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Imagem de Médicos se preparam para o primeiro transplante de olhos biônicos no tecmundo

Especialistas acreditam que o implante poderá auxiliar problemas oftalmológicos e até mesmo os casos de paralisia

Um dispositivo bi&ocirc;nico desenvolvido por pesquisadores da Universidade Monash, em Melbourne, na Austr&aacute;lia, poder&aacute; ser capaz de devolver a vis&atilde;o a pessoas cegas por meio de um implante cerebral. Em fase de testes, a tecnologia est&aacute; em prepara&ccedil;&atilde;o para ser implantada pela primeira vez em humanos e poder&aacute; tamb&eacute;m auxiliar em casos de paralisia.
O dispositivo, chamado de&nbsp;Gennaris bionic vision system&nbsp;("Sistema Gennaris de Vis&atilde;o Bi&ocirc;nica", em tradu&ccedil;&atilde;o livre), est&aacute; em desenvolvimento h&aacute; 10 anos e funciona atrav&eacute;s de um aparelho similar a um headset,&nbsp;que se comunica com microel&eacute;trodos implantados no c&eacute;rebro. Ao ignorar os nervos &oacute;pticos danificados, o sistema permitir&aacute; que sinais de informa&ccedil;&atilde;o sejam transmitidos da retina diretamente para os receptores cerebrais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/15/15141804003321.jpg" alt="Sistema Gennaris de Vis&atilde;o Bi&ocirc;nica. (Fonte: Universidade de Monash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Sistema Gennaris de Vis&atilde;o Bi&ocirc;nica. (Fonte: Universidade de Monash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O aparato externo do sistema Gennaris, composto de tecnologias similares a de um celular, inclui uma c&acirc;mera e um transmissor wireless. Uma unidade de processador no corpo do dispositivo lida com o processamento de dados, enquanto o sistema interno de microel&eacute;trodos os transmite para o c&eacute;rebro.&nbsp;
De acordo com um dos desenvolvedores do projeto, o professor Arthur Lowery, a tecnologia poder&aacute; criar padr&otilde;es visuais com at&eacute; 172 pontos de luz, que auxiliar&atilde;o os usu&aacute;rios a se localizarem melhor em diversos ambientes.
<h2 style="text-align: justify;">Outras aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
Com o poss&iacute;vel sucesso do implante cerebral para a vis&atilde;o bi&ocirc;nica, os pesquisadores esperam adaptar a tecnologia para ajudar no tratamento de problemas neurol&oacute;gicos severos, como a paralisia em determinados membros e at&eacute; mesmo a perda completa ou parcial de movimentos.&nbsp;
Embora os testes humanos ainda estejam sem data prevista, estudos feitos em ovelhas no &uacute;ltimo m&ecirc;s de julho mostraram resultados promissores. O Sistema Gennaris foi implantado no c&eacute;rebro das cobaias por meio de um sensor pneum&aacute;tico e n&atilde;o apresentou problemas ou adversidades &agrave; sa&uacute;de mesmo ap&oacute;s 2,7 mil horas de est&iacute;mulo.

Universidade de Monash / Reprodução

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Médicos se preparam para o primeiro transplante de olhos biônicos

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Imagem de Celular pode ser usado em futuros testes de coronavírus no tecmundo

Cientistas já trabalham em soluções que aplicam sensores do smartphone para detectar a doença

O surto de coronav&iacute;rus pode ajudar a acelerar a evolu&ccedil;&atilde;o doa testes r&aacute;pidos de doen&ccedil;as feitos com smartphones. Segundo informa o site The Conversation, estudos j&aacute; est&atilde;o sendo feitos para utilizar&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/" target="_blank" title="Dispositivos M&oacute;veis">dispositivos m&oacute;veis</a> para auxiliar na detec&ccedil;&atilde;o da covid-19.
De acordo com o site, que re&uacute;ne publica&ccedil;&otilde;es de cientistas e jornalistas, um estudo que visa criar um sistema de detec&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> integrado ao&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/smartphone/" target="_blank" title="Smartphone">smartphone</a> j&aacute; est&aacute; em desenvolvimento desde mar&ccedil;o. Uma pesquisa publicada na revista especializada Lab on a Chip pretende desenvolver uma tecnologia que utiliza flu&iacute;dos nasais para realizar a detec&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus em cerca de 30 minutos. A solu&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, ainda est&aacute; em est&aacute;gios iniciais de pesquisa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17173513871354.jpg" alt="Os estudos visam utilizar os sensores do celular para criar solu&ccedil;&otilde;es que ajudam a detectar o coronav&iacute;rus" />Os estudos visam utilizar os sensores do celular para criar solu&ccedil;&otilde;es que ajudam a detectar o coronav&iacute;rus
O projeto europeu FoodSmartPhone, que desenvolve tecnologias para smartphones detectarem irregularidades em alimentos, tamb&eacute;m j&aacute; busca solu&ccedil;&otilde;es que possam auxiliar na luta contra o coronav&iacute;rus. Assim como em comidas, os testes de doen&ccedil;as utilizam r&oacute;tulos especiais que escaneiam a amostra e geram rea&ccedil;&otilde;es ao encontrar certo v&iacute;rus ou bact&eacute;ria, que podem ser mapeados pelo smartphone.
"Para testar algo, como fluido da garganta ou sangue, basta adicionar o r&oacute;tulo sens&iacute;vel ao que voc&ecirc; est&aacute; procurando", explicam os especialistas. "Se a subst&acirc;ncia procurada estiver l&aacute;, haver&aacute; uma rea&ccedil;&atilde;o, que gera sinal de luz, cor ou el&eacute;trico, que o celular detecta e interpreta por meio de uma c&acirc;mera ou sensores, ou via um dispositivo complementar."
<h2>Implementa&ccedil;&atilde;o pode demorar</h2>
Enquanto o uso de smartphones pode facilitar a detec&ccedil;&atilde;o de coronav&iacute;rus futuramente, a implementa&ccedil;&atilde;o da tecnologia ainda pode demorar. O uso de dispositivos m&oacute;veis para testes de doen&ccedil;as n&atilde;o &eacute; novidade e a tecnologia at&eacute; j&aacute; foi aplicada em outras enfermidades, mas o uso massivo ainda n&atilde;o foi aprovado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17175405606363.jpg" alt="O mChip utiliza o smartphone na realiza&ccedil;&atilde;o de testes de HIV" />O mChip utiliza o smartphone na realiza&ccedil;&atilde;o de testes de HIV
Segundo explica os especialistas do The Conversation, um dispositivo chamado mChip est&aacute; em desenvolvimento desde 2015 e visa detectar doen&ccedil;as como HIV e s&iacute;filis usando o <a href="http://www.tecmundo.com.br/celular/" target="_blank" title="Celular">celular</a>. Apesar de ter resultados promissores, a tecnologia ainda est&aacute; passando por aprova&ccedil;&otilde;es e ser&aacute; submetida a mais fases de testes durante os pr&oacute;ximos meses.
Ainda assim, os especialistas apontam que a "imensa press&atilde;o" para manter a pandemia sob controle pode auxiliar no desenvolvimento de novas solu&ccedil;&otilde;es para detectar a covid-19 e auxiliar no combate &agrave; doen&ccedil;a.

Kaspersky

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Celular pode ser usado em futuros testes de coronavírus

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Imagem de China recolhe DNA de cidadãos para criar banco de dados genéticos no tecmundo

O país coleta dados desde 2017 sob a justificativa de melhorar a resolução de investigações criminais, contudo, as campanhas estão sendo realizadas sem analisar o histórico criminal dos cidadãos

A China est&aacute; reunindo amostras de sangue dos homens do pa&iacute;s para criar um banco nacional de dados gen&eacute;ticos, aponta um novo estudo. Para tanto, a pol&iacute;cia chinesa tem feito visitas &agrave;s escolas e at&eacute; mesmo &agrave;s casas dos cidad&atilde;os h&aacute; tr&ecirc;s anos para recolher as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias.
As primeiras campanhas de coletas ficaram restritas &agrave;s regi&otilde;es do Tibete e Xinjiang. No final de 2017, contudo, o Minist&eacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da China expandiu as campanhas para todo o pa&iacute;s sob a justificativa de melhorar a capacidade dos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a p&uacute;blica de solucionar investiga&ccedil;&otilde;es criminais.
No entanto, o pa&iacute;s est&aacute; recolhendo DNA de cidad&atilde;os do sexo masculino sem considerar hist&oacute;ricos criminais &mdash; incluindo alunos da pr&eacute;-escola, entre 3 e 5 anos de idade.&nbsp;
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17170225317339.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.aspi.org.au/report/genomic-surveillance">&nbsp;Money Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
Segundo o estudo, divulgado nesta quarta-feira (17) pelo&nbsp;Instituto de Pol&iacute;tica Estrat&eacute;gica da Austr&aacute;lia, essa estrat&eacute;gia n&atilde;o s&oacute; viola as leis chinesas, como os direitos humanos &mdash; o que pode ser ainda mais grave, caso essas informa&ccedil;&otilde;es sejam associadas a outras ferramentas de vigil&acirc;ncia e controle.
Atrav&eacute;s deste banco gen&eacute;tico, o estado chin&ecirc;s poder&aacute; rastrear qualquer cidad&atilde;o atrav&eacute;s dos homens da fam&iacute;lia. &ldquo;A capacidade das autoridades de descobrirem quem est&aacute; mais intimamente relacionado a quem, dado o contexto da puni&ccedil;&atilde;o de fam&iacute;lias inteiras como resultado do ativismo de apenas uma pessoa, ter&aacute; um efeito assustador na sociedade como um todo&rdquo;, afirmou a pesquisadora Maya Wang ao The New York Times.
Diversas&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/empresas-e-instituicoes/" target="_blank" title="Empresas e institui&ccedil;&otilde;es">empresas</a> especializadas em biotecnologia est&atilde;o auxiliando o governo chin&ecirc;s nesta empreitada, como a multinacional Thermo Fisher Scientific que tem sede nos Estados Unidos, al&eacute;m de chinesas como AGCU Scientific e Microread Genetics. Caso a viola&ccedil;&atilde;o de direitos humanos seja comprovada, as empresas parceiras do projeto tamb&eacute;m poder&atilde;o ser acusadas.

Revista Abril

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China recolhe DNA de cidadãos para criar banco de dados genéticos

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Imagem de Cientistas criam exoesqueleto para o tornozelo que melhora corrida no tecmundo

Auxíio mecânico para a perna tem motores que reduzem o cansaço e pode virar até meio de transporte no futuro

Engenheiros da Universidade de Stanford conseguiram com sucesso criar o prot&oacute;tipo de um exoesqueleto diferente. Em vez daqueles equipamentos que envolvem todo o corpo e <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/135618-hyundai-lanca-dois-exoesqueletos-auxiliar-montagem-veiculos.htm">ajudam voc&ecirc; a fazer tarefas pesadas</a>, como carregar caixas e mexer com equipamentos industriais, este projeto tem uma meta diferente: simplesmente ajudar o usu&aacute;rio a correr ou caminhar melhor.
A estrutura mecanizada envolve os tornozelos do usu&aacute;rio e &eacute; "vestida" como se fosse um cal&ccedil;ado. Ela ajuda a evitar o desgaste muscular, replicando os mesmos movimentos da perna. Experimentos feitos at&eacute; agora indicam que, ao usar o equipamento, a corrida fica 15% menos cansativa, enquanto a caminhada chega a ser facilitada em at&eacute; 25%.
Parte do segredo do exoesqueleto est&aacute; em uma estrutura de molas que ajuda a amortecer a pisada e armazena energia, para liber&aacute;-la quando voc&ecirc; d&aacute; o impulso para avan&ccedil;ar.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/NEIHLfPd4gI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
At&eacute; agora, cientistas est&atilde;o animados com os testes. Seis corredores foram chamados para participar de baterias de corrida usando duas varia&ccedil;&otilde;es do equipamento, com e sem os motores ligados. A velocidade m&eacute;dia com tudo funcionando chega a crescer em at&eacute; 10% &mdash; ou at&eacute; mais, se a pessoa tiver tempo para se acostumar com o acess&oacute;rio antes.
Para o futuro, a equipe planeja n&atilde;o s&oacute; utilizar o exoesqueleto para atividades pesadas e corridas, mas tamb&eacute;m como uma esp&eacute;cie de meio de transporte para quem tem dificuldades de caminhar ou simplesmente precisa percorrer grandes dist&acirc;ncias. Por enquanto, entretanto, a estrutura ainda deve ser testada por bastante tempo em laborat&oacute;rio.

Stanford

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Cientistas criam exoesqueleto para o tornozelo que melhora corrida

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Imagem de Material programável é capaz de adotar forma de rosto humano no tecmundo

São inúmeras as suas potenciais aplicações 

Cientistas do MIT &ndash; Massachusetts Institute of Technology &ndash;, nos EUA, desenvolveram um material completamente plano e program&aacute;vel que, dependendo das condi&ccedil;&otilde;es &agrave;s quais &eacute; submetido, &eacute; capaz de adotar os mais variados formatos, incluindo o de estruturas complexas, como seria um rosto humano, por exemplo. Criada a partir das mesmas t&eacute;cnicas de produ&ccedil;&atilde;o utilizadas na impress&atilde;o 3D, a novidade &eacute; que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> pode se deformar de maneira inteligente de acordo com varia&ccedil;&otilde;es no ambiente em que ela se encontra.
<figure class="image"><img alt="" height="800" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/07/07095027378091.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte: Ars Technica / J. William Boley / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2 dir="ltr">Material program&aacute;vel</h2>
Na realidade, j&aacute; faz algum tempo que os cientistas trabalham com materiais capazes de se transformar sozinhos em diferentes estruturas ou adotar formatos distintos aos que tinham originalmente. Entretanto, a tecnologia criada pelo pessoal do MIT tem a habilidade de se deformar e apresentar configura&ccedil;&otilde;es muito mais intrincadas do que os materiais desenvolvidos at&eacute; ent&atilde;o.
O que os pesquisadores fizeram foi imprimir uma estrutura plana formada por uma esp&eacute;cie de malha entrela&ccedil;ada feita de um material male&aacute;vel que se expande quando &eacute; aquecido ou submetido a varia&ccedil;&otilde;es de umidade. Al&eacute;m disso, os &ldquo;fios&rdquo; que comp&otilde;em a trama foram projetados para mudar de formato de maneira independente conforme o calor ou outro fator &eacute; aplicado sobre eles e, como n&atilde;o se trata de um material &ldquo;cont&iacute;nuo&rdquo; &ndash; mas sim de um todo vazado e repleto de espacinhos &ndash;, &eacute; muito mais f&aacute;cil para que a malha se adapte a modifica&ccedil;&otilde;es na &aacute;rea de superf&iacute;cie, mesmo que essas altera&ccedil;&otilde;es sejam bastante significativas.
<figure class="image"><img alt="" height="534" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/07/07095127535092.jpg" width="800" /> <figcaption>(Fonte: Ars Technica / Lori K. Sanders / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Os cientistas tamb&eacute;m projetaram um mapa virtual para poder controlar as mudan&ccedil;as sofridas pelos elementos que formam a trama e determinar quanto a &ldquo;folha&rdquo; impressa precisa se deformar para criar os padr&otilde;es desejados &ndash; como, no caso dos experimentos, os padr&otilde;es necess&aacute;rios para produzir um rosto humano, domos e outros objetos. O material impresso foi, ent&atilde;o, curado em um forno e, depois, resfriado em uma solu&ccedil;&atilde;o salina mantida em temperatura ambiente, resultando nas &ldquo;mini m&aacute;scaras&rdquo; que voc&ecirc; viu na imagem acima e outras pe&ccedil;as.
Al&eacute;m dessa malha flex&iacute;vel, os pesquisadores tamb&eacute;m imprimiram uma trama contendo um l&iacute;quido met&aacute;lico condutor com fun&ccedil;&otilde;es de antena &ndash; com uma frequ&ecirc;ncia de resson&acirc;ncia que muda conforme o material se deforma. E voc&ecirc; ficou imaginando as poss&iacute;veis aplica&ccedil;&otilde;es para essa tecnologia? De acordo com os cientistas, al&eacute;m de poder ser usada na produ&ccedil;&atilde;o de componentes rob&oacute;ticos male&aacute;veis, ela pode ser empregada em estruturas para a cultura de tecidos humanos sint&eacute;ticos, dispositivos m&eacute;dicos mold&aacute;veis e lentes d&uacute;cteis para telesc&oacute;pios espaciais.

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Material programável é capaz de adotar forma de rosto humano

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Imagem de Modelo de estufa espacial surpreende com produção de alimentos no tecmundo

Montado na Antártida, protótipo produziu quase 270 quilos de verduras em menos de 10 meses

Uma estufa montada na Ant&aacute;rtida com foco na realiza&ccedil;&atilde;o de testes para produ&ccedil;&atilde;o de alimentos no espa&ccedil;o completou seu 1&ordm; ano de experimentos com resultados muito animadores. Desenvolvida por cientistas da Deutsches Zentrum f&uuml;r Luft- und Raumfahrt &ndash; DLR ou Centro Aeroespacial Alem&atilde;o &ndash;, a estrutura, que mede 12,5 metros quadrados, produziu um total de 268 quilos de verduras e legumes em apenas 9,5 meses, superando o esperado para a safra nesse per&iacute;odo.
<h2>Hortinha espacial</h2>
Batizada de Eden ISS, a estufa foi constru&iacute;da na Ant&aacute;rtida justamente por conta das condi&ccedil;&otilde;es extremas encontradas no continente gelado, cujas caracter&iacute;sticas se assemelham ao in&oacute;spito ambiente espacial. Por conta disso, evidentemente, a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos n&atilde;o ocorre da forma tradicional:&nbsp;o&nbsp;cultivo se baseia em t&eacute;cnicas de aeroponia, onde n&atilde;o existe o uso de terra, as plantas s&atilde;o expostas a fontes de luz artificial e recebem os nutrientes necess&aacute;rios para o seu crescimento e flora&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de solu&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/09/26/26111302022064.jpeg" width="1920" height="1080" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;DLR / Hanno M&uuml;ller / AWI / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Mas n&atilde;o pense que n&atilde;o deu trabalho cultivar plantas na Ant&aacute;rtida! Durante esse per&iacute;odo de testes, os pesquisadores cuidando da estrutura tiveram que investir cerca de 2/3 do tempo com atividades relacionadas com a manuten&ccedil;&atilde;o e opera&ccedil;&atilde;o do local, e o ter&ccedil;o restante foi empregado na planta&ccedil;&atilde;o, cuidado com as plantas e colheita dos alimentos.
Ademais, os cientistas alem&atilde;es ainda dedicavam entre 4 e 5 horas di&aacute;rias em experimentos &ndash; e &eacute; claro que diversos imprevistos aconteceram no decorrer dos testes, como desequil&iacute;brios nos biofilmes utilizados para nutrir as plantas e algumas dificuldades com as bombas da estufa. Todos os problemas foram corrigidos e os testes serviram para demonstrar que, embora sejam necess&aacute;rios ajustes para que uma estufa como essa possa ser utilizada no espa&ccedil;o, se trata de um projeto vi&aacute;vel e que poder&aacute; ser de grande utilidade para futuras miss&otilde;es tripuladas.
<h2>Safra</h2>
Dos quase 270 quilos de alimentos produzidos, os pesquisadores colheram 117 kg de alface, 67 kg de pepino e 50 kg de tomate e, em vez de a estufa usar os 2,1 quilowatts previstos pela equipe, o consumo de energia ficou em apenas 0,8 quilowatts. Al&eacute;m disso, segundo os levantamentos conduzidos pelos cientistas, uma estrutura como essa poderia suprir &ndash; com folga &ndash; as demandas de astronautas na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e, passando pelos ajustes necess&aacute;rios, essas estufas poderiam ajudar a suprir a necessidade de alimentos em miss&otilde;es &agrave; Lua ou &agrave; Marte.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/09/26/26111611816065.jpeg" width="1920" height="1080" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;DLR / Liquifer Systems Group / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para isso, os pesquisadores por tr&aacute;s do projeto concordam que ser&aacute; necess&aacute;rio realizar modifica&ccedil;&otilde;es e trabalhar no sentido de reduzir o tempo que astronautas e exploradores espaciais ter&atilde;o que dedicar ao cultivo das plantas &ndash; afinal, esse pessoal ocupa a maior parte de seus dias conduzindo experimentos e outras atividades no espa&ccedil;o.
A equipe j&aacute; est&aacute; desenvolvendo um m&oacute;dulo espacial que conter&aacute; a estufa e poder&aacute; ser transportada pelo Falcon 9, da SpaceX, at&eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e ser acoplado por l&aacute;, garantindo o suprimento de verduras e legumes fresquinhos para os ocupantes do laborat&oacute;rio espacial.

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Modelo de estufa espacial surpreende com produção de alimentos

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Imagem de Prótese biônica tem resposta mais rápida do que mão humana no tecmundo

Unindo a robótica com a neuroengenharia 

Cientistas da Escola Polit&eacute;cnica Federal de Lausanne, na Su&iacute;&ccedil;a, anunciaram o desenvolvimento de uma pr&oacute;tese bi&ocirc;nica capaz de traduzir os comandos enviados pelo c&eacute;rebro dos usu&aacute;rios e responder mais depressa do que uma m&atilde;o humana. O dispositivo combina elementos de rob&oacute;tica com tecnologias de neuroengenharia e permite que pessoas amputadas tenham muito mais controle sobre os movimentos e fun&ccedil;&otilde;es da m&atilde;o prost&eacute;tica. &nbsp;&nbsp;
<h2>M&atilde;o bi&ocirc;nica</h2>
O funcionamento da pr&oacute;tese est&aacute; baseado em sensores que s&atilde;o colocados no coto da pessoa amputada e que s&atilde;o capazes de detectar a atividade muscular quando o paciente tenta movimentar os dedos &ndash; que j&aacute; n&atilde;o est&atilde;o l&aacute;. Al&eacute;m disso, os pesquisadores desenvolveram um algoritmo de machine learning que, ademais de decodificar os impulsos neuromusculares enviados pelo c&eacute;rebro da pessoa e que s&atilde;o registrados pelos sensores, interpreta os sinais e aprende os movimentos para treinar o sistema e melhorar o desempenho da pr&oacute;tese. Veja a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/L_jhQxMF8R4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com os cientistas, para que o algoritmo aprenda a decodificar as inten&ccedil;&otilde;es do usu&aacute;rio e traduzi-las nos movimentos dos dedos da pr&oacute;tese, a pessoa precisa realizar uma variedade de movimentos para que o sistema aprenda a identificar qual atividade muscular corresponde a qual a&ccedil;&atilde;o.
Com isso, depois que o algoritmo entende as inten&ccedil;&otilde;es do usu&aacute;rio, o amputado consegue controlar cada dedo da m&atilde;o bi&ocirc;nica de maneira independente. Mas tem mais: a pr&oacute;tese tamb&eacute;m &eacute; equipada com sensores de press&atilde;o que &ldquo;ensinam&rdquo; o algoritmo a reagir sempre que o dispositivo entra em contato com um objeto qualquer para que os dedos se fechem automaticamente sobre ele, mesmo na aus&ecirc;ncia de informa&ccedil;&otilde;es visuais.
O resultado dessa combina&ccedil;&atilde;o de tecnologias faz com que a resposta do equipamento seja como o de uma m&atilde;o de verdade. Bem, na verdade, a rea&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda mais r&aacute;pida. Para se ter ideia, quando seguramos algo e esse objeto come&ccedil;a a deslizar de nossa m&atilde;o, n&oacute;s temos apenas um par de milissegundos para reagir e n&atilde;o deixar a coisa cair. J&aacute; a pr&oacute;tese &ndash; que possui sensores nos dedos &ndash; consegue estabilizar o objeto e segur&aacute;-lo antes mesmo de o c&eacute;rebro se dar conta que ele est&aacute; escapulindo e possa responder.
<h2>Pr&oacute;teses do futuro</h2>
O sistema foi testado por 10 pessoas &ndash; 3 amputadas e 7 n&atilde;o &ndash; e os resultados foram bastante impressionantes, tanto que os cientistas por tr&aacute;s do projeto acreditam que, al&eacute;m de ser aplicada a pr&oacute;teses, a tecnologia poderia ser empregada em interfaces c&eacute;rebro-computador com o objetivo de ajudar pacientes com mobilidade limitada.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/09/15/15140442711113.jpg" width="1200" height="816" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;TechVati / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ainda &eacute; necess&aacute;rio refinar o algoritmo e trabalhar no sistema at&eacute; que as m&atilde;os bi&ocirc;nicas possam sair dos laborat&oacute;rios e sejam disponibilizadas para quem precisa delas. J&aacute; sobre os pacientes paralisados, considerando que j&aacute; existem iniciativas focadas no desenvolvimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145617-transistores-fios-linho-prometem-revolucionar-eletronicos-flexiveis.htm" target="_blank">dispositivos superflex&iacute;veis</a> que podem dar origem a implantes cerebrais com potencial de melhorar a comunica&ccedil;&atilde;o de pessoas incapazes de se mover com m&aacute;quinas e ajudar que elas se ganhem mais autonomia &ndash; a Neuralink, fundada por Elon Musk, &eacute; uma das startups trabalhando nessa &aacute;rea &ndash;, os avan&ccedil;os n&atilde;o devem demorar em chegar.

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Prótese biônica tem resposta mais rápida do que mão humana

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Imagem de “Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético? no tecmundo

Voc&ecirc; soube do projeto chin&ecirc;s de criar um &ldquo;Sol artificial&rdquo; aqui na Terra? Na realidade, a iniciativa est&aacute; focada no desenvolvimento de novas tecnologias para a obten&ccedil;&atilde;o de energia limpa &ndash; uma vez que os modelos atuais, especialmente os baseados na queima de carv&atilde;o, g&aacute;s natural ou petr&oacute;leo, precisam ser revistos, j&aacute; que, al&eacute;m de a demanda energ&eacute;tica n&atilde;o parar de aumentar, eles produzem um gigantesco volume de emiss&otilde;es.
Mais especificamente, a iniciativa chinesa consiste na constru&ccedil;&atilde;o de um reator de fus&atilde;o nuclear &ndash; muito mais eficiente do que os de fiss&atilde;o nuclear em atividade atualmente no mundo &ndash; que gera o mesmo tipo de calor produzido pelo Sol e pode revolucionar a forma como se obt&eacute;m energia no futuro.
<h2>Sol artificial?</h2>
Antes de falarmos mais sobre o reator, deixe a gente explicar que papo &eacute; esse de &ldquo;Sol artificial&rdquo;. Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar que a nossa estrela &ldquo;funciona&rdquo; a partir da queima do hidrog&ecirc;nio presente em seu n&uacute;cleo, certo? O que ocorre &eacute; que, por conta da extrema press&atilde;o presente por l&aacute;, devido &agrave; alt&iacute;ssima for&ccedil;a gravitacional, os &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio se aproximam e colidem uns contra os outros, se fundindo em h&eacute;lio &ndash; e liberando colossais quantidades de energia no processo, essa que &eacute; emitida pela estrela por todo o Sistema Solar e que permite que a vida exista na Terra.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/08/31/31150224349024.jpg" width="2048" height="1573" /> <figcaption>(Fonte: The Independent / Maximilian Stock Ltd/Science Photo Library / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Obviamente, replicar essas mesmas condi&ccedil;&otilde;es em um reator aqui no nosso planeta &eacute; um desafio e tanto, mas se trata de algo que faz algum tempo que cientistas de v&aacute;rias partes do mundo v&ecirc;m tentando reproduzir. Para se ter ideia, a fus&atilde;o nuclear produz pelo menos 4 milh&otilde;es de vezes mais energia do que a que se conseguiria em usinas termel&eacute;tricas com a queima do carv&atilde;o, g&aacute;s ou petr&oacute;leo, e 4 vezes mais do que a gerada em usinas nucleares, que trabalham com a fiss&atilde;o nuclear.
Entretanto, os chineses conseguiram avan&ccedil;os importantes com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; fus&atilde;o nuclear e muitos outros pa&iacute;ses decidiram se unir ao esfor&ccedil;o. O &ldquo;Sol artificial&rdquo; constru&iacute;do na China consiste em um reator em forma de rosquinha conhecido pela sigla EAST &ndash; de Experimental Advanced Superconducting Tokamak ou Tokamak Supercondutor Avan&ccedil;ado Experimental em tradu&ccedil;&atilde;o livre &ndash; que se tornou o primeiro no mundo a proporcionar as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que a fus&atilde;o nuclear pudesse acontecer.
Foi no EAST, ali&aacute;s, que os cientistas conseguiram sustentar as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o por mais de 100 segundos &ndash; 102, para sermos mais exatos, o que &eacute; todo um recorde &ndash; e atingir temperaturas de 100 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius, equivalentes a 6 vezes a temperatura no n&uacute;cleo do Sol. Impressionante, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Pois, quando finalmente formos capazes de controlar e sustentar a fus&atilde;o nuclear de forma eficiente, a promessa &eacute; que as rea&ccedil;&otilde;es se tornem fontes praticamente inesgot&aacute;veis de energia. E o mais importante: de energia limpa.
<h2>Onde a m&aacute;gica acontece</h2>
Sobre o funcionamento dos Tokamak, como aqui no nosso planeta n&atilde;o temos como reproduzir a for&ccedil;a gravitacional que existe no n&uacute;cleo do Sol, is&oacute;topos de hidrog&ecirc;nio precisam ser expostos a temperaturas absurdas at&eacute; se transformarem em um plasma e come&ccedil;arem a fundir seus &aacute;tomos, liberando, com isso, energia. &Eacute; preciso que exista uma grande quantidade de part&iacute;culas, para garantir o maior n&uacute;mero de colis&otilde;es poss&iacute;vel, assim como campos magn&eacute;ticos poderos&iacute;ssimos para se obter um tempo de confinamento elevado para que essas &ldquo;trombadas&rdquo; aconte&ccedil;am cada vez mais depressa.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/08/31/31150546738027.jpg" width="1320" height="770" /> <figcaption>(Fonte: South China Morning Post / AFP / Chinese Academy of Sciences / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essas rea&ccedil;&otilde;es todas ocorrem no interior de uma c&acirc;mara a v&aacute;cuo repleta de sensores e outros equipamentos. Suas paredes absorvem o calor produzido &ndash; que, por sua vez, &eacute; utilizado por uma central para gerar vapor e, ent&atilde;o, produzir energia el&eacute;trica a partir de turbinas e alternadores. O bacana do processo &eacute; que, al&eacute;m de empregar materiais com n&iacute;veis superbaixos de radia&ccedil;&atilde;o e cujos subprodutos podem ser reutilizados nas pr&oacute;prias rea&ccedil;&otilde;es, ele n&atilde;o resulta em emiss&otilde;es de gases de efeito estufa e nem em rejeitos radioativos, como &eacute; o caso das usinas termel&eacute;tricas e de fiss&atilde;o nuclear, e oferece menos riscos de acidentes.
<h2>Futuro energ&eacute;tico</h2>
Hoje existem 18 reatores Tokamak em testes no mundo, incluindo esse famoso da China, e existe um projeto bilion&aacute;rio de coopera&ccedil;&atilde;o internacional chamado International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER) &ndash; ou Reator Termonuclear Experimental Internacional &ndash; que conta com a participa&ccedil;&atilde;o de 35 pa&iacute;ses, incluindo os EUA, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, Coreia do Sul, Jap&atilde;o, China e a Uni&atilde;o Europeia. A expectativa &eacute; que esse reator produza temperaturas na ordem de 150 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/08/31/31150726394028.jpg" /> <figcaption>(Fonte: South China Morning Post / AFP / Chinese Academy of Sciences / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A iniciativa est&aacute; focada na constru&ccedil;&atilde;o de um Tokamak no sul da Fran&ccedil;a, na regi&atilde;o de Provence, e que dever&aacute; incorporar tecnologias do EAST e de outros reatores de fus&atilde;o nuclear para a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisas. Ademais, existe outro centro em constru&ccedil;&atilde;o na prov&iacute;ncia de Sichuan, na China, que ser&aacute; capaz de produzir temperaturas 13 vezes superiores &agrave;s do n&uacute;cleo do Sol &ndash; ou na ordem de 200 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius &ndash;, o que permitir&aacute; que as pesquisas relacionadas com a fus&atilde;o nuclear avancem ainda mais.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2019/08/31/31150816659030.jpg" width="1670" height="944" /> <figcaption>(Fonte: ITER / Oak Ridge Leadership Computing Facility / Jamison Daniel / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Se tudo correr como esperado, a constru&ccedil;&atilde;o do reator em Sichuan deve ser conclu&iacute;da em 2021, bem como a do ITER, e o local deve iniciar os primeiros testes com plasma em 2025. E se os experimentos forem satisfat&oacute;rios e a tecnologia progredir, a expectativa &eacute; de que em 2035 j&aacute; seja poss&iacute;vel construir um prot&oacute;tipo industrial &ndash; e que por volta de 2050 uma planta com capacidade para produzir energia em larga escala comercial entre em funcionamento.

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“Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético?

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Imagem de Cientistas substituem DNA de bactéria e criam vida sintética no tecmundo

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram substituir o DNA de um ser vivo por um genoma artificial

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, conseguiram substituir por completo o DNA da bact&eacute;ria Escherichia coli (aquela que, de vez em quando, causa intoxica&ccedil;&otilde;es alimentares). O c&oacute;digo original foi trocado por um genoma sint&eacute;tico, fazendo com que o micro-organismo seja o primeiro ser vivo completamente reprogramado. A pesquisa foi publicada na revista Nature.
O experimento, liderado pelo bi&oacute;logo Jason Chin, criou um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/" target="_blank" title="Biotecnologia">genoma artificial</a> completo, com tudo que os cientistas acreditam ser necess&aacute;rio para a sobreviv&ecirc;ncia de um organismo &mdash; e nada que n&atilde;o seja imprescind&iacute;vel. O c&oacute;digo foi substituindo o genoma original da E. coli at&eacute; que ela n&atilde;o tivesse mais nenhum DNA natural.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/05/18/18172402788026.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr)
Como &eacute; um c&oacute;digo gen&eacute;tico supersimplificado, o novo DNA da bact&eacute;ria tem menos c&oacute;dons que os outros seres vivos. Mas o que isso significa? O DNA &eacute; feito de prote&iacute;nas, que s&atilde;o compostas por outros elementos, formados por quatro tipos de elementos sempre combinados em grupos de tr&ecirc;s &mdash; esses grupos s&atilde;o os c&oacute;dons.
Todos os organismos usam a mesma quantidade de c&oacute;dons: 64; o que muda &eacute; apenas a combina&ccedil;&atilde;o deles. No caso da E. coli desenvolvida pelos cientistas, s&atilde;o apenas 61&nbsp;c&oacute;dons &mdash; e a bact&eacute;ria est&aacute; viva e se reproduzindo. O temor inicial dos pesquisadores era que ela n&atilde;o sobrevivesse ao transplante ou n&atilde;o crescesse, mas n&atilde;o parece ser o caso.
O achado tem implica&ccedil;&otilde;es significativas para o progresso cient&iacute;fico. A tecnologia poderia ser utilizada para tornar esp&eacute;cies inteiras &agrave; prova de certas doen&ccedil;as, e alguns males poderiam ser tornados inofensivos por meio de uma reprograma&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. Tamb&eacute;m h&aacute; vantagens para quem desenvolve pesquisas, pois a manipula&ccedil;&atilde;o do DNA possibilita a constru&ccedil;&atilde;o de formas de vida espec&iacute;ficas para utiliza&ccedil;&atilde;o em laborat&oacute;rio, diminuindo os custos do processo de cultivo de bact&eacute;rias.
O pr&oacute;ximo passo dos pesquisadores &eacute; descobrir o quanto podem diminuir do genoma que j&aacute; enxugaram. A expectativa &eacute; que, ao remover outros c&oacute;dons redundantes, possam abrir espa&ccedil;o para mais varia&ccedil;&otilde;es sint&eacute;ticas.

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Cientistas substituem DNA de bactéria e criam vida sintética

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Imagem de Pesquisador brasileiro desenvolve mecanismo que faz paraplégicos caminharem no tecmundo

Método combina diversas abordagens, inclusive uma interface cérebro-máquina capaz de controlar outros aparelhos por meio do pensamento

Uma pesquisa liderada pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis permitiu que pacientes parapl&eacute;gicos caminhassem. O trabalho foi publicado na revista Scientific Reports e utiliza v&aacute;rias abordagens combinadas para o feito. A principal delas &eacute; um dispositivo de estimula&ccedil;&atilde;o muscular e de uma interface c&eacute;rebro-m&aacute;quina, que permite controlar outros aparelhos por meio do pensamento.&nbsp;
Na pr&aacute;tica, o paciente imagina que sua perna est&aacute; se movendo, o que aciona a contra&ccedil;&atilde;o de oito m&uacute;sculos naquele membro e permite que os passos sejam dados. Os dois participantes do estudo possuem paraplegia cr&ocirc;nica e, de acordo com o artigo da equipe de Nicolelis, foram capazes de caminhar em seguran&ccedil;a apoiados entre 65% e 70% de seu peso corporal. Al&eacute;m disso, deram 4580 passos durante os testes.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/05/14/14192317010246.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Scientific Reports)
<h2 class="uk-text-left">Melhoras</h2>
O trabalho relata que foram encontradas melhoras cardiovasculares e houve menor depend&ecirc;ncia de assist&ecirc;ncia para se locomover. Outro benef&iacute;cio reportado pela equipe foi uma recupera&ccedil;&atilde;o neurol&oacute;gica parcial dos dois pacientes. Um deles tem 40 anos e sofreu a les&atilde;o medular h&aacute; quatro, enquanto o outro tem 32 e sofreu a les&atilde;o h&aacute; 10 anos.&nbsp;
A pesquisa faz parte do projeto Andar de novo (Walk Again Project), que &eacute; um cons&oacute;rcio internacional sem fins lucrativos reunindo pesquisadores dedicados a estudar a recupera&ccedil;&atilde;o de pacientes com les&otilde;es medulares. O v&iacute;deo da caminhada dos pacientes foi postado no Twitter e no YouTube.
<blockquote class="twitter-tweet tw-align-center">
Em mais 1 estudo, o Projeto Andar de Novo demonstra c/ 3 pacientes parapl&eacute;gicos conseguiram andar atrav&eacute;s do uso de 1 interface c&eacute;rebro-m&aacute;quina q controla 1 estimulador &ntilde; invasivo da musculatura dos membros inferiores Made in Brazil<a href="https://t.co/yc7MfKIKMs">https://t.co/yc7MfKIKMs</a><a href="https://t.co/wMlfjja6gd">https://t.co/wMlfjja6gd</a>
&mdash; Miguel Nicolelis (@MiguelNicolelis) <a href="https://twitter.com/MiguelNicolelis/status/1126953529770434562?ref_src=twsrc%5Etfw">May 10, 2019</a></blockquote>
O pesquisador comparou o trabalho do qual participou com outro produzido na Su&iacute;&ccedil;a no ano passado. De acordo com Nicolelis, o dispositivo desenvolvido por sua equipe tem a vantagem de ser um m&eacute;todo n&atilde;o invasivo e de funcionar para pacientes com les&otilde;es medulares graves.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet tw-align-center">
Trabalho su&iacute;&ccedil;o usou paciente ASIA D - 1 n&iacute;vel abaixo do normal - para demonstrar sua t&eacute;cnica e n&atilde;o pacientes ASIA A ou B, que incluem os casos mais graves de paraplegia. Por outro lado, nossos pacientes iniciaram protocolo como ASIA A e passaram a andar depois de virar C ou B.
&mdash; Miguel Nicolelis (@MiguelNicolelis) <a href="https://twitter.com/MiguelNicolelis/status/1127229603809058830?ref_src=twsrc%5Etfw">May 11, 2019</a></blockquote>
Esta n&atilde;o foi a primeira demonstra&ccedil;&atilde;o de qu&atilde;o promissor &eacute; o dispositivo desenvolvido pela equipe de Nicolelis, que lidera um grupo de pesquisadores na &aacute;rea de Neuroci&ecirc;ncia na Duke University, nos Estados Unidos. Uma pesquisa desenvolvida por ele permitiu que um jovem parapl&eacute;gico chutasse uma bola durante a abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.&nbsp;

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Pesquisador brasileiro desenvolve mecanismo que faz paraplégicos caminharem

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Imagem de Pesquisadores constroem bioprocessador dual-core em célula humana no tecmundo

Descoberta pode ser uma grande aliada na criação de biocomputadores

Recentemente, pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Su&iacute;&ccedil;a, fizeram uma descoberta capaz de oferecer grande ajuda na constru&ccedil;&atilde;o de biocomputadores: a cria&ccedil;&atilde;o de um bioprocessador dual-core em c&eacute;lula humana.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pela equipe respons&aacute;vel pelo projeto, esse biocomputador se baseia em uma t&eacute;cnica de edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica conhecida como CRISPR-Cas9, que conta com n&uacute;cleos processadores que podem ser reprogramados.
De acordo com as explica&ccedil;&otilde;es dos cientistas, o uso de c&eacute;lulas humanas auxilia no que diz respeito a tirar proveito da &ldquo;capacidade computacional&rdquo; metab&oacute;lica, j&aacute; que elas podem processar at&eacute; 100 mil mol&eacute;culas metab&oacute;licas diferentes e cada uma funciona como uma entrada para o processador.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/27/27173112880014.jpg" alt="" />
<h2>Como tudo funciona?</h2>
Para gerar o poder necess&aacute;rio, uma variante especial da prote&iacute;na Cas9 fica respons&aacute;vel por formar o n&uacute;cleo do processador. A CPU &eacute; capaz de regular a express&atilde;o de um gene em espec&iacute;fico utilizando como resposta a entrada fornecida pela sequ&ecirc;ncia de RNA guia, e com esse processo &eacute; poss&iacute;vel a programa&ccedil;&atilde;o de circuitos escalon&aacute;veis nas c&eacute;lulas humanas, sem a necessidade de desenvolver um processador para cada tarefa.
Gra&ccedil;as a esses passos, o time foi capaz de usar componentes CRISPR-Cas9 de duas bact&eacute;rias diferentes para criar um processador biol&oacute;gico dual-core semelhante ao que vemos no mundo dos equipamentos eletr&ocirc;nicos.
&ldquo;Imagine um microtecido com bilh&otilde;es de c&eacute;lulas, cada uma equipada com seu pr&oacute;prio processador dual-core. Esses &lsquo;&oacute;rg&atilde;os computacionais&rsquo; poderiam, teoricamente, alcan&ccedil;ar um poder de computa&ccedil;&atilde;o que ultrapassa em muito o de um supercomputador digital &mdash; e usando apenas uma fra&ccedil;&atilde;o de energia&rdquo;, explicou o professor Martin Fussenegger, um dos respons&aacute;veis por esse projeto.

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Pesquisadores constroem bioprocessador dual-core em célula humana

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Imagem de Cientistas criam dispositivo que usa estímulos cerebrais para gerar fala no tecmundo

A expectativa é que a descoberta ajude pessoas com danos neurológicos

Pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos, desenvolveram um dispositivo que coleta est&iacute;mulos cerebrais atrelados &agrave; capacidade de fala e cria voz a partir deles. A inven&ccedil;&atilde;o gera uma voz sintetizada ao usar a atividade do c&eacute;rebro para controlar um trato vocal virtual formado por uma simula&ccedil;&atilde;o de computador que inclui l&aacute;bios, mand&iacute;bula, l&iacute;ngua e laringe. O trabalho foi publicado na revista Nature.
O modelo desenvolvido pelos cientistas adota uma abordagem diferente em rela&ccedil;&atilde;o a dispositivos utilizados por pessoas que tiveram danos neurol&oacute;gicos relacionados &agrave; capacidade de falar. Enquanto as op&ccedil;&otilde;es existentes atualmente requerem que o paciente escolha, letra por letra, as palavras que quer formar, o estudo chefiado por Gopala Anumanchipalli, pesquisador do departamento de Cirurgia Neurol&oacute;gica da universidade, demonstra que &eacute; poss&iacute;vel criar uma vers&atilde;o sintetizada da voz de uma pessoa a partir de seus est&iacute;mulos cerebrais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/25/25155036645157.jpg" alt="" />
(YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Foco em quem tem danos neurol&oacute;gicos</h2>
O objetivo da descoberta &eacute; restaurar as habilidades comunicativas de pacientes com Parkinson ou esclerose m&uacute;ltipla, que frequentemente perdem a capacidade de falar. At&eacute; o momento, por&eacute;m, os testes foram realizados apenas com indiv&iacute;duos que n&atilde;o possuem limita&ccedil;&otilde;es em tal habilidade. A ferramenta desenvolvida n&atilde;o &eacute; &agrave; prova de falhas e, em alguns casos, a fala ainda pode ser confusa &mdash; embora costume ser razoavelmente clara em boa parte dos casos.
A recria&ccedil;&atilde;o da fala funciona por meio de engenharia reversa e colocou cinco volunt&aacute;rios para ler algumas centenas de frases em voz alta. Enquanto isso, os pesquisadores gravavam a atividade cerebral na regi&atilde;o envolvida na produ&ccedil;&atilde;o de linguagem.
O mapeamento dos sons e da anatomia envolvida em sua produ&ccedil;&atilde;o permitiu a cria&ccedil;&atilde;o de um trato vocal virtual para cada participante, controlado pela atividade cerebral. J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s grava&ccedil;&otilde;es da voz dos participantes, foram usados princ&iacute;pios lingu&iacute;sticos para recriar os movimentos do trato vocal necess&aacute;rios para produzir os sons.

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Cientistas criam dispositivo que usa estímulos cerebrais para gerar fala

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Imagem de Cientistas estão testando microagulhas que se dissolvem nos olhos no tecmundo

Método vai permitir administrar medicamentos de forma mais eficiente e menos dolorida nos globos oculares

Na busca por uma solu&ccedil;&atilde;o para tratar doen&ccedil;as oculares cr&ocirc;nicas de forma mais eficiente e com menos dor, cientistas est&atilde;o desenvolvendo uma esp&eacute;cie de adesivo contendo microagulhas que se dissolvem em contato com os olhos. O adesivo &eacute; posto sobre o olho, como uma lente de contato e, ap&oacute;s retirado, deixa as microagulhas presas no &oacute;rg&atilde;o, que v&atilde;o se decompondo em contato com o l&iacute;quido da c&oacute;rnea.<o:p></o:p>
O novo m&eacute;todo seria a solu&ccedil;&atilde;o para pacientes que possuem enfermidades que, devido &agrave; gravidade, necessitam tomar inje&ccedil;&otilde;es diretamente no olho. As microagulhas tamb&eacute;m s&atilde;o mais eficientes que os rem&eacute;dios em gotas, pois a droga &eacute; concedida aos poucos, favorecendo uma a&ccedil;&atilde;o mais prolongada, enquanto que, nas medica&ccedil;&otilde;es em gotas, apenas cerca de 5 por cento da droga &eacute; absorvida.<o:p></o:p>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/11/13/13095613699028.jpg" alt="" />
Adesivos com microagulhas j&aacute; t&ecirc;m sido utilizados por humanos, sobre a pele, na aplica&ccedil;&atilde;o de vacinas, anestesias locais e drogas antidiab&eacute;ticas. Entretanto, quando testados nos olhos, as microagulhas carregavam o medicamento, que era liberado de forma instant&acirc;nea no globo ocular, n&atilde;o conseguindo ser totalmente absorvido. Desta vez, o bi&oacute;logo Peng Chen e sua equipe desenvolveram microagulhas que penetram na c&oacute;rnea e introduzem a droga &agrave; medida que se dissolvem.<o:p></o:p>
Embora o m&eacute;todo seja promissor, no momento, o adesivo tem sido testado apenas em ratos. De acordo com Chen, h&aacute; ainda muito trabalho a ser feito, j&aacute; que as microagulhas precisam ser dimensionadas de forma a se adequar ao formato, densidade e tamanho de um olho humano.

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Cientistas estão testando microagulhas que se dissolvem nos olhos

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Imagem de No final das contas, o que é nióbio? no tecmundo

Entenda o que é verdade e quais são os mitos sobre o assunto

De vez em quando, a discuss&atilde;o sobre ni&oacute;bio volta a p&uacute;blico como uma poss&iacute;vel salva&ccedil;&atilde;o para a economia brasileira. Isso aconteceu na d&eacute;cada de 1990, com o ex-candidato a Presidente da Rep&uacute;blica e deputado federal En&eacute;as Carneiro, e voltou atualmente com o deputado federal&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/internet/132690-saiba-app-bolsonaro-usa-fazer-videos-internet.htm" target="_blank" title="Saiba qual app Bolsonaro usa para publicar os seus v&iacute;deos na internet">Jair Bolsonaro</a> (PSL), um dos presidenci&aacute;veis mais bem colocados em pesquisas de opini&atilde;o.&nbsp;
O argumento apresentado para colocar o ni&oacute;bio como esperan&ccedil;a de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro costuma ser o fato de o pa&iacute;s ter as maiores reservas do metal no mundo e vend&ecirc;-lo muito barato. O racioc&iacute;nio continua ao dizer que, como o Brasil &eacute; o maior exportador mundial de ni&oacute;bio, poderia subir os pre&ccedil;os, pois os outros pa&iacute;ses seriam obrigados a aceitar.
Ent&atilde;o, estamos sendo enganados todo esse tempo ao pensar em petr&oacute;leo e pr&eacute;-sal como grandes geradores de riquezas quando dever&iacute;amos nos concentrar na explora&ccedil;&atilde;o do ni&oacute;bio? O contexto &eacute; um pouco mais complicado que isso.&nbsp;
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De fato, o Brasil tem 98% das reservas de ni&oacute;bio atualmente conhecidas no mundo, presentes no Amazonas, em Goi&aacute;s e em Minas Gerais. De acordo com o Plano Nacional de Minera&ccedil;&atilde;o 2030, publicado pelo Minist&eacute;rio de Minas e Energia em 2011, o Brasil responde por 98% da produ&ccedil;&atilde;o mundial desse metal.
Quando a primeira reserva de ni&oacute;bio foi descoberta no Brasil, nos anos 1960, sua aplica&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o era conhecida. Atualmente, ele &eacute; utilizado para tornar ligas met&aacute;licas, como o a&ccedil;o, mais fortes e male&aacute;veis. Basta uma pequena quantidade de ni&oacute;bio (entre 25 e 100 gramas para cada tonelada de a&ccedil;o) para que ele cumpra sua fun&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Al&eacute;m disso, o metal &eacute; empregado no ramo de alta tecnologia. A <a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/132620-twitter-bloqueia-contas-usem-elon-musk-nome-perfil.htm" target="_blank" title="Twitter bloqueia contas que usem Elon Musk como nome de perfil">SpaceX</a>, por exemplo, usa liga de ni&oacute;bio em um de seus motores de foguete. Ele ainda &eacute; indispens&aacute;vel para produzir fios supercondutores, que comp&otilde;em equipamentos como m&aacute;quinas de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica.&nbsp;
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Fica claro, portanto, que o ni&oacute;bio &eacute; uma mat&eacute;ria-prima essencial para produtos variados, incluindo aqueles de <a href="http://www.tecmundo.com.br/previsoes/7287-previsoes-tecnologicas-2010-o-que-o-baixaki-errou-e-acertou-.htm" target="_blank" title="Previs&otilde;es tecnol&oacute;gicas 2010: o que o Baixaki errou e acertou?">alto valor tecnol&oacute;gico</a>. Temos, ent&atilde;o, um metal raro e com aplica&ccedil;&otilde;es importantes na ind&uacute;stria. 
<h2>Por que o Brasil n&atilde;o cobra mais caro por ele?</h2>
O primeiro problema &eacute; que o ni&oacute;bio &eacute; substitu&iacute;vel por outros metais. Caso o Brasil passe a cobrar um valor que o mercado internacional n&atilde;o esteja disposto a pagar, &eacute; poss&iacute;vel troc&aacute;-lo por van&aacute;dio ou tit&acirc;nio, cujas reservas est&atilde;o presentes em outros pa&iacute;ses.&nbsp;
Outro ponto &eacute; que a ind&uacute;stria mundial n&atilde;o tem necessidade de utilizar mais ni&oacute;bio, pois poucas quantidades do metal s&atilde;o suficientes para que ele cumpra sua fun&ccedil;&atilde;o. Assim, colocar mais ni&oacute;bio no mercado resultaria em queda do pre&ccedil;o, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; mais aumento da demanda.&nbsp;
Outro limitador &eacute; que o Brasil n&atilde;o exporta produtos derivados do ni&oacute;bio. &ldquo;N&oacute;s repetimos nosso velho ciclo: vendemos mat&eacute;ria-prima e compramos produtos prontos. Vendemos ni&oacute;bio e compramos fios de tom&oacute;grafos, por exemplo&rdquo;, explica o pesquisador Leandro Tessler, do Instituto de F&iacute;sica da Unicamp, em entrevista &agrave; revista Super Interessante.
O grande gargalo, portanto, n&atilde;o &eacute; o pre&ccedil;o cobrado pelo ni&oacute;bio. &Eacute; o fato de a ind&uacute;stria brasileira n&atilde;o ter tecnologia para produzir mercadorias de alto valor agregado a partir do metal.&nbsp;

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No final das contas, o que é nióbio?

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Imagem de Cientistas trabalham em nova lente pigmentada para daltônicos  no tecmundo

A invenção foi testada com sucesso por pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Inglaterra

Est&aacute; em desenvolvimento uma lente de contato tingida para corrigir o <a href="http://www.tecmundo.com.br/software/124519-dificuldades-enxergar-ios-android-te-ajudam.htm" target="_blank" title="Dificuldades para enxergar? O iOS e o Android te ajudam">daltonismo</a>, ou cegueira parcial das cores. A lente &eacute; considerada potencialmente barata perto de produtos atuais do mercado, como os &oacute;culos com lentes especiais, e ser&aacute; feita com um corante n&atilde;o t&oacute;xico, derivado de rodamina.
O uso de corantes para as lentes de contato foi testado e apresentado recentemente pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/127318-novo-teste-ia-melhora-precisao-diagnostico-autismo-criancas.htm" target="_blank" title="Novo teste com IA melhora precis&atilde;o do diagn&oacute;stico de autismo em crian&ccedil;as">Universidade de Birmingham</a> como uma alternativa mais econ&ocirc;mica aos &oacute;culos existentes, que podem custar centenas de d&oacute;lares. Cada lente leva uma pigmenta&ccedil;&atilde;o para solucionar um tipo espec&iacute;fico da cegueira parcial de cores.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/05/03/1-03124215193110.jpg" alt="1" />
O tipo de daltonismo mais comum &eacute; a defici&ecirc;ncia na vis&atilde;o do vermelho e do verde, ent&atilde;o os testes feitos at&eacute; agora foram direcionados a essa varia&ccedil;&atilde;o. O pigmento funciona ao bloquear um ponto espec&iacute;fico que existe entre as ondas de verde e vermelho. Assim, os cones nos olhos do paciente que detectam vermelho e verde n&atilde;o ser&atilde;o acionados ao mesmo tempo, resultando na capacidade de distin&ccedil;&atilde;o das duas cores.
O l&iacute;der da pesquisa,&nbsp;Dr. Haider Butt, contou um pouco sobre os testes at&eacute; o momento. O corante foi disposto em uma l&acirc;mina de vidro e, ent&atilde;o, os participantes foram orientados a olhar atrav&eacute;s dela. Segundo ele, o pr&oacute;ximo passo &eacute; usar um procedimento similar para tentar corrigir o daltonismo de roxo e azul. Posteriormente, a ideia &eacute; tentar dar a um mesmo produto o potencial de corrigir tanto o de roxo e azul quanto o de vermelho e verde, simultaneamente.

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Cientistas trabalham em nova lente pigmentada para daltônicos 

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