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Imagem de Como é a percepção de tempo e espaço no Universo? A ciência responde! no tecmundo

Como será que os humanos realmente percebem o tempo e espaço no universo? Os cientistas continuam a estudar o tema.

<head></head><body>O modo como observamos o tempo e espaço é uma percepção humana e uma construção mental que nos ajuda a perceber e compreender as coisas que estão ao nosso redor. O físico alemão Albert Einstein dizia que o tempo é relativo, pois ele pode funcionar de diferentes formas dependendo do referencial; por exemplo, se você viajasse para Marte a uma velocidade próxima à da luz, o tempo para você passaria significativamente mais devagar em comparação ao tempo de quem está ‘parado’ na Terra.Na verdade, os pesquisadores apontam que o tempo não existe da maneira como nós o percebemos; nosso cérebro foi realmente desenvolvido para criar um tempo linear, com começo, meio e fim. O cientista, astrônomo e divulgador científico Carl Sagan ficou muito conhecido por todas as suas contribuições para a ciência; em uma delas, ele descrevia o tempo como a quarta dimensão — algo como acontece no fim do filme Interestelar (2014).<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281863-quao-podemos-enxergar-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quão longe podemos enxergar no Universo?</a></li></ul><div data-message-author-role="assistant" data-message-id="af47a718-dfde-463b-a596-0178c1e8ab71" dir="auto">A teoria de Einstein afirma que o tempo é relativo, pois quanto mais rápido você estiver viajando, mais rápido o tempo passará. A hipótese já foi provada em experimentos que colocaram relógios atômicos em aeronaves. Inclusive, os astronautas que subiram a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) puderam experimentar um pouco do efeito da percepção do tempo.</div><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3SjypFc_wuU?si=Y2cuRtOLHdL9TXU4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script>Atualmente, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos Estados Unidos (NASA) realiza experimentos a bordo da ISS para entender a percepção do tempo no espaço. Afinal, seus <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210202-astronautas-vivem-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas estão viajando a milhares de quilômetros por hora</a> constantemente ao redor do planeta.“O objetivo do experimento 'Percepção do Tempo em Microgravidade' é investigar a percepção do tempo pelos tripulantes a bordo da estação. Os membros da tripulação são solicitados a avaliar ou reproduzir a duração da exibição de um quadrado azul apresentado no centro [do óculos de realidade virtual]. Os resultados são comparados com as linhas de base pré e pós-voo”, a NASA explica.<h2>A percepção do espaço e tempo no universo</h2>Talvez você nunca tenha parado para pensar nisso, mas os astronautas a bordo da ISS estão viajando ao redor da Terra a aproximadamente 28 mil quilômetros por hora — a uma distância de 400 quilômetros da superfície terrestre. Cada volta completa leva aproximadamente 90 minutos. Em um voo de seis meses com as características apresentadas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269077-viver-espaco-prejudicar-sistema-imunologico-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os astronautas podem voltar para a Terra aproximadamente 0,007 milissegundos mais jovens</a> do que se tivessem permanecido no planeta.Para realizar os testes de percepção do tempo a bordo da ISS, os astronautas utilizam óculos de realidade virtual e fones de ouvido para bloquear as informações externas. A partir daí,&nbsp;eles&nbsp;devem realizar alguns experimentos que auxiliarão os astrônomos a entender como o tempo é estimado em ambientes espaciais.&nbsp;O experimento é realizado primeiro na ISS, depois quando os astronautas retornam para a Terra, a fim de comparar os resultados.De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature, um grupo de cientistas aponta que os humanos percebem tanto o espaço quanto o tempo de uma forma afetada quando estão na Estação Espacial Internacional. Por exemplo, artigos anteriores mostraram que&nbsp;a percepção espacial dos astronautas, incluindo distância, profundidade e tamanho, é alterada na órbita do espaço.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/23/23102347733024.jpg" alt="A imagem apresenta o astronauta David Saint-Jacques fazendo o experimento sobre percepção do tempo em um ambiente de microgravidade (ISS).">A imagem apresenta o astronauta David Saint-Jacques fazendo o experimento sobre percepção do tempo em um ambiente de microgravidade (ISS).“Percebemos o ambiente por meio de uma representação mental elaborada baseada em uma integração constante de informações sensoriais, conhecimento e expectativas. Estudos anteriores de astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional mostraram que a representação mental do espaço, como a percepção do tamanho, distância e profundidade do objeto, é alterada em órbita. Como as representações mentais do espaço e do tempo têm alguma sobreposição nas redes neurais, levantamos a hipótese de que o entendimento do tempo também seria afetada pelo voo espacial”, descreve o artigo.Em outros estudos, os cientistas apontam que a percepção do tempo pode estar conectado com a linguagem humana. Por exemplo, o inglês é um idioma que utiliza um sistema organizado da esquerda para a direita, por isso, os falantes da língua tendem a definir que o tempo começa da esquerda para a direita. Já nas línguas organizadas da direita para a esquerda, como o árabe e o hebraico, o tempo será ao contrário.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281125-gravidade-empurra-baixo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a gravidade nos empurra para baixo? A ciência responde!</a></li></ul>Quando nos referimos ao tempo, comumente explicamos que o passado está atrás de nós e o futuro está à nossa frente. Mas isso é bem diferente para a tribo Aymara, um povo indígena da América do Sul.&nbsp;Devido à linguagem da tribo, eles afirmam que o passado está à frente deles e o futuro atrás.De qualquer forma, apesar de estudos que investigaram amplamente o tema, ainda não descobrimos todas as características do tempo e do espaço. Para nós, ambos funcionam de uma forma específica e linear, mas talvez nossas limitações cerebrais e visuais não permitam que experimentemos o universo como ele realmente pode ser.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271306-ver-mundo-movessemos-velocidade-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como seria ver o mundo se nos movêssemos na velocidade da luz.</a></body>

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Como é a percepção de tempo e espaço no Universo? A ciência responde!

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Imagem de Gravidade quântica: jornada da física rumo a uma teoria unificada no tecmundo

A gravidade quântica pode complementar os dados da física teórica para criar uma teoria unificada sobre a quarta força fundamental.

<head></head><body>A gravidade é um conceito teorizado por Albert Einstein e comprovado pela ciência moderna. Afinal, a ciência espacial é uma das áreas que mais investe em instrumentos de detecção altamente tecnológicos. Essa força é responsável por manter a órbita da Terra, assim como todas as outras órbitas de corpos celestes espalhados pelo universo. Em nosso planeta, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281694-papel-ondas-gravitacionais-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidade é suficiente para possibilitar a vida como a conhecemos</a>.Desde o último século, a gravidade tem sido um tema amplamente abordado por cientistas de universidades em todo o mundo; inclusive, a compreensão dessa força foi vital para enviar astronautas em missões espaciais.&nbsp;A ‘força G’, comumente experimentada por pilotos de caças e cosmonautas em serviço, é um termo utilizado para descrever a medida da aceleração gravitacional sobre o corpo humano.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264922-buracos-negros-esconder-segredo-gravidade-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buracos negros podem esconder segredo da gravidade quântica, diz estudo</a></li></ul>Assim como o eletromagnetismo, a força nuclear fraca e a força nuclear forte, a gravidade é considerada uma das quatro forças fundamentais da natureza. É justamente a força gravitacional que confere peso aos objetos; por exemplo, é isso que acontece quando você pega um copo, solta no ar e ele quebra ao cair — a gravidade vai atrair o copo para o centro massivo do planeta e, assim, ele se espatifará no chão.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MTY1Kje0yLg?si=UG_wdVypJv0Zc89x" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script>Na Teoria da Relatividade Geral, publicada por Einstein em 1915, os conceitos da gravidade são tratados em grande escala, uma vez que as órbitas de objetos cósmicos são determinadas pela massa e energia. Porém,&nbsp;a ciência também analisa a força por outro ângulo, pois é possível estudar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282616-novo-estudo-revela-natureza-quantica-gravidade-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidade em relação à mecânica quântica</a>, em escalas extremamente pequenas."Estamos ampliando os limites da ciência que podem levar a novas descobertas sobre a gravidade e o mundo quântico. Nossa nova técnica que usa temperaturas extremamente baixas e dispositivos para isolar a vibração da partícula provará provavelmente o caminho a seguir para medir a gravidade quântica. Desvendar esses mistérios nos ajudará a desvendar mais segredos sobre a própria estrutura do universo, desde as menores partículas até as maiores estruturas cósmicas", disse o cientista Tim Fuchs, da Universidade de Southampton (EUA), em comunicado de um estudo sobre o tema.<h2>O que é a gravidade quântica?</h2>Atualmente, o conhecimento científico permite que os pesquisadores descubram as medidas específicas da gravidade em planetas, em estrelas e em qualquer outro objeto consideravelmente grande — até em um carro de Fórmula 1 (F1). Fazer o mesmo em escalas extremamente pequenas ainda é algo muito complicado; por isso, a gravidade quântica foi desenvolvida para tentar explicar o que acontece com essa força no mundo microscópico.O objetivo dos cientistas é criar uma teoria unificada que explique o processo da gravidade, tanto em corpos celestes supermassivos quanto em partículas minúsculas que não podem ser observadas a olho nu.&nbsp;Por exemplo, os quarks e os múons estão entre as menores partículas da natureza, mas ainda não sabemos como a gravidade funciona nelas."Se não existe uma teoria [unificada da gravidade], então o universo é apenas um caos. É apenas aleatório. Não posso nem dizer que seria caótico ou aleatório porque esses são, na verdade, processos físicos legítimos", disse a física teórica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Netta Engelhardt, em mensagem ao site Space.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/20/20135210083142.jpg" alt="A gravidade quântica pode resultar na teoria unificada da gravidade e, assim, revolucionar o futuro da ciência.">A gravidade quântica pode resultar na teoria unificada da gravidade e, assim, revolucionar o futuro da ciência.Na teoria da relatividade, Einstein explica que a gravidade é uma curvatura do espaço-tempo devido à presença de massa e energia.&nbsp;No caso da Terra, seu núcleo massivo permite a gravidade que conhecemos, mas na Lua a força é muito mais fraca porque o satélite natural é muito menos massivo que o nosso planeta. Por isso, os astronautas tiveram dificuldades para andar na superfície lunar.Contudo, também é necessário encontrar um sentido quântico para essa força; ela é a única das quatro fundamentais que precisa dessa explicação.&nbsp;Os objetos celestes são formados por átomos compostos por elétrons e quarks, mas até hoje, a ciência não sabe como as partículas individuais desses planetas se comportam em relação à gravidade.Na gravidade quântica, a ciência interpreta a força como uma partícula específica, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281556-busca-graviton-particula-semelhante-encontrada-em-material-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conhecida como gráviton</a>.&nbsp;A partícula pode ser uma das respostas para o efeito da gravidade em partículas subatômicas, mas ainda é apenas uma hipótese. A detecção real do gráviton pode ser essencial para a unificação das teorias.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a gravidade emergente e como ela pode revolucionar a física? Entenda</a></li></ul>Por enquanto, como a gravidade age em níveis microscópicos continua sendo um mistério para a ciência, por isso, a área da gravidade quântica é tão importante para o entendimento desse fenômeno em escalas subatômicas. Infelizmente, ainda não existe nenhuma hipótese completa capaz de descrever esses efeitos, mas os pesquisadores continuam a estudar o tema a fim de criar uma teoria unificada.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para conhecer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o fantástico e bizarro mundo da física quântica.</a></body>

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Gravidade quântica: jornada da física rumo a uma teoria unificada

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Imagem de Reação misteriosa é detectada na cauda magnética da Terra; entenda no tecmundo

Após dados coletados pela missão Magnetospheric Multiscale (MMS), cientistas detectaram um mistério na cauda magnética da Terra.

<head></head><body>Há aproximadamente um ano, dados coletados pela missão espacial indiana Chandrayaan-1 sugeriram que a cauda magnética da Terra pode ser responsável por um processo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271723-cauda-magnetica-terra-formando-agua-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formação de água na Lua</a>. Agora, uma equipe de pesquisadores do Southwest Research Institute (SwRI) publicou um comunicado sobre um possível novo evento incomum envolvendo a cauda magnética do planeta.A partir de dados da Magnetospheric Multiscale (MMS), da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), os cientistas puderam observar alguns fenômenos causando perturbações na cauda magnética que costumam liberar uma alta quantidade de energia; alguns desses eventos são tão poderosos que podem causar auroras em algumas regiões.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282342-campo-magnetico-terra-velho-nucleo-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Campo magnético da Terra é mais velho que o núcleo do planeta, diz estudo</a></li></ul>As rajadas de energia foram nomeadas como subtempestades, contudo, elas são diferentes do que é comumente usado para classificar o evento. Normalmente, esse fenômeno apresenta correntes elétricas intensas ou flutuações do campo magnético, mas isso não foi registrado durante a coleta de dados. A única informação relevante detectada durante a missão MMS foi sobre a perturbação magnética em si.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/iVSD9x598jw?si=No4nydCSYpdv2bsI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“Queremos ver como a física local observada pelo MMS afeta toda a magnetosfera global. Ao comparar esse evento com as perturbações magnéticas mais típicas, estamos nos esforçando para melhorar nossa compreensão do que causa uma perturbação magnética e a relação entre subtempestades e reconexão”, disse o pesquisador de pós-doutorado do SwRI, Dr. Andy Marshall, em um comunicado oficial.<h2>Subtempestade na cauda magnética da Terra</h2>As subtempestades acompanham a reconexão magnética, um fenômeno que ocorre quando as linhas do campo magnético passam por um processo que libera energia magnética em forma de calor e energia cinética.A detecção foi realizada em 2017, mas os pesquisadores não conseguiram observar as correntes elétricas e as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282609-vida-ter-evoluido-campo-magnetico-terra-entrou-colapso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">flutuações do campo magnético</a>. Talvez isso tenha ocorrido porque se trata de um evento único registrado pela MMS, mas os instrumentos podem não ter conseguido detectar todas as características do evento.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SwRI / NASA / Goddard Space Flight Center-&nbsp;" data-fonte-url="https://www.swri.org/press-release/swri-investigating-unusual-substorm-earth-s-magnetotail-using-mms-data"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/21/21115152099119.jpg" alt="A cauda magnética é formada quando o vento solar atinge a Terra, deixando para trás uma cauda que se arrasta pelo nosso planeta.">A cauda magnética é formada quando o vento solar atinge a Terra, deixando para trás uma cauda que se arrasta pelo nosso planeta.Para identificar se foi um problema dos instrumentos ou se o evento realmente não possui as características clássicas de uma subtempestade, os cientistas da MMS planejam realizar novas medições para solucionar esse mistério.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274346-campo-magnetico-terra-inverter-veja-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O campo magnético da Terra pode se inverter? Veja explicação</a></li></ul>“É possível existirem diferenças significativas entre os padrões globais de convecção da cauda magnética para subtempestades e a reconexão da cauda não-subtempestade. Não observamos o movimento das linhas do campo magnético à escala global, podendo ser que esta perturbação magnética invulgar tenha sido uma ocorrência muito localizada que o MMS observou. Caso contrário, poderia remodelar a nossa compreensão da relação entre a reconexão da cauda e as perturbações magnéticas”, Marshall acrescenta.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais notícias como essa aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155019-campo-magnetico-terra-origina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo magnético da Terra se origina.</a></body>

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Reação misteriosa é detectada na cauda magnética da Terra; entenda

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Imagem de Terremotos no Nordeste? Estudo diz que a região tem risco sísmico de 5,2 na escala Richter no tecmundo

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte aponta que o Nordeste pode sofrer abalos sísmicos.

<head></head><body>De acordo com um novo estudo publicado na revista científica Cell,&nbsp;algumas regiões do Nordeste do Brasil têm o risco de sofrer com abalos sísmicos que podem destruir casas e interromper serviços. Produzido por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o artigo aponta que alguns desses tremores podem alcançar mais de 5,0 na escala Richter (mR).Os pesquisadores brasileiros, José Augusto Silva da Fonsêca e Aderson Farias do Nascimento, ao lado do cientista polonês Stanislaw Lasocki, avaliaram os riscos com base nos dados disponibilizado pelo Catálogo Sísmico Brasileiro (SISBRA) e da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).<ul><li>Entenda:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273940-terremotos-atuais-ecos-tremores-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terremotos atuais podem ser ecos de tremores com mais de 100 anos</a></li></ul>Os cientistas apontam que o risco sísmico depende de três componentes fundamentais: fonte, caminho e local. A partir dos dados analisados, eles descobriram que podem ocorrer terremotos prejudiciais com mais de 5,2 na escala Richter na região Nordeste do país, provavelmente, nos próximos 50 anos.&nbsp;Grande parte do território brasileiro está ‘protegida’ porque está localizada na Região Continental Estável (SRC) da América do Sul, onde há os menores níveis sísmicos registrados do planeta.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/17kBVfGjI8c?si=q0vMyQYEUadzfqFO" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“Regiões continentais estáveis representam desafios únicos para a realização de Análises Probabilísticas de Riscos Sísmicos porque os mecanismos que impulsionam a atividade sísmica são mal compreendidos. O Nordeste do Brasil é uma região continental estável, exibindo eventos de tamanho moderado registrados com intensidades sísmicas significativas e provocando o colapso de edifícios mal construídos no último século. Assim,<a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/8668-como-prevemos-e-registramos-desastres-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;avaliar o risco sísmico é fundamental para a mitigação do [problema]</a>”, os cientistas escreveram no estudo.<h2>Abalo sísmico no Nordeste</h2>O Nordeste do país tem 50% de chances de sofrer terremotos de magnitudes entre 4,7 e 5,1 nos próximos 50 anos, mas há também 10% de possibilidade de tremores entre 5,5 e 6,2 na escala mR. Durante o período de cheia na última semana, a Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, sofreu com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282927-serra-gaucha-registra-quatro-tremores-chuvas-rio-grande-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quatro pequenos tremores que alcançaram 2,3 e 2,4 de magnitude</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/20/20104241056045.jpg" alt="Apesar da possibilidade do tremor no Nordeste, o Brasil está localizado em uma região significativamente segura contra terremotos.">Apesar da possibilidade do tremor no Nordeste, o Brasil está localizado em uma região significativamente segura contra terremotos.De qualquer forma, os cientistas explicam que o risco sísmico no Nordeste é menor em comparação com outras áreas onde existem zonas sísmicas mais ativas. Porém, isso também pode ser um tipo de problema. Uma região com baixa sismicidade apresenta poucos dados para análise, mas esses dados são considerados necessários para determinar com precisão a localização da fonte dos possíveis tremores.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265342-funciona-rede-sismografos-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como funciona a rede de sismógrafos no Brasil?</a></li></ul>“Nossa análise mostrou que no Nordeste do Brasil, em 50 anos, terremotos de magnitudes de 4,7 a 5,1 têm probabilidades de excedência de 50%, e de 5,5 a 6,2 têm probabilidades de excedência de 10%. Tais terremotos podem danificar edifícios consideravelmente mal construídos no Nordeste do Brasil. Considerando um período de 10.000 anos, adequado para infraestruturas críticas, são esperadas magnitudes máximas credíveis na faixa de 6,4–6,6. No entanto, no Nordeste do Brasil, o risco sísmico é menor quando comparado com áreas intraplaca altamente ativas, por exemplo, a zona sísmica de Nova Madrid”, o estudo conclui.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281737-tempestades-solares-causa-terremotos-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempestades Solares podem ser a causa dos terremotos na Terra.</a></body>

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Terremotos no Nordeste? Estudo diz que a região tem risco sísmico de 5,2 na escala Richter

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Imagem de Estamos presos dentro de um buraco negro? Segundo a teoria de alguns físicos, sim no tecmundo

Uma teoria sugere que estamos presos dentro de um buraco negro, mas talvez não seja exatamente da forma que você imagina.

<head></head><body>Antes mesmo de ser chamado de buraco negro, o cientista britânico John Michell publicou uma carta na qual propôs&nbsp;a existência de um objeto tão massivo que não permitiria sequer que a luz escapasse de sua força gravitacional. Mas foi a partir da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, que o astrônomo e físico alemão Karl Schwarzschild escreveu mais sobre as propriedades desses fenômenos, e o termo buraco negro passou a ser mais utilizado na comunidade científica.O corpo Cygnus X-1 é a primeira fonte de raio-x considerada como um candidato de buraco negro solar, descoberto em 1964. Porém,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281423-nova-foto-buraco-negro-via-lactea-mostra-campos-magneticos-espirais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;a primeira fotografia de um buraco negro</a> foi publicada apenas em 2019, quando o observatório Event Horizon Telescope (EHT) coletou dados de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia M87 — ele está localizado a aproximadamente 54 milhões de anos-luz de distância da Terra.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova simulação da NASA permite que você mergulhe em um buraco negro</a></li></ul>Apesar de todas as informações relevantes coletadas ao longo dos anos, os buracos negros ainda são misteriosos e a maioria de suas características é incompreendida pela ciência. Inclusive, existem diversas teorias sobre o que são esses corpos celestes massivos; alguns cientistas até teorizam que talvez estejamos vivendo dentro de um buraco negro.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8GnSFAZD8YY?si=bwUuvnIB_-dbYuB1" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Mas muita calma nessa hora. Isso não quer dizer que a Terra foi literalmente sugada para num buraco negro há bilhões de anos. Na verdade, é possível que tudo que conhecemos ao nosso redor&nbsp;tenha surgido a partir de interações gravitacionais em algum objeto supermassivo presente no universo.&nbsp;Talvez seja difícil de imaginar como isso poderia acontecer, mas nos reunimos informações de especialistas da área para destrinchar um pouco mais sobre essas teorias. Afinal, será que estamos presos em um buraco negro?<h2>Vivendo dentro de um buraco negro</h2>Os cientistas descrevem os buracos negros como regiões do espaço onde a gravidade é tão poderosa que nada que esteja perto o suficiente escape de sua força. Até a luz é puxada para dentro do horizonte de eventos, nome dado à área do buraco negro onde a gravidade é intensificada e nada pode escapar.&nbsp;Ou seja, é um ponto de não retorno onde tudo que chegar próximo do horizonte de eventos será sugado."Na relatividade geral clássica, um buraco negro impede que qualquer partícula ou forma de radiação escape da sua prisão cósmica. Para um observador externo, quando um corpo material cruza um horizonte de eventos, todo o conhecimento de suas propriedades materiais é perdido. Apenas os novos valores de M [massa], J [momento angular] e Q [carga elétrica] permanecem. Como resultado, um buraco negro engole uma enorme quantidade de informação", disse o astrofísico francês Jean-Pierre Luminet em um estudo publicado em 2016.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15162937962263.jpg" alt="Se realmente estivéssemos vivendo em um buraco negro, talvez nunca perceberíamos a diferença.">Se realmente estivéssemos vivendo em um buraco negro, talvez nunca perceberíamos a diferença.Em uma das teorias, os físicos propõem a ideia de que o Big Bang pode ter sido o resultado do colapso de um buraco negro em outro universo; esse processo pode ter causado o início do nosso cosmos e de tudo que está ao nosso redor.&nbsp;Infelizmente, trata-se apenas de uma hipótese que não pode ser comprovada, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pois o Big Bang marca o início do tempo</a> e estudar o que ocorreu ‘antes’ está muito além dos limites da ciência.Neste caso, realmente estaríamos vivendo em um buraco negro, mas talvez não da forma que você imaginava; tudo teria se formado a partir do Big Bang causado pelo objeto massivo presente em outro universo em colapso. A verdade é que se um buraco negro estivesse perto o bastante e sugasse a Terra para dentro do seu horizonte de eventos, nós seríamos aniquilados devido, ao efeito de espaguetização.<h2>O universo é um holograma?</h2>Já a teoria sobre&nbsp;o universo ser um holograma aponta que todas as informações sobre um volume tridimensional do espaço podem ser armazenadas em duas dimensões diferentes.&nbsp;A ideia é baseada em conceitos da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233099-teoria-cordas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria das cordas e da gravidade</a>. Se aplicarmos o buraco negro à ideia, podemos sugerir que a região supermassiva do espaço pode armazenar essas informações. Ou seja,&nbsp;tudo que estaríamos experimentando seria apenas uma projeção em três dimensões do que está acontecendo em outro universo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15124958364152.jpg" alt="A teoria do holograma sugere que a informação 'engolida' pode ser preservada na superfície bidimensional de um buraco negro.">A teoria do holograma sugere que a informação 'engolida' pode ser preservada na superfície bidimensional de um buraco negro.É importante ressaltar que essas teorias são especulativas. Por exemplo, a hipótese sobre o universo ter surgido de um buraco negro<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274188-multiversos-reais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;necessita que existam múltiplos universos</a>, um conceito que também é apenas teorizado pela física. A teoria do holograma também faz parte de um debate ativo na comunidade científica, mas não existe nenhum experimento científico que comprove a ideia.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282124-quantos-buracos-negros-estelares-existem-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quantos buracos negros estelares existem na Via Láctea?</a></li></ul>“Embora uma propriedade holográfica tão interessante, também chamada dualidade calibre/gravidade, nunca tenha sido provada rigorosamente, impulsionou uma série de programas de investigação em campos tão diversos como a física nuclear, a física da matéria condensada, a relatividade geral e a cosmologia”, descreve o estudo de Luminet.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre buracos negros aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para saber <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é a gravidade emergente e como ela pode revolucionar a física.</a></body>

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Estamos presos dentro de um buraco negro? Segundo a teoria de alguns físicos, sim

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Imagem de Força centrífuga: realidade física ou uma ilusão? no tecmundo

Se você já foi lançado de um Gira-gira, pode se perguntar como a força centrífuga é apenas um mito, mas vem que a gente te explica.

<head></head><body>Tenho quase certeza <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263511-isaac-newton-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que a famosa maçã que atingiu Isaac Newton não caiu da macieira</a>, mas sim, foi lançada nele por colocar em dúvida a credibilidade que damos aos nossos sentidos. Nossa necessidade de dar nome às sensações impressas em nós, muitas vezes acabam gerando algumas confusões.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Será que interpretamos errado a 1ª Lei de Isaac Newton por 300 anos?</a></li></ul>A maça de Newton é apenas um mito, assim como outra falácia muito difundida que nomeia uma sensação característica quando um veículo faz uma curva acentuada: a força centrífuga. Mas como algo que dá nome há equipamentos e te "atirou" do Gira-Gira pode ser falso? Pegue seu referencial inercial, uma curva e as Leis de Newton, vamos relembrar as aulas de física.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/16/16161954322213.jpg" alt="Do mesmo modo que a maçã de Newton é um mito, a força centríifuga pode ser também.">Do mesmo modo que a maçã de Newton é um mito, a força centríifuga pode ser também.<h2 style="text-align: justify;">Segura que vem curva</h2>A resposta para a inexistência da força centrífuga começa a ser explicada quando nos recordamos da primeira Lei de Newton. O princípio da inércia nos diz que todo corpo permanecerá em seu estado de repouso, ou em movimento retilíneo uniforme, a menos que uma força seja impressa nele, o obrigando a modificar o estado.<ul><li style="text-align: justify;">Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238930-leis-fisica-descobertas-inventadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As Leis da Física são descobertas ou inventadas?</a></li></ul>Quando aplicamos esse princípio em objetos que obedecem ao postulado inercial, realizando movimento em uma trajetória curvilínea, "nasce" uma força resultante, chamada centrípeta. A força centrípeta é uma força resultante que aponta para o meio da trajetória curva.Em entrevista para o TecMundo,&nbsp;Nestor Saavedra Filho, Professor Doutor do Departamento de Física da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, utiliza o exemplo de um carro fazendo uma curva para exemplificar a força resultante.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/16/16114825939082.jpg" alt="No exemplo do carro, a força centrípeta surge como a resultante da força de atrito que atua nos pneus para que ele cumpra a trajetória curva.">No exemplo do carro, a força centrípeta surge como a resultante da força de atrito que atua nos pneus para que ele cumpra a trajetória curva.Segundo Nestor Saavedra Filho, "quando um carro faz uma curva em uma rodovia, por exemplo, ele sai do seu movimento retilíneo. Pela Primeira Lei de Newton, isso só é possível se houver outra força, que o obrigue a realizar a curva. Assim, fisicamente, esta força é representada pela força de atrito entre os pneus e o asfalto. Como a força centrípeta é uma resultante, a única força que obriga o carro fazer a curva é a força de atrito, que, nesse caso, faz o papel da força resultante centrípeta."Quanto maior a velocidade do carro, maior será a sensação de que estamos sendo empurrados para fora da curva. É aqui que nasce o mito.<h2>Uma ilusão corporal</h2>A "força centrífuga" não é uma força oposta a centrípeta, mas sim nossos corpos obedecendo à primeira lei de Newton. "Todo corpo permanecerá em seu estado de repouso, ou em movimento retilíneo uniforme".&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281216-introducao-caos-problema-3-corpos-complica-fisica-newtoniana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o problema dos 3 corpos complica a física newtoniana?</a></li></ul>A obediência à Primeira Lei de Newton também é observada quando o carro faz uma frenagem ou aceleração de forma brusca. Você poderá se sentir lançado para frente ou bater com as costas no banco, pois quem está sofrendo a força inicial é o veículo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/yAfg_8OLjvs?si=EB8JIhzCVt5bAKNf" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Saavedra ainda explica que "para termos isso claro, é necessário imaginarmos a situação vista de fora do carro. Caso não façamos isso e pensemos no fenômeno apenas de dentro do carro, experimentamos uma sensação, e&nbsp;não uma força, de estarmos sendo jogados no sentido contrário do movimento do veículo."Não há outra força atuando, estamos apenas experimentando em nossos próprios corpos uma das leis mais conhecidas da física.<h2 style="text-align: justify;">Saindo pela tangente</h2>Generalizando para eletrodomésticos e aparelhos com nome de centrífuga, saiba que como conceito de "centrigufe", ou o que "foge do centro", eles são ótimos e muito funcionais. Ainda que não seja uma força, o processo de centrifugação é utilizado para diversos fins, desde eletrodomésticos a aparelhos para análises clínicas.Mas tenha em mente que é a apenas um nome para designar algo desencadeado pela tendência que os corpos possuem em manter sua trajetória em linha reta, e não uma força oposta à resultante centrípeta.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente nas redes sociais do TecMundo e aproveite para entender, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279772-nao-sentimos-terra-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o porquê não sentimos a Terra girar</a>. Até a próxima!</body>

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Força centrífuga: realidade física ou uma ilusão?

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Imagem de Quais são os maiores mistérios do Universo? no tecmundo

Embora muitos progressos científicos tenham sido feitos nas últimas décadas, alguns mistérios do Universo continuam sem solução.

<head></head><body>Um dos grandes paradoxos do estudo astronômico é que, quanto mais a tecnologia expande o nosso poder de observação do Universo, mais enigmático ele fica. Ao longo dos séculos, muitos mistérios estelares foram solucionados, porém, outros ainda mais interessantes, como a própria natureza do cosmos, ainda continuam sem repostas.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282741-materia-escura-nao-podemos-ver-substancia-misteriosa-que-compoem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que não podemos ver a matéria escura, a substância misteriosa que compõem o Universo?</a></li></ul>Afinal, quem nunca se perguntou, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274340-espaco-sideral-escuro-mesmo-repleto-estrelas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que o espaço é escuro, mesmo com tantas estrelas?</a> Ou se o nosso sistema solar é único, e qual a origem da vida dentro e fora da Terra? Em meio a tantos mistérios até o momento sem respostas, selecionamos os cinco maiores enigmas que continuam a intrigar os cientistas. Confira abaixo!<h2>Os maiores mistérios do Universo</h2><h3>O que causou o Big Bang?</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/14/14140148482201.jpg" alt="Uma possível causa do Big Bang teria que ter existido antes do início de tudo.">Uma possível causa do Big Bang teria que ter existido antes do início de tudo.Falar em "causa" do<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Big Bang é uma questão paradoxal,</a> pois implica na existência de um evento anterior ao elemento fundador do Universo conforme o entendimento científico atual. No entanto, antes dessa singularidade primordial, simplesmente não havia nada, afirmou o astrofísico Stephen Hawking, ao programa Startalk, de Neil deGrasse Tyson.&nbsp;Segundo o autor de Uma Breve História do Tempo, o Universo é um continuum espaço-tempo sem fronteiras, ou uma superfície fechada sem fim, em forma de esfera. E fez uma analogia com a Terra. Considerando que tempo normal e tempo real começassem o polo sul, ele disse: "Não há nada ao sul do Polo Sul, então não havia nada antes do Big Bang", diz Hawking.<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">3 mitos sobre o Big Bang que você deve descartar</a></li></ul>Assim, o Big Bang pode não ter sido só a criação da matéria e da energia, mas ser também, ele próprio, a origem do espaço e do tempo.<h3>Cadê os alienígenas?</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/14/14155524331255.jpg" alt="Com 400 bilhões de estrelas, o Universo tem alta probabilidade de planetas com vida.">Com 400 bilhões de estrelas, o Universo tem alta probabilidade de planetas com vida.Essa questão, proposta pelo físico italiano Enrico Fermi, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266590-o-paradoxo-fermi-que-elon-musk-pretende-solucionar-xai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é chamada de Paradoxo de Fermi</a>, e sugere que um Universo tão vasto como o nosso, com cerca de cem bilhões de galáxias, tem uma alta probabilidade de planetas com condições propícias à vida. No entanto, nenhuma assinatura tecnológica de alienígena foi detectada até agora.Só a nossa galáxia tem 400 bilhões de estrelas, das quais 20 bilhões são parecidas com o nosso Sol, e um quinto delas tem planetas semelhantes à Terra em sua zona habitável. À falta de um único extraterrestre vivo, Fermi questiona: será que existem fatores que impedem o contato ou a expansão interestelar, ou nós é que somos uma anomalia no Universo?<h3>Do que o Universo é realmente feito?</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15151430632212.jpg" alt="As desconhecidas matéria e energia escura são responsáveis por 95% do Universo.">As desconhecidas matéria e energia escura são responsáveis por 95% do Universo.Talvez o maior mistério da astronomia, a questão da composição do Universo continua indecifrável por todos os métodos científicos, principalmente devido à natureza desconhecida da matéria e da energia escura. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271786-energia-escura-responsavel-maior-parte-universo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ocupando cerca de 95% do Universo</a>, esses componentes ainda não têm suas naturezas conhecidas.&nbsp;Desse total, 27% são partículas desconhecidas de matéria escura que, por não refletir a luz, podem ser apenas intuídas através de seus efeitos gravitacionais em objetos visíveis e outras assinaturas indiretas, como as lentes gravitacionais, que distorcem a luz.&nbsp;No caso da energia escura,&nbsp;o mistério é maior, pois se trata de um espaço vazio, que representa 68% do Universo, cujo principal efeito conhecido é uma suposta expansão cósmica causada pelo seu (também não comprovado) efeito repulsivo. Portanto, esse chamado "modelo de concordância da cosmologia" ainda tem muito a explicar.<h3>Como será o fim do Universo?</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15152524665218.jpg" alt="Uma pequena alteração nos &quot;botões reguladores do cosmos&quot; poderia extinguir a vida.">Uma pequena alteração nos "botões reguladores do cosmos" poderia extinguir a vida.Embora do pouco que conhecemos sobre os 5% de matéria do Universo, tenhamos conseguido estabelecer algumas propriedades admiráveis, como a relação entre prótons e elétrons, o comportamento da gravidade, do eletromagnetismo e das forças nucleares forte e fraca, ninguém consegue explicar porque esses valores são do jeito que são.&nbsp;E, o que é mais assustador, uma pequena mexida nessa delicada interdependência das constantes fundamentais da física poderia eliminar todas as estrelas, planetas e vida do Universo.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282102-viagem-tempo-cosmico-telescopio-consegue-ver-inicio-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um telescópio consegue ver o início do Universo?</a></li></ul>Mas, se essas propriedades fundamentais ocorreram por um processo aleatório, por que essa coincidência resultou em um equilíbrio tão especial? Essa "especialização", focada na vida, continua intrigando cientistas filósofos. Será que demos a sorte de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274147-estamos-realmente-vivendo-multiverso-filosofo-diz-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">habitar um mundo favorável dentro do multiverso?</a><h3>A vida nasceu na Terra?</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15153324569224.jpg" alt="A teoria da panspermia tem apresentado novas evidências de que a vida veio do espaço.">A teoria da panspermia tem apresentado novas evidências de que a vida veio do espaço.Embora a comunidade científica apoie teorias de que a vida surgiu na Terra, como a abiogênese (a partir de matéria inorgânica)&nbsp;e a chamada hidrogênese termal profunda, a teoria de que a vida se originou no espaço e foi trazida ao nosso planeta<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274212-cometas-transportar-materia-organica-entre-planetas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;por meteoritos ou cometas tem experimentado progressos</a>.&nbsp;A descoberta, anunciada em abril de 2022, das duas bases nucleares essenciais do DNA, citosina e timina em meteoritos, completou o conjunto de nucleobases essenciais à transmissão de informações genéticas em todos os organismos vivos existentes.Anteriormente, outras cinco moléculas orgânicas (adenina, guanina, citosina, timina e uracila) já haviam sido descobertas.Gostou de conhecer os grandes mistérios do universo? Então, compartilhe essa matéria em suas redes sociais com seus amigos que também gostam de astronomia. Até a próxima!&nbsp;</body>

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Quais são os maiores mistérios do Universo?

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Imagem de Característica de buraco negro prova que Albert Einstein estava correto; entenda no tecmundo

Um grupo de pesquisadores ingleses conseguiu identificar uma característica de buraco negro que prova como Einstein estava correto.

<head></head><body>De acordo com um estudo publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, astrônomos descobriram uma característica dos buracos negros <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que prova que a teoria de Albert Einstein está correta</a>. Foram utilizados dados coletados pelos telescópios espaciais NuSTAR e NICER, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA).Uma equipe de pesquisadores do Departamento de Física da Universidade de Oxford, no Reino Unido, utilizou dados de raios-X para verificar se Einstein estava correto em relação a uma previsão sobre buracos negros. Mais especificamente, eles conseguiram provar que ao redor do fenômeno massivo existe uma 'região de mergulho', onde as forças gravitacionais do buraco negro são muito mais intensas.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252821-torcao-buracos-negros-observada-confirma-teoria-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Torção de buracos negros é observada e confirma teoria de Einstein</a></li></ul>O artigo se concentrou em estudar os buracos negros menores que podem ser encontrados mais próximos da Terra. Inclusive,&nbsp;eles acreditam que ainda neste ano serão filmados os primeiros vídeos reais de buracos negros maiores e mais distantes. Apesar de estudarem fenômenos menores, outra equipe de Oxford está construindo o telescópio Africa Millimeter Telescope para produzir imagens dessas regiões supermassivas.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/NWBkZ3bMSV0?si=GTfK-tMh2DTuxm2l" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“Esta é a primeira visão de como o plasma, descascado da borda exterior de uma estrela, sofre a sua queda final no centro de um buraco negro, um processo que acontece num sistema a cerca de 10 mil anos-luz de distância. O que é realmente emocionante é que existem muitos buracos negros na galáxia e agora temos uma nova técnica poderosa para usá-los no estudo dos campos gravitacionais mais fortes conhecidos”, disse o líder do estudo e associado do Departamento de Física de Oxford, Dr. Andrew Mummery.<h2>Buraco negro e Albert Einstein</h2>Em sua teoria da gravidade, Albert Einstein afirma que é impossível para partículas cósmicas seguirem órbitas circulares se estiverem na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'região de mergulho' do buraco negro</a> — ou seja, significativamente próximas. Quando chegam a tal proximidade, as partículas começam a mergulhar para dentro da região a uma velocidade próxima à da luz.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/17/17095150159051.jpg" alt="O estudo 'Emissão contínua de dentro da região de mergulho dos discos de buracos negros' conseguiu provar os efeitos da 'região de mergulho'.">O estudo 'Emissão contínua de dentro da região de mergulho dos discos de buracos negros' conseguiu provar os efeitos da 'região de mergulho'.Apesar de a teoria de Einstein ter previsto essa reação, o artigo aponta que é a primeira vez que conseguimos demonstrar que a 'região de mergulho' realmente tem essas características. O futuro objetivo da equipe é utilizar o Africa Millimeter Telescope para filmar buracos negros próximos e até os mais distantes.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280024-8-exemplos-teoria-da-relatividade-einstein-vida-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">8 exemplos da teoria da relatividade de Einstein na vida real</a></li></ul>“A teoria de Einstein previu que este mergulho final existiria, mas esta é a primeira vez que conseguimos demonstrar que isso aconteceu. Pense nisso como um rio se transformando em cachoeira – até agora, estivemos olhando para o rio. Esta é a nossa primeira visão da cachoeira. Acreditamos que isto representa um novo e excitante desenvolvimento no estudo dos buracos negros, permitindo-nos investigar esta área final em torno deles. Só então poderemos compreender completamente a força gravitacional”, Mummery acrescenta.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais notícias sobre astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205816-buraco-negro-principais-descobertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é um buraco negro e quais são as principais descobertas</a>.</body>

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Característica de buraco negro prova que Albert Einstein estava correto; entenda

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Imagem de Cientistas elevam sinal de campo magnético 5 mil vezes com técnica inédita no tecmundo

O estudo propõe uma amplificação inédita do campo magnético, usando spins de núcleos de átomos gasosos no estado escuro. 

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China utilizaram uma propriedade especial de partículas atômicas conhecida como "spins escuros" para amplificar de forma inédita campos magnéticos fraquíssimos. A técnica amplificou o sinal do campo magnético em até 5 mil vezes, com altíssima precisão de 0,1 femtotesla (fT), ou seja, um bilionésimo de tesla (T).&nbsp;Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo promete uma revolução em diversas áreas, da física fundamental e ciência dos materiais até a ciência biomédica. Isso porque <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/258044-eletromagnetismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos magnéticos fracos estão presentes em muitas coisas corriqueiras</a>, como o funcionamento do cérebro e o comportamento de materiais exóticos.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281330-foto-3d-atomo-tirada-1-vez-microscopio-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Foto em 3D de um átomo é tirada pela 1ª vez por microscópio quântico</a></li></ul>Embora a amplificação quântica seja um meio reconhecidamente eficaz para aferir campos eletromagnéticos fracos, a técnica é normalmente limitada pelo próprio manuseio dos átomos gasosos, como a preparação dos spins, o tempo de coerência (manutenção da informação quântica) e a sensibilidade de leitura do sinal.<h2>Como os cientistas melhoraram o manuseio de átomos gasosos?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15110204864062.jpg" alt="Na nova técnica, a polarização por laser é separada dos demais processos.">Na nova técnica, a polarização por laser é separada dos demais processos.Para superar as limitações das técnicas atuais, os autores propuseram um novo conceito de amplificação magnética, “usando spins nucleares de gás nobre escuro na ausência de luz da bomba”, ou seja, da polarização realizada por laser de alta frequência. A técnica tradicional utiliza um sistema misto de átomos gasosos de xenônio e átomos metálicos de rubídio.Porém, ao contrário desses experimentos, que usam os átomos de xenônio para amplificar e os do rubídio polarizado por laser para ler o spin do núcleo do xenônio, a equipe atual decidiu separar os processos de polarização, amplificação e leitura. Com isso, puderam manipular algumas condições experimentais, como laser do átomo de rubídio e o campo magnético do xenônio.&nbsp;O spin do núcleo do xenônio em estado escuro durante a amplificação quântica significa que esse giro nuclear (com estados "para cima" ou "para baixo") ocorre em condições menos suscetíveis <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280311-campos-magneticos-poderosos-universo-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a interferências externas, como ruídos e interações com outros átomos</a>. Isso garante a permanência da informação quântica (coerência) por mais tempo.<h2>Que ganhos foram obtidos com o spin escuro de átomos gasosos?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/15/15111209442070.jpg" alt="A nova técnica pode aumentar a eficiência da ressonância magnética em diagnósticos.">A nova técnica pode aumentar a eficiência da ressonância magnética em diagnósticos.O novo experimento permitiu que os pesquisadores atingissem um tempo de coerência de spin de xenônio no estado escuro de 6 minutos, o que é 10 vezes mais longo que os tempos anteriores. Com isso, houve também um ganho de 5,4 mil vezes na amplificação do sinal magnético fraco.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O fantástico e bizarro mundo da física quântica!</a></li></ul>Combinando a amplificação de spin escuro com um magnetômetro atômico, foi possível a detecção de campos magnéticos em impressionantes níveis subfemtotéslicos, em uma medição única de 500 segundos, com aplicações potenciais na magnetocardiografia, magnetoencefalografia e ressonância magnética nuclear. &nbsp;</body>

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Cientistas elevam sinal de campo magnético 5 mil vezes com técnica inédita

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Imagem de A misteriosa origem da partícula OMG no tecmundo

A partícula Oh-My-God (OMG) foi detectada pela ciência há algumas décadas, mas sua origem continua sendo um mistério para os cientistas.

<head></head><body>Os telescópios terrestres são tão importantes quanto os telescópios espaciais espalhados pelo Sistema Solar, afinal, eles têm 'olhos' apontados para lugares que não podem ser facilmente observados. A partir dos instrumentos na Terra, os cientistas podem realizar análises de fenômenos que não são visíveis a olho nu, como raios cósmicos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232861-podemos-aprender-olhamos-o-universo-infravermelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e ondas de frequência infravermelha</a>.O caso da misteriosa partícula Oh-My-God (OMG) é exatamente este. Ao utilizar um conjunto de instrumentos no observatório experimental Fly's Eye, nos EUA, um grupo de cientistas identificou uma explosão de quilômetros de extensão com partículas que são invisíveis ao olho humano — não é possível observá-las devido às interações de alta energia na atmosfera superior da Terra.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282609-vida-ter-evoluido-campo-magnetico-terra-entrou-colapso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vida pode ter evoluído quando o campo magnético da Terra entrou em 'colapso', diz estudo</a></li></ul>É importante destacar que os pesquisadores não detectaram a partícula OMG de forma direta. Na verdade, trata-se de um tipo de partícula subatômica de ultra-alta energia detectada por meio de partículas secundárias produzidas durante a interação com a atmosfera terrestre. O nome Oh-My-God (Oh, Meu Deus em português) foi escolhido por conta das características aparentemente impossíveis da partícula.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_bKbMARsE-4?si=Agjwo7IEcD7WxfHu" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“A descoberta foi inicialmente chamada de ‘partícula WTF’, mas após se tornar pública, um novo nome foi cunhado por um engenheiro agora aposentado chamado John Walker. Nesse mesmo ano, foi publicado um livro sobre o então hipotético bóson de Higgs, chamado The God Particle. ‘Algo com a energia de um tijolo caindo no dedo do pé parecia muito mais impressionante [do que o Higgs]’, diz Walker. ‘Então eu a chamei de partícula Oh-My-God’”,é descrito em um estudo publicado na revista científica New Scientist.Mas qual é o mistério por trás do fenômeno? Por que ele é considerado impossível? Para responder a essas questões e compreender melhor o que é a partícula Oh-My-God, nós reunimos informações de artigos científicos e de especialistas da área.<h2>O que é a partícula Oh-My God?</h2>A detecção da partícula Oh-My-God foi realizada na noite de 15 de outubro de 1991, quando uma equipe da Universidade de Utah, nos EUA, utilizou o observatório experimental Fly's Eye para fazer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274205-raio-cosmico-origem-misteriosa-detectado-telescope-array.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">observações de raios cósmicos no céu noturno</a>. Na ocasião, o equipamento coletou dados de um 'chuveiro atmosférico', um evento descrito como uma explosão extensa no espaço que emite partículas invisíveis ao olho humano.Conforme a ciência explica, os raios cósmicos são parte de um evento natural que acontece no cosmos, no qual a Terra é constantemente bombardeada com partículas subatômicas. Felizmente, isso não representa nenhum problema para a saúde dos humanos, pois a Terra possui uma magnetosfera e uma fina camada de ar que impedem que a radiação desses raios atinja a superfície terrestre.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/14/14132048640172.gif" alt="A animação mostra como os raios cósmicos atingem a Terra.">A animação mostra como os raios cósmicos atingem a Terra.Os raios cósmicos são compostos por diferentes partículas subatômicas, incluindo prótons, nêutrons, elétrons, entre outras. Parte desse conjunto inclui partículas secundárias, como o fenômeno Oh-My-God, porém, a OMG é uma partícula subatômica de ultra-alta energia, produzida pela interação dos raios cósmicos com a atmosfera da Terra.Um dos grandes mistérios em relação à partícula OMG é a sua origem; até os dias atuais, os cientistas continuam tentando compreender de onde surgiram os raios cósmicos detectados em 1991 — existem algumas teorias.&nbsp;Naquela ocasião, os pesquisadores acreditavam que havia uma limitação específica na energia máxima possível em um raio cósmico, mas as partículas Oh-My-God mostraram algo que era impossível para a época: a energia delas excedeu esse limite em 500%.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/14/14132329808173.jpg" alt="Quando os raios cósmicos atingem a Terra, eles interagem com a atmosfera, criando uma cascata de partículas secundárias que perdem sua energia ao se aproximarem da superfície; o evento é chamado de 'chuveiro atmosférico'.">Quando os raios cósmicos atingem a Terra, eles interagem com a atmosfera, criando uma cascata de partículas secundárias que perdem sua energia ao se aproximarem da superfície; o evento é chamado de 'chuveiro atmosférico'.O mistério não se limita apenas à partícula OMG, pois a ciência ainda não descobriu completamente qual é a origem dos raios cósmicos que emitem ultra-alta energia. Os cientistas acreditam que a energia liberada pela partícula excedeu a produção de energia do Grande Colisor de Hádrons em 10 milhões de vezes.A física atômica costuma ser medida em termos mais específicos, como angstroms e elétron-volts, pois estamos lidando com escalas extremamente pequenas. Por isso, as medições geralmente não utilizam medições de quilômetros, gramas ou joules. Apesar de ser uma partícula subatômica de ultra-alta energia, a partícula OMG não se encaixa nessas características, pois liberou uma quantidade extraordinária de energia durante a detecção em 1991. Foram aproximadamente 48 joules.<h2>A partícula Oh-My God vs a partícula de Deus</h2>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274924-boson-higgs-saiba-tudo-particula-deus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">partícula de Deus é uma partícula subatômica</a> prevista no Modelo Padrão da física de partículas e foi detectada em 2012, durante um experimento no Grande Colisor de Hádrons, na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). A única semelhança entre a partícula Oh-My-God e a partícula de Deus é que ambas são partículas subatômicas, mas a semelhança para por aí.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272480-o-ultimo-espetaculo-saiba-surgem-novas-supernovas-hipernovas-kilonovas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O último espetáculo! Saiba como surgem as Novas, Supernovas, Hipernovas e as Kilonovas</a></li></ul>Enquanto a partícula de Deus, também chamada de bóson de Higgs, está associada ao Modelo Padrão da física, a partícula Oh-My-God está associada aos raios cósmicos de ultra-alta energia. Exceto pelo fato de ambas serem subatômicas, o contexto e as propriedades físicas de ambas as partículas são completamente diferentes.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre física de partículas aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282285-medicao-precisa-revelar-massa-particulas-fantasmas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medição mais precisa pode revelar a massa de 'partículas fantasmas'.</a></body>

Osaka Metropolitan University/L-INSIGHT, Kyoto University/Ryuunosuke Takeshige

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A misteriosa origem da partícula OMG

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Imagem de Cientistas observam vórtice de elétrons em grafeno pela primeira vez no tecmundo

Um novo estudo sugere que um grupo de cientistas da Suíça conseguiu observar, pela primeira vez, um vórtice de elétrons em grafeno.

<head></head><body>Um grupo de pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurique), na Suíça, afirma ter observado uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/210846-tudo-grafeno-material-revolucionando-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">misteriosa característica no grafeno</a> à temperatura ambiente pela primeira vez. A partir de um experimento em laboratório, eles puderam visualizar um vórtice de elétrons no grafeno, um material cristalino de carbono considerado significativamente estranho pela ciência.Publicado na revista científica Science, o artigo descreve que os cientistas utilizaram um sensor de campo magnético de alta resolução para observar os vórtices de elétrons no grafeno. O material é formado por uma única camada de átomos de carbono organizados em uma rede que se assemelha a um favo de mel; além disso, pode conduzir calor e eletricidade de forma impressionante.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261360-novo-estado-quantico-potencializar-condutividade-eletrica-material.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Novo estado quântico pode potencializar condutividade elétrica de material</a></li></ul>Quando um fio metálico comum é utilizado para conectar uma bateria, os elétrons do condutor são acelerados pela corrente elétrica da bateria. Dessa forma, os elétrons colidem com átomos de impureza e convertem parte da energia em calor.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/frgetR7qJec?si=MTV2Cwt0q4Zzft6j" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script>Os cientistas apontam que, caso o grafeno seja utilizado em vez de um fio metálico, as colisões com impurezas dificilmente ocorreriam e as colisões entre elétrons seriam mais significativas. Os elétrons se comportariam como um líquido viscoso, onde o fenômeno de vórtice pode ocorrer.“Devido às pequenas dimensões da agulha de diamante e à pequena distância da camada de grafeno — apenas cerca de 70 nanômetros — conseguimos tornar visíveis as correntes de elétrons com uma resolução inferior a cem nanômetros”, disse o pesquisador e associado da ETH Zurique, Marius Palm, em um comunicado oficial.<h2>Vórtice de elétrons no grafeno</h2>A partir do sensor magnético de alta resolução, os cientistas conseguiram rastrear o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282093-teoria-sugere-existe-eletron-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamento dos elétrons</a> e observar o vórtice.&nbsp;O mais impressionante é que isso foi feito em temperatura ambiente comum, pois normalmente essa reação pode ser melhor observada em temperaturas extremamente baixas. Foi utilizada uma tira de grafeno de um mícron de largura para realizar o experimento.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/14/14101348762063.jpg" alt="Os cientistas utilizaram um disco de um mícron de largura para realizar o experimento, além de discos maiores; eles já sabiam que, provavelmente, o vórtice só apareceria no menor.">Os cientistas utilizaram um disco de um mícron de largura para realizar o experimento, além de discos maiores; eles já sabiam que, provavelmente, o vórtice só apareceria no menor.Durante o experimento, os pesquisadores perceberam um sinal característico do vórtice no grafeno, a inversão na direção dos fluxos de elétrons. De qualquer forma, é importante destacar que a detecção do vórtice de elétrons no grafeno ainda é apenas uma descoberta. Ainda há muitas questões em aberto sobre o tema que precisam ser resolvidas.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267780-supercondutividade-oscilante-contribuir-evolucao-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Supercondutividade oscilante pode contribuir para a evolução da tecnologia</a></li></ul>“Graças ao nosso sensor extremamente sensível e à alta resolução espacial, nem precisamos resfriar o grafeno e conseguimos realizar os experimentos em temperatura ambiente. Neste momento, a detecção de vórtices de elétrons é uma pesquisa básica, e ainda há muitas questões em aberto”, Palm concluí.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais notícias sobre ciência e tecnologia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279467-estudos-usam-grafeno-supercondutor-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grafeno é a nova aposta na supercondutividade.</a></body>

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Cientistas observam vórtice de elétrons em grafeno pela primeira vez

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Imagem de Vulcão Monte Nemru com cratera 'yin-yang' é fotografado do espaço pela ISS no tecmundo

Como vários lugares na Terra vistos do espaço, o vulcão Monte Nemru assumiu o formato do símbolo do yin-yang quando visto da ISS.

<head></head><body>Fotografando a Terra a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), com uma câmera digital Nikon D5, um astronauta conseguiu fazer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267112-bebe-vulcao-veja-erupcao-vulcao-novo-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma imagem impressionante do vulcão</a> Nemrut, na Turquia. Embora o local seja um tradicional ponto turístico, a visão privilegiada do espaço revelou sua cratera dividida ao meio, como o tradicional símbolo do yin-yang.O Nemru, também chamado de Ninrode, é um estratovulcão, o que significa que é uma formação geológica composta, ou seja, uma montanha íngreme formada por camadas de material vulcânico expelido por erupções anteriores.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281386-supervulcao-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é um supervulcão?</a></li></ul>Vista do espaço, a cratera do vulcão se assemelha ao símbolo yin-yang, que representa o equilíbrio de forças opostas. No caso, o yin (lado escuro, passivo) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237610-feita-lava-vulcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é representado pela lava escura e solidificada</a>. Já o lado yang (claro e ativo) é o belo lago que reflete o céu. A "moldura" representada pela neve torna a representação visual do taoismo ainda mais destacada.&nbsp;<h2>Como a cratera do vulcão Monte Nemru se formou?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13105620652076.jpg" alt="Foto do monte Nemru, com as descrições geológicas.">Foto do monte Nemru, com as descrições geológicas.A enorme cratera do Nemrut se formou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281776-vulcoes-antartida-entrassem-erupcao-veja-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">através das erupções sucessivas do vulcão</a>, que hoje está totalmente extinto. Sua última atividade ocorreu em 1650 d.C., segundo o Observatório da NASA, formando altas paredes de lava solidificada.&nbsp;Essas elevações alongadas são chamadas de cristas de pressão, e possuem tamanhos, espessuras e orientações diferentes, conforme a viscosidade e a direção do fluxo da lava durante as erupções.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281155-erupcao-supervulcao-toba-ter-expulsado-humanos-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Erupção do supervulcão Toba pode ter 'expulsado' os humanos da África</a></li></ul>A cratera mede cerca de 8,5 quilómetros de diâmetro no seu ponto mais largo e chega a 610 metros de profundidade. Segundo um estudo publicado em janeiro de 2012, na revista Journal of Volcanology and Geothermal Research, a maioria&nbsp;dessa formação foi esculpida por uma erupção massiva ocorrida há cerca de 250 mil anos. O fluxo de lava também bloqueou um rio próximo, criando o lago Van, o maior da Turquia.<h2>Como o lago claro do símbolo do yin-yang surgiu?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13115145313113.jpg" alt="O lago interno do Nemru se formou de chuva, neve derretida ou lençóis freáticos.">O lago interno do Nemru se formou de chuva, neve derretida ou lençóis freáticos.Depois que o cume do monte Nemrut se colapsou em forma de cratera, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281776-vulcoes-antartida-entrassem-erupcao-veja-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">após as grandes erupções ocorridas,</a> outras menores "vazaram" em aberturas na metade oriental da caldeira. Mas o outro lado da cratera, não coberto pela lava, acabou se enchendo de água, formando um lago interno, conhecido como Nemrut Dagi.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279994-vulcoes-marte-revelar-passado-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vulcões em Marte podem revelar mais sobre o passado da Terra</a></li></ul>Esse lago tem uma profundidade máxima de cerca de 176 m, e cobre outros fluxos de lava, mais antigos, de erupções anteriores. No local, há várias trilhas, por onde os turistas exploram a beleza natural da paisagem.No centro da borda norte da caldeira, existe também um lago menor com cerca de 11 metros de profundidade alimentado por fontes termais, o que indica que, apesar de morto, o vulcão mostra sinais de atividade abaixo de sua cratera.Gostou do conteúdo? Então, aproveite para<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271389-4-lugares-terra-vistos-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> conhecer os 4 lugares na Terra que podem ser vistos do espaço</a>. Até a próxima!</body>

NASA Earth Obsrvatory/ISS

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Vulcão Monte Nemru com cratera 'yin-yang' é fotografado do espaço pela ISS

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Imagem de Serra Gaúcha registra quatro tremores após chuvas no Rio Grande do Sul no tecmundo

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) registrou quatro pequenos tremores na região da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul.

<head></head><body>Nesta segunda-feira (13), a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) publicou um comunicado sobre o registro de alguns tremores que atingiram o Rio Grande do Sul durante a madrugada; o evento aconteceu durante a infeliz crise que o estado está passando. Os municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, sofreram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265342-funciona-rede-sismografos-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tremores de magnitude 2.3 graus e 2.4 graus na escala mR (Richter).</a>O registro foi realizado a partir de dados do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) e do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). As informações apontam que parte da população dos municípios sentiu os tremores, mas ninguém foi ferido e não ocorreram acidentes.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/8668-como-prevemos-e-registramos-desastres-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">É possível prever os desastres naturais?</a></li></ul>É importante destacar que tremores pequenos, como os registrados na Serra Gaúcha, não são considerados perigosos, pois raramente podem causar danos significativos. Normalmente, são os terremotos acima de 5.0 na escala Richter que podem causar danos nas estruturas da região. Ou seja, os tremores não causaram nenhum dano e a chuva continua sendo a maior preocupação do estado.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13142912268149.jpg" alt="Após chuvas intensas, quatro tremores atingiram a região da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul.">Após chuvas intensas, quatro tremores atingiram a região da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul."A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), por meio do Observatório Sismológico da UnB e do Centro de Sismologia da USP, registrou uma série de pequenos tremores de terra no Rio Grande do Sul na madrugada desta segunda-feira, dia 13 de maio. Os tremores tiveram magnitudes &nbsp;2.3 mR e 2.4 mR e ocorreram nos municípios de Caxias do Sul, Pinto Bandeira e Bento Gonçalves e foram sentidos pela população", a RSBR explica em um comunicado publicado no X (antigo Twitter).<h2>Tremores no Rio Grande do Sul</h2>Ao todo, foram registrados quatro tremores na Serra Gaúcha. Segundo o site MetSul Meteorologia, moradores dos bairros de Madureira, Universitário, Jardim América e Pio X, em Caxias do Sul, sentiram o tremor e se assustaram ao serem acordados por um barulho alto durante a madrugada. O Corpo de Bombeiros do município informou que não ocorreu nenhum acidente.<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Além disso, a região do Rio Grande do Sul já possui um histórico de ocorrência de tremores de terra de magnitudes entre 2.0 e 3.0 mR. Nos últimos 10 anos, a região da Serra Gaúcha registrou 27 sismos. Portanto, é mais provável que esses sismos tenham causas naturais.— Rede Sismográfica Brasileira (@RSBR_Oficial) <a href="https://twitter.com/RSBR_Oficial/status/1789999696074740199?ref_src=twsrc%5Etfw">May 13, 2024</a></blockquote><h3>Veja o horário dos tremores registrados no Rio Grande do Sul</h3><ul><li>Caxias Do Sul, tremor de 2.3 mR, às 03h03</li><li>Caxias Do Sul, tremor de 2.3 mR, às 02h58</li><li>Pinto Bandeira, tremor de 2.3 mR, às 02h37</li><li>Bento Gonçalves, tremor de 2.4 mR, às 01h48</li></ul>Não há como descartar a hipótese de que os tremores foram causados pelos problemas do solo devido às <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/282679-rio-grande-sul-veja-redes-sociais-sites-apps-encaminhar-ajuda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fortes chuvas no Rio Grande do Sul</a>, mas os cientistas afirmam que ainda não é possível fazer uma correlação. É necessário estudar mais sobre o caso para entender o que aconteceu, mas provavelmente foram causas naturais comuns. Não é incomum que o fenômeno ocorra na Serra Gaúcha.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/282841-ambev-pausa-producao-cerveja-envasar-agua-potavel-para-rs.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ambev pausa produção de cerveja para envasar água potável para RS</a></li></ul>"Em geral, seriam necessários alguns meses depois das chuvas para tremores desse tipo ocorrerem, mas não se pode descartar essa possibilidade. De qualquer forma, são necessários estudos aprofundados para afirmar com precisão as causas desses sismos", disse o sismólogo Bruno Collaço, do Centro de Sismologia da USP, em mensagem publicada no X.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais notícias sobre o que está acontecendo no Rio Grande do Sul aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender se as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281737-tempestades-solares-causa-terremotos-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempestades Solares podem ser a causa dos terremotos na Terra.</a></body>

GettyImages

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Serra Gaúcha registra quatro tremores após chuvas no Rio Grande do Sul

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Imagem de Como a tempestade geomagnética e mancha solar podem causar auroras boreais; entenda no tecmundo

A tempestade solar que atingiu a Terra no último fim de semana possibilitou a formação de auroras boreais em diversas regiões do planeta.

Na &uacute;ltima sexta-feira (10), a Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional dos EUA (NOAA) anunciou que havia detectado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282870-maior-tempestade-geomagnetica-20-anos-chega-terra-sexta-10.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade em uma grande mancha solar na superf&iacute;cie do Sol</a>. Os processos da principal estrela do Sistema Solar causaram uma tempestade geomagn&eacute;tica intensa durante o fim de semana; um dos grandes efeitos foi a forma&ccedil;&atilde;o de auroras boreais em diversas regi&otilde;es do mundo.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274176-15-maior-terra-mancha-sol-afetar-planeta-tempestades-solares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como as manchas no Sol podem afetar o planeta com tempestades solares</a></li>
</ul>
Apesar de serem observadas mais comumente nas regi&otilde;es polares da Terra, a tempestade geomagn&eacute;tica permitiu que outros lugares tamb&eacute;m desfrutassem do<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274173-aurora-boreal-veja-assistir-fenomeno-luzes-ceu-tempo-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;espet&aacute;culo celestes das auroras boreais</a>.&nbsp;No Hemisf&eacute;rio Sul, os espectadores puderam apreciar as auroras austrais; normalmente, elas se formam apenas no Uruguai, mas moradores de algumas cidades da Argentina tamb&eacute;m observaram o fen&ocirc;meno, como em Buenos Aires e C&oacute;rdoba &mdash; o nome aurora austral &eacute; dado para a vers&atilde;o do evento que ocorre no sul do planeta.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/czMh3BnHFHQ?si=c54ekvLVqDj10xd3" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As auroras costumam ser consideradas eventos raros na natureza, mas o &uacute;ltimo fim de semana foi diferente devido &agrave; intera&ccedil;&atilde;o entre as poderosas eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal (CMEs) e o campo magn&eacute;tico da Terra.
O NOAA comentou que, pelo menos, cinco CMEs estavam se dirigindo para a Terra, cada uma com trajet&oacute;ria e velocidade diferentes. As eje&ccedil;&otilde;es&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279683-campo-magnetico-sol-inverter-entenda-o-ciclo-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&atilde;o explos&otilde;es de plasma e campos magn&eacute;ticos da coroa solar</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13101605577047.jpg" alt="Auroral boral observada no &uacute;ltimo s&aacute;bado (11) em Maine, nos Estados Unidos." />Auroral boral observada no &uacute;ltimo s&aacute;bado (11) em Maine, nos Estados Unidos.
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243195-aurora-boreal-austral-fenomeno-luzes-ceu-acontece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aurora boreal e austral, como acontece o fen&ocirc;meno das 'luzes no c&eacute;u'?</a></li>
</ul>
"[A aurora] foi um daqueles momentos raros em que voc&ecirc; pode estar em harmonia com a M&atilde;e Terra, com o cosmos; foi muito perfeito. Quando h&aacute; um isolamento perfeito, as pontas negativas encontram as pontas positivas, o que traz toda a energia; &eacute; isso que queremos. [O que aconteceu na] sexta-feira foi absolutamente not&aacute;vel; a aurora era vis&iacute;vel at&eacute; Florida Keys, Porto Rico e M&eacute;xico", disse o coordenador do programa do Centro de Previs&atilde;o do Clima Espacial dps EUA (SWPC), Bill Murtagh, do NOAA, em mensagem ao site Space.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13102820242060.jpg" alt="Os espectadores de Oregon, nos Estados Unidos, tamb&eacute;m puderam observar a aurora no c&eacute;u noturno." />Os espectadores de Oregon, nos Estados Unidos, tamb&eacute;m puderam observar a aurora no c&eacute;u noturno.
<h2>Qual a rela&ccedil;&atilde;o das auroras boreais e tempestade solar</h2>
A tempestade geomagn&eacute;tica&nbsp;foi considerada uma das maiores explos&otilde;es solares dos &uacute;ltimos 20 anos; segundo o NOAA, um alerta semelhante foi emitido em janeiro de 2005.&nbsp;
Al&eacute;m dos efeitos que provocaram mais auroras em todo o mundo, os cientistas tamb&eacute;m previram que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273995-explosao-solar-apagao-internet-outros-efeitos-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a tempestade solar poderia impactar as redes de eletricidade, comunica&ccedil;&atilde;o e sistemas de navega&ccedil;&atilde;o via GPS</a> &mdash; efeitos foram notados apenas em algumas cidades, mas j&aacute; ocorreram outros eventos que causaram mais perturba&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13102411950054.jpg" alt="As eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal se originaram na mancha solar AR3664, uma regi&atilde;o do Sol que apresenta cerca de 16 vezes o tamanho da Terra." />As eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal se originaram na mancha solar AR3664, uma regi&atilde;o do Sol que apresenta cerca de 16 vezes o tamanho da Terra.
Segundo o site da MetSul Meteorologia, os residentes do Brasil n&atilde;o observaram nenhum tipo de fen&ocirc;meno durante o evento.&nbsp;Contudo, os espectadores que estavam no balne&aacute;rio de Punta del Diablo, pr&oacute;ximo da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, tamb&eacute;m puderam observar a aurora austral.
<div class="twitter-tweet twitter-tweet-rendered" style="display: flex; max-width: 550px; width: 100%; margin-top: 10px; margin-bottom: 10px;"><iframe width="300" height="150" style="position: static; visibility: visible; width: 550px; height: 802px; display: block; flex-grow: 1;" id="twitter-widget-0" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="allowfullscreen" title="X Post" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?dnt=false&amp;embedId=twitter-widget-0&amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3D&amp;frame=false&amp;hideCard=false&amp;hideThread=false&amp;id=1789119693514534994&amp;lang=en&amp;origin=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FmxowD%2FZrAn5&amp;sessionId=72a1010dc1e5810269d201b0c36c402f6d0e53e5&amp;theme=light&amp;widgetsVersion=2615f7e52b7e0%3A1702314776716&amp;width=550px" data-tweet-id="1789119693514534994"></iframe></div>
&ldquo;Se voc&ecirc; me perguntar, eu diria que um eclipse solar total &eacute; [evento] claramente o n&uacute;mero um [para observar]. Mas ao lado de um cometa brilhante, as auroras s&atilde;o incr&iacute;veis de se ver. E se voc&ecirc; estiver perto dos extremos norte ou sul, n&atilde;o podemos apenas obter as cores do c&eacute;u, mas as verdadeiras cortinas onduladas de nebulosidade. Isso &eacute; incr&iacute;vel. Ent&atilde;o, que isso se estender&aacute; a mais pessoas ao redor do mundo &eacute; muito legal&rdquo;, disse o astrof&iacute;sico, Hakeem Oluseyi, em mensagem enviada &agrave; CNN.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro com os mais recentes sobre as atividades solares aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263411-maximo-solar-o-que-esperar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que &eacute; e o que esperar do m&aacute;ximo solar.</a>

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Como a tempestade geomagnética e mancha solar podem causar auroras boreais; entenda

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Imagem de Existia algo antes do Big Bang? no tecmundo

Descubra o que a cosmologia sabe acerca do surgimento do Universo. 

No estudo cient&iacute;fico da maioria dos processos naturais observados no Universo, o pensamento humano geralmente &eacute; guiado pelo mesmo processo l&oacute;gico de an&aacute;lise:&nbsp;a rela&ccedil;&atilde;o de causa e efeito.&nbsp;
Quando vemos algo acontecer, esse &eacute; o efeito; os processos anteriores e que levaram &agrave; ocorr&ecirc;ncia deste efeito s&atilde;o o que chamamos de causa.
Essa rela&ccedil;&atilde;o nos permite extrapolar os fen&ocirc;menos para momentos distintos no tempo, tanto para prever efeitos futuros quanto para imaginar causas passadas. Em outras palavras, dado um determinado fen&ocirc;meno observacional, &eacute; poss&iacute;vel &ndash; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238930-leis-fisica-descobertas-inventadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por meio de leis f&iacute;sicas</a> &ndash; estudar suas poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias e tamb&eacute;m as raz&otilde;es pelas quais ele ocorreu.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/08/08104448203060.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de uma protoestrela e um disco protoplanet&aacute;rio: exemplos de causas da forma&ccedil;&atilde;o de estrelas e planetas." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de uma protoestrela e um disco protoplanet&aacute;rio: exemplos de causas da forma&ccedil;&atilde;o de estrelas e planetas.
Desse modo, podemos estudar como planetas, estrelas e at&eacute; mesmo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236741-galaxias-elas-nascem-principais-formatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gal&aacute;xias se formaram</a>, como foi sua evolu&ccedil;&atilde;o e como ser&aacute; o futuro deles. Se regressarmos cada vez mais no tempo, em dire&ccedil;&atilde;o ao passado, percebemos intuitivamente que isso n&atilde;o poderia ter ocorrido em uma cadeia infinita de eventos, uma vez que deve ter existido uma &ldquo;causa primeira&rdquo;:&nbsp;a que levou &agrave; exist&ecirc;ncia do pr&oacute;prio Universo.
Segundo as ideias primordiais da teoria cl&aacute;ssica do Big Bang, os resultados observacionais do Cosmos pareciam indicar que ele come&ccedil;ou a partir de uma singularidade infinitamente quente e densa do qual emergiram o pr&oacute;prio espa&ccedil;o e o tempo.&nbsp;
<ul>
<li>Descubra:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;3 mitos sobre o Big Bang que voc&ecirc; deve descartar</a></li>
</ul>
Contudo, existem modelos te&oacute;ricos atuais que apresentam o Big Bang como fator que deu origem ao Universo como o conhecemos, mas n&atilde;o do espa&ccedil;o e do tempo em si. De acordo com estes modelos,&nbsp;o Big Bang foi apenas mais um efeito desencadeado por uma causa anterior. Havia algo antes do Big Bang, ent&atilde;o?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/08/08104607771069.jpg" alt="Diagrama da hist&oacute;ria do Universo, desde o Big Bang at&eacute; os dias atuais." />Diagrama da hist&oacute;ria do Universo, desde o Big Bang at&eacute; os dias atuais.
A resposta &eacute; simples e direta: n&atilde;o sabemos. Quando os astr&ocirc;nomos falam sobre o Big Bang, geralmente n&atilde;o se referem, de fato, ao in&iacute;cio do Universo (tempo zero, t = 0), mas ao estado incrivelmente quente e compacto do Universo nos segundos de sua exist&ecirc;ncia (tempo maior que zero, t &gt; 0). Em certa medida, isso tamb&eacute;m &eacute; porque at&eacute; mesmo uma ideia real sobre a verdadeira natureza do tempo &eacute; complexa.
Diversos argumentos t&ecirc;m sido postos na busca de uma sa&iacute;da para esse impasse cognitivo, desde a ideia extrema de que o tempo n&atilde;o existe, sendo apenas uma ilus&atilde;o nas mentes humanas, como a ideia de que o tempo passou a existir com o Universo, tornando todo o conceito da palavra &ldquo;antes&rdquo; sem sentido.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280982-fim-universo-conheca-teoria-falsa-decadencia-do-vacuo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como ser&aacute; o fim do universo? Conhe&ccedil;a a teoria da falsa Decad&ecirc;ncia do V&aacute;cuo</a></li>
</ul>
Essa ideia era defendida pelo f&iacute;sico e cosm&oacute;logo brit&acirc;nico, Stephen Hawking, cuja ideia de perguntar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256767-big-bang-so-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que aconteceu antes do Big Bang</a> seria equivalente a perguntar o que fica ao norte do Polo Norte ou qual dist&acirc;ncia &eacute; menor que a dist&acirc;ncia zero.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/08/08104710393071.jpg" alt="Se o tempo surgiu no Big Bang, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel existir um &quot;antes&quot;." />Se o tempo surgiu no Big Bang, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel existir um "antes".
A Teoria Qu&acirc;ntica de Campos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224188-vacuo-espaco-nao-tao-vazio-voce-imagina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;nos diz que mesmo o v&aacute;cuo, supostamente correspondente ao espa&ccedil;o-tempo vazio</a>, est&aacute; repleto de atividade f&iacute;sica na forma de flutua&ccedil;&otilde;es de energia. Essas flutua&ccedil;&otilde;es podem dar origem ao aparecimento de part&iacute;culas, que desaparecem pouco depois. Isto pode parecer mais uma peculiaridade matem&aacute;tica do que f&iacute;sica real, mas tais part&iacute;culas foram detectadas em in&uacute;meras experi&ecirc;ncias.
Assumir que a singularidade inicial do Big Bang surgiu a partir de tais flutua&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas de v&aacute;cuo tamb&eacute;m &eacute; uma ideia postulada por cientistas atualmente, mas fil&oacute;sofos da ci&ecirc;ncia t&ecirc;m criticado de forma incisiva tal ideia, afirmando que mesmo tais flutua&ccedil;&otilde;es seriam &ldquo;algo&rdquo; ao inv&eacute;s de &ldquo;nada&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/08/08105230484080.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o de um Universo C&iacute;clico." />Representa&ccedil;&atilde;o de um Universo C&iacute;clico.
De acordo com outra ideia relativamente popular da natureza c&oacute;smica, &eacute; a hip&oacute;tese do Universo c&iacute;clico (ou oscilat&oacute;rio), na qual a atual expans&atilde;o do espa&ccedil;o poderia um dia migrar para um estado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282054-big-crunch-energia-escura-enfraquecendo-causar-fim-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de contra&ccedil;&atilde;o gravitacional que resultaria em um Big Crunch</a>: um colapso sobre si.&nbsp;
Esse colapso, por sua vez, geraria um novo Big Bang, produzindo uma repeti&ccedil;&atilde;o infinita de um Universo eterno. Os resultados obtidos de observa&ccedil;&otilde;es, contudo, apontam que &eacute; prov&aacute;vel que o Universo continue expandindo aceleradamente para sempre gra&ccedil;as aos efeitos da misteriosa energia escura.
Mesmo um s&eacute;culo ap&oacute;s in&uacute;meras<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281987-espaconaves-formacao-inedita-revolucionar-cosmologia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;revolu&ccedil;&otilde;es na cosmologia</a>, ainda continuamos incapazes de responder uma das perguntas mais fundamentais que existem: como tudo come&ccedil;ou?

Inside the Perimeter

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Existia algo antes do Big Bang?

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