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Imagem de Problema final do parsec resolvido: matéria escura aproxima buracos negros no tecmundo

O estudo propõe que estruturas densas de matéria escura no binário podem fazer com que os buracos negros supermassivos percam energia orbital e, finalmente, se fundam.

<head></head><body>Publicada recentemente na Physical Review Letters, a pesquisa com o pomposo título "Matéria escura autointerativa resolve o problema final do parsec das fusões de buracos negros supermassivos" propõe a solução para uma questão não resolvida na astrofísica: em um sistema estelar exaurido, que força poderia impulsionar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283039-estamos-presos-dentro-buraco-negro-segundo-teoria-fisicos-sim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a fusão de dois buracos negros supermassivos (SMBHs) de um binário</a>?A nova metodologia para solução do problema envolve uma modelagem matemática inédita, que inclui pela primeira vez na equação a presença de partículas de matéria escura autointerativas que, segundo o estudo, ficam agrupadas ao redor dos buracos negros supermassivos, fornecendo o atrito necessário para que eles ultrapassem a distância final entre si.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271432-universo-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como seria o Universo sem matéria escura?</a></li></ul>Em um release, o primeiro autor do artigo, Gonzalo Alonso-Álvarez, da Universidade de Toronto no Canadá, diz que "mostramos que incluir o efeito anteriormente negligenciado da matéria escura pode ajudar os buracos negros supermassivos a superar esse parsec final de separação e coalescência". Segundo o físico, o trabalho de sua equipe fornece uma explicação diferente do que se pensava até agora.&nbsp;<h2>O problema final do parsec na evolução de buracos negros&nbsp;</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/i2u-7LMhwvE" title="Simulation Reveals Spiraling Supermassive Black Holes" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Com base em inúmeras evidências observacionais e teóricas, a comunidade científica reconhece que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263709-animacao-nasa-mostra-dimensoes-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os buracos negros supermassivos estão no centro da maioria das galáxias</a> e, quando duas delas colidem, os seus respectivos monstros cósmicos entram em órbita um do outro. Essa aproximação dá início a uma perda de energia orbital, convertida em energia cinética das estrelas e gás que interagem com o binário.&nbsp;A redução da separação orbital é fundamental para que os buracos negros supermassivos se fundam. Mas esse processo de colisão ainda não é bem entendido, pois, quando esses objetos espaciais atingem a distância de um parsec (o equivalente a cerca de 3,2 anos-luz), sua vizinhança galáctica "exaure". Sem decaimentos orbitais, a órbita dos SMBHs se estabiliza. Mas, por quanto tempo?<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282124-quantos-buracos-negros-estelares-existem-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quantos buracos negros estelares existem na Via Láctea?</a></li></ul>Pelo menos há mais tempo do que o Universo existe, dizem os cientistas. O que nos leva ao problema final do parsec: como os buracos negros supermassivos conseguem se fundir e como fazem para superar a fase em que a perda de energia se torna ineficiente, assim que chegam à distância de 3,2 anos-luz?<h2>Como a matéria escura ajudaria na fusão dos buracos negros?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/25/25100710912036.jpg" alt="Com estruturas densas de matéria escura no binário, os buracos negros supermassivos teriam apoio para se fundir.">Com estruturas densas de matéria escura no binário, os buracos negros supermassivos teriam apoio para se fundir.A ideia de que os SMBHs nunca tenham se fundido foi descartada com a detecção de um zumbido de onda gravitacional de fundo, gigantescas ondulações no tecido do espaço-tempo provocadas pela mudança de velocidade de grandes massas. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282741-materia-escura-nao-podemos-ver-substancia-misteriosa-que-compoem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que ainda não havia sido visto (porque não temos como vê-la) é a matéria escura</a>. No entanto, os modelos anteriores a desconsideraram, pois suas partículas teriam sido também ejetadas para longe.Como bons cientistas, Alonso-Álvarez e seus colegas decidiram testar isso por meio de modelos matemáticos. Nas simulações, eles descobriram que a chamada matéria escura, que interage consigo mesma&nbsp;(o que inclui a possibilidade de interações não gravitacionais), pode ser a peça que estava faltando ao quebra-cabeça.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova simulação da NASA permite que você mergulhe em um buraco negro</a></li></ul>Isso porque, entre essas interações adicionais, a matéria escura poderia experimentar colisões elásticas entre suas partículas. E apesar de isso não envolver forças eletromagnéticas, outro tipo de força hipotética poderia causar alterações de velocidade e trajetórias de suas partículas, redistribuindo a energia e momento e, finalmente, formar estruturas densas no binário, fornecendo "apoio" para os os buracos negros supermassivos se fundirem.Ainda muito teóricas, as descobertas podem, indiretamente, fornecer uma nova ferramenta para compreender os mistérios da matéria escura. A partir da proposição de que "a evolução das órbitas dos buracos negros é muito sensível à microfísica da matéria escura", explica Alonso-Álvarez, observações e fusões de SMBHs poderão ser um laboratório <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281043-revolucao-cosmologica-fisico-diz-nao-existe-materia-escura-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para entender essas partículas misteriosas</a>.&nbsp;Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo. Até mais!</body>

NASA's Goddard Space Flight Center/Scott Noble

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Problema final do parsec resolvido: matéria escura aproxima buracos negros

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Imagem de Cientistas estão procurando por viajantes do tempo na internet; entenda no tecmundo

Um grupo de pesquisadores utilizou a internet para procurar viajantes do tempo que poderiam ter nos visitado em algum momento.

<head></head><body>Segundo a ciência, as evidências atuais sugerem que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272353-viagens-tempo-possiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">só seria possível viajar no tempo</a> para o futuro, pois ainda não existe nenhuma teoria correta sobre como voltar para o passado. Em um novo estudo publicado na revista de pré-impressão arXiv, uma equipe de pesquisadores detalha como utilizou a internet para procurar pistas da existência de algum tipo de viajante do tempo.Apesar de continuar sendo um conceito pouco compreendido, o objetivo dos pesquisadores foi buscar por qualquer evidência de viajantes do tempo vindo do futuro. Eles até consideraram a possibilidade de que esses supostos viajantes possam tentar esconder seus vestígios para não serem descobertos.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275117-quebrando-paradoxos-nova-teoria-propoem-viagens-tempo-linhas-temporais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quebrando paradoxos, nova teoria propõe viagens no tempo sem linhas temporais</a></li></ul>O falecido físico e teórico Stephen Hawking já havia tentado descobrir a existência de viajantes no tempo. Em junho de 2009, o cientista realizou um experimento para compreender se a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280752-viagem-tempo-einstein-aneis-laser-desafiam-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viagem no tempo é possível</a>; ele fez uma 'festa' que apenas pessoas que viajaram no tempo saberiam que aconteceria. Hawking disse que ninguém apareceu para confirmar a teoria.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7H3ksmxwpWc?si=MUH3qfCpmNoMtQIP" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“A viagem no tempo capturou a imaginação do público durante grande parte do século passado, mas pouco foi feito para realmente procurar viajantes no tempo. Aqui, são descritas três implementações de pesquisas na Internet para viajantes do tempo, todas buscando uma menção presciente de informações não disponíveis anteriormente”, é descrito no estudo.<h2>Viajantes do tempo na internet?</h2>O plano dos cientistas se concentrou em três partes: pesquisa por termos específicos no X (antigo Twitter), consultas em um determinado mecanismo de busca e pedido de acesso direto à internet anterior ao momento da consulta. Conforme o artigo sugere, talvez essa seja a pesquisa mais abrangente sobre o tema.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/23/23225656787010.jpg" alt="Em um dos testes, eles pediram que os visitantes voltassem no tempo e enviassem uma mensagem para um endereço de e-mail revelado posteriormente. É claro, nada aconteceu.">Em um dos testes, eles pediram que os visitantes voltassem no tempo e enviassem uma mensagem para um endereço de e-mail revelado posteriormente. É claro, nada aconteceu.Seria incrível encontrar alguma evidência do tipo, mas não foi dessa vez.&nbsp;Os pesquisadores afirmaram que não encontraram nenhum tuíte, e-mail ou qualquer outra informação que pudesse confirmar a existência de viajantes do tempo. De qualquer forma, os cientistas continuarão tentando compreender a possibilidade da viagem no tempo.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272705-emaranhamento-quantico-utilizado-simular-viagem-tempo-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Emaranhamento quântico foi utilizado para simular viagem no tempo ao passado</a></li></ul>"Embora os resultados negativos aqui relatados possam indicar que os viajantes do tempo do futuro não estão entre nós e não podem comunicar conosco através da internet moderna, eles não são, de forma alguma, prova disso. Há muitas razões para isto. Primeiro, pode ser fisicamente impossível para os viajantes do tempo deixarem quaisquer vestígios duradouros da sua estadia no passado, incluindo até mesmo vestígios informativos não corpóreos na Internet", o estudo conclui.Curtiu o conteúdo? &nbsp;Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para entender porque, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286924-tempo-ilusao-fisica-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o tempo pode ser uma ilusão da física quântica</a>.&nbsp;</body>

Getty Images

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Cientistas estão procurando por viajantes do tempo na internet; entenda

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Imagem de Levitação magnética: a nova fronteira de física que desafia a gravidade no tecmundo

A levitação magnética já não é mais ficção científica; compreenda o que é a tecnologia utilizada em trens Maglev.

<head></head><body>O conceito de levitação começou a se popularizar após livros, filmes e séries abordarem o tema por meio da representação de poderes mágicos ou avanços tecnológicos que permitem que veículos flutuem — como nos carros do filme O Quinto Elemento (1997) ou no hoverboard <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/239499-volta-futuro-veja-imagens-eletrico-delorean-alpha-5.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">De Volta para o Futuro 2</a> (1989).&nbsp;Nos últimos anos, os cientistas têm apresentado resultados que colocam esse conceito em um novo patamar; levitar realmente é possível, mas pela levitação magnética. Também conhecido como maglev (magnetic levitation), a levitação magnética é um tema é muito real.&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281125-gravidade-empurra-baixo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a gravidade nos empurra para baixo?</a></li></ul>O objetivo dos pesquisadores da área&nbsp;é utilizar campos magnéticos para propulsionar objetos sem causar nenhum contato entre as superfícies. Ou seja, com essa tecnologia, é possível que trens se movam sobre os trilhos como se estivessem levitando.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HpRqlehZ0X8?si=qbL8IyrP89P94pfM" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>O que é levitação magnética?</h2>O melhor exemplo desse efeito é realizar um experimento com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271833-nao-deve-usar-imas-procurar-meteoritos-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dois ímãs de pólos iguais</a>: ao aproximá-los, eles serão repelidos pela força magnética. A levitação magnética aproveita justamente essa reação para levitar um objeto e propulsioná-lo em um sistema flutuante. Literalmente, sem nenhum contato físico entre os ímãs.Um clássico exemplo dessa tecnologia são os trens Maglev utilizados na China. Devido à falta de contato entre as superfícies, esses veículos são capazes de atingir altas velocidades. Por enquanto, a maioria das aplicações dessa tecnologia está focada na área de transportes, mas os pesquisadores apontam que a levitação ainda será amplamente utilizada nas áreas espacial, médica e muitas outras.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Shanghai_maglev_train#/media/File:A_maglev_train_coming_out,_Pudong_International_Airport,_Shanghai.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/21/21222955548000.jpg" alt="A primeira linha comercial de trens Maglev foi lançada em Xangai, na China, em 2004.">A primeira linha comercial de trens Maglev foi lançada em Xangai, na China, em 2004.Na Europa, a empresa italiana IronLev testou o primeiro trem Maglev em uma ferrovia em Veneza, na Itália. O veículo percorreu dois quilômetros e atingiu a velocidade de 70 km/h. Apesar da velocidade relativamente baixa, a companhia considerou o experimento um sucesso, pois os testes podem abrir as portas para a utilização da levitação magnética no país.<h2>Possíveis aplicações da levitação magnética</h2>Além dos trens Maglev, a levitação magnética já está sendo utilizada em diversas indústrias para reduzir atritos em máquinas industriais. Esse efeito também é amplamente estudado pela área científica.&nbsp;Recentemente, um time de cientistas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa (OIST), no Japão, publicou um estudo sobre um sistema que pode levitar um objeto sem consumir nenhum tipo de energia.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/21/21223037399001.jpg" alt="A imagem apresenta o resultado de um teste de levitação magnética, onde o objeto permanece flutuando sem consumir energia.">A imagem apresenta o resultado de um teste de levitação magnética, onde o objeto permanece flutuando sem consumir energia.“Se for suficientemente resfriada, nossa plataforma levitante poderá superar até mesmo os gravímetros atômicos mais sensíveis desenvolvidos até o momento. Alcançar esse nível de precisão requer uma engenharia rigorosa para isolar a plataforma de perturbações externas, como vibrações, campos magnéticos e ruído elétrico. Nosso trabalho contínuo se concentra em refinar esses sistemas para desbloquear todo o potencial desta tecnologia”, disse o professor do OIST e coautor do artigo, Jason Twamley.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274993-carro-movido-imas-alternativa-viavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carro movido por ímãs seria uma alternativa viável?</a></li></ul>Conforme os pesquisadores explicam, o estudo do tema pode resultar no desenvolvimento de sensores ultraprecisos e em outras tecnologias da área.&nbsp;De qualquer forma, eles devem continuar realizando mais testes a fim de utilizar a tecnologia em diversas aplicações — talvez mais futuristas do que podemos imaginar.Curtiu o conteúdo? Então, aproveite para descobrir por que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279467-estudos-usam-grafeno-supercondutor-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grafeno é a nova aposta na supercondutividade</a>. Não esqueça de compartilhar a matéria em suas redes sociais. Até a próxima!</body>

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Levitação magnética: a nova fronteira de física que desafia a gravidade

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Imagem de O Universo gira? Conheça os mistérios da rotação cósmica no tecmundo

Sim, não, talvez. O quanto somos capazes de nos afastar para observar o movimento do universo? Saiba um pouco mais sobre questões espinhosas da cosmologia.

<head></head><body>Se tudo o que conhecemos está em um movimento rotacional, seria correto supor que o cosmos, em sua totalidade, também está rodopiando na imensidão da existência? Se está, onde é o eixo dessa rotação, ou ainda, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286640-onde-centro-universo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onde é o centro do universo?</a>Quando colocamos nossa perspectiva, pensamentos e cálculos matemáticos para descrever a imensidão de tudo o que existe, dentro e fora de nossa vizinhança cosmológica, podemos ter alguns percalços no trajeto. Por exemplo, mal sabemos o que há em nossa galáxia, quiçá conseguir perscrutar o que há na periferia da imensidão cósmica.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286596-voar-rotacao-terra-torna-voos-rapidos-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Voar contra a rotação da Terra pode tornar voos mais rápidos?</a></li></ul>Para dar conta de algumas dessas dúvidas fundamentais, podemos desenvolver modelos, que irão <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283034-maiores-misterios-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descrever o comportamento do universo</a>, seja desde a criação, ou gerando previsões sobre como as coisas podem evoluir, e quem sabe, acabar.Atualmente, seguimos um modelo que o descreve como isotrópico e em expansão. Mas o que isso quer dizer? Entenda um pouco mais sobre como o universo se comporta e se ele está ou não girando existência à fora.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/18/18142533366163.jpg" alt="Somos um pequeno sistema planetário na periferia de nossa galáxia.">Somos um pequeno sistema planetário na periferia de nossa galáxia.<h2 style="text-align: justify;">Existo, logo giro?</h2>Segundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286889-surgiu-teoria-big-bang-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Teoria do Big Bang</a>, tudo o que conhecemos se iniciou em uma explosão cósmica, espalhando material para todos os lados do espaço, antes vazio. No instante zero os elementos foram dispersos, aparentemente, de forma uniforme. Nesse sentido, utilizamos espaço, pois o cosmo, ou universo, estava naquele instante, se iniciando.&nbsp;Para alguns estudiosos, o que poderia parecer um caos incerto e espalhafatoso, na verdade, poderia ter seguido uma ordem coerente na formação do mundo. Segundo pesquisadores, há uma possibilidade de que o universo tenha nascido e iniciado uma rotação cósmica. Esse fenômeno teria colocado todo restante da criação em movimento.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existia algo antes do Big Bang?</a></li></ul>Assim, todo pequeno rodopio atual, seria fruto do esforço do mundo para dar continuidade nesse impulso criador, que observamos até hoje em estrelas, planetas e galáxias, enquanto ele mesmo, o cosmo, ia gradualmente diminuindo seu movimento.&nbsp;Mas nessa mistureba de modelos, cosmovisões e crenças, algumas teorias descritivas sempre ganham destaque, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280752-viagem-tempo-einstein-aneis-laser-desafiam-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Einstein e suas relatividades.</a>&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Relativo em relação ao o quê?</h2>Segundo os modelos da relatividade propostos por Albert Einstein e dados cosmológicos, o cosmos de fato está em expansão. Entretanto, não de forma rotacional, e sim como algo mais parecido com um espalhamento uniforme.&nbsp;Cosmólogos, físicos, astrofísicos e toda uma gama de outros profissionais, dedicados ao estudo do universo, se debruçam há décadas sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os sinais de radiação emitidos dos confins do cosmo</a>.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/17/17153252106244.jpg" alt="Um universo girando poderia nos trazer grandes complicações.">Um universo girando poderia nos trazer grandes complicações.Ao que se sabe, o universo parece ser isotrópico, ou seja, ele tem as mesmas medidas físicas em qualquer uma de suas dimensões. É verdade que possam haver algumas pequenas variações, dependendo de onde o sinal é emitido, mas considerando a grandiosidade de todo o conjunto, elas podem ser facilmente toleradas.Algumas outras propriedades nas dimensões e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151192-cosmos-coalhado-buracos-negros-primordios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamento do cosmos</a> demostram fortes indícios de que o universo não está em rotação e, que as chances de ele estar em revolução são muito baixas.Todavia há uma pegadinha, a teoria da relatividade não impõe um universo estático, dando margem a possibilidade de um cosmo rodopiante. Se agarrando a essa brecha, Kurt Gödel, matemático e filósofo austríaco, nos deu um vislumbre de um universo preso no gira-gira da vastidão existencial.<h2 style="text-align: justify;">Gödel e a teoria da rotação cósmica</h2>Importante salientar que Gödel não era discípulo e arauto de um universo em constante rotação, mas ele se aproveitou da brecha deixada por Einstein para descrever alguns possíveis fenômenos em um cosmo rotacional.&nbsp;Por exemplo, ele dizia que se assumida a rotação do universo, algumas linhas espaço-temporais poderiam ser "recortadas" em diferentes pontos, extinguindo-se a ideia atual de que ele é homogêneo.&nbsp;Outra implicação seria a chance de realizarmos viagens no tempo caso conseguíssemos nos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281043-revolucao-cosmologica-fisico-diz-nao-existe-materia-escura-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afastar suficientemente do centro de revolução</a>, pois segundo o pensador, em algum ponto o universo, até mesmo a luz, poderia dobrar-se sobre si, dando chances para retornos temporais. Seria como saltar de um lugar para outro.&nbsp;Aliás, a temporalidade também entra em discussão em seu experimento mental.&nbsp;Para Gödel, neste cenário mirabolante o tempo seria apenas um sentido, uma sensação e não uma dimensão singular no cosmo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/17/17154936111252.jpg" alt="&nbsp;Segundo o modelo descrito, o espaço poderia dobrar sobre si e oportunizar viagens no tempo.">&nbsp;Segundo o modelo descrito, o espaço poderia dobrar sobre si e oportunizar viagens no tempo.Mas apesar da aparente divergência, Albert Einstein e Kurt Gödel eram bons amigos e com certeza passaram horas discutindo as possibilidades que esse enredo científico poderia gerar na vida e pesquisa dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281987-espaconaves-formacao-inedita-revolucionar-cosmologia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futuros estudiosos da cosmologia</a>.Fato é que não podemos afirmar com toda certeza que o universo não mantém uma rotação cósmica, mas, em contrapartida, caso se movimente, a taxa é tão ínfima que seria como se não estivesse girando. &nbsp;Em escalas cósmicas seria muito, muito lento, sendo assim, não geraria um impacto em como estudamos o universo.<ul><li style="text-align: justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286924-tempo-ilusao-fisica-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tempo pode ser uma ilusão da física quântica, diz estudo</a></li></ul>Até que alguém consiga se retirar deste referencial não inercial e observar de fora os movimentos presentes no cosmos, continuaremos nosso esplendoroso rodopio através de nossa galáxia, sistema planetário e por fim nosso lar, a Terra, pois todo restante se move.Gostou do conteúdo? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com seus amigos nas redes sociais. Até mais!</body>

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O Universo gira? Conheça os mistérios da rotação cósmica

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Imagem de O que é a hipótese do grande filtro? A ciência responde! no tecmundo

Alguns cientistas acreditam que a humanidade não evoluirá tecnologicamente por muito tempo, pois passará pelo Grande Filtro.

<head></head><body>A busca da humanidade por seres vivos inteligentes além de nós, é uma busca contínua, especialmente nos últimos anos. Contudo, alguns cientistas acreditam que estejamos completamente sozinhos; por exemplo, o Paradoxo de Fermi questiona por que ainda não conseguimos encontrar nenhum extraterrestre se o universo é tão antigo e grande. Se o cosmos está repleto de alienígenas, onde todos eles estão?Há pesquisadores <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279503-hipotese-floresta-negra-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que apostam que a resposta está na Floresta Negra</a>, uma hipótese que sugere que os extraterrestres são como predadores e o universo é uma floresta escura. Então, a melhor coisa a se fazer para não ser atacado na floresta é se manter em silêncio e garantir que ninguém descubra a sua localização.<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286984-meti-conheca-programa-mensagens-inteligencia-extraterrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">METI, o programa de Mensagens para Inteligência Extraterrestre</a></li></ul>Mas os cientistas mais céticos não acreditam que algum dia poderia existir um tipo de civilização tão inteligente a ponto de criar tecnologias como um disco voador. Na realidade, esses cientistas não acreditam nem que a humanidade conseguirá alcançar um nível tecnológico tão avançado. Isso porque podemos passar por algo chamado o "Grande Filtro", que impossibilitaria o nosso desenvolvimento contínuo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UjtOGPJ0URM?si=e5-hIMWrnJPiCKBj" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A hipótese do Grande Filtro sugere que, talvez, nenhuma sociedade inteligente consiga avançar muitos anos no futuro. A ideia é que o avanço exponencial da tecnologia pode acabar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286119-contato-civilizacoes-extraterrestres-traria-riscos-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destruindo as civilizações, como a humanidade</a>. Isso poderia ocorrer em diversos cenários, como em mudanças climáticas ou pelo avanço da Inteligência Artificial.“Postulamos que um desastre existencial pode estar à espreita à medida que a nossa sociedade avança exponencialmente em direção à exploração espacial, atuando como o Grande Filtro: um fenômeno que aniquila civilizações antes que estas se possam encontrar. Propomos vários cenários possíveis, incluindo riscos antropogênicos e naturais, que podem ser evitados com reformas nos comportamentos individuais, institucionais e intrínsecos”, é descrito em um estudo sobre o tema.<h2>O que é a Hipótese do Grande Filtro</h2>Em 1996, o economista e pensador Robin Hanson publicou o artigo "O Grande Filtro - Já Estamos Quase Ultrapassando?", em que teorizou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266590-o-paradoxo-fermi-que-elon-musk-pretende-solucionar-xai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma possível solução para o Paradoxo de Fermi</a>. Nesse caso, a resolução do paradoxo é mais simples do que parece.O físico italiano Enrico Fermi questionou o paradeiro de todos os extraterrestres, afinal, se o universo foi criado há bilhões de anos, novos seres vivos inteligentes já deveriam ter aparecido. Segundo Hanson, a resposta é simples: eles se destruíram antes que conseguissem alcançar um nível tecnológico que permitisse viagens interestelares.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/18/18144938735175.jpg" alt="O Grande Filtro sugere que não existe nenhum tipo de alienígena com tecnologia suficiente para viajar pelo universo.">O Grande Filtro sugere que não existe nenhum tipo de alienígena com tecnologia suficiente para viajar pelo universo.Em poucas palavras,&nbsp;o Grande Filtro pode ser explicado como um filtro no universo que impede a prosperidade das civilizações inteligentes.&nbsp;Hanson sugere que, em algum momento, todas as sociedades inteligentes são destruídas por diferentes motivos. Por exemplo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286995-futuro-humanidade-populacao-mundial-entrar-declinio-partir-2080.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma causa natural pode exterminar a humanidade</a>, mas a maior chance é de autodestruição, seja por guerras ou outras causas influenciadas pelos humanos.&nbsp;A ideia central é que chegará um momento crítico de desestabilização da sociedade e algo, ainda desconhecido, impedirá que continuemos a perpetuar nossa história. A hipótese afirma que isso ocorreria antes de qualquer sociedade se tornar tecnologicamente avançada o suficiente para conhecer outros seres vivos inteligentes.&nbsp;Supostamente, é por isso que não observamos alienígenas por aí.<h3>Tipos de catástrofes que podem causar o Grande Filtro:&nbsp;</h3><ul><li>Guerra nuclear;</li><li>Mudança climática;&nbsp;</li><li>Doenças e pandemias;&nbsp;</li><li>Impacto de cometas;&nbsp;</li><li>Inteligência artificial.</li></ul>Segundo a teoria, a maior probabilidade é que o Grande Filtro ocorra por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265420-cientistas-alertam-possivel-caos-terra-devido-atividade-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">influência dos humanos</a>, pois já ocorreram centenas de desastres naturais que poderiam ter destruído a vida, mas não o fizeram. Por exemplo, já passamos por diversas extinções em massa desde que o planeta surgiu — por isso, não vemos nenhum dinossauro por aí. Há ainda os eventos da era glacial, que reduziram consideravelmente o número de humanos na Terra.<h2>A inteligência artificial pode ser o grande filtro?</h2>Um artigo publicado na revista científica Acta Astronautica estuda a possibilidade de que o rápido desenvolvimento da inteligência artificial (IA) <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/264656-ia-levar-extincao-humanidade-alertam-especialistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crie uma Superinteligência Artificial (SIA) e destrua a humanidade</a>.&nbsp;A partir do surgimento das SIAs, poderia surgir um cenário favorável para o Grande Filtro.&nbsp;Neste caso, a nossa civilização seria destruída antes da possibilidade de encontrar outros seres no universo; na verdade, a teoria propõe que isso ocorra com todas as sociedades inteligentes — se é que realmente existam.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281672-problema-tres-corpos-explica-floresta-negra-resolve-paradoxo-fermi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Problema dos Três Corpos explica que a ‘Floresta Negra’ resolve o paradoxo de Fermi</a></li></ul>"A rapidez dos processos de tomada de decisão da IA pode agravar os conflitos de formas que ultrapassam em muito as intenções originais. Nesta fase do desenvolvimento da IA, é possível que a integração generalizada da IA em sistemas de armas autônomos e processos de tomada de decisão de defesa em tempo real poderia levar a um incidente calamitoso como a guerra termonuclear global, precipitando o desaparecimento de civilizações técnicas artificiais e biológicas", o artigo descreve.Curtiu o conteúdo? Então, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286802-civilizacao-humana-unico-tipo-vida-inteligente-galaxia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que a civilização humana pode ser o único tipo de vida inteligente da galáxia</a>. Não esqueça de compartilhar a matéria em suas redes sociais. Até a próxima!</body>

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O que é a hipótese do grande filtro? A ciência responde!

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Imagem de Visualização em 3D da fusão nuclear coloca você dentro de um tokamak real no tecmundo

O consórcio EUROfusion contratou a EPFL para desenvolver um sistema de visualização do processo de fusão nuclear em forma de videogame 3D.

<head></head><body>Realizada por enquanto apenas em experimentos e projetos de pesquisas em andamento pelo mundo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279819-fusao-nuclear-produz-recorde-energia-novo-experimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a tecnologia da fusão nuclear promete</a>, assim que viabilizada comercialmente, promete entregar energia limpa, abundante, contínua e segura. Ela é resultante da fusão de dois núcleos leves de isótopos de hidrogênio para formar um núcleo mais pesado, processo que libera altas quantidades de energia.Para dar conta de conter toda essa energia liberada em condições extremas de temperatura e pressão, comparáveis aos existentes no núcleo das estrelas, são construídos enormes reatores em forma de anéis gigantes, os tokamaks, preenchidos com ímãs, fundamentais para controlar o plasma, que é o estado de matéria ionizada onde ocorre a fusão nuclear.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282093-teoria-sugere-existe-eletron-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria sugere que existe apenas um elétron em todo o universo</a></li></ul>Para quem acha difícil entender o funcionamento desse dispositivo (e é mesmo), a Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, acaba de lançar, em seu Laboratório de Museologia Experimental (EM+), um programa capaz de produzir uma experiência imersiva de visualização 3D, a partir dos terabytes de dados resultantes das simulações e testes do tokamak realizados pelo Swiss Plasma Center (SPC).<h2>Como é o tokamak real da EPFL?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/18/18103909650063.jpg" alt="O TCV da EPFL opera desde 1992 na Suíça.">O TCV da EPFL opera desde 1992 na Suíça.O reator experimental do Swiss Plasma Center da EPFL, usado como fonte da nova forma de interação visual,&nbsp;é, na verdade, um TCV, sigla em francês para Tokamak de Configuração Variável. Isso significa que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281583-sol-artificial-coreano-produz-recorde-plasma-100-milhoes-graus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ele permite variar a forma do plasma confinado dentro da câmara,</a> o que é feito por meio de ajustes no perfil do campo magnético produzido pelos ímãs.&nbsp;O objetivo do TCV é realizar estudos avançados em física de plasma, o que inclui pesquisar instabilidades na matéria composta por átomos ionizados, o comportamento das diferentes configurações do campo magnético, e a busca por melhores técnicas para confinar e aquecer o plasma.O TCV da EPFL é um tokamak de tamanho médio, que opera desde 1992, simulando novos modos de trabalho e realizando experimentos em fusão nuclear, para compor um extenso banco de dados (agora visualizáveis) que promove o conhecimento científico nessa área.&nbsp;<h2>Imagens tão reais que mostram fissuras no tokamak</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/18/18104132963066.jpg" alt="As imagens capturadas por um robô que registrou até os desgastes das telhas de grafite do reator.&nbsp;">As imagens capturadas por um robô que registrou até os desgastes das telhas de grafite do reator.&nbsp;A visualização criada pelo Laboratório de Museologia Experimental é apresentada em formato panorâmico com 4 metros de altura e 10 metros de diâmetro, o que, em termos de 3D, é um espaço muito grande e imersivo.&nbsp;A ideia é levar os espectadores a uma "viagem" pelo interior do TCV, renderizada "em detalhes tão impressionantes que rivaliza até mesmo com a experiência de jogo de melhor qualidade", diz o site da EPFL. Para obter esse grau de realismo, foi usado um robô, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280640-russia-china-planejando-construir-reator-nuclear-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que gera varreduras de ultra-alta precisão dentro do reator</a>.Segundo o cientista da computação do EM+, Samy Mannane, "conseguimos até capturar o desgaste das telhas de grafite que revestem as paredes do reator, que estão sujeitas as temperaturas extremamente altas durante os testes do TCV".<h2>A dificuldade de produzir imagens da fusão nuclear</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/18/18105010907078.jpg" alt="A produção de imagens da fusão nuclear utiliza tecnologia de infográficos de última geração.">A produção de imagens da fusão nuclear utiliza tecnologia de infográficos de última geração.O processo de geração da visualização 3D começa quando os engenheiros do SPC fornecem equações para calcular exatamente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241375-fisica-quantica-acelerador-particulas-poderoso-mundo-religado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como as partículas quânticas</a> se movem em um determinado ponto no tempo. Aí entram em cena os pesquisadores do EM+, que incorporam esses dados com os do reator para produzir imagens.&nbsp;Só que todos esses cálculos têm que ser feitos em tempo real. Para produzir uma única imagem, diz Mannane, é preciso calcular o trajeto de milhares de partículas em movimento, viajando a 60 vezes por segundo para cada olho.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é fissão e fusão nuclear?</a></li></ul>Toda essa produção alucinante é então processada em dois computadores com duas GPUs, adquiridos especialmente para o projeto pelo EM+. A saída desses megadispositivos é adequada para apresentação nos cinco projetores 4k do panorama. O sistema reflete os avanços de última geração na tecnologia de infográficos.Mantenha-se atualizado sobre física e ciência aqui no TecMundo, e aproveite para compartilhar a matéria com seus amigos nas redes sociais. Até mais!</body>

EPFL/Laboratório de Museologia Experimental

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Visualização em 3D da fusão nuclear coloca você dentro de um tokamak real

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Imagem de Quanto pesa uma estrela de nêutrons? Cientistas podem ter descoberto a resposta no tecmundo

Estabelecer a massa de uma estrela nêutrons permitirá à NASA avaliar o estado da matéria altamente comprimida em seu interior.

Em um artigo publicado recentemente no site The Conversation, o pesquisador de p&oacute;s-doutorado em tempo de pulsar e ondas gravitacionais, Daniel Reardon, da Universidade de Tecnologia Swinburne, na Austr&aacute;lia, relatou os resultados de uma miss&atilde;o quase imposs&iacute;vel: pesar uma estrela de n&ecirc;utrons.
O objetivo da experi&ecirc;ncia &eacute; ajudar equipes da NASA a compreender o que ocorre quando a mat&eacute;ria &eacute; esmagada at&eacute; &agrave; beira do seu colapso, dentro desses objetos espaciais extremos. Por isso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259171-astronomos-encontraram-estrela-neutrons-gigante-durou-milissegundos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conhecer a massa exata de uma delas</a> permitiria n&atilde;o apenas avaliar mat&eacute;ria comprimida em estados inimagin&aacute;veis na Terra, como aprender sobre a f&iacute;sica que rege essa densidade extrema.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284669-recorde-sinais-radio-revelam-estrela-neutrons-lenta-detectada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sinais de r&aacute;dio revelam a estrela de n&ecirc;utrons mais lenta j&aacute; detectada</a></li>
</ul>
Afinal, uma estrela de n&ecirc;utrons &eacute; o que restou de uma estrela massiva (superior a oito massas solares) ap&oacute;s uma explos&atilde;o de supernova. Esse n&uacute;cleo colapsado&nbsp;pesa naturalmente muito mais do que o nosso Sol, mas &eacute; comprimido na forma de uma esfera do tamanho de uma cidade terrestre.
<h2>Entendendo o funcionamento de uma estrela de n&ecirc;utrons</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/15/15191516185443.jpg" alt="R&aacute;dio do jato de precess&atilde;o em forma de S lan&ccedil;ado pela estrela de n&ecirc;utrons em Circinus X-1." />R&aacute;dio do jato de precess&atilde;o em forma de S lan&ccedil;ado pela estrela de n&ecirc;utrons em Circinus X-1.
Uma pesquisa apresentada no m&ecirc;s passado na Universidade de Hull, durante o Encontro Nacional de Astronomia organizado pela Royal Astronomical Society (RAS), revelou o funcionamento do sistema bin&aacute;rio Circinus X-1. Trata-se de uma estrela de n&ecirc;utrons que est&aacute; roubando material de uma estrela companheira que a orbita.&nbsp;
Mas esse material n&atilde;o &eacute; imediatamente "consumido". Segundo os pesquisadores, parte dele est&aacute; sendo empurrado para longe do sistema,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286207-james-webb-captura-alinhamento-jatos-bipolares-primeira-vez-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;em forma de poderosos jatos</a>. O movimento de oscila&ccedil;&atilde;o ou precess&atilde;o feito por eles, segundo o estudo, se parece muito com a a&ccedil;&atilde;o intermitente de um aspersor de jardim.&nbsp;
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272776-terremotos-estrelas-neutrons-geram-rajadas-rapidas-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terremotos em estrelas de n&ecirc;utrons geram rajadas r&aacute;pidas de r&aacute;dio</a></li>
</ul>
Observado pelo poderoso radiotelesc&oacute;pio MeerKAT, na &Aacute;frica do Sul, o jato do Circinus X-1 est&aacute; se movendo a velocidades pr&oacute;ximas &agrave; da luz. Segundo os astr&ocirc;nomos, ele bate no material ao redor do sistema, constitu&iacute;do de g&aacute;s e poeira, criando choques de termina&ccedil;&atilde;o, que causam a desacelera&ccedil;&atilde;o repentina dessas part&iacute;culas altamente energ&eacute;ticas
<h2>Afinal, o que tem dentro de uma estrela de n&ecirc;utrons? &nbsp;</h2>
<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/eXq8-Cc_zos" title="White Dwarf Orbiting Pulsar | Animation Loop" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O interior de uma estrela de n&ecirc;utrons &eacute; extremamente denso, superando at&eacute; mesmo a densidade do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&uacute;cleo at&ocirc;mico</a>. Por ser a forma est&aacute;vel mais densa de mat&eacute;ria conhecida no Universo, que ainda n&atilde;o colapsou em um buraco negro, a mat&eacute;ria da estrela original &eacute; t&atilde;o comprimida pela for&ccedil;a pela gravidade intensa, que pr&oacute;tons e el&eacute;trons se combinam para formar n&ecirc;utrons. &nbsp;
Para mapear pontos quentes e determinar a massa e o tamanho das estrelas de n&ecirc;utrons, o radiotelesc&oacute;pio Neutron Star Interior Composition ExploreR (NICER) da NASA, instalado na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, detecta raios-x vindos de pontos com temperaturas de milh&otilde;es de graus na superf&iacute;cie desses objetos extremos. &nbsp;
A expectativa &eacute; que, se conseguirem entender a rela&ccedil;&atilde;o entre a massa e o raio das estrelas de n&ecirc;utrons, os cientistas possam determinar a chamada equa&ccedil;&atilde;o de estado (EoS) &nbsp;da mat&eacute;ria densa existente nos seus n&uacute;cleos. Uma EoS mais suave indica uma quebra ex&oacute;tica das part&iacute;culas. J&aacute; uma EoS dura mostraria que os n&ecirc;utrons persistiram.&nbsp;
<h2>Qual o tamanho e o peso da estrela de n&ecirc;utrons?</h2>
<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/CTriWwdfTxk" title="Animation of the millisecond pulsar PSR J0437-4715" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Para resolver o mist&eacute;rio, os cientistas trabalharam com uma estrela de n&ecirc;utrons chamada PSR J0437-4715, que &eacute; o pulsar de milissegundos mais brilhante e pr&oacute;ximo da Terra. Al&eacute;m de ser estudado por quase 30 anos com o ic&ocirc;nico radiotelesc&oacute;pio Murriyang, da ag&ecirc;ncia nacional de pesquisa cient&iacute;fica australiana CSIRO, o pulsar se tornou um dos principais alvos do NICER.&nbsp;
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266657-erro-ter-matado-tripulacao-apollo-11.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como um erro poderia ter matado a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11?</a></li>
</ul>
Trabalhando com esse objeto, que gira 173 vezes por segundo, Reardon e seus colegas calcularam sua massa como 1,42 vez a massa do nosso Sol, que pode passar a constituir o par&acirc;metro t&iacute;pico de uma estrela de n&ecirc;utrons.&nbsp;
Com isso, os cientistas do NICER conseguiram determinar a geometria dos pontos quentes de raios-x e calcular que o raio da estrela de n&ecirc;utrons &eacute; de 11,4 quil&ocirc;metros.
Mantenha-se atualizado sobre f&iacute;sica e ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280460-estrela-sol-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se todo o sol &eacute; uma estrela</a>.&nbsp;

Carl Knox/Swinburne/OzGrav

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Quanto pesa uma estrela de nêutrons? Cientistas podem ter descoberto a resposta

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Imagem de E se fosse real? A física da Estrela da Morte no tecmundo

Descubra a ciência por trás da Estrela da Morte, a icônica e temível arma da saga Star Wars.

Poucos m&eacute;todos de destrui&ccedil;&atilde;o em massa povoaram tanto a mente dos amantes de fantasia e fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica quanto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282111-estrela-morte-lua-mimas-tem-oceano-formado-atracao-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Estrela da Morte</a>. Na saga &eacute;pica de Star Wars, a Estrela da Morte &eacute; uma das armas mais ic&ocirc;nicas e tem&iacute;veis do universo fict&iacute;cio criado por George Lucas.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279742-estrela-morte-lua-saturno-abrigar-oceano-secreto-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Estrela da morte', lua de saturno pode abrigar oceano secreto, diz estudo</a></li>
</ul>
Este colosso tecnol&oacute;gico &eacute; capaz de destruir planetas inteiros com um &uacute;nico disparo de seu superlaser. Embora pare&ccedil;a irrealista &ndash; e &eacute;! &ndash; que um simples laser possa causar esse n&iacute;vel de destrui&ccedil;&atilde;o, as leis da f&iacute;sica oferecem op&ccedil;&otilde;es bastante interessantes se quisermos destruir um mundo do tamanho da Terra em segundos com uma &uacute;nica explos&atilde;o em segundos. &nbsp;
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08140939190194.jpeg" alt="Estrela da Morte do universo de Star Wars." />Estrela da Morte do universo de Star Wars.
Em escalas astron&ocirc;micas, a Terra &eacute; um planeta rochoso nada especial em termos de dimens&otilde;es. Mas para a escala humana, o nosso planeta &eacute; um objeto extremamente massivo, com um total de cerca de 6 &times; 1024 quilogramas de mat&eacute;ria.&nbsp;
A for&ccedil;a da gravidade que mant&eacute;m o planeta coeso &eacute; tremenda, e se quisermos destruir um corpo como o nosso, &eacute; necess&aacute;rio transmitir uma energia suficiente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227160-entenda-forca-gravitacional-ela-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para superar a energia de liga&ccedil;&atilde;o gravitacional</a>.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08141138677197.jpeg" alt="Raio laser destruidor de planetas da Estrela da Morte." />Raio laser destruidor de planetas da Estrela da Morte.
E que energia seria essa? Felizmente, como a fama que associa cientistas a nerds procede de fatos, isso j&aacute; foi calculado: seriam necess&aacute;rios, no m&iacute;nimo, impressionantes 2 &times; 1032 joules, ou seja, o n&uacute;mero 2 seguido de 32 zeros de joules de energia.&nbsp;
Essa quantidade de energia &eacute; equivalente a cerca de um bilh&atilde;o de bombas de hidrog&ecirc;nio de 1 megaton cada.
Chamar de tarefa herc&uacute;lea a produ&ccedil;&atilde;o dessa quantidade de energia em laborat&oacute;rio seria ingenuidade. Atualmente, n&atilde;o h&aacute; nenhuma tecnologia conhecida que possa gerar energia em tal magnitude de forma controlada, nem mesmo com fus&atilde;o nuclear, que &eacute; a fonte de energia mais potente que conhecemos.
As explos&otilde;es de laser mais poderosas j&aacute; criadas na Terra liberam apenas 106 joules de energia, ent&atilde;o, se quisermos uma &ldquo;superarma destruidora&rdquo;, ter&iacute;amos que buscar energia no corpo mais poderoso do Sistema Solar: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282601-sol-ter-tido-irmao-gemeo-ha-milhoes-anos-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o nosso Sol</a>.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08141523580207.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o de um instrumento capaz de produzir fus&atilde;o nuclear." />Representa&ccedil;&atilde;o de um instrumento capaz de produzir fus&atilde;o nuclear.
O Sol &eacute; muito mais energ&eacute;tico, liberando constantes 4 &times; 1026 watts de pot&ecirc;ncia. Para destruir um planeta como a Terra, ter&iacute;amos que aproveitar toda a produ&ccedil;&atilde;o de energia do Sol durante uma semana inteira e, de alguma forma, transform&aacute;-la em energia &uacute;til para desgrudar os &aacute;tomos da planeta.
Nossa estrela obt&eacute;m brilha gra&ccedil;as &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222967-cientistas-produzem-materia-antimateria-diretamente-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">convers&atilde;o de mat&eacute;ria em energia</a>: ao fundir o hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio, cerca de 0,7% da massa de cada &aacute;tomo de hidrog&ecirc;nio &eacute; convertida em energia pura, um processo que converte o equivalente a 4 milh&otilde;es de toneladas de mat&eacute;ria em energia a cada segundo.&nbsp;
<ul>
<li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/151629-10-invencoes-ficcao-cientifica-tornaram-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10 inven&ccedil;&otilde;es da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que se tornaram realidade</a></li>
</ul>
Por&eacute;m, n&atilde;o daria para colocar essa energia a bordo de espa&ccedil;onave alguma, uma vez que apenas para cont&ecirc;-la em algum instrumento (evitando o superaquecimento, a expans&atilde;o e a igni&ccedil;&atilde;o espont&acirc;nea), a nave precisaria possuir um milh&atilde;o de vezes mais energia do que esse valor.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08141607437208.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da Terra e Sol fora de escala." />Representa&ccedil;&atilde;o da Terra e Sol fora de escala.
H&aacute;, entretanto, outra op&ccedil;&atilde;o que poder&iacute;amos nos valer: se pud&eacute;ssemos transformar cerca de 2,5 trilh&otilde;es de toneladas da massa terrestre em energia pura, esse valor seria suficiente para destruir o mundo inteiro. Uma maneira &ldquo;simples&rdquo; de transformar mat&eacute;ria em energia pura &eacute; colidi-la com uma quantidade igual de antimat&eacute;ria, convertendo a massa de ambas em energia (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segundo a famosa express&atilde;o E = mc&sup2; de Einstein</a>).
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08141729957210.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o de um &aacute;tomo de hidrog&ecirc;nio e seu anti&aacute;tomo." />Representa&ccedil;&atilde;o de um &aacute;tomo de hidrog&ecirc;nio e seu anti&aacute;tomo.
Ent&atilde;o, em vez de armazenarmos energia em uma super esfera tecnol&oacute;gica da morte, bastaria criar 2,5 trilh&otilde;es de toneladas de antimat&eacute;ria (o equivalente a um asteroide de alguns quil&ocirc;metros de di&acirc;metro) e coloc&aacute;-lo no n&uacute;cleo do planeta. Pronto! A f&iacute;sica far&aacute; o restante do trabalho. &nbsp;
Embora a humanidade j&aacute; tenha criado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272117-antimateria-cai-materia-normal-estudo-explora-efeito-gravitacional-conceito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;tomos de antimat&eacute;ria em laborat&oacute;rio</a> com antipr&oacute;tons no n&uacute;cleo e p&oacute;sitrons no lugar de el&eacute;trons, obter vastas quantidades de antimat&eacute;ria &eacute; tecnicamente imposs&iacute;vel. Felizmente para n&oacute;s (e outras civiliza&ccedil;&otilde;es alien&iacute;genas que porventura existirem), construir uma Estrela da Morte &eacute; algo que nem um cientista maluco seria capaz de fazer.
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Star Wars Databank

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E se fosse real? A física da Estrela da Morte

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Imagem de Tempo pode ser uma ilusão da física quântica, diz estudo no tecmundo

Novo estudo sugere que o tempo pode ser uma ilusão criada pela física quântica; afinal, Einstein já dizia que o tempo é relativo.

Segundo o f&iacute;sico alem&atilde;o Albert Einstein,&nbsp;o tempo &eacute; relativo e pode ser experienciado de maneira diferente dependendo da ocasi&atilde;o. Por exemplo, o tempo em um carro em alta velocidade difere do tempo de uma pessoa sentada em casa.&nbsp;
Um novo estudo sugere que o tempo talvez n&atilde;o seja tudo isso que pensamos; na realidade, ele <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pode ser uma ilus&atilde;o emergente criada pela f&iacute;sica qu&acirc;ntica</a> para conseguirmos compreender o que est&aacute; acontecendo ao nosso redor.
<ul>
<li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283289-percepcao-tempo-espaco-universo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como &eacute; a percep&ccedil;&atilde;o de tempo e espa&ccedil;o no Universo?</a>&nbsp;</li>
</ul>
Publicado na revista cient&iacute;fica Physical Review A, o artigo sugere que o tempo pode ser considerado uma consequ&ecirc;ncia do emaranhamento qu&acirc;ntico. Um dos autores do estudo e f&iacute;sico do Conselho Nacional de Pesquisa da It&aacute;lia, Alessandro Coppo, escreveu ao site Live Science que essa teoria &eacute; consistente tanto com as leis cl&aacute;ssicas da f&iacute;sica quanto com as leis da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica.&nbsp;
Os pesquisadores come&ccedil;aram a estudar o tempo ap&oacute;s perceberem inconsist&ecirc;ncias na teoria qu&acirc;ntica sobre o tempo e<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282537-falha-cosmica-contradiz-relatividade-geral-einstein-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;na pr&oacute;pria teoria da relatividade geral de Albert Einstein</a>.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/R3tbVHlsKhs?si=Ts5DP5fMK0OUVXyz" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A fim de oferecer uma melhor explica&ccedil;&atilde;o para o tempo, os cientistas utilizaram a teoria do mecanismo de Page e Wotters, publicada em 1983. A ideia &eacute; que o tempo emerge para um objeto por meio do entrela&ccedil;amento qu&acirc;ntico entre os dois. Durante os experimentos, os autores perceberam que a hip&oacute;tese tamb&eacute;m podia s<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282590-ciencia-tras-paradoxo-do-gato-schrodinger.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">er descrita pela equa&ccedil;&atilde;o de Schr&ouml;dinger</a>, capaz de prever o comportamento de objetos qu&acirc;nticos.
"Existe uma maneira de introduzir o tempo que &eacute; consistente tanto com as leis cl&aacute;ssicas quanto com as leis qu&acirc;nticas, e &eacute; uma manifesta&ccedil;&atilde;o de emaranhamento. A correla&ccedil;&atilde;o entre o rel&oacute;gio e o sistema cria o surgimento do tempo, ingrediente fundamental em nossas vidas. Parece que h&aacute; uma s&eacute;ria inconsist&ecirc;ncia na teoria qu&acirc;ntica. Isso &eacute; o que chamamos de problema do tempo", disse Coppo.
<h2>O tempo n&atilde;o existe?</h2>
Normalmente, as pessoas imaginam que o tempo se comporta como uma flecha, pois aparentemente segue uma linha reta e vai para frente sem retornar. O professor e pesquisador espanhol Alberto Casas Gonz&aacute;lez, do Instituto de F&iacute;sica Te&oacute;rica (IFT - UAM - CSIC), explica que n&atilde;o h&aacute; nenhum c&aacute;lculo ou equa&ccedil;&atilde;o que determine que o tempo flui como passado, presente e futuro. Para o cientista, a passagem do tempo como observamos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285960-tempo-nao-anda-frente-fisica-moderna-explica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; uma ilus&atilde;o criada pelo nosso c&eacute;rebro.</a>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/12/12094002147037.jpg" alt="Um melhor entendimento sobre o tempo poderia auxiliar na unifica&ccedil;&atilde;o de algumas teorias da f&iacute;sica." />Um melhor entendimento sobre o tempo poderia auxiliar na unifica&ccedil;&atilde;o de algumas teorias da f&iacute;sica.
&Eacute; importante destacar que nem todos os cientistas s&atilde;o a favor da nova proposta; alguns at&eacute; concordam que ela &eacute; matematicamente consistente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277136-efeito-quantico-gato-cheshire-nao-real-cientistas-explicam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com a f&iacute;sica qu&acirc;ntica</a>, mas dizem que ainda n&atilde;o h&aacute; como realizar testes mais precisos para entender o que realmente &eacute; o tempo. Inclusive, uma resolu&ccedil;&atilde;o sobre o tema auxiliaria significativamente no desenvolvimento de uma "teoria de tudo"&nbsp;&mdash; a tentativa de criar uma hip&oacute;tese que conecta tudo.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217851-tempo-funciona-entenda-teorias-o-genios-descobriram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o tempo funciona? Entenda teorias e o que g&ecirc;nios descobriram</a></li>
</ul>
De qualquer forma, &eacute; importante destacar que esse novo estudo &eacute; apenas uma teoria. Ent&atilde;o, os cientistas ainda precisam se aprofundar no tema para buscar respostas mais definitivas para a ci&ecirc;ncia.
&ldquo;Apresentamos uma implementa&ccedil;&atilde;o de um procedimento recentemente proposto para defini&ccedil;&atilde;o de tempo, baseado na descri&ccedil;&atilde;o do sistema em evolu&ccedil;&atilde;o e seu rel&oacute;gio como sistemas emaranhados e n&atilde;o interagentes, segundo a abordagem de Page e Wootters. Estudamos como a din&acirc;mica qu&acirc;ntica se transforma em um comportamento cl&aacute;ssico quando condi&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; macroscopicidade s&atilde;o atendidas apenas pelo rel&oacute;gio, ou tanto pelo rel&oacute;gio quanto pelo sistema em evolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, o estudo descreve.
Fique por dentro de mais novidades sobre a f&iacute;sica qu&acirc;ntica aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que &eacute; o emaranhamento qu&acirc;ntico</a>. At&eacute; a pr&oacute;xima!

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Tempo pode ser uma ilusão da física quântica, diz estudo

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Imagem de O que é e como surgiu a teoria do Big Bang? A ciência responde! no tecmundo

A teoria do Big Bang é a principal hipótese sobre o processo responsável pela formação das leis da física e de todo o universo.

<head></head><body>O cosmos representa tudo que existiu, tudo que existirá e até tudo que nunca existiu. Por exemplo, muitos cientistas afirmam que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antes do Big Bang, não existia nada na forma que conhecemos atualmente</a>. Apesar de o Big Bang representar uma explosão gigantesca que inflou, esquentou e esticou o universo, a expansão aconteceu lentamente durante os últimos 13,7 bilhões de anos.Infelizmente, os astrônomos, astrofísicos e outros especialistas da área não puderam observar exatamente o que aconteceu durante o Big Bang; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275583-cientistas-estudam-eco-origem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as únicas evidências observáveis são o 'eco'</a> dessa expansão contínua causada pela explosão.&nbsp;Além disso, os pesquisadores também debatem o tema por meio de hipóteses e modelos matemáticos, mas a realidade é que não sabemos exatamente o que aconteceu&nbsp;— afinal, ninguém estava lá para assistir ao espetáculo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HdPzOWlLrbE?si=XBhTOVDaQtwWMsBQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O atual consenso aceito pela comunidade científica é justamente a teoria do Big Bang, mas, antes de ser adotada como a hipótese principal para entender como o cosmos foi criado, a teoria foi debatida e não aceita por quase um século. Conforme os pesquisadores explicam, tudo que está ao nosso redor e até as leis físicas do universo foram criados após a explosão massiva que aconteceu no início de tudo.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282102-viagem-tempo-cosmico-telescopio-consegue-ver-inicio-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um telescópio consegue ver o início do Universo?</a></li></ul>“O modelo do Big Bang é uma teoria amplamente difundida da evolução do universo. A sua característica essencial é o surgimento do Universo a partir de um estado de temperatura e densidade extremamente elevadas — o chamado Big Bang, que ocorreu há 13,8 mil milhões de anos... Segundo o modelo do Big Bang, o Universo expandiu-se rapidamente a partir de um estado altamente comprimido e primordial, o que resultou em uma diminuição significativa na densidade e temperatura”, é descrito na enciclopédia Britannica.Como já foi citado no texto, o Big Bang é a teoria mais aceita pela comunidade científica, mas isso não quer dizer que não existam outras hipóteses. Inclusive, alguns investigadores tentam <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280828-james-webb-hubble-confirmam-taxa-expansao-universo-misterio-persiste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explicar o início e a expansão do cosmos por meio de outras conjecturas</a>. Para compreender melhor o que é a teoria do Big Bang, reuni informações de astrônomos e outros especialistas da área. Confira!<h2>O Big Bang realmente foi uma explosão?</h2>Apesar de a maioria das pessoas citar o Big Bang como uma súbita liberação massiva de energia que iniciou tudo que conhecemos, o fenômeno pode não ter sido exatamente uma explosão. Se pensarmos no sentido tradicional da palavra explosão, com faíscas e fogo, não foi isso que aconteceu.&nbsp;Na realidade, os pesquisadores explicam que o espaço começou a se expandir a partir de um estado quente e denso, mas depois esfriou e permitiu a formação de tudo que conhecemos hoje. Mas o que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256767-big-bang-so-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é a teoria do Big Bang</a>?&nbsp;Criada originalmente pelo astrônomo e padre belga Georges Lemaître em 1927, a hipótese recebeu mais suporte após as observações de Edwin Hubble em 1929 — o Telescópio Espacial Hubble foi nomeado em sua homenagem. O nome Big Bang foi cunhado 'acidentalmente' pelo astrônomo inglês Fred Hoyle durante uma entrevista para a rádio BBC e, desde então, tornou-se conhecido por grande parte da humanidade.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11124111251147.jpg" alt="A inflação cósmica é um conceito utilizado para explicar a rápida expansão exponencial do universo logo após o Big Bang.">A inflação cósmica é um conceito utilizado para explicar a rápida expansão exponencial do universo logo após o Big Bang.Em frações de segundo, aproximadamente 10^-32 de segundo, o Big Bang iniciou uma inflação violenta responsável por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209849-luz-inicio-do-universo-mudar-leis-fisica-conhecemos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criar todas as leis físicas do nosso universo</a>, bem como todas as estrelas, planetas, satélites e outros objetos cósmicos.&nbsp;Quando essa inflação terminou, a matéria e a radiação começaram a povoar o cosmos com partículas, átomos e outros ingredientes necessários para os blocos de construção da matéria — e, consequentemente, para o desenvolvimento da vida.<h2>Uma viagem pelo tempo cósmico</h2>Todos os processos descritos aconteceram apenas no primeiro segundo, em um período em que a temperatura alcançava até 5,5 bilhões de graus Celsius.&nbsp;A 'sopa' que restou da explosão resultou na liberação de elétrons, o que permitiu um brilho residual do Big Bang, fenômeno conhecido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB)</a>. Este é um dos principais indícios para a teoria, porém não é o único.<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">3 mitos sobre o Big Bang que você deve descartar</a></li></ul>"Além de considerar a presença de matéria comum e radiação, o modelo prevê que o universo atual também deveria estar repleto de neutrinos, que são partículas fundamentais sem massa ou carga elétrica. Existe a possibilidade de que outras relíquias do universo primitivo possam eventualmente ser descobertas", a enciclopédia Britannica conclui.A partir de cálculos matemáticos, testes teóricos e experimentos em aceleradores de partículas, os cientistas conseguiram criar uma linha do tempo que mostra o que provavelmente aconteceu até a evolução atual do cosmos. No entanto, é importante destacar que a teoria continua sendo estudada para verificar sua assertividade, mas ainda faltam algumas peças nesse quebra-cabeça.Fique por dentro de mais curiosidades sobre espaço e astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para saber também, &nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266118-5-fatos-fascinantes-teoria-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 fatos fascinantes sobre a teoria do Big Bang</a>. Até a próxima!</body>

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O que é e como surgiu a teoria do Big Bang? A ciência responde!

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Imagem de Mecanismo que cria formato dos discos de buracos negros é descoberto, diz estudo no tecmundo

O disco de acreção dos buracos negros pode ser formado por uma característica descoberta em uma nova simulação.

<head></head><body>De acordo com um novo estudo publicado na revista científica The Open Journal of Astrophysics, um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) afirma ter realizado&nbsp;simulações para compreender melhor a evolução dos buracos negros.&nbsp;Parte dos dados sugere que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278220-origem-luz-buracos-negros-supermassivos-descoberta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algumas características desses objetos supermassivos</a>, como o disco de acreção ao redor do buraco, não estão totalmente corretas. Para compreender mais sobre o tema, o grupo de pesquisadores afirma que realizou a simulação de um único buraco negro supermassivo.&nbsp;<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova simulação da NASA permite que você mergulhe em um buraco negro</a></li></ul>Os cientistas, descobriram que os campos magnéticos desempenham um papel muito maior na formação dos buracos negros do que era compreendido até então. Inclusive, são eles que mantêm o formato dos discos de acreção que giram em torno dessa região densa.Conforme os cientistas explicam, o artigo desafia o que a ciência compreende sobre buracos negros desde os anos 1970 — mesmo atualmente, ainda há muito para descobrir sobre essa estranha região do espaço.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/WHS9yxgCHEw?si=CL-an-FxTIgmX4FS" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Apesar de parecer uma pequena descoberta, se estiver completamente correta, os astrônomos sugerem que isso altera previsões de massa, densidade, espessura, velocidade de movimento e geometria dos discos de acreção."A nossa nova simulação marca o culminar de vários anos de trabalho de duas grandes colaborações iniciadas aqui no Caltech. Mas havia uma grande lacuna entre os dois. Agora, pela primeira vez, preenchemos essa lacuna. Para isso, os pesquisadores tiveram que construir uma simulação com resolução mais de 1.000 vezes maior que a melhor anterior da área", disse o professor de astrofísica teórica, Phil Hopkins, em um comunicado oficial.<h2>Discos, buracos negros e campos magnéticos</h2>Durante a pesquisa, os investigadores simularam que a pressão dos campos magnéticos que formam os discos pode ser 10 mil vezes maior do que a pressão do calor do gás. Se confirmarem a informação, isso quer dizer que os discos são quase totalmente controlados pelos campos magnéticos.&nbsp;Os cientistas acreditam que os resultados poderão ajudar a responder alguns mistérios da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286305-buracos-negros-nova-teoria-contrariar-crencas-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">investigação sobre buracos negros</a>.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08071944656000.jpg" alt="A imagem apresenta um buraco negro supermassivo criado pela simulação; ao redor, é possível observar o disco de acreção.">A imagem apresenta um buraco negro supermassivo criado pela simulação; ao redor, é possível observar o disco de acreção.Como estão distantes, a maioria dos cientistas que estuda o tema visa realizar simulações computacionais para compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267842-sementes-buracos-negros-supermassivos-ter-sido-observadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as interações de um buraco negro supermassivo</a>. De qualquer forma, os pesquisadores ainda continuarão a buscar mais informações para confirmar os dados e, assim, compreender os discos de acreção de buracos negros.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271403-sol-transformar-buraco-negro-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Sol pode se transformar em um buraco negro? A ciência responde!</a></li></ul>“Na nossa simulação, vemos este disco de acreção formar-se em torno do buraco negro. Teríamos ficado muito entusiasmados se tivéssemos visto aquele disco de acreção, mas o que foi muito surpreendente foi que o disco simulado não se parece com o que pensamos durante décadas que deveria ser. Portanto, os discos são quase completamente controlados pelos campos magnéticos. Os campos magnéticos têm muitas funções, uma das quais é sustentar os discos e tornar o material inchado”, Hopkins acrescenta.Fique sempre atualizado sobre astronomia, física e ciência aqui no TecMundo. E se você gostou do conteúdo, aproveite para descobrir, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282124-quantos-buracos-negros-estelares-existem-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quanto buracos negros existem na Via Láctea</a>. Até a próxima!</body>

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Mecanismo que cria formato dos discos de buracos negros é descoberto, diz estudo

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Imagem de Voar contra a rotação da Terra pode torna voos mais rápidos? Descubra! no tecmundo

Para sua surpresa, a rotação da Terra pode gerar uma influência muito menor do que você acredita.

<head></head><body>Voar no sentido contrário à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286027-estudo-mede-efeito-rotacao-da-terra-fotons-quanticos-emaranhados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rotação da Terra</a> pode parecer a melhor solução para voos rápidos, pois se você vai ao encontro de algo que está "caminhando" na sua direção, eventualmente, irão se encontrar no meio do caminho. Porém, não é assim que as coisas acontecem neste planeta.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285964-giro-nucleo-terra-diminuindo-dias-longos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O giro do núcleo da Terra está diminuindo, e dias podem ficar mais longos</a></li></ul>Gravidade, ventos, combustível, aerodinâmica e Newton estão no meio da resposta sobre o motivo pelo qual "voar ao contrário" não é a solução quando pensamos em agilidade na aviação. Na verdade, essa pode ser uma péssima ideia, gerando prejuízos e ainda mais horas de voo. A curiosidade aflorou para saber o motivo? Vem que a gente explica.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03084752836012.jpg" alt="Ao contrário da crença popular, velocidade de rotação da Terra não tem tanta influência na aviação.">Ao contrário da crença popular, velocidade de rotação da Terra não tem tanta influência na aviação.<h2 style="text-align: justify;">Apertem os cintos, a Terra vai girar</h2>A Terra faz seu rodopio axial no sentido de oeste para leste há uma velocidade de aproximadamente 1.666 quilômetros por hora, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286387-dias-terra-sempre-tiveram-24-horas-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">completando a volta em torno de si em um tempo aproximado de 24 horas</a>.&nbsp;Já os aviões comerciais e jatos podem atingir velocidades entre 900 km/h e 1.000 km/h. Supersônicos, como o aposentado Concorde, podiam viajar em velocidades superiores há 2.000 km/h!<ul><li style="text-align: justify;">Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279772-nao-sentimos-terra-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que não sentimos a Terra girar?</a></li></ul>Então, seria de se esperar que a soma dessas velocidades em sentidos contrários gerassem voos de minutos ao invés da longas horas cruzando os ares entre os continentes. Seria um pulinho sair do Brasil e chegar à Nova Zelândia voando no sentido de leste para oeste. Mas infelizmente, essa é uma ideia falsa.Por mais velozes que sejam os aviões e a rotação do nosso planeta, não conseguimos eliminar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os princípios físicos que regem o nosso mundo, entre eles, a inércia</a>. Estamos girando pelo espaço na mesma velocidade da Terra e, seja em solo, água ou ar, não há nada que possa modificar essa velocidade.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03090812499022.jpg" alt="Você só vai conseguir sair da influência de rotação da Terra se estiver no espaço.">Você só vai conseguir sair da influência de rotação da Terra se estiver no espaço.Para que a ideia de voar no sentido contrário à rotação da Terra fosse possível, ao decolar o avião teria que "anular" a força inercial, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286045-enganando-sentidos-sentimos-aceleracao-nao-velocidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mantendo uma velocidade constante</a>, como se estivesse parado, enquanto a Terra giraria, mostrando o destino para o avião pousar em segurança no seu objetivo.É como você fazendo exercícios em uma esteira. Apesar de estar correndo, você está apenas mantendo uma velocidade constante para não ser arrastado e lançado ao chão enquanto a esteira contabiliza o deslocamento. O que te mantém "parado" além da velocidade, é o atrito. Mas graças a inércia, a rotação da Terra não tem uma influência direta na duração dos voos, mas os fenômenos que ela provoca, sim.&nbsp;<h2>O arrastão da Terra</h2>Lembra que comentamos acima que tudo o que está na Terra está sob o efeito da inércia? Pois bem, isso inclui a atmosfera. Quando nosso planetinha rodopiante faz seu movimento axial, ele arrasta a atmosfera junto, formando, correntes de ar.&nbsp;Essas correntes respondem ao fenômeno&nbsp;conhecido como Pseudoforça Inercial de Coriolis, que explica o movimento de "giro" dos fluidos sob influência da rotação da Terra.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03094030909042.jpg" alt="Você já deve ter visto o experimento do ralo, onde a água supostamente gira em sentidos diferentes dependendo do hemisfério em que você estiver.">Você já deve ter visto o experimento do ralo, onde a água supostamente gira em sentidos diferentes dependendo do hemisfério em que você estiver.Nesse caso, estamos falando especificamente do ar, que se turbilhona em correntes que se movimentação de oeste para leste, no mesmo sentido da rotação do nosso planeta. Em grandes altitudes, são formadas as correntes de jato, onde os aviões geralmente voam.As conhecidas altitudes de cruzeiro, acima dos 10 km acima do solo, buscam por essas correntes para impulsionar o avião. É sempre melhor viajar à boleia do vento. Não ser "do contra" pode te ajudar a economizar combustível e horas de voo.<h2 style="text-align: justify;">Voando contra o tempo</h2>Então, ao contrário do que se possa pensar, a Terra não está fugindo aos nossos pés, mas sim contribuindo para que os aviões tenham voos mais suaves. Se já existem trechos com possibilidade de turbulência, imagine voar contra o vento em todas as viagens?<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273205-aconteceria-seres-vivos-terra-girasse-rapido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria com os seres vivos se a Terra girasse mais rápido?</a></li></ul>E é isso que acontece quando você voa no sentido contrário a rota habitual, voos mais difíceis devido ao aumento da resistência do ar, maior gasto de combustível e mais e mais horas de voo.Entretanto, tudo isso não significa que não haja voos no sentido contrário à rotação, mas sim que as rotas tendem a serem calculadas para seguir as melhores rotas de ventos, pois são as correntes de ar e as condições climáticas que realmente geram impacto na duração dos voos.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para entender também, por que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285960-tempo-nao-anda-frente-fisica-moderna-explica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o tempo não 'anda para frente', segundo a Física moderna.</a> Até a próxima!</body>

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Voar contra a rotação da Terra pode tornar voos mais rápidos? Descubra!

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Imagem de Veículo com material radioativo é roubado em São Paulo no tecmundo

A CNEN alerta que o material está contido em embalagem de chumbo, mas que o manuseio irregular pode causar danos à saúde

<head></head><body>Um veículo que carregava material radioativo foi roubado em São Paulo, informou a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) nesta quinta-feira (4). O material está contido em uma embalagem de chumbo, mas a manipulação inadequada pode causar danos à saúde.O roubo aconteceu na segunda-feira (1), segundo a Nota à Sociedade. O veículo e o material radioativo estavam sinalizados com o símbolo internacional de radiação ionizante.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271848-mito-verdade-radiacao-celulares-causar-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mito ou verdade: radiação dos celulares pode causar câncer?</a></li></ul>A publicação menciona que o conteúdo está guardado em embalagens de chumbo, material que blinda e impede a emissão de radiação para o ambiente. Contudo, a manipulação irregular pode causar danos à saúde.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/05/05102351575054.jpeg" alt="O material radioativo está contido em uma embalagem de chumbo.">O material radioativo está contido em uma embalagem de chumbo.Esse tipo de ocorrência não é inédito, porém. Em 2012, um&nbsp;carro com produto radioativo foi roubado no Rio de Janeiro. Na época, o CNEN também foi acionado e alertou a população para o risco de contaminação da manipulação do material.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/05/05102429608056.jpeg" alt="O veículo e o material estão identificados com o selo internacional de radioatividade.">O veículo e o material estão identificados com o selo internacional de radioatividade.O CNEN alerta que, caso alguém encontre o material, mantenha distância segura e entre em contato com a entidade pelos telefones (21) 98368-0734 ou (21) 98368-0763 ou acione a polícia.Na publicação original, o CNEN não mencionou características detalhadas do veículo, tampouco a placa. O local do furto também não foi especificado. </body>

CNEN/Divulgação

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Material radioativo é roubado em SP, e governo emite alerta

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Imagem de Campo magnético fraco e explosões solares são uma combinação fatal para a Terra  no tecmundo

Prótons que chegam energizados à Terra durante eventos solares extremos conseguem penetrar na atmosfera e causar perigosos danos à camada de ozônio.

<head></head><body>Quando milhares de pessoas se reunirem em diversas partes do mundo, no início de maio, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282976-aurora-boreal-tem-cores-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para admirar auroras multicoloridas</a>, mesmo em regiões onde elas nunca ocorreram, muitas vezes a origem do fenômeno pode ter passado despercebida. Na verdade, esse espetáculo óptico resulta da interação de partículas solares com a magnetosfera da Terra. &nbsp;Isso significa que esses mesmos eventos de partículas solares (SPEs) que produzem tanta beleza são também violentos disparos de partículas energéticas, em sua maioria prótons, elétrons e íons pesados, ejetados pelo Sol. Um estudo recente, publicado na revista PNAS, mostra como esse material solar pode devastar nossa camada de ozônio, e causar danos significativos à superfície do nosso planeta.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282914-tempestade-geomagnetica-mancha-solar-causar-auroras-boreais-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a tempestade geomagnética e mancha solar podem causar auroras boreais?</a></li></ul>Segundo os autores, registros geológicos revelam que a cada mil anos, o campo geomagnético da Terra enfraquece de forma considerável. E essa combinação explosiva de SPEs em fúria e campo magnético fraco pode aumentar a exposição à radiação UV, com impactos dramáticos na vida planetária.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03102310003066.jpg" alt="O campo geomagnético pode ter ficado ausente por milênios no passado.">O campo geomagnético pode ter ficado ausente por milênios no passado.<h2>Por que o campo magnético da Terra falha?</h2>Quando são noticiados eventos solares violentos (flares), normalmente o que nos dá segurança é saber que existe, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282342-campo-magnetico-terra-velho-nucleo-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em torno da Terra, esse escudo protetor chamado campo magnético</a>. Ele forma a magnetosfera, que se estende por milhares de quilômetros ao redor do planeta. O problema é que&nbsp;esse cinturão magnético muda constantemente com o passar do tempo.&nbsp;Em um artigo publicado na plataforma The Conversation, os coautores do estudo, Alan Cooper e Pavle Arsenovic, afirmam que, "no século passado, o polo norte magnético vagou pelo norte do Canadá a uma velocidade de cerca de 40 quilômetros por ano, e o campo enfraqueceu em mais de 6%". No entanto, o registro geológico evidencia eras de extrema fraqueza ou até mesmo a ausência total do campo geomagnético que pode ter durado milênios.<h2>Efeitos de explosões de prótons na camada de ozônio</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/03/03115413340135.jpg" alt="Prótons carregados de Sol podem chegar ao ozônio na estratosfera da Terra.">Prótons carregados de Sol podem chegar ao ozônio na estratosfera da Terra.Embora o chamado vento solar seja um fluxo constante de elétrons e prótons chegando à superfície terrestre a velocidades entre 400 e 800 km/s, os eventos conhecidos como explosões de prótons podem ocorrer esporadicamente e acelerar essas partículas a velocidades próximas à da luz, durante as intensas tempestades solares.&nbsp;Por serem mais pesados que os elétrons e carregarem mais energia, os prótons penetram mais fundo na atmosfera da Terra, chegando até a estratosfera, onde fica nossa camada de ozônio. Essa colisão pode gerar reações químicas<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265397-aconteceria-nao-houvesse-camada-ozonio-cientistas-explicam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;capazes de destruir cataliticamente o ozônio</a>.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283162-impacto-ultima-tempestade-solar-sentido-fundo-mar-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O impacto da última tempestade solar foi sentido no fundo do mar</a></li></ul>No estudo, os autores modelaram os impactos de um SPE extremo sob diferentes intensidades do campo geomagnético. Em condições como as de hoje, o evento aumentaria as concentrações de óxido de nitrogênio na estratosfera polar e na mesosfera, reduzindo o ozônio extratropical durante cerca de um ano. Com o consequente aumento dos níveis de UV em 25%, sérios danos ao DNA seriam inevitáveis.<h2>Consequências de tempestades solares no passado</h2>A pesquisa mostrou que o período mais recente de enfraquecimento do campo magnético da Terra (que coincidiu com uma reversão dos polos) ocorreu há 42 mil anos, durante um milênio inteiro. As consequências foram devastadoras para os neandertais na Europa e para a megafauna marsupial da época, que incluía wombats gigantes e cangurus da Austrália.Outros impactos por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282609-vida-ter-evoluido-campo-magnetico-terra-entrou-colapso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enfraquecimento do campo geomagnético</a> ocorreram há 565 milhões de anos, no final do período Ediacarano, e também durante uma evolução simultânea de olhos e cascas protetoras rígidas em múltiplos grupos de animais sem parentesco, ocorrida há cerca de 539 milhões de anos, na chamada Explosão Cambriana, que pode estar relacionada a altos níveis de UV.Seja como for, concluem os autores, essa combinação de eventos extremos de prótons solares e campo magnético fraco é mais frequente do que se imaginava, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275731-animacao-mostra-grandes-5-extincoes-massa-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e pode explicar algumas extinções inexplicadas no passado da Terra</a>.Gostou do conteúdo? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos e familiares. Até a próxima!</body>

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Campo magnético fraco e explosões solares são uma combinação fatal para a Terra 

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Imagem de Abismos cósmicos: conheça a Hipótese das Gravastars no tecmundo

O que aconteceria se não existissem buracos negros? Talvez, a resposta para esse mistério esteja nas gravastars.

<head></head><body>Os buracos negros são regiões do cosmos tão supermassivas que nada pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282116-forca-gravitacional-orbitas-planetarias-nao-perfeitas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escapar de sua força gravitacional</a>. A área que puxa tudo para seu interior&nbsp;é chamada de horizonte de eventos. É como se fosse a borda do buraco negro e, assim que qualquer objeto cai em direção a ela, impossibilita-se escapar e retornar — seria algo como um aspirador cósmico que suga tudo que passa por ele.Apesar de serem completamente estranhos e misteriosos, os buracos negros são previstos pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein.&nbsp;Inclusive, o físico alemão sugeriu que, após o horizonte de eventos, existe uma região tão densa que até a física que conhecemos deixa de fazer sentido: o ponto de singularidade.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280795-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia-revelam-segredos-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais de baixa frequência revelam segredos de buracos negros</a></li></ul>Alguns astrofísicos explicam que, apesar das observações e evidências científicas coletadas nos últimos anos, ainda não descobrimos tudo sobre os buracos negros. Tanto o horizonte de eventos quanto a singularidade ainda não são totalmente compreendidos pela ciência. Além disso, a lei da termodinâmica explica que os buracos negros deveriam emitir altas temperaturas, pois apresentam uma quantidade significativa de massa.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/69Mwfa3ywFQ?si=AaOhmj7aUxuJ0TQ8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A comunidade científica também apresenta uma hipótese que sugere que os buracos negros não existem no cosmos. Na verdade, essas regiões do universo poderiam ser o que os pesquisadores chamam de gravastars, um tipo de estrela gravitacional condensada no vácuo. A maioria dos astrofísicos acredita que os 'buracos negros são realmente buracos negros', mas afirmam que considerar outras possibilidades é importante para uma melhor compreensão da ciência.“Neste trabalho, analisamos as propriedades observacionais de gravastars de casca fina sob duas estruturas astrofísicas, nomeadamente rodeadas por discos de acreção opticamente finos e orbitadas por pontos quentes. Consideramos o modelo gravastar de casca fina com dois parâmetros livres, o raio da gravastar e a razão de massa alocada na casca fina, e produzimos os observáveis correspondentes através do uso de códigos numéricos de rastreamento de raios regressivos”, explica um estudo sobre o tema publicado na revista científica Physical Review D.<h2>O que é a Hipótese das Gravastars</h2>Uma gravastar é um objeto hipotético originalmente em 2002 pela dupla de astrofísicos Pawel O. Mazur e Emil Mottola, visando apresentar uma teoria alternativa à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286305-buracos-negros-nova-teoria-contrariar-crencas-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hipótese dos buracos negros</a>.&nbsp;A ideia é que as gravastars seriam restos de estrelas que colapsaram, cuja matéria foi transformada em um novo estado; como resultado, surge uma região de vácuo no espaço envolvida por uma 'concha' ultrafina e indestrutível.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265785-teoria-einstein-confirmada-cientistas-detectam-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria de Einstein é confirmada! Cientistas detectam ondas gravitacionais de baixa frequência</a></li></ul>Teoricamente, durante o colapso da estrela, a intensa força gravitacional a transforma em um novo tipo de material que os pesquisadores explicam ser <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266738-condensado-bose-einstein-explica-o-quinto-estado-materia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">semelhante ao Condensado de Bose-Einstein (BEC)</a>. Em relação ao BEC, os átomos de energia são resfriados a uma temperatura extremamente baixa e, por isso, agem como um único superátomo. No caso da gravastar, isso impediria a formação de uma singularidade e de um horizonte de eventos — ambos os conceitos são típicos em buracos negros.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/02/02091529081019.jpg" alt="As gravastars seriam mais fáceis de explicar com as atuais abordagens científicas, mas a maioria das investigações sugere que essas regiões são realmente buracos negros.">As gravastars seriam mais fáceis de explicar com as atuais abordagens científicas, mas a maioria das investigações sugere que essas regiões são realmente buracos negros.“Como esta nova forma de matéria é muito durável, mas um tanto flexível, como uma bolha, qualquer coisa que ficasse presa pela sua intensa gravidade e se chocasse contra ela seria obliterada e depois assimilada pela casca do Gravastar. No entanto, qualquer matéria nas proximidades que caísse na superfície poderia ser reemitida como outra forma de energia, o que tornaria os Gravastars emissores de radiação potencialmente muito mais poderosos do que os buracos negros, que simplesmente engolem o material”, disse Mottola em 2002.Um dos 'problemas' envolvidos na teoria dos buracos negros é a singularidade, um ponto do buraco negro onde a densidade é infinita e a matéria se concentra. A ciência explica que a singularidade se forma quando a matéria alcança uma densidade suficiente para colapsar sob sua própria gravidade. Apesar disso, esse conceito é apenas teórico e ainda representa um desafio para a compreensão dos físicos modernos.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273609-buracos-brancos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que são buracos brancos?</a></li></ul>Como na teoria as gravastars não apresentam nenhum tipo de singularidade, uma parte dos cientistas que estudam o tema sugere que essa hipótese poderia funcionar melhor do que a ideia dos buracos negros.&nbsp;Em simulações realizadas no estudo citado, a equipe de pesquisadores obteve resultados que mostraram diversas semelhanças entre buracos negros e gravastars.De qualquer forma, é importante notar que a hipótese das gravastars é bastante diferente da teoria dos buracos negros. Portanto, é crucial coletar dados, realizar testes observacionais e estudar mais sobre o assunto para determinar metodicamente se essas estrelas colapsadas existem ou não.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para conhecer a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283039-estamos-presos-dentro-buraco-negro-segundo-teoria-fisicos-sim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria que diz, que estamos presos dentro de um buraco negro.</a></body>

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Abismos cósmicos: conheça a Hipótese das Gravastars

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