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Imagem de Por que milhares de prédios caíram após terremoto na Turquia e na Síria? no tecmundo

Um terremoto de magnitude 7,8 destruiu milhares de prédios na Turquia e na Síria, causando mais de sete mil mortes até o momento e milhares de feridos

Na última segunda-feira (6), aconteceu o maior&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/250463-impacto-matou-dinossauros-desencadeou-mega-terremoto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremoto</a>&nbsp;em 80 anos na Turquia e na Síria, um&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240011-brasil-registra-forte-terremoto-regiao-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tremor</a>&nbsp;de magnitude 7,8 na Escala Richter&nbsp;— pouco depois, a região ainda sofreu com tremores secundários. Fotos e vídeos divulgados na internet mostram alguns edifícios desabando durante o terremoto que, infelizmente, deixou milhares de mortos e feridos.&nbsp;Até o momento, as autoridades afirmam que&nbsp;desabaram cerca de 3.450 edifícios na região turca — o abalo foi tão poderoso que os tremores foram sentidos até em algumas partes do Reino Unido. A Turquia já é conhecida por sofrer com terremotos, contudo, não ocorre um tremor dessa magnitude desde 1939, uma tragédia que causou mais de 30 mil mortes.Como já é uma região conhecida por terremotos, o grande problema do desmoronamento dos edifícios é a má construção, segundo escreve Mark Quigley, professor de ciência de terremotos da Universidade de Melbourne (Austrália), em texto <a href="https://theconversation.com/earthquake-footage-shows-turkeys-buildings-collapsing-like-pancakes-an-expert-explains-why-199389" rel="noopener noreferrer" target="_blank">publicado no site The Conversation</a>.A maioria dos prédios parece ter sido construída em concreto sem nenhum tipo de reforço sísmico, de acordo com Quigley. O reforço é sugerido nos códigos de construção civil da Turquia, para que os prédios suportem fortes terremotos — alguns dos edifícios tinham reforço símico e, mesmo assim, falharam em suportar os tremores.<blockquote class="twitter-tweet">Truly devastating ?? Ya Allah please be with them Today was a very sorrowful Day ????many lives hv been Lost please everyone pray For them during this tough Time.. Ameen ??<a href="https://twitter.com/hashtag/turkeyearthquake2023?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#turkeyearthquake2023</a><a href="https://twitter.com/hashtag/TurkeyEarthquake?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#TurkeyEarthquake</a> <a href="https://t.co/to7wlRHldp">pic.twitter.com/to7wlRHldp</a>— NaZz BALOCH (@Na_Zz97) <a href="https://twitter.com/Na_Zz97/status/1622626821731676164?ref_src=twsrc%5Etfw">February 6, 2023</a></blockquote>"Verdadeiramente devastador, Ya Allah, por favor, esteja com eles. Hoje foi um dia muito triste, muitas vidas foram perdidas, por favor, orem por eles durante este período difícil. Amém", disse um usuário que compartilhou o vídeo no Twitter.<h2>Terremotos na Turquia</h2>Segundo informações divulgadas pelo vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay, até a manhã desta terça-feira (7), o número de mortes subiu para 5.434 no país — até ontem, o número era de 2.300 mortes. Já na Síria, o total é de 1.832 até o momento. Ou seja, o&nbsp;balanço total até a publicação deste texto aponta mais de 7 mil mortes.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/260242-google-apple-doacoes-siria-turquia-terremoto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google e Apple fazem doações para Síria e Turquia após terremoto</a></li></ul>Além dos destroços causados pelos desabamentos, a outra principal dificuldade das equipes de resgate é o frio. É inverno no Hemisfério Norte e o frio torna as buscas por sobreviventes presos nos destroços ainda mais difíceis. Além de milhares de sírios e turcos, os terremotos desabrigaram brasileiros e pessoas de outras nacionalidades que moram nos países.<blockquote class="twitter-tweet">Video shows a building collapse after a major earthquake of magnitude 7.8 struck central Turkey and northwest Syria <a href="https://t.co/fPQBcsA5Vc">https://t.co/fPQBcsA5Vc</a> <a href="https://t.co/wBc237UuPu">pic.twitter.com/wBc237UuPu</a>— Reuters (@Reuters) <a href="https://twitter.com/Reuters/status/1622522988661981189?ref_src=twsrc%5Etfw">February 6, 2023</a></blockquote>O terremoto aconteceu perto da cidade turca Gaziantep, próximo da fronteira com a Síria, mas cerca de nove horas depois, ocorreu um segundo tremor de magnitude 7,5 na Escala Richter. O último terremoto na Turquia que deixou milhares de mortos aconteceu em 1999, em Izmit, quando morreram 17 mil pessoas."Estamos especialmente preocupados com as áreas em que ainda não temos informações. O mapeamento de danos é uma maneira de entender onde precisamos focar nossa atenção", diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Reprodução/Twitter

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Por que milhares de prédios caíram após terremoto na Turquia e na Síria?

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Imagem de 'Pai do Big Bang' explica a teoria em entrevista perdida; veja no tecmundo

Após décadas da exibição original, um vídeo de uma entrevista perdida com o pai do Big Bang, o cosmólogo belga Gorges Lemaître, foi publicado e está disponível online

Uma entrevista perdida com o pai do&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256767-big-bang-so-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>, o cosmólogo belga e padre católico Georges Lemaître, foi encontrada e traduzida em um pré-print (artigo ainda não revisado por pares) publicado no&nbsp;arXiv. No vídeo, durante quase 20 minutos, o cientista explica como um átomo teria explodido e criado o universo em expansão em que vivemos.A entrevista foi realizada em francês, em 1964, pela emissora belga&nbsp;Vlaamse Radio-en Televisieomroeporganisatie (VRT)&nbsp;e ficou desaparecida durante todos esses anos. Com legendas em neerlandês, o vídeo está disponível no YouTube — aqueles que querem entender mais sobre a entrevista e não entendem francês, podem ler o pré-print com a tradução em inglês.Foi a lógica sobre o Big Bang de Lemaître, também conhecida como "hipótese do átomo primordial", que convenceu o físico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>, pois o popular cientista acreditava que o universo era 'estático' ou 'estacionário' — nesta teoria, o universo não se expande, não se contrai e nem tem uma curvatura espacial.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/O4toGaR1CuI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Qual será o primeiro resultado dessa desintegração, tanto quanto podemos seguir a teoria, é, de fato, ter um universo, um espaço em expansão preenchido por um plasma, por raios muito energéticos indo em todas as direções", disse Lemaître durante a entrevista.<h2>Entrevista do pai do Big Bang</h2>O cosmólogo belga explica que o universo nasceu por meio de um átomo que explodiu em uma contínua expansão de raios cósmicos. Lemaître também disse que a teoria do universo 'estático' era bastante aceita antes da descoberta sobre o universo em expansão — mesmo assim, na época ainda existiam cientistas que não concordavam com a teoria do Big Bang.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243352-albert-einstein-disse-marie-curie-nao-ligar-para-haters-veja-carta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein disse para Marie Curie não ligar para 'haters'; veja carta</a></li></ul>O cosmólogo também foi questionado sobre a relação entre a religião e a teoria do Big Bang e, apesar de saber que é um tema delicado, ele afirma que a ciência não exige qualquer tipo de explicação religiosa. Ou seja, ele sabia que a ciência é a explicação natural do universo e não deixou sua fé ser abalada. "Não estou defendendo o átomo primitivo por qualquer motivo religioso oculto", Lemaître disse na entrevista.Georges Lemaître faleceu em 1966, aos 71 anos, mas ficou conhecido como o pioneiro na aplicação da teoria da relatividade geral e foi o primeiro cosmologista teórico nomeado ao Prêmio Nobel de Física — ainda em vida, ele foi homenageado e deu nome ao asteroide 1565 Lemaître, descoberto em 1948.

Reprodução/YouTube

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'Pai do Big Bang' explica a teoria em entrevista perdida; veja

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Imagem de Material faz prédio mudar de cor para economizar energia com refrigeração no tecmundo

Em novo estudo pesquisadores descrevem o desenvolvimento de um material capaz de mudar de cor e proporcionar trocas de calor mais inteligentes entre edifícios e o ambiente externo

Em novo estudo publicado na revista Nature Saustainability, pesquisadores da Pritzker School of Molecular Engineering, da Universidade de Chicago, descrevem o desenvolvimento de um material capaz de mudar de cor e proporcionar trocas de calor mais inteligentes entre edif&iacute;cios e o meio externo.
O segredo de um ambiente interno agrad&aacute;vel &eacute; a capacidade das constru&ccedil;&otilde;es de manterem o frio, ou calor, na parte externa.
Mas os materiais t&ecirc;m formas diferentes de absorver e dispersar calor e, por isso, nem sempre os pr&eacute;dios e as casas conseguem, sozinhas, manter uma boa temperatura. Para isso temos aquecedores e aparelhos de ar-condicionado.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01170113150451.jpg" alt="Em alguns pa&iacute;ses, esses moduladores internos de temperatura s&atilde;o essenciais." />Em alguns pa&iacute;ses, esses moduladores internos de temperatura s&atilde;o essenciais.
Mas e se o pr&eacute;dio conseguisse responder sozinho &agrave;s mudan&ccedil;as externas, mesmo que bruscas, e ainda manter a temperatura interna sem grandes diferen&ccedil;as no term&ocirc;metro?&nbsp;
Os cientistas parecem ter encontrado uma solu&ccedil;&atilde;o para esse dilema na rela&ccedil;&atilde;o entre as cores e o calor.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259267-aparelho-fotossintese-artificial-produz-hidrogenio-verde-barato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aparelho de fotoss&iacute;ntese artificial produz hidrog&ecirc;nio verde e barato</a></li>
</ul>
O calor emite radia&ccedil;&atilde;o em ondas no comprimento do infravermelho. Alguns materiais absorvem mais radia&ccedil;&atilde;o, aumentando a temperatura, enquanto outras refletem melhor, ou t&ecirc;m mais capacidade de ceder calor.
Pensando nessas propriedades, os pesquisadores desenvolveram um material eletrocr&ocirc;mico que muda de cor, e pode proporcionar um equil&iacute;brio t&eacute;rmico mais inteligente em edifica&ccedil;&otilde;es.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o Universidade de Chicago/ Grupo HSU&nbsp;" data-fonte-url="https://pme.uchicago.edu/news/temperature-sensing-building-material-changes-color-save-energy"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01112123537136.jpg" alt="Acrescentando uma camada de cobre, o calor fica retido, em contrapartida, em estado l&iacute;quido, ele emite mais radia&ccedil;&atilde;o, resfriando o material." />Acrescentando uma camada de cobre, o calor fica retido, em contrapartida, em estado l&iacute;quido, ele emite mais radia&ccedil;&atilde;o, resfriando o material.
O material &eacute; composto por camadas que podem ser estimuladas por eletricidade a mudar de estado.&nbsp;
Em dias muito quentes, o material pode permanecer em estado l&iacute;quido, dispensando a radia&ccedil;&atilde;o de forma mais facilitada, resfriando o pr&eacute;dio.
Mas em dias frios, com um simples est&iacute;mulo el&eacute;trico, uma camada s&oacute;lida de cobre se forma, auxiliando o material a reter calor.&nbsp;
Essas mudan&ccedil;as de estado promovem a diferencia&ccedil;&atilde;o das cores que, de acordo com os cientistas, pode ser adaptada para as mais diversas paletas.
Essa nova maneira de ajuste de temperatura n&atilde;o representa apenas uma novidade tecnol&oacute;gica, mas tamb&eacute;m economia de recursos energ&eacute;ticos e ambientais.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01170115669452.jpg" alt="Estima-se que pr&eacute;dios emitam, ao n&iacute;vel global, 10% dos gases do efeito estufa, e utilizem 30% dos recursos energ&eacute;ticos." />Estima-se que pr&eacute;dios emitam, ao n&iacute;vel global, 10% dos gases do efeito estufa, e utilizem 30% dos recursos energ&eacute;ticos.
Agora os pesquisadores dar&atilde;o um novo passo na pesquisa, estudando formas de produ&ccedil;&atilde;o do material em larga escala.&nbsp;

Shutterstock

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Material faz prédio mudar de cor para economizar energia com refrigeração

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Imagem de Você já viu um átomo? no tecmundo

Conheça as técnicas que os cientistas usam para fazer as imagens de átomos e criar os modelos dessa estrutura tão pequena

<head></head><body>Provavelmente, você deve ter visto um esquema didático de um átomo que possui um núcleo, onde existem partículas positivas e neutras, chamadas prótons e nêutrons, sendo orbitado (assim como o Sol é orbitado pela Terra e pelos outros <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238065-veja-escala-real-sistema-solar-animacao-feita-astronomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas do sistema solar</a>) por partículas negativas que chamamos de elétrons. Entretanto, essa é apenas uma representação, que não é totalmente capaz de descrever como realmente é o átomo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01112347209141.jpg" alt="Representação didática de um átomo">Representação didática de um átomoO grande problema aqui, é que é impossível, para o olho humano, “ver” um átomo. Nosso olho só consegue “enxergar” uma única coisa: fótons. Fótons são as partículas subatômicas presentes na luz e nosso olho é capaz de captar fótons que vibram em um intervalo de frequências específicas. Após a captação dessas partículas, o nosso cérebro interpreta essas vibrações como cores e formas presentes nas imagens que vemos. Ou seja, toda imagem que enxergamos é resultado da interpretação que nosso cérebro dá para o impacto de fótons em nossa retina.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Você sabe o significado da equação mais famosa de Albert Einstein?</a></li></ul>Logo, se nosso olho é capaz de perceber apenas uma partícula, realmente “ver” um átomo, que é formado de outras partículas diferentes dos fótons, é físicamente e biologicamente impossível! É claro que, quando olhamos para outro objeto qualquer, como uma mesa, uma parede ou uma outra pessoa (que não feita de fótons), por exemplo, o que realmente é visto são os fótons que refletiram na superfície desses objetos e chegaram até nossos olhos. Já os átomos, que são pequenos demais, não conseguem refletir a luz visível nem com o auxílio do melhor microscópio imaginável e, por isso, não podem ser vistos.A pergunta que fica é: se não conseguimos, de fato, ver um átomo, como podemos saber que nossas representações estão minimamente corretas? Primeiramente podemos entender que nossos sentidos, como a visão, são extremamente limitados, e muitas vezes nos enganam, no que se trata de compreender boa parte dos fenômenos naturais. E ainda, existem muitas outras características que definem os átomos e suas partículas, como massa e carga elétrica, por exemplo, para as quais nossos olhos já não seriam nada apropriados.E ainda, os átomos podem até ser pequenos demais para refletir os fótons necessários para nossa visão, mas eles não são pequenos demais para refletir elétrons. Isto é, se fizermos incidir sobre átomos e moléculas, ao invés de um feixe de luz, um feixe de elétrons, e conseguirmos, de alguma forma, captar os elétrons refletidos, podemos ter uma boa noção do tamanho e do formato dos átomos.Esse é o funcionamento dos microscópios eletrônicos, que são uma das melhores maneiras que temos, até o momento, para “enxergar” estruturas atômicas. Esse tipo de microscópio produz imagens a partir da captação dos elétrons refletidos. Sabendo a direção de onde os elétrons incidiram e para onde foram após a interação com os átomos, podemos ter uma boa noção do formato e da disposição dos átomos e moléculas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/30/30122436833180.jpg" alt="Imagem de átomos e moléculas feita com microscópio eletrônico.">Imagem de átomos e moléculas feita com microscópio eletrônico.Evidentemente, o questionamento sempre pode continuar e se expandir para os próprios elétrons e estruturas subatômicas. Como poderemos criar uma imagem que consiga capturar algo tão pequeno e que se encontra em constante movimento. Mais uma vez, elétrons são partículas bem estabelecidas na Física. É possível medir sua massa e sua carga elétrica com uma boa precisão. Porém, para termos uma imagem, precisamos definir sua posição e sua velocidade, o que é contrário ao princípio da incerteza de Heisenberg.Tal princípio afirma que não é possível medir, com alta precisão, a posição e a velocidade de partículas ao mesmo tempo. O que não quer dizer que as medidas feitas em laboratório não são precisas. A ideia aqui é que, quanto mais tentamos focalizar as medidas na posição de um elétron, menos saberemos sobre a sua velocidade e vice-versa. É como se o universo não quisesse nos deixar “enxergar” suas partículas mais fundamentais. Apesar disso, nós, seres humanos, somos insistentes, capazes de analisar as características e controlar partículas que sequer são possíveis de serem vistas. É interessante vermos que há alguma beleza nisso.</body>

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Você já viu um átomo?

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Imagem de Twistrons: os nanotubos de carbono criados para gerar energia elétrica no tecmundo

Pesquisadores da Universidade do Texas (UTD), em Dallas, conseguiram aprimorar fibras formadas pelo entrelaçamento de nanotubos de carbono para conversão do movimento em energia elétrica

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade do Texas (UTD), em Dallas, conseguiram aprimorar fibras formadas pelo entrelaçamento de nanotubos de carbono para conversão do movimento em energia elétrica. O <a href="https://www.nature.com/articles/s41560-022-01191-7" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> foi publicado na revista Nature Energy.Cientistas sempre tentam aprimorar suas descobertas, as tornando mais eficientes, e cada vez mais próximas para aplicações no mundo real.&nbsp;A utilização de nanotubos de carbono (CNTs) não é novidade. Essas estruturas ocas, 10 mil vezes mais finais do que o cabelo humano, têm sido amplamente estudadas em diversas áreas, mas especialmente para conversão e captação de energia.Em 2017, o grupo de estudos em nanotecnologia da UTD, em conjunto com alguns colaboradores, conseguiu sucesso na conversão de energia mecânica em energia elétrica através da tração e torção desse material.&nbsp;Mas agora, eles conseguiram melhorar a técnica gerando mais energia com "twistrons".<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01081945840011.jpg" alt="Mais à esquerda, composição do Twistron, entrelaçando de 3 fios de nanotubos de carbono, e à direita, o experimento anterior, com o nanotubo torcido.">Mais à esquerda, composição do Twistron, entrelaçando de 3 fios de nanotubos de carbono, e à direita, o experimento anterior, com o nanotubo torcido.Os "twistrons" são formados pelo entrelaçamento de três fios de nanotubos de carbono, que se parecem, em muito, com os fios utilizados nas empresas têxteis.&nbsp;Os pesquisadores observaram que nessa configuração algumas coisas interessantes acontecem quando o fio é tracionado.&nbsp;Geralmente espera-se que quando sofra esse tipo de ação o fio se afine. Mas isso não acontece com o "twistron". Ele se torna mais denso, aproximando as fibras da sua composição.Os cientistas acreditam que esse seja um dos fatores que influenciou para a melhora na captação de energia.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01164829497432.jpg" alt="Normalmente, quando tracionados, os fios se estiram, afinando até que arrebentem.">Normalmente, quando tracionados, os fios se estiram, afinando até que arrebentem.Em experimentos anteriores o máximo de conversão atingido pelo processo de torção e tração foi de 7,6%. Dessa vez, para surpresa dos pesquisadores, os "twistrons" conseguiram converter 17,4% de energia pelo processo de tração e 22,4% pela torção.Com a melhora da conversão de energia obtida pelos fios, diversos usos podem ser pensados.&nbsp;Saindo do comum, como a utilização em roupas, os cientistas prospectam também a utilização no mar, com a conversão da energia produzida pelas ondas.&nbsp;Há ainda algumas lacunas a serem esclarecidas sobre como esse implemento de energia foi alcançado. Portanto, os pesquisadores irão continuar investigando e buscando melhorar, ainda mais, a eficiência dos "twistrons".</body>

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Twistrons: os nanotubos de carbono criados para gerar energia elétrica

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Imagem de Estados Unidos fazem segundo teste de míssil hipersônico com sucesso no tecmundo

Em comunicado, a Força Aérea dos Estados Unidos informou que realizou o segundo teste de um míssil capaz de viajar com velocidade cinco vezes superior à do som

<head></head><body>Na última segunda-feira (30), a&nbsp;Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) e a Força Aérea dos Estados Unidos testaram um&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/242709-eua-ter-usado-misseis-laminas-fatiar-lider-al-qaeda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">míssil</a>&nbsp;hipersônico construído em parceria com a fabricante de produtos aeroespaciais Lockheed Martin&nbsp;— em dezembro, foi realizado um teste com outro projétil hipersônico. O teste faz parte de esforços do país para competir com os armamentos da China e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204949-missil-hipersonico-russo-zircon-testado-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rússia</a>, que já possuem suas versões de mísseis hipersônicos.Nomeado de Hypersonic Airbreathing Weapon Concept (HAWC), o míssil conseguiu atingir o nível Mach 5 durante os testes, viajando a cinco vezes da velocidade do som. O projétil fez uma viagem por cerca de 480 quilômetros em uma altura de 18 quilômetros.O HAWC foi lançado de um avião bombardeiro subsônico B-52 Stratofortress e usa um combustível de hidrocarboneto de alta densidade para atingir a velocidade — antes de ligar seu próprio motor, ele é impulsionado por um foguete comum. O 'ponto positivo' desses mísseis é a possibilidade de escapar dos sistemas de defesa antimísseis, já que a velocidade hipersônica pode alcançar entre 5 e 25 vezes a velocidade do som.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/02/02122755788055.jpg" alt="Ainda existem dúvidas sobre o uso desses projéteis em uma guerra real e, provavelmente, mais testes serão realizados para entender a capacidade dos mísseis.">Ainda existem dúvidas sobre o uso desses projéteis em uma guerra real e, provavelmente, mais testes serão realizados para entender a capacidade dos mísseis.<h2>Míssil hipersônico</h2>“O programa HAWC criou uma geração de novos engenheiros e cientistas hipersônicos. O HAWC também trouxe uma riqueza de dados e progresso para a comunidade hipersônica de respiração aérea. As equipes da indústria enfrentaram o desafio dos veículos movidos a scramjet [motor a jato de combustão supersônica] com seriedade, e tivemos coragem e sorte para fazê-lo funcionar”, disse o gerente do programa HAWC, Andrew Knoedler, em comunicado.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/252983-drones-kamikazes-funciona-nova-arma-usada-guerra-ucrania.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Drones kamikazes: como funciona a nova arma usada na guerra na Ucrânia</a></li></ul>Como a China e a Rússia já estão trabalhando em suas próprias versões de mísseis hipersônicos, alguns com poder nuclear, os Estados Unidos também começaram a testar seus próprios armamentos — provavelmente, para não deixar se intimidar pelos 'inimigos'. Além da velocidade hipersônica, alguns podem mudar a trajetória durante o voo e, assim, fugir dos sistemas de defesa antimísseis.Em dezembro de 2022, a Força Aérea dos Estados Unidos divulgou sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257048-missil-hipersonico-estados-unidos-conclui-1-teste-operacional-completo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeiro teste bem-sucedido</a> do míssil hipersônico AGM-183A ARRW, considerado o primeiro projétil norte-americano a alcançar uma velocidade cinco vezes maior que a do som.</body>

Unsplash

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Estados Unidos fazem segundo teste de míssil hipersônico com sucesso

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Imagem de Conheça o paradoxo da informação em buracos negros no tecmundo

Saiba mais sobre um dos paradoxos mais famosos e importantes da física teórica

<head></head><body>De todos os diversos problemas que tiraram o sono dos físicos teóricos nas últimas décadas, apenas um reinou absoluto por pelo menos 50 anos: o paradoxo da informação em buracos negros. &nbsp;Desenvolvida formalmente em meados da década de 70 através das contribuições fundamentais do famoso físico inglês Stephen Hawking, o paradoxo é um quebra-cabeça teórico que surge quando as previsões da mecânica quântica são aplicadas às regras da relatividade geral, isto é, quando duas das teorias científicas mais bem-sucedidas da história são combinadas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01135517040240.jpg" alt="Representação artística da deformação do espaço-tempo.">Representação artística da deformação do espaço-tempo.Para o caso de você não recordar bem ou não ser familiar com essas definições, não se preocupe, eis um lembrete: a mecânica quântica apresenta a descrição matemática que acreditamos ser a base de todos os processos físicos fundamentais na natureza das partículas que compõem a matéria comum; a relatividade geral, por sua vez, é a famosa teoria descoberta por Albert Einstein, na qual a gravidade é descrita como um efeito da curvatura do espaço e do tempo. Em suma, a mecânica quântica descreve o aspecto micro do Universo, enquanto a relatividade geral seu aspecto macro.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259397-voce-sabe-maior-galaxia-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Você sabe qual é a maior galáxia do Universo?</a></li></ul>Uma das muitas previsões espetaculares confirmadas da teoria da relatividade geral é a existência de buracos negros: regiões do espaço-tempo das quais absolutamente nada, nem mesmo a luz, pode escapar. Essa categoria de objetos astronômicos normalmente é formada a partir do colapso do núcleo de estrelas extremamente massivas e possui propriedades tão extremas que produzem à existência de uma singularidade em seu interior, um ponto que não parece obedecer à nenhuma das leis conhecidas da física.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01135729354246.jpg" alt="Imagem do buraco negro no centro da Via Láctea.">Imagem do buraco negro no centro da Via Láctea.O problema com os buracos negros diz respeito à informação que eles contêm: jogue algum objeto nele e você jamais o verá novamente, pule em um deles e você jamais sairá. Até mesmo a fusão de dois buracos negros é impossível de ser desfeita, não se pode separá-los novamente. Mas a verdade é que o objeto caiu, você pulou e dois buracos negros se fundiram, correto? Para alguém que observa o buraco negro em uma distância segura depois que esses eventos ocorreram, não é possível dizer o que aconteceu. Os buracos negros simplesmente parecem não preservar nenhuma informação.No Universo descrito por nossas leis científicas, essas informações são certas propriedades físicas mensuráveis de matéria e energia. Uma molécula ou uma partícula, como um próton ou um elétron por exemplo, contém um valor de massa, uma carga elétrica, um spin e diversas outras propriedades quânticas (número de bárions, léptons, hipercargas etc.). Supondo, então, que um buraco negro “absorva” uma determinada quantidade de matéria e energia ao longo do tempo e, além disso, ele próprio é constituído por toda uma série de partículas com propriedades únicas, é razoável deduzir que um buraco negro contém uma quantidade significativa de informação.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/01/01163559686424.jpg" alt="Representação artística de um buraco negro">Representação artística de um buraco negroA pergunta então é: para onde foi toda essa informação? Em teoria, um buraco negro feito a partir do colapso de uma estrela normal deveria ter informações codificadas totalmente diferentes do que as de um buraco negro feito a partir do colapso de uma estrela de antimatéria (considerando ser possível), por exemplo. Contudo, não há como diferenciá-los.Nesse fato reside a primeira parte do paradoxo: se a informação some, isso viola a teoria quântica. A segunda parte surgiu quando Stephen Hawking aplicou as regras da mecânica quântica aos buracos negros e descobriu que esses sistemas isolados emitiriam uma forma de radiação, chamada radiação de Hawking, que seria independente do estado inicial do buraco negro e dependeria apenas de sua massa, carga elétrica e momento angular.O paradoxo da informação, então, pode ser descrito de forma simplista e reduzida nos seguintes termos: se considerarmos um buraco negro que é formado através dos processos físicos conhecidos é esperado que dele nada saía, mas que a informação seja preservada de algum modo. Se a informação não se preserva ou se evapora inteiramente através da radiação de Hawking, tem-se um paradoxo.Nos últimos anos, várias hipóteses têm sido levantadas de modo a solucionar o paradoxo da informação em buracos negros e extensões dele. Muitas dessas hipóteses se fundamentam em cálculos oriundos da teoria das cordas, a principal candidata a uma teoria unificada da natureza, e afirmam que a informação realmente escapa de um buraco negro. Segundo uma delas, por exemplo, se você pular em um buraco negro, não irá necessariamente embora para sempre; ao invés disso, a informação do seu corpo poderá emergir, partícula por partícula, para reconstitui-lo.Os físicos esperam que uma resposta definitiva a esse paradoxo apareça brevemente nos próximos anos. Até lá, o estudo dessa e de outras propriedades exóticas da natureza certamente continuarão a empurrar as fronteiras do conhecimento humano para ainda mais longe, rumo aos confins do Universo.</body>

NASA

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Conheça o paradoxo da informação em buracos negros

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Imagem de Físicos quebram recorde com laser de 45 metros; veja no tecmundo

Em um pré-print publicado na arVix, cientistas da Universidade de Marylanda, nos Estados Unidos, conseguiram quebrar o recorde com o laser de maior comprimento

<head></head><body>Um estudo aceito na revista científica&nbsp;Physical Review X, publicado em pré-print (artigo ainda não revisado por pares) na arVix, aponta que cientistas conseguiram criar um pulso de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259465-cientistas-usam-laser-controlar-raios-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">laser</a>&nbsp;autofocado com 45 metros de comprimento. Trata-se de um novo recorde, realizado em um corredor da Universidade de Maryland (UMD), nos Estados Unidos.Segundo o principal autor do estudo, o físico Howard Milchberg, o pulso de laser autofocado, que estava confinado em uma 'gaiola de ar', poderia ser muito mais comprido. Ele explica que um simples ajuste no laser e um corredor mais longo apresentariam resultados ainda mais impressionantes.As informações obtidas durante o estudo podem ajudar a encontrar novas formas de comunicação baseada em laser ou até tecnologias de armas. Os cientistas explicam que os lasers podem ajudar a humanidade em diversas áreas, contudo, eles devem ser corretamente direcionados para a luz não se espalhar e perder força no caminho.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/26/26110412123098.jpg" alt="O laser foi testado no corredor da Universidade de Maryland.">O laser foi testado no corredor da Universidade de Maryland.“Foi uma experiência realmente única. Existe muito trabalho para disparar lasers fora do laboratório com o qual você não precisa lidar quando está no laboratório — como colocar cortinas para proteger os olhos. Foi definitivamente cansativo”, disse um aluno de pós-graduação em engenharia elétrica que trabalhou no projeto, Andrew Goffin.<h2>O futuro dos lasers</h2>A técnica de guia de ondas é bastante usada para guiar o laser de forma produtiva e manter as ondas eletromagnéticas da luz em um percurso direcionado — os pesquisadores da UMD usaram a guia de ondas aéreas. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/242317-fibra-otica-mundo-enfrenta-escassez-precos-vistos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fibra ótica</a> é um ótimo exemplo de guia de ondas, pois, mesmo em curvas, ela manterá a luz no caminho para seu destino final.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/26/26110630216101.jpg" alt="À esquerda é possível visualizar o laser sem guia de ondas aéreas e, à direita, após o uso da guia.">À esquerda é possível visualizar o laser sem guia de ondas aéreas e, à direita, após o uso da guia.<ul><li style="text-align: left;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/244496-engenheiro-nasa-desesnvolve-laser-encontrar-agua-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Engenheiro da NASA desenvolve laser que pode encontrar água na Lua</a></li></ul>Em 2014, os cientistas testaram um laser com guia de ondas aéreas que atingiu o comprimento de apenas 70 centímetros. Para realizar o feito atual, eles precisaram adaptar o corredor da universidade para manter o laser em total controle.Já para aumentar o recorde, os cientistas precisariam de um ambiente controlado com mais espaço. Eles afirmam que soltar o laser fora dos laboratórios ainda é um grande problema, principalmente por conta dos equipamentos necessários para realizar a experimentação e da falta de controle.</body>

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Físicos quebram recorde com laser de 45 metros; veja

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Imagem de Cientistas usam laser para controlar raios pela primeira vez no tecmundo

Pesquisadores conseguiram pela primeira, vez guiar raios utilizando gerador de laser com mais de 3 toneladas

<head></head><body>Pesquisadores do Instituto Politécnico de Paris e da Universidade de Genebra conseguiram, pela primeira vez, guiar raios utilizando um laser superpotente, no nordeste da Suíça. Os <a href="https://www.nature.com/articles/s41566-022-01139-z" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados da pesquisa</a> foram publicados na revista Nature Photonics.Raios são um problema. As descargas elétricas podem causar diversos tipos de danos. De incêndios à destruição de redes de energia e comunicação, nosso modo de lidar e prevenir estragos ainda é a mesma do século XVIII, com os famosos para-raios, ou torres de Franklin.Mas após mais de 20 anos de estudos e testes, os cientistas conseguiram um feito inédito na ciência dos raios.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/18/18091745592027.jpg" alt="Pesando mais de 3 toneladas, o laser capaz de desviar raios foi instalado na montanha de Säntis, no nordeste da Suíça.">Pesando mais de 3 toneladas, o laser capaz de desviar raios foi instalado na montanha de Säntis, no nordeste da Suíça.Os pesquisadores instalaram um laser superpotente, uma máquina pesando mais de 3 toneladas, ao pé de uma torre de telecomunicação, no alto da montanha Säntis, no nordeste da Suíça.&nbsp;O laser Lightning Rod emite 1.000 pulsos por segundo, e é um projeto experimental para o desenvolvimento de nova tecnologia para proteção contra raios.&nbsp;No artigo, os pesquisadores descrevem outras duas tentativas de redirecionamento de descargas elétricas nos anos de 2004, no México, e em 2011 em Cingapura. Ambas falharam.&nbsp;Mas após mais de 20 anos de estudos e testes, finalmente eles conseguiram pela primeira vez direcionar raios durante uma tempestade!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/19/19161859382333.jpg" alt="O laser foi capaz de guiar um raio ascendente por 50 metros.">O laser foi capaz de guiar um raio ascendente por 50 metros.Utilizando câmeras de alta velocidade e interferômetros, que medem perturbações eletromagnéticas, os pesquisadores conseguiram observar o momento em que o laser conseguiu guiar um raio por mais de 50 metros.&nbsp;A princípio, os pesquisadores observaram o desvio apenas em raios com carga negativa e ascendentes. Um mistério ainda a ser desvendado.&nbsp;Há ainda outros problemas a serem resolvidos como, por exemplo, a segurança da utilização do para-raios a laser em espaços aéreos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/19/19161901628334.jpg" alt="Por segurança, o laser foi operado apenas com o espaço aéreo fechado.">Por segurança, o laser foi operado apenas com o espaço aéreo fechado.Os pulsos podem gerar interferência nas aeronaves, ou mesmo, prejudicar a visão dos pilotos. Por isso, o espaço aéreo permaneceu fechado durante a operação do laser.Apesar dos desafios, a conquista inédita deu novo folego à pesquisa, e espera-se que em alguns anos, a tecnologia possa estar disponível para aplicação e comercialização.&nbsp;</body>

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Cientistas usam laser para controlar raios pela primeira vez

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Imagem de Cientistas criam sistema de refrigeração menos prejudicial ao ambiente no tecmundo

Usando íons em solução para controlar a fusão e a cristalização de materiais, pesquisadores criaram o ciclo ionocalórico

Como muitas descobertas científicas, observar as pessoas jogando sal nas ruas e estradas cobertas de neve para evitar a formação de camadas de gelo levou alguns pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, a um insight. Trabalhando com esse conceito de <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/252862-gelar-cerveja-rapido-dicas-nao-passar-aperto-jogos-copa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudança de temperatura</a> causada pelos íons do sal, eles desenvolveram uma nova técnica: o “resfriamento ionocalórico”.O método se baseia na forma como a energia – leia-se calor – é armazenada ou liberada todas as vezes em que um determinado material muda de fase, como, por exemplo, no caso do gelo se transformando em água líquida. Nessa fusão, o que ocorre é uma absorção do calor do ambiente. O processo contrário – a solidificação – libera calor.Embora o uso do ciclo ionocalórico para derreter gelo usando partículas eletricamente carregadas (íons) seja relativamente simples, <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/242711-samsung-lanca-novas-geladeiras-resistentes-picos-energia-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o cenário das substâncias refrigerantes</a> é mais complexo, explica em comunicado o primeiro autor do estudo, engenheiro mecânico Drew Lilley, do Berkeley Lab. "Ninguém desenvolveu com sucesso uma solução alternativa que resfrie as coisas, funcione com eficiência, seja segura e não prejudique o meio ambiente", afirma.<h2>Como funciona o resfriamento ionocalórico?</h2><blockquote class="twitter-tweet">Researchers at our Lab have developed a new kind of heating and cooling method – one that they hope will someday help phase out refrigerants that contribute to global warming. <a href="https://twitter.com/hashtag/ClimateChange?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#ClimateChange</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/IonocaloricCooling?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#IonocaloricCooling</a><a href="https://t.co/Enx1hrOdbj">https://t.co/Enx1hrOdbj</a><a href="https://twitter.com/BerkeleyLabETA?ref_src=twsrc%5Etfw">@BerkeleyLabETA</a> <a href="https://twitter.com/ENERGY?ref_src=twsrc%5Etfw">@ENERGY</a> <a href="https://twitter.com/doescience?ref_src=twsrc%5Etfw">@doescience</a> <a href="https://t.co/XLRo0q4pqA">pic.twitter.com/XLRo0q4pqA</a>— Berkeley Lab (@BerkeleyLab) <a href="https://twitter.com/BerkeleyLab/status/1613231043116408833?ref_src=twsrc%5Etfw">January 11, 2023</a></blockquote>Partindo da premissa de que as estratégias de resfriamento em estado sólido ou líquido dependem dos efeitos calóricos gerados pela mudança de fase dos materiais, os autores do estudo concluíram que íons em uma solução podem ser empregados para controlar tanto a fusão quanto a cristalização.&nbsp;Esse ciclo, chamado de ionocalórico, juntamente com o ciclo termodinâmico que se segue podem constituir uma nova tecnologia de resfriamento de fase inteiramente condensada com base em calorias. Isso permitiria aposentar os atuais sistemas de "compressão de vapor", que utilizam gases refrigerantes (hidrofluorcarbonos) com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238798-aquecimento-global-temperatura-aumentar-1-5-c-2026.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grande potencial de contribuição para o aquecimento global.</a>Para comprovar suas hipóteses, os pesquisadores fizeram uma demonstração experimental, usando um sal feito com iodo e sódio com um solvente usado em baterias de íon-lítio, o carbonato de etileno. Esse primeiro experimento obteve uma mudança de temperatura de 25º C usando menos de 1 volt. Os autores obtiveram uma patente provisória para a tecnologia ciclo de refrigeração ionocalórica e deram início a uma nova fase de testes.ARTIGO&nbsp;- Science - <a href="https://doi.org/10.1126/science.ade1696" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DOI: 10.1126/science.ade1696</a>.

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Cientistas criam sistema de refrigeração menos prejudicial ao ambiente

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Imagem de Reator solar consegue reciclar gás poluente e plástico no tecmundo

Em um novo estudo realizado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, cientistas conseguiram desenvolver um dispositivo capaz de reaproveitar CO2 e plástico

Res&iacute;duos de pl&aacute;stico e gases do efeito estufa s&atilde;o dois dos problemas mais comuns para a natureza, mas cientistas conseguiram usar ambos em processos de "reciclagem". Em um estudo publicado na revista cient&iacute;fica&nbsp;Nature Synthesis, cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, afirmam que desenvolveram um&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234053-ia-deepmind-aprende-controlar-reator-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reator</a>&nbsp;movido a luz solar que converte esses materiais em diferentes produtos qu&iacute;micos &uacute;teis.
Cientistas j&aacute; desenvolveram m&aacute;quinas que convertem os materiais em &oacute;leos, combust&iacute;veis e outros produtos qu&iacute;micos. Contudo, a nova pesquisa conseguiu criar o primeiro reator que pode fazer a convers&atilde;o do CO2 e dos res&iacute;duos pl&aacute;sticos ao mesmo tempo. Os pesquisadores colocam os materiais em diferentes compartimentos e, por meio de um catalisador de cobre-pal&aacute;dio, eles s&atilde;o convertidos em algo mais &uacute;til.
Para ativar o catalisador, foi usada a energia capturada pela luz solar, que converteu as garrafas de PET em &aacute;cido glic&oacute;lico e o CO2 em mon&oacute;xido de carbono &mdash; ambos s&atilde;o usados abundantemente em diferentes ind&uacute;strias. Al&eacute;m disso, o reator &eacute; bastante eficiente e produz at&eacute; 100 vezes mais que outros reatores baseados em energia solar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/11/11124516249169.jpg" alt="O reator (foto) produziu a uma taxa muito maior que os processos convencionais de redu&ccedil;&atilde;o de CO2" />O reator (foto) produziu a uma taxa muito maior que os processos convencionais de redu&ccedil;&atilde;o de CO2
&ldquo;Geralmente, a convers&atilde;o de CO2 requer muita energia, mas com nosso sistema, basicamente, voc&ecirc; apenas acende uma luz e come&ccedil;a a converter produtos nocivos em algo &uacute;til e sustent&aacute;vel. Antes desse sistema, n&atilde;o t&iacute;nhamos nada que pudesse fazer produtos de alto valor de forma seletiva e eficiente&rdquo;, disse um dos autores do estudo, Motiar Rahaman.
<h2>Convertendo CO2 e pl&aacute;stico</h2>
Segundo outro autor do estudo, Subhajit Bhattacharjee, o sistema &eacute; especial por conta da sua versatilidade e capacidade de ajustes. Ele diz que a ideia do projeto foi desenvolver um dispositivo que possa ser atualizado, assim, no futuro, eles podem trocar o catalisador para produzir produtos mais complexos.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/257031-aviao-eletrico-empresa-nova-zelandia-quer-voos-regionais-zero-carbono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Avi&atilde;o el&eacute;trico: empresa da Nova Zel&acirc;ndia quer voos regionais zero carbono</a></li>
</ul>
&ldquo;Converter res&iacute;duos em algo &uacute;til usando energia solar &eacute; um dos principais objetivos de nossa pesquisa. A polui&ccedil;&atilde;o pl&aacute;stica &eacute; um grande problema em todo o mundo e, muitas vezes, muitos dos pl&aacute;sticos que jogamos nas lixeiras s&atilde;o incinerados ou acabam em aterros", disse o autor s&ecirc;nior do estudo e professor do departamento de qu&iacute;mica da Universidade de Cambridge, Erwin Reisner.
O reator foi desenvolvido com c&eacute;lulas solares que usam a perovskita, que tem se mostrado uma das melhores alternativas para o setor de energia solar. Recentemente, uma c&eacute;lula solar produzida de sil&iacute;cio e perovskita at&eacute; bateu o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257353-energia-celula-solar-silicio-perovskita-bate-recorde-eficiencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo recorde de efici&ecirc;ncia</a>.

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Reator solar consegue reciclar gás poluente e plástico

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Imagem de O que é eletromagnetismo? no tecmundo

 Conheça a história e os principais fenômenos do eletromagnetismo

O eletromagnetismo est&aacute; em todos os lugares. At&eacute; onde voc&ecirc; menos imagina, como por exemplo, monitorando seu sono ou te protegendo de ventos solares devastadores.&nbsp;
O eletromagnetismo &eacute; considerado uma das quatro for&ccedil;as fundamentais da f&iacute;sica. Seu estudo &eacute; realizado por um ramo dessa disciplina, que analisa e descreve os fen&ocirc;menos el&eacute;tricos e magn&eacute;ticos, e a intera&ccedil;&atilde;o entre ambos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/11/11093618762029.jpg" alt="A Terra possui um campo magn&eacute;tico que protege o planeta contra part&iacute;culas emitidas pelos ventos solares." />A Terra possui um campo magn&eacute;tico que protege o planeta contra part&iacute;culas emitidas pelos ventos solares.
<h2>Uma breve hist&oacute;ria do eletromagnetismo</h2>
Durante muitos anos as teorias magn&eacute;tica e el&eacute;trica caminharam separadamente. Mas gradualmente os cientistas foram percebendo que os fen&ocirc;menos estavam inter-relacionados.&nbsp;
Eles notaram que campos el&eacute;tricos conseguem gerar campos magn&eacute;ticos, e que quando perturbados, os campos magn&eacute;ticos podem gerar corrente el&eacute;trica.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257207-veja-principais-descobertas-fisica-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Veja as principais descobertas da f&iacute;sica em 2022</a></li>
</ul>
A rela&ccedil;&atilde;o entre os materiais e suas propriedades eletromagn&eacute;ticas, foram tomando forma ao longo dos s&eacute;culos, com descobertas e experimentos que se somaram para o desenvolvimento da teoria.
Desde o primeiro esfrega&ccedil;o em &acirc;mbar, que atra&iacute;a pequenas part&iacute;culas, com Tales de Mileto, em aproximadamente 625 a.C., a curiosidade sobre como esses fen&ocirc;menos ocorrem tomou conta do imagin&aacute;rio dos cientistas.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/11/11093621054030.jpg" alt="Muito mais do que truques com im&atilde;s e energia el&eacute;trica, o eletromagnetismo nos proporcionou o desenvolvimento da tecnologia" />Muito mais do que truques com im&atilde;s e energia el&eacute;trica, o eletromagnetismo nos proporcionou o desenvolvimento da tecnologia
O campo de estudo passou por diversas fases, e cientistas de renome participaram desse desenvolvimento.&nbsp;
Talvez voc&ecirc; conhe&ccedil;a alguns: Charles Du Fay, Bejamin Franklin, Alessandro Count Volta, Charles Augustin de Coulomb, Luigi Galvani, Thomas Alva Edison, Andr&eacute; Marie Amp&egrave;re, Goerg Simon Ohm, Michael Faraday, entre tantos outros contribuintes para o desenvolvimento do eletromagnetismo.
O descobrimento das cargas el&eacute;tricas dos materiais, as intera&ccedil;&otilde;es entre elas, as propriedades magn&eacute;ticas, indu&ccedil;&atilde;o de corrente, a primeira l&acirc;mpada de filamento, a primeira transmiss&atilde;o de onda de r&aacute;dio, a primeira mensagem telegrafada.
S&eacute;culos de estudo e desenvolvimento para voc&ecirc; poder mandar mensagem para o/a ex no Whatsapp de madrugada!&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">Mas como isso &eacute; poss&iacute;vel? Afinal como funciona o eletromagnetismo?&nbsp;</h2>
Grosso modo, o eletromagnetismo estuda as propriedades el&eacute;tricas e magn&eacute;ticas dos materiais, como elas se movimentam e interagem entre si.
Todos os materiais, incluindo n&oacute;s e nossas c&eacute;lulas, possuem cargas el&eacute;tricas. Em condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas, quando as cargas variam ou s&atilde;o colocadas em movimento, h&aacute; gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica.&nbsp;
E nesse ponto, h&aacute; a mutualidade de exist&ecirc;ncia entre a energia e o magnetismo. Campos el&eacute;tricos podem gerar campos magn&eacute;ticos, e esses, quando perturbados, podem gerar correntes de eletricidade.&nbsp;
Alguns materiais s&atilde;o bons condutores e permitem que essa energia passe com facilidade, o que possibilita que voc&ecirc; tenha eletricidade na sua casa, por exemplo.
Mas como uma onda, o eletromagnetismo tamb&eacute;m se propaga no ar, e &eacute; por isso que voc&ecirc; tem um telefone celular e internet via wifi.&nbsp;
As ondas eletromagn&eacute;ticas viajam na velocidade da luz, e &eacute; por isso que uma chamada de v&iacute;deo pode ocorrer praticamente em tempo real.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/11/11093623602031.jpg" alt="Por muito tempo foram necess&aacute;rios cabos para que as transmiss&otilde;es fossem mais eficientes, mas os roteadores t&ecirc;m se tornado mais potentes" />Por muito tempo foram necess&aacute;rios cabos para que as transmiss&otilde;es fossem mais eficientes, mas os roteadores t&ecirc;m se tornado mais potentes
Outro fato interessante &eacute; o funcionamento dos smartwatches.&nbsp;Os rel&oacute;gios inteligentes capazes de monitorar nossas fun&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, card&iacute;acas e at&eacute; nosso sono, t&ecirc;m sensores que podem captar as varia&ccedil;&otilde;es emitidas pelo nosso corpo, e sabe como? Eletromagnetismo!
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240424-comecar-correr-conheca-5-relogios-baratos-gps.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vai come&ccedil;ar a correr? Conhe&ccedil;a 5 rel&oacute;gios baratos com GPS</a></li>
</ul>
O dispositivo faz uma leitura dos par&acirc;metros que nosso corpo emite, e registra de forma digital. Ele tamb&eacute;m envia esses dados para o celular, onde o seu hist&oacute;rico de atividades fica registrado.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">Do macro ao micro, eletromagnetismo!</h2>
Come&ccedil;ando do macro, o eletromagnetismo pode ser encontrado no escudo magn&eacute;tico da Terra.&nbsp;
Conhece a bel&iacute;ssima Aurora Boreal? Ela &eacute; um fen&ocirc;meno &oacute;ptico resultante da intera&ccedil;&atilde;o entre part&iacute;culas dos ventos solares com a atmosfera terrestre.&nbsp;
Ela ocorre onde o escudo magn&eacute;tico &eacute; mais fr&aacute;gil, e n&atilde;o consegue repelir completamente as emiss&otilde;es solares.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/11/11093625402032.jpg" alt="O campo magn&eacute;tico da Terra canaliza os ventos solares nas regi&otilde;es pr&oacute;ximas aos polos magn&eacute;ticos" />O campo magn&eacute;tico da Terra canaliza os ventos solares nas regi&otilde;es pr&oacute;ximas aos polos magn&eacute;ticos
Ainda nos c&eacute;us, o estudo dos planetas, estrelas, gal&aacute;xias e o universo todo s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as aos sinais emitidos por sondas e captadas na Terra, gra&ccedil;as &agrave;s ondas eletromagn&eacute;ticas.&nbsp;
J&aacute; no nosso dia-dia vemos as aplica&ccedil;&otilde;es do eletromagnetismo em televis&otilde;es, computadores, internet, microondas, celulares, tablets, a pr&oacute;pria eletricidade.&nbsp;
H&aacute; inclusive alguns meios de transporte que utilizam freios magn&eacute;ticos. O funcionamento desse tipo de sistema tem como base a perturba&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico, que pode funcionar acionando um mecanismo de trava no ve&iacute;culo, ou por dissipa&ccedil;&atilde;o de energia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/11/11093628085033.jpg" alt="Uma curiosidade sobre &iacute;m&atilde;s &eacute; que n&atilde;o existe um material monopolo. Mesmo que voc&ecirc; o divida em milhares de partes, o campo sempre ter&aacute; um polo positivo e outro negativo" />Uma curiosidade sobre &iacute;m&atilde;s &eacute; que n&atilde;o existe um material monopolo. Mesmo que voc&ecirc; o divida em milhares de partes, o campo sempre ter&aacute; um polo positivo e outro negativo
As intera&ccedil;&otilde;es eletromagn&eacute;ticas tamb&eacute;m atuam no mundo micro, e por que n&atilde;o, nano! H&aacute; estudos que utilizam modelos da eletrodin&acirc;mica qu&acirc;ntica para estudar fen&ocirc;menos relacionados ao estudo de part&iacute;culas, mat&eacute;ria condensada e a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica.&nbsp;
Existe ainda um universo todo, literalmente, para a aplica&ccedil;&atilde;o e uso do eletromagnetismo. Por mais que o tema esteja em pauta h&aacute; alguns s&eacute;culos, &eacute; ainda apenas o in&iacute;cio para usos e aplica&ccedil;&otilde;es do eletromagnetismo.&nbsp;
Veremos o que o futuro e a tecnologia nos reserva.

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O que é eletromagnetismo?

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Imagem de Cientistas descobriram novo tipo de emaranhamento quântico, diz estudo no tecmundo

Em um novo estudo publicado na revista científica Science Advances, cientistas descobriram um novo tipo de emaranhamento quântico com partículas diferentes

Durante um novo experimento realizado em um colisor de part&iacute;culas,&nbsp;cientistas conseguiram observar detalhadamente, pela primeira vez, os n&uacute;cleos at&ocirc;micos de um novo tipo de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emaranhamento qu&acirc;ntico</a>. Os dados foram publicados na <a href="https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.abq3903" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista cient&iacute;fica&nbsp;Science Advances</a>, por cientistas do Laborat&oacute;rio Nacional de Brookhaven, em Nova York.
Normalmente, quando os cientistas colocam duas part&iacute;culas no colisor, elas se entrela&ccedil;am de tal forma que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel mais descrever nenhuma de forma &uacute;nica. Uma s&oacute; pode ser descrita por meio da outra, ou seja, caso o cientista fa&ccedil;a uma altera&ccedil;&atilde;o em uma part&iacute;cula, o processo tamb&eacute;m desencadear&aacute; uma altera&ccedil;&atilde;o na segunda part&iacute;cula.
Nesse processo chamado emaranhamento qu&acirc;ntico, ap&oacute;s a altera&ccedil;&atilde;o, mesmo se as part&iacute;culas estiverem em lados opostos do universo, elas reagir&atilde;o em conjunto. Felizmente, o novo estudo permitiu, pela primeira vez, detectar algumas diferen&ccedil;as cruciais no estado de emaranhamento qu&acirc;ntico.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/09/09115259730122.jpg" alt="No estudo, as part&iacute;culas foram aceleradas, mas n&atilde;o precisaram colidir para os cientistas conseguirem detectar as informa&ccedil;&otilde;es." />No estudo, as part&iacute;culas foram aceleradas, mas n&atilde;o precisaram colidir para os cientistas conseguirem detectar as informa&ccedil;&otilde;es.
Na pesquisa, cientistas usaram &iacute;ons de ouro no Colisor Relativ&iacute;stico de &Iacute;ons Pesados (RHIC), nos Estados Unidos, para buscar por mais informa&ccedil;&otilde;es sobre esse estado. Ao acelerar os &iacute;ons, eles ficaram cercados de nuvens de f&oacute;tons e, assim, quando um &iacute;on se aproximou do outro, os pesquisadores puderam capturar uma imagem com detalhes da estrutura do outro &mdash; nesse caso, os f&oacute;tons de um podem capturar os dados do outro.
<h2>Emaranhamento qu&acirc;ntico diferente</h2>
&ldquo;N&oacute;s medimos duas part&iacute;culas de sa&iacute;da e claramente suas cargas s&atilde;o diferentes &mdash; s&atilde;o part&iacute;culas diferentes &mdash; mas vemos padr&otilde;es de interfer&ecirc;ncia que indicam que essas part&iacute;culas est&atilde;o emaranhadas ou em sincronia umas com as outras, embora sejam part&iacute;culas distingu&iacute;veis&rdquo;, disse um dos autores do estudo, Zhangbu Xu.
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/248844-computacao-quantica-proxima-fronteira-estamos-preparados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica, a pr&oacute;xima fronteira: estamos preparados?</a></li>
</ul>
Quando os f&oacute;tons interagem com os &iacute;ons, eles criam um processo que produz part&iacute;culas p&iacute;ons negativas e positivas, sendo assim, a primeira detec&ccedil;&atilde;o de um emaranhamento qu&acirc;ntico com part&iacute;culas diferentes. A descoberta pode ajudar a criar tecnologias de f&iacute;sica qu&acirc;ntica e outros m&eacute;todos para analisar outros dados dos &iacute;ons de ouro.
Apesar das diferen&ccedil;as, os p&iacute;ons positivos e negativos est&atilde;o emaranhados um com os outros e se refor&ccedil;am entre si &mdash; inclusive, eles podem ser considerados 'primos' dos n&ecirc;utrons e pr&oacute;tons. Ao final das an&aacute;lises, o detector do colisor aponta um p&iacute;on positivo e um p&iacute;on negativo, emaranhados e diferentes.
&ldquo;As imagens s&atilde;o t&atilde;o precisas que podemos at&eacute; come&ccedil;ar a ver a diferen&ccedil;a entre onde est&atilde;o os pr&oacute;tons e onde est&atilde;o os n&ecirc;utrons dentro desses grandes n&uacute;cleos", disse o f&iacute;sicodo BNL, James Daniel Brandeburg.

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Cientistas descobriram novo tipo de emaranhamento quântico, diz estudo

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Imagem de Quem foi Robert Oppenheimer, cientista que desenvolveu a bomba atômica no tecmundo

De família rica, Oppenheimer foi um cientista brilhante em seu tempo

Em 22 de abril de 1904 Robert Oppenheimer nascia em Nova York. Filho de uma pintora e de um importador de produtos t&ecirc;xteis alem&atilde;o, seus pais mal sabiam que o filho um dia mudaria para sempre a hist&oacute;ria da humanidade. O jovem Robert, anos mais tarde, seria pe&ccedil;a chave na inven&ccedil;&atilde;o da bomba at&ocirc;mica.
Mas o caminho do garoto de fam&iacute;lia judia seria ainda muito longo at&eacute; que se tornasse um f&iacute;sico ilustre. Saiba mais sobre vida e obra daquele que &eacute; considerado um dos protagonistas no evento mais marcante do s&eacute;culo XX.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/08/08095517168002.jpg" alt="Oppenheimer ficou conhecido com o pai da bomba at&ocirc;mica (Fonte: Wikimedia Commons/Los Alamos National Laboratory)" />Oppenheimer ficou conhecido com o pai da bomba at&ocirc;mica (Fonte: Wikimedia Commons/Los Alamos National Laboratory)
Julius Robert Oppenheimer se formou com 17 anos na Escola de Cultura &Eacute;tica de Nova York como o primeiro da turma. Para os pais, isso n&atilde;o foi uma surpresa. O adolescente cresceu em um apartamento no 11&ordm; andar da Riverside Drive, n&uacute;mero 155, em Manhattan, cercado de obras de arte de pintores como Van Gogh e Picasso.
Seu pai, que chegou nos Estados Unidos em 1888 sem sequer falar o ingl&ecirc;s, conseguiu fazer uma pequena fortuna na Am&eacute;rica e pode dar aos filhos a educa&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o teve. Robert foi admitido em Harvard com 18 anos para se formar em qu&iacute;mica.
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257085-conheca-filha-marie-curie-irene-recebeu-premio-nobel.htm" target="_blank" rel="sponsored">Conhe&ccedil;a a filha de Marie Curie, Irene, que tamb&eacute;m recebeu o pr&ecirc;mio Nobel</a></li>
</ul>
Durante seu percurso acad&ecirc;mico, destacou-se em diversas mat&eacute;rias, mas principalmente na f&iacute;sica, campo em que come&ccedil;ou a desenvolver estudos independentes logo no primeiro ano. Em 1925 foi para Cambridge, na Inglaterra, trabalhar no laborat&oacute;rio Cavendish como assistente de J. J. Thomson, o descobridor do el&eacute;tron.
<h2>Anos na Europa</h2>
Apesar da sua mente brilhante, Oppenheimer n&atilde;o se adaptou bem ao trabalho de bancada nos laborat&oacute;rios. No ano seguinte, foi para a universidade de G&ouml;ttingen, na Alemanha, para estudar f&iacute;sica qu&acirc;ntica como aluno de Max Born.
A Alemanha, nessa d&eacute;cada, viu passar uma profus&atilde;o de grandes mentes por suas universidades. Nomes como Heisenberg, Pascual Jordan, Pauli, Paul Dirac, Fermi e Edward Teller foram alguns cientistas, e Oppenheimer conheceu todos eles.
Nesse cen&aacute;rio de v&iacute;vido debate de ideias cient&iacute;ficas, com 23 anos Oppenheimer recebeu o seu t&iacute;tulo de doutor, tendo feito diversas contribui&ccedil;&otilde;es para o campo da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica. A mais famosa dela sendo a teoria da aproxima&ccedil;&atilde;o de Born-Oppenheimer, sua obra mais citada at&eacute; hoje.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/08/08095634081003.jpg" alt="Oppenheimer e sua esposa, Katharine Harrison, durante a cerim&ocirc;nia de casamento (Fonte: Wikimedia Commons)" />Oppenheimer e sua esposa, Katharine Harrison, durante a cerim&ocirc;nia de casamento (Fonte: Wikimedia Commons)
De volta aos Estados Unidos, em 1929, foi convidado a trabalhar em duas das mais importantes universidades do pa&iacute;s, no Instituto da Tecnologia da Calif&oacute;rnia - a Caltech - e na Universidade da Calif&oacute;rnia. Incapaz de escolher, o f&iacute;sico passou a dividir seu tempo entre ambas.
Com os anos, Oppenheimer come&ccedil;ou a atrair v&aacute;rios jovens estudantes brilhantes ao seu redor. &Eacute; tido at&eacute; hoje como um dos grandes professores de f&iacute;sica americanos, e com seus alunos continuou desenvolvendo uma s&eacute;rie de pesquisas cient&iacute;ficas.
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/245749-cientistas-inventam-primeira-televisao-atomica-mundo-veja-video.htm" target="_blank" rel="sponsored">Cientistas inventam a primeira televis&atilde;o at&ocirc;mica do mundo; veja v&iacute;deo</a></li>
</ul>
Quando o pai morreu, em 1937, Robert e o irm&atilde;o mais novo, Frank - que tamb&eacute;m foi um grande f&iacute;sico - dividiram a heran&ccedil;a deixada. Tr&ecirc;s anos depois, Oppenheimer se casou com Katharine Harrison, uma bi&oacute;loga com quem teria dois filhos. Come&ccedil;ava nessa &eacute;poca a segunda guerra mundial.
<h2>O que fazia Robert Oppenheimer?</h2>
Em 1942, durante o maior conflito que a humanidade j&aacute; viu, o governo dos Estados Unidos enviava tudo o que pudesse para os esfor&ccedil;os de guerra, inclusive seus f&iacute;sicos.&nbsp;
Os americanos pretendiam utilizar a tecnologia nuclear, rec&eacute;m-descoberta, para desenvolver armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa que pudessem ser usadas no conflito. Para isso, convocou algumas das mentes mais brilhantes do pa&iacute;s. Foi assim que Oppenheimer foi nomeado para o Projeto Manhattan.
Ele ficou respons&aacute;vel pela supervis&atilde;o do laborat&oacute;rio de Los Alamos. Os anos seguintes s&atilde;o os mais famosos, e pol&ecirc;micos, da vida do f&iacute;sico. Ele atuou com empenho no desenvolvimento de uma bomba at&ocirc;mica, com a convic&ccedil;&atilde;o de que os alem&atilde;es estariam um passo &agrave; frente nessa busca.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/08/08100048901004.jpg" alt="Oppenheimer trabalhou junto com outros grandes nomes da &eacute;poca como Albert Einstein (Fonte: Wikimedia Commons)" />Oppenheimer trabalhou junto com outros grandes nomes da &eacute;poca como Albert Einstein (Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1945 duas bombas at&ocirc;micas seriam lan&ccedil;adas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, levando ao rendimento do pa&iacute;s. A Alemanha j&aacute; havia se rendido meses antes. No total, quase 250 mil pessoas foram mortas, segundo estimativas.
Ap&oacute;s a guerra, Oppenheimer liderou a cria&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o de Energia At&ocirc;mica e foi contra a cria&ccedil;&atilde;o da bomba de hidrog&ecirc;nio, arma de destrui&ccedil;&atilde;o em massa ainda mais potente. Durante a guerra fria, na d&eacute;cada de 1950, sofreu investiga&ccedil;&atilde;o do governo e foi destitu&iacute;do do seu cargo, por manter firme sua oposi&ccedil;&atilde;o ao projeto.&nbsp;
C&eacute;lebre fumante, em 1967, morre de c&acirc;ncer na garganta. Conhecido como Pai da Bomba At&ocirc;mica em todo o mundo, deixou um legado na comunidade cient&iacute;fica e uma marca na hist&oacute;ria da humanidade.

Wikimedia Commons

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Quem foi Robert Oppenheimer, cientista que desenvolveu a bomba atômica

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Imagem de Guardanapos tecnológicos de gel absorvem três vezes mais líquidos que papel no tecmundo

Em um estudo publicado recentemente, cientistas demonstraram uma nova folha de gel que pode substituir as clássicas toalhas de papel

<head></head><body>Em um artigo publicado na revista científica&nbsp;Matter, em dezembro de 2022, cientistas apresentaram uma folha de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257246-covid-19-cientistas-usam-alcool-gel-em-novo-sistema-teste-em-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gel</a>&nbsp;que pode absorver até três vezes mais que toalhas de papel. A novidade está sendo desenvolvida para uso em cozinhas, salas de cirurgia e em outras áreas que necessitam de produtos para absorver líquidos.Ao combinar as propriedades de uma toalha de papel e de um hidrogel, os cientistas conseguiram criar um material que pode absorver muito mais que o clássico papel toalha. Até então, um material semelhante já havia sido produzido, contudo, ele era quebradiço e se desfazia com facilidade.Um dos grandes diferenciais da nova folha de gel é que, mesmo quando estão secas, elas permanecem macias e flexíveis. Os pesquisadores utilizaram diferentes materiais, como bicarbonato de sódio, ácido, glicerol e luz ultravioleta, para criar o material.“Nós reinventamos a aparência de um hidrogel. Até onde sabemos, este é o primeiro hidrogel relatado com tais propriedades táteis e mecânicas”, disse um dos autores do estudo Srinivasa Raghavan, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. “Estamos tentando alcançar algumas propriedades únicas com materiais de partida simples”, completou.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/01/02/02115907553133.jpg" alt="Os cientistas dizem que, futuramente, as folhas de gel podem substituir as toalhas de papel.">Os cientistas dizem que, futuramente, as folhas de gel podem substituir as toalhas de papel.<h2>Folha de gel na prática</h2>Em um teste, eles "secaram" 25 ml de água com a folha de gel, que absorveu tudo em apenas 20 segundos — o material também funciona bem com líquidos mais espessos, como sangue e outros fluidos até mil vezes mais espessos que a água. Enquanto isso, uma toalha de pano absorveu apenas 60% da água, deixando algumas gotas na superfície.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253061-cientistas-criam-plastico-endurece-exposto-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas criam plástico que 'endurece' quando exposto à luz </a></li></ul>Agora, os pesquisadores devem continuar estudando o material para otimizar a absorção e reduzir o custo das folhas de gel, além de criar uma versão para absorver óleo — o objetivo é criar opções reutilizáveis.</body>

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Guardanapos tecnológicos de gel absorvem três vezes mais líquidos que papel

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