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Imagem de Universo está se expandindo devido à fusão com 'universos bebês', diz estudo no tecmundo

Cientistas sugerem que a fusão com ‘universos bebês’ é responsável pela taxa de expansão do nosso universo; a teoria pode ser mais correta que o Modelo Cosmológico Padrão.

<head></head><body>Os cientistas já escreveram diferentes teorias sobre o porquê o nosso universo está em constante expansão, mas nenhuma foi completamente verificada. Conforme descreve um novo estudo publicado na revista científica Journal of Cosmology and Astroarticle Physics, uma equipe de pesquisadores sugere que a expansão é possibilitada pela fusão com 'universos bebês'.A partir de dados coletados em experimentos com radiação cósmica de fundo em micro-ondas, os astrônomos sabem que o universo está se expandindo de uma forma acelerada. Inclusive, alguns especialistas&nbsp;apontam que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277018-energia-escura-complicada-cientistas-imaginavam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia escura é responsável pela expansão</a>, embora ainda, não existe a possibilidade de confirmarmos a existência da matéria ou energia escura.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271654-telescopio-james-webb-confirma-taxa-expansao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio James Webb confirma taxa de expansão do universo</a></li></ul>Os pesquisadores do novo estudo apresentaram a ideia de que tudo isso é resultado da fusão com a interação com outros universos. Os cálculos matemáticos apontam que a fusão de universos pode aumentar a taxa de expansão; inclusive, os cientistas afirmam que o conceito matemático dessa teoria se encaixa mais com as atuais observações do que o Modelo Cosmológico Padrão.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/09/09083220768005.jpg" alt="Hipoteticamente, a expansão do universo pode ser explicada a partir de processos causados pela fusão com 'universos bebês'.">Hipoteticamente, a expansão do universo pode ser explicada a partir de processos causados pela fusão com 'universos bebês'."A principal conclusão do nosso trabalho é que a expansão acelerada do nosso universo, causada pela misteriosa energia escura, pode ter uma explicação simples e intuitiva, a fusão com os chamados universos bebês, e que um modelo para isto pode ajustar-se melhor aos dados do que o Modelo Cosmológico Padrão", disse o principal autor do estudo, Jan Ambjørn, físico da Universidade de Copenhague, em mensagem ao site WordsSideKick.<h2>Fusão com ‘universos bebês’</h2>Segundo os autores do estudo, a misteriosa expansão ocorreu rapidamente nos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeiros momentos após o Big Bang</a> e pode ter sido influenciada por um campo hipotético — essa última linha de pesquisa é abordada pelo Modelo Cosmológico Padrão. Para os especialistas, essa expansão super rápida aconteceu porque o nosso universo jovem pode ter sido absorvido por um universo bem maior.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/T9lkcgu5iwM?si=EYbgYod11Ey8scXA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Foi após o nosso universo ter sido absorvido por um maior que ele continuou a colidir e fundir com os 'universos bebês', os autores explicam. De qualquer forma, eles pretendem continuar estudando a nova proposta para compreender se a expansão foi realmente afetada por esse tipo específico de processo. Os telescópios espaciais James Webb e Euclid devem auxiliar na coleta de dados mais confiáveis.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274188-multiversos-reais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Multiversos são reais?</a></li></ul>"Nossa expansão tardia do Universo é diferente das previsões cosmológicas padrão e acreditamos que as observações do telescópio Euclides e do telescópio James Webb determinarão qual modelo descreve melhor a expansão atual do nosso Universo", disse o físico do Instituto de Tecnologia de Tóquio, Yoshiyuki Watabiki, ao site&nbsp;Live Science.Curtiu do conteúdo? Para continuar desvendando mais mistérios do nosso universo, continue acompanhando o TecMundo e aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266743-lentes-telescopios-contribuiram-evolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como as lentes dos telescópios contribuíram para a evolução da astronomia.</a></body>

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Universo está se expandindo devido à fusão com 'universos bebês', diz estudo

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Imagem de Experimento de fusão nuclear a laser produziu mais energia do que consumiu  no tecmundo

Após uma revisão por pares realizada por pesquisadores que não fizeram parte do estudo, foi confirmado que o experimento de fusão nuclear a laser produziu mais energia do que consumiu.

<head></head><body>Em 2022, uma equipe de cientistas da Instalação Nacional de Ignição dos Estados Unidos conseguiu, pela primeira vez, realizar um experimento de fusão a laser que produziu mais energia do que gastou.&nbsp;Contudo, apesar de ser um marco histórico para a humanidade, as descobertas ainda precisavam passar por outras equipes de cientistas que não trabalharam no projeto a fim de serem revisadas por pares.Pouco mais de um ano depois, os cientistas não envolvidos no artigo realizaram uma revisão por pares e descobriram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267320-fusao-nuclear-gera-energia-segunda-vez-teste-historico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que o experimento de fusão nuclear</a> realmente conseguiu produzir mais energia do que consumiu.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é fissão e fusão nuclear?</a></li></ul>Durante o experimento realizado em 2022, os cientistas dispararam o laser e gastaram aproximadamente 2,05 megajoules (MJ) de energia, mas conseguiram produzir 3,15 MJ; ou seja, a energia produzida foi cerca de 1,5 vezes maior do que a energia consumida.&nbsp;Para realizar os testes, a equipe&nbsp;bombardeou uma cápsula contendo 220 microgramas de deutério e trítio com 192 lasers de alta potência, alcançando uma temperatura de 151 milhões de graus Celsius.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/06/06112215050095.jpg" alt="Os experimentos em laboratório de fusão a laser atingiram o que os cientistas chamam de 'limite da ignição', fornecendo novas possibilidades para estudos na área.">Os experimentos em laboratório de fusão a laser atingiram o que os cientistas chamam de 'limite da ignição', fornecendo novas possibilidades para estudos na área.“Esta conquista é o resultado de mais de cinco décadas de pesquisa e comprova que a fusão laboratorial, baseada em princípios fundamentais da física, é possível. Esta carta relata os avanços no alvo, laser, design e experimentação que levaram a este resultado… A busca pela fusão laboratorial e a possibilidade de uma fonte quase ilimitada de energia com baixo teor de carbono e baixa radiação provavelmente começou na década de 1920, pouco depois de Harkins, Perrin e Eddington conjecturarem a fusão de hidrogênio autossustentável como o principal processo alimentador do Sol”, o novo artigo descreve.<h2>Recorde de fusão a laser</h2>O recente artigo apresenta os detalhes que permitiram o sucesso dos experimentos, mostrando como os cientistas alcançaram o 'ponto de equilíbrio' da tecnologia de fusão. Em experiências mais recentes, os pesquisadores apontam que outros disparos de laser geraram até 3,88 MJ, enquanto gastaram apenas 2,05 MJ, aproximadamente 1,9 vezes da energia consumida.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260429-energia-nuclear-renovavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Energia nuclear é renovável?</a></li></ul>O objetivo do estudo&nbsp;é possibilitar o processo de produção de energia limpa, uma solução que pode auxiliar na diminuição dos gases que causam o efeito estufa na Terra. De qualquer forma, é importante destacar que os testes realizados são apenas experimentos em laboratório,&nbsp;isso quer dizer que as reações de fusão a laser estão muito longe de qualquer tipo de uso comercial.“Aplicações de energia de fusão inercial que necessitam de avanços no esquema subjacente requerem um desenvolvimento adicional, como o uso de energia de laser, taxa de disparo, robustez do alvo, níveis de compressão de combustível mais altos e custo. No entanto, o resultado reportado aqui demonstra que é possível alcançar um ganho alvo maior que um em um sistema de escala laboratorial”, explica o artigo.Gostou do conteúdo? Então, fique sempre atualizado com mais estudos sobre a geração de energia limpa sobre aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274329-novo-estudo-sugere-buracos-negros-gerar-energia-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo estudo sugere que buracos negros podem gerar energia nuclear.</a></body>

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Experimento de fusão nuclear a laser produziu mais energia do que consumiu 

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Imagem de Florestas 'quebram leis de fractais' comumente encontradas na natureza no tecmundo

Após analisarem nove tipos de florestas, cientistas explicam que não encontraram fractais que normalmente são detectados em folhas, galhos e outras partes da natureza.

<head></head><body>Os padrões de fractais são comumente encontrados em quase todos os ambientes da natureza, como em rios, flores, plantas, montanhas, entre outras estruturas naturais — um caso comum são as repetições descobertas ao ampliar flocos de neve. Um estudo recente sugere que isso pode não acontecer em toda a natureza; cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, explicam que as copas das florestas não reproduzem esses estereótipos de fractais.Visto que é comum <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271345-sementes-chia-confirmam-padrao-natureza-sugerido-alan-turing.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">encontrar os padrões na natureza</a>, os cientistas estavam buscando entender se os fractais poderiam explicar como as copas das florestas, ou seja, a camada superior e mais externa da vegetação, estão organizadas no biossistema natural.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273026-tecnologia-ajudando-reflorestar-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a tecnologia está ajudando a reflorestar o planeta Terra</a></li></ul>Uma vez que, fractalidade é encontrada em galhos e folhas, eles achavam que o fenômeno também se estenderia às copas, contudo, não encontraram nenhuma semelhança durante a pesquisa.&nbsp;O objetivo dos pesquisadores era identificar esse fenômeno<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233231-quantas-especies-arvores-existem-planeta-pesquisa-tentou-contar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> nas copas das árvores</a> a fim de quantificar a complexidade dos ecossistemas florestais e realizar comparações com outras regiões em todo o mundo. Assim, eles poderiam entender quais são as condições que dão origem aos ambientes que conhecemos, mas não encontraram essas semelhanças após analisarem levantamentos aéreos de nove tipos de florestas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/05/05115511321145.jpg" alt="As copas das florestas não apresentaram sinais de fractais, mas os cientistas apontam que elas tinham outras semelhanças importantes.">As copas das florestas não apresentaram sinais de fractais, mas os cientistas apontam que elas tinham outras semelhanças importantes.“Cientificamente, esta autossimilaridade tem a propriedade atrativa de permitir descrever um objeto aparentemente complexo usando algumas regras e números muito simples. Descobrimos que as copas das florestas não são fractais, mas são muito semelhantes na forma como se desviam da fractalidade, independentemente do ecossistema em que se encontram”, disse um dos autores do estudo, Fabian Fischer, da Universidade de Bristol.<h2>Florestas e fractais</h2>As amostras de dados foram coletadas por meio de laser em diferentes ambientes, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237410-deserto-floresta-entenda-saara-beneficia-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como em florestas secas e savanas tropicais</a>.&nbsp;Cada uma delas tinha aproximadamente 5 quilômetros quadrados de tamanho.&nbsp;Os pesquisadores utilizaram os dados para desenvolver modelos de alta resolução destas florestas visando compreender se elas seguiam algum padrão de fractal, mas a análise aponta que nenhuma delas apresentou esse fenômeno.No entanto, o estudo&nbsp;destaca que as florestas mais altas e úmidas mostraram mais autossimilaridade em comparação com os ecossistemas mais baixos e secos. Isso significa que, mesmo sem sinais evidentes de padrões nas copas, todas as nove florestas apresentaram semelhanças na maneira como se 'desviavam' desse fenômeno — essa característica estava relacionada ao tamanho e ao nível de aridez do ambiente.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272793-nova-lei-natureza-descoberta-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Lei da Natureza é descoberta por cientistas</a></li></ul>“A complexidade estrutural da copa é uma propriedade emergente fundamental nos ecossistemas florestais que está diretamente relacionada à capacidade de armazenamento de carbono, ciclagem de água e nutrientes, e à provisão de habitat para a biodiversidade. No entanto, ainda não possuímos um framework geral para quantificar a complexidade estrutural das copas das florestas, e resta saber se existem regras simples que expliquem a enorme variação na estrutura da copa que observamos nas florestas em todo o mundo”, o artigo explica.Gostou do conteúdo? Então, fique sempre atualizado com mais curiosidades sobre o meio ambiente aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267526-cientistas-descobrir-quinta-forca-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientistas podem estar perto de descobrir a quinta força da natureza.</a></body>

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Florestas 'quebram leis de fractais' comumente encontradas na natureza

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Imagem de 3 mitos sobre o Big Bang que você deve descartar no tecmundo

Descubra 3 ideias equivocadas sobre o início do Universo que as pessoas ainda acreditam.

O Universo, tal qual o conhecemos hoje, &eacute; repleto de incont&aacute;veis estrelas e gal&aacute;xias espalhadas na imensid&atilde;o c&oacute;smica. De todos os grandes mist&eacute;rios que existem nele, talvez o maior de todos seja este: de onde veio tudo isto?
Durante incont&aacute;veis mil&ecirc;nios, contamos hist&oacute;rias <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275583-cientistas-estudam-eco-origem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre nossa origem c&oacute;smica</a>: um nascimento ardente, uma separa&ccedil;&atilde;o entre a luz e as trevas, uma ordem emergindo do caos, a emers&atilde;o de um estado escuro, vazio e sem forma.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265376-surgiram-primeiras-estrelas-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quando surgiram as primeiras estrelas no Universo?</a></li>
</ul>
Algumas hist&oacute;rias envolveram a presen&ccedil;a de uma entidade criadora, outras contavam com a interven&ccedil;&atilde;o &uacute;nica da pr&oacute;pria natureza. Com o surgimento da ci&ecirc;ncia moderna, contudo, ganhamos uma perspectiva inteiramente nova.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29134752914173.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria c&oacute;smica desde o Big Bang at&eacute; hoje." />Representa&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria c&oacute;smica desde o Big Bang at&eacute; hoje.
Uma das maiores descobertas da F&iacute;sica e da Cosmologia que se iniciava no s&eacute;culo XX foi que o Cosmos teve, sim, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256767-big-bang-so-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma origem em um evento c&oacute;smico conhecido como o Big Bang</a>, ocorrido h&aacute; cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos. A ideia, contada de forma simplificada, originou-se da observa&ccedil;&atilde;o de que o Universo estava se expandindo, ficando menos denso e se esfriando com o passar do tempo. O passo l&oacute;gico que se seguiu foi, ent&atilde;o, retroceder no tempo, para imaginar um Universo no passado cada vez mais pr&oacute;ximo, mais denso e mais quente.
Embora o Big Bang seja considerado hoje como uma informa&ccedil;&atilde;o fundamental nos principais modelos cosmol&oacute;gicos, a teoria, quando proposta pela primeira vez, foi imensamente debatida e at&eacute; mesmo ridicularizada pelos defensores de teorias concorrentes.&nbsp;No entanto, evid&ecirc;ncias futuras foram conclusivas para decidir que o Big Bang foi, de fato, um acontecimento chave na origem do nosso Universo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29134849036174.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do Big Bang." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do Big Bang.
Contudo, este evento ainda &eacute; pouco compreendido pelo p&uacute;blico geral e est&aacute; envolto por diversas ideais equivocadas que causam desentendimento e confus&atilde;o. Aqui est&atilde;o os 3 principais mitos que as pessoas acreditam sobre o Big Bang.
<h2>Conhe&ccedil;a os principais mitos sobre o Big Bang</h2>
<h3>O Big Bang foi uma explos&atilde;o</h3>
Ao olhar para gal&aacute;xias distantes no Universo, vemos surgir, no geral, o mesmo comportamento: quanto mais longe a gal&aacute;xia est&aacute;, mais rapidamente ela se afasta de n&oacute;s. Faz muito sentido, ent&atilde;o, pensar que os objetos mais distantes se est&atilde;o a afastar de n&oacute;s a velocidades mais r&aacute;pidas e que poder&iacute;amos rastrear cada gal&aacute;xia que vemos hoje at&eacute; um &uacute;nico ponto no passado: uma enorme explos&atilde;o. Mas este &eacute; um equ&iacute;voco sobre o que realmente &eacute; o Big Bang.&nbsp;
N&atilde;o &eacute; que estas gal&aacute;xias estejam a mover-se atrav&eacute;s do Universo, mas sim que a estrutura do espa&ccedil;o que constitui o pr&oacute;prio Universo que est&aacute; a expandir.&nbsp;
Uma forma simples de entender isso &eacute; imaginar uma bexiga de anivers&aacute;rio vazia que foi marcada com uma caneta, onde se pintaram bolinhas. &Agrave; medida que algu&eacute;m enche essa bexiga de ar, as bolinhas desenhadas se afastar&atilde;o entre si proporcionalmente &agrave; sua dist&acirc;ncia inicial, n&atilde;o porque se movem na bexiga, mas porque a pr&oacute;pria bexiga est&aacute; inflando. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29135152857175.jpg" alt="Ponto em um bal&atilde;o se afastam entre si quando o bal&atilde;o &eacute; enchido de ar." />Ponto em um bal&atilde;o se afastam entre si quando o bal&atilde;o &eacute; enchido de ar.
Em suma, n&atilde;o foi uma explos&atilde;o inicial que fez com que as gal&aacute;xias se afastassem umas das outras, mas sim a f&iacute;sica do Universo em expans&atilde;o, governada pela Relatividade Geral de Einstein, que faz com que o espa&ccedil;o &ndash; e as gal&aacute;xias contidas nele &ndash; se expanda. N&atilde;o houve explos&atilde;o, apenas uma r&aacute;pida expans&atilde;o que tem evolu&iacute;do com base no conte&uacute;do de mat&eacute;ria e energia que est&aacute; contido no nosso Universo.
<h3>O Big Bang ocorreu no meio do Universo</h3>
O Universo n&atilde;o surgiu em um &ldquo;ponto central&rdquo; no espa&ccedil;o. Embora voc&ecirc; possa inicialmente pensar que, se tudo parece estar se expandindo para longe de todo o resto, ent&atilde;o podemos extrapolar o tempo para tr&aacute;s quando todos se originaram no mesmo local, como uma granada que tem uma localiza&ccedil;&atilde;o central de onde todos os estilha&ccedil;os se originam. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29135445630179.jpg" alt="No Big Bang, todos os pontos se expandem juntamente ao espa&ccedil;o." />No Big Bang, todos os pontos se expandem juntamente ao espa&ccedil;o.
Contudo, novamente, o Universo n&atilde;o explodiu, apenas se expandiu. Num Universo em expans&atilde;o, todos os locais no espa&ccedil;o parecem iguais, quando se considera um volume suficientemente grande.&nbsp;
Na m&eacute;dia de grande escala, o Universo parece ter a mesma densidade, a mesma temperatura e o mesmo n&uacute;mero de gal&aacute;xias em todo o lado. E se voc&ecirc; extrapolar para tr&aacute;s no tempo, ele parecer&aacute; mais quente e mais denso, mas isso ocorre porque o pr&oacute;prio espa&ccedil;o tamb&eacute;m est&aacute; evoluindo e se expandindo.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272919-onde-borda-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Onde est&aacute; a borda do Universo?</a></li>
</ul>
Logo, o Big Bang n&atilde;o aconteceu em um &uacute;nico ponto, mas ocorreu em todos os pontos do espa&ccedil;o ao mesmo tempo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265964-tempo-fluia-5-devagar-inicio-universo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e aconteceu h&aacute; um per&iacute;odo finito de tempo</a>. Quando olhamos para as regi&otilde;es mais distantes do Universo, estamos olhando para tr&aacute;s no tempo, e o mesmo acontece com todos os outros observadores de todas as outras perspectivas que o Universo oferece.
<h3>O Big Bang ocorreu em um ponto de densidade e temperatura infinita</h3>
Se o Universo est&aacute; se expandindo e esfriando hoje, ent&atilde;o deve ter sido infinitamente menor, mais denso e mais quente no passado. Ao testar essa hip&oacute;tese atrav&eacute;s da observa&ccedil;&atilde;o e medi&ccedil;&atilde;o das microflutua&ccedil;&otilde;es de temperatura <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que vemos hoje na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo</a>, os cosm&oacute;logos perceberam que o Universo nunca passou de um certo n&iacute;vel espec&iacute;fico de temperatura.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29135621034180.jpg" alt="As flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura (diferentes colora&ccedil;&otilde;es) na Radia&ccedil;&atilde;o C&oacute;smica de Fundo." />As flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura (diferentes colora&ccedil;&otilde;es) na Radia&ccedil;&atilde;o C&oacute;smica de Fundo.
As flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura observadas s&atilde;o significativamente inferiores &agrave;quelas previstas por um estado infinitamente quente do Big Bang. A &uacute;nica conclus&atilde;o poss&iacute;vel para esse resultado &eacute; que o Universo teve um corte de temperatura no passado, nunca ultrapassando um limite cr&iacute;tico.

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3 mitos sobre o Big Bang que você deve descartar

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Imagem de Raios-x do universo apresenta 900 mil buracos negros, estrelas massivas e mais; veja no tecmundo

Equipe de cientistas cria um mapa, com mais de 900 mil estruturas cósmicas detectadas por meio de raios-x do universo; confira!

<head></head><body>Após coletar e analisar milhares de dados do telescópio alemão eROSITA e do satélite Spectrum-RG (SRG), uma equipe de cientista utilizou as informações para criar o maior catálogo de objetos altamente energéticos já produzido até o momento. Nomeado de eROSITA All-Sky Survey (eRASS1), os cientistas do projeto descobriram mais de 900 mil fontes distintas de objetos cósmicos que emitem energia por meio de raios-x.O catálogo apresenta diversos corpos celestiais que emitem alta energia, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265031-estudo-revela-estrelas-massivas-supernovas-universo-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas massivas em explosão</a>, núcleos galáticos ativos e buracos negros supermassivos. Para apresentar os resultados sobre o tema, um estudo foi publicado na revista científica Astronomy &amp; Astrophysics.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273273-maior-simulacao-feita-revelar-origem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maior simulação já feita pode revelar a origem do universo</a></li></ul>Os pesquisadores afirmam que desde o lançamento das operações, no dia 13 de julho de 2019, o eROSITA descobriu mais fontes de raios-x de alta energia do que todas as outras missões realizadas nos últimos 60 anos.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0xhXHfjXqtw?si=G5oS09zrz_Od4eQ8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A partir dos dados, os cientistas sugerem que o catálogo eRASS1 auxiliará na busca por respostas de diversas questões importantes da astronomia, como mistérios da evolução do universo e da expansão constante do espaço — a missão coletou mais de 700 mil sinais sobre buracos negros supermassivos. Recentemente, foram publicados quase 50 estudos científicos que utilizaram dados do mapa, além de outros 200 que já haviam utilizado informações coletadas pelo eROSITA.“Estes são números alucinantes para a astronomia de raios-x. Detectamos mais fontes em 6 meses do que as grandes missões emblemáticas XMM-Newton e Chandra fizeram em quase 25 anos de operação”, disse o principal investigador da eROSITA e primeiro autor do artigo sobre o catálogo eROSITA, Andrea Merloni, em um comunicado publicado no site da Sociedade Max Planck.<h2>Mapa de raios-x</h2>Além de ser utilizado para responder alguns mistérios da ciência, o eROSITA All-Sky Survey Catalog tem o objetivo de utilizar aglomerados de galáxias para compreender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271786-energia-escura-responsavel-maior-parte-universo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia escura pode acelerar a expansão do universo</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/02/02/02082522431004.jpg" alt="A imagem na esquerda apresenta uma área com emissão estendida de raios-x; na direita, é apresentada fontes diretas de raios-x.">A imagem na esquerda apresenta uma área com emissão estendida de raios-x; na direita, é apresentada fontes diretas de raios-x.Felizmente, os cientistas que escreveram os quase 250 artigos científicos buscam muito mais; inclusive, eles já incluíram a descoberta de mais de mil superaglomerados de galáxias nos estudos. Apenas durante o período de um ano, o telescópio eROSITA foi capaz de detectar mais de 170 milhões de partículas de raios-x.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272480-o-ultimo-espetaculo-saiba-surgem-novas-supernovas-hipernovas-kilonovas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O último espetáculo! Saiba como surgem as Novas, Supernovas, Hipernovas e as Kilonovas</a></li></ul>O mapa também apresenta dados de 180 mil estrelas emissoras de raios-x em nossa galáxia, além de 12 mil aglomerados de galáxias, estrelas binárias, remanescentes de supernovas, pulsares, entre outros.&nbsp;"A colaboração eROSITA fez um trabalho excepcional com a divulgação dos dados e, ao mesmo tempo, publicando todos esses resultados incríveis. Há muito mais por vir de nós, e estamos ansiosos para ver o que o restante do mundo fará com os dados públicos", disse um dos autores do estudo e diretor do Instituto Max-Planck de Física Extraterrestre (MPE), Kirpal Nandra.Gostou do conteúdo? Então, fique sempre atualizado com os últimos estudos sobre buracos negros e estrelas massivas aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir o porquê, o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279390-universo-novo-pensavamos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">universo pode ser mais novo do que pensávamos.</a></body>

 MPE / J. Sanders / eROSITA-Konsortium

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Raio-x do universo apresenta 900 mil buracos negros, estrelas massivas e mais; veja

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Imagem de Tempo é ‘reversível’ em materiais de vidro? Cientistas reportam evidências no tecmundo

Um novo estudo realizado por uma equipe de cientistas dinamarqueses e alemães sugere que o vidro é um material com propriedades moleculares que são reversíveis no tempo.

De acordo com um estudo publicado na revista cient&iacute;fica Nature Physics, uma equipe de cientistas na Alemanha descobriram um fen&ocirc;meno impressionante ao investigar processos de envelhecimento em diferentes materiais. Ap&oacute;s as an&aacute;lises, os f&iacute;sicos encontraram evid&ecirc;ncias de que os&nbsp;movimentos das mol&eacute;culas no vidro&nbsp;ou pl&aacute;stico s&atilde;o revers&iacute;veis no tempo quando observados de uma perspectiva espec&iacute;fica.
A equipe de f&iacute;sicos da Universidade T&eacute;cnica de Darmstadt, na Alemanha, e da Universidade de Roskilde, na Dinamarca, encontrou o fen&ocirc;meno ao investigar os processo de envelhecimento em certos materiais.&nbsp;
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<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223637-novo-vidro-duro-diamante-apresentado-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Novo vidro mais duro que diamante &eacute; apresentado por cientistas</a></li>
</ul>
Eles explicam que a maioria das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leis da f&iacute;sica</a> n&atilde;o se importam com o tempo. Assim,&nbsp;encontraram&nbsp;ind&iacute;cios&nbsp;que contrariam a ideia de que o processo de envelhecimento &eacute; potencialmente irrevers&iacute;vel, pelo menos ao n&iacute;vel molecular.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/30/30115341952097.jpg" alt="A imagem apresenta o vidro utilizado pelos f&iacute;sicos durante o experimento em laborat&oacute;rio." />A imagem apresenta o vidro utilizado pelos f&iacute;sicos durante o experimento em laborat&oacute;rio.
Ao analisar alguns materiais ao n&iacute;vel microsc&oacute;pico, os cientistas descobriram&nbsp;que subst&acirc;ncias como o vidro podem ter um envelhecimento que pode ser revers&iacute;vel. Em vez de seguir um caminho em uma &uacute;nica dire&ccedil;&atilde;o, as part&iacute;culas do vidro se movem e interagem umas com as outras para formar diferentes arranjos ao longo do tempo.
&ldquo;Voc&ecirc; poderia pensar que o envelhecimento de materiais &eacute; t&atilde;o irrevers&iacute;vel quanto a quebra de um vidro. No entanto, ao pesquisar os movimentos de mol&eacute;culas em vidro ou pl&aacute;stico, f&iacute;sicos de Darmstadt descobriram agora que esses movimentos s&atilde;o revers&iacute;veis no tempo se forem observados de uma certa perspectiva&rdquo;, os pesquisadores descrevem em um comunicado oficial da Universidade T&eacute;cnica de Darmstadt.
<h2>Tempo revers&iacute;vel no vidro</h2>
Ao direcionar um laser no vidro durante uma experi&ecirc;ncia em laborat&oacute;rio, os f&iacute;sicos perceberam que&nbsp;as mol&eacute;culas dentro do material dispersaram a luz; esses feixes que se dispersaram se sobrepuseram e formaram um padr&atilde;o ca&oacute;tico de pontos claros e escuros na c&acirc;mera de v&iacute;deo ultrassens&iacute;vel utilizada para observar o experimento. Dessa forma, eles descobriram que as flutua&ccedil;&otilde;es das mol&eacute;culas s&atilde;o revers&iacute;veis no tempo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/30/30115503564100.jpg" alt="A ilustra&ccedil;&atilde;o acima apresenta as etapas do experimento." />A ilustra&ccedil;&atilde;o acima apresenta as etapas do experimento.
De qualquer forma, &eacute; importante destacar que o envelhecimento dos materiais de vidro n&atilde;o pode ser revertido. Trata-se de uma propriedade ao n&iacute;vel molecular, mas n&atilde;o significa que os cientistas seriam capazes de fazer um vidro ficar novo depois do processo de envelhecimento&nbsp;&mdash; ent&atilde;o, um prato de vidro n&atilde;o pode se 'desquebrar'. Ou seja, &eacute; uma escala de tempo espec&iacute;fica, que n&atilde;o contribui para o envelhecimento.
O f&iacute;sico e um dos autores do estudo, Till B&ouml;hmer, explica que o fen&ocirc;meno foi categorizado com o conceito 'tempo material', que afeta o material ao n&iacute;vel molecular, mas n&atilde;o altera seu processo natural de envelhecimento.
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<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272323-vidro-liquido-solido-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O vidro &eacute; l&iacute;quido ou s&oacute;lido? A ci&ecirc;ncia responde!</a></li>
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&ldquo;O processo de envelhecimento pode ser descrito pelo que &eacute; conhecido como &lsquo;tempo material&rsquo;. Imagine assim: o material possui um rel&oacute;gio interno que funciona de forma diferente do rel&oacute;gio da parede do laborat&oacute;rio. O tempo do material passa a uma velocidade diferente dependendo da rapidez com que as mol&eacute;culas dentro do material se reorganizam&rdquo;, o comunicado acrescenta.
Fique sempre atualizado com as &uacute;ltimas descobertas da f&iacute;sica aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conhecer a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269072-teoria-descreve-mudanca-estado-oculto-entre-liquidos-solidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria que descreve a mudan&ccedil;a de estado oculto entre l&iacute;quidos e s&oacute;lidos.</a>

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Tempo é ‘reversível’ em materiais de vidro? Cientistas reportam evidências

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Imagem de Recorde! Cientistas criaram o menor nó do mundo com 54 átomos no tecmundo

Um novo estudo descreve como cientistas chineses conseguiram fazer o menor nó do mundo por acidente durante outra pesquisa; foram utilizados apenas 54 átomos.

<head></head><body>Uma equipe de físicos chineses do Instituto de Física Química de Dalian, da Academia Chinesa de Ciências, anunciou que conseguiu realizar um recorde do menor nó de todos os tempos. Utilizando apenas 54 átomos, os cientistas conseguiram enrolá-los três vezes em um tipo de nó chamado de ‘trevo’, juntando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as extremidades dos átomos para fazer um laço</a> que não possui extremidades soltas.Em um estudo publicado na revista científica Nature Communiocations, os cientistas chineses Zhiwen Li, Jingjing Zhang, Gao, em parceria com Richard Puddephat da Universidade de Western Ontario, no Canadá, tentavam criar acetiletos metálicos em seus laboratórios quando criaram o menor nó do mundo por acidente.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas anunciam descoberta de um novo tipo de núcleo atômico</a></li></ul>O objetivo original da equipe era desenvolver um alquino para utilizá-lo como meio de condução em diferentes tipos de reações orgânicas, mas o experimento acabou saindo de uma forma inesperada.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29151459400213.jpg" alt="Os pesquisadores explicam que estavam tentando conectar estruturas de carbono a acetilídeos de ouro para criar uma cadeira simples de ouro, conhecida como catetano.">Os pesquisadores explicam que estavam tentando conectar estruturas de carbono a acetilídeos de ouro para criar uma cadeira simples de ouro, conhecida como catetano.Durante o experimento em laboratório, uma reação inesperada acabou criando o menor nó do mundo com 54 átomos; a aparência é semelhante ao característico pão pretzel. Os físicos explicam que os nós de trevo representam um papel importante na teoria dos nós e em várias áreas de estudo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260080-fisicos-rara-observacao-ressonancia-molecula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como física e química</a>.“Os nós moleculares, cuja síntese apresenta muitos desafios, podem desempenhar papéis importantes na estrutura e função das proteínas, bem como em materiais moleculares úteis, cujas propriedades dependem do tamanho da estrutura com nós… A beleza intrínseca e a utilidade do nó estimularam uma onda de pesquisas sobre nós em vários campos científicos, incluindo matemática, física, biologia e química”, os cientistas descrevem no estudo.<h2>Menor nó do mundo</h2>Em 2020, outra equipe de cientistas chineses conseguiu criar um nó com 69 átomos, considerado o recorde do menor nó do mundo até então. Diferentemente do recente artigo, os pesquisadores do outro estudo criaram a estrutura intencionalmente, utilizando técnicas para entrelaçar os nós. Como o novo recorde é resultado de um acidente, os físicos não sabem como o nó foi criado e nem têm certeza se é possível criar uma versão ainda menor.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/29/29151535420217.jpg" alt="O menor nó do mundo tem a estrutura semelhante a de um pão pretzel.">O menor nó do mundo tem a estrutura semelhante a de um pão pretzel.A pesquisa explica que a área de nós é muito importante para a ciência, afinal, estruturas como RNA, DNA e várias outras proteínas são formadas por nós microscópicos.&nbsp;Dessa forma, eles esperam encontrar mais respostas sobre como os nós, surgem na natureza.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277084-estrutura-molecula-agua-diferente-aprendemos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrutura da molécula de água é diferente do que aprendemos, diz estudo</a></li></ul>“Vale ressaltar que o nó trevo Au6 contém apenas 54 átomos na espinha dorsal, sendo assim o menor nó molecular já relatado, enquanto sua razão de cruzamento da espinha dorsal de 18 também o define como o nó molecular mais apertado. Uma vez que descobertas recentes indicaram uma forte dependência da apertabilidade do nó em propriedades úteis, este trabalho deverá fornecer uma motivação sólida para buscar estruturas semelhantes, mas esperançosamente mais robustas, por meio de auto-montagem”, o estudo conclui.Curtiu o conteúdo? Fique sempre atualizado com os últimos estudos sobre física e química aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender o que é o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">momento eureka da 'superquímica quântica'.</a></body>

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Recorde! Cientistas criaram o menor nó do mundo com 54 átomos

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Imagem de Uma bomba atômica poderia ‘queimar’ a atmosfera da Terra? no tecmundo

Um artigo foi escrito por cientistas após a questão levantada no recente filme Oppenheimer, questionando se a atmosfera da Terra poderia ‘queimar’ após uma bomba atômica.

<head></head><body>Recentemente, foi lançado um filme detalhando o momento mais marcante da vida do físico teórico Robert Oppenheimer, quando ele desenvolveu a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267067-funciona-bomba-atomica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba atômica durante o Projeto Manhattan</a>.&nbsp;Na época, o físico Edward Teller revelou que uma de suas maiores preocupações em relação à bomba era devido ao seu potencial de matar toda a humanidade. Segundo uma das teorias, a bomba poderia iniciar uma reação química imparável que poderia queimar toda a atmosfera da Terra.<ul><li>Saiba também:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266682-bomba-atomica-oppenheimer-ainda-perigosa-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;A bomba atômica de Oppenheimer ainda é a mais perigosa do mundo?</a></li></ul>No filme dirigido por Christopher Nolan, é apresentado que Oppenheimer sempre ficou com uma pulga atrás da orelha em relação à possibilidade citada por Teller. Afinal, a bomba atômica realmente poderia queimar toda a atmosfera da Terra?<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LeY0ve9j8nw?si=2pAqyBjf3qofEQlc" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Um novo estudo publicado na revista científica Natural Sciences discute sobre essa possibilidade, inclusive, os pesquisadores explicam que a questão foi levantada justamente por conta do filme Oppenheimer. No artigo, os cientistas discutem se, teoricamente, a atmosfera da Terra poderia ser incendiada após o início de uma grande guerra nuclear."O medo de Teller era que o processo de detonação de uma bomba de fissão pudesse envolver um rápido aquecimento local da atmosfera em que devido a uma possível falta de capacidade de resfriamento, a temperatura poderia subir a tal ponto que os núcleos de nitrogênio 14N na atmosfera podem se fundir entre si ou com outros componentes de isótopos atmosféricos leves, como hidrogênio 1H, carbono 12C ou oxigênio 16O", é descrito no estudo.<h2>Atmosfera da Terra em chamas?</h2>Após muito estudo e centenas de experimentos,&nbsp;os cientistas descobriram que as reações causadas pela bomba atômica não desencadeariam um 'incêndio' na atmosfera da Terra&nbsp;e uma catástrofe mundial que acabaria com toda a vida no planeta.&nbsp;Apesar disso, eles descobriram que a explosão causou a produção do isótopo de carbono radioativo 14C, um elemento facilmente absorvido pelas plantas por meio do ciclo de carbono.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/26/26004401992000.jpg" alt="Quando a bomba foi desenvolvida, Oppenheimer e outros cientistas acreditavam que havia chances da bomba atômica 'queimar' a atmosfera.">Quando a bomba foi desenvolvida, Oppenheimer e outros cientistas acreditavam que havia chances da bomba atômica 'queimar' a atmosfera.Na época em que as duas bombas explodiram no Japão, os cientistas afirmam que ocorreu um aumento relativamente pequeno de 14C no planeta. Assim, eles explicam que o grande problema não seria a 'queima' da atmosfera, pois isso seria um cenário improvável, mas sim a possibilidade de um grande depósito de 14C na natureza.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266604-ultimo-estoque-oficial-armas-quimicas-destruido-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Último estoque oficial de armas químicas foi destruído pelos EUA</a></li></ul>“O pico de radiocarbono na nossa atmosfera diminui rapidamente porque este isótopo de carbono de longa duração é absorvido pelas plantas através do ciclo do carbono. Como resultado, torna-se parte de todos os materiais biológicos durante milhares de anos. Este radiocarbono permanece nos nossos corpos, servindo como um lembrete duradouro da arrogância humana que levou ao desenvolvimento de armas nucleares contra as quais Oppenheimer queria alertar”, o estudo conclui.Curtiu o conteúdo? Fique sempre atualizado com os últimos estudo sobre física nuclear aqui no TecMundo e aproveite para descobrir como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267294-guerra-nuclear-causar-efeitos-climaticos-graves-cientistas-imaginavam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra nuclear pode causar efeitos climáticos mais graves do que cientistas imaginavam.</a></body>

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Uma bomba atômica é capaz de ‘queimar’ a atmosfera da Terra?

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Imagem de O que é a teoria da panspermia? no tecmundo

Como os animais e seres humanos surgiram no planeta Terra? A teoria da panspermia é uma das hipóteses utilizadas para explicar uma possível origem da vida.

<head></head><body>A vida ainda é um grande mistério para a ciência; afinal, por que existimos e quem nos criou? Essas são apenas algumas das perguntas primordiais da humanidade, algo que provavelmente continuará sendo um mistério para sempre. Apesar disso, cientistas, especialistas da área e até conspiracionistas já sugeriram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273634-james-webb-detecta-pistas-formacao-da-terra-ha-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algumas opções de como a vida na Terra pode ter surgido</a>.De acordo com alguns pesquisadores, é possível que a vida como conhecemos não tenha iniciado exatamente na Terra, mas em outra região do universo. A teoria da panspermia sugere que a origem dos seres humanos pode estar em outra região do espaço, possivelmente, a milhares de anos-luz da Terra. A ideia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274212-cometas-transportar-materia-organica-entre-planetas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é que 'sementes da vida' chegaram na Terra há bilhões de anos por meio de meteoritos, cometas</a> ou até mesmo naves espaciais.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-uNNbNpcSnc?si=I6pKpFM4MiJKqRIX" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Por muito tempo, a teoria da panspermia era descartada pelos cientistas mais céticos, contudo, ela vem ganhando mais força nos últimos anos. Até hoje, não sabemos a origem correta do surgimento dos seres humanos e animais, então,&nbsp;alguns estudiosos não descartam a possibilidade de que ‘sementes da vida’ tenham chegado na Terra por meio de algum objeto cósmico próximo ou longínquo.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269201-meteorito-4-6-bilhoes-anos-desafia-formacao-sistema-solar-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meteorito de 4,6 bilhões de anos desafia a formação do Sistema Solar</a></li></ul>“Uma resposta há muito considerada, mas geralmente rapidamente descartada, está recebendo nova atenção e um pouco mais de respeito. Isso invoca a panspermia, a partilha de vida por meio de meteoritos de um planeta para outro, ou a entrega por meio de cometas. Neste contexto, a pergunta geralmente levantada é se a Terra poderia ter sido semeada por vida primitiva de Marte (se é que existiu). Marte, está se tornando cada vez mais aceito, era provavelmente mais habitável em seu período inicial do que a Terra. Mas a panspermia também poderia, inerentemente, seguir o caminho inverso, ou possivelmente até mesmo ocorrer entre sistemas solares”, a NASA descreve.Para tentar explicar um pouco mais sobre o que é a teoria da panspermia, o TecMundo reuniu informações de especialistas e cientistas da área. Confira!<h2>O que é a panspermia?</h2>É importante explicar que as 'sementes de vida' mencionadas no texto não são literalmente sementes, na realidade, seriam os ingredientes necessários para o desenvolvimento da vida como conhecemos. A teoria explica que esses ingredientes podem existir em alguns lugares no espaço e se espalharam para outras regiões do universo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272432-saiba-torque-poeira-influencia-formacao-planetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por meio de cometas, meteoritos, poeira cósmica, entre outros meios</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/26/26102326094063.jpg" alt="Uma das hipóteses da panspermia é que microrganismos e moléculas orgânicas tenham chegado na Terra por meio de um cometa.">Uma das hipóteses da panspermia é que microrganismos e moléculas orgânicas tenham chegado na Terra por meio de um cometa.Apesar de a hipótese de que a vida na Terra tenha surgido por meio de moléculas orgânicas ou microrganismos transportados do espaço ser intrigante, ela desafia a teoria de que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274811-terra-possuia-elementos-necessarios-vida-formou-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a vida se desenvolveu diretamente no planeta</a>. Por isso, muitos cientistas ainda se opõem a essa teoria, mas também há aqueles que consideram a ideia e buscam novas respostas sobre essa possibilidade.De acordo com especialistas sobre o assunto, existem três formas específicas de panspermia:<h3>Panspermia dirigida</h3>A panspermia dirigida sugere que a vida na Terra surgiu após essas 'sementes de vida' serem transportadas do espaço&nbsp;por meio de naves espaciais pertencentes a uma civilização extraterrestre avançada.&nbsp;Assim, os organismos necessários para a vida teriam supostamente sido enviados por alienígenas para diversos planetas, como a Terra, para permitir o desenvolvimento da vida. Como você pode esperar, essa é a hipótese mais criticada pelos cientistas, já que não existe nenhuma evidência da existência de seres extraterrestres.Leia mais:<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271904-sopa-primordial-cientistas-descobrem-novas-receitas-formacao-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sopa primordial? Cientistas descobrem novas receitas para a formação da vida</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273471-elementos-universo-formaram-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como os elementos do Universo se formaram?</a></li></ul><h3>Radiopanspermia</h3>A radiopanspermia sugere que a vida em nosso planeta pode ter surgido por meio de microrganismos ou moléculas orgânicas transportados para a Terra pela radiação cósmica.&nbsp;Teoricamente, esses microorganismos poderiam resistir à radiação e sobreviver no espaço até alcançar planetas e iniciar diversos processos biológicos. No entanto, essa teoria não é amplamente aceita pela comunidade científica.<h3>Panspermia cósmica</h3>Atualmente, a panspermia cósmica é considerada a teoria mais aceita e mais estudada pelos cientistas que conhecem o tema. Ela sugere que a vida na Terra chegou por meio de cometas, meteoritos, asteroides ou poeira cósmica que continham microrganismos ou moléculas orgânicas.&nbsp;A partir da liberação desse material, a Terra conseguiu utilizar os ingredientes necessários para desenvolver a vida como conhecemos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/26/26110642014084.jpg" alt="Apesar das diversas teorias sobre o tema, a origem da Terra e do Universo, continuam sendo uma dos maiores mistérios da ciência.">Apesar das diversas teorias sobre o tema, a origem da Terra e do Universo, continuam sendo uma dos maiores mistérios da ciência.<h2>O futuro da panspermia</h2>Em um estudo publicado na revista científica Frontiers in Microbiology, pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, descobriram que uma bactéria poderia sobreviver por até oito anos no espaço. Essa informação corrobora a possibilidade de que microrganismos conseguem resistir ao ambiente espacial, fortalecendo a teoria da panspermia.&nbsp;Apesar de que o período de oito anos não seja suficiente para uma viagem espacial longa, o resultado representa um avanço científico que incentiva os astrônomos a continuarem na busca pela origem da vida.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277197-agua-terra-ter-originado-blocos-construcao-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Água na Terra pode ter se originado nos 'blocos de construção do planeta', diz estudo</a></li></ul>“A origem da vida na Terra é o maior mistério dos seres humanos, e os cientistas podem ter pontos de vista totalmente diferentes sobre o assunto. Alguns acreditam que a vida é muito rara e ocorreu apenas uma vez no Universo, enquanto outros pensam que a vida pode ocorrer em todo planeta adequado. Se a panspermia for possível, a vida deve existir muito mais frequentemente do que pensávamos anteriormente”, disse um professor da Universidade de Tóquio e investigador do estudo, Akihiko Yamagishi.Curtiu o conteúdo? Fique sempre atualizado com as últimas teorias da evolução da vida na Terra aqui no TecMundo e aproveite para descobrir como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265561-aminoacido-essencial-formacao-vida-humana-detectado-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aminoácido essencial para a formação da vida humana é detectado no espaço.</a> </body>

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O que é a teoria da panspermia?

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Imagem de Teoria da relatividade é 'atualizada' após astrofísico eliminar lei importante no tecmundo

Um estudante de astrofísica sugere que a remoção de uma importante lei da teoria da relatividade geral de Einstein pode melhorar e explicar melhor alguns conceitos da física.

Publicada pela primeira vez na obra Princ&iacute;pios Matem&aacute;ticos da Filosofia Natural, em 1687, a teoria universal da gravidade de Newton escrita pelo f&iacute;sico e matem&aacute;tico Isaac Newton era utilizada para explicar os conceitos da f&iacute;sica.
Em 1915, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272518-desafiando-einstein-controversia-teoria-da-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein prop&ocirc;s a teoria da relatividade geral</a> e ampliou os conceitos de Newton, pois a hip&oacute;tese era considerada incompleta em rela&ccedil;&atilde;o a alguns conceitos. A teoria de Newton n&atilde;o &eacute; perfeita, mas Einstein tamb&eacute;m sabia que a sua vers&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o conseguia explicar tudo sobre a f&iacute;sica.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ser&aacute; que interpretamos errado a 1&ordf; Lei de Isaac Newton por 300 anos?</a></li>
</ul>
De acordo com um novo estudo publicado na revista cient&iacute;fica The European Physical Journal C, um estudante de astrof&iacute;sica da Universidade da Amizade dos Povos (RUDN), na R&uacute;ssia,&nbsp;extraiu uma lei que pode melhorar a teoria da relatividade geral.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/26/26084818384015.jpg" alt="Um estudante de astrof&iacute;sica afirma que novos conceitos podem ajudar a melhorar a teoria da relatividade geral de Albert Einstein." />Um estudante de astrof&iacute;sica afirma que novos conceitos podem ajudar a melhorar a teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
Segundo Fazlollahi, a remo&ccedil;&atilde;o de uma lei matem&aacute;tica conservadora de energia e momento pode melhorar a teoria da relatividade geral e superar alguns obst&aacute;culos que envolvem a obra de Einstein.&nbsp;
O estudante afirma que a relatividade geral costuma encontrar problemas para se integrar &agrave; mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, por isso, ele busca uma nova maneira de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276811-cientista-detecta-quebra-leis-gravidade-estrelas-gemeas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explicar o surgimento da gravidade</a> a partir da curvatura do espa&ccedil;o-tempo.
"O problema da n&atilde;o-renormalizabilidade da gravidade de Einstein &eacute; bem conhecido. Isso levou a dezenas de tentativas de trat&aacute;-lo como uma teoria de baixa energia. Por exemplo, na teoria das cordas, a equa&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica de Einstein &eacute; apenas o primeiro termo em uma s&eacute;rie infinita de corre&ccedil;&otilde;es gravitacionais. Portanto, &eacute; poss&iacute;vel que, em altas energias e/ou dentro do horizonte de eventos de buracos negros, a curvatura do espa&ccedil;o-tempo e a gravidade se desviem da teoria geral da relatividade de Einstein", disse o estudante Hamidreza Fazlollahi, associado do Instituto Educacional e Cient&iacute;fico de Gravidade e Cosmologia da RUDN.
<h2>Teoria da relatividade atualizada</h2>
O astrof&iacute;sico explica que, ao abandonar algumas das suposi&ccedil;&otilde;es fundamentais da teoria da relatividade geral, &eacute; poss&iacute;vel explorar uma nova forma de descrever a gravidade a partir da curvatura do espa&ccedil;o-tempo. Fazlollahi afirma que recorreu &agrave; termodin&acirc;mica relativ&iacute;stica para encontrar transforma&ccedil;&otilde;es de energia e momento semelhantes &agrave;s aquelas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utilizadas na teoria de Einstein</a>.
A obra de Albert Einstein se popularizou entre cientistas em todo o mundo, afinal, ela &eacute; respons&aacute;vel por explicar alguns dos conceitos mais complicados da f&iacute;sica.&nbsp;
<ul>
<li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264118-experiencia-quantica-qubits-mostra-albert-einstein-errou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Experi&ecirc;ncia qu&acirc;ntica com qubits mostra que Albert Einstein errou</a></li>
</ul>
No entanto, &eacute; importante destacar que a teoria n&atilde;o pode explicar tudo e, provavelmente, est&aacute; errada em algum n&iacute;vel. Por isso, cientistas como Fazlollahi tentam buscar novas maneiras de explicar alguns conceitos que ainda n&atilde;o s&atilde;o completamente compreens&iacute;veis.
&ldquo;O astrof&iacute;sico demonstrou que o novo modelo gravitacional &eacute; consistente em diferentes ambientes e pode ser utilizado em pesquisas astrof&iacute;sicas e astron&ocirc;micas. Como exemplo, o autor testou a nova teoria calculando duas fases do desenvolvimento do Universo &mdash; a inflacion&aacute;ria e a expans&atilde;o acelerada. As indica&ccedil;&otilde;es da nova teoria est&atilde;o conforme observa&ccedil;&otilde;es experimentais&rdquo;, descreve um comunicado oficial.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o n&atilde;o esque&ccedil;a de compartilhar a mat&eacute;ria em suas redes sociais, afinal seus amigos tamb&eacute;m podem gostar de conhecer o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fant&aacute;stico e bizarro mundo da f&iacute;sica qu&acirc;ntica.</a>

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Teoria da relatividade é 'atualizada' após astrofísico eliminar lei importante

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Imagem de Se não há oxigênio no espaço, como o Sol pega fogo? A ciência responde! no tecmundo

Sabemos que o oxigênio é necessário para queimar o fogo na Terra, contudo, os cientistas explicam que o fogo do Sol é bastante diferente e não necessita do elemento.

<head></head><body>O Sol é considerado a estrela mais importante do nosso sistema, afinal, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265566-onde-terra-recebe-luz-sol-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é esse objeto cósmico massivo que ilumina os dias na Terra</a> e possibilita a vida como nós conhecemos.&nbsp;Trata-se de uma gigantesca bola de fogo que permanece queimando constantemente a temperaturas quase inimagináveis; seria impossível que um humano sobrevivesse se estivesse muito próximo da estrela.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273586-nosso-sol-menor-pensamos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nosso Sol pode ser bem menor do que pensamos, diz estudo</a></li></ul>Aqui na Terra, se utilizamos o fogo para queimar alguma coisa, o elemento usa o próprio oxigênio no local para fortalecer a chama. Ou seja, em um ambiente completamente selado e a vácuo, não seria possível começar o processo de queima do fogo. É exatamente por isso que muitas pessoas se questionam... Afinal, como o Sol pode pegar fogo tão intensamente se não há oxigênio no espaço?<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/W1ZQ4JBv3-Y?si=E3-YHgga4EnI0FB0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“O Sol, assim como outras estrelas, é uma esfera de gás. Em termos do número de átomos, é composto por 91,0% de hidrogênio e 8,9% de hélio. Em termos de massa, o Sol são aproximadamente 70,6% de hidrogênio e 27,4% de hélio. A enorme massa do Sol é mantida unida pela atração gravitacional, produzindo uma pressão e temperatura imensas em seu núcleo”, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA) descreve em uma publicação oficial.Primeiro, é necessário explicar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273600-cientistas-encontram-oxigenio-atomico-lado-diurno-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que existe oxigênio em algumas regiões do espaço</a>, contudo, é um pouco diferente. O oxigênio molecular pode ser encontrado em alguns lugares, como na nuvem cósmica Rho Ophiuchi e na Nebulosa de Orion, porém, apenas em seu formato molecular. Mas não é por conta do oxigênio que a estrela do sistema Solar produz altas temperaturas constantemente.Para explicar um pouco mais sobre como o Sol 'queima' sem oxigênio no espaço, o TecMundo reuniu informações de especialistas, astrônomos e outros cientistas da área. Confira!<h2>Sem oxigênio: Fogo no Sol</h2>Apesar da existência do oxigênio molecular no espaço, é importante destacar que não é isso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272840-morte-sol-cientistas-preveem-fim-glorioso-nossa-estrela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que faz o Sol queimar continuamente</a> — inclusive, esse tipo de oxigênio não foi encontrado em abundância.&nbsp;A verdade é que o fogo, como a humanidade conhece, possivelmente só está disponível na Terra. Nosso planeta é o único lugar que sabemos categoricamente que o fogo pode ser produzido.A realidade é que o Sol não queima o mesmo fogo que encontramos na Terra; trata-se de uma reação nuclear poderosa que libera uma quantidade gigantesca de energia. O Sol é como uma enorme bola de gás, composta por 91% de hidrogênio e 8,9% de hélio em termos do número de átomos. Em relação à massa, ele representa aproximadamente 70,6% de hidrogênio e 27,4% de hélio.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275643-oxigenio-chave-civilizacoes-alienigenas-alta-tecnologia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oxigênio pode ser a chave para civilizações alienígenas de alta tecnologia</a></li></ul>“No núcleo, a temperatura é de aproximadamente 27 milhões de graus Fahrenheit (15 milhões de graus Celsius), o que é suficiente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para sustentar a fusão termonuclear</a>. Este é um processo no qual átomos se combinam para formar átomos maiores e, nesse processo, liberam quantidades impressionantes de energia. Especificamente, no núcleo do Sol, átomos de hidrogênio se fundem para formar hélio. A energia produzida no núcleo alimenta o Sol e gera todo o calor e luz que o Sol emite”, a NASA acrescenta.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/24/24093852955016.jpg" alt="Para queimar fogo na Terra, é necessário pelo menos 16% de oxigênio atmosférico; os cientistas já provaram que a nossa atmosfera contém 21% de oxigênio. Mas no Sol, o processo de ‘queima’ é ligeiramente diferente.&nbsp;">Para queimar fogo na Terra, é necessário pelo menos 16% de oxigênio atmosférico; os cientistas já provaram que a nossa atmosfera contém 21% de oxigênio. Mas no Sol, o processo de ‘queima’ é ligeiramente diferente.&nbsp;Para a fusão nuclear ocorrer perfeitamente, as partículas presentes do Sol se chocam entre si rapidamente, e essas colisões são tão fortes que mantém elas como uma grande massa única. A atividade de fusão nuclear é tão intensa que libera quantidades de energia inimagináveis, resultando em altas temperaturas no núcleo e na superfície da principal estrela do Sistema Solar.Apesar de o calor estar espalhado por todo o Sol, o núcleo é a região mais quente e, a partir daí, as temperaturas se espalham para as bordas. Além de ser responsável pela alta temperatura, esse processo também é o que faz a estrela brilhar e possibilitar a iluminação das regiões ao seu redor, como acontece durante o dia na Terra.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215305-terra-perdeu-oxigenio-ha-2-3-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra perdeu quase todo seu oxigênio há 2,3 bilhões anos</a></li></ul>A radiação do Sol é transportada por meio da zona radioativa e demora até 170 mil anos para sair do núcleo e chegar ao topo da zona convectiva da superfície solar, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265151-assista-bolha-plasma-explodindo-redor-sol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onde ocorrem grandes bolhas de plasma quente</a>.&nbsp;Segundo a NASA, a superfície da estrela atinge temperaturas de 5.500 graus Celsius. Apesar de já representar temperaturas elevadas, o calor no núcleo é ainda mais intenso — a ponto de fazer com que substâncias altamente rígidas, como grafite e diamante, entrem em ebulição.Ou seja, o Sol não possui nenhum tipo de fogo como conhecemos em nosso planeta, pois as altas quantidades de energia e altas temperaturas são provenientes da reação nuclear no centro da estrela. O calor que chega na Terra é causado pela radiação solar emitida pelo Sol ao interagir com as partículas da atmosfera terrestre.Gostou do conteúdo? Então não esqueça de compartilhar a matéria em suas redes sociais, afinal seus amigos também podem gostar de saber sobre essa curiosidade do nosso astro-rei!&nbsp;</body>

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Se não há oxigênio no espaço, como o Sol pega fogo? A ciência responde!

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Imagem de Origem da luz de buracos negros supermassivos foi descoberta, diz estudo no tecmundo

A partir de simulações utilizando um modelo computacional, cientistas conseguiram descobrir a origem da luz de buracos negros supermassivos. Confira!

De acordo com um estudo publicado na revista cient&iacute;fica Nature, uma equipe de cientistas da Universidade Hebraica de Jerusal&eacute;m, em Israel, se aprofundou na investiga&ccedil;&atilde;o sobre a luz intensa que surgem em buracos negros.&nbsp;
A partir de uma simula&ccedil;&atilde;o em um modelo computacional,&nbsp;os pesquisadores conseguiram descobrir a origem dessa luz ligada aos objetos massivos e compreender melhor sobre os Eventos de Disrup&ccedil;&atilde;o de Mar&eacute;s (TDEs).
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277064-buraco-negro-supermassivo-antigo-detectado-galaxia-moribunda-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buraco negro supermassivo mais antigo &eacute; detectado em gal&aacute;xia moribunda, diz estudo</a></li>
</ul>
Atualmente, os buracos negros s&atilde;o um dos objetos de estudo mais investigados por astr&ocirc;nomos em todo o mundo, afinal, eles ainda continuam um mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia. O pouco que sabemos sobre essas estruturas c&oacute;smicas massivas&nbsp;&eacute; que elas distorcem o espa&ccedil;o-tempo com sua poderosa atra&ccedil;&atilde;o gravitacional.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/O3IWCPO_Thk?si=a25qE8U_Ys-e7WIC" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os TDEs ocorrem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267904-astronomos-estudam-estrela-destruida-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quando estrelas s&atilde;o puxadas e destru&iacute;das por um buraco negro</a> muito pr&oacute;ximo, assim, sua for&ccedil;a gravitacional supera a for&ccedil;a de mar&eacute; da estrela e a destr&oacute;i por completo.&nbsp;
Os cientistas do novo estudo conseguiram simular com precis&atilde;o todas as etapas de um Evento de Disrup&ccedil;&atilde;o de Mar&eacute;s e, a partir disso, descobriram um tipo de onda de choque que era desconhecida. Essa onda pode ser a resposta para a origem da intensa luz em buracos negros supermassivos.
&ldquo;Eventos de Disrup&ccedil;&atilde;o de Mar&eacute;s (TDEs) ocorrem quando estrelas s&atilde;o despeda&ccedil;adas por buracos negros massivos, resultando em flashes altamente luminosos em v&aacute;rias faixas de comprimento de onda. Observa&ccedil;&otilde;es &oacute;pticas e ultravioleta de TDEs contradizem modelos simples de emiss&atilde;o desses eventos, mas o debate entre modelos alternativos (por exemplo, pot&ecirc;ncia de choque ou pot&ecirc;ncia de acre&ccedil;&atilde;o reprocessada) permanece sem solu&ccedil;&atilde;o, pois a ampla gama din&acirc;mica do problema at&eacute; agora impediu simula&ccedil;&otilde;es hidrodin&acirc;micas&rdquo;, os pesquisadores descrevem no estudo.
<h2>Luz de buracos negros</h2>
Quando estrelas est&atilde;o pr&oacute;ximas do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267842-sementes-buracos-negros-supermassivos-ter-sido-observadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">horizonte de eventos de buracos negros supermassivos</a>, elas s&atilde;o puxadas em fluxos de plasma. Durante esse processo,&nbsp;surgem ondas de choque que aquecem e originam a intensa luminosidade dos buracos negros; a for&ccedil;a dessa luz pode at&eacute; superar o brilho de uma gal&aacute;xia inteira por semanas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/23/23090927409022.jpg" alt="A imagem apresenta o resultado da simula&ccedil;&atilde;o, mostrando metade de uma estrela sendo destru&iacute;da por um buraco negro (verde e azul) e o calor gerado pela onda de choque (branco e vermelho)." />A imagem apresenta o resultado da simula&ccedil;&atilde;o, mostrando metade de uma estrela sendo destru&iacute;da por um buraco negro (verde e azul) e o calor gerado pela onda de choque (branco e vermelho).
At&eacute; ent&atilde;o, os cientistas n&atilde;o tinham conhecimento deste tipo espec&iacute;fico de onda de choque causada por TDEs, confirmando que a luz intensa emitida por um buraco negro nesse processo &eacute; causado pela dissipa&ccedil;&atilde;o da onda de choque.&nbsp;Os pesquisadores acreditam que o estudo levar&aacute; a uma maior explora&ccedil;&atilde;o e observa&ccedil;&atilde;o sobre as caracter&iacute;sticas fundamentais dos buracos negros.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262836-aconteceria-terra-se-transformasse-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se a Terra se transformasse em um buraco negro?</a></li>
</ul>
&ldquo;Estas descobertas abrem caminho para traduzir as observa&ccedil;&otilde;es do TDE em medi&ccedil;&otilde;es precisas de propriedades cruciais do buraco negro, incluindo massa e rota&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, estas ocorr&ecirc;ncias c&oacute;smicas poderiam servir como um teste decisivo para validar as previs&otilde;es de Einstein em ambientes gravitacionais extremos&rdquo;, &eacute; descrito em um comunicado oficial sobre a descoberta.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, mantenha-se sempre atualizado com os &uacute;ltimos estudos sobre buracos negros aqui no TecMundo e aproveite para descobrir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273609-buracos-brancos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que s&atilde;o os buracos brancos</a>.

 Elad Steinberg 

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Origem da luz de buracos negros supermassivos foi descoberta, diz estudo

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Imagem de Efeito quântico do gato Cheshire pode não ser real, cientistas explicam no tecmundo

Um novo estudo sugere que o efeito quântico do gato Cheshire pode não ser real, de acordo com novos experimentos realizados em laboratório; saiba mais.

Em 2013, uma equipe de cientistas nomeou&nbsp;um fen&ocirc;meno qu&acirc;ntico de efeito qu&acirc;ntico do gato Cheshire, em inspira&ccedil;&atilde;o ao gato hom&ocirc;nimo presente na obra Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas do autor ingl&ecirc;s, Lewis Carroll.
Assim como o gato desapareceu deixando apenas vest&iacute;gios do seu sorriso, os pesquisadores sugeriram&nbsp;que as part&iacute;culas qu&acirc;nticas podem se separar das suas propriedades&nbsp;&mdash; em outras palavras, as propriedades poderiam viajar por caminhos que a part&iacute;cula n&atilde;o conseguiria. Mas parece que as coisas n&atilde;o s&atilde;o bem assim.
<ul>
<li>Conhe&ccedil;a:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O fant&aacute;stico e bizarro mundo da f&iacute;sica qu&acirc;ntica!</a></li>
</ul>
Al&eacute;m de se separar das propriedades, o efeito qu&acirc;ntico do gato de Cheshire tamb&eacute;m poderia desincorporar m&uacute;ltiplas propriedades simultaneamente e at&eacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241375-fisica-quantica-acelerador-particulas-poderoso-mundo-religado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">separar a dualidade onda-part&iacute;cula de uma part&iacute;cula</a>. No entanto, um estudo recente publicado na revista cient&iacute;fica New Journal of Physics sugere que os experimentos que nomearam o efeito em 2013 n&atilde;o apresentaram resultados assertivos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/19/19140532781191.jpg" alt="Ao analisar o efeito qu&acirc;ntico do gato de Cheshire, os pesquisadores descobriram que talvez ele n&atilde;o exista." />Ao analisar o efeito qu&acirc;ntico do gato de Cheshire, os pesquisadores descobriram que talvez ele n&atilde;o exista.
Os pesquisadores explicam que as part&iacute;culas n&atilde;o estavam se separando das suas propriedades, na realidade, eles estavam apresentando uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274558-teoria-hibrida-unifica-gravidade-einstein-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caracter&iacute;stica da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a>: a contextualidade. Eles explicam que n&atilde;o existe nenhum efeito qu&acirc;ntico do gato Cheshire e que os experimentos produzem um resultado divergente quanto diferentes medi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas.
&ldquo;A maioria das pessoas sabe que a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica &eacute; estranha, mas identificar o que causa essa estranheza ainda &eacute; uma &aacute;rea ativa de pesquisa. Isso foi lentamente formalizado em uma no&ccedil;&atilde;o chamada contextualidade &mdash; que os sistemas qu&acirc;nticos mudam dependendo das medi&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; faz neles&rdquo;, disse o pesquisador e um dos autores do estudo, Jonte Hance, da Universidade de Hiroshima (Jap&atilde;o) e da Universidade de Bristol (Inglaterra).
<h2>Efeito qu&acirc;ntico do gato Cheshire? N&atilde;o.</h2>
Em um comunicado oficial, os cientistas explicam que a sequ&ecirc;ncia de medi&ccedil;&otilde;es em um sistema qu&acirc;ntico pode produzir diferentes resultados a depender da ordem na qual a medi&ccedil;&atilde;o &eacute; realizada.
Esse efeito &eacute; exatamente o que eles chamam de contextualidade, pois a forma que o experimento &eacute; observado afetar&aacute; o resultado dos dados. Eles explicam que as medi&ccedil;&otilde;es realizadas em 2013 foram essenciais para produzir o efeito qu&acirc;ntico do gato de Cheshire, mas que elas n&atilde;o estavam corretas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm#:~:text=J%C3%A1%20no%20universo%20qu%C3%A2ntico%20esse,se%20fossem%20uma%20%C3%BAnica%20mol%C3%A9cula." rel="noopener noreferrer" target="_blank">O momento eureka da 'superqu&iacute;mica qu&acirc;ntica'</a></li>
</ul>
Como o efeito qu&acirc;ntico do gato de Cheshire &eacute; paradoxal e foi 'desbancado', a equipe planeja investigar outros <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeitos considerados paradoxais</a> para compreender se eles fazem parte da contextualidade da f&iacute;sica qu&acirc;ntica. A partir dos dados e das futuras pesquisas, os cientistas buscam explicar o motivo das medi&ccedil;&otilde;es mudarem em diferentes sistemas qu&acirc;nticos.
"Queremos corrigir isso mostrando que resultados diferentes s&atilde;o obtidos se um sistema qu&acirc;ntico for medido de maneiras diferentes e que a interpreta&ccedil;&atilde;o original do gato de Cheshire qu&acirc;ntico s&oacute; acontece se voc&ecirc; combinar os resultados dessas diferentes medi&ccedil;&otilde;es de uma maneira muito espec&iacute;fica, e ignorar esta mudan&ccedil;a relacionada &agrave; medi&ccedil;&atilde;o", disse outro professor da Universidade de Hiroshima, Holger Hofmann.
Mantenha-se atualizado com os mais recentes estudos sobre f&iacute;sica qu&acirc;ntica aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite entender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271330-computacao-quantica-consegue-reduzir-reacao-quimica-100-bilhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica conseguiu reduzir rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica em at&eacute; 100 bilh&otilde;es de vezes</a>.

Wikimedia Commons

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Efeito quântico do gato Cheshire pode não ser real, cientistas explicam

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Imagem de Cientistas podem ter encontrado o buraco negro mais leve já detectado na Via Láctea no tecmundo

Um novo estudo afirma que cientistas detectaram um objeto massivo que pode ser duas opções: uma estrela de nêutrons pesada ou um buraco negro leve.

<head></head><body>Uma equipe de astrônomos afirma ter detectado o que parece ser o buraco negro mais leve já detectado pela ciência; eles ainda não confirmaram que se trata de um buraco negro. Até o momento, os cientistas têm duas hipóteses principais para o objeto massivo misterioso: os dados sugerem que pode ser um buraco negro ou uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259171-astronomos-encontraram-estrela-neutrons-gigante-durou-milissegundos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela de nêutrons</a>. O estudo foi publicado na revista científica Science.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275028-universo-lentes-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O universo pelas lentes dos buracos negros</a></li></ul>O interessante é que a confirmação é muito importante para qualquer um dos resultados. Caso seja um buraco negro, será o mais leve já detectado pelos astrônomos; mas se for uma estrela de nêutrons, pode ser considerada a mais pesada do gênero. O objeto cósmico possui uma massa entre 2,09 e 2,71 a massa do nosso Sol e está em uma região desértica da Via Láctea que possui poucas estrelas de nêutrons ou buracos negros.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/19/19092033671038.jpg" alt="Os cientistas sugerem que o objeto pode ser o buraco negro mais leve (ilustração) já detectado ou a estrela de nêutrons mais massiva encontrada na Via Láctea.&nbsp;">Os cientistas sugerem que o objeto pode ser o buraco negro mais leve (ilustração) já detectado ou a estrela de nêutrons mais massiva encontrada na Via Láctea.&nbsp;A partir de dados do radiotelescópio MeerKAT, a equipe internacional de cientistas afirma que o objeto cósmico está orbitando um pulsar de milissegundos de rotação rápida em um aglomerado globurar.Localizado há 40 mil anos-luz de distância da Terra, a estrutura pode representar um buraco negro binário <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252821-torcao-buracos-negros-observada-confirma-teoria-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que possibilitaria mais testes envolvendo a Teoria Geral da Relatividade, desenvolvida por Albert Einstein</a>.“Qualquer possibilidade para a natureza da companheira é excitante. Um sistema pulsar-buraco negro será um alvo importante para testar teorias de gravidade e uma estrela de nêutrons pesada fornecerá novos conhecimentos em física nuclear em densidades muito elevadas”, disse o astrofísico Ben Stappers, da Universidade de Manchester, na Inglaterra.<h2>Buraco negro ou estrela de nêutrons?</h2>Seja um buraco negro leve ou uma estrela de nêutrons massiva, qualquer uma das possibilidades pode auxiliar os cientistas na busca de respostas sobre o cosmos. No caso de uma estrela de nêutrons,&nbsp;os cientistas podem utilizá-la para alcançar uma melhor compreensão sobre a física nuclear em densidades elevadas; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264922-buracos-negros-esconder-segredo-gravidade-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">já um buraco negro pode auxiliar em testes de gravidade.</a><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / ESA / G. Piotto / Gladys Kober&nbsp;" data-fonte-url="https://science.nasa.gov/mission/hubble/science/explore-the-night-sky/hubble-caldwell-catalog/caldwell-73/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/19/19092230310042.jpg" alt="A imagem apresenta o aglomerado de estrelas NGC 1851.">A imagem apresenta o aglomerado de estrelas NGC 1851.Atualmente, o conhecimento da ciência sobre buracos negros sugere que os objetos do tipo mais leves são aproximadamente cinco vezes mais massivos que o Sol, por isso, a descoberta apresentaria o buraco negro mais leve já detectado.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276914-cientistas-desvendando-segredos-estelares-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas estão desvendando os segredos estelares da Via Láctea</a></li></ul>A detecção aconteceu durante observações do aglomerado de estrelas NGC 1851, localizado na constelação de Columba. Comumente, as estrelas interagem umas com as outras na região e é isso que pode ter acontecido. Os cientistas sugerem que colisões entre duas estrelas de nêutrons podem ter criado o objeto em estudo.“Ainda não terminamos este sistema. Descobrir a verdadeira natureza da companheira será um ponto de viragem na nossa compreensão das estrelas de nêutrons, dos buracos negros e de tudo o mais que possa estar escondido na lacuna de massa do buraco negro”, disse o cientista do Instituto Max Planck de Radioastronomia, Arunima Dutt.Fique por dentro de mais curiosidades sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272776-terremotos-estrelas-neutrons-geram-rajadas-rapidas-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremotos em estrelas de nêutrons geram rajadas rápidas de rádio.</a></body>

Daniëlle Futselaar / artsource.nl

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Cientistas podem ter encontrado o buraco negro mais leve já detectado na Via Láctea

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Imagem de Buraco negro supermassivo mais antigo é detectado em galáxia moribunda, diz estudo no tecmundo

Um novo estudo descreve a descoberta do buraco negro mais antigo já detectados pelos cientistas, formado apenas 400 milhões de anos após o início do Big Bang.

<head></head><body>De acordo com um estudo recente publicado na revista científica Nature, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266017-cientistas-detectam-poderoso-buraco-negro-supermassivo-10-bilhoes-anos-luz-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma equipe de cientistas detectou um buraco negro</a> que pode ser considerado o mais antigo já descoberto pela ciência — ele foi detectado após os pesquisadores detectarem o brilho de uma galáxia. Os dados apontam que o objeto massivo surgiu apenas 400 milhões de anos após o Big Bang e possui cerca de 1,6 milhão de vezes a massa do nosso Sol.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A radiação cósmica de fundo, observando os vestígios do Big Bang!</a></li></ul>A partir de observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os cientistas coletaram dados de um buraco negro que pode ter surgido há aproximadamente 13 bilhões de anos. A equipe de cientistas da Universidade de Cambridge afirma que&nbsp;o objeto massivo é tão poderoso que está puxando a galáxia para seu horizonte de evento — um dia, essa reação causará a destruição completa da galáxia.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / ESA / P. Oesch / G. Brammer / STScI / P. van Dokkum/ G. Illingworth&nbsp;" data-fonte-url="https://hubblesite.org/contents/media/images/2016/07/3708-Image.html?news=true"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/18/18081016294009.jpg" alt="O buraco negro supermassivo mais antigo já detectado foi encontrado próximo da GN-z11 (imagem), uma galáxia aproximadamente cem vezes menor que a Via Láctea.">O buraco negro supermassivo mais antigo já detectado foi encontrado próximo da GN-z11 (imagem), uma galáxia aproximadamente cem vezes menor que a Via Láctea.Nos casos mais comuns, os modelos convencionais apontam que os buracos negros têm cerca de 100 vezes a massa do Sol, contudo, o objeto em questão possui quase 2 milhões de vezes a massa da nossa estrela. A detecção pode confirmar o modelo de colapso direto que sugere a formação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267904-astronomos-estudam-estrela-destruida-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros supermassivos</a> durante o início do universo, ao contrário do longo processo de formação dos 'buracos negros normais'.“É muito cedo no Universo para ver um buraco negro desta massa, por isso temos de considerar outras formas como eles se podem formar. As galáxias muito antigas eram extremamente ricas em gás, por isso seriam como um bufê para buracos negros”, disse o astrofísico e líder da equipe, Roberto Maiolino, da Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos.<h2>Buraco negro mais antigo</h2>A galáxia hospedeira do buraco negro supermassivo é chamada GN-z11 e foi detectada pelo Telescópio Espacial Hubble há alguns anos; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267642-galaxia-maisie-confirmada-distante-detectada-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a região é uma das mais antigas já detectadas</a>, formada há cerca de 13,4 bilhões de anos. Durante a observação do JWST, os cientistas encontraram um espectro da galáxia com assinaturas de acreção utilizadas para a detecção do buraco negro mais antigo.Apesar do objeto supermassivo,&nbsp;os cientistas explicam que GN-z11 é uma galáxia consideravelmente pequena, aproximadamente 100 vezes menor em relação a Via Láctea.&nbsp;A galáxia também é considerada a mais antiga já confirmada pela ciência, mas pode ser destruída pelo buraco negro devorador; isso é um problema até para o buraco negro, pois ele deixará de ter uma 'fonte de alimentação'.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271403-sol-transformar-buraco-negro-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Sol pode se transformar em um buraco negro? A ciência responde!</a></li></ul>“GN-z11 é uma galáxia compacta, cerca de cem vezes menor que a Via Láctea, mas o buraco negro provavelmente está prejudicando o seu desenvolvimento. Quando os buracos negros consomem muito gás, eles empurram o gás para longe como um vento ultrarrápido. Este “vento” poderia parar o processo de formação de estrelas, matando lentamente a galáxia, mas também mataria o próprio buraco negro, pois também cortaria a fonte de “alimento” do buraco negro”, é descrito em um comunicado.Gostou da matéria? Então, fique por dentro de mais curiosidades da astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275515-buracos-negros-primordiais-esconder-resposta-materia-escura-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros primordiais podem esconder resposta para a matéria escura.</a></body>

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Buraco negro supermassivo mais antigo é detectado em galáxia moribunda, diz estudo

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