Ataques de drones na guerra entre Rússia e Ucrânia estão cada vez mais sofisticados e acendem alerta

Os ataques de drones lançados pela Ucrânia em direção à Rússia estão cada vez mais eficientes e sofisticados, causando sérios danos à infraestrutura russa, de acordo com atualizações do Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD) divulgadas na última quarta-feira (29). A base aérea militar Engels-2 está entre os alvos mais recentes.

Uma das campanhas direcionadas ao local aconteceu no último dia 8, quando veículos aéreos não tripulados (UAVs) miraram o depósito de petróleo Kristall, há 8 km de distância do centro militar russo, causando incêndios que teriam durado dias. Um novo ataque à mesma área foi lançado no dia 14, resultando em mais destruição.

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Imagens obtidas pela inteligência do MoD mostram que pelo menos quatro tanques de armazenamento de petróleo, óleo e lubrificante foram destruídos e outros 10 apresentavam danos significativos. Essas ofensivas lideradas por Kiev ajudaram a dificultar as operações logísticas das tropas russas, enfraquecendo seus sistemas de defesa, segundo o órgão.

Ataques de drones também foram registrados em outras regiões da Rússia ao longo do mês, como nas proximidades das cidades de Tula, Rostov, Oryol e Kotovsk, afetando fábricas de produtos químicos e de pólvora, sugerindo que os UAVs tinham como alvo locais estratégicos de grande importância. Algumas dessas aeronaves foram interceptadas.

Sistemas de defesa mais sofisticados

Como é possível notar na guerra entre Rússia e Ucrânia, os ataques usando drones estão cada vez mais robustos. Esses avanços acendem um alerta sobre a necessidade de estratégias de defesa aérea de última geração para países e organizações militares de todo o mundo, como observa o site Army Recognition Group.

Isso exigirá o desenvolvimento de sistemas de defesa cada vez mais sofisticados, diante da necessidade de proteger infraestrutura crítica e outras áreas vitais. Pequenos, velozes e difíceis de rastrear, os UAVs conseguem escapar dos mecanismos convencionais com facilidade.

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Especialistas sugerem que os novos sistemas precisarão incluir armas de energia direcionada, radares mais avançados, sensores e interceptores cinéticos aprimorados, aumentando a proteção contra UAVs e outras ameaças aéreas. A integração com a IA é outra possibilidade levantada, otimizando a identificação de alvos e a tomada de decisões.