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Imagem de OVNI esférico mergulha no oceano e é filmado pela marinha americana no tecmundo

Um óvni voa entre 74 e 254 km/h. Vídeo foi capturado em 2019 por tripulantes do navio americano USS Omaha

Um cineasta especializado em document&aacute;rios sobre objetos voadores n&atilde;o identificados (&oacute;vnis)&nbsp; liberou recentemente imagens de um esf&eacute;rico. No v&iacute;deo, capturado em 15 de julho de 2019 e postado na internet em 14 de maio deste ano, o &oacute;vni aparece pairando no ar, movendo-se de um lado para o outro, e ent&atilde;o mergulha no oceano. Uma porta-voz do Pent&aacute;gono confirmou que a Marinha dos Estados Unidos realmente capturou a filmagem, mas n&atilde;o informou mais detalhes.
O filmmaker Jeremy Corbell descreveu o objeto misterioso em seu site: "a Marinha dos Estados Unidos fotografou e filmou &oacute;vni em forma 'esf&eacute;rica' e ve&iacute;culos transm&eacute;dios avan&ccedil;ados em 2019". Ve&iacute;culos transm&eacute;dios seriam naves capazes de viajar pelo ar e pela &aacute;gua. Corbell tamb&eacute;m compartilhou as filmagens no Instagram e no YouTube.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bTGRK9a-oHQ" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
O clipe parece ter sido filmado de um monitor e ter sofrido edi&ccedil;&atilde;o. Uma bolha escura e redonda aparece acima do horizonte. Vozes masculinas s&atilde;o aud&iacute;veis na filmagem, enquanto o objeto se move horizontalmente na mira da tela. A cena vai crescendo at&eacute; que a bolha entra na &aacute;gua, surpreendendo o que seriam os tripulantes que acompanharam o evento em tempo real.
<h3>Detalhes do avistamento do &oacute;vni</h3>
De acordo com Corbell, a filmagem feita em 2019 foi captada aproximadamente &agrave;s 23h do hor&aacute;rio local, no Centro de Informa&ccedil;&otilde;es de Combate do USS Omaha, pr&oacute;ximo &agrave; costa de San Diego. Imagens de radar mostram uma bola s&oacute;lida, medindo cerca de 2 metros de di&acirc;metro, voando em velocidades de 74 a 254 km/h. O voo durou mais de 1 hora, terminando com o desaparecimento da esfera sob as ondas. Nenhum destro&ccedil;o foi encontrado no local onde o objeto caiu.&nbsp;
"Um submarino foi usado na busca e n&atilde;o recuperou nada", escreveu Corbell no Instagram. "N&atilde;o sabemos o que a Marinha ou o Pent&aacute;gono podem estar dispostos a dizer sobre o incidente do USS Omaha, se &eacute; que h&aacute; algo, mas estamos confiantes de que o acontecimento &eacute; um mist&eacute;rio leg&iacute;timo e aguardamos ansiosamente as informa&ccedil;&otilde;es que possam vir", ele apontou.
A porta-voz do Pent&aacute;gono, Susan Gough, confirmou que a Marinha dos Estados Unidos capturou as imagens postadas por Corbell. Gough disse ao site The Debrief, por e-mail, que as imagens foram inclu&iacute;das em exames que est&atilde;o em andamento na For&ccedil;a Tarefa de Fen&ocirc;menos A&eacute;reos N&atilde;o Identificados (UAPTF) &mdash; um programa do escrit&oacute;rio de intelig&ecirc;ncia naval do pa&iacute;s que investiga relatos de ve&iacute;culos a&eacute;reos inexplic&aacute;veis, de acordo com o The Debrief.
No e-mail, a porta-voz n&atilde;o comentou nenhum dos outros detalhes de &oacute;vnis que Corbell incluiu em seu artigo. A filmagem n&atilde;o &eacute; confidencial: fotos do &oacute;vni esf&eacute;rico foram previamente inclu&iacute;das em um relat&oacute;rio de intelig&ecirc;ncia da UAPTF e liberado em 1&ordm; de maio, segundo Corbell, em tweet publicado no dia 14 de maio.
<h2>Investigando &oacute;vni</h2>
Mais revela&ccedil;&otilde;es relacionadas ao assunto podem vir do Pent&aacute;gono nas pr&oacute;ximas semanas, j&aacute; que um novo relat&oacute;rio sobre avistamentos est&aacute; agendado para lan&ccedil;amento em junho, segundo o site Live Science. Mas n&atilde;o &eacute; preciso esperar tanto tempo, se voc&ecirc; for um aficionado pelo tema: o governo dos Estados Unidos liberou mais de 3 d&eacute;cadas de registros de objetos voadores n&atilde;o identificados que j&aacute; foram secretos.&nbsp;
Um novo arquivo online inclui mais de 2,7 mil p&aacute;ginas de relat&oacute;rios da CIA que foram mantidos em segredo at&eacute; pouco tempo, datados da d&eacute;cada de 1980. Os documentos foram obtidos por meio da Lei de Liberdade de Informa&ccedil;&atilde;o e publicados em janeiro, em PDF, no site <a href="https://www.theblackvault.com/documentarchive/ufos-the-central-intelligence-agency-cia-collection/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">The Black Vault</a> &mdash; "a caixa preta", por John Greenwald Jr.&nbsp;

Navio USS Omaha. Fonte: US Navy/Domínio público

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Óvni esférico mergulha no oceano e é filmado pela marinha dos EUA

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Imagem de Cientistas rastreiam chuva de meteoro que passa a cada 4 mil anos no tecmundo

Cometas longínquos são mais comuns do que se pode imaginar 

N&atilde;o &eacute; todo cometa que causa chuvas de meteoro detect&aacute;veis da Terra, mas, nos &uacute;ltimos anos, a rede de c&acirc;meras de v&iacute;deo de baixa luminosidade da NASA, a Cameras for Allsky Meteor Surveillance (CAMS), especializada em observar o c&eacute;u noturno, foi expandida. Assim, junto de outras redes de v&iacute;deo, aumentou o banco de dados de &oacute;rbita de meteoros para mais de 2,2 milh&otilde;es, aumentando o n&uacute;mero catalogado de chuvas de meteoros associadas a cometas de longo per&iacute;odo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24194714901086.jpg" alt="A corrente de meteoros do cometa Thatcher." />A corrente de meteoros do cometa Thatcher.
<h2>Como se formam as chuvas de meteoro?</h2>
As chuvas de meteoros s&atilde;o resultados da acumula&ccedil;&atilde;o de detritos de cometas ao longo de caminhos que se repetem pelo Sistema Solar e, em seguida, queimam na atmosfera terrestre quando cruzamos com essa trilha de poeira. Muitas ocorrem anualmente e j&aacute; fazem parte do calend&aacute;rio anual de observadores do c&eacute;u; j&aacute; os cometas de longo per&iacute;odo levam mais de 250 anos para orbitar o Sol &ndash; em m&eacute;dia, de 400 a 800 anos.
Normalmente, uma &oacute;rbita mais curta significa que um cometa refaz seu caminho com mais regularidade, espalhando meteoros que podem se tornar mais "estrelas cadentes" quando a Terra os arrasta para dentro da &oacute;rbita. Isso significa que &eacute; dif&iacute;cil para os observadores do c&eacute;u notarem chuvas de meteoros causadas por cometas com &oacute;rbitas al&eacute;m de 250 anos.
"At&eacute; recentemente, sab&iacute;amos que apenas 5 cometas de longo per&iacute;odo eram corpos-pais de uma de nossas chuvas de meteoros", disse o&nbsp;astr&ocirc;nomo de meteoros Peter Jenniskens, do Instituto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI) e principal autor da <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0019103521001500" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova pesquisa</a>, em um comunicado. "Mas agora identificamos mais 9, e talvez at&eacute; 15", ele afirmou.
Esse tipo de cometa de longo per&iacute;odo pode ser ligado a uma chuva de meteoros espec&iacute;fica, como os cientistas fizeram com o Cometa C / 2002 Y1 Juels-Holvorcem e a chuva UY Lyncids, que passam apenas 1 vez a cada 3.967 anos na &oacute;rbita do Sol. Para se ter uma ideia, o cometa C / 2002 Y1 Juels-Holvorcem fez uma aproxima&ccedil;&atilde;o do Sol em 2003 e isso significa que a sua &uacute;ltima visita havia sido por volta de 2000 a.C. e que a pr&oacute;xima passagem perto do Sol n&atilde;o ocorrer&aacute; antes do ano 6000, provavelmente.
<h2>Chuvas de meteoros e seus pais</h2>
O cometa de longo per&iacute;odo mais conhecido a desencadear uma chuva de meteoros &eacute; o C / 1861 G1 Thatcher, que causa a chuva de meteoros Lyrid, em abril. As chuvas de outros cometas de longo per&iacute;odo s&atilde;o menos dram&aacute;ticas &ndash; mesmo as que j&aacute; foram identificadas, como a Aurigids (detritos do cometa C / 1911 N1 Kiess) e a Leonis Minorids (provenientes do cometa C / 1739 K1 Zanotti).
A equipe por tr&aacute;s do novo estudo queria encontrar mais conex&otilde;es desse tipo, e ent&atilde;o foi quando surgiu a parceria com o projeto CAMS, que inclui esta&ccedil;&otilde;es de observa&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos e ao redor do mundo, em locais como Nova Zel&acirc;ndia, Nam&iacute;bia, Chile e os Emirados &Aacute;rabes Unidos, totalizando mais de 500 c&acirc;meras individuais &mdash; todas procurando por meteoros.
"Essas s&atilde;o as estrelas cadentes que voc&ecirc; v&ecirc; a olho nu", disse Jenniskens. "Tra&ccedil;ando sua dire&ccedil;&atilde;o de abordagem, esses mapas mostram o c&eacute;u e o universo ao nosso redor sob uma luz muito diferente", ele relatou. Com um cat&aacute;logo t&atilde;o grande de avistamentos de meteoros, os cientistas agora podem identificar chuvas de meteoros sutis com base no rastreamento de apenas algumas estrelas cadentes em pontos de origem semelhantes no c&eacute;u, que s&atilde;o chamados de radiantes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24195942615089.jpg" alt="Mapa de algumas chuvas de meteoro." />Mapa de algumas chuvas de meteoro.
Os astr&ocirc;nomos combinaram a an&aacute;lise de 1 d&eacute;cada de observa&ccedil;&otilde;es com o banco de dados de cometas da NASA e suas &oacute;rbitas, assim, encontraram pelo menos 9 novas combina&ccedil;&otilde;es entre chuvas de meteoros e cometas de longo per&iacute;odo e identificaram outras seis combina&ccedil;&otilde;es potenciais. A pesquisa tamb&eacute;m rastreia os cometas respons&aacute;veis por chuvas de meteoros como Sigma Virginids, de dezembro, e Pegasids, de julho, causadas por detritos de&nbsp;C / 1846 J1 Brorsen e C / 1979 Y1 Bradfield, respectivamente.
Embora a maioria dos cometas pesquisados passe pelo Sol a cada 400 a 800 anos, os cientistas ligaram alguns outros cometas de longo per&iacute;odo a chuvas de meteoros espec&iacute;ficas, mas n&atilde;o conseguiram definir seus per&iacute;odos orbitais.
Entre as chuvas de meteoros estudadas, foi encontrada uma tend&ecirc;ncia intrigante: exibi&ccedil;&otilde;es de cometas de longo per&iacute;odo tendem a durar v&aacute;rios dias, e o radiante parece se mover como uma mancha no c&eacute;u. Os cientistas acreditam que o efeito pode ser causado pela &oacute;rbita de um cometa mudando entre os loops, de modo que os campos de detritos n&atilde;o se alinhem t&atilde;o claramente como nos cometas de curto per&iacute;odo.
"Foi uma surpresa para mim", disse Jenniskens. "Isso provavelmente significa que esses cometas voltaram ao Sistema Solar muitas vezes no passado, enquanto suas &oacute;rbitas mudavam gradualmente com o tempo", finalizou o especialista.

Fonte: Pixabay.

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Cientistas rastreiam chuva de meteoro que passa a cada 4 mil anos

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Imagem de Cientistas detectam luz energética mais potente vista até então no tecmundo

Um dos exemplares apresentou carga de 1,4 quatrilhão de elétron-volts, muito acima de manifestações 'tradicionais'

<head></head><body>Cientistas do Large High Altitude Air Shower Observatory (LHAASO) anunciaram, na revista Nature, a detecção de raios gama com as maiores cargas de energia vistas até então. Enquanto mais de 530 deles apresentaram valores acima de 0,1 quatrilhão de elétron-volts, o mais potente tinha impressionantes 1,4 quatrilhão.Na Terra, por exemplo, com experimentos no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o máximo testemunhado por pesquisadores foi de alguns trilhões, e, de acordo com a equipe, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215695-pesquisadores-descobrem-nova-regiao-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via Láctea</a> pode abrigar poderosos aceleradores de partículas cósmicas, dado que o grupo também descobriu a existência de 12 pontos prováveis de origem dessas manifestações.Além disso, explica, para que raios gama atinjam tais características, campos eletromagnéticos devem acelerar prótons ou elétrons a velocidades imensas, e a interação com outras matérias pelo caminho que percorrem é que geram aquilo que se analisa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155246-detectada-terra-explosao-estelar-ocorrida-ha-10-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">daqui</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24121909471133.jpg" alt="Observatório LHAASO possibilitou descoberta impressionante.">Observatório LHAASO possibilitou descoberta impressionante.<h2>Apostas interestelares</h2>Ainda não se sabe exatamente quais ambientes são capazes de criar coisas tão potentes, mas as novas observações apontam para duas possibilidades.Segundo os especialistas, um dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127152-voce-sentir-viajando-cosmos-nebulosas-espetaculares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">locais</a> de onde os raios gama sem precedentes podem ter vindo para cá é a Nebulosa do Caranguejo, formada por restos de uma supernova, primeiramente visualizada em 1731 e registrada inicialmente por astrônomos árabes e chineses em 1054. Ela se encontra na constelação do Touro, a cerca de 6,3 mil anos-luz da Terra.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24122102479135.png" alt="Nebulosa do Caranguejo é um dos prováveis locais de origem.">Nebulosa do Caranguejo é um dos prováveis locais de origem.Já a outra fonte potencial é a Cygnus Cocoon, uma região a cerca de 4,6 mil anos-luz do Sol e em que estrelas massivas estão em formação, soprando ventos espaciais carregados de partículas no processo.De todo modo, o LHAASO, localizado na montanha Haizi (na província chinesa de Sichuan) não está totalmente operacional, algo que deve ocorrer a partir do final deste ano. Então, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208892-china-abre-observatorio-fast-cientistas-mundo-inteiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamento</a> poderá revelar mais fatos inéditos a respeito dos mistérios do Universo.</body>

Reprodução

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Cientistas detectam luz energética mais potente vista até então

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Imagem de Ingenuity: sexto voo do helicóptero em Marte acontece em breve no tecmundo

Missão agora inicia a fase de demonstração de operações, que foca mais no lado científico

O quinto voo do helic&oacute;ptero aut&ocirc;nomo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216966-nasa-grava-sons-helicoptero-ingenuity-voando-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ingenuity</a>, constru&iacute;do pela <a href="http://tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, foi o &uacute;ltimo da sua primeira fase em Marte. Entretanto, gra&ccedil;as ao bom estado do equipamento, a ag&ecirc;ncia inicia a fase de demonstra&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es da miss&atilde;o.
Segundo a NASA, o Ingenuity deve fazer nesta semana uma miss&atilde;o diferente das anteriores, mais focada em explora&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s atingir uma altitude de 10 metros, o ve&iacute;culo n&atilde;o-tripulado vai se movimentar 150 metros para sudoeste e come&ccedil;ar a capturar material a cores em v&iacute;deo da regi&atilde;o.&nbsp;
Depois da grava&ccedil;&atilde;o, ele viaja mais 50 metros ao sul e pousa em um nova base de opera&ccedil;&otilde;es, chamada de "Field C" &mdash; que n&atilde;o foi escaneada antes, mas dados da c&acirc;mera orbital indicam ser um terreno pouco acidentado. A velocidade tamb&eacute;m deve ser um recorde: 4 m/s.
<center><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wMnOo2zcjXA" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></center>
<h2>Cada vez mais longe</h2>
O material gravado ser&aacute; enviado para a Terra e deve servir para os pesquisadores determinarem a qualidade da explora&ccedil;&atilde;o por um ve&iacute;culo a&eacute;reo no planeta. Esse voo n&atilde;o ser&aacute; gravado pelo ve&iacute;culo principal, que est&aacute; se preparando para iniciar miss&otilde;es de ci&ecirc;ncias.
O Ingenuity faz parte do <a href="http://tecmundo.com.br/perseverance" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a>, rover norte-americano que pousou em Marte com sucesso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211122-nasa-mars-perseverance-assistir-pouso-missao-ao-vivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em fevereiro de 2021</a>. Dois meses depois, o helic&oacute;ptero foi ligado e desacoplado, realizando sem problemas o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215784-marte-ingenuity-1-voo-aeronave-fora-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeiro voo de um ve&iacute;culo feito pelo ser humano</a> em outro planeta.
Realizado no come&ccedil;o de maio, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216894-ingenuity-helicoptero-nasa-voo-diferente-marte-sexta-7.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quinto voo do helic&oacute;ptero</a> j&aacute; era considerado hist&oacute;rico, porque o pouso foi uma regi&atilde;o diferente do utilizado na decolagem.

NASA

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Ingenuity: sexto voo do helicóptero em Marte acontece em breve

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Imagem de NASA deve instalar telescópios lunares para investigar o universo no tecmundo

Dois projetos de observatórios são estudados e ao menos um deve ser implantado na Lua em breve

Se um telesc&oacute;pio fosse capaz de enxergar o universo a mais de 13 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando s&oacute; existiam gases provenientes do Big Bang, o que ele veria? Se depender da NASA, esse mist&eacute;rio ser&aacute; decifrado em breve. Cientistas e astr&ocirc;nomos planejam instalar observat&oacute;rios lunares j&aacute; nos pr&oacute;ximos anos e, atualmente, dois projetos est&atilde;o em estudo: o Lunar Crater Radio Telescope (LCRT) e o Farside Array for Radio Science Investigations of the Dark Ages and Exoplanets (FARSIDE).
Ambos os projetos t&ecirc;m algumas particularidades, mas, em suma, compartilham a mesma ambi&ccedil;&atilde;o: ser o primeiro telesc&oacute;pio instalado na Lua, mais precisamente no lado escuro dela. Ao lado deles, est&aacute; o fato de que j&aacute; h&aacute; miss&otilde;es partindo para l&aacute;, e elas poderiam levar os equipamentos necess&aacute;rios para a constru&ccedil;&atilde;o dos observat&oacute;rios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/20/20190729693464.jpg" alt="NASA pretende instalar radiotelesc&oacute;pio no lado escuro da lua." />NASA pretende instalar radiotelesc&oacute;pio no lado escuro da Lua.
Atualmente, h&aacute; um espectr&ocirc;metro j&aacute; constru&iacute;do e com lan&ccedil;amento previsto para o in&iacute;cio de 2022. Conhecido como Radiowave Observations at the Lunar Surface of the photoElectron Sheath (ROLSES), o instrumento vai estudar como a luz solar carrega a leve atmosfera lunar. Com isso, o pr&oacute;ximo passo &eacute; chegar ao lado escuro da Lua.
"Essa ideia existe desde o in&iacute;cio das miss&otilde;es tripuladas &agrave; Lua, em 1960", disse o t&eacute;cnico de rob&oacute;tica&nbsp;Saptarshi Bandyopadhyay, do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA em Pasadena (Calif&oacute;rnia-EUA), em uma entrevista concedida ao site United Press International. "S&oacute; agora temos a tecnologia rob&oacute;tica para fazer isso muito mais barata do que nunca e muitas novas miss&otilde;es lunares planejadas", ele disse.
As miss&otilde;es lunares incluem uma s&eacute;rie de rovers e landers que ajudar&atilde;o a preparar a NASA e a Lua para visitas humanas novamente, mas as miss&otilde;es tamb&eacute;m levar&atilde;o equipamentos cient&iacute;ficos, como os telesc&oacute;pios. A meta da ag&ecirc;ncia espacial &eacute; levar pessoas &agrave; Lua novamente em 2024, mas a ag&ecirc;ncia ainda n&atilde;o recebeu o financiamento que solicitou ao Congresso.
Quando o financiamento estiver dispon&iacute;vel, construir um telesc&oacute;pio em uma cratera lunar ser&aacute; mais simples do que construir uma estrutura semelhante na Terra, segundo Bandyopadhyay. "Suspender algo na Lua &eacute; significativamente mais f&aacute;cil, porque ela tem 1/6 da gravidade da Terra", explicou o especialista.
<h2>NASA estuda dois telesc&oacute;pios lunares</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/04qHgiGzuxs" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

<h3>Lunar Crater Radio Telescope (LCTR)</h3>
O projeto transformaria uma cratera lunar com cerca de meia milha de di&acirc;metro (quase 1 quil&ocirc;metro) em um observat&oacute;rio, construindo um receptor e estendendo uma tela met&aacute;lica ao longo das paredes do buraco. Estudos indicam que os componentes podem ser transportados para a Lua em uma &uacute;nica miss&atilde;o. O plano ousado j&aacute; recebeu 500 mil d&oacute;lares para estudos adicionais, e os cientistas da NASA prop&otilde;em o uso de rob&ocirc;s ou rovers para implantar a malha.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/20/20191655117469.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o do projeto FARSIDE." />Ilustra&ccedil;&atilde;o do projeto FARSIDE.
<h3>Farside Array for Radio Science Investigations of the Dark Ages and Exoplanets (FARSIDE)</h3>
O projeto&nbsp;&ndash; que em tradu&ccedil;&atilde;o livre significa "Investiga&ccedil;&otilde;es de Radioci&ecirc;ncia da Idade das Trevas e Exoplanetas no lado distante" (com "Idade das Trevas" se referindo ao per&iacute;odo astron&ocirc;mico em que n&atilde;o existiam estrelas)&nbsp;&ndash; planeja estender fios e sensores por uma enorme &aacute;rea de 6 milhas de di&acirc;metro (quase 10 quil&ocirc;metros) no lado escuro da Lua. A ideia tamb&eacute;m &eacute; implant&aacute;-los utilizando rob&ocirc;s.
<h2>Quem ganha?</h2>
At&eacute; agora, a NASA n&atilde;o decidiu qual dos dois observat&oacute;rios lunares funcionaria melhor ou se ambos seriam necess&aacute;rios, segundo o professor de astrof&iacute;sica Jack Burns, da Universidade de Colorado em Boulder (EUA), e principal investigador do FARSIDE.
A NASA acredita que ambas as propostas poderiam ser realizadas com meros milh&otilde;es de d&oacute;lares em compara&ccedil;&atilde;o com os bilh&otilde;es que esses telesc&oacute;pios poderiam custar na Terra.
Para Burns, um radiotelesc&oacute;pio no outro lado da Lua ficaria t&atilde;o isolado da luz e da radia&ccedil;&atilde;o da Terra que poderia captar ondas de r&aacute;dio de baixa frequ&ecirc;ncia que sobraram do "amanhecer do universo". Ent&atilde;o, caso a NASA consiga levar ao menos um dos projetos em frente, quem deve ganhar &eacute; a humanidade &ndash; em forma de conhecimento.

Fonte: Pixabay

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NASA deve instalar telescópios lunares para investigar o universo

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Imagem de Plutônio e ferro vindos de supernova são encontrados na Terra no tecmundo

Descoberta fornece mais pistas sobre o processo de formação de metais pesados em estrelas

<head></head><body>Cientistas encontraram uma amostra de rocha espacial contendo uma versão rara de plutônio e ferro na crosta terrestre, no fundo do Oceano Pacífico. A descoberta fornece mais pistas sobre a formação dos elementos químicos pesados no Universo, restringindo a origem dos isótopos através de <a href="https://www.tecmundo.com.br/supernova" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supernovas</a>, fusões de estrelas de nêutrons ou colisões de <a href="https://www.tecmundo.com.br/buraco-negro" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a>.Grande parte de elementos pesados requer uma alta densidade de nêutrons livres para se formar, o que sugere um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152079-detectada-supernova-explosiva-tem-noticia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ambiente mais explosivo</a> em relação a um núcleo típico de estrela. No caso, uma nova pesquisa apontou que os elementos plutônio-244 e ferro-60 (produzido em supernovas) podem chegar juntos à Terra através de tais eventos massivos.Para Anton Wallner, líder do estudo e membro da Universidade Nacional da Austrália e do centro de pesquisa alemão Helmholtz Center Dresden-Rossendorf, entender o processo é um dos assuntos mais urgentes e importantes da física na atualidade. Nesse sentido, sua motivação para a descoberta partiu de uma tentativa de identificar “impressões digitais” dos fenômenos celestes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19221919349002.jpg" alt="Ilustração de uma colisão de estrela de nêutrons">Ilustração de uma colisão de estrela de nêutrons“A proporção de plutônio-244 para ferro-60 parece ser constante”, disse o estudioso ao site Live Science. Essa característica sugere que ambos podem ter uma origem em comum, entretanto, a concentração do elemento radioativo é muito menor do que a do metal leve. Isso levanta a hipótese de o primeiro ter sido formado em um evento anterior a uma possível supernova — após flutuar pelo espaço e ser empurrado pelos átomos de ferro.Dessa forma, a suposição indica que o plutônio-244 seria mais antigo do que o ferro-60, apesar de os dois terem chegado juntos à Terra. Para validá-la, a equipe responsável pelo trabalho analisará o período de meia-vida de diferentes classes de átomos, a fim de determinar o real evento responsável pela emissão.Qualquer amostra desses átomos é de origem extraterrestre, por existirem versões radioativas de metais que não ocorrem de modo natural no planeta, cuja formação ocorreu há cerca de 4,54 bilhões de anos. A variação do plutônio apresenta meia-vida de 80,6 milhões de anos. “O plutônio-244 encontrado na Terra veio do espaço”, completou Wallner.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19222020078003.jpg" alt="Eventos massivos no Universo podem enviar à Terra elementos químicos pesados">Eventos massivos no Universo podem enviar à Terra elementos químicos pesadosSua equipe extraiu uma rocha abaixo de 1,5 quilômetro da crosta terrestre no Oceano Pacífico, que cada milimetragem registra 400 mil anos de história. Segundo a avaliação do grupo, a permanência dessa amostra no planeta é de 10 milhões de anos.Para Wallner, a identificação do ferro-60 não seria uma surpresa, pois pesquisas anteriores comprovaram a sua existência em sedimentos e no fundo do mar ao longo do tempo. No entanto, ele considera que a revelação do plutônio-244 no novo estudo só foi possível graças ao aprimoramento de tecnologias e métodos sensíveis de análise — com equipamentos e técnicas até então inexistentes.No momento, a equipe está estudando um pedaço da crosta 10 vezes maior quanto à amostra coletada. A expectativa é que o novo material possa revelar com mais precisão a linha do tempo de chegada dos elementos ao planeta e suas composições.</body>

NASA/Reprodução

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Plutônio e ferro vindos de supernova são encontrados na Terra

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Imagem de Rover chinês Zhurong começa a explorar Marte; veja fotos no tecmundo

O pouso do rover chinês aconteceu na manhã deste sábado (22); Zhurong já enviou fotos e iniciou a exploração da superfície

Neste s&aacute;bado (22), o rover chin&ecirc;s Zhurong iniciou a sua miss&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217231-perseverance-analisa-rochas-procurando-sinais-vida-marte.htm" target="_blank">Marte</a>. Ele desceu da plataforma de pouso e tocou o solo por volta das 10h40 da manh&atilde; (hor&aacute;rio de Pequim) e j&aacute; se locomove pela superf&iacute;cie do planeta.
De acordo com a Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China, a previs&atilde;o &eacute; de que o rover passe pelo menos 90 dias marcianos mapeando a regi&atilde;o com suas c&acirc;meras de alta resolu&ccedil;&atilde;o.
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<blockquote class="twitter-tweet">
Now I&rsquo;m &ldquo;literally&rdquo; on Mars surface. At UTC 2:40, May 22, <a href="https://twitter.com/hashtag/Zhurong?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Zhurong</a> (<a href="https://twitter.com/hashtag/Tianwen1?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Tianwen1</a>) Mars Rover drove down to the surface of the red planet from the lander. Here&rsquo;s the the process captured by both front and rear cameras. First batch of scientific data will be obtained later this month. <a href="https://t.co/DfCvAvLmSW">pic.twitter.com/DfCvAvLmSW</a>
&mdash; Chinese Zhurong Mars Rover (@MarsZhurong) <a href="https://twitter.com/MarsZhurong/status/1396032715699494914?ref_src=twsrc%5Etfw">May 22, 2021</a></blockquote>
<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
</center>
Ele &eacute; movido a energia solar e possui c&acirc;meras de alta resolu&ccedil;&atilde;o. De onde est&aacute; posicionado, em Utopia Planitia, o Zhurong dever&aacute; iniciar a procura por sinais de gelo e monitorar o clima. A miss&atilde;o tamb&eacute;m dever&aacute; analisar a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica, minerais e tipos de rocha, al&eacute;m de outras caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas da superf&iacute;cie.
<h2>Mais imagens de Marte</h2>
A China &eacute; o segundo pa&iacute;s a pousar um rover no Planeta Vermelho. Atualmente, al&eacute;m do Zhurong, h&aacute; em Marte os rovers Curiosity e Perseverance, da NASA, que exploram diferentes regi&otilde;es do planeta. Seu pouso aconteceu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217424-historico-nave-china-pousa-marte-sucesso.htm" target="_blank">no &uacute;ltimo s&aacute;bado</a> (15) e as primeiras imagens <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217664-zhurong-rover-china-envia-primeiras-fotos-marte.htm" target="_blank">j&aacute; foram enviadas</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/22/rover-zhurong-em-marte-22181729031007.jpg" alt="Rover Zhurong em marte" />Rover Zhurong inicia sua explora&ccedil;&atilde;o em marte.
Fotos divulgadas pela ag&ecirc;ncia espacial chinesa mostram o rover descendo a rampa do seu m&oacute;dulo de pouso e tocando a superf&iacute;cie marciana. Ele foi enviado ao planeta em julho de 2020 a bordo da espa&ccedil;onave <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214950-sonda-chinesa-tianwen-1-compartilha-fotos-incriveis-marte.htm" target="_blank">Tianwen-1</a> e pesa cerca de 240 kg.

Administração Espacial Nacional da China/Reprodução

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Rover chinês Zhurong começa a explorar Marte; veja fotos

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Imagem de Lixo espacial: o que aconteceria se um pedaço caísse na sua casa? no tecmundo

As leis protegem a sua residência de um eventual acidente com lixo espacial, mas deixar objetos soltos no espaço não dá multa

Muito tem sido <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217252-queda-foguete-chines-reacende-debate-lixo-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">debatido</a> acerca do problema do lixo espacial, que v&ecirc;m aumentando exponencialmente nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas &ndash; gra&ccedil;as ao aumento de agentes na explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o, inclusive entre entidades privadas. Dessa forma, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216875-foguete-descontrolado-destrocos-devem-atingir-terra-sabado-08.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queda</a> do foguete chin&ecirc;s Long March 5B em sua reentrada na &oacute;rbita terrestre no in&iacute;cio de maio reacendeu a discuss&atilde;o que j&aacute; dura d&eacute;cadas.
As leis que versam a respeito do lixo espacial s&atilde;o a Conven&ccedil;&atilde;o sobre Responsabilidade Internacional por Danos Causados por Objetos Espaciais de Londres, de 1972, e o Tratado do Espa&ccedil;o Sideral de 1967 &ndash; ambos adotados pelas Na&ccedil;&otilde;es Unidas. Segundo essas leis, a responsabilidade por objetos que entrem em nossa atmosfera e atingem algo ou algu&eacute;m &eacute; de quem lan&ccedil;ou o objeto no espa&ccedil;o.
Atualmente, no entanto, n&atilde;o h&aacute; penalidades para quem deixar lixo espacial remanescente de suas miss&otilde;es orbitando ao redor da Terra. Sobre o assunto, a professora-assistente de Espa&ccedil;o e Sociedade Timiebi Aganaba, da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, escreveu um artigo que foi publicado originalmente no site The Conversation.
<h2>Tr&ecirc;s perguntas</h2>
A professora afirma que existem tr&ecirc;s perguntas que o p&uacute;blico sempre faz quando a queda de detritos espaciais acontece: Isso poderia ter sido evitado? O que teria acontecido se houvesse dano? E como as novas empresas comerciais ser&atilde;o regulamentadas &agrave; medida que as atividades e lan&ccedil;amentos espaciais aumentam exponencialmente?
Para que a lei espacial seja eficaz, &eacute; preciso tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es: evitar a ocorr&ecirc;ncia de tantas situa&ccedil;&otilde;es perigosas quanto poss&iacute;vel; monitorar e fazer cumprir as leis, estabelecendo uma estrutura de responsabilidade e obriga&ccedil;&atilde;o para o caso de dar tudo errado.&nbsp;
<h2>Lixo espacial na sua casa</h2>
A professora prop&ocirc;s um desafio: imaginar que, ao inv&eacute;s de cair no oceano, o foguete chin&ecirc;s tivesse se chocado contra a sua casa. O que a lei atual permitiria a voc&ecirc; fazer? Nada.
Seria uma quest&atilde;o de governo para governo. Os tratados em vigor declaram que os Estados s&atilde;o internacionalmente respons&aacute;veis por qualquer dano causado por uma espa&ccedil;onave &ndash; mesmo que o dano provenha de uma empresa privada daquele pa&iacute;s. De acordo com essas leis, seu pa&iacute;s nem precisaria provar que algu&eacute;m fez algo errado se um objeto espacial e componentes causassem danos &agrave; superf&iacute;cie da Terra ou a aeronaves em voo.
Ent&atilde;o, se um peda&ccedil;o de lixo espacial da China pousasse em sua casa, o governo do seu pa&iacute;s faria um pedido de indeniza&ccedil;&atilde;o por meio dos canais diplom&aacute;ticos e s&oacute; ent&atilde;o pagaria pelo preju&iacute;zo &ndash; isso, se ele decidisse fazer a reclama&ccedil;&atilde;o. At&eacute; hoje, s&oacute; o Canad&aacute; fez isso, quando o sat&eacute;lite sovi&eacute;tico Cosmos 954 caiu em seu territ&oacute;rio, em 1978. O acidente espalhou detritos radioativos, e o pa&iacute;s gastou quase 14 milh&otilde;es de d&oacute;lares canadenses para limpar. Recebeu apenas 3 milh&otilde;es de volta no acordo final.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19174957909489.jpg" alt="Toneladas de lixo espacial orbitam ao redor da Terra enquanto voc&ecirc; l&ecirc; esse artigo." />Toneladas de lixo espacial orbitam ao redor da Terra enquanto voc&ecirc; l&ecirc; este artigo.
Aganaba salienta que, quando a Conven&ccedil;&atilde;o de Responsabilidade foi colocada em uso neste contexto, quatro normas emergiram: os pa&iacute;ses t&ecirc;m o dever de alertar outros governos sobre escombros; fornecer as informa&ccedil;&otilde;es que puderem sobre um acidente iminente; limpar qualquer dano causado pelo detrito; e indenizar o governo afetado por quaisquer ferimentos que possam ter ocorrido.
J&aacute; se voc&ecirc; tivesse um sat&eacute;lite em &oacute;rbita e ele fosse atingido por um peda&ccedil;o de lixo espacial, voc&ecirc; e seu governo teriam que provar quem foi o culpado. Atualmente, no entanto, n&atilde;o existe um sistema de gerenciamento de tr&aacute;fego espacial coordenado globalmente, isso dificultaria muito a descoberta do que destruiu seu sat&eacute;lite.
<h2>O problema da polui&ccedil;&atilde;o espacial</h2>
As leis e os tratados sobre o espa&ccedil;o funcionam, segundo Aganaba, mas olhar para a legisla&ccedil;&atilde;o ambiental da Terra pode dar ideias para o regime jur&iacute;dico espacial, pois defensores da sustentabilidade do espa&ccedil;o argumentam que o ambiente tem valor e enfrenta risco de danos muito maior do que os indiv&iacute;duos na Terra.
A vis&atilde;o dominante &eacute; que degradar o ambiente terrestre com polui&ccedil;&atilde;o ou m&aacute; gest&atilde;o &eacute; ruim devido ao impacto negativo no meio ambiente e em seres vivos. O mesmo &eacute; verdadeiro para o espa&ccedil;o, mesmo sem v&iacute;timas diretas ou dano f&iacute;sico claro. Segundo a professora, o espa&ccedil;o se configura para ser uma nova fronteira, na qual trag&eacute;dias podem se desenrolar. Para ela, remover da &oacute;rbita grandes objetos que podem colidir entre si ser&aacute; um &oacute;timo come&ccedil;o.

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Lixo espacial: o que aconteceria se um pedaço caísse na sua casa?

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Imagem de OVNIs: Pentágono deve explicar alguns avistamentos em breve no tecmundo

O Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais do Pentágono só veio a público depois da divulgação de três vídeos de OVNIs

A pesquisa sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215421-pentagono-confirma-autenticidade-video-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">objetos voadores não identificados (OVNIs)</a> nos Estados Unidos sempre esteve envolta em uma aura de mistério. Após ficar por muitos anos relegada a uma sala obscura no quinto andar do anel C do Pentágono, segundo o New York Times, o programa veio à luz graças à intervenção de Christopher Mellon, subsecretário assistente de defesa de Bill Clinton e George W. Bush.Foi Mellon que, após deixar seu cargo no governo dos EUA em 2017, entregou ao Times três vídeos de OVNIs da Marinha americana, que haviam perdido o status de confidencialidade. Relembrada no programa de notícias “60 Minutos” da emissora CBS, no último domingo (17), a história foi explicada pelo próprio Mellon, que falou sobre o Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais (AATIP).Mellon explicou ao “60 Minutos” que decidiu entregar os vídeos porque estava preocupado, na época, que pouca coisa pudesse estar sendo feita para investigar a origem de OVNIs, agora rebatizados para UAPs (fenômenos aéreos não identificados na sigla em inglês).<h2>Uma questão de segurança nacional</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/rO_M0hLlJ-Q" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Entrevistado no mesmo programa da CBS, o senador republicano Marco Rubio ratificou a tese de Mellon, e lembrou que "Qualquer coisa que entre em um espaço aéreo que não deveria estar lá é uma ameaça". Para o senador, os UAPs avistados podem ser algum tipo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150116-reino-unido-liberar-acesso-investigacoes-fenomenos-ovni.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aeronave de uma nação adversária</a> do país, como a Rússia ou a China.Especialistas defendem que os registros podem ser consequência de algum tipo de falha nos equipamentos dos jatos da Marinha, embora os pilotos garantam ter visto os UAPs a olho nu. E é lógico que, em se tratando de objetos não identificados, sempre surge a teoria recorrente de uma possível tecnologia alienígena.Seja como for, o próprio Rubio já pediu ao Pentágono e ao diretor de inteligência nacional dos EUA, em dezembro do ano passado, que fosse entregue dentro de seis meses <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153221-pentagono-divulga-novos-relatorios-perseguicoes-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um relatório não confidencial</a> ao Congresso, sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/149260-ovni-pentagono-revela-ter-video-ultrassecreto-caso-2004.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a questão dos UAPs</a>.&nbsp;

ABC7

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OVNIs: Pentágono deve explicar alguns avistamentos em breve

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Imagem de Leilão para fazer viagem espacial chega a US$ 2,8 milhões no tecmundo

Leilão da empresa de exploração espacial Blue Origin envolve um assento em voo suborbital realizado em 20 de julho

<head></head><body>A empresa de exploração espacial <a href="http://tecmundo.com.br/blue-origin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a> está realizando um leilão para determinar quem será o seu primeiro passageiro em uma viagem espacial do foguete New Shepard.Atualmente, o leilão está em US$ 2,8 milhões, em um processo que vai até o dia 10 de junho. Dois dias depois, uma etapa final via leilão online será realizada somente com alguns dos interessados para que o nome definitivo seja revelado. Os lances podem ser realizados <a href="https://www.blueorigin.com" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no site da companhia</a>.De acordo com a companhia, a primeira rodada do leilão envolveu mais de 5,2 mil lances de participantes de 136 países. O valor mais alto, entretanto, não foi divulgado publicamente.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19202301523579.jpg" alt="O assento será ocupado por quem der o maior lance em 12 de junho.">O assento será ocupado por quem der o maior lance em 12 de junho.O voo suborbital será realizado em 20 de julho deste ano e terá seis passageiros, sendo cinco deles astronautas treinados.Batizado em homenagem ao astronauta Alan Shepard, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210686-imagens-revelam-bola-golfe-lua-durante-missao-apollo-14.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">participou da missão Apollo 14</a>, o foguete New Shepard deve ficar a uma altura de 100 km da Terra antes de retornar, inaugurando para a empresa fundada por <a href="http://tecmundo.com.br/jeff-bezos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jeff Bezos</a> uma possibilidade de realizar viagens de turismo espacial.</body>

Blue Origin

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Leilão para fazer viagem espacial chega a US$ 2,8 milhões

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Imagem de Zhurong: rover da China envia primeiras fotos de Marte  no tecmundo

A expectativa do país é permanecer em Utopia Planitia, hemisfério norte do planeta vermelho, por mais três meses

A China divulgou nesta quarta-feira (19) as primeiras imagens de Marte enviadas pelo rover <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/217424-historico-nave-china-pousa-marte-sucesso.htm" target="_blank" title="Hist&oacute;rico: nave da China pousa em Marte com sucesso">Zhurong</a>. As fotos postadas pela Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China (CNSA) mostram a superf&iacute;cie do planeta vermelho e os paineis solares do rob&ocirc;.
No site oficial da CNSA tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel assistir a v&iacute;deos do rover entrando na atmosfera marciana. O Zhurong pesa cerca de 240 kg e conta com cinco "bra&ccedil;os" com diferentes funcionalidades para investigar a natureza e o clima do planeta. Al&eacute;m disso, o rover &eacute; equipado com uma tecnologia a laser, que deve ser usada para acertar e estudar rochas, e com um radar para detectar gelo subterr&acirc;neo. Ambas as <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologias</a> tamb&eacute;m s&atilde;o vistas nos rovers norte-americanos Curiosity e <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/217231-perseverance-analisa-rochas-procurando-sinais-vida-marte.htm" target="_blank" title="Perseverance analisa rochas procurando sinais de vida em Marte">Perseverance</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/china-19170709399455.jpg" alt="china" />CNSA/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Expectativas</h2>
Com o pouso da Zhurong, a China se tornou o segundo pa&iacute;s a enviar um <a href="http://www.tecmundo.com.br/robos/" target="_blank" title="Rob&ocirc;s">rob&ocirc;</a> com sucesso para Marte. O primeiro lugar ficou com os Estados Unidos. A expectativa do pa&iacute;s asi&aacute;tico &eacute; permanecer em Utopia Planitia&nbsp;&mdash; hemisf&eacute;rio norte do planeta&nbsp;&mdash; por mais tr&ecirc;s meses. A regi&atilde;o tem mais de 3.000 km de di&acirc;metro e, ao que tudo indica, tem grandes reservas de gelo em sua profundidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/china-19170857166459.jpg" alt="China" />CNSA/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A Europa, em parceria com a R&uacute;ssia, j&aacute; tem planos para enviar o rover Rosalind Franklin &agrave; Marte em 2022. Se tudo der certo, ser&aacute; o primeiro lan&ccedil;amento de sucesso do continente europeu.

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Zhurong: rover da China envia primeiras fotos de Marte 

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Imagem de Isótopos extraterrestres são encontrados no fundo do oceano no tecmundo

Ferro-60 e plutônio-240 não são encontrados naturalmente na Terra

Cientistas da Austr&aacute;lia encontraram is&oacute;topos altamente radioativos (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176454-terra-polvilhada-fragmentos-supernova-afirmam-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferro-60</a> e plut&ocirc;nio-240) em altas concentra&ccedil;&otilde;es, a 1,5 mil metros de profundidade, no fundo do Oceano Pac&iacute;fico. Esses s&atilde;o elementos qu&iacute;micos que n&atilde;o est&atilde;o presentes na natureza, portanto s&oacute; podem ter chegado at&eacute; aqui vindo de fora de nosso sistema solar. Sua presen&ccedil;a agora pode ajudar a entender melhor a f&iacute;sica de eventos catacl&iacute;smicos como supernovas (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204647-supernova-hubble-registrou-explosao-estrela-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es estelares</a>) e talvez at&eacute; colis&otilde;es de estrelas de n&ecirc;utrons.
<h2>Elementos inst&aacute;veis no fundo do mar</h2>
Muitas estrelas j&aacute; colidiram na hist&oacute;ria do Universo, liberando ferro, ur&acirc;nio, plut&ocirc;nio, ouro e outros elementos pesados pela gal&aacute;xia. &Eacute; esperado que a Terra apresente uma boa quantidade desses elementos &mdash; alguns mais est&aacute;veis que outros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/17/17181540321427.jpg" alt="Remanescente da supernova Cassiopeia A." />Remanescente da supernova Cassiopeia A.
Mas elementos pesados como o ferro-60 s&atilde;o inst&aacute;veis, o que significa que, com o tempo, eles se degradam em &aacute;tomos menores e mais est&aacute;veis. &Eacute; por isso que temos muitos &aacute;tomos de n&iacute;quel em nosso ambiente terrestre &mdash; eles h&aacute; muito tempo j&aacute; foram ferro-60. Mas muito antes mesmo: o elemento tem meia-vida (metade do tempo que leva para se decompor) de 2,6 milh&otilde;es de anos, o que para n&oacute;s &eacute; muito, mas em termos de universo &eacute; pouco.
Ent&atilde;o, como is&oacute;topos de ferro-60 foram encontrados no fundo do oceano? De onde eles est&atilde;o vindo, se por aqui ele j&aacute; virou n&iacute;quel? O ferro-60 &eacute; comumente produzido em explos&otilde;es de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212616-astronomos-revelam-primeiro-caso-supernova-rara-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supernovas</a>, junto a muitos outros elementos pesados &mdash; e alguns deles acabam em nosso sistema solar. Ent&atilde;o encontrar o elemento em concentra&ccedil;&otilde;es altas na crosta terrestre, isolado de processos humanos artificiais, sugere um fluxo de entrada do is&oacute;topo no passado geologicamente recente da Terra.
A equipe do <a href="https://science.sciencemag.org/content/372/6543/742" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> detectou dois picos de ferro-60 nos &uacute;ltimos 10 milh&otilde;es de anos em nosso planeta. Sabendo que eles provavelmente s&atilde;o resultado de explos&otilde;es de supernovas pr&oacute;ximas (dentro de algumas centenas de anos-luz), o time decidiu ver quais outros is&oacute;topos estavam presentes nas mesmas &aacute;reas do oceano. Foi quando descobriram uma pequena, mas not&aacute;vel, quantidade de plut&ocirc;nio-244 &mdash; que tem meia-vida de 80 milh&otilde;es de anos.
<h2>E de onde veio o plut&ocirc;nio?</h2>
Segundo a equipe, todos os vest&iacute;gios originais do plut&ocirc;nio-244 desapareceram da Terra ap&oacute;s bilh&otilde;es de anos, ent&atilde;o o is&oacute;topo incomum precisa ter vindo de fora. No entanto, h&aacute; discord&acirc;ncia na comunidade cient&iacute;fica a respeito de sua produ&ccedil;&atilde;o; nem todos acreditam que as supernovas sejam seu principal impulsionador.
Alguns cientistas creem que s&atilde;o necess&aacute;rios eventos mais calamitosos para bombear o is&oacute;topo, como colis&otilde;es de estrelas de n&ecirc;utrons. Encontrar plut&ocirc;nio-244 associado a produtos confirmados de supernovas, como o ferro-60, &eacute; a primeira evid&ecirc;ncia direta de que esse material realmente vem de estrelas que est&atilde;o morrendo ou colidindo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NSF/LIGO/Sonoma State University/A. Simonnet/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/cientistas-assistem-a-colisao-de-estrelas-de-neutrons.ghtml"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/17/17182351809433.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da colis&atilde;o de duas estrelas de n&ecirc;utrons." />Ilustra&ccedil;&atilde;o da colis&atilde;o de duas estrelas de n&ecirc;utrons.
A equipe da pesquisa n&atilde;o sabe afirmar quanto do plut&ocirc;nio veio das mesmas supernovas das quais veio o ferro inst&aacute;vel encontrado. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel que alguma propor&ccedil;&atilde;o do material rec&eacute;m-identificado tenha vindo de outros eventos celestes.&nbsp;
O plut&ocirc;nio-244 ainda poderia estar presente no meio interestelar e ter sido varrido por ondas de choque das supernovas &mdash; e assim chegado at&eacute; aqui. Os cientistas respons&aacute;veis pelo estudo afirmam que precisam reunir mais amostras antes de desvendar esse mist&eacute;rio. Por enquanto, eles especulam que a produ&ccedil;&atilde;o de ferro-60 possa ser de dois a quatro eventos de supernovas que ocorreram entre 50 e 100 parsecs (cerca de 160 e 330 anos-luz) da Terra.
Observando o is&oacute;topo em conjunto com outros elementos, a equipe poder&aacute; construir aos poucos um conhecimento a respeito das condi&ccedil;&otilde;es de explos&otilde;es vizinhas que ocorreram milh&otilde;es de anos antes que os humanos soubessem. Quando o estudo terminar, o resultado pode trazer uma compreens&atilde;o mais completa dos processos que ocorrem em supernovas e outras explos&otilde;es destruidoras no espa&ccedil;o.

Oceano. Fonte: Pixabay

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Isótopos extraterrestres são encontrados no fundo do oceano

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Imagem de Nave chinesa Chang'e-5 fotografa a Terra e a Lua alinhadas no tecmundo

O módulo orbital continua a viajar pelo espaço profundo, depois de entregar amostras do solo lunar em dezembro passado

<head></head><body>A espaçonave chinesa&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206993-china-pronta-lua-trazer-lembrancinhas-para-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chang’e-5</a>, que em dezembro do ano passado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207764-sonda-chinesa-inicia-volta-terra-trazendo-2-kg-solo-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trouxe amostras de rochas lunares para a Terra</a>, continua a trabalhar, realizando experiências em preparação para futuras missões. Viajando pelo espaço profundo, ela usou sua câmera para fotografar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215661-russia-prepara-retorno-lua-45-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> e a Terra alinhadas.Divulgada pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA), a foto feita a partir do módulo orbital mostra o nosso planeta e o satélite natural bem próximos. As lentes do equipamento não são preparadas para observações mais detalhadas, mas mesmo assim foi possível realizar um registro interessante dos dois astros.No momento, a Chang’e-5 está em uma região do espaço conhecida como Ponto de Lagrange L1, localizado a 1,5 milhão de km de distância da Terra, em direção ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209852-china-prepara-lancamento-sonda-estudar-sol-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>. Esta área possui um equilíbrio gravitacional que possibilita à nave ficar parada, exigindo apenas algumas correções de órbita para manter a sua estabilidade.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/17/17185227586458.jpg" alt="A Lua e Terra aparecem em alinhamento ao fundo, no registro da Chang'e-5.">A Lua e Terra aparecem em alinhamento ao fundo, no registro da Chang'e-5.É neste mesmo ponto que funciona o Observatório do Clima no Espaço Profundo (DSCOVR), lançado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> em 2015. Aproveitando a visão desobstruída, o satélite monitora as condições variáveis do vento solar, lançando alertas sobre ejeções de massa coronal, além de observar fenômenos envolvendo mudanças na camada de ozônio e o clima.<h2>Trabalho bônus</h2>A missão histórica que trouxe <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211697-china-mostra-1-vez-solo-lunar-coletado-missao-chang-5.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">materiais coletados na superfície lunar</a>, algo que não acontecia desde a década de 1970, empolgou a agência espacial chinesa. Depois de o orbitador liberar a cápsula contendo 2 kg de amostras para a reentrada na atmosfera, um trabalho bônus foi dado à sonda.Os motores da Chang’e-5 foram novamente acionados pela equipe da missão, para que ela fosse até o Ponto de Lagrange L1. A nave ainda deve ficar neste local por mais algum tempo, realizando uma série de testes e observações da Terra e do Sol, enquanto aguarda as instruções para a sua próxima missão.</body>

Spaceflight Now/Reprodução

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Nave chinesa Chang'e-5 fotografa a Terra e a Lua alinhadas

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Imagem de Padrões moleculares podem ajudar a identificar vida alienígena no tecmundo

Nova técnica combina análises de aprendizado de máquina com espectrometria de massa para determinar a composição orgânica de amostras

Cientistas desenvolveram uma nova t&eacute;cnica capaz de identificar padr&otilde;es de mol&eacute;culas para confirmar a exist&ecirc;ncia de vida extraterrestre no Sistema Solar. A abordagem experimental &eacute; fundamentada em espectrometria de massa (MS) combinada com aprendizado de m&aacute;quina (<a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a>), m&eacute;todo que analisa um conjunto de dados para elaborar de modo aut&ocirc;nomo novos modelos, para avaliar misturas org&acirc;nicas complexas e classific&aacute;-las como biol&oacute;gicas ou abiol&oacute;gicas.
O estudo foi conduzido pelo Earth-Life Science Institute (ELSI), &oacute;rg&atilde;o de pesquisa cient&iacute;fica no Jap&atilde;o, em parceria com o National High Magnetic Field Laboratory (MagLab), um dos mais poderosos laborat&oacute;rios nos EUA. A equipe mediu espectros de massa de uma variedade de amostras-teste com um equipamento de ultra-alta resolu&ccedil;&atilde;o, conhecido como Fourier-Transform Ion Cyclotron Mass Spectrometry (FT-ICR MS).
O aparelho tem o potencial de avaliar compostos derivados de mat&eacute;rias org&acirc;nicas encontradas na Terra. Dentre eles, meteoritos, microrganismos criados em laborat&oacute;rio e petr&oacute;leo n&atilde;o processado, derivado da composi&ccedil;&atilde;o de seres ao longo do tempo geol&oacute;gico.
Ap&oacute;s alimentar os algoritmos com dados brutos da pot&ecirc;ncia de an&aacute;lise de instrumentos a bordo de naves espaciais, os pesquisadores foram surpreendidos pela capacidade de o sistema classificar com precis&atilde;o &mdash; em torno de 95% &mdash; as amostras como vivas ou n&atilde;o vivas, detentoras de &ldquo;impress&otilde;es digitais&rdquo;. Segundo eles, o resultado est&aacute; relacionado com processos biol&oacute;gicos que modificam compostos org&acirc;nicos e fornecem condi&ccedil;&otilde;es para a evolu&ccedil;&atilde;o da vida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/17/17164409233352.jpg" alt="Estudo utilizou an&aacute;lises do FT-ICR MS com informa&ccedil;&otilde;es de aprendizado de m&aacute;quina" />Estudo utilizou an&aacute;lises do FT-ICR MS com informa&ccedil;&otilde;es de aprendizado de m&aacute;quina.
&ldquo;Embora seja dif&iacute;cil caracterizar cada pico em uma mistura qu&iacute;mica complexa, a ampla distribui&ccedil;&atilde;o de componentes pode conter padr&otilde;es e rela&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o informativos sobre o processo pelo qual ela surgiu e se desenvolveu&rdquo;, disse Nicholas Guttenberg, autor do estudo, em comunicado divulgado pelo site EurekAlert. &ldquo;O trabalho abre muitos caminhos interessantes para o uso de espectrometria de massa de ultra-alta resolu&ccedil;&atilde;o para aplica&ccedil;&otilde;es astrobiol&oacute;gicas&rdquo;, acrescentou Huan Chen, membro do MagLab.
Al&eacute;m da t&eacute;cnica utilizada no novo trabalho, existem outros m&eacute;todos para a detec&ccedil;&atilde;o de vida alien&iacute;gena. Dentre as principais maneiras, h&aacute; aparelhos dispostos para identificar sinais de r&aacute;dio de civiliza&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o profundo, bem como o estudo da composi&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica e de amostras de solo e gelo em planetas ao redor de outras estrelas. Contudo, essa &uacute;ltima categoria ainda necessita de uma instrumentaliza&ccedil;&atilde;o anal&iacute;tica qu&iacute;mica mais avan&ccedil;ada, para descartar a poss&iacute;vel influ&ecirc;ncia de contamina&ccedil;&atilde;o nas amostras.
Nesse contexto, a pesquisa tamb&eacute;m destaca a import&acirc;ncia de vindouras miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o no Sistema Solar. Para esses programas, o interesse na busca de vida extraterrestre teve in&iacute;cio em 1976 com o projeto Viking 2, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, o qual retornou sinais positivos para a vida em Marte, mas nenhuma evid&ecirc;ncia baseada em medi&ccedil;&otilde;es de MS. No planeta vermelho, dados mais recentes fornecidos pelo rover Curiosity tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150890-curiosity-encontra-possivel-vestigio-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sugeriram a exist&ecirc;ncia</a> de compostos org&acirc;nicos na superf&iacute;cie, que devem ser mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217231-perseverance-analisa-rochas-procurando-sinais-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avaliados pelo Perseverance</a> ainda em 2021.
Al&eacute;m dessas, vale lembrar outras iniciativas como a Europa Clipper, miss&atilde;o da ag&ecirc;ncia espacial americana para coletar gelo da lua de J&uacute;piter &mdash; com lan&ccedil;amento previsto para 2024. J&aacute; a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146100-dragonfly-drone-pequenino-explorar-lua-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dragonfly enviar&aacute; em 2027</a> uma sonda octoc&oacute;ptero de aterrissagem em Tit&atilde;, principal lua de Saturno. &ldquo;Esse tipo de an&aacute;lise relacional pode oferecer amplas vantagens para a busca de vida no Sistema Solar e talvez at&eacute; mesmo em experimentos de laborat&oacute;rio projetados para recriar as origens da vida&rdquo;, comentou Jim Cleaves, pesquisador do ELSI.

Pixabay/Reprodução

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Padrões moleculares podem ajudar a identificar vida alienígena

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Imagem de Anéis misteriosos no céu: cientistas continuam buscando respostas no tecmundo

Encontrados pela primeira vez em 2019 por um telescópio na Austrália, fenômeno permanece sem explicação

<head></head><body>Desde 2019, quando o radiotelescópio Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP) começou a produzir mapas do céu noturno, astrônomos se depararam com um novo mistério: anéis de rádio gigantescos e quase perfeitamente circulares em partes distantes do universo. Apelidados de ORCs (Odd Radio Circles, ou círculos de rádio excêntricos, em português), os objetos têm características peculiares que despertaram o interesse científico – ainda sem resposta definitiva para o que são.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/14/14180022675409.jpg" alt="Círculo de rádio excêntrico captado por telescópio australiano.">Círculo de rádio excêntrico captado por telescópio australiano.Uma equipe de cientistas fez, em 2019, um <a href="https://www.cambridge.org/core/journals/publications-of-the-astronomical-society-of-australia/article/abs/unexpected-circular-radio-objects-at-high-galactic-latitude/4346B9FAADAA764CB6B122FBBF5B1E56" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compêndio</a> contendo 11 possibilidades na tentativa de explicar o que podem ser os anéis: falhas de imagem, distorções no espaço-tempo conhecidas como anéis de Einstein ou um novo tipo de remanescente da explosão de uma supernova. Recentemente, eles adicionaram outras possibilidades ao seu catálogo, potencialmente deixando-os mais perto de resolver o problema.&nbsp;<h2>Encontrando anéis</h2>Os cientistas do ASKAP procuravam principalmente por fontes brilhantes que pudessem indicar a presença de buracos negros ou enormes galáxias brilhando em ondas de rádio. Mas, como disse à Live Science a astrônoma Bärbel Koribalski, pesquisadora do órgão nacional australiano CSIRO e professora da Universidade Western Sydney, na Austrália, alguns cientistas estão sempre em busca de "tudo o que é estranho, tudo o que é novo e tudo o que não se parece com nada mais".Anna D. Kapinska, do Observatório Nacional de Radioastronomia em Socorro, Novo México, avistou nos dados quatro círculos de rádio brilhantes que, inicialmente, o restante da equipe descartou. Quando os telescópios analisaram os objetos em outros comprimentos de onda, como luz visível, eles ficaram vazios.O fato de cada um dos ORCs ter uma galáxia quase exatamente em seu centro, como um alvo, também chamou a atenção da equipe. Os astrônomos conseguiram determinar que as entidades estavam a vários bilhões de anos-luz de distância e que são potencialmente tão grandes quanto alguns milhões de anos-luz de diâmetro.&nbsp;<h2>Buscando respostas</h2>Desde a primeira publicação, a equipe encontrou mais um ORC para adicionar à sua coleção: uma entidade com cerca de um milhão de anos-luz, localizada a cerca de três bilhões de anos-luz de distância da Terra. Eles postaram suas descobertas no banco de dados científico de pré-impressão <a href="https://arxiv.org/abs/2104.13055" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arXiv</a> em 27 de abril. Agora, o artigo foi aceito para publicação no relatório mensal da Royal Astronomical Society.A equipe reduziu suas idéias a três possíveis explicações. A primeira é a de que talvez existam galáxias adicionais formando um aglomerado próximo ao objeto, dobrando o material brilhante em uma estrutura semelhante a um anel, que pode simplesmente ter um brilho fraco demais para ser detectado por telescópios atuais.Outra possibilidade é que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153918-visite-buraco-negro-supermassivo-via-lactea-novo-simulador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro supermassivo</a> central dessas galáxias esteja consumindo gás e poeira, produzindo enormes jatos de partículas e energia em forma de cone. Os astrônomos frequentemente detectam esse tipo de fenômeno no universo, embora geralmente os jatos se alinhem de tal forma com a Terra que os observatórios os vêem se movendo para fora das bordas da galáxia.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/14/14182105063439.jpg" alt="Radiotelescópio australiano ASKAP, que capturou as imagens de ORCs.">Radiotelescópio australiano ASKAP, que capturou as imagens de ORCs."Talvez, no caso dos ORCs, os jatos estejam simplesmente apontando diretamente para o nosso planeta", sugeriu Koribalski. Assim, a equipe estaria olhando para um longo tubo que cria uma imagem circular bidimensional em torno de uma galáxia central.&nbsp;"A outra explicação é mais emocionante", disse ela. "Pode ser algo completamente novo", emendou. É possível que algum evento desconhecido, mas altamente energético, tenha ocorrido no meio dessas galáxias, criando uma onda de explosão que viajou como uma esfera e resultou em uma estrutura de anel. Koribalski ainda não tem certeza de que tipo de evento poderia deixar a marca – pode ser um produto até então desconhecido de buracos negros.Já Harish Vedantham, astrônomo do Instituto Holandês de Radioastronomia e não associado ao trabalho, acredita que a ideia mais simples geralmente é a verdadeira. Para ele, as ORCs são uma manifestação de um fenômeno bem conhecido: jatos brilhantes disparados de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214440-fundacao-divulga-imagens-detalhadas-galaxias-vizinhas-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galáxia</a> em um ângulo raramente visto. "Você pode construir um cenário exótico, mas a resposta mais simples quase sempre é a correta", disse ele à Live Science.</body>

Radiotelescópio ASKAP. Crédito: CSIRO.

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Anéis misteriosos no céu: cientistas continuam buscando respostas

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