Saiba como o conceito de ultrassom dos morcegos pode ajudar nos smartphones
Por Vinicius Munhoz
19/01/2016 - 13:24•1 min de leitura
Imagem de Saiba como o conceito de ultrassom dos morcegos pode ajudar nos smartphones no tecmundo
O sensor de proximidade do seu smartphone pode não ser o hardware mais utilizado no dia a dia, mas ele cumpre o seu papel quando precisamos. Contudo, como tudo em um aparelho, ele ocupa um espaço e toma o lugar de outros componentes. Para ajudar a aprimorar essa tecnologia, uma empresa norueguesa, chamada de Elliptic Labs, quer reinventar esse conceito com componentes do próprio celular.
Basicamente, o sensor de proximidade serve para algumas situações do dia a dia, como identificar o rosto próximo ao aparelho no momento de atender a ligação, ativar alguns atalhos por gestos e coisas assim. Entretanto, a companhia europeia quer utilizar o conceito de ultrassom e sonar utilizados por morcegos e outros animais da natureza para substituir a peça de hardware atual.
Em outras palavras, a Elliptic Labs está desenvolvendo uma maneira de utilizar a saída de som para emitir frequências de som altas (entre 23 kHz e 35 kHz) e o microfone do aparelho para capturar as distorções e ruídos causados nas ondas originais. Resumidamente, é uma espécie de sonar simplificado (não pense em nada revolucionário, como a tecnologia fictícia de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”).
A empresa já havia se aventurado no ramo antes, como mostra o vídeo acima, no qual um hardware desenvolvido pela companhia entende rapidamente os gestos de uma pessoa a até dois metros de distância. Contudo, a ideia é simplificar e aproveitar o que os smartphones já oferecem, afinal, qualquer dispositivo conta com saídas de som e um microfone.
A iniciativa não ajudar a reduzir os custos e o tamanho dos celulares em quantidades significativas, mas qualquer avanço tecnológico é sempre bem-vindo na nossa área. De acordo com a Elliptic Labs, algumas fabricantes de smartphones estão pensando em aderir à novidade em 2016, mas ainda não há notícias de quem são.
Por Vinicius Munhoz
Nascido gamer, lembro de gostar de jogos desde que tenho memória, seguista, amante de um bom retrogaming e ocasionalmente (ou quase sempre) otaku! Parte do grupo dos desajustados e esquisitos.