumulando o dobro do atraso de tempo. &ldquo;Basicamente enganamos a luz fazendo-a pensar que est&aacute; em um universo n&atilde;o rotativo&rdquo;, brinca Silvestri.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284584-emaranhamento-quantico-usado-combustivel-experimento-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Emaranhamento qu&acirc;ntico &eacute; usado como combust&iacute;vel em experimento na China</a></li>
</ul>
O que eles fizeram na realidade foi inverter a dire&ccedil;&atilde;o de propaga&ccedil;&atilde;o dos dois f&oacute;tons dentro da fibra &oacute;ptica, quando cada um deles tinha percorrido metade do caminho. Isso compensou o efeito de arrasto da rota&ccedil;&atilde;o da Terra, garantindo que as part&iacute;culas de luz retornassem ao seu ponto de partida sem sofrer um atraso significativo.&nbsp;
Mantenha-se atualizado como os, mais recentes estudos da f&iacute;sica aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender porque <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285964-giro-nucleo-terra-diminuindo-dias-longos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o giro do n&uacute;cleo da Terra est&aacute; diminuindo</a>.

Marco Di Vita/Universidade de Viena

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Estudo mede o efeito da rotação da Terra em fótons quânticos emaranhados

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Imagem de O tempo não 'anda para frente'? Física moderna explica no tecmundo

O conceito de passado e futuro pode ser apenas uma percepção humana. A física moderna explica que o tempo não ‘anda para frente’.

<head></head><body>O tempo é um assunto que ainda é intensamente discutido na ciência. Afinal, até Albert Einstein estudava e tentava compreender os conceitos da quarta dimensão do cosmos — o cientista e divulgador científico Carl Sagan, disse <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266979-cruz-einstein-descoberta-distorcendo-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que o espaço-tempo</a> pode ser a quarta dimensão.&nbsp;Os cientistas teorizam que a nossa mente&nbsp;não é capaz de compreender o real conceito do tempo e, por isso, nosso cérebro cria uma linha de 'começo, meio e fim' para explicar o que acontece ao nosso redor.Em um artigo no site The Conversation, o professor e pesquisador espanhol Alberto Casas González, do Instituto de Física Teórica (IFT - UAM - CSIC), aponta que a física moderna pode explicar o porquê o tempo não ‘anda para frente’. Isso quer dizer que o tempo pode não ser exatamente linear como os humanos percebem; talvez, a percepção de passado e futuro seja um conceito criado pela nossa mente.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275117-quebrando-paradoxos-nova-teoria-propoem-viagens-tempo-linhas-temporais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quebrando paradoxos, nova teoria propõe viagens no tempo sem linhas temporais</a></li></ul>Segundo a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, o espaço e o tempo são relativos, pois dependem da velocidade do observador e do campo gravitacional ao seu redor. Na percepção psicológica dos seres humanos, o passado já aconteceu, o futuro ainda vai acontecer e o presente é o único momento real da existência. Porém, as equações da física não demonstram isso; essa é apenas a nossa percepção limitada.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/5my9udw5_H4?si=djGuP-USDYktZfB-" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“A teoria geral da relatividade de Einstein (1916) novamente faz uso de um espaço-tempo quadridimensional, mas incorpora efeitos gravitacionais. A gravidade não é mais pensada como uma força, como no sistema newtoniano, mas como causa de uma “deformação” do espaço-tempo, um efeito descrito explicitamente por um conjunto de equações formuladas por Einstein”, a enciclopédia Britannica explica.<h2>O tempo não ‘anda para frente’</h2>González afirma que não há nenhum tipo de equação que sugira que o tempo flua como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280752-viagem-tempo-einstein-aneis-laser-desafiam-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passado, o futuro e o presente que percebemos</a>. O cientista propõe que, provavelmente, a passagem do tempo que sentimos é um tipo de ilusão criada pela nossa mente.&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273938-tempo-dura-dia-terra-estudo-revela-flutuacoes-precisao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quanto tempo dura um dia na Terra? Estudo revela flutuações com precisão</a></li></ul>Para a física moderna, o tempo parece ser algo completo e único — é como se toda a história do universo já tivesse acontecido, mas só estivéssemos acessando algumas partes dela.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/14/14112353051105.jpg" alt="A percepção do tempo pode ser um conceito criado pelo cérebro.">A percepção do tempo pode ser um conceito criado pelo cérebro.A ideia de que o tempo é como uma flecha, que vai para frente e não retorna,&nbsp;é devido aos processos irreversíveis observados na natureza.&nbsp;Por exemplo, um copo quebra quando cai no chão e não pode voltar ao seu estado original; ou, após quebrar um ovo e fritá-lo, não há possibilidade dele voltar a ser o que era. Mas na física, os processos aparentam ser reversíveis.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos que podem revolucionar a Física aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283289-percepcao-tempo-espaco-universo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como é a percepção de tempo e espaço no Universo.</a></body>

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O tempo não 'anda para frente'? Física moderna explica

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Imagem de Zona de Subducção de Cascádia: onde megaterremotos e tsunamis se formam no tecmundo

O objetivo do novo estudo foi fornecer uma estrutura mais realista para avaliar os riscos de terremotos e tsunamis em uma área de risco.

Trabalhando em uma extensa e perigosa &aacute;rea mar&iacute;tima com 1,13 mil quil&ocirc;metros que se estende do norte da Calif&oacute;rnia nos EUA at&eacute; a Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica no Canad&aacute;, um grupo de cientistas desenvolveu uma pesquisa tit&acirc;nica. Trata-se do primeiro levantamento da chamada Zona de Subduc&ccedil;&atilde;o de Casc&aacute;dia, uma das maiores megathrusts da Terra.
Megathrust &eacute; um termo t&eacute;cnico para definir um tipo espec&iacute;fico de falha geol&oacute;gica que, no caso de Casc&aacute;dia, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279715-placas-tectonicas-pacifico-tem-grandes-falhas-separando-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; uma placa tect&ocirc;nica no fundo do Oceano Pac&iacute;fico</a> que mergulha lentamente para leste, se enfiando sob a Am&eacute;rica do Norte. Nesse movimento, as placas eventualmente travam e criam tens&otilde;es que, quando liberadas, produzem um choque capaz de provocar os maiores terremotos do mundo e tsunamis superiores a 30 metros de altura.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281030-zona-subduccao-formaria-anel-fogo-engolir-oceano-atlantico-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas afirmam que uma zona de subduc&ccedil;&atilde;o poderia formar um "Anel de Fogo" capaz de engolir o Oceano Atl&acirc;ntico inteiro</a></li>
</ul>
Publicado recentemente na revista Science Advances, o estudo foi realizado a bordo de um navio de investiga&ccedil;&atilde;o que transportou alguns dos mais modernos instrumentos geof&iacute;sicos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276941-superestrutura-vulcanica-descoberta-oceano-pacifico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para investigar a geologia das complexas estruturas submarinas de Casc&aacute;dia</a>. A pesquisa envolveu tanto a geometria da placa oce&acirc;nica subduzida como a composi&ccedil;&atilde;o da placa norte-americana superior.
<h2>Como os cientistas est&atilde;o tentando prever os terremotos de Casc&aacute;dia?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;U.S. Geological Survey&nbsp;" data-fonte-url="https://earimediaprodweb.azurewebsites.net/Api/v1/Multimedia/7247f013-dc07-4699-afc8-8ccbb7c710a7/Rendition/low-res/Content/Public"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13095521495034.jpg" alt="Nesse esquema da Zona de Subduc&ccedil;&atilde;o de Casc&aacute;dia, a placa do fundo do oceano (em cinza-claro) se move.&nbsp;" />Nesse esquema da Zona de Subduc&ccedil;&atilde;o de Casc&aacute;dia, a placa do fundo do oceano (em cinza-claro) se move.&nbsp;
Como na pr&aacute;tica &eacute; imposs&iacute;vel prever um terremoto de forma exata, o que os cientistas fazem &eacute; tentar compreender as estruturas e a mec&acirc;nica da geologia subterr&acirc;nea envolvida. O trabalho consiste em prever probabilidades de cen&aacute;rios, e auxiliar autoridades a criar c&oacute;digos de constru&ccedil;&atilde;o e, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283153-terremotos-nordeste-estudo-diz-regiao-tem-risco-sismico-5-2-escala-richter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no caso de um evento s&iacute;smico iminente, implantar sistemas de alarme</a>.
No entanto, &ldquo;os modelos atualmente utilizados pelas ag&ecirc;ncias p&uacute;blicas baseavam-se em um conjunto limitado de dados antigos e de baixa qualidade da d&eacute;cada de 1980&rdquo;, afirmou em comunicado a l&iacute;der do estudo, Suzanne Carbotte, da Universidade de Columbia. Segundo a geof&iacute;sica marinha, o estudo atual "fornece uma nova estrutura para avalia&ccedil;&atilde;o de riscos de terremotos e tsunamis", pois a geometria de Casc&aacute;dia &eacute; muito mais complexa.&nbsp;
Para isso, durante os 41 dias do cruzeiro de investiga&ccedil;&atilde;o realizado em 2021, os pesquisadores foram literalmente fundo no oceano, para realizar a chamada s&iacute;smica de reflex&atilde;o, na qual emitem poderosos pulsos sonoros (que atravessam as rochas) e analisam o tempo que os ecos levam para retornar.&nbsp;Essas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o transformadas em imagens tridimensionais, como se fossem uma gigantesca ultrassonografia.
<h2>Conclus&otilde;es do estudo da zona de subduc&ccedil;&atilde;o de Casc&aacute;dia</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13120008720105.jpg" alt="Navio de pesquisa R/V Marcus Langseth, usado no levantamento de dados de Casc&aacute;dia." />Navio de pesquisa R/V Marcus Langseth, usado no levantamento de dados de Casc&aacute;dia.
Um dos principais achados da pesquisa &eacute; que a megathrust n&atilde;o &eacute; somente uma estrutura &uacute;nica, mas est&aacute;, na verdade, segmentada em quatro se&ccedil;&otilde;es, cada uma delas potencialmente protegida do movimento das outras. Isso acontece porque os diferentes segmentos est&atilde;o separados por caracter&iacute;sticas geol&oacute;gicas enterradas, incluindo outras falhas que acabam funcionando como um amortecedor do movimento principal de Casc&aacute;dia.&nbsp;
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283429-anomalia-magnetica-brasil-crescendo-veja-riscos-fenomeno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que cientistas da NASA est&atilde;o preocupados com o crescimento de uma anomalia magn&eacute;tica no Brasil?</a></li>
</ul>
No geral, as topografias subterr&acirc;neas se mostram acidentadas, com a ocorr&ecirc;ncia de falhas e montes subduzidos, se esfregando e erodindo a placa superior, o que limita a dist&acirc;ncia para propaga&ccedil;&atilde;o de terremotos. Em contraste, a se&ccedil;&atilde;o Vancouver-Washington, por ser mais tranquila, pode se romper de uma s&oacute; vez ao longo de todo o seu comprimento, o que a torna a mais perigosa de Casc&aacute;dia.
Com rela&ccedil;&atilde;o aos riscos de tsunami, o assunto far&aacute; parte de "um trabalho em andamento", que est&aacute; a cargo do pesquisador Kelin Wang, do Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico do Canad&aacute;, cuja equipe j&aacute; est&aacute; modelando o fundo do mar a leste da ilha de Vancouver. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282677-ondas-gigantes-aguas-calmas-saiba-tsunamis-lagos-tao-perigosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os tsunamis ocorrem quando o leito marinho se desloca para cima ou para baixo durante um terremoto</a>, enviando ondas gigantes para a superf&iacute;cie.&nbsp;
Ficou com alguma d&uacute;vida? Conte para gente em nossas redes sociais e n&atilde;o esque&ccedil;a de compartilhar a mat&eacute;ria com os seus amigos. Se desejar aproveite para entender como&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280846-cada-2-4-milhoes-anos-marte-aumenta-circulacao-oceanos-terra.htm" target="_blank">a cada 2,4 milh&otilde;es de anos Marte aumenta a circula&ccedil;&atilde;o dos oceanos na Terra</a>.

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Zona de Subducção de Cascádia: onde megaterremotos e tsunamis se formam

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Imagem de Revolução na Física: gravidade pode existir sem massa, sugere estudo no tecmundo

Um estudo sugere que a gravidade pode existir sem a necessidade de massa no universo; nem mesmo matéria escura. Entenda.

<head></head><body>Desde as leis desenvolvidas por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Isaac Newton até a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, a gravidade&nbsp;</a>é considerada uma das forças fundamentais da natureza, conectada à matéria como a conhecemos. Agora,&nbsp;um novo estudo sugere que a gravidade não está necessariamente relacionada à massa do universo, uma hipótese que pode alterar a visão da ciência sobre o cosmos.Segundo o artigo publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, a gravidade pode existir sem a necessidade de massa, o que poderia eliminar a necessidade de existência da matéria escura. Atualmente, os cientistas acreditam que a matéria escura e a energia escura compõem 95% do universo&nbsp;— os outros 5% são formados pela matéria visível.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a gravidade emergente e como ela pode revolucionar a física? Entenda</a></li></ul>O autor do estudo e astrofísico Richard Lieu, da Universidade do Alabama em Huntsville (EUA), teoriza que o universo pode ter formado finas camadas que dão origem à gravidade sem nenhum tipo de massa. A atual teoria dos cientistas sugere que a matéria escura é responsável por unir tudo no cosmos, mas a hipótese de Lieu aponta que essas camadas de 'defeitos topológicos' também são responsáveis por essa reação.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hH69B0Oc2Og?si=-KYQu7pOPDVqCm3c" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"O objetivo deste artigo é revisitar as etapas lógicas que conectam a existência da DM (matéria escura) à teoria padrão da gravidade. Acontece que, no limite do campo fraco onde a teoria newtoniana é suficiente, existem dois tipos de termo para a equação gravitacional de Poisson, que pode levar a uma força central atrativa como solução", o artigo descreve.<h2>Um universo sem massa e sem matéria escura</h2>Na teoria da relatividade geral, Einstein explica que a massa de um objeto está <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266979-cruz-einstein-descoberta-distorcendo-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conectada à curvatura do espaço-tempo</a>; é essa curvatura que é chamada de gravidade. Segundo o autor do artigo, suas equações indicam que poderia existir uma força gravitacional finita mesmo sem nenhum tipo de massa.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13134254897155.jpg" alt="Para Lieu, a gravidade também pode se originar em regiões do universo que não apresentam nenhuma massa.">Para Lieu, a gravidade também pode se originar em regiões do universo que não apresentam nenhuma massa.Conforme o astrofísico explica, o desejo de estudar o tema surgiu como resultado de sua frustração com a explicação da matéria escura. Apesar de ter sido teorizada, essa matéria misteriosa ainda não foi observada ou confirmada por métodos científicos. De qualquer forma, Liu afirma que o estudo é apenas uma sugestão e que suas teorias não tiram o crédito da proposta sobre a matéria escura.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282741-materia-escura-nao-podemos-ver-substancia-misteriosa-que-compoem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que não podemos ver a matéria escura, a substância misteriosa que compõem o Universo?</a></li></ul>“Minha inspiração veio da busca por outra solução para as equações do campo gravitacional da relatividade geral — cuja versão simplificada, aplicável às condições de galáxias e aglomerados de galáxias, é conhecida como equação de Poisson — que fornece uma força gravitacional finita na ausência de qualquer massa detectável. Esta iniciativa é, por sua vez, motivada pela minha frustração com o&nbsp;status quo, nomeadamente a noção da existência da matéria escura, apesar da falta de qualquer evidência direta durante um século inteiro”, disse Lieu.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais notícias sobre Ciência e Astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238155-gravidade-ela-influencia-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é a gravidade e como ela influencia a vida na Terra.</a></body>

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Revolução na Física: gravidade pode existir sem massa, sugere estudo

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Imagem de Turbulência espacial: as leis da termosfera e suas conexões inesperadas no tecmundo

A nova descoberta permite unificar os sistemas ambientais da Terra e melhorar a previsão dos climas terrestre e espacial.

<head></head><body>Dois estudos recentes apresentaram&nbsp;revelações importantes sobre a termosfera, a camada mais quente da atmosfera terrestre, localizada entre 80 e 500 quilômetros acima da superfície do planeta. No primeiro deles, publicado na Geophysical Research Letters, uma equipe de pesquisadores descobriu que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282326-linha-karman-onde-termina-terra-comeca-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a turbulência da termosfera obedece às mesmas leis físicas que o vento na baixa atmosfera</a>.&nbsp;O segundo estudo, realizado na parte superior da termosfera, a chamada ionosfera, apontou essa região caracterizada pela presença de muitos íons e elétrons livres, componentes essenciais do plasma, como um ponto de uma inesperada interação entre a matéria normal e a hipotética matéria escura. Esse encontro raro, dizem os autores, produziria uma quantidade significativa de ondas de rádio. &nbsp;<h2>A turbulência acima e abaixo da atmosfera da Terra</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/EkeZ6M1fAYQ" title="Noctilucent Clouds hover above central Germany" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>No estudo sobre a turbulência, dois cientistas da Universidade de Rostock, da Alemanha, e um da Universidade Kyushu, no Japão, pesquisaram dados do vento da termosfera de dois satélites, o Challenging Minisatellite Payload (CHAMP) e o Gravity Field and Steady State Ocean Circulation Explorer (GOCE).&nbsp;Segundo o pesquisador líder, Huixin Liu, da Faculdade de Ciências da Universidade de Kyushu, “minha pesquisa é em física espacial e queria ver se poderíamos aplicar seus métodos meteorológicos ao meu domínio de pesquisa”.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272919-onde-borda-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Onde está a borda do Universo?</a></li></ul>Esses dados permitiram aos autores calcular a chamada função estrutural de terceira ordem do vento, uma medida estatística que descreve a interação entre três diferentes pontos no espaço em relação à velocidade do vento. Surpreendentemente, eles descobriram que a termosfera segue uma lei de escala similar à da baixa atmosfera.&nbsp;<h2>Turbulências terrestre e espacial seguem leis universais</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/11/11193405579297.jpg" alt="Como a turbulência se forma, se move e se dissipa é parecida na termosfera e na troposfera.">Como a turbulência se forma, se move e se dissipa é parecida na termosfera e na troposfera.O significado da descoberta, explica o professor Liu em um comunicado, é que, apesar de serem duas camadas atmosféricas aparentemente dispares, "como a turbulência se forma, se move e se dissipa é surpreendentemente semelhante nessas duas áreas". Apesar dos avanços importantes na compreensão da termosfera, o entendimento da complexa interação entre turbulência e ondas de tamanhos diferentes permanecia obscuro. &nbsp;Esses novos insights sobre uma abordagem unificada da atmosfera terrestre não apenas expandiram o conhecimento da ciência atmosférica, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275164-conheca-importancia-3-principais-camadas-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mas também acrescentaram conexões impensáveis entre as diferentes camadas atmosféricas</a>.Da mesma forma que confiamos hoje nas previsões meteorológicas, as conclusões do novo estudo sugerem uma precisão semelhante em informes sobre as condições atmosféricas acima das nuvens. &nbsp;Um correto entendimento e compreensão do clima espacial é hoje crucial em muitos aspectos da vida moderna, desde as navegações via GPS às transmissões de internet via satélite.<h2>Um mar de matéria escura escondido no topo da termosfera?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/hAm8_pidjZo" title="Earth's Upper Atmosphere Could Hold A Missing Piece Of The Universe Dark Matter" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Região mais alta da termosfera terrestre, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281531-nasa-lancara-foguetes-estudar-ionosfera-proximo-eclipse-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a ionosfera é uma camada fina e quente</a>, que se estende a até mil quilômetros da superfície. Em diferentes altitudes, a partir de 50 quilômetros, passam por ali muitas partículas carregadas, desde elétrons livre e íons de moléculas neutras, até elevadas concentrações de íons de nitrogênio e oxigênio, em sua maioria provenientes do vento solar.&nbsp;<ul><li>Descubra!&nbsp;<a href="http://Mat%C3%A9ria%20escura%3A%20por%20que%20n%C3%A3o%20podemos%20ver%20a%20subst%C3%A2ncia%20misteriosa%20que%20comp%C3%B5em%20o%20Universo?" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matéria escura: por que não podemos ver a substância misteriosa que compõe o Universo?</a></li></ul>Agora, um estudo hospedado recentemente na plataforma de pré-prints arXiv, e ainda não revisado por pares, está propondo que a frequência das ondas desse plasma presente na ionosfera pode interagir com ondas de matéria escura, a hipotética substância que compõe cerca de 85% da matéria total do universo, mas não emite luz. &nbsp;Apostando que a matéria escura carrega um pouco de massa e se comporta como grandes ondas que se espalham pelo cosmos, os autores afirmam que, usando durante um ano, uma antena de rádio dipolo eletricamente pequeno, eles poderão detectar as supostas ondas de rádio resultantes da interação da matéria escura com o plasma da ionosfera.&nbsp;O estudo é ainda uma promessa, mas testa uma ferramenta em busca de um dos maiores mistérios do Universo.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhara matéria com seus amigos. Até a próxima!</body>

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Turbulência espacial: as leis da termosfera e suas conexões inesperadas

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Imagem de Matéria Escura: os conceitos científicos por trás da série da Apple TV+ no tecmundo

A série Matéria Escura (Dark Matter), da Apple TV+, oferece uma trama recheada de conceitos científicos. Mas o que é, de fato, real?

Em 2016, o escritor estadunidense Blake Crouch publicou o livro Dark Matter (Mat&eacute;ria Escura), uma obra de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que vendeu milhares de c&oacute;pias e fez muito sucesso em todo o mundo. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que a Apple TV+ decidiu transformar a interessante e misteriosa hist&oacute;ria do livro em uma s&eacute;rie. Inclusive, a fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica usa alguns conceitos cient&iacute;ficos reais.
*Antes de tudo: cuidado! Este artigo cont&eacute;m SPOILERS moderados. N&atilde;o escreverei sobre a trama completa da s&eacute;rie, mas abordarei diferentes pontos da hist&oacute;ria que podem auxiliar na explica&ccedil;&atilde;o dos conceitos cient&iacute;ficos de algumas cenas.
Na trama de Mat&eacute;ria Escura, o f&iacute;sico Jason Dessen (1) est&aacute; desiludido com seu futuro sem sucesso, mas tudo muda quando uma vers&atilde;o alternativa de si mesmo o sequestra de sua realidade. No outro universo, o Jason (2) sequestrador &eacute; um homem rico e bem-sucedido, que conquistou tudo ao seu redor, exceto uma esposa e filhos.&nbsp;
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<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282431-5-maiores-misterios-ainda-nao-resolvidos-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os 5 maiores mist&eacute;rios ainda n&atilde;o resolvidos pela f&iacute;sica</a></li>
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A partir dessa frustra&ccedil;&atilde;o, ele cria uma caixa capaz de acessar m&uacute;ltiplas realidades e encontra um mundo onde se casou com a mulher que ama e teve filhos. Decidido a ter essa vida, ele for&ccedil;a a troca de pap&eacute;is com o Jason (1) desse universo. Por&eacute;m, o f&iacute;sico sequestrado n&atilde;o fica contente com a nova realidade e tenta de tudo para retornar ao seu mundo original e &agrave; sua fam&iacute;lia.&nbsp;
<h2>Os conceitos cient&iacute;ficos de Mat&eacute;ria Escura (Dark Matter)</h2>
A fim de tentar compreender um pouco mais sobre os <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/281942-series-sci-fi-promissoras-ano-chega-apple-tv-conheca-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conceitos cient&iacute;ficos apresentados em Mat&eacute;ria Escura</a>, reuni informa&ccedil;&otilde;es de cientistas e especialistas da &aacute;rea para explicar o que &eacute; real.
&ldquo;A f&iacute;sica que est&aacute; surgindo agora sustenta, cada vez mais, que a realidade &eacute; uma cria&ccedil;&atilde;o da nossa mente. A realidade n&atilde;o existe independentemente da observa&ccedil;&atilde;o, da consci&ecirc;ncia. Seres bioc&ecirc;ntricos criam a realidade. Muitas dessas coisas estavam muito menos em voga quando eu estava escrevendo o livro. S&atilde;o bananas. &Eacute; t&atilde;o alucinante quando voc&ecirc; realmente pensa sobre isso&rdquo;, disse Crouch sobre a ci&ecirc;ncia do livro.
O escritor da obra n&atilde;o era um professor de f&iacute;sica, ent&atilde;o seu entendimento sobre o tema era limitado antes de escrev&ecirc;-la. Para ajud&aacute;-lo,&nbsp;ele consultou Clifford V. Johnson, especialista em f&iacute;sica de alta energia, gravidade qu&acirc;ntica, teoria qu&acirc;ntica de campos, f&iacute;sica de part&iacute;culas e outras &aacute;reas. O cientista ajudou o escritor a desenvolver o design da 'caixa' que transporta pessoas para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274188-multiversos-reais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;ltiplas dimens&otilde;es</a>.
<h3>A caixa do Gato de Schr&ouml;dinger</h3>
Dessen (1), interpretado por Joel Edgerton, &eacute; um f&iacute;sico frustrado de meia-idade, pai e casado com Daniela (Jennifer Connelly). Por outro lado, o Jason (2) da outra realidade n&atilde;o teve tempo para a fam&iacute;lia, pois se tornou um f&iacute;sico de sucesso, empres&aacute;rio e ganhador de um tipo de pr&ecirc;mio Nobel. Contudo, o personagem dessa realidade n&atilde;o est&aacute; feliz com sua vida pessoal e decide usar uma de suas cria&ccedil;&otilde;es para mudar a realidade ao seu redor.
No universo onde se tornou um f&iacute;sico de sucesso, Dessen (2)&nbsp;conseguiu desvendar o princ&iacute;pio da superposi&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica, um conceito amplamente divulgado na cultura pop pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282396-ajuste-teoria-gato-schrodinger-une-relatividade-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">experimento mental do Gato de Schr&ouml;dinger</a>.&nbsp;
Nesse experimento, o gato pode estar em uma superposi&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica de vivo e morto ao mesmo tempo, pois ele est&aacute; dentro de uma caixa com um elemento radioativo, um frasco de veneno e um mecanismo que depende da desintegra&ccedil;&atilde;o do elemento radioativo para liberar o veneno.&nbsp;
Enquanto a caixa n&atilde;o &eacute; aberta, alguns cientistas defendem que o animal est&aacute; em uma superposi&ccedil;&atilde;o de vivo e morto.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07123228914104.jpg" alt="O conceito do Gato de Schr&ouml;dinger j&aacute; foi citado em dezenas de obras cinematogr&aacute;ficas." />O conceito do Gato de Schr&ouml;dinger j&aacute; foi citado em dezenas de obras cinematogr&aacute;ficas.
A ideia de Schr&ouml;dinger &eacute; utilizada para explicar a m&aacute;quina de Dessen (2), pois a caixa permite que sua mente esteja em todos os lugares ao mesmo tempo.&nbsp;Por isso, ficcionalmente, ele tem acesso a infinitas realidades simultaneamente e, assim, consegue sequestrar seu 'eu' de uma realidade onde &eacute; casado e feliz.
&Eacute; importante destacar que o Gato de Schrodinger &eacute; apenas um experimento mental, e n&atilde;o uma teoria real. Ent&atilde;o, a principal representa&ccedil;&atilde;o mostrada em Mat&eacute;ria Escura n&atilde;o &eacute; exatamente real, mas &eacute; baseada em conceitos cient&iacute;ficos explorados na f&iacute;sica qu&acirc;ntica.
&ldquo;Acho que ele (2) construiu a caixa como um experimento mental que se tornou um empreendimento real. Enquanto ele estava se dedicando a 10 anos construindo essa coisa, ele n&atilde;o pode deixar de ver os sacrif&iacute;cios [que ele fez]. Sempre imaginei que ele entrou no box e surfou um pouco, e ent&atilde;o viu aquela fam&iacute;lia uma noite. Em um momento em que ele estava se arrependendo &ndash; uma esp&eacute;cie de outro lado dos arrependimentos de Jason (1) &ndash; ele decidiu fazer algo maluco [e for&ccedil;ar a troca de realidades]&rdquo;, Crouch explica.
<h3>Multiverso: realidades infinitas</h3>
Para a caixa funcionar, o universo de "Mat&eacute;ria Escura" tamb&eacute;m deixa claro que o multiverso &eacute; real.&nbsp;Por isso, os personagens que desejam ir para outras realidades devem imaginar o universo que desejam adentrar. Na caixa, todo o multiverso est&aacute; sobreposto em um estado qu&acirc;ntico que oferece portas para infinitas realidades.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07123355524107.jpg" alt="O cientista Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), afirma que um multiverso de N&iacute;vel III teoricamente apresentaria diversas realidades com possibilidades diferentes." />O cientista Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), afirma que um multiverso de N&iacute;vel III teoricamente apresentaria diversas realidades com possibilidades diferentes.
O<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/245811-multiverso-ele-funciona-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;multiverso &eacute; um conceito cient&iacute;fico previsto por diferentes teorias</a>, mas&nbsp;nenhuma delas foi capaz de provar empiricamente a exist&ecirc;ncia de outras realidades. Uma dessas teorias &eacute; a cosmologia inflacion&aacute;ria: a ideia &eacute; que logo ap&oacute;s o Big Bang, tudo se expandiu e inflacionou repetidamente, criando uma rede de bolhas de universos distintos.
<h3>&Eacute; poss&iacute;vel viajar entre realidades?</h3>
N&atilde;o, pelo menos por enquanto, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel viajar entre realidades como na obra "Mat&eacute;ria Escura". Isso ocorre porque nem todos os conceitos cient&iacute;ficos est&atilde;o estabelecidos; alguns s&atilde;o apenas teorias e experimentos mentais, como &eacute; o caso do Gato de Schr&ouml;dinger.&nbsp;
Uma parte da comunidade cient&iacute;fica acredita que a realidade &eacute; uma percep&ccedil;&atilde;o criada pela mente humana. Ou seja, se n&atilde;o existissem seres vivos, n&atilde;o haveria realidade para vivenciar, j&aacute; que hipoteticamente &eacute; a nossa mente que cria tudo que observamos ao nosso redor. A discuss&atilde;o &eacute; t&atilde;o filos&oacute;fica quanto cient&iacute;fica, mas ainda n&atilde;o chegamos em uma conclus&atilde;o.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282070-anel-einstein-sugere-materia-escura-interage-entre-si-mesma-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anel de Einstein sugere que mat&eacute;ria escura interage entre si mesma; entenda</a></li>
</ul>
A s&eacute;rie funciona de forma semelhante a essa teoria, pois a caixa apresenta todas essas realidades, mas nossa mente s&oacute; pode adentrar uma realidade por vez. Por isso, a obra explica que eles precisam tomar uma medica&ccedil;&atilde;o para permitir que suas mentes entrem no estado de superposi&ccedil;&atilde;o sem ser sofrer nenhum dano.
A teoria do biocentrismo explica um pouco isso: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277136-efeito-quantico-gato-cheshire-nao-real-cientistas-explicam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existem infinitas realidades, mas a consci&ecirc;ncia reduz essas realidades para apenas uma</a> &ndash; apesar disso, ela n&atilde;o &eacute; t&atilde;o bem aceita pelos cientistas.
O f&iacute;sico que auxiliou nos conceitos cient&iacute;ficos, Johnson, afirma que ainda n&atilde;o est&aacute; claro se seria poss&iacute;vel construir uma caixa como na s&eacute;rie, mas que foi divertido imaginar essa possibilidade.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro de mais curiosidades da ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/282864-materia-escura-estreiam-novos-episodios-serie-sci-fi-veja-calendario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quando estreiam os pr&oacute;ximos epis&oacute;dios de Mat&eacute;ria Escura (Dark Matter)</a>. At&eacute; a pr&oacute;xima!

Apple TV+

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Matéria Escura: os conceitos científicos por trás da série da Apple TV+

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Imagem de Anomalia magnética no Brasil está crescendo; veja os riscos do fenômeno no tecmundo

Os riscos da anomalia no Brasil se restringe a possíveis danos em satélites devido ao acesso de radiação solar, além de interferências nas ondas de rádio.

A chamada Anomalia Magn&eacute;tica do Atl&acirc;ntico Sul (AAS), uma regi&atilde;o onde o campo magn&eacute;tico da Terra &eacute; mais fraco, est&aacute; crescendo. Segundo relat&oacute;rios divulgados recentemente pelos governos dos EUA e Reino Unido, isso significa que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155019-campo-magnetico-terra-origina.htm#:~:text=O%20campo%20magn%C3%A9tico%20terrestre%20consiste,do%20espa%C3%A7o%20chegue%20at%C3%A9%20n%C3%B3s." rel="noopener noreferrer" target="_blank">o escudo natural que nos protege das part&iacute;culas carregadas do Sol</a> est&aacute; mais vulner&aacute;vel em uma faixa territorial que abrange principalmente as regi&otilde;es sul e sudeste do Brasil.&nbsp;
Elaborado pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Intelig&ecirc;ncia Geoespacial dos EUA e pelo Centro Geogr&aacute;fico de Defesa do Reino Unido, o relat&oacute;rio afirma que a anomalia aumentou aproximadamente 7% entre 2020 e 2024, continua se aprofundando e se movendo no sentido oeste.
A prote&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico terrestre &eacute; crucial no bloqueio da radia&ccedil;&atilde;o solar, que est&aacute; aumentada atualmente devido ao m&aacute;ximo solar, per&iacute;odo de maior atividade do Sol. Na &aacute;rea da AAS, a intensidade do escudo protetor &eacute; de cerca de um ter&ccedil;o da m&eacute;dia global.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223769-anomalia-magnetica-brasil-cientistas-avancam-entender-fenomeno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas do Observat&oacute;rio Nacional aumentam compreens&atilde;o sobre o fen&ocirc;meno da anomalia magn&eacute;tica no Brasil</a></li>
</ul>
<h2>Quais s&atilde;o os riscos da anomalia no Brasil?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/28/28101021581063.jpg" alt="Sat&eacute;lites que desligar momentaneamente seus componentes&nbsp;" />Sat&eacute;lites que desligar momentaneamente seus componentes&nbsp;
Embora <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155716-anomalia-atlantico-sul-existe-ha-11-milhoes-anos.htm" target="_blank" rel="sponsored">a anomalia magn&eacute;tica esteja aumentando</a>, ela n&atilde;o representa um grande risco para a prote&ccedil;&atilde;o da superf&iacute;cie da Terra, e nem tem implica&ccedil;&otilde;es diretas para as atividades do dia a dia ou para a sa&uacute;de humana.&nbsp;
A grande preocupa&ccedil;&atilde;o com o fen&ocirc;meno est&aacute; ligada aos potenciais danos que podem ser causados em equipamentos espaciais. &ldquo;Isso faz com que os sat&eacute;lites quando passam por essa regi&atilde;o, tenham que, por vezes, ficar em stand by, desligar momentaneamente alguns componentes para evitar a perda do sat&eacute;lite, de algum equipamento que venha a queimar&rdquo;, explica doutor em F&iacute;sica, Marcel Nogueira, ao jornal O Globo.
Segundo o pesquisador do Observat&oacute;rio Nacional, a AAS est&aacute; se dividindo em duas, o que aumenta as preocupa&ccedil;&otilde;es com futuras miss&otilde;es espaciais.
<h2>Por que a anomalia magn&eacute;tica sobre o Brasil preocupa a NASA?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/28/28103749627085.jpg" alt="O sat&eacute;lite brasileiro NanoSatC-Br2 monitora a AAS desde mar&ccedil;o de 2021." />O sat&eacute;lite brasileiro NanoSatC-Br2 monitora a AAS desde mar&ccedil;o de 2021.
O principal motivo para que a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana monitore continuamente a anomalia magn&eacute;tica sobre o Brasil &eacute; que &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283162-impacto-ultima-tempestade-solar-sentido-fundo-mar-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a radia&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas nessa regi&atilde;o</a> pode derrubar os computadores de bordo e interferir na coleta de dados dos sat&eacute;lites que passam por ela&rdquo;, diz a NASA.&nbsp;
Al&eacute;m dos danos aos sat&eacute;lites, podem ocorrer problemas com a propaga&ccedil;&atilde;o de ondas de r&aacute;dio, capazes de causar falhas em servi&ccedil;os de comunica&ccedil;&atilde;o, como telefonia celular, r&aacute;dio FM/AM, TV via sat&eacute;lite, al&eacute;m de potenciais interfer&ecirc;ncias em sistemas de navega&ccedil;&atilde;o a&eacute;rea.&nbsp;
O Brasil tamb&eacute;m monitora domesticamente a AAS, por meio de dois observat&oacute;rios magn&eacute;ticos; um em Vassouras, no Rio de Janeiro; e outro em Tatuoca, na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica, com acompanhamento em tempo real da anomalia.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279683-campo-magnetico-sol-inverter-entenda-o-ciclo-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O campo magn&eacute;tico do Sol vai inverter? Entenda o ciclo solar</a></li>
</ul>
Al&eacute;m disso, o sat&eacute;lite brasileiro NanosatC-BR2 acompanha a AAS desde mar&ccedil;o de 2021, coletando dados sobre a intensidade do campo magn&eacute;tico, precipita&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas energ&eacute;ticas e as condi&ccedil;&otilde;es da ionosfera.
Mantenha-se atualizado sobre tecnologia e ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283215-reacao-misteriosa-detectada-cauda-magnetica-terra-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a&ccedil;&atilde;o misteriosa que foi detectada na cauda magn&eacute;tica da Terra</a>. At&eacute; a pr&oacute;xima!

National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA)

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Anomalia magnética no Brasil cresce e preocupa cientistas da NASA

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

"Meu sobrenome é Salmão, igual ao peixe. Primeiro nome: Susie." 😢

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Meu Secretário perfeito foi o primeiro k-drama a estrear em 2025 e está conquistando corações na dramaland. Aqui, a Ari te conta por que você deve começar a assistir o quanto antes! 🫰 #meusecretarioperfeito #lovescout #kdramas #doramas #viki

MEU SECRETÁRIO PERFEITO

Johanna Sacreblu você é FAMOSA! Um grupo de mexicanos decidiram "homenagear" Emilia Perez, criando sua própria versão. #emiliaperez#Joahannesacreblu #humor #camilaaurora #mexico

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