Os 7 celulares mais esquisitos já lançados pela Nokia

Por Nilton Cesar Monastier Kleina

26/05/2014 - 04:393 min de leitura

Os 7 celulares mais esquisitos já lançados pela Nokia

Fonte: Wikipedia

Imagem de Os 7 celulares mais esquisitos já lançados pela Nokia no site TecMundo

Deixando saudade desde já nos mais nostálgicos, a Nokia é conhecida por ser uma empresa que dominou o mercado dos celulares na década de 1990 e no começo dos anos 2000. Agora, ela pertence à Microsoft e é a responsável por um dos mercados em crescimento mais acelerado na área, com a série Lumia.

Mas nem sempre esse sucesso é refletido em todos os produtos: alguns simplesmente não convencem e, em muitos casos, a culpa é do design. Se hoje os modelos de elite são acusados de serem parecidos demais, a companhia finlandesa já lançou gadgets que parecem saídos da imaginação fértil de seus designers de produto. A lista abaixo, feita pelo Phone Arena, é só uma prova disso.

Nokia 3600

Você se lembra quando os discadores dos telefones fixos eram circulares? Alguém da Nokia achou que reproduzir isso nos celulares seria uma boa ideia.

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Lançados a partir de 2002, esses modelos inauguraram a linha Symbian 60 e foram os primeiros nos Estados Unidos com uma câmera digital — mas parecem mais um controle-remoto que um celular.

Nokia 7600

O segundo dispositivo da Nokia com rede 3G é de 2003. Ele foi desenvolvido para o "público fashion" e tinha várias capas intercambiáveis.

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As teclas contornavam a tela e dificultavam o uso do aparelho com uma das mãos. Além disso, as especificações eram fracas para a época, já que o foco estava no visual.

N-Gage

Quando o GameBoy estava no ápice, em 2003, a Nokia resolveu lançar um portátil que também fosse um celular com Symbian.

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O resultado foi um aparelho que não cumpriu bem nenhum dos objetivos — e o grande problema em tentar ser um telefone era o formato fora do convencional para fazer ligações, já que o alto-falante e o microfone ficavam cada um em uma extremidade.

Nokia 7700

Criado em 2003 com o sistema operacional Symbian S90, esse modelo esquisito foi o primeiro dispositivo touchscreen da Nokia e era usado com uma caneta Stylus. Ele nunca foi comercializado.

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No ano seguinte, ele foi descontinuado por não ter sido um sucesso — e porque a fabricante possivelmente resolveu retomar os aparelhos "normais".

Nokia 7280

Chamado de "celular-batom", esse modelo foi um sucesso entre designers em 2004 — mas não há como negar que o aparelho é bizarro e mais parece um pendrive.

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O esquema nas cores branca, preta e vermelha, a ausência de um teclado, a possibilidade de carregá-lo até em bolsas pequenas e uma tela que pode ser usada como espelho quando desligada evidenciam que o público feminino era o alvo do produto. Para fazer ligações e digitar mensagens SMS, era necessário usar o botão deslizável, que logo foi abandonado.

Nokia 7705 Twist

O modelo mais recente da lista é esse gadget lançado em parceria com a Verizon. Ele tem a forma de um quadrado que possui um teclado QWERTY deslizável na vertical e uma tela considerada grande e com boa resposta ao toque.

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Completando a bizarrice, um anel de luz no canto inferior esquerdo libera o teclado e ainda acende quando há chamadas. O aparelho mantém uma pequena base de fãs, mas foi um fracasso comercial.

Nokia 6800

Lançado em 2002, o Nokia 6800 tem um conceito esquisito: o aparelho tem uma "armadura" que vira um segundo teclado, tornando o aparelho especialista em enviar mensagens de texto.

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O celular até recebeu algumas atualizações, culminando no Nokia E70, considerado de elite para a época, em 2005.

Bônus: Nokia "Tekpix"

Não, esse não é o nome verdadeiro do aparelho, que é o modelo N93 da Nokia. Mas as comparações com "a câmera mais vendida do Brasil" são inevitáveis: essa linha de três celulares tentava ser um híbrido entre telefone e filmadora digital, com um flip lateral para destacar a tela e posicionar melhor o sensor.

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Como as câmeras digitais móveis não eram um primor em 2005, o modelo tinha um "poderoso" sensor de 3,2 MP e gravação de vídeo em 30 fps. O problema é que todo esse equipamento deixava o aparelho grande demais, além de caro.


Por Nilton Cesar Monastier Kleina

Especialista em Analista

Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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