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Imagem de Deadpool 2: o que achamos da sequência com o mercenário tagarela (crítica) no tecmundo

O primeiro filme do herói quebrou convenções cinematográficas em relação às adaptações para as telonas de heróis dos quadrinhos, com uma produção ultraviolenta, piadas “sujas” e destinada aos adultos

O primeiro filme do Deadpool quebrou conven&#231;&#245;es cinematogr&#225;ficas em rela&#231;&#227;o &#224;s adapta&#231;&#245;es para as telonas de her&#243;is dos quadrinhos, com uma produ&#231;&#227;o ultraviolenta, com piadas “sujas” e destinada ao p&#250;blico adulto.O longa-metragem de 2016 estrelado por Ryan Reynolds foi um enorme sucesso de p&#250;blico, agradando aos f&#227;s hardcore do personagem da Marvel que finalmente puderam ver nas telas uma vers&#227;o fiel do mercen&#225;rio tagarela – sem papas na l&#237;ngua, fazendo coment&#225;rios sarc&#225;sticos e autorreferenciais e &#224;s vezes conversando com os pr&#243;prios espectadores.De l&#225; para c&#225;, muita coisa mudou no cen&#225;rio de adapta&#231;&#245;es de HQ’s para os cinemas. A Marvel Studios, por exemplo, intensificou sua reinven&#231;&#227;o do g&#234;nero a cada produ&#231;&#227;o, surpreendendo o p&#250;blico com o humor debochado de Thor: Ragnarok, o culturalismo de Pantera Negra e a ousadia de <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/39923-vingadores-guerra-infinita-e-o-filme-que-os-fas-da-marvel-esperavam-critica-sem-spoiler.htm">Vingadores: Guerra Infinita</a>.Deadpool 2, que chega agora aos cinemas, parece n&#227;o ter acompanhado essa evolu&#231;&#227;o. A sequ&#234;ncia &#233; claramente “mais do mesmo”, com mais sangue e mais piadas de teor sexual, mas n&#227;o necessariamente melhor que o primeiro filme.<imgcenter>[img size=&#39;630&#39;]/uploads/editor_pictures/000/061/628/content_pic.jpg[/img]Deadpool 2 apresenta os mutantes Domin&#243; e Cable</imgcenter>A hist&#243;ria acompanha Deadpool na tentativa de salvar o garoto Russell do mutante Cable, que vem do futuro para eliminar o rapaz antes que ele se torne uma amea&#231;a. Paralelamente, o anti-her&#243;i da Marvel tem sua pr&#243;pria jornada “espiritual”, lidando com uma trag&#233;dia pessoal e com a vontade de constituir fam&#237;lia.A narrativa traz surpreendentes contornos emocionais para o personagem, que parece estar interessado em superar o arco dram&#225;tico de Wolverine em Logan (e chamar a aten&#231;&#227;o da Academia). Claro, o longa-metragem faz muitas refer&#234;ncias a outros produtos da cultura pop, e nem Batman nem os Vingadores se salvam da tagarelice de Deadpool.O resultado, no entanto, &#233; bastante irregular. A trama em geral funciona e d&#225; justificativas plaus&#237;veis para a a&#231;&#227;o (mesmo com Deadpool tirando sarro da escrita pregui&#231;osa de algumas cenas), mas o humor nem sempre acerta e v&#225;rias piadas parecem velhas e datadas – e &#233; muito ruim quando o filme espera a risada do p&#250;blico, mas o riso n&#227;o vem.A produ&#231;&#227;o n&#227;o deve desagradar aos f&#227;s que curtiram o primeiro filme, e h&#225; trechos genuinamente divertidos (o da X-Force &#233; claramente um destaque). Faltou, por&#233;m, algo in&#233;dito nesta continua&#231;&#227;o que levasse o personagem para uma nova dire&#231;&#227;o. Deadpool precisava estar quebrando barreiras e n&#227;o se conformando a seguir as regras – seja dos X-Men, da cartilha cinematogr&#225;fica ou do que significa ser uma sequ&#234;ncia.<iframe width="480" height="290" frameborder="0" src="https://youtu.be/ttCT4-PXVtA">https://youtu.be/ttCT4-PXVtA</iframe>

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Deadpool 2: o que achamos da sequência com o mercenário tagarela (crítica)

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Imagem de Netflix do dia #027: Guerra dos Mundos no tecmundo

O pavor de sermos invadidos por extraterrestres sanguinários chegou com tudo nessa obra de Steven Spielberg

A coluna Netflix do Dia traz diariamente uma indica&ccedil;&atilde;o de algum filme ou s&eacute;rie dispon&iacute;vel no cat&aacute;logo brasileiro do servi&ccedil;o de streaming. Ela vai ao ar de segunda a sexta-feira, sempre &agrave;s 16h. <a href="https://www.tecmundo.com.br/netflix-do-dia" target="_blank">Clique aqui para ver tudo que j&aacute; foi indicado</a>.
&ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo; &eacute; um filme daqueles que inevitavelmente nos coloca para pensar: e se de repente descobr&iacute;ssemos que o mundo vai acabar? Dirigido por Steve Spielberg, estrelado por Tom Cruise e Dakota Fanning e com narra&ccedil;&atilde;o de Deus (mentira, &eacute; quase, &eacute; o Morgan Freeman mesmo), a pel&iacute;cula &eacute; baseada no livro hom&ocirc;nimo do escritor H.G. Wells.
A hist&oacute;ria ficou famosa por ter sido veiculada em uma r&aacute;dio norte-americana pelo ator e cineasta Orson Welles, futuro diretor de &ldquo;Cidad&atilde;o Kane&rdquo;, no Halloween de 1938. Acontece que o realismo dado por Welles &agrave; narra&ccedil;&atilde;o da adapta&ccedil;&atilde;o de &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo; causou um p&acirc;nico em massa, fazendo com que a audi&ecirc;ncia do programa fugisse de suas casas achando que a descri&ccedil;&atilde;o da invas&atilde;o alien&iacute;gena era, de fato, uma not&iacute;cia verdadeira.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/msxe3yJPfyY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
'Guerra dos Mundos' &eacute; garantia de diversas cenas que v&atilde;o deixar os espectadores em estado de tens&atilde;o profunda
Voltando ao filme, a adapta&ccedil;&atilde;o de Spielberg tem como personagem principal Ray Ferrier, vivido por Tom Cruise, um operador de guindaste divorciado que cuida dos filhos no momento que coisas estranhas come&ccedil;am a acontecer. Com o ataque dos medonhos tripods, estruturas &ndash; ou seres &ndash; extraterrestres que t&ecirc;m como objetivo subjugar a Terra, Ray precisa proteger a vida seus filhos enquanto cria la&ccedil;os afetivos com os mesmos em um mundo que corre o risco de ser extinto.
O filme foi considerado um sucesso mediano nas bilheterias, mas ganhou reviews positivos da cr&iacute;tica especializada. Misturando um drama sobre como ganhar intimidade e companheirismo dos filhos que vivem distantes e o pavor de sobreviver a um ataque extraterreste de ampla escala, &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo; &eacute; garantia de diversas cenas que v&atilde;o deixar os espectadores em estado de tens&atilde;o profunda.
Rafael Farinaccio &eacute; redator do TecMundo e, sim, MORRE de medo de ETs.

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Netflix do dia #027: Guerra dos Mundos

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Imagem de O mundo do cinema perde Isao Takahata, diretor e fundador do Studio Ghibli no tecmundo

Takahata é reconhecido pela direção de 'O Túmulo dos Vagalumes', 'Pom Poko' e 'O Conto da Princesa Kaguya', dentre outros. O diretor japonês era um dos nomes mais influentes no meio

O mundo do cinema de anima&ccedil;&atilde;o perdeu um de seus mestres na quinta-feira (5). O diretor e cofundador do Studio Ghibli, Isao Takahata, faleceu aos 82 anos. O lend&aacute;rio cineasta japon&ecirc;s sofria de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o e, segundo fontes, enfrentava a doen&ccedil;a h&aacute; cerca de um ano.
O diretor &eacute; reconhecido por obras como O T&uacute;mulo dos Vagalumes (1988) e O Conto da Princesa Kaguya (2013). Este &uacute;ltimo, indicado ao Oscar de melhor anima&ccedil;&atilde;o de 2015. Takahata dedicou mais de seis d&eacute;cadas ao mundo da anima&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/04/06/isao-takahata-06162710819284.jpg" alt="Isao Takahata" />O &uacute;ltimo filme de Isao Takahata &eacute; "O Conto da Princesa Kaguya", de 2013
<h2>Carreira</h2>
Nos anos 60, logo ap&oacute;s sair da faculdade, Takahata iniciou sua carreira na Toei Animation, onde conheceu o futuro s&oacute;cio e amigo Hayao Miyazaki. Por l&aacute;, o diretor foi a mente por tr&aacute;s de H&oacute;rus: o pr&iacute;ncipe do Sol (1968), filme que apontado como um dos definidores do cinema moderno de anima&ccedil;&atilde;o no Jap&atilde;o. H&oacute;rus, no entanto, n&atilde;o obteve sucesso comercial. Anos depois, o diretor fundaria o famoso Studio Ghibli, ao lado ainda do produtor Toshio Suzuki. No ocidente, o est&uacute;dio &eacute; conhecido por Meu Vizinho Totoro (1988) e A Viagem de Chihiro (2001), ambos dirigidos por Miyazaki.
Sua obra-prima, O T&uacute;mulo dos Vagalumes, &eacute; considerada por muitos cr&iacute;ticos um dos melhores dramas que retratam a segunda guerra mundial. O longa animado conta a hist&oacute;ria de dois irm&atilde;os que tentam sobreviver num dos per&iacute;odos mais sombrios j&aacute; passados pela humanidade. O diretor, que passou por uma experi&ecirc;ncia semelhante durante a guerra, tamb&eacute;m foi uma das vozes contra pol&iacute;ticas armamentistas japonesas.
<h2>Amigos e rivais</h2>
Al&eacute;m de uma filmografia invej&aacute;vel, Takahata tamb&eacute;m atuou como produtor em filmes de Miyazaki, como Nausica&auml; do Vale do Vento (1984) e O Castelo no C&eacute;u (1986). Ao lado do criador de Totoro, o diretor &eacute; uma das refer&ecirc;ncias de pionerismo no campo da anima&ccedil;&atilde;o, por direcionar suas obras para adultos e pregar um realismo fant&aacute;stico seja no formato quanto no conte&uacute;do de suas obras.
Takahata &eacute; apontado como uma das principais influ&ecirc;ncias do amigo e rival Hayao Miyazaki, criador de Totoro e Chihiro
Em declara&ccedil;&atilde;o enviada para a imprensa, Toshio Suzuki confirmou o falecimento do amigo e informou que o funeral do mestre da anima&ccedil;&atilde;o japonesa ser&aacute; fechado para amigos e familiares. No entanto, o produtor e Miyazaki decidiram realizar uma cerim&ocirc;nia no dia 15 de maio para que os f&atilde;s e principalmente o est&uacute;dio possa homenagear seu fundador.
Em 2016, outro produtor do Studio Ghibli, Takayuki Aoki visitou o Brasil para comentar o processo criativo do est&uacute;dio e contou as diferen&ccedil;as de trabalhar com cada um dos g&ecirc;nios.
"Uma das caracter&iacute;sticas diferentes &eacute; que como um desenhista, o Hayao Miyazaki desenha ele mesmo suas anima&ccedil;&otilde;es. O Takahata n&atilde;o desenha. Al&eacute;m disso, acredito que talvez outra diferen&ccedil;a esteja nos temas. O que cada um coloca como tema dos filmes em si", explicou Aoki.
O produtor ainda comentou a cria&ccedil;&atilde;o da companhia: "quando o Hayao Miyazaki come&ccedil;ou nesse mundo de anima&ccedil;&atilde;o, o Isao Takahata j&aacute; era um dos mestres. Posteriormente, os dois ficaram muito pr&oacute;ximos e um complementou o outro, ent&atilde;o criaram um est&uacute;dio. Os dois t&ecirc;m o mesmo princ&iacute;pio que &eacute; o desejo de transmitir algo via anima&ccedil;&atilde;o".
Voc&ecirc; confere a entrevista completa no v&iacute;deo (legendado):
<iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/221222898" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://vimeo.com/221222898">STUDIO GHIBLI | Entrevista: TAKAYUKI AOKI</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.

Nerdist

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O mundo do cinema se despede de Isao Takahata, cofundador do Studio Ghibli

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Imagem de Crítica: "Jogador Nº1" é o melhor filme de Steven Spielberg em anos no tecmundo

Confira o que achamos da adaptação do livro cheio de referências e nostalgias a games, filmes e séries dos anos 80 e 90

Antes dos dramas de guerra, como O Resgate do Soldado Ryan e A Lista de Schindler (pelos quais ganhou o Oscar), e filmes mais s&eacute;rios e de teor pol&iacute;tico, como Lincoln, Ponte dos Espi&otilde;es e o recente The Post, o cineasta Steven Spielberg &eacute; mais conhecido por obras comerciais e de entretenimento.
Como um dos maiores representantes de Hollywood, Spielberg &eacute; quem melhor estabeleceu a tradi&ccedil;&atilde;o do cinema americano, com Tubar&atilde;o, E.T., Indiana Jones e Jurassic Park &ndash; fen&ocirc;menos de bilheteria que se tornaram grandes cl&aacute;ssicos &ndash;, e &eacute; desse conjunto de filmes que se aproxima seu novo trabalho, Jogador N&ordm;1.
Adapta&ccedil;&atilde;o do best-seller de Ernest Cline, a produ&ccedil;&atilde;o apresenta uma trama futurista, ambientada no ano de 2044, na qual a sociedade se encontra &agrave; beira do colapso e as pessoas passam a se refugiar em uma realidade virtual chamada Oasis.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/03/29/um-homem-com-uma-luva-29103751152031.jpg" alt="Um homem com uma luva." />Parzival durante uma visita ao OASIS.
A hist&oacute;ria come&ccedil;a mostrando que, quando o criador do Oasis morreu, ele deixou um v&iacute;deo no qual desafia todos os usu&aacute;rios a encontrar um Easter Egg dentro desse ambiente virtual, e quem o achar ir&aacute; herdar toda sua fortuna, al&eacute;m do controle sobre o Oasis.
&Eacute; nesse contexto que conhecemos Parzival (ou Wade), um garoto que passa a vida analisando as pistas deixadas pelo bilion&aacute;rio criador Halliday e disputando provas no simulador, na esperan&ccedil;a de conquistar o grande pr&ecirc;mio.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/q_1OJNcTld0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O longa-metragem constr&oacute;i uma narrativa de gamifica&ccedil;&atilde;o que se revela muito melhor do que qualquer adapta&ccedil;&atilde;o que j&aacute; vimos de t&iacute;tulos de videogames. O tal Easter Egg do enredo &eacute;, claramente, um MacGuffin cinematogr&aacute;fico &ndash; um objeto que motiva toda a a&ccedil;&atilde;o &ndash;, mas toda a jornada do protagonista &eacute; feita de desafios, miss&otilde;es e prova&ccedil;&otilde;es que mant&ecirc;m os espectadores entretidos.
A ambienta&ccedil;&atilde;o do universo de Oasis &eacute; tamb&eacute;m de encher os olhos, com cen&aacute;rios bonitos e ricos em detalhes (com muitas refer&ecirc;ncias &agrave; cultura pop), al&eacute;m de contar com &oacute;timas sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o. Destaca-se uma corrica alucinante de carro pelas ruas de uma Nova York virtual, logo no come&ccedil;o do filme, que deve render &agrave; produ&ccedil;&atilde;o uma indica&ccedil;&atilde;o ao Oscar de efeitos visuais.
Com essa proposta de Jogador N&ordm;1, Steven Spielberg parece se reencontrar com o estilo cinematogr&aacute;fico que melhor o definiu em sua carreira e, assim, entrega seu trabalho mais divertido em muitos anos!
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Crítica: 'Jogador Nº1' é o melhor filme de Steven Spielberg em anos

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Imagem de Tomb Raider: A Origem é um bom filme baseado em game? (crítica) no tecmundo

Lara Croft está de volta aos cinemas, agora com Alicia Vikander assumindo o papel que foi anteriormente de Angelina Jolie

<a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/124828-anota-ai-lista-34-filmes-imperdiveis-cinemas-2018.htm" target="_blank" title="Os 34 filmes de 2018 que voc&ecirc; vai querer ver nos cinemas">Tomb Raider: A Origem</a>, com dire&ccedil;&atilde;o de Roar Uthaug (A Onda), chega com a promessa de ser um&nbsp;reboot&nbsp;da franquia cinematogr&aacute;fica baseada na popular personagem dos games. O resultado, por&eacute;m, n&atilde;o faz nenhum favor para Lara nem traz qualquer inova&ccedil;&atilde;o para o g&ecirc;nero.
O longa-metragem reapresenta a hist&oacute;ria de Lara Croft, uma jovem que leva uma vida simples como entregadora em Londres enquanto renega a heran&ccedil;a deixada por seu pai, dado como morto depois de uma viagem pelo Oceano Pac&iacute;fico.
Ap&oacute;s receber uma pista do que seu pai estava investigando na &eacute;poca, ela parte em uma aventura para descobrir o segredo por tr&aacute;s da ilha de Yamatai e a misteriosa lenda de Himiko &ndash; trama que fez parte do jogo de&nbsp;Tomb Raider&nbsp;lan&ccedil;ado em 2013.
<imgcenter class="imgcenter"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/03/14/alicia-vikander-14152515533255.jpg" alt="Alicia Vikander" />Alicia Vikander vive Lara Croft em Tomb Raider: A Origem </imgcenter>
H&aacute; diversas sequ&ecirc;ncias claramente inspiradas em desafios e miss&otilde;es dos games; por exemplo, quando Lara precisa descobrir como abrir um portal ou saltar de uma plataforma. Apesar de serem homenagens &agrave; m&iacute;dia de origem da franquia, essas cenas n&atilde;o funcionam cinematograficamente, talvez porque o filme esquece que os meios t&ecirc;m l&oacute;gicas diferentes.
O roteiro do longa-metragem &eacute; tamb&eacute;m bastante fraco na constru&ccedil;&atilde;o da narrativa, recorrendo aos clich&ecirc;s mais b&aacute;sicos para apresentar a personagem. H&aacute; trocas de di&aacute;logos que s&atilde;o quase vergonhosas, com algumas frases de efeito que deveriam nos fazer rir &ndash; mas n&atilde;o alcan&ccedil;am o objetivo.
&Eacute; uma pena que o resultado da produ&ccedil;&atilde;o seja decepcionante e que, mais uma vez, tenhamos uma adapta&ccedil;&atilde;o apenas razo&aacute;vel de um t&iacute;tulo dos games. Parece que Hollywood ainda n&atilde;o descobriu como traduzir melhor uma trama dos jogos para os cinemas.
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E voc&ecirc;, vai conferir&nbsp;Tomb Raider: A Origem&nbsp;nos cinemas? Comente abaixo.
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Tomb Raider: A Origem é um bom filme baseado em game? (crítica)

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Imagem de Netflix do dia #004: Onde os Fracos Não Têm Vez no tecmundo

Refletindo sobre a gratuidade da violência, 'Onde os Fracos Não Têm Vez' é dos maiores filmes de suspense feitos no século XXI

A coluna Netflix do Dia traz diariamente uma indica&ccedil;&atilde;o de algum filme ou s&eacute;rie dispon&iacute;vel no cat&aacute;logo brasileiro do servi&ccedil;o de streaming. Ela vai ao ar de segunda a sexta-feira, sempre &agrave;s 16h.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/netflix-do-dia" target="_blank">Clique aqui para ver tudo que j&aacute; foi indicado.</a>
Os irm&atilde;os Coen s&atilde;o conhecidos por seus&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filmes</a> que prendem o espectador e pelas reviravoltas surpreendentes. Em &ldquo;Onde os Fracos N&atilde;o T&ecirc;m Vez&rdquo;, filme pelo qual os irm&atilde;os ganharam o Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, uma persegui&ccedil;&atilde;o implac&aacute;vel acontece quando um texano sai para ca&ccedil;ar no deserto e descobre uma quantia em dinheiro esquecida ap&oacute;s uma chacina no meio do nada.
Ao tentar escapar com o valor, o homem sofre a persegui&ccedil;&atilde;o do assassino Anton Chigurh, um dos mais cl&aacute;ssicos vil&otilde;es do cinema do s&eacute;culo XXI, representado pelo ator espanhol Javier Bardem, que tamb&eacute;m levou a estatueta da Academia como Melhor Ator pela atua&ccedil;&atilde;o perturbadora. Funcionando quase como um faroeste moderno, o filme todo &eacute; uma reflex&atilde;o sobre a viol&ecirc;ncia e como ela pode se fazer presente repentinamente, inesperadamente e at&eacute; para quem tenta fazer apenas uma boa a&ccedil;&atilde;o.
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A hist&oacute;ria de tirar o f&ocirc;lego at&eacute; o final tamb&eacute;m traz Tommy Lee Jones no papel de um pacato delegado que precisa aprender a lidar com a viol&ecirc;ncia gratuita que os anos 1980 est&atilde;o trazendo para o outrora local pacato onde sempre viveu. O filme &eacute; baseado no livro hom&ocirc;nimo do autor Cormac McCarthy, vencedor do Pulitzer pela obra &ldquo;The Road&rdquo; de 2006.
Gostou da sugest&atilde;o? <a href="https://www.netflix.com/title/70071613" target="_blank">Ent&atilde;o assista agora</a>!
Rafael Farinaccio &eacute; redator do TecMundo, historiador e gosta de filmes que deixam a gente sentado na ponta da poltrona o tempo todo!
Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://clube.minhaserie.com.br/" target="_blank"> Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos! <a href="https://clube.minhaserie.com.br/" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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Netflix do Dia #004: Onde os Fracos Não Têm Vez

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Imagem de Crítica: Pantera Negra é o mais politizado filme do Marvel Studios no tecmundo

Mais um acerto do estúdio, longa caracteriza Wakanda com sucesso e mostra a trajetória de um rei que se torna um vingador

Nada das piadinhas de Tony Stark, do jeito charmoso de Peter Quill ou das trapalhadas do Homem-Aranha. &ldquo;Pantera Negra&rdquo; oferece estofo para o j&aacute; bem povoado universo cinematogr&aacute;fico Marvel (ou Marvel Cinematic Universe &mdash; MCU) e traz engajamento para as causas mundanas, coisas que os super-her&oacute;is &mdash; ultimamente mais tridimensionais &mdash; deveriam lidar. &Eacute; o mais politizado longa do Marvel Studios at&eacute; agora.
(Confira mais sobre o Pantera Negra em <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/127266-cinco-edicoes-nacionais-voce-curtir-pantera-negra.htm" target="_blank">nossas cinco dicas de leitura</a> e nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/127101-15-coisas-incriveis-traje-tecnologico-pantera-negra-fazer.htm" target="_blank">15 coisas incr&iacute;veis que seu traje</a> pode fazer)
A trama traz &agrave; tona as origens milenares dos Panteras Negras, um manto que &eacute; passado de pai para filho e que tradicionalmente fica na linha de sucess&atilde;o entre os aspirantes ao trono do evolu&iacute;do &mdash; mas n&atilde;o aos olhos do mundo &mdash; reino de Wakanda. O local &eacute; o lar de um dos mais resistentes, vers&aacute;teis e poderosos metais do universo Marvel, o Vibranium, do qual parte do escudo do Capit&atilde;o Am&eacute;rica era feito.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/17/pantera-negra-marvel-17001259279001.jpg" alt="Pantera Negra Marvel" />
Ao assumir o papel do pai, T&rsquo;Chaka, que morreu em &ldquo;Capit&atilde;o Am&eacute;rica: Guerra Civil&rdquo;, T&rsquo;Challa precisa passar pelo ritual de aceita&ccedil;&atilde;o das cinco tribos de Wakanda, assim como a possibilidade de algum outro l&iacute;der reclamar o posto para si. O problema come&ccedil;a quando pecados dos passado aparecem para assombrar nosso novo Pantera Negra: &eacute; a&iacute; que vamos descobrir porque &eacute; que ele &eacute; diferente de todos os anteriores.
<h2>Caracteriza&ccedil;&atilde;o fiel de Wakanda</h2>
Uma das primeiras coisas que enche os olhos dos espectadores &eacute; a caracteriza&ccedil;&atilde;o de Wakanda, de forma bem mais eficiente que a representa&ccedil;&atilde;o de Asgard, de &ldquo;Thor&rdquo;, ou Xandar, da Tropa Nova, em &ldquo;Guardi&otilde;es da Gal&aacute;xia&rdquo;. &Eacute; uma mistura de sociedade tribal com tecnologia extremamente avan&ccedil;ada, algo que desafia os melhores momentos de cl&aacute;ssicos da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/17/pantera-negra-marvel-17001258154000.jpg" alt="Pantera Negra Marvel" />
O figurino ficou excelente, assim como toda constru&ccedil;&atilde;o da l&iacute;ngua, dos h&aacute;bitos e das tradi&ccedil;&otilde;es do wakandianos. Parece um pouco de tudo o que j&aacute; vimos de tribos africanas, mas ao mesmo tempo soa novo, com um certo frescor. Com aquele dedinho da Marvel.
Para que a ambienta&ccedil;&atilde;o fosse perfeita, foram necess&aacute;rios muitos di&aacute;logos e boas atua&ccedil;&otilde;es de Chadwick Boseman (T&rsquo;Challa), Lupita Nyong&rsquo;o (Nakia), Danai Gurira (Okoye), Forest Whitaker (Zuri), Daniel Kaluuya (W'Kabi) e Angela Basset (Ramonda).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/17/pantera-negra-marvel-17001311701005.jpg" alt="Pantera Negra Marvel" />
&Eacute; preciso fazer tamb&eacute;m uma grande men&ccedil;&atilde;o &agrave; trilha e efeitos sonoros: os barulhos das naves, a assinatura &ldquo;verbal&rdquo; das castas e as composi&ccedil;&otilde;es de Kendrick Lamar ca&iacute;ram como uma luva em cada uma das sequ&ecirc;nciaS. S&atilde;o esses detalhes que acrescentam mais textura a esse cantinho do MCU.
<h2>Essas mulheres poderosas</h2>
&Eacute; imposs&iacute;vel falar sobre esse longa sem mencionar as coprotagonistas do filme &mdash; cham&aacute;-las de coadjuvantes seria reduzir sua import&acirc;ncia na trama. A guarda pessoal do rei, as Dora Milaje, comandadas por Okoye, fariam os 300 de Esparta ronronar e dormir em posi&ccedil;&atilde;o fetal no cantinho do penhasco.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/17/pantera-negra-marvel-17001302529004.jpg" alt="Pantera Negra Marvel" />
Shuri (Wright), a irm&atilde; mais nova do Pantera, tem igual import&acirc;ncia nos quadrinhos &mdash; e j&aacute; at&eacute; assumiu o papel oficial de Pantera Negra nas revistas &mdash; e aqui &eacute; um verdadeiro g&ecirc;nio adolescente. Suas cria&ccedil;&otilde;es deixam as de Tony Stark no chinelo.
Al&eacute;m disso, ainda que sejam os homens que lutem pelo posto de rei de Wakanda, o verdadeiro poder vem da Deusa Bast e fica claro que h&aacute; um sistema matriarcal na linhagem de T&rsquo;Challa. Isso &eacute; muito bom e leva o significado do hero&iacute;smo para uma audi&ecirc;ncia ainda mais ampla &mdash; sem o tradicional &ldquo;interesse rom&acirc;ntico&rdquo; ou &ldquo;mocinho salva mocinha&rdquo; que j&aacute; est&aacute; ultrapassado h&aacute; tempos.
<h2>Ver o Pantera lutando &eacute; demais, mas&hellip; faltou a&ccedil;&atilde;o</h2>
Para poder caracterizar com fidelidade como funcionam as tribos e os detalhes de Wakanda, o diretor Ryan Coogler precisou pagar um pre&ccedil;o: teve que dar mais aten&ccedil;&atilde;o aos di&aacute;logos e constru&ccedil;&atilde;o dos personagens ao inv&eacute;s de entregar muita a&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/17/pantera-negra-marvel-17001300404003.jpg" alt="Pantera Negra Marvel" />
Os momentos em que T&rsquo;Challa luta s&atilde;o escassos, por&eacute;m impressionantes. Ali&aacute;s, o Marvel Studios parece ter encontrado uma f&oacute;rmula de fazer isso, assim como a Marvel Comics tem um &ldquo;Marvel Way to Draw Comics&rdquo;, que sempre prioriza os movimentos em seu momento mais importante da par&aacute;bola. Al&eacute;m disso, vale destacar que o est&uacute;dio faz um trabalho impressionante ao dar uma assinatura de movimentos para cada her&oacute;i. A maneira como o Pantera Negra soca, chuta ou se defende &eacute; diferente do Capit&atilde;o Am&eacute;rica, do Homem-Aranha, do Thor ou da Vi&uacute;va Negra; cada um tem um estilo bem definido e s&oacute; seu.
As mensagens pol&iacute;ticas e as dicotomias apresentadas no roteiro precisaram de mais aten&ccedil;&atilde;o. E o produtor Kevin Feige aprendeu algo importante com as bem-sucedidas trilogias e as fracassadas adapta&ccedil;&otilde;es do passado. N&atilde;o se pode dar tudo de uma vez. A continua&ccedil;&atilde;o precisa ser melhor, e assim por diante. Isso pudemos conferir com o pr&oacute;prio Thor e com o mais novo Homem-Aranha.
<h2>O velho problema dos vil&otilde;es</h2>
Bem, n&atilde;o &eacute; de hoje que os antagonistas &mdash; chamar de vil&atilde;o chega a ser exagero &mdash; do MCU deixam a desejar. E aqui n&atilde;o &eacute; diferente. Ou eles s&atilde;o muito carism&aacute;ticos ao ponto de se tornar queridos, a exemplo de Loki, ou eles s&atilde;o t&atilde;o dispens&aacute;veis que s&oacute; estavam l&aacute; mesmo para fazer volume e a trama andar.
O primeiro caso &eacute; o de Erik Killmonger, que at&eacute; &eacute; bem constru&iacute;do e conta com um convincente Michael B. Jordan no papel. O segundo, infelizmente, &eacute; o do Ulysses Klaue (Andy Serkis). Muitos dos marvetes bem que gostariam de ver sua transforma&ccedil;&atilde;o total em Garra S&ocirc;nica, que, apesar de ser super cafona nos quadrinhos, teve participa&ccedil;&otilde;es importantes, como nas primeiras Guerras Secretas.
Ou seja, aqui &eacute; melhor mesmo deixar esse quesito pra l&aacute;.
<h2>Vale a pena?</h2>
&ldquo;Pantera Negra&rdquo; &eacute; o mais s&eacute;rio e politizado de todos os filmes do Marvel Studios e aborda quest&otilde;es mais profundas do que &ldquo;Capit&atilde;o Am&eacute;rica: O Soldado Invernal&rdquo;, &ldquo;Capit&atilde;o Am&eacute;rica: Guerra Civil&rdquo; e &ldquo;Vingadores: A Era de Ultron&rdquo; tentaram no passado. Muita gente vai sentir falta das tradicionais piadinhas a cada 15 minutos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/02/17/pantera-negra-marvel-17001300091002.jpg" alt="Pantera Negra Marvel" />
Sua representatividade, incluindo os subtextos sobre g&ecirc;nero e etnias, ecoa mais forte nos tempos em que vivemos &mdash; o que deixa uma marca ainda mais poderosa no cinema e no MCU. Com isso, corre tamb&eacute;m o risco de ficar datado. &Eacute; um pre&ccedil;o que T&rsquo;Challa, e n&oacute;s, podemos pagar: afinal, v&ecirc;-lo cair e levantar, torna-se um rei, um her&oacute;i, um rebelde e um vingador, pode ser uma divers&atilde;o e tanto, com uma baita de uma mensagem no meio de tudo isso.
**PS: Ah, sim, h&aacute; duas cenas p&oacute;s-cr&eacute;ditos. A primeira d&aacute; pistas de como pode ser uma sequ&ecirc;ncia de &ldquo;Pantera Negra&rdquo; e a segunda se conecta com os eventos de &ldquo;Capit&atilde;o Am&eacute;rica: Guerra Civil&rdquo;. Portanto, fique um pouco a mais na poltrona se quiser ver.

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Crítica: Pantera Negra é o mais politizado filme do Marvel Studios

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Imagem de “Os Últimos Jedi” é o mais diferente – e talvez melhor – Star Wars até hoje no tecmundo

Dando sequência com maestria à nova trilogia da saga, novo episódio é mais divertido, mais humano e mais épico que seu antecessor

A saga&nbsp;<a href="http://www.megacurioso.com.br/cinema/" target="_blank" title="Cinema">Star Wars</a>&nbsp;finalmente teve seu novo cap&iacute;tulo contado: dois anos ap&oacute;s o lan&ccedil;amento de &ldquo;O Despertar da For&ccedil;a&rdquo;, tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;Epis&oacute;dio VII&rdquo; e primeiro volume na nova trilogia, chegamos ao aguardado &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo;, a parte intermedi&aacute;ria que solucionou uma s&eacute;rie de mist&eacute;rios propostos pelo cap&iacute;tulo anterior e deixou em aberto o futuro n&atilde;o apenas da Ordem Jedi, mas de praticamente todos os personagens com os quais nos importamos tanto na franquia.
Em primeiro lugar, &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; &eacute; um filme grandioso, tanto em composi&ccedil;&atilde;o quanto em dura&ccedil;&atilde;o: com 2 horas e 32 minutos de dura&ccedil;&atilde;o, ele parece ser ainda mais comprido (e n&atilde;o apenas por ter acabado quase &agrave;s 3h da manh&atilde; e termos que trabalhar cedo no dia seguinte). Como eu gosto de come&ccedil;ar pelas partes negativas para concluir apenas com o que &eacute; realmente bom (que ultrapassa em muito o que n&atilde;o &eacute; t&atilde;o legal), vamos falar primeiro do ritmo do filme, que peca um pouco, principalmente em compara&ccedil;&atilde;o com &ldquo;O Despertar da For&ccedil;a&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/14/rey-14103420177060.jpg" alt="rey" />Rey encontra Luke Skywalker
<h2>Desequil&iacute;brio na For&ccedil;a?</h2>
'Os &Uacute;ltimos Jedi' passa quase 1 hora e meia criando expectativas sem sair muito do lugar e, de repente, derruba uma avalanche de sequ&ecirc;ncias de tirar o f&ocirc;lego
A impress&atilde;o que temos ao sair do cinema ap&oacute;s ver &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; &eacute; de que nos arrastamos lentamente pela primeira metade do filme, com uma constru&ccedil;&atilde;o um pouco morna de diversos cl&iacute;max para a trama e, na segunda parte, somos bombardeados por revela&ccedil;&otilde;es surpreendentes (cuidado com os spoilers, eles podem tirar um pouco da gra&ccedil;a) e por uma sequ&ecirc;ncia de &ldquo;muitos finais&rdquo;, um atr&aacute;s do outro, quase como acontece em &ldquo;O Retorno do Rei&rdquo;, &uacute;ltima parte da trilogia &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;.
N&atilde;o que isso tudo seja necessariamente ruim, mas a dire&ccedil;&atilde;o de Rian Johnson nos deixa com uma sensa&ccedil;&atilde;o um pouco estranha: enquanto &ldquo;O Despertar da For&ccedil;a&rdquo; &eacute; homog&ecirc;neo em seu desenvolvimento, &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; passa quase 1 hora e meia criando expectativas sem sair muito do lugar e, de repente, derruba uma avalanche de sequ&ecirc;ncias de tirar o f&ocirc;lego. Meu cora&ccedil;&atilde;o j&aacute; acelerado pelos mls de energ&eacute;tico que consumi para me manter acordado durante a madrugada teve um belo de um trabalho na hora final do filme.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/14/luke-14103324147059.jpg" alt="luke" />Luke Skywalker
<h2>Vamos ao que mais importa</h2>
Encerrada a pequena parte negativa sobre o filme, o resto &eacute; um show de encher os olhos. Como todo segundo filme de uma sequ&ecirc;ncia, temos a vantagem de j&aacute; conhecermos bem os personagens novos e ainda ter muito espa&ccedil;o em branco para ser preenchido com suas hist&oacute;rias &ndash; &eacute; exatamente isso que acontece em &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo;: Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e Poe Dameron (Oscar Isaac), os tr&ecirc;s pilares principais da nova trilogia, dividem magistralmente o espa&ccedil;o que t&ecirc;m no filme, aprofundando ainda mais suas personalidades marcantes.
Luke Skywalker finalmente ganha seu merecido espa&ccedil;o na nova trilogia
O lado escuro da coisa toda tamb&eacute;m vai bastante bem: Kylo Ren (Adam Driver) &ndash; que j&aacute; me agradava bastante desde &ldquo;O Despertar da For&ccedil;a&rdquo; &ndash; est&aacute; infinitamente melhor no novo filme. General Hux (Domhnall Gleeson) ganha um espa&ccedil;o inesperado e agradavelmente maior do que no antecessor e finalmente podemos colocar os olhos em um Supremo L&iacute;der Snoke (Andy Serkis) de carne e osso.
Como j&aacute; &eacute; de se imaginar, levando em conta o final de &ldquo;O Despertar da For&ccedil;a&rdquo;, Luke Skywalker (Mark Hamill) finalmente ganha seu merecido espa&ccedil;o na nova trilogia e tem, obviamente, uma import&acirc;ncia enorme no desenrolar da trama. A general (ou princesa, para quem preferir) Leia (Carrie Fisher) est&aacute; ainda mais majestosa, s&aacute;bia e maternal em cenas que v&atilde;o encher os olhos d&rsquo;&aacute;gua dos mais emocionados, especialmente pela triste partida prematura da adorada Fisher no fim do ano passado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/14/star-wars-vilao-14103128382057.jpg" alt="star wars vilao" />General Hux, Kylo Ren e Capit&atilde; Phasma
<h2>Igual, s&oacute; que diferente</h2>
Talvez o que mais chame aten&ccedil;&atilde;o dos f&atilde;s de Star Wars que est&atilde;o acostumados com a narrativa cl&aacute;ssica dos outros filmes seja a linha anormalmente t&ecirc;nue que separa o bem e o mal, e por isso afirmo que esse &eacute; o cap&iacute;tulo mais diferente da franquia. Em diversos momentos da pel&iacute;cula, voc&ecirc; se encontra questionando lealdades ou surpreso com certas atitudes inesperadas tanto de vil&otilde;es quanto de mocinhos.
'Os &Uacute;ltimos Jedi' &eacute; definitivamente um filme muito mais engra&ccedil;ado do que qualquer outro da franquia
O tempo todo voc&ecirc; pode se surpreender com as atitudes dos personagens, que se distanciam muito do tradicional manique&iacute;smo da trilogia original ou mesmo dos Epis&oacute;dios I, II e III, mesmo levando em conta que neles existem &ldquo;mudan&ccedil;as de lado&rdquo; ou pelo menos a tenta&ccedil;&atilde;o em fazer isso. A diferen&ccedil;a &eacute; que em &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; tudo &eacute; muito mais sutil, mais humano, mais propenso &agrave; falha e, portanto, mais realista. Nenhuma outra parte da franquia deixa o espectador t&atilde;o confuso (no melhor dos sentidos) quanto esse Epis&oacute;dio VIII.
Al&eacute;m disso, &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; &eacute; definitivamente um filme muito mais engra&ccedil;ado do que qualquer outro da franquia, ou, pelo menos, que tirou gargalhadas dos espectadores mais facilmente e com mais frequ&ecirc;ncia. Pode ser que isso incomode um pouco alguns f&atilde;s que buscam uma seriedade grande demais nos filmes, ou que pelo menos prezam por um equil&iacute;brio maior entre o drama e o al&iacute;vio c&ocirc;mico.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/14/finn-14103529192061.jpg" alt="finn" />Finn enfrenta Phasma
Por&eacute;m, quando lembramos da trilogia cl&aacute;ssica e de cenas leves, como a cantina em &ldquo;Uma Nova Esperan&ccedil;a&rdquo;, a intera&ccedil;&atilde;o entre Han Solo e Chewbacca (que deixa saudades), as loucuras de um Yoda senil em &ldquo;O Imp&eacute;rio Contra-Ataca&rdquo; e as trapalhadas feitas pelos ador&aacute;veis Ewoks em &ldquo;O Retorno de Jedi&rdquo;, um pouco dessa inten&ccedil;&atilde;o original da franquia &eacute; reencontrada: divertir, mesmo que, em certos momentos, seja apenas fazendo rir.
<h2>A&ccedil;&atilde;o de melhor qualidade</h2>
As cenas de a&ccedil;&atilde;o s&atilde;o absolutamente estonteantes! Espere batalhas espaciais como voc&ecirc; nunca viu antes, lutas mano a mano de tirar o f&ocirc;lego, sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o que v&atilde;o deixar voc&ecirc; sentado na pontinha da cadeira do cinema. A dire&ccedil;&atilde;o de arte e a fotografia de &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; s&atilde;o impec&aacute;veis, e certamente os lugares, paisagens, criaturas, espa&ccedil;onaves e outros elementos introduzidos nesse epis&oacute;dio v&atilde;o entrar para o pante&atilde;o de cl&aacute;ssicos da franquia sem a menor dificuldade.
Posso falar sem medo de errar que ele com certeza est&aacute; no top 3 de toda a saga
&Eacute; muito dif&iacute;cil dizer se &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; &eacute; o melhor epis&oacute;dio da franquia, n&atilde;o porque ele seja fraco &ndash; muito pelo contr&aacute;rio &ndash;, mas porque a concorr&ecirc;ncia &eacute; enorme. Talvez, daqui a alguns dias, quando todas as informa&ccedil;&otilde;es estiverem devidamente sedimentadas, seja mais f&aacute;cil dar um veredito definitivo. Por enquanto, posso falar sem medo de errar que ele com certeza est&aacute; no top 3 de toda a saga com uma diferen&ccedil;a milim&eacute;trica para os outros favoritos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/12/14/rey-14103555114062.jpg" alt="rey" />Rey em treinamento
Agora &eacute; sentar e esperar mais alguns meses para o pr&oacute;ximo filme do universo Star Wars: o spin-off &ldquo;Solo: Uma Hist&oacute;ria Star Wars&rdquo;, que conta a hist&oacute;ria do jovem Han Solo e tem estreia prevista para 25 de maio de 2018. O pr&oacute;ximo cap&iacute;tulo da trilogia &ndash; que ainda n&atilde;o tem t&iacute;tulo definido &ndash; deve sair nos cinemas apenas em 20 de dezembro de 2019.
Enquanto voc&ecirc; espera, <a href="http://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105003-novo-star-wars-vem-ai-confira-resumo-canonico-do-retorno-de-jedi-ate-aqui.htm" target="_blank" title="Novo Star Wars vem a&iacute;: confira resumo can&ocirc;nico do Retorno de Jedi at&eacute; aqui">confira nosso especial</a>&nbsp;que mostra um resumo de tudo o que aconteceu no universo expandido Star Wars desde "O Retorno de Jedi" at&eacute; a nova trilogia para ficar totalmente inteirado e n&atilde;o perder um detalhe dos filmes!

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'Os Últimos Jedi' é o mais diferente – e talvez melhor – Star Wars até hoje

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Imagem de Crítica: o que achamos de "Liga da Justiça", o novo filme de heróis da DC no tecmundo

Longa-metragem é mais um excelente exemplar que se soma à safra 2017 de super-heróis e mais um acerto da DC nas telonas

O ano de 2017 foi bom para adapta&ccedil;&otilde;es dos quadrinhos, com produ&ccedil;&otilde;es que exploraram diferentes g&ecirc;neros e obtiveram grandes resultados junto &agrave; cr&iacute;tica e ao p&uacute;blico. Tivemos um Wolverine brutal e emotivo; a reapresenta&ccedil;&atilde;o de um Homem-Aranha jovial; um drama de guerra com a Mulher-Maravilha; e at&eacute; uma par&oacute;dia de super-her&oacute;i com Thor: Ragnarok.
A safra se encerra agora com Liga da Justi&ccedil;a, longa muito esperado pelos f&atilde;s e leitores da DC que sonhavam ver o grupo de her&oacute;is reunido nas telonas. A estreia nos cinemas p&otilde;e fim &agrave; espera e tamb&eacute;m aos temores sobre o resultado da produ&ccedil;&atilde;o.
Como sabemos, os bastidores de Liga da Justi&ccedil;a n&atilde;o foram dos mais tranquilos. Primeiro porque a recep&ccedil;&atilde;o morna de Batman vs Superman fez o est&uacute;dio e os realizadores repensarem suas estrat&eacute;gias para o universo cinem&aacute;tico da DC &ndash; o que levou a reescrituras de roteiro e uma proposta &ldquo;mais leve&rdquo; para o longa dos her&oacute;is.

Em seguida, o diretor Zack Snyder precisou se afastar durante a fase de regrava&ccedil;&otilde;es e p&oacute;s-produ&ccedil;&atilde;o devido ao suic&iacute;dio de sua filha. Enquanto ficava com sua fam&iacute;lia, Snyder deixou o trabalho de finalizar o filme nas m&atilde;os do cineasta Joss Whedon, que tinha grande experi&ecirc;ncia em adapta&ccedil;&otilde;es de quadrinhos ap&oacute;s ter comandado os dois primeiros longas dos Vingadores.
O que vemos nas telas &eacute;, claramente, o resultado dessas duas vis&otilde;es
Whedon foi quem deu os &uacute;ltimos toques na obra, rodando cenas adicionais e supervisionando a edi&ccedil;&atilde;o final do longa &ndash; trabalho pelo qual ganhou o cr&eacute;dito de corroteirista.
Por um lado, podemos ver a assinatura de Snyder (que est&aacute; creditado como &uacute;nico diretor), especialmente na est&eacute;tica de sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o. Isso fica evidente j&aacute; na abertura de Liga de Justi&ccedil;a, com o Homem-Morcego enfrentando um paradem&ocirc;nio &ndash; &eacute; Snyder em sua melhor forma!
Por outro, Whedon tamb&eacute;m deixa sua marca, principalmente na maneira como trabalha a din&acirc;mica entre os personagens. H&aacute; &oacute;timos trechos de intera&ccedil;&otilde;es entre os her&oacute;is que acrescentam muito &agrave; hist&oacute;ria e ajudam a estabelecer uma identidade para o grupo.
O temor era que essas duas dire&ccedil;&otilde;es, t&atilde;o diferentes conceitualmente, entrassem em conflito e resultassem em um filme irregular nas telas. Felizmente, a obra funciona muito bem, com as m&atilde;os de Whedon complementando perfeitamente a vis&atilde;o de Snyder.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/H0Z7ewOXCKw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Mesmo com tantas reescrituras, regrava&ccedil;&otilde;es e uma ordem executiva que exigiu uma obra final com menos de duas horas de dura&ccedil;&atilde;o, Liga da Justi&ccedil;a &eacute; mais um excelente exemplar que se soma &agrave; safra 2017 de super-her&oacute;is e mais um acerto da DC nas telonas depois de Mulher-Maravilha.
&Eacute; poss&iacute;vel que alguns espectadores se frustrem com algumas coisas da produ&ccedil;&atilde;o, como a falta de maiores surpresas ao longo da narrativa (para quem esperava a introdu&ccedil;&atilde;o de outros her&oacute;is da editora, por exemplo); ou o fato de que o roteiro &eacute; basicamente a corrida atr&aacute;s de um McGuffin (ou, no caso, tr&ecirc;s Caixas Maternas).
No entanto, o filme dever&aacute; ser melhor apreciado se o espectador estiver focado na forma&ccedil;&atilde;o da equipe. Talvez uns her&oacute;is funcionem mais do que outros, dependendo muito do gosto e da predile&ccedil;&atilde;o de cada f&atilde;. &Eacute; ineg&aacute;vel, por&eacute;m, que podemos voltar a torcer por esses her&oacute;is e pelo futuro da DC nos cinemas.
Via <a href="http://www.minhaserie.com.br/novidades/37168-liga-da-justica-o-que-achamos-do-filme-de-herois-da-dc-critica" target="_blank">Minha S&eacute;rie</a>

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Crítica: o que achamos de 'Liga da Justiça', o novo filme de heróis da DC

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Imagem de Crítica: “Transformers: O Último Cavaleiro” é mais um tropeço na franquia no tecmundo

Novo capítulo apresenta roteiro bagunçado que mais leva ao cansaço do que à diversão

O ano era 2007 e Michael Bay explodia tudo nos cinemas de todo o mundo com a chegada dos Transformers &agrave;s telonas. De l&aacute; para c&aacute;, a s&eacute;rie dos autobots decaiu bastante, algo comprovado pelas cr&iacute;ticas e pela recep&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, mas &eacute; claro que a Paramount n&atilde;o desistiu dessa saga.
No quinto epis&oacute;dio, um roteiro bagun&ccedil;ado e uma produ&ccedil;&atilde;o ainda mais ousada em efeitos travam uma guerra para roubar a aten&ccedil;&atilde;o do espectador. Bay retorna na cadeira de diretor em &ldquo;Transformers: O &Uacute;ltimo Cavaleiro&rdquo;, por&eacute;m com novos roteiristas, o que talvez n&atilde;o tenha sido a melhor ideia para uma franquia que j&aacute; foi golpeada tantas vezes.
A nova aventura dos carros-rob&ocirc;s-alien&iacute;genas conta os segredos do passado dos Transformers aqui na Terra e faz uma liga&ccedil;&atilde;o com os acontecimentos depois do quarto filme. Como voc&ecirc; j&aacute; sabe, o Optimus Prime se foi, e a salva&ccedil;&atilde;o do mundo agora fica por conta de Cade Yeager (Mark Wahlberg), Bumblebee, um lorde ingl&ecirc;s (Anthony Hopkins) e uma professora de Oxford (Laura Haddock).
<h2>Uma bagun&ccedil;a que vai at&eacute; os confins do universo</h2>
&ldquo;Transformers: O &Uacute;ltimo Cavaleiro&rdquo; tinha tudo para dar certo, mas ele come&ccedil;a dando errado e s&oacute; trope&ccedil;a ainda mais com as tantas ideias de criar uma narrativa t&atilde;o complexa. A hist&oacute;ria de voltar no tempo e falar dos transformers que habitavam a Terra &eacute; louv&aacute;vel, ainda mais se considerarmos que Cybertron tem milh&otilde;es de anos, ent&atilde;o n&atilde;o &eacute; de se duvidar que as criaturas de l&aacute; j&aacute; tivessem passado por aqui em &eacute;pocas anteriores.
Contudo, se por um lado h&aacute; acertos na recria&ccedil;&atilde;o do passado, a pegada mais refor&ccedil;ada na piada e algumas incoer&ecirc;ncias talvez n&atilde;o ajudem muito para fazer esse link. Ocorre que, com apenas alguns relances, o filme consegue estragar o clima &eacute;pico e j&aacute; pode dar uma tonalidade mais chata do que empolgante.
Al&eacute;m dessa problem&aacute;tica, o novo cap&iacute;tulo da saga erra ao tentar introduzir muitos personagens novos. Primeiro, temos a chegada da jovem Izabella, que vem para fazer um elo com o p&uacute;blico teen. Ocorre, no entanto, que ela participa de di&aacute;logos rasos e tem uma presen&ccedil;a bem fraca na trama.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/18/18125616044050.jpg" />
O personagem Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins) tem mais a acrescentar nessa bagun&ccedil;a, mas &eacute; um desperd&iacute;cio para a carreira do ator se propor a entrar nessa confus&atilde;o. Basicamente, Burton atua como um fio condutor da hist&oacute;ria, que precisa ser reestruturada aos poucos com o tanto de novidades.
Felizmente, na pegada tecnol&oacute;gica, a equipe da Paramount acertou com a introdu&ccedil;&atilde;o de Cogman, um novo rob&ocirc; que adiciona al&iacute;vio c&ocirc;mico em algumas partes. O personagem em quest&atilde;o &eacute; um amigo de Edmund e contrasta bem pela diversidade de personalidades e tamb&eacute;m por suas fun&ccedil;&otilde;es diferenciadas.
Para completar o time principal, temos a jovem Vivian Wembley (Laura Haddock), que est&aacute; aqui para ser a donzela em perigo. Pois &eacute;, mais um filme em que uma protagonista feminina marca presen&ccedil;a praticamente s&oacute; em fun&ccedil;&atilde;o do seu par rom&acirc;ntico. Exagerado, descabido e desnecess&aacute;rio.
<h2>V&aacute; preparado para as piruetas</h2>
Se voc&ecirc; gosta de muita a&ccedil;&atilde;o, mas muita a&ccedil;&atilde;o mesmo, &ldquo;Transformers: O &Uacute;ltimo Cavaleiro&rdquo; &eacute; o filme para voc&ecirc;. Apesar do roteiro bagun&ccedil;ado, o script n&atilde;o para por um segundo, n&atilde;o d&aacute; nem para respirar. Todavia, &eacute; um tanto preocupante quando essa pegada mais de adrenalina incessante acaba prejudicando um pouco o filme. Sinceramente, n&atilde;o deve haver uma &uacute;nica cena com c&acirc;mera est&aacute;tica por mais de um minuto.
O resultado &eacute; um cansa&ccedil;o visual, pois s&atilde;o tantos transformers, dinobots, carros, m&iacute;sseis, naves, efeitos e c&acirc;meras girando, que, muitas vezes, fica at&eacute; dif&iacute;cil acompanhar o que est&aacute; acontecendo. A trilha sonora tamb&eacute;m n&atilde;o se aquieta por um &uacute;nico minuto &mdash; mas nisso at&eacute; o pr&oacute;prio filme tira sarro &mdash; e os di&aacute;logos s&atilde;o descontrolados, tanto que, em alguns casos, n&atilde;o &eacute; problema algum perder uma ou outra frase, pois muita coisa &eacute; enrola&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/18/18125627403051.jpg" />
Os humanos est&atilde;o novamente aqui para marcar presen&ccedil;a de uma forma um tanto incoerente, j&aacute; que eles s&atilde;o at&eacute; poderosos demais em um mundo de rob&ocirc;s gigantes. &Eacute; claro que faz parte do pacote, ainda mais quando temos atores marcantes como Mark Wahlberg e Anthony Hopkins. Entretanto, n&atilde;o adianta esperar grandes atua&ccedil;&otilde;es por aqui. O time, no todo, &eacute; at&eacute; bem entrosado para um roteiro muito bagun&ccedil;ado.
Apesar desses tantos problemas, &eacute; claro que o filme vai ganhar a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico que adora rachas e combates. Os f&atilde;s de autom&oacute;veis v&atilde;o amar os novos modelos apresentados, at&eacute; porque as cenas de persegui&ccedil;&atilde;o nas ruas s&atilde;o bem ousadas. Al&eacute;m disso, n&atilde;o d&aacute; para reclamar de muitas cenas de batalhas, que s&atilde;o bem coreografadas e funcionais, com o aux&iacute;lio dos&nbsp; efeitos de c&acirc;mera lenta bem utilizados.
Enfim, n&atilde;o foi desta vez que o time de Michael Bay acertou, mas esperamos ansiosamente pelos pr&oacute;ximos doze filmes para detonar em grande estilo!

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Crítica: “Transformers: O Último Cavaleiro” é mais um tropeço na franquia

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Imagem de Crítica: Novo Homem-Aranha leva "Sessão da Tarde" para os filmes Marvel no tecmundo

Novo filme do Amigo da Vizinhança reinicia trajetória de Peter Parker nas telonas, com uma aventura leve e divertida para toda a família

O Amigo da Vizinhan&ccedil;a finalmente est&aacute; totalmente integrado ao universo cinematogr&aacute;fico Marvel (ou Marvel Cinematic Universe &mdash; MCU). &ldquo;Homem-Aranha: Volta ao Lar&rdquo; estreia nesta semana no circuito brasileiro e reinicia a trajet&oacute;ria de Peter Parker nas telonas. O aracn&iacute;deo promove uma aventura leve e divertida, uma verdadeira &ldquo;Sess&atilde;o da Tarde&rdquo; para toda a fam&iacute;lia, cortesia da parceria entre Sony/Columbia e Marvel Studios.
Aventura mostra os primeiros dias de Peter como um vigilante e aspirante a Vingador
A trama re&uacute;ne elementos dos filmes dos Vingadores &mdash; desde a invas&atilde;o alien&iacute;gena em Nova York, passando pelos Tratados de Sokovia de &ldquo;A Era de Ultron&rdquo;, at&eacute; &ldquo;Capit&atilde;o Am&eacute;rica: Guerra Civil&rdquo; &mdash; e mostra o Homem-Aranha (Tom Holland) nos seus primeiros dias como vigilante, tentando impressionar o Homem de Ferro/Tony Stark (Robert Downey Jr.) para integrar a equipe dos Maiores Her&oacute;is da Terra.
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Enquanto se esfor&ccedil;a para esconder seu segredo da bela Tia May (Marisa Tomei), Peter precisa enfrentar a amea&ccedil;a emergente do Abutre (Michael Keaton), tirar boas notas no col&eacute;gio e ainda conquistar o cora&ccedil;&atilde;o de seu crush, Liz (Laura Harrier).
-&nbsp;<a href="http://www.minhaserie.com.br/novidades/34957-7-dicas-de-leitura-para-acompanhar-o-homem-aranha-de-volta-ao-lar" target="_blank">Aproveite para conferir: 7 dicas de leitura para acompanhar "Homem-Aranha: De Volta ao Lar"</a>
<h2>O melhor Homem-Aranha</h2>
Estamos falando do mais interessante aracn&iacute;deo dos cinemas. Tudo bem que Tobey Maguire fez um excelente Peter Parker e Andrew Garfield era divertido como Homem-Aranha, mas essa vers&atilde;o ainda n&atilde;o consome seu lado tr&aacute;gico nem &eacute; o experiente her&oacute;i das revistas. O personagem de Tom Holland &eacute; mais &ldquo;p&eacute; no ch&atilde;o&rdquo;, um t&iacute;pico adolescente new yorker do Queens.
Vers&atilde;o &eacute; muito fiel aos primeiros dias do her&oacute;i nos quadrinhos: nerd outsider e g&ecirc;nio escolar que sofre bullying no col&eacute;gio&nbsp;
Essa &eacute; uma decis&atilde;o acertada; afinal, o personagem &eacute; t&atilde;o querido por todos justamente porque &eacute; palp&aacute;vel: ele mora com a tia, sofre bullying no col&eacute;gio, n&atilde;o consegue ficar com a gatinha popular, &eacute; pobre e salva todo mundo sem que ningu&eacute;m possa saber. Ele &eacute; o nerd outsider, o g&ecirc;nio escolar do in&iacute;cio de suas hist&oacute;rias nos quadrinhos e algu&eacute;m que poderia estrelar qualquer um dos filmes de John Hughes nos anos 80.
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Somado a tudo isso, ele tem uma motiva&ccedil;&atilde;o bem diferente do que a culpa &ldquo;grandes poderes trazem grandes responsabilidades&rdquo;, que o assombra em todas as suas adapta&ccedil;&otilde;es: o fato de ele querer ser um Vingador muda tudo e deixa toda a experi&ecirc;ncia mais ensolarada. Aqui ele encarna o Peter &ldquo;bipolar&rdquo;, que &eacute; mais contido quando est&aacute; com a cara nos livros, mas que se torna desinibido e aventureiro, livre, ao colocar a m&aacute;scara.
<h2>Alta tecnologia e nerdices</h2>
Como &eacute; de praxe em todas as hist&oacute;rias do Homem-Aranha, ci&ecirc;ncia e tecnologia s&atilde;o itens constantes na aventura. Todas as armas e os aparatos dos vil&otilde;es, especialmente do Abutre e de Shocker (Bokeem Woodbine), envolvem inven&ccedil;&atilde;o e fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.
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O traje de Peter &mdash; cortesia das ind&uacute;strias Stark &mdash; &eacute; cheio de truques e em boa parte da proje&ccedil;&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel ver muitas dessas surpresas. A faceta nerdy da hist&oacute;ria tamb&eacute;m aparece nas sess&otilde;es de laborat&oacute;rio e em uma competi&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica, entre outras passagens.
<h2>Coadjuvantes fazem a festa</h2>
Se Tom Holland por si s&oacute; &eacute; uma atra&ccedil;&atilde;o como o Homem-Aranha, seus colegas de elenco tamb&eacute;m d&atilde;o um show &agrave; parte. A j&aacute; citada Tia May representa a fam&iacute;lia que o personagem sempre prezou e deixa para tr&aacute;s aquela imagem ultrapassada de uma velhinha inocente que fica impass&iacute;vel em seu apezinho. Seu melhor amigo, Ned Leeds (Jacob Batalon), funciona como um constante al&iacute;vio c&ocirc;mico e &eacute; mais um &ldquo;olhar humano&rdquo; &mdash; a nossa vis&atilde;o &mdash; sobre todo esse universo her&oacute;ico.
Tony Stark (Robert Downey Jr.) n&atilde;o rouba tanta aten&ccedil;&atilde;o como muita gente pensava que ele iria
Muitos achavam que Tony Stark roubaria aten&ccedil;&atilde;o demasiada, mas ele aparece somente quando &eacute; realmente necess&aacute;rio e oferece um bom contraste entre experi&ecirc;ncia e o aprendizado de Peter. Happy Hogan (Jon Favreau, diretor do primeiro Homem de Ferro e um dos respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o do MCU) garante momentos hil&aacute;rios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/04/04153353854332.png" />Momentos entre Peter Parker e Happy Hogan s&atilde;o hil&aacute;rios
Pena que Michelle (Zendaya) n&atilde;o tenha mais tempo em cena, assim como Flash Thompson (Tony Revolori), pois as sequ&ecirc;ncias desconcertantes que eles provocam ajudam a definir melhor a dualidade da personalidade de Peter/Aranha.
<h2>Um grande vil&atilde;o</h2>
O Abutre de Michael Keaton talvez seja &mdash; juntamente ou at&eacute; superior ao Loki de Tom Hiddleston &mdash; o melhor antagonista do MCU at&eacute; o momento. Ele &eacute; bem constru&iacute;do e &eacute; resultado do pr&oacute;prio meio em que esse universo se tornou desde o primeiro Vingadores.
Em certo momento, &eacute; at&eacute; poss&iacute;vel sentir certa empatia pelo Abutre de Michael Keaton
Suas motiva&ccedil;&otilde;es s&atilde;o veross&iacute;meis, assim como seus atos e progress&atilde;o. Vale destacar que a galeria de vil&otilde;es do Homem-Aranha &eacute; t&atilde;o tr&aacute;gica quanto o protagonista &mdash; e o fato de o Amigo da Vizinhan&ccedil;a n&atilde;o se corromper, como acontece com seus oponentes &mdash; faz com que o her&oacute;i brilhe mais ainda.
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Em certo momento &eacute; poss&iacute;vel at&eacute; mesmo ter empatia pelo Abutre e suas prerrogativas, o que o torna um advers&aacute;rio ainda mais perigoso. E grande parte da culpa disso &eacute; a atua&ccedil;&atilde;o de Keaton.
<h2>Muitos easter eggs</h2>
Do come&ccedil;o ao fim do filme &eacute; poss&iacute;vel identificar in&uacute;meras homenagens &agrave; Casa das Ideias e &agrave; cultura pop. Da vis&atilde;o mais mundana sobre o universo dos her&oacute;is em &ldquo;Marvels&rdquo;, de Kurt Busiek e Alex Ross, passando pelo t&iacute;tulo &ldquo;Damage Control&rdquo;, uma ag&ecirc;ncia de controle de danos causados por brigas entre superseres, at&eacute; zoeiras com a DC Comics e refer&ecirc;ncias a John Hughes, &ldquo;De Volta ao Lar&rdquo; &eacute; um prato cheio para os f&atilde;s mais devotados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/04/04153656946337.jpg" />O t&iacute;tulo "Damage Control", da Marvel Comics, &eacute; um dos easter eggs no longa
Al&eacute;m de duas cenas p&oacute;s-cr&eacute;ditos, muita gente vai notar que durante a pr&oacute;pria hist&oacute;ria principal h&aacute; v&aacute;rios ganchos a serem explorados, incluindo um bem discreto, que de certa forma confirma a presen&ccedil;a de outro aracn&iacute;deo no MCU. Antes de ser acusado de cometer um spoiler, j&aacute; adianto que isso &eacute; dif&iacute;cil de identificar e os leitores das revistas da linha Ultimate &mdash; extinto mundo paralelo da Marvel Comics &mdash; &eacute; que v&atilde;o notar com mais facilidade.
<h2>Mas vale a pena?</h2>
O CEO do Marvel Studios, Kevin Feige, j&aacute; havia adiantado que o diretor Jon Watts criaria algo como um &ldquo;coming of an age movie&rdquo;, ou seja, um filme que acompanha a evolu&ccedil;&atilde;o de um protagonista, da juventude &agrave; idade adulta &mdash; assim como a s&eacute;rie &ldquo;Anos Incr&iacute;veis&rdquo; ou a franquia &ldquo;Harry Potter&rdquo;, nas quais muita gente cresce junto com os atores e os personagens. E &eacute; isso que acontece aqui, &ldquo;Homem-Aranha: De Volta ao Lar&rdquo; nasceu para ser um 8 e n&atilde;o um 10, porque o melhor claramente est&aacute; por vir.
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Esse &eacute; o come&ccedil;o da jornada, quando Peter Parker e seu alter-ego erram muito e precisam, mais do que nunca, do lado humano da hist&oacute;ria, da parte fal&iacute;vel do her&oacute;i. E isso &eacute; deliciosamente divertido, como as &ldquo;Sess&otilde;es da Tarde&rdquo; &mdash; os &ldquo;Ferris Buellers&rdquo; e &ldquo;Garotas de Rosa Shocking&rdquo; &mdash; que marcaram a adolesc&ecirc;ncia de muita gente. &Eacute; um grande retorno. Bem-vindo ao lar, Amigo da Vizinhan&ccedil;a.

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Crítica: Novo Homem-Aranha leva 'Sessão da Tarde' para os filmes Marvel

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Imagem de Crítica: “O Círculo” é uma analogia fraca ao Facebook e seus perigos no tecmundo

Roteiro sem grandes rumos desperdiça talento de seus atores e não conquista toda a popularidade que uma rede social poderia ter nos cinemas

As redes sociais mudaram o mundo de tal forma que as pessoas trocaram seus c&iacute;rculos sociais na vida real pelos clubinhos online. A praticidade tomou a vez da intimidade, a popularidade se tornou mais importante do que a verdade, e o sentimentalismo foi substitu&iacute;do pela frieza das interfaces digitais.
Isso n&atilde;o &eacute; novidade: h&aacute; in&uacute;meros artigos, livros, quadrinhos e filmes que apresentam cr&iacute;ticas pesadas a essa mudan&ccedil;a abrupta na vida das pessoas. Assim, pegando carona nessa onda e exagerando um pouco no tom da tecnologia, o escritor Dave Eggers resolveu relatar a sua vers&atilde;o sobre uma rede social perigosa.
O autor, conhecido por obras como &ldquo;Os Monstros&rdquo; e &ldquo;Um Holograma para o Rei&rdquo; (que serviram de base para os filmes &ldquo;Onde Vivem os Montros&rdquo; e &ldquo;Neg&oacute;cio das Ar&aacute;bias&rdquo;), apresenta aqui uma hist&oacute;ria um tanto &oacute;bvia, mas talvez bastante pontual para o momento em que o Facebook comemora a marca de 2 bilh&otilde;es de usu&aacute;rios.
Em &ldquo;O C&iacute;rculo&rdquo;, Eggers divide a escrita do roteiro com James Ponsoldt (esse que tamb&eacute;m assume o comando do filme na cadeira de diretor) e, juntos, contam a hist&oacute;ria de Mae (Emma Watson), que larga seu emprego med&iacute;ocre para trabalhar na maior empresa de tecnologia do mundo: O C&iacute;rculo (sim, a empresa d&aacute; nome &agrave; rede social e tamb&eacute;m ao filme).
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A organiza&ccedil;&atilde;o fundada por Eamon Bailey (Tom Hanks) j&aacute; conquistou milh&otilde;es de pessoas, mas est&aacute; prestes a mudar tudo mais uma vez com um novo produto: o SeeChange, uma pequena c&acirc;mera que permite aos usu&aacute;rios compartilhar detalhes de suas vidas com o mundo. Sim, existe aqui tamb&eacute;m uma cr&iacute;tica aos youtubers e &agrave; galerinha que est&aacute; usando e abusando das lives no Facebook.
Apesar de entrar como estagi&aacute;ria, Mae logo v&ecirc; uma oportunidade de crescer na companhia ao ser pioneira nos testes com o SeeChange. Em quest&atilde;o de dias, ela come&ccedil;a a documentar sua vida em tempo integral. S&oacute; que essa mudan&ccedil;a em seu cotidiano pode ser perigosa, tanto para ela quanto para todos ao seu redor.
<h2>Isso &eacute; t&atilde;o Facebook!</h2>
Quem v&ecirc; o trailer de &ldquo;O C&iacute;rculo&rdquo; logo faz uma compara&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica com a domin&acirc;ncia da famosa rede social de Mark Zuckerberg e pensa em todas as quest&otilde;es que o filme pode abordar enquanto uma cr&iacute;tica &agrave;s redes sociais. A contemporaneidade do tema &eacute; ideal para conversar com um p&uacute;blico que vive conectado e que n&atilde;o v&ecirc; problema nesse mundo virtual.
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Todavia, o trope&ccedil;o inicial nessa proposta &eacute; n&atilde;o conseguir desenvolver mais do que isso, o que pode cansar o p&uacute;blico j&aacute; nos primeiros minutos da trama. A demora em engatar no script principal tamb&eacute;m &eacute; um pouco prejudicial; al&eacute;m disso, a falta de novidades que mostrem mais do que o trailer exibiu impede que o filme decole em um drone cheio de fic&ccedil;&atilde;o e imagina&ccedil;&atilde;o.
Falando no elenco, &eacute; normal que esse filme atraia alguma aten&ccedil;&atilde;o por conta de nomes como Emma Watson, Tom Hanks, John Boyega, Bill Paxton e mais um ou outro perfil famoso. Acontece que s&oacute; carinhas conhecidas n&atilde;o s&atilde;o capazes de manter uma hist&oacute;ria convincente ou atrativa por muito tempo.
Em um mundo em que todos usam o jarg&atilde;o &ldquo;Isso &eacute; t&atilde;o Black Mirror&rdquo;, a obra estrelada por Emma Watson chega como um grande &ldquo;Isso &eacute; t&atilde;o Facebook&rdquo;
Quer dizer, colocar Tom Hanks no papel de um CEO de uma rede social n&atilde;o &eacute; l&aacute; uma grande utilidade para o talento do astro, que j&aacute; ganhou in&uacute;meros pr&ecirc;mios. Al&eacute;m disso, o mau aproveitamento de Watson no papel principal s&oacute; mostra que o filme realmente tem pouco a entregar com seus personagens parcamente desenvolvidos.
<h2>Youtuber da vida real</h2>
A sacada de pender o roteiro para o lado da onda de v&iacute;deos na internet talvez seja o vi&eacute;s mais relevante e interessante do filme. Contudo, ainda n&atilde;o &eacute; uma grande inova&ccedil;&atilde;o, pois j&aacute; vimos outras obras similares tratando de reality shows e diversas situa&ccedil;&otilde;es em que a pessoa tem sua vida exposta no mundo online.
&Eacute; claro que a gente nem precisava de uma sinopse para saber que, de alguma forma, isso poderia &ldquo;acabar em choro&rdquo;. S&oacute; que o problema &eacute; a forma como o roteiro de &ldquo;O C&iacute;rculo&rdquo; trata do tema. &Eacute; tudo t&atilde;o superficial, que o p&uacute;blico nem se importa tanto com o desenrolar da coisa. Falta suspense, falta drama, falta coer&ecirc;ncia.
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Talvez, o grande &ecirc;xito nessa parte seja o futuro ut&oacute;pico da coisa, com tecnologias que realmente impressionam. A qualidade de imagem, os dispositivos avan&ccedil;ados, os softwares com performance excepcional e todo esse background para a constru&ccedil;&atilde;o da rede social e do novo recurso de transmiss&atilde;o s&atilde;o os acertos de &ldquo;O C&iacute;rculo&rdquo;.
No entanto, nem mesmo quando a produ&ccedil;&atilde;o acerta em algo, temos uma constru&ccedil;&atilde;o totalmente positiva. H&aacute; boas sacadas para muitas tecnologias, por&eacute;m a forma como o filme mostra o feedback dos usu&aacute;rios da rede &eacute; simplesmente cansativa. S&atilde;o tantas caixinhas de coment&aacute;rios pulando na tela durante as cenas, que isso atrapalha bastante. &Eacute; dif&iacute;cil fugir do &oacute;bvio, mas talvez o exagero nesse ponto &eacute; que acaba sendo prejudicial.
<h2>Vale a pena?</h2>
&Eacute; muito dif&iacute;cil um filme sobre tecnologia conseguir agradar ao p&uacute;blico, ainda mais quando essa obra n&atilde;o &eacute; capaz de fugir do &oacute;bvio ou apresentar novidades que deixam a plateia instigada por mais desse universo fict&iacute;cio.
Pois bem, &ldquo;O C&iacute;rculo&rdquo; sofre de todos esses males e ainda trope&ccedil;a de forma grave em algumas incoer&ecirc;ncias &mdash; n&atilde;o vem ao caso dar spoilers, mas &eacute; dif&iacute;cil de engolir alguns argumentos pregui&ccedil;osos do roteiro.
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Mesmo com um elenco de famosos e uma ou outra boa ideia, o t&iacute;tulo simplesmente &eacute; cansativo e pouco interessante, ainda mais que a cr&iacute;tica apresentada &eacute; pouco construtiva, isso para n&atilde;o dizer que &eacute; talvez confusa e sem prop&oacute;sito.
Enfim, se voc&ecirc; ainda faz quest&atilde;o de ver &ldquo;O C&iacute;rculo&rdquo; nos cinemas, &eacute; recomendado ir com as expectativas baixas, pois ele certamente n&atilde;o merece muitos likes.

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Crítica: “O Círculo” é uma analogia fraca ao Facebook e seus perigos

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Imagem de Crítica: ‘Resident Evil 6: O Capítulo Final’ é pílula amarga contra T-Virus no tecmundo

Filme que traz desfecho da saga de Alice tropeça em aspectos básicos da produção e pode ter sofrido com vazamento de roteiro na internet, mas tem seus momentos de diversão 

Tudo indica que 2017 pode ser um grande ano para a franquia Resident Evil. Nos games, a Capcom liberou o s&eacute;timo epis&oacute;dio da s&eacute;rie com uma verdadeira volta &agrave;s ra&iacute;zes, bebendo nas &aacute;guas de t&iacute;tulos como &ldquo;Evil Dead&rdquo;, &ldquo;O Massacre da Serra El&eacute;trica&rdquo; e tantos outros cl&aacute;ssicos do terror para apresentar uma trama tensa e um novo estilo de jogatina. Nos cinemas, temos a estreia da aventura derradeira de Alice (Milla Jovovich) na forma de &ldquo;Resident Evil 6: O Cap&iacute;tulo Final&rdquo;, que chega aos cinemas brasileiros na pr&oacute;xima quinta-feira (26).
Como o cap&iacute;tulo anterior da saga, &ldquo;Resident Evil 5: Retribui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, foi lan&ccedil;ado em setembro de 2012, a espera para que o novo filme sa&iacute;sse do papel e ganhasse as telonas foi de quase quatro anos e meio. Diversos motivos contribu&iacute;ram para o atraso no cronograma do longa-metragem que fecha a s&eacute;rie. O principal deles, claro, foi a gravidez da atriz principal, que fez com que as filmagens inicialmente programadas para agosto de 2014 passassem para o mesmo m&ecirc;s do ano seguinte.
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Quando as c&acirc;meras finalmente come&ccedil;aram a rodar, houve uma sequ&ecirc;ncia de acidentes bem infelizes. Em primeiro lugar, a dubl&ecirc; de Jovovich, Olivia Jackson, acabou se machucando gravemente ao bater de moto em uma grua durante a grava&ccedil;&atilde;o de uma cena de persegui&ccedil;&atilde;o. Ela ficou em coma por duas semanas e sofreu uma s&eacute;rie de les&otilde;es bem s&eacute;rias, incluindo o rompimento de nervos na coluna cervical e a amputa&ccedil;&atilde;o de seu bra&ccedil;o esquerdo. Outro membro da produ&ccedil;&atilde;o morreu ao ser esmagado por um dos carros que faziam parte do set.
A pr&oacute;pria produ&ccedil;&atilde;o desse cap&iacute;tulo final foi meio que uma aventura cinematogr&aacute;fica por si s&oacute;
Para finalizar, em dezembro de 2015, pouco depois de as filmagens acabarem, <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes/91166-vazou-roteiro-novo-filme-resident-evil-saiba-tudo-spoilers.htm" target="_blank">vazou na internet um roteiro bem detalhado da trama</a>. Na postagem feita no IMDB &ndash; e apagada tempos depois &ndash;, um internauta destrinchou boa parte do que, supostamente, viria a ser &ldquo;Resident Evil 6&rdquo;. Ufa! Como d&aacute; para perceber, a pr&oacute;pria produ&ccedil;&atilde;o desse cap&iacute;tulo final foi meio que uma aventura cinematogr&aacute;fica por si s&oacute;. Por&eacute;m, ser&aacute; que todo o trabalho, suor e sangue valeu a pena? Conferimos o longa-metragem na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (24) e contamos tudo para voc&ecirc;!
<h2>Na lata</h2>
A resposta curta para a pergunta mais acima &eacute;: &ldquo;Resident Evil 6: O Cap&iacute;tulo Final&rdquo; &eacute; um filme ruim. Muito ruim. Calma, n&atilde;o precisa sair correndo para xingar muito nos coment&aacute;rios ou no Twitter: isso n&atilde;o quer dizer que o sexto epis&oacute;dio da franquia &eacute; o pior longa-metragem feito na hist&oacute;ria de Hollywood ou qualquer coisa do tipo. A produ&ccedil;&atilde;o at&eacute; tem os seus momentos, mas h&aacute; diversos fatores para que o fechamento da saga fique aqu&eacute;m do que se esperava &ndash; mesmo para quem, como eu, curte o estil&atilde;o despojado da s&eacute;rie.
Claro que n&atilde;o &eacute; justo avaliar tecnicamente ou mesmo com muito rigor qualquer uma das encarna&ccedil;&otilde;es de Resident Evil nos cinemas ou ainda compar&aacute;-las com produtos mais sofisticados da categoria. Afinal, ao pagar o ingresso para assistir a uma das cria&ccedil;&otilde;es de Paul W. S. Anderson, ningu&eacute;m espera ver um material que vai concorrer ao Oscar ou ao Globo de Ouro. A ideia, no final das contas, &eacute; desligar o c&eacute;rebro e mergulhar em uma aventura recheada de a&ccedil;&atilde;o, explos&otilde;es, tiros e muito sangue em tela, certo?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/25/25191559571250.jpg" />N&atilde;o faltam movimentos estilosos de Alice no filme
Resident Evil 6 conta com um roteiro bem enxuto para guiar o p&uacute;blico
&ldquo;Resident Evil 6&rdquo;, como seus antecessores, segue essa f&oacute;rmula com exatid&atilde;o e, assim como eles, conta com um roteiro bem enxuto para guiar o p&uacute;blico. A trama &eacute; incrivelmente simples: pouco tempo depois dos acontecimentos de &ldquo;Resident Evil 5: Retribui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, Alice se encontra sozinha nos escombros de Washington, figurando como a &uacute;nica sobrevivente da emboscada arquitetada por Wesker (Shawn Roberts). Em suas andan&ccedil;as pela cidade, a protagonista acaba se deparando com ningu&eacute;m menos que a Rainha Vermelha (Ever Gabo Anderson).
A proje&ccedil;&atilde;o da intelig&ecirc;ncia artificial criada pela Umbrella se revela um aliado inesperado e explica para a mo&ccedil;a que ela precisa seguir rapidamente para Raccoon City se quiser salvar os &uacute;ltimos focos de resist&ecirc;ncia da humanidade na Terra. A partir desse momento, a combatente engata uma corrida contra o tempo para conseguir o ant&iacute;doto definitivo contra o T-Virus, encontrando alguns velhos amigos &ndash; e inimigos &ndash; no caminho e voltando ao local onde toda a saga come&ccedil;ou: a base secreta conhecida como a Colmeia.
<h2>Recapitula&ccedil;&atilde;o e... velocidade m&aacute;xima!</h2>
Essa simplicidade na linha condutora do filme, no entanto, logo se revela uma de suas grandes fraquezas. A produ&ccedil;&atilde;o at&eacute; come&ccedil;a bem, trazendo uma verdadeira retrospectiva de toda a franquia ao contar os principais acontecimentos de cada cap&iacute;tulo, al&eacute;m de oferecer algumas dicas da verdadeira motiva&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s da cria&ccedil;&atilde;o mais mortal desenvolvida nos laborat&oacute;rios da Umbrella. O resum&atilde;o serve tanto para que os veteranos relembrem os 15 anos da s&eacute;rie quanto para que marinheiros de primeira viagem se localizem no meio dessa longa hist&oacute;ria.
Caso queira ir mais preparado ao cinema e esteja sem tempo de fazer uma maratona dos &uacute;ltimos cinco longas-metragens, uma dica &eacute; assistir ao clipe abaixo, no qual Jovovich discorre de maneira bem-humorada sobre como Resident Evil chegou ao seu momento derradeiro. Seja como for, o problema &eacute; que, passada essa calorosa viagem ao passado, &ldquo;Resident Evil 6&rdquo; se embanana em praticamente todas as suas tentativas de empolgar ou amarrar as dezenas de pontas soltas deixadas ao longo da &uacute;ltima d&eacute;cada e meia.
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Todo o primeiro ter&ccedil;o do filme, por exemplo, &eacute; composto de sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o para l&aacute; de exageradas. De nenhum modo isso seria um ponto fraco em um filme como esse, mas falta muita cad&ecirc;ncia &agrave; montagem, com a sensa&ccedil;&atilde;o de que cada uma das cenas &eacute; muito &ldquo;seca&rdquo; e sem prop&oacute;sito em rela&ccedil;&atilde;o ao todo. A c&acirc;mera &ldquo;nervosa&rdquo; &ndash; que corta, balan&ccedil;a e se movimenta a todo momento para tentar valorizar as trocas de sopapos &ndash;, a trilha sonora ligada no 220v constantemente e os frequentes jump scares n&atilde;o ajudam muito nessa introdu&ccedil;&atilde;o.
Se tudo &eacute; &eacute;pico, nada &eacute; &eacute;pico
A impress&atilde;o &eacute; que o filme quer ser &eacute;pico a cada segundo e acaba caindo naquela velha m&aacute;xima de que, se tudo &eacute; &eacute;pico, nada &eacute; &eacute;pico. Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu a produ&ccedil;&otilde;es como &ldquo;Mad Max: Estrada da F&uacute;ria&rdquo;, sabe como &eacute; importante haver um respiro entre as cenas de a&ccedil;&atilde;o desenfreada para que o p&uacute;blico consiga digerir o que foi mostrado antes de partir para a pr&oacute;xima luta, briga ou persegui&ccedil;&atilde;o insana. Aqui, pelo contr&aacute;rio, s&oacute; h&aacute; sil&ecirc;ncio quando o longa se prepara para aumentar o volume para dar um susto ou ampliar o impacto de uma situa&ccedil;&atilde;o.
<h2>Roteiro? Que roteiro?</h2>
O ponto mais baixo de &ldquo;Resident Evil 6: O Cap&iacute;tulo Final&rdquo; &eacute; o seu segundo ato, que sofre com uma inconsist&ecirc;ncia tremenda em praticamente todos os sentidos. Ao chegar aos arredores de Raccoon City e se reencontrar com Claire (Ali Larter), Alice embarca em uma subtrama completamente dispens&aacute;vel e que s&oacute; serve como uma ferramenta bem artificial para prolongar a hist&oacute;ria e atrasar o cronograma apertado da personagem &ndash; que tem algumas poucas horas para salvar a humanidade.
Some a isso personagens novos que n&atilde;o empolgam &ndash; no n&iacute;vel &ldquo;bucha de canh&atilde;o&rdquo; &ndash;, decis&otilde;es bastante duvidosas por parte dos her&oacute;is e alguns mortos-vivos que parecem ter sa&iacute;do das piores sequ&ecirc;ncias em computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica de &ldquo;Guerra Mundial Z&rdquo; e voc&ecirc; tem em m&atilde;os a receita para perder o fio da meada e, por consequ&ecirc;ncia, o interesse do espectador. Al&eacute;m disso, o ritmo nesse ponto &eacute; ainda mais fraco que o da primeira parte, parecendo que a edi&ccedil;&atilde;o foi feita e refeita at&eacute; render uma colcha de retalhos meio desconexa como em &ldquo;Esquadr&atilde;o Suicida&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/25/25191937804251.jpg" />A trama segue em um ritmo bastante inconstante
Felizmente, na por&ccedil;&atilde;o derradeira do filme, as coisas aceleram um pouco mais e a aventura ganha um f&ocirc;lego que n&atilde;o demonstrava at&eacute; ent&atilde;o. Ok, algumas armadilhas manjadas &agrave; la &ldquo;Jogos Mortais&rdquo; pipocam aqui e ali, mas, no geral, o retorno &agrave; Colmeia deve derreter o cora&ccedil;&atilde;o de qualquer f&atilde; de longa data &ndash; tanto pelo cen&aacute;rio familiar quanto pelo fato de a trama voltar &agrave;s suas origens. Adicionalmente, algumas boas tiradas, duas ou tr&ecirc;s cenas de impacto e uma luta final que traz sua pr&oacute;pria dose de surpresas completam bem o pacote.
Resident Evil 6 sofre para manter as engrenagens em movimento
Com toda essa varia&ccedil;&atilde;o de qualidade em cada um dos atos, fica f&aacute;cil perceber que &ldquo;Resident Evil 6&rdquo; sofre para manter as engrenagens em movimento. Embora os outros epis&oacute;dios da saga tamb&eacute;m recorram a um enredo raso para apresentar a aventura da vez de Alice, eles utilizam esse artif&iacute;cio de forma bem consciente e competente, fazendo com que o show de tiros e explos&otilde;es flua divertidamente nas telonas &ndash; sim, isso vale mesmo para o quinto epis&oacute;dio da s&eacute;rie, &ldquo;Retribui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, que ainda divide opini&otilde;es.
Na nova produ&ccedil;&atilde;o, o roteiro mal consegue fazer esse trabalho de forma satisfat&oacute;ria, o que indica problemas na trajet&oacute;ria de uma equipe j&aacute; calejada na arte de produzir Resident Evils. Uma explica&ccedil;&atilde;o para essa escorregada em um elemento b&aacute;sico do filme pode ser realmente o vazamento do script na web h&aacute; alguns anos. Conferindo o produto final, d&aacute; para perceber que muito da trama estava no material vazado e que, provavelmente, fizeram mudan&ccedil;as de &uacute;ltima hora para que eles n&atilde;o tivessem que voltar &agrave; estaca zero. Uma pena!
<h2>E mesmo assim, voc&ecirc; vai assistir!</h2>
Pode parecer estranho, mas, mesmo com todos esses defeitos, &ldquo;Resident Evil 6: O Cap&iacute;tulo Final&rdquo; &eacute; um filme obrigat&oacute;rio para qualquer um que acompanhe h&aacute; mais de uma d&eacute;cada a franquia nos cinemas. Em uma ind&uacute;stria que ainda luta para conseguir emplacar bons filmes baseados em games, mesmo quando se trata de parcerias de grandes nomes de ambos os setores &ndash; vide os recentes <a href="https://www.tecmundo.com.br/critica-de-cinema/105445-critica-warcraft-diamante-bruto-filmes-jogos-hollywood.htm" target="_blank">&ldquo;Warcraft&rdquo;</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/critica-de-cinema/113378-assistimos-filme-assassin-s-creed-confira-nossa-opiniao.htm" target="_blank">&ldquo;Assassin&rsquo;s Creed&rdquo;</a> &ndash;, a s&eacute;rie capitaneada por Paul W. S. Anderson chega ao seu sexto epis&oacute;dio colecionando bilheterias de dar inveja.
O roteirista e diretor percebeu cedo que a decis&atilde;o de n&atilde;o se prender ao material original e a liberdade de poder criar a sua pr&oacute;pria mitologia, em cima de uma nova personagem, foi essencial para o sucesso da saga &ndash; sempre com a inclus&atilde;o de pitadas certeiras de elementos dos pr&oacute;prios jogos, claro. Com isso, fica muito, muito dif&iacute;cil n&atilde;o querer saber como tudo termina e colocar um ponto-final em uma daquelas hist&oacute;rias que s&atilde;o um guilty pleasure de muita gente por a&iacute; &ndash; no mesmo n&iacute;vel de produ&ccedil;&otilde;es como &ldquo;Transformers&rdquo; e &ldquo;Velozes e Furiosos&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/25/25192053694252.jpg" />Quem a&iacute; assistiu aos outros cinco filmes e vai deixar passar esse, hein?
A amarra&ccedil;&atilde;o final est&aacute; longe de ser perfeita, ocorre meio que &agrave;s pressas e d&aacute; uma for&ccedil;ada na barra em algumas das conclus&otilde;es, por&eacute;m n&atilde;o deixa de ser um descanso merecido para todos envolvidos no projeto: diretores, atores e p&uacute;blico. H&aacute; at&eacute; mesmo uma deixa para que, caso a produtora precise encher seus cofres com um tiro certeiro, uma sequ&ecirc;ncia ou um reboot possam ser garantidos sem muita dificuldade. Afinal, estamos falando de Hollywood, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Se partirmos do princ&iacute;pio de que at&eacute; o game se reinventou depois de tanto tempo no mercado, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que isso possa acontecer em sua contraparte hollywoodiana. Por falar nisso, Resident Evil VII: Biohazard tamb&eacute;m ganhou destaque no evento do longa-metragem. Al&eacute;m de a Capcom disponibilizar esta&ccedil;&otilde;es do jogo para que os visitantes o curtissem com o PlayStation VR, um trailer de RE7 exibido antes do filme mostrou que o clima tenso pode casar muito bem com a telona. Ser&aacute; que &eacute; o caminho para um novo come&ccedil;o? N&atilde;o custa torcer.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/25/25185337926245.jpg" />No escurinho e em realidade virtual? Essa &eacute; a receita certa para sentir o clima de Resident Evil VII
<h2>Um adeus dif&iacute;cil</h2>
Por conta de todo o clima de despedida, fez falta uma presen&ccedil;a mais massiva de personagens que marcaram a s&eacute;rie nesse epis&oacute;dio derradeiro &ndash; principalmente pelo fato de boa parte deles ter dado as caras em &ldquo;Resident Evil 5: Retribui&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Ainda assim, n&atilde;o deixa de ser bacana ver Milla Jovovich encarnando Alice pela &uacute;ltima vez, Ali Larter fazendo um bom trabalho na pele de Claire, Shawn Roberts sendo um Wesker ainda mais canastr&atilde;o e Iain Glen se desdobrando para mostrar diferentes facetas do doutor Alexander Isaacs.
Uma grata surpresa na leva de novos artistas em &ldquo;Resident Evil 6&rdquo; &ndash; que s&atilde;o em sua maioria completamente esquec&iacute;veis &ndash; &eacute; a nova atriz-mirim a se tornar a Rainha Vermelha. A intelig&ecirc;ncia virtual maquiav&eacute;lica j&aacute; tinha mudado de rosto no cap&iacute;tulo anterior &ndash; trocando Michaela Dicker, do primeiro filme, por Megan Charpentier &ndash; e agora ganha um visual bem mais fofinho na interpreta&ccedil;&atilde;o de Ever Gabo Anderson, filha de Jovovich e Anderson. A mudan&ccedil;a pode parecer gratuita de in&iacute;cio, mas, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, acaba se justificando.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/25/25192234146256.jpg" />Rostos novos e antigos fazem parte do &uacute;ltimo filme da s&eacute;rie
No fim, &ldquo;Resident Evil 6: O Cap&iacute;tulo Final&rdquo; &eacute; um filme que, mesmo a trancos e barrancos, encerra uma franquia de sucesso nos cinemas e traz lampejos daquela aventura descerebrada que todo mundo odeia gostar &ndash; ou ama odiar. Ele est&aacute;, sim, em um patamar abaixo dos cap&iacute;tulos anteriores, tem um roteiro praticamente inexistente e apresenta um ritmo sofr&iacute;vel, mas isso n&atilde;o deve impedir que ningu&eacute;m encontre a sua divers&atilde;o no longa.

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Crítica: ‘Resident Evil 6: O Capítulo Final’ é pílula amarga contra T-Virus

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Imagem de Assistimos ao filme "Assassin’s Creed": confira nossa opinião no tecmundo

O longa baseado na longa franquia de jogos de video game estreia no Brasil na quinta-feira (12), mas nós tivemos a oportunidade de assisti-lo antes e passamos aqui nossas impressões

A franquia de games <a href="https://www.voxel.com.br/assassin-s-creed-syndicate" target="_blank">Assassin&rsquo;s Creed</a> teve um ano bastante diferente em 2016, com a primeira aus&ecirc;ncia de um novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/" target="_blank" title="Video Game e Jogos">jogo</a>&nbsp;grande da franquia desde 2009 e com o lan&ccedil;amento do seu primeiro <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filme</a>&nbsp;de longa-metragem nos cinemas dos Estados Unidos. Agora que a produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica est&aacute; quase chegando &agrave;s salas brasileiras, onde tem estreia marcada para 12 de janeiro, tivemos a oportunidade de conferir a obra em uma cabine para a imprensa realizada em S&atilde;o Paulo, e voc&ecirc; pode ver nossa opini&atilde;o a seguir.
O filme foi escrito por Michael Lesslie, Adam Cooper e Bill Collage e dirigido por Justin Kurzel. Michael Fassbender n&atilde;o apenas interpretou o protagonista Callum Lynch e seu antepassado Aguilar de Nerha, mas tamb&eacute;m atuou como produtor do longa. A premiada Marion Cotillard faz o papel de Sophia Rikkin, e Jeremy Irons &eacute; Alan Rikkin. Outros nomes famosos incluem Brendan Gleeson, Charlotte Rampling e Michael Kenneth Williams.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/jTgzJ79KDsg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Assombrado pelo trauma de ver sua m&atilde;e assassinada quando crian&ccedil;a, Callum Lynch acredita estar prestes a encontrar seu fim ao receber a senten&ccedil;a de morte por inje&ccedil;&atilde;o letal nos Estados Unidos devido a um crime. No entanto, sua execu&ccedil;&atilde;o &eacute; usada como fachada pela corpora&ccedil;&atilde;o Abstergo Foundation para lev&aacute;-lo para uma instala&ccedil;&atilde;o em Madri, onde a empresa pede sua colabora&ccedil;&atilde;o.
Lynch &eacute; o &uacute;nico descendente de Aguilar de Nerha, um membro da Irmandade dos Assassinos que viveu na &eacute;poca da Inquisi&ccedil;&atilde;o espanhola e foi o &uacute;ltimo propriet&aacute;rio conhecido da Ma&ccedil;&atilde; do &Eacute;den, um artefato de origem misteriosa que guarda o segredo para acabar com o livre-arb&iacute;trio humano. Usando a m&aacute;quina Animus, a Abstergo deseja que Callum reviva as mem&oacute;rias de seu antepassado para encontrar o objeto m&iacute;stico e, assim, ajud&aacute;-los a acabar com os assassinos e criar um mundo em paz sob seu dom&iacute;nio.
<h2>Alerta de spoilers</h2>
Antes de partimos para a cr&iacute;tica propriamente dita, vale ressaltar que inevitavelmente acabaremos citando diversos aspectos do enredo do filme. Dessa forma, &eacute; recomendado interromper a leitura neste ponto caso voc&ecirc; ainda n&atilde;o tenha assistido ao longa e se incomode de saber parte do que ocorre. Se j&aacute; tiver visto o filme ou n&atilde;o se importar com os SPOILERS, pode continuar sem problemas.
<h2>Para f&atilde;s e novatos</h2>
A premissa descrita mais acima certamente vai soar muito familiar para qualquer pessoa que j&aacute; tenha jogado algum dos t&iacute;tulos da franquia Assassin&rsquo;s Creed, ainda que o longa tenha uma hist&oacute;ria pr&oacute;pria e totalmente independente dos games. O conflito principal &eacute; estabelecido j&aacute; nos primeiros minutos e foi muito bem adaptado para as telonas, com os Assassinos buscando a paz enquanto defendem a liberdade, e os Templ&aacute;rios (e, portanto, a Abstergo) acreditando que &eacute; o livre-arb&iacute;trio que impede a paz e tentando controlar a todos.
Como f&atilde;, fiquei satisfeito com a adapta&ccedil;&atilde;o do mundo dos games
Como f&atilde; dos games, senti que houve grande cuidado em representar os elementos dos jogos no filme com fidelidade e, nesse sentido, fiquei muito satisfeito com a adapta&ccedil;&atilde;o. Por mais que explica&ccedil;&otilde;es mais profundas sobre a Ma&ccedil;&atilde; do &Eacute;den e seus criadores fa&ccedil;am falta para um apaixonado pela franquia, &eacute; f&aacute;cil compreender como a sua adi&ccedil;&atilde;o &agrave; trama cinematogr&aacute;fica poderia confundir desnecessariamente quem est&aacute; conhecendo a hist&oacute;ria agora.
Mesmo com toda essa fidelidade ao universo dos games, a produ&ccedil;&atilde;o traz pouca coisa diretamente sa&iacute;da da hist&oacute;ria dos jogos para a telona. Exceto por alguns poucos personagens j&aacute; conhecidos levemente pelos f&atilde;s, como Allan Rikkin, e por alguns easter eggs aqui e ali, o filme aposta em expandir o mundo de AC ao agregar novos nomes e acontecimentos &ndash; algo que &eacute; atrativo para os apaixonados pela s&eacute;rie e que n&atilde;o afasta quem n&atilde;o teve contato com ela at&eacute; agora.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/11/11211506821003.jpg" />O universo dos games foi respeitado e expandido no filme
<h2>Muitas qualidades</h2>
Independentemente de sua rela&ccedil;&atilde;o com os jogos, o filme &ldquo;Assassin&rsquo;s Creed&rdquo; tem uma hist&oacute;ria f&aacute;cil de entender e que funciona bem a maior parte do tempo. Apoiada pela atua&ccedil;&atilde;o excelente de Fassbender, Cotillard e outras estrelas, a trama diverte e chama aten&ccedil;&atilde;o sem causar confus&atilde;o em quen a est&aacute; assistindo, e isso &eacute; um grande feito considerando que ele lida com enredos de duas &eacute;pocas diferentes.
As sequ&ecirc;ncias de luta e de feitos f&iacute;sicos (incluindo o parkour) s&atilde;o um ponto alto
Por mais que os momentos em que vemos a hist&oacute;ria de Aguilar sejam minoria no total do filme, eles conseguem entreter e fazer total sentido dentro da obra ao mesmo tempo que empolgam por sua a&ccedil;&atilde;o fren&eacute;tica. As sequ&ecirc;ncias de luta e de feitos f&iacute;sicos (incluindo as manobras de parkour) s&atilde;o um ponto alto, passando com naturalidade e conseguindo prender a nossa aten&ccedil;&atilde;o.
As excelentes ambienta&ccedil;&otilde;es, a &oacute;tima fotografia, a m&uacute;sica de alta qualidade e o uso relativamente moderado &ndash; pelo menos para os padr&otilde;es dos filmes de a&ccedil;&atilde;o atuais &ndash; de efeitos produzidos em computador tamb&eacute;m se somam para fazer do longa uma experi&ecirc;ncia divertida para todos. Ainda assim, mesmo com todos esses pontos positivos, algo impede &ldquo;Assassin&rsquo;s Creed&rdquo;&nbsp;de ser um filme realmente memor&aacute;vel: o ritmo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/11/11212116788004.gif" />Os momentos de a&ccedil;&atilde;o s&atilde;o fren&eacute;ticos e empolgantes
<h2>Limita&ccedil;&otilde;es do ritmo</h2>
Se alguma vez voc&ecirc; assistiu a um filme que tinha excelentes atua&ccedil;&otilde;es, roteiro divertido e original, or&ccedil;amento elevado, &oacute;tima produ&ccedil;&atilde;o visual e sonora, mas que mesmo assim n&atilde;o se enquadraria como um verdadeiro cl&aacute;ssico, &eacute; prov&aacute;vel que o ritmo seja o grande vil&atilde;o. Por conta das limita&ccedil;&otilde;es de tempo, os est&uacute;dios acabam resumindo enredos extremamente ricos em produ&ccedil;&otilde;es curtas demais e, por isso, s&atilde;o for&ccedil;ados a escolher entre deixar alguns pontos mal-explicados ou adaptar o roteiro com escolhas &ldquo;convenientes&rdquo; demais.
&Eacute; isso o que acontece, por exemplo, com obras como "Batman vs. Superman", que tinha todos os ingredientes para dar certo, mas acabou pesadamente criticado por p&uacute;blico e especialistas. Por falta de tempo para explicar as a&ccedil;&otilde;es de personagens e construir uma forma satisfat&oacute;ria para resolver a briga entre os dois her&oacute;is, usaram uma coincid&ecirc;ncia for&ccedil;ada &ndash; e esse &eacute; apenas um dos pontos do roteiro do longa da DC que poderia ser citado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/11/11212328584005.jpg" />Algumas decis&otilde;es do roteiro acabam convenientes demais
No caso de &ldquo;Assassin&rsquo;s Creed&rdquo;, esse problema &eacute; bem menos generalizado do que no filme dos super-her&oacute;is, mas tamb&eacute;m est&aacute; l&aacute;. Ainda que as atitudes dos personagens fa&ccedil;am sentido na maior parte do tempo, alguns acontecimentos que se passam nas instala&ccedil;&otilde;es da Abstergo e nos momentos finais da trama simplesmente parecem convenientes demais, sem um desenvolvimento que os justifique de forma mais l&oacute;gica.
SPOILERS PESADOS&nbsp;NESTE PAR&Aacute;GRAFO, ent&atilde;o PULE PARA DEPOIS DA IMAGEM SE N&Atilde;O QUISER SABER. J&aacute; que os Templ&aacute;rios est&atilde;o lidando com os Assassinos h&aacute; s&eacute;culos e sabem que, ao reviver as mem&oacute;rias de antepassados, os prisioneiros submetidos &agrave; Animus adquirem suas habilidades e seus conhecimentos, por que n&atilde;o os impediram de se unir e de obter acesso a meios de se rebelar? Com a localiza&ccedil;&atilde;o da Ma&ccedil;&atilde; e tempo de sobra em m&atilde;os, por que n&atilde;o mataram o indefeso e potencialmente perigoso Lynch antes de fugir? A &uacute;nica resposta em que penso para essas e outras perguntas &eacute;: porque seria necess&aacute;rio aumentar muito a dura&ccedil;&atilde;o do filme ou dividi-lo em dois para desenvolver solu&ccedil;&otilde;es melhores, e isso sairia caro demais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/01/11/11212616880006.jpg" />"J&aacute; posso voltar a ler agora?"
<h2>Vale a pena?</h2>
Com a experi&ecirc;ncia oferecida pelo longa-metragem &ldquo;Assassin&rsquo;s Creed&rdquo;, n&atilde;o h&aacute; muitas d&uacute;vidas de que o que temos aqui &eacute; um filme de a&ccedil;&atilde;o divertido mesmo para quem nunca teve contato com os games da franquia. Ao mesmo tempo, o filme consegue respeitar, homenagear e expandir muito bem o universo dos Assassinos e Templ&aacute;rios, incluindo easter eggs que sem d&uacute;vida v&atilde;o agradar quem &eacute; f&atilde; dos jogos dos assassinos.
A atua&ccedil;&atilde;o &eacute; excelente, as sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o, a trilha sonora, os efeitos e as ambienta&ccedil;&otilde;es no presente e no passado s&atilde;o empolgantes, e o resultado da mistura de tudo isso foi positivo. No entanto, a quest&atilde;o do ritmo abre espa&ccedil;o para algumas escolhas question&aacute;veis no desenvolvimento da hist&oacute;ria e, embora isso provavelmente n&atilde;o v&aacute; diminuir muito a divers&atilde;o da maioria das pessoas, essa quest&atilde;o acaba tirando um pouco do brilho do longa.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/w33pyJiTM-M" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Considerando todos os pontos, &ldquo;Assassin&rsquo;s Creed&rdquo; &eacute; um bom filme para quem n&atilde;o tem expectativas muito altas e vale a pena conferi-lo nos cinemas, especialmente se voc&ecirc; for f&atilde; da franquia. Ainda assim, &eacute; inquestion&aacute;vel que o resultado final poderia ter sido mais rico se ele recebesse mais 30 minutos ou 1 hora para desenvolver melhor seu roteiro. Nesse ponto, por&eacute;m, s&oacute; podemos torcer por uma &ldquo;vers&atilde;o do diretor&rdquo; mais para frente.
<iframe width="700" height="214" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" src="https://app.mailjet.com/widget/iframe/2gQQ/2FZ"></iframe>

Action a Gogo

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Assistimos ao filme 'Assassin’s Creed': confira nossa opinião

Imagem de Doutor Estranho: o que achamos do novo filme da Marvel Studios (crítica) no tecmundo

Longa introduz novo herói ao Universo Cinematográfico da Marvel

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Doutor Estranho: o que achamos do novo filme da Marvel Studios (crítica)

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Redmi Note 14 lançado: câmera de 200 MP e até R$ 6 mil #xiaomi  #smartphone

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Série de espionagem com Noah Centineo é a dica da vez para maratonar! A segunda temporada de Recruta chega em 30/jan na Netflix #noahCentineo #Recruta #Recruit #netflix #sériesnetflix #dicasdeséries

Série RECRUTA com Noah Centineo estreia hoje

Dicas de Séries

Será que Karla Sofia Gascón pode perder a indicação ao Oscar pelas falas sobre a equipe de Fernanda Torres? Saiba mais sobre a polêmica aqui! #karlasofiagascon #oscar2025 #fernandatorres #oscars #aindaestouaqui #emiliaperez #polemica #treta #notícia #news #oscar

🚨Karla Sofia Gascón vai PERDER indicação ao OSCAR? #emiliaperez

Notícias sobre Filmes

Anora acabou de chegar aos cinemas e eu já assisti! Se você quer um filme divertido, mas com um toque de drama, esse é para você! #Anora #Oscar #filmesdoOscar #Dicasdefilmes #mikeyMadison

Dançarina erótica e herdeiro Russo, este é "ANORA": um conto de fadas destinado ao fracasso

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Meu Secretário perfeito foi o primeiro k-drama a estrear em 2025 e está conquistando corações na dramaland. Aqui, a Ari te conta por que você deve começar a assistir o quanto antes! 🫰 #meusecretarioperfeito #lovescout #kdramas #doramas #viki

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Johanna Sacreblu você é FAMOSA! Um grupo de mexicanos decidiram "homenagear" Emilia Perez, criando sua própria versão. #emiliaperez#Joahannesacreblu #humor #camilaaurora #mexico

Crítica de cinema