Greve na Foxconn Brazil não avança e prejudica produção mundial de iPhones
Por Paulo Felipe Manosso Vidal
17/09/2014 - 11:04•1 min de leitura
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Os trabalhadores da Foxconn II (Anhanguera), localizada em Jundiaí (SP), entraram em greve por tempo indeterminado após assembleia realizada na tarde da última quinta-feira (11). De acordo com a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, cerca de 3,7 mil funcionários da empresa reivindicam criação de um plano de carreiras e o reajuste dos salários, que não são alterados desde a inauguração da fábrica em 2012.
O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa afirma que os trabalhadores não aceitaram a solicitação de prazos feita pela Foxconn no início da greve, sendo eles de 15 dias pedido para apresentar um plano de cargos e salários e outros 30 dias para colocar a nova estrutura em funcionamento. “Os trabalhadores cansaram de dar prazos e não ver a reivindicação atendida”, comentou Costa.
A fábrica é a única instalação fora da China que produz o iPhone e o iPad, o que pode afetar diretamente a produção mundial dos aparelhos. Há piquetes na porta da fábrica para impedir a entrada de quem ainda não aderiu à greve.
A reivindicação não é nova, visto que, em fevereiro de 2013, outra greve ocorreu na empresa pelo mesmo motivo. Eliseu Silva Costa afirma que a ausência de um plano de carreira deixa o funcionário estagnado. “Eles precisam apresentar uma estrutura para que o trabalhador, quando entrar na empresa, possa saber até onde pode chegar”, finalizou ele.