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Imagem de Falha na Microsoft permite usuário adicionar dinheiro na própria conta  no tecmundo

Vulnerabilidades permitem a criação de notas fiscais fraudulentas, compra de jogos Ultimate na versão Standard e até roubar um dinheiro da Microsoft

Um pesquisador de seguran&ccedil;a brasileiro descobriu tr&ecirc;s vulnerabilidades na plataforma Microsoft Store, voltada para a compra de aplicativos e jogos, que permitem desde gera&ccedil;&atilde;o de notas fiscais frias at&eacute; o aumento fraudulento de dinheiro na pr&oacute;pria conta. &nbsp;
O pesquisador Marlon Fabiano, tamb&eacute;m conhecido pelo nick &ldquo;Astrounder&rdquo;, &eacute; um &lsquo;velho conhecido&rsquo; da comunidade Microsoft. Em agosto de 2020, ele descobriu uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/179153-falha-na-xbox-live-permitia-assinar-por-12-meses-gratis.htm" target="_blank">vulnerabilidade na plataforma de assinatura Xbox Live</a> que permitia que qualquer pessoa registrasse as assinaturas do Xboxlive, Gamepass e Gamepass Ultimate gratuitamente.
A Microsoft negou as vulnerabilidades, mas elas foram corrigidas na sequ&ecirc;ncia
A Microsoft foi alertada pelo TecMundo sobre as novas vulnerabilidades e respondeu: &ldquo;Revisamos os relat&oacute;rios e as informa&ccedil;&otilde;es que recebemos e n&atilde;o encontramos vulnerabilidades de seguran&ccedil;a. Incentivamos o pesquisador a entrar em contato com o Microsoft Security Response Center com informa&ccedil;&otilde;es adicionais para que possamos avaliar quaisquer reclama&ccedil;&otilde;es e tomar as medidas necess&aacute;rias&rdquo;.
O pesquisador entrou em contato com a Microsoft previamente e n&atilde;o foi atendido. Semanas ap&oacute;s o contato do TecMundo com a empresa, as vulnerabilidades foram corrigidas e Marlon Fabiano ainda teve sua conta bloqueada, em um movimento completamente desmedido realizado pela equipe respons&aacute;vel da Microsoft.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/10/ms-10170639184292.jpg" alt="ms" />Microsoft Store
<h2>As vulnerabilidades</h2>
O primeiro bug permite que um agente malicioso gere Notas Fiscais de jogos do Xbox mesmo que a compra n&atilde;o seja realizada. Essa vulnerabilidade pode ser usada por um golpista para ganhar dinheiro por meio de perdas financeiras da Microsoft. &nbsp;
O Xbox pagar&aacute; o valor do imposto do jogo vendido e o golpista poder&aacute; lucrar at&eacute; 30%
Em S&atilde;o Paulo, por exemplo, existe o programa &ldquo;Nota Fiscal Paulista&rdquo;: o consumidor resgata parte do valor pago em produtos/servi&ccedil;os em imposto. Ou seja, um invasor poderia levantar uma grana por meio desse bug com notas fiscais fraudulentas.
&ldquo;Como a Microsoft Store gera NFs sem nenhum tipo de controle, &eacute; poss&iacute;vel tentar realizar a compra de jogos em pr&eacute;-venda sem pagar por eles e mesmo quando as licen&ccedil;as dos jogos s&atilde;o revogadas por falta de pagamento, o golpista receber&aacute; a fatura do jogo como se tivesse realizado a compra&rdquo;, disse Marlon Fabiano. &ldquo;E com isso o Xbox pagar&aacute; o valor do imposto do jogo vendido e o golpista poder&aacute; lucrar at&eacute; 30% do valor do ICMS&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/10/ms-10170831060294.jpg" alt="ms" />Parte do processo
<h2>Dinheiro infinito</h2>
Outra vulnerabilidade encontrada pelo pesquisador permite roubar uma boa grana da Microsoft. Basicamente, o bug consiste em criar uma confus&atilde;o online com uma suposta compra e, ao notar o problema com o cliente, a Microsoft costuma enviar um &ldquo;mimo&rdquo; de R$ 27. A falha permite abusar desse esquema para receber diversos &ldquo;mimos&rdquo;.
&ldquo;Continuando a mesma reprodu&ccedil;&atilde;o do bug anterior: quando recebemos as Notas Fiscais dos jogos comprados, mas n&atilde;o recebemos o jogo comprado, existe uma janela que voc&ecirc; poder&aacute; jogar os jogos comprados com o bug de 1-3 dias depois do seu lan&ccedil;amento. Depois disso a licen&ccedil;a do jogo ser&aacute; revogada e voc&ecirc; n&atilde;o poder&aacute; jog&aacute;-lo mais. Com isso, h&aacute; um algum processo que faz a valida&ccedil;&atilde;o para identificar se o usu&aacute;rio que recebeu a nota fiscal tamb&eacute;m recebeu o jogo&rdquo;, explica o pesquisador.
Um agente malicioso poderia criar v&aacute;rias contas, adicionar dinheiro na carteira dessas contas e revender os jogos
&ldquo;Caso o usu&aacute;rio, mesmo depois de receber a Nota Fiscal, ainda n&atilde;o tenha recebido o jogo, o valor da compra ser&aacute; estornado para o cart&atilde;o de cr&eacute;dito cadastrado. Por&eacute;m como n&atilde;o temos cart&atilde;o v&aacute;lido para o estorno, n&atilde;o recebemos o valor de volta. Ent&atilde;o, para amenizar toda essa confus&atilde;o com a compra e para agradar seu cliente, a Microsoft envia um &ldquo;mimo&rdquo; de R$ 27,00&rdquo;.
O pesquisador prova que &eacute; poss&iacute;vel, de maneira &ldquo;paciente&rdquo;, executar v&aacute;rias vezes esse processo para receber dinheiro de reembolso. Um agente malicioso poderia criar v&aacute;rias contas, adicionar dinheiro na carteira dessas contas e revender os jogos da loja. &ldquo;Como existe a op&ccedil;&atilde;o de comprar o jogo como presente, os jogos poderiam ser enviados a qualquer usu&aacute;rio do Xbox Live&rdquo;, afirma.
Outro ponto importante &eacute; que n&atilde;o existe segrega&ccedil;&atilde;o nas lojas da Microsoft Store e Xbox. Sendo assim, caso seja adicionado um bom valor a conta do usu&aacute;rio, al&eacute;m dos jogos este usu&aacute;rio poder&aacute; comprar licen&ccedil;as do Windows, Office 365, mouses, notebooks etc. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/10/ms-10170846873295.jpg" alt="ms" />Parte do processo
<h2>Comprando ouro e pagando bronze</h2>
A terceira e &uacute;ltima vulnerabilidade segue a mesma l&oacute;gica das anteriores. Dessa vez, ela permite que um usu&aacute;rio mal intencionado compre jogos e apps na vers&atilde;o Ultimate/Deluxe e pague o valor da vers&atilde;o Standard. Ou seja: seleciona a vers&atilde;o mais cara poss&iacute;vel e paga pela mais barata poss&iacute;vel.
&ldquo;Siga os mesmos passos que usamos para gerar as notas fiscais sem pagar pelo jogo. A diferen&ccedil;a &eacute; que nesse caso devemos escolher a vers&atilde;o mais cara do jogo. Realizando o teste no jogo Watch Dogs Legion no qual a edi&ccedil;&atilde;o Standard custa R$ 279,95 e a edi&ccedil;&atilde;o Ultimate custa R$ 459.95. Compramos o jogo edi&ccedil;&atilde;o Ultimate com um cart&atilde;o inv&aacute;lido e quando este jogo for lan&ccedil;ado teremos a licen&ccedil;a revogada. E se tentarmos jog&aacute;-lo depois do seu lan&ccedil;amento receberemos a mensagem que o jogo deve ser comprado novamente&rdquo;, explica Fabiano que continua: &nbsp;
Isso nos d&aacute; uma economia e preju&iacute;zo para a Microsoft/Ubisoft de R$ 180,00
&ldquo;O problema &eacute; que a Xbox revoga apenas a licen&ccedil;a do jogo e n&atilde;o a licen&ccedil;a dos conte&uacute;dos premium, Season Pass, DLCs, etc. Ent&atilde;o nesse caso apesar de n&atilde;o termos mais a licen&ccedil;a do jogo base, ainda temos a licen&ccedil;a de todo o resto do conte&uacute;do premium. Agora para usufruir do jogo edi&ccedil;&atilde;o Ultimate (valor R$ 459,95), precisamos apenas comprar a vers&atilde;o standard do jogo pagando os R$ 279,95. Isso nos d&aacute; uma economia e preju&iacute;zo para a Microsoft/Ubisoft de R$ 180,00&rdquo;.
Este &uacute;ltimo processo foi entregue com mais detalhes, visto que a Microsoft afirmou que n&atilde;o h&aacute; vulnerabilidade &mdash; e mesmo assim ter corrigido a falha no processo.
Marlon Fabiano agiu como um hacker &eacute;tico: encontrou a falha, fez um report sem erros para a empresa respons&aacute;vel, e s&oacute; ap&oacute;s meses sem resposta entrou em contato com o TecMundo. De modo diferente de como as empresas vem olhando para a ciberseguran&ccedil;a recentemente, a Microsoft negou a falha, corrigiu mesmo assim e ainda baniu a conta de Fabiano. O pesquisador deveria ser recompensado, n&atilde;o acuado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/10/ms-10170900639296.jpg" alt="ms" />Parte do processo
<h2>Como fazer den&uacute;ncias</h2>
O TecMundo apoia o trabalho de hackers &eacute;ticos. Entre em contato nos seguintes canais:
<ul>
<li><a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com</a></li>
<li><a href="mailto:denuncia@tecmundo.com.br">denuncia@tecmundo.com.br</a></li>
</ul>

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Falha na Microsoft permite usuário adicionar dinheiro na própria conta 

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Imagem de Hacker encontra dados sensíveis expostos na CAIXA, DATASUS, USP e outros  no tecmundo

Google Hacking permite ao usuário encontrar dados sensíveis de dezenas de empresas e instituições brasileiras

Dados de brasileiros est&atilde;o expostos e possuem f&aacute;cil acesso por meio da ferramenta online mais usada no mundo: o <a href="https://www.tecmundo.com.br/google" target="_blank">Google</a>. Especificamente, estamos falando de informa&ccedil;&otilde;es como nome completo, CPF, data de nascimento, endere&ccedil;o residencial, memorandos, documentos internos e confidenciais abertos em sites de institui&ccedil;&otilde;es como a Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Caixa Econ&ocirc;mica Federal, Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), Sefaz e outros.
Completa desprepara&ccedil;&atilde;o e descaso com a seguran&ccedil;a digital nacional
A descoberta foi realizada pelo pesquisador de seguran&ccedil;a Pedro Ant&ocirc;nio, conhecido virtualmente como "Pedr4uz", que n&atilde;o precisou invadir qualquer sistema para encontrar essas informa&ccedil;&otilde;es: estava tudo aberto e indexado no Google. Esta t&eacute;cnica de busca por dados expostos, falhas ou vulnerabilidades &eacute; conhecida como Google Hacking.&nbsp; &nbsp;
Segundo Pedr4uz, al&eacute;m das informa&ccedil;&otilde;es privadas de membros de tais institui&ccedil;&otilde;es e bancos de dados largados na internet, diversos de arquivos Word, PowerPoint &amp; PDF internos das institui&ccedil;&otilde;es citadas apresentavam credenciais de acesso (usu&aacute;rios, emails e senhas) em texto plano. Isso significa praticamente que qualquer pessoa poderia acessar <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" target="_blank">informa&ccedil;&otilde;es sens&iacute;veis</a> dos sistemas via Google. Elas estavam e ainda est&atilde;o l&aacute;, prontas para serem usadas em invas&otilde;es. &ldquo;Por vezes, encontrei credenciais de acesso com os mais altos privil&eacute;gios, como os de administrador&rdquo;, afirma o pesquisador.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/09/poc-09170807583341.jpg" alt="poc" />Prova
<h2>Descaso nacional</h2>
&ldquo;Como se n&atilde;o bastassem informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis a rodo, suficientes para uso em in&uacute;meras fraudes digitais, a quantidade de credenciais de acesso (inclusive administrador) expostas devido a completa desprepara&ccedil;&atilde;o e descaso com a seguran&ccedil;a digital nacional, exp&otilde;e centenas de servidores web, em posse do governo federal, a completo dom&iacute;nio de cibercriminosos especializados&rdquo;, adiciona ao TecMundo.
Qualquer m&iacute;nima brecha de seguran&ccedil;a, se torna um livre acesso nas m&atilde;os de um cibercriminoso experiente
E n&atilde;o foram informa&ccedil;&otilde;es pessoais os &uacute;nicos problemas encontrados. Pedro Ant&ocirc;nio tamb&eacute;m encontrou algumas vulnerabilidades como Remote File Inclusion, Local File Inclusion, Remote Code Execution, Directory Transversal, Directory Listing e at&eacute; mesmo senhas de FTP &amp; API privadas do Datasus, completamente abertas no Google. &nbsp;
Ao TecMundo, ele adiciona: &ldquo;&eacute; indispens&aacute;vel a ressalva de que, qualquer m&iacute;nima brecha de seguran&ccedil;a, se torna um livre acesso nas m&atilde;os de um cibercriminoso experiente&rdquo;, sobre como dados julgados at&eacute; como p&uacute;blicos &mdash; CPF, no caso &mdash; pode tornar mais f&aacute;cil a vida de qualquer internauta ligado ao crime. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/09/poc-09170942459345.jpg" alt="poc" />Prova
<h2>Google Hacking</h2>
&ldquo;N&atilde;o obstante, o descaso &eacute; tal que n&atilde;o h&aacute; necessidade nem ao mesmo de conhecimento especializado, &eacute; trivial ao ponto de ser entregue de bandeja a qualquer um que fizer as perguntas corretas ao Google&rdquo;, finaliza o pesquisador. &nbsp;
O Google Hacking n&atilde;o exige um conhecimento t&eacute;cnico alto nem qualquer tipo de invas&atilde;o ao sistema. Dados como esses, abertos para acesso e nas m&atilde;os de qualquer pessoa, mostra como ainda falta muito trabalho para alcan&ccedil;armos um n&iacute;vel de ciberseguran&ccedil;a robusta nas grandes institui&ccedil;&otilde;es brasileiras. Vale notar que as empresas e institui&ccedil;&otilde;es citadas na mat&eacute;ria s&atilde;o apenas algumas que o pesquisador encontrou: o n&uacute;mero &eacute; alarmante, seria uma tarefa imposs&iacute;vel compilar quantas empresas est&atilde;o expondo dados de seus leitores, usu&aacute;rios, clientes, pacientes e at&eacute; assinantes.&nbsp;
Galeria 1
<h2>Como fazer den&uacute;ncias ao TecMundo</h2>
O TecMundo apoia o trabalho de hackers &eacute;ticos. Den&uacute;ncias podem ser feitas nos seguintes canais:
<ul>
<li><a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com</a></li>
<li><a href="mailto:denuncia@tecmundo.com.br">denuncia@tecmundo.com.br</a></li>
</ul>

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Hacker encontra dados sensíveis expostos na CAIXA, DATASUS, USP e outros 

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Imagem de Kabum corrige falha no PIX que mostra dados de outros clientes no tecmundo

Falha de implantação do sistema de pagamentos PIX na Kabum permitia que um invasor visualizasse os dados de outros clientes

Uma falha de implanta&ccedil;&atilde;o do sistema de pagamentos PIX, em dezembro de 2020, na loja online Kabum permitia que um invasor visualizasse os dados de outros clientes. Dessa forma, era poss&iacute;vel acompanhar qual o pedido feito, valor, nome completo e CPF do comprador, data e n&uacute;mero do pedido. Ao ser alertada sobre o problema, a Kabum fez a corre&ccedil;&atilde;o imediata &mdash; e n&atilde;o h&aacute; relatos de que a brecha tenha sido explorada maliciosamente. &nbsp;
A Kabum foi alertada sobre o problema, que foi corrigido poucas horas ap&oacute;s o alerta
Segundo uma fonte an&ocirc;nima, o problema estava no string do QR Code usado para pagamento PIX. &ldquo;A Kabum segue o n&uacute;mero do pedido que &eacute; sequencial, por isso &eacute; f&aacute;cil achar outros. E a&iacute; pelos dados do QR Code &eacute; s&oacute; seguir o fio at&eacute; os dados pessoais do pagador e o que ele pediu&rdquo;, alertou a fonte.
Quando perguntada sobre a criptografia dessas informa&ccedil;&otilde;es, a fonte respondeu: &ldquo;Criptografia n&atilde;o traz sigilo quando n&atilde;o h&aacute; um elemento secreto; a criptografia dos dados do Pix garante autenticidade e cadeia de responsabiliza&ccedil;&atilde;o, mas s&oacute; isso&rdquo;. A loja online complementa: &ldquo;Refor&ccedil;amos que o sistema foi implementado pelo KaBuM! seguindo todas as recomenda&ccedil;&otilde;es e protocolos de seguran&ccedil;a solicitados pelo Banco Central&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/18/kabum-18172228542272.jpg" alt="kabum" />Falha
<ul>
<li>A Kabum foi alertada pelo TecMundo sobre o problema, que foi corrigido poucas horas ap&oacute;s o alerta no dia 18 de dezembro.&nbsp; &nbsp;</li>
</ul>
De acordo com os documentos recebidos, a vulnerabilidade aconteceu em pagamentos realizado pelo PIX Ita&uacute; em um per&iacute;odo espec&iacute;fico. A Kabum nega que a falha tenha sido explorada por cibercriminosos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/18/qr-18172320821273.jpg" alt="qr" />Erro estava no QR Code
<h2>Posicionamento da Kabum</h2>
Assim como em todos os desenvolvimentos da companhia, especialmente uma inova&ccedil;&atilde;o como o PIX, os protocolos de seguran&ccedil;a e de melhores pr&aacute;ticas s&atilde;o adotados de maneira integral. Deste modo, refor&ccedil;amos que o sistema foi implementado pelo KaBuM! seguindo todas as recomenda&ccedil;&otilde;es e protocolos de seguran&ccedil;a solicitados pelo Banco Central. &nbsp;
Diante da possibilidade descrita pelo TecMundo, em 18 de dezembro de 2020, compreendendo os primeiros dias de funcionamento do servi&ccedil;o, tanto os times de desenvolvimento e seguran&ccedil;a do KaBuM! quanto os das institui&ccedil;&otilde;es financeiras fornecedoras do PIX foram prontamente acionados para a realiza&ccedil;&atilde;o de novos testes e eventuais corre&ccedil;&otilde;es, a fim de evitar qualquer comportamento sist&ecirc;mico diferente do esperado pelos protocolos estabelecidos, assim como garantir que n&atilde;o houvesse vazamento de dados ou qualquer tipo de dano aos nossos clientes. &nbsp;
Dentro das melhorias cont&iacute;nuas e prezando pela m&aacute;xima cautela, ainda referente ao contato do Tecmundo, anteriormente foi realizada uma atualiza&ccedil;&atilde;o para que todos os dados contidos na chave Pix sejam apagados automaticamente, tanto pelo KaBuM! quanto pelo Banco Central ap&oacute;s sua expira&ccedil;&atilde;o, o que ocorre em apenas 30 minutos. Isso mitiga amplamente qualquer exposi&ccedil;&atilde;o de dados. 
&Eacute; importante destacar que, por se tratar de um novo sistema, &eacute; natural que o Pix esteja sujeito a aperfei&ccedil;oamentos. Exemplo disso foi o epis&oacute;dio presenciado no dia 11 de fevereiro de 2021, envolvendo oscila&ccedil;&otilde;es da plataforma do meio de pagamento do Banco Central nas institui&ccedil;&otilde;es financeiras de todo o pa&iacute;s. No entanto, tais necessidades de melhorias n&atilde;o se sobrep&otilde;em &agrave; import&acirc;ncia desse servi&ccedil;o aos consumidores brasileiros e empresas. &nbsp;
Em nosso e-commerce, o PIX est&aacute; completando dois meses, funcionando de forma r&aacute;pida e segura, sem nenhuma intercorr&ecirc;ncia desde a sua implementa&ccedil;&atilde;o. O novo servi&ccedil;o ocupa, inclusive, a segunda coloca&ccedil;&atilde;o em prefer&ecirc;ncia pelos m&eacute;todos de pagamento utilizados por nossos clientes. 
Novamente, o KaBuM! agradece imensamente pelo profissionalismo do TecMundo e de sua fonte, assim como pela oportunidade de esclarecimentos. Permanecemos &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o.
<h2>Como fazer den&uacute;ncias ao TecMundo</h2>
<ul>
<li><a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com</a></li>
<li><a href="mailto:denuncia@tecmundo.com.br">denuncia@tecmundo.com.br</a></li>
</ul>

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Kabum corrige falha no PIX que mostrava dados de outros clientes

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Imagem de Exclusivo: dados de 223 milhões de brasileiros vêm acompanhados de malware no tecmundo

Uma ação histórica de um cibercriminoso que potencialmente conseguiu infectar os dados de milhares de brasileiros com pouco esforço, mas engenhosidade

Atualiza&ccedil;&atilde;o 09/02: o pesquisador Rodrigo Laneth, que participou desta reportagem, continuou com sua an&aacute;lise e nota: "No presente momento, n&atilde;o tenho mais motivos que me levem a acreditar que o programa seja um malware. Minha conclus&atilde;o anterior foi direcionada por um vi&eacute;s de confirma&ccedil;&atilde;o, caracter&iacute;sticas obscuras do servi&ccedil;o de sandbox utilizado e coincid&ecirc;ncias infelizes". No mesmo posicionamento, adiciona: "N&atilde;o estou, tamb&eacute;m, afirmando que o JustBR n&atilde;o &eacute; malware. Meramente que n&atilde;o tenho evid&ecirc;ncias de que seja. Sob a minha vis&atilde;o atual, eu n&atilde;o o haveria encaminhado para a reportagem". O TecMundo, por enquanto, continua com a mat&eacute;ria original inalterada logo abaixo, enquanto a quest&atilde;o continua nebulosa com diferentes relatos.
Not&iacute;cia original abaixo
Jornalistas, ativistas, hackers, pesquisadores, analistas, autoridades policiais e governamentais ou somente curiosos,&nbsp; todas as pessoas que fizeram o download do arquivo que trazia as informa&ccedil;&otilde;es pessoais de 223 milh&otilde;es de brasileiros foram possivelmente expostas a um trojan de alta periculosidade. N&atilde;o h&aacute; como enumerar quantos downloads foram realizados, muito menos quantos cidad&atilde;os foram expostos. &nbsp;
<ul>
<li>Atualiza&ccedil;&atilde;o: pessoas que buscaram por seus dados em sites de checagem de vazamento n&atilde;o foram expostas ao malware em potencial, apenas quem realizou o download de um arquivo espec&iacute;fico</li>
</ul>
No dia 11 de janeiro, data original do leak, um <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/210168-tudo-vazamento-dados-223-milhoes-de-brasileiros.htm" target="_blank">vazamento sem precedentes no Brasil</a> exp&ocirc;s informa&ccedil;&otilde;es confidenciais de 223 milh&otilde;es de cidad&atilde;os. O caso deixou muitas pessoas assustadas devido &agrave; quantidade de informa&ccedil;&otilde;es que ficaram expostas, o que facilitou a aplica&ccedil;&atilde;o de golpes e fraudes. A Pol&iacute;cia Federal afirmou, na quinta-feira (04), que <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/210457-pf-investiga-vazamento-dados-223-milhoes-de-brasileiros.htm" target="_blank">j&aacute; investiga o caso</a>; enquanto isso, o ministro&nbsp;Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),&nbsp; tamb&eacute;m adicionou o caso no inqu&eacute;rito das fake news, que j&aacute; est&aacute; em andamento no STF desde o ano passado.
Os dados do vazamento n&atilde;o s&atilde;o completamente novos, n&atilde;o fazem parte da mesma empresa e h&aacute; um ransomware em potencial no arquivo 
Na madrugada de hoje (05), o caso ganhou uma reviravolta: os dados no vazamento n&atilde;o s&atilde;o novos em sua totalidade, n&atilde;o fazem parte da mesma empresa e h&aacute; um ransomware em potencial carregado por um software possivelmente leg&iacute;timo modificado, infectando as pessoas que baixaram os arquivos.
De acordo com uma fonte an&ocirc;nima ligada ao TecMundo, que atua na &aacute;rea de ciberseguran&ccedil;a, o software malicioso presente no arquivo do vazamento de dados &eacute; um trojan que, em algum momento futuro definido pelo cibercriminoso que o desenvolveu, soltar&aacute; um software com capacidade destrutiva maior. No caso, segundo a fonte, possivelmente estamos falando de um ransomware.
O ransomware &eacute; um tipo de v&iacute;rus que, quando invade um computador ou smartphone, ele criptografa todos os arquivos e exige uma quantia em dinheiro para libera&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o h&aacute; garantia de que, caso o pagamento seja feito, os arquivos ser&atilde;o liberados. &nbsp;
<ul>
<li>Como tudo come&ccedil;ou: o novo cap&iacute;tulo dessa hist&oacute;ria come&ccedil;ou a se desenrolar ontem (04) &agrave;s 18h50, quando o pesquisador de seguran&ccedil;a Rodrigo Laneth abordou o TecMundo sobre um poss&iacute;vel execut&aacute;vel suspeito presente no vazamento. Laneth tinha acabado de publicar o "<a href="https://news.riohms.com.br/vazou/" target="_blank">Vazou</a>", um site que alertava ao usu&aacute;rio se seus dados estavam presente no mega leak. Ap&oacute;s o contato de outras fontes an&ocirc;nimas citadas na reportagem, a apura&ccedil;&atilde;o teve seu fim por volta das 03h00 desta sexta-feira (05).</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/leak-05015413679004.jpg" alt="leak" />Execut&aacute;vel "leg&iacute;timo" que foi modificado.
<h3>Como infectar de uma s&oacute; vez muitas pessoas com grau alto de conhecimento cibern&eacute;tico?</h3>
O pesquisador de seguran&ccedil;a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/126192-banco-neon-falha-permite-hacker-acesse-conta-roube-dados-clientes.htm" target="_blank">Rodrigo Laneth</a>, em uma an&aacute;lise sobre os arquivos publicados pela fonte prim&aacute;ria, notou um execut&aacute;vel suspeito que simulava uma a&ccedil;&atilde;o leg&iacute;tima. Por&eacute;m, este n&atilde;o passava de um malware capaz de passar por baixo do radar de diferentes tipos de antiv&iacute;rus.
Esse vazamento aconteceu em forma de cinco t&oacute;picos de f&oacute;rum que compreendiam dados de pessoas, de ve&iacute;culos e de empresas. Para realizar a compra de informa&ccedil;&otilde;es, o cibercriminoso colocou um programa no arquivo, como um "bom samaritano organizado", que permitiu ao interessado selecionar a informa&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica do vazamento e fazer o pedido de compra com valor m&aacute;ximo de US$ 900. Tudo foi um grande &ldquo;cavalo de Troia&rdquo;: o software para pedidos n&atilde;o passava de um malware.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/leak-05015950777005.jpg" alt="leak" />An&aacute;lise
Para deixar mais cr&iacute;vel, o cibercriminoso ofereceu gratuitamente uma amostra dos dados comercializados, indicando o que o comprador encontraria. Era poss&iacute;vel visualizar nomes, datas de nascimento, endere&ccedil;os de e-mail e residenciais, n&uacute;meros de telefone, score de cr&eacute;dito, n&iacute;vel de escolaridade, participa&ccedil;&atilde;o em empresas, etc. Pessoas aparentemente escolhidas de maneira aleat&oacute;ria pelo autor do vazamento,.
&ldquo;Notei que o vazamento inclu&iacute;a um arquivo execut&aacute;vel e decidi submet&ecirc;-lo a servi&ccedil;os de sandbox (ferramentas automatizadas que ajudam especialistas a estudar o funcionamento de software malicioso). Assim, foi poss&iacute;vel identificar diversos comportamentos suspeitos, como, por exemplo, a detec&ccedil;&atilde;o de virtualiza&ccedil;&atilde;o, t&eacute;cnica comumente utilizada em malware para dificultar a an&aacute;lise&rdquo;, disse Laneth.
Mecanismos de evas&atilde;o em malwares permitem que eles alterem o pr&oacute;prio comportamento para dificultar a an&aacute;lise por especialistas e n&atilde;o serem reconhecidos por softwares de defesa, os antiv&iacute;rus. Vale notar que o cibercriminoso ainda enviava prints do VirusTotal para indicar que n&atilde;o havia problemas no download.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/leak-05020029230007.jpg" alt="leak" />An&aacute;lise II
<h2>Como invadir Troia?</h2>
Segundo uma nova fonte an&ocirc;nima que entrou em contato com o TecMundo&nbsp;e citada no come&ccedil;o desta reportagem, o execut&aacute;vel que o pesquisador Rodrigo Laneth cita se chama "JustBR". O "JustBR" supostamente &eacute; um software leg&iacute;timo usado pela Serasa Experian para fazer a gest&atilde;o de dados do Mosaic, linha de produto da empresa.
A fonte an&ocirc;nima informou que, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, &ldquo;o c&oacute;digo-fonte do JustBR foi repassado em f&oacute;runs. Algu&eacute;m de l&aacute; vacilou, deve ter deixado aberto no GitHub, n&atilde;o sei&rdquo;. Dessa maneira, o cibercriminoso pegou o software e incluiu um suposto ransomware em seu c&oacute;digo.
De acordo com a fonte, o c&oacute;digo &ldquo;tem cheiro, tem gosto e tem som de ransomware&rdquo;, mas n&atilde;o h&aacute; como cravar porque falta tempo para uma an&aacute;lise mais profunda. Existem tr&ecirc;s binds no programa: o primeiro faz checagem de criptografia no disco r&iacute;gido da m&aacute;quina, verificando se est&aacute; em uma m&aacute;quina virtual e ainda adiciona algumas &ldquo;brincadeiras&rdquo;&nbsp; &mdash; ele adiciona ao COPY do Windows (ctrl + v) a p&aacute;gina de Instagram do cantor Justin Bieber e uma p&aacute;gina de GIFs do Reddit; o segundo faz uma verifica&ccedil;&atilde;o de datas no Windows; e o terceiro e &uacute;ltimo bind &eacute; desconhecido.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/leak-05020115294008.jpg" alt="leak" />JustBR.
V&aacute;rios pontos anteriores ao malware descoberto indicavam que o vazamento poderia ser um &ldquo;cavalo de Troia&rdquo; no sentido mais amplo da express&atilde;o. Primeiro, ele foi oferecido por US$ 900, um valor irris&oacute;rio para leaks desse calibre. Depois, os subsets e as amostras "parrudas" gratuitos serviram para agu&ccedil;ar potenciais compradores.
&Eacute; preciso notar ainda que, apesar da empresa Serasa Experian estar "no olho do furac&atilde;o" como principal alvo das investiga&ccedil;&otilde;es, muitos relatos afirmam que a empresa &ldquo;n&atilde;o tem uma culpa completa&rdquo;.
Vazamentos de dados acontecem sistematicamente
De acordo com a mesma fonte an&ocirc;nima ligada ao TecMundo que fez a an&aacute;lise anterior, &eacute; poss&iacute;vel dizer que "apenas" 40 milh&otilde;es de dados pessoais dos 223 milh&otilde;es vazados seriam da Serasa. O outro restante vem de vazamentos antigos, leaks que envolvem sistemas governamentais ou outras empresas e que aconteceram nos &uacute;ltimos anos &mdash; a fonte em quest&atilde;o citou que at&eacute; dados de clientes da operadora Vivo e DataPrev estariam nos arquivos. A "culpa" da Serasa estaria nos dados vazados referentes ao servi&ccedil;o Mosaic, que teriam sido acessados indevidamente entre 2019 e meados de 2020.
Sobre isso, passaremos as pr&oacute;ximas semanas analisando o arquivando para descobrir todos os respons&aacute;veis pelo vazamento.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/leak-05020256514009.jpg" alt="leak" />Instagram de Justin Bieber.
<h2>E a minha defesa?</h2>
Vazamentos de dados acontecem sistematicamente e, ao que parece, isso que estamos vivenciando &eacute; mais um mix de informa&ccedil;&otilde;es vazadas ao longo dos &uacute;ltimos anos, mas isso tamb&eacute;m n&atilde;o significa que n&atilde;o existem alguns dados novos e n&atilde;o devemos tirar o peso do que isso representa. Provavelmente, n&atilde;o h&aacute; um &oacute;rg&atilde;o ou empresa &uacute;nica culpada pelo o que aconteceu.
Muitos relatos no Twitter mostram usu&aacute;rios que checaram suas informa&ccedil;&otilde;es na base de 223 milh&otilde;es e notaram endere&ccedil;os residenciais muito antigos, por exemplo.&nbsp;
<ul>
<li>A prote&ccedil;&atilde;o a ser tomada &eacute; basicamente a mesma recomenda&ccedil;&atilde;o de sempre e voc&ecirc; pode encontrar tudo nisso na mat&eacute;ria <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/210292-sim-dados-vazaram-saiba-fazer.htm" target="_blank">Descubra o que fazer em caso de vazamento de dados pessoais</a></li>
</ul>
Ao longo dos &uacute;ltimos dias, vimos diversos pesquisadores independentes, como Allan Fernando e Rodrigo Laneth &mdash; citado nessa mat&eacute;ria &mdash; desenvolverem sites ou ferramentas para checagem voltada ao usu&aacute;rio comum. A atitude &eacute; louv&aacute;vel, contudo, temos base suficiente para o governo desenvolver ferramentas de checagem, trabalhar em um servi&ccedil;o p&uacute;blico de ciberseguran&ccedil;a.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/leak-05020347389010.jpg" alt="leak" />An&aacute;lise III.
<h2>Como fazer uma den&uacute;ncia ao TecMundo?</h2>
O TecMundo apoia o trabalho de hackers &eacute;ticos. Se voc&ecirc; n&atilde;o consegue alguma resolu&ccedil;&atilde;o para falha ou vulnerabilidade por dificuldade de contato com uma empresa, &oacute;rg&atilde;o ou institui&ccedil;&atilde;o, fale com a gente. Nossos canais de den&uacute;ncia s&atilde;o: &nbsp;
<ul>
<li><a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com </a></li>
<li><a href="mailto:denuncia@tecmundo.com.br">denuncia@tecmundo.com.br </a></li>
</ul>

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Vazamento de dados de brasileiros esconde provável malware [Exclusivo]

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Imagem de Polícia Civil do RJ é hackeada e site fica fora do ar  no tecmundo

Site da Polícia Civil se encontra fora do ar

O site oficial da Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" target="_blank">atacado</a> na tarde desta ter&ccedil;a-feira (26) e se encontra fora do ar. O ataque, identificado como deface, foi realizado por uma equipe conhecida como Noias do Amazonas, conhecida por desfigura&ccedil;&otilde;es em sites e vazamentos de base de dados.
O deface funciona como uma picha&ccedil;&atilde;o: um atacante coloca uma imagem, figura, texto, v&iacute;deo em algum dom&iacute;nio para passar uma mensagem. No caso, n&atilde;o houve mensagem, apenas assinatura.
O dom&iacute;nio policiacivil.rj.gov.br tamb&eacute;m foi afetado
Fora do ar, o dom&iacute;nio policiacivilrj.net.br serve para entregar ao cidad&atilde;o mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a corpora&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, detalhes sobre concursos, organograma, contatos, localizador de delegacias etc. At&eacute; o momento, ainda &eacute; poss&iacute;vel abrir um Boletim de Ocorr&ecirc;ncia online via Delegacia Online no site dedic.pcivil.rj.gov.br.
Ao acessar o site oficial da Pol&iacute;cia, &eacute; poss&iacute;vel encontrar a assinatura dos autores do ataque: &ldquo;hacked by SANNINJA &amp; rauspretu&rdquo;. Membro do Noias do Amazonas, Sanninja foi levado pela Pol&iacute;cia Federal para ser ouvido sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/207622-exclusiva-hackers-presos-pf-caso-tse-liberados.htm" target="_blank">vazamento de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)</a>, durante o primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es, em 15 de novembro de 2020.
At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre vazamentos de credenciais, base de dados ou qualquer informa&ccedil;&atilde;o sens&iacute;vel presente no local.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/26/pc-26175516728304.jpg" alt="pc" />Deface

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Polícia Civil do RJ é hackeada e site fica fora do ar 

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Imagem de Exclusiva: hackers presos pela PF no caso TSE foram liberados no tecmundo

2 hackers nem chegaram a dormir na Polícia Federal: foram ouvidos e liberados

Em 28 de novembro, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/207502-pf-prende-hackers-tse-brasil-portugal.htm" target="_blank">a Pol&iacute;cia Federal cumpriu tr&ecirc;s mandados</a> de busca e apreens&atilde;o e tr&ecirc;s medidas cautelares de proibi&ccedil;&atilde;o de contato entre investigados nos estados de S&atilde;o Paulo e Minas Gerais. Portugal tamb&eacute;m foi visitado pela PF do Brasil com um mandado de pris&atilde;o.
Estamos falando de pessoas que estiveram envolvidas no recente <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/206772-tse-nao-hackeado-dados-vazados-2001.htm" target="_blank">vazamento de dados do Tribunal Superior Eleitoral</a> (TSE) durante o primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es, em 15 de novembro &mdash; um vazamento suspeito.
Zambrius, descreditado pela comunidade, conseguiu o que sempre buscou: a fama
A busca em Portugal foi por Zambrius, velho conhecido da comunidade de ciberseguran&ccedil;a por seus ataques duvidosos e suas capacidades n&atilde;o t&atilde;o brilhantes. Seu grupo, chamado de Cyberteam, tem modus operandi de reivindicar ataques de fatos que ganham relev&acirc;ncia na internet. Por exemplo, na &uacute;ltima instabilidade de servi&ccedil;o do Google, em setembro, ele alegou que foi seu trabalho que derrubou servidores da gigante da tecnologia. Obviamente, seu descr&eacute;dito cresceu na comunidade. Hoje (01), Zambrius continua preso.
Em Minas Gerais, a Pol&iacute;cia Federal foi conversar com Vanda. Reconhecido com o nick "Vanda, the God", &eacute; um dos maiores defacers do Brasil, realizando picha&ccedil;&otilde;es em milhares de sites. Ele foi liberado no mesmo dia.
Outro que foi visitado em S&atilde;o Paulo &eacute; conhecido como Sanninja, um jovem que teve seu nome circulando na comunidade h&aacute; pouco tempo. Membro da Noias do Amazonas (NDAmazonas), o hacker se viu envolvido no vazamento de dados do TSE, mesmo negando participa&ccedil;&atilde;o ativa. Ele foi preso no s&aacute;bado (28) e liberado no mesmo dia.
Vale notar que SynchrONize, hacker da HighTech Brazil, tamb&eacute;m foi levado pela PF para conversar sobre o caso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/01/mandado-01163723991270.jpg" alt="mandado" />Mandado
<h2>"Estou me sentindo bem, mas inseguro"</h2>
Por meio de um intermedi&aacute;rio que n&atilde;o quer se identificar, conseguimos alguns detalhes de como foi a atua&ccedil;&atilde;o da PF em S&atilde;o Paulo. Um senso comum &eacute; que a PF foi extremamente profissional: "N&atilde;o vieram na maldade para querer ferrar a gente. (...) Tudo fazia parte da investiga&ccedil;&atilde;o", foi um dos coment&aacute;rios. "Em nenhum momento me trataram mal; a PF t&aacute; de parab&eacute;ns. Supertranquilos e atenciosos", adicionando que as libera&ccedil;&otilde;es aconteceram porque ainda est&atilde;o em curso. "S&oacute; acordei no susto", comentando sobre o fato de a pol&iacute;cia aparecer antes da 6h na porta de casa.
N&atilde;o houve qualquer agressividade ou amea&ccedil;a por parte das autoridades
Um dos liberados comentou que est&aacute; se sentindo bem e mais tranquilo ap&oacute;s conversar com a PF, mas obviamente preocupado, visto que &eacute; uma investiga&ccedil;&atilde;o nacional. A equipe pegou depoimentos e tirou fotos, e n&atilde;o houve qualquer agressividade ou amea&ccedil;a por parte das autoridades, segundo os envolvidos. Os materiais ainda ser&atilde;o analisados, e essa hist&oacute;ria provavelmente n&atilde;o termina aqui.
O consenso que existe agora entre os hackers liberados &eacute; que Zambrius foi o &uacute;nico culpado. O jovem portugu&ecirc;s de 19 anos teria colocado o nome de outros hackers no dump como um "salve". Ou seja: eles n&atilde;o t&ecirc;m liga&ccedil;&atilde;o, apenas foram lembrados no vazamento como um agrado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/01/leak-01163819507271.jpg" alt="leak" />Leak
<h2>Foco, precisamos de foco</h2>
Tudo isso se refere ao vazamento de informa&ccedil;&otilde;es de bancos de dados do TSE e n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com os ataques DDoS sofridos pelo &oacute;rg&atilde;o e confirmados pelo Ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso. Esses ataques de nega&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;o ainda n&atilde;o tiveram a reivindica&ccedil;&atilde;o de qualquer grupo.
Urna n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o
A reportagem tamb&eacute;m n&atilde;o toca no ransomware que atingiu o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a. Conhecido como RansomExx, ele ainda pode estar ativo, e v&aacute;rias institui&ccedil;&otilde;es est&atilde;o fora do ar por conta dele. Tivemos contato com os hackers por tr&aacute;s da a&ccedil;&atilde;o, e ao que parece &eacute; um grupo internacional que cobra pagamento via bitcoin para a libera&ccedil;&atilde;o dos arquivos, e isso provavelmente n&atilde;o foi feito.
Por &uacute;ltimo: o vazamento de informa&ccedil;&otilde;es de bancos de dados do TSE n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com a seguran&ccedil;a das urnas eletr&ocirc;nicas. At&eacute; hoje, n&atilde;o foi descoberta qualquer opera&ccedil;&atilde;o fraudulenta ou invas&atilde;o hacker aos equipamentos; em contrapartida, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/122152-urnas-eletronicas-falhas-vulnerabilidades-fraudes-mesario.htm" target="_blank">transpar&ecirc;ncia do TSE sobre as vulnerabilidades</a> ainda n&atilde;o existe.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/12/01/stj-01164043462273.jpg" alt="STJ" />STJ: atacantes se comunicam
<h2>Como fazer den&uacute;ncias ao TecMundo</h2>
<ul>
<li><a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com</a></li>
<li>denuncia@tecmundo.com.br</li>
</ul>

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Exclusiva: hackers presos pela PF no caso TSE foram liberados

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Imagem de Anonymous expõe dados de Michelle Bolsonaro no Twitter no tecmundo

Grupo hacker divulgou supostos números de telefone e cartões de crédito da primeira-dama, Michelle Bolsonaro

Na noite desta ter&ccedil;a-feira (25), uma conta no Twitter que supostamente pertence a uma c&eacute;lula brasileira do grupo de hackers Anonymous divulgou dados pessoais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Supostos endere&ccedil;os residenciais, n&uacute;meros de telefone e dados de cart&atilde;o de cr&eacute;dito est&atilde;o entre as informa&ccedil;&otilde;es publicadas. At&eacute; o momento, o Pal&aacute;cio do Planalto ainda n&atilde;o se manifestou a respeito do post.
<h2>Dados de Michelle Bolsonaro s&atilde;o expostos</h2>
Nesta semana, o nome de Michelle Bolsonaro foi destaque ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de um dep&oacute;sito misterioso de R$ 89 mil realizado por Fabr&iacute;cio Queiroz, investigado por confisco de sal&aacute;rio de servidores, em sua conta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/26/exposed-michelle-bolsonaro-26095550482177.jpg" alt="Exposed Michelle Bolsonaro" />
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que o grupo Anonymous divulga dados da fam&iacute;lia Bolsonaro e seus apoiadores na internet. Em julho, uma grande <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153727-anonymous-vaza-dados-integrantes-governo-bolsonaro.htm" target="_blank">publica&ccedil;&atilde;o no Twitter</a> envolveu os nomes de&nbsp;Jair Bolsonaro, Fl&aacute;vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), Douglas Garcia (deputado estadual &ndash; PSL), Abraham Weintraub (ministro da Educa&ccedil;&atilde;o), Daniela Weintraub (esposa de Weintraub) e Damares Alves (ministra da Mulher, da Fam&iacute;lia e dos Direitos Humanos).

Twitter/Reprodução

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Anonymous expõe dados de Michelle Bolsonaro no Twitter

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Imagem de Falha na Xbox Live permitia assinar por 12 meses grátis  no tecmundo

Hacker brasileiro descobriu vulnerabilidade na plataforma de jogos da Microsoft

Uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" target="_blank">vulnerabilidade</a> presente na plataforma de assinatura Xbox Live, da Microsoft, permitia que qualquer pessoa registrasse as assinaturas do Xboxlive, Gamepass e Gamepass Ultimate gratuitamente. O custo de um ano para utiliza&ccedil;&atilde;o do Xboxlive &eacute; de R$ 149 e de R$ 39,99 por m&ecirc;s para o Gamepass Ultimate. &nbsp;
O Game Pass Ultimate &eacute; um servi&ccedil;o online que oferece jogos e apps para usu&aacute;rios de videogames Xbox ou computador. Ele ainda permite que gamers possam jogar online uns com os outros.
A vulnerabilidade residia em algumas sandboxes de desenvolvedores Microsoft
A vulnerabilidade foi relatada ao TecMundo pelo pesquisador de seguran&ccedil;a da Conviso, Marlon Fabiano (nick @astrounder). Anteriormente, astrounder teve sucesso ao relatar uma falha para a Microsoft que envolvia a compra de produtos, tamb&eacute;m sem pagar por isso, na loja da empresa. O pesquisador foi bonificado via programa de Bug Bounty em US$ 10 mil.
Especificamente sobre a vulnerabilidade em quest&atilde;o, Marlon conta que ela foi explorada "atrav&eacute;s da mudan&ccedil;a e falta de controle na sandbox. O <a href="https://www.tecmundo.com.br/xbox" target="_blank">XboxOne</a> possui um modo de desenvolvedor que permite algumas intera&ccedil;&otilde;es diferentes dos consoles em retail. Quando um console est&aacute; no Dev Mode, &eacute; poss&iacute;vel alterar a sandbox atual para interagir com algumas funcionalidades que s&oacute; deveriam estar dispon&iacute;veis aos donos daquelas sandboxes. Com o aplicativo "Developer Mode activation", &eacute; poss&iacute;vel alterar as sandboxes do console ou em alguns casos tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel ir at&eacute; o menu do Xbox em Settings &gt; System &gt; Informa&ccedil;&atilde;o do Console e pressionar as teclas LB + RB + LT + RT".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/14/teste-14135657720093.jpg" alt="teste" />Gratuito
<h2>Caminhos da vulnerabilidade</h2>
Marlon adiciona que a vulnerabilidade reside em algumas sandboxes de desenvolvedores Microsoft. Por ali &eacute; poss&iacute;vel adquirir assinaturas de servi&ccedil;os como XboxLive, GamePass PC, GamePass Console e GamePass Ultimate.
Eles n&atilde;o sabiam explicar como eu havia logado nas sandboxes listadas
"Como se trata de um ambiente de desenvolvimento, n&atilde;o h&aacute; nenhuma cobran&ccedil;a por isso", comenta Marlon. "A falha s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel pois n&atilde;o h&aacute; segmenta&ccedil;&atilde;o do que foi comprado dentro do ambiente de desenvolvimento e o que foi comprado em retail. Dessa forma compras dentro do ambiente de desenvolvimento aparecem nas compras realizadas na MSA como se fosse uma compra real. Fato que foi confirmado ao entrar em contato com o suporte do Xbox que n&atilde;o sabia como eu possu&iacute;a a assinatura do GamePass Ultimate sem pagar um centavo".
Com as provas em m&atilde;os, o pesquisador de seguran&ccedil;a levou os detalhes t&eacute;cnicos para a Microsoft. A empresa informou que "n&atilde;o existia esse crossover de assinaturas dos ambientes de Retail e Dev, por&eacute;m n&atilde;o sabiam explicar como eu havia logado nas sandboxes listadas. Mesmo assim eles informaram que a vulnerabilidade reportada n&atilde;o se tratava de uma falha de seguran&ccedil;a e encerraram o caso", relatou Marlon.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/14/teste-14135555469092.jpg" alt="teste" />Vulnerabilidade
Infelizmente, a falha n&atilde;o havia sido corrigida ap&oacute;s as trocas de email. Foi necess&aacute;ria uma publica&ccedil;&atilde;o no Twitter para que a Microsoft corrigisse a vulnerabilidade. Atualmente, n&atilde;o &eacute; mais poss&iacute;vel assinar a Live gratuitamente &mdash; pelo menos, n&atilde;o mais por este caminho.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/14/teste-14135511485090.jpg" alt="teste" />Lista de pedidos
<h2>Como fazer uma den&uacute;ncia ao TecMundo</h2>
O TecMundo apoia o trabalho de hackers &eacute;ticos. Se voc&ecirc; n&atilde;o consegue alguma resolu&ccedil;&atilde;o para falha ou vulnerabilidade por dificuldade de contato com uma empresa, entre em contato com a gente. Nossos canais de den&uacute;ncia s&atilde;o:
<ul>
<li>&nbsp;&nbsp;&nbsp; <a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com</a></li>
<li>&nbsp;&nbsp;&nbsp; <a href="mailto:denuncia@tecmundo.com.br">denuncia@tecmundo.com.br</a></li>
</ul>

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Falha na Xbox Live permitia assinar por 12 meses grátis 

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Imagem de Dados de 1,3 milhão de alunos e docentes da Anhembi Morumbi estão expostos no tecmundo

Alunos e professores tiveram dados como RG, CPF, endereço e documentos expostos em vulnerabilidade

Dados pessoais de cerca de 1,3 milh&atilde;o de alunos, docentes e professores cadastrados no sistema do grupo Laureate International Universities ficaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" target="_blank">expostos</a> por mais de seis meses. A exposi&ccedil;&atilde;o aconteceu no sistema de infraestrutura da empresa e, especificamente, envolve a Universidade Anhembi Morumbi.
Os dados vazados incluem informa&ccedil;&otilde;es detalhadas em 1.373.351 linhas de indiv&iacute;duos &uacute;nicos. S&atilde;o elas: nome completo, RG, CPF, data de nascimento, sexo, endere&ccedil;o de e-mail, documentos escaneados (comprovantes de pagamento, escolaridade, passaportes etc), notas dos alunos e turmas. Outras informa&ccedil;&otilde;es presentes envolvem senhas em hash (algoritmo para "esconder" a senha) das entidades numeradas.
O <a href="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank">TecMundo</a> recebeu a informa&ccedil;&atilde;o via den&uacute;ncia por uma fonte que assina como &ldquo;r0ck37m4n&rdquo;. Segundo a fonte, a Laureate foi informada h&aacute; meses da vulnerabilidade em seu sistema que &ldquo;possui in&uacute;meras falhas de seguran&ccedil;a grav&iacute;ssimas que facilmente resultariam no takeover completo de todo o banco de dados principal da institui&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Tamb&eacute;m foram expostas senhas em hash, al&eacute;m de comprovantes de pagamento
A descoberta da vulnerabilidade veio ap&oacute;s uma monitoria de um grupo privado de hackers maliciosos no mercado de vazamentos de institui&ccedil;&otilde;es de ensino. De acordo com a fonte, em resposta ao TecMundo, os dados vazados provavelmente j&aacute; est&atilde;o na m&atilde;o desses agentes maliciosos.
&ldquo;Ap&oacute;s analisar alguns samples e informa&ccedil;&otilde;es que foram trocadas nesse grupo, enumerei a vulnerabilidade na plataforma da Laureate - est&aacute; que pode estar presente em outras universidades do grupo, possivelmente exponenciando o vazamento para estas outras institui&ccedil;&otilde;es -, que no caso foi somente na Anhembi, devido ser a mais visada nesse determinado grupo&rdquo;, afirma a fonte.
No Brasil, a Laureate gere as seguintes institui&ccedil;&otilde;es: Business School S&atilde;o Paulo (BSP), CEDEPE Business School (CBS), Centro Universit&aacute;rio FADERGS (FADERGS), Centro Universit&aacute;rio FMU | FIAM-FAAM (FMU | FIAM-FAAM), Faculdade Internacional da Para&iacute;ba (FPB), Centro Universit&aacute;rio IBMR (IBMR), Universidade Anhembi Morumbi (UAM), Universidade Salvador (UNIFACS), Centro Universit&aacute;rio dos Guararapes (UniFG), Centro Universit&aacute;rio Ritter dos Reis (UniRitter) e Universidade Potiguar (UnP).
Em resposta ao TecMundo, a Laureate informou que corrigiu a falha:
"A Universidade Anhembi Morumbi agradece o alerta enviado pelo portal TecMundo e informa que j&aacute; tratou o tema de forma imediata e com todas as provid&ecirc;ncias exigidas pela lei. Aproveita tamb&eacute;m a oportunidade para destacar que a seguran&ccedil;a da informa&ccedil;&atilde;o, juntamente &agrave; preocupa&ccedil;&atilde;o com a seguran&ccedil;a f&iacute;sica e o bem-estar de nossa comunidade acad&ecirc;mica, tamb&eacute;m &eacute; uma das nossas prioridades e um item de total aten&ccedil;&atilde;o e trabalho por parte de todo o nosso time. Por isso, investe recursos de forma cont&iacute;nua com o objetivo de garantir a privacidade e a prote&ccedil;&atilde;o de dados pessoais dos nossos alunos, docentes e demais colaboradores".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/27/sample-27165947360294.jpg" alt="sample" />Sample de dados vazados enviado ao TecMundo
<h2>Vazamento e implica&ccedil;&otilde;es</h2>
Foram enviados samples e tabelas que comprovam o vazamento ao TecMundo. Em uma delas, &eacute; poss&iacute;vel acompanhar todas as tabelas da inst&acirc;ncia de banco de dados da Anhembi Morumbi, contendo todas as tabelas que exp&otilde;em informa&ccedil;&otilde;es privadas dos alunos, docentes, professores e qualquer envolvido com a institui&ccedil;&atilde;o, bem como credenciais de acesso em diversas tabelas de configura&ccedil;&atilde;o de sistemas, informa&ccedil;&otilde;es completas da topologia de rede, AD etc.
Phishing, spear phishing, engenharia social, abertura fraudulenta de contas etc
&Eacute; poss&iacute;vel acompanhar tamb&eacute;m, pelas imagens enviadas ao TecMundo, os dados de mais de 100 tabelas, das mais de 2000 enumeradas, que acabaram sendo totalmente exfiltradas (totalizando mais de 20GB de dados vazados, fora os documentos escaneados, oriundo de outra vulnerabilidade, mas na mesma plataforma, de acordo com a fonte).
Alunos, professores e docentes que se sentirem lesados podem entrar em contato com a Universidade para mais informa&ccedil;&otilde;es.
Infelizmente, dados como estes, expostos desta maneira, abrem diversos precedentes caso caiam nas m&atilde;os de cibercriminosos. Podemos listas golpes como phishing, spear phishing, mat&eacute;ria prima para engenharia social, abertura fraudulenta de contas e outros.
A dica do TecMundo para pessoas que tiveram dados pessoais expostos na internet s&atilde;o as seguintes:
<ul>
<li>Ative segundo fator de autentica&ccedil;&atilde;o em todas as contas (caso exista adi&ccedil;&atilde;o de PIN, como WhatsApp, tamb&eacute;m adicione)</li>
<li>N&atilde;o passe mais informa&ccedil;&otilde;es via liga&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas ou mensagens, principalmente banc&aacute;ria. Caso esteja com d&uacute;vida, seja proativo e ligue para o banco pelo n&uacute;mero atr&aacute;s do cart&atilde;o de cr&eacute;dito - mesmo que a pessoa atr&aacute;s da linha saiba todos os seus dados, desligue o telefone e busque outro contato</li>
<li>Ignore mensagens e emails suspeitos. Sempre que tiver alguma d&uacute;vida, seja proativo e busque outro meio de contato oficial</li>
<li>Baixe um antiv&iacute;rus no seu aparelho e PC, &eacute; sempre bom contar com uma camada extra de seguran&ccedil;a</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/27/sample2-27170035079296.jpg" alt="sample2" />Banco de dados Laureate
<h2>Como fazer uma den&uacute;ncia ao TecMundo</h2>
O TecMundo apoia o trabalho de hackers &eacute;ticos. Se voc&ecirc; n&atilde;o consegue alguma resolu&ccedil;&atilde;o para falha ou vulnerabilidade por dificuldade de contato com uma empresa, entre em contato com a gente. Nossos canais de den&uacute;ncia s&atilde;o:
<ul>
<li><a href="mailto:felipepayao@protonmail.com">felipepayao@protonmail.com</a></li>
<li><a href="mailto:denuncia@tecmundo.com.br">denuncia@tecmundo.com.br</a></li>
</ul>

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Dados de 1,3 milhão de alunos e docentes da Anhembi Morumbi foram expostos

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Imagem de PF vai investigar vazamento de dados de Bolsonaro pelo Anonymous no tecmundo

Segundo Ministro da Justiça e Segurança Pública, grupo pode ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas

Os integrantes do grupo ativista <a href="http://tecmundo.com.br/anonymous">Anonymous</a> que <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153727-anonymous-vaza-dados-integrantes-governo-bolsonaro.htm">vazaram dados de membros do governo brasileiro</a> ser&atilde;o investigados pela Pol&iacute;cia Federal. A confirma&ccedil;&atilde;o foi feita no perfil oficial do Ministro Andr&eacute; Mendon&ccedil;a no Twitter, respons&aacute;vel pela pasta de Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica ap&oacute;s a sa&iacute;da de S&eacute;rgio Moro.
Segundo Mendon&ccedil;a, as investiga&ccedil;&otilde;es v&atilde;o apurar crimes que est&atilde;o previstos no C&oacute;digo Penal, na Lei de Seguran&ccedil;a Nacional e na Lei das Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas. Na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (02), a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153732-pgr-decide-investigar-anonymous-hack-bolsonaro.htm">ainda estava decidindo</a> se investigaria ou n&atilde;o a atividade.
<blockquote class="twitter-tweet">
As investiga&ccedil;&otilde;es devem apurar crimes previstos no C&oacute;digo Penal, na Lei de Seguran&ccedil;a Nacional e na Lei das Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas.
&mdash; Andr&eacute; Mendon&ccedil;a (@AmendoncaMJSP) <a href="https://twitter.com/AmendoncaMJSP/status/1267835513077202946?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2020</a></blockquote>
A p&aacute;gina do Anonymous no <a href="http://tecmundo.com.br/twitter">Twitter</a> que divulgou os dados <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153728-pagina-anonymous-twitter-sai-ar-expor-dados-bolsonaro.htm">foi removida da rede social</a> horas depois do vazamento. Os alvos foram o presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro, dois de seus filhos e alguns ministros e apoiadores, incluindo o empres&aacute;rio Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Os conte&uacute;dos envolvem celulares v&aacute;lidos, emails, endere&ccedil;os, bens declarados, participa&ccedil;&atilde;o em empresas e at&eacute; score do&nbsp;Cadastro de Pessoas F&iacute;sicas (CPF).
A divulga&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es pessoais de autoridades &eacute; uma t&aacute;tica cl&aacute;ssica do grupo ativista, que prometeu tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153695-anonymous-ameaca-vazar-crimes-policia-mundo.htm">vazar crimes de pol&iacute;cias de todo o mundo</a>&nbsp;no per&iacute;odo em que ocorrem manifesta&ccedil;&otilde;es pelo assassinato de George Floyd nos Estados Unidos.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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PF vai investigar vazamento de dados de Bolsonaro pelo Anonymous

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Imagem de Página da Anonymous no Twitter sai do ar após expor dados de Bolsonaro no tecmundo

Momentos antes de sair do ar, a página havia publicado documentos com dados de integrantes do Governo Bolsonaro

Uma c&eacute;lula brasileira da Anonymous&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/153727-anonymous-vaza-dados-integrantes-governo-bolsonaro.htm" target="_blank" title="Anonymous come&ccedil;a a vazar dados de fam&iacute;lia Bolsonaro e ministros">publicou</a> na noite desta segunda-feira (01) um documento no Pastebin com informa&ccedil;&otilde;es pessoais do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de sua fam&iacute;lia e de ministros de seu governo. Cerca de 1 hora ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o, a p&aacute;gina @AnonymouBrasil saiu do ar.&nbsp;Ainda n&atilde;o se sabe o motivo, mas, quando for revelado, esta not&iacute;cia ser&aacute; atualizada.
No total, s&atilde;o citados no documento: Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (deputado federal &mdash; PSL), Fl&aacute;vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), Rogeria Bolsonaro (ex-mulher do presidente), Douglas Garcia (deputado estadual &mdash; PSL), Abraham Weintraub (ministro da Educa&ccedil;&atilde;o) e Damares Alves (ministra da Mulher, da Fam&iacute;lia e dos Direitos Humanos).
O deputado Douglas Garcia usou sua conta no Twitter para dizer que far&aacute; um boletim de ocorr&ecirc;ncia acerca da divulga&ccedil;&atilde;o dos dados.
<blockquote class="twitter-tweet">
Anonymous Brasil, de forma criminosa, acaba de divulgar todos os meus dados nas redes sociais. Para que colocar os meus familiares em risco? Para que divulgar o endere&ccedil;o de minha casa? Os lugares em que trabalhei? Estou indo agora mesmo na delegacia fazer um boletim de ocorr&ecirc;ncia
&mdash; Douglas Garcia (@DouglasGarcia) <a href="https://twitter.com/DouglasGarcia/status/1267621705800917001?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2020</a></blockquote>
O documento publicado traz informa&ccedil;&otilde;es como celulares v&aacute;lidos, emails, endere&ccedil;os, bens declarados, participa&ccedil;&atilde;o em empresas, score do Cadastro de Pessoa F&iacute;sica (CPF), al&eacute;m de d&iacute;vidas registradas.
A a&ccedil;&atilde;o brasileira provavelmente foi inflamada ap&oacute;s a&ccedil;&otilde;es de Anonymous internacionais. Com um chamado para outras c&eacute;lulas, &eacute; poss&iacute;vel observar aumento na movimenta&ccedil;&atilde;o dos grupos nacionais, que estavam praticamente adormecidos at&eacute; ent&atilde;o.
Na noite do &uacute;ltimo domingo (31), em sua conta oficial no Twitter, uma das principais c&eacute;lulas da Anonymous resolveu se pronunciar em rela&ccedil;&atilde;o aos protestos ocorridos em algumas cidades do mundo em resposta ao assassinato de um cidad&atilde;o afro-americano de 46 anos de idade, chamado George Floyd, por um policial branco. A justi&ccedil;a dos Estados Unidos disse que Floyd n&atilde;o morreu por asfixia, como se supunha, mas que a forma como foi violentado contribuiu para sua morte, j&aacute; que ele tinha problemas de sa&uacute;de.

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Página da Anonymous no Twitter sai do ar após expor dados de Bolsonaro

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Imagem de Anonymous vaza dados de integrantes do governo Bolsonaro no tecmundo

Célula brasileira da Anonymous começou um vazamento sistemático de informações pessoais de integrantes do governo Bolsonaro

<h3>Atualiza&ccedil;&atilde;o (01/06/2020 &agrave;s 23h45): <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153728-pagina-anonymous-twitter-sai-ar-expor-dados-bolsonaro.htm" target="_blank">p&aacute;gina da Anonymous no Twitter sai do ar ap&oacute;s expor dados de Bolsonaro</a></h3>
<h3>---------------------------------------------------------------------------------------</h3>
Uma c&eacute;lula brasileira da <a href="http://www.tecmundo.com.br/anonymous/" target="_blank" title="Anonymous">Anonymous</a> publicou diversos documentos no Pastebin na noite desta segunda-feira (01) com informa&ccedil;&otilde;es de cidad&atilde;os envolvidos no Governo Bolsonaro. De acordo com o grupo, o vazamento ser&aacute; sistem&aacute;tico.
At&eacute; o momento, foram disponibilizadas informa&ccedil;&otilde;es pessoais de Jair Bolsonaro, Fl&aacute;vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), Douglas Garcia (deputado estadual &mdash; PSL), Abraham Weintraub (ministro da Educa&ccedil;&atilde;o), Daniela Weintraub (esposa de Weintraub), Damares Alves (ministra da Mulher, da Fam&iacute;lia e dos Direitos Humanos) e Luciano Hang (cofundador da Havan).
<blockquote class="twitter-tweet">
A <a href="https://twitter.com/DamaresAlves?ref_src=twsrc%5Etfw">@DamaresAlves</a> , INIMIGA dos direitos da Mulher, da Fam&iacute;lia e dos Direitos Humanos. INIMIGA DOS IND&Iacute;GENAS! Vazamos seus dados: <a href="https://t.co/fGKA3xHu1I">https://t.co/fGKA3xHu1I</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Anonymous?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Anonymous</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Antifascista?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Antifascista</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/BlackLivesMatter?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BlackLivesMatter</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Hacking?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Hacking</a>
&mdash; Anonymous Brasil (@AnonymouBrasil) <a href="https://twitter.com/AnonymouBrasil/status/1267619573303517185?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2020</a></blockquote>
A publica&ccedil;&atilde;o traz informa&ccedil;&otilde;es como celulares v&aacute;lidos, email, endere&ccedil;os, bens declarados, participa&ccedil;&atilde;o em empresas, score do Cadastro de Pessoa F&iacute;sica (CPF), al&eacute;m de d&iacute;vidas registradas. Parte dos dados &eacute; de dom&iacute;nio p&uacute;blico e foi organizada para a divulga&ccedil;&atilde;o no Twitter.
A a&ccedil;&atilde;o brasileira provavelmente foi inflamada ap&oacute;s <a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/153695-anonymous-ameaca-vazar-crimes-policia-mundo.htm" target="_blank" title="Anonymous amea&ccedil;a vazar crimes da pol&iacute;cia em todo o mundo">a&ccedil;&otilde;es de Anonymous internacionais</a>. Com um chamado para outras c&eacute;lulas, &eacute; poss&iacute;vel observar aumento na movimenta&ccedil;&atilde;o dos grupos nacionais, que estavam praticamente adormecidos at&eacute; ent&atilde;o.
Na noite do &uacute;ltimo domingo (31), em sua conta oficial no Twitter, uma das principais c&eacute;lulas da Anonymous resolveu se pronunciar em rela&ccedil;&atilde;o aos protestos ocorridos em algumas cidades do mundo em resposta ao assassinato de um cidad&atilde;o afro-americano de 46 anos de idade, chamado George Floyd, por um policial branco. A justi&ccedil;a dos Estados Unidos disse que Floyd n&atilde;o morreu por asfixia, como se supunha, mas que a forma como foi violentado contribuiu para sua morte, j&aacute; que ele tinha problemas de sa&uacute;de.

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Anonymous começa a vazar dados de família Bolsonaro e ministros

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Imagem de Ex-integrante da Anonymous fala sobre bastidores de grupo no Brasil no tecmundo

O TecMundo Entrevista desta quinta-feira (20) traz uma entrevista exclusiva com um ex-integrante de uma célula Anonymous

O TecMundo Entrevista desta quinta-feira (20) traz um ex-integrante do grupo Anonymous. Em nossa conversa, ele revelou detalhes da c&eacute;lula em que atuava, comentou sobre ciberataques e a linha do tempo Anonymous no Brasil.
<blockquote class="twitter-tweet uk-text-center">
Entrevista que concedemos para o jornalista <a href="https://twitter.com/felipepayao?ref_src=twsrc%5Etfw">@felipepayao</a> da <a href="https://twitter.com/Tec_Mundo?ref_src=twsrc%5Etfw">@Tec_Mundo</a> falamos sobre nossos m&eacute;todos de hacking, a&ccedil;&otilde;es, opera&ccedil;&otilde;es e sobre a ideologia <a href="https://twitter.com/hashtag/Anonymous?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Anonymous</a>. Assista: <a href="https://t.co/nHBfvg3t2t">https://t.co/nHBfvg3t2t</a> N&oacute;s somos Legi&atilde;o.
&mdash; AnonOpsBR (@anonopsbrazil) <a href="https://twitter.com/anonopsbrazil/status/1230536982973075456?ref_src=twsrc%5Etfw">February 20, 2020</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>

A entrevista s&oacute; foi poss&iacute;vel ap&oacute;s anos de contato. Finalmente, o resultado <a href="https://www.youtube.com/watch?v=uS0aDFr5z3g" target="_blank">voc&ecirc; assiste aqui embaixo</a>:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/uS0aDFr5z3g?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Ex-integrante da Anonymous fala sobre bastidores de grupo no Brasil

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Imagem de Partido político já tentou contratar Sartori para deepfakes  no tecmundo

Assista a entrevista completa na íntegra

Em entrevista exclusiva ao TecMundo, o jornalista e video maker Bruno Sartori revelou que um partido pol&iacute;tico brasileiro j&aacute; fez uma proposta para o desenvolvimento de v&iacute;deos falsos. Apesar de n&atilde;o revelar com detalhes qual partido fez a proposta, Sartori deixou claro durante a entrevista como a abordagem revela um pouco dos bastidores da pol&iacute;tica no Brasil.
&ldquo;A coisa foi t&atilde;o descarada, o convite foi t&atilde;o descarado, para produzir conte&uacute;do falso... Foi dito nitidamente. Ficou t&atilde;o na cara que era algu&eacute;m tentando sacanear&rdquo;, afirmou o video maker. &ldquo;Eu n&atilde;o consegui acreditar naquela falta de senso de fazer um convite desses e acharem que se aceita algo assim&rdquo;.
V&iacute;deos deepfake costumam ser desenvolvidos via t&eacute;cnicas de intelig&ecirc;ncia artificial
Bruno Sartori ficou conhecido na internet por desenvolver v&iacute;deos deepfake com o rosto de pol&iacute;ticos, como o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lu&iacute;s In&aacute;cio Lula da Silva, em situa&ccedil;&otilde;es humoradas.
V&iacute;deos deepfake costumam ser desenvolvidos via t&eacute;cnicas de intelig&ecirc;ncia artificial, al&eacute;m de c&oacute;digos abertos de machine learning em Python, por exemplo, para analisar milhares de imagens e codific&aacute;-las em um arquivo. Ap&oacute;s as decodifica&ccedil;&otilde;es, acontece a jun&ccedil;&atilde;o dessas imagens em um v&iacute;deo.
Toda quarta-feira, a partir de hoje (05), o TecMundo Entrevista vai trazer um assunto novo ou pol&ecirc;mico para voc&ecirc; ficar bem informado e somar conhecimento. Voc&ecirc; poder&aacute; <a href="https://www.youtube.com/watch?v=RPyG8CPyujg" target="_blank">conferir clicando aqui</a>.
Abaixo, assista a entrevista completa com Bruno Sartori.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/RPyG8CPyujg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Partido político já tentou contratar Sartori para deepfakes 

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Imagem de Trailer de 'Realidade Violada - Débito ou Crédito' está no ar no tecmundo

Documentário produção entre TecMundo e Pingue está disponível em todas as plataformas

O TecMundo e o <a href="https://www.pingue.com.br/" target="_blank">Pingue</a>&nbsp;est&atilde;o produzindo um document&aacute;rio chamado 'Realidade Violada - D&eacute;bito ou Cr&eacute;dito'. Voc&ecirc; pode conferir o trailer em todas as redes sociais do TecMundo a partir de hoje.
Uma equipe de 10 colaboradores, entre rep&oacute;rteres, editores, cinegrafistas e produtores foi deslocada ao longo de tr&ecirc;s semanas para a confec&ccedil;&atilde;o do produto. O tema escolhido foi fraude de cart&atilde;o de cr&eacute;dito e, para isso, batizamos o document&aacute;rio de &ldquo;Realidade Violada - D&eacute;bito ou Cr&eacute;dito&rdquo;.
Realidade Violada - D&eacute;bito ou Cr&eacute;dito
Foram realizadas externas durante duas semanas completas nas cidades de S&atilde;o Paulo, Guarulhos, Suzano, Santos e S&atilde;o Vicente. Tamb&eacute;m foram feitos contatos exclusivos com a Pol&iacute;cia Civil de S&atilde;o Paulo (investigadores e delegados), hackers, cibercriminosos e v&iacute;timas deste golpe citado anteriormente.
O objetivo do document&aacute;rio &eacute; exibir os casos de cibercrime e todas as suas implica&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m disso, servir como ponto informativo para v&iacute;timas em potencial, guiando pessoas com pouco conhecimento em ciberseguran&ccedil;a para aprenderem os pontos necess&aacute;rios para uma boa sa&uacute;de digital.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/HGf8srfre08?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Trailer de 'Realidade Violada - Débito ou Crédito' está no ar

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

"Meu sobrenome é Salmão, igual ao peixe. Primeiro nome: Susie." 😢

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