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Imagem de A cada 2,4 milhões de anos Marte aumenta a circulação dos oceanos na Terra no tecmundo

Uma interação orbital entre Marte e a Terra faz com que as correntes oceânicas terrestres se alterem periodicamente.

<head></head><body>Apesar de distantes um do outro entre 55 e 400 milhões de quilômetros,&nbsp;a interação gravitacional entre a Terra e Marte produz mudanças cíclicas em nossas correntes oceânicas profundas, que se repetem a cada 2,4 milhões de anos. A descoberta, feita por geocientistas das universidades de Sidney e Sorbonne, demonstra que a energia dessas correntes aumenta e diminui <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271379-ondas-oceanos-representam-desafio-complexo-ciencia-nao-linear-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">à medida que os oceanos esfriam e aquecem</a>.&nbsp;Usando o registro geológico do mar profundo para estabelecer uma ligação entre movimentos astronômicos sincronizados entre Marte e Terra, padrões de aquecimento global antigos e alterações na circulação oceânica profunda, os pesquisadores só encontraram "uma maneira de explicá-los: eles estão ligados a ciclos nas interações de Marte e da Terra orbitando o Sol", afirmou em comunicado a primeira autora do estudo.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273252-saiba-clima-espacial-afeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o clima espacial afeta a Terra?&nbsp;</a></li></ul>Para a geocientista Adriana Dutkiewicz, da Universidade de Sidney, na Austrália, foi uma enorme surpresa descobrir que esses ciclos cósmicos de 2,4 milhões de anos pudessem ser encontrados em "dados sedimentares do fundo do mar".&nbsp;<h2>Testando a interferência gravitacional entre planetas do sistema solar</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/12/12101020069209.jpg" alt="Autora líder, Adriana Dutkiewicz se surpreendeu com a descoberta dos ciclos cósmicos.">Autora líder, Adriana Dutkiewicz se surpreendeu com a descoberta dos ciclos cósmicos.Originalmente, Dutkiewicz e sua equipe estavam tentando descobrir se as correntes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271774-ondas-calor-intensas-mais-tempo-fundo-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no fundo do oceano mudam quando o clima está mais quente</a>, ou seja, se elas ficam mais fortes ou diminuem. Para isso, investigaram os sedimentos, interrompidos quando os redemoinhos são mais rápidos, e se acumulam quando o oceano está mais calmo.&nbsp;Publicado na Nature Communications, o estudo se baseou na análise em 293 furos científicos em águas profundas em todo o planeta, onde foram encontradas evidências de 387 rupturas nos sedimentos ao longo dos últimos 70 milhões de anos.&nbsp;Essas interrupções ao longo do tempo mostraram surpreendentemente um nexo: o ciclo de 2,4 milhões de anos, que confirma a hipótese da interferência gravitacional entre os ciclos da Terra e Marte.&nbsp;<h2>A importância dos ciclos cósmicos entre Marte e a Terra</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/oCEZFMtW5Pw" title="Milankovitch cycles: Natural causes of climate change" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A nova descoberta é importante, porque, até então, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266885-colapso-oceano-atlantico-alterar-corrente-regula-clima-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os especialistas chegaram até mesmo a sugerir a possibilidade de um colapso na AMOC</a> (acrônimo em inglês para Circulação Meridional do Atlântico), um sistema de correntes oceânicas que leva a água quente dos trópicos para altas latitudes e é crucial para o equilíbrio climático global.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274728-sabemos-el-nino-gostariamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sabemos menos sobre o El Niño do que gostaríamos</a></li></ul>Isso poderia teoricamente acontecer, pois, à medida que o aquecimento global derrete o gelo marinho, um clima mais quente poderia resultar em um oceano profundo muito menos ativo. No entanto, climas mais quentes também aumentam a frequência de grandes tempestades que causam redemoinhos que agitam os sedimentos das profundezas dos oceanos. Estes podem ser, afinal, mais resistentes às alterações climáticas do que se pensava.&nbsp;Como a análise de dados de 65 milhões de anos do mar profundo sugere que oceanos mais quentes têm uma circulação mais vigorosa, argumenta Dutkiewicz, "isso potencialmente evitará que o oceano fique estagnado, mesmo que a AMOC diminua ou pare completamente", conclui a geocientista.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre a interação dos planetas em nosso Sistema Solar, aqui no TecMundo e aproveite para entender, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265893-buraco-gravidade-oceano-indico-explicado-nova-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é o buraco de gravidade do Oceano Índico</a>.</body>

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A cada 2,4 milhões de anos Marte aumenta a circulação dos oceanos na Terra

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Imagem de James Webb e Hubble confirmam taxa de expansão do Universo, mas o mistério persiste no tecmundo

Um novo estudo sugere que dados dos telescópios James Webb e Hubble confirmam a taxa de expansão do universo, mas a Tensão de Hubble ainda é um mistério.

<head></head><body>A taxa de expansão do universo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266788-constante-hubble.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">também chamada de constante de Hubble</a>, é considerada uma das descobertas fundamentais da cosmologia moderna, pois auxilia os cientistas na compreensão da evolução do universo. Há pouco, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) e a Agência Espacial Europeia (ESA)&nbsp;anunciaram que os telescópios espaciais da atualidade confirmam a taxa.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263978-medicoes-supernova-sugerem-nova-taxa-expansao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Medições de supernova sugerem nova taxa de expansão do universo</a></li></ul>Em um estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters, os pesquisadores das agências espaciais descrevem que o Telescópio Espacial James Webb (JWST) e o telescópio Hubble coletaram dados que confirmam a taxa de expansão do cosmos.O primeiro telescópio a fornecer dados sobre esse tema foi o Hubble e, recentemente, os cientistas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271654-telescopio-james-webb-confirma-taxa-expansao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utilizaram o James Webb para confirmar a informação</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / ESA / CSA / STScI / A. Riess&nbsp;" data-fonte-url="https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2024/03/Comparison_of_Hubble_and_Webb_views_of_a_Cepheid_variable_star"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/12/12081243435129.jpg" alt="A imagem apresenta uma comparação das observações do Hubble e do Webb de uma estrela supergigante amarela (Cefeida).">A imagem apresenta uma comparação das observações do Hubble e do Webb de uma estrela supergigante amarela (Cefeida).Muitos cientistas detalharam que as medições do Hubble sobre a taxa de expansão não concordam com outros cálculos. Até aí, os astrônomos acreditavam que talvez as observações estavam incorretas, mas o James Webb realizou medições e entregou resultados que concordaram com os dados do antigo telescópio. Agora, os estudiosos sabem que o Hubble estava correto desde o início."Com os erros de medição negados, o que resta é a possibilidade real e excitante de termos compreendido mal o universo. Podemos descartar um erro de medição como a causa da tensão do Hubble com uma confiança muito alta. Combinar Webb e Hubble nos dá o melhor dos dois mundos. Descobrimos que as medições do Hubble permanecem confiáveis à medida que subimos mais ao longo da escada de distância cósmica", disse o físico da Universidade Johns Hopkins e ganhador do Nobel, Adam Riess.<h2>Taxa de expansão do universo</h2>Os dados coletados pelos telescópios resultam em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um enigma chamado Tensão de Hubble</a>, um mistério ainda não resolvido sobre a taxa de expansão do universo em comparação com a taxa do universo primordial. Segundo os pesquisadores do estudo, alguns erros realmente podem ocorrer na medição quando começamos a observar mais profundamente o cosmos; por exemplo, a aglomeração estelar pode afetar a aferição do brilho das estrelas mais distantes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/12/12081438795130.jpg" alt="A galáxia NGC 5468 (imagem) foi fotografada combinando dados dos telescópios Hubble e James Webb.">A galáxia NGC 5468 (imagem) foi fotografada combinando dados dos telescópios Hubble e James Webb.Os astrônomos acreditam que essa discrepância sugere que está faltando algo na física que ainda não compreendemos; provavelmente, não é um erro de medição, já que ambos os telescópios confirmaram os mesmos dados. Os observatórios espaciais mais modernos, como o Telescópio Espacial Romano Nancy Grace e Telescópio Euclid, podem ser decisivos para o entendimento da Tensão de Hubble.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241803-compare-imagens-telescopios-james-webb-hubble-site.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Compare imagens dos telescópios James Webb e Hubble com este site</a></li></ul>“A confirmação adicional da Tensão Hubble por Hubble e Webb cria outros observatórios para possivelmente resolver o mistério. O próximo Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA fará amplas pesquisas celestes para estudar a influência da energia escura, a energia misteriosa que está causando a aceleração da expansão do universo. O observatório Euclid da ESA, com contribuições da NASA, está a realizar uma tarefa semelhante”, é descrito em um comunicado da NASA.Gostou do conteúdo? Fique sempre atualizado com os últimos estudos sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266743-lentes-telescopios-contribuiram-evolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como as lentes dos telescópios contribuíram para a evolução da astronomia.</a></body>

 NASA / ESA / CSA / STScI / A. Riess 

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James Webb e Hubble confirmam taxa de expansão do Universo, mas o mistério persiste

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Imagem de Ondas gravitacionais de baixa frequência revelam segredos de buracos negros no tecmundo

Físicos usaram parâmetros de temporização de pulsares para 'ouvir' ondas gravitacionais abaixo da atual frequência limite de um nanohertz.

<head></head><body>Um método elaborado recentemente por dois físicos promete revolucionar a astrofísica, a cosmologia e a física de partículas. Usando parâmetros de temporização de pulsares observados, eles descobriram ondas gravitacionais de frequência abaixo de um nanohertz, até agora a frequência limite para a detecção com os observatórios LIGO e Virgo, que fizeram história em 2015, ao confirmar a teoria da relatividade geral de Albert Einstein.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265785-teoria-einstein-confirmada-cientistas-detectam-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais de baixa frequência detectadas por cientistas confirmam teoria de Einstein</a>&nbsp;</li></ul>O novo método é capaz de detectar ondas gravitacionais, que medem as ondulações na curvatura do espaço-tempo, oscilando apenas uma vez a cada mil anos, ou seja, 100 vezes mais lenta do que qualquer outra medição realizada até agora. Essas frequências são tão baixas que poderiam revelar os segredos escondidos na formação de buracos negros binários.Em release, o coautor Jeff Dror, professor da Universidade da Florida, nos EUA, explica que "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275583-cientistas-estudam-eco-origem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudar estas ondas do Universo primitivo</a> irá ajudar-nos a construir uma imagem completa da nossa história cósmica, análoga às descobertas anteriores da radiação cósmica de fundo".<h2>Lendo ondas gravitacionais em pulsos de estrelas de nêutrons</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/11/11105323031066.jpg" alt="O novo método se baseia em ondas de rádio emitidas por pulsares.&nbsp;">O novo método se baseia em ondas de rádio emitidas por pulsares.&nbsp;O novo estudo, publicado na Physical Review Letters, baseou-se em uma hipótese do dr. Dror, de que um exame minucioso da chegada à Terra dos pulsos de ondas de rádio em intervalos regulares, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272776-terremotos-estrelas-neutrons-geram-rajadas-rapidas-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vindos de estrelas de nêutrons em rotação rápida</a>, poderia revelar um novo espectro de ondas gravitacionais.Para isso, os autores introduziram duas formas independentes de medição (observáveis complementares) capazes de extrair o desvio sistemático, ou seja, isolar o efeito causado pelas ondas gravitacionais de frequências ultrabaixas.A abordagem resultou em uma sensibilidade muito parecida com as ondas gravitacionais previstas pela teoria: as emitidas durante a fusão de buracos negros supermassivos.<h2>Elevando o "alcance auditivo" das ondas gravitacionais</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/11/11104857972063.jpg" alt="Vista aérea do interferômetro de ondas gravitacionais de Virgo, na Itália.">Vista aérea do interferômetro de ondas gravitacionais de Virgo, na Itália.Conforme o estudo, o processo desenvolvido pela equipe "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267669-quao-poderosas-ondas-gravitacionais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abre uma nova faixa de frequência para detecção de ondas gravitacionais</a>", trazendo a sensibilidade para até um limite de dez picohertz (um picohertz é dez vezes menor que um nanohertz). É como se a equipe elevasse o “alcance auditivo” das ondas gravitacionais.&nbsp;<ul><li>Descubra também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257894-descubra-ondas-gravitacionais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O poder das ondas gravitacionais</a></li></ul>Quanto à questão da origem dessas ondas, há duas teorias: uma defende que elas são resultados da fusão entre dois grandes buracos negros. Já a segunda propõe que decorram de eventos destrutivos ocorridos nos primórdios do Universo. A partir dos novos parâmetros será possível diferenciar teoricamente os eventos, que possuem frequências, formas e polarizações diferentes de ondas.Como mais pesquisas e análises ainda são necessárias, "o próximo passo é analisar conjuntos de dados mais recentes", explica Dror em comunicado.&nbsp;Isso porque os dados utilizados na pesquisa atual são de 2014 e 2015, e novas observações já foram realizadas. Nas novas simulações, ele planeja o usar o supercomputador HiPerGator da Universidade da Flórida.Fique sempre atualizado com os mais recentes estudos da Física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219329-ondas-gravitacionais-confirmar-teorema-stephen-hawking.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas gravitacionais podem confirmar teorema de Stephen Hawking</a>.</body>

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Ondas gravitacionais de baixa frequência revelam segredos de buracos negros

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Imagem de Viagem no tempo: Einstein e os anéis laser que 'desafiam' a relatividade geral no tecmundo

A viagem no tempo não é um tema apenas das obras de ficção científica, é um tema amplamente abordado pelo físico alemão Albert Einstein; afinal, é possível viajar no tempo?

<head></head><body>A viagem no tempo é um tema abordado por diversas obras de ficção científica, seja na literatura ou no cinema; infelizmente, ainda não existe nenhuma evidência de que realmente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275117-quebrando-paradoxos-nova-teoria-propoem-viagens-tempo-linhas-temporais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exista uma possibilidade de viajar no tempo</a> — pelo menos, para o passado. Conforme apresentado no filme Interestelar (Christopher Nolan, 2014), o único tipo de deslocamento temporal possível é para o futuro, e apenas em algumas condições específicas.O longa-metragem mostra como os efeitos do horizonte de eventos de um buraco negro podem 'sugar' o tempo ao redor de quem está próximo. Quando o personagem principal, Gordon Cooper, está em um planeta próximo de um buraco negro, o tempo é distorto devido à intensa gravidade — neste caso, cada hora equivale sete anos na Terra.&nbsp;Ao retornar para a nave, Cooper percebe que se passaram mais de 20 anos em seu planeta natal.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272353-viagens-tempo-possiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viagens no tempo são possíveis?</a></li></ul>O conceito utilizado no filme foi amplamente abordado pelo físico teórico alemão Albert Einstein, que desenvolveu a teoria da relatividade geral, publicada em 1915. Afinal, como o próprio Einstein explicou, o tempo é relativo e pode passar de forma diferente para cada pessoa, dependendo da situação.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dykzs40b3zo?si=07X3IZm8yIZsqSX6" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Pessoas como nós, que acreditam na física, sabem que a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente", disse o físico alemão em relação a como a humanidade percebe o tempo.<h2>Dobrando o tempo: a teoria de Einstein e as possibilidades de viagem ao passado e futuro</h2>Na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279315-teoria-relatividade-atualizada-astrofisico-eliminar-lei-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria da relatividade geral, Albert Einstein</a> afirma que todas as coisas são medidas em relação a outras, por isso, o tempo é relativo. Apesar disso, a velocidade da luz é constante e permanece a mesma independentemente de onde estiver; afinal, nada é mais rápido do que a luz. A partir disso, o físico alemão descreveu que a dilatação do tempo é possível.&nbsp;Ou seja, se alguém conseguisse se mover a uma velocidade próxima à da luz, esse indivíduo experimentaria um ritmo de tempo mais lento do que aqueles que não estão acelerando no espaço — por exemplo, se um astronauta viajar próximo da velocidade da luz, ele perceberá que o tempo passa mais devagar em relação às pessoas que estão na Terra.O mesmo aconteceria se você viajasse para um planeta próximo de regiões no espaço que podem curvar a gravidade.&nbsp;O resultado seria semelhante ao que ocorreu com o personagem Cooper no filme Interestelar, que ficou muito mais novo do que sua própria filha ao viajar próximo de um buraco negro.Nesse caso, a viagem no tempo foi possível justamente devido à intensa gravidade do buraco negro, que causa uma curvatura no espaço-tempo e resulta no efeito gravitacional da passagem de tempo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08141048229271.jpg" alt="A viagem no tempo é um conceito imaginado pela humanidade muito antes da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.">A viagem no tempo é um conceito imaginado pela humanidade muito antes da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.A gravidade funciona como uma curvatura do espaço-tempo e, hipoteticamente, seria possível criar um tipo de 'buraco de minhoca' que conecta dois pontos diferentes no universo. Isso evitaria uma viagem extremamente longa e custosa, e o viajante experimentaria a passagem do tempo de forma diferente.Em outras palavras, quanto mais rápido você viaja no espaço, mais devagar o tempo passa; e quanto mais próximo você está de interações gravitacionais massivas, mais rápido o tempo passará para quem está parado na Terra."A máquina [do tempo] é o próprio espaço-tempo. Se criássemos uma área com uma deformação como esta no espaço, que permitiria que as linhas do tempo se fechassem, isso poderia permitir que as gerações futuras voltassem para visitar o nosso tempo", disse o físico teórico do Instituto de Tecnologia Technion-Israel em Haifa, Amos Ori, em mensagem enviada ao site Live Science.Por outro lado,&nbsp;viajar para o passado pode ser extremamente improvável e quase impossível. Alguns cientistas até acreditam na possibilidade, mas é algo puramente teórico, já que não existem evidências reais sobre a viabilidade desse tipo de viagem.<h2>Anéis laser e túneis do tempo: realidade ou ficção?</h2>Segundo o físico norte-americano e professor da Universidade de Connecticut, Ronald Mallet, realmente é possível viajar no tempo utilizando os conceitos da teoria da relatividade geral de Einstein. O estudioso afirma que isso poderia ocorrer por meio de um loop de laser giratório desenvolvido para dobrar o tempo continuamente. A hipótese é chamada de teoria dos anéis de laser.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08141352692277.jpg" alt="Mallet disse que começou a desenvolver a 'máquina do tempo' devido à morte do seu pai e por seu amor pela ficção científica.">Mallet disse que começou a desenvolver a 'máquina do tempo' devido à morte do seu pai e por seu amor pela ficção científica.Conforme Mallet explica, um instrumento desse tipo poderia criar um campo gravitacional que poderia gerar loops temporais de viagem no tempo para o passado e futuro.&nbsp;O pesquisador afirma que está projetando o dispositivo que consiste em um anel de lasers giratórios, mas o conceito ainda não é funcional.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279976-buracos-minhoca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Afinal, o que são buracos de minhoca?</a></li></ul>“Deixe-me fazer uma analogia. Digamos que você tenha uma xícara de café na sua frente agora. Comece a mexer o café com a colher. Começou a girar, certo? É isso que um buraco negro em rotação faz. Na teoria de Einstein, o espaço e o tempo relacionam-se entre si. É por isso chamado de espaço-tempo. Então, à medida que o buraco negro está girando, ele, na verdade, causará uma torção no tempo”, diz Mallet.De qualquer forma, é importante destacar que Mallett é muito criticado por outros cientistas, que afirmam que a ideia de criar uma máquina do tempo é impossível&nbsp;— mesmo com um anel giratório de lasers. Inclusive, não há nenhuma evidência real de que o projeto de Ronald seja viável.Gostou do conteúdo? Fique sempre atualizado com mais curiosidades sobre viagem no tempo aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266482-fisicos-descobrem-buracos-minhoca-permitir-viagem-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">físicos descobriram como buracos de minhoca podem permitir viagem no tempo.</a></body>

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Viagem no tempo: Einstein e os anéis laser que 'desafiam' a relatividade geral

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Imagem de Estrela de Hawking: a hipotética ameaça cósmica que pode apagar o Sol no tecmundo

A radiação de Hawking e a Estrela de Hawking são conceitos desenvolvidos pelo físico e cosmólogo Stephen Hawking; a última delas é uma ameaça cósmica que pode apagar o Sol.

O f&iacute;sico, te&oacute;rico e cosm&oacute;logo&nbsp;Stephen Hawking &eacute; considerado um dos grandes pensadores da era moderna da ci&ecirc;ncia; ele tamb&eacute;m participou ativamente da comunidade de divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, oferecendo uma vis&atilde;o mais simplificada sobre os conceitos do universo.&nbsp;
Enquanto algumas das suas contribui&ccedil;&otilde;es foram comprovadas durante a sua vida, outras ainda precisam ser detectadas e analisadas para decretar uma confirma&ccedil;&atilde;o real. Em 1974, o f&iacute;sico publicou um artigo sobre buracos negros que trouxe um conceito ainda desconhecido pelos pesquisadores da &aacute;rea: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265574-cientistas-usaram-computador-quantico-testar-radiacao-proposta-stephen-hawking.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a radia&ccedil;&atilde;o de Hawking</a>.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266931-conheca-papel-oppenheimer-estudo-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a o papel de Oppenheimer no estudo sobre buracos negros</a></li>
</ul>
Apesar de ser uma ideia prevista e apoiada pelos modelos da relatividade geral e mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, o conceito ainda n&atilde;o foi confirmado. A radia&ccedil;&atilde;o de Hawking n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico conceito proposto pelo cientista que ainda n&atilde;o foi confirmado pela ci&ecirc;ncia. Outra ideia do g&ecirc;nio, as 'estrelas de Hawking', tamb&eacute;m n&atilde;o conseguiram ser confirmadas por meio dos instrumentos utilizados atualmente.

<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Q6kJaMf3Lgo?si=yt249CqHWcWuuLUO" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;Mesmo que o Sol seja usado como exerc&iacute;cio, h&aacute; boas raz&otilde;es para pensar que as estrelas Hawking seriam comuns em aglomerados globulares e gal&aacute;xias an&atilde;s ultrafracas. Isto significa que as estrelas Hawking podem ser uma ferramenta para testar a exist&ecirc;ncia de buracos negros primordiais e o seu poss&iacute;vel papel como mat&eacute;ria escura&rdquo;, disse o professor da Universidade Estadual de Illinois e coautor de um estudo sobre o tema, Matt Caplan.
A fim de explicar um pouco mais sobre o que &eacute; uma estrela de Hawking, reunimos informa&ccedil;&otilde;es de cientistas, astr&ocirc;nomos e outros especialistas da &aacute;rea.
<h2>O que &eacute; radia&ccedil;&atilde;o Hawking?</h2>
Ao escrever o artigo em 1974, intitulado de &lsquo;Explos&otilde;es de Buracos Negros?', Stephen Hawking descreveu que o universo pode possuir uma radia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica emitida por buracos negros&nbsp;devido aos efeitos qu&acirc;nticos do horizonte de eventos &mdash; trata-se da fronteira ao redor de um buraco negro, onde nem mesmo a luz pode escapar de sua for&ccedil;a gravitacional.&nbsp;
Apesar de ser apoiada pelos modelos de relatividade e mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, o conceito ainda n&atilde;o foi comprovado. Caso isso aconte&ccedil;a, os cientistas poder&atilde;o confirmar que buracos negros pode emitir energia e reduzir de tamanho devido &agrave; emiss&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o Hawking.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265154-stephen-hawking-universo-fadado-evaporar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen Hawking e o Universo fadado a evaporar</a></li>
</ul>
&ldquo;&Agrave; medida que um buraco negro emite esta radia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica, seria de esperar que perdesse massa. Isto, por sua vez, aumentaria a gravidade superficial e, assim, aumentaria a taxa de emiss&atilde;o. O buraco negro teria, portanto, uma vida finita da ordem de 1071 (Msolar/M)-3 s. Para um buraco negro de massa solar, isso &eacute; muito maior que a idade do Universo&rdquo;, Stephen Hawking explica no artigo publicado na revista Nature.
A confirma&ccedil;&atilde;o da hip&oacute;tese pode ter um impacto significativo na compreens&atilde;o dos buracos negros e da pr&oacute;pria f&iacute;sica fundamental, pois sua exist&ecirc;ncia implicaria que essas estruturas c&oacute;smicas massivas emitem energia na forma de radia&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
A ci&ecirc;ncia atual acredita que a radia&ccedil;&atilde;o de Hawking existe, mas como pode ser uma emiss&atilde;o extremamente fraca, &eacute; extremamente detect&aacute;-la com os instrumentos da astronomia atual.
<h2>O que &eacute; uma estrela de Hawking?</h2>
Em 1971, Stephen Hawking tamb&eacute;m prop&ocirc;s a ideia da estrela de Hawking, um objeto c&oacute;smico extremamente compacto e massivo&nbsp;&mdash; possivelmente mais denso at&eacute; do que uma estrela de n&ecirc;utrons. Um dos grandes diferenciais dessa teoria &eacute; que um objeto c&oacute;smico desse tipo n&atilde;o possuiria nenhum horizonte de eventos. Hipoteticamente, essa estrutura seria criada <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253069-telescopio-james-webb-revela-estrelas-formacao-pilares-criacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quando uma estrela rec&eacute;m-formada</a> capturasse um pequeno buraco negro primordial.
O n&uacute;cleo dessa estrela abrigaria um buraco negro primordial muito pequeno e, diferentemente das estruturas estelares mais comuns, ela seria alimentada pela energia que se acumula no buraco negro e n&atilde;o pela fus&atilde;o estelar. De qualquer forma, como &eacute; apenas uma hip&oacute;tese, os pesquisadores ainda n&atilde;o definiram exatamente o que serviria de alimenta&ccedil;&atilde;o para a estrela de Hawking.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/05/05115635265168.jpg" alt="A ilustra&ccedil;&atilde;o apresenta como o Sol seria com um buraco negro primordial em seu n&uacute;cleo; at&eacute; o momento, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o confirmaram a exist&ecirc;ncia de buracos negros primordiais." />A ilustra&ccedil;&atilde;o apresenta como o Sol seria com um buraco negro primordial em seu n&uacute;cleo; at&eacute; o momento, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o confirmaram a exist&ecirc;ncia de buracos negros primordiais.
&ldquo;As estrelas que abrigam um buraco negro no seu centro podem viver surpreendentemente muito tempo. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279675-houvesse-buraco-negro-dentro-sol-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nosso Sol pode at&eacute; ter um buraco negro t&atilde;o massivo no planeta Merc&uacute;rio em seu centro</a>, sem que percebamos&rdquo;, disse o professor assistente na Universidade de Yale e l&iacute;der de um estudo sobre o tema, Earl Patrick Bellinger.
Ap&oacute;s imaginarem um cen&aacute;rio hipot&eacute;tico em que o Sol seria uma estrela de Hawking, os cientistas descobriram que essa estrutura c&oacute;smica teria uma vida &uacute;til semelhante &agrave; principal estrela do nosso Sistema Solar. A evolu&ccedil;&atilde;o de um objeto estelar normal e das vers&otilde;es de Hawking seria essencialmente indistingu&iacute;vel aos 'olhos' da ci&ecirc;ncia, pois a &uacute;nica diferen&ccedil;a entre elas seria na forma de alimenta&ccedil;&atilde;o em seus n&uacute;cleos.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262836-aconteceria-terra-se-transformasse-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se a Terra se transformasse em um buraco negro?</a></li>
</ul>
Daqui a bilh&otilde;es de anos, quando o processo de fus&atilde;o nuclear no Sol se esgotar, ele come&ccedil;ar&aacute; a se contrair para se transformar em uma gigante vermelha. Se ele fosse uma estrela de Hawking, aconteceria de forma diferente: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275515-buracos-negros-primordiais-esconder-resposta-materia-escura-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o buraco negro primordial</a> em seu n&uacute;cleo expandiria at&eacute; consumir toda a estrutura solar.
<h2>A sombra da Estrela de Hawking: o futuro incerto do nosso sistema solar</h2>
Caso o Sol realmente fosse uma estrela de Hawking, isso poderia resultar em efeitos significativos em todo o Sistema Solar. Por exemplo, as condi&ccedil;&otilde;es de luminosidade do Sol poderiam ser alteradas e, consequentemente, esse cen&aacute;rio tamb&eacute;m afetaria as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas dos planetas.&nbsp;
As &oacute;rbitas dos corpos celestes tamb&eacute;m poderiam ser diferentes devido &agrave; densidade da estrela de Hawking. Mas calma! Tudo isso &eacute; apenas hipot&eacute;tico e n&atilde;o existe evid&ecirc;ncia de que o Sol &eacute; uma estrela de Hawking. Na verdade, ainda n&atilde;o existe nenhuma confirma&ccedil;&atilde;o sobre tal objeto estelar.
Gostou do conte&uacute;do? Fique sempre atualizado com os &uacute;ltimos estudos sobre o Sol e buracos negros aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a gravidade curva a luz.</a>

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Estrela de Hawking: a hipotética ameaça cósmica que pode apagar o Sol

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Imagem de Crosta terrestre virou de cabeça para baixo após mergulhar no Mediterrâneo no tecmundo

Estudando por curiosidade os sismogramas de um terremoto de 2010, pesquisadores detectaram uma placa tectônica afundada de ponta-cabeça.

<head></head><body>Análises da forma de ondas sísmicas registradas em um terremoto de 2010, nas profundezas da cidade de Granada na Espanha, levaram uma equipe de pesquisadores a uma revelação surpreendente: uma placa oceânica subduzida sob o Mediterrâneo Ocidental, que ficou de cabeça para baixo.&nbsp;Detalhada em um artigo publicado na revista The Seismic Record, a pesquisa projeta a imagem de uma placa tectônica empurrada para baixo da superfície terrestre, que desceu de forma anormalmente rápida para o manto terrestre. No trajeto, ela mudou sua orientação e se inverteu, fazendo com que o grande volume de água que carregava ficasse abaixo dela, no manto terrestre.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277043-placa-tectonica-indiana-partindo-duas-tibete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Placa tectônica indiana está se partindo em duas abaixo do Tibete</a></li></ul>Além de relevante para a geologia, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274162-pesquisadores-criam-mapa-definitivo-placas-tectonicas-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o achado amplia a compreensão dos processos tectônicos</a> na região analisada, e dá novas pistas sobre a complexa estrutura tectônica da bacia do Mediterrâneo Ocidental. Lá, as placas da África e da Eurásia estão se movendo em direção uma à outra, levando à formação de cadeias de montanha em forma de arco, que caracteriza a região chamada Rif-Betic-Alboran. &nbsp;<h2>Padrões incomuns de ondas em um terremoto antigo</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/01/01110336322078.jpg" alt="Triângulos azuis marcam estações sísmicas em Espanha e Marrocos, e os vermelhos dão orientações sobre a placa invertida.">Triângulos azuis marcam estações sísmicas em Espanha e Marrocos, e os vermelhos dão orientações sobre a placa invertida.Em comunicado à imprensa, o primeiro autor do artigo, Daoyuan Sun, da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, afirma que o objetivo inicial da pesquisa era só "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273940-terremotos-atuais-ecos-tremores-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compreender melhor os mecanismos profundos dos terremotos</a>, já que vários estudos anteriores estudaram bem a fonte. Nossa intenção era apenas traçar as formas de onda por curiosidade", confessou o geólogo.Porém, durante a análise dos dados das ondas sísmicas, os pesquisadores identificaram alguns padrões incomuns, como uma "longa coda [parte prolongada das ondas sísmicas após um terremoto] e uma fase extra". Essa fase adicional não ocorre em padrões usuais de atividades sísmicas.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266730-cientistas-dados-gps-ajudar-prever-proximos-terremotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Para cientistas, dados de GPS podem ajudar a prever próximos terremotos</a></li></ul>Lajes subduzidas mostram geralmente uma camada de baixa velocidade em sua superfície, devido à quantidade de água que carregam, mas no atual estudo os pesquisadores detectaram a camada de baixa velocidade debaixo da placa, inclinando-se na direção nordeste. Dessa forma, este estudo é o primeiro a concluir que a laje está de ponta-cabeça, em vez de ficar na vertical ou inclinada.&nbsp;<h2>Explicando terremotos profundos da Espanha</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/01/01113317581081.jpg" alt="A placa tectônica sob a Cordilheira Bética formou o estreito de Gibraltar.">A placa tectônica sob a Cordilheira Bética formou o estreito de Gibraltar.A posição dessa camada de baixa velocidade fornece uma possível explicação para os terremotos profundos da Espanha: a presença de silicatos de magnésio hidratados,&nbsp;minerais que, ao perder água, tornam-se quebradiços, dando origem a movimentos sísmicos em grandes profundidades.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275316-nucleo-interno-terra-desloca-misteriosamente-cada-8-5-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O núcleo interno da Terra se desloca misteriosamente a cada 8,5 anos</a></li></ul>A ocorrência de silicatos hidratados também fornece pistas seguras sobre a velocidade da subducção das placas naquela região.&nbsp;Levando-se em conta uma idade relativamente jovem das profundezas do Mediterrâneo Ocidental para que a laje permaneça fria, diz Sun, "a velocidade de subducção deve ser bastante rápida, tal como uma velocidade moderada de cerca de 70 milímetros por ano", conclui.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e aproveite para entender, porque <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279715-placas-tectonicas-pacifico-tem-grandes-falhas-separando-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as placas tectônicas do oceano Pacífico estão se separando</a>.</body>

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Crosta terrestre virou de cabeça para baixo após mergulhar no Mediterrâneo

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Imagem de Como a memória quântica pode ser a resposta para a internet quântica? no tecmundo

Pesquisadores conseguiram demonstrar uma rede de memórias quânticas com desempenho idêntico à temperatura ambiente; saiba mais.

Considerado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274257-vantagem-quantica-computadores-superpoderosos-proximos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um passo significativo na implanta&ccedil;&atilde;o de uma internet qu&acirc;ntica</a>, uma equipe de pesquisadores da Universidade Stony Brook, nos EUA, anunciou a constru&ccedil;&atilde;o de uma rede de &ldquo;mem&oacute;rias qu&acirc;nticas&rdquo; &agrave; tempera ambiente. Uma rede interconectada de computadores qu&acirc;nticos &ldquo;&eacute; um caminho encorajador para obter vantagens qu&acirc;nticas utilizando sistemas qu&acirc;nticos distribu&iacute;dos&rdquo;, diz o estudo.
Segundo o artigo, publicado recentemente na revista npj Quantum Information, a experi&ecirc;ncia consistiu em armazenar e depois recuperar dois qubits fot&ocirc;nicos, duas das menores unidades de informa&ccedil;&atilde;o em um computador qu&acirc;ntico, codificadas em part&iacute;culas de luz (f&oacute;tons).
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O fant&aacute;stico e bizarro mundo da f&iacute;sica qu&acirc;ntica!</a></li>
</ul>
A transmiss&atilde;o e manipula&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;ria qu&acirc;ntica &eacute; a contraparte, ao n&iacute;vel subat&ocirc;mico, da mem&oacute;ria bin&aacute;ria tradicional da nossa World Wide Web. Enquanto nesta os dados s&atilde;o codificados em estados bin&aacute;rios de 1 ou 0, na mem&oacute;ria qu&acirc;ntica, eles formam um bit qu&acirc;ntico, que pode apresentar uma superposi&ccedil;&atilde;o de 1 e 0. Mas essa capacidade de estar em m&uacute;ltiplos estados simultaneamente desaparece quando o qubit &eacute; observado.
<h2>A import&acirc;ncia de uma internet qu&acirc;ntica</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Sonali Gera et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.newswise.com/legacy/image.php?image=/images/uploads/2024/02/06/65c2806de6368_FigueroaLab24.jpg&amp;width=800&amp;height=800"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/27/27111842712133.jpg" alt="Autores do estudo no Laborat&oacute;rio de Informa&ccedil;&atilde;o Qu&acirc;ntica Stony Brook." />Autores do estudo no Laborat&oacute;rio de Informa&ccedil;&atilde;o Qu&acirc;ntica Stony Brook.
A primeira vantagem de uma comunica&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica &eacute; a sua rapidez. No chamado "emaranhamento qu&acirc;ntico", duas part&iacute;culas ficam t&atilde;o conectadas entre si, que mudan&ccedil;as em uma delas afeta instantaneamente a outra, n&atilde;o importando a dist&acirc;ncia entre as duas.&nbsp;
Al&eacute;m disso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/280118-apple-criptografia-pos-quantica-mais-avancada-imessage.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as comunica&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas s&atilde;o essencialmente mais seguras</a>. Isso porque eventuais tentativas de hackeamento iriam interferir no estado qu&acirc;ntico da part&iacute;cula, o que seria facilmente observ&aacute;vel tanto pelo remetente quanto pelo destinat&aacute;rio da mensagem. &nbsp;
Embora mais vi&aacute;vel que experimentos anteriores em projetar uma futura internet qu&acirc;ntica, &eacute; importante destacar que a equipe s&oacute; conseguiu armazenar f&oacute;tons por uma fra&ccedil;&atilde;o de segundo, enquanto os qubits podem durar mais de uma hora em temperaturas criog&ecirc;nicas.
<h2>Qual a import&acirc;ncia do estudo na transmiss&atilde;o de mem&oacute;rias qu&acirc;nticas?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Chase Wallace/Universidade Stony Brook&nbsp;" data-fonte-url="https://www.newswise.com/legacy/image.php?image=%2Fimages%2Fuploads%2F2024%2F02%2F06%2F65c280b52c7f2_quantumRepeaterFigure.jpg&amp;width=502&amp;height=334&amp;time=10:14:02am"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/27/27102758892099.jpg" alt="Um salto repetidor qu&acirc;ntico requer duas fontes de pares de f&oacute;tons emaranhadas, mas separados pela dist&acirc;ncia" />Um salto repetidor qu&acirc;ntico requer duas fontes de pares de f&oacute;tons emaranhadas, mas separados pela dist&acirc;ncia
Embora existam <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267717-abordagem-revolucionaria-acelerar-computadores-quanticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes qu&acirc;nticas em opera&ccedil;&atilde;o no mundo</a>, como uma de dois mil quil&ocirc;metros entre Pequim e Xangai na China, todas necessitam ser resfriadas at&eacute; o zero absoluto para poder operar. Nesse sentido, o experimento da equipe de Stony Brook armazenou dois f&oacute;tons separadamente em g&aacute;s rub&iacute;dio e os recuperou com sucesso na assinatura qu&acirc;ntica, e tudo isso &agrave; temperatura ambiente.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273803-misterios-universo-quantico-descoberta-fotons-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os mist&eacute;rios do universo qu&acirc;ntico e a descoberta dos f&oacute;tons por Albert Einstein</a></li>
</ul>
Segundo o coautor Daniel Oi, o aspecto mais not&aacute;vel aqui &eacute; que, ap&oacute;s pegar dois f&oacute;tons armazenados de forma independente, recuper&aacute;-los e interferi-los, "voc&ecirc; obt&eacute;m o que &eacute; chamado de mergulho HOM, ou um mergulho Hong-Ou-Mandel, que &eacute; uma assinatura qu&acirc;ntica caracter&iacute;stica que indica que esses dois f&oacute;tons eram id&ecirc;nticos".
O pr&oacute;ximo passo, afirma &agrave; Live Science o professor da Universidade de Strathclyde na Esc&oacute;cia, &eacute; atingir "um dos santos graais das mem&oacute;rias qu&acirc;nticas", que &eacute; elaborar um m&eacute;todo para identificar o momento exato em que um sinal est&aacute; pronto para ser recuperado, sem comprometer suas propriedades qu&acirc;nticas, por meio de uma observa&ccedil;&atilde;o direta. &nbsp;
Mantenha-se atualizado sobre tecnologia e f&iacute;sica qu&acirc;ntica, aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber mais sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que &eacute; o emanharamento qu&acirc;ntico</a>.

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Como a memória quântica pode ser a resposta para a internet quântica?

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Imagem de Campos magnéticos mais poderosos do universo podem estar na Terra, diz estudo no tecmundo

Um novo artigo sugere que campos magnéticos mais poderosos que os gerados em magnetares podem estar na Terra; saiba mais.

<head></head><body>Um dos objetos cósmicos que produz campos magnéticos com uma força impressionante é conhecido como magnetar, uma estrela de nêutrons com um magnetismo que alcança uma intensidade de trilhões de gauss — gauss é a unidade de medida de um campo magnético. No entanto, um novo estudo afirma que a Terra pode possuir pequenas regiões que podem exceder os campos magnéticos dos magnetares.Após analisarem dados coletados em experimentos no Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC), no Laboratório Nacional Brookhaven do Departamento de Energia dos EUA (DOE), os cientistas detectaram campos magnéticos que representam um recorde na geração desse tipo de energia. Um artigo sobre o tema foi publicado na revista científica Physical Review X.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155019-campo-magnetico-terra-origina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o campo magnético da Terra se origina?</a></li></ul>Em outras palavras, os pesquisadores conseguiram encontrar vestígios desses poderosos campos magnéticos ao estudar as partículas liberadas durante as colisões de íons pesados no RHIC.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/27/27082940380019.jpg" alt="A imagem apresenta o detector utilizado no colisor RHIC.">A imagem apresenta o detector utilizado no colisor RHIC.É importante explicar que a descoberta desses campos magnéticos não aconteceu exatamente em algum lugar específico do nosso planeta, mas durante os experimentos em laboratório realizados por cientistas do RHIC.“Essas cargas positivas em movimento rápido devem gerar um campo magnético muito forte, previsto para ser de 1018 gauss. Este é provavelmente o campo magnético mais forte do nosso Universo”, disse um dos autores do estudo e físico, Gang Wang, da colaboração Solenoidal Tracker at RHIC (STAR).&nbsp;<h2>Campos magnéticos</h2>Durante as colisões, quarks e glúons foram liberados e auxiliaram os cientistas em uma melhor compreensão sobre as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272337-atomos-ferro-movimentam-nucleo-interno-terra-diz-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forças que atuam nos átomos</a>. A partir desses dados, o artigo sugere que os investigadores também podem compreender uma nova forma de estudar a condutividade elétrica conhecida como “plasma de quark-glúon” (QGP), um dos blocos de construção dos núcleos atômicos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/27/27083057772020.jpg" alt="A ilustração representa a colisão de íons pesados gerando um campo magnético poderoso.">A ilustração representa a colisão de íons pesados gerando um campo magnético poderoso.Após os experimentos no colisor, os cientistas detectaram campos magnéticos de aproximadamente 1018 gauss, um número maior em comparação com o campo de 1014 gauss gerado por estrelas de nêutrons&nbsp;— esses corpos cósmicos são considerados mais densos do universo. Apesar disso, não é tão fácil observar o campo criado durante o experimento, pois ele se dissipa em menos de um segundo.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274346-campo-magnetico-terra-inverter-veja-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O campo magnético da Terra pode se inverter? Veja explicação</a></li></ul>“Queríamos ver se as partículas carregadas geradas em colisões de íons pesados fora do centro estavam sendo desviadas de uma forma que só poderia ser explicada pela existência de um campo eletromagnético nas minúsculas partículas de QGP criadas nessas colisões. No final, vemos um padrão de deflexão dependente da carga que só pode ser desencadeado por um campo eletromagnético no QGP — um sinal claro de indução de Faraday” disse o físico do Brookhaven Lab e membro da STAR, Aihong Tang.Fique sempre atualizado com os últimos estudos da Física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272776-terremotos-estrelas-neutrons-geram-rajadas-rapidas-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremotos em estrelas de nêutrons geram rajadas rápidas de rádio.</a></body>

Tiffany Bowman / Jen Abramowitz / Brookhaven National Laboratory

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Campos magnéticos mais poderosos do universo podem estar na Terra, diz estudo

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Imagem de 8 exemplos da teoria da relatividade de Einstein na vida real no tecmundo

A teoria da relatividade de Einstein propõe explicar o comportamento dos objetos no espaço e no tempo, mas ela também explica objetos em situações do dia a dia.

<head></head><body>O físico Albert Einstein começou a desenvolver a sua icônica teoria da relatividade há quase 120 anos. O alemão propunha explicar o comportamento dos objetos no espaço e no tempo. Inovador, o trabalho ainda hoje é usado para prever objetos como buracos negros, explicar a curvatura da luz pela gravidade e explicar o comportamento dos planetas em suas órbitas.Mas, a grande proposição da teoria da relatividade é que não existe uma referência absoluta: sempre que você mede a velocidade de um objeto, isso será em relação a outra coisa. Mas esse objeto não precisa ser uma galáxia do outro lado do Universo; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272518-desafiando-einstein-controversia-teoria-da-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">há pequenos exemplo em nosso dia a dia que provam que Einstein estava certo</a>. Confira alguns deles abaixo:&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274558-teoria-hibrida-unifica-gravidade-einstein-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria híbrida unifica a gravidade de Einstein e mecânica quântica</a></li></ul><h2>1. O GPS (sistema de posicionamento global)</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/16/16141934596168.jpg" alt="Os relógios dos satélites GPS têm que rodar mais rápido que os da Terra.">Os relógios dos satélites GPS têm que rodar mais rápido que os da Terra.De acordo com a relatividade especial, os relógios dos satélites avançam mais rápido do que os relógios terrestres. Essa dilatação do tempo acontece por dois motivos: primeiramente devido à velocidade, pois, segundo Einstein, o tempo passa mais devagar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273701-devaneios-einstein-luz-levaram-relatividade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para objetos em movimento (no caso 10 mil km/h) em relação a um observador em repouso</a>.&nbsp;O segundo motivo, a gravidade, faz com que o tempo passe mais lentamente na superfície da Terra do que no espaço, a 20,3 mil quilômetros de altura. Se esse efeito relativístico não fosse observado, um dispositivo de GPS que indicasse uma distância de 0,8 km até o próximo posto de gasolina estaria errado em 8 km após um único dia de uso, segundo o site Physics Central.<h2>2. O brilho peculiar do ouro</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/16/16150451056198.jpg" alt="Sem os efeitos relativísticos, o ouro seria prateado.">Sem os efeitos relativísticos, o ouro seria prateado.Embora o brilho do ouro seja real, ele é diferente por exemplo do que vemos em superfícies polidas. Essa cor amarela suave é devida a efeitos relativísticos específicos, pois, se calculasse a frequência (cor) da luz que o metal emite, sem considerar esses efeitos, você enxergaria um brilho prateado. &nbsp;Como o ouro é um elemento pesado, seus elétrons internos se movem rápido o bastante para que ocorram: um aumento da massa relativística e uma diminuição do seu comprimento. Isso resulta em uma absorção preferencial da luz com comprimento de ondas mais longos, como vermelho e amarelo, em detrimento do azul.<h2>3. Ouro não enferruja</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/16/16153733184205.jpg" alt="É sua pouca reatividade que faz do ouro um metal valioso.">É sua pouca reatividade que faz do ouro um metal valioso.O efeito da relatividade sobre os elétrons de ouro é uma das razões pelas quais o metal não enferruja ou reage facilmente com substâncias do ambiente que possam causar danos à sua estrutura. &nbsp;Segundo a teoria da relatividade, o movimento extremamente rápido dos elétrons desse elemento faz com que sua massa aumente, e eles sejam mantidos perto do núcleo atômico. Como só há um elétron na camada mais externa (valência), ele não está propenso a reagir com outras substâncias, o que torna o metal, mais valioso.<ul><li>Fique por dentro:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272814-onde-vem-ouro-terra-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">De onde vem todo o ouro da Terra? A ciência responde!</a></li></ul><h2>4. Mercúrio líquido</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/17/17102259776000.jpg" alt="Mercúrio era usado nos antigos termômetros de medir temperatura.">Mercúrio era usado nos antigos termômetros de medir temperatura.Assim como o ouro, o mercúrio é um átomo pesado, com elétrons mantidos bem próximos ao núcleo – e, portanto, mais velozes e massivos. Mas isso torna as ligações interatômicas mais fracas, o que faz com que esse elemento tenha um ponto de fusão mais baixo do que outros metais. E é por isso que o encontramos normalmente em estado líquido na Terra, explica a Chemistry World.<h2>5. Os antigos televisores</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/16/16153431423201.jpg" alt="Os ímãs das TVs de tubo usavam princípios relativísticos para calibrar seus ímãs.">Os ímãs das TVs de tubo usavam princípios relativísticos para calibrar seus ímãs.Segundo o programa PBS NewsHour, na fabricação dos antigos televisores e monitores com telas de tubo de raios catódicos, os efeitos relativísticos eram parte importante do seu processo de fabricação.&nbsp;Como cada elétron disparado pelo tubo produzia um pixel iluminado ao atingir a parte traseira da tela, isso demandava considerações especiais para ajustar os ímãs que controlavam os trajetos dos feixes de partículas. <h2>6. O sol</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/16/16165356034242.jpg" alt="No Sol, a massa de átomos de hidrogênio é transformada em energia.">No Sol, a massa de átomos de hidrogênio é transformada em energia.Sem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o princípio explicado na icônica equação de Einstein (E = mc2)</a>, o Universo seria totalmente escuro e as estrelas não brilhariam.&nbsp;No centro do Sol, temperaturas e pressões altíssimas fazem com que quatro núcleos de hidrogênio formem um único núcleo de hélio.&nbsp;Como a massa deste é um pouco menor que a dos quatro prótons de H, a massa excedente é convertida em energia e aparece como luz solar.<h2>7. O eletromagnetismo</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/16/16173511738261.jpg" alt="A Lei de Faraday da Indução Eletromagnética comprova os efeitos da relatividade.">A Lei de Faraday da Indução Eletromagnética comprova os efeitos da relatividade.O efeito relativístico do magnetismo pode ser demonstrado em um gerador básico, com uma bobina de fio condutor enrolada em torno de um núcleo ferromagnético. As partículas carregadas no fio são afetadas pela mudança do campo magnético, com algumas delas sendo forçadas a se mover, o que cria a corrente elétrica.&nbsp;No entanto, mesmo com o fio e suas partículas em repouso, o campo magnético ainda as afeta, e uma corrente flui. “Como este é o princípio fundamental por trás dos transformadores e geradores elétricos, qualquer pessoa que use eletricidade está experimentando os efeitos da relatividade”, explica Thomas Moore, do Pomona College, em Claremont nos EUA, ao WordsSideKick.com.<h2>8. A luz</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/17/17090603152000.jpg" alt="A luz das galáxias chega até nós por meio de ondas eletromagnéticas.">A luz das galáxias chega até nós por meio de ondas eletromagnéticas.Para Moore, sem a relatividade, a luz também não existiria porque a teoria "exige que as mudanças em um campo eletromagnético se movam a uma velocidade finita em vez de instantaneamente". <ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279315-teoria-relatividade-atualizada-astrofisico-eliminar-lei-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da relatividade é 'atualizada' após astrofísico eliminar lei importante</a></li></ul>Ou seja, a restrição imposta por Eistein, que limita a velocidade de propagação de informações e efeitos físicos à velocidade da luz, reconhece não só o conceito de magnetismo (que é ligado à variação dos campos elétricos), como o da própria luz (que é uma forma de onda eletromagnética). &nbsp;Gostou do conteúdo? Para mais matérias como essa, fique de olho no TecMundo e aproveite para manter-se atualizado. Até a próxima!</body>

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8 exemplos da teoria da relatividade de Einstein na vida real

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Imagem de Afinal, o que são buracos de minhoca? no tecmundo

Descubra o que são buracos de minhoca e o que a ciência moderna sabe sobre eles. Será que viagens no tempo-espaço são realmente possíveis?

Um dos sonhos mais antigos da humanidade &eacute; aventurar-se nas estrelas. Desde tempos remotos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215233-dia-mundial-astronomia-veja-7-curiosidades-assunto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ansiamos por navegar na imensid&atilde;o do Cosmos</a>, p&ocirc;r nossos p&eacute;s em outros planetas e entrar em contato com outras formas de vidas inteligentes pelo Universo.
No entanto, t&atilde;o antigo quantos estes sonhos s&atilde;o as frustra&ccedil;&otilde;es impostas pela dura realidade das nossas limita&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas e das leis naturais. Os astronautas da Apollo &ndash; at&eacute; ent&atilde;o, as &uacute;nicas miss&otilde;es tripuladas a outro corpo celeste at&eacute; agora &ndash; levaram mais de tr&ecirc;s dias para chegar &agrave; Lua.&nbsp;
Viajando na mesma velocidade, seriam necess&aacute;rios mais de cem mil anos para chegar ao sistema de Proxima Centauri, a estrela mais pr&oacute;xima do Sol.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/14/14164838539268.jpg" alt="A vizinhan&ccedil;a estelar do Sol. Proxima Centauri &eacute; a estrela vermelha ao centro." />A vizinhan&ccedil;a estelar do Sol. Proxima Centauri &eacute; a estrela vermelha ao centro.
&Eacute; poss&iacute;vel imaginar avan&ccedil;os significativos na tecnologia de propuls&atilde;o que poderiam aumentar essa velocidade para uma taxa mais robusta. Mas mesmo assim, dificilmente sair&iacute;amos da ordem dos milhares de anos no tempo para concluir esta viagem.&nbsp;
Contudo, lembre-se:&nbsp;isso vale para a estrela mais pr&oacute;xima do Sol. Como poder&iacute;amos, ent&atilde;o, pensar em viajar para sistemas estelares mais distantes e at&eacute; mesmo outras gal&aacute;xias?
Se voc&ecirc; est&aacute; pensando que seria necess&aacute;rio um novo Albert Einstein para desenvolver tal m&eacute;todo, voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; inteiramente equivocado. Foi, na verdade, o pr&oacute;prio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273701-devaneios-einstein-luz-levaram-relatividade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fundador da Teoria da Relatividade</a> quem primeiro imaginou a exist&ecirc;ncia de atalhos espaciais que poderiam tornar poss&iacute;veis as viagens interestelares.
<ul>
<li>Fique por dentro:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279315-teoria-relatividade-atualizada-astrofisico-eliminar-lei-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da relatividade &eacute; 'atualizada' ap&oacute;s astrof&iacute;sico eliminar lei importante</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/14/14165052368271.jpg" alt="A presen&ccedil;a de mat&eacute;ria distorce o tecido do espa&ccedil;o-tempo." />A presen&ccedil;a de mat&eacute;ria distorce o tecido do espa&ccedil;o-tempo.
Esses atalhos foram chamados de pontes de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266482-fisicos-descobrem-buracos-minhoca-permitir-viagem-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Einstein-Rosen, mas ficaram popularizados como buracos de minhoca</a>. Propostas pela primeira vez em um famoso artigo de 1935, Einstein e seu assistente, Nathan Rosen, impuseram &agrave; abordagem padr&atilde;o da relatividade geral um limite extremo: como &eacute; bem conhecido hoje, aglomerados de mat&eacute;ria e energia &ldquo;pesam&rdquo; sobre a estrutura do espa&ccedil;o-tempo, distorcendo-o e fazendo com que outros objetos se desviem no seu caminho.&nbsp;
Em outras palavras, a mat&eacute;ria distorce a geometria do espa&ccedil;o-tempo, que, por sua vez, orienta o deslocamento da mat&eacute;ria.
Na busca por uma Teoria de Tudo que modelaria todo o Universo, incluindo o seu conte&uacute;do,&nbsp;Einstein procurou solu&ccedil;&otilde;es matem&aacute;tica para as equa&ccedil;&otilde;es da relatividade geral que se assemelhassem a part&iacute;culas. O que ele e Rosen descobriram, ent&atilde;o, foram conex&otilde;es semelhantes a pontes entre partes distintas do tecido c&oacute;smico.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/14/14165420251283.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um buraco de minhoca." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um buraco de minhoca.
Essas pontes, entretanto, s&oacute; vieram a ser pensadas como possibilidade de meios para viagens interestelares muitos anos mais tarde, no final da d&eacute;cada de 1980, quando o f&iacute;sico Kip Thorne come&ccedil;ou a explorar este potencial. &nbsp;
A motiva&ccedil;&atilde;o de Thorne deu-se atrav&eacute;s de uma pergunta de Carl Sagan: enquanto trabalhava no seu famoso romance best-seller Contato, Sagan precisava de um enredo que permitisse uma jornada transgal&aacute;ctica veloz e eficaz.&nbsp;
Ele pensou nos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274199-buracos-minhoca-escondidos-buracos-negros-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos de minhoca de Schwarzschild gerados em buracos negros</a>, mas Thorne o convenceu de que eles n&atilde;o funcionariam. Mesmo que pudessem de alguma forma ser estabilizados, as conex&otilde;es dos buracos negros esmagariam e irradiariam os viajantes.
Algum tempo depois, Kip Thorne e seu estudante de doutorado, Chris Morris, descobriram uma solu&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca com muitas propriedades favor&aacute;veis: permitia a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272353-viagens-tempo-possiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passagem entre duas partes diferentes do espa&ccedil;o atrav&eacute;s de uma esp&eacute;cie de &ldquo;garganta&rdquo;</a> est&aacute;vel que n&atilde;o entraria em colapso quando os viajantes passassem.&nbsp;
Os viajantes poderiam percorrer com seguran&ccedil;a de uma ponta a outra num per&iacute;odo de tempo razo&aacute;vel &ndash; algo como menos de um ano. Sagan incorporou de imediato o esquema de Morris e Thorne em sua trama.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/14/14165609849286.jpg" alt="Impress&atilde;o art&iacute;stica de um astronauta ao longo de um buraco de minhoca." />Impress&atilde;o art&iacute;stica de um astronauta ao longo de um buraco de minhoca.
O desenvolvimento destas solu&ccedil;&otilde;es de buracos de minhoca, mesmo hipot&eacute;ticas, desencadeou diversos estudos e artefatos culturais de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica sobre viagens interestelares.
No entanto, como Morris e Thorne revelaram e in&uacute;meros estudos posteriores confirmaram,&nbsp;construir buracos de minhoca iriam requerer um ingrediente que parece faltar &agrave; natureza:&nbsp;uma mat&eacute;ria de massa negativa que funcionaria como mecanismo estabilizador antigravitacional para ajudar a manter a entrada do buraco de minhoca aberta.
Mesmo que encontr&aacute;ssemos quantidades significativas de tal mat&eacute;ria ex&oacute;tica, seria necess&aacute;rio o equivalente a milh&otilde;es de s&oacute;is em massa para construir um buraco de minhoca para conectar duas regi&otilde;es distintas do Universo.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256484-wormhole-simulado-primeira-vez-computador-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">F&iacute;sica: buraco de minhoca simulado pela primeira vez em computador qu&acirc;ntico</a></li>
</ul>
Viagens interestelares, no momento, continuam inteiramente fora de cogita&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, talvez algum dia essa fantasia de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica se transforme em realidade e o Cosmos distante esteja finalmente ao alcance das nossas m&atilde;os.

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Afinal, o que são buracos de minhoca?

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Imagem de Fenômeno quântico pode explicar impacto do CO2 no aquecimento global no tecmundo

Após analisarem dados coletados durante os últimos anos, pesquisadores descobriram um fenômeno quântico que pode explicar mais sobre o impacto do CO2 no aquecimento global.

<head></head><body>Há mais de 160 anos, a pequena molécula responsável pelo aquecimento da Terra – o dióxido de carbono (CO2) – foi descoberta pela cientista norte-americana Eunice Foote. Recentemente, em um estudo publicado no servidor de pré-impressão arXiv e aceito na revista científica The Planetary Science Journal, cientistas revelaram um fenômeno quântico que pode explicar melhor o funcionamento desse gás causador do aquecimento global.Durante suas investigações, Foote percebeu que o dióxido de carbono tinha a capacidade de reter o calor, uma característica que pode causar o aumento de temperatura no planeta. Segundo os pesquisadores, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275253-retrospectiva-seculo-pesquisadores-analisam-66-milhoes-anos-do-co2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o motivo pelo qual o CO2 absorve tão bem o calor</a> é devido à forma como os três átomos da molécula vibram quando absorvem a radiação solar.O fenômeno quântico funciona da seguinte forma:&nbsp;ao receber a radiação infravermelha do Sol em determinados comprimentos de onda, os átomos de carbono e oxigênio do CO2 se dobram e esticam. Então, o alinhamento perfeito desses padrões vibracionais cria um tipo de zumbido quântico que pode fazer a molécula vibrar ainda mais – isso resulta em uma temperatura mais quente.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/15/15115055659106.jpg" alt="A ilustração mostra como os átomos dobram e se esticam ao longo de seu eixo.">A ilustração mostra como os átomos dobram e se esticam ao longo de seu eixo.“É notável que uma ressonância quântica aparentemente acidental em uma molécula de três átomos, de outra forma comum, tenha tido um impacto tão grande no clima do nosso planeta ao longo do tempo geológico, e também ajudará a determinar o seu aquecimento futuro devido à atividade humana", os cientistas que participaram da investigação descrevem na pré-publicação.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264218-mudancas-climaticas-causarao-aumento-temperatura-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mudanças climáticas causarão aumento da temperatura na Terra</a></li></ul><h2>Ressonância de Fermi: fenômeno quântico e CO2</h2>O coautor do artigo e cientista planetário da Universidade de Harvard, Robin Wordsworth, explica que esse fenômeno quântico,&nbsp;também conhecido como ressonância de Fermi, é crítico para compreender o motivo do dióxido de carbono ser tão importante para o aquecimento da Terra.&nbsp;Para compreender os resultados, o grupo de pesquisadores utilizaram equações matemáticas que misturam espectroscopia molecular e física quântica.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LwRTw_7NNJs?si=5FWNNQZram8iO_ny" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Os investigadores afirmam que o estudo oferece uma explicação simples de como o CO2 é responsável por aquecer o clima terrestre. Além disso, eles acreditam que os resultados podem auxiliar em futuras pesquisas que buscam compreender o funcionamento climático em atmosferas de outros planetas.“Esta pode ser uma forma particularmente útil de aumentar a intuição e fornecer uma verificação da realidade dos resultados de modelos climáticos complexos. Podemos imaginar que com pequenas diferenças na estrutura quântica do CO2, esta ressonância poderia ser alterada ou inibida, e a evolução passada e futura do clima do nosso planeta seria muito diferente”, os pesquisadores acrescentam.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274096-temperatura-media-terra-ter-ultrapassado-2-c-dia-quente-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Temperatura média da Terra pode ter ultrapassado 2°C no dia mais quente de 2023</a></li></ul>Curtiu do conteúdo? Para continuar desvendando mais curiosidades sobre a física quântica e o aquecimento global, continue acompanhando o&nbsp;TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271330-computacao-quantica-consegue-reduzir-reacao-quimica-100-bilhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computação quântica conseguiu reduzir uma reação química em até 100 bilhões de vezes.</a></body>

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Fenômeno quântico pode explicar impacto do CO2 no aquecimento global

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Imagem de O universo na era das trevas e a cosmologia no tecmundo

Você sabe o que é cosmologia? Essa ciência estuda o início do universo, sua estrutura e como ele vem se expandindo. Saiba mais

<head></head><body>Há 14 bilhões de anos, uma explosão deu início ao que conhecemos como universo. Partículas elementares, calor, pressão, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271306-ver-mundo-movessemos-velocidade-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">velocidades assombrosas</a> e uma grande quantidade de nada foi, ao poucos, criando tudo.Como moradores da periferia do mundo, ainda pouco sabemos sobre quais fatores desencadearam o Big Bang e os eventos posteriores a explosão que gerou o que chamamos hoje de lar.<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265964-tempo-fluia-5-devagar-inicio-universo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O tempo fluía 5 vezes mais devagar no início do universo, diz estudo</a></li></ul>Mas graças a cosmologia e aos avanços tecnológicos, podemos começar a vislumbrar detalhes do passado, no que é conhecido com era das trevas do universo. Conheça mais sobre cosmologia e quais podem ter sido os primeiros passos do mundo rumo à luz.<h2>A era das trevas universal</h2>No nosso imaginário, após o Big Bang só haveria destruição e estilhaços de mundos por todas as partes, mas, na verdade, o que pode ter se originado dessa expansão rápida do universo<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271904-sopa-primordial-cientistas-descobrem-novas-receitas-formacao-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;é a receita para a criação</a>.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/30/30123657349106.jpg" alt="Apesar de sempre utilizarmos o termo &quot;explosão&quot; para caracterizar o Big Bang, ele, na verdade, é uma forma expansão de um ponto muito denso.">Apesar de sempre utilizarmos o termo "explosão" para caracterizar o Big Bang, ele, na verdade, é uma forma expansão de um ponto muito denso.De acordo com estudos, após a expansão houve a separação entre as forças universais (gravidade, eletromagnetismo, forças nucleares fraca e forte), que poderiam estar unificadas. A interação entre essas forças estimularam a interação entre partículas fundamentais como elétrons, prótons, quarks, entre outras, a se expandir, fundir e até se anularem.&nbsp;Ao se unirem, as partículas foram formando elementos como hidrogênio e hélio. A fusão dessas partículas geraram os elementos mais abundantes em todo o universo: hidrogênio e hélio, entre outros que compõem a cartela das receitas para novos mundos.<ul><li style="text-align: justify;">Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266118-5-fatos-fascinantes-teoria-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 fatos fascinantes sobre a teoria do Big Bang</a></li></ul>No entanto, nesse furor de formação, os fótons, as partículas da luz não conseguiam escapar e se irradiar livremente pelo espaço. A interação entre eles e elétrons livres fazia com que o universo se mantivesse opaco, gerando o termo era das trevas. Com o passar de centenas de milhares de séculos, 380 mil anos, de acordo com alguns estudiosos, o calor e as interações foram se estabilizando.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/30/30130151656130.jpg" alt="De um ponto concentrado a expansão constante. O Big Bang é uma das teorias mais estudadas como explicação para origem do cosmos.">De um ponto concentrado a expansão constante. O Big Bang é uma das teorias mais estudadas como explicação para origem do cosmos.Os elementos foram cedendo a força gravitacional massiva e se reunindo, formando os primeiros berços de estrelas e protogaláxias. &nbsp;Neste ponto, os fótons começaram a circular livremente a partir do coração dos seus aglomerados e a dar luz à criação.&nbsp;Todavia, esse foi apenas o começo da história.&nbsp;A era das trevas do universo não se rompeu tão facilmente. Mas como podemos ter essas informações se tudo isso aconteceu há mais de 14 bilhões de anos?<h2 style="text-align: justify;">Uma viagem no tempo: Cosmologia&nbsp;</h2>Existe um ramo de estudo do universo chamado de cosmologia. Essa ciência estuda a gênese do mundo, sua estrutura, composição e como vem se expandindo desde sua criação.&nbsp;Através do estudo de imagens de telescópios no espaço como James Webb e Hubble, além de telescópios em solo que fazem captação de<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;radiação vinda direto do espaço profundo</a>, a cosmologia vai aos poucos unindo as peças do quebra-cabeça.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/30/30131652414137.jpg" alt="Dos primórdios aos dias atuais, a cosmologia é um passeio pela história do mundo.">Dos primórdios aos dias atuais, a cosmologia é um passeio pela história do mundo.A cosmologia faz um passeio pela história ao olhar para o passado, diretamente do presente. Quando estamos olhando para a luz das estrelas, estamos fazendo uma viagem ao passado, você sabia? A luz das estrelas leva um certo tempo para nos alcançar. Mesmo o Sol, tem um "atraso" de oito minutos até sua luz chegar a nós.&nbsp;Quando os cosmólogos observam os confins do espaço e estudam suas emissões, estão se aproximando da receita primordial dos momentos pós-Big Bang. Eles procuram e observam se há a presença de elementos esperados para esse momento de criação universal e a cosmologia tem encontrado resultados bastante promissores.<ul><li style="text-align: justify;">Descubra:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265376-surgiram-primeiras-estrelas-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Quando surgiram as primeiras estrelas no Universo?</a></li></ul>Para isso eles usam diferentes ferramentas que identificam elementos químicos, comprimentos de ondas, distâncias e diferentes tipo de radiações. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265925-imagens-telescopio-james-webb-coloridas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Imagens como as do Telescópio Espacial James Webb</a> trouxeram novas pistas sobre como as coisas podem ter acontecido, assim como levantaram outros questionamentos.Entender como as coisas aconteceram na era das trevas auxilia para podermos desvendar outros mistérios do cosmos, como, por exemplo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277018-energia-escura-complicada-cientistas-imaginavam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a matéria e a energia escuras</a>, além disso, orienta para onde podemos apontar nossos telescópios em busca de novos mundos que podem ser, quem sabe, habitáveis.Você gosta de astronomia é que saber mais sobre o assunto? Então saiba mais como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263621-impressoes-digitais-primeiras-estrelas-universo-encontradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as impressões digitais das primeiras estrelas do Universo são encontradas</a> e para mais conteúdo sobre ciência, continue acompanhando o TecMundo!</body>

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O universo na era das trevas e a cosmologia

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Imagem de Por que não sentimos a Terra girar?  no tecmundo

Mesmo girando em torno do Sol a uma velocidade de 108 mil km/h, não sentimos a Terra girando devido ao movimento relativo e à força da gravidade.

<head></head><body>Como é possível explicar que, a bordo de um orbitador espacial (a Terra), que viaja a uma velocidade alucinante <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209098-terra-exibe-maior-velocidade-rotacao-ultimos-50-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de 108 mil quilômetros por hora em torno de uma estrela</a>, não sentimos nenhum tipo de movimento, mesmo com este veículo girando em torno do seu próprio eixo a cada 24 horas? Afinal, é como andar de roda-gigante em uma cadeira giratória!A verdade é que, mesmo que fosse em um lento carrossel, você se sentiria sendo puxado levemente para fora. Mas de pé, sobre a superfície do nosso planeta muito mais veloz, por que não estamos segurando em alguma barra de apoio para não cair? E, em um mundo rochoso, por que não sentimos nem mesmo a rotação da Terra?<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273205-aconteceria-seres-vivos-terra-girasse-rapido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria com os seres vivos se a Terra girasse mais rápido?</a></li></ul>Embora pareçam pueris, essas questões são difíceis de responder, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pois envolvem alguns conceitos complexos de física</a>, percepção sensorial e movimento, além de uma compreensão sobre o que é inércia e referencial inercial.&nbsp;<h2>Afinal, por que não sentimos a rotação da Terra?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/0H7NLiaeIWQ" title="Why Can't We Feel The Earth Spinning (Explained)" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Na verdade, há dois motivos principais para não sentirmos a rotação da Terra, e o primeiro é que ela é suave. Para a astrônoma e estrategista de conteúdo do Observatório Vera C. Rubin do Chile, Stephanie Deppe, “se você estiver em um carro e dirigindo a uma velocidade constante na rodovia, se fechar os olhos e desligar o ruído da estrada, você se sentirá parado”.No entanto, explica a astrônoma ao Live Science, basta o carro frear de repente, para você logo saber que estava em movimento. Você só não tem essa percepção porque, ao se manter a uma velocidade constante, se sentia completamente imóvel.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279345-terra-dia-sair-nosso-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A Terra pode algum dia sair do nosso sistema solar?</a></li></ul>O professor de física e ciências ópticas da Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte, Greg Gbur, explica de outra maneira: “sabemos que não existe movimento absoluto. A única coisa que importa é o movimento relativo”, disse ele ao Live Science. E lembrou a experiência mental de Galileu, na qual uma pessoa no interior de um navio em águas calmas não consegue discernir se a embarcação está navegando ou atracada no porto.&nbsp;<h2>A gravidade é o segundo motivo de não sentirmos a rotação da Terra</h2>A segunda razão pela qual não sentimos a rotação da Terra é a gravidade. Segundo Deppe, “a força da gravidade que nos prende à Terra é muito, muito, muito mais forte do que a força que nos faria voar para fora”. Essa sensação de estar sendo puxado para fora de um disco tagada (brinquedo de parque de diversões) ou de um carro fazendo "cavalo de pau" se chama aceleração centrípeta, diz Gbur.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/08/08124552966240.jpg" alt="A força da gravidade nos prende à Terra mais forte que a aceleração centrífuga.">A força da gravidade nos prende à Terra mais forte que a aceleração centrífuga.Isso acontece devido à inércia, ou seja, "seu corpo quer continuar em linha reta, mas se você estiver no carro, o carro está tentando puxá-lo em um círculo", explica o físico. Isso também acontece na rotação da Terra, que cria uma força centrífuga que parece "puxar" as pessoas para longe do centro de rotação. Mas a força que mantém tudo preso ao solo ganha a parada.&nbsp;Em termos físicos, esclarece Gbur, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275479-gravidade-terra-destruir-asteroides-assassinos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a aceleração da gravidade na superfície da Terra</a> é de cerca de 9,8 m/s2, mas, devido à rotação do planeta no equador, onde os objetos se movem mais rapidamente, há uma redução nessa aceleração, de cerca de 0,03 m/s2. Apesar de mensurável, é uma perda muito pequena em relação à força gravitacional principal que sentimos, para podermos percebê-la.<h2>É possível observar a rotação da Terra?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/07/07151605406276.jpg" alt="O pêndulo de Foucault foi apresentado na Feira Mundial de Paris em 1851.&nbsp;">O pêndulo de Foucault foi apresentado na Feira Mundial de Paris em 1851.&nbsp;Se não dá para sentir, pelo menos é possível observar a rotação da Terra. E uma das maneiras mais fáceis de fazer isso é observar o movimento aparente dos corpos celestes, explica o gerente de projetos do Goddard Space Flight Center da NASA, Stephen Merkowitz, ao Live Science.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276989-aconteceria-terra-parasse-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se a Terra parasse de girar?</a></li></ul>"Este movimento é mais perceptível quando o corpo está próximo do horizonte, onde você tem partes da Terra à vista como referência", diz o cientista. Por exemplo, quando você vê o pôr do sol, que parece afundar no horizonte, é a sua localização na Terra que está gradualmente girando para longe do nosso astro.&nbsp; Mas a prova visual definitiva sobre a rotação da Terra é o chamado pêndulo de Foucault, apresentado pelo físico de mesmo nome no Museu de Artes e Ofícios de Paris em 1851, onde se encontra até hoje.&nbsp;Presa ao teto por um fio rígido de 67 metros de comprimento, uma esfera de 30 kg libera areia fina, que escorre durante seu movimento. As marcas da areia não se sobrepõem, marcando no chão a prova da rotação da Terra.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre o nosso planeta, aqui TecMundo e aproveite saber <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278249-possivel-perfurar-terra-ponta-outra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se é perfurar a Terra de uma ponta a outra</a>.</body>

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Por que não sentimos a Terra girar? 

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Imagem de Como ímãs podem afetar o fluxo sanguíneo? Descubra no tecmundo

Afinal, manusear ímãs pesados é perigoso devido ao ferro no nosso sangue?

<head></head><body>A ciência apresenta, com frequência, mistérios que desafiam as nossas expectativas iniciais, sendo um desses enigmas a intrigante dança entre o sangue e os campos magnéticos. Esta interação está na proteína hemoglobina rica em ferro, aninhada no nosso sangue.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255104-ficamos-gosto-sangue-boca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que ficamos com gosto de sangue na boca?</a></li></ul>O ferro, um elemento altamente magnetizado, apresenta comportamentos surpreendentemente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279606-primeira-bateria-sangue-utiliza-hemoglobina-gerar-energia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">complexos quando faz parte da molécula de hemoglobina</a>, o que requer uma análise mais aprofundada deste tema. <img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/06/06225432936025.jpg" alt="A hemoglobina usa uma mudança na forma para aumentar a eficiência do transporte de oxigênio.">A hemoglobina usa uma mudança na forma para aumentar a eficiência do transporte de oxigênio.A hemoglobina é responsável pela tarefa vital de transportar oxigênio por todo o nosso organismo. É responsável pela composição do sangue, se destacando pela sua complexidade em comparação com as moléculas de água mais simples que compõem o resto.O corpo humano contém aproximadamente 4 gramas de ferro, dos quais 2½ gramas circulam na corrente sanguínea. Contudo, essa quantidade significativa de ferro não confere propriedades magnéticas ao nosso sangue.<h2>O quebra-cabeça do ferro</h2>Ao examinar amostras de materiais com diferentes concentrações de ferro, é possível perceber a complexidade e a sutileza do comportamento magnético. Mesmo objetos como fósforos, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241628-cientistas-criam-nanoparticulas-tratar-endometriose.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contêm apenas uma pequena quantidade de óxido férrico</a>, demonstram uma leve capacidade de resposta magnética.Esta observação revela uma constatação crucial: as características magnéticas do ferro não são constantes, mas sim influenciadas pela estrutura molecular que o abriga.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/E-yHv91Y_oI?si=-oShtZrpjFDWQ9RJ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O sangue e<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274993-carro-movido-imas-alternativa-viavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> os ímãs interagem para causar repulsão</a>. Isso é chamado de diamagnetismo. Este fenômeno apresenta uma questão intrigante: como o sangue, composto por uma hemoglobina rica em ferro, apresenta uma reação tão repulsiva?<h2>O enigma quântico</h2>A resposta se desenvolve no domínio quântico, envolvendo o comportamento diferenciado dos elétrons nos átomos e moléculas.&nbsp;O magnetismo é o resultado da dança entre elétrons desemparelhados.&nbsp;Nos materiais, os elétrons emparelhados causam uma atração magnética entre si, enquanto os elétrons desemparelhados contribuem para uma força magnética geral.Na história da hemoglobina e do magnetismo, os elétrons desemparelhados têm um papel crucial. O ferro dentro da hemoglobina desoxigenada, com quatro elétrons desemparelhados, mostra paramagnetismo, sugerindo uma leve atração por campos magnéticos.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263087-ressonancia-magnetica-turbinada-cria-imagem-milhoes-nitida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ressonância magnética 'turbinada' cria imagem milhões de vezes mais nítida</a></li></ul>Por outro lado, a hemoglobina oxigenada, com os seus átomos perfeitamente emparelhados, apresenta tendências diamagnéticas, sendo repelida por forças magnéticas.Essa característica repulsiva, ou diamagnética, é predominante, uma vez que&nbsp;a maioria das hemoglobinas presentes no nosso sangue é rica em oxigênio e, consequentemente, repelida por ímãs.É evidente que a quantidade significativa de água presente no organismo também é afetada por essa qualidade diamagnética. Assim, ao contrário da atração magnética do ferro, o sangue reage de forma sutil ao ímã.Fique sempre atualizado com mais curiosidades da ciência aqui no TecMundo e aproveite para descobrir o, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271833-nao-deve-usar-imas-procurar-meteoritos-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">porque não se deve usar ímãs para procurar meteoritos</a>.</body>

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Como ímãs podem afetar o fluxo sanguíneo? Descubra

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Imagem de Fusão nuclear produz recorde de energia em novo experimento no tecmundo

O tokamak se despediu após 40 anos de pesquisas sobre a viabilidade da fusão nuclear com um novo recorde de produção de energia; saiba mais.

Em uma recente confer&ecirc;ncia de imprensa, cientistas brit&acirc;nicos anunciaram a quebra de um recorde de gera&ccedil;&atilde;o de energia de fus&atilde;o nuclear no experimento final do reator Joint European Torus (JET). Realizados no final do ano passado, os testes sustentaram uma rea&ccedil;&atilde;o que atingiu 69 megajoules de produ&ccedil;&atilde;o, usando apenas 0,2 miligramas de combust&iacute;vel, durante 5,2 segundos.
O recorde anterior de produ&ccedil;&atilde;o de energia era de 59 megajoules de energia t&eacute;rmica por 5 segundos, em 2021, tamb&eacute;m pertencia ao JET, que opera em Oxfordshire desde 1983. A instala&ccedil;&atilde;o, criada por um cons&oacute;rcio de pa&iacute;ses europeus <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279663-experimento-fusao-nuclear-laser-produziu-energia-consumiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como um projeto para pesquisar a viabilidade da fus&atilde;o nuclear</a>, chegou a atingir 150 milh&otilde;es de graus Celsius.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267625-luz-cherenkov-observada-primeira-vez-durante-fusao-nuclear-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Luz de Cherenkov &eacute; observada pela primeira vez durante fus&atilde;o nuclear</a></li>
</ul>
A fus&atilde;o nuclear &eacute; o processo usado pelo Sol para gerar calor. Os pesquisadores esperam que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275785-2023-ano-quente-historia-cientistas-buscam-solucoes-crise-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o seu uso possa reverter futuramente as altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas</a>, ao fornecer uma fonte de energia abundante, segura e limpa. A energia produzida durante os cinco segundos no teste de despedida do JET daria para abastecer 12 mil casas, segundo Mikhail Maslov, da Ag&ecirc;ncia de Energia At&oacute;mica do Reino Unido (UKEA).
<h2>Como foram os momentos finais do reator de fus&atilde;o nuclear?</h2>
<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/b8l43hrDcJ8" title="The moment UK nuclear fusion reactor set new world record for energy output" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O JET &eacute; um tokamak, design em forma de uma rosquinha que utiliza campos magn&eacute;ticos poderosos para confinar plasma e obter h&eacute;lio, principal produto da fus&atilde;o nuclear solar. Para isso, o reator forja &aacute;tomos de deut&eacute;rio e tr&iacute;tio como principal fonte de energia. No processo, poderosos eletro&iacute;m&atilde;s geram campos magn&eacute;ticos intensos para confinar o plasma aquecido a temperaturas extremas.
Os &uacute;ltimos experimentos tendo como combust&iacute;vel o deut&eacute;rio-tr&iacute;tio foram realizados no JET em outubro de 2023, mas outras atividades continuaram sendo desenvolvidas at&eacute; dezembro, quando a m&aacute;quina foi definitivamente desligada. No entanto, o processo de desativa&ccedil;&atilde;o ainda levar&aacute; 16 anos.
<ul>
<li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; fiss&atilde;o e fus&atilde;o nuclear?</a></li>
</ul>
O professor Juan Matthews, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, explicou aos jornalistas que, mesmo durante essa desmontagem, o JET continuar&aacute; produzindo alguns insights preciosos como, por exemplo, se o revestimento do reator se deteriorou atrav&eacute;s do contato com o plasma e, principalmente, se o valioso tr&iacute;tio (que custa R$ 188 mil por grama) pode ser reaproveitado.&nbsp;
<h2>ITER: o substituto do reator de fus&atilde;o nuclear JET</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/09/09112554863124.jpg" alt="O tokamak experimental de fus&atilde;o nuclear ITER est&aacute; sendo constru&iacute;do na Fran&ccedil;a." />O tokamak experimental de fus&atilde;o nuclear ITER est&aacute; sendo constru&iacute;do na Fran&ccedil;a.
Para substituir o JET, est&aacute; sendo constru&iacute;do na Fran&ccedil;a, ao lado do centro de pesquisa Cadarache, o Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER).&nbsp;Os trabalhos j&aacute; se encontram em fase de conclus&atilde;o e os primeiros experimentos dever&atilde;o come&ccedil;ar em 2025. De acordo como o vice-chefe do projeto, Tim Luce, afirmou que o novo tokamak pretende aumentar a produ&ccedil;&atilde;o de energia para 500 megawatts, ou at&eacute; 700.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274497-maior-reator-fusao-nuclear-mundo-inaugurado-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maior reator de fus&atilde;o nuclear do mundo &eacute; inaugurado no Jap&atilde;o</a></li>
</ul>
Falando na confer&ecirc;ncia de imprensa, Luce defende as metas, conforme o que chama de "escala de usina". Ele defende uma eleva&ccedil;&atilde;o da "escala de tempo para pelo menos 300 segundos para o elevado poder e ganho de fus&atilde;o, mas talvez at&eacute; uma hora em termos de produ&ccedil;&atilde;o de energia".&nbsp;
Fique sempre atualizado com os mais recentes estudos sobre a gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa sobre aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir se a, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260429-energia-nuclear-renovavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia nuclear &eacute; renov&aacute;vel</a>.

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Fusão nuclear produz recorde de energia em novo experimento

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