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Imagem de Robô MARVEL tem pés magnéticos para escalar estruturas metálicas no tecmundo

Com pés magnéticos, o robô é capaz de escalar estruturas metálicas verticais e tetos, carregando uma carga útil de até 3 quilos

Pesquisadores coreanos desenvolveram um rob&ocirc; com p&eacute;s magn&eacute;ticos capaz de escalar estruturas met&aacute;licas verticais e invertidas. Os <a href="https://www.science.org/doi/10.1126/scirobotics.add1017" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resultados da pesquisa</a> foram publicados na revista Science Robotics.
O rob&ocirc; quadr&uacute;pede foi desenvolvido pelo Instituto Avan&ccedil;ado de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia da Coreia, em parceria com um correspondente da Universidade de Illinois Urbana-Champaign (Estados Unidos).
Com uma tecnologia inovadora nas pernas e p&eacute;s do rob&ocirc;, MARVEL (rob&ocirc; magneticamente adesivo para locomo&ccedil;&atilde;o vers&aacute;til e r&aacute;pida, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) consegue escalar estruturas ferromagn&eacute;ticas verticalmente e tetos.&nbsp;
Veja o v&iacute;deo.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/hVS-2XByRao?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Com diversos sensores, MARVEL consegue desviar de obst&aacute;culos e mudar o plano de escalada. Partindo do solo, ele escala paredes e pode at&eacute; ficar de ponta-cabe&ccedil;a em tetos, sem perder a ader&ecirc;ncia.
Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as a combina&ccedil;&atilde;o &uacute;nica entre o design das pernas e a tecnologia de seus p&eacute;s, que podem desmagnetizar individualmente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/21/21092658099024.jpg" alt="O design das pernas e p&eacute;s de MARVEL conferem estabilidade, facilitando a escalda." />O design das pernas e p&eacute;s de MARVEL conferem estabilidade, facilitando a escalda.
Os p&eacute;s cont&ecirc;m um material com propriedades el&aacute;sticas e magn&eacute;ticas (elast&ocirc;meros magn&eacute;ticos), que em conjunto com eletro&iacute;m&atilde;s, conferem maior ader&ecirc;ncia &agrave;s superf&iacute;cies met&aacute;licas e ferromagn&eacute;ticas.&nbsp;
Durante os testes com MARVEL, al&eacute;m da escalada, ele tamb&eacute;m conseguiu transportar um peso &uacute;til de at&eacute; tr&ecirc;s quilos, e em condi&ccedil;&otilde;es ideais, atingiu uma velocidade m&aacute;xima de 0,7 metros por segundo.&nbsp;
Os pesquisadores esperam que MARVEL possa ser utilizado em diversas tarefas, principalmente para inspe&ccedil;&otilde;es e manuten&ccedil;&atilde;o de estruturas como, tanques de armazenamento de combust&iacute;veis, estaleiros, torres de comunica&ccedil;&atilde;o e afins.

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Robô MARVEL tem pés magnéticos para escalar estruturas metálicas

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Imagem de Veja as principais descobertas da física em 2022 no tecmundo

Revista Physics World selecionou as principais descobertas da física deste ano; veja a lista

<head></head><body>A revista <a href="https://physicsworld.com/a/physics-world-reveals-its-top-10-breakthroughs-of-the-year-for-2022/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Physics World</a> publicou uma lista com as 10 principais descobertas da física em 2022, com destaques em áreas como astronomia, física médica e física de partículas.Dentre inúmeras pesquisas sendo desenvolvidas, a revista elencou estudos que representam maior aplicabilidade no mundo real e avanços significativos no conhecimento e compressão do universo e seus fenômenos.&nbsp;Apesar de ser um top 10, as pesquisas não estão elencadas em ranking. Confira agora os destaques de 2022!<h2>1. Destaque duplo: Física e Química</h2>O primeiro destaque fica com o estudo de <a href="https://physicsworld.com/a/ultracold-triatomic-molecules-herald-a-new-frontier-for-the-three-body-problem/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moléculas poliatômicas ultrafrias</a>. A técnica de resfriamento de moléculas não é recente, mas pela primeira vez, os pesquisadores conseguiram produzir moléculas ultrafrias com três átomos.Essa pesquisa abre novos campos de estudo para a física e a química, possibilitando o estudo das reações químicas ao nível molecular, simulações quânticas e testes da física clássica.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/19/19145133225266.jpg" alt="As primeiras moléculas triatômicas ultrafrias produzidas foram: sódio-potássio e hidróxido de sódio.">As primeiras moléculas triatômicas ultrafrias produzidas foram: sódio-potássio e hidróxido de sódio.<h2>&nbsp;2. Tetranêutron&nbsp;</h2>Disparando núcleos de hélio-8 contra um alvo de hidrogênio líquido, pesquisadores da Fábrica de Feixes de Íons Radioativos do Centro RIKEN Nishina, no Japão, descobriram uma nova partícula: <a href="https://physicsworld.com/a/elusive-tetraneutron-is-discovered-at-japanese-lab/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O tetranêutron</a>.&nbsp;Existindo por uma fração minúscula de tempo (10-22&nbsp;s), a nova partícula composta por 4 nêutrons abre campo para o estudo individual de cada elemento e demonstra que, por um curto período, os núcleos não contêm carga.&nbsp;<h2>3. Gerador TPV 40% mais eficiente</h2>Pesquisadores do MIT e do Laboratório Nacional de Energias Renováveis, nos Estados Unidos, desenvolveram uma <a href="https://physicsworld.com/a/thermophotovoltaic-cells-top-40-percent-efficiency/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">célula termofotovoltaica</a> (TPV), capaz de converter luz infravermelha em energia elétrica.&nbsp;Com 40% de eficiência, motores com TPV superam geradores de energia movidos por turbina, e podem ser promessa para a geração de energia limpa em breve.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">4. Prêmio melhor semicondutor: arseneto de boro</h2>Pesquisadores de universidade dos Estados Unidos e da China realizaram testes com cristais de arseneto de boro cúbico, o atual melhor semicondutor do mundo.O arseneto de boro cúbico tem propriedades que superam o silício, e pode substituí-lo em um futuro próximo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/19/19055155447008.jpg" alt="Prêmio de melhor semicondutor, superando o silício vai para: Arseneto de Boro Cúbico!">Prêmio de melhor semicondutor, superando o silício vai para: Arseneto de Boro Cúbico!<h2>5. O switch optoeletrônico</h2>De volta aos gigantes! Em uma colaboração internacional, cientistas testaram os limites de velocidade da transmissão de sinais por <a href="https://physicsworld.com/a/quantum-physics-sets-a-speed-limit-for-fastest-possible-optoelectronic-switch/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">optoeletrônica</a>, atingindo uma marca de 1.000 trilhões de vezes por segundo (1 petahertz).&nbsp;Mas a máquina física que tornou tudo isso possível é do tamanho de um apartamento! De volta às máquinas gigantes, a tecnologia necessária para atingir essa velocidade ainda deve levar um tempo para chegar a um tamanho otimizável para uso comum.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/19/19145135187267.jpg" alt="Não tão cedo, mas a tecnologia de transmissão optoeletrônica pode ser viável.">Não tão cedo, mas a tecnologia de transmissão optoeletrônica pode ser viável.<h2>6. Transmissão e absorção de luz mais eficiente</h2>Colaboração entre pesquisadores da Áustria, França e Israel aperfeiçoaram a tecnologia de transmissão a absorção da luz.&nbsp;Os cientistas projetaram um <a href="https://physicsworld.com/a/anti-reflection-coating-allows-perfect-light-transmission/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revestimento anti-reflexo</a> capaz de otimizar superfícies, captando feixes incidentes de qualquer ângulo, otimizando a transmissão e a absorção de feixes de luz, anulando qualquer interferência.&nbsp;<h2>7. Terapia de prótons FLASH em humanos</h2>Os pesquisadores acreditam que a <a href="https://physicsworld.com/a/first-trial-in-humans-reveals-promise-of-flash-proton-therapy/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terapia de prótons flash</a> é mais eficaz, poupando tecido saudável, e podendo ser administrada em doses mais altas que as utilizadas nos tratamentos radioterápicos atuais.&nbsp;A técnica foi bem-sucedida em testes em humanos e promete ser nova esperança para o tratamento do câncer.&nbsp;<h2>8. Efeito Aharonov-Bohm para a gravidade</h2>Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram observar o efeito <a href="https://physicsworld.com/a/physicists-detect-an-aharonov-bohm-effect-for-gravity/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aharonov-Bohm relacionado à atração gravitacional</a>.&nbsp;O efeito pode ser utilizado para determinar, com precisão, a constante gravitacional de Isaac Newton.&nbsp;<h2>9. Desvio de Asteroides</h2>Em outubro, a nave da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252682-nasa-confirma-sucesso-missao-dart.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missão DART</a>, da NASA, atingiu Dimorphos com uma velocidade de 6 quilômetros por segundo, atrasando a órbita em 32 minutos, comprovando o desvio na trajetória do asteroide.Foi a primeira vez que a humanidade alterou, propositalmente, a órbita de um corpo celeste!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/19/19065742415000.jpg" alt="A missão DART foi um sucesso!">A missão DART foi um sucesso!<h2>10. Imagens do telescópio James Webb</h2>Por último, mas não menos importante: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257111-telescopio-james-webb-mostra-detalhes-bercario-estrelas-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial James Webb</a>&nbsp;(JWST)!Um marco para a astronomia e a exploração do universo! o JWST é o mais caro telescópio já construído, e espera-se que ele se mantenha em operação até 2030.&nbsp;Com um espelho primário de 6,5 metros de diâmetro, o telescópio já rendeu imagens de tirar o fôlego!&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/19/19070537813001.jpg" alt="Berço de Estrelas">Berço de EstrelasE aí, esquecemos de algum destaque?&nbsp;Esperamos um 2023 mais científico e com diversas novas descobertas!</body>

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Veja as principais descobertas da física em 2022

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Imagem de Quem é o maior cientista da história? no tecmundo

A Ciência é uma empreitada tipicamente humana e possui contribuições diversas ao longo de toda a nossa história

<head></head><body>*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.&nbsp;Em geral, se pedirmos para pessoas diversas citarem o nome de grandes cientistas da história, seria bastante comum e esperado ouvir os nomes de Isaac Newton, Albert Einstein, Charles Darwin, Stephen Hawking, entre outros. E algo que esses cientistas todos têm em comum, é o fato de terem nascido na Europa.Atualmente, o cenário dos cientistas mais importantes é bastante espalhado por todo o mundo, mas, partindo disso, podemos nos perguntar quais “vantagens”, por assim dizer, os europeus possuíram que fazem com que os cientistas mais famosos até hoje sejam desse único continente.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A teoria da relatividade de Albert Einstein foi inventada ou descoberta?</a></li></ul>Uma resposta óbvia para tal questionamento é o contexto histórico. Isto é, os países europeus que conhecemos hoje são descendentes diretos de impérios que dominaram diversos povos por todo o mundo (atualmente, temos outros tipos de impérios). Essa dominação fez com que os europeus tivessem contato com absolutamente tudo o que era produzido culturalmente e, por consequência, cientificamente por esses povos.A acumulação e a valorização dos mais diversos tipos de conhecimento por um povo, além da liberdade que tal povo possui para investir em longas jornadas, que muitas vezes não possuem resultados imediatos, são apenas alguns dos fatores essenciais para que a produção científica seja estimulada em determinada sociedade.No caso da Europa, tais fatores foram extremamente favoráveis durante o período conhecido como Renascimento, o que ainda nos influencia diretamente quando pensamos em nomes europeus como os “maiores” dentro da Ciência. Porém, para que exista um contexto científico tão favorável, diversas outras coisas devem estar alinhadas no contexto social. No caso do Renascimento europeu, uma dessas coisas foi o conhecimento produzido na Idade de Ouro Islâmica.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257179-estamos-sozinhos-universo-ha-outras-formas-vida-ai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estamos sozinhos no Universo ou há outras formas de vida por aí?</a></li></ul>Enquanto a Europa vivia a chamada Idade Média (conhecida por alguns como Idade das Trevas), o império islâmico estava em seu auge. Com incentivos financeiros extremamente generosos por parte do governo e a abertura do império que permitia livre acesso à diversas outras culturas, o desenvolvimento científico produzido nesse período foi um dos maiores na história da humanidade.Os cientistas islâmicos dessa época realizaram contribuições importantes para diversas áreas do conhecimento humano. Uma das evidências da importância desse período na história da ciência, é a presença do prefixo árabe “al-” em palavras como álgebra, algoritmo, alquimia, entre outras. Porém, dentre todas as contribuições islâmicas para a Ciência, talvez a maior delas seja o desenvolvimento do chamado Método Científico.O Método Científico pode ser entendido como um mecanismo de correção de erros utilizado entre cientistas para prevenir o pensamento descuidado ou preconceituoso sobre determinado assunto. Essa forma de pensar sobre a natureza e sobre a sociedade é, de maneiras diferentes, empregada até hoje por cientistas do mundo todo em sua busca por conhecimento. &nbsp; &nbsp;&nbsp;A concepção dessa forma de pensar é creditada ao estudo de propriedades da luz realizado por Ibn Al-Haytham. Esse físico islâmico, que já foi citado como o “primeiro verdadeiro cientista”, embasou suas afirmações em experimentos que poderiam ser reproduzidos por qualquer pessoa e em argumentos lógicos. Ele defendia que, sem essas duas coisas, a “busca pela verdade” que a Ciência se propõe a fazer não seria sequer possível.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/23/23164510112279.jpg" alt="Ibn Al-Haytham é conhecido como o &quot;primeiro cientista&quot;.">Ibn Al-Haytham é conhecido como o "primeiro cientista".Sem o pensamento de Al-Haytham, nenhum outro cientista posterior poderia formular suas famosas teorias. A Ciência possui seu status social atual, dentre outros motivos, pelo fato de que o conhecimento científico embasa suas afirmações em argumentos lógicos e que são perfeitamente verificáveis para todos que desejarem. Caso uma afirmação científica seja provada falsa ou inconsistente com a verdade da natureza ou de uma sociedade, essa afirmação deve ser revista e reformulada num processo que já é previsto pelo Método Científico.A Ciência é uma empreitada tipicamente humana e possui contribuições diversas ao longo de toda a nossa história. A influência europeia é bastante presente em nossa sociedade atual, mas é sempre essencial, no campo da Ciência como em quaisquer outros, valorizarmos e entendermos os motivos pelos quais estamos onde estamos. Para que a Ciência continue evoluindo e sendo valorizada, o contexto social é primordial. E é importante ressaltar que a produção de tal contexto favorável cabe a cada um de nós.Rodolfo Lima Barros Souza, professor de Física e colunista do TecMundo. É licenciado em Física e mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Unicamp na área de Percepção Pública da Ciência. Está presente nas redes sociais como @rodolfo.sou </body>

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Quem foi o maior cientista da história?

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Imagem de Hidrogênio verde: inovação usa ondas sonoras para multiplicar a produção no tecmundo

Engenheiros aumentaram a produtividade da eletrólise em 14 vezes

<head></head><body>Engenheiros do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália, foram capazes de multiplicar a produção de hidrogênio em 14 vezes usando apenas ondas sonoras. A descoberta pode contribuir com o barateamento dessa fonte de energia.Tido por muitos especialistas como o melhor substituto para os combustíveis a base de carbono, o hidrogênio tem um custo de produção elevado, porque requer o uso de eletrodos caros feitos de platina ou irídio. Aumentar a produtividade dos processos é uma forma de reduzir o custo final.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/20/20104007706097.jpg" alt="O hidrogênio verde está na mira dos especialistas como o combustível do futuro (Fonte: Shutterstock)">O hidrogênio verde está na mira dos especialistas como o combustível do futuro (Fonte: Shutterstock)O uso de hidrogênio pela indústria não é novidade. Normalmente gerado pela queima de gás natural, existe uma forma de produção alternativa que está na mira de especialistas: a eletrólise.Aplicando uma corrente elétrica sobre a água, é possível reorganizar os átomos de oxigênio e hidrogênio ali presentes e formar o chamado hidrogênio verde. Mas essa técnica exige que sejam usados eletrodos feitos de materiais muito caros, platina ou irídio.<h2>Ondas sonoras usadas a nosso favor</h2>No estudo feito pelos engenheiros da universidade australiana, o uso de ondas sonoras aumentou o rendimento dessas reações físico-químicas. Isso significa que um único eletrodo passa a produzir muito mais hidrogênio, reduzindo o custo final do produto.Uma das explicações dadas pelos pesquisadores é que as vibrações do som removem as bolhas de gás que se acumulam na superfície do eletrodo, maximizando a atividade dos metais.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226371-empresa-construir-usina-hidrogenio-verde-r-29-bilhoes-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Empresa vai construir usina de hidrogênio verde de R$ 29 bilhões no Brasil</a></li></ul>"Com nosso método, podemos melhorar potencialmente a eficiência de conversão, levando a uma economia de energia líquida positiva de 27%", diz em nota o professor Leslie Yeo, um dos autores do trabalho.Além da publicação, os cientistas também fizeram o pedido de patente da tecnologia. Apesar disso, novas pesquisas devem ser feitas para integrar a descoberta com os reatores que são usados atualmente na indústria.ARTIGO Advanced Energy Materials:&nbsp;<a href="http://doi.org/10.1002/aenm.202203164" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1002/aenm.202203164</a></body>

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Hidrogênio verde: inovação usa ondas sonoras para multiplicar a produção

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Imagem de Estamos sozinhos no Universo ou há outras formas de vida por aí? no tecmundo

Em 1961, o astrônomo Frank Drake formulou uma equação que permite calcular o número de civilizações inteligentes de nossa galáxia

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Uma das quest&otilde;es que mais despertam a curiosidade humana &eacute; se estamos sozinhos em nosso universo. Mais de 14 bilh&otilde;es de anos ap&oacute;s o princ&iacute;pio e toda essa imensid&atilde;o &eacute; toda para n&oacute;s? Ou estamos acompanhados de outras formas de vida diferentes da vida terrestre? Muitos cientistas j&aacute; tentaram, e ainda tentam responder essa quest&atilde;o. Qualquer uma das duas respostas poss&iacute;veis seria capaz de mudar a humanidade para sempre.
Talvez a tentativa de resposta mais bem sucedida em estimular esse debate, e certamente a mais famosa entre cientistas, venha do astr&ocirc;nomo americano Frank Drake. Em 1961, ele formulou uma equa&ccedil;&atilde;o com a qual, caso soub&eacute;ssemos todos os par&acirc;metros, poderia ser calculado o n&uacute;mero de civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes que existem em nossa gal&aacute;xia e em todo o universo. O problema (obviamente) &eacute; que at&eacute; o momento n&atilde;o conhecemos todos os termos de tal equa&ccedil;&atilde;o. O melhor que podemos fazer &eacute; uma estimativa.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253529-alienigenas-visitaram-sol-chato-sugere-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alien&iacute;genas nunca nos visitaram porque o Sol &eacute; muito chato, sugere estudo</a></li>
</ul>
A equa&ccedil;&atilde;o de Drake leva em considera&ccedil;&atilde;o dados conhecidos dentro da astronomia como a taxa de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas por ano em uma determinada gal&aacute;xia. Na Via L&aacute;ctea, por exemplo, entre 1 e 3 novas estrelas nascem a cada ano terrestre. Saber quantas estrelas nascem a cada ano &eacute; importante quando entendemos que cada nova estrela pode possuir novos planetas que estar&atilde;o em sua &oacute;rbita e, quanto mais planetas existirem, maior a probabilidade de existir vida em um deles.
Entretanto, essa equa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m leva em considera&ccedil;&atilde;o coisas que ainda n&atilde;o temos como saber, como o percentual de planetas habit&aacute;veis que, em algum momento, desenvolvem vida. &Eacute; claro que o fato de n&atilde;o sabermos os valores exatos de termos como esse n&atilde;o nos impede de &ldquo;chutar&rdquo; um valor aproximado para que tenhamos uma ideia de quantas civiliza&ccedil;&otilde;es al&eacute;m da nossa podem existir.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/19/19095600613077.jpg" alt="Ainda n&atilde;o temos conhecimento suficiente para afirmar quantas outras civiliza&ccedil;&otilde;es suficientes podem existir no Universo" />Ainda n&atilde;o temos conhecimento suficiente para afirmar quantas outras civiliza&ccedil;&otilde;es suficientes podem existir no Universo
Na &eacute;poca de sua formula&ccedil;&atilde;o, Drake e seus colegas estimaram que deveria existir entre 1.000 e 100 milh&otilde;es de planetas civilizados somente na Via L&aacute;ctea! &Eacute; importante entendermos que essa estimativa n&atilde;o era do n&uacute;mero de planetas que poderiam abrigar formas de vida quaisquer, mas sim de planetas que, n&atilde;o s&oacute; possu&iacute;am vida, como possu&iacute;am vida civilizada.
Atualmente, &eacute; praticamente consenso na comunidade cient&iacute;fica que essa estimativa &eacute; exagerada. Os valores atuais est&atilde;o na faixa 1 a 15 mil planetas que abrigam ou podem ter abrigado uma civiliza&ccedil;&atilde;o. Somente o fato de estarmos aqui, deve significar que a probabilidade de existirem civiliza&ccedil;&otilde;es pelo universo deve ser diferente de zero, certo? Isso, partindo do princ&iacute;pio de que nos autodenominamos civilizados.
Entretanto, apesar de ser prov&aacute;vel que existam ou tenham existido outras civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes em nossa gal&aacute;xia ou mesmo no universo, &eacute; preciso contemplar a hip&oacute;tese que possivelmente nunca teremos contato com tais formas de vida. N&atilde;o &eacute; absurdo pensar que formas de vida inteligente podem acabar desgastando seus recursos at&eacute; causar a pr&oacute;pria extin&ccedil;&atilde;o. Algo que n&atilde;o &eacute; nada distante do momento crucial que vivemos para mantermos nosso planeta confortavelmente habit&aacute;vel.
Para n&oacute;s, brasileiros, que majoritariamente moramos no hemisf&eacute;rio sul, o aquecimento global n&atilde;o &eacute; algo que acontecer&aacute; no futuro. Ele j&aacute; &eacute; respons&aacute;vel pelo not&aacute;vel aumento de tempestades e eventos clim&aacute;ticos extremos. O que pode ser s&oacute; o come&ccedil;o de uma s&eacute;rie de mudan&ccedil;as que afetariam toda nossa forma de viver e produzir alimentos, por exemplo.
Portanto, o questionamento sobre estarmos sozinhos no universo, mesmo antes de ser respondido, serve principalmente para levantar o pensamento e o entendimento de que, de uma forma ou de outra, o fato de estarmos aqui &eacute; algo rar&iacute;ssimo. O m&iacute;nimo que podemos fazer &eacute; valorizar e preservar o que temos antes de pensar em buscar outros lugares ou formas de vida.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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Estamos sozinhos no Universo ou há outras formas de vida por aí?

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Imagem de Conheça a filha de Marie Curie, Irene, que também recebeu o prêmio Nobel no tecmundo

Da medicina à bomba atômica, veja contribuições de Irene Joliot-Curie

<head></head><body>No imaginário infantil os pais são sempre heróis, capazes de realizar os maiores feitos da humanidade quando expulsam monstros abaixo das nossas camas. Mas já imaginou ter pais ganhadores do prêmio Nobel?&nbsp;Irene Joliot-Curie é filha mais velha de Pierre Curie (1859-1906) e Marie Sklodowska-Curie (1867-1934), que ganharam não um prêmio, mas dois prêmios Nobel em áreas diferentes.Os prêmios na área de física e química foram concedidos, em 1903, pelo trabalho com radioatividade e, em 1911, pela descoberta dos elementos Rádio e Polônio, sendo que o segundo, Marie recebeu sozinha.Irene seguiu os passos dos pais, e em uma parceria com seu marido, revolucionou a ciência com a descoberta da radioatividade artificial!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/15/15092743152090.jpg" alt="Marie e suas filhas Irene (à esquerda) e Eva (colo).">Marie e suas filhas Irene (à esquerda) e Eva (colo).<h2>A história de Irene</h2>Irene é a filha mais velha dos cientistas Pierre e Marie Curie, e nasceu em Paris no dia 12 de setembro de 1897.Sua educação foi privilegiada, pois a mãe, em parceria com colegas da área das ciências, montou uma cooperativa para que os filhos pudessem ter um ensino de qualidade.&nbsp;Irene passou pelo Collège Sévigné e iniciou seus estudos na Universidade de Paris, mas devido à Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), seus estudos foram interrompidos.Durante esse período, ela se uniu à sua mãe, e juntas trabalharam em hospitais de campanha, treinando e auxiliando médicos e enfermeiras a utilizar as recém-criadas máquinas de Raio-x.Após a guerra, Irene passou a auxiliar sua mãe no Instituto do Rádio, da Universidade de Paris, atual Instituto Curie.Em 1925 ela apresentou sua tese de doutorado sobre os raios alfa do elemento polônio.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/15/15101024516132.jpg" alt="Com a morte de seu pai em 1906, aos poucos, Irene passou a auxiliar a mãe nas pesquisas.">Com a morte de seu pai em 1906, aos poucos, Irene passou a auxiliar a mãe nas pesquisas.<h2>Parceria para a vida e para o Nobel</h2>Foi trabalhando no laboratório de sua mãe que Irene conheceu seu marido Frederic Joliot, um engenheiro químico.&nbsp;Juntos, eles realizaram diversos estudos sobre elementos radioativos, conseguindo pela primeira vez transmutar um elemento, reproduzindo artificialmente a radioatividade.&nbsp;No período, os elementos radioativos eram extraídos de fontes naturais, em um processo longo e muito caro.&nbsp;Com os avanços da medicina e o uso das tecnologias, como o raio-x, era imprescindível que houvesse um meio de baratear e aumentar a disponibilidade desses elementos.&nbsp;Graças aos experimentos do casal mais matéria-prima poderia ser produzida artificialmente, permitindo novos avanços na área da medicina.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/15/15103617020157.jpg" alt="Irene e Frederic em seu laboratório.">Irene e Frederic em seu laboratório.<h2 style="text-align: justify;">Artificialidade e o Prêmio Nobel</h2>O experimento notório, que recebeu o prêmio Nobel de química em 1935, se baseava no bombardeio de elementos não radioativos com partículas alfa.&nbsp;Com esse estímulo houve uma mudança nos átomos do elemento, que continuaram a emitir partículas, mesmo após cessada a exposição.&nbsp;A reação das partículas à exposição resultou em isótopos radioativos mais instáveis e com meia-vida menor, mas pela primeira vez se observou a radioatividade produzida artificialmente.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/16/16110207285141.jpg" alt="Elementos radioativos emitem diferentes tipos de partículas, entre elas a alfa.">Elementos radioativos emitem diferentes tipos de partículas, entre elas a alfa.O trabalho recebeu o título de "Produção artificial de elementos radioativos - Prova química da transmutação dos elementos".Atualmente sabemos que quaisquer elementos, sejam roupas, equipamentos ou água, quando expostos por longos períodos a fontes de radiação, passam a emitir radiação também.&nbsp;Mas foi apenas em 1934, que pela primeira vez uma pessoa pode ver, de fato, a ocorrência do fenômeno.Graças a essa descoberta a medicina ganhou novas ferramentas para se estudar e compreender fenômenos fisiológicos. Pela primeira vez também se pode observar como o iodo era absorvido pela glândula tireoide.&nbsp;Mas além do campo da medicina, a física nuclear também ganhou base. Inspirado pelo trabalho de Joliot-Curie, Enrico Fermi bombardeou urânio com partículas de nêutrons. Foi o start para a criação da bomba atômica.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução Facebook Musée Curie (coll. ACJC)&nbsp;" data-fonte-url="https://scontent.fbfh3-2.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/47687158_1786627111464439_2367229774184579072_n.jpg?_nc_cat=108&amp;ccb=1-7&amp;_nc_sid=730e14&amp;_nc_ohc=DDlDdO-Y2NwAX8OOdrA&amp;_nc_ht=scontent.fbfh3-2.fna&amp;oh=00_AfBjdVdloO9jqNQWDSqo5eHRWLlQkMM4ZW5Fn0E-Gpieyw&amp;oe=63C2BAF5"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/15/15122723784276.jpg" alt="Prêmios Nobel da Família Curie e Joliot-Curie">Prêmios Nobel da Família Curie e Joliot-Curie <h2 style="text-align: justify;">Para além da ciência</h2>Irene também foi uma importante ativista política, mantendo sempre em mente a importância do desenvolvimento científico.Foi uma das precursoras do Centro Nacional de Investigação Científica da França, em 1936, e filiada ao partido socialista, manteve um grupo de vigilância contra atividades fascistas na ciência.&nbsp;Irene também era muito ativa na causa feminina, sendo membro do Comité Nacional da União das Mulheres Francesas e do Conselho Mundial da Paz.&nbsp;Professora, cientista, doutora, ativista, mãe, esposa, respeitada no campo acadêmico, uma mente ávida pelo conhecimento.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução Facebook Musée Curie (coll. ACJC)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.facebook.com/lemuseecurie/photos/pb.100063467503059.-2207520000./4681486055311849/?type=3"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/15/15125451735291.jpg" alt="Irene e sua mãe Marie">Irene e sua mãe MarieCom toda certeza ela é um exemplo para todas as mulheres que estão nas ciências, ou que almejam um dia fazer parte dessa área tão fascinante do conhecimento humano.&nbsp;Irene faleceu devido à leucemia ocasionada pela exposição à radiação, em 1956. Mas deixou um legado exemplar para todas as mulheres e as ciências!</body>

Reprodução Facebook Musée Curie 

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Conheça a filha de Marie Curie, Irene, que também recebeu o prêmio Nobel

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Imagem de Míssil hipersônico dos Estados Unidos conclui 1º teste operacional completo no tecmundo

O lançamento bem-sucedido do novo míssil hipersônico AGM-183A coloca os EUA no clube de países que já utilizam a tecnologia

<head></head><body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208435-forca-aerea-americana-usa-ia-controlar-jato-militar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A Força Aérea dos EUA</a> divulgou na segunda-feira (12) um comunicado sobre a realização do primeiro teste bem-sucedido com o protótipo do míssil hipersônico AGM-183A ARRW&nbsp;(sigla em inglês para Arma de Resposta Rápida Lançada do Ar). Trata-se do primeiro projétil guiado das forças militares norte-americanas a atingir uma velocidade cinco vezes superior à do som (6.175 km/h) antes de atingir o alvo.&nbsp;Lançado no dia 9 de dezembro a uma grande altitude sobre a costa sul da Califórnia, o artefato estava a bordo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/aviao/106363-veja-armamento-b-52-stratofortress-carregar-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um avião bombardeiro B-52H Stratofortress</a>. Para que o míssil pudesse atingir a velocidade Mach5, um foguete de reforço foi acionado automaticamente após sua liberação.&nbsp;Os testes anteriores se concentraram apenas no desempenho do booster, mas foi a primeira vez que ele foi acoplado a um míssil real que, após cobrir a trajetória de voo pré-determinada, detonou na área escolhida como alvo, cumprindo o objetivo da missão.&nbsp;<h2>Colocando os EUA no clube dos hipersônicos</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/14/14191659707433.jpg" alt="AGM-183A sendo colocado sob a asa do avião B-52. (Fonte: Força Aérea dos EUA/Divulgação.)">AGM-183A sendo colocado sob a asa do avião B-52. (Fonte: Força Aérea dos EUA/Divulgação.)Anúncios de lançamentos bem-sucedidos de mísseis hipersônicos neste ano por países como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204949-missil-hipersonico-russo-zircon-testado-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coreia do Norte, Rússia e Irã</a> pressionaram a equipe ARRW, que acelerou o processo do lançamento do míssil americano. A fabricante do equipamento,&nbsp;Lockheed Martin, comemorou o feito, divulgando um vídeo nas redes sociais com imagens do sobrevoo do B-52 e da fabricação do projétil.&nbsp;De acordo com a Força Aérea americana, o "aparente" atraso dos EUA na corrida dos mísseis hipersônicos diz respeito menos à velocidade em si, mas principalmente na eliminação de alguns empecilhos tecnológicos para tornar mais prático o uso do AGM-183A.&nbsp;Isso significa materiais inéditos, sensores e sistemas aviônicos capazes de suportar calor, tensões térmicas, além de resistir à tremenda aceleração. Naturalmente, os sistemas de controle desse tipo de equipamento necessitam operar de forma muito mais rápida e precisa do que os controladores dos mísseis supersônicos atualmente em uso.&nbsp;<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/XAGcQJs6OqQ" title="ARRW Successfully Completes AUR Flight Test" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe> </body>

Lockheed Martin

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Míssil hipersônico dos Estados Unidos conclui 1º teste operacional completo

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Imagem de Novo radiotelescópio brasileiro abre em 2023 para pesquisar matéria escura no tecmundo

Ao trabalhar na detecção da chamada matéria escura, o radiotelescópio Bingo usará uma tecnologia recente que representará um grande salto tecnológico para o Brasil

<head></head><body>Com início de operações previstas para o primeiro semestre de 2023, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235648-radiotelescopio-brasileiro-ajudar-entender-misterios-cosmologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o radiotelescópio brasileiro Bingo</a> irá investigar um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura. Como qualquer matéria, ela possui gravidade e força de atração, mas não pode ser detectada em nenhuma faixa do espectro eletromagnético.Para focar o chamado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235156-materia-escura-ainda-enigmatica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“setor escuro do Universo”</a>, o novo radiotelescópio foi construído na cidade de Aguiar, na Paraíba, mas em pleno sertão. Segundo o coordenador do projeto, o físico Élcio Abdalla, que é professor na USP (Universidade de São Paulo), apenas longe da poluição eletromagnética das grandes cidades, será possível saber mais sobre as estruturas ainda desconhecidas da galáxia.De acordo com Abdalla, esse conhecimento poderá eventualmente levar à descoberta de novas fontes de energia. Com isso, a aplicabilidade das pesquisas poderá ser imensa, desde o planejamento de viagens interplanetárias, até previsão de quedas de asteroides e busca de formas de vida extraterrestre.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12192719521442.jpg" alt="Ilustração mostra como vai ficar o radiotelescópio depois de pronto. (Portal BINGO/Divulgação)">Ilustração mostra como vai ficar o radiotelescópio depois de pronto. (Portal BINGO/Divulgação)<h2>Como irá funcionar o radiotelescópio Bingo?</h2>O Projeto Bingo funciona por enquanto com um radiotelescópio menor – o Uirapuru –&nbsp;com apenas uma corneta, que funciona na cidade de Campina Grande, também na Paraíba. Já o novo Bingo terá 28 antenas-cornetas para observar, assim como já acontece com o Uirapuru, as chamadas “rajadas rápidas de rádio” (FRB na sigla em inglês).Esses fenômenos – detectados pela primeira vez em 2007 – <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240702-tempestade-solar-aumenta-mortes-problemas-cardiacos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">são explosões cósmicas</a> resultantes de emissões de ondas de rádio com duração de um milésimo de segundo que produzem, a cada ocorrência, uma carga energética equivalente à que o Sol leva um ano para produzir. &nbsp;Dessa forma, o objetivo da pesquisa é que o novo Bingo trabalhe em fase com o Uirapuru e outros dois radiotelescópios para imprimir maior acurácia às observações.Como essa tecnologia é muito recente – explica o professor Abdalla em comunicado –, "utilizaremos&nbsp;ferramentas no chamado Estado da Arte, ou seja, o melhor a ser construído no planeta, com não apenas consequências maiúsculas do ponto de vista científico, mas também com técnicas de observação que poderão ser aplicadas em outras áreas do sensoriamento remoto. O avanço tecnológico será muito grande para o país", conclui.&nbsp;</body>

Portal BINGO

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Novo radiotelescópio brasileiro abre em 2023 para pesquisar matéria escura

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Imagem de Cientistas geram energia positiva em experimento de fusão nuclear no tecmundo

Após décadas de estudo, cientistas dos Estados Unidos conseguiram realizar um experimento de fusão nuclear que, pela primeira vez, gerou mais energia do que gastou

<head></head><body>Por décadas, cientistas buscam realizar um avanço científico que parecia quase impossível: criar uma&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228236-fusao-nuclear-energia-futuro-salvar-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fusão nuclear</a>&nbsp;capaz de produzir mais ganho de energia do que perda — algo que pode revolucionar a forma que geramos energia no planeta Terra. Felizmente, nesta última terça-feira (13), foi confirmado que pesquisadores do National Ignition Facility (NIF), na Califórnia, conseguiram produzir mais energia de fusão que a energia usada para causar a reação.No dia 5 de dezembro de 2022, os cientistas alcançaram o feito ao concentrar 2,05 megajoules de luz laser em uma mini cápsula de combustível de fusão, provocando uma explosão de 3,15 megajoules de energia. A novidade é como um sopro de esperança para milhares de cientistas que dedicam a vida para pesquisar sobre a fusão nuclear, mostrando que, por uma fração de segundo, é possível gerar mais energia do que gastar.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233310-energia-nuclear-ainda-preciso-ter-medo-tecnologia-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Energia nuclear: ainda é preciso ter medo da tecnologia? Entenda</a></li></ul>Há décadas, pesquisadores de todo o mundo tentam entender como desenvolver a fusão nuclear para gerar energia limpa em abundância. Dessa forma, a tecnologia poderia ajudar a acabar com combustíveis fósseis, reduzir os problemas climáticos e oferecer mais conforto para as pessoas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/14/14134618396199.jpg" alt="Para criar a reação, lasers esquentam uma cápsula que é comprimida até implodir e gerar a energia.">Para criar a reação, lasers esquentam uma cápsula que é comprimida até implodir e gerar a energia.“A busca da ignição por fusão no laboratório é um dos desafios científicos mais significativos já enfrentados pela humanidade, e alcançá-lo é um triunfo da ciência, da engenharia e, acima de tudo, das pessoas”, afirmou o diretor do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), Dr. Kim Budil, em nota oficial.<h2>Muita calma nessa hora</h2>Apesar de ser um feito importantíssimo para a humanidade, é necessário explicar que a fusão foi realizada em uma escala muito pequena — mesmo que 3,15 megajoules de energia sejam equivalentes ao poder de três bananas de dinamite. Ou seja, a descoberta não significa que podemos produzir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254635-usina-nuc-ear-ucrania-atingida-explosoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia em larga escala</a>, trata-se de uma pesquisa científica que não busca nenhum objetivo comercial.<blockquote class="twitter-tweet">BREAKING NEWS: <a href="https://twitter.com/ENERGY?ref_src=twsrc%5Etfw">@ENERGY</a> and <a href="https://twitter.com/NNSANews?ref_src=twsrc%5Etfw">@NNSAnews</a> today announced the achievement of <a href="https://twitter.com/hashtag/FusionIgnition?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FusionIgnition</a> at <a href="https://twitter.com/lasers_llnl?ref_src=twsrc%5Etfw">@lasers_llnl</a> — a major scientific breakthrough decades in the making that will pave the way for advancements in national security and clean energy: <a href="https://t.co/ree9UAJSkf">https://t.co/ree9UAJSkf</a> <a href="https://t.co/w3oBH06pe8">pic.twitter.com/w3oBH06pe8</a>— Lawrence Livermore National Laboratory (@Livermore_Lab) <a href="https://twitter.com/Livermore_Lab/status/1602689546554331137?ref_src=twsrc%5Etfw">December 13, 2022</a></blockquote>A primeira fusão nuclear representa a esperança de que isso aconteça no futuro, contudo, por enquanto, o NIF realizou testes em miniatura para coletar dados sobre a pesquisa. O objetivo do estudo é fornecer informações para garantir que o arsenal de armas nucleares dos EUA seja seguros.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233677-laboratorio-fusao-nuclear-europeu-bate-recorde-producao-de-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Laboratório de fusão nuclear europeu bate recorde de produção de energia</a></li></ul>Segundo especialistas, o resultado da fusão nuclear gera energia limpa por não produzir gases de efeito estufa ou resíduos radioativos. Contudo, a reação só acontece quando alguns materiais são aquecidos em temperatura acima de 100 milhões de graus. No caso do experimento do NIF, foi usada uma cápsula minúscula de diamante com isótopos de hidrogênio, esquentados por lasers a cerca de 150 milhões de graus.</body>

LLNL

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Cientistas geram energia positiva em experimento de fusão nuclear

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Imagem de Liga metálica criada em laboratório é 5 vezes mais resistente do que o aço no tecmundo

O material criado em laboratório a partir de cromo, cobalto e níquel é considerado o de maior dureza já visto, mas sua aplicação no mundo real ainda está longe de acontecer; saiba mais

<head></head><body>Uma liga metálica criada em laboratório se tornou o material mais duro já visto na Terra, sendo 5 vezes mais resistente do que os melhores aços. A descoberta foi chamada de CrCoNi, feita a partir da mistura igual dos elementos cromo, cobalto e níquel, de forma que seja altamente maleável e impressionantemente forte.Ao contrário de outros <a href="https://www.tecmundo.com.br/quimica/76017-fibra-carbono-feito-funciona-material-incrivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">materiais conhecidos</a>, o CrCoNi fica mais resistente à medida em que é exposto a baixas temperaturas. Sua observação microscópica revela que ele é estruturado em grãos, o que também lhe confere uma alta ductilidade — grau de deformação suportado até o rompimento de sua estrutura — quando tensionado.A dureza apresentada pelo material foi testada por vários tipos de técnicas, como difração de nêutrons, retroespalhamento de elétrons e microscopia eletrônica de transmissão. As imagens mostram que mesmo quando esticado, um rompimento significativo não acontece. Tal comportamento inesperado se deve à combinação com outras microestruturas, que impedem a formação e propagação de trincas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12171225743386.jpg" alt="O material, considerado o mais resistente da Terra, fica ainda mais duro à medida em que é exposto a baixas temperaturas">O material, considerado o mais resistente da Terra, fica ainda mais duro à medida em que é exposto a baixas temperaturasO trabalho <a href="https://www.science.org/doi/10.1126/science.abp8070" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi publicado na revista Science</a>. Ele é resultado de anos de estudo do Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley, da Universidade de Berkeley (EUA), em parceria com Laboratório Nacional de Oak Ridge, do Departamento de Energia dos Estados Unidos.Embora a descoberta seja bastante promissora, sua aplicação no mundo real ainda está longe de acontecer. Por conta de ser um material novo, pouco conhecido e difícil de usar, é necessário anos ou décadas até que seus produtos derivados entrem em uso.Além disso, todo o processo envolve custos elevados, pois as ligas são feitas de elementos relativamente escassos no mercado. Isso porque cobalto e níquel geralmente são mais direcionados para a indústria de baterias, logo, uma das saídas possíveis seria encontrar outros materiais, mais abundantes e baratos, mas que possuam propriedades semelhantes.Contudo, as características do CrCoNi despertam o potencial de ser levado para atuar em uma variedade de aplicações criogênicas. Os líderes do trabalho acreditam que a liga possa ser usada em ambientes de frio extremo, nos quais materiais padrão de hoje acabam por limitar algumas atividades.O cenário mais provável apontado é a produção de peças com CrCoNi para a exploração do espaço profundo, onde há o domínio de temperaturas muito mais geladas — pelo fato de planetas e outros corpos estarem mais distantes do Sol.</body>

Fonte: Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley/Reprodução

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Liga metálica criada em laboratório é 5 vezes mais resistente do que o aço

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Imagem de O Big Bang é 'só uma teoria'? no tecmundo

Em Ciência, a palavra “teoria” representa a melhor explicação atual para algum aspecto da Natureza

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Em geral, quando se fala da Teoria do Big Bang, &eacute; comum pensarmos que ela explica como o universo surgiu. Isso n&atilde;o &eacute; verdade, pelo menos por enquanto. A Teoria do Big Bang trata simplesmente da tentativa, bem-sucedida at&eacute; o momento, de entender o estado atual do universo e o motivo pelo qual ele se encontra de tal forma.
Antes de entender o que ela diz, &eacute; importante que n&atilde;o reste d&uacute;vida sobre o significado da palavra &ldquo;teoria&rdquo;. Em nosso cotidiano, essa palavra &eacute; utilizada com sentido semelhante ao de uma mera especula&ccedil;&atilde;o ou um achismo. Por exemplo, se algu&eacute;m te diz que leu na internet uma &ldquo;teoria&rdquo; de que o vil&atilde;o de um determinado filme era, na verdade, o protagonista, o significado da palavra &eacute; completamente diferente do que &eacute; utilizado na Ci&ecirc;ncia. Para apresentar uma especula&ccedil;&atilde;o, os cientistas utilizam a palavra &ldquo;hip&oacute;tese&rdquo;.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Voc&ecirc; sabe o significado da equa&ccedil;&atilde;o mais famosa de Albert Einstein?</a></li>
</ul>
Em Ci&ecirc;ncia, a palavra &ldquo;teoria&rdquo; representa a melhor explica&ccedil;&atilde;o atual para algum aspecto da Natureza. Essa explica&ccedil;&atilde;o pode englobar, fatos, leis e hip&oacute;teses que j&aacute; foram testadas e comprovadas. Ao contr&aacute;rio do que o senso comum pode dizer, uma teoria cient&iacute;fica &eacute; algo mais amplo do que uma lei. Isto &eacute;, a Teoria da Relatividade, por exemplo, &eacute; capaz de explicar todos os casos que a Lei da Gravita&ccedil;&atilde;o Universal prev&ecirc; e, muitos casos em que essa lei simplesmente n&atilde;o funciona. Sim, existem casos em que uma lei cient&iacute;fica pode n&atilde;o descrever a natureza de maneira precisa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12100617257067.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do que pode ter sido o Big Bang" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do que pode ter sido o Big Bang
Ao analisarmos a Teoria do Big Bang, em particular, ela nos diz que o nosso universo passou, e ainda passa, por um acelerado processo de crescimento. &Eacute; importante notar que esse crescimento do universo n&atilde;o &eacute; como uma explos&atilde;o, cuja tradu&ccedil;&atilde;o literal do ingl&ecirc;s &eacute; a palavra &ldquo;Bang&rdquo;, fato que n&atilde;o ajuda muito a compreens&atilde;o do fen&ocirc;meno.
A palavra explos&atilde;o passa a ideia de que existe um ponto central que originou esse crescimento, por&eacute;m, o crescimento do universo &eacute; o crescimento do espa&ccedil;o, que &eacute; infinito, sobre si mesmo e, portanto, n&atilde;o faz sentido pensarmos em um ponto central ou podemos entender que todos os pontos s&atilde;o igualmente centrais como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236827-voce-centro-universo-ciencia-te-ajudar-provar.htm" target="_blank" rel="sponsored">j&aacute; discutimos aqui em outro texto</a>.
Por ser uma teoria cient&iacute;fica, o Big Bang possui diversas evid&ecirc;ncias que o comprovam. Para citar um exemplo, temos o afastamento de gal&aacute;xias distantes. Na d&eacute;cada de 1920, o astr&ocirc;nomo Edwin Hubble, observou que nosso universo est&aacute; expandindo, utilizando a intensidade do brilho de algumas estrelas e gal&aacute;xias para comprovar isto. Essa observa&ccedil;&atilde;o possibilitou o seguinte pensamento: dado que o universo est&aacute; se expandindo, se fosse poss&iacute;vel observar o tempo passando no sentido contr&aacute;rio, ver&iacute;amos uma contra&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o fazendo com que toda a mat&eacute;ria que existe no universo se concentrasse em um &uacute;nico ponto.
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240072-universo-expandindo-maiores-misterios-existem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Universo est&aacute; se expandindo e esse &eacute; um dos maiores mist&eacute;rios que existem</a></li>
</ul>
Embasados por essa teoria, foi poss&iacute;vel entender e explicar com precis&atilde;o matem&aacute;tica que essa expans&atilde;o acelerada do universo ocorreu h&aacute; mais de 14 bilh&otilde;es de anos e como, a partir do momento inicial, o universo se formou da maneira como o conhecemos com planetas, estrelas e gal&aacute;xias. Tudo isso representa o enorme sucesso, do ponto de vista cient&iacute;fico, dessa teoria.
Entretanto, o que fez com que toda a mat&eacute;ria do universo se encontrasse inicialmente concentrada em um &uacute;nico ponto? N&atilde;o sabemos. Como se comportam as part&iacute;culas que formam a mat&eacute;ria e os &aacute;tomos em uma situa&ccedil;&atilde;o t&atilde;o extrema? N&atilde;o sabemos. O que aconteceu antes do Big Bang? N&atilde;o sabemos. Sobre esses questionamentos, o fato de a Ci&ecirc;ncia n&atilde;o possuir respostas pode trazer um inc&ocirc;modo inicial, mas &eacute; justamente esse inc&ocirc;modo que faz com que continuemos buscando as respostas que n&atilde;o temos. Ainda.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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O Big Bang é 'só uma teoria'?

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Imagem de Vulcão Yellowstone tem bem mais magma do que se pensava! Entenda no tecmundo

Descoberta, no entanto, não é tão assustadora quanto parece

Você já deve ter se deparado com alguma imagem desse gigante: o supervulcão Yellowstone, localizado no Parque Nacional de Yellowstone, no estado do Wyoming, nos Estados Unidos. Ele tem um visual diferente do tradicional vulcão alto que ocupa nosso imaginário – é uma grande e bela cratera em tons de azul, verde e amarelo. Pois bem, agora cientistas descobriram que há muito mais magma nele do que se pensava.O novo estudo de uma equipe internacional verificou quanto magma o supervulcão de Yellowstone continha e como ele está distribuído, além de acrescentar detalhes importantes aos modelos anteriores, que poderão ser usados para ajustar as estimativas sobre a próxima grande erupção.O foco da pesquisa foi o magma líquido, frequentemente usado para prever erupções. Para isso, a equipe utilizou uma técnica de imagem tomográfica recém-desenvolvida e analisou as gravações de ondas sísmicas feitas entre 2000 e 2018.Com base em como a velocidade das ondas medidas muda em diferentes profundidades, os pesquisadores estimaram que o reservatório de magma líquido sob o parque de Yellowstone tem uma fração de fusão parcial entre 16% e 20%, em comparação com modelos anteriores que estimavam cerca de 10%.Mas a descoberta não é tão assustadora quanto pode parecer: segundo estimativas anteriores, seria necessário entre 35 e 50% de derretimento para desencadear uma erupção – embora existam vários outros fatores, o que torna o evento difícil de prever.A pesquisa indicou, no entanto, que o conteúdo extra não torna mais provável uma erupção iminente. No artigo, os pesquisadores afirmam que não foi confirmada a presença de um corpo em erupção e o conteúdo "não implica uma erupção futura".<h2>Achados em Yellowstone</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07135111005178.jpg" alt="c"> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/montanhas-trilha-floresta-4319675/">&nbsp;Adam Derewecki/Pixabay.&nbsp;</a></figure>As velocidades mais lentas detectadas no estudo, de três a oito quilômetros abaixo da superfície, sugerem que o líquido derretido está mais concentrado nas profundidades rasas da cratera.“A fração de derretimento que estimamos é substancialmente menor do que seria esperado se uma grande fração do reservatório de Yellowstone estivesse no estágio de erupção de seu ciclo de vida”, explicaram os pesquisadores. Mas advertiram também que "a presença de pequenos volumes de subconjuntos de derretimento silícico concentrado não pode ser descartada".Ou seja: a zona rica em derretimento é um "indicador importante" do ciclo eruptivo, mas é apenas parte da imagem.<h2>Erupções de Yellowstone</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07135322319179.jpg" alt="d"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pexels.com/pt-br/foto/de-tirar-o-folego-impressionante-espetacular-verde-7624197/">&nbsp;Siegfried Poepperl/Pexels.&nbsp;</a></figure>Houve três erupções catastróficas em Yellowstone nos últimos 2,1 milhões de anos. A área é observada constantemente pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos e pelo Observatório do Vulcão Yellowstone. Os pesquisadores salientaram que um evento de tensão provavelmente seria acompanhado por processos que ficariam evidentes no monitoramento.

Steve/Pixabay.

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Vulcão Yellowstone tem bem mais magma do que se pensava! Entenda

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Imagem de Wormhole é simulado pela primeira vez em computador quântico no tecmundo

A simulação foi realizada com processador quântico do Google, o Sycamore

A uni&atilde;o entre Caltech, Harvard, MIT, Fermilab e Google conseguiu, pela primeira vez, simular um "buraco de minhoca" em um computador qu&acirc;ntico. O <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-022-05424-3" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> foi publicado na revista Nature. Wormhole, buracos de minhoca, Ponte de Einstein-Rosen. S&atilde;o muitos os nomes para essa teoria que n&atilde;o &eacute; recente.
De modo simplificado, os buracos de minhoca s&atilde;o uma comunica&ccedil;&atilde;o formada entre pontos distantes no universo. Imagine entrar em um t&uacute;nel no seu quintal, e sair no quintal de algu&eacute;m na Nova Zel&acirc;ndia.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236018-funciona-computador-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como funciona um computador qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Matematicamente, na teoria da relatividade geral, Einstein havia descrito que a deformidade do espa&ccedil;o-tempo, poderia criar esse tipo de comunica&ccedil;&atilde;o, permitindo a transfer&ecirc;ncia de um plano para outro.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/05/05092504587054.jpg" alt="A deforma&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o tempo geraria uma aproxima&ccedil;&atilde;o dos planos, abrindo uma passagem, conhecida como buraco de minhoca" />A deforma&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o tempo geraria uma aproxima&ccedil;&atilde;o dos planos, abrindo uma passagem, conhecida como buraco de minhoca
Mas existem alguns impasses para estudar se esses atalhos universais de fato existem. Entre eles, conseguir realizar uma liga&ccedil;&atilde;o entre f&iacute;sica qu&acirc;ntica e gravidade. &nbsp;Aparentemente, esses dois campos da f&iacute;sica n&atilde;o se conversam, mas, os esfor&ccedil;os em conjunto dos pesquisadores, aliado &agrave; tecnologia qu&acirc;ntica do Google, pode ter mudado esse panorama.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; o emanharamento qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Utilizando um computador qu&acirc;ntico, com processador Sycamore, os pesquisadores conseguiram rodar uma vers&atilde;o simplificada da gravidade, comportada pelo processador, e simular buracos de minhoca.&nbsp;
Apesar de parecer simples, para que o sistema funcione, ele deve rodar em condi&ccedil;&otilde;es ideais, com o input certo de energia para que o atalho seja criado.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/05/05093542005061.jpg" alt="Simula&ccedil;&atilde;o dos eventos para cria&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca" />Simula&ccedil;&atilde;o dos eventos para cria&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca
Com uma pitada de milhares de c&aacute;lculos, uma gota de tecnologia de ponta, e mais um tanto de machine learning: que haja buraco de minhoca atravess&aacute;vel. Os pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, n&atilde;o apenar "criar" um buraco de minhoca, mas tamb&eacute;m atravessar informa&ccedil;&otilde;es entre os planos gravitacionais simulados.
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/245688-conheca-qian-shi-primeiro-computador-quantico-baidu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a Qian Shi, o primeiro computador qu&acirc;ntico da Baidu</a></li>
</ul>
O sucesso dessa simula&ccedil;&atilde;o abre precedentes para a possibilidade real da exist&ecirc;ncia desse fen&ocirc;meno. Mas vale lembrar que a Ponte Einsten-Rosen n&atilde;o foi aberta no mundo real, apenas no universo qu&acirc;ntico computacional.
Gra&ccedil;as a computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica, in&uacute;meras possibilidades se abrem, n&atilde;o apenas em rela&ccedil;&atilde;o aos buracos de minhoca, mas tamb&eacute;m pela possibilidade da cria&ccedil;&atilde;o de liga&ccedil;&otilde;es mais s&oacute;lidas entre a f&iacute;sica cl&aacute;ssica e a f&iacute;sica qu&acirc;ntica.

Foto de PxHere

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Física: buraco de minhoca simulado pela primeira vez em computador quântico

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Imagem de Michael Faraday é tão importante para a Física quanto Newton ou Einstein no tecmundo

Cientista inglês nasceu em família humilde e foi educado por um caminho diferente; saiba mais sobre a história de Michael Faraday

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Quando pensamos em f&iacute;sicos famosos, Isaac Newton e Albert Einstein s&atilde;o os primeiros que v&ecirc;m &agrave; mente das pessoas. O segundo se tornou t&atilde;o famoso que at&eacute; sua apar&ecirc;ncia virou refer&ecirc;ncia para qualquer cientista. &Eacute; s&oacute; observar o n&uacute;mero de cientistas de cabelos brancos bagun&ccedil;ados est&atilde;o em obras de fic&ccedil;&atilde;o como filmes e livros.
Por&eacute;m, a imagem da profiss&atilde;o cientista n&atilde;o pode ser associada somente com uma apar&ecirc;ncia ou uma origem espec&iacute;fica, uma vez que &eacute; uma profiss&atilde;o extremamente diversa que contempla, principalmente em tempos mais recentes, homens, mulheres, brancos, negros, entre tantas outras possibilidades. A hist&oacute;ria de Michael Faraday, que viveu entre os s&eacute;culos XVIII e XIX e que deve ser entendida dentro do contexto dessa &eacute;poca, &eacute; apenas um exemplo de que cientistas podem ter origens diversas.
Faraday nasceu em uma fam&iacute;lia inglesa humilde e n&atilde;o frequentou escola de maneira formal ap&oacute;s sua alfabetiza&ccedil;&atilde;o. Basicamente, toda a sua educa&ccedil;&atilde;o se deu trabalhando, desde os 14 anos, com encaderna&ccedil;&atilde;o de livros, que ele aproveitava para ler. Ao ler sobre a eletricidade, da maneira como ela era entendida em sua &eacute;poca, Faraday ficou fascinado por essa for&ccedil;a invis&iacute;vel que movia os el&eacute;trons e os controlava da maneira que nos fosse conveniente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/05/05165751333009.jpg" alt="Gravura mostra o cientista ingl&ecirc;s Michael Faraday" />Gravura mostra o cientista ingl&ecirc;s Michael Faraday
Tal aprendizado fez com que Faraday buscasse assistir uma palestra do qu&iacute;mico brit&acirc;nico Humphry Davy, que era o diretor do Instituto Real Brit&acirc;nico &agrave; &eacute;poca (um dos maiores centros cient&iacute;ficos do mundo) e o convidou para um est&aacute;gio. Davy tamb&eacute;m fez in&uacute;meras contribui&ccedil;&otilde;es para a Qu&iacute;mica incluindo a descoberta da exist&ecirc;ncia de diversos elementos, como o Oxig&ecirc;nio, por exemplo. Por&eacute;m, apesar disso, muitos dizem que sua maior descoberta, foi Michael Faraday.
O principal trabalho de Faraday foi a descoberta do fen&ocirc;meno f&iacute;sico chamado de indu&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica. Tal fen&ocirc;meno explica a gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica em praticamente todos os tipos de usina que utilizamos hoje. Seja em uma usina hidrel&eacute;trica, e&oacute;lica ou nuclear, o trabalho de Faraday est&aacute; no centro da produ&ccedil;&atilde;o da energia el&eacute;trica que voc&ecirc; est&aacute; utilizando agora para ler esse texto.
Tal fen&ocirc;meno acontece quando um campo magn&eacute;tico, como o que &eacute; produzido em um &iacute;m&atilde;, por exemplo, atravessa a superf&iacute;cie de um circuito el&eacute;trico fechado. Desse modo, &eacute; definida uma grandeza f&iacute;sica chamada de fluxo magn&eacute;tico. Essa grandeza mede justamente a maneira com a qual o campo magn&eacute;tico atravessa o circuito. Faraday percebeu que, quando o fluxo magn&eacute;tico em um circuito varia com o tempo, uma corrente el&eacute;trica &eacute; induzida no circuito. Algo que utilizamos para alimentar nossos equipamentos eletr&ocirc;nicos at&eacute; hoje.
Portanto, as contribui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas de Faraday s&atilde;o t&atilde;o revolucion&aacute;rias e importantes para a vida humana quanto qualquer descoberta de Newton ou de Einstein. Seu trabalho foi grandemente respons&aacute;vel pelo nosso entendimento do eletromagnetismo que rege toda nossa tecnologia atual. Logo, conhecer Faraday &eacute; essencial para que tenhamos o conhecimento de que pessoas produziram conhecimentos e tecnologias que, muitas vezes, n&atilde;o valorizamos em nosso cotidiano.
Por fim, &eacute; natural que nem todos os cientistas sejam t&atilde;o conhecidos quanto Newton, Einstein, Darwin, Marie Curie ou Faraday. Entretanto, devemos sempre refletir e ter o entendimento de que, sim, existem g&ecirc;nios na Ci&ecirc;ncia, tanto quanto existem g&ecirc;nios em diversas &aacute;reas da atividade humana, como na m&uacute;sica, esportes, dan&ccedil;a etc. Mas g&ecirc;nios s&atilde;o exce&ccedil;&otilde;es em todas as profiss&otilde;es, e a imensa maioria do trabalho cient&iacute;fico (e de todos os outros) &eacute; feito por pessoas comuns como eu e voc&ecirc;.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do&nbsp;TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

Getty Images

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Michael Faraday é tão importante para a Física quanto Newton ou Einstein

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Imagem de Você sabe o significado da equação mais famosa de Albert Einstein? no tecmundo

O conhecimento é complexo assim como o uso que nós, seres humanos, fazemos dele

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Muito provavelmente voc&ecirc; j&aacute; viu a equa&ccedil;&atilde;o E = mc2 em algum lugar (filmes, s&eacute;ries, camisetas, entre outros). Mas voc&ecirc; sabe o que ela realmente significa? Tal equa&ccedil;&atilde;o, que &eacute; aparentemente simples do ponto de vista matem&aacute;tico, n&atilde;o &eacute; ensinada nas escolas, o que &eacute; algo perfeitamente natural ao pensarmos que, para o entendimento da &ldquo;F&iacute;sica do dia a dia&rdquo;, tal equa&ccedil;&atilde;o, apesar de famosa, n&atilde;o se faz t&atilde;o necess&aacute;ria assim.
Mas, primeiramente, de onde vem toda essa &ldquo;fama&rdquo;? O motivo mais prov&aacute;vel &eacute; bastante macabro. A equa&ccedil;&atilde;o apareceu no relat&oacute;rio do projeto Manhattan enviado ao governo americano pelo cientista Henry DeWolf Smyth, em 1945. O texto relatava os esfor&ccedil;os de produ&ccedil;&atilde;o da bomba at&ocirc;mica que foi respons&aacute;vel pela morte de centenas de milhares de japoneses naquele mesmo ano. E a equa&ccedil;&atilde;o de Einstein &eacute; fundamental para entender o funcionamento dessa bomba e, al&eacute;m disso, de todo o nosso universo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/11/16/16173550955729.jpg" alt="A cidade japonesa de Hiroshima ap&oacute;s a queda da bom at&ocirc;mica lan&ccedil;ada pelos Estados Unidos em 1945" />A cidade japonesa de Hiroshima ap&oacute;s a queda da bom at&ocirc;mica lan&ccedil;ada pelos Estados Unidos em 1945
A equa&ccedil;&atilde;o representa a equival&ecirc;ncia existente entre a energia &ldquo;E&rdquo; com a massa &ldquo;m&rdquo; atrav&eacute;s de uma constante &ldquo;c&rdquo;. Sua apar&ecirc;ncia simples esconde um significado f&iacute;sico profundo. Para entendermos, precisamos pensar que, por centenas de anos, cientistas acreditavam que uma lei natural seria praticamente imut&aacute;vel: &ldquo;a massa de um sistema deveria ser sempre conservada&rdquo;.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237993-aconteceu-albert-einstein-esteve-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceu quando Albert Einstein esteve no Brasil?</a></li>
</ul>
Por exemplo, em uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica, a soma da massa de todos os &aacute;tomos e part&iacute;culas antes da rea&ccedil;&atilde;o deveria ser igual &agrave; soma das massas depois da rea&ccedil;&atilde;o. Como quase sempre na Ci&ecirc;ncia, a verdade cient&iacute;fica de uma &eacute;poca &eacute; algo obviamente errado em uma &eacute;poca posterior. Essa &ldquo;lei imut&aacute;vel&rdquo; em quest&atilde;o n&atilde;o &eacute; sempre respeitada na natureza. No estudo das part&iacute;culas subat&ocirc;micas, temos diversos casos em que a massa n&atilde;o &eacute; conservada.
Dentre eles, temos o caso do decaimento radioativo que acontece em uma fiss&atilde;o nuclear. Nesse fen&ocirc;meno, o n&uacute;cleo de um &aacute;tomo &eacute; literalmente fissurado e pode emitir diversas part&iacute;culas muito pequenas, o que faz com que sua massa final seja menor do que sua massa inicial (n&atilde;o ocorre a conserva&ccedil;&atilde;o de massa). A diferen&ccedil;a entre as massas, apesar de pequena, faz com que exista a necessidade de se balancear o sistema. Einstein fez isso dizendo que a massa perdida foi convertida em energia!
Ao avaliarmos a equa&ccedil;&atilde;o, podemos entender e calcular quanta energia foi liberada nesse processo. Na convers&atilde;o de massa em energia, ela &eacute; multiplicada por uma constante (c) elevada ao quadrado. Tal constante &eacute; a velocidade da luz no v&aacute;cuo, que &eacute; igual a 300 mil quil&ocirc;metros por segundo. Quando elevamos esse n&uacute;mero ao quadrado e multiplicamos pela tal massa, &eacute; f&aacute;cil imaginar que, mesmo que a massa seja muito pequena, sua convers&atilde;o representa uma quantidade tremenda de energia. Para efeito comparativo, na convers&atilde;o de um &uacute;nico quilograma, &eacute; liberada uma quantidade de energia equivalente a, aproximadamente, 35 milh&otilde;es de toneladas de dinamite.
Da&iacute;, &eacute; explicado o efeito destrutivo da bomba at&ocirc;mica. Uma pequena quantidade de massa perdida pelo n&uacute;cleo dos &aacute;tomos de Ur&acirc;nio em uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica que j&aacute; ocorre naturalmente, pode ser convertida em energia suficiente para destruir cidades e at&eacute; nosso planeta inteiro.
Entretanto, apesar de esse conhecimento cient&iacute;fico possuir um uso que foi extremamente prejudicial para a humanidade na forma de uma tecnologia espec&iacute;fica (bomba), o mesmo conhecimento pode ser utilizado para o entendimento de diversas outras coisas. A equa&ccedil;&atilde;o de Einstein nos permite entender que sob certas condi&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o s&oacute; a massa pode ser convertida em energia, como tamb&eacute;m energia pode ser convertida em massa. Essas duas grandezas s&atilde;o duas formas diferentes de entender a mesma coisa. Ou seja, a massa de um corpo &eacute; uma forma concentrada de toda a energia armazenada no corpo.
Tal entendimento nos permite calcular, prever e explicar as part&iacute;culas que formam nosso universo, o que acontece dentro das estrelas para que elas emitam a luz que torna nossa vida poss&iacute;vel entre outras coisas diversas. O conhecimento &eacute; complexo assim como o uso que n&oacute;s, seres humanos, fazemos dele. Ao pensarmos que a massa que cada um de n&oacute;s carrega &eacute; uma, tamb&eacute;m, uma forma de energia do universo, entendemos a frase do f&iacute;sico e divulgador cient&iacute;fico americano, Carl Sagan: &ldquo;n&oacute;s somos a maneira do universo entender a si mesmo&rdquo;.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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Você sabe o significado da equação mais famosa de Albert Einstein?

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A Xiaomi acabou de lançar os novos Redmi Note 14! Os novos Redmi Note 14 4G, Note 14 5G, Redmi Note 14 Pro e Note 14 Pro+ chegam ao Brasil com preços que vão de R$ 2,5 mil até R$ 6 mil. Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Gustavo Katsumi Edição de vídeo: Rafael Nogoceke Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #xiaomi #redmi #redminote14series #TecMundo

Redmi Note 14 lançado: câmera de 200 MP e até R$ 6 mil #xiaomi  #smartphone

Série de espionagem com Noah Centineo é a dica da vez para maratonar! A segunda temporada de Recruta chega em 30/jan na Netflix #noahCentineo #Recruta #Recruit #netflix #sériesnetflix #dicasdeséries

Série RECRUTA com Noah Centineo estreia hoje

Será que Karla Sofia Gascón pode perder a indicação ao Oscar pelas falas sobre a equipe de Fernanda Torres? Saiba mais sobre a polêmica aqui! #karlasofiagascon #oscar2025 #fernandatorres #oscars #aindaestouaqui #emiliaperez #polemica #treta #notícia #news #oscar

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Anora acabou de chegar aos cinemas e eu já assisti! Se você quer um filme divertido, mas com um toque de drama, esse é para você! #Anora #Oscar #filmesdoOscar #Dicasdefilmes #mikeyMadison

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