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Imagem de Iate nuclear fará viagens a US$ 3 milhões, com cientistas a bordo no tecmundo

A viagem do Earth 300 será uma mistura de cruzeiro marítimo e expedição de pesquisas onde VIPs financiarão os cientistas

Quem disse que uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/pesquisa/novidades?page=2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">expedi&ccedil;&atilde;o de pesquisa</a> tem que ser exaustiva, dif&iacute;cil e prec&aacute;ria? Um empres&aacute;rio de Singapura resolveu promover uma viagem cient&iacute;fica em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=iate&amp;pagina=2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">superiate&nbsp;</a>com capacidade para 425 pessoas, que incluir&aacute; cientistas e estudantes, juntamente com um seleto grupo de turistas ricos dispostos a pagar US$ 3 milh&otilde;es (R$ 17 milh&otilde;es) para financiar a aventura.
O navio se chama Earth 300 e foi projetado pelo expert em iates, Ivan Salas Jefferson. Com cerca de 300 metros de comprimento e 60 metros de altura, a embarca&ccedil;&atilde;o est&aacute; mais para um navio de cruzeiro, que realizar&aacute; pesquisas interdisciplinares durante os 10 dias em que navegar pelos mares, impulsionado por <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/" target="_blank" title="Energia nuclear">energia nuclear</a>.
O fundador e CEO da Earth 300, Aaron Olivera, explicou, durante o lan&ccedil;amento do empreendimento em Singapura, que o projeto foi inspirado em um viagem de pesquisa na qual trabalhou, na qual ficou chocado com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151582-grande-barreira-corais-morrendo-nao-nada-bom.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destrui&ccedil;&atilde;o de corais</a> causada pelo processo de acidifica&ccedil;&atilde;o do oceano,
<h2>Earth 300: &iacute;cone arquitet&ocirc;nico global</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/15/15091707383016.png" alt="Fonte: Earth 300/Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Earth 300/Divulga&ccedil;&atilde;o
Em meio a frases de efeito sobre prote&ccedil;&atilde;o do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a> e incentivo ao estudo da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> entre os jovens, Olivera deseja que o Earth 300 se transforme em um &iacute;cone arquitet&ocirc;nico global que estimule as pessoas a pensarem de forma proativa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177780-tres-seculos-clima-terra-ha-50-milhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre o clima</a>. Com certeza, o design de linhas simples, a plataforma de observa&ccedil;&atilde;o e a enorme &ldquo;esfera cient&iacute;fica&rdquo; de vidro de 13 andares s&atilde;o elementos inspiradores.
Olivera prev&ecirc; um time de mais de 160 cientistas e estudantes convivendo e realizando pesquisas, enquanto viajam gratuitamente no <a href="http://www.tecmundo.com.br/navio/" target="_blank" title="Navio">navio</a>. S&atilde;o esperados especialistas em ci&ecirc;ncias marinhas, terrestres, espaciais, clim&aacute;ticas e atmosf&eacute;ricas. A ideia &eacute; financiar a pesquisa com dinheiro de empres&aacute;rios, economistas, engenheiros, artistas, cineastas e jornalistas famosos, que ocupar&atilde;o as luxuosas su&iacute;tes, com varandas privativas.&nbsp;
Enquanto VIPs tomam champanha, pesquisadores poder&atilde;o trabalhar nos 22 laborat&oacute;rios, coletando dados atrav&eacute;s de milhares de sensores embutidos e operando o que poderia ser o primeiro <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/214922-clinica-comprou-computador-quantico-roubar-bitcoin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computador qu&acirc;ntico</a> comercial oce&acirc;nico.

Earth 300

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Iate nuclear fará viagens a US$ 3 milhões, com cientistas a bordo

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Imagem de Japão aprova despejo no mar da água contaminada de Fukushima no tecmundo

Processo deve levar 40 anos para ser concluído

<head></head><body>O governo japonês aprovou nesta terça (13) o plano para liberar no mar 1,25 milhão de toneladas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215265-japao-despejar-agua-contaminada-usina-fukushima-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água</a> usada para resfriar os núcleos da destruída usina nuclear de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149090-fukushima-vida-selvagem-floresce-zona-exclusao-usina-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fukushima</a>, armazenada em mais de 1.440 tanques desde 2011.&nbsp;O descarte, porém, não ocorrerá de imediato: segundo o governo japonês, o projeto de despejo ainda vai ser elaborado e, depois, passar por testes – fase que deve levar dois anos para ser concluída; toda a água deve ser jogada no mar ao longo de 40 anos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/13/13134527138195.jpg" alt="O governo alega não ter mais espaço para armazenar a água contaminada.">O governo alega não ter mais espaço para armazenar a água contaminada.Há vozes contra e a favor da medida. "A liberação de água de resfriamento no oceano é feita em outros lugares do mundo. Não é algo novo", disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi.Por outro lado, o Greenpeace, no relatório Stemming the Tide 2020: The reality of the Fukushima radioactive water crisis,&nbsp;alega que o carbono radioativo contido na água armazenada também seria despejado no oceano, “concentrando-se em um nível milhares de vezes superior ao do trítio, com o potencial de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205889-agua-fukushima-teria-carbono-radioativo-capaz-afetar-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">danificar o DNA humano</a>”.<h2>Indústria arruinada</h2>A maior preocupação vem das comunidades de pescadores. Países como a China e a Coreia do Sul, que proibiu a compra de frutos do mar pescados na região, ainda restringem as importações de produtos agrícolas e pescado japoneses desde o desastre em Fukushima.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/13/13134727155198.jpg" alt="Manifestantes protestam em Tóquio contra a decisão.">Manifestantes protestam em Tóquio contra a decisão.Para o presidente da federação nacional de cooperativas de pesca Zengyoren, Hiroshi Kishi, “liberar a água prejudicará a luta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117976-fukushima-marido-ainda-busca-corpo-da-esposa-apos-10-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma década</a> para reconstruir a indústria pesqueira. Nossos esforços teriam sido em vão".A Tokyo Electric Power Co. (TEPCO) usa um sistema avançado para retirar 62 tipos de radionuclídeos da água, mas não o trítio, que ocorre em pequenas quantidades na água do mar e na atmosfera. O plano é <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205396-japao-pretende-despejar-mar-agua-reator-fukushima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diluir a água</a> até que a concentração de trítio seja um quadragésimo do permitido na água potável.</body>

Greenpeace/Christian Åslund/Divulgação

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Japão aprova despejo no mar da água contaminada de Fukushima

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Imagem de Japão vai despejar a água contaminada da usina de Fukushima no mar no tecmundo

O primeiro-ministro Suga afirma que, antes de despejar a água radioativa no mar, o perigoso trítio será diluído a 2,5% da concentração máxima permitida

<head></head><body>Dez anos após o acidente nuclear que derreteu três dos seis reatores da <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/26274-governo-japones-admite-falha-humana-no-desastre-de-fukushima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">usina de Fukushima</a>, no Japão, o primeiro-ministro daquele país, Yoshihide Suga, afirmou que o governo já esperou tempo demais para decidir o que fazer com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205889-agua-fukushima-teria-carbono-radioativo-capaz-afetar-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água contaminada</a> que ficou acumulada na usina, e anunciou que o líquido será despejado no oceano Pacífico.Segundo a agência Reuters, a Tokyo Electric (Tepco) coletou mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada dos tubos de resfriamento que foram utilizados para impedir o derretimento de todos os núcleos de combustível, desde que a usina foi atingida por <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117976-fukushima-marido-ainda-busca-corpo-da-esposa-apos-10-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um terremoto e um tsunami</a> em março de 2011.Porém, argumenta o político, em breve a usina ficará sem espaço para armazenar toda essa água subterrânea contaminada que começa a vazar para dentro da instalação, o que tornará “inevitável” a liberação do líquido no oceano.&nbsp;<h2>As reações ao plano de derramamento de água radioativa no oceano</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/08/08182830303336.jpg" alt="Fonte: Havana Times/Reprodução">Fonte: Havana Times/ReproduçãoO plano vem despertando muitas polêmicas, principalmente entre os pescadores que temem a desvalorização dos seus produtos por serem pescados em águas radioativas. Mas o ministro do Comércio japonês, Hiroshi Kajiyama, garantiu que, antes de ser descartada no Pacífico, a água será purificada de forma a diluir o trítio radioativo, o resíduo que permanece mesmo depois do processo de limpeza.Yoshihide Suga ainda não formalizou a decisão sobre o destino da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118001-fukushima-8-fotos-mostram-a-devastacao-anos-apos-a-tragedia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água radioativa de Fukushima</a>, mas o veredito deve sair em breve. Se a opção for realmente pelo descarte no mar, o plano é diluir o trítio até 2,5% da concentração máxima permitida pelos protocolos nacionais, e só depois disso despejar a água no mar ao longo de 30 anos.Embora as autoridades japonesas assegurem que o derramamento da água não causará riscos para as pessoas ou contaminação para a fauna aquática da região, os pescadores continuam céticos, pois, desde que o acidente nuclear aconteceu, eles não conseguem vender seu peixe para 15 países.</body>

Issei Kato/Reuters

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Japão vai despejar a água contaminada da usina de Fukushima no mar

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Imagem de França inundou de radiação ilhas habitadas da Polinésia no tecmundo

Chuva contaminada varreu o arquipélago por dias em várias ocasiões, sem que ninguém soubesse

&ldquo;Todo mundo sabia o que estava acontecendo &ndash; exceto os polin&eacute;sios.&rdquo; A frase, proferida pelo f&iacute;sico da Universidade de Princeton S&eacute;bastien Philippe, resume o teor de milhares de documentos sobre os <a href="https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/84630-site-permite-voce-simule-explosoes-atomicas-qualquer-cidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes nucleares</a> que a Fran&ccedil;a realizou, entre 1966 e 1974, na Polin&eacute;sia Francesa.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EBxfAwn8qBQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Uma rean&aacute;lise dos documentos tornados p&uacute;blicos em 2013 mostrou que o governo franc&ecirc;s tanto subestimou a quantidade de radia&ccedil;&atilde;o que se alastrou pelo arquip&eacute;lago como quantas pessoas foram atingidas &ndash; gente que jamais soube do qu&atilde;o contaminadas as ilhas se tornariam.
Por quase uma d&eacute;cada, o programa militar franc&ecirc;s testou 41 <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/15141-ja-foram-construidas-128-mil-bombas-nucleares-afirma-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombas nucleares</a> no territ&oacute;rio ultramarino, composto de 118 ilhas e at&oacute;is. Ao contr&aacute;rio do que o governo franc&ecirc;s sempre afirmou, os testes jamais foram seguros para os moradores da regi&atilde;o.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/WI3HPYD" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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<h2>Nenhum aviso</h2>
Os documentos (que agora fazem parte do que &eacute; chamado de Moruroa Files, ou Arquivos Moruroa) revelaram que 90% dos 125 mil polin&eacute;sios foram expostos &agrave; precipita&ccedil;&atilde;o radioativa (dez vezes mais do que o estimado pelo governo franc&ecirc;s) e em n&iacute;veis muito mais altos que o divulgado.
Uma &uacute;nica bomba, chamada Centaure e detonada em 1974, lan&ccedil;ou sobre toda a popula&ccedil;&atilde;o do Taiti (&agrave; &eacute;poca, habitada por 87 mil pessoas) uma nuvem de res&iacute;duos nucleares. Os cientistas envolvidos no projeto previram (erradamente) que o cogumelo nuclear subiria oito quil&ocirc;metros e seguiria para o norte.
Mas a zona de precipita&ccedil;&atilde;o radioativa, depois de a explos&atilde;o alcan&ccedil;ar apenas cinco quil&ocirc;metros de altura, se estendeu para oeste, varrendo as ilhas habitadas pelas 48 seguintes &ndash; e ningu&eacute;m foi avisado.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/zsZUT0y" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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A Comiss&atilde;o de Energia At&ocirc;mica da Fran&ccedil;a (CEA) estimou que a dose recebida por cada polin&eacute;sio foi de cerca de 0,6 milisievert (1 mSv corresponde a dez radiografias de t&oacute;rax), mas n&atilde;o incluiu na conta a radia&ccedil;&atilde;o remanescente que se depositou no solo, na &aacute;gua, nos vegetais &ndash; por toda a parte.&nbsp;
&ldquo;Os documentos sugerem que as exposi&ccedil;&otilde;es reais foram de duas a 20 vezes maiores do que as estimativas do governo franc&ecirc;s&rdquo;, disse Philippe.
S&oacute; o primeiro teste, chamado de Aldebar&aacute;n, lan&ccedil;ou sobre os moradores das Ilhas Gambier uma nuvem altamente t&oacute;xica &ndash; atr&aacute;s dela veio a chuva contaminada que caiu sobre o arquip&eacute;lago por dois dias, enchendo os a&ccedil;udes e as cisternas de radia&ccedil;&atilde;o.
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<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/GracefulCautiousGroundhog-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/GracefulCautiousGroundhog-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
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<h2>Risco menor</h2>
Existe na Fran&ccedil;a uma lei que determina compensa&ccedil;&otilde;es financeiras para os habitantes da Polin&eacute;sia Francesa que desenvolveram c&acirc;ncer por conta dos testes nucleares. Em 2010, foi promulgada uma lei que permitia qualquer pessoa exposta a precipita&ccedil;&atilde;o radioativa na Polin&eacute;sia ou na Arg&eacute;lia (outro campo de testes nucleares franc&ecirc;s) ser compensada, caso fosse comprovado o surgimento de um dos 23 tipos de c&acirc;ncer associados &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, como o c&acirc;ncer de tireoide.
A lei, por&eacute;m, estabelecia a chamada &ldquo;presun&ccedil;&atilde;o de causalidade&rdquo;, ou seja, se o postulante &agrave; indeniza&ccedil;&atilde;o fosse fumante, por exemplo, perderia o direito &agrave; indeniza&ccedil;&atilde;o (a radia&ccedil;&atilde;o era considerado &ldquo;fator de risco insignificante&rdquo;). At&eacute; 2017, foram rejeitadas 97% das reivindica&ccedil;&otilde;es (1.008 de 1.039).
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IL_JgV_A_Mo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Em 2018, a regra caiu, e apenas pessoas expostas a mais de 1 mSv s&atilde;o eleg&iacute;veis ao pedido de repara&ccedil;&atilde;o, o que elevou o n&uacute;mero de aprova&ccedil;&otilde;es para 50% dos pedidos.
<h2>Sil&ecirc;ncio</h2>
Philippe e a coautora do trabalho, a historiadora Sonya Schoenberger, da Universidade de Stanford, acreditam que a Fran&ccedil;a deveria, independentemente de qualquer n&iacute;vel de radia&ccedil;&atilde;o, &ldquo;compensar quem sobreviveu aos testes e desenvolveu um c&acirc;ncer por conta da radia&ccedil;&atilde;o&rdquo;
O f&iacute;sico de Princeton calculou que cerca de dez mil pessoas se qualificariam retroativamente a receber compensa&ccedil;&otilde;es &ndash; uma conta que pode chegar a &euro; 700 milh&otilde;es agora, e mais &euro; 24 milh&otilde;es ao ano para indenizar futuras v&iacute;timas de carcinomas.
At&eacute; agora, o governo franc&ecirc;s n&atilde;o se manifestou. &ldquo;Meu medo &eacute; que eles simplesmente ignorem tudo&rdquo;, disse o f&iacute;sico Emlyn Hughes, da Universidade de Columbia.

CTBTO/UNO/Divulgação

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França inundou de radiação ilhas habitadas da Polinésia

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Imagem de Plantações a 50km de Chernobyl ainda guardam alta radioatividade no tecmundo

Estudo do Greenpeace aponta níveis altos tanto em colheitas de grãos como nas árvores usadas como lenha

A radia&ccedil;&atilde;o resultante da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141908-chernobyl-causou-o-pior-acidente-nuclear-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&atilde;o</a>, em 1986, do reator 4 da usina nuclear de <a href="http://www.tecmundo.com.br/Chernobyl" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chernobyl</a>, na fronteira entre a Bielorr&uacute;ssia e a Ucr&acirc;nia, continua a ser monitorada tanto na vida selvagem como nas florestas e na terra das proximidades. Mesmo depois de 34 anos, a regi&atilde;o produz alimentos contaminados com elementos radioativos.
Cientistas dos laborat&oacute;rios de pesquisa do Greenpeace na Universidade de Exeter e do Instituto Ucraniano de Radiologia Agr&iacute;cola mediram os n&iacute;veis de is&oacute;topos radioativos estr&ocirc;ncio 90 e c&eacute;sio 137 em safras cultivadas perto da usina e descobriram que eles continuam al&eacute;m dos limites considerados seguros pelo governo ucraniano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/18/18213340757006.jpg" alt="A radia&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; presente a 50 quil&ocirc;metros do local do desastre nuclear." />Radia&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; presente a 50 quil&ocirc;metros do local do desastre nuclear.
"N&oacute;s nos concentramos no estr&ocirc;ncio 90 porque ele &eacute; conhecido por estar atualmente presente no solo, principalmente na forma biodispon&iacute;vel, o que significa que pode ser absorvido pelas plantas", disse a qu&iacute;mica Iryna Labunska, principal autora do estudo publicado na revista Environment International.
N&atilde;o apenas as safras foram analisadas; 75% da madeira usada pela popula&ccedil;&atilde;o local na cozinha e em lareiras t&ecirc;m ainda concentra&ccedil;&otilde;es de estr&ocirc;ncio 90 acima dos limites considerados seguros.
<h2>1 d&eacute;cada</h2>
"O monitoramento do governo ucraniano de produtos contendo estr&ocirc;ncio 90 tem de estar ciente da contamina&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua do solo e das plantas e precisa aconselhar sobre os m&eacute;todos agr&iacute;colas e de recupera&ccedil;&atilde;o mais seguros. Encontramos n&iacute;veis muito altos desse is&oacute;topo nas cinzas da madeira que muitas pessoas usam como fertilizante para as planta&ccedil;&otilde;es", disse a cientista.
Foram analisadas 116 amostras de gr&atilde;os coletadas entre 2011 e 2019 em 13 assentamentos espalhados pelo distrito de Ivankiv, a cerca de 50 quil&ocirc;metros ao sul da usina de Chernobyl e fora da chamada zona de exclus&atilde;o, na qual a entrada &eacute; proibida e sujeita a pris&atilde;o. Peda&ccedil;os principalmente de pinheiros vieram de 12 locais no mesmo assentamento, coletados entre 2015 e 2019.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/18/18213535055007.jpg" alt="A radia&ccedil;&atilde;o nas &aacute;rvores permanecer&aacute; at&eacute; o fim deste s&eacute;culo." />Radia&ccedil;&atilde;o nas &aacute;rvores permanecer&aacute; at&eacute; o fim deste s&eacute;culo.
Os resultados mostraram que 45% das amostras de gr&atilde;os continham estr&ocirc;ncio 90 acima do permitido para consumo humano &mdash; e esse n&iacute;vel ainda persistir&aacute; por pelo menos 10 anos. A combina&ccedil;&atilde;o entre esse is&oacute;topo e o c&eacute;sio 137 apareceu em 48% das amostras, igualmente acima dos n&iacute;veis considerados seguros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/18/18213632884008.jpg" alt="A qu&iacute;mica Iryna Labunska recolhe amostras de gr&atilde;os." />Qu&iacute;mica Iryna Labunska recolhe amostras de gr&atilde;os.
H&aacute; estr&ocirc;ncio 90 al&eacute;m dos limites permitidos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151863-incendio-arredores-chernobil-nivel-radiacao-aumentar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tamb&eacute;m nas &aacute;rvores</a>, e isso n&atilde;o dever&aacute; mudar at&eacute; o fim deste s&eacute;culo. Em uma amostra de cinzas de um forno a lenha dom&eacute;stico, o n&iacute;vel do is&oacute;topo encontrado era 20 vezes maior do que aquele da madeira mais contaminada coletada no estudo.
<h2>Contamina&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua</h2>
Segundo os pesquisadores, pr&aacute;ticas agr&iacute;colas podem ajudar a reduzir as concentra&ccedil;&otilde;es de estr&ocirc;ncio 90 pela metade. Quanto &agrave; madeira contaminada, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; pelo fim de seu uso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/18/18213903760010.jpg" alt="A &aacute;rea n&atilde;o &eacute; mais monitorada pelo governo ucraniano desde 2013." />&Aacute;rea n&atilde;o &eacute; monitorada pelo governo ucraniano desde 2013.
"Nossas descobertas apontam para a contamina&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua e a exposi&ccedil;&atilde;o humana agravada pela falta de monitoramento oficial de rotina, e o potencial de a radia&ccedil;&atilde;o derivada de Chernobyl se espalhar, de novo e mais amplamente, &agrave; medida que mais e mais madeira &eacute; usada para a gera&ccedil;&atilde;o de energia na regi&atilde;o", disse o bi&oacute;logo David Santillo.
Em estudo anterior, os mesmos pesquisadores descobriram que em partes da Ucr&acirc;nia o leite tinha n&iacute;veis de radioatividade at&eacute; cinco vezes acima do limite de seguran&ccedil;a oficial do pa&iacute;s.

EPA/Sergey Dolzhenko/Reprodução

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Plantações a 50 km de Chernobyl ainda guardam alta radioatividade

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Imagem de EUA criam diretrizes espaciais de incentivo à propulsão nuclear no tecmundo

Desenvolvimento de novas tecnologias pode garantir o próximo 'salto gigante da humanidade' no setor, indica NASA; saiba mais

Novas diretrizes espaciais publicadas na &uacute;ltima quarta-feira (16) pelo governo dos Estados Unidos podem garantir o pr&oacute;ximo "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208213-ex-cientista-nasa-preve-corrida-ouro-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">salto gigante da humanidade</a>" no setor, informa a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>. De acordo com a ag&ecirc;ncia, a Space Policy Directive-6 (SPD-6), estabelecida pelas autoridades, &eacute; uma estrat&eacute;gia que permitir&aacute; o uso de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/" target="_blank" title="Energia nuclear">energia nuclear</a> para a propuls&atilde;o de naves e outros equipamentos em miss&otilde;es que est&atilde;o por vir, possibilitando, no futuro, uma "presen&ccedil;a sustent&aacute;vel na Lua" e o envio de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207748-spacex-levar-pessoas-marte-2024-diz-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas a Marte</a>.
A ades&atilde;o do pa&iacute;s norte-americano &agrave;s pr&aacute;ticas elencadas, aponta o documento, seguir&aacute; os princ&iacute;pios de prote&ccedil;&atilde;o, seguran&ccedil;a e sustentabilidade quanto ao desenvolvimento e &agrave; utiliza&ccedil;&atilde;o de tais sistemas.&nbsp;
Entre os objetivos da iniciativa est&atilde;o o apoio &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de tecnologias que envolvam a produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel adequado a uma variedade de aplica&ccedil;&otilde;es; &agrave; demonstra&ccedil;&atilde;o de um sistema de energia de fiss&atilde;o no sat&eacute;lite natural da Terra; e ao estabelecimento de bases t&eacute;cnicas e compet&ecirc;ncias que gerem op&ccedil;&otilde;es de propuls&atilde;o nuclear no espa&ccedil;o.
Incentivos ao desenvolvimento de sistemas avan&ccedil;ados de energia voltados a mecanismos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205707-cosmonautas-passam-apuros-noite-azarada-iss.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobreviv&ecirc;ncia</a> e que possam estender explora&ccedil;&otilde;es rob&oacute;ticas no Sistema Solar foram outros movimentos destacados pelas diretrizes.&nbsp;
"Os Estados Unidos buscar&atilde;o um roteiro coordenado para as atividades com apoio federal e uma estrutura para encorajar a&ccedil;&otilde;es comerciais a atingirem metas e defenderem os princ&iacute;pios estabelecidos na diretiva", salientam.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/17/17204112744396.jpg" alt="Desenvolvimento de propuls&atilde;o nuclear e de novos mecanismos de gera&ccedil;&atilde;o de energia garantem avan&ccedil;o de miss&otilde;es espaciais, afirma NASA." />Desenvolvimento de propuls&atilde;o nuclear e de novos mecanismos de gera&ccedil;&atilde;o de energia garantem avan&ccedil;o de miss&otilde;es espaciais, afirma NASA.
<h2>Desafios al&eacute;m da Terra</h2>
Ambientes muito escuros para a capta&ccedil;&atilde;o de energia solar ou muito distantes para o transporte de quantidades suficientes de combust&iacute;veis qu&iacute;micos s&atilde;o alguns dos motivos que impedem uma expans&atilde;o significativa de miss&otilde;es espaciais, algo que, indica a NASA, est&aacute; para mudar, com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156088-novo-metodo-fusao-nuclear-alimentar-espaconaves-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">surgimento de mecanismos</a> e reatores nucleares dedicados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o tanto de energia quanto de aquecimento ou propuls&atilde;o. A ag&ecirc;ncia, por sua vez, promete resultados logo mais.
"Em apoio ao SPD-6, a prioridade de curto prazo da NASA &eacute;, aliada ao Departamento de Energia dos EUA e &agrave; ind&uacute;stria, amadurecer e, em seguida, demonstrar na Lua, no final da d&eacute;cada de 2020, um sistema de energia de superf&iacute;cie de fiss&atilde;o da classe de 10 kW, fornecendo energia para opera&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis na superf&iacute;cie lunar e testando seu potencial para uso em Marte", salienta a institui&ccedil;&atilde;o.
Jim Bridenstine, administrador da NASA, comemora: "O SPD-6 refor&ccedil;a os esfor&ccedil;os da ag&ecirc;ncia para o desenvolvimento de sistemas nucleares acess&iacute;veis, seguros e confi&aacute;veis, incluindo tecnologia capaz de alimentar continuamente as opera&ccedil;&otilde;es em outros mundos e impulsionar futuras miss&otilde;es humanas ao Planeta Vermelho."
Leia tamb&eacute;m:
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205892-nasa-esa-oficializam-estacao-espacial-artemis-orbitara-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA e ESA oficializam esta&ccedil;&atilde;o espacial Artemis que orbitar&aacute; Lua</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208033-nasa-apresenta-equipe-astronautas-lua-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA apresenta a equipe de astronautas que vai &agrave; Lua em 2024</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207156-elon-musk-planeja-criar-colonia-humanos-marte-2050.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk planeja criar uma col&ocirc;nia de humanos em Marte at&eacute; 2050</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207546-medico-afirma-dono-marte-reivindica-posse-onu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">M&eacute;dico afirma ser dono de Marte e reivindica posse &agrave; ONU</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208405-missao-espacial-chinesa-chega-terra-amostras-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Miss&atilde;o espacial chinesa chega &agrave; Terra com amostras da Lua</a></li>
</ul>

Reprodução

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EUA criam diretrizes espaciais de incentivo à propulsão nuclear

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Imagem de Reino Unido vai construir a 1ª usina de fusão nuclear do mundo no tecmundo

O projeto, batizado de STEP, terá capacidade de gerar 50 mil megawatts de energia limpa a partir de 2040

O governo do Reino Unido anunciou, nessa quarta-feira (2), que est&aacute; em busca de um local para construir seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205136-fusao-nuclear-realidade-cinco-anos.htm" target="_blank">reator de fus&atilde;o nuclear</a>, o primeiro do tipo no mundo. O projeto, intitulado Tokamak Esf&eacute;rico para Produ&ccedil;&atilde;o de Energia (STEP), &eacute; um elemento-chave para a utiliza&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia limpa</a> no pa&iacute;s.
Contando com or&ccedil;amento inicial de R$ 1,5 bilh&atilde;o (&pound; 222 milh&otilde;es) para os pr&oacute;ximos cinco anos, o STEP ser&aacute; constru&iacute;do e gerenciado pela Autoridade de Energia At&ocirc;mica do Reino Unido (UKAEA). As obras devem iniciar em 2032 e terminar em 2040.
A instala&ccedil;&atilde;o ser&aacute; uma planta integrada, trazendo parte da infraestrutura de uma usina el&eacute;trica. Com ela, o Reino Unido pretende demonstrar a viabilidade comercial da fus&atilde;o nuclear e abrir caminho para novas plantas do tipo, fornecendo suprimento ilimitado de energia e baixas emiss&otilde;es de carbono.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/03/03131056098130.jpg" alt="Tokamak Esf&eacute;rico para Produ&ccedil;&atilde;o de Energia." />Tokamak Esf&eacute;rico para Produ&ccedil;&atilde;o de Energia.
O prazo para que as comunidades interessadas em receber o prot&oacute;tipo do reator de fus&atilde;o brit&acirc;nico se manifestem termina em mar&ccedil;o de 2021. Elas ser&atilde;o avaliadas em quesitos como acesso e adequa&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica, entre outros, e precisam ter uma &aacute;rea m&iacute;nima dispon&iacute;vel de 100 hectares. A defini&ccedil;&atilde;o do local de instala&ccedil;&atilde;o deve acontecer at&eacute; o final de 2022.
<h2>Fus&atilde;o x fiss&atilde;o</h2>
Processo atualmente em uso, a gera&ccedil;&atilde;o de energia por fiss&atilde;o nuclear acontece a partir da divis&atilde;o dos &aacute;tomos, exigindo a utiliza&ccedil;&atilde;o de materiais radioativos como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130341-uranio-enriquecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ur&acirc;nio</a>. No entanto, ela gera res&iacute;duos perigosos e est&aacute; sujeita a acidentes de grandes propor&ccedil;&otilde;es, como j&aacute; aconteceu em algumas usinas nucleares.
No caso da fus&atilde;o nuclear, o processo &eacute; semelhante ao realizado pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145507-sol-artificial-fusao-nuclear-impactar-futuro-energetico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> e outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207391-neutrinos-revelam-estrelas-supermassivas-obtem-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a>, onde h&aacute; a fus&atilde;o de elementos como o hidrog&ecirc;nio, dando origem &agrave; energia. Ela &eacute; muito mais limpa e tem preocupa&ccedil;&otilde;es m&iacute;nimas com a radia&ccedil;&atilde;o, se comparada &agrave; fiss&atilde;o.
Apesar das vantagens, o mundo ainda tenta construir o primeiro reator de fus&atilde;o nuclear que seja realmente eficiente.

CCFE/Divulgação

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Reino Unido vai construir a 1ª usina de fusão nuclear do mundo

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Imagem de Reator britânico compacto produz plasma pela primeira vez no tecmundo

Com desenho inovador, o tokamak conseguiu controlar a temperatura da nuvem de gás ionizante

Lentamente, os progressos feitos nos dois lados do Atl&acirc;ntico na busca pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> obtida via fus&atilde;o nuclear surgem: depois do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205136-fusao-nuclear-realidade-cinco-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SPACR</a>, do americano Massachusets Institute of Technology, as boas novas v&ecirc;m da UK Atomic Energy Authority (UKAEA) e seu Mega Amp Spherical Tokamak (MAST). O reator conseguir, pela primeira vez, atingir seu "primeiro plasma", quando todos os componentes essenciais funcionam simultaneamente, produzindo uma nuvem de g&aacute;s ionizante.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Ffemaleorderlyblackpanther&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Tokamak &eacute; uma translitera&ccedil;&atilde;o da express&atilde;o russa que significa &ldquo;c&acirc;mara toroidal com bobinas magn&eacute;ticas&rdquo; &ndash; uma c&acirc;mara em forma de rosca dentro da qual ocorre a rea&ccedil;&atilde;o de fus&atilde;o. A nuvem de plasma formada &eacute; mais quente que o Sol, e por isso ela precisa ser confinada por for&ccedil;as magn&eacute;ticas, geradas por gigantescas bobinas eletromagn&eacute;ticas resfriadas por h&eacute;lio l&iacute;quido.
O principal problema enfrentado pelos cientistas e t&eacute;cnicos do Centro Culham para Energia de Fus&atilde;o (onde est&aacute; o MAST) foi a temperatura do plasma &ndash; ter um sol dentro de um pr&eacute;dio gera obst&aacute;culos desse tipo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30171806113423.jpg" alt="O intervalo no interior do MAST foi reduzido ao m&aacute;ximo poss&iacute;vel." />O intervalo no interior do MAST foi reduzido ao m&aacute;ximo poss&iacute;vel.
&ldquo;Temos pensado em reatores de fus&atilde;o que permitam constru&ccedil;&otilde;es menores e, portanto, mais baratas. Essa &eacute; a g&ecirc;nese por tr&aacute;s do tokamak esf&eacute;rico. O grande desafio disso &eacute; que, para a fus&atilde;o acontecer, &eacute; preciso que o combust&iacute;vel seja dez vezes mais quente que o Sol. Se voc&ecirc; puser essa nuvem de g&aacute;s ionizante em uma caixa cada vez menor, as chances de derreter as paredes aumentam incrivelmente. &Eacute; preciso, ent&atilde;o, uma maneira inteligente de retirar o calor do plasma", explicou o f&iacute;sico Ian Chapman, CEO da UKAEA.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/30/30173633721433.jpg" alt="Simula&ccedil;&atilde;o por computador do MAST em funcionamento." />Simula&ccedil;&atilde;o por computador do MAST em funcionamento.
O sistema de exaust&atilde;o do tokamak (ou &ldquo;divertor&rdquo;) processa o combust&iacute;vel e o plasma, que deve estar frio o suficiente para n&atilde;o acrescentar custos &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de energia por conta da manuten&ccedil;&atilde;o do sistema. O problema &eacute; que os divertores existentes hoje n&atilde;o s&atilde;o projetados para suportar o calor que os grandes reatores de fus&atilde;o produzir&atilde;o no futuro.
O desafio de desenvolver um divertor que pudesse gerenciar a energia recebida do plasma foi resolvido com um sistema de escapamento chamado divertor Super-X, projetado para canalizar o plasma para fora da m&aacute;quina em temperaturas baixas o suficiente para n&atilde;o danificar os componentes do reator em contato com a nuvem de g&aacute;s quente.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 45.625%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fdisguisedunsightlyabyssiniangroundhornbill&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>

<h2>Escala industrial</h2>
Os testes do Super-X no MAST s&atilde;o mais uma etapa no projeto da usina de fus&atilde;o do Reino Unido, o Spherical Tokamak for Energy Production (STEP), com funcionamento previsto para 2040.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KHBUuKfCOyU" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
O sucesso do &ldquo;primeiro plasma&rdquo; tamb&eacute;m vai ajudar no progresso do International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER), um reator a fus&atilde;o que est&aacute; sendo constru&iacute;do desde 2013 no sul da Fran&ccedil;a por um cons&oacute;rcio reunindo Uni&atilde;o Europeia, EUA, China, &Iacute;ndia, Jap&atilde;o, Coreia do Sul e R&uacute;ssia. O tokamak, que pretende produzir energia em escala industrial, s&oacute; deve come&ccedil;ar a gerar rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o em 2035.

UKAEA/Divulgação

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Reator britânico compacto produz plasma pela primeira vez

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Imagem de Água de Fukushima teria carbono radioativo capaz de afetar o DNA no tecmundo

Segundo relatório divulgado pelo Greenpeace, despejo no oceano pode afetar tanto o meio ambiente como as pessoas

Enquanto se esgota o espa&ccedil;o nos 1.044 tanques de armazenamento na usina nuclear japonesa de Fukushima Daiichi, a discuss&atilde;o sobre o que fazer com 1,23 milh&atilde;o de toneladas de &aacute;gua contaminada ganhou nesta semana mais um elemento contra o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205396-japao-pretende-despejar-mar-agua-reator-fukushima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seu despejo no mar.</a> Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o de direitos ambientais Greenpeace, a &aacute;gua cont&eacute;m carbono radioativo com potencial para danificar o DNA humano.
Desde o grande terremoto e subsequente tsunami que destru&iacute;ram boa parte da usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO) vem bombeando dezenas de milhares de toneladas de &aacute;gua como forma de resfriar os reatores danificados. Essa &aacute;gua, mais a &aacute;gua subterr&acirc;nea e a da chuva que penetra diariamente na planta s&atilde;o armazenadas. O governo japon&ecirc;s (e isso inclui o ministro do <a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">Meio Ambiente</a>) diz que a &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o para resolver a falta de espa&ccedil;o &eacute; lan&ccedil;ar a &aacute;gua no Oceano Pac&iacute;fico.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reuters/Aaron Sheldrick/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/world/2020/oct/23/fukushima-reactor-water-could-damage-human-dna-if-released-says-greenpeace"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/26/26193728060363.jpg" alt="Em 2022, n&atilde;o haver&aacute; mais tanques para armazenar &aacute;gua contaminada." />Em 2022, n&atilde;o haver&aacute; mais tanques para armazenar &aacute;gua contaminada.
&ldquo;N&atilde;o podemos adiar a quest&atilde;o para sempre", disse o primeiro-ministro japon&ecirc;s Yoshihide Suga. Segundo o ministro da Ind&uacute;stria Hiroshi Kajiyama, &ldquo;para evitar o atraso no processo de desativa&ccedil;&atilde;o de Fukushima Daiichi, precisamos tomar uma decis&atilde;o sobre como lidar com a &aacute;gua processada, cujo volume aumenta a cada dia&rdquo;.
<h2>Danos ao DNA</h2>
Para o Greenpeace, o sistema de descontamina&ccedil;&atilde;o usado pelo governo japon&ecirc;s n&atilde;o &eacute; o suficiente. Diariamente, 170 toneladas de &aacute;gua fluem para tanques de tratamento da TEPCO, onde ela &eacute; processada para eliminar a maioria dos is&oacute;topos radioativos &ndash; menos o tr&iacute;lio, um is&oacute;topo radioativo de hidrog&ecirc;nio que as usinas nucleares diluem e despejam rotineiramente junto com a &aacute;gua nos oceanos.
Por&eacute;m, o Greenpeace, no relat&oacute;rio Stemming the Tide 2020: The reality of the Fukushima radioactive water crisis, alega que o carbono radioativo contido na &aacute;gua armazenada contaminaria o oceano, &ldquo;concentrando-se em um n&iacute;vel milhares de vezes superior ao do tr&iacute;tio, com o potencial de danificar o DNA humano&rdquo;.
O autor do estudo e especialista nuclear s&ecirc;nior do Greenpeace Alemanha, Shaun Burnie, disse &agrave; CNN que pode haver um total de at&eacute; 63,6 GBq (gigabecquerels) de carbono-14 nos tanques de armazenamento. A TEPCO contestou a informa&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de seu porta-voz, Ryounosuke Takanori: segundo ele, a concentra&ccedil;&atilde;o de carbono-14 contido na &aacute;gua tratada &eacute; de cerca de 2 a 220 becquerels por litro, conforme medido nos tanques.
<h2>Tr&ecirc;s d&eacute;cadas</h2>
&ldquo;Mesmo que a &aacute;gua seja continuamente consumida a uma taxa de dois litros por dia, a exposi&ccedil;&atilde;o anual ser&aacute; em um n&iacute;vel que n&atilde;o afeta a <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>", disse ele, adiantando, por&eacute;m, que a TEPCO reprocessar&aacute; toda a &aacute;gua para eliminar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel os n&iacute;veis de tr&iacute;tio e demais materiais radioativos. Para Burnie, isso n&atilde;o &eacute; o suficiente, j&aacute; que o sistema usado pela TEPCO n&atilde;o foi projetado para remover o carbono-14.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images/Digital Globe/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/in-this-satellite-view-the-fukushima-dai-ichi-foto-jornalistica/110051644"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/26/26195639529364.jpg" alt="Duas explos&otilde;es fizeram falhar os sistemas de resfriamento em tr&ecirc;s reatores, contaminando toda a regi&atilde;o." />Duas explos&otilde;es fizeram falhar os sistemas de resfriamento em tr&ecirc;s reatores, contaminando toda a regi&atilde;o.
Quase dez anos depois do desastre, a TEPCO e o governo japon&ecirc;s ocultam informa&ccedil;&otilde;es, e agora n&atilde;o conseguem explicar aos cidad&atilde;os de Fukushima, ao Jap&atilde;o e aos pa&iacute;ses vizinhos, como Coreia do Sul e China, que a &aacute;gua contaminada a ser despejada no oceano Pac&iacute;fico cont&eacute;m n&iacute;veis perigosos de carbono-14.
A decis&atilde;o sobre o despejo da &aacute;gua contaminada no mar ser&aacute; tomada na pr&oacute;xima semana. Em dezembro de 2022, n&atilde;o haver&aacute; mais espa&ccedil;o para armazenamento. Antes de ser liberada, a &aacute;gua ser&aacute; dilu&iacute;da at&eacute; 1/40 da concentra&ccedil;&atilde;o atual, e o descarte levar&aacute; 30 anos para ser completado.

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Água de Fukushima teria carbono radioativo capaz de afetar o DNA

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Imagem de Cientistas enviam cão-robô da Boston Dynamics a Chernobyl no tecmundo

Spot, um robô inspirado em cachorro, foi enviado para Chernobyl por cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido

Na &uacute;ltima semana, engenheiros da Universidade de Bristol, no Reino Unido, enviaram o "c&atilde;o-rob&ocirc;" Spot, da Boston Dynamics, para testes na Usina Nuclear de Chernobyl. Ele &eacute; capaz de efetuar rondas de inspe&ccedil;&atilde;o de maneira aut&ocirc;noma at&eacute; mesmo em ambientes hostis, como &eacute; o caso da usina, que sofreu um grave acidente em 1986, deixando-a radioativa e inabit&aacute;vel. Os testes foram divulgados pela imprensa local, no site ucraniano Ukrinform.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PEgCZLvfgX8" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Com objetivo de mapear tridimensionalmente a &aacute;rea e verificar os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o, Spot passeou pela &aacute;rea conhecida como "Nova Estrutura de Confinamento Seguro", um enorme domo de metal m&oacute;vel, que come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do em 2010 a fim de conter a radioatividade nociva liberada no acidente, quando o reator de n&uacute;mero 4 da Usina de Chernobyl explodiu.
De acordo com o site Ukrinform,&nbsp;os cientistas tamb&eacute;m avaliaram o desempenho de drones, sensores e esc&acirc;neres remotamente control&aacute;veis complementando o teste com outras vari&aacute;veis. Em 2019, cientistas da Universidade de Bristol j&aacute; haviam efetuado testes na &aacute;rea, mapeando a chamada "Floresta Vermelha" pela primeira vez, uma regi&atilde;o arborizada em volta da Usina Nuclear de Chernobyl, com o uso de drones.

CHNPP

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Cientistas enviam cão-robô da Boston Dynamics a Chernobyl

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Imagem de Japão pretende despejar no mar água do reator de Fukushima no tecmundo

Mesmo que não agrida o meio ambiente, medida pode matar indústria pesqueira da região

A usina nuclear de Fukushima Daiichi tem hoje dois dep&oacute;sitos de material radioativo: o de terra, constantemente tirada da superf&iacute;cie para acelerar a descontamina&ccedil;&atilde;o, e o da &aacute;gua que resfria o reator derretido &ndash; esta, o governo japon&ecirc;s pretende lan&ccedil;ar ao mar. A decis&atilde;o, a ser tomada at&eacute; o fim deste m&ecirc;s, tem sido questionada por ambientalistas e, principalmente, por pescadores.
Desde 2011, quando um terremoto e um tsunami provocaram um dos piores desastres nucleares da hist&oacute;ria moderna, a &aacute;gua usada para resfriar o reator danificado tem se acumulado. Diariamente, 170 toneladas fluem para tanques de tratamento, onde a &aacute;gua &eacute; processada para eliminar a maioria dos is&oacute;topos radioativos, menos o tr&iacute;lio, que &eacute; relativamente menos t&oacute;xico.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AFP/Kazuhiro Nogi/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/world/2020/oct/16/japan-to-release-1m-tonnes-of-contaminated-fukushima-water-into-the-sea"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/16/16152934345054.jpg" alt="Ao fim de 2022, n&atilde;o haver&aacute; mais tanques vazios para o armazenamento de &aacute;gua na usina de Fukushima." />Ao fim de 2022, n&atilde;o haver&aacute; mais tanques vazios para o armazenamento de &aacute;gua na usina de Fukushima.
Ao fim de 2022, por&eacute;m, n&atilde;o haver&aacute; espa&ccedil;o para armazenamento (em setembro, Fukushima acumulava 1,23 milh&atilde;o de toneladas de &aacute;gua contaminada, repousando em 1.044 tanques). A urg&ecirc;ncia cresce porque, al&eacute;m daquela usada no resfriamento, tamb&eacute;m s&atilde;o armazenadas a &aacute;gua subterr&acirc;nea e a chuva que cai sobre a usina.
Dois anos &eacute; o tempo que levar&aacute; para o governo fazer as obras necess&aacute;rias para o descarte. Antes de ser liberada, a &aacute;gua seria dilu&iacute;da para at&eacute; 1/40 da concentra&ccedil;&atilde;o atual. O descarte demoraria 30 anos para ser completado.
<h2>Padr&atilde;o global de descarte</h2>
Em fevereiro, durante uma visita &agrave; usina, o diretor-geral da Ag&ecirc;ncia Internacional de Energia At&ocirc;mica, Rafael Grossi, disse que &ldquo;o lan&ccedil;amento da &aacute;gua contaminada no mar &eacute; comum em usinas nucleares em todo o mundo&rdquo;.
Mesmo assim, as comunidades de pescadores temem a medida. Pa&iacute;ses como a Coreia do Sul ainda restringem as importa&ccedil;&otilde;es de produtos agr&iacute;colas e pescado japoneses.
Para o presidente da federa&ccedil;&atilde;o nacional de cooperativas de pesca JF Zengyoren, Hiroshi Kishi, &ldquo;liberar a &aacute;gua prejudicar&aacute; a luta de quase uma d&eacute;cada para reerguer a ind&uacute;stria pesqueira da regi&atilde;o. Nossos esfor&ccedil;os podem ter sido em v&atilde;o".

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Japão pretende despejar no mar água do reator de Fukushima

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Imagem de Fusão nuclear pode ser uma realidade em cinco anos no tecmundo

Projeto do MIT deve entrar em testes no início de 2021

&ldquo;Acreditamos que vai funcionar.&rdquo; Essa frase, do vice-diretor do Centro de Fus&atilde;o e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> de Plasma do Massachusetts Institute of Technology, o f&iacute;sico de plasma Martin Greenwald, resume os 7 artigos de pesquisadores de 12 institui&ccedil;&otilde;es, publicados em uma edi&ccedil;&atilde;o especial do Journal of Plasma Physics, revelando a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">f&iacute;sica</a> por tr&aacute;s do reator de fus&atilde;o nuclear SPARC, desenvolvido pelo MIT em parceria com a empresa Commonwealth Fusion Systems.&nbsp;
H&aacute; quase 1 s&eacute;culo, cientistas tentam repetir a forma eficiente com que o Sol produz&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> (fundindo um n&uacute;cleo de deut&eacute;rio com um de tr&iacute;tio, produzindo &aacute;tomos de h&eacute;lio), e a conclus&atilde;o sempre foi a de que o poder de fundir &aacute;tomos estaria sempre a d&eacute;cadas de dist&acirc;ncia.
<div>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 75%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fbruisedleanjuliabutterfly&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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O SPARC vem substituir o Alcator C-Mod, tamb&eacute;m do MIT (um experimento em escala menor e semelhante a outros existentes), mas com poder de fus&atilde;o duas vezes maior, equiparando-se ao tokamak International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER), que est&aacute; sendo constru&iacute;do por um cons&oacute;rcio internacional na Fran&ccedil;a &ndash; por&eacute;m, o reator americano tem apenas um quinto do tamanho do europeu.
Tokamak &eacute; uma translitera&ccedil;&atilde;o de uma express&atilde;o russa que significa &ldquo;c&acirc;mara toroidal com bobinas magn&eacute;ticas&rdquo; &ndash; uma c&acirc;mara em forma de rosca dentro da qual ocorre a rea&ccedil;&atilde;o de fus&atilde;o. A nuvem de plasma formada &eacute; mais quente do que o Sol e por isso ela precisa ser confinada por for&ccedil;as magn&eacute;ticas, geradas por gigantescas bobinas eletromagn&eacute;ticas resfriadas por h&eacute;lio l&iacute;quido.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/12/12212038167155.jpg" alt="Renderiza&ccedil;&atilde;o do SPARC, um tokamak compacto para criar e confinar plasma e produzir energia de fus&atilde;o l&iacute;quida." />Renderiza&ccedil;&atilde;o do SPARC, um tokamak compacto para criar e confinar plasma e produzir energia de fus&atilde;o l&iacute;quida.
Os pesquisadores e t&eacute;cnicos do projeto SPARC est&atilde;o trabalhando desde seu lan&ccedil;amento, em 2018, no desenvolvimento de &iacute;m&atilde;s supercondutores que permitissem o uso de sistemas de fus&atilde;o em reatores menores. A f&iacute;sica aplicada teve que ser refinada e ainda h&aacute; muito a se pesquisar.
<h2><a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/" target="_blank" title="Energia limpa">Energia limpa</a>&nbsp;em 5 anos</h2>
&ldquo;O SPARC tira proveito de uma nova tecnologia de eletro&iacute;m&atilde; que usa os chamados supercondutores de alta temperatura, capazes de produzir um campo magn&eacute;tico muito mais potente. Como resultado, o plasma gerado &eacute; menor. Se pudermos superar os desafios de engenharia, essa m&aacute;quina ter&aacute; o desempenho previsto&rdquo;, disse Greenwald.
A Commonwealth Fusion j&aacute; anunciou que divulgar&aacute; o local onde o SPARC ser&aacute; alocado em alguns meses. Segundo o grupo de trabalho, o dispositivo entrar&aacute; em testes no in&iacute;cio do ano que vem e espera-se que, at&eacute; 2025, o reator esteja produzindo at&eacute; 10 vezes mais energia do que consome.

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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fgfycat.com%2Fblissfuldisfiguredape&amp;key=8a1aeb71f680cecefef5ecd8f3fc3a3e&amp;media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Pelos planos do cons&oacute;rcio, uma usina geradora de eletricidade a fus&atilde;o nuclear estaria em pleno funcionamento na pr&oacute;xima d&eacute;cada (o ITER, em constru&ccedil;&atilde;o desde 2013, deve come&ccedil;ar a produzir rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o em 2035).
<h2>Aquecimento global</h2>
&ldquo;O objetivo do SPARC &eacute; desenvolvermos a fus&atilde;o nuclear a tempo de ajudar o combate ao aquecimento global. Estamos realmente concentrados em obter a energia de fus&atilde;o o mais rapidamente poss&iacute;vel&rdquo;, disse um dos fundadores da Commonwealth Fusion, o f&iacute;sico nuclear Bob Mumgaard.
A fus&atilde;o nuclear &eacute; um processo que implica unir &aacute;tomos leves por meio de temperaturas de dezenas de milh&otilde;es de graus, liberando energia &ndash; um processo que pode ser a resposta para a crise do clima provocada por um mundo que ainda depende da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis.
Seu combust&iacute;vel &eacute; o hidrog&ecirc;nio, mais abundante que o ur&acirc;nio usado em usinas de fiss&atilde;o nuclear (que geram mais radioatividade de res&iacute;duos). Por&eacute;m, o desafio &eacute; construir um reator que seja capaz n&atilde;o apenas de criar, mas de controlar o plasma de fus&atilde;o, uma nuvem de &aacute;tomos t&atilde;o ou mais quente que uma estrela.
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Fusão nuclear pode ser uma realidade em 5 anos

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Imagem de Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo no tecmundo

Implementação de soluções renováveis é prejudicada por investimentos que não trazem benefícios ao meio ambiente

Se o objetivo for reduzir emiss&otilde;es de carbono, apostar em plantas nucleares pode n&atilde;o ser uma boa ideia. Um estudo realizado por pesquisadores da University of Sussex Business School (Reino Unido) e da ISM International School of Management (EUA) revelou, a partir de uma an&aacute;lise de 25 anos de programas de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> de 123 pa&iacute;ses, que tais solu&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o efetivas para essa finalidade. <a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/66325-novas-tecnicas-revolucionar-producao-energia-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tecnologias renov&aacute;veis</a>, portanto, devem ser priorizadas nesses casos.
De acordo com o levantamento publicado na revista&nbsp;Nature Energy, aqueles que contam com anexos nucleares em maior escala n&atilde;o apresentam emiss&otilde;es significativamente mais baixas; j&aacute; em regi&otilde;es mais pobres as estruturas s&atilde;o associadas a emiss&otilde;es relativamente mais altas. Al&eacute;m disso, a coexist&ecirc;ncia de diversas formas de produ&ccedil;&atilde;o acaba limitando o potencial de cada modelo, segundo dados do Banco Mundial e da Ag&ecirc;ncia Internacional de Energia, cobrindo de 1990 a 2014.
Aprisionamento tecnol&oacute;gico e depend&ecirc;ncias que tumultuam instala&ccedil;&otilde;es fazem parte do cen&aacute;rio nada ben&eacute;fico, incluindo obst&aacute;culos &agrave; configura&ccedil;&atilde;o de sistemas de transmiss&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de eletricidade, que se torna mais cara, demorada e complicada na hora da substitui&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Benjamin K. Sovacool, professor de Pol&iacute;tica Energ&eacute;tica, aponta que "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148650-brasil-quer-ajuda-outros-paises-construir-reator-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pa&iacute;ses que planejam investimentos em larga escala em nova energia nuclear</a> est&atilde;o arriscando a supress&atilde;o de maiores benef&iacute;cios clim&aacute;ticos encontrados em recursos direcionados a energias renov&aacute;veis alternativas".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06105325964252.jpg" alt="Plantas nucleares, al&eacute;m de n&atilde;o auxiliarem na redu&ccedil;&atilde;o de carbono, atrapalham a implementa&ccedil;&atilde;o de estruturas renov&aacute;veis." />Plantas nucleares, al&eacute;m de n&atilde;o auxiliarem na redu&ccedil;&atilde;o de carbono, atrapalham a implementa&ccedil;&atilde;o de estruturas renov&aacute;veis.
<h2>Defini&ccedil;&atilde;o de prioridades</h2>
N&atilde;o s&atilde;o apenas as ind&uacute;strias de produ&ccedil;&atilde;o de energia que sofrem as consequ&ecirc;ncias negativas dessa hist&oacute;ria. A pesquisa aponta que mercados financeiros, institui&ccedil;&otilde;es regulat&oacute;rias e pr&aacute;ticas de emprego estruturadas em torno de projetos de constru&ccedil;&atilde;o de larga escala, carga b&aacute;sica e longo prazo para usinas de gera&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica centralizada n&atilde;o s&atilde;o bem projetados para facilitar a multiplicidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/135004-chernobil-volta-produzir-energia-dessa-vez-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iniciativas distribu&iacute;das de curto prazo</a>.
Andy Stirling, professor de Pol&iacute;tica de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> e Tecnologia, ressalta n&atilde;o ser poss&iacute;vel fazer tudo ao mesmo tempo: "As tens&otilde;es entre essas duas estrat&eacute;gias podem corroer ainda mais a efic&aacute;cia de tentativas de interrup&ccedil;&atilde;o de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas". Patrick Schmid, da ISM M&uuml;nchen International School of Management (Alemanha) complementa: "Embora seja importante reconhecer a natureza correlativa de nossa an&aacute;lise de dados, &eacute; surpreendente como os resultados s&atilde;o claros e consistentes em diferentes per&iacute;odos e conjuntos de pa&iacute;ses".
"A rela&ccedil;&atilde;o entre eletricidade renov&aacute;vel e emiss&otilde;es de CO2 &eacute; at&eacute; sete vezes mais forte do que a rela&ccedil;&atilde;o correspondente para o modelo nuclear", finaliza o pesquisador.

Unsplash

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Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo

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Imagem de Estados Unidos aprovam primeiro reator nuclear 'em miniatura' no tecmundo

Especialistas acreditam que o projeto pode revitalizar a indústria de energia nuclear do país, fornecendo energia limpa em uma escala mais local e com níveis menores de emissão de carbono na atmosfera

A Comiss&atilde;o Reguladora Nuclear dos Estados Unidos (NRC, na sigla em ingl&ecirc;s) recentemente aprovou um projeto de reator nuclear "miniaturizado" da empresa NuScale, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de an&aacute;lises de seguran&ccedil;a que consideraram o modelo adequado para uso em escala.&nbsp;
O Small Modular Reactor (SMR), ou &ldquo;reator modular pequeno&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre para o portugu&ecirc;s, &eacute; o primeiro do g&ecirc;nero nos Estados Unidos. Apesar de ser compacto, com apenas 23 m de altura e 5 m de largura, o equipamento gera at&eacute; 50 megawatts de eletricidade e funciona como um reator comum, fervendo &aacute;gua atrav&eacute;s da fiss&atilde;o nuclear. &nbsp;
&ldquo;Este &eacute; um marco significativo n&atilde;o apenas para a NuScale, mas tamb&eacute;m para todo o setor nuclear dos EUA e para outras tecnologias nucleares avan&ccedil;adas que vir&atilde;o. Isso estabelece claramente a lideran&ccedil;a da NuScale e dos EUA na corrida para colocar os SMRs no mercado.&rdquo;, afirmou o presidente e diretor executivo da companhia, John Hopkins.
<h2>Vantagens do reator SMR</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LBUPC3evhyk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Especialistas sugerem que a tecnologia pode revitalizar a ind&uacute;stria de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/" target="_blank" title="Energia nuclear">energia nuclear</a> do pa&iacute;s, fornecendo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/" target="_blank" title="Energia limpa">energia limpa</a> em uma escala mais local e com n&iacute;veis de emiss&atilde;o de carbono menores.&nbsp;
Apesar das expectativas elevadas, a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto &eacute; apenas um passo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; implementa&ccedil;&atilde;o efetiva desses reatores &mdash; que ainda depende de outras avalia&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a.
Por enquanto, esta aprova&ccedil;&atilde;o significa que empresas do setor j&aacute; podem se candidatar para constru&iacute;rem o SMR, uma vez que ele tenha sido aprovado em todas as etapas necess&aacute;rias. Segundo a previs&atilde;o atual, as primeiras unidades ser&atilde;o entregues entre 2027 e 2029.

Ontario Power Generator/Reprodução

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Estados Unidos aprovam primeiro reator nuclear 'em miniatura'

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Imagem de Bateria movida a lixo nuclear é testada por startup dos EUA no tecmundo

Componente poderia durar de uma década a 28 mil anos, segundo a companhia

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/startups/" target="_blank" title="Startups">startup</a> Nano Diamond Battery (NDB), sediada nos Estados Unidos, anunciou, nessa semana, ter atingido progressos consider&aacute;veis em pesquisas relacionadas a uma nova solu&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica: uma&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/bateria/" target="_blank" title="Bateria">bateria</a> movida a res&iacute;duos nucleares. Em comunicado, a companhia afirma que testes conduzidos no Lawrence Livermore National Laboratory e na Universidade de Cambridge mostraram que o dispositivo j&aacute; &eacute; capaz de gerenciar uma carga de 40%.
Caso a tecnologia seja consolidada, &eacute; esperado que os equipamentos criados durem de uma d&eacute;cada a 28 mil anos, algo extraordin&aacute;rio que poderia revolucionar desde meios de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/transporte/" target="_blank" title="Transporte">transporte</a> at&eacute; dispositivos eletr&ocirc;nicos. Detalhes das opera&ccedil;&otilde;es foram fornecidos pela empresa ao site New Atlas, nos quais alega que as chamadas baterias nano-diamond gerariam menos radia&ccedil;&atilde;o ao corpo humano que componentes tradicionais e seriam seguras em acidentes com autom&oacute;veis, custando menos que as de &iacute;on-l&iacute;tio.
Ainda segundo a NDB, a novidade poderia ser produzida em qualquer formato, incluindo o de pilhas AA cl&aacute;ssicas. O conceito inicial j&aacute; estaria finalizado e um prot&oacute;tipo comercial deve ser desenvolvido assim que seus laborat&oacute;rios retomarem as atividades normais ap&oacute;s o fechamento ocorrido pela pandemia da covid-19.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/25/25182929964208.jpg" alt="Futuro de componentes energ&eacute;ticos pode estar nos res&iacute;duos nucleares." />Futuro de componentes energ&eacute;ticos pode estar nos res&iacute;duos nucleares.
<h2>Futuro promissor</h2>
Para aqueles que se perguntam qual seria, exatamente, a durabilidade de uma bateria desenvolvida pela startup, Neel Naicker, representante da NDB, prop&otilde;e um exerc&iacute;cio: "Pense em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/iphone" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone</a>. Um componente do mesmo tamanho seria totalmente recarregado do zero cinco vezes por hora. Imagine isso. Imagine um mundo no qual voc&ecirc; n&atilde;o precisaria recarregar sua bateria por um dia inteiro. Agora, imagine por uma semana, um m&ecirc;s... Que tal d&eacute;cadas? &Eacute; isso o que podemos fazer com essa tecnologia."
Ainda que pare&ccedil;a bom demais para ser verdade, se a companhia realmente conseguir algo assim, John Shawe-Taylor membro da Unesco e professor da University College London, Reino Unido, declara: "Tal capacidade a coloca em uma posi&ccedil;&atilde;o ideal para atender &agrave;s necessidades mundiais de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> por meio de uma solu&ccedil;&atilde;o distribu&iacute;da com impacto ambiental e custos de transporte de energia quase zero." &Eacute; ver para crer.

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Bateria movida a lixo nuclear é testada por startup dos EUA

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

"Meu sobrenome é Salmão, igual ao peixe. Primeiro nome: Susie." 😢

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