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Imagem de Quantos buracos negros estelares existem na Via Láctea? no tecmundo

A ciência definiu que existem três principais tipos de buracos negros; os estelares, os supermassivos e os e de massa intermediária; o tipo mais comum é o estelar.

<head></head><body>Os buracos negros continuam sendo um dos mistérios mais intrigantes da astronomia, mas a ciência já está trabalhando para compreender melhor as estranhas características <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272038-torcoes-espaco-tempo-dividem-disco-buraco-negro-dois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dessas regiões do espaço-tempo que engolem tudo ao seu redor</a> — até mesmo a luz.&nbsp;Contudo, não existe apenas um tipo de buraco negro. Os especialistas explicam que essas regiões do espaço&nbsp;podem ser classificadas principalmente em três categorias: buracos negros estelares, supermassivos e de massa intermediária.Os mais comuns no universo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278220-origem-luz-buracos-negros-supermassivos-descoberta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">são os estelares e supermassivos</a>, pois são os que foram mais observados pelos cientistas. Em geral,&nbsp;os buracos negros estelares são mais frequentemente encontrados, pois é mais comum que estrelas massivas esgotem seu combustível e entrem em colapso sob sua própria gravidade.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280795-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia-revelam-segredos-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais de baixa frequência revelam segredos de buracos negros</a></li></ul>A comunidade científica acredita que um quarto tipo pode estar escondido no universo, conhecido como buraco negro primordial, formado provavelmente durante o nascimento do cosmos.&nbsp;Eles teorizam que esse tipo foi criado no mesmo instante do Big Bang, com tamanhos que podem chegar a até 100 mil vezes o tamanho do Sol.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zw2vJJnLYkw?si=vIn4qBg9fgv7MUoD" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"A matéria num buraco negro é tão densamente compactada que nada consegue escapar à sua imensa atração gravitacional, nem mesmo a luz. A grande maioria dos buracos negros de massa estelar que conhecemos estão devorando matéria de uma estrela companheira próxima. O material capturado cai sobre o objeto colapsado em alta velocidade, tornando-se extremamente quente e liberando raios-x… A massa média dos buracos negros conhecidos de origem estelar na nossa galáxia é cerca de 10 vezes a massa do nosso Sol", a Agência Espacial Europeia (ESA) explica em um comunicado.Afinal, qual é o número de buracos negros de massa estelar que existem na nossa galáxia? Para responder à questão, reunimos informações de astrônomos, astrofísicos e outros especialistas da área.<h2>Buracos negros estelares na Via Láctea</h2>Os buracos negros de massa estelar são formados quando estrelas massivas entram em colapso sob si mesmas, criando a região do espaço que engole tudo.&nbsp;A estrela precisa possuir mais que dez vezes a massa do Sol. Assim, quando acabar todo o combustível em seu núcleo, ela entrará em colapso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281799-impacto-supernova-proxima-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e explodirá como uma supernova</a>.No caso de uma estrela com a massa necessária,&nbsp;o colapso gravitacional após a etapa de supernova pode ser tão intenso que a massa remanescente formará um buraco negro estelar.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281423-nova-foto-buraco-negro-via-lactea-mostra-campos-magneticos-espirais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova foto do buraco negro da Via Láctea mostra campos magnéticos espirais</a></li></ul>A estimativa atual dos cientistas sugere que existem até 100 milhões de buracos negros de massa estelar espalhados pela Via Láctea; contudo, isso é apenas uma estimativa estatística. Como não emite luz e engole tudo ao seu redor, não é tão fácil detectar um buraco negro distante no espaço. Até o momento, foram encontrados aproximadamente 20 deles, mas já existem outros candidatos que estão sendo estudados.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/18/18150132732201.jpg" alt="É tão difícil detectar buracos negros estelares que a maioria só foi descoberta porque estavam em conjunto com outras estrelas.">É tão difícil detectar buracos negros estelares que a maioria só foi descoberta porque estavam em conjunto com outras estrelas.A massa desses objetos cósmicos pode representar apenas algumas vezes a massa do Sol, mas também pode chegar a até centenas de vezes. Ao decorrer do tempo, os buracos negros estelares continuam a ganhar massa por meio das interações gravitacionais com outros corpos celestes, como quando colidem com estrelas."O que resta depende da massa da estrela antes da explosão. Se estivesse perto do limiar, criaria uma estrela de nêutrons superdensa do tamanho de uma cidade. Se tivesse cerca de 20 vezes a massa do Sol ou mais, o núcleo da estrela colapsaria num buraco negro de massa estelar. As massas destes objetos recém-nascidos podem variar de algumas a centenas de vezes a massa do Sol, dependendo da massa da estrela quando a supernova começou. Os buracos negros de massa estelar podem continuar a ganhar massa por meio de colisões com estrelas e outros buracos negros", a NASA descreve.<h2>Maior buraco negro estelar encontrado perto da Terra</h2>Em um estudo publicado na revista científica Astronomy &amp; Astrophysics, uma equipe de cientistas descreve a descoberta do buraco negro estelar mais massivo já observado na Via Láctea. Nomeado de Gaia BH3, sua massa é cerca de 33 vezes a massa do Sol. O objeto foi encontrado por meio de dados coletados pela missão Gaia, da ESA, e é considerado o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271511-buracos-negros-proximos-terra-ter-sido-detectados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segundo buraco negro mais próximo já detectado.</a><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/18/18150029544199.jpg" alt="A imagem apresenta uma ilustração de um sistema binário com um buraco negro de massa estelar; o IGR J17091-3624 é o objeto representado.">A imagem apresenta uma ilustração de um sistema binário com um buraco negro de massa estelar; o IGR J17091-3624 é o objeto representado.Os pesquisadores afirmam que&nbsp;Gaia BH3 está localizado a aproximadamente 1.924 anos-luz do Sistema Solar, na constelação de Áquila. Ele não teria sido descoberto se não estivesse em órbita binária com uma estrela; por isso, o movimento da região só é explicado com a presença de um buraco negro estelar.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274044-telescopio-james-webb-mostra-imagem-inedita-coracao-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio James Webb mostra imagem inédita do 'coração' da Via Láctea</a></li></ul>"Ninguém esperava encontrar um buraco negro de grande massa à espreita nas proximidades, não detectado até agora. Este é o tipo de descoberta que você faz uma vez na vida de pesquisa", disse o astrônomo do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) na França e coautor do artigo, Pasquale Panuzzo.&nbsp;Gostou do conteúdo? Então, aproveite para conhecer o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266931-conheca-papel-oppenheimer-estudo-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papel de Oppenheimer no estudo sobre buracos negros</a> e para mais conteúdos de astronomia, continue acompanhando o TecMundo aqui no site e em nossas redes sociais.&nbsp;</body>

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Quantos buracos negros estelares existem na Via Láctea?

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Imagem de A força gravitacional e por que as órbitas planetárias não são perfeitas? no tecmundo

Apesar de comumente ser retratada como circular, a órbita da Terra não é exatamente perfeita; as órbitas podem diferir em outros objetos celestes no universo.

<head></head><body>A Terra aparenta ter um formato perfeito de esfera quando observada do espaço, contudo, ela não é tão redonda quanto a maioria das pessoas acredita. Na realidade, ela tem um formato esferoide oblato; ou seja, um formato aproximado de uma esfera, mas é achatada nos polos e mais inchada na região do equador. Assim como o nosso planeta, a órbita dele não é perfeitamente circular.Em boa parte dos mapas que representam o Sistema Solar, os planetas e outros corpos celestes são apresentados com movimentos circulares na órbita do Sol. Por isso, muitas pessoas acreditam que essa informação é verdadeira, mas a realidade é que os objetos cósmicos podem manifestar diferentes formatos de órbita. Por exemplo, a maioria é elíptica no nosso sistema estelar.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281839-eclipse-solar-total-comprovou-teoria-gravidade-einstein-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o eclipse solar total comprovou a teoria da gravidade de Einstein; entenda</a></li></ul>"Uma órbita é o caminho curvo que um objeto no espaço (como uma estrela, planeta, lua, asteroide ou espaçonave) percorre em torno de outro objeto devido à gravidade. A gravidade faz com que objetos no espaço que tenham massa sejam atraídos por outros objetos próximos. Se esta atração os unir com impulso suficiente, às vezes eles podem começar a orbitar reciprocamente", a Agência Espacial Europeia (ESA) explica em uma publicação.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/R2lP146KA5A?si=L7_z9BEalTFHnzDL" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A nossa órbita é determinada pela interação entre a Terra e o Sol; é justamente a força gravitacional entre os corpos que mantém a órbita em um estado equilibrado, fazendo o nosso planetar girar constantemente ao redor da estrela. Ou seja, a força gravitacional é a principal reação responsável por determinar a órbita de um planeta, cometa, ou qualquer outro objeto no espaço.Para explicar por que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271659-planetas-giram-contrario-saiba-acontece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">órbitas planetárias</a> não são exatamente perfeitas e qual é a influência da força gravitacional nesse processo, reunimos informações de astrônomos e especialistas da área.<h2>A força da gravidade e a órbitas dos planetas</h2>O formato da órbita de um corpo celeste é determinado pela combinação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">momento e gravidade</a>: o momento é responsável por direcionar o objeto para uma direção específica, enquanto a gravidade o atrai&nbsp;— elas também dependem da massa, velocidade e distância.&nbsp;Isto significa que, quando o impulso e a força gravitacional trabalham juntos, as órbitas se formam. No exemplo de um cometa em direção à Terra, o momento inicial impulsiona o cometa, mas é a gravidade do planeta que pode alterar sua trajetória.No momento da criação de uma órbita, os corpos celestes começam a se movimentar equilibradamente em um formato elíptico ou oval; a primeira observação desse fenômeno foi realizada pelo astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler. Antes disso, os antigos cientistas acreditavam que os planetas e outros objetos no universo orbitavam em um formato circular perfeito.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/18/18125314903132.jpg" alt="Apesar de planetas apresentarem órbitas elípticas, os cometas costumam ter órbitas ligeiramente variadas, como o clássico cometa Halley.">Apesar de planetas apresentarem órbitas elípticas, os cometas costumam ter órbitas ligeiramente variadas, como o clássico cometa Halley.É claro, o modelo de Kepler é apenas uma aproximação do que as órbitas realmente são, pois elas costumam mudar ao longo do tempo. Por exemplo, os cometas têm um impulso elevado e são atraídos pela gravidade do Sol, resultando em uma órbita oval alongada. Contudo,&nbsp;essa órbita pode ser alterada se outro objeto cósmico com uma poderosa força gravitacional aparecer na região.Um caso mais próximo da civilização humana é a órbita da Lua, que está mudando constantemente devido a diferentes reações, como o afastamento gradual da Terra — esse distanciamento está ocorrendo a uma taxa de aproximadamente 4 centímetros por ano. O resultado disso é <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265140-china-planeja-colocar-telescopio-orbita-lua-2026.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma leve expansão da órbita da Lua</a>, que continuará ocorrendo lentamente ao longo de milhões de anos.<h2>A importância de órbitas elípticas</h2>Teoricamente, se um planeta tivesse a massa, velocidade e distância específicas em relação à sua estrela, sua órbita poderia ter o formato de um círculo perfeito. No entanto, as influências de outros objetos do sistema solar alteram essa forma, levando à formação das órbitas elípticas. Por isso, grande parte das órbitas resulta em formato elíptico ou oval.No geral, a maioria das órbitas no Sistema Solar tende a ser elíptica, e são elas que permitem as condições iniciais para o desenvolvimento de um planeta. É importante destacar que os estudos sobre o movimento orbital são amplamente utilizados para enviar sondas, satélites, foguetes e até astronautas para as fronteiras do espaço.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243351-velocidade-planetas-sistema-solar-veja-animacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é a velocidade dos planetas do Sistema Solar? Veja com esta animação</a></li></ul>"As órbitas elípticas são estáveis, possuindo a mesma quantidade de energia total sobre a órbita que as órbitas circulares. Isto se deve, por exemplo, ao fato de que quando a Terra está mais próxima do Sol em sua órbita elíptica ela orbita mais rápido, enquanto quando está mais distante orbita mais lentamente, com valor médio equivalente ao de uma órbita circular. As órbitas elípticas são muito mais gerais e permitem uma gama mais ampla de condições iniciais que existiam quando um planeta/sistema estelar se forma, tornando-as assim uma solução provável para as propriedades das características orbitais de um planeta", descreve uma publicação do Observatório Nacional de Radioastronimia, nos EUA.Gostou do conteúdo? Leia mais novidades sobre energia escura aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279772-nao-sentimos-terra-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que não sentimos a Terra girar.</a></body>

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A força gravitacional e por que as órbitas planetárias não são perfeitas?

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Imagem de Teoria sugere que existe apenas um elétron em todo o universo; entenda no tecmundo

Apesar das medições sugerirem uma grande abundância de partículas elementares como elétrons, um físico propôs a hipótese de que existe apenas um elétron em todo o universo observável.

Os el&eacute;trons s&atilde;o parte dos &aacute;tomos e atuam como part&iacute;culas elementares ao redor do n&uacute;cleo at&ocirc;mico, composto por pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons. Atualmente, as medi&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas j&aacute; conseguiram realizar an&aacute;lises sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&uacute;mero de &aacute;tomos no universo observ&aacute;vel</a>, estimado em 10 elevado a 82; ou seja, isso quer dizer que existem mais de nonilh&otilde;es de el&eacute;trons&nbsp;&mdash; muito mais do que bilh&otilde;es ou trilh&otilde;es.
&Eacute; importante destacar que a busca por uma estimativa do n&uacute;mero de &aacute;tomos e el&eacute;trons ainda &eacute; um trabalho significativamente desafiador, pois os resultados s&atilde;o gerados a partir de estimativas e teorias cosmol&oacute;gicas. Contudo,&nbsp;em uma conversa com o colega e f&iacute;sico Richard Feynman, o f&iacute;sico te&oacute;rico John Wheeler prop&ocirc;s a hip&oacute;tese sobre a exist&ecirc;ncia de apenas um el&eacute;tron no universo observ&aacute;vel.
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281330-foto-3d-atomo-tirada-1-vez-microscopio-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Foto em 3D de um &aacute;tomo &eacute; tirada pela 1&ordf; vez por microsc&oacute;pio qu&acirc;ntico</a></li>
</ul>
Assim como outras part&iacute;culas elementares, todos os el&eacute;trons s&atilde;o id&ecirc;nticos,&nbsp;pois t&ecirc;m a mesma carga negativa e as mesmas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">propriedades de spin</a>.&nbsp;Os p&oacute;sitrons, as antipart&iacute;culas dos el&eacute;trons, tamb&eacute;m s&atilde;o id&ecirc;nticos entre si. Por isso, Wheeler come&ccedil;ou a imaginar que todos esses el&eacute;trons, por serem indistingu&iacute;veis, podem ser apenas um el&eacute;tron.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7WhRJV_bAiE?si=kgd0DvWgLNbFd3JE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"Suponha que as linhas do mundo que est&aacute;vamos considerando anteriormente no tempo e no espa&ccedil;o &mdash; em vez de apenas seguir em dire&ccedil;&atilde;o ao futuro no tempo &mdash; fossem um n&oacute; tremendo e, ent&atilde;o, quando cort&aacute;ssemos o n&oacute; pelo plano correspondente h&aacute; um tempo fixo, ver&iacute;amos muitas, muitas linhas do mundo e isso representaria muitos el&eacute;trons, exceto por uma coisa. Se em uma se&ccedil;&atilde;o isso for uma linha do mundo de um el&eacute;tron comum, na se&ccedil;&atilde;o em que ela se inverte e est&aacute; retornando do futuro, temos o sinal errado para o tempo pr&oacute;prio &mdash; para as velocidades pr&oacute;prias &mdash; e isso &eacute; equivalente a mudar o sinal da carga e, portanto, essa parte de um caminho se comportaria como um p&oacute;sitron", Wheeler disse durante a conversa com Feynman.
<h2>Teoria do Um El&eacute;tron</h2>
Caso Wheeler estivesse correto, a part&iacute;cula elementar criada no in&iacute;cio do universo j&aacute; teria viajado incont&aacute;veis vezes no tempo, mas a maioria da comunidade cient&iacute;fica n&atilde;o concorda que seja exatamente isso que acontece.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/17/17200803214277.jpg" alt="A teoria do f&iacute;sico te&oacute;rico John Wheeler sugere que o universo observ&aacute;vel tem apenas um el&eacute;tron; ele foi um dos cientistas que trabalhou na bomba de hidrog&ecirc;nio em Los Alamos." />A teoria do f&iacute;sico te&oacute;rico John Wheeler sugere que o universo observ&aacute;vel tem apenas um el&eacute;tron; ele foi um dos cientistas que trabalhou na bomba de hidrog&ecirc;nio em Los Alamos.
Se houvesse apenas um el&eacute;tron, o cosmos continuaria funcionando de forma normal, at&eacute; por isso alguns cientistas n&atilde;o consideraram a ideia t&atilde;o absurda. Mas para isso realmente funcionar, deveria existir o mesmo n&uacute;mero de p&oacute;sitrons e el&eacute;trons, algo que n&atilde;o acontece na realidade.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272117-antimateria-cai-materia-normal-estudo-explora-efeito-gravitacional-conceito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antimat&eacute;ria 'cai' como a mat&eacute;ria normal? Estudo explora o efeito gravitacional do conceito</a></li>
</ul>
De qualquer forma, a Teoria do Um El&eacute;tron &eacute; mais um experimento mental do que uma teoria em si, pois foi apenas comentada algumas vezes durante conversas pessoais. No fim, Wheeler sabia que a ideia provavelmente n&atilde;o condizia com a realidade do cosmos.
"Eu sabia, &eacute; claro, que, pelo menos no nosso canto do universo, existem muito mais el&eacute;trons do que p&oacute;sitrons, mas ainda assim achei uma ideia interessante pensar em trajet&oacute;rias no espa&ccedil;o-tempo que poderiam seguir sem restri&ccedil;&otilde;es em qualquer dire&ccedil;&atilde;o &mdash; para frente em tempo, para tr&aacute;s no tempo, para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita", disse Wheeler em suas mem&oacute;rias.
Gostou do conte&uacute;do? Leia mais estudos astron&ocirc;micos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273805-materia-escura-ter-tabela-periodica-exclusiva-elementos-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mat&eacute;ria escura pode ter uma tabela peri&oacute;dica exclusiva de elementos invis&iacute;veis.</a>

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Teoria sugere que existe apenas um elétron em todo o universo; entenda

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Imagem de Anel de Einstein sugere que matéria escura interage entre si mesma; entenda no tecmundo

O novo estudo explica porque a quantidade de matéria escura presente na galáxia JWST-ER1g parece maior do que o esperado.

Em setembro de 2023, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272228-anel-einstein-observado-bilhoes-anos-luz-terra-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um aut&ecirc;ntico "anel de Einstein"</a>, fen&ocirc;meno astron&ocirc;mico que ocorre quando a luz de uma gal&aacute;xia distante &eacute; distorcida pela gravidade, foi fotografado pelo Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST). Chamado de lente gravitacional forte, a anomalia est&aacute; ligada a uma enorme gal&aacute;xia antiga batizada como JWST-ER1g.
Formada apenas 3,4 bilh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang, a JWST-ER1g aparece aqui n&atilde;o como fonte de luz (que vem provavelmente de outra gal&aacute;xia mais distante e invis&iacute;vel), mas sim como uma lente a desviar essa luz, que aparece nos instrumentos do telesc&oacute;pio em forma de anel, como exatamente previsto na teoria da relatividade geral. &nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266979-cruz-einstein-descoberta-distorcendo-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Cruz de Einstein &eacute; descoberta distorcendo o espa&ccedil;o-tempo</a></li>
</ul>
Ao tentar avaliar a gravidade total de JWST-ER1g e o efeito que ela tem na luz da gal&aacute;xia distante, a equipe que documentou a descoberta em um artigo na revista Nature, em outubro passado, estimou em cerca de 650 bilh&otilde;es de s&oacute;is o peso da gal&aacute;xia. O valor foi considerado muito alto para o seu tamanho. Subtraindo a massa estelar vis&iacute;vel da massa total inferida, os f&iacute;sicos conseguiram medir a quantidade de mat&eacute;ria escura presente.
<h2>Entendendo a alta densidade do anel de Einstein</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Demao Kong et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://media.springernature.com/full/springer-static/image/art%3A10.1038%2Fs41550-023-02103-9/MediaObjects/41550_2023_2103_Fig1_HTML.png?as=webp"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/17/17105014500055.jpg" alt="Res&iacute;duo do ajuste da imagem da NIRCam e do modelo da gal&aacute;xia, revelando o anel." />Res&iacute;duo do ajuste da imagem da NIRCam e do modelo da gal&aacute;xia, revelando o anel.
Na conta de subtra&ccedil;&atilde;o realizada ap&oacute;s a descoberta, "o valor da massa de mat&eacute;ria escura parece maior do que o esperado. Isto &eacute; intrigante", afirmou o coautor Hai-Bo Yu, professor da Universidade da Calif&oacute;rnia em Riverside, nos EUA. A discrep&acirc;ncia levou &agrave; publica&ccedil;&atilde;o de um novo trabalho, publicado recentemente na The Astrophysical Journal Letters.&nbsp;
Para o primeiro autor do artigo, Demao Kong, doutorando da UCR, a alt&iacute;ssima densidade de JWST-ER1g pode ser explicada por uma popula&ccedil;&atilde;o de estrelas mais elevada do que se pensava, comprimindo o halo. &ldquo;Nossos estudos num&eacute;ricos mostram que esse mecanismo pode explicar a alta densidade de mat&eacute;ria escura do JWST-ER1g &mdash; mais massa de mat&eacute;ria escura no mesmo volume, resultando em maior densidade&rdquo;.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279527-universo-trevas-cosmologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O universo na era das trevas e a cosmologia</a></li>
</ul>
A conclus&atilde;o foi que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271742-halo-materia-escura-explicar-forma-distorcida-via-lactea.htm#:~:text=Halo%20de%20mat%C3%A9ria%20escura%20pode%20explicar%20forma%20distorcida%20da%20Via%20L%C3%A1ctea,-18%2F09%2F2023&amp;text=De%20acordo%20com%20uma%20equipe,forma%20coerente%20com%20dados%20existentes." rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse halo de mat&eacute;ria escura, mais denso no centro da gal&aacute;xia</a>, pode funcionar como uma "cola gravitacional" impedindo a separa&ccedil;&atilde;o das duas gal&aacute;xias em rota&ccedil;&atilde;o. Para completar, um modelo computacional que simulou um tipo de mat&eacute;ria escura com part&iacute;culas interagindo entre si reproduziu com alta precis&atilde;o os dados observados na JWST-ER1g.
<h2>Import&acirc;ncia do estudo na compreens&atilde;o da mat&eacute;ria escura</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/17/17124430437145.jpg" alt="F&iacute;sicos ainda n&atilde;o sabem o que &eacute; a mat&eacute;ria escura do Universo." />F&iacute;sicos ainda n&atilde;o sabem o que &eacute; a mat&eacute;ria escura do Universo.
A simula&ccedil;&atilde;o de estruturas de mat&eacute;ria escura autointeragente para explicar o halo da gal&aacute;xia JWST-ER1g oferece &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274745-teoria-materia-escura-resolve-2-enigmas-astrofisicos-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma grande chance de aprender sobre a mat&eacute;ria escura</a>&rdquo;, afirma o coautor Daneng Yang, f&iacute;sico e astr&ocirc;nomo da UCR, em comunicado.&nbsp;
Isso s&oacute; foi poss&iacute;vel porque "esse forte objeto de lente &eacute; &uacute;nico". Seu anel de Einstein perfeito permitiu o levantamento de informa&ccedil;&otilde;es valiosas sobre a dist&acirc;ncia do objeto massivo at&eacute; o anel (raio de Einstein), um requisito fundamental para testar as propriedades da mat&eacute;ria escura.
Mantenha-se atualizado com as descobertas e estudos astron&ocirc;micos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para&nbsp;entender o que,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" target="_blank" rel="nofollow">&eacute; a&nbsp;radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo e a rela&ccedil;&atilde;o dela com o Big Bang</a>.

ESA Hubble

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Anel de Einstein sugere que matéria escura interage entre si mesma; entenda

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Imagem de 'Big Crunch': energia escura está enfraquecendo e pode causar o fim do universo no tecmundo

Um grupo de cientistas do DESI sugere que o atual modelo cosmológico não está totalmente correto; a energia escura está enfraquecendo e o 'Big Crunch' será o resultado.

<head></head><body>O Lambda Cold Dark Matter (LCDM) é o atual modelo padrão responsável por tentar explicar a história e evolução do universo, mas uma nova pesquisa sugere que o modelo pode não estar totalmente correto.&nbsp;Os cientistas apontam&nbsp;que a energia escura está enfraquecendo, o que afeta a evolução do cosmos na totalidade; inclusive, eles afirmam que esse enfraquecimento poderia resultar no fim do universo em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223724-big-crunch-destino-universo-nao-grande-colapso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um evento conhecido como 'Big Crunch'</a>.Uma equipe de cientistas do Instrumento Espectroscópico de Energia Escura (DESI) coletou dados do universo para desenvolver um dos mapas mais profundos do cosmos. Os astrônomos também perceberam que os resultados da nova pesquisa não são consistentes com o modelo LCDM utilizado para explicar os blocos de construção do universo. Ou seja, se os dados estiverem precisos, o LCDM já não representa o melhor modelo para explicar a ciência ao nosso redor.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279495-3-mitos-big-bang-voce-deve-descartar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">3 mitos sobre o Big Bang que você deve descartar</a></li></ul>A partir do resultado, os pesquisadores tiveram uma boa indicação de que talvez a resposta definitiva para a natureza da energia escura não esteja no atual modelo padrão. Os astrônomos explicam que a energia escura funcionou como uma força extra do universo após o Big Bang; o evento causou o início de tudo, mas foi a energia escura que fez a expansão continuar sendo 'puxada' para frente.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Ab2L1ktl8v0?si=xiWHRPsmQIpe1k90" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“A divulgação destes resultados foi um grande dia para a cosmologia, apontando para um efeito ‘decrescente’ da energia escura ao longo do tempo, o que significa que está a evoluir e, portanto, não é constante. A descoberta da energia escura em evolução seria tão revolucionária quanto a descoberta da expansão acelerada do próprio universo, se confirmada com dados futuros”, disse uma antiga membro da equipe do DESI e cosmóloga da Universidade ECCI na Colômbia, Luz Ángela García Peñaloza, ao site Space.<h2>Energia escura e o Big Crunch</h2>De qualquer forma, os cientistas ainda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235524-energia-escura-maior-enigma-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sabem muito pouco sobre a energia escura</a> e, por isso, utilizaram os dados coletados pelo DESI para tentar descobrir o que é esse impulso extra. A energia escura parece ser fundamental para o funcionamento do nosso universo, então é imprescindível entender seus conceitos para compreender a história e a natureza de como o cosmos chegou até aqui.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/17/17100230932037.jpg" alt="A energia escura e matéria escura continuam sendo dois dos grandes maiores mistérios da astronomia.">A energia escura e matéria escura continuam sendo dois dos grandes maiores mistérios da astronomia.Compreender o mistério da energia escura também é importante para nos explicar sobre o destino do universo. Um dos cenários possíveis é que as galáxias morram em um grande frio conhecido como 'Big Chill'; mas outra alternativa é o 'Big Rip', um cenário que poderia colapsar a estrutura do espaço-tempo devido à expansão acelerada do universo.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271733-desaceleracao-expansao-universo-contesta-teoria-relatividade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Desaceleração na expansão do Universo contesta teoria da relatividade, diz estudo</a></li></ul>O novo mapa do DESI sugere que a expansão acelerada do universo cessará e, eventualmente, será revertida. Assim, todo o cosmos começará a se unir sob a influência da gravidade, algo que poderia levar ao cenário do 'Big Crunch', um grande colapso sobre si causado pelo aumento da atração gravitacional."Existe um cenário em que, se a energia escura for a constante cosmológica imutável, em eras, todas as galáxias terão se afastado tanto umas das outras que o céu noturno sobre a Terra ficará vazio. Teremos uma visão muito complementar do universo a partir de duas missões completamente diferentes. Eles vão nos dar uma visão completamente nova de como o universo está se comportando e como a energia escura está moldando a estrutura universal em maior escala", García Peñaloza acrescenta.Gostou do conteúdo? Leia mais estudos astronômicos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281987-espaconaves-formacao-inedita-revolucionar-cosmologia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaçonaves em formação inédita podem revolucionar a cosmologia.</a></body>

 NASA/Tom Abel/ Ralf Kaehler (KIPAC, SLAC)/AMNH 

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'Big Crunch': energia escura está enfraquecendo e pode causar o fim do universo

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Imagem de Espaçonaves em formação inédita podem revolucionar cosmologia, diz estudo no tecmundo

Estudo revolucionário da NASA propõe que 4 naves viajando em uma formação tetraédrica possam descobrir 'furos' na descrição da gravidade.

Em estudo que promete revelar uma nova f&iacute;sica, uma equipe de pesquisadores da NASA prop&ocirc;s que uma forma&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica de quatro espa&ccedil;onaves orbitando o Sol em forma de um tetraedro poderiam procurar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272311-ruga-universo-cosmologia-descobertas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evid&ecirc;ncias de leis f&iacute;sicas em a&ccedil;&atilde;o que ainda n&atilde;o foram descobertas</a>.
O objetivo &eacute; que, usando essas configura&ccedil;&otilde;es tetra&eacute;dricas e descrevendo &oacute;rbitas em torno do Sol de forma "imperturbadas" (livres da gravidade de outros planetas e asteroides), as novas espa&ccedil;onaves consigam realizar observa&ccedil;&otilde;es mais precisas de pequenas mudan&ccedil;as espaciais no campo gravitacional capazes de afetar o tensor de gradiente de gravidade (GGT), que desempenha um papel fundamental na relatividade geral de Einstein.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281839-eclipse-solar-total-comprovou-teoria-gravidade-einstein-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o eclipse solar total comprovou a teoria da gravidade de Einste</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281839-eclipse-solar-total-comprovou-teoria-gravidade-einstein-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">in?</a></li>
</ul>
Segundo o principal autor do estudo, Slava G. Turyshev , professor da Universidade da Calif&oacute;rnia em Los Angeles (UCLA) e pesquisador do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA JPL): "Estamos ansiosos para explorar quest&otilde;es que cercam os mist&eacute;rios da energia escura e da mat&eacute;ria escura" afirmou em um release.&nbsp;
<h2>Procurando "furos" na descri&ccedil;&atilde;o da gravidade em grandes escalas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/15/15101537349050.jpg" alt="O estudo mostra como a medi&ccedil;&atilde;o do campo gravitacional do Sol pode encontrar f&iacute;sica ainda desconhecida." />O estudo mostra como a medi&ccedil;&atilde;o do campo gravitacional do Sol pode encontrar f&iacute;sica ainda desconhecida.
A ansiedade de Turyshev se justifica: intu&iacute;das por meio de evid&ecirc;ncias indiretas e observa&ccedil;&otilde;es cosmol&oacute;gicas no s&eacute;culo passado, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274745-teoria-materia-escura-resolve-2-enigmas-astrofisicos-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia escura e mat&eacute;ria escura ainda continuam desconhecidas quanto &agrave; sua natureza ou composi&ccedil;&atilde;o</a>. No entanto, pondera o f&iacute;sico, "&eacute; poss&iacute;vel que esta nova for&ccedil;a se possa manifestar &agrave; escala do sistema solar".
Isso significa que, embora descreva a gravidade em grandes escalas, a teoria da relatividade geral de Einstein possa n&atilde;o ser t&atilde;o precisa quando aplicada a objetos menores, como os planetas do nosso sistema solar. Nesse sentido, as naves projetadas "procurariam desvios das previs&otilde;es da relatividade geral &agrave; escala do Sistema Solar, algo que n&atilde;o foi poss&iacute;vel at&eacute; agora", diz Turyshev.&nbsp;
Esses supostos desvios, ainda que min&uacute;sculos, poderiam se manifestar como elementos diferentes de zero no GGT. Da&iacute; a import&acirc;ncia das medi&ccedil;&otilde;es por naves diferentes para eliminar um poss&iacute;vel ru&iacute;do, causado pela atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de outros objetos, das vibra&ccedil;&otilde;es das pr&oacute;prias espa&ccedil;onaves e at&eacute; mesmo da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica.
<h2>Testando a relatividade geral na menor das escalas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/15/15114001755085.jpg" alt="Referencial Radial-Em-Trajet&oacute;ria-Transversal para um sat&eacute;lite ou constela&ccedil;&atilde;o em &oacute;rbita helioc&ecirc;ntrica." />Referencial Radial-Em-Trajet&oacute;ria-Transversal para um sat&eacute;lite ou constela&ccedil;&atilde;o em &oacute;rbita helioc&ecirc;ntrica.
Descrita no artigo publicado recentemente na revista Physical Review D, a t&eacute;cnica a ser empregada na miss&atilde;o &eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o da interferometria a laser de alta precis&atilde;o usada na miss&atilde;o GRACE-FO, na NASA e do Centro Alem&atilde;o de Pesquisa em Geoci&ecirc;ncias (GFZ). Nela, laser s&atilde;o usados para medir com extrema precis&atilde;o a dist&acirc;ncia entre duas espa&ccedil;onaves em &oacute;rbita. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281112-gravidade-emergente-ela-revolucionar-fisica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A ferramenta revela mudan&ccedil;as na massa da Terra</a>.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281043-revolucao-cosmologica-fisico-diz-nao-existe-materia-escura-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">F&iacute;sico prop&otilde;e revolu&ccedil;&atilde;o cosmol&oacute;gica e afirma que n&atilde;o existe mat&eacute;ria escura no universo</a></li>
</ul>
Al&eacute;m disso, interfer&ocirc;metros at&ocirc;micos presentes nas futuras espa&ccedil;onaves permitir&atilde;o a medi&ccedil;&atilde;o da diferen&ccedil;a de fase entres as ondas da mat&eacute;ria at&ocirc;mica ao longo das viagens, usando o car&aacute;ter ondulat&oacute;rio dos &aacute;tomos.&nbsp;
&ldquo;O alcance do laser nos oferecer&aacute; dados altamente precisos sobre as dist&acirc;ncias e velocidades relativas entre as espa&ccedil;onaves&rdquo;, explica Turyshev. Na pr&aacute;tica, isso significa testar a relatividade geral na menor das escalas, algo at&eacute; agora in&eacute;dito nos estudos atuais.
Mantenha-se atualizado com as novidades da cosmologia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conhecer tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280387-sistema-solar-viagens-interestelares-espaconaves-terrestres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as viagens interestelares das espa&ccedil;onaves terrestres, al&eacute;m do nosso sistema solar</a>.

NASA/Goddard Space Flight Center/Joy Ng

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Espaçonaves em formação inédita podem revolucionar cosmologia, diz estudo

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Imagem de E se os vulcões da Antártida entrassem em erupção? Veja o estudo no tecmundo

Embora o estudo tenha revelado 138 vulcões na Antártida, a probabilidade da ocorrência de uma erupção vulcânica de grande magnitude é baixa.

<head></head><body>Embora haja um aumento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127066-5-mudancas-drasticas-no-mundo-caso-a-antartida-derretesse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preocupações mundiais sobre um eventual derretimento das calotas polares</a> devido ao aquecimento global, pouco se fala sobre a presença de grandes massas de lava, detectadas por estudos geofísicos sob algumas geleiras da Antártida Ocidental.Para melhorar a compreensão até então limitada sobre aquela área do planeta, um grupo de pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, analisou dados da superfície do gelo em relação ao nível do mar, fotos aéreas e bancos de dados de vulcões, para realizar o primeiro inventário do vulcanismo nos 2,5 milhões de quilômetros quadrados do chamado Sistema de Rift da Antártida Ocidental.&nbsp;<ul><li>Descubra também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279994-vulcoes-marte-revelar-passado-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo mostra que vulcões em Marte podem revelar mais sobre o passado da Terra</a></li></ul>Publicado na revista Geological Society, o estudo revelou 138 vulcões na vasta região de falhas geológicas e atividade tectônica, dos quais 91 ainda não identificados anteriormente. Concentrados principalmente em um eixo central superior a 3 mil quilômetros, será que alguns desses vulcões poderiam entrar em erupção no continente mais meridional da Terra?<h2>Qual o risco de uma erupção vulcânica na Antártida?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/08/08165120551002.jpg" alt="O vulcão da Ilha da Decepção entrou em erupção em 1970.">O vulcão da Ilha da Decepção entrou em erupção em 1970.Embora todos esses vulcões sejam provas vivas, e quentes, da existência de rochas derretidas existentes no interior do nosso planeta, a probabilidade de uma erupção vulcânica de grande magnitude na Antártida é considerada baixa. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267112-bebe-vulcao-veja-erupcao-vulcao-novo-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apesar de serem considerados geologicamente jovens</a>, os vulcões da região ainda não foram definidos como vulcanicamente ativos ou não, segundo o estudo.&nbsp;No momento, existem apenas dois vulcões sabidamente ativos: o Monte Erebus, com 3.794 metros acima do nível do mar, na ilha Ross; e o vulcão da Ilha Decepção, uma caldeira vulcânica em forma de ferradura, localizado nas ilhas Shetland do Sul, a qual é a única cratera vulcânica ativa do mundo que permite a navegação próxima.&nbsp;Porém, dependendo da magnitude da erupção, localização do vulcão e condições climáticas, uma eventual erupção vulcânica na Antártida poderia ter algumas consequências graves como o derretimento do gelo com aumento do nível do mar, tsunamis, nuvens de cinzas sobre áreas próximas, como a América do Sul e impactos na fauna marinha.&nbsp;<h2>O Erebus e a Ilha Decepção poderiam causar uma erupção violenta?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/08/08182424053005.jpg" alt="O Erebus tem erupções contínuas, mas com explosões moderadas.">O Erebus tem erupções contínuas, mas com explosões moderadas.Na verdade, o Monte Erebus já está em erupção contínua, desde 1972, explica o pesquisador do Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia, Conor Bacon, ao Live Science. No entanto, essas erupções, chamadas estrombolianas, não representam um risco imediato para pessoas ou para o meio ambiente por serem explosões moderadas de curto prazo.&nbsp;Isso quer dizer que o Erebus "emite nuvens de gás e vapor", chegando mesmo a vomitar algumas “bombas” de rocha ocasionalmente, diz o Observatório da Terra, da NASA. Embora essas emissões contenham lava e cinzas, é em pequena quantidade. A lava principal do vulcão flui para dentro da cratera ou para um lago de lava permanente, que não ameaça as áreas eventualmente habitadas.&nbsp;Já o vulcão da ilha Decepção é uma caldeira de cerca de 10 quilômetros em forma de ferradura, esculpida no gelo por sucessivas erupções, que ocorrem desde 1970. Atualmente, atividade se resume a fumarolas, fontes termais e emissões difusas de gases. A ilha é um destino turístico regular, e abriga muitas estações de pesquisa, como a Estação Comandante Ferraz, do Brasil.<h2>Como monitorar todos os vulcões da Antártida?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Maximillian van Wyk de Vries et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.lyellcollection.org/cms/10.1144/SP461.7/asset/c87562e7-27da-408f-9029-adfa6db8db18/assets/graphic/sp461-1959f01.jpeg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/08/08185739333000.jpg" alt="Localização dos vulcões (círculos vermelhos) do Sistema de Rift da Antártica Ocidental.">Localização dos vulcões (círculos vermelhos) do Sistema de Rift da Antártica Ocidental.Apesar de<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273110-paisagem-congelada-ha-14-milhoes-anos-descoberta-antartida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;serem monitorados constantemente por cientistas</a>, os dois vulcões da Antártida são uma incógnita, pois é praticamente impossível prever com 100% de exatidão quando um deles poderá entrar em erupção. Sem contar que existem outros 126 vulcões sem nenhum tipo de acompanhamento.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271293-formacao-gelo-antartida-explicada-lama-antiga-mississipi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Formação do gelo na Antártida pode ser explicada por lama antiga no Mississipi</a></li></ul>Mesmo o Erebus e a ilha Decepção “possuem apenas um pequeno número de instrumentos de monitoramento permanente”, afirma Bacon. As redes permanentes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265342-funciona-rede-sismografos-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">são compostas de sismógrafos</a> para detectar atividades sísmicas ligadas a eventos vulcânicos. A instalação de redes extensas, com equipamentos mais sofisticados, ainda depende de muitos desafios logísticos, diz o pesquisador.O maior deles, destaca Bacon é que, além da dificuldade para transportar os equipamentos para os locais de monitoramento na Antártida, as instalações permanentes precisam ser extremamente resistentes para resistir às condições adversas de temperatura, e instalar fontes de energia confiável capazes de sobreviver "às longas noites polares".&nbsp;Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos sobre a geologia de nosso planeta aqui no TecMundo e aproveite para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269127-existe-lava-azul-vem-ciencia-te-explica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descobrir se existe lava azul</a>. </body>

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E se os vulcões da Antártida entrassem em erupção? Veja o estudo

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Imagem de Tunelamento quântico: estudo revela embaralhamento de informação em reações químicas no tecmundo

Estudo mostrou que reações químicas simples podem embaralhar informações como se estivessem no horizonte de eventos de um buraco negro.

Em um estudo publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, uma equipe de f&iacute;sicos te&oacute;ricos e qu&iacute;micos das universidades Rice e Illinois Urbana-Champaign, ambas nos EUA, usou t&eacute;cnicas de mec&acirc;nica qu&acirc;ntica (fun&ccedil;&atilde;o de onda e integrais de caminho) para analisar uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica relativamente simples.
O experimento resultou em um embaralhamento da informa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica das part&iacute;culas envolvidas a uma velocidade impressionante, quase t&atilde;o r&aacute;pida quanto a mais extrema forma de embaralhamento de informa&ccedil;&otilde;es conhecida no Universo: a singularidade de um buraco negro.&nbsp;
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273477-aconteceria-voce-tocasse-superfluido-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se voc&ecirc; tocasse um superfluido qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Na pr&aacute;tica, os pesquisadores trabalharam com uma ferramenta antiga, de mais de 50 anos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267780-supercondutividade-oscilante-contribuir-evolucao-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para analisar a supercondutividade</a>. O objetivo era conectar a tradicional f&iacute;sica semicl&aacute;ssica (que descreve o mundo macrosc&oacute;pico) com as sutilezas dos efeitos qu&acirc;nticos (que explicam fen&ocirc;menos no mundo microsc&oacute;pico).&nbsp;
<h2>A bagun&ccedil;a do tunelamento qu&acirc;ntico</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/10/10185810143304.jpg" alt="No tunelamento qu&acirc;ntico, uma part&iacute;cula mais fraca atravessa uma barreira de energia." />No tunelamento qu&acirc;ntico, uma part&iacute;cula mais fraca atravessa uma barreira de energia.
No terreno das rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma diferen&ccedil;a fundamental entre a mec&acirc;nica cl&aacute;ssica e a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a> &eacute; a capacidade de tunelamento. Na f&iacute;sica do dia a dia, uma part&iacute;cula precisa ter energia igual ou superior a uma barreira para que a rea&ccedil;&atilde;o ocorra, mas, na f&iacute;sica qu&acirc;ntica, existe a possibilidade de tunelamento, ou seja, passar atrav&eacute;s da barreira energ&eacute;tica, mesmo com energia mais baixa.
Esses "transgressores" qu&acirc;nticos s&atilde;o sistemas que podem levar a transi&ccedil;&otilde;es inesperadas e comportamentos imprevis&iacute;veis do sistema, o que torna muito dif&iacute;cil mapear a evolu&ccedil;&atilde;o dos estados qu&acirc;nticos. Isso significa que, mesmo tendo um bom conhecimento do estado inicial do sistema, o tunelamento qu&acirc;ntico pode produzir comportamentos ca&oacute;ticos.
Para quantificar o grau de caos do sistema qu&acirc;ntico, os pesquisadores usaram OTOCs (sigla em ingl&ecirc;s para correlacionadores fora da ordem temporal), uma ferramenta para entender o caos qu&acirc;ntico. Eles fazem isso, correlacionando as propriedades do sistema em diferentes momentos no tempo,&nbsp;mesmo que n&atilde;o estejam em ordem cronol&oacute;gica.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas para a pesquisa de f&iacute;sica qu&acirc;ntica</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/10/10194230076323.jpg" alt="Reduzir o tunelamento &eacute; importante para computadores qu&acirc;nticos." />Reduzir o tunelamento &eacute; importante para computadores qu&acirc;nticos.
No estudo, c&aacute;lculos feitos com OTOCs mostraram que rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas com baixa energia de ativa&ccedil;&atilde;o em baixas temperaturas, portanto regi&otilde;es com preval&ecirc;ncia do tunelamento, podem chegar a um ponto de embaralhamento em que a entropia (desordem em um sistema) e a informa&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chegam a um paradoxo n&atilde;o explic&aacute;vel no mundo cl&aacute;ssico</a>: o que aconteceria se a informa&ccedil;&atilde;o ca&iacute;sse em um buraco negro?&nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264922-buracos-negros-esconder-segredo-gravidade-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buracos negros podem esconder segredo da gravidade qu&acirc;ntica</a></li>
</ul>
A coautora Nancy Makri analisou o que acontece quando o modelo de rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica simples &eacute; incorporado em um sistema maior, como vibra&ccedil;&otilde;es da mol&eacute;cula grande ou um solvente, e tende a suprimir o movimento ca&oacute;tico. Calculando o OTOC para um sistema de t&uacute;neis interagindo com um ambiente maior, o resultado foi que a confus&atilde;o foi extinta, diz o estudo.&nbsp;
Os resultados da pesquisa podem ser aplicados para estabelecer limites sobre os sistemas de tunelamento na constru&ccedil;&atilde;o de qubits para computadores qu&acirc;nticos. Ou seja, reduzir o embaralhamento de informa&ccedil;&otilde;es &eacute; fundamental na constru&ccedil;&atilde;o desses dispositivos.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para entender, c<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281655-cosmoquimica-ajudar-encontrar-vida-fora-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">omo a cosmoqu&iacute;mica pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra</a>.

Martin Gruebele, usando DeepAI

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Tunelamento quântico: estudo revela embaralhamento de informação em reações químicas

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Imagem de Como o eclipse solar total comprovou a teoria da gravidade de Einstein; entenda no tecmundo

Um dos melhores momentos para provar a curvatura da luz pela gravidade do Sol é durante um eclipse, quando as estrelas próximas do astro aparecem.

<head></head><body>No dia 8 de abril, milhares de pessoas assistiram à sombra da Lua bloqueando o Sol, durante o chamado Grande Eclipse Norte-Americano de 2024. O fenômeno, visível em um corredor de 160 quilômetros de largura, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281797-eclipse-solar-total-visto-espaco-iss-mostra-sombra-lua-cruzando-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atravessou regiões do México, EUA e Canadá</a>. Só que, mais do que um show de luz e sombra, os eclipses solares são importantes oportunidades de pesquisa.Para o pesquisador Alessandro Peca, da Universidade de Miami, os eclipses solares "permitem aos cientistas estudar a atmosfera exterior do Sol, ou coroa, que normalmente é obscurecida pela luz brilhante do próprio astro". Essa filtragem permite o estudo dos ventos solares e como esse "sopro" de gás ionizado influencia o clima espacial, diz o astrofísico em release da The U (The University of Miami).&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo desafia as leis da gravidade de Albert Einstein e Isaac Newton</a></li></ul>Além disso, como o eclipse oculta as estrelas brilhantes perto do Sol devido à luz solar intensa (que não aparece para nós durante o fenômeno), estrelas mais fracas próximas do astro se tornam visíveis, mas aparecem nas observações ligeiramente "deslocadas" de sua posição, devido à gravidade do Sol, que curva a sua luz. &nbsp;<h2>Observando a luz curvada durante o eclipse</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Observatório WW Campbell e RJ Trumpler/Lick&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/583627/original/file-20240322-20-2uldcq.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=30&amp;auto=format&amp;w=600&amp;h=633&amp;fit=crop&amp;dpr=2"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/10/10100425923052.jpg" alt="Gráfico mostrando a curvatura da luz das estrelas pelo Sol.">Gráfico mostrando a curvatura da luz das estrelas pelo Sol.Pioneiro nos estudos modernos da luz, Isaac Newton propôs no início do século XVIII que, mesmo se comportando como ondas, a luz era feita de partículas e, portanto, suscetíveis de serem afetadas pela gravidade. Ele não estava totalmente errado, mas, embora a luz possa ser observada como um fluxo de fótons, estes não são "bolinhas", mas entidades quânticas.A explicação do fenômeno só veio mais tarde, quando aprendemos que só a física clássica não daria conta de explicar os dois aspectos da luz: ondas e partículas. Mas Albert Einstein foi além com sua teoria geral da relatividade, de 1915. Para ele, esse detalhe nem mesmo importa, pois o que precisava ser mudada era a nossa compreensão da gravidade.&nbsp;<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281205-eclipses-implicacoes-cultura-mitologia-ciencia-povos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eclipses e suas implicações na cultura, mitologia e ciência dos povos antigos</a></li></ul>As primeiras observações físicas do efeito da gravidade como “espaço-tempo curvo” foram feitas em eclipses, pois somente o Sol, 330 mil vezes mais massivo do que a Terra, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tem força para curvar, ainda que ligeiramente a luz</a>. Mas, para isso, é necessário que as estrelas (fonte da luz) sejam observadas perto do Sol.<h2>Comprovando a nova teoria da gravidade de Einstein no eclipse</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/LzKId0W2Ing" title="Watch the Moon's Shadow Move from Coast to Coast" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Embora o efeito de deflexão da luz seja muito pequeno — cerca de 1,75 segundo de arco no céu — ele permitiu que o astrônomo inglês Arthur Eddington pudesse confirmar, pela primeira vez, a teoria da relatividade geral, apenas comparando a posição de estrelas próximas ao Sol antes e depois do eclipse ocorrido no dia 29 de maio de 1919.&nbsp;Estas observações quase imperceptíveis durante um eclipse levaram à fundação de um campo de estudo totalmente diferenciado na classificação de estrelas, que abriu caminho <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264922-buracos-negros-esconder-segredo-gravidade-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para a investigação dos buracos negros, esses notórios desviadores de luz</a>.&nbsp;Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos que também gostam desses assuntos. Até a próxima! </body>

ESA/Hubble e NASA/S. Jha

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Como o eclipse solar total comprovou a teoria da gravidade de Einstein; entenda

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Imagem de Morre Peter Higgs, físico que descobriu a 'Partícula de Deus' no tecmundo

O cientista britânico, que tinha 94 anos, ganhou o Prêmio Nobel de Física de 2013.

O f&iacute;sico Peter Higgs morreu na segunda-feira (8) aos 94 anos, em consequ&ecirc;ncia de uma &ldquo;doen&ccedil;a repentina&rdquo;, segundo a Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, da qual ele era professor em&eacute;rito. O pesquisador foi o respons&aacute;vel pela descoberta do b&oacute;son de Higgs, tamb&eacute;m conhecido como a &ldquo;part&iacute;cula de Deus&rdquo;.
Nascido em 1929 na cidade de Newcastle, na Inglaterra, o cientista se inspirou no trabalho de outro f&iacute;sico famoso, Paul Dirac, um dos fundadores da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229907-voce-sabe-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a>. Higgs se graduou na King&rsquo;s College London em 1950 como o primeiro da turma de f&iacute;sica e iniciou suas pesquisas um ano depois.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275228-boson-higgs-cientistas-medicao-precisa-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">B&oacute;son de Higgs, cientistas fazem medi&ccedil;&atilde;o mais precisa at&eacute; o momento</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/09/09160131502207.jpg" alt="Peter Higgs era professor em&eacute;rito da Universidade de Edimburgo." />Peter Higgs era professor em&eacute;rito da Universidade de Edimburgo.
Em 1964, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274924-boson-higgs-saiba-tudo-particula-deus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o brit&acirc;nico prop&ocirc;s a exist&ecirc;ncia de uma nova part&iacute;cula, o b&oacute;son de Higgs</a>, com outros cinco cientistas, como parte do modelo padr&atilde;o de part&iacute;culas f&iacute;sicas. Sua exist&ecirc;ncia s&oacute; foi confirmada em 2012, por meio de experimentos no Grande Colisor de H&aacute;drons (LHC), o acelerador de part&iacute;culas do CERN, na Su&iacute;&ccedil;a.
&ldquo;Peter Higgs foi um indiv&iacute;duo not&aacute;vel &mdash; um cientista verdadeiramente talentoso cuja vis&atilde;o e imagina&ccedil;&atilde;o enriqueceram o nosso conhecimento do mundo que nos rodeia. O seu trabalho pioneiro motivou milhares de cientistas e o seu legado continuar&aacute; a inspirar muitos mais nas gera&ccedil;&otilde;es vindouras&rdquo;, declarou o diretor e vice-chanceler da Universidade de Edimburgo, Peter Mathieson, em comunicado.
<h2>&ldquo;Part&iacute;cula de Deus&rdquo;</h2>
O b&oacute;son de Higgs &eacute; uma part&iacute;cula subat&ocirc;mica com papel essencial no Modelo Padr&atilde;o, que descreve a f&iacute;sica relacionada &agrave; forma&ccedil;&atilde;o do universo. Segundo a teoria descrita na d&eacute;cada de 1960, uma for&ccedil;a invis&iacute;vel chamada campo de Higgs se uniu ao b&oacute;son de mesmo nome logo ap&oacute;s o Big Bang, permitindo que as demais part&iacute;culas obtivessem massa.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266118-5-fatos-fascinantes-teoria-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 fatos fascinantes sobre a teoria do Big Bang</a></li>
</ul>
A demora para comprovar a exist&ecirc;ncia de tal part&iacute;cula, que chegou a quase 50 anos, se deve &agrave; sua instabilidade extrema, levando &agrave; fragmenta&ccedil;&atilde;o em peda&ccedil;os ainda menores, exigindo o uso de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241375-fisica-quantica-acelerador-particulas-poderoso-mundo-religado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamento como acelerador de part&iacute;culas do CERN</a>. Por ser o elemento que possibilitou a exist&ecirc;ncia do universo, ela recebeu o apelido de &ldquo;Part&iacute;cula de Deus&rdquo;.
Pela formula&ccedil;&atilde;o da teoria sobre como as part&iacute;culas adquirem massa, Peter Higgs ganhou o Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica de 2013 com o cientista belga Fran&ccedil;ois Englert, que apresentou a mesma descoberta sobre o mecanismo.
Mantenha-se atualizado sobre as &uacute;ltimas not&iacute;cias do mundo da f&iacute;sica aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271286-idade-universo.htm" target="_blank" rel="nofollow">qual &eacute; a idade do universo</a>.

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Morre Peter Higgs, físico que descobriu a 'Partícula de Deus'

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Imagem de Supercondutor à temperatura ambiente: erro científico ou fraude? no tecmundo

O que poderia ter sido uma descoberta revolucionária de um material supercondutor terminou em um processo criminal sobre fraude científica.

<head></head><body>De forma diferente do que sempre faz, a revista Nature divulgou recentemente um artigo no qual, em vez de divulgar avanços científicos importantes, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267780-supercondutividade-oscilante-contribuir-evolucao-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contesta uma matéria publicada no ano passado</a> com uma das descobertas mais revolucionárias da ciência dos materiais: um suposto material supercondutor capaz de funcionar à temperatura ambiente.A prestigiada revista britânica não só divulgou o resultado de uma investigação conduzida por cientistas independentes contratados pela Universidade de Rochester, de Nova York, mas também as conclusões de uma averiguação da própria publicação.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280983-cientistas-identificam-1-supercondutor-nao-convencional-achado-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas identificam 1º supercondutor não convencional achado na natureza</a></li></ul>Nela, uma equipe de revisores independentes se debruçou sobre o artigo original do físico Ranga Dias que alegou, em março de 2023, ter descoberto que um composto de carbono, enxofre e hidrogênio (CSH) é um supercondutor a temperatura ambiente. Dois revisores, afirma a revista, “encontraram evidências de que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274428-supercondutor-lk-99-oficialmente-desmascarado-cientistas-chineses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados de suscetibilidade magnética foram provavelmente fabricados</a>”.<h2>Qual a importância científica de um material supercondutor?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/0u6RsjwU3qo" title="Top 7 Craziest Potential Superconductor Inventions" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Considerados o "santo graal" da transmissão de energia sem perdas, os supercondutores são materiais que, após resfriados a temperaturas extremamente baixas, perdem sua resistência e permitem que a eletricidade passe através deles sem qualquer perda de energia na forma de calor.&nbsp;É por isso que essa área de pesquisa é tão concorrida e recebe investimentos incalculáveis. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279467-estudos-usam-grafeno-supercondutor-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quando e se a supercondutividade for atingida à temperatura ambiente</a>, ela poderia resultar em aplicações eletrônicas altamente eficientes. Além da evolução científica, a descoberta seria o maior negócio da história,&nbsp;capaz de entregar desde chips de computador super-rápidos a trens Maglev, que conseguem levitar sobre os trilhos.As interações da supercondutividade abrem também outras áreas sensíveis, como a ressonância magnética nuclear, os computadores quânticos e a detecção de partículas de alta precisão, um campo da física experimental crucial para a compreensão das leis que regem o Universo.<h2>O que as investigações sobre o supercondutor revelaram?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/08/08101543445049.jpg" alt="A investigação da Universidade de Rochester durou dez meses.">A investigação da Universidade de Rochester durou dez meses.O castelo de cartas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267426-lk-99-supercondutor-revolucionario-nao-funciona-temperatura-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre a presença supercondutividade</a> no CSH começou a ruir quando o conselho editorial da Nature decidiu examinar mais a fundo os artigos de Dias e sua equipe. Havia incorreções: “Um sinal de suscetibilidade surgiu após terem subtraído um sinal de fundo, mas não incluíram dados brutos”, relataram os investigadores da revista.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281649-nova-tecnologia-abrir-caminho-computadores-quanticos-acessiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova tecnologia pode abrir caminho para computadores quânticos mais acessíveis</a></li></ul>Embora subtrair um sinal de fundo (interferências que podem mascarar o sinal real) seja uma prática corriqueira em pesquisa, a questão da não inclusão dos dados brutos tornam a pesquisa tendenciosa. Isso porque esses dados são as medições originais e não processados apuradas durante o experimento.&nbsp;A conclusão é que, embora o coautor Ashkan Salamat tenha, provavelmente, “fabricado” os dados brutos, é altamente provável que Dias seja responsável por má conduta científica. Ele terá que responder também a uma investigação do Supremo Tribunal do Condado de Monroe, ordenada pela National Science Foundation (NSF), sobre uma bolsa CAREER que lhe foi concedida, no valor de US$ 790 mil (R$ 4 milhões).Gostou do conteúdo? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos, que também gostam desse tipo de assunto. Até a próxima!</body>

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Supercondutor à temperatura ambiente: erro científico ou fraude?

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Imagem de Tempestades Solares podem ser a causa dos terremotos na Terra? no tecmundo

Existem poucas evidências de que as tempestades solares podem causar terremotos na Terra, mas uma equipe de pesquisadores já está buscando a resposta para a questão.

<head></head><body>Os terremotos são um dos fenômenos naturais mais problemáticos, principalmente para a espécie humana. Em muitas regiões do mundo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/8668-como-prevemos-e-registramos-desastres-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esses desastres naturais</a> podem afetar cidades inteiras, deixando pessoas desabrigadas e causando estragos que podem ser irreversíveis.Os terremotos ocorrem comumente por falhas geológicas e outras causas terrestres, mas será que o Sol pode afetar em alguma coisa?Sabemos que&nbsp;o movimento das placas tectônicas são os principais responsáveis por quase todos os terremotos que acontecem no mundo, mas existem algumas outras poucas possibilidades. Por exemplo, as atividades vulcânicas em certos pontos da Terra também podem originar tremores intensos, assim como algumas atividades humanas envolvendo a exploração de áreas no subsolo.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273940-terremotos-atuais-ecos-tremores-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terremotos atuais podem ser ecos de tremores com mais de 100 anos</a></li></ul>Na última sexta-feira, dia 5, um terremoto de magnitude 4,8 atingiu a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, por volta das 11h23.&nbsp;Apenas um dia antes, um tremor de magnitude 6 ocorreu na costa do Japão, em Honshu. Em Taiwan, um forte terremoto de magnitude 7,4 foi registrado no início da mesma semana em que ocorreram os outros mencionados.“Os grandes terremotos em todo o mundo não são distribuídos uniformemente… existe alguma correlação entre eles. Testamos a hipótese de que a atividade solar pode influenciar a [ocorrência de terremotos] em todo o mundo. Este teste estatístico da hipótese é muito significativo. A probabilidade de observarmos isso apenas por acaso é muito, muito baixa — menos de 1 em 100.000”, disse o diretor de investigação do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Roma, Giuseppe De Natale, e autor de um estudo sobre o tema.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l3QQQu7QLoM?si=VBkp65YNHRUHXanz" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>De acordo com informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), as erupções solares e as tempestades magnéticas podem causar diferentes efeitos na Terra; contudo, ainda não foi identificada nenhuma grande relação com os terremotos.&nbsp;Em um estudo publicado na revista científica Scientific Reports, um grupo de cientistas argumenta que existe uma primeira evidência sugerindo que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281274-explosao-solar-ha-razao-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupções solares poderosas</a> podem ser uma das causas dos terremotos na Terra.<h2>Explosões no Sol e a possível relação com tremores de Terra</h2>Na maioria das vezes, as erupções solares são inofensivas para os humanos na Terra, mas nem sempre é assim.&nbsp;Não é à toa que os cientistas estão com medo de que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273995-explosao-solar-apagao-internet-outros-efeitos-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">satélites deixem de funcionar durante o máximo solar do ciclo atual</a>, previsto para acontecer entre 2024 e 2025 — a internet, GPS, redes de comunicações, entre outros serviços, podem enfrentar uma grande perda de conexão por um período.Até então, poucos pesquisadores oferecem dados que sugerem qualquer conexão das erupções solares com os terremotos na Terra, mas um novo estudo sugere que esses fenômenos solares realmente podem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266730-cientistas-dados-gps-ajudar-prever-proximos-terremotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desencadear fortes terremotos</a>. Conforme os cientistas explicam, há um padrão em alguns dos grandes terremotos que acontecem em todo o planeta, algo que pode estar relacionada aos efeitos das ejeções de massa coronal.A partir de dados coletados durante 20 anos do satélite Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA) e Agência Espacial Europeia (ESA), os pesquisadores perceberam que os terremotos tendem a ser detectados em grupos; o padrão sugere que um único fenômeno poderia estar desencadeando o movimento das falhas geológicas.O artigo comparou os dados do SOHO com o Catálogo Instrumental Global de Terremotos do ISC-GEM, um tipo de lista com os terremotos mais fortes que ocorreram na Terra. Assim, os cientistas descobriram que tremores mais fortes aconteceram quase ao mesmo tempo que as partículas solares carregadas (prótons) chegavam na atmosfera do planeta.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/08/08085116295010.jpg" alt="Para entender se as tempestades solares podem ser a causa dos terremotos na Terra, os cientistas estudaram sobre as partículas carregadas que vêm do Sol.">Para entender se as tempestades solares podem ser a causa dos terremotos na Terra, os cientistas estudaram sobre as partículas carregadas que vêm do Sol."Neste artigo, analisamos dados de 20 anos de densidade e velocidade de prótons, registrados pelo satélite SOHO, e a sismicidade mundial no período correspondente, conforme relatado pelo catálogo ISC-GEM. Um modelo provisório que explica tal correlação também é proposto, em termos do efeito piezoelétrico reverso induzido pelo campo elétrico aplicado relacionado à densidade do próton. Este resultado abre novas perspectivas nas interpretações sismológicas, bem como na previsão de terremotos", o artigo descreve.Conforme os pesquisadores explicam, a relação entre o fluxo de prótons solares e os terremotos poderosos, é um efeito chamado de piezoelétrico reverso.&nbsp;Em outros estudos, foi revelado que a compressão do quartzo pode resultar em um pulso elétrico, por isso o efeito foi chamado de piezoelétrico; alguns investigadores acreditam que a reação seja causada pelos terremotos.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281308-terra-sofreu-maior-tempestade-solar-2017.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra sofreu a maior tempestade solar desde 2017</a></li></ul>A nova possibilidade foi nomeada de efeito piezoelétrico reverso porque os cientistas do novo estudo sugerem que as anomalias eletromagnéticas são a causa dos terremotos, e não o contrário. Ou seja, quando os prótons solares colidem com a magnetosfera, um tipo de bolha magnética protetora da Terra, eles poderiam criar correntes eletromagnéticas que se propagariam em pulsos, comprimiriam o quartzo e causariam os tremores.De qualquer forma, os autores do artigo precisam de mais dados para compreender se o efeito citado é realmente responsável pelos terremotos da Terra; portanto, ainda não há nenhuma confirmação.&nbsp;Em 2013, outra equipe publicou um artigo sobre o tema e não encontrou nenhuma evidência entre os efeitos do Sol e os tremores terrestres. A desconfiança sobre a possibilidade é antiga, pois em 1856, o astrônomo suíço Rudolf Wolf já tentava compreender a relação.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre terremotos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279683-campo-magnetico-sol-inverter-entenda-o-ciclo-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entender o ciclo solar e por que o campo magnético do Sol vai se inverter.</a></body>

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Tempestades Solares podem ser a causa dos terremotos na Terra?

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Imagem de O papel das ondas gravitacionais na origem da vida no tecmundo

Cientistas sugerem que as ondas gravitacionais foram de extrema importância para os processos biológicos que permitiram a origem da vida na Terra. Entenda a possível relação.

<head></head><body>A origem da vida é um tema estudado de forma teórica e empírica há milhares de anos, desde que nossos antepassados se questionavam sobre a nascimento da humanidade. Após diferentes estudos, os cientistas descobriram que foram necessários incontáveis processos para formar o Sistema Solar, a Terra e todos os seres vivos.Apesar de não compreendermos todas as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279829-quantidade-vida-existiu-existira-terra-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">etapas específicas sobre a evolução da vida</a>, sabemos que milhares de coincidências devem acontecer para possibilitar um planeta que permita o desenvolvimento da humanidade. Depois disso, são necessários diversos processos para formar os primeiros organismos unicelulares, que evoluíram por milhões de anos até formarem os primeiros animais.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279322-teoria-panspermia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a teoria da panspermia?</a></li></ul>“O processo de evolução envolve uma série de mudanças naturais que fazem com que espécies (populações de diferentes organismos) surjam, se adaptem ao ambiente e se extingam. Todas as espécies ou organismos se originaram através do processo de evolução biológica. Nos animais que se reproduzem sexualmente, incluindo os humanos, o termo espécie refere-se a um grupo cujos membros adultos cruzam regularmente, resultando em descendentes férteis — isto é, descendentes deles próprios capazes de se reproduzir”, é descrito no site do Instituto Smithsonian.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/x_Akn8fUBeQ?si=24NnvY3Q1tvdsAa0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Um estudo publicado no servidor de pré-impressão arXiv sugere que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267669-quao-poderosas-ondas-gravitacionais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas gravitacionais também tiveram uma importância extrema</a> para a existência humana. O cientista John R. Ellis, do King's College de Londres, liderou uma equipe de pesquisadores para tentar compreender a relação entre a composição biológica e as ondas gravitacionais.<h2>As ondas gravitacionais e a origem da vida</h2>No artigo, os investigadores explicam que os elementos químicos iodo e bromo só estão presentes na Terra devido a um processo nuclear que ocorre quando estrelas de nêutrons colidem.&nbsp;Antes disso, os pares de estrelas de nêutrons colidem apenas por conta da emissão de energia por meio de ondas gravitacionais. Ou seja, o estudo propõe que talvez as ondulações na curvatura do espaço-tempo tem relação direta com a origem da vida.Enquanto o iodo é responsável por diferentes características do sistema hormonal dos seres vivos, o bromo é utilizado em estruturas de colágeno no desenvolvimento e arquitetura dos tecidos. Ao todo, existem 20 elementos considerados essenciais para a vida dos mamíferos: o hidrogênio, carbono e oxigênio são apenas alguns dos principais, além de muitos oligoelementos.De acordo com um comunicado, os resultados do estudo sugerem que o processo-r forneceu 96% do isótopo iodo-127 (127I) na Terra, além de todo o tório, urânio e da maior parte do bromo e gadolínio<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280972-planeta-terra-desvendando-oceanos-subterraneos-crosta-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;presente na crosta terrestre</a>. O processo-r é um processo nuclear que costuma ocorrer durante a explosão de supernovas ou em colisões de estrelas de nêutrons, resultando na captura rápida de nêutrons por núcleos atômicos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/05/05113013601127.jpg" alt="Os cientistas sugerem que as ondas gravitacionais podem ter um papel importante na origem da vida, mas argumentam que ainda é necessário estudar mais.">Os cientistas sugerem que as ondas gravitacionais podem ter um papel importante na origem da vida, mas argumentam que ainda é necessário estudar mais.“As colisões de estrelas de nêutrons surgem da perda de energia devido à emissão de ondas gravitacionais de sistemas binários, levando-nos a sugerir que as ondas gravitacionais desempenharam um papel fundamental na viabilização da vida humana, produzindo iodo e bromo. Propomos investigar esta proposta pesquisando por 129I no material lunar depositado por uma recente explosão de quilonova próxima”, o estudo descreve.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274811-terra-possuia-elementos-necessarios-vida-formou-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra já tinha todos os elementos necessários para vida quando se formou, diz estudo</a></li></ul>Um dos fenômenos que&nbsp;envolve o processo-r é a fusão de estrelas de nêutrons, causada por ondas gravitacionais.&nbsp;Por isso, a origem da vida pode estar relacionada às ondulações na curvatura do espaço-tempo. De qualquer forma, os pesquisadores afirmam necessário estudar mais e buscar por amostras espaciais que sustentem a teoria.O artigo sobre o papel das ondas gravitacionais na origem da vida foi submetido à revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), mas ainda não foi revisado por pares.<h2>Existe uma receita para se criar um ser humano?</h2>A realidade é que a origem dos seres humanos e de todos os outros animais do planeta Terra ainda é um mistério para a ciência. A teoria de Darwin propõe explicar 'como tudo começou', mas não é uma obra exatamente completa sobre a evolução humana.Por exemplo, como nossos antepassados evoluíram para a linhagem dos seres humanos? Os cientistas têm algumas hipóteses, mas não há evidências suficientes para uma única resposta correta.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271904-sopa-primordial-cientistas-descobrem-novas-receitas-formacao-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sopa primordial? Cientistas descobrem novas receitas para a formação da vida</a></li></ul>"Teoricamente, existe um ancestral comum que existiu há milhões de anos. Esta espécie ancestral não constitui um “elo perdido” ao longo de uma linhagem, mas sim um nó para divergência em linhagens separadas. Este antigo primata não foi identificado e poderá nunca ser conhecido com certeza, porque as relações fósseis não são claras mesmo dentro da linhagem humana, que é mais recente", descreve a enciclopédia Britannica.A vida é muito mais complexa do que se pode imaginar, não é à toa que muitos estudiosos acreditam que existem poucas chances da existência de alienígenas inteligentes. Afinal, para o surgimento da vida como a conhecemos, foi necessário que ocorressem milhares de situações específicas e coincidências ao longo de bilhões de anos.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre ondas gravitacionais aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281125-gravidade-empurra-baixo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">porque a gravidade nos empurra para baixo</a>.</body>

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O papel das ondas gravitacionais na origem da vida

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Imagem de Problema dos Três Corpos explica que a ‘Floresta Negra’ resolve o paradoxo de Fermi no tecmundo

No segundo livro da obra Problema dos Três Corpos, adaptada para a Netflix, Cixin Liu explica que o paradoxo de Fermi pode ser explicado com ajuda da teoria da Floresta Negra.

<head></head><body>Até o momento, não há nenhuma evidência de que extraterrestres existam e já tenham visitado o planeta Terra;&nbsp;o físico italiano Enrico Fermi também pensou sobre essa possibilidade e propôs o 'paradoxo de Fermi'.&nbsp;Com a idade do universo, é possível que condições favoráveis para a existência da vida também tenham surgido em outras regiões do espaço. Mas se isso realmente aconteceu, onde estão todos os alienígenas?&nbsp;Mesmo com todas as possibilidades de vida no universo, nunca fomos contactados por uma raça extraterrestre. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281216-introducao-caos-problema-3-corpos-complica-fisica-newtoniana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">No seriado Problema dos Três Corpos, da Netflix,</a> a personagem Ye Wenjie passa por um dilema semelhante, quando recebe uma mensagem de um grupo de alienígenas que diz ser pacífico.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279503-hipotese-floresta-negra-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a hipótese da “Floresta Negra”? A ciência responde!</a></li></ul>A série de TV, baseada na obra literária do escritor chinês Cixin Liu, tentará solucionar o paradoxo de Fermi, mas isso provavelmente só será apresentado na segunda temporada.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SdvzhCL7vIA?si=Ddz13flc0Z26d0J2" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Conforme explicado nos livros, o paradoxo de Fermi pode ser respondido por meio da hipótese da Floresta Negra.&nbsp;Imagine que você está em uma floresta escura e amedrontadora, onde precisa sobreviver por mais tempo. Nesse caso, seria necessário se esconder entre as árvores e não revelar sua posição para os outros predadores na floresta.“O universo é uma floresta escura. Cada civilização é um caçador armado espreitando por entre as árvores como um fantasma, afastando suavemente os galhos que bloqueiam o caminho e tentando caminhar sem fazer barulho”, é descrito em um trecho do segundo livro da franquia de Cixin Liu.<h2>Floresta Negra e o paradoxo de Fermi</h2>Em outras palavras, a teoria da Floresta Negra afirma que ninguém nessa floresta teria coragem de contatar alguém, pois todos parecem predadores que podem destruir reciprocamente.&nbsp;Inclusive, a&nbsp;teoria vai completamente contra a ideia de que os extraterrestres evoluíram e são completamente benevolentes. O mais interessante é que a hipótese da Floresta Negra estabelece que, nesse cenário, existe um processo de seleção natural onde alguém está mais no topo e é mais temido.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/05/05082545260024.jpg" alt="Provavelmente, existem diferentes formas de vida em outras partes do universo, mas a humanidade ainda não coletou nenhuma evidência sobre a possibilidade.">Provavelmente, existem diferentes formas de vida em outras partes do universo, mas a humanidade ainda não coletou nenhuma evidência sobre a possibilidade.Darwin explica que a evolução foi baseada na competição pela sobrevivência. Então, caso extraterrestres fossem confirmados e a teoria da evolução fosse aplicada,&nbsp;provavelmente existiria uma raça alienígena no topo dessa competição de sobrevivência. No entanto, nem tudo é tão parecido assim.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266590-o-paradoxo-fermi-que-elon-musk-pretende-solucionar-xai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é o Paradoxo de Fermi que Elon Musk pretende solucionar com a xAI</a></li></ul>Darwin fala muito sobre a interdependência mútua, em que diversas espécies dependem umas das outras para evoluir; por exemplo, os parasitas dependem de hospedeiros.&nbsp;Nesse caso, a Floresta Negra pode não ser a melhor analogia, pois nela não há interdependência e ninguém deseja entrar em contato com ninguém por medo do que pode acontecer.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades como essa aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275604-alienigenas-observando-entenda-hipotese-zoologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alienígenas estão nos observando e o que é a Hipótese do Zoológico.</a></body>

GettyImages

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Problema dos Três Corpos explica que a ‘Floresta Negra’ resolve o paradoxo de Fermi

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Imagem de Como as miragens se formam? A ciência responde! no tecmundo

As miragens podem parecer grandes ilusões misteriosas criadas pelo cérebro humano, mas os cientistas explicam que se trata de um fenômeno bastante comum na natureza.

Provavelmente, voc&ecirc; j&aacute; assistiu a um filme ou anima&ccedil;&atilde;o que ilustra como pessoas perdidas no deserto podem presenciar um fen&ocirc;meno ligeiramente estranho: as miragens. Em muitas dessas produ&ccedil;&otilde;es audiovisuais, o protagonista come&ccedil;a a visualizar um o&aacute;sis repleto de &aacute;gua ap&oacute;s andar por quil&ocirc;metros em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237410-deserto-floresta-entenda-saara-beneficia-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deserto in&oacute;spito</a>.
A maioria das pessoas acredita que uma miragem &eacute; um tipo de ilus&atilde;o produzida pelo c&eacute;rebro humano, mas a verdade &eacute; que esse fen&ocirc;meno &eacute; completamente causado pela natureza. Realmente, trata-se de uma ilus&atilde;o visual percebida pelo observador, mas a sua causa n&atilde;o est&aacute; conectada com alucina&ccedil;&otilde;es ou crises esquizofr&ecirc;nicas.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280604-duna-estelar-move-deserto-existe-ha-13-mil-anos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Duna estelar que se move no deserto existe h&aacute; 13 mil anos, diz estudo</a></li>
</ul>
"Miragem, em &oacute;ptica, &eacute; a apar&ecirc;ncia enganosa de um objeto ou objetos distantes causada pela curvatura dos raios de luz (refra&ccedil;&atilde;o) em camadas de ar de densidade vari&aacute;vel. Sob certas condi&ccedil;&otilde;es, como sobre um trecho de pavimento ou ar do deserto aquecido pela luz solar intensa, o ar esfria rapidamente com a eleva&ccedil;&atilde;o e, portanto, aumenta em densidade e poder de refra&ccedil;&atilde;o", &eacute; descrito pela enciclop&eacute;dia Britannica.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fg-FpyBvcTg?si=9uHajpMVXSo93Vv9" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A cl&aacute;ssica hist&oacute;ria do Holand&ecirc;s Voador conta relatos de marinheiros que observaram um navio-fantasma que vaga pelos mares sem poder atracar em nenhum lugar. &nbsp;O navio original da hist&oacute;ria foi visto pela &uacute;ltima vez em 1632, no Tri&acirc;ngulo das Bermudas, mas foi citado posteriormente por muitas pessoas que relataram ter visto a embarca&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o h&aacute; como confirmar, mas os pesquisadores sugerem que os relatos do Holand&ecirc;s Voador podem ter surgido ap&oacute;s miragens.
Mas afinal, o que &eacute; uma miragem e como elas se formam? Para compreender um pouco melhor sobre a quest&atilde;o, n&oacute;s reunimos informa&ccedil;&otilde;es de cientistas e outros especialistas da &aacute;rea.
<h2>Como as miragens se formam?</h2>
Como j&aacute; foi citado, as miragens s&atilde;o produzidas pela pr&oacute;pria natureza e costumam acontecer em alguns ambientes espec&iacute;ficos. Em entrevista ao site Live Science, o astr&ocirc;nomo da Universidade Estadual de San Diego (EUA), Anthony Young, disse categoricamente que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212840-ia-explica-nosso-cerebro-cai-ilusoes-optica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma miragem n&atilde;o &eacute; uma ilus&atilde;o de &oacute;tica</a>.&nbsp;
A miragem &eacute; um fen&ocirc;meno real, mas muitas vezes &eacute; mal interpretada pelos observadores. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que muitos deles acabam confundindo e identificando erroneamente a imagem.&nbsp;O efeito respons&aacute;vel por produzir as imagens durante as miragens &eacute; a refra&ccedil;&atilde;o, quando as ondas de luz viajam pelo ar com densidades distintas em diferentes materiais.
Funciona da seguinte forma: normalmente, a luz viaja atrav&eacute;s de um material em linha reta, mas em alguns materiais diferentes ela se curvar&aacute; em dire&ccedil;&atilde;o ao ar mais frio, que &eacute; mais denso. Esse efeito pode criar dois tipos de miragens.
<h3>Miragem superior</h3>
A miragem superior costuma ocorrer mais durante a primavera e o ver&atilde;o, quando h&aacute; invers&atilde;o t&eacute;rmica e o mar est&aacute; mais frio que o ar quente da esta&ccedil;&atilde;o&nbsp;&mdash; nesse caso, o ar mais pr&oacute;ximo da &aacute;gua &eacute; mais frio que o ar acima dela. Segundo o estudante de doutorado em imagens &oacute;pticas no Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia (Caltech), Xin Tong, esse efeito ocorre porque as mudan&ccedil;as de temperatura e densidade fazem com que a luz refletida por um objeto se dobre no ar e, como resultado, produza a miragem.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/03/03111348433133.gif" alt="A anima&ccedil;&atilde;o acima apresenta um exemplo cl&aacute;ssico de miragem superior, filmada em Moss Landing, nos Estados Unidos." />A anima&ccedil;&atilde;o acima apresenta um exemplo cl&aacute;ssico de miragem superior, filmada em Moss Landing, nos Estados Unidos.
Na miragem superior,&nbsp;a imagem parece estar acima da sua posi&ccedil;&atilde;o real, pois a refra&ccedil;&atilde;o passa pelas camadas superiores com o ar mais quente.&nbsp;Na ilus&atilde;o, parece que o objeto est&aacute; refletido para cima &mdash; pode ser um navio, um iceberg, uma ilha, entre outros objetos.
"Miragens superiores resultam de uma invers&atilde;o de temperatura quando uma camada de ar mais frio repousa sobre uma camada de ar mais quente, fazendo com que os raios se curvem para baixo, de modo que uma imagem apare&ccedil;a acima do objeto verdadeiro", descreve um estudo sobre miragens publicado na revista cient&iacute;fica Institute of Physics.
Ao observar o fen&ocirc;meno, a vis&atilde;o humana interpreta como se a imagem estivesse flutuando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devido &agrave; curvatura da luz</a>. Inclusive, alguns cientistas afirmam que os relatos do Holand&ecirc;s Voador podem ser resultado de miragens superiores, tamb&eacute;m chamadas de 'Fata Morgana'.
<h3>Miragem inferior</h3>
A miragem inferior costuma ocorrer em ambientes com altas temperaturas, como em desertos ou em uma estrada ensolarada; a imagem &eacute; produzida porque o ar mais pr&oacute;ximo da superf&iacute;cie &eacute; mais quente do que o ar acima dela.&nbsp;Por exemplo, no caso de miragens em desertos, a imagem do c&eacute;u pode parecer que est&aacute; na superf&iacute;cie de um deserto &mdash; por isso, muitas vezes s&atilde;o confundidas com uma po&ccedil;a de &aacute;gua.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/03/03110952467132.jpg" alt="As miragens inferiores em desertos s&atilde;o os tipos mais retratados em obras audiovisuais." />As miragens inferiores em desertos s&atilde;o os tipos mais retratados em obras audiovisuais.
"Miragens inferiores ocorrem em superf&iacute;cies quentes, como estradas. S&atilde;o causadas quando os raios de luz se curvam para cima levando a uma imagem invertida, produzindo a ilus&atilde;o de &aacute;gua, porque a parte inferior da imagem invertida &eacute; muitas vezes o c&eacute;u", descreve o artigo.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272029-deserto-saara-cheio-arvores-estudo-revela-regiao-verde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Deserto do Saara cheio de &aacute;rvores? Estudo revela quando a regi&atilde;o foi verde</a></li>
</ul>
O efeito ocorre porque a luz da parte onde o ar est&aacute; mais frio &eacute; refratada para cima ao passar para a superf&iacute;cie quente, assim, nosso olho interpreta como se aquela imagem estivesse na parte inferior do ambiente.
Gostou do conte&uacute;do? Fique atualizado com mais curiosidades sobre miragens aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender por que um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265494-cientista-sugere-expansao-universo-miragem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientista sugeriu que a expans&atilde;o do universo &eacute; uma 'miragem'.</a>

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Como as miragens se formam? A ciência responde!

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