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Imagem de Cientistas reconstroem os cromossomos em 3D de mamute de 52 mil anos no tecmundo

O nível inédito de detalhes estruturais foi preservado no pedaço de pele porque o mamute passou por um processo de liofilização após sua morte.

<head></head><body>Uma equipe internacional de pesquisadores acaba de realizar um feito inédito: a montagem do genoma e das estruturas cromossômicas tridimensionais de um mamute-lanoso que viveu há 52 mil anos. Graças a um fragmento de pele do animal, que ficou preso no permafrost, foi possível recuperar raríssimos cromossomos fossilizados.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="http://xn--beb%20mamute%20congelado%20de%2030%20mil%20anos%20%20encontrado%20no%20canad-ufg11d5a/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bebê mamute congelado de 30 mil anos é encontrado no Canadá</a></li></ul>Diferentemente do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256736-dna-antigo-mundo-encontrado-ecossistema-2-milhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA antigo</a>, que é geralmente fragmentado e degradado ao longo dos anos, os cromossomos são cadeias longas da molécula genética básica. Além de um milhão de vezes maiores do que a maioria dos fragmentos já encontrada, afirma um dos autores do estudo, os cromossomos dão pistas sobre a organização do genoma do mamute dentro de suas células, e quais genes estavam ativos dentro daquele pedaço de pele.Segundo o artigo publicado na revista Cell, essa riqueza de detalhes estruturais só pôde ser obtida porque, após a sua morte, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211380-pesquisadores-sequenciam-dna-mamute-1-2-milhao-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o mamute passou por uma liofilização.</a> Esse processo, conhecido como sublimação a frio, é um método eficaz para preservar tecidos biológicos ao longo do tempo, por meio de&nbsp;congelamento e sublimação da água congelada, que passa diretamente ao estado gasoso.<h2>Como os cientistas montaram o genoma do mamute?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/12/12095456877054.jpg" alt="Diagrama ilustrativo da preservação do mamute.">Diagrama ilustrativo da preservação do mamute.“Imagine que você tem um quebra-cabeça com três bilhões de peças, mas não tem a imagem do quebra-cabeça final para trabalhar”, compara o autor correspondente Marc A. Marti-Renom da Universidade Pompeu Fabra, na Espanha, em um release. Para se orientar, eles utilizaram uma técnica avançada de biologia molecular chamada Hi-C.&nbsp;O Hi-C permite uma imagem aproximada para orientar a montagem das peças, pois reconstrói a organização 3D dos cromossomos do mamute, permitindo um vislumbre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272244-miniorgaos-descobertos-mamiferos-gerar-respostas-autoimunes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de como o genoma teria se organizado nas células vivas</a>. A ferramenta também identifica as regiões ativas ou inativas da sequência de DNA, e compara os dados obtidos com os de elefantes atuais.Os autores descobriram padrões distintos de ativação genética quando compararam células da pele do mamute com as da pele do elefante asiático contemporâneo. Um deles, óbvio, foi relacionado à lanosidade do animal pré-histórico e sua tolerância ao frio.&nbsp;<h2>Qual a importância do estudo na recomposição de cromossomos 3D?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/12/12101924396073.jpg" alt="Pé de mamute preservado, recuperado de um ambiente de permafrost.">Pé de mamute preservado, recuperado de um ambiente de permafrost.Para Marti-Renom, o importante aqui é que, "pela primeira vez, temos um tecido de mamute lanoso para o qual sabemos aproximadamente quais genes foram ligados e quais genes foram desligados".Segundo o geneticista estrutural, os dados obtidos a partir dos cromossomos fossilizados representam um avanço significativo em relação ao que foi possível analisar em amostras de DNA antigo até agora. Apesar de a amostra ter se baseado em fósseis rarissimamente bem conservados,&nbsp;os autores esperam estender o método para estudo de outros espécimes de DNA antigo, até mesmo de múmias egípcias.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286432-lobo-mumificado-44-mil-anos-encontrado-permafrost-siberia-conter-bacterias-vivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lobo mumificado de 44 mil anos encontrado no permafrost da Sibéria pode conter bactérias vivas</a></li></ul>No caso dos mamutes, os próximos passos envolvem ir além da genética específica das células, e estudar também como a expressão dos genes do elefantídeo é regulado em outros tipos de tecidos. Para o coautor M. Thomas Gilbert, da Universidade de Copenhaguen, na Dinamarca, "esses resultados têm consequências óbvias <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280688-estamos-passo-ressuscitar-um-mamute-2028-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para os esforços contemporâneos voltados para a desextinção do mamute-lanoso</a>".Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais descobertas científicas como esse aqui no TecMundo e aproveite para compartilhar a matéria com seus amigos nas redes sociais. Até a próxima!</body>

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Cientistas reconstroem os cromossomos em 3D de mamute de 52 mil anos

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Imagem de Visão solar: painéis solares nos olhos podem restaurar a visão, diz estudo no tecmundo

Cientistas estão desenvolvendo pequenos painéis solares que podem ser implantados nos olhos de pacientes com problemas de visão; o novo método promete ser não invasivo.

<head></head><body>Uma equipe de engenheiros da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW Sydney), na Austrália, estão desenvolvendo um projeto que visa implantar pequenos painéis solares nos olhos das pessoas. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262118-energia-solar-feitas-placas-solares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O objetivo é utilizar a tecnologia solar</a> na retina humana a fim de restaurar a visão daqueles com diferentes tipos de complicações oculares e, assim, oferecer mais qualidade de vida.Neste momento, o grupo internacional de cientistas tem em vista compreender como a tecnologia pode ser aplicada para transformar a luz solar que chega ao olho humano em energia elétrica.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236519-fda-aprova-primeira-lente-contato-libera-medicamento-olho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">FDA aprova primeira lente de contato que libera medicamento no olho</a></li></ul>O grupo acredita que dessa forma&nbsp;será possível contornar fotorreceptores danificados para fornecer informações visuais ao cérebro — fotorreceptores são as células que detectam luz e cor. Inclusive, Roemer explica que já ocorreram alguns testes com a tecnologia, mas ela está em seus estágios iniciais; os pacientes precisavam implantar fios em seus olhos, o que pode ser um procedimento extremamente complicado e não tão seguro.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08081124441034.jpg" alt="A UNSW afirma que o dispositivo terá cerca de 2 mm² de tamanho com pixels que medem aproximadamente 50 micrômetros.">A UNSW afirma que o dispositivo terá cerca de 2 mm² de tamanho com pixels que medem aproximadamente 50 micrômetros.“Pessoas com certas doenças como retinite pigmentosa e degeneração macular relacionada à idade perdem lentamente a visão à medida que os fotorreceptores no centro do olho degeneram. Há muito se pensa que os implantes biomédicos na retina poderiam substituir os fotorreceptores danificados”, destaca o Dr. Roemer.&nbsp;<h2>Tecnologia solar nos olhos</h2>Como os cientistas não desejam utilizar nenhum tipo de fio elétrico diretamente nos olhos, eles acreditam que uma boa alternativa seja o uso de pequenos painéis solares conectados ao globo ocular. Conforme a equipe explica,&nbsp;o painel seria alimentado automaticamente pela luz solar e totalmente portátil, sem a necessidade de cabos ou fios.Atualmente, o desenvolvimento está em fase de prova de conceito, e os pesquisadores afirmam que já obtiveram alguns bons resultados. Apesar disso, o projeto ainda não foi testado em seres humanos, e ainda falta um longo período de pesquisa antes que a tecnologia possa ser implantada nas retinas de pacientes com problemas de visão.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229504-expor-olhos-luz-vermelha-reduz-problemas-visao-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Expor olhos à luz vermelha reduz problemas de visão, diz estudo</a></li></ul>“Uma coisa a notar é que mesmo com a eficiência das células solares empilhadas, a luz solar por si só pode não ser forte o suficiente para funcionar com estas células solares implantadas na retina. As pessoas podem ter que usar algum tipo de óculos de proteção ou óculos inteligentes que funcionem em conjunto com as células solares que são capazes de amplificar o sinal solar na intensidade necessária para estimular de forma confiável os neurônios do olho”, acrescenta o Dr. Roemer.Gostou do conteúdo? Fique sempre atualizado com os últimos estudos sobre a tecnologia solar aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266755-australia-investe-chip-semi-biologico-celulas-cerebrais-humanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália está investindo em chip semi-biológico com células cerebrais humanas.</a></body>

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Visão solar: painéis solares nos olhos podem restaurar a visão, diz estudo

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Imagem de Você conhece "ghostbot"? Saiba mais sobre clonagem digital de mortos no tecmundo

Os clones digitais já são uma realidade! Mas estamos preparados para lidar com todas as nuances da clonagem digital de mortos? 

A exist&ecirc;ncia das <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/269071-setores-utilizam-inteligencia-artificial-dia-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncias artificiais</a> de texto e voz tem proporcionado usos bastante interessantes. Entre eles, a clonagem de mortos. Filmes, s&eacute;ries e livros de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, j&aacute; trouxeram esse conceito, que por muitos foi considerado apenas uma curiosidade ou algo m&oacute;rbido.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272627-parte-voce-sobrevive-morte-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Uma parte de voc&ecirc; sobrevive &agrave; morte. Saiba o que &eacute; o necrobioma</a></li>
</ul>
No entanto,&nbsp;a conversa com pessoas que j&aacute; partiram &eacute; uma realidade, cheia de nuances e quest&otilde;es &eacute;ticas ainda a serem discutidas. Saiba mais sobre clonagem digital, como funciona e quais as poss&iacute;veis crises &eacute;ticas envolvidas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/11/11141820596220.jpg" alt="Seu tabuleiro ouija j&aacute; pode ser aposentado e substitu&iacute;do por uma vers&atilde;o virtual mais elegante." />Seu tabuleiro ouija j&aacute; pode ser aposentado e substitu&iacute;do por uma vers&atilde;o virtual mais elegante.
<h2>O que &eacute; clonagem digital?</h2>
A clonagem digital nada mais &eacute; que a recria&ccedil;&atilde;o de uma personalidade, nesse caso de uma pessoa que de fato existe, ou existiu, atrav&eacute;s do uso da intelig&ecirc;ncia artificial.&nbsp;A IA &eacute; alimentada com dados de mensagens de texto, cartas, &aacute;udios, imagens (v&iacute;deo e fotografia) e programada para responder a perguntas simples.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273789-inteligencia-artificial-versus-ciencia-eliminar-vies-conciliar-descobertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Intelig&ecirc;ncia artificial versus Ci&ecirc;ncia, como eliminar o vi&eacute;s e conciliar as descobertas?</a></li>
</ul>
Sendo assim, a comunica&ccedil;&atilde;o com os mortos n&atilde;o &eacute; uma liga&ccedil;&atilde;o direta para o al&eacute;m, mas o contato com um arremedo de personalidade capturado por uma IA programada especialmente para voc&ecirc;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/11/11081454255008.jpg" alt="Quanto maior a quantidade de dados, melhores ser&atilde;o as respostas da IA.&nbsp;" />Quanto maior a quantidade de dados, melhores ser&atilde;o as respostas da IA.&nbsp;
Usu&aacute;rios que testaram ghostbots como Replika, YOV e o Project December, dizem ter experimentados sensa&ccedil;&otilde;es amb&iacute;guas em rela&ccedil;&atilde;o ao uso das plataformas.&nbsp;
Para alguns, poder trocar algumas palavras, ouvir a voz, relembrar o rosto e at&eacute; receber alguns conselhos, foi uma experi&ecirc;ncia acalentadora. No entanto, ser&aacute; que quem j&aacute; partiu gostaria de ser mantido em uma r&eacute;plica digital limitada?&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">A &eacute;tica da ressurrei&ccedil;&atilde;o digital</h2>
A Faculdade de Direito da Universidade Nacional de Seul <a href="https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/ajle-2023-0125/html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">realizou uma pesquisa sobre &eacute;tica de clonagem digital</a> e respeito a diretivas antecipadas de vontade. Foi apresentado a 222 jovens americanos o caso de uma jovem hipot&eacute;tica de 20 anos, que faleceu em um acidente de carro. Os familiares estariam em um embate sobre recriarem ou n&atilde;o a personalidade da mulher em um ghostbot.&nbsp;
Quanto questionados sobre o quanto seria &eacute;tico realizar essa ressurrei&ccedil;&atilde;o digital, sem o consentimento ou desejo expresso previamente pela falecida, apenas 3% consideram n&atilde;o haver problemas.&nbsp;
Em contrapartida, quando informados de que a falecida havia consentido com a clonagem digital, 58% dos entrevistados se mostraram favor&aacute;veis ao plano. Os dados mostram n&atilde;o apenas quest&otilde;es sobre como lidados com a morte, mas tamb&eacute;m sobre o respeito que temos em rela&ccedil;&atilde;o aos desejos dos que j&aacute; partiram. &nbsp;Mas h&aacute; ainda outro problema que &eacute;, a clonagem em vida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/11/11084024535030.jpg" alt="Dos pesquisados, 97% consideram ser uma situa&ccedil;&atilde;o problem&aacute;tica e n&atilde;o concordaram com a clonagem digital." />Dos pesquisados, 97% consideram ser uma situa&ccedil;&atilde;o problem&aacute;tica e n&atilde;o concordaram com a clonagem digital.
As IAs e suas empresas desenvolvedoras n&atilde;o possuem um filtro ou averigua&ccedil;&atilde;o para saber se a personalidade que est&aacute; sendo programada &eacute; de algu&eacute;m vivo ou morto, sendo assim, qualquer pessoa poderia ser digitalmente clonada.
As <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S026736492300002X?via%3Dihub" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quest&otilde;es &eacute;ticas e limites para que essa tecnologia</a> possa ser bem empregada j&aacute; vem sendo discutidas nos meios acad&ecirc;micos, devido &agrave; sua ambiguidade em rela&ccedil;&atilde;o aos usos e efeitos nos usu&aacute;rios.
Essa n&atilde;o ser&aacute; uma tarefa simples e ainda existe um longo caminho a percorrer, no entanto, isso necessita de aten&ccedil;&atilde;o e resolubilidade, pois a cada momento a tecnologia se aprimora e as consequ&ecirc;ncias do mau uso podem ser dif&iacute;ceis de serem revertidas.
Que saber mais sobre tecnologia e vida ap&oacute;s a morte? Ent&atilde;o, entenda o caso do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263912-bilionario-quer-congelado-criogenia-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bilion&aacute;rio quer ser congelado por criogenia ap&oacute;s sua morte</a>. Para mais assuntos sobre ci&ecirc;ncia e tecnologia, continue acompanhando o TecMundo.

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Você conhece 'ghostbot'? Saiba mais sobre clonagem digital de mortos

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Imagem de Supercomputador que ‘imita’ cérebro estará online em 2024 no tecmundo

Cientistas na Austrália estão desenvolvendo um supercomputador que ‘imita’ um cérebro a fim de compreender a estrutura cerebral dos seres humanos.

<head></head><body>De acordo com um comunicado, pesquisadores do International Centre for Neuromorphic Systems (ICNS), na Austrália, estão desenvolvendo o primeiro supercomputador capaz de simular redes de processamento semelhantes à de um cérebro humano.&nbsp;Atualmente, os cientistas explicam que o órgão mais importante do corpo humano é capaz de realizar processamentos de um exaflop, ou seja, aproximadamente bilhões de operações matemáticas por segundo.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272149-supercomputador-simula-origens-aneis-saturno-veja-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Supercomputador simula origens dos anéis de Saturno; veja o vídeo</a></li></ul>O mais impressionante é que o nosso cérebro é alimentado por apenas 20 watts de potência, inclusive, é considerada uma quantidade de energia pequena em comparação aos outros órgãos do corpo. Baseados nessa premissa, os cientistas do projeto estão desenvolvendo o supercomputador, nomeado de DeepSouth; um dos objetivos é compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269131-mito-verdade-humano-usa-10-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como os cérebros processam tantas informações com tão pouca energia</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/12/18/18150931334316.jpg" alt="O supercomputador DeepSouth está sendo desenvolvido em parceria com dois grandes fabricantes de tecnologia: Intel e Dell.">O supercomputador DeepSouth está sendo desenvolvido em parceria com dois grandes fabricantes de tecnologia: Intel e Dell.Conforme os pesquisadores explica, o&nbsp;DeepSouth poderá realizar cerca de 228 bilhões de operações sinápticas por segundo a partir de 2024, quando estiver totalmente online.&nbsp;Em entrevista ao site NewScientist, o cientista Ralph Etienne-Cummings, da Universidade Johns Hopkins nos EUA, disse que o supercomputador representa um avanço para o estudo da neurociência."O progresso na nossa compreensão de como os cérebros computam usando neurônios é dificultado pela nossa incapacidade de simular redes semelhantes às do cérebro em escala. Simular picos de redes neurais em computadores padrão usando unidades de processamento gráfico e unidades centrais de processamento multicore é muito lento e consome muita energia. Nosso sistema vai mudar isso", disse o diretor do ICNS da Universidade do Oeste de Sydney, André van Schaik.<h2>Supercomputador e cérebro humano</h2>A maior diferença de um supercomputador para um computador normal, é que a versão mais poderosa foi desenvolvida com chips especialmente projetados para implementar redes neurais de pulso. É importante destacar que não é a primeira vez que uma instituição desenvolve computadores do tipo, contudo, o DeepSouth é o mais poderoso até o momento — o dispositivo é o único capaz de processar 228 operações sinápticas por segundo.Outra mudança significativa que o DeepSouth pode causar é no consumo de energia, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265529-microsoft-anuncia-concluir-supercomputador-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pois os atuais supercomputadores consomem muita energia</a>. A pesquisa da universidade australiana não é a única em desenvolvimento, inclusive, existem outros projetos que visam mimetizar a estrutura de um cérebro por meio de 'computadores biológicos' que funcionam com células reais.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274976-organoide-cerebral-cientistas-conectaram-inteligencia-artificial-minicerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas conectaram inteligência artificial em um minicérebro</a></li></ul>“Pela primeira vez seremos capazes de simular a atividade de uma rede neural com picos do tamanho do cérebro humano em tempo real. Precisamos dessa capacidade para aprender melhor como o cérebro funciona e como ele faz o que faz tão bem”, van Schaik acrescenta.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais novidades sobre ciência e tecnologia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conferir os <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/273629-10-supercomputadores-rapidos-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10 supercomputadores mais rápidos do mundo</a>.</body>

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Supercomputador que ‘imita’ cérebro estará online em 2024

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Imagem de Nasce primeiro macaco 'quimera' com alta quantidade de células-tronco no tecmundo

Cientistas chineses anunciaram o nascimento com sucesso do primeiro macaco 'quimera' com uma grande proporção de células-tronco

<head></head><body>Pela primeira vez,&nbsp;um macaco quimérico com uma grande quantidade de células derivadas de células-tronco embrionárias foi concebido vivo.As células do bebê macaco são provenientes de dois embriões diferentes, o que significa que são geneticamente diferentes, tornando o jovem primata uma 'quimera'.<h2>Linhagem de células-tronco</h2>O termo 'linhagem de células-tronco' significa uma população de células-tronco que surgiram de uma fonte única, que pode ser cultivada e replicada em laboratório.Embora os cientistas já tenham realizado experimentos semelhantes com ratos e camundongos, a replicação desse processo com animais mais complexos, como macacos, se mostrou difícil.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265395-cientistas-criam-embrioes-humanos-sinteticos-ovulos-espermatozoide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas criam ‘embriões humanos sintéticos’ sem óvulos ou espermatozoide</a></li></ul>O autor do estudo, Zhen Liu, mencionou que este é um objetivo há muito perseguido na área. Ele frisou que esta pesquisa não apenas é relevante para compreender a pluripotência ingênua em outros primatas, incluindo humanos, como também tem implicações práticas para a engenharia genética e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269033-fossil-macaco-viveu-europa-mudar-historia-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a conservação das espécies</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/11/09/09231347750000.jpg" alt="É o primeiro nascimento vivo de uma quimera de primata criada com células-tronco, disseram os pesquisadores.">É o primeiro nascimento vivo de uma quimera de primata criada com células-tronco, disseram os pesquisadores.<h2>Macaco 'quimérico'</h2>Os pesquisadores chegaram a um macaco "quimérico" ao nutrir e desenvolver de forma cuidadosa o bebê primata dentro do útero da mãe macaca.A partir de testes genéticos e de diversas técnicas, verificou-se que uma grande parte do corpo do bebê macaco era composta por células derivadas das células-tronco introduzidas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/11/09/09232219758001.jpg" alt="Imagens mostrando os sinais de fluorescência verde em diferentes partes do corpo do macaco quimérico nascido vivo (#10) com 3 dias.">Imagens mostrando os sinais de fluorescência verde em diferentes partes do corpo do macaco quimérico nascido vivo (#10) com 3 dias.<h2>A proteína fluorescente verde</h2>Para identificar a linhagem de células-tronco, os pesquisadores a rotularam com uma proteína fluorescente verde e introduziram um grupo específico dessas células em embriões de macacos muito jovens, que, posteriormente, foram implantados em macacas fêmeas. Isso resultou em 12 gestações e seis nascidos vivos.Os exames mostraram que um macaco nascido vivo e um feto morto apresentaram uma mistura de células-tronco injetadas e das células do macaco.<ul><li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210339-processador-feito-celulas-tronco-criar-cerebro-bionico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Processador feito com células-tronco pode criar 'cérebro biônico'</a></li></ul>Os sinais da marcação com fluorescência verde eram visíveis nas pontas dos dedos e nos olhos do filhote de macaco de três dias.Explorando vários órgãos do macaco vivo, os pesquisadores observaram que eles continham entre 21% e 92% de células originadas das células-tronco injetadas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/11/09/09232506201002.jpg" alt="Os resultados têm implicações importantes para o estudo da pluripotência ingênua dos primatas e da engenharia genética de primatas não humanos.">Os resultados têm implicações importantes para o estudo da pluripotência ingênua dos primatas e da engenharia genética de primatas não humanos.<h2>Futuro da pesquisa com células-tronco</h2>Os cientistas postulam que variáveis como a saúde do embrião da mãe macaca e as características das células-tronco podem influenciar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261989-mulher-curada-hiv-celulas-tronco-do-cordao-umbilical.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o sucesso deste processo</a>. Eles defendem o exame de células individuais em diferentes estágios de desenvolvimento para melhorar a compreensão.O coautor do estudo, Miguel Esteban, enfatizou que esta descoberta aumenta a nossa compreensão de como essas células-tronco operam em macacos e seu potencial de desenvolvimento em primatas, incluindo humanos.Mantenha-se atualizado sobre as últimas pesquisas científicas aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber também sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149305-robos-vivos-criados-partir-celulas-tronco-sapos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os “Robôs-vivos” foram criados a partir de células-tronco de sapos</a>.</body>

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Bebê macaco 'quimera' com alta quantidade de células-tronco tem olhos verdes e dedos fluorescentes

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Imagem de Neuralink, de Elon Musk, abre formulário para testes em humanos no tecmundo

A startup de chips cerebrais de Elon Musk, Neuralink, conseguiu a aprovação institucional para começar testes em pacientes humanos com paralisia

<head></head><body>Recentemente, a Neuralink, companhia de chips cerebrais de Elon Musk, obteve a aprovação institucional para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255248-elon-musk-neuralink-deve-testado-humanos-proximos-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iniciar testes clínicos em humanos</a>. A empresa está iniciando este experimento, denominado "Estudo Principal", com o objetivo principal de&nbsp;introduzir interfaces cérebro-computador precisas e implantadas roboticamente para pessoas com paralisia.A aprovação para testes em humanos foi concedida por um conselho de revisão institucional de um hospital independente, que supervisiona pesquisas biomédicas envolvendo seres humanos. &nbsp;Essa luz verde é, sem dúvida, um marco significativo para a companhia liderada por Elon Musk e, em particular, para o cenário mais amplo da tecnologia BCI.<ul><li>Leia também: &nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266755-australia-investe-chip-semi-biologico-celulas-cerebrais-humanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália investe em chip semi-biológico com células cerebrais humanas</a></li></ul>A Neuralink já havia garantido a aprovação da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264529-neuralink-elon-musk-aprovacao-implantar-chip-ia-cerebro-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;para prosseguir com testes em humanos</a>, mas agora os testes realmente começarão, visto que a empresa até mesmo abriu um formulário para receber candidaturas de pacientes com paralisia que quiserem participar.O objetivo da empresa é capacitar as pessoas a controlar os cursores ou teclados do computador apenas por meio de seus pensamentos. Para garantir a segurança e funcionalidade do implante, a startup realizará uma série de testes em casa e na clínica durante um período de 18 meses.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/j0-bXmIL-MI?si=YjecK3PfgCTo1PyC" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A empresa está criando ativamente um registro para participantes em potencial, concentrando-se principalmente naqueles com tetraplegia devido a lesões na medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA).Para serem considerados, os candidatos devem ter pelo menos 22 anos. Aqueles que forem escolhidos para o ensaio serão submetidos a nove combinações de visitas clínicas domiciliares e presenciais, com previsão de duração de todo o estudo de seis anos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/20/20141438681254.jpg" alt="O chip da Neuralink tem como premissa, restaurar a autonomia daqueles com necessidades médicas não atendidas.">O chip da Neuralink tem como premissa, restaurar a autonomia daqueles com necessidades médicas não atendidas.O implante é quase invisível e tem 1.024 eletrodos espalhados por 64 fios ultrafinos. Durante o teste, um cirurgião robótico colocará o implante de forma segura na área cerebral que controla a intenção do movimento. O dispositivo foi criado para transmitir sem fio a atividade elétrica do cérebro para um programa externo, que então decifra os sinais de movimento.<ul><li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260489-neuralink-elon-musk-investigada-transporte-patogenos-perigosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neuralink é investigada por transporte de patógenos perigosos</a></li></ul>A Neuralink não está sozinha na corrida para comercializar a tecnologia BCI. A Synchron, uma empresa rival, demonstrou a eficácia de seu implante para auxiliar pacientes com paralisia cerebral a realizar tarefas bancárias online e realizar compras em casa. Além disso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256772-ex-presidente-neuralink-abre-startup-rival-competir-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dois ex-funcionários da empresa de Musk já se aventuraram em pesquisas independentes da BCI</a>.Jacob Robinson, professor e CEO da Motif Neurotech, afirma que o período experimental de 18 meses proposto pela empresa de Elon Musk é maior do que a maioria dos ensaios clínicos semelhantes. Ele vê isso como um indicador otimista para as perspectivas funcionais de longo prazo da tecnologia.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de todas as novidades da ciência e tecnologia aqui no TecMundo e aproveite para saber também<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263125-chip-beleza-riscos-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;o que é o chip da beleza e quais seus riscos para a saúde</a>.&nbsp;</body>

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Neuralink, de Elon Musk, abre formulário para testes em humanos

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Imagem de Austrália investe em chip semi-biológico com células cerebrais humanas no tecmundo

O chip está sendo desenvolvido pela Universidade Monash, na Austrália, e recebeu um investimento de um programa de inteligência e segurança 

<head></head><body>Há algum tempo, a Universidade Monash, na Austrália, começou a trabalhar em um projeto para desenvolver um chip de computador semi-biológico com tecidos cerebrais de humanos&nbsp;e de camundongos. Os militares australianos se interessaram tanto pelo projeto que, recentemente, investiram US$ 403 mil (cerca de R$ milhões na cotação atual) para auxiliar os cientistas.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261284-cientistas-conseguiram-criar-eletrodos-diretamente-cerebro-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neuralink: Elon Musk agora pode implantar chip de IA em cérebro de humanos</a></li></ul>A versão atual do chip de silício <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261284-cientistas-conseguiram-criar-eletrodos-diretamente-cerebro-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi construída com 800 mil células extraídas de cérebros humanos e de camundongos cultivadas em laboratório</a>; as células são 'ensinadas' a executar diferentes tarefas. No último ano, os cientistas demonstraram as capacidades destas células ao executar um jogo ao estilo de Pong. O resultado foi um sucesso.Em um comunicado oficial, a Universidade Monash explica que o chip foi criado para auxiliar na compreensão sobre como funcionam os mecanismos biológicos de aprendizado do cérebro ao longo da vida; nomeado de DishBrain, o chip cria estímulos elétricos nas células cerebrais para completar as atividades — a pesquisa também ajudará a melhorar diversas áreas da tecnologia.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/07/24/24123400009165.jpg" alt="Imagem microscópica do DishBrain apresentando neurônios crescendo em uma matriz de eletrodos; o projeto recebeu o investimento do Programa Nacional de Bolsas de Pesquisa de Inteligência e Segurança da Austrália.">Imagem microscópica do DishBrain apresentando neurônios crescendo em uma matriz de eletrodos; o projeto recebeu o investimento do Programa Nacional de Bolsas de Pesquisa de Inteligência e Segurança da Austrália.Um dos maiores diferenciais do chip é a capacidade de aprendizado ao longo da vida, diferentemente das inteligências artificiais, que costumam sofrer com um tipo de 'esquecimento catastrófico'.<ul><li>Veja também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/266655-inteligencia-chatgpt-reduziu-ultimos-meses-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Inteligência' do ChatGPT reduziu nos últimos meses, diz estudo</a></li></ul>“Os resultados de tal pesquisa teriam implicações significativas em vários campos, como, mas não limitados a, planejamento, robótica, automação avançada, interfaces cérebro-máquina e descoberta de medicamentos, dando à Austrália uma vantagem estratégica significativa”, disse o líder do programa e professor associado, Adeel Razi.<h2>Chip com células cerebrais humanas</h2>Razi explica que a incorporação de células cerebrais em um chip permite o estudo de uma área que deve crescer no futuro: o setor da computação biológica, combinando biologia sintética e inteligência artificial. Ele acredita que, futuramente, a tecnologia biológica pode oferecer um melhor desempenho em comparação ao hardware baseado apenas em silício.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/07/24/24123634885173.jpg" alt="Na imagem, as partes destacadas pela cor fluorescente representam as células humanas e de camundongos.">Na imagem, as partes destacadas pela cor fluorescente representam as células humanas e de camundongos.Caso o desenvolvimento do DishBrain seja um sucesso, possivelmente, a tecnologia seria utilizada em diversas áreas, como robótica, automação, interfaces inteligentes, entre outros campos. O mais interessante do projeto é a capacidade de 'aprendizado ao longo da vida', ou seja, o chip é capaz de aprender novas habilidade continuamente sem perder os conhecimentos anteriores.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260139-estimular-cerebro-frequencia-natural-acelera-aprendizado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estimular o cérebro em sua frequência natural acelera aprendizado</a></li></ul>“Usaremos essa doação para desenvolver melhores máquinas de IA que repliquem a capacidade de aprendizado dessas redes neurais biológicas. Isso nos ajudará a aumentar a capacidade do hardware e dos métodos até o ponto em que eles se tornem um substituto viável para a computação em silício”, Razi concluiu.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar o matéria com os seus amigos.</body>

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Austrália investe em chip semi-biológico com células cerebrais humanas

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Imagem de Nova tecnologia de realidade virtual reproduz aromas para usuários no tecmundo

Os novos geradores de odor de RV podem ser fixados embaixo do nariz ou instalados em uma máscara macia.

Pesquisadores das universidades Beihang e da Cidade de Hong Kong, na China, revelaram no dia 9 de maio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236812-baunilha-cheiro-favorito-maioria-pessoas-mostra-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dois geradores de odor (OG)</a> flexíveis e miniaturizados que podem revolucionar a tecnologia de realidade virtual, acrescentando a experiência olfativa à imersão completa em um ambiente simulado.De acordo com <a href="https://doi.org/10.1038/s41467-023-37678-4" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o artigo publicado na revista Nature Communications</a>, embora existam alguns GOs em funcionamento, o seu princípio se baseia em atomizadores líquidos comerciais que, além de volumosos, mostram-se operacionalmente desajeitados.&nbsp;Nesse sentido, o novo estudo forneceu algumas premissas para entregar aromas personalizados em uma pequena área <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/248912-caes-sentir-cheiro-estresse-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">próxima ao nariz dos usuários</a>:<ol style="list-style-type: lower-alpha;"><li>&nbsp;um substrato macio em vestível com tamanho miniaturizado e peso leve;</li><li>variedade de odores com concentrações ajustáveis e de longa duração;</li><li>interface olfativa sem fio e programável, capaz de interagir com usuários;</li><li>usar fontes de odor de fácil acesso e biocompatíveis;</li><li>tempo de resposta rápido na "explosão" ou supressão dos odores, e controle de fragrância.</li></ol><h2>Como funciona a tecnologia dos novos geradores de odor?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/gjRCklmrrWc" title="Smelling rose in VR" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Na difícil tarefa de simular aromas na realidade virtual, os pesquisadores desenvolveram dois formatos de dispositivos, demonstrados nos vídeos. O primeiro deles <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262162-novo-sensor-vestivel-monitorar-risco-perda-muscular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é um adesivo que se prende diretamente à pele humana</a> na área superior do lábio do usuário e é capaz de criar dois aromas. Já o segundo, uma máscara macia, gera até nove aromas. &nbsp;Para que a experiência olfativa ocorra, o aparelho utiliza OGs feitos de cera odorífera de parafina (do tipo usado em velas aromáticas) conectados a uma fonte de calor programável. O hidrocarboneto sólido pode ser aquecido "em cerca de 1,44 segundos para liberar o perfume desejado em uma área localizada", diz o estudo.&nbsp;<h2>Interagindo com uma realidade virtual de cheiro</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/uUDaMi6GtMI" title="Smelling flowers in VR" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para testar os dispositivos OG, a equipe realizou simulações de RV com pessoas caminhando por um pomar ou colhendo um rosa em um jardim. Usando o aparelho, as pessoas começaram a interagir com uma fonte virtual de cheiro, levando a flor ao nariz por exemplo.&nbsp;Nesse momento, o dispositivo passava a esquentar mais e produzir um cheiro mais forte. Quando o estímulo virtual está fora de alcance do usuário, uma bobina de indução magnética desliga rapidamente o aquecimento, e o odor. Já foi disponibilizada uma "grade" inicial com 30 odores, que contempla até mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/42984-confira-esses-5-fatos-curiosos-sobre-as-frutas.htm#:~:text=O%20duri%C3%A3o%20(ou%20durian)%20%C3%A9,locais%20p%C3%BAblicos%20de%20pa%C3%ADses%20asi%C3%A1ticos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">um improvável cheiro de durian</a>, uma fruta asiática parecida com a jaca e conhecida pelo cheiro forte e desagradável.&nbsp;Os novos OGs são o ponto de partida para uma experiência de RV realisticamente imersiva, que vai desde filmes e videogames até aplicações com finalidade médica ou educacional.&nbsp;

Xinge Yu et al.

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Nova tecnologia de realidade virtual reproduz aromas para usuários

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Imagem de Neuralink: a empresa de Musk que criou um chip implantado no cérebro no tecmundo

Fundada ainda em 2016 pelo próprio Elon Musk, a Neuralink já esteve envolvida em algumas polêmicas e é vista com desconfiança pela comunidade científica; saiba mais

Se tem uma coisa que podemos falar sem medo a respeito de Elon Musk &eacute; que o empres&aacute;rio gosta de diversificar os seus investimentos. A atual pessoa mais rica do mundo tem neg&oacute;cios em carros el&eacute;tricos, viagens espaciais, pain&eacute;is de energia solar, t&uacute;neis subterr&acirc;neos para carros e, mais recentemente, at&eacute; redes sociais.
Mas tem um empreendimento em especial do homem por tr&aacute;s da Tesla, da SpaceX e do Twitter que chama aten&ccedil;&atilde;o por ser superambicioso e mexer com um equipamento complexo e fr&aacute;gil, mas cheio de potencial: o c&eacute;rebro humano. Por&eacute;m antes de falarmos do potencial e dos problemas, vale entender primeiro o que &eacute; exatamente essa tal de Neuralink.&nbsp;
<center><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/j0-bXmIL-MI" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></center>
<h2 dir="ltr">O que &eacute; a Neuralink ?</h2>
Basicamente, a Neuralink &eacute; uma empresa de pesquisa cient&iacute;fica que pretende criar uma interface neural-tecnol&oacute;gica a partir de um chip implantado no c&eacute;rebro. Ou seja, ela pretende misturar um pequeno dispositivo feito pelo ser humano com tudo o que a nossa mente j&aacute; &eacute; capaz de fazer.
O chip desenvolvido do zero pela companhia atualmente n&atilde;o tem partes vis&iacute;veis no exterior da cabe&ccedil;a, tem o tamanho de uma moeda e fica na regi&atilde;o do cr&acirc;nio, com 1024 eletrodos unidos na forma de pequenos fios que ficam ligados ao c&eacute;rebro. S&atilde;o esses eletrodos que enviam est&iacute;mulos e comandos, al&eacute;m de receberem informa&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o repassadas ao sistema.&nbsp;
Como estamos falando de dimens&otilde;es muito pequenas para serem manuseadas mesmo por m&eacute;dicos extremamente habilidosos, a ideia &eacute; que o implante seja totalmente realizado por um rob&ocirc;. A m&aacute;quina tamb&eacute;m est&aacute; em desenvolvimento pela pr&oacute;pria Neuralink, que promete realizar o procedimento da forma menos invasiva e mais precisa poss&iacute;vel.
De forma resumida e de acordo com as demonstra&ccedil;&otilde;es realizadas agora em dezembro de 2022, o rob&ocirc; mapeia os pontos do c&eacute;rebro que receber&atilde;o os eletrodos e at&eacute; faz a cirurgia sozinho, tudo em quest&atilde;o de 15 minutos, sem que o m&eacute;dico precise estar presente na sala.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/20/neuralink-20153337387271.jpg" alt="Neuralink" /> O chip desenvolvido do zero pela companhia. 
<h2 dir="ltr">Promessas e pontos positivos</h2>
Mas por que implantar um neg&oacute;cio desses no c&eacute;rebro humano? At&eacute; agora, o chip tem duas grandes utilidades que s&atilde;o prometidas pela empresa. A primeira e menos ousada &eacute; a fun&ccedil;&atilde;o de monitoramento: esse processador conseguiria ler toda a nossa atividade cerebral e <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/207666-inteligencia-artificial-aplicacoes.htm" target="_blank" rel="sponsored">relatar isso direto para um sistema de intelig&ecirc;ncia artificial</a>, capaz de gerar relat&oacute;rios completos sobre a nossa atividade neural, acompanhar o avan&ccedil;o ou combate a doen&ccedil;as e manter o corpo sob controle. &Eacute; mais ou menos como o que um rel&oacute;gio inteligente j&aacute; faz com batimentos card&iacute;acos e n&iacute;vel de oxig&ecirc;nio no sangue, s&oacute; que em um n&iacute;vel bem mais avan&ccedil;ado.
A segunda promessa &eacute; a mais dif&iacute;cil de ser cumprida, mas tamb&eacute;m a que traria mais benef&iacute;cios. Nas proje&ccedil;&otilde;es mais otimistas, o implante seria capaz de estimular o c&eacute;rebro, o que pode ser usado tanto para aumentar a potencialidade dele quanto ajudar em tratamentos m&eacute;dicos.
N&atilde;o, esse tipo de tecnologia n&atilde;o vai transformar ningu&eacute;m em um X-Men, permitindo o controle de objetos com a mente. Mas pode ser uma enorme melhoria para quem perdeu os movimentos dos membros, tem problemas motores no geral ou sofreu les&otilde;es cerebrais, precisando de est&iacute;mulos na cogni&ccedil;&atilde;o. O mesmo valeria para o tratamento de doen&ccedil;as como Parkinson, Alzheimer ou dem&ecirc;ncia.&nbsp;
A Neuralink acredita que &eacute; poss&iacute;vel fazer que um paciente utilize objetos que antes n&atilde;o conseguiria, como telefones e computadores, a partir de comandos direto do pensamento. Seriam a&ccedil;&otilde;es simples, como digitar um texto, atender uma chamada ou acessar um site, mas um passo imenso para quem est&aacute; em um tratamento t&atilde;o complexo.
Pode ser poss&iacute;vel at&eacute; fazer pessoas parapl&eacute;gicas caminharem novamente, j&aacute; que conex&otilde;es entre c&eacute;rebro e membros seriam reestabelecidas com a ajuda dos implantes, ou controlar crises de ansiedade, depress&atilde;o ou problemas hormonais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/20/neuralink-20153541435272.jpg" alt="Neuralink" /> Uma das vantagens da tecnologia, segundo a empresa, &eacute; a possibilidade do chip auxiliar em tratamentos m&eacute;dicos. 
<h2 dir="ltr">Linha do tempo da Neuralink&nbsp;</h2>
A Neuralink foi fundada ainda em 2016 pelo pr&oacute;prio Elon Musk, mas s&oacute; come&ccedil;ou a virar not&iacute;cia dois ou tr&ecirc;s anos depois, quando os primeiros relat&oacute;rios e testes foram divulgados pela equipe. Pois &eacute;: foi muito tempo atuando nos laborat&oacute;rios e sem cobertura midi&aacute;tica, tentando tirar do papel essa ideia t&atilde;o ambiciosa e futurista de um chip que pode estimular o c&eacute;rebro humano. Esse &eacute; um comportamento bem diferente para o empres&aacute;rio que gosta de estar sempre em evid&ecirc;ncia, mas totalmente justific&aacute;vel porque esses avan&ccedil;os s&atilde;o lentos mesmo, e a ideia n&atilde;o &eacute; gerar tanta expectativa sem entregar resultados.
A primeira prova de tecnologia da Neuralink s&oacute; foi divulgada em 2020. Nessa ocasi&atilde;o, a equipe mostrou a atividade cerebral de um porco chamado Gertrude, que teve o chip implantado e foi estudado por mais de dois meses. O teste em quest&atilde;o mostrou a atividade neural do animal ficando mais intensa quando ele estava farejando comida e conseguia &ldquo;ler&rdquo; os movimentos das patas um pouco antes de eles serem realizados, j&aacute; que o c&eacute;rebro primeiro gerava esse comando antes de ele ser executado.
O experimento foi recebido com anima&ccedil;&atilde;o por parte do p&uacute;blico, mas ainda estava longe de todo o potencial prometido por Musk. At&eacute; chegarmos em abril de 2021, quando uma nova demonstra&ccedil;&atilde;o apresentou um pouco mais do que o implante seria capaz de fazer.
Foi nesse per&iacute;odo que a Neuralink divulgou o v&iacute;deo de um macaco jogando o cl&aacute;ssico Pong&nbsp;telepaticamente. Isso foi poss&iacute;vel porque o macaco estava treinado para jogar usando um controle, mas no experimento ele foi desconectado. Em seguida, a empresa implantou o dispositivo no c&oacute;rtex motor do c&eacute;rebro do animal, respons&aacute;vel por executar movimentos nas &aacute;reas da m&atilde;o e bra&ccedil;o. O chip leu esses comandos e transformou eles em sinais eletr&ocirc;nicos que mexiam na raquete virtual.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255248-elon-musk-neuralink-deve-testado-humanos-proximos-meses.htm" target="_blank" rel="sponsored">Elon Musk: Neuralink deve ser testado em humanos nos pr&oacute;ximos meses</a></li>
</ul>
Por fim, Musk declarou que pretende realizar os primeiros implantes em seres humanos ainda no primeiro semestre do ano que vem, com o aparelho sendo usado para ajudar pacientes com problemas de vis&atilde;o e locomo&ccedil;&atilde;o. Mas esse prazo dificilmente ser&aacute; atingido: a promessa anterior era de come&ccedil;ar os testes com pessoas em 2020 e, ap&oacute;s um adiamento, em 2022.
O empres&aacute;rio j&aacute; &eacute; conhecido por chutar datas sem muito embasamento nos seus outros empreendimentos e aqui n&atilde;o parece ser diferente. Alegando que est&aacute; sendo cuidadosa, a Neuralink j&aacute; perdeu v&aacute;rios prazos para entregar a documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para aprova&ccedil;&atilde;o de testes em humanos na FDA, o &oacute;rg&atilde;o dos Estados Unidos que regula pr&aacute;ticas cl&iacute;nicas e pesquisas em sa&uacute;de. E ele tamb&eacute;m j&aacute; prometeu implantar um chip em si mesmo quando tudo estiver devidamente aprovado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/20/neuralink-20153759977273.jpg" alt="Neuralink" />O chip da Neuralink ainda n&atilde;o foi testado em humanos. 
<h2 dir="ltr">Pol&ecirc;micas e problemas</h2>
Uma companhia que lida com temas t&atilde;o delicados, e &eacute; chefiada por um empres&aacute;rio t&atilde;o popular, n&atilde;o passa despercebida. E a Neuralink j&aacute; se envolveu em algumas pol&ecirc;micas ao longo dos anos.
Para come&ccedil;ar, existe uma certa desconfian&ccedil;a da comunidade acad&ecirc;mica e cient&iacute;fica com os resultados apresentados at&eacute; o momento por essa empresa privada. Neurocientistas consultados pelo site Insider ap&oacute;s os testes do macaco jogando Pong criticaram a Neuralink por ser midi&aacute;tica demais. Segundo os pesquisadores, foi criado um cen&aacute;rio de espet&aacute;culo para promover avan&ccedil;os que, nas universidades, j&aacute; s&atilde;o atingidos h&aacute; v&aacute;rios anos e com maior complexidade.
Os cientistas at&eacute; reconhecem as qualidades da empresa no avan&ccedil;o da engenharia, no formato do implante e na fabrica&ccedil;&atilde;o do rob&ocirc; cirurgi&atilde;o. Mas alegam que ela s&oacute; est&aacute; engatinhando em neuroci&ecirc;ncia, apesar de fazer parecer o contr&aacute;rio, e ainda ter&atilde;o muito trabalho pela frente antes de qualquer resultado pr&aacute;tico.
Al&eacute;m disso, s&atilde;o muitas as quest&otilde;es &eacute;ticas ao mexermos com o c&eacute;rebro humano, em fazer implantes que modificam o nosso corpo e praticamente transformam uma pessoa em uma esp&eacute;cie de ciborgue. H&aacute; quem seja contra essas modifica&ccedil;&otilde;es, mesmo que algumas das finalidades do chip sejam totalmente voltadas para a sa&uacute;de e o bem-estar.
Por fim, mas n&atilde;o menos importante, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/255460-neuralink-elon-musk-investigada-testes-animais.htm" target="_blank" rel="sponsored">a Neuralink j&aacute; foi alvo duas vezes de den&uacute;ncias graves por m&aacute;s pr&aacute;ticas nos testes realizados com animais</a>. Em fevereiro de 2022 apareceram as primeiras den&uacute;ncias de um grupo de direitos dos animais sobre o tratamento dos macacos usados nos experimentos. Segundo a den&uacute;ncia, os animais passaram por "sofrimento extremo em decorr&ecirc;ncia de cuidados inadequados", al&eacute;m de passarem por "experimentos altamente invasivos".&nbsp;
Tanto a empresa quanto a universidade que ajudou a conduzir os testes negaram as acusa&ccedil;&otilde;es. A Neuralink garante que estava construindo um espa&ccedil;o pr&oacute;prio e vasto para cuidar dos animais que s&atilde;o usados nos testes, e que s&oacute; usou instala&ccedil;&otilde;es de outro local temporariamente.
E os problemas da empresa nesse setor s&oacute; aumentaram agora em dezembro de 2022. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos est&aacute; investigando a empresa de Elon Musk por supostas irregularidades nos estudos e por violar leis de bem-estar animal. Uma reportagem da ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Reuters confirmou que cerca de 1,5 mil animais j&aacute; morreram nos laborat&oacute;rios da companhia, um n&uacute;mero que s&oacute; &eacute; t&atilde;o alto porque ela teria acelerado algumas etapas para conseguir cumprir os prazos do chefe e mostrar resultados o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233835-neuralink-defende-acusacoes-maus-tratos-animais.htm" target="_blank" rel="sponsored">Neuralink se defende de acusa&ccedil;&otilde;es de maus tratos a animais</a></li>
</ul>
Essa press&atilde;o vinda de cima teria feito com que procedimentos cir&uacute;rgicos simples dessem errado, como implantes feitos de maneira incorreta ou o uso de materiais sem o devido cuidado, levando macacos e ovelhas &agrave; morte de forma desnecess&aacute;ria. At&eacute; o momento da produ&ccedil;&atilde;o deste texto, a empresa n&atilde;o se manifestou sobre o caso e segue otimista de que os testes em humanos est&atilde;o pr&oacute;ximos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/20/neuralink-20154408206277.jpg" alt="Neuralink" />Existem muitas quest&otilde;es &eacute;ticas ao mexermos com o c&eacute;rebro humano. 
<h2 dir="ltr">O que podemos esperar do futuro</h2>
A interface c&eacute;rebro-computador da Neuralink &eacute; um projeto ousado, futurista e at&eacute; certo ponto bastante empolgante. Ter um chip implantado no c&eacute;rebro &eacute; meio assustador de se pensar e temos muitas quest&otilde;es a serem respondidas antes de qualquer avan&ccedil;o, mas a empresa parece disposta a entregar resultados em algum momento.
Ser capaz de monitorar as atividades cerebrais por quest&otilde;es de sa&uacute;de e ter tratamentos inovadores para doen&ccedil;as motoras ou cognitivas &eacute; um sonho que ainda parece muito distante, mas ter "uma luz no fim do t&uacute;nel" &eacute;, no m&iacute;nimo, animador. Al&eacute;m disso, ao menos do ponto de vista da engenharia, o avan&ccedil;o j&aacute; &eacute; enorme e as contribui&ccedil;&otilde;es da Neuralink podem ser &uacute;teis em outras &aacute;reas, mesmo que ela n&atilde;o atinja o seu objetivo final de implantes mais avan&ccedil;ados.
S&oacute; que, por enquanto, quase tudo que vem dela est&aacute; no campo das promessas com prazos n&atilde;o cumpridos, dos testes de tecnologia e de demonstra&ccedil;&otilde;es rudimentares com animais. Ali&aacute;s, os maus tratos nos experimentos parecem graves e, especialmente se foram gerados por press&atilde;o do executivo, podem resultar em multas ou proibi&ccedil;&otilde;es e atrasar ainda mais qualquer tipo de aplica&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica.&nbsp;
Ao que tudo indica, apesar da empolga&ccedil;&atilde;o de Elon Musk e da expectativa criada a respeito dessa companhia, ainda vai levar tempo at&eacute; que o primeiro ser humano monitorado por um chip da Neuralink apare&ccedil;a por a&iacute;.

Neuralink

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Neuralink: a empresa de Musk que criou um chip implantado no cérebro

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Imagem de Cirurgia robôtica: como o setor da medicina vai ser revolucionado? no tecmundo

Com o avanço do 5G e o desenvolvimento de tecnologias poderosas, a cirurgia robótica vem se tornando uma possibilidade interessante. Confira!

Entramos no Novembro Azul, m&ecirc;s que busca a conscientiza&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de do homem e, em especial, sobre a necessidade de exames para o diagn&oacute;stico precoce do c&acirc;ncer de pr&oacute;stata.&nbsp; Assim como no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/250487-outubro-rosa-canais-atendimento-auxiliam-luta-cancer.htm" target="_blank">Outubro Rosa, os exames para a detec&ccedil;&atilde;o dos tumores da mama</a> e pr&oacute;stata s&atilde;o tecnicamente chamados de preven&ccedil;&atilde;o &ldquo;secund&aacute;ria&rdquo;.&nbsp; 
Isso porque eles n&atilde;o previnem o aparecimento do tumor, mas sua detec&ccedil;&atilde;o ainda precoce melhora em muito as chances de controle e sobrevida livre da doen&ccedil;a.
<h2 dir="ltr">Quais s&atilde;o os exames mais utilizados na preven&ccedil;&atilde;o do c&acirc;ncer?</h2>
Para essa preven&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria do tumor de pr&oacute;stata, alguns exames s&atilde;o rotineiramente utilizados, como a dosagem do PSA (do ingl&ecirc;s: Prostate Specific Antigen) e, menos frequentemente, o exame de ultrassom.&nbsp; 
No entanto, o teste mais relevante &eacute; o teste do toque retal, em que o m&eacute;dico pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253387-cancer-prostata-causou-44-mortes-dia-brasil-2021.htm" target="_blank">detectar doen&ccedil;as da pr&oacute;stata</a>, em especial, o seu aumento e a presen&ccedil;a de altera&ccedil;&otilde;es sugestivas de tumor. 
Ap&oacute;s a descoberta do tumor, quando h&aacute; indica&ccedil;&atilde;o, um dos tratamentos mais usados nesses casos de c&acirc;ncer de pr&oacute;stata &eacute; a cirurgia minimamente invasiva &ndash;&nbsp;tamb&eacute;m conhecida como cirurgia rob&oacute;tica. Este importante avan&ccedil;o da ci&ecirc;ncia moderna se tornou o m&eacute;todo de escolha para a remo&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;stata (prostatectomia radical), nos casos de tratamento cir&uacute;rgico desse tumor.
Como regra geral, as cirurgias est&atilde;o ficando cada vez menos invasivas para a grande maioria dos tratamentos.&nbsp; Hoje, a substitui&ccedil;&atilde;o de uma v&aacute;lvula do cora&ccedil;&atilde;o j&aacute; pode ser feita sem abrir o peito do paciente. 
Tudo acontece por meio da introdu&ccedil;&atilde;o de um pequeno tubo (cateter) na art&eacute;ria, na regi&atilde;o da virilha ou no bra&ccedil;o.&nbsp; Esse cateter &eacute; guiado por imagem e chega ao cora&ccedil;&atilde;o, para a implanta&ccedil;&atilde;o de uma nova v&aacute;lvula.&nbsp; Para as cirurgias da regi&atilde;o abdominal, a laparoscopia (cirurgia realizada por pequenos orif&iacute;cios na barriga) vem substituindo, cada vez mais, a laparotomia (cirurgia onde um grande corte &eacute; feito na regi&atilde;o a ser operada).&nbsp; 
Para a remo&ccedil;&atilde;o dos tumores da pr&oacute;stata, a laparoscopia era, at&eacute; recentemente, a t&eacute;cnica de escolha, em detrimento &agrave; laparotomia. Mas nos &uacute;ltimos anos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239912-medicos-retiram-cancer-paciente-cirurgia-sustentavel-reino-unido.htm" target="_blank">a cirurgia rob&oacute;tica ganhou enorme aceita&ccedil;&atilde;o</a>, em especial para a prostatectomia.
<h2 dir="ltr">O que &eacute; e como foi o desenvolvimento da cirurgia rob&oacute;tica?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/11/08/cirurgia-robotica-08161257736313.jpg" alt="Cirurgia robotica" />Cirurgia Rob&oacute;tica 
O desenvolvimento da cirurgia rob&oacute;tica foi muito estimulado ap&oacute;s os avan&ccedil;os da internet, a principal motiva&ccedil;&atilde;o foi a necessidade de procedimentos a dist&acirc;ncia, onde o acesso do m&eacute;dico ao paciente &eacute; feito remotamente.&nbsp;
 Como em um videogame, um cirurgi&atilde;o utiliza joysticks em um console e, a dist&acirc;ncia, os bra&ccedil;os do rob&ocirc; realizam os movimentos comandados pelo cirurgi&atilde;o. Hoje, a liga&ccedil;&atilde;o entre o console e o rob&ocirc; ainda &eacute; feita por cabos, em fun&ccedil;&atilde;o da velocidade e instabilidade da internet, que poderia colocar o procedimento em risco.&nbsp; <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/253693-5g-estrada-transformacao-digital-acontecer.htm" target="_blank">Com o advento da internet 5G, talvez j&aacute; seja poss&iacute;vel alguns procedimentos</a> (de menor complexidade e menor dura&ccedil;&atilde;o) com console e rob&ocirc; conectados por WiFi. 
Essa estrat&eacute;gia de conex&atilde;o remota j&aacute; foi utilizada uma vez no Brasil.&nbsp; Em 2000, o Dr Anuar Mitre, cirurgi&atilde;o urol&oacute;gico do Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s, realizou uma cirurgia para o tratamento da varicocele (varizes nas veias do test&iacute;culo), com parte do procedimento sendo realizado de forma remota, o que demonstrou a viabilidade da telecirurgia.
<ul>
<li>Veja Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/249150-cientistas-criam-pilula-robotica-chega-intacta-intestino.htm" target="_blank">Cientistas criam p&iacute;lula rob&oacute;tica que chega intacta ao intestino</a></li>
</ul>
Em S&atilde;o Paulo, o Dr. Anuar e o paciente no Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s acompanhavam a cirurgia realizada pelo Dr. Louis Kavoussi, em Baltimore, nos Estados Unidos. De forma remota, e conectados pela Internet, Dr. Kavoussi ligava e regulava os equipamentos, e Dr. Anuar seguia o procedimento em S&atilde;o Paulo.&nbsp;
<h2 dir="ltr">Mas quais as vantagens e os avan&ccedil;os proporcionados pela cirurgia rob&oacute;tica?&nbsp;</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/11/08/cirurgia-robotica-08161440445314.jpg" alt="Cirurgia rob&oacute;tica" />H&aacute; a possibilidade da cirurgia ser feita remotamente
Essas s&atilde;o perguntas importantes que precisam ser respondidas para que essa tecnologia se consolide como pr&aacute;tica rotineira. Hoje, os rob&ocirc;s dispon&iacute;veis possuem mecanismos que melhoram etapas da cirurgia, como controle de movimentos e &acirc;ngulos de corte &ndash; as &ldquo;m&atilde;os&rdquo; do rob&ocirc; n&atilde;o possuem as limita&ccedil;&otilde;es de movimento que a m&atilde;o humana possui. 
Com isso, existe um ganho na precis&atilde;o dos movimentos. E, em determinadas situa&ccedil;&otilde;es, a possibilidade da telecirurgia pode ser uma vantagem. Imagine um astronauta na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial, ou mesmo nas viagens mais longas, que est&atilde;o programadas, como Marte, por exemplo. A possibilidade da colabora&ccedil;&atilde;o entre cirurgi&otilde;es para o tratamento de casos complexos &eacute; uma grande aposta.
 Hoje, a cirurgia rob&oacute;tica &eacute; bastante utilizada para a remo&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;stata e mais alguns poucos procedimentos. Mas, claramente, n&atilde;o traz vantagens para outros procedimentos. Ainda h&aacute; muito o que se estudar e evoluir para que a cirurgia rob&oacute;tica seja mais amplamente utilizada. Em especial, que o aumento dos custos decorrentes do uso da rob&oacute;tica se justifique e se traduza em benef&iacute;cios para o paciente.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, continue de olho aqui no TecMundo para saber novidades sobre outras mat&eacute;rias assinadas por especialistas. Aproveite!

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Cirurgia robótica: como o setor da medicina vai ser revolucionado?

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Imagem de Dono de Tesla implanta de chip e usa a mão para destravar o carro no tecmundo

Um consumidor da Tesla implantou um chip em seu corpo para conseguir abrir o carro usando apenas o movimento de sua mão

<head></head><body>O entusiasta de biotecnologia Brandon Dalaly, de 39 anos, implantou dois&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219483-chip-injetavel-usa-ultrassom-monitorar-corpo-dentro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chips</a> em suas mãos&nbsp;para desbloquear sua carteira de criptomoedas e para armazenar dados em seu corpo. Contudo, o norte-americano também usa os chips como chaves para abrir a casa e para destravar o seu&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/tesla-model-3" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tesla Model 3</a>.O consumidor está testando a tecnologia fabricada pela empresa Vivokey, os chips são biocompatíveis e são encapsulados pelo tecido corporal após o procedimento. Apesar da dor, Brandon afirma que não usou anestesia para realizar o primeiro implante.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/22/22112306080115.jpg" alt="Os chips possuem um LED verde; Brandon implantou um em cada mão.">Os chips possuem um LED verde; Brandon implantou um em cada mão.“O primeiro era um pouco menor, então não foi tão intenso quanto empurrar aquela vara [o segundo chip] gigante na minha mão. O primeiro veio pré-carregado em uma seringa maior. Eles empurraram a seringa e colocaram o chip da mesma forma que fariam um microchip em um cachorro”, disse Dalaly.O consumidor faz parte de um grupo beta de cerca de 100 pessoas realizando testes nos chips, que estão em constante evolução e até permitem que os usuários instalem apps. Inclusive, um desses aplicativos é o que permite transformar o chip em uma chave de veículos elétricos da Tesla.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8im5HsvGcik" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Biotecnologia barata</h2>O entusiasta pagou US$ 300 (cerca de R$ 1,5 mil na cotação atual) para adquirir um chip e mais US$ 100 (cerca de R$ 518) para realizar o implante. Brandon diz entender que as pessoas ainda são céticas em relação à biotecnologia, mas ele observa que os seres humanos já podem ser rastreados por meio dos smartphones.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232500-neuralink-comecara-testar-chips-cerebrais-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neuralink começará a testar chips cerebrais em humanos</a></li></ul>“A ideia era que eu tivesse a chave de casa na mão esquerda e a chave do carro na mão direita. E o que é muito legal é que, quando aprovado, eles podem ativar sem fio o novo chip que acabei de fazer para fazer transações com cartão de crédito. Posso vincular um cartão de crédito a ele e posso usá-lo em qualquer lugar onde haja terminais tap-to-pay”, Dalaly completou.</body>

Brandon Dalaly/Reprodução

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Dono de Tesla implanta chip e usa a mão para destravar o carro

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Imagem de Unifesp: evento de biotecnologia gratuito tem inscrições abertas até dia 13 no tecmundo

O III IntegraBiotec é um evento organizado por estudantes de graduação do Instituto de Ciência e Tecnologia da Unifesp e acontece entre os dias 18 e 21 de outubro

Estão abertas as inscrições para o III IntegraBiotec, evento universitário organizado por estudantes da Liga Nacional dos Acadêmicos em Biotecnologia (LiNAbiotec), do Instituto de Ciência e Tecnologia da Unifesp, campus São José dos Campos, em São Paulo. De abrangência nacional, o seminário busca conectar pessoas interessadas em <a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Biotecnologia</a> com o setor privado e pesquisadores da área.&nbsp;Em sua terceira edição, o evento ocorrerá de forma online durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os dias 18 e 21 de outubro, é aberto ao público em geral e totalmente gratuito. Além das mesas temáticas e palestras, o evento oferecerá minicursos voltados para os temas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223009-bioinformatica-que-serve-ela-nosso-dia-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bioinformática</a>, Patentes, e Inovação em Biotecnologia e Epigenética. Participarão também do seminário as empresas Johnson &amp; Johnson, O Boticário e InsilicAll.<h2>Como posso me inscrever para o III IntegraBiotec?</h2>Em virtude do sucesso do evento em 2020, que teve mais de mil inscritos, 30 palestrantes e 7 mil visualizações, os organizadores optaram por manter o formato virtual, porém com uma novidade: o I Sintegra, simpósio <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/226033-microsoft-abre-inscricoes-competicao-estudantil-imagine-cup.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aberto aos estudantes</a> de todo o Brasil que desejam apresentar seus trabalhos de Iniciação Científica e Pós-graduação,&nbsp;A transmissão do III IntegraBiotec será feita no canal LiNAbiotec UNIFESP SJC no YouTube, <a href="https://www.youtube.com/channel/UCg_YoVOU_bBi9yyLnOtbygQ/videos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">disponível aqui</a>. Mais informações podem ser obtidas na página @biotecnologiaunifesp no Instagram. As inscrições para o evento podem ser feitas até o dia 13 de outubro, diretamente no site IntegraBiotec <a href="https://www.integrabiotec.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neste link</a>.

Gorodenkoff/Shutterstock

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Unifesp: evento gratuito de biotecnologia tem inscrições abertas até dia 13

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Imagem de Computação neuromórfica: novo material cria neurônios e sinapses no tecmundo

Spintrônica promete revolucionar a computação baseada no cérebro humano

Quando se discute a pr&oacute;xima fronteira da computa&ccedil;&atilde;o, h&aacute; quem aposte nos computadores qu&acirc;nticos ou acredite que o futuro est&aacute; na computa&ccedil;&atilde;o neurom&oacute;rfica &ndash; ambas op&ccedil;&otilde;es aos tradicionais computadores bin&aacute;rios (0/1) utilizados atualmente.&nbsp;
Para quem aposta na segunda op&ccedil;&atilde;o, uma boa not&iacute;cia: cientistas da Universidade de Groningen, nos Pa&iacute;ses Baixos, conseguiram criar elementos compar&aacute;veis a neur&ocirc;nios e sinapses cerebrais utilizando um metal complexo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/21/21181321933391.jpg" alt="Novo material, &agrave; base de estr&ocirc;ncio, simula neur&ocirc;nios e sinapses cerebrais." />Novo material, &agrave; base de estr&ocirc;ncio, simula neur&ocirc;nios e sinapses cerebrais.
No estudo, o time de pesquisadoras usou spins, uma propriedade magn&eacute;tica dos el&eacute;trons utilizada para transportar, manipular e armazenar informa&ccedil;&otilde;es. Os <a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnano.2021.680468/full" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resultados</a> foram publicados no dia 18 de maio, na revista Frontiers in Nanotechnology.&nbsp;
<h2>Entenda a computa&ccedil;&atilde;o neurom&oacute;rfica</h2>
A computa&ccedil;&atilde;o neurom&oacute;rfica leva em conta o fato de nossas c&eacute;lulas cerebrais poderem utilizar mais valores para operar &ndash; o que as torna mais eficientes em termos de energia do que os computadores. &Eacute; por isso que cientistas est&atilde;o t&atilde;o interessados no modelo (semelhante ao c&eacute;rebro).
Embora computadores possam fazer c&aacute;lculos diretos com muito mais rapidez do que humanos, nossos c&eacute;rebros superam as m&aacute;quinas em tarefas como o reconhecimento de objetos &ndash; pense no sistema reCAPTCHA. Al&eacute;m disso, nosso c&eacute;rebro usa menos energia do que computadores. Parte disso se deve &agrave; maneira como nosso c&eacute;rebro opera: enquanto um computador usa sistema bin&aacute;rio (com valores 0 ou 1), as c&eacute;lulas cerebrais podem fornecer mais sinais anal&oacute;gicos, com diversos valores.
<h2>Imitando o c&eacute;rebro</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24163618039050.jpg" alt="" />
A opera&ccedil;&atilde;o humana pode ser simulada em computadores, mas a arquitetura b&aacute;sica ainda depende de um sistema bin&aacute;rio. Os cientistas procuram maneiras de expandir isso, criando um hardware que seja mais parecido com o do c&eacute;rebro, mas que fa&ccedil;a interface com computadores normais.&nbsp;
"Uma ideia &eacute; criar bits magn&eacute;ticos que podem ter estados intermedi&aacute;rios", explicou a professora Tamalika Banerjee, de Spintr&ocirc;nica de Materiais Funcionais no Instituto Zernike de Materiais Avan&ccedil;ados da Universidade de Groningen, em um comunicado da institui&ccedil;&atilde;o &agrave; imprensa.&nbsp;
<h3>Novo material</h3>
No estudo, a candidata a PhD Anouk Goossens, primeira autora do artigo, criou filmes finos de um metal ferromagn&eacute;tico (&oacute;xido de estr&ocirc;ncio &ndash; SRO) cultivado em substrato de &oacute;xido de titanato de estr&ocirc;ncio. O filme continha dom&iacute;nios magn&eacute;ticos perpendiculares ao plano dele. "Eles podem ser comutados de forma mais eficiente do que os dom&iacute;nios magn&eacute;ticos no plano", explicou Goossens. Adaptando as condi&ccedil;&otilde;es de crescimento, foi poss&iacute;vel controlar a orienta&ccedil;&atilde;o do cristal.&nbsp;
Anteriormente, os dom&iacute;nios magn&eacute;ticos fora do plano eram feitos usando outras t&eacute;cnicas que requerem estruturas de camadas complexas. Agora, os dom&iacute;nios magn&eacute;ticos podem ser comutados usando uma corrente atrav&eacute;s de um eletrodo de platina no topo do SRO.&nbsp;
"Quando os dom&iacute;nios magn&eacute;ticos s&atilde;o orientados perfeitamente perpendiculares ao filme, a mudan&ccedil;a &eacute; determin&iacute;stica: todo o dom&iacute;nio muda", explicou Goossens. J&aacute; quando os dom&iacute;nios magn&eacute;ticos s&atilde;o ligeiramente inclinados, a resposta &eacute; probabil&iacute;stica: nem todos os dom&iacute;nios s&atilde;o iguais, e os valores intermedi&aacute;rios ocorrem quando apenas parte dos cristais no dom&iacute;nio mudam.
Ao escolher variantes do substrato no qual o SRO &eacute; cultivado, a equipe consegue controlar sua anisotropia magn&eacute;tica e isso permite que eles produzam dois dispositivos spintr&ocirc;nicos diferentes. "Essa anisotropia magn&eacute;tica &eacute; exatamente o que quer&iacute;amos", disse Goossens. "A comuta&ccedil;&atilde;o probabil&iacute;stica se compara a como os neur&ocirc;nios funcionam, enquanto a comuta&ccedil;&atilde;o determin&iacute;stica &eacute; mais como uma sinapse", ela explicou.
A equipe espera que, no futuro, um hardware semelhante ao c&eacute;rebro possa ser criado combinando esses diferentes dom&iacute;nios em um dispositivo spintr&ocirc;nico que possa ser conectado a circuitos-padr&atilde;o baseados em sil&iacute;cio. A comuta&ccedil;&atilde;o probabil&iacute;stica tamb&eacute;m permitiria a computa&ccedil;&atilde;o estoc&aacute;stica &ndash; uma tecnologia promissora que representa valores cont&iacute;nuos por fluxos de bits aleat&oacute;rios.&nbsp;
Para a professora Banerjee, a equipe encontrou uma maneira de controlar os estados intermedi&aacute;rios &ndash; "n&atilde;o apenas para a mem&oacute;ria, mas tamb&eacute;m para a computa&ccedil;&atilde;o", finalizou a especialista.

Imagem: sinapses nervosas. Fonte: Pixabay.

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Computação neuromórfica: novo material cria neurônios e sinapses

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Imagem de Cientistas conseguem reverter o envelhecimento das células humanas  no tecmundo

Submetendo uma população de 35 adultos com mais de 64 anos a sessões de oxigenoterapia hiperbárica, cientistas conseguiram reverter o envelhecimento das células

<head></head><body>Um estudo publicado na última quarta-feira (18) na revista Aging pode provocar tanto impacto quanto a descoberta da fonte da juventude: pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/70232-8-maneiras-de-voce-reverter-o-envelhecimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conseguiram reverter</a> o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205025-voos-espaciais-longos-aceleram-envelhecimento-aponta-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processo de envelhecimento</a>&nbsp;das células humanas, e também aumentar o comprimento dos telômeros.Os telômeros são estruturas com sequências repetidas de DNA “presentes nas extremidades livres dos cromossomas, que garantem a sua replicação e estabilidade”. Dessa forma, cada vez que uma célula se replica dentro do nosso corpo, outra mais jovem morre, justamente porque os telômeros ficam cada vez mais curtos.De acordo com o investigador-líder do projeto, o médico Shair Efrati da Universidade de Tel Aviv, a equipe percebeu que mudanças no ambiente externo podem afetar as alterações celulares centrais que ocorrem ao longo do processo de envelhecimento.<h2>Metodologia da pesquisa</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/23/23142718801205.jpg" alt="Fonte: iStock/Reprodução">Fonte: iStock/ReproduçãoNo estudo, os participantes permaneceram sentados por 90 minutos dentro de uma câmara de oxigênio hiperbárica (OHB), durante cinco sessões. O processo foi repetido uma vez por semana durante três meses, e fez com que os telômeros se prolongassem em 20%.&nbsp;Embora a amostra seja muito pequena, envolvendo 35 adultos saudáveis, com idade superior a 64 anos, o fato de a oxigenoterapia hiperbárica ter sido capaz de alongar os telômeros faz com que a matéria mereça ser objeto de investigações posteriores.A oxigenoterapia hiperbárica é um processo terapêutico no qual um paciente é submetido à inalação de oxigênio puro em uma pressão <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/101854-descubra-o-que-acontece-com-quem-passa-longas-temporadas-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maior que a pressão atmosférica</a>, dentro de uma câmara hermeticamente fechada com paredes rígidas. O tratamento é normalmente indicado para combate a infecções e cicatrização de feridas que não se curam mesmo com tratamento adequado.<h2>Os telômeros</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Stanford University School of Medicine&nbsp;" data-fonte-url="http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/grupo-estuda-como-as-inflamacoes-afetam-os-telomeros/@@images/892bb4c7-2b9a-4f53-9158-e41ac649979b.jpeg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/23/23142528598202.jpeg" alt="Fonte: Stanford University School of Medicine/Divulgação">Fonte: Stanford University School of Medicine/DivulgaçãoComo acontece com todos os cromossomos humanos, também os telômeros se copiam a si mesmos todas as vezes que uma célula se divide. Porém, a cada replicação, pequenos fragmentos de código da própria ponta da sequência não são incluídos na nova cópia, deixando o novo cromossomo mais curto do que o anterior.Telômeros mais curtos deixam esses cromossomos mais vulneráveis e também mais sujeitos a risco de mutações perigosas, normalmente relacionadas com a idade, como o câncer, por exemplo. Embora o processo de envelhecimento não esteja diretamente relacionado com o encolhimento dos telômeros, essas sequências de proteínas e DNA estão relacionadas à saúde do ser humano.Num comunicado à imprensa, Efrati explicou que "telômeros mais longos correlacionam-se com um melhor desempenho celular" e que a correta compreensão do encurtamento dessas estruturas é “considerada o Santo Graal da biologia do envelhecimento”.A conclusão do estudo foi de que, não apenas a OHB pode induzir efeitos senolíticos (antienvelhecimento) importantes, como aumentou de forma significativa o comprimento dos telômeros, e conseguiu eliminar células senescentes nas populações em envelhecimento.</body>

Sagol Center for Hyperbaric Medicine

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Cientistas afirmam reverter o envelhecimento das células humanas 

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Imagem de Banco genético vai ajudar o SUS a tratar doenças raras no tecmundo

Projeto integra o Genomas Brasil, que pretende mapear a herança genética de cem mil brasileiros em quatro anos

<head></head><body>Sofrer de uma das 9.603 doenças consideradas raras pode ser desafiador para 13,2 milhões de pessoas diagnosticadas com enfermidades que, por serem incomum, acabam levando muitas vezes a uma peregrinação por especialistas, centros de diagnósticos ou, ainda à ausência de tratamento médico. Uma iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) deve amenizar o problema: o projeto Genomas Raros.Como a maioria das doenças raras é de origem genética, a iniciativa do Ministério da Saúde e dos hospitais do Coração, Oswaldo Cruz, Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo (SP), e Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS) vai usar o sequenciamento do genoma de pacientes portadores dessas enfermidades para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145506-mapeamento-genetico-deve-revolucionar-diagnostico-doencas-super-raras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melhorar o diagnóstico e o tratamento</a> nas unidades especializadas do SUS.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Agência Brasil/Camila Boehm&nbsp;" data-fonte-url="https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-12/projeto-liderado-por-brasileira-mapeara-genoma-de-15-mil-pessoas"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/12/12184027220354.jpg" alt="O sequenciamento do genoma de pacientes com doenças raras vai melhorar o atendimento nas unidades do SUS.">O sequenciamento do genoma de pacientes com doenças raras vai melhorar o atendimento nas unidades do SUS.“O sequenciamento genético permite avanços em diagnóstico complexos, tratamento e até prevenção de diversas patologias no SUS. Com esse projeto, esperamos diminuir o tempo para diagnóstico de doenças raras, implementando tratamentos ou medidas preventivas precocemente”, explica o médico e imunologista João Bosco Oliveira Filho, líder do projeto e diretor técnico do centro de diagnóstico genético Genomika, do Hospital Albert Einstein.<h2>Anos sem diagnóstico</h2>Desde o mês passado, o DNA de 750 voluntários está sendo sequenciado em 17 centros de referência de doenças raras no Brasil. Em uma segunda etapa, o número de participantes será ampliado, com a entrada de mais 2.750 pacientes ao longo dos próximos três anos, a um custo de R$ 55 milhões.“O portador de uma doença rara pode levar anos até completar o diagnóstico. São muitas consultas que acontecem com diferentes especialistas, além de diferentes exames até finalizar a investigação. Com o sequenciamento do genoma, essa jornada será muito mais ágil e assertiva”, complementa Dr. João.O sequenciamento genético de portadores de doenças raras é apenas o primeiro: o Ministério da Saúde está à frente do Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão (Genomas Brasil) também quer montar bancos de dados com os genes de quem sofre de câncer e doenças do coração e mesmo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150893-sequenciamento-coronavirus-melhor-arma-combate-lo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infectocontagiosas</a>, como a <a href="http://www.tecmundo.com.br/covid-19" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>.<h2>Esquecido do mundo</h2>Se não há no país um banco genético robusto que auxilie o SUS, o país ainda é mal representado em bancos genéticos no exterior: menos de 0,5% das pesquisas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204386-sequenciamento-genetico-usp-mostra-futuro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contemplam a população brasileira</a>.O programa, que pretende mapear o genoma de cem mil brasileiros nos próximos quatro anos, vai funcionar em três etapas. Em uma delas (a terceira) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fará uma chamada pública de R$ 50 milhões para escolher a empresa que fará o sequenciamento genético da população brasileira.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Agência Brasil/Marcello Casal Jr&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2019/02/sus-oferece-tratamento-para-doencas-raras-saiba-como-procurar-ajuda"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/12/12184754007359.jpg" alt="Os voluntários do Genomas Brasil serão recrutados nas unidades de saúde do SUS.">Os voluntários do Genomas Brasil serão recrutados nas unidades de saúde do SUS.Dentro do SUS, a primeira fase do Genomas Brasil ganhará um financiamento de R$ 71 milhões, disponibilizados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para ações de fomento à pesquisa e à capacitação dos pesquisadores envolvidos.A segunda etapa prevê a implantação de um projeto-piloto de pesquisa. A partir daí, será avaliado se é possível implementar, dentro do SUS, os serviços de genômica e saúde de precisão. Essa fase inclui a qualificação de profissionais de saúde para recrutar voluntários para o sequenciamento do genoma, dentro dos serviços da rede pública que cuidam de casos de doenças raras, cardiovasculares, oncológicas e infectocontagiosas.</body>

ELIXIR/Reprodução

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Banco genético vai ajudar o SUS a tratar doenças raras

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