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Imagem de 'Sol artificial' coreano produz recorde com plasma de 100 milhões de graus no tecmundo

Um experimento nuclear conseguiu um novo recorde na Coreia do Sul; pesquisadores produziram uma bola de plasma de 100 milhões de graus por quase 50 segundos.

<head></head><body>Recentemente, uma equipe de cientistas da Coreia do Sul conseguiram bater o recorde de produção de energia ao produzir uma bola de plasma com 100 milhões de graus por aproximadamente 50 segundos.&nbsp;O experimento faz parte da Pesquisa Avançada Supercondutora Tokamak da Coreia (KSTAR) e utilizou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um dos reatores de fusão</a> mais avançados do planeta. Não é à toa que seu apelido é sol artificial coreano.Os cientistas explicam que os novos componentes inseridos no reator permitiram o recorde de temperatura; ele conseguiu permanecer ligado por quase 20 segundos a mais que o recorde anterior.&nbsp;O reator permaneceu ligado por exatamente 48 segundos.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261033-conheca-reator-nuclear-meio-paulo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça o reator nuclear que fica no meio de São Paulo</a></li></ul>Os pesquisadores acreditam que os testes dos novos componentes do KSTAR abrirão portas para o Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER) — ele pode se tornar o maior reator de fusão do tipo em todo o mundo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/rtuGQOdGOL4?si=0vwm7UvAY-Oh8A9n" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O recorde do KSTAR foi revelado pelo Instituto Coreano de Energia de Fusão (KFE), quando o reator conseguiu atingir uma temperatura cerca de sete vezes maior do que a do Sol. Atualmente, a equipe está revisando os dados dos últimos experimentos para compreender todas as variáveis e, assim, possibilitar que um estudo apresente todos os dados que levaram aos resultados recentes.“Apesar de ser o primeiro experimento realizado no ambiente dos novos desviadores de tungstênio, testes completos de hardware e preparação de campanha nos permitiram alcançar resultados que superam os dos registros anteriores do KSTAR em um período curto. Para atingir o objetivo final da operação KSTAR, planejamos melhorar sequencialmente o desempenho dos dispositivos de aquecimento e de acionamento de corrente e também proteger as tecnologias básicas necessárias para operações de plasma de pulso longo e alto desempenho”, disse o diretor do centro de pesquisa KSTAR, Si-Woo Yoon.<h2>Reator nuclear e plasma de 100 milhões de graus</h2>Conforme o físico de plasma da Equipe de Pesquisa de Cenários de Alto Desempenho da KFE, Hyeon-seon Han, o objetivo final é a produção de um plasma com temperatura de 100 milhões de graus que permaneça ativo por mais de 300 segundos — eles esperam que isso aconteça até meados de 2026.&nbsp;Ou seja, os cientistas planejam que o reator KSTAR libere quantidades impressionantes de energia em um tempo cerca de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279819-fusao-nuclear-produz-recorde-energia-novo-experimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seis vezes maior do que o atual recorde</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/03/03082648196002.jpg" alt="A imagem apresenta a câmera de vácuo do reator da Pesquisa Avançada Supercondutora Tokamak da Coreia (KSTAR).">A imagem apresenta a câmera de vácuo do reator da Pesquisa Avançada Supercondutora Tokamak da Coreia (KSTAR).O KFE também revelou que o KSTAR conseguiu atingir o modo de alto confinamento (modo H) por cerca de 102 segundos.&nbsp;Um dos motivos dessa possibilidade foi a atualização do reator com desviadores de tungstênio, um detalhe que proporciona vantagens significativas para operações que envolvem altas temperaturas.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218429-sol-artificial-chines-quebra-recorde-mundial-temperatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Sol artificial' chinês quebra recorde mundial de temperatura</a></li></ul>“O objetivo final do KSTAR é atingir 300 segundos de operação de plasma com temperaturas de íons superiores a 100 milhões de graus. Para atingir esse objetivo, a equipe KSTAR tem se concentrado em áreas essenciais de pesquisa e também na melhoria do desempenho do dispositivo. Isso inclui a instalação de componentes adicionais de plasma de tungstênio e a garantia do controle de feedback em tempo real, utilizando tecnologia de inteligência artificial para melhorar o desempenho do dispositivo”, é descrito em um comunicado oficial.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais estudos sobre energia nuclear aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280640-russia-china-planejando-construir-reator-nuclear-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rússia e China estão planejando construir um reator nuclear na Lua</a>.</body>

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'Sol artificial' coreano produz recorde com plasma de 100 milhões de graus

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Imagem de Em busca do gráviton: partícula semelhante é encontrada em material quântico no tecmundo

Embora os grávitons continuem desconhecidos, uma partícula semelhante a eles foi detectada em um fluido quântico semicondutor.

<head></head><body>Um artigo publicado recentemente na revista Nature pode ser a primeira comprovação experimental do conceito de grávitons, as hipotéticas partículas elementares <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que seriam responsáveis pela transmissão da força da gravidade</a>. O teste foi realizado em excitações coletivas com spin chamadas modos grávitons quirais (CGMs), em um material semicondutor.Grávitons e CGMs são partículas semelhantes, mas a primeira ainda não foi descoberta, embora seja bem conhecida (teoricamente) no âmbito da gravidade quântica. Segundo o primeiro autor do artigo, Lingjie Du, professor de física na Universidade de Nanjing na China, por serem parecidos com grávitons, os CGMs podem ajudar a examinar sua física.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281125-gravidade-empurra-baixo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ciência explica porque a gravidade nos empurra para baixo</a></li></ul>Buscada há décadas, a comprovação da existência de grávitons poderia ser essencial para a unificação das duas teorias fundamentais da física moderna: a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral de Einstein.&nbsp;<h2>Como foram descobertos os CGMs em material quântico?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/02/02095613273072.jpg" alt="Modos gráviton e dispersão de luz inelástica.">Modos gráviton e dispersão de luz inelástica.A partícula semelhante ao gráviton foi descoberta pelos autores em uma espécie de matéria condensada <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273477-aconteceria-voce-tocasse-superfluido-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conhecida como líquido de efeito Hall quântico fracionário (FQHE)</a>. Esse fluido quântico é composto de sistemas de elétrons bidimensionais sob condições extremas de baixas temperaturas e altos campos magnéticos.&nbsp;Embora a teoria do FQHE proponha que a luz interage com seus elétrons de uma maneira específica devido à métrica quântica, ainda não havia na época em que foi descoberto em 1982 por Daniel Tsui, Horst Störmer e Arthur Gossard, uma metodologia experimental que desse conta de confirmar essa proposição.Li e seus colegas internacionais adaptaram esse estado diferente da matéria para usar a chamada luz circularmente polarizada, na qual os fótons têm um spin específico. Quando essas partículas de luz interagem com um CGM (que também gira), o sinal do spin dos fótons muda de uma forma diferente da que se estivessem interagindo com outros tipos de modos.<h2>Quais as implicações da observação das propriedades dos CGMs no semicondutor?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/02/02112006414117.jpg" alt="A experiência pretende conectar mecânica quântica e a teoria da relatividade geral.&nbsp;">A experiência pretende conectar mecânica quântica e a teoria da relatividade geral.&nbsp;Ao direcionar um laser meticulosamente ajustado para o semicondutor FQHE, a equipe conseguiu observar "propriedades físicas consistentes com aquelas previstas pela geometria quântica para CGMs, incluindo sua natureza de spin-2, lacunas de energia características entre seus estados fundamental e excitado e dependência dos chamados fatores de preenchimento", diz o estudo.&nbsp;Isso mostrou que a excitação tinha um tipo de spin quântico que só poderia existir (teoricamente) nos grávitons. Ou seja, ainda não é um gráviton real, mas "é a coisa mais próxima que já vimos", dizem os autores em um comunicado.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O fantástico e bizarro mundo da física quântica!</a></li></ul>Como se trata de elétrons confinados a um espaço plano e bidimensional e movendo-se mais lentamente do que objetos regidos pela teoria da relatividade, ainda é prematuro fazer uma analogia ao espaço-tempo. No entanto, os resultados são um primeiro passo para conectar potencialmente a física de altas energias e a física da matéria condensada.&nbsp;Gostou do conteúdo? Então, fique com os mais recentes estudos sobre a física aqui no TecMundo e aproveite para entender como, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269199-simulador-quantico-solucionar-grandes-misterios-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o simulador quântico pode solucionar um dos grandes mistérios da ciência</a>.</body>

Lingjie Du et al.

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Em busca do gráviton: partícula semelhante é encontrada em material quântico

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Imagem de Quais conceitos de ficção científica que na teoria já são 'possíveis'? Descubra no tecmundo

Muitas ideias mirabolantes apresentadas em livros e filmes de ficção científica inspiraram cientistas a construí-las, na prática.

<head></head><body>Para além de sua expressão artística, a ficção científica se apresenta como um campo fértil para a imaginação humana, criando conceitos à primeira vista insanos, mas que, com os avanços da ciência e tecnologia, transformam-se em <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/151629-10-invencoes-ficcao-cientifica-tornaram-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas teorias ou até protótipos de projetos revolucionários</a>.Citamos abaixo seis conceitos de ficção científica que poderiam, na realidade, ser desenvolvidos, ainda que em teoria.<h2>Da ficção para realidade. Será?</h2><h3>Buracos de minhoca</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/14/14103849663050.jpg" alt="No filme Interestelar, de 2014, a espaçonave Endurance entra em um buraco de minhoca.">No filme Interestelar, de 2014, a espaçonave Endurance entra em um buraco de minhoca.Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279976-buracos-minhoca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos de minhoca são atalhos hipotéticos</a>, espécie de túneis que dobram o tecido do espaço, permitindo viagens de um ponto para outro do universo, de forma instantânea. Teorizado em 1935 com o nome de ponte Einstein-Rosen, o conceito veio antes de a ficção científica se apoderar dele.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274199-buracos-minhoca-escondidos-buracos-negros-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buracos de minhoca podem estar "escondidos" em buracos negros, diz estudo</a></li></ul>Embora altamente improváveis, porque as forças descomunais em volta deles destruiria qualquer matéria, eles poderiam ser localizados pela nova geração de detectores de ondas gravitacionais, como os observatórios, LIGO, Virgo e KAGRA.&nbsp;<h3>Raios tratores</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/14/14133543100135.jpg" alt="O raio trator eletrostático dispara elétrons em objetos, tornando-os magneticamente negativos.">O raio trator eletrostático dispara elétrons em objetos, tornando-os magneticamente negativos.Disponíveis desde a década de 1960, na nave USS Enterprise, os raios tratores são uma tecnologia fictícia que permitia às naves da Frota Estelar da série Jornada nas Estrelas a remoção de detritos espaciais e também funcionar como guincho de naves danificadas.&nbsp;Mas, em outubro do ano passado, esse sonhado equipamento ganhou uma versão real,&nbsp;que pretende usar a atração eletrostática para empurrar lixo espacial perigoso com segurança para fora da órbita da Terra. Todavia, por enquanto, o protótipo aguarda financiadores <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275227-conheca-4-tecnologias-reduzir-lixo-espacial-orbita-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que banquem a tão necessária faxina da nossa órbita baixa</a>.&nbsp;<h3>Motor de dobra espacial</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/14/14154720992181.jpg" alt="A propulsão warp era usada na nave Enterprise para driblar a velocidade da luz.">A propulsão warp era usada na nave Enterprise para driblar a velocidade da luz.Mais um conceito sofisticado lançado por Jornada nas Estrelas foi o motor de dobra espacial, ou "warp drive". Inspirado no recurso fictício, o físico teórico mexicano Miguel Alcubierre propôs uma versão própria do recurso em 1994, recebida a princípio com entusiasmo pela comunidade científica.&nbsp;Leia mais:<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280752-viagem-tempo-einstein-aneis-laser-desafiam-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Einstein e os anéis laser que 'desafiam' a relatividade geral</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/245811-multiverso-ele-funciona-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é e como funcional o Multiverso?</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277136-efeito-quantico-gato-cheshire-nao-real-cientistas-explicam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Efeito quântico do gato Cheshire pode não ser real, cientistas explicam</a></li></ul><h3>Teletransporte</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/14/14173244201207.webp" alt="A tripulação da Enterprise é rematerializada no pad de destino.">A tripulação da Enterprise é rematerializada no pad de destino.Continuando nossa viagem pelo "espaço, a fronteira final" (frase de abertura de Jornada nas, s Estrelas), chegamos a um dos recursos mais desejados pelos fãs: o teletransporte. O processo funcionava com uma ou várias pessoas entrando na plataforma do transportador, convertidas em um padrão de energia por um scanner, depois transmitido a um pad de destino, onde eram todos rematerializados.No mundo real, o processo, chamado de teletransporte quântico, já existe, segundo a IBM, e consiste em copiar o estado quântico exato de uma partícula, como um fóton, para outra, mesmo a quilômetros de distância. A ação, chamada de emaranhamento quântico, destrói o estado quântico do primeiro fóton, que parece transportado para o local de destino.&nbsp;<h3>Viagem no tempo</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/14/14182747075234.jpg" alt="O Cilindro de Tipler é o projeto de uma máquina que pretende distorcer o espaço-tempo.">O Cilindro de Tipler é o projeto de uma máquina que pretende distorcer o espaço-tempo.Embora seja uma obra que aborda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272353-viagens-tempo-possiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a viagem no tempo</a>, De Volta para o Futuro traz alguns paradoxos inevitáveis, como, por exemplo: será que o Doc teria construído sua máquina do tempo em seu DeLorean equipado com o flux capacitor, se não tivesse sido visitado pelo Marty do futuro usando a máquina?&nbsp;Apesar dos paradoxos, a teoria da relatividade geral mostra que é possível viajar no tempo. Com base nas leis de Einstein, o físico Frank Tipler propôs, em 1974, o projeto de uma máquina do tempo chamada Cilindro de Tipler. Segundo o artigo "Cilindros Rotativos e a Possibilidade de Violação da Causalidade Global", ele teria que ser longo (97 quilômetros) e extremamente denso. O físico David Lewis Anderson prometeu testar o projeto.<h3>Universos paralelos</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/14/14201227545003.jpg" alt="Multiversos poderiam ter saído do tecido infinito do espaço.">Multiversos poderiam ter saído do tecido infinito do espaço.Uma ideia frequentemente abordada em filmes atuais,&nbsp;os universos paralelos seriam, segundo teorias físicas bem estabelecidas, outras regiões do tecido infinito do espaço, conhecido como "inflação eterna". Assim como o nosso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274188-multiversos-reais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esses multiversos poderiam ter saído da expansão geral por meio de um Big Bang autocontido</a>, e começado a crescer em ritmos mais serena.Nesse sentido, podem existir vestígios detectáveis de outros universos, como, por exemplo, o misterioso "ponto frio" no fundo, cósmico de micro-ondas, detectada em 1998 pelo satélite COBE da NASA. Essa região inexplicavelmente mais fria do espaço poderia ser uma "cicatriz" de uma colisão de um universo paralelo com o nosso, conforme o professor Ivan Baldry, da Universidade John Moores, de Liverpool, no Reino Unido. &nbsp;Gostou do conteúdo? Então, conte para a gente em nossas redes sociais, quais desses conceitos da ficção cientifica, você gostaria que já fosse realidade. Aproveite também para descobrir se, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260975-fisica-quantica-homem-formiga-certa-errada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">física quântica no filme do Homem-Formiga está certa ou errada</a>.</body>

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Quais conceitos de ficção científica que na teoria já são 'possíveis'? Descubra

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Imagem de O que é um supervulcão? A ciência responde! no tecmundo

Um vulcão pode causar catástrofes naturais e dizimar regiões populadas por humanos. Você já pensou o que um supervulcão poderia provocar? Entenda.

<head></head><body>Os vulcões são estruturas geológicas que possuem aparência semelhante a montanhas, mas são formados por um interior de rocha fundida e gases que sobem de regiões do interior da Terra — quando inativos, são facilmente confundidos com montanhas. Apesar de representarem certo perigo para a civilização humana, os vulcões são considerados importantes para as engrenagens que formaram o nosso planeta.Em comparação com essas estruturas geológicas mais comuns, os supervulcões são mais impressionantes e registram a história das supererupções. Como são extremamente grandes e poderosos, eles são menos comuns que os vulcões normais por produzirem erupções intensas que podem liberar altas quantidades de lava, gases e cinzas pela região.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279994-vulcoes-marte-revelar-passado-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vulcões em Marte podem revelar mais sobre o passado da Terra, diz estudo</a></li></ul>Os supervulcões não são tão comentados por que não costumam produzir erupções com tanta frequência, afinal, elas poderiam resultar em catástrofes que acabariam com as cidades mais próximas. Não é à toa que a última supererupção registrada aconteceu há cerca de 26 mil anos, na região do Lago Taupo, na Nova Zelândia.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fXb02MQ78yQ?si=gbadpkax8eFB9XGX" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“Embora evocativo, o termo supervulcão tem uma história variada de hipérbole e uso indevido, a ponto de parecer pouco profissional. No entanto, o “supervulcão” está firmemente enraizado no discurso vulcanológico e defendemos que é útil se definido e utilizado corretamente. Para tanto, examinamos a etimologia de supervulcão e demonstramos sua dependência do termo supererupção”, descreve um estudo que investiga o tema.<h2>O que é um supervulcão?</h2>O conceito de supervulcão não é exatamente um termo científico, mas como é utilizado desde a década de 1940, começou a ser amplamente aceito pela comunidade científica.&nbsp;Um supervulcão é considerado um tipo de vulcão que produz uma erupção capaz de ejetar mais de mil quilômetros cúbicos de material vulcânico ao seu redor, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269127-existe-lava-azul-vem-ciencia-te-explica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incluindo lava, gases e cinzas.</a> Ou seja, ele deve produzir uma erupção de magnitude oito no Índice de Explosividade Vulcânica (VEI-8).<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256614-vulcao-yellowstone-tem-magma-pensava-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vulcão Yellowstone tem bem mais magma do que se pensava! Entenda</a></li></ul>Em uma mensagem enviada ao site Live Science, o pesquisador geofísico e cientista responsável pelo Observatório do Vulcão de Yellowstone, Michael Poland, afirma que uma supererupção é mais de mil vezes maior do que a erupção que ocorreu no Monte Santa Helena, em 1980. Na época, ela continuou produzindo material por quase dez horas e lançou cinzas a uma altura de até 24 quilômetros.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/27/27115422598119.jpg" alt="A erupção de um supervulcão atualmente poderia causar sérias consequências para a sociedade humana.">A erupção de um supervulcão atualmente poderia causar sérias consequências para a sociedade humana.A última supererupção considerada um marco<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281155-erupcao-supervulcao-toba-ter-expulsado-humanos-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;para a civilização humana ocorreu no Lago Toba, na Indonésia</a>, há aproximadamente 74 mil anos.&nbsp;Um grupo de pesquisadores sugeriu que essa erupção pode ter causado consequências que "expulsaram" os humanos da África e, assim, ter auxiliado a espécie a se espalhar pelo resto do mundo. O artigo foi publicado na revista científica Nature.<h3>Conheça os 9 vulcões ativos considerados como supervulcões:&nbsp;</h3><ul><li>Yellowstone, nos EUA;</li><li>Long Valley, nos EUA;</li><li>Valles, nos EUA;</li><li>Toba, na Indonésia;</li><li>Taupo, na Nova Zelândia;</li><li>Atitlán, na Guatemala;</li><li>Aira, no Japão;&nbsp;</li><li>Kikai, no Japão;&nbsp;</li><li>Aso, no Japão.</li></ul>É importante destacar que nem todos os supervulcões produzem erupções tão gigantes; por exemplo, há cerca de 39 mil anos, o supervulcão Campi Flegrei, na Itália, produziu uma força 10 vezes menor do que uma supererupção comum. Isso não quer dizer que elas são menos potentes, já que também podem causar muita destruição por onde passam.“Debaixo do oceano a questão é diferente, mas é menos provável que os supervulcões se desenvolvam nestes ambientes. Os supervulcões diferem de outros vulcões não apenas porque as maiores erupções são descomunais e seu impacto é potencialmente muito maior do que as erupções normais, mas também pela aparência do próprio vulcão após a erupção: não se ajusta à imagem comum de um vulcão”, explicam os autores de um estudo sobre supervulcões, Shanaka de Silva (Universidade do Estado do Oregon) e Stephen Self, (Universidade da Califórnia).<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276941-superestrutura-vulcanica-descoberta-oceano-pacifico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Superestrutura vulcânica é descoberta no Oceano Pacífico</a></li></ul>Por enquanto, os cientistas ainda não descobriram quando será a próxima supererupção de um supervulcão, pois essas estruturas geológicas não funcionam de forma linear. A última aconteceu há de 26,5 mil, mas não sabemos quando será a próxima.Felizmente, a ciência acredita que a chance disso ocorrer neste século é extremamente baixa — ufa, pode ficar calmo. De qualquer forma, os especialistas da área já estão trabalhando para encontrar formas de realizar previsões de erupções e, assim, evitar catástrofes desnecessárias.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais estudos sobre supervulcões aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266924-maior-vulcao-sistema-solar-ter-sido-ilha-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o maior vulcão do Sistema Solar pode ter sido uma ilha em Marte.</a></body>

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O que é um supervulcão? A ciência responde!

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Imagem de Nova foto do buraco negro da Via Láctea mostra campos magnéticos espirais no tecmundo

Os campos magnéticos que circundam o buraco negro do coração da Via Láctea foram filtrados por luz polarizada e revelados pela primeira vez

Quando os cientistas do Telescópio do Horizonte de Eventos (EHT na sigla em inglês) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238472-veja-primeira-imagem-buraco-negro-centro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revelaram pela primeira vez a imagem de Sagitário A* (Sgr A*)</a>, o buraco negro do centro da nossa galáxia, em 2022, a primeira impressão foi de que o objeto equivalente a quatro milhões de sóis era muito parecido com o M87, o primeiro buraco negro a ser fotografado, embora este seja pelo menos mil vezes maior e mais massivos que o "nosso".&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262936-inteligencia-artificial-melhoria-primeira-imagem-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inteligência artificial faz melhoria em primeira imagem de um buraco negro</a></li></ul>Os próprios astrônomos começaram a se perguntar se haveria algumas características comuns, além da aparência, entre os dois gigantes devoradores de luz. Para isso, decidiram conduzir um estudo especial do Sgr A*, usando luz polarizada. Isso significa equipar os oito telescópios da colaboração com filtros para observar a radiação emitida pelo objeto em diferentes direções de vibração da luz. &nbsp;&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266743-lentes-telescopios-contribuiram-evolucao-astronomia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer"></a>Embora filtrar a luz de um buraco negro para que apenas uma direção de vibração passe possa parecer simples, é uma tarefa dificílima, pois o gás ionizado só orbita o objeto por minutos. Como as partículas desse plasma giram em volta das linhas do campo magnético, estas estruturas se modificam velozmente durante a gravação das ondas de rádio.<h2>Como ficou a "nova foto" do buraco negro da Via Láctea?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/WImCz6pWxTw" title="Polarised light" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Os resultados da pesquisa, publicados em dois estudos na The Astrophysical Journal Letters, revelou que o Sgr A* tem uma estrutura espiral de campos magnéticos poderosos em seu entorno. Quando observada pela primeira vez em luz polarizada, a imagem do buraco negro&nbsp;se mostrou muito parecida com a do M87*, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/248693-astronomos-detectam-bolha-gas-buraco-negro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">até mesmo com a presença de um jato de plasma,</a> porém não poderoso quanto o de seu "irmão maior".Apesar das diferenças de tamanhos gritantes entre os dois buracos negros observados, parece que a física em torno desses gigantes escala muito bem, dizem os autores em um comunicado, o que prenuncia uma ferramenta capaz de interpretar o comportamento desses monstrengos cósmicos, dando inclusive dicas do que procurar."Com uma amostra de dois buracos negros — com massas muito diferentes e galáxias hospedeiras muito diferentes — é importante determinar no que eles concordam e discordam", destaca a coautora Mariafelicia De Laurentis, física da Universidade de Nápoles Federico II, na Itália.<h2>Aplicações da imagem polarizada do buraco negro Sgr A*</h2><figure style="position: relative; display: inline-block; text-align: left;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/28/28093439170028.jpg" alt="Os campos magnéticos dos dois buracos negros, M87* (esquerda) e Sgr A* (direita) revelados pela luz polarizada."> <a class="fonte_imagem" href="https://www.sciencealert.com/images/2024/03/m87-sgr-a.jpg">&nbsp;Fonte da imagem: EHT Collaboration&nbsp;</a>Campos magnéticos dos buracos negros M87* (esquerda) e Sgr A* (direita).</figure>Para o pós-doutorando do Centro de Astrofísica da Harvard &amp; Smithsonian (CfA), Paul Tiede, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274044-telescopio-james-webb-mostra-imagem-inedita-coracao-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ter conseguido obter uma imagem polarizada de Sgr A*</a>, além de emocionante, aumenta o desafio da dinâmica dos campos magnéticos que envolvem esses objetos gigantescos.&nbsp;<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266931-conheca-papel-oppenheimer-estudo-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O papel de Oppenheimer no estudo sobre buracos negros</a></li></ul>A expectativa dos autores é que, com a evolução da tecnologia, mais segredos dos buracos negros possam ser revelados. Tiede confessa que eles não esperavam obter a imagem, uma vez que o seu modelo previa "campos magnéticos altamente turbulentos", mas o Sgr A* mostrou-se "muito mais calmo".Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos que também gostam de astronomia!

Fonte da imagem: EHT Collaboration

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Nova foto do buraco negro da Via Láctea mostra campos magnéticos espirais

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Imagem de Derretimento do gelo polar está mudando duração do ano na Terra; diz o estudo no tecmundo

Um novo estudo sugere que o derretimento do gelo polar está mudando a duração de um ano da Terra; o aquecimento causa uma mudança na rotação do planeta que afeta o tempo.

<head></head><body>As mudanças climáticas são uma preocupação para diversas áreas da natureza, seja pela destruição do oceano devido à poluição, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/262964-fim-combustiveis-fosseis-saiba-gasolina-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ou pelo alto consumo de combustíveis fósseis</a>. Mas, aparentemente, o clima pode ser ainda mais crucial do que pensávamos.Um novo estudo, publicado na revista Nature, uma equipe de geofísicos descobriu que o derretimento do gelo polar pode alterar a duração do tempo na Terra. As áreas polares são uma das regiões do planeta mais vulneráveis ao aquecimento global.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275785-2023-ano-quente-historia-cientistas-buscam-solucoes-crise-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">2023 foi o ano mais quente da história e cientistas buscam soluções para a crise climática</a></li></ul>Para manter a precisão do Tempo Universal Coordenado (UTC), a humanidade utiliza 450 relógios atômicos ultraprecisos que foram configurados pela primeira vez em 1969. O outro método mais comum é realizado por meio da cronometragem da rotação da Terra; porém, como essa rotação flutua, foram adicionados 27 ‘segundos bissextos’ para manter o padrão oficial do tempo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/prACMnIDJ-M?si=hx6014pOm4Pj39wR" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Conforme os cientistas explicam, o aquecimento global está ocasionando o derretimento do gelo na Groenlândia e na Antártica, o que, por sua vez, pode impactar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273938-tempo-dura-dia-terra-estudo-revela-flutuacoes-precisao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a velocidade da rotação da Terra e prolongar a duração de um dia</a>. Felizmente, a equipe afirma que&nbsp;esse impacto é imperceptível para os humanos — ou seja, por enquanto não há como sentir a mudança no dia a dia.“A associação histórica do tempo com a rotação da Terra fez com que o Tempo Universal Coordenado (UTC) seguisse de perto esta rotação. Como a taxa de rotação não é constante, o UTC contém descontinuidades (segundos bissextos), o que dificulta seu uso em redes de computadores. Desde 1972, todas as descontinuidades do UTC exigiram a adição de um segundo bissexto. Aqui mostramos que o aumento do derretimento do gelo na Groenlândia e na Antártica, medido pela gravidade do satélite, diminuiu a velocidade angular da Terra mais rapidamente do que antes”, o estudo descreve.<h2>A duração do tempo e o derretimento do gelo</h2>Segundo o geofísico Duncan Agnew, da Universidade da Califórnia em San Diego, com o atual ritmo do derretimento, não será necessária<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280291-nao-houvesse-ano-bissexto-entenda-aconteceria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;a adição de um ‘segundo bissexto’&nbsp;</a>programado para 2026 a fim de garantir que o tempo acompanhe a rotação da Terra. Assim, um ‘segundo bissexto’ seria implementado apenas em 2029.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/27/27231018102319.jpg" alt="O sistema de segundos bissextos começou a ser utilizado na década de 1970; o derretimento polar também aumenta as chances de adicionar mais segundos bissextos no futuro.">O sistema de segundos bissextos começou a ser utilizado na década de 1970; o derretimento polar também aumenta as chances de adicionar mais segundos bissextos no futuro.A cronometragem do tempo oficial é considerada uma área extremamente importante; mesmo apenas o atraso de um 'segundo bissexto' pode afetar redes de comunicação, internet, mercados financeiros, entre outros. A adição de um 'segundo bissexto' é realizada de tempos em tempos devido à rotação levemente inconstante da Terra.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265420-cientistas-alertam-possivel-caos-terra-devido-atividade-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas alertam para possível caos na Terra devido à atividade humana</a></li></ul>“Extrapolar as tendências para o núcleo e outros fenômenos relevantes para prever a orientação futura da Terra mostra que o UTC, conforme definido agora, exigirá uma descontinuidade negativa até 2029. Isso representará um problema sem precedentes para o tempo da rede de computadores e pode exigir que alterações no UTC sejam feitas antes do planejado. Se o derretimento do gelo polar não tivesse acelerado recentemente, este problema ocorreria 3 anos antes: o aquecimento global já está a afetar a cronometragem global”, o artigo descreve.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais estudos sobre o impacto das mudanças climáticas no plateta Terra, aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276989-aconteceria-terra-parasse-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que aconteceria se a Terra parasse de girar?</a></body>

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Derretimento do gelo polar está mudando duração do ano na Terra; diz o estudo

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Imagem de 'Tornado Quântico'? Entenda experimento que imita a rotação de buracos negros no tecmundo

Um grupo de cientistas utilizou um superfluido de hélio em um tanque com hélices para criar um tipo de ‘tornado quântico’ que possibilita o estudo sobre buracos negros.

Em um artigo publicado na revista cient&iacute;fica Nature, uma equipe de cientista descreve&nbsp;que utilizou um superfluido de h&eacute;lio para criar um 'tornado qu&acirc;ntico' significativamente grande. O objetivo do estudo &eacute; utilizar esses 'tornados qu&acirc;nticos' para compreender melhor o mist&eacute;rio por tr&aacute;s dos buracos negros; o giro desse redemoinho imita como a estruturas c&oacute;smicas massivas distorcem o espa&ccedil;o-tempo ao redor.
Os pesquisadores utilizaram<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273477-aconteceria-voce-tocasse-superfluido-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;o superfluido de h&eacute;lio l&iacute;quido resfriado quase at&eacute; o zero absoluto</a>, permitindo que ele se movesse completamente sem atrito &mdash; esse tipo de material flui cerca de 500 vezes mais f&aacute;cil do que a &aacute;gua. Ao analisar o movimento do h&eacute;lio, a equipe percebeu que o 'tornado qu&acirc;ntico' do superfluido era formado por milhares de pequenos v&oacute;rtices que se transformavam em um grande redemoinho.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280795-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia-revelam-segredos-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais de baixa frequ&ecirc;ncia revelam segredos de buracos negros</a></li>
</ul>
Para realizar o experimento, a primeira etapa foi resfriar o h&eacute;lio l&iacute;quido; a segunda foi colocar o material em um tanque com uma h&eacute;lice na parte inferior. Dessa forma, o superfluido come&ccedil;ou a girar e provocar o 'tornado qu&acirc;ntico'.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/uuWvJXZT5vQ?si=m6BZPHC3cpW2P99v" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os materiais que mais se aproximam da for&ccedil;a de um buraco negro come&ccedil;am a girar em torno de si e eventualmente colapsam sobre si;&nbsp;um bom exemplo disso &eacute; a &aacute;gua escoando pelo ralo de uma pia, onde ela forma um redemoinho at&eacute; ser puxada para o centro do ralo.
"O uso de h&eacute;lio superfluido nos permitiu estudar pequenas ondas superficiais com maior detalhe e precis&atilde;o do que em nossos experimentos anteriores em &aacute;gua. Como a viscosidade do h&eacute;lio superfluido &eacute; extremamente pequena, fomos capazes de investigar meticulosamente sua intera&ccedil;&atilde;o com o tornado superfluido e comparar as descobertas com nossas pr&oacute;prias proje&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas", disse o principal autor, Patrik Svancara, f&iacute;sico da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
<h2>Tornado Qu&acirc;ntico e buracos negros</h2>
A partir da observa&ccedil;&atilde;o do redemoinho qu&acirc;ntico, o estudo descreve algumas semelhan&ccedil;as do movimento do superfluido com o comportamento dos buracos negros. Uma das altera&ccedil;&otilde;es mais not&aacute;veis &eacute; a semelhan&ccedil;a com o fen&ocirc;meno c&oacute;smico conhecido como 'ringdown', que ocorre no espa&ccedil;o quando um buraco negro rec&eacute;m-criado oscila em seu pr&oacute;prio eixo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/27/27083138631007.jpg" alt="A imagem apresenta a m&aacute;quina onde eles criaram o 'tornado qu&acirc;ntico' utilizando o superfluido de h&eacute;lio." />A imagem apresenta a m&aacute;quina onde eles criaram o 'tornado qu&acirc;ntico' utilizando o superfluido de h&eacute;lio.
O h&eacute;lio foi transformado em superfluido quando a equipe o resfriou a -271 graus Celsius, uma temperatura capaz de desacelerar os b&oacute;sons do elemento para fazer o l&iacute;quido se comportar como um super&aacute;tomo. Os pesquisadores tamb&eacute;m puderam observar ondas estacion&aacute;rias e excita&ccedil;&otilde;es semelhantes aos estados de movimento nos buracos negros.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teste revela que Einstein estava certo em paradoxo da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a></li>
</ul>
"O h&eacute;lio superfluido cont&eacute;m pequenos objetos chamados v&oacute;rtices qu&acirc;nticos, que tendem a se espalhar uns dos outros. Em nossa configura&ccedil;&atilde;o, conseguimos confinar dezenas de milhares desses em um objeto compacto semelhante a um pequeno tornado, alcan&ccedil;ando um fluxo de v&oacute;rtice com for&ccedil;a recorde no reino dos fluidos qu&acirc;nticos", Svancara acrescenta.
Gostou do conte&uacute;do? Fique atualizado com mais estudos sobre buracos negros aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238930-leis-fisica-descobertas-inventadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as Leis da F&iacute;sica s&atilde;o descobertas ou inventadas.</a>

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'Tornado Quântico'? Entenda experimento que imita a rotação de buracos negros

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Imagem de Foto em 3D de um átomo é tirada pela 1ª vez por microscópio quântico no tecmundo

O novo método permite determinar todas as três coordenadas espaciais de átomos em uma única imagem.

<head></head><body>Cientistas da Universidade de Bonn, na Alemanha, e da Universidade de Bristol, no Reino Unido, conseguiram medir, pela primeira vez, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a localização tridimensional de átomos individuais</a>, sintetizando-os em uma imagem única. O novo método, descrito em artigo recente na Physical Review A, inaugura uma nova metodologia de observar interações quânticas em materiais.Segundo os autores, sua técnica utiliza um sistema de microscopia quântica de gás, combinado com um modulador de luz espacial, para agrupar a propagação de pontos do sistema de imagem de alta resolução.&nbsp;<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O fantástico e bizarro mundo da física quântica</a></li></ul>Com isso, foi possível expandir o método atual, em que as coordenadas x e y representam a posição do elétron em um plano bidimensional, acrescentando também a dimensão z, que mostra a posição vertical do átomo, ou seja, a distância entre a unidade básica de matéria a objetiva do microscópio.<h2>Transformando manchas borradas de átomos em halteres</h2><span class="img-fc" data-fonte="Tangi Legrand et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.semanticscholar.org/paper/Three-dimensional-imaging-of-single-atoms-in-an-via-Legrand-Winkelmann/3dd3879537d451ef11b3cf6e1d881992159f688b/figure/1"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/26/26100124552019.jpg" alt="Esquema do sistema de imagem por fluorescência.">Esquema do sistema de imagem por fluorescência.Para eliminar o efeito de imagem chapada dos telescópios convencionais, a equipe resfriou os átomos, até que congelassem. Depois os prenderam em uma onda estacionária de luz, deslizando-os até as depressões, "como ovos em uma caixa", diz um release. Presos para revelar sua posição, os átomos são então expostos a um feixe de laser que os estimula a emitir luz. Com isso, a fluorescência aparece como uma mancha redonda borrada.&nbsp;O novo método deforma, então, "a frente de onda da luz emitida pelo átomo", explica o coautor Andrea Alberti, físico quântico da universidade alemã. "A frente de onda deformada produz um formato de haltere na câmera que gira em torno de si mesma. A direção para a qual esse haltere aponta depende da distância que a luz teve que percorrer do átomo até a câmera", ou seja, é a posição z.<h2>Qual a utilidade de medir átomos em 3D?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Tangi Legrand et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.semanticscholar.org/paper/Three-dimensional-imaging-of-single-atoms-in-an-via-Legrand-Winkelmann/3dd3879537d451ef11b3cf6e1d881992159f688b/figure/0"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/26/26102852375049.jpg" alt="Imagem tridimensional de átomos, acrescentando-se a posição z.">Imagem tridimensional de átomos, acrescentando-se a posição z.Conseguir determinar a posição precisa de um átomo em 3D com uma única imagem pode ser extremamente útil <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em experimentos de mecânica quântica com átomos,</a> onde é fundamental rastrear a posição deles. Essa precisão é necessária para que essas partículas possam interagir da forma desejada pelos cientistas.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273894-nasa-produz-gas-quantico-estacao-espacial-internacional-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA produz gás quântico na Estação Espacial Internacional pela primeira vez</a></li></ul>A equipe aposta em novas melhorias na técnica desenvolvida, de forma que, no futuro, possa ser adaptada para funcionar em outros formatos, além da microscopia quântica de gases. Dessa forma, novas possibilidades se abrem com a nova abordagem, como materiais quânticos feitos sob medida e insights inéditos sobre o Universo nas menores escalas.Poder investigar que efeitos da mecânica quântica ocorrem quando os átomos são organizados em determinada ordem "nos permitiria simular até certo ponto as propriedades dos materiais tridimensionais sem ter que sintetizá-los", diz a coautora Carrie Weidner, física quântica da Bristol.Mantenha-se atualizado com as últimas descobertas quânticas aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber qual foi,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> o momento eureka da 'superquímica quântica'</a>.</body>

Fonte da imagem: IAP/Universidade de Bonn

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Foto em 3D de um átomo é tirada pela 1ª vez por microscópio quântico

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Imagem de 'Estrutura fantasma 4D' é detectada em experimento no acelerador de partículas do CERN no tecmundo

Os cientistas do CERN, em parceria com pesquisadores do GSI, afirmam que detectaram uma 'estrutura fantasma' quadridimensional em um experimento no acelerador de partículas.

<head></head><body>Em um novo estudo publicado na revista científica Nature Physics, uma equipe de pesquisadores descreveu ter detectado um 'espectro fantasma 4D' durante um experimento no acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). Ao utilizar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241375-fisica-quantica-acelerador-particulas-poderoso-mundo-religado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o segundo maior acelerador do CERN</a>, o Super Proton Synchrotron, os cientistas capturaram dados de uma estrutura invisível representada em quatro estados e, por isso, foi identificada como quadridimensional.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262164-neutrinos-criados-acelerador-particulas-detectados-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neutrinos criados em um acelerador de partículas são detectados pela 1ª vez</a></li></ul>A partir de uma colaboração com especialistas do acelerador GSI, na Alemanha, a equipe conseguiu comprovar a existência de uma estrutura de ressonância que já havia sido teorizada — ela também surgiu em simulações específicas. A possibilidade de quantificar os detalhes dessa estrutura é considerada crucial para responder um problema universal sobre os aceleradores de partículas magnéticas.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/lj2wXZrJ85I?si=sx0sOo8Sd30ksp_r" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A medição foi realizada ao longo de aproximadamente 3 mil passagens do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212392-cern-descobre-4-particulas-revelar-segredos-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">feixe ao redor do acelerador de partículas</a>. Com os resultados, os cientistas acreditam que poderão melhorar a qualidade do feixe utilizado em experimentos de feixes de baixa energia e alto brilho; essa melhoria pode ser aplicada tanto no CERN quanto no acelerador do GSI.“Com essas ressonâncias, o que acontece é que as partículas não seguem exatamente o caminho que queremos e depois voam e se perdem. Isso causa degradação do feixe e dificulta o alcance dos parâmetros de feixe exigidos. Na física dos aceleradores, o pensamento ocorre geralmente em apenas um plano”, disse o físico do GSI, Giuliano Franchetti, em um comunicado oficial.<h2>Ressonância invisível e quadridimensional</h2>O artigo descreve que foi significativamente difícil encontrar estruturas de ressonância justamente por que elas são quadridimensionais, pois sua detecção exige que o feixe seja medido de forma horizontal e vertical. O experimento possibilitou que os pesquisadores criassem um mapa da ressonância para estudos posteriores.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/25/25115618765095.jpg" alt="A imagem apresenta um conceito da estrutura de ressonância quadridimensional detectada no acelerador de partículas do CERN.">A imagem apresenta um conceito da estrutura de ressonância quadridimensional detectada no acelerador de partículas do CERN.De qualquer forma, a equipe afirma que o trabalho ainda não acabou; apesar de o experimento ter sido considerado um sucesso, eles ainda precisam reduzir o efeito prejudicial da ressonância nos equipamentos.&nbsp;O próximo objetivo é estudar os resultados para desenvolver uma teoria capaz de descrever como as partículas individuais se comportam quando uma ressonância é detectada no acelerador.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267330-metamaterial-4d-mudar-futuro-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Metamaterial 4D pode mudar futuro da computação quântica</a></li></ul>“A colaboração surgiu da necessidade de compreender o que limitava estas máquinas para podermos fornecer o desempenho e a intensidade do feixe necessários para o futuro. O que torna a nossa descoberta recente tão especial é que ela mostra como as partículas individuais se comportam numa ressonância acoplada. Podemos demonstrar que as descobertas experimentais concordam com o que foi previsto com base na teoria e na simulação”, disse um dos autores do estudo e cientista do CERN, Hannes Bartosik.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre a física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender mais sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o fantástico e bizarro mundo da física quântica.</a></body>

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'Estrutura fantasma 4D' é detectada em experimento no acelerador de partículas do CERN

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Imagem de Introdução ao caos: como o problema dos 3 corpos complica a física newtoniana? no tecmundo

Popular na literatura, e agora como uma série na Netflix, o problema dos três corpos é uma questão da física que ainda não foi completamente solucionada pela ciência.

<head></head><body>O escritor chinês de ficção científica Liu Cixin tornou-se bastante popular por sua série de livros, ‘Remembrance of Earth’s Past’, também conhecida como ‘O Problema dos Três Corpos’ — esse é o nome do primeiro livro da trilogia. Recentemente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/281166-problema-3-corpos-netflix-vale-pena-maratonar-serie-sci-fi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a obra também ganhou uma adaptação para série de TV pela Netflix</a> e está sendo um dos assuntos mais comentados da internet.Apesar da fama da franquia, nem todos os leitores da obra e espectadores da série, sabem que, 'o problema dos três corpos' é sobre uma questão da física newtoniana ainda insolúvel.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279503-hipotese-floresta-negra-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a hipótese da “Floresta Negra”? A ciência responde!</a></li></ul>O título da série faz alusão ao problema newtoniano: a teoria mostra que um sistema de objetos celestes com dois corpos consegue <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227160-entenda-forca-gravitacional-ela-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">organizar sua interação gravitacional</a> binária sem nenhum problema. Contudo, a entrada de um terceiro corpo nessa 'valsa orbital' criará um cenário muito mais imprevisível.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/D89ngRr4uZg?si=dYtsZPwaw-EWdNgg" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“O problema dos três corpos, na astronomia, é o problema de determinar o movimento de três corpos celestes movendo-se sob nenhuma influência além da de sua gravitação mútua. Nenhuma solução geral para este problema (ou para o problema mais geral envolvendo mais de três corpos) é possível, pois o movimento dos corpos rapidamente se torna caótico”, é descrito em uma publicação da enciclopédia Britannica.Na verdade, o 'problema dos três corpos' não é exatamente insolúvel, pois os cientistas já encontraram algumas soluções para resolver algumas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271973-matematicos-encontram-12-000-novas-solucoes-problema-tres-corpos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">questões gravitacionais que envolvem três ou mais corpos celestes</a>. Contudo, essas soluções só servem para alguns sistemas específicos; por exemplo, ao estudar um sistema de três corpos com parâmetros únicos, os pesquisadores conseguiram explicar como funciona essa estrutura.<h2>Caos e o problema dos três corpos</h2>O conceito utilizado na obra literária e na adaptação na Netflix descreve que a dinâmica gravitacional entre dois corpos celestes pode ser explicada, contudo, os físicos e astrônomos ainda não conseguiram resolver a dinâmica com três ou mais corpos. Por exemplo, o caso entre a Terra e da Lua, ou entre a Terra e o Sol, pode ser explicado de forma relativamente simples usando as leis <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">propostas pelos cientistas Johannes Kepler e Isaac Newton</a>.&nbsp;A adição de um terceiro objeto celeste, como uma segunda Lua próxima do nosso planeta, afetaria significativamente a dinâmica orbital. Não é à toa que alguns pensadores definiram essa dinâmica perfeita entre dois objetos cósmicos como ‘dança, ou valsa orbital’.Como foi citado, a ciência já conseguiu resolver o problema de três corpos em alguns tipos de sistemas, mas ainda não existe uma solução única para a resolução dessa questão.&nbsp;Os especialistas na área explicam que a teoria do caos está intimamente conectada com o problema dos três corpos, pois a adição de um terceiro corpo causaria caos e imprevisibilidade na dinâmica gravitacional — isso aconteceria mesmo com as menores variações gravitacionais em um sistema.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/22/22092306517049.gif" alt="A animação apresenta a imprevisibilidade de um sistema com três corpos celestes.">A animação apresenta a imprevisibilidade de um sistema com três corpos celestes.O matemático e físico francês Jules Henri Poincaré foi um dos pensadores responsáveis por iniciar o debate sobre o que, no futuro, ficou conhecido como a teoria do caos. Inclusive, Poincaré tentou resolver o problema dos três corpos ainda em vida e, a partir das suas observações, percebeu que se trata de uma questão 'insolúvel'.A teoria da gravidade de Isaac Newton é capaz de explicar precisamente a interação gravitacional entre dois corpos celestes, mas o questionamento dos três corpos necessita de uma equação que discorresse mais sobre essa dinâmica peculiar.No caso dos dois objetos celestes, Newton argumenta que o sistema navega em uma órbita baseada na ideia de movimento planetário proposta por Kepler; a primeira lei de Kepler explica que cada planeta no Sistema Solar se move de forma cônica. Quando são duas estruturas celestes, essas movimentações cônicas compartilham um mesmo foco, que é o centro de massa dos dois objetos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/22/22091534547032.jpg" alt="Na imagem, é possível observar os três sóis no mundo alienígena da série 'O Problema dos Três Corpos'.">Na imagem, é possível observar os três sóis no mundo alienígena da série 'O Problema dos Três Corpos'.“O problema [dos três corpos] pode ser resolvido para alguns casos especiais — por exemplo, aqueles em que a massa de um corpo, como uma nave espacial, pode ser considerada infinitamente pequena; o caso Lagrangiano, em que os três corpos formam um triângulo equilátero; e o caso Euleriano, em que dois corpos estão imóveis”, a enciclopédia Britannica acrescenta.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Será que interpretamos errado a 1ª Lei de Isaac Newton por 300 anos?</a></li></ul>Se adicionarmos outro corpo celeste em um sistema binário, a teoria do caos entra em ação e os cientistas não conseguem compreender a imprevisibilidade dessa dinâmica orbital. Mesmo com os modelos computacionais mais modernos e trabalhos dos melhores matemáticos e físicos, só conseguimos encontrar a explicação para alguns desses sistemas mais complexos.A série de livros e a adaptação da Netflix compartilham o mesmo enredo: a humanidade enfrenta a invasão de alienígenas que habitam em um sistema solar com três sóis, onde a região é permeada por problemas imprevisíveis. Assim como na obra de Liu Cixin, os cientistas modernos ainda não conseguiram resolver o problema dos três corpos.&nbsp;Você acredita que essa questão será solucionada algum dia?Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre a gravidade aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263511-isaac-newton-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que Isaac Newton foi tão importante.</a></body>

NASA/Daniel Rutter

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Introdução ao caos: como o problema dos 3 corpos complica a física newtoniana?

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Imagem de Por que a gravidade nos empurra para baixo? A ciência responde! no tecmundo

A gravidade é uma força invisível da natureza que nos puxa para baixo; é por isso que caímos quando tropeçamos em algum lugar e por que a maçã cai de uma árvore e não sai flutuando.

<head></head><body>A gravidade é um dos temas mais relevantes da ciência atualmente. Afinal, Albert Einstein só compreendeu o valor dessa força fundamental da natureza quando publicou a teoria da relatividade geral, em 1915.&nbsp;A gravidade está em todos os lugares, mas na Terra, ela é a força que atrai todos os corpos em direção ao seu centro de massa; é por isso que estamos em contato direto com a superfície do planeta.Em outras palavras, a gravidade é responsável por atrair massa e energia uma em direção à outra. Essa força permite que planetas orbitem estrelas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279772-nao-sentimos-terra-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a Terra orbita o Sol</a>, e que as pessoas caiam no chão quando tropeçam em solo terrestre.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mistério resolvido? Tensão de Hubble é explicada com teoria alternativa da gravidade, diz estudo</a></li></ul>Apesar de ser um conceito amplamente aceito pela comunidade científica, ainda existem algumas dúvidas sobre seu funcionamento, e os cientistas continuam a realizar experimentos para compreendê-lo melhor.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MkbUzfTq3w4?si=TuhMCGauybSMeB9b" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“A gravidade, na mecânica, é a força universal de atração que atua entre toda a matéria. É de longe a força mais fraca conhecida na natureza e, portanto, não desempenha nenhum papel na determinação das propriedades internas da matéria cotidiana. Por outro lado, através do seu longo alcance e ação universal, controla as trajetórias dos corpos no Sistema Solar e em outras partes do universo e as estruturas e evolução das estrelas, galáxias e todo o cosmos”, é descrito no site da enciclopédia Britannica.Por que ao pular no chão, você não sai flutuando pelo espaço em vez de cair? Quando você deixa algo cair de uma altura alta, por que o objeto caí em vez de ficar parado no espaço? A resposta para essas e outras questões é a gravidade,&nbsp;uma força invisível que está em todo o universo, mas funciona de forma diferente a depender da região onde você está.Para explicar um pouco mais sobre o porquê a gravidade nos empurra para baixo, nós reunimos informações de cientistas e outros especialistas da área.<h2>Por que a gravidade nos atrai para baixo?</h2>Antes de discutirmos sobre a gravidade, precisamos compreender o conceito de espaço-tempo, um sistema que opera em quatro dimensões: comprimento, largura, altura e a dimensão temporal. Após analisar esse cenário, Einstein percebeu que as leis da física definem o espaço e o tempo como um sistema interligado,&nbsp;influenciando diretamente na manifestação das forças da gravidade.O espaço-tempo pode ser observado como um pedaço de tecido que abriga diversos corpos celestes, formados por massa e energia. Com o peso de um objeto cósmico, como o Sol, esse tecido se curva para baixo; por isso, todos os planetas do Sistema Solar orbitam a estrela&nbsp;— é como se a Terra, estivesse rodeando essa curva <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266979-cruz-einstein-descoberta-distorcendo-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criada pela distorção do espaço-tempo</a>. Esse é o efeito da gravidade.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/20/20105928545083.gif" alt="A ilustração acima apresenta um exemplo do tecido do espaço-tempo e como a massa dos corpos celestes cria a atração gravitacional.">A ilustração acima apresenta um exemplo do tecido do espaço-tempo e como a massa dos corpos celestes cria a atração gravitacional.Além disso, o tempo passa muito mais devagar dependendo da velocidade com que você se move no espaço. É como sugere a hipótese dos gêmeos: se você deixar um irmão na Terra e enviar outro para viajar no espaço na velocidade da luz, quando retornar, o irmão astronauta estará muito mais jovem do que aquele que permaneceu parado no planeta.Em relação à Terra, a massa é <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">responsável por curvar o espaço-tempo</a> e atrair todas as coisas que estão sobre ela para o seu núcleo massivo. Ou seja, eu e você somos puxados para baixo devido à gravidade do objeto cósmico.Por isso, na Lua, a gravidade é totalmente diferente. Como seu núcleo não é tão massivo, os astronautas são menos atraídos para baixo e conseguem quase flutuar no espaço quando realizam saltos na superfície lunar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/20/20104452580068.jpg" alt="A gravidade nos empurra para baixo e mantém os planetas em órbita ao redor do Sol; ela é uma das quatro forças fundamentais da natureza.">A gravidade nos empurra para baixo e mantém os planetas em órbita ao redor do Sol; ela é uma das quatro forças fundamentais da natureza.Em resumo, os objetos com mais massa exercem uma maior atração gravitacional em relação aos outros corpos celestes na região. Não é à toa que a Terra, devido à sua grande massa, nos atrai para baixo, puxando todos os objetos em direção a ela. Isso significa que você pesaria menos em um planeta com um núcleo menos massivo. Teoricamente, você exerce a mesma força gravitacional sobre a Terra, mas devido à sua enorme massa, a influência do seu corpo é relativamente insignificante.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a gravidade emergente e como ela pode revolucionar a física? Entenda</a></li></ul>Então, também seria possível ser empurrado para cima? Essa hipótese é chamada de colina gravitacional e permitiria que a gravidade empurrasse objetos e pessoas para cima. Segundo os cientistas, isso poderia também poderia acontecer como efeito da massa ou energia exótica de um objeto, mas eles não conseguiram encontrar nada do tipo até agora.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre a gravidade aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228909-animais-plantas-influenciados-gravidade-sol-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais e plantas são influenciados pela gravidade do Sol e da Lua.</a></body>

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Por que a gravidade nos empurra para baixo? A ciência responde!

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Imagem de O que é a gravidade emergente e como ela pode revolucionar a física? Entenda no tecmundo

Será que a gravidade é criada a partir de um processo intrínseco da natureza? Alguns cientistas pensam que a gravidade é emergente de um processo mais profundo.

<head></head><body>A emergência é uma propriedade comum em diversos conceitos da física. Por exemplo, as características da temperatura não são intrínsecas aos gases, mas são o resultado emergente de inúmeras colisões microscópicas. Em 2009, o físico teórico Erik Verlinde propôs <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275632-antigravidade-existe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma reformulação da gravidade</a>, explicando que essa força da natureza pode estar emergindo de outros processos ocultos que ainda não conhecemos.A ideia da gravidade emergente depende de uma ligação entre a gravidade e a termodinâmica, mas os cientistas ainda não conseguiram compreender se esse comportamento é realmente verdadeiro.&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mistério resolvido? Tensão de Hubble é explicada com teoria alternativa da gravidade, diz estudo</a></li></ul>Caso a informação seja real, a gravidade não seria uma força fundamental da natureza e, provavelmente, só existiria por conta de pequenos pedaços de informação codificados em superfícies de espaço-tempo; isso é geralmente chamado de tela holográfica.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MTY1Kje0yLg?si=3_WGGNEyhBQo6tNp" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Parte da teoria de Verlinde foi desenvolvida após ele compreender as observações que Stephen Hawking e Jacob Bekenstein fizeram nos anos 1970; o que aconteceu é que algumas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260010-conheca-paradoxo-informacao-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">propriedades dos buracos negros&nbsp;</a>podiam ser explicadas segundo as leis da termodinâmica.&nbsp;O pesquisador destaca que as leis da termodinâmica emergem de processos microscópicos e, a partir dessa informação, Verlinde sugeriu que a gravidade também pode estar emergindo de um processo mais profundo."A gravidade emergente tem reivindicações muito fortes: pode explicar coisas como a matéria escura e a energia escura, mas também reproduzir as décadas de trabalho resultantes da relatividade geral regular. Essa última afirmação é agora derrubada pelo nosso trabalho, de modo que os proponentes da gravidade emergente terão o seu trabalho dificultado para mostrar consistência com o enorme cânone de resultados observacionais. Nós os atrasamos, não necessariamente os nocauteamos", disse o físico da Universidade Jilin em Changchun (China), Zhi-Wei Wang, em mensagem sobre o tema ao site Phys.<h2>Gravidade emergente</h2>Quando publicou sua primeira versão da teoria, em 2009, Verlinde descreveu que não é necessário saber quais são esses processos mais profundos devido à mecânica estatística. Em 2016, o cientista expandiu sua teoria ao descobrir que um universo com energia escura conduz naturalmente a novas propriedades emergentes do espaço.&nbsp;O cientista afirma que&nbsp;em qualquer região fora do Sistema Solar, a gravidade se comportaria de maneira diferente da explicada pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria da relatividade geral de Einstein</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/20/20082620007005.jpg" alt="A gravidade emergente continua sendo estudada e não é um conceito totalmente aceito.">A gravidade emergente continua sendo estudada e não é um conceito totalmente aceito.Infelizmente, os resultados dos experimentos sobre a gravidade emergente foram mistos.&nbsp;Ou seja, alguns testes favoreceram a teoria, enquanto outros afastaram os cientistas dessa ideia de gravidade diferente.&nbsp;De qualquer forma, a hipótese continua sendo intrigante e deve continuar sendo investigada pelos cientistas, mas ainda precisa passar por muitos testes antes de ser confirmada como realidade.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281043-revolucao-cosmologica-fisico-diz-nao-existe-materia-escura-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução cosmológica? Físico diz que não existe matéria escura no universo; entenda</a></li></ul>“Atualmente estão sendo dados os primeiros passos em direção a um novo arcabouço teórico em qual geometria do espaço-tempo é vista como representando a estrutura de emaranhamento do estado quântico microscópico. A gravidade emerge desta teoria da informação quântica ponto de vista como descrevendo a mudança no emaranhamento causado pela matéria”, Verlinde explica em seu artigo.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais estudos sobre gravidade e astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a gravidade curva a luz</a>.</body>

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O que é a gravidade emergente e como ela pode revolucionar a física? Entenda

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Imagem de Revolução cosmológica? Físico diz que não existe matéria escura no universo; entenda no tecmundo

O autor do estudo diz que, na verdade, não existe matéria escura e que não precisamos dela uma vez que o universo tem o dobro da idade atribuída hoje.

<head></head><body>Um estudo de autoria do físico Rajendra Gupta, professor da Universidade de Ottawa, no Canadá, propõe um novo modelo cosmológico para explicar o Universo.&nbsp;Em vez do tradicional CDM (Lambda-Matéria Escura Fria, no acrônimo em português),&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que se baseia no Big Bang</a>, na "matéria normal", “energia escura” e “matéria escura”, o modelo traz a combinação de duas ideias revolucionárias.Chamada de CCC+TL, a nova teoria junta as teorias das constantes de acoplamento covariantes (CCC) à da “luz cansada” (TL) em um "combo". O modelo propõe "sobre como as forças da natureza diminuem ao longo do tempo cósmico e sobre a perda de energia da luz quando viaja uma longa distância", diz um comunicado do autor.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280982-fim-universo-conheca-teoria-falsa-decadencia-do-vacuo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como será o fim do universo? Conheça a teoria da falsa Decadência do Vácuo</a></li></ul>Passando no primeiro teste, demonstrar como as galáxias estão espalhadas e como a luz do universo primitivo evoluiu, a descoberta entra em conflito o modelo em vigor, que sugere que a matéria escura compõe 27% da massa-energia do universo; a misteriosa energia escura, 68%; e tudo o que conhecemos, como estrelas, planetas e gás, apenas 5%.&nbsp;<h2>Matéria escura existe no universo?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/18/18122155932135.jpg" alt="Rajendra Gupta diz: &quot;não precisamos da matéria escura&quot;.">Rajendra Gupta diz: "não precisamos da matéria escura".Mesmo os maiores cientistas do mundo reconhecem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271786-energia-escura-responsavel-maior-parte-universo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que a matéria escura não passa de um relato fantástico para explicar a expansão do universo</a>.&nbsp;O pomposo conceito de que ela não interage com a radiação eletromagnética significa que se trata de algo que ninguém nunca viu fisicamente, sendo apenas intuída por alguns efeitos gravitacionais observados na matéria que podemos ver.&nbsp;Por isso, apresentar evidências para um modelo alternativo à matéria escura no universo abre novas portas para compreender a realidade em que vivemos.<h2>Há necessidade de matéria escura no Universo?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/18/18092717930038.jpg" alt="Simulação de formação de matéria escura desde o começo do universo.">Simulação de formação de matéria escura desde o começo do universo.Ainda segundo Gupta, não há necessidade do conceito de matéria escura em nossa compreensão do universo. A CCC+TL propõe <a href="http://persiste" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que a expansão acelerada do universo</a> seja só o resultado do enfraquecimento das forças da natureza, à medida que essa inflação cósmica ocorre. Isso também confronta a compreensão dominante sobre a presença de energia escura.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277018-energia-escura-complicada-cientistas-imaginavam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo diz que energia escura pode ser mais complicada do que cientistas imaginavam</a>&nbsp;</li></ul>Além de analisar estudos recentes sobre a distribuição de galáxias em baixos redshifts (relativamente próximas e mais lentas), Gupta também avaliou o tamanho angular dos chamados "horizontes sonoros", que são padrões existentes nas distribuições de estrelas e gás nas galáxias, parecidos com ondas sonoras.&nbsp;E sua conclusão é: “As descobertas do estudo confirmam que o nosso trabalho anterior <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279390-universo-novo-pensavamos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre a idade do Universo ser 26,7 bilhões de anos</a> nos permitiu descobrir que ele não necessita de energia escura para existir”. Ele defende que a rápida expansão do universo, supostamente causada pela energia escura, "na verdade, se deve ao enfraquecimento das forças da natureza à medida que ela se expande, e não à energia escura".E agora? Será que o estudo do físico, Rajendra Gupta está correto? Conta para a gente o que você achou desta teoria em nossas redes sociais. Até breve!</body>

Tom Abel & Ralf Kaehler (KIPAC, SLAC), AMNH

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Revolução cosmológica? Físico diz que não existe matéria escura no universo; entenda

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Imagem de Como será o fim do universo? Conheça a teoria da falsa Decadência do Vácuo no tecmundo

Será que o universo já tem um fim programado? Conheça a teoria do decaimento do vácuo falso.

<head></head><body>O fim do planeta Terra é algo certo:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272840-morte-sol-cientistas-preveem-fim-glorioso-nossa-estrela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os cientistas estimam que o Sol entrará na fase de gigante vermelha</a> daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos.&nbsp;Isso já é o bastante para acabar com a vida de todos os seres vivos existentes, mas durante esse período eventualmente o Sol também engolirá a Terra e acabará com tudo que conhecemos.&nbsp;O cenário comentado é extremamente triste para a população terrestre, mas o universo continuará existindo. A ciência estima que a existência de tudo iniciou com o Big Bang há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, e o universo passou por diversas transições radicais de fase para se tornar o que conhecemos atualmente.&nbsp;<ul><li>Descubra:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273471-elementos-universo-formaram-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Como os elementos do Universo se formaram?</a></li></ul>Essas transições são responsáveis por desenvolver as quatro forças fundamentais da natureza: gravitacional, eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234850-fim-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mas será que o universo vai ter um fim?</a>A teoria da falsa Decadência do Vácuo sugere que o universo se encontra em um estado que não é exatamente estável; ele estaria em uma condição conhecida como 'falso vácuo'.&nbsp;Em outras palavras mais simples, o universo não seria completamente eterno e poderia ter um fim trágico que acabaria com todos os corpos celestes e tudo que existe nele.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UcgV4OFRS-w?si=eb9_mASzWA3ScisK" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“Acredita-se que o decaimento do vácuo desempenha um papel central na criação de espaço, tempo e matéria no Big Bang, mas até agora tem havido nenhum teste experimental. Na física de partículas, o decaimento do vácuo do bóson de Higgs alteraria as leis da física, produzindo o que foi descrito como a 'catástrofe ecológica final'”, disse o professor de Cosmologia Teórica na Escola de Matemática, Estatística e Física da Universidade de Newcastle, Ian Moss, em um artigo publicado na revista Nature Physics.Para explicar um pouco mais sobre a teoria do decaimento do vácuo falso, reunimos informações de astrônomos e outros especialistas da área.<h2>O apocalipse cósmico e a teoria da falsa Decadência do Vácuo&nbsp;</h2>A estabilidade do universo tem relação com as transições que ele passa ao decorrer do tempo. Por exemplo, uma transição pode ser ilustrada quando a água ferve e se transforma em um líquido de gás&nbsp;— se você esfriá-la o suficientemente, o líquido se solidifica e transiciona para gelo. No caso do cosmos, as transições estão relacionadas aos campos quânticos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277197-agua-terra-ter-originado-blocos-construcao-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ou blocos de construção da vida</a>.São as forças desses campos que se comunicam com a física que rege nossa existência, baseada nas forças fundamentais do universo. A gravidade, o eletromagnetismo, a força nuclear forte e a nuclear fraca nem sempre estiveram completamente separadas; no universo primitivo, todas elas estavam unidas e, após o cosmos se expandir e esfriar, essas forças passaram por transições que as separaram uma por uma.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272919-onde-borda-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Onde está a borda do Universo?</a></li></ul>Os cientistas apontam que a última grande fase do universo ocorreu durante a origem das partículas elementares fóton e bósons W e Z, quando aconteceu uma transição e a força eletromagnética se separou da força nuclear fraca.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/15/15115741860125.jpg" alt="A teoria do decaimento do falso vácuo sugere que se o universo passasse por mais uma grande transição, o universo como conhecemos poderia deixar de existir.">A teoria do decaimento do falso vácuo sugere que se o universo passasse por mais uma grande transição, o universo como conhecemos poderia deixar de existir.Desde então, o universo tem se mantido estável e não sofreu mais nenhum tipo de transição de fase. A partir daí,&nbsp;as forças fundamentais da natureza modelaram o cosmos como conhecemos hoje, repleto de planetas, estrelas, luas, entre outros corpos celestes.&nbsp;“A extensão à teoria quântica de campos e aos sistemas quânticos de muitos corpos atraiu um interesse significativo no contexto da física estatística, do enovelamento de proteínas e da cosmologia, para os quais se espera que as flutuações térmicas e quânticas desencadeiem a transição do estado metaestável (falso vácuo) para o estado fundamental (vácuo verdadeiro) através da nucleação probabilística de bolhas localizadas espacialmente”, o estudo descreve.Não é tão fácil realizar medições para compreender a estabilidade do universo, mas há uma forma: por meio da massa do bóson de Higgs. A física quântica explica que quanto mais massiva é uma partícula, mais instável ela é, pois, acaba se decompondo em partículas mais leves. Então, se um Higgs for mais massivo do que o esperado, pode sugerir que o universo não é tão estável quanto parece.<h2>O futuro incerto e a instabilidade do universo</h2>Após realizar as medições, os pesquisadores descobriram que o Higgs pode estar em um estado chamado de ‘metaestável’; isso significa que ele seria estável por algum tempo, mas que poderia se deteriorar em ocasiões específicas.Neste cenário, bastaria acontecer algo errado com um Higgs, como uma pequena sacudida na direção errada, para que esse processo de transição de fase se iniciasse. Com a transição do Higgs, a física como conhecemos mudaria completamente e a vida deixaria de existir em segundos.&nbsp;De qualquer forma, é importante lembrar que o Higgs continua classificado como estável, portanto é apenas uma hipótese.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273273-maior-simulacao-feita-revelar-origem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maior simulação já feita pode revelar a origem do universo</a></li></ul>A teoria do decaimento do vácuo falso é justamente a ideia de que o universo pode estar em um estado metaestável, denominado 'falso vácuo'. Ou seja, o vácuo do universo não estaria totalmente estabilizado e, caso mudasse para sua próxima transição de fase, isso poderia resultar em uma 'bolha de vácuo' que se expandiria à velocidade da luz e destruiria tudo.Em um estudo recente, uma equipe internacional de cientistas conduziu um experimento com um gás superesfriado abaixo do zero absoluto para compreender a teoria do falso decaimento de vácuo.&nbsp;Os pesquisadores perceberam que bolhas começaram a emergir a medida que o vácuo decaia; por isso, eles acreditam que esse fenômeno desempenhou um papel importante na formação do espaço, tempo e matéria durante o Big Bang. Os autores do estudo concluíram que ainda é necessário realizar outras pesquisas para compreender mais sobre o assunto.Gostou do conteúdo? Fique sempre atualizado com os últimos estudos sobre física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber quais são, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os 3 mitos sobre o Big Bang que você deve descartar</a>.</body>

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Como será o fim do universo? Conheça a teoria da falsa Decadência do Vácuo

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Imagem de Cientistas identificam 1º supercondutor não convencional achado na natureza no tecmundo

O estudo mostrou pela primeira vez que um material com fórmula encontrada na natureza pode superconduzir eletricidade a baixas temperaturas.

<head></head><body>Em busca de materiais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205270-cientistas-criam-supercondutor-funciona-temperatura-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supercondutores</a> capazes de conduzir eletricidade sem perda de energia, cientistas do Laboratório Nacional Ames, nos EUA, identificaram o primeiro supercondutor não convencional cuja composição química também pode ser encontrada na natureza. Com isso, a miassita se junta a outros três minerais encontrados na natureza com propriedade supercondutoras, porém quando cultivados em laboratório. &nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272793-nova-lei-natureza-descoberta-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Lei da Natureza é descoberta por cientistas</a></li></ul>Supercondutores não convencionais são assim chamados, pois, mesmo conduzindo eletricidade sem resistência, não se encaixam na tradicional teoria de Bardeen, Cooper e Schrieffer (BCS), de 1957, que explica a supercondutividade em metais à base de níquel, chumbo e mercúrio.A condutibilidade elétrica sem perda de energia ocorre nos supercondutores, segundo a BCS, porque seus elétrons conseguem ocupar o mesmo estado quântico e se mover em conjunto, permitindo que eles passem por uma confusão de átomos com maior facilidade.&nbsp;<h2>A descoberta da miassita na natureza</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/15/15120702635132.jpg" alt="O nome miassita deriva do rio Miass, nos montes Urais da Rússia.">O nome miassita deriva do rio Miass, nos montes Urais da Rússia.Em comunicado, o coautor Ruslan Prozorov, físico da Universidade Estadual de Iowa, explicou que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279467-estudos-usam-grafeno-supercondutor-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a grande dificuldade em encontrar supercondutores na natureza</a> é que a maioria desses elementos é composta e metais, que tendem a reagir com o oxigênio, e oxidam (perdem elétrons). &nbsp;Com sua fórmula complexa (Rh17 S15), a miassita surpreendeu os pesquisadores. "Intuitivamente, você pensa que isso é algo produzido deliberadamente durante uma pesquisa focada e que não poderia existir na natureza", explica Prozorov, "só que existe". E o fato de poder ser sintetizada em laboratório, torna a miassita ainda mais rara.&nbsp;Embora seja ingênuo supor que um pedaço de miassita achado na natureza tenha a pureza necessária para funcionar como um supercondutor não convencional, os seus compostos combinam exatamente elementos de ponto de fusão muito alto (ródio) e elementos voláteis (enxofre).<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/15/15124745899171.jpg" alt="Foram introduzidos defeitos para testar a sensibilidade da miassita.">Foram introduzidos defeitos para testar a sensibilidade da miassita.Para testar a natureza da supercondutividade da miassita, foram feitos três testes diferentes, sendo o principal a chamada “profundidade de penetração de Londres”, que mostra até que ponto um campo magnético fraco pode penetrar na superfície do supercondutor. Esse comprimento é constante a baixas temperaturas em supercondutores convencionais, mas varia nos não convencionais. E foi o que ocorreu com a miassita.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267780-supercondutividade-oscilante-contribuir-evolucao-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Supercondutividade oscilante pode contribuir para a evolução da tecnologia</a></li></ul>Em outro teste, a equipe introduziu defeitos na estrutura cristalina do material, pois os supercondutores não convencionais têm alta sensibilidade a defeitos, que alteram e até suprimem sua temperatura crítica. Também aqui a miassita passou no teste, e se comportou conforme previsto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274428-supercondutor-lk-99-oficialmente-desmascarado-cientistas-chineses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para os supercondutores não convencionais</a>.Ao explicar a supercondutividade em materiais convencionais, a teoria tradicional BCS tem claras limitações para alcançar altas temperaturas de transição (aquela na qual o material se torna supercondutor). Por isso, afirma Prozorov, investigar os supercondutores não convencionais pode ser "a chave para aplicações economicamente sólidas de supercondutores".Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos que também gostam deste tipo de assunto. Até mais!</body>

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Cientistas identificam 1º supercondutor não convencional achado na natureza

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