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Imagem de Energia nuclear: urânio pode ser extraído da água do mar com novo material no tecmundo

Membrana desenvolvida por cientistas chineses é inspirada nos vasos sanguíneos

Cientistas chineses criaram uma membrana que permite a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218187-china-tera-novos-reatores-nucleares-produzem-plutonio-uranio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extra&ccedil;&atilde;o de ur&acirc;nio</a> diretamente da &aacute;gua do mar. O material, inspirado na rede fractal dos vasos sangu&iacute;neos, permite retirar at&eacute; 20 vezes mais ur&acirc;nio que outros m&eacute;todos.&nbsp;
A descoberta foi publicada na revista cient&iacute;fica Nature Sustainability, uma das mais prestigiadas do mundo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/13/13141211432330.jpg" alt="Os oceanos cont&ecirc;m a maior reserva de ur&acirc;nio do planeta. &Eacute; estimado que contenham mais de 4,5 milh&otilde;es de toneladas do elemento" />Os oceanos cont&ecirc;m a maior reserva de ur&acirc;nio do planeta. &Eacute; estimado que contenham mais de 4,5 milh&otilde;es de toneladas do elemento
H&aacute; muito tempo existe o interesse de explorar o ur&acirc;nio do mar, recurso finito na natureza. Usado como combust&iacute;vel em<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204849-energia-nuclear-nao-reduz-emissao-carbono-revela-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;usinas nucleares</a>, a demanda tem aumentado nos &uacute;ltimos anos.
Algumas estimativas apontam que os oceanos guardam mais de 4,5 bilh&otilde;es de toneladas desse elemento. Esse valor representa mil vezes mais que a reserva terrestre. Entretanto, a extra&ccedil;&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil porque o ur&acirc;nio est&aacute; presente em baix&iacute;ssimas concentra&ccedil;&otilde;es (3,3 microgramas por litro).
Em 1980, pela primeira vez, cientistas japoneses utilizaram com sucesso um composto qu&iacute;mico, a amidoxima, nesse processo. Agora, os chineses foram capazes de melhorar a capacidade adsortiva desse composto criando estruturas na forma de fractais. 
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/13/13141214291331.jpg" alt="Fractal &eacute; uma forma geom&eacute;trica muito encontrada na natureza, no qual suas partes separadas repetem os tra&ccedil;os do todo completo, como nas folhas dessa suculenta" />Fractal &eacute; uma forma geom&eacute;trica muito encontrada na natureza, no qual suas partes separadas repetem os tra&ccedil;os do todo completo, como nas folhas dessa suculenta
Os fractais s&atilde;o formas geom&eacute;tricas nas quais suas partes separadas repetem os tra&ccedil;os do todo completo. Muito encontradas na natureza, a rede fractal dos vasos sangu&iacute;neos inspirou a nova tecnologia.
Essa estrutura complexa melhora a capacidade adsortiva da membrana, ou seja, permite que ela prenda os &aacute;tomos de ur&acirc;nio com mais efici&ecirc;ncia. Saturada de amidoxima, &eacute; capaz de extrair maiores quantidades desse elemento das &aacute;guas dos mares que os m&eacute;todos existentes.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130341-uranio-enriquecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o Ur&acirc;nio &eacute; enriquecido?</a></li>
</ul>
O progresso atual, junto com outras iniciativas ao redor do globo, tornam cada vez mais poss&iacute;vel o uso pr&aacute;tico dessas tecnologias. Os resultados tamb&eacute;m representam um avan&ccedil;o de maneira geral nos m&eacute;todos de adsor&ccedil;&atilde;o eficiente de &iacute;ons e mol&eacute;culas em pol&iacute;meros microporosos.
ARTIGO Nature Sustainability: <a href="https://doi.org/10.1038/s41893-021-00792-6" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41893-021-00792-6</a>

Shutterstock

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Energia nuclear: urânio pode ser extraído da água do mar com novo material

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Imagem de Energia: uso de fontes renováveis pode crescer 60% até 2026, diz relatório no tecmundo

Segundo a IEA, a capacidade de geração de energia renovável alcançará 4.800 gigawatts em cinco anos

<head></head><body>Um <a href="https://www.iea.org/reports/renewables-2021" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relatório da Agência Internacional de Energia (IEA)</a> divulgado na última quarta (1°) prevê que a capacidade de geração de energia renovável no mundo vai aumentar em 60% nos próximos cinco anos, se comparado aos números do ano passado. A previsão ainda diz que 95% de todo o aumento global na capacidade de geração de energia até 2026 virá através de fontes renováveis.Para a IEA, esse avanço significaria que a capacidade de energia renovável total em 2026 alcançará 4.800 gigawatts, o mesmo valor atualmente gerado pela combinação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228462-cop26-70-paises-concordam-eliminar-producao-carvao-mineral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">combustíveis fosseis</a> e energia nuclear.As energias solar e eólica são citadas como as principais responsáveis por esse crescimento, que acontece mesmo em meio a uma alta nos seus custos de produção e instalação. O relatório estima que os custos para o investimento em energia solar e eólica aumentaram cerca de 25% se comparado aos valores de 2019.Ainda segundo a agência, China, Europa, Estados Unidos e Índia dominam a expansão da geração de energia renovável. A China é a atual líder, e sozinha corresponde a 43% do acréscimo de energia renovável nos próximos cinco anos. Caso as previsões do relatório se concretizem, o país alcançará a capacidade de 1.200 gigawatts de energia solar e eólica quatro anos mais cedo do que inicialmente previsto.O relatório também diz que a Índia irá dobrar o seu número de instalações de geração de energia renovável, se comparado com o período de 2015-2020.<h2>Desafios para a neutralidade de carbono</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/07/07095330953090.jpg" alt="Metas para a neutralidade de carbono em 2050 ainda estão longe de serem atingidas. (Fonte: Shutterstock)">Metas para a neutralidade de carbono em 2050 ainda estão longe de serem atingidas. (Fonte: Shutterstock)Apesar dos números otimistas, o relatório diz que a atual expansão não é suficiente para se atingir a meta da neutralidade de carbono até 2050. Para que essa meta seja atingida, a média anual de crescimento da capacidade de geração solar e eólica precisaria ser quase o dobro da prevista atualmente, e o uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229853-combustivel-100-sustentavel-usado-voo-comercial-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biocombustíveis</a> precisaria quadruplicar, segundo a IEA.Além do aumento nos custos, a agência cita que os principais obstáculos observados para a expansão envolvem a dificuldade em obter aprovação e financiamento dos projetos por parte dos governos, assim como os altos custos de investimento em fontes renováveis em países em desenvolvimento.&nbsp;</body>

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Energia: uso de fontes renováveis pode crescer 60% até 2026, diz relatório

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Imagem de TerraPower: Bill Gates avança com usina nuclear experimental no tecmundo

O projeto é baseado em uma nova tecnologia para gerar energia limpa e renovável a fim de combater mudanças climáticas

<head></head><body>A TerraPower escolheu a cidade de Kemmerer, localizada no estado de Wyoming, como local preferencial para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218578-bill-gates-anuncia-construcao-reator-nuclear-us-1-bi-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">construção de sua primeira usina nuclear</a>. A empresa fundada por <a href="https://www.tecmundo.com.br/bill-gates" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bill Gates</a> tem como objetivo gerar energia limpa e renovável a fim de combater mudanças climáticas e, para isso, prevê a aplicação de uma nova tecnologia de reator nuclear mais eficiente e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141908-chernobyl-causou-o-pior-acidente-nuclear-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seguro</a>.A instalação experimental está prevista para iniciar as operações em 2028, a partir de um financiamento de US$4 bilhões — custo dividido entre a companhia do fundador da Microsoft e o governo dos Estados Unidos. O projeto servirá de demonstração do reator Natrium, desenvolvido em parceria com a empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia nuclear</a> GE-Hitachi, com o objetivo de validar suas características e funcionamento.Tal fonte utiliza sódio líquido como principal agente de resfriamento, ao invés de água — usada em modelos tradicionais de reatores. A alteração visa diminuir o risco de liberação de material radioativo e explosões, devido ao fato de o sódio ter ponto de ebulição mais alto do que água e, assim, melhor absorção de calor.Sua energia armazenada, através de tanques de sal fundido, terá a capacidade de gerar 345 megawatts e potencial de chegar até 500 megawatts — produção máxima capaz de abastecer cerca de 400 mil residências, por exemplo.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/19/19182140595774.jpg" alt="Bill Gates construirá a usina nuclear TerraPower em Kemmerer, interior de Wyoming">Bill Gates construirá a usina nuclear TerraPower em Kemmerer, interior de WyomingA construção da TerraPower em Kemmerer acontecerá no mesmo local onde existe a usina Naughton — que funciona à base de carvão, mas prevista para encerrar atividades em 2025. O projeto levou em conta infraestruturas que podem ser aproveitadas, bem como características físicas e geológicas, como sismicidade e condições gerais do solo.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229123-rolls-royce-construir-minirreatores-energia-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rolls-Royce vai construir minirreatores de energia nuclear</a></li></ul>Além disso, o projeto conta com o apoio da comunidade em seu entorno, pois prevê a geração de empregos na região. “As pessoas de Wyoming nos deram as boas-vindas em suas comunidades nos últimos meses, e estamos entusiasmados em trabalhar com a PacifiCorp [concessionária de energia elétrica] para construir o primeiro reator Natrium”, disse Chris Levesque, presidente e CEO da TerraPower, em comunicado da companhia.&nbsp;“Nossa tecnologia inovadora ajudará a garantir a produção contínua de eletricidade confiável, ao mesmo tempo em que faz a transição de nosso sistema de energia e cria novos empregos bem remunerados”, completou. A atual usina hidrelétrica presente na área de 3 mil habitantes é responsável por mais de 400 vagas de trabalho, cenário que pode aumentar para 2 mil durante a fase de construção, segundo estimativas do projeto.&nbsp;</body>

TerraPower/Reprodução

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TerraPower: Bill Gates avança com usina nuclear experimental

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Imagem de Rolls-Royce vai construir minirreatores de energia nuclear no tecmundo

As 'miniusinas' nucleares da Rolls-Royce devem medir o equivalente a dois campos de futebol

O Rolls Royce Group &ndash; n&atilde;o a unidade que constr&oacute;i carros, mas sim a holding que tamb&eacute;m cria reatores nucleares para submarinos do Reino Unido desde a d&eacute;cada de 1950 &ndash; acaba de anunciar a cria&ccedil;&atilde;o da Rolls-Royce Small Modular Reactor (SMR), empresa que vai construir minirreatores nucleares. Os minirreatores devem gerar energia equivalente a 150 turbinas e&oacute;licas e ser&atilde;o capazes de abastecer um milh&atilde;o de casas durante 60 anos.
Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear" target="_blank">reatores nucleares</a> pequenos funcionam como os grandes, apenas possuem tamanho menor que os convencionais. Em seu interior, eles realizam o processo de fiss&atilde;o nuclear &mdash; que &eacute; a separa&ccedil;&atilde;o de &aacute;tomos respons&aacute;vel por liberar energia que, depois, &eacute; utilizada no abastecimento de energia el&eacute;trica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/22/minirreator-nuclear-22110612838138.jpg" alt="minirreator nuclear" />Projeto do minirreator nuclear da Rolls-Royce (cr&eacute;ditos: Rolls-Royce/divulga&ccedil;&atilde;o)
Segundo a Rolls-Royce, os minirreatores devem estar dispon&iacute;veis para a rede el&eacute;trica do Reino Unido no in&iacute;cio de 2030. Pequenas, as plantas de energia nuclear propostas no projeto devem ocupar a &aacute;rea de dois campos de futebol apenas, contrastando com as grandes plantas nucleares que conhecemos hoje. No Reino Unido, 16% da energia utilizada vem delas.
O Reator Modular Pequeno (SMR) projetado pela Rolls-Royce possui 220 Megawatts de pot&ecirc;ncia, 16 metros de altura e quatro metros de di&acirc;metro &mdash; e pode ser transportado por algo t&atilde;o pequeno quanto um caminh&atilde;o ou trem. Ele tamb&eacute;m deve utilizar muito menos &aacute;gua para resfriamento do que reatores convencionais &mdash; o que elimina a necessidade de localiza&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima a fontes naturais de &aacute;gua. Eles tamb&eacute;m s&atilde;o mais f&aacute;ceis de ligar, segundo reportagem do The Economist.
Veja o v&iacute;deo institucional do projeto:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cFFS_P3EnMk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Financiamento milion&aacute;rio para a energia nuclear</h2>
Para construir os reatores em miniatura a empresa conseguiu apoio financeiro de um cons&oacute;rcio de investidores privados e do governo do Reino Unido. Foram 195 milh&otilde;es de libras da iniciativa privada que ser&atilde;o injetados na empresa durante tr&ecirc;s anos e 210 milh&otilde;es de libras enviados como subs&iacute;dio pelo governo federal, como parte do "Plano de Dez Pontos para uma Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial Verde", anunciado pelo pa&iacute;s em busca de cumprir as metas de descarboniza&ccedil;&atilde;o combinadas em acordos internacionais.
Apesar da companhia ter a expectativa de criar 40 mil empregos at&eacute; 2050 com o projeto, gerar 52 bilh&otilde;es de libras em benef&iacute;cios econ&ocirc;micos e anunciar a iniciativa como "verde", cr&iacute;ticos afirmam que o foco para uma produ&ccedil;&atilde;o de energia mais sustent&aacute;vel deveria ser em energia limpa, e n&atilde;o em mais energia nuclear.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228365-governo-planeja-construir-nova-usina-nuclear-brasil-2031.htm" target="_blank">Governo planeja construir nova usina nuclear no Brasil at&eacute; 2031</a></li>
</ul>
A energia nuclear &eacute; considerada de baixo carbono, o que alimenta a cren&ccedil;a que seu uso poderia contribuir para atingir a neutralidade de emiss&otilde;es, ajudando a mitigar as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Apesar disso, um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204849-energia-nuclear-nao-reduz-emissao-carbono-revela-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo recente</a> afirma que a energia nuclear n&atilde;o reduz emiss&atilde;o de carbono e que, ao inv&eacute;s disso, o foco deveria ser em tecnologias renov&aacute;veis.
Segundo o cientista-chefe do Greenpeace, Dr. Doug Parr, em entrevista &agrave; Reuters, os minirreatores s&atilde;o mais caros do que as tecnologias renov&aacute;veis e ainda n&atilde;o h&aacute; solu&ccedil;&atilde;o para descartar o lixo radioativo que deixam para tr&aacute;s, al&eacute;m de n&atilde;o haver consenso sobre onde devem ser suas localiza&ccedil;&otilde;es at&eacute; o momento.
Para o secret&aacute;rio de Neg&oacute;cios e Energia do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, a parceria com a Rolls-Royce &eacute; uma "oportunidade &uacute;nica para o Reino Unido implantar mais energia de baixo carbono do que nunca e garantir maior independ&ecirc;ncia energ&eacute;tica". A declara&ccedil;&atilde;o, divulgada em um comunicado da companhia, continua com a afirma&ccedil;&atilde;o de que reatores modulares pequenos oferecem oportunidades empolgantes para cortar custos e s&atilde;o de r&aacute;pida constru&ccedil;&atilde;o, o que garantiria eletricidade limpa.

Jonathan Weiss/Shutterstock

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Rolls-Royce vai construir minirreatores de energia nuclear

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Imagem de Mineradoras de bitcoin estudam usar energia nuclear renovável no tecmundo

O uso de energia renovável entre as mineradoras de criptomoedas aumentou para 55,9%, mas executivos sugerem 'avançar' com o uso de energia nuclear renovável

J&aacute; faz algum tempo que a ind&uacute;stria est&aacute; discutindo o papel da minera&ccedil;&atilde;o de critptomoedas, principalmente do <a href="https://www.tecmundo.com.br/bitcoin" target="_blank">bitcoin</a>, em um mundo mais preocupado com as <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/227113-bitcoin-mineracao-usinas-fosseis-ameaca-metas-ambientais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quest&otilde;es ambientais</a>. Por isso, as mineradoras j&aacute; est&atilde;o considerando o uso de energia nuclear para extrair bitcoins sem causar tantos danos ao meio ambiente.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da empresa GRIID, reveladas durante o evento Bitcoin &amp; Beyond Virtual Summit na &uacute;ltima quarta (10), a energia nuclear &eacute; uma &oacute;tima oportunidade para grandes quantidades de energia livre de carbono &mdash; a companhia norte-americana adquire centros de energia renov&aacute;vel para construir instala&ccedil;&otilde;es de minera&ccedil;&atilde;o de bitcoin.
<h2>A energia que pode salvar a minera&ccedil;&atilde;o</h2>
"A taxa de crescimento est&aacute; amplamente focada em energia solar e e&oacute;lica agora, e essa &eacute; apenas a realidade dos programas que foram lan&ccedil;ados nos &uacute;ltimos oito a dez anos. Mas o que adorar&iacute;amos ver &eacute; uma expans&atilde;o da energia nuclear", revelou o vice-presidente da GRIID, Harry Sudock.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/11/11163403081508.jpg" alt="A energia nuclear pode ser o futuro das mineradoras e de outros setores do mundo moderno." />A energia nuclear pode ser o futuro das mineradoras e de outros setores do mundo moderno.
De acordo com Sudock, at&eacute; ent&atilde;o, o mercado costumava discutir mais sobre energias solar e e&oacute;lica, sem abordar o enorme potencial da energia nuclear. O diretor de estrat&eacute;gia da Blockstream, Samsom Mow, acredita que as discuss&otilde;es sobre minera&ccedil;&atilde;o podem levar a mal entendidos que afetam a ind&uacute;stria, causando p&acirc;nico na popula&ccedil;&atilde;o &mdash; como, por exemplo, a ideia de que a minera&ccedil;&atilde;o sozinha pode acabar com a natureza.
A minera&ccedil;&atilde;o de bitcoins &eacute; considerada um problema por gastar grandes quantidades de energia baseada em carbono e, segundo Mow, j&aacute; representa mais que 1% de toda a energia do planeta. Justamente por isso, a energia nuclear pode ser uma &oacute;tima op&ccedil;&atilde;o para as grandes mineradoras.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/228048-bitcoin-chegar-us-146-mil-afirma-banco-jpmorgan.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bitcoin pode chegar a US$ 146 mil, afirma banco JPMorgan </a></li>
</ul>
&ldquo;O problema &eacute; que regredimos como uma sociedade onde rejeitamos a energia nuclear e optamos por outras coisas como e&oacute;lica e solar, que s&atilde;o mais caras, mais dif&iacute;ceis de gerar e nem sempre funcionam&rdquo;, disse Mow.
De qualquer forma, uma pesquisa recente do Bitcoin Mining Council revelou que o uso de energias renov&aacute;veis aumentou para 55,9% no terceiro trimestre de 2021 &mdash; a pesquisa foi realizada com 33% das mineradoras ao redor do globo.

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Mineradoras de bitcoin estudam usar energia nuclear renovável

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Cobras ajudam cientistas a monitorar radiação de Fukushima

Movimento dos répteis na zona do acidente nuclear pode revelar quais são as áreas mais contaminadas e sinalizar a saúde do ecossistema

Pesquisadores da Universidade da Ge&oacute;rgia (Estados Unidos) usaram cobras para monitorar a radia&ccedil;&atilde;o de Fukushima, ap&oacute;s o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/31339-fotografo-registra-os-resultados-da-tragedia-de-fukushima-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidente da usina</a>&nbsp;nuclear no Jap&atilde;o, ocorrido h&aacute; uma d&eacute;cada. A equipe inseriu pequenos rastreadores de GPS em nove serpentes da esp&eacute;cie cobras-rato para monitorar seus movimentos na zona de contamina&ccedil;&atilde;o, pois elas servem de bioindicadores do res&iacute;duo e s&atilde;o capazes de sinalizar a sa&uacute;de do ecossistema.
Os indiv&iacute;duos s&atilde;o nativos e abundantes na regi&atilde;o, com movimento limitado a pequenas dist&acirc;ncias. Seu contato pr&oacute;ximo com o solo contaminado pode evidenciar a quantidade dos n&iacute;veis vari&aacute;veis de radionucl&iacute;deos em diferentes ambientes, conforme os ref&uacute;gios que elas buscam.
"Nossos resultados indicaram que o comportamento animal tem um grande impacto na exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o e no ac&uacute;mulo de contaminantes. Estudar como eles usam paisagens contaminadas ajuda nossa compreens&atilde;o dos impactos ambientais de grandes acidentes nucleares, como Fukushima e Chernobyl", disse Hanna Gerke, coordenadora do trabalho.
O artigo com a descri&ccedil;&atilde;o da pesquisa foi publicado no in&iacute;cio deste m&ecirc;s na&nbsp;<a href="https://bioone.org/journals/ichthyology-and-herpetology/volume-109/issue-2/h2019282/Movement-Behavior-and-Habitat-Selection-of-Rat-Snakes-Elaphe-spp/10.1643/h2019282.short" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista cient&iacute;fica Ichthyology &amp; Herpetology</a>.
"As cobras s&atilde;o bons indicadores de contamina&ccedil;&atilde;o ambiental porque passam muito tempo dentro e fora do solo. Elas t&ecirc;m pequenos abrigos e s&atilde;o os principais predadores na maioria dos ecossistemas. Muitas vezes, s&atilde;o esp&eacute;cies de vida relativamente longa", afirmou James Beasley, orientador da pesquisa de Gerke.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/28/cobra-com-gps-28201810790441.jpg" alt="cobra com GPS" />Cobra com GPS usada por cientistas para verificar &aacute;reas contaminadas na regi&atilde;o do acidente nuclear de Fukushima, no Jap&atilde;o
Os aparelhos de rastreamento foram fixados com fitas ao redor das cobras. Os cientistas usaram ainda uma supercola para garantir que outros transmissores permanecessem presos nas fitas. Os materiais foram removidos dos animais no fim do estudo.
Ao longo de pouco mais de um m&ecirc;s, os pesquisadores acompanharam as cobras e notaram que elas passaram por 1.718 localiza&ccedil;&otilde;es a cerca de 15 quil&ocirc;metros da usina &mdash; tanto no subsolo quanto em habitats arb&oacute;reos e em superf&iacute;cie. Essa &aacute;rea de cobertura foi apontada como satisfat&oacute;ria para revelar os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o no solo.
A an&aacute;lise do comportamento das cobras revelou que mais da metade delas passaram a maior parte do tempo em florestas pr&oacute;ximas e em terrenos de constru&ccedil;&otilde;es, como edif&iacute;cios, celeiros e galp&otilde;es abandonados, indicando que os r&eacute;pteis buscaram &aacute;reas para se proteger da contamina&ccedil;&atilde;o do solo.&nbsp;
Os cientistas identificaram que o risco de exposi&ccedil;&atilde;o ao material radioativo &eacute; maior nos meses de inverno, quando as cobras procuram abrigo no subsolo, &aacute;reas mais contaminadas.&nbsp;
Para os pesquisadores, h&aacute; a necessidade de mais estudos que busquem entender os perigos potenciais &agrave; sa&uacute;de da vida selvagem e dos efeitos no longo prazo do acidente de Fukushima.
Artigo&nbsp;Ichthyology &amp; Herpetology:&nbsp;<a href="https://bioone.org/journals/ichthyology-and-herpetology/volume-109/issue-2/h2019282/Movement-Behavior-and-Habitat-Selection-of-Rat-Snakes-Elaphe-spp/10.1643/h2019282.short" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1643/h2019282</a>

Hannah Gerke/Universidade da Georgia/Reprodução

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Cobras ajudam cientistas a monitorar radiação de Fukushima 

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Imagem de NASA: rover Perseverance usa plutônio como combustível no tecmundo

A agência espacial destacou que o material é necessário para a exploração de planetas mais distantes no Sistema Solar

<head></head><body>O rover Perseverance, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, é a primeira espaçonave em anos que utiliza plutônio como combustível. O suprimento de energia baseado no material radioativo conduz as operações do veículo espacial em Marte e foi pensado para permitir a exploração de planetas mais distantes no Sistema Solar. Isso porque o material se apresenta como uma alternativa mais viável do que o uso de energia solar na alimentação de uma sonda.À medida em que uma nave se move para mais longe do Sol no espaço, ela necessita da tecnologia nuclear para manter suas atividades. Dessa forma, a agência espacial reformulou uma parceria com o Departamento de Energia dos EUA para produzir e fornecer o combustível, o qual deve ser empregado em missões futuras. Antes do Perseverance, as espaçonaves <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217140-nasa-voyager-detecta-zumbidos-universo-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Voyager</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/122161-especial-cassini-sonda-explorou-saturno-ultimo-adeus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cassini</a> e New Horizons já utilizavam do plutônio como combustível.“Nossa viagem para atingir descobertas requer que sejamos capazes de nos desvencilhar de nosso próprio Sistema Solar. Nosso fornecimento de energia não precisa depender de nossa própria estrela. Quanto mais avançamos [no espaço profundo], mais verdadeiro isso se torna”, comentou Abigail Rymer, cientista do laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em entrevista ao site Space.com.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/02/02153758518362.jpg" alt="A construção do Perseverance criou um compartimento para transportar o plutônio">A construção do Perseverance criou um compartimento para transportar o plutônioO sistema, chamado de gerador termelétrico de radioisótopo dinâmico, é uma versão aprimorada e mais eficiente dos modelos utilizados nesses veículos. Apresenta também a vantagem de poder atuar em ambientes mais severos, como em locais de baixas temperaturas e alta radiação.“Isso permite explorar locais onde a luz do sol não chega, mas também permite explorar ambientes hostis. A confiabilidade e outros tipos de fatores são realmente importantes para nossas missões — não poderíamos realizar algumas delas [sem levar isso em conta]”, disse June Zakrajsek, gerente do programa Radioisotope Power Systems da agência espacial.<h2>Parceria da NASA com o Departamento de Energia</h2>A próxima missão da NASA que utilizará combustível nuclear para alimentar a espaçonave será a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146100-dragonfly-drone-pequenino-explorar-lua-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dragonfly</a>. Ela está prevista para ser lançada em 2027 e terá como objetivo explorar Titã, lua de Saturno que recebe cerca de 1% da luz solar em comparação com a Terra, o que justifica a necessidade do plutônio. Vale lembrar que a Dragonfly faz parte do programa New Frontiers, ao lado da New Horizons, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209247-nasa-estendera-prazo-operacao-missoes-juno-insight.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Juno</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217066-nasa-osiris-rex-inicia-volta-terra-amostra-asteroide-bennu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OSIRIS-REx</a>.A iniciativa tem como proposta explorar o Sistema Solar através de investigações em locais estratégicos, os quais podem fornecer grandes avanços para a ciência planetária. Zakrajsek avaliou a disponibilidade do combustível para esses projetos como “um grande negócio”.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/02/02153933315363.jpg" alt="O combustível permitirá a exploração de planetas mais distantes no Sistema Solar">O combustível permitirá a exploração de planetas mais distantes no Sistema SolarPara ela, a nova fase do programa está alinhada com o planejamento anual da NASA para a preparação de vindouras missões, garantindo que terão o suprimento necessário para seus sucessos. Dessa forma, verifica-se esforços do Departamento de Energia dos EUA para fornecer o plutônio a ser aplicado nas construções dos veículos espaciais.Tracey Bishop, membro do programa de infraestrutura nuclear do Departamento de Energia, revelou que a iniciativa parte da agência espacial, a qual comunica para o órgão público o interesse em desenvolver uma nova missão com base no combustível nuclear. “Uma vez que a missão terminasse, diminuiríamos a produção e colocaríamos em modo de espera até o próximo projeto”, falou.Isso porque todo o sistema de fabricação estável em torno de um material específico — no caso o óxido de plutônio, também chamado de plutônio-238 — é feito exclusivamente para uso da NASA. Já em outras áreas, como armas e reatores nucleares, é utilizado um tipo de plutônio com um nêutron extra.Com o plutônio, a NASA espera diminuir em dois anos o cronograma relacionado ao desenvolvimento do suprimento necessário para o lançamento e permanência de atuação das missões, processo que antigamente poderia levar até 10 anos.</body>

NASA/Reprodução

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NASA: rover Perseverance usa plutônio como combustível

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Imagem de Bill Gates anuncia construção de reator nuclear de US$ 1 bi nos EUA no tecmundo

Projeto é resultado de parceria com Warren Buffett, dono da PacifiCorp, companhia de energia norte-americana; saiba mais

<head></head><body>Bill Gates, em parceria com Warren Buffett, dono da PacifiCorp, companhia de energia norte-americana, anunciou a construção de um reator nuclear de US$ 1 bilhão no estado de Wyoming (EUA). De acordo com Gates, à frente da TerraPower, especializada em equipamentos do tipo, a estrutura representa a próxima geração do setor.Em comunicado publicado na última quarta-feira (2), os envolvidos no projeto explicaram que, quando ativo, o Natrium (nome da novidade) poderá abastecer 400 mil casas, gerando 500 megawatts em picos de demanda, além de ser uma fonte livre de carbono e de complementar soluções eólicas e solares. Devido às suas características, é considerado mais ecológico que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/85955-reator-nuclear-plena-acao-parece-coisa-filme-ficcao-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reatores tradicionais</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução/GatesNotes&nbsp;" data-fonte-url="https://media.gatesnotes.com/-/media/Images/Articles/About-Bill-Gates/Warren-and-Bill-Through-the-Years/warren-and-bill_2015_slide-2_1920x1080_v1.ashx"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/03/03110344351114.jpg" alt="Bill Gates e Warren Buffett, criadores do Natrium.">Bill Gates e Warren Buffett, criadores do Natrium.Chris Levesque, presidente e CEO da TerraPower, defende: "A tecnologia Natrium foi projetada para resolver um desafio que as concessionárias enfrentam enquanto trabalham para melhorar a confiabilidade e a estabilidade da rede, assim como atende às metas de descarbonização e de redução de emissões [de gases].""Acreditamos que [o lançamento] mudará o jogo da indústria de energia", destaca <a href="https://www.tecmundo.com.br/bill-gates" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gates</a>.<h2>"Eletricidade segura e confiável"</h2>Ainda segundo os responsáveis pelo Natrium, ele conterá um reator rápido resfriado a sódio de 345 megawatts com um sistema de armazenamento de energia à base de sal fundido. Além disso, a nova arquitetura da tecnologia separa e simplifica as principais estruturas, reduzindo a complexidade, o custo e o cronograma de construção ao mesmo tempo em que fornece eletricidade <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141908-chernobyl-causou-o-pior-acidente-nuclear-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segura</a> e confiável.Até o fim de 2021, indicam, espera-se que a localização da planta de demonstração seja revelada — que, com pleno funcionamento e destinada à validação de design, construção e características operacionais, se integrará perfeitamente a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/214526-1-vez-energia-solar-considerada-barata-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recursos renováveis</a>, o que pode levar a uma descarbonização mais rápida e econômica da geração de energia.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução/TerraPower&nbsp;" data-fonte-url="https://bloximages.chicago2.vip.townnews.com/wyomingnews.com/content/tncms/assets/v3/editorial/f/7b/f7b7012f-c407-504b-86bd-f75b14f0bca1/60b7c18298afe.image.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/03/03110522556115.jpg" alt="Estrutura de US$ 1 bi está sendo construída em Wyoming (EUA).">Estrutura de US$ 1 bi está sendo construída em Wyoming (EUA)."Estou emocionado por ver Wyoming selecionado para este projeto-piloto, já que nosso grande estado é o lugar perfeito para este tipo de instalação de serviço público inovador. Nossa força de trabalho experiente está ansiosa para os empregos que a iniciativa fornecerá", comemora Mark Gordon, governador da região.</body>

Reprodução/TerraPower

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Bill Gates anuncia construção de reator nuclear de US$ 1 bilhão

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Imagem de 'Sol artificial' chinês quebra recorde mundial de temperatura no tecmundo

O dispositivo foi criado para replicar a fusão nuclear ocorrida no Sol, com o objetivo de gerar energia limpa

<head></head><body>A China deu um importante passo rumo ao teste do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207724-reino-unido-construir-1-usina-fusao-nuclear-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reator de fusão</a>. Em experimento realizado na sexta-feira (28), o país estabeleceu um novo recorde mundial ao atingir a temperatura do plasma de 120 milhões de graus Celsius durante 101 segundos, no Tokamak Supercondutor Avançado Experimental (EAST, na sigla em inglês).Também conhecido como “<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145507-sol-artificial-fusao-nuclear-impactar-futuro-energetico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sol artificial chinês</a>”, o dispositivo localizado no Instituto Hefei de Ciências Físicas da Academia Chinesa de Ciências foi criado para replicar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205136-fusao-nuclear-realidade-cinco-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fusão nuclear</a> ocorrida no Sol e em outras estrelas. Quando estiver em funcionamento, a tecnologia permitirá produzir energia limpa de maneira quase infinita.No mesmo dia, os cientistas conseguiram aquecer o EAST a uma temperatura ainda maior, de 160 milhões de graus Celsius, mas durante menos tempo (20 segundos). A título de comparação, a temperatura no núcleo do Sol é de “apenas” 15 milhões de graus, 10 vezes menor do que o novo recorde estabelecido.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/31/31191237765136.jpeg" alt="Imagem do interior do &quot;sol artificial&quot; da China.">Imagem do interior do "sol artificial" da China.O diretor do departamento de física da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China Li Miao comemorou a superação da marca anterior, de 100 milhões de graus Celsius durante 100 segundos. “O avanço é um progresso significativo e o objetivo final deve ser manter a temperatura em um nível estável por um longo tempo”, afirmou o especialista.<h2>Tecnologia do futuro</h2>Chegar à temperatura plasmática de 100 milhões de graus Celsius é um dos maiores desafios para o controle da fusão nuclear. Como isso já está sendo alcançado nos experimentos, os pesquisadores agora querem manter o sol artificial da China funcionando neste nível durante uma semana, pelo menos.Mas para que a energia gerada da fusão nuclear seja completamente dominada e aplicada comercialmente, ainda deve demorar. Conforme o diretor do Centro Chinês para Pesquisa em Economia de Energia da Universidade de Xiamen Lin Boqiang, isso só deve acontecer em 30 anos, mas trará inúmeros benefícios econômicos.</body>

Xinhua/Reprodução

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'Sol artificial' chinês quebra recorde mundial de temperatura

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Imagem de China terá novos reatores nucleares que produzem plutônio e urânio no tecmundo

Os reatores CRF-600 ficarão na ilha de Changbiao e têm sido motivo de especulação internacional

<head></head><body>A China planeja colocar em funcionamento dois reatores nucleares China Fast Reactor 600 (CFR-600), que produzem plutônio e urânio, a partir de 2023. Eles estão sendo construídos na ilha de Changbiao, na província de Fujian, pela China National Nuclear Corporation -&nbsp;CNNC.&nbsp;Os reatores do tipo "breeder" – que geram mais combustível do que usam em sua reação nuclear – estão atraindo atenção internacional e alguma preocupação, conforme <a href="http://npolicy.org/article_file/2102_Chinas_Civil_Nuclear_Sector.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relatório</a> divulgado pela rede de notícias <a href="https://www.aljazeera.com/economy/2021/5/19/concerns-grow-over-china-nuclear-reactors-shrouded-in-mystery" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Al Jazeera</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/26/26125316899318.jpg" alt="Localização da ilha de Changbiao, que abrigará os dois novos reatores nucleares.">Localização da ilha de Changbiao, que abrigará os dois novos reatores nucleares.O que vem levantando dúvidas na comunidade científica é o fato de que a maioria das usinas nucleares tenta usar o máximo possível de seu combustível – e não produzir mais. Os reatores reprodutores fazem o oposto e caíram em desuso já no início da história das usinas nucleares. Países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha abandonaram seus programas de desenvolvimento desse tipo de reator há muitos anos.A China, por sua vez, investiu em reatores rápidos – que usam mais urânio – razão pela qual os cientistas nucleares também se afastaram dele décadas atrás, devido ao alto custo do combustível. A China investe na pesquisa e desenvolvimento de reatores de nêutrons rápidos desde 1964.&nbsp;<h2>Conheça o CFR-600</h2>Os reatores CFR-600 são reatores reprodutores rápidos que utilizam nêutrons resfriados a sódio – em vez de usar água, como a maioria das usinas nucleares em funcionamento. Eles são resfriados por sódio líquido – com faixa de temperatura muito mais ampla e menos interatividade do que a água. Nêutrons rápidos têm mais energia natural do que os nêutrons térmicos alternativos, que devem ser mantidos em um meio com temperatura controlada para agir. Reatores rápidos não requerem esse meio.Dentro do CFR-600 é usado um combustível chamado óxido misto (MOX), que é feito de plutônio de resíduos nucleares e urânio empobrecido. O processo foi iniciado pela China em 2003, com o projeto do reator China Experimental Fast Reactor (CEFR). Cada um dos dois reatores CFR-600 produzirá 1500 MWt e 600 MWe de energia.Os reatores regeneradores diferem do grande portfólio chinês de reatores leves e refrigerados a água – o tipo tradicional utilizado na maioria das usinas nucleares do mundo.<h2>Especulação internacional</h2>A Al Jazeera revelou em seu relatório, publicado em 19 de maio, que um pequeno grupo de especialistas em energia nuclear está preocupado com a pouca transparência da China a respeito dos novos reatores nucleares.&nbsp;Especialistas do Nonproliferation Policy Education Center (NPEC) afirmam que com a quantidade de plutônio que os reatores rápidos produzirão, a China, se quiser, pode ter 1.270 ogivas nucleares até 2030 – quantidade próxima a que os Estados Unidos têm em seu arsenal intercontinental de mísseis.Os especialistas dizem que a China tornou seu programa nuclear cada vez menos transparente. Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul relatam frequentemente o estado de seu plutônio "civil" (não utilizado em armamentos) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A China fez essa declaração pela última vez em 2017.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/26/26125752809319.jpg" alt="Planta de unidade de reprocessamento e instalação de MOX em construção. Imagem de satélite de março de 2020.">Planta de unidade de reprocessamento e instalação de MOX em construção. Imagem de satélite de março de 2020.Dois ex-Secretários de Estado Assistentes dos Estados Unidos para Segurança Internacional e Não Proliferação escreveram o novo documento e exortam os governos mundiais a confrontar o governo chinês sobre o que os reatores significam para o programa de armas da China. Segundo eles, o país oriental deveria buscar uma alternativa melhor ao invés de produzir toneladas adicionais do material mais perigoso do mundo.Não é possível saber ainda se a China quer grandes quantidades de plutônio para competir com outras potências mundiais ou para ter uma moeda de troca persuasiva, caso seja necessário. O fato é que o plutônio produzido pelos reatores pode ser simplesmente reprocessado para utilização como fonte de combustível para outros reatores nucleares, ao invés de produzir armas.Cientistas devem continuar questionando o uso dos reatores reprodutores em um momento em que diversos países constroem usinas nucleares como forma de trabalhar em direção à neutralidade de emissão de carbono.Em 2017, o presidente da CNNC, Wang Shoujun, descreveu o projeto de criação de reatores rápidos como de grande importância nacional para a ciência e tecnologia nuclear. Ele disse que a realização do ciclo fechado do combustível promove o desenvolvimento sustentável da energia nuclear na China – e o desenvolvimento da economia local.</body>

Fonte: Global Construction Review/Reprodução

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China terá novos reatores nucleares que produzem plutônio e urânio

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Imagem de Chernobyl: cientistas identificam aumento de radiação na usina no tecmundo

Novas reações nucleares foram observadas no interior de uma câmara inacessível nas ruínas

<head></head><body>A antiga usina de Chernobyl, na Ucrânia, está aumentando as reações de fissão nuclear em uma de suas câmaras, com níveis de emissões 40% acima desde sua construção em 2016. A observação ocorreu durante um monitoramento de rotina das ruínas, o qual registrou a radiação saindo de um local inacessível no interior do complexo devido à explosão de reatores no desastre de 1986.No caso, a sala sub-reativa é chamada de 305/2 e teve seu acesso impossibilitado em razão da queda de paredes após o acidente. Naquele evento, substâncias radioativas foram espalhadas por toda a instalação, levando um material formado pelo derretimento de concreto e aço da construção para os andares inferiores. Cientistas e autoridades estão avaliando se o problema deve se estabilizar ou se será necessário intervenção para evitar uma reação nuclear catastrófica.Caso seja necessária uma mediação no local, o processo deve exigir muitos esforços para perfurar e liberar acesso. Lá, aplicariam substâncias, como nitrato de gadolínio, capazes de absorver o excesso de nêutrons e inibir uma reação de fissão.Especialistas acreditam que o processo esteja ocorrendo por conta de uma estrutura construída sobre as ruínas em 2016, que pode estar consumindo parte de um fluxo de água utilizado para dificultar o surgimento de nêutrons. A técnica tem como base fornecer grandes quantidades de água para desacelerar uma reação de fissão gerada a partir do decaimento de combustíveis radioativos, como urânio e plutônio.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/13/13141349749253.jpg" alt="Fotografia da usina de Chernobyl após a explosão de um reator em 1986">Fotografia da usina de Chernobyl após a explosão de um reator em 1986Em entrevista à revista New Scientist, o pesquisador de descarte de lixo nuclear Neil Hyatt — da Universidade de Sheffield (Reino Unido) —, diz que a situação pode ser comparada a “brasas em uma churrasqueira” e “é um lembrete para nós de que [o caso de Chernobyl] não é um problema resolvido, mas sim um problema estabilizado”.Apesar do alerta, “estamos falando sobre taxas muito baixas de fissão, não é como se um reator nuclear estivesse funcionando a todo vapor. Estamos confiantes com nossa estimativa que a quantidade de material físsil naquela sala não ocasionará em explosão. Mas não temos certeza”, adicionou.“Já vimos casos como esse com outros resíduos de combustível. A taxa básica de nêutrons aumentou, estabilizou e diminuiu novamente. Obviamente, é isso que esperamos que aconteça agora. É motivo de preocupação, mas não de alarme”, completou.Contudo, não há um consenso entre os especialistas sobre a real situação. Para Maxim Saveliev, que já trabalhou em ações recentes de contenção em Chernobyl e membro do Instituto de Problemas de Segurança de Usinas Nucleares — da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia —, diz ser difícil determinar um nível preciso do perigo.Ele afirma que por não existir um sensor de nêutrons nas proximidades da sala sub-reativa 305/2, não dá para ter uma ideia da quantidade de material radioativo presente em seu interior e a escala exata do problema. “Temos apenas suposições”, comentou. Dessa forma, defende o uso de robôs para chegar o mais próximo possível da área, coletar amostras e instalar sensores e aparelhos para conter riscos maiores.</body>

Wikipedia/Reprodução

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Chernobyl: cientistas identificam aumento de radiação na usina

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Imagem de Chernobyl: inabitável por 24 mil anos, mas com vida selvagem próspera no tecmundo

Espécies ameaçadas e outros animais estão sendo beneficiados pelo afastamento humano

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118761-chernobyl-por-que-o-desastre-nuclear-foi-bom-para-a-natureza.htm" target="_blank">desastre de Chernobyl</a>, ocorrido ap&oacute;s um teste de seguran&ccedil;a em uma usina nuclear, completou 35 anos em 2021, por&eacute;m mesmo ap&oacute;s tanto tempo, ele segue tendo suas implica&ccedil;&otilde;es estudadas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216240-35-anos-chernobyl-geracoes-seguintes-nao-afetadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em humanos</a>, plantas e animais. Embora o solo ainda seja improdutivo no local &ndash; e os c&aacute;lculos estimam que a &aacute;rea s&oacute; se torne habit&aacute;vel por humanos novamente daqui a 24.000 anos &ndash;, animais selvagens est&atilde;o prosperando e aproveitando a natureza sem precisarem se preocupar com a interfer&ecirc;ncia humana.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12103736557106.jpg" alt="Raposa avistada nos arredores de Chernobyl em 2017." />Raposa avistada nos arredores de Chernobyl em 2017.
&Eacute; o caso dos cavalos-de-przewalski, esp&eacute;cie em extin&ccedil;&atilde;o, considerada a &uacute;ltima de cavalos selvagens ainda existente. Em 1998, 30 destes animais foram soltos na Zona de Exclus&atilde;o de Chernobyl e deixados por conta pr&oacute;pria. L&aacute;, precisaram enfrentar outros animais selvagens, como lobos e ursos, al&eacute;m dos potenciais efeitos da radia&ccedil;&atilde;o liberada pela usina no desastre. Mas os animais sobreviveram e aumentaram o bando: atualmente, estima-se que pelo menos 150 cavalos-de-przewalski habitem a regi&atilde;o.&nbsp;
E n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; eles. &ldquo;Nossas pesquisas com armadilhas fotogr&aacute;ficas na Ucr&acirc;nia fotografaram lince-euroasi&aacute;tico, urso-pardo, cegonha-preta e bis&atilde;o-europeu&rdquo;, disse Nick Beresford, pesquisador do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido, em entrevista ao site Euronews. &ldquo;Pesquisadores ucranianos e bielorrussos registraram centenas de esp&eacute;cies de plantas e animais na zona, incluindo mais de 60 esp&eacute;cies [raras].&rdquo; Alces, veados, javalis e lobos tamb&eacute;m t&ecirc;m sido vistos em abund&acirc;ncia.
<h2>Radia&ccedil;&atilde;o na floresta</h2>
&Agrave; &eacute;poca do desastre de Chernobyl, a vida selvagem foi bastante afetada. Al&eacute;m das milhares de mortes humanas &ndash; 4.000 segundo dados oficiais, mas que podem chegar a 16.000 em toda a Europa, segundo <a href="https://ourworldindata.org/what-was-the-death-toll-from-chernobyl-and-fukushima" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados</a> do site Our World In Data&nbsp;&ndash; e danos irrevers&iacute;veis &agrave; sa&uacute;de de tantos outros, a radia&ccedil;&atilde;o liberada pela explos&atilde;o dizimou toda a floresta de pinheiros pr&oacute;xima &agrave; usina.
Os elementos qu&iacute;micos que foram liberados na atmosfera tamb&eacute;m contaminaram a &aacute;gua local e destru&iacute;ram muitas popula&ccedil;&otilde;es de plantas e de animais. As for&ccedil;as sovi&eacute;ticas, por sua vez, fizeram o patrulhamento da Zona de Exclus&atilde;o e mataram todos os animais sobreviventes que estavam &agrave; vista na d&eacute;cada de 80.
De l&aacute; pra c&aacute;, a flora e a fauna se recuperaram &ndash; e pesquisadores acreditam que elas estejam prosperando. Apesar disso, muitas safras cultivadas recentemente na regi&atilde;o ainda registram n&iacute;veis perigosos de radioatividade. Muta&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o mais comuns nas plantas e animais de Chernobyl do que em outras regi&otilde;es, segundo um artigo publicado em 11 de maio no site Mental Floss.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12103444993105.jpg" alt="Inabit&aacute;vel para o ser humano, mas um parque de divers&otilde;es para a vida selvagem." />Inabit&aacute;vel para o ser humano, mas um parque de divers&otilde;es para a vida selvagem.
Ainda n&atilde;o h&aacute; um panorama completo de como a radia&ccedil;&atilde;o est&aacute; afetando as esp&eacute;cies selvagens que atualmente ocupam a zona de exclus&atilde;o. Mas o crescimento populacional dos animais e a biodiversidade impressionante sugerem que as coisas est&atilde;o indo surpreendentemente bem para a vida selvagem em Chernobyl - talvez at&eacute; melhor do que estariam se os humanos ainda vivessem por l&aacute;.
&ldquo;O fardo trazido pela radia&ccedil;&atilde;o em Chernobyl &eacute; menos severo do que os benef&iacute;cios obtidos com a sa&iacute;da dos humanos da &aacute;rea&rdquo;, afirmou ao site Euronews o professor de bioqu&iacute;mica vegetal Stuart Thompson, da Universidade de Westminster, em Londres, na Inglaterra.
J&aacute; para n&oacute;s, humanos, a hist&oacute;ria &eacute; bem diferente: podemos n&atilde;o ter permiss&atilde;o para nos estabelecer com seguran&ccedil;a em Chernobyl novamente por cerca de 24.000 anos. Ent&atilde;o as plantas e os animais podem continuar a colher os benef&iacute;cios de n&atilde;o ter que lidar com nossa esp&eacute;cie em um futuro pr&oacute;ximo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12101918931101.jpg" alt="Mapa da regi&atilde;o contaminada por c&eacute;sio-137, um dos elementos qu&iacute;micos liberados durante a explos&atilde;o. Vermelho indica maior &iacute;ndice de contamina&ccedil;&atilde;o, seguido pelas cores mais escuras." />Mapa da regi&atilde;o contaminada por c&eacute;sio-137, um dos elementos qu&iacute;micos liberados durante a explos&atilde;o. Vermelho indica maior &iacute;ndice de contamina&ccedil;&atilde;o, seguido pelas cores mais escuras.
Atualmente, os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o seguem um pouco acima do normal &ndash; permitindo apenas visitas de turistas curiosos e estadias breves.

Pripyat, ao lado de Chernobyl. Fonte: Pixabay.

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Chernobyl: inabitável por 24 mil anos, mas com vida selvagem próspera

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Imagem de Rússia quer testar nova arma nuclear 'Satan II' ainda em 2021 no tecmundo

A Rússia pretende iniciar os testes no terceiro trimestre de 2021 

Após anos de estudos, a Rússia realizará três testes de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205136-fusao-nuclear-realidade-cinco-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma nova arma nuclear</a> capaz de destruir uma extensão de terra equivalente à Inglaterra e ao País de Gales juntos. Estamos falando da RS-28 Sarmat, que foi carinhosamente apelidada de "Satan II". Segundo informações compartilhadas pelos militares ao TASS, agência de notícias russa, os testes começarão já nos próximos meses. &nbsp;Até onde se sabe, a Rússia iniciará as análises no terceiro trimestre de 2021. “O primeiro lançamento do Sarmat ICBM no âmbito dos testes de desenvolvimento de voo será realizado provisoriamente no terceiro trimestre de 2021”, disse a fonte militar à agência. Conforme indicado, os testes acontecerão no Kura Missile Test Range, em Kamchatka Krai, no Extremo Oriente da Rússia. Originalmente chamado de "Kama", o local é uma área intercontinental russa dedicada especialmente para essa finalidade.<h2>Rússia atualiza arsenal nuclear</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/07/07084643144015.jpg" alt="j"> <a class="fonte_imagem" href="https://unsplash.com/photos/LWnD8U2OReU">&nbsp;Unsplash/Reprodução&nbsp;</a></figure>Como o apelido já denuncia, o Satan II vem para substituir a arma nuclear russa R-36M2 Voevoda que, como você pode imaginar, é conhecida pelo nome "Satan I". Essa arma foi desenvolvida na década de 1970, segundo a TASS. Isso indica que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/216191-russia-acusada-usar-deepfakes-imitar-politicos-ue.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rússia</a>, que possui um longo histórico no segmento nucelar, está atualizando o seu arsenal. A pergunta que, inevitavelmente fica no ar, é: para quê? Afinal, o mundo tem visto um movimento em sentido contrário, que procura justamente evitar esse tipo de armamento.&nbsp;<h2>Alto potencial destrutivo</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/07/07084606721014.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://unsplash.com/photos/xXbQIrWH2_A">&nbsp;Unsplash/Reprodução&nbsp;</a></figure>A nova arma possui um impressionante alcance de 18.000 quilômetros, o que permite evitar áreas protegidas sobrevoando longas distâncias, como o polo Norte e Sul, por exemplo. Além do alcance estratégico, o Satan II conta ainda com uma capacidade de carga de 10 toneladas.&nbsp;A característica mais preocupante, contudo, é outra: a arma foi projetada para evitar qualquer forma de defesa antimíssil. Possivelmente, sua aceleração é tão alta que os sistemas de defesa de outros países não terão tempo hábil para detectá-la antes que atinja seu ponto final, evitando qualquer tipo de reação.Se os testes obtiveram bons resultados, a fonte pontua, o Satan II será implementado ainda no final de 2022. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177609-estados-unidos-aprovam-primeiro-reator-nuclear-miniatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ainda não se sabe, no entanto, como os demais países reagirão a essa novidade.</a>

Unsplash/Reprodução

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Rússia quer testar nova arma nuclear 'Satan II' ainda em 2021

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Imagem de 35 anos de Chernobyl: gerações seguintes não são afetadas no tecmundo

Filhos dos expostos à radiação não sofreram mutações no DNA

Um <a href="https://science.sciencemag.org/content/early/2021/04/21/science.abg2365" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> publicado em 22 de abril na revista cient&iacute;fica Science afirma que os filhos de pais expostos &agrave; radia&ccedil;&atilde;o de Chernobyl, na Ucr&acirc;nia, n&atilde;o possuem muta&ccedil;&otilde;es associadas com a exposi&ccedil;&atilde;o em seus genes. A descoberta promete aliviar o medo de ter filhos com problemas de sa&uacute;de em pessoas que tiveram contato com altas doses de radia&ccedil;&atilde;o.
<h2>Como o estudo foi feito</h2>
Pesquisadores do Instituto Nacional do C&acirc;ncer dos Estados Unidos (NCI), em Maryland, procuraram por muta&ccedil;&otilde;es no genoma dos filhos de pessoas que trabalharam na limpeza de Chernobyl ap&oacute;s o desastre (chamadas de &ldquo;liquidators&rdquo;), de ex-moradores de Pripyat &ndash; cidade vizinha do local do acidente nuclear &ndash; e de ex-residentes de &aacute;reas at&eacute; 70 quil&ocirc;metros de Chernobyl.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/26/26173227983391.jpg" alt="Pripyat hoje &eacute; uma cidade abandonada &ndash; e s&oacute; deve ser habit&aacute;vel daqui a 20 mil anos." />Pripyat hoje &eacute; uma cidade abandonada &ndash; e s&oacute; deve ser habit&aacute;vel daqui a 20 mil anos.
&ldquo;Foram analisadas fam&iacute;lias inteiras&rdquo;, explicou o Dr. Stephen Chanock, um dos autores do estudo. Pais e m&atilde;es tiveram seu DNA comparado com os dos filhos, que tiveram seus genomas mapeados por inteiro em busca de muta&ccedil;&otilde;es &ldquo;de novo&rdquo; &ndash; &nbsp;novas muta&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o foram herdadas de nenhum dos pais. Os dados foram analisados por nove meses e nenhum sinal foi encontrado.
<h2>Medo de conceber filhos doentes &nbsp;&nbsp;</h2>
Gerry Thomas, professora do Imperial College de Londres e especialista em tumores ligados &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, comemorou o resultado em entrevista &agrave; BBC: &ldquo;o novo estudo &eacute; o primeiro a demonstrar que mesmo em altas doses, a radia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o afeta gera&ccedil;&otilde;es futuras&rdquo;, afirmou. Para a pesquisadora, a esperan&ccedil;a &eacute; que a not&iacute;cia traga al&iacute;vio para pessoas que eventualmente sejam expostas &agrave; radia&ccedil;&atilde;o ionizante em novos incidentes, como aconteceu na cidade de Fukushima, no Jap&atilde;o, em 2011.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/26/26173855613395.jpg" alt="DNA: estudo afirmou que n&atilde;o encontrou muta&ccedil;&otilde;es nos genomas dos filhos de expostos &agrave; radia&ccedil;&atilde;o." />DNA: estudo afirmou que n&atilde;o encontrou muta&ccedil;&otilde;es nos genomas dos filhos de expostos &agrave; radia&ccedil;&atilde;o.
A professora Thomas liderou <a href="https://science.sciencemag.org/content/early/2021/04/21/science.abg2538" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outra pesquisa</a> no campo de contato com radia&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m publicada na revista Science: a rela&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118455-como-e-passar-uma-noite-em-chernobyl.htm" target="_blank">acidente de Chernobyl</a> com o c&acirc;ncer de tireoide. O incidente foi respons&aacute;vel por cerca de cinco mil casos da doen&ccedil;a, cuja vasta maioria foi tratada e curada.
Acredita-se que os casos tenham ocorrido devido ao consumo por parte da popula&ccedil;&atilde;o de leite das vacas que habitavam a regi&atilde;o. Afetadas pela radia&ccedil;&atilde;o, o leite produzido foi contaminado por iodo radioativo, elemento liberado pelo reator danificado na usina.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/26/26174218772398.jpg" alt="Edif&iacute;cio abandonado em Pripyat. Moradores da regi&atilde;o foram afetados pela radia&ccedil;&atilde;o e muitos desenvolveram c&acirc;ncer de tireoide." />Edif&iacute;cio abandonado em Pripyat. Moradores da regi&atilde;o foram afetados pela radia&ccedil;&atilde;o e muitos desenvolveram c&acirc;ncer de tireoide.
A autora do estudo afirmou que n&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;a entre os casos &nbsp;de c&acirc;ncer decorrentes de radia&ccedil;&atilde;o e os ocorridos por outras causas: "Descobrimos que n&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;a entre os casos de c&acirc;ncer de tireoide causados pela radia&ccedil;&atilde;o de Chernobyl e outros casos, ent&atilde;o podemos trat&aacute;-los da mesma forma como tratamos os outros pacientes", disse.
<h2>O acidente nuclear de Chernobyl</h2>
Em 26 de abril de 1986, um teste de seguran&ccedil;a deu errado na Usina Nuclear de Chernobyl, no norte da Ucr&acirc;nia. Um reator pegou fogo devido a um superaquecimento causado por falha humana. O incidente ficou conhecido como um dos maiores desastres nucleares da hist&oacute;ria.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/26/26174851121402.jpg" alt="Usina de Chernobyl hoje. Um sarc&oacute;fago protege a &aacute;rea do reator em que ocorreu o acidente nuclear." />Usina de Chernobyl hoje. Um sarc&oacute;fago protege a &aacute;rea do reator em que ocorreu o acidente nuclear.
Fuma&ccedil;a e fogo ocasionados por uma segunda explos&atilde;o lan&ccedil;aram elementos radioativos na atmosfera. Rapidamente a radia&ccedil;&atilde;o foi espalhada pelos campos e cidades pr&oacute;ximas a Chernobyl.&nbsp;
Pripyat, cidade vizinha &agrave; usina, na qual residiam muitos dos trabalhadores do local, foi evacuada e at&eacute; hoje &eacute; uma cidade fantasma. Estudos apontam que a regi&atilde;o s&oacute; deve voltar a se tornar habit&aacute;vel daqui a 20 mil anos. 35 anos ap&oacute;s o desastre, os cientistas ainda est&atilde;o estudando qual a extens&atilde;o dos danos causados pelo acidente.

Jovem em fábrica abandonada, em Pripyat. Fonte: Pixabay

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35 anos de Chernobyl: gerações seguintes não são afetadas

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Imagem de Primeiro-ministro do Japão é desafiado a beber despejo radioativo no tecmundo

Governo japonês afirmou que o despejo de água radioativa da usina nuclear de Fukushima é seguro e não prejudicará meio ambiente — especialistas da ONU discordam

Recentemente, o governo do Japão anunciou que despejará a água radioativa <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/119720-robo-ter-descoberto-aconteceu-reator-em-fukushima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">da usina nuclear de Fukushima</a> no oceano, alegando que a medida <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215475-japao-aprova-despejo-mar-agua-contaminada-fukushima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não poderia ser adiada por muito mais tempo</a>. Segundo seus especialistas, o conteúdo do despejo será diluído tornando-se assim menos nocivo ao meio ambiente.&nbsp;Entretanto, a afirmação não convenceu o governo chinês, que exigiu provas mais concretas sobre a segurança do despejo. Em entrevista, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse: "uma autoridade japonesa disse que não há problema se bebermos essa água, então, por favor, beba."Mesmo com o tratamento para diluir a concentração de trítio radioativo na água para 2,5%, nível considerado seguro no Japão, o plano de despejo não convence inteiramente as autoridades internacionais. Segundo especialistas da ONU, a medida pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205889-agua-fukushima-teria-carbono-radioativo-capaz-afetar-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causar impactos ambientais pelos próximos 100 anos</a>, afetando tanto os humanos quanto a vida marítima.<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">????: UN experts express deep regret at Japan’s decision to release contaminated water from the destroyed <a href="https://twitter.com/hashtag/Fukushima?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Fukushima</a> nuclear plant into the ocean, noting the potential threats to human health and the environment from the discharge of this radioactive water. <a href="https://t.co/moJYvnK2IZ">https://t.co/moJYvnK2IZ</a> <a href="https://t.co/VwKgVOHD2F" title="">pic.twitter.com/VwKgVOHD2F</a>— UN Special Procedures (@UN_SPExperts) <a href="https://twitter.com/UN_SPExperts/status/1382716849733967873?ref_src=twsrc%5Etfw">15 de abril de 2021</a></blockquote>Em seu Twitter, Zhao Lijian reforçou seu posicionamento: "Políticos japoneses disseram que a água residual tratada é 'inocente', por que eles não bebem, cozinham e lavam roupas com a água primeiro?,"&nbsp;indaga, "devem garantir que os frutos do mar não sejam contaminados; aceitar o conselho da (Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA)) e estabelecer um grupo de trabalho técnico com a China e a Coréia para fazer a avaliação,"&nbsp;conclui.Por outro lado, o diretor-geral da IAIEA, Rafael Mariano, disse em um comunicado que o procedimento proposto pelo governo japonês segue o padrão internacional, mas também pondera a dificuldade da decisão: "embora a grande quantidade de água na planta de Fukushima torne-o um caso único e complexo".

DNA India

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Primeiro-ministro do Japão é desafiado a beber despejo radioativo

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