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Os armamentos, que estavam em Israel, ajudarão a reforçar a defesa de Kiev contra os ataques da Rússia.

Os Estados Unidos enviaram cerca de 90 mísseis Patriot para a Ucrânia, após meses de discussão, em uma nova ação para <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401553-ucrania-dispara-200-misseis-e-drones-contra-russia.htm">ajudar Kiev na defesa</a> contra os ataques à sua infraestrutura crítica realizados pela Rússia, conforme revelou a Axios na terça-feira (28). Os armamentos estavam em Israel.Trata-se da maior transferência de armas de Israel para a Ucrânia desde o início dos conflitos, há quase três anos. O transporte foi feito por meio de aviões de carga C-17 da Força Aérea dos EUA, que levaram os foguetes até Rzeszów, na Polônia, onde há um centro logístico para auxílio militar às tropas lideradas por Volodymyr Zelensky.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401384-piloto-ucraniano-bate-recorde-com-caca-f-16-e-destroi-seis-misseis-em-um-voo.htm">Piloto ucraniano bate recorde com caça F-16 e destrói seis mísseis em um voo</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29162626179067.jpg" alt="sistema-patriot-misseis.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29162626179066.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29162626195069.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29162626179068.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>O sistema Patriot era usado por Israel desde o início da década de 1990. (Imagem: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>Em território ucraniano, os mísseis Patriot vão ajudar a reforçar os mecanismos de defesa aérea do país contra os ataques de drones e outros armamentos lançados por Moscou. Eles serão utilizados com as baterias Patriot existentes por lá, enquanto equipamentos adicionais, incluindo radares, vão passar por reforma nos EUA antes do uso.O sistema Patriot foi integrado às Forças de Defesa de Israel na época da Guerra do Golfo, no início dos anos 1990, porém acabou sendo utilizado mais efetivamente a partir da década passada, durante a Guerra Civil da Síria e os conflitos contra o Hamas. Atualmente, o país utiliza mais o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217322-cupula-ferro-israel-intercepta-misseis-ar.htm">Iron Dome</a> e outras armas de médio e longo alcance, prioritariamente.<h2>Sistema Patriot na Ucrânia</h2>Já na Ucrânia, o mecanismo que acaba de ganhar um reforço enviado pelos EUA está em operação desde 2023, integrado aos sistemas de defesa aérea. Além de conter ataques de mísseis e drones, ele também é acionado para interceptar aeronaves como os helicópteros Mi-8 e os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401442-bombas-planadoras-usadas-pela-russia-causaram-grande-destruicao-na-ucrania.htm">bombardeiros russos</a> Su-34 e Su-35.No momento, as tropas ucranianas contam com sete baterias Patriot, por meio de contribuições enviadas pelo governo americano e também pela Alemanha, Romênia e Holanda, bem como cinco lançadores, um dos quais se encontra destruído. Porém, os recursos ainda não são suficientes para uma proteção adequada.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401801-pilotos-ucranianos-adotam-estrategias-da-guerra-fria-contra-a-russia-conta-veterano-dos-eua.htm">Pilotos ucranianos adotam estratégias da Guerra Fria contra a Rússia, conta veterano dos EUA</a></li></ul>Recentemente, Zelensky declarou que são necessários entre 10 e 12 sistemas Patriot adicionais para uma defesa aérea mais ampla. O pedido pode ser afetado pelo congelamento da ajuda externa dos EUA anunciado por <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401983-governo-trump-criara-sistema-tipo-o-domo-de-ferro-de-israel-entenda.htm">Donald Trump</a>, com duração de 90 dias, embora a medida não impacte totalmente o auxílio militar à Ucrânia.

Wikimedia Commons

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Estados Unidos enviam 90 mísseis de defesa aérea Patriot para a Ucrânia

A queda do avião de combate foi gravada por testemunhas que estavam perto da Base de Eielson

Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecmundo-auto/107767-confira-arsenal-completo-8-toneladas-caca-f-35-lightning-ii.htm">caça F-35</a> da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) caiu nas proximidades da Base de Eielson em Fairbanks, no Alasca, nessa terça-feira (28). O piloto conseguiu acionar o mecanismo de ejeção da aeronave a tempo e não ficou ferido, de acordo com autoridades americanas.Imagens registradas por uma pessoa que estava próxima ao local da queda mostra o avião totalmente sem controle e já em queda livre colidindo com o solo, tendo sofrido “danos significativos”, conforme a USAF. Segundos depois, o piloto surge na imagem com o paraquedas aberto.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/282174-ia-guia-caca-forca-aerea-eua-durante-combate-piloto-humano.htm">IA guia caça da Força Aérea dos EUA durante combate contra piloto humano</a></li></ul><div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">NOW - F-35 fighter jet crashes in Alaska. <a href="https://t.co/2QqhUN2ptL">pic.twitter.com/2QqhUN2ptL</a>— Disclose.tv (@disclosetv) <a href="https://twitter.com/disclosetv/status/1884406103854747809?ref_src=twsrc%5Etfw">January 29, 2025</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>Após pousar em segurança há alguns metros do caça acidentado, o militar que conduzia o avião de combate foi resgatado e levado para o Hospital Militar de Basset, na região, para exames mais detalhados. Boletins da imprensa americana indicam que ele está bem.Até o momento, não há informações sobre as causas do acidente com o caça F-35 no Alaska. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/283133-eua-testa-cacas-f-16-pilotados-ia-tao-bons-humanos.htm">Força Aérea dos EUA</a> afirmou que fará uma investigação completa do caso para identificar os motivos da queda e tentar reduzir as chances de novas ocorrências semelhantes.<h2>Caça supersônico</h2>Uma das aeronaves militares mais avançadas do mundo, o F-35 é fabricado nos EUA e também utilizado por outros países que fazem parte da <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/401346-otan-quer-criar-sistema-de-internet-espacial-para-evitar-apagao-global-na-comunicacao.htm">Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)</a>. Ele foi desenvolvido para substituir modelos antigos como os caças F-16 Fighting Falcons e A-10 Thunderbolt IIs.O modelo de quinta geração é um caça supersônico, ou seja, pode voar mais rápido que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/94825-entenda-barreira-som-funcionam-avioes-supersonicos.htm">velocidade do som</a>, tendo a capacidade de realizar missões em praticamente qualquer lugar do Hemisfério Norte para reconhecimento aéreo, defesa e ataques ao solo. Ele é avaliado em US$ 600 milhões, o equivalente a R$ 3,5 bilhões pela cotação do dia.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecmundo-auto/108388-saiba-detalhes-f-35a-o-caca-mais-caro-historia.htm">Saiba mais detalhes sobre o F-35A: o caça mais caro da história</a></li></ul>Esta não é a primeira vez que o caça F-35 sofre um acidente do tipo. Em setembro de 2023, o mesmo modelo teve uma pane no ar, levando o piloto a se ejetar, enquanto o avião de combate continuou voando sem controle até cair perto da Base Aérea de Charleston, na Carolina do Sul (EUA).

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Caça F-35 da Força Aérea dos Estados Unidos cai no Alasca; piloto se ejeta e sobrevive

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Série de ataques de supostas embarcações a mando da Rússia fazem países europeus adotarem nova tecnologia de vigilância

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vai usar veículos marítimos não tripulados para patrulhar as águas Mar Báltico na Europa. Uma série de drones já está em operação na região para proteger um bem bastante precioso para a região: a infraestrutura de cabos submarinos.De acordo com a OTAN, as forças militares estão fortalecidas no local desde o final de 2024, após acusações de que a Rússia estava realizando <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/294502-russia-cabos-submarinos-confusao-geopolitica-acabar-internet-sua-casa.htm">missões de sabotagem em cabos submarinos</a> localizados no norte da Europa. Atualmente, esse ainda é o meio mais utilizado para fornecimento de sinal — e, se danificadas, essas estruturas podem prejudicar a transferência de dados, a comunicação e até o acesso à internet para países inteiros.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143349022365.jpg" alt="25_01_24_133518.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143349053366.jpg 230w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143349100367.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143349100368.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143349116369.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Os drones ficam na superfície e servem para monitorar a região. (Imagem: Reprodução/OTAN)</figcaption></figure>Essa é a primeira vez que a organização vai usar esse tipo de equipamento, considerado mais barato, eficiente e rápido do que o emprego de uma alta quantidade de tropas e veículos tripulados. Além deles, a presença de navios e aviões também será intensificada na região por tempo indeterminado.<h2>Como são os drones marítimos da OTAN</h2>A missão Sentinela Báltica (Baltic Sentry, no original em inglês) envolve o uso de drones de vigilância que farão o papel de monitoramento das águas no lugar de embarcações tripuladas. Os drones em questão são de pequeno porte e ficam na superfície, sem submergir. Eles não possuem qualquer tipo de armamento, sendo voltados apenas para comunicação com as embarcações militares mais próximas.A ideia da OTAN é criar uma rede de drones capazes de fornecer dados e materiais em vídeo da região 24 horas por dia, em especial para identificar ameaças e reduzir o tempo de resposta a um incidente contra os cabos submarinos.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/261801-veja-10-fatos-surpreendentes-cabos-internet-submarinos.htm">Veja 10 fatos surpreendentes sobre cabos de internet submarinos</a></li></ul>Na primeira etapa do projeto, a expectativa é de usar 20 drones na região simultaneamente. Por enquanto, os equipamentos não são totalmente autônomos, mas já operam sozinhos algumas funções.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143524746372.jpg" alt="25_01_24_143335.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143524653370.jpg 240w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143524840374.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143524668371.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/24/24143524762373.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A ideia é que os drones avisem tropas próximas ao avistar navios suspeitos. (Imagem: Reprodução/OTAN)</figcaption></figure>O ataque que fez a organização acelerar a missão ocorreu no Natal de 2024: o cabo submarino Estlink 2, conecta inclusive os litorais Estônia e Finlândia, teria sido danificado de propósito. O mesmo ocorreu com um cabo da Norbalt entre Suécia e Lituânia dias depois. &nbsp;Nenhum país reivindicou a autoria, mas <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/400521-navio-chines-pode-ter-cortado-cabos-submarinos-de-internet-no-mar-baltico.htm">um navio petroleiro de origem chinesa e a mando da Rússia</a> é o principal suspeito de ambas as sabotagens e mais alguns ataques na região.

OTAN

Drones marítimos para proteger cabos submarinos da internet serão usados pela OTAN

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Os pilotos usam táticas de voo de baixa altitude para contornar mísseis superfície-ar 

Os pilotos do exército ucraniano supostamente adotam estratégias abandonadas desde a Guerra Fria, revelaram militares dos Estados Unidos ao Business Insider. A estratégia adotada pela força bélica do país pode servir como alternativa para sistemas de defesa aérea modernos.Aposentado, o piloto da força aérea dos Estados Unidos, coronel John Venable, menciona que a estratégia militar da Ucrânia oferece “variadas lições” que podem ser úteis para conflitos armados. Uma dessas técnicas adotadas é o voo em baixa altitude, válido para contornar mísseis superfície-ar (SAM, na sigla em inglês) que tentam atingir aeronaves do país no conflito contra a Rússia.<ul><li>Veja também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401553-ucrania-dispara-200-misseis-e-drones-contra-russia.htm">Ucrânia dispara 200 mísseis e drones contra Rússia</a></li></ul>Segundo o veterano, os pilotos ucranianos “voam bem, bem baixo, e depois reaparecem”. O ressurgimento abre uma janela de oportunidade para atingir outras aeronaves ou sinalizar presença, e logo depois precisam voltar para a baixa altitude.<figure class="image"><img src="https://images.unsplash.com/photo-1724755216762-f719613f7426?fm=jpg&amp;q=60&amp;w=3000&amp;ixlib=rb-4.0.3&amp;ixid=M3wxMjA3fDB8MHxwaG90by1wYWdlfHx8fGVufDB8fHx8fA%3D%3D" alt="Um jato de combate voando através de um céu azul"><figcaption>A Ucrânia adota estratégias esquecidas desde a Guerra Fria para contornar defesas russas. (Fonte: Tom Photography/Unsplash)</figcaption></figure>O método, porém, impõe grandes desafios para os pilotos. “Essa capacidade de voar bem baixo até realmente precisar se expor para entregar ordenança ou atingir outra aeronave não é uma habilidade qualquer”, pontuou o veterano ao BI. “Leva um tempo para poder fazer isso e, no processo, você perde várias aeronaves, perde vários pilotos, proveniente da colisão com o solo”, complementou.<h2>Táticas esquecidas no tempo</h2>Venable conta que essa habilidade não está mais incluída nas estratégias de combate de países do ocidente.Membro da força aérea dos Estados Unidos por mais de 25 anos, Venable se aposentou em 2007. Ele conta que o país praticou táticas de voo em baixa altitude para a Operação Desert Storm, parte da Guerra do Golfo em 1990. De acordo com a reportagem do BI, várias aeronaves foram perdidas nos primeiros dias de treinamento, então os EUA decidiram optar por táticas de voo de altitude média.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401409-hackers-ucranianos-destroem-rede-de-provedor-de-internet-da-russia.htm">Hackers ucranianos 'destroem' rede de provedor de internet da Rússia</a></li></ul>O veterano norte-americano acredita que as táticas de voo de baixa altitude serão quase mandatórias em engajamentos em um futuro “não tão distante”. “Isso é algo que os Estados Unidos poderia observar e tentar entender melhor”, pontuou. “Eventualmente, nossos pilotos furtivos deverão ir mais para baixo, pelo menos em porções de suas surtidas, por causa de avanços nas ameaças de mísseis superfície-ar”, acrescentou Venable.<h2>Conflito brutal contra a Rússia</h2>Um veterano de guerra dos Estados Unidos que lutou ao lado da Ucrânia por um tempo disse que o conflito contra a Rússia não é tão simples quanto parece. Em seu relato, o soldado afirma que várias tropas foram perdidas pois acreditavam que o combate seria fácil.Na reportagem, o BI ressalta que o conflito contra a Rússia é algo que países do ocidente não veem há anos. “É uma guerra escalável, brutal e com artilharia pesada com grande perda de tropas”, descreve o texto. &nbsp;

Timothy Holmes/Unsplash

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Pilotos ucranianos adotam estratégias da Guerra Fria contra a Rússia, conta veterano dos EUA

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Pentágono confirma que tem inteligência artificial em sistemas de defesa, mas só usa tecnologia para identificar possíveis alvos.

Recursos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial (IA)&nbsp;</a>estão "acelerando" e "melhorando de forma significativa" ações militares dos Estados Unidos, inclusive em tarefas que resultam na morte de alvos. Quem confirmou a informação foi um representante do próprio Pentágono ao site TechCrunch.Em entrevista, a chefe do escritório de assuntos digitais e de IA do Pentágono, Radha Plumb, explicou que a tecnologia está tornando uma série processos mais ágeis, precisos e eficientes para "proteger as forças" e "ter respostas mais rápidas de comandantes". Na prática, isso significa também que parte das tarefas antes feitas por humanos agora fica por conta de sistemas automatizados.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/401564-7-sites-para-humanizar-textos-feitos-por-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 sites para humanizar textos feitos por IA</a></li></ul>Especificamente,&nbsp;a IA generativa tem participado de etapas como planejamento e produção de estratégias na "cadeia de morte" do Pentágono — ou kill chain no original em inglês, expressão usada para as missões de rastrear e eliminar alvos do sistema de defesa do país.<h2>Nada de controle autônomo</h2>Plumb defende ainda que, apesar de atuar em uma série de processos, essas plataformas não participam em momento algum do controle de equipamentos ou até da tomada de decisão sobre ações."Temos sido bem transparentes sobre para que nós vamos e para que nós não vamos usar essa tecnologia", explica. A operação de armas, por exemplo, fica totalmente de fora do alcance das IAs.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/H4AEgRcOrvg?si=jR3QlMxgvezYSyjV" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Nós sempre teremos humanos envolvidos na decisão de usar força e isso inclui o nosso sistema bélico", complementa Plumb. Ela, porém, não descartou uma colaboração entre humanos e máquinas, com "líderes sênior fazendo escolhas ativas" durante os processos.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/281865-microsoft-ofereceu-recursos-ia-dall-uso-militar-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft ofereceu recursos de IA do DALL-E para uso militar nos EUA</a></li></ul>Empresas como Meta, OpenAI (a dona do <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/275205-o-chatgpt-tudo-o-que-voce-precisa-saber-chatbot-ia-gratuito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ChatGPT</a>) e Anthropic, responsável pelo chatbot <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/401109-claude-ai-o-que-e-e-como-funciona-a-inteligencia-artificial-da-anthropic.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Claude</a>, já possuem algo tipo de contrato ou uso previso de sistemas de IA por militares e agências de inteligência dos EUA.&nbsp;Além disso, a Ucrânia confirmou que a tecnologia generativa será empregada em drones para uso em combate, com um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401126-ucrania-vai-usar-ia-para-treinar-e-melhorar-drones-com-dados-de-combate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">treinamento usando dados de combates anteriores</a>.

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IA já é usada para ajudar a assassinar pessoas, diz governo dos EUA

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Segundo porta-voz do Kremlin, a tentativa de "terrorismo energético" não conseguiu afetar o transporte de gás natural para a Turquia e União Europeia.

O governo russo acusou <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289348-ucrania-lanca-ataque-recorde-drones-russia.htm">as forças armadas ucranianas de usarem drones</a> para tentar destruir parte da tubulação de gás que abastece a Turquia e a Europa nesta segunda-feira (13) no que chamaram de “ato de terrorismo energético”. Segundo as informações, a Rússia teria abatido nove dispositivos aéreos que teriam a intenção de atacar o TurkStream, uma das redes pela qual o gás natural russo sai do país e vai para outros países próximos.A ação, que teria acontecido em torno de uma estação de compressão na região de Krasnodar, no sul da Rússia, colocaria em risco o fornecimento de energia para a Turquia e parte da Europa, segundo o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov. Ainda de acordo com ele, Sergei Lavrov, ministro de relações exteriores russo, e Alexei Miller, CEO da Gazprom — a maior exportadora de gás natural do mundo —, estariam discutindo a questão com as autoridades turcas.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401442-bombas-planadoras-usadas-pela-russia-causaram-grande-destruicao-na-ucrania.htm">Bombas planadoras da Rússia causaram grande destruição na Ucrânia; conheça a tecnologia</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/13/13162633361542.jpg" alt="GettyImages-1198248639.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/13/13162633361544.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/13/13162633423546.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/13/13162633361543.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/13/13162633392545.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Os presidentes russo e turco, Putin e Erdogan, na cerimônia de inauguração do TurkStream. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Ataque terrorista contra o TurkStream</h2>De acordo com o Ministério da Defesa russo, as instalações que teriam sido alvo dos drones ucranianos estão funcionando normalmente e não há relatos de pessoas afetadas pela ação, apesar de afirmarem que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401384-piloto-ucraniano-bate-recorde-com-caca-f-16-e-destroi-seis-misseis-em-um-voo.htm">destroços de uma das aeronaves teriam afetado parte do complexo</a> e alguns equipamentos, mas tudo já teria sido prontamente consertado pela equipe de emergência do local.Agências internacionais de notícias ainda não conseguiram confirmar se esses ataques teriam realmente acontecido, pois as autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido. No entanto, anteriormente, já negaram esse tipo de ação contra tubulações de gás russas.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401409-hackers-ucranianos-destroem-rede-de-provedor-de-internet-da-russia.htm">Hackers ucranianos 'destroem' rede de provedor de internet da Rússia</a></li></ul>A tubulação conhecida como TurkStream é de grande importância para a economia não apenas da região, mas até de países da União Europeia. Ela parte de uma estação de compressão na cidade de Russkaya, atravessa totalmente o mar Negro por baixo d'água até o terminal receptor em Kıyıköy, na Turquia, de onde parte desse gás é encaminhado para outros países europeus.

TurkStream / Divulgação

Rússia acusa Ucrânia de atacar tubulação de gás que abastece Europa

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O governo ucraniano tem usado drones, caças e aparatos tecnológicos para se defender dos ataques com as bombas russas

Os ataques com bombas planadoras <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401126-ucrania-vai-usar-ia-para-treinar-e-melhorar-drones-com-dados-de-combate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">promovidos pela Rússia contra a Ucrânia</a> diminuíram nos últimos meses, mas ainda são capazes de causar grandes estragos, como relatou o Business Insider na quinta-feira (9). De baixo custo, os artefatos estão entre os mais utilizados por Moscou desde o início dos conflitos.Contando com kits de navegação por satélite que as convertem em munições guiadas com precisão, as glide bombs, como elas também são chamadas, voam em trajetórias não convencionais e são de difícil detecção por radar. Além disso, estão disponíveis em vários tamanhos, com uma das maiores pesando mais de 2,7 toneladas.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401409-hackers-ucranianos-destroem-rede-de-provedor-de-internet-da-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hackers ucranianos 'destroem' rede de provedor de internet da Rússia</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/09/09192053914175.jpg" alt="As bombas planadoras causaram destruição nas cidades da Ucrânia. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As bombas planadoras causaram destruição nas cidades da Ucrânia. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Lançadas por aeronaves, o que exige voos mais próximos do alvo, essas bombas desenvolvidas a partir de materiais explosivos armazenados desde a época da antiga <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/88720-engenharia-guerra-confira-dez-armas-insanas-da-uniao-sovietica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Soviética</a> têm um impacto devastador, causando perdas humanas e materiais. Com tanto poder de destruição, elas estavam sendo usadas com muita frequência.Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cerca de 3 mil bombas planadoras russas foram lançadas sobre o país apenas em março do ano passado. Porém, os ataques com esse tipo de arma caíram aproximadamente 70% nos meses finais de 2024.<h2>Por que os ataques diminuíram?</h2>Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289348-ucrania-lanca-ataque-recorde-drones-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataques de drones ucranianos</a> contra bases aéreas e locais de armazenamento de munições em território russo estão entre os motivos da redução de lançamentos das glide bombs. Com a baixa nos estoques do material explosivo necessário para a produção, Moscou precisou economizar no uso do armamento.A presença dos novos caças F-16 utilizados por Kiev também teria contribuído, deixando os pilotos russos receosos de serem abatidos ao se aproximarem da fronteira para os disparos. Além disso, a Ucrânia reforçou suas defesas com mísseis de longo alcance americanos e outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/233795-guerra-virtual-ucrania-relata-onda-ataques-ciberneticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estratégias tecnológicas</a> para dificultar os ataques inimigos.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401384-piloto-ucraniano-bate-recorde-com-caca-f-16-e-destroi-seis-misseis-em-um-voo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Piloto ucraniano bate recorde com caça F-16 e destrói seis mísseis em um voo</a></li></ul>Mesmo com a redução, o governo Zelensky continua preocupado com as bombas planadoras, já que a Rússia ainda possui muito material explosivo disponível e está sempre construindo novos depósitos de munição. Outro motivo de alerta é a dificuldade de interceptá-las.

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Bombas planadoras usadas pela Rússia causaram grande destruição na Ucrânia

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Empresa reuniu mais de 2 milhões de horas de drones em ação na guerra contra a Rússia e vai alimentar sistemas táticos com esse material

A Ucrânia está se preparando para o futuro das guerras combinando da tecnologia de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial (IA)</a> com veículos não tripulados. Drones usados pelo exército do país devem em breve ficar mais inteligentes e, por consequência, também mais letais.Uma organização sem fins lucrativos que atua na Ucrânia reuniu um vasto catálogo de materiais em vídeo para alimentar sistemas de controle e funcionamento desses drones. Ao todo, são mais de 2 milhões de horas de clipes gravados por cerca de 15 mil drones que já estiveram envolvidos em combate nos últimos dois anos — ou seja, desde o início do combate contra a Rússia.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6y_dV7LBFvQ?si=LsOFU8mI8HmZm7a_" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A ideia é que, na prática, eles consigam identificar pessoas mais rapidamente do que um soldado humano e tenham noções avançadas de tática de combate, detecção de alvos e uso de sistemas de armamento.<h2>Drones treinados com IA serão moda?</h2>Originalmente, o sistema foi criado para uso por comandantes humanos, que teriam os dados de combate para montar novas estratégias. Com o tempo, porém, o material se provou rico para os próprios drones, que podem ser "turbinados" por essa alta quantidade de dados.A entidade responsável pelo projeto diz ainda que foi procurada por representantes de nações aliadas da Ucrânia, mas não entrou em detalhes sobre quais foram os países ou se haverá alguma negociação para terceirizar esses dados.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288466-plano-infernal-conheca-exercito-drones-eua-salvar-taiwan-guerra-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plano infernal: conheça o exército de drones dos EUA que pode salvar Taiwan da China</a></li></ul>Em 2024, a Ucrânia <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289348-ucrania-lanca-ataque-recorde-drones-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lançou um ataque recorde envolvendo drones</a> contra territórios ocupados atualmente pela Rússia. Foram 144 veículos não tripulados, com a maioria deles agindo no formato "kamikaze"&nbsp;— ou seja, contendo explosivos e atingindo alvos civis ou militares para causar o maior dano possível.

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Ucrânia vai usar IA para treinar e melhorar drones com dados de combate

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Imagem de Software para drones com IA pode revolucionar missões de busca e resgate no tecmundo

O programa desenvolvido por resgatistas do Reino Unido vasculha paisagens de maneira mais rápida que os olhos humanos

<head></head><body>Um software para drones alimentado por <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/290337-problema-nao-inteligencia-artificial-inteligencia-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial</a> promete revolucionar o trabalho de equipes que atuam em operações de busca e resgate em montanhas, sendo capaz de vasculhar áreas enormes muito mais rapidamente que o olho humano. Detalhes sobre o sistema foram revelados pela Wired&nbsp;na segunda-feira (7).Criada pelos voluntários do British Mountain Rescue, Dan Roach e David Binks, a ferramenta de análise de imagens e pilotagem projetada para auxiliar <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/265109-drone-drone-dji-escolher-mini-2-mini-3-pro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drones</a> a procurar pessoas desaparecidas automatiza o processo de três maneiras. Ela começa planejando rotas de voos mais eficientes para fotografar a área minuciosamente.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/264787-drone-controlado-ia-realmente-matou-pessoa-entenda-caso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Drone controlado por IA realmente matou pessoa? Entenda o caso!</a></li></ul><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/07/07184121658324.jpg" alt="O programa foi projetado para uso em áreas remotas.">O programa foi projetado para uso em áreas remotas.Além disso, possui a capacidade de calcular referências de grade precisas para cada um dos pixels nas imagens registradas. Por fim, o programa com IA analisa as imagens feitas em busca de grupos de cores incomuns, que poderiam indicar a presença humana nas fotografias.Outra vantagem oferecida pelo sistema de IA para drones é que ele opera totalmente offline, não dependendo da internet para funcionar. Dessa forma, pode ser usado em <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/210122-apple-watch-salva-vida-ciclista-carregado-enchente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missões de busca e resgate</a> em áreas remotas, com os operadores baixando as imagens feitas após cada voo, enquanto a aeronave inicia a busca em uma nova área na região.<h2>IA na busca por pessoas desaparecidas</h2>No primeiro trabalho em que foi usado, o software com <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IA</a> para drones foi bem-sucedido. Em setembro de 2023, o montanhista Charlie Kelly desapareceu enquanto caminhava pela região das Terras Altas, na Escócia, e não foi encontrado mesmo com a missão de resgate envolvendo várias equipes, helicópteros e drones convencionais.Ele ficou desaparecido por seis semanas até que a aeronave equipada com o novo sistema entrou em ação, após a sugestão dos criadores do programa. O corpo de Kelly foi encontrado na primeira hora de uso do mecanismo, de acordo com a publicação, em uma ravina pela qual os resgatistas já haviam passado.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221233-drones-autonomos-treinados-cacar-meteoritos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Drones autônomos são treinados para 'caçar' meteoritos</a></li></ul>Binks explicou que a capacidade da IA de detectar diferenças sutis de cores, algo complicado para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177783-medicos-preparam-primeiro-transplante-olhos-bionicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">olho humano</a>, foi essencial no trabalho. Desde então, a ferramenta foi usada em diversas operações de buscas de pessoas desaparecidas em áreas montanhosas do Reino Unido, com o programa disponibilizado gratuitamente pelos inventores.</body>

Getty Images/Reprodução

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Software para drones com IA pode revolucionar missões de busca e resgate

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Imagem de Microsoft ofereceu recursos de IA do DALL-E para uso militar nos EUA no tecmundo

Empresa tentou vender ao governo plataforma que ajudaria em reconhecimento de imagens e estratégia em missões

<head></head><body>A Microsoft&nbsp;apresentou para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/259306-azure-openai-service-disponivel-tera-integracao-chatgpt.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um pacote de serviços Azure</a> que incluía uma inteligência artificial (IA) para uso militar. A ferramenta em questão é a DALL-E, da OpenAI, já famosa para criar imagens a partir de descrições de texto.De acordo com uma matéria do jornal The Intercept, a companhia sugeriu o uso da IA por militares com o objetivo de "treinar sistemas de gerenciamento de batalha". Na prática, um grupo poderia usar essas ilustrações e a leitura delas por uma ferramenta para melhor compreender as condições de um campo de batalha e até estudar os passos seguintes de uma ofensiva.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/222650-minority-report-pentagono-testa-ia-preve-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Minority Report? Pentágono testa IA que 'prevê o futuro'</a></li></ul>Os tais sistemas de gerenciamento citados são recursos que ajudam na estratégia militar e no monitoramento geral&nbsp;de um combate. Eles fornecem informações sobre posicionamento de alvos, movimentação de tropas e coordenação de artilharia, entre outras possibilidades.&nbsp;Uma IA otimizaria esses e outros processos, já que lida com mais dados em menos tempo e fornece conteúdos prontos.<h2>A parceria entre Microsoft e OpenAI</h2>As informações sobre a comercialização de IAs para o exército dos EUA foram encontradas em uma apresentação de slides feita pela Microsoft em 2023. Em nota enviada ao The Intercept, a empresa confirmou que de fato fez a oferta ao Pentágono, mas esse é só "um exemplo de casos de uso em potencial" que ainda não foi colocado em prática.Já a OpenAI afirma que não tem qualquer envolvimento com essa apresentação, já que não concorda com o emprego de suas ferramentas de IA para "criar ou desenvolver armas, ferir outras pessoas ou destruir propriedades".<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/11/11081139832007.jpg" alt="O DALL-E é um dos mais populares modelos de linguagem para criação de ilustrações via IA.">O DALL-E é um dos mais populares modelos de linguagem para criação de ilustrações via IA.As diretrizes da companhia até <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/277041-openai-muda-regras-uso-passa-trabalhar-militares-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foram alteradas no começo deste ano</a>, agora permitindo algumas colaborações com entidades militares para certos propósitos — o que não inclui o uso em campo de batalha.A comercialização da ferramenta com entidades militares representa um raro atrito entre Microsoft e OpenAI. A empresa dona do ChatGPT <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/259561-microsoft-anuncia-novo-investimento-multibilionario-openai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recebeu grandes investimentos da parceira</a> ao longo dos últimos anos, além de <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/280920-copilot-ia-gpt-4-turbo-gratuito-usuarios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">licenciar o modelo de linguagem para o chatbot Copilot</a>.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/256691-chatgpt-conversar-o-robo-que-responde-perguntas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é ChatGPT? Como conversar com o robô que responde perguntas</a></li></ul>Até mesmo Sam Altman, atual CEO da OpenAI, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/274471-sam-altman-retorna-oficialmente-ceo-openai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quase virou funcionário da Microsoft</a> quando teve a demissão anunciada (e depois revertida) pelo conselho da companhia. A ligação entre ambas é tão próxima que até <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/274723-parceria-entre-microsoft-openai-investigada-orgao-regulador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entidades comerciais dos Estados Unidos e da União Europeia investigam</a> se essa aliança já não caracteriza uma fusão.</body>

GettyImages

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Microsoft ofereceu recursos de IA do DALL-E para uso militar nos EUA

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Imagem de OpenAI muda regras de uso e passa a trabalhar com militares dos EUA  no tecmundo

Empresa alterou políticas para uso de suas inteligências artificiais e trabalha para criar ferramentas com o Departamento de Defesa dos EUA 

<head></head><body>Pessoas que acessaram a página de políticas de uso de IAs da OpenAI foram surpreendidas com uma mudança que pode causar problemas no futuro.&nbsp;A empresa removeu trechos que não permitiam o uso de seus modelos de linguagem em “atividades com alto risco de danos físicos”, como desenvolvimento de armas ou militares e de guerra.&nbsp;<h2>OpenAI no desenvolvimento de tecnologias de defesa</h2>Anna Makanju, vice-presidente de assuntos globais da OpenAI, confirmou ao Bloomberg&nbsp;que a OpenAI está trabalhando com militares estadunidenses para criar "um projeto de código-aberto de software de cibersegurança".&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/17/17130116739130.jpg" alt="OpenAI está tecnologias de cibersegurança com militares dos EUA">OpenAI está tecnologias de cibersegurança com militares dos EUA A medida é um tanto polêmica: há um debate muito grande sobre o uso de inteligências artificiais por militares e o que pode acontecer quando IAs passam a ter controle parcial ou total sobre armas.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/275775-openai-lanca-gpt-store-loja-baixar-diferentes-versoes-chatgpt.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OpenAI lança GPT Store, loja para baixar diferentes versões do ChatGPT</a></li></ul>Mais detalhes sobre como a OpenAI&nbsp;e o Departamento de Defesa dos EUA estão trabalhando não foram compartilhados, mas também há uma iniciativa para prevenir o suicídio de veteranos de guerra. Conforme relatório mais redes do Departamento de Assuntos dos Veteranos nos EUA, 6,1 mil das 38,1 mil mortes por suicídios nos EUA em 2022 foram entre veteranos de guerra.&nbsp;<h2>Uso de AI por militares preocupa profissionais de tecnologia&nbsp;</h2>A Google, após fechar um acordo com o Pentágono dos EUA para lançar o Projeto Maven, para análise de imagens de câmera de vigilância de drones, enfrentou protestos internos de seus funcionários contra esta decisão.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/01/17/17130331866132.jpg" alt="Google vem sendo criticada por trabalhar com militares">Google vem sendo criticada por trabalhar com militares A Microsoft também foi criticada por seus funcionários após fechar um contrato militar de US$ 480 milhões que forneceria óculos de realidade aumentada para soldados do exército estadunidense.&nbsp;<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/275745-uniao-europeia-investigar-investimentos-microsoft-openai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Europeia também irá investigar investimentos da Microsoft na OpenAI</a></li></ul>Outro grupo de 1.500 colaboradores da Amazon e da Google assinou uma carta contra o contrato de US$ 1,2 bilhão entre o governo militar dos EUA e Israel. As empresas fornecerão serviços de computação de nuvem, ferramentas de AI e data centers.&nbsp;A OpenAI se recusa a falar sobre a decisão de trabalhar com o Departamento de Defesa dos EUA, mas, apesar de ser criticada, deve seguir em frente com o acordo. &nbsp; </body>

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OpenAI muda regras de uso e passa a trabalhar com militares dos EUA 

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Imagem de Na guerra, o cibercrime não dispara armas, mas também mata no tecmundo

Pesquisador explica que, em essência, existem 2 tipos de ciberataque, o direto e o indireto, e que, em uma guerra, ambos podem ser fatais

"Em uma hora, haver&aacute; um ataque a Kiev novamente. Precisamos desses dados agora", disse a rep&oacute;rteres, em 28 de fevereiro de 2022, Max Polyakov, empreendedor internacional de tecnologia &agrave; frente da EOS Data Analytics, segundo o Ars Technica. Durante uma liga&ccedil;&atilde;o de 20 minutos, Max indicou ter colocado sua empresa &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio de Defesa da Ucr&acirc;nia para auxiliar autoridades em suas estrat&eacute;gias contra investidas russas, mas o que tinha em m&atilde;os n&atilde;o era suficiente para o que pretendia.
Polyakov pediu a operadores de sat&eacute;lites comerciais que sobrevoavam a regi&atilde;o que compartilhassem gratuitamente informa&ccedil;&otilde;es coletadas em tempo real em vez de vend&ecirc;-las: "Precisamos disso agora. Somos bombardeados todas as noites, e &agrave; noite estamos cegos. Precisamos desses dados, por favor".
Do outro lado do front, a R&uacute;ssia come&ccedil;ou a enfrentar um "ex&eacute;rcito" de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o (TI) convocado pelo vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov. Ainda de acordo com o Ars Technica, ciberespecialistas favor&aacute;veis &agrave; na&ccedil;&atilde;o invadida derrubaram diversos sites ligados ao Kremlin, resid&ecirc;ncia presidencial localizada em Moscou (maior e mais importante cidade do pa&iacute;s comandado por Vladimir Putin), assim como sites relacionados ao seu aliado, Belarus. Bancos, empresas e portais governamentais n&atilde;o escaparam da investida. "Haver&aacute; tarefas para todo mundo", destacou Fedorov em seu perfil no Twitter.
We are creating an IT army. We need digital talents. All operational tasks will be given here: <a href="https://t.co/Ie4ESfxoSn" style="background-color: transparent;" target="_blank">https://t.co/Ie4ESfxoSn</a>. There will be tasks for everyone. We continue to fight on the cyber front. The first task is on the channel for cyber specialists.
&mdash; Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) <a href="https://twitter.com/FedorovMykhailo/status/1497642156076511233?ref_src=twsrc%5Etfw" target="_blank">February 26, 2022</a>
"Estamos criando um ex&eacute;rcito de tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o. Precisamos de talentos digitais. Todas as tarefas operacionais ser&atilde;o dadas aqui: <a href="https://t.co/Ie4ESfxoSn" target="_blank">https://t.co/Ie4ESfxoSn</a>. Existem tarefas para todos. Continuaremos lutando no fronte cibern&eacute;tico. A primeira demanda est&aacute; no canal para ciberespecialistas."&nbsp;&nbsp;Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) <a href="https://twitter.com/FedorovMykhailo/status/1497642156076511233?ref_src=twsrc%5Etfw" target="_blank">26, de fevereiro 2022</a>
Redes sociais tamb&eacute;m escolheram quem apoiar. Facebook e Instagram (ambos da Meta) liberaram, a partir de 10 de mar&ccedil;o de 2022, discursos de &oacute;dio e viol&ecirc;ncia &mdash; supostamente barrados em outras circunst&acirc;ncias &mdash; direcionados &agrave; R&uacute;ssia.&nbsp;
A medida, segundo a Reuters, valia para residentes de 11 pa&iacute;ses. Apesar de, em comunicado oficial, a assessoria de imprensa da gigante tecnol&oacute;gica ter alegado n&atilde;o permitir "amea&ccedil;as reais de viol&ecirc;ncia contra civis", mencionou em uma das mensagens que n&atilde;o bloquearia: "Morte aos invasores russos".

No s&eacute;culo 21, o cibercrime n&atilde;o dispara armas em guerras, mas tamb&eacute;m &eacute; recurso de defesa e de ataque. O cibercrime mata.
<h2 dir="ltr">Rede de possibilidades</h2>
Em conflitos pelo mundo, atualmente est&aacute; em andamento a explora&ccedil;&atilde;o de recursos sem precedentes: ataques virtuais &ndash; uma a&ccedil;&atilde;o que, mesmo em est&aacute;gios iniciais, atesta a for&ccedil;a destrutiva ao alcance de quem os utiliza.
Stuart Madnick, cientista da computa&ccedil;&atilde;o e professor de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o em institui&ccedil;&otilde;es norte-americanas, afirmou, em um artigo publicado no Harvard Business Review, que "muitos deles n&atilde;o foram t&atilde;o devastadores quanto poderiam ter sido".
O especialista complementa: "&Eacute; poss&iacute;vel que isso tenha-se dado devido ao desconhecimento daqueles que os executaram em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; extens&atilde;o potencial de danos, mas o prov&aacute;vel &eacute; que as ofensivas n&atilde;o tenham passado de testes de armas virtuais".
Ainda que tais ataques sejam meros testes, pesquisas de Madnick e seus colegas revelaram que sistemas de energia n&atilde;o est&atilde;o imunes a interven&ccedil;&otilde;es. Deslig&aacute;-los remotamente ou fazer com que explodam ou se autodestruam geram estragos que exigem semanas e at&eacute; meses de reparos, se &eacute; que a oportunidade de conserto se apresenta, destacam os especialistas &ndash; como no caso de usinas nucleares. Al&eacute;m disso, companhias sider&uacute;rgicas e gasodutos j&aacute; enfrentaram situa&ccedil;&otilde;es semelhantes.&nbsp;
Nesse cen&aacute;rio, equipamentos civis ou n&atilde;o controlados por terceiros se tornam componentes de uma rede de guerra, e os limites dela dependem fundamentalmente da habilidade dos respons&aacute;veis pela sua constru&ccedil;&atilde;o ou por barrar seu avan&ccedil;o.
<h2 dir="ltr">Ataque (e defesa)</h2>
Stuart explicou que, em ess&ecirc;ncia, existem dois tipos de ciberataque: o direto e o indireto. Um ciberataque indireto, ele detalha &mdash; como os voltados a fornecimento de energia, cadeias produtivas, sistemas banc&aacute;rios, comunica&ccedil;&atilde;o, transporte e abastecimento geral &mdash;, n&atilde;o visam a alvos definidos (grupos de soldados e afins); entretanto, comprometem o funcionamento de diversas atividades. "Bem, quanto voc&ecirc; aguenta sem eletricidade, comida, &aacute;gua e dinheiro?", questionou o cientista.
J&aacute; um ciberataque direto, segundo o professor, tem destino certo, como roubo e elimina&ccedil;&atilde;o de arquivos espec&iacute;ficos. Ainda de acordo com Madnick, desencadeia consequ&ecirc;ncias mais pessoais e, dependendo da estrat&eacute;gia de quem o coordena, pode at&eacute; afetar determinada popula&ccedil;&atilde;o de certa regi&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/24/guerra-24124538180493.jpg" alt="guerra" />Ciberataques direcionados a infraestruturas cr&iacute;ticas podem gerar consequ&ecirc;ncias devastadoras. (Romain Chollet/Unsplash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nos dois casos, &eacute; preciso saber como se defender. Mobilizar a&ccedil;&otilde;es coletivas e influenciar tanto governos como setores privados para que aprimorem sistemas de seguran&ccedil;a virtual de infraestruturas vitais para a popula&ccedil;&atilde;o &eacute; uma das maneiras de conter danos de ciberataques indiretos.&nbsp;
Stuart ponderou que, geralmente, s&oacute; se descobre o n&iacute;vel de vulnerabilidade quando j&aacute; &eacute; tarde demais para eliminar riscos, portanto monitorar quaisquer incidentes capazes de criar um efeito cascata de desastres e acabar com brechas, por menores que sejam, fazem parte da prepara&ccedil;&atilde;o para uma guerra digital.&nbsp;
Nesse sentido, no in&iacute;cio de mar&ccedil;o de 2022, por exemplo, o Senado dos Estados Unidos, aprovou um projeto de lei que obriga empresas a comunicarem oficialmente &agrave;s autoridades ataques dentro de uma janela de 24 a 72 horas dependendo da situa&ccedil;&atilde;o, apontou o Tripwire.
Por outro lado, barrar ciberataques diretos &eacute; mais simples, segundo Madnick. Basta definir senhas seguras, manter softwares atualizados e instalar antiv&iacute;rus e detectores de malwares, bem como fazer backup de dados em lugares seguros para evitar a perda de arquivos (pr&aacute;ticas que voc&ecirc; encontra facilmente no <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/234690-saiba-proteger-guerra-cibernetica-mundial.htm" target="_blank">TecMundo</a>).
<h2 dir="ltr">Sequelas da destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
No dia 7 de mar&ccedil;o de 2022, imagens de sat&eacute;lite da National Aeronautics and Space Administration (NASA) mostraram como a Ucr&acirc;nia ficou praticamente sem luz ap&oacute;s a invas&atilde;o russa &ndash; e, segundo o The Washignton Post, na sexta-feira seguinte, a temperatura em Kiev chegou a marcar -10 &deg;C.
Considerando que dependem de energia el&eacute;trica tanto os j&aacute; mencionados sistemas de aquecimento quanto v&aacute;rios outros recursos, efeitos colaterais sobre civis n&atilde;o s&atilde;o inesperados. Entram nessa conta equipamentos de tratamento de &aacute;gua; estruturas de distribui&ccedil;&atilde;o de suprimentos; canais de avisos de ataques ou de oferecimento de aux&iacute;lio; dispositivos hospitalares e voltados ao armazenamento adequado de vacinas e medicamentos; e mais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/24/guerra-24124836958501.jpg" alt="guerra" />Preju&iacute;zos afetam de diversas maneiras as popula&ccedil;&otilde;es das regi&otilde;es na mira de cibercriminosos. (Jordy Meow/Unsplash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por fim, voltando aos planos do vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov, suas demandas inclu&iacute;am ciberataques a redes el&eacute;tricas e de transporte russos. Yegor Aushev, especialista em seguran&ccedil;a digital local, destacou que o time prejudicaria qualquer infraestrutura que auxiliasse tropas inimigas e faria "tudo o que pudesse para parar a guerra, tornando imposs&iacute;vel o fornecimento de armas" aos que considera invasores, informou a Reuters.&nbsp;
Sendo assim, seja na R&uacute;ssia, na Ucr&acirc;nia ou em outro ponto do planeta, qualquer cidad&atilde;o ou cidad&atilde;, mesmo a milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, sente os efeitos de ciberataques &ndash; que desconhecem limites geogr&aacute;ficos e n&atilde;o necessariamente "conhecem" as pessoas que atingir&atilde;o.

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Na guerra, o cibercrime não dispara armas, mas também mata

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Imagem de O que se sabe sobre o balão Chinês derrubado nos Estados Unidos no tecmundo

China diz se tratar de um objeto voltado para fins de pesquisa científica, mas EUA afirmam que balão carregava equipamentos capazes de interceptar e geolocalizar comunicações

No dia 4 de fevereiro, um suposto bal&atilde;o espi&atilde;o chin&ecirc;s foi abatido na costa da Carolina do Sul por ca&ccedil;as dos Estados Unidos e levantou algumas preocupa&ccedil;&otilde;es nas autoridades americanas.
O governo dos Estados Unidos afirma que o bal&atilde;o, que sobrevoou a Am&eacute;rica do Norte por mais de uma semana antes de ser abatido, carregava equipamentos capazes de interceptar e geolocalizar comunica&ccedil;&otilde;es.
<h2>O que &eacute; o bal&atilde;o, afinal?</h2>
Ap&oacute;s declara&ccedil;&otilde;es dos Estados Unidos sobre o monitoramento do suposto bal&atilde;o espi&atilde;o chin&ecirc;s, a China fez um comunicado afirmando que o dirig&iacute;vel que sobrevoou os EUA &eacute; de natureza civil e foi desviado do seu curso natural.
A China mencionou que ele &eacute; utilizado para fins de pesquisa meteorol&oacute;gicas e cient&iacute;ficas e foi desviado para solo norte-americano devido &agrave; influ&ecirc;ncia dos ventos do oeste e da limitada capacidade de controle do equipamento.
<h2>Por que o bal&atilde;o foi derrubado?</h2>
Antes de ser abatido, o bal&atilde;o sobrevoou cerca de uma semana durante o espa&ccedil;o a&eacute;reo dos Estados Unidos. Apesar dos diversos esfor&ccedil;os da China para garantir que ele era um equipamento para fins meteorol&oacute;gicos, os EUA n&atilde;o aceitaram que havia sido um &ldquo;acidente&rdquo;.
<blockquote class="twitter-tweet">
U.S. working to recover suspected Chinese spy balloon <a href="https://t.co/xxYO4wWzpR">https://t.co/xxYO4wWzpR</a> <a href="https://t.co/zrqikjdEH4">pic.twitter.com/zrqikjdEH4</a>
&mdash; Reuters (@Reuters) <a href="https://twitter.com/Reuters/status/1622431200613744640?ref_src=twsrc%5Etfw">February 6, 2023</a></blockquote>
Inicialmente, autoridades do alto escal&atilde;o aconselharam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a n&atilde;o derrubar o bal&atilde;o enquanto ele estava sob espa&ccedil;o a&eacute;reo de risco para pessoas devido sua carga, tamanho e altitude.
Quando o bal&atilde;o passou a sobrevoar sob o Oceano Atl&acirc;ntico, Joe Biden deu a ordem de execu&ccedil;&atilde;o e o Pent&aacute;gono enviou avi&otilde;es de ca&ccedil;a F-22 e F-15 para derrub&aacute;-lo.
Os esfor&ccedil;os de recupera&ccedil;&atilde;o come&ccedil;aram imediatamente ap&oacute;s a queda do bal&atilde;o. Navios da Marinha e da Guarda Costeira dos EUA patrulharam a &aacute;rea para encontrar destro&ccedil;os e qualquer pista sobre o equipamento.
Os materiais resgatados do bal&atilde;o abatido est&atilde;o sendo enviados para o laborat&oacute;rio do FBI na Virg&iacute;nia, para serem examinados. Segundo a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias DW, os Estados Unidos afirmam ter encontrado antenas e pain&eacute;is solares entre os restos do bal&atilde;o.&nbsp;
At&eacute; o momento, as equipes conseguiram retirar partes da cobertura do bal&atilde;o, al&eacute;m de alguns fios, mas a maioria dos destro&ccedil;os permanece no oceano.
<h2>O que diz a China?</h2>
O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da China acusou os EUA de &ldquo;violarem seriamente a pr&aacute;tica internacional&rdquo; ap&oacute;s derrubarem seu bal&atilde;o.
Tan Kefei, porta-voz do Minist&eacute;rio da Defesa da China, falou, em comunicado, que &ldquo;os EUA usaram for&ccedil;a para atacar nosso dirig&iacute;vel civil n&atilde;o tripulado, o que &eacute; uma rea&ccedil;&atilde;o exagerada &oacute;bvia. Expressamos protesto solene contra esta a&ccedil;&atilde;o do lado dos EUA&rdquo;.
O comunicado tamb&eacute;m dizia que a China &ldquo;pediu claramente aos Estados Unidos para lidar com isso de forma calma, profissional e contida.&rdquo;
<h2>O que diz os Estados Unidos?</h2>
Os Estados Unidos n&atilde;o aceitam as alega&ccedil;&otilde;es da China de que o bal&atilde;o era utilizado para fins de pesquisa meteorol&oacute;gica.
Um funcion&aacute;rio de alto escal&atilde;o do governo americano diz que &ldquo;era um bal&atilde;o da vigil&acirc;ncia da Rep&uacute;blica Popular da China (RPC)&rdquo; e que ele atravessou os Estados Unidos e Canad&aacute; em busca de monitorar locais militares sens&iacute;veis.
Antes de ser abatido, o bal&atilde;o passou por &aacute;reas de seguran&ccedil;a sens&iacute;veis, como um campo em Montana, onde m&iacute;sseis bal&iacute;sticos intercontinentais com armas nucleares est&atilde;o prontos para serem lan&ccedil;ados em silos subterr&acirc;neos.
<h2>Quais as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias?</h2>
As consequ&ecirc;ncias diplom&aacute;ticas foram consider&aacute;veis, aumentando tens&otilde;es entre Washington e Pequim.
Recentemente, o Pent&aacute;gono admitiu que o Ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, recusou um pedido para falar com o secret&aacute;rio de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, depois do acontecimento.
Al&eacute;m disso, o secret&aacute;rio de Estado, Antony Blinken, adiou sua viagem a Pequim na sexta-feira (03), horas antes de partir, e disse, em conversa com o diretor do Escrit&oacute;rio Central de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da China, Wang Yi, que &ldquo;n&atilde;o seria apropriado visitar a China agora&rdquo; devido ao incidente com o bal&atilde;o.
Desde a derrubada do bal&atilde;o Chin&ecirc;s, no dia 4 de fevereiro, pelo menos outros tr&ecirc;s objetos voadores de natureza semelhante foram abatidos na Am&eacute;rica do Norte.&nbsp;
Na sexta-feira (10), os EUA derrubaram um objeto voador no norte do Alasca. No s&aacute;bado (11), outro objeto foi abatido em Yukon, no Canad&aacute;. No domingo (12), novamente um objeto voador foi derrubado pelos EUA no lago Huron, que fica pr&oacute;ximo da fronteira com o Canad&aacute;.

Reuters

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O que se sabe sobre o balão Chinês derrubado nos Estados Unidos

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Imagem de FBI prende engenheiro que vendeu segredos militares em sanduíche no tecmundo

O cartão de memória com informações militares estava em um sanduíche de manteiga de amendoim interceptado pelos agentes federais

No domingo (10), o Departamento de Justi&ccedil;a dos EUA (DoJ) indiciou Jonathan e Diana Toebbe, um casal de Annapolis, no estado de Maryland, como suspeitos de espionagem, ap&oacute;s venderam dados confidenciais de um submarino nuclear a um agente disfar&ccedil;ado <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/223189-lista-secreta-fbi-2-milhoes-terroristas-vaza-web.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">do FBI</a>. Durante a den&uacute;ncia, os policiais federais relataram a apreens&atilde;o de um cart&atilde;o de mem&oacute;ria SD com as informa&ccedil;&otilde;es ultrassecretas dentro de um sandu&iacute;che de manteiga de amendoim.
De acordo com a den&uacute;ncia, o homem de 42 anos e sua esposa Diana, de 45, eram investigados pelo FBI h&aacute; quase um ano, sob a suspeita de vender dados de classifica&ccedil;&atilde;o restrita para um pa&iacute;s estrangeiro em troca de criptomoedas. Engenheiro nuclear, Jonathan foi designado para o Programa de Propuls&atilde;o Nucelar Naval da Marinha dos EUA, &eacute;poca em que obteve uma autoriza&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a nacional de alto n&iacute;vel.
A investiga&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio no dia 1&ordm; de abril do ano passado, quando o engenheiro supostamente enviou um pacote de amostra de informa&ccedil;&otilde;es confidenciais a um governo estrangeiro n&atilde;o identificado. Interceptado por um agente americano no pa&iacute;s destinat&aacute;rio, o pacote continha uma carta com os dizeres: "Por favor, encaminhe esta carta para sua ag&ecirc;ncia de intelig&ecirc;ncia militar. Acredito que esta informa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; de grande valor para sua na&ccedil;&atilde;o".
<h2>Um sandu&iacute;che indigesto</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wiki Image 2000/Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Secret_Service_and_FBI_agents_investigate_the_Boston_Marathon_bombing.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/11/11133540071166.jpg" alt="Fonte: Wiki Image 2000/Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Wiki Image 2000/Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Utilizando o servi&ccedil;o de correio eletr&ocirc;nico criptografado ProtonMail, o agente disfar&ccedil;ado enviou aos Toebbe um adiantamento de US$ 10 mil (R$ 50 mil) em criptomoeda Monero, conhecida pelo seu alto n&iacute;vel de privacidade e seguran&ccedil;a. Foi ent&atilde;o combinada uma entrega de informa&ccedil;&otilde;es em um lugar na Virg&iacute;nia Ocidental. Foi nessa <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/225462-fbi-segurou-chave-ransomware-pegar-grupo-hacker-diz-jornal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"arma&ccedil;&atilde;o"</a> que Jonathan colocou o cart&atilde;o de mem&oacute;ria dentro de meio sandu&iacute;che de manteiga de amendoim. &nbsp;
De posse do cart&atilde;o SD, o agente do FBI enviou mais US$ 20 mil em criptomoedas ao casal para obter a chave de descriptografia para acessar as informa&ccedil;&otilde;es. Confirmada a legitimidade dos dados, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/225616-fbi-cia-nsa-usam-adblockers-evitar-roubo-dados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">FBI e NCIS</a> organizaram nova remessa, ao pre&ccedil;o de US$ 70 mil, desta vez em uma embalagem de chicletes, quando o casal foi preso.

Matias Garabedian/Flickr

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FBI prende engenheiro que vendeu segredos militares em sanduíche

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Imagem de Como a Cúpula de Ferro de Israel intercepta mísseis no ar  no tecmundo

A sofisticada tecnologia de defesa emprega três diferentes sistemas de mísseis, sendo o mais famoso deles o chamado Iron Dome, o “Domo de Ferro”

Os conflitos entre palestinos e israelenses permanecem intensos h&aacute; anos. Segundo a BBC, mais de 100 pessoas foram mortas em Gaza e sete em Israel. Al&eacute;m dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118721-saiba-o-que-e-a-intifada-no-conflito-entre-a-palestina-e-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conflitos de rua</a>, uma enxurrada de ataques a&eacute;reos iluminou os c&eacute;us da regi&atilde;o.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/44956-conflito-em-gaza-entenda-a-guerra-entre-israel-e-os-palestinos.htm" target="_blank">Entenda o conflito em Gaza, a guerra entre Israel e os Palestinos</a></li>
</ul>
Transmitidas pelas TVs do mundo inteiro, as cenas de m&iacute;sseis palestinos sendo interceptados em pleno ar t&ecirc;m chamado a aten&ccedil;&atilde;o para o eficiente sistema antim&iacute;sseis de Israel, que garante ser capaz de conter 90% dos proj&eacute;teis disparados contra as cidades do pa&iacute;s.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/x1arjZo7OCQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A sofisticada tecnologia de defesa emprega tr&ecirc;s diferentes sistemas de m&iacute;sseis, sendo o mais famoso deles o chamado Iron Dome, o Domo de Ferro (ou a C&uacute;pula de Ferro), em opera&ccedil;&atilde;o desde 2011. Todos <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/75526-7-armas-militares-insanas-que-foram-desenvolvidas-nos-ultimos-anos.htm" target="_blank">esses sistemas de defesa</a> empregam m&iacute;sseis interceptores para detonar os foguetes assim que eles se aproximam no ar. &nbsp;
<h2>Como funciona a C&uacute;pula de Ferro?</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
More footage of the Iron Dome interceptions over Asheklon (Video: Avichai Segev) <a href="https://t.co/M4wsKvzpUC">pic.twitter.com/M4wsKvzpUC</a>
&mdash; Emanuel (Mannie) Fabian (@manniefabian) <a href="https://twitter.com/manniefabian/status/1391817254619262980?ref_src=twsrc%5Etfw">May 10, 2021</a></blockquote>
A a&ccedil;&atilde;o tem in&iacute;cio quando um sistema de rastreamento e radar detecta um objeto se aproximando. Em quest&atilde;o de segundos, algoritmos identificam o m&iacute;ssil ou foguete agressor e calculam sua velocidade e trajet&oacute;ria, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/141377-hackers-invadem-transmissao-israel-assustam-alerta-missil.htm" target="_blank">lan&ccedil;ando um m&iacute;ssil de intercepta&ccedil;&atilde;o</a> que detona o proj&eacute;til inimigo ainda no ar, antes que ele atinja o seu alvo.
Israel conta hoje com 10 baterias Air Dome, cada uma delas com tr&ecirc;s lan&ccedil;adores para 20 m&iacute;sseis interceptores. H&aacute; tamb&eacute;m um outro sistema de defesa a&eacute;rea espec&iacute;fico para foguetes de m&eacute;dio e longo alcance, e m&iacute;sseis de cruzeiro. &Eacute; o chamado David&rsquo;s Sling (algo como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117004-golias-da-historia-biblica-de-davi-nao-teria-sido-um-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estilingue de Davi</a>). Posicionadas perto das cidades, cada bateria consegue proteger uma &aacute;rea em torno de 150 km&sup2;.
Al&eacute;m disso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/207666-inteligencia-artificial-aplicacoes.htm" target="_blank">os progressos em intelig&ecirc;ncia artificial</a> aumentaram a efici&ecirc;ncia do sistema em rastrear e calcular trajet&oacute;rias de m&iacute;sseis inimigos, aumentando a precis&atilde;o das intercepta&ccedil;&otilde;es.

Getty Images

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Como o Domo de Ferro de Israel intercepta mísseis no ar 

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