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Ciência

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Segurança

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Mercado

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Produto

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Internet

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Software

Imagem de Maior e mais preciso "mapa da galáxia" já pode ser explorado no seu browser no tecmundo

Mapeamento feito pela Agência Espacial Europeia foi transformado em um ambiente 3D

No m&ecirc;s passado, n&oacute;s noticiamos uma publica&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (AEE) que <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/109646-confira-completo-mapa-via-lactea-criado-humanidade.htm" target="_blank">trazia o maior e mais completo &ldquo;mapa da Via L&aacute;ctea&rdquo; j&aacute; feito</a>. Tratava-se uma grande imagem mostrando com precis&atilde;o a posi&ccedil;&atilde;o de mais de 100 milh&otilde;es de estrelas. Nessa semana, entretanto, um cara resolveu pegar esses dados p&uacute;blicos e os transformou em um imenso modelo 3D interativo para a web.
Usou o WebTorrent para possibilitar a cria&ccedil;&atilde;o do site
Ou seja, agora voc&ecirc; pode explorar um mapa da gal&aacute;xia diretamente no seu navegador. O criador desse site &eacute; o programador Charlie Hoey, que conversou com o TorrentFreak a respeito de sua obra. Ele explicou que usou o WebTorrent para possibilitar a cria&ccedil;&atilde;o do site, j&aacute; que n&atilde;o queria pagar hospedagem, mas, ao mesmo tempo gostaria de oferecer a experi&ecirc;ncia para todas as pessoas no mundo que estivessem interessadas.
O WebTorrent foi a solu&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que ele funciona basicamente como um servidor colaborativo para sites e aplica&ccedil;&otilde;es online. Sempre que algu&eacute;m acessa o mapa tridimensional da Via L&aacute;ctea, ele &eacute; compartilhado com outros usu&aacute;rios e assim por diante. Esse &eacute; o mesmo princ&iacute;pio das redes P2P, largamente utilizadas para divulga&ccedil;&atilde;o de filmes e s&eacute;ries ilegalmente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/10/21/21144704812556.jpg" />Mapa tridimensional da Via L&aacute;ctea
<h2>Teve que dar uma cortada</h2>
Esse potencial colaborativo do WebTorrent, entretanto, n&atilde;o impediu que Hoey precisasse reduzir um bocado as informa&ccedil;&otilde;es obtidas da AEE, O mapa original feito pelo sat&eacute;lite Gaia continha a posi&ccedil;&atilde;o precisa no universo de mais de 100 milh&otilde;es de estrelas. O programador precisou fazer seu modelo 3D ter &ldquo;apenas&rdquo; 2 milh&otilde;es delas, as mais pr&oacute;ximas do nosso Sol.
&ldquo;Para mim, ver a posi&ccedil;&atilde;o das estrelas em 3D as deixa menos abstratas e mais reais, lugares tang&iacute;veis no espa&ccedil;o. Tamb&eacute;m faz a Terra parecer pequena, muito distante e insignificante, o que &eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o boa e tranquila para 2016&rdquo;, disse Hoey ao TorrentFreak.
Ao todo, o site <a href="http://charliehoey.com/threejs-demos/gaia_dr1.html" target="_blank">(veja aqui)</a> tem 24 MB e demora alguns segundos para carregar completamente. O criador explicou ainda que j&aacute; tem projetos futuros para continuar utilizando o WebTorrent, considerado por ele mais confi&aacute;vel do que o esperado.

thumb-image-2024-04-30T03:15:07.507Z

Maior e mais preciso 'mapa da galáxia' já pode ser explorado no seu browser

Imagem de Porque ainda não encontramos extraterrestres? A ciência explica (ou tenta) no tecmundo

Veja algumas das hipóteses e teorias sobre a falta de contato da humanidade com outras formas de vida

Uma das maiores d&uacute;vidas de especialistas e amantes da ci&ecirc;ncia est&aacute; na exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o de vida fora da Terra. Afinal, estamos sozinhos ou h&aacute; pequenas criaturas esverdeadas (ou acinzentadas, ou com um capacete em forma de vassoura na cabe&ccedil;a... vai saber) nos observando e apenas esperando o momento certo para fazer contato?
Tudo bem que a humanidade ainda &eacute; bastante nova se comparada com a &ldquo;idade&rdquo; do planeta Terra, mas ser&aacute; que nenhuma outra civiliza&ccedil;&atilde;o quer bater um papo com nossos representantes? Vale lembrar que <a href="https://www.youtube.com/watch?v=2YrM3it4RrU" target="_blank">Carl Sagan faz o paralelo</a> de que o ser humano teria surgido nos &uacute;ltimos segundos do 31 de dezembro da hist&oacute;ria do universo, se ele fosse medido como um calend&aacute;rio de janeiro a dezembro. Ou seja, ainda somos insignificantes se comparados com todo o desenvolvimento do Cosmos, e muita coisa pode acontecer.
Por&eacute;m, n&atilde;o faltam teorias, hip&oacute;teses e possibilidades que tentem explicar a aus&ecirc;ncia de contato at&eacute; agora. A seguir, conhe&ccedil;a algumas delas e escolha uma para continuar acreditando.
<h2>O Paradoxo de Fermi</h2>
Em 1950, o f&iacute;sico italiano Enrico Fermi se questionou sobre uma ang&uacute;stia da nossa esp&eacute;cie: se o Universo &eacute; t&atilde;o vasto e pode ser formado por ra&ccedil;as e civiliza&ccedil;&otilde;es t&atilde;o sofisticadas, por que nos sentimos t&atilde;o sozinhos na gal&aacute;xia, e n&atilde;o em um epis&oacute;dio de "Star Trek"? Ele n&atilde;o citou a s&eacute;rie, que n&atilde;o existia na &eacute;poca, mas voc&ecirc; entendeu a ideia.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sNhhvQGsMEc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Este v&iacute;deo (ative as legendas!) explica o que o paradoxo discute: mesmo com tantas probabilidades de exist&ecirc;ncia de planetas habit&aacute;veis ao redor do espa&ccedil;o, pode ser que nenhuma outra forma tenha passado pelos "filtros" de desenvolvimento, deixando a humanidade sozinha na microsc&oacute;pica Terra.
<h2>Eles simplesmente n&atilde;o querem</h2>
Sabe a <a href="https://www.tecmundo.com.br/processadores/79753-gordon-moore-fala-aniversario-50-anos-lei-moore.htm" target="_blank" title="Gordon Moore fala sobre o anivers&aacute;rio de 50 anos da 'Lei de Moore'">Lei de Moore</a>, que fala no crescimento de circuitos de semicondutores? Podemos expandi-la para toda a nossa sociedade. De acordo com a Teoria das Mudan&ccedil;as Aceleradas, de Ray Kurzwell, a civiliza&ccedil;&atilde;o humana passa por altera&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas, e at&eacute; sociais, cada vez mais radicais, indicando que evolu&ccedil;&otilde;es mais incr&iacute;veis nos esperam no futuro e explicando o motivo de termos levado t&atilde;o "pouco tempo" para passar do primeiro autom&oacute;vel para aeronaves supers&ocirc;nicas, por exemplo, sendo que precisamos de per&iacute;odos inteiros para dominar t&eacute;cnicas como o uso do fogo e a escrita.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/02/05/05131344459272.jpg" />Eles se interessam tanto assim por n&oacute;s? Ou n&oacute;s damos import&acirc;ncia demais a eles?
Isso significa que civiliza&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas de extraterrestres podem j&aacute; ter passado por v&aacute;rios ciclos de mudan&ccedil;as aceleradas e estar t&atilde;o desenvolvidas que: 1) elas j&aacute; nos observam esse tempo todo de longe e sem percebermos; ou 2) simplesmente n&atilde;o est&atilde;o interessadas em interagir com uma civiliza&ccedil;&atilde;o t&atilde;o atrasada e que pouco tem a oferecer.
<h2>N&oacute;s n&atilde;o conseguimos sair daqui</h2>
Se os alien&iacute;genas n&atilde;o v&ecirc;m at&eacute; n&oacute;s, por que n&oacute;s n&atilde;o vamos at&eacute; eles? Acontece que a dist&acirc;ncia &eacute; imensa &mdash; e n&atilde;o estamos nem perto de sermos capazes de ir r&aacute;pido o suficiente para locais mais isolados da gal&aacute;xia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/02/05/05131225351269.jpg" />
Com 13 bilh&otilde;es de anos, a Via-L&aacute;ctea tem 400 bilh&otilde;es de estrelas, 20 bilh&otilde;es parecidas com o nosso Sol, ou seja, com a possibilidade de ter em sua &oacute;rbita um planeta como o nosso. Por&eacute;m, como bem explicou <a href="https://www.youtube.com/watch?v=pNrl8jvwygc">o canal Nerdologia no YouTube</a>, temos dificuldades em sair da nossa pr&oacute;pria vizinhan&ccedil;a. A estrela mais perto daqui, a Proxima Centauri, fica a 4,24 anos-luz. Viajando na velocidade da luz, levar&iacute;amos 4,24 anos para chegar l&aacute; &mdash; sendo que o objeto de deslocamento espacial mais r&aacute;pido que fizemos at&eacute; ent&atilde;o, a Voyager 1, levaria 80 mil anos para fazer esse trajeto. Ou seja, se os aliens est&atilde;o mesmo nos esperando, &eacute; bom que eles esperem sentados.
<h2>Eles existem... mas j&aacute; morreram</h2>
Baseada no Paradoxo de Fermi, a recente teoria de pesquisadores do Australian National University tem uma boa e uma m&aacute; not&iacute;cia. A boa &eacute; que, sim, &eacute; poss&iacute;vel que tra&ccedil;os de organismos vivos tenham existido at&eacute; mesmo em outros planetas do Sistema Solar. A m&aacute;? Todos pereceram antes de serem visitados pelos seres humanos.
De acordo com a teoria, se a vida chegou a existir, isso j&aacute; aconteceu h&aacute; algum tempo, talvez at&eacute; quando os demais planetas ainda estivessem em processo de forma&ccedil;&atilde;o. O problema envolve at&eacute; mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas: os seres microsc&oacute;picos que iniciaram a vida na Terra ajudaram a ajustar a temperatura no planeta, regulando at&eacute; os gases a partir de &aacute;gua e di&oacute;xido de carbono. Por conta do trabalho deles, a evolu&ccedil;&atilde;o teria sido facilitada, j&aacute; que seres mais complexos foram encontrando um ambiente prop&iacute;cio para o desenvolvimento. Marte e V&ecirc;nus, por exemplo, talvez n&atilde;o tenham tido a mesma sorte.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/02/05/05125950945246.jpg" />
&ldquo;O mist&eacute;rio de por que n&atilde;o achamos ainda sinal de aliens pode ter a ver menos com a possibilidade da origem da vida ou intelig&ecirc;ncia e mais com a raridade da emerg&ecirc;ncia veloz da regula&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica em ciclos na superf&iacute;cie de planetas&rdquo;, disse o autor Aditya Chopra.
<h2>Os sinais n&atilde;o foram captados</h2>
A primeira visita n&atilde;o precisa ser necessariamente presencial. Por isso, existem iniciativas e teorias a respeito de sinais de r&aacute;dio que teriam mensagens de boas-vindas ou mesmo um &ldquo;Al&ocirc;?&rdquo; de vizinhos planet&aacute;rios. Os programas do instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) usa telesc&oacute;pios de r&aacute;dio e outros equipamentos para buscar mensagens. Resultado dessas pesquisas iniciais, o Alien Telescope Array, inaugurado em 2007, &eacute; um equipamento colossal financiado por Paul Allen, cofundador da Microsoft.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/02/05/05125715146243.jpg" />
E tem outra: precisamos reconhecer os sinais quando eles surgirem. Segundo o cosmologista Lord Rees, &ldquo;eles podem estar nos encarando e n&oacute;s simplesmente n&atilde;o reconhecemos&rdquo;. Isso significa que procuramos por algo cinza e de cabe&ccedil;a grande todo esse tempo, mas as formas extraterrestres podem &ldquo;ser vida e intelig&ecirc;ncia l&aacute; fora em formas que n&atilde;o podemos conceber&rdquo;.
<h2>E se estivermos mesmo sozinhos?</h2>
Contrariando todas as possibilidades acima, existe tamb&eacute;m a possibilidade de o Paradoxo de Fermi ser explicado com uma simples resposta: a Hip&oacute;tese da Terra Rara (nos sentimos sozinhos no Universo porque estamos sozinhos no Universo).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/02/05/05125752524244.jpg" />
V&aacute;rios cientistas defendem a ideia de que o desenvolvimento pleno e variado da vida na Terra foi uma &ldquo;loteria&rdquo; espacial. Assim, para que cheg&aacute;ssemos ao estado em que estamos hoje, foi necess&aacute;ria uma combina&ccedil;&atilde;o aleat&oacute;ria e talvez at&eacute; improv&aacute;vel de eventos, acontecimentos e circunst&acirc;ncias astrof&iacute;sicas, geol&oacute;gicas e evolutivas. Estar&iacute;amos em uma zona da gal&aacute;xia pr&oacute;pria, com um planeta do tamanho certo, com condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas ideais e uma composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de oceanos e da atmosfera "conspirando" para o desenvolvimento de esp&eacute;cies. Outros planetas n&atilde;o tiveram a mesma sorte pelos mais diversos motivos, deixando a Terra como a &uacute;nica sortuda em toda a imensid&atilde;o do Universo. Ser&aacute;?
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/8862449-heranca-alienigena-afinal-haveria-mesmo-uma-forte-influencia-de-seres.htm" target="_blank">Heran&ccedil;a Alien&iacute;gena: afinal haveria mesmo uma forte influ&ecirc;ncia de seres de outros mundos na evolu&ccedil;&atilde;o da humanidade?</a>&nbsp;Comente no F&oacute;rum do TecMundo

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Por que ainda não encontramos extraterrestres? A Ciência explica (ou tenta)

Imagem de Conheça 5 planetas estranhos além do Sistema Solar no site TecMundo

Com mais de 850 exoplanetas catalogados, não é de se estranhar que alguns tenham características bem esquisitas.

Desde 1992, quando os primeiros planetas fora do nosso Sistema Solar foram descobertos, o n&uacute;mero de mundos espalhados pelo universo aumentou drasticamente. Nesses 20 anos de pesquisa, j&aacute; s&atilde;o 854 exoplanetas catalogados e o n&uacute;mero tende a crescer ainda mais, j&aacute; que se acredita que existam de 100 a 400 bilh&otilde;es deles espa&ccedil;o afora.
Com n&uacute;meros t&atilde;o expressivos, &eacute; claro que a variedade desses exoplanetas costuma ser grande e, em meio a ela, podemos destacar alguns mundos bem esquisitos, como os listados abaixo.
<h2>1. Mundo com quatro s&oacute;is</h2>
Lembra de Tatooine, o planeta de Star Wars com dois s&oacute;is? Pois ele foi desbancado recentemente por um mundo real e com um p&ocirc;r do sol muito mais bonito: o PH1, descoberto em 2011, possui nada menos do que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/31390-tatooine-e-coisa-do-passado-encontrado-planeta-com-quatro-sois.htm" target="_blank">quatro s&oacute;is</a>!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2013/1/materias/347505142232.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.newscientist.com/blogs/shortsharpscience/2012/10/first-planet-spotted-in-four-s.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NewScientist</a>)
Esse &eacute; um exoplaneta gasoso e com raio seis vezes maior do que o da Terra. Na &eacute;poca, a NASA declarou n&atilde;o ser incomum que quatro estrelas orbitem entre si, mas essa foi a primeira vez que um planeta foi identificado entre elas, o que levam muitos cientistas a se perguntarem como esse novo mundo conseguiu se desenvolver em um sistema t&atilde;o din&acirc;mico.
<h2>2. Planeta em processo de desintegra&ccedil;&atilde;o</h2>
O que torna esse exoplaneta digno de men&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o as suas propriedades f&iacute;sicas, mas o momento em que ele se encontra: localizado a 1,5 mil anos-luz da Terra, esse pequeno mundo est&aacute; se desintegrando por causa da <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/23782-nasa-e-mit-encontram-exoplaneta-que-esta-virando-poeira-cosmica.htm" target="_blank">proximidade da estrela que ele orbita</a>.
<img src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/5/materias/9386163941813659.jpg" alt="" width="600" height="450" />
(Fonte da imagem: MIT)
Para ter uma ideia de qu&atilde;o pr&oacute;ximos est&atilde;o esses dois corpos celestes, basta saber que esse planeta completa uma volta total ao redor da estrela em apenas 15 horas. Mesmo assim, os cientistas estimam que o desaparecimento por inteiro desse exoplaneta n&atilde;o deve acontecer antes de 100 milh&otilde;es de anos.
<h2>3. TrES-2b, o planeta negro</h2>
A 718 anos-luz da Terra encontra-se um exoplaneta com dimens&otilde;es similares &agrave;s de J&uacute;piter, mas com um diferencial bastante incomum: o TrES-2b &eacute; mais escuro do que carv&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2013/1/materias/347505141915.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://kepler.nasa.gov/news/nasakeplernews/index.cfm?FuseAction=ShowNews&amp;NewsID=143" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
Entre os fatores que podem colaborar para a apar&ecirc;ncia inusitada desse astro est&aacute; a dist&acirc;ncia de sua estrela hospedeira. Orbitando-a a apenas 4,83 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, esse long&iacute;nquo sol aquece esse exoplaneta a mais de 1 mil &deg;C. Al&eacute;m disso, sua atmosfera cont&eacute;m elementos qu&iacute;micos que absorvem a luz, em vez de refleti-la.
<h2>4. Planeta de diamante</h2>
Em outubro de 2012, uma equipe de astr&ocirc;nomos franceses e norte-americanos fez uma descoberta preciosa: o exoplaneta 55 Cancri, que provavelmente possui uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/31219-astronomos-descobrem-planeta-de-diamante-maior-do-que-a-terra.htm" target="_blank">superf&iacute;cie de grafite e diamante</a>, em vez de granito e &aacute;gua.
<img src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/10/materias/94392592211133055.jpg" alt="" width="563" height="421" />
(Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Reuters)
Com raio duas vezes maior do que o da Terra e cerca de oito vezes mais massivo do que o nosso planeta, o 55 Cancri possui temperatura de 1,6 mil &deg;C em sua superf&iacute;cie. Se algu&eacute;m estiver pensando em investir no campo da minera&ccedil;&atilde;o espacial, esse pode ser um bom primeiro destino.
<h2>5. Planeta errante</h2>
O trof&eacute;u de mais esquisito vai, certamente, para o planeta CFBDSIR2149, que foi encontrado vagando pelo espa&ccedil;o, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/32748-planeta-orfao-e-descoberto-vagando-sozinho-no-espaco.htm" target="_blank">sem orbitar estrela alguma</a>. Localizado a 130 anos-luz da Terra, esse mundo errante est&aacute; em uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o conhecida como Associa&ccedil;&atilde;o Estelar de AB Doradus.
<img src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/11/materias/42195969014182858.jpg" alt="" width="600" height="440" />
(Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News)
Esse planeta foi formado entre 50 e 120 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s e possui temperatura m&eacute;dia de 400 &deg;C. Al&eacute;m disso, possui massa de quatro a sete vezes maior do que a de J&uacute;piter.

thumb-image-2024-04-30T03:29:51.105Z

Conheça 5 planetas estranhos além do Sistema Solar

Imagem de Via Láctea possui velocidade de rotação de 240 km/s no site TecMundo

Equipe de pesquisadores refez cálculos da distância entre o Sol e o centro da galáxia e também da velocidade a que a Via Láctea se movimenta.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/11/materias/7392192211173137.jpg" alt="" />Sistema Solar leva 200 milh&otilde;es de ano para dar uma volta completa (Fonte da imagem: <a href="http://www.nao.ac.jp/E/release/2012/10/03/mass-of-dark-matter-revealed-by-precise-measurements-of-the-galaxy.html" target="_blank">NAOJ</a>)
Uma equipe de astr&ocirc;nomos liderada pelo professor Mareki Honma, no Observat&oacute;rio Nacional Astron&ocirc;mico do Jap&atilde;o (NAOJ), determinou com mais precis&atilde;o algumas medidas referentes &agrave; nossa gal&aacute;xia. Usando radiotelesc&oacute;pios bastante avan&ccedil;ados, os novos c&aacute;lculos garantem que a Via L&aacute;ctea tem mais mat&eacute;ria escura do que imagin&aacute;vamos.
De acordo com o <a href="http://www.nao.ac.jp/E/release/2012/10/03/mass-of-dark-matter-revealed-by-precise-measurements-of-the-galaxy.html" target="_blank">press release</a> liberado pela organiza&ccedil;&atilde;o, as novas descobertas dizem que a dist&acirc;ncia do Sol at&eacute; o centro da gal&aacute;xia &eacute; de 26,1 mil anos-luz. Al&eacute;m disso, a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea na regi&atilde;o do nosso sistema solar &eacute; de 240 km/s, velocidade ligeiramente maior do que a considerada pela Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU) desde 1985 (220 km/s).
Com base nisso, os cientistas tamb&eacute;m estimaram uma nova massa para a Via L&aacute;ctea, j&aacute; que essa propriedade influencia no c&aacute;lculo da velocidade. De acordo com o NAOJ, a massa da nossa gal&aacute;xia &eacute; cerca de 20% maior e possui mais mat&eacute;ria escura na regi&atilde;o do Sistema Solar do que imagin&aacute;vamos anteriormente.
Esses s&atilde;o os dados mais recentes e precisos que temos, no momento, sobre a Via L&aacute;ctea. Por&eacute;m, &eacute; prov&aacute;vel que, nos pr&oacute;ximos 10 anos, eles sejam novamente atualizados, j&aacute; que os cientistas poder&atilde;o contar com novos equipamentos e o sat&eacute;lite GAIA, que ser&aacute; lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o em 2013.

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Via Láctea possui velocidade de rotação de 240 km/s

Imagem de Estrelas-vampiras são mais comuns do que se pensava no site TecMundo

Boa parte das estrelas grandes do nosso universo possui uma companheira ao lado, que suga sua massa aos poucos.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/7/materias/44080241027173954.jpg" alt="" />Estrelas vampiras costumam viver mais tempo do que as "mortais" de sua classifica&ccedil;&atilde;o (Fonte da imagem: <a href="http://www.tgdaily.com/space-features/64986-vampire-stars-more-common-than-thought" target="_blank">TG Daily</a>)
Cerca de tr&ecirc;s quartos das estrelas da classe O &mdash; ou seja, aquelas que, al&eacute;m de serem muito quentes e luminosas, tamb&eacute;m apresentam uma colora&ccedil;&atilde;o azulada &mdash; possuem uma estrela-vampira ao lado, que sugam aos poucos a massa de sua &ldquo;hospedeira&rdquo;. Os dados foram revelados por astr&ocirc;nomos que analisaram essas estrelas usando o Very Large Telescope (VLT), do Observat&oacute;rio Europeu Sul (ESO).
Os pesquisadores tamb&eacute;m acreditam que pelo menos um ter&ccedil;o dessas duplas acabar&atilde;o sendo fundidas em uma s&oacute;. &ldquo;Essas estrelas s&atilde;o gigantescas. Elas possuem 15 vezes ou mais massa do que o nosso Sol e podem ser milh&otilde;es de vezes mais brilhantes. Como se n&atilde;o bastasse, elas s&atilde;o t&atilde;o quentes que brilham de maneira branco-azulada e t&ecirc;m em sua superf&iacute;cie a temperatura estimada de 30 mil &ordm;C&rdquo;, disse Hugues Sana, da Universidade de Amsterd&atilde;.
Os astr&ocirc;nomos estudaram uma amostra de 71 estrelas dessas em seis aglomerados pr&oacute;ximos &agrave; Via L&aacute;ctea. Ao analisar o brilho que elas emanam, os cientistas perceberam que 75% delas fazem parte de um sistema bin&aacute;rio, ou seja, possuem uma estrela vizinha com a qual interagem. Essa &eacute; uma frequ&ecirc;ncia muito maior do que se pensava.
<h2>Estrela-vampira vive mais do que as demais</h2>
Esse tipo de estrela &eacute; muito raro e causa um impacto enorme no que est&aacute; ao seu redor, originando ventos e choques que podem tanto despertar quanto interromper o nascimento de outras estrelas. Al&eacute;m disso, suas supernovas s&atilde;o capazes de enriquecer o universo com elementos cruciais para a forma&ccedil;&atilde;o de vida.
Ainda, o novo estudo acerca desse sistema de estrelas-vampiras demonstram que elas se comportam de maneira diferente de suas contrapartes solit&aacute;rias. A estrela menor, ao sugar hidrog&ecirc;nio novo do astro com maior massa, acaba sendo rejuvenescida e pode existir por um tempo muito maior do que uma estrela da mesma classifica&ccedil;&atilde;o e que n&atilde;o fa&ccedil;a dupla com alguma outra.
J&aacute; a estrela que est&aacute; tendo sua massa sugada acaba se extinguindo muito antes de se tornar uma gigante vermelha. Em vez disso, o seu n&uacute;cleo acaba sendo exposto e ela aparenta ser muito mais jovem do que realmente &eacute;.
Fonte: <a href="http://www.tgdaily.com/space-features/64986-vampire-stars-more-common-than-thought" target="_blank">TG Daily</a>

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Estrelas-vampiras são mais comuns do que se pensava

Imagem de 4 telescópios online para ver o Universo de perto no site TecMundo

Os objetos celestes como você nunca viu. Confira os serviços online que trazem o Universo em detalhes para a tela do seu computador.

Conquistar o universo &eacute; um desejo do homem desde o come&ccedil;o da sua exist&ecirc;ncia. Depois da corrida espacial, que aconteceu entre os anos de 1957 e 1975, o avan&ccedil;o na explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o foi grande, e agora qualquer pessoa tem acesso a uma grande quantidade de informa&ccedil;&otilde;es a respeito dos objetos que cercam o nosso pequeno planeta.
Voc&ecirc; pode n&atilde;o saber, mas existem diversos telesc&oacute;pios dispon&iacute;veis para qualquer pessoa utilizar. Por meio deles, &eacute; poss&iacute;vel obter imagens de diversas &aacute;reas e objetos do c&eacute;u. O melhor de tudo &eacute; que voc&ecirc; n&atilde;o precisa sair do conforto da sua casa para isso.
Todo o processo para utiliza&ccedil;&atilde;o dos chamados telesc&oacute;pios online &eacute; realizado pela internet. Por meio dos portais de cada projeto, voc&ecirc; escolhe o objeto que deseja visualizar e, algum tempo depois, recebe um email com as imagens tiradas.
H&aacute; v&aacute;rios servi&ccedil;os de astronomia online dispon&iacute;veis. Por isso, o Tecmundo fez uma sele&ccedil;&atilde;o de alguns deles, mostrando um pouco da estrutura oferecida e como eles funcionam. Confira abaixo.
<img style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 0px; margin-left: auto;" src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997123525.jpg" alt="" width="625" /><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997124059.jpg" alt="" />Foto da Nebulosa do Anel solicitada no Micro-Observatory (Fonte da imagem: <a href="http://mo-www.cfa.harvard.edu/MicroObservatory/" target="_blank">Micro-Observatory</a>)
<h2>Vale lembrar que...</h2>
Apesar de fazerem uso de um sistema online para solicitar e entregar as imagens do c&eacute;u, os telesc&oacute;pios encontram-se em uma instala&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica. Dessa forma, o clima da regi&atilde;o influencia diretamente na qualidade das fotos tiradas. Caso o c&eacute;u esteja encoberto no local, n&atilde;o h&aacute; como as imagens ficarem boas.
Por isso, pode ser preciso um pouco de paci&ecirc;ncia para conseguir a imagem do objeto desejado. Uma boa sa&iacute;da para contornar esse problema de clima &eacute; solicitar fotos do mesmo objeto em mais de um servi&ccedil;o. Assim, a chance de o telesc&oacute;pio conseguir capturar a &aacute;rea do c&eacute;u desejada &eacute; maior.
<h2>Os telesc&oacute;pios online</h2>
<h3>Bradford Robotic Telescope</h3>
Localizado em Tenerife, nas Ilhas Can&aacute;rias, o Bradford Robotic Telescope conta com um telesc&oacute;pio de 14&rdquo; (aproximadamente 355 mil&iacute;metros) de di&acirc;metro para a captura das fotos.
As imagens solicitadas s&atilde;o enviadas em poucos dias para o email cadastrado. Por&eacute;m, quando o volume de atividades do telesc&oacute;pio &eacute; mais intenso, as fotos podem levar at&eacute; algumas semanas para ser registradas e enviadas para quem as solicitou.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997124342.jpg" alt="" />Constela&ccedil;&atilde;o do Escorpi&atilde;o (Fonte da imagem: <a href="https://www.baixaki.com.br/www.Telescope.org" target="_blank">Bradford Robotic Telescope</a>)
Uma caracter&iacute;stica bem interessante do Bradford Robotic Telescope &eacute; que voc&ecirc; pode visualizar o exterior do observat&oacute;rio por meio de diversas c&acirc;meras posicionadas nas instala&ccedil;&otilde;es. H&aacute; tamb&eacute;m webcams que registram o c&eacute;u da regi&atilde;o durante a noite.
O servi&ccedil;o &eacute; totalmente gratuito e &eacute; direcionado para quem deseja observar uma &aacute;rea maior do c&eacute;u, como constela&ccedil;&otilde;es.
<a href="http://www.telescope.org" target="_blank"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997123823.jpg" alt="" /></a>
<h3>Micro-Observatory</h3>
O Micro-Observatory possui telesc&oacute;pios nas cidades de Cambridge, Massachusetts e Amado, no Arizona. Os aparelhos possuem 6&rdquo; (aproximadamente 150 mm) de di&acirc;metro.
As imagens solicitadas s&atilde;o enviadas para o email cadastrado em at&eacute; 24 horas. O tempo m&aacute;ximo de espera, segundo os criadores do projeto, &eacute; de uma semana. A foto registrada fica armazenada nos servidores do servi&ccedil;o por, no m&aacute;ximo, 30 dias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997124527.jpg" alt="" />Centaurus A (Fonte da imagem: <a href="http://mo-www.cfa.harvard.edu/MicroObservatory/" target="_blank">Micro-Observatory</a>)
O interessante do Micro-Observatory &eacute; que ele mant&eacute;m uma galeria com diversas imagens registradas ao longo do m&ecirc;s. A ideia &eacute; que as pessoas utilizem as fotos j&aacute; feitas e solicitem apenas o registro de objetos que n&atilde;o estiverem na lista.
N&atilde;o &eacute; preciso pagar nada para utilizar os recursos do Micro-Observatory, e voc&ecirc; pode solicitar imagens de objetos mais espec&iacute;ficos, como nebulosas e aglomerados. O observat&oacute;rio opera no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.
<a href="http://mo-www.harvard.edu/cgi-bin/OWN/Own.pl" target="_blank"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997124644.jpg" alt="" /></a>
<h3>Slooh</h3>
O observat&oacute;rio do Slooh est&aacute; localizado na cidade de Santiago, no Chile, e &eacute; capaz de cobrir todo o c&eacute;u do hemisf&eacute;rio Sul. O servi&ccedil;o conta tamb&eacute;m com telesc&oacute;pios de 14&rdquo; (aproximadamente 355 mil&iacute;metros) de di&acirc;metro nas Ilhas Can&aacute;rias.
As fotos s&atilde;o enviadas em apenas alguns minutos para quem as solicitou. O tempo m&aacute;ximo de espera &eacute; de algumas horas. Os arquivos de imagem s&atilde;o armazenados nos servidores do Slooh por tempo indeterminado, ficando &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; da pessoa que a pediu, mas de toda a comunidade que paga para utilizar os telesc&oacute;pios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997124830.jpg" alt="" />Observat&oacute;rio no Chile do Slooh (Fonte da imagem: <a href="https://www.baixaki.com.br/download/slooh.htm" target="_blank">Slooh</a>)
O que chama a aten&ccedil;&atilde;o para o Slooh &eacute; a agenda de eventos que ele oferece. Eclipses, tr&acirc;nsitos e ocultamentos podem ser vistos, ao vivo, pela p&aacute;gina do servi&ccedil;o. Assim, voc&ecirc; consegue ficar por dentro de tudo o que acontece no c&eacute;u, mesmo que a atividade n&atilde;o seja vis&iacute;vel da sua localiza&ccedil;&atilde;o.
Infelizmente, o Slooh n&atilde;o &eacute; gratuito. O servi&ccedil;o possui planos mensais e anuais, mas apenas aqueles com valor superior a US$ 100 permitem que voc&ecirc; pe&ccedil;a quantas imagens do c&eacute;u quiser.
<a href="https://www.baixaki.com.br/download/slooh.htm" target="_blank"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997124920.jpg" alt="" /></a>
<h3>Global Rent-A-Scope</h3>
O Global Rent-A-Scope, tamb&eacute;m conhecido como GRAS, conta com telesc&oacute;pios nos Estados Unidos, Canad&aacute;, Austr&aacute;lia e Europa. A ideia do projeto &eacute; que haja colabora&ccedil;&atilde;o internacional em nome da pesquisa e do registro de imagens do c&eacute;u profundo.
As fotos solicitadas levam alguns dias para ser enviadas ao email cadastrado, mas o resultado normalmente vale a pena. O servi&ccedil;o n&atilde;o &eacute; gratuito, mas voc&ecirc; pode utiliz&aacute;-lo por 30 dias sem pagar nada a fim de testar os recursos oferecidos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997125050.jpg" alt="" />&Ocirc;mega Centauro (Fonte da imagem: <a href="http://www.itelescope.net/" target="_blank">Global Rent-A-Scope</a>)
O interessante do GRAS &eacute; que n&atilde;o h&aacute; nenhum grande centro de pesquisas por tr&aacute;s do projeto. Tudo &eacute; feito por astr&ocirc;nomos amadores e profissionais que desejam ajudar na divulga&ccedil;&atilde;o da astronomia e no estudo do c&eacute;u.
<a href="http://www.itelescope.net/" target="_blank"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4919294997125130.jpg" alt="" /></a>
.....
Agora que voc&ecirc; conhece alguns servi&ccedil;os de telesc&oacute;pios online, aproveite para estudar um pouco mais o c&eacute;u. Quem possui um telesc&oacute;pio, pode usar as imagens para conhecer a apar&ecirc;ncia de um objeto e procur&aacute;-lo no pr&oacute;prio equipamento. Com isso, fica mais f&aacute;cil localizar o elemento e ter certeza que voc&ecirc; est&aacute; olhando para o item certo.

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4 telescópios online para ver o Universo de perto

Imagem de As 6 maiores tragédias espaciais de todos os tempos no site TecMundo

Russos, americanos e até brasileiros: infelizmente, não há como escapar de acidentes na busca pela exploração espacial.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814341.jpg" alt="" />Lan&ccedil;amento de uma das miss&otilde;es do Challenger (Fonte da imagem: <a href="http://www.nevadaspacegrant.com/" target="_blank">Nevada Space Grant</a>)
Explorar o espa&ccedil;o sempre foi uma das grandes ambi&ccedil;&otilde;es da humanidade. Na corrida pelo conhecimento, deve-se aprender a lidar com deslizes que, por menores que sejam, podem se transformar em grandes trag&eacute;dias. Infelizmente, em muitos desses acidentes, homens bravos e mulheres valentes acabaram dando suas vidas em nome do avan&ccedil;o cient&iacute;fico.
Pensando dessa forma, parece justo que um pouco do nosso tempo seja usado para sabermos mais sobre esse lado triste da explora&ccedil;&atilde;o espacial. Afinal, quando falamos de ci&ecirc;ncia, aprender com os erros &eacute; t&atilde;o importante quanto obter sucesso.
<h2>Apollo 1: envolto em chamas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814619.jpg" alt="" />Astronautas da Apollo 1 em treinamento dentro d&aacute;gua (Fonte da imagem: <a href="http://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/apollo/apollo1/html/s66-51581.html" target="_blank">NASA</a>)
O programa que levou o homem &agrave; Lua foi marcado por uma trag&eacute;dia logo nos seus primeiros dias. O lan&ccedil;amento da nave Apollo 1&nbsp; estava agendado para o dia 21 de fevereiro de 1967, mas foi durante um dos testes para a miss&atilde;o que os Estados Unidos enfrentaram o primeiro grande desastre de suas atividades espaciais.
Em janeiro de 1967, o comandante piloto Virgil "Gus" Grissom, o piloto s&ecirc;nior Edward H. White e Roger B. Chaffee entraram na cabine da nave espacial para mais uma sess&atilde;o de testes e treinamento antes de serem enviados, oficialmente, para o espa&ccedil;o. Enquanto realizavam as tarefas de sua lista, Chaffe e Grissom perceberam que um inc&ecirc;ndio havia iniciado no cockpit, relatando o incidente para a torre de controle e anunciando que abandonariam o m&oacute;dulo de comando.
Por&eacute;m, devido &agrave; alta press&atilde;o interna da c&aacute;psula e a in&uacute;meras falhas de constru&ccedil;&atilde;o do m&oacute;dulo, os astronautas n&atilde;o conseguiram abrir a sa&iacute;da de emerg&ecirc;ncia. Do lado de fora, outros oficiais estavam com medo de que o calor intenso pudesse explodir o m&oacute;dulo ou fazer com que o combust&iacute;vel dos foguetes entrasse em combust&atilde;o, o que poderia matar qualquer um ao seu redor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814946.jpg" alt="" />Close do m&oacute;dulo de comando ap&oacute;s o inc&ecirc;ndio (Fonte da imagem: <a href="http://grin.hq.nasa.gov/ABSTRACTS/GPN-2000-001834.html" target="_blank">NASA</a>)
Mesmo assim, resolveram tentar e levaram cerca de 5 minutos para abrir todas as camadas do m&oacute;dulo espacial. Infelizmente, o resgate chegou tarde demais. Depois de controlado o fogo e de a fuma&ccedil;a densa do interior da nave ter desaparecido, foi poss&iacute;vel perceber os corpos dos astronautas. Grissom estava deitado no ch&atilde;o da c&aacute;psula, enquanto White foi encontrado perto da escotilha que tentava abrir. Chaffee, por sua vez, havia recebido as ordens de permanecer em contato com o comando de fora da nave e, por isso, acabou morrendo em seu assento.
Investiga&ccedil;&otilde;es posteriores n&atilde;o conseguiram apurar a causa exata do inc&ecirc;ndio, mas &eacute; prov&aacute;vel que ele tenha sido causado pela combina&ccedil;&atilde;o de diversas falhas, como por exemplo, a presen&ccedil;a de material inflam&aacute;vel no interior da cabine. O laudo indica que os tr&ecirc;s astronautas morreram por causa da inala&ccedil;&atilde;o de uma grande quantidade de fuma&ccedil;a, al&eacute;m das queimaduras sofridas pelo inc&ecirc;ndio.
<h2>Soyuz 1: sequ&ecirc;ncia de falhas</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814206.jpg" alt="" />M&oacute;dulo de retorno da Soyuz 1 ap&oacute;s a queda (Fonte da imagem: <a href="http://spacefeelings.com/outer-space-flight-critical-situations-2.shtml" target="_blank">SpaceFeelings</a>)
A Soyuz 1 foi uma das miss&otilde;es tripuladas do programa espacial sovi&eacute;tico com planos mais audaciosos. Lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o no dia 23 de abril de 1967 e levando a bordo o coronel Vladimir Komarov, fazia parte da miss&atilde;o a Soyuz 1 se encontrar, em &oacute;rbita, com a nave Soyuz 2 e realizar uma troca de tripula&ccedil;&atilde;o antes do retorno para a Terra.
Infelizmente, a Soyuz 1 estava repleta de problemas t&eacute;cnicos que acabaram n&atilde;o apenas atrasando o lan&ccedil;amento da Soyuz 2, como tirando a vida do astronauta a bordo dela. Logo depois do lan&ccedil;amento, um dos pain&eacute;is solares n&atilde;o se desdobrou, prejudicando assim o fornecimento de energia para o m&oacute;dulo espacial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178142215.jpg" alt="" />Restos mortais de Vladimir Komarov em caix&atilde;o aberto (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/05/02/134597833/cosmonaut-crashed-into-earth-crying-in-rage" target="_blank">NPR</a>)
Depois disso, sensores de orienta&ccedil;&atilde;o da nave tamb&eacute;m apresentaram problemas, tornando mais dif&iacute;cil manobrar o ve&iacute;culo, e, na 13&ordf; volta ao redor da Terra, o sistema de estabiliza&ccedil;&atilde;o deixou de funcionar. Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, o sistema manual funcionava apenas parcialmente. Assim, o diretor de voo resolveu abortar a miss&atilde;o.
Logo ap&oacute;s a 18&ordf; &oacute;rbita, os retropropulsores foram acionados e a Soyuz I reentrou na atmosfera terrestre. Tudo corria bem, at&eacute; que Komarov tentou acionar o paraquedas principal do m&oacute;dulo para aliviar a queda: o dispositivo n&atilde;o funcionou. E nem mesmo o paraquedas reserva, acionado manualmente, funcionou direito.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178141917.jpg" alt="" />Memorial erguido em homenagem a Vladimir Komarov (Fonte da imagem: <a href="http://maps.google.com/maps?ll=51.360902,59.562378&amp;spn=0,0.138359&amp;t=h&amp;z=13&amp;lci=com.panoramio.all&amp;layer=c&amp;cbll=51.360902,59.562378&amp;cbp=12,0,,0,5&amp;photoid=po-10147834" target="_blank">Panoramio/Google Maps</a>)
Komarov morreu com o impacto da nave no solo terrestre, a uma velocidade de 140 km/h, seguida de uma explos&atilde;o e fogo. Hoje, h&aacute; um memorial na regi&atilde;o do impacto, com um busto do astronauta e um pequeno parque ao redor. Esse foi o primeiro acidente &#8213; de um voo espacial &#8213; registrado pela hist&oacute;ria mundial.
<h2>Challenger, o desastre que marcou a Era Reagan</h2>

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Vinte e oito de janeiro de 1986. Os milhares de americanos que se mobilizaram para assistir ao lan&ccedil;amento do &ocirc;nibus espacial Challenger n&atilde;o imaginavam que estavam prestes a presenciar um desastre de grandes propor&ccedil;&otilde;es: 73 segundos ap&oacute;s a decolagem, a espa&ccedil;onave explodiu, matando a tripula&ccedil;&atilde;o de seis astronautas e a professora Christa McAuliffe, primeira civil a participar de um voo espacial.
O acidente com a Challenger fez com que a NASA enfrentasse uma pausa de 32 meses em seu programa espacial, essencial n&atilde;o apenas para que erros fossem corrigidos, mas tamb&eacute;m para que uma investiga&ccedil;&atilde;o intensa sobre o acidente pudesse ser realizada. Uma das causas apontadas pelo renomado f&iacute;sico norte-americano Richard Feynman diz respeito a um anel de borracha usado para vedar partes dos tanques de combust&iacute;veis. Essa pe&ccedil;a se comportava de maneira inesperada quando submetida &agrave; temperatura de 0 &#8304;C.
Na ocasi&atilde;o, Feynman se apresentou ao vivo e em rede nacional para explicar as causas que levaram ao acidente. Al&eacute;m de defeitos em equipamentos, havia tamb&eacute;m problemas no processo do controle de qualidade da fabrica&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as do &ocirc;nibus espacial.
<h2>Columbia, acidente na volta para casa</h2>

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Desastre do &ocirc;nibus espacial Columbia filmado por um helic&oacute;ptero Apache
Columbia, o primeiro &ocirc;nibus espacial desenvolvido pela NASA, sobreviveu 27 miss&otilde;es antes de se desintegrar em 2003, matando sete astronautas que estavam em &oacute;rbita h&aacute; 16 dias. Na &eacute;poca, o acidente fez com que o ent&atilde;o presidente George W. Bush anunciasse a &ldquo;aposentadoria&rdquo; de toda a frota de &ocirc;nibus espaciais da NASA em 2010, com o intuito de que essas naves fossem substitu&iacute;das pelas futuras inova&ccedil;&otilde;es dos programas Orion e Constellation, posteriormente cancelado pelo presidente Obama.
Ainda hoje, as imagens do acidente s&atilde;o muito desoladoras. Foram recolhidos 83 mil peda&ccedil;os do &ocirc;nibus espacial em uma &aacute;rea de 40 mil km&sup2;. Juntos, esses destro&ccedil;os equivaliam a apenas 37% da massa total da nave, e continham, tamb&eacute;m, restos mortais dos astronautas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178143117.jpg" alt="" />Destro&ccedil;os da espa&ccedil;onave recolhidos ap&oacute;s o acidente (Fonte da imagem: <a href="http://mediaarchive.ksc.nasa.gov/detail.cfm?mediaid=18923" target="_blank">NASA</a>)
Ap&oacute;s sete meses de investiga&ccedil;&atilde;o, um relat&oacute;rio com mais de 400 p&aacute;ginas apontou falhas t&eacute;cnicas e organizacionais envolvidas na destrui&ccedil;&atilde;o do Columbia, al&eacute;m de cerca de 15 mudan&ccedil;as que deveriam ser cumpridas antes de haver um regresso &agrave;s atividades da ag&ecirc;ncia espacial.
Mas a principal causa do acidente foi uma brecha que se abriu no sistema de prote&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica da asa esquerda do &ocirc;nibus espacial, provocada por um peda&ccedil;o de espuma isolante que se soltou do tanque externo, 8,17 segundos depois do lan&ccedil;amento. Durante a reentrada, essa abertura permitiu que o ar superaquecido penetrasse atrav&eacute;s do isolamento e derretesse a estrutura da asa esquerda.
Tudo isso causou um enorme enfraquecimento estrutural na espa&ccedil;onave, tornando-a mais suscet&iacute;vel &agrave;s for&ccedil;as aerodin&acirc;micas e ao atrito causado pela densidade atmosf&eacute;rica. Depois de perder a asa, o Columbia ficou completamente descontrolado e acabou se despeda&ccedil;ando.
Diversas homenagens foram feitas aos tripulantes mortos no acidente. Entre elas, se destaca a cratera de Marte, onde pousou a sonda Spirit, batizada como &ldquo;Columbia Memorial&rdquo;. Na ocasi&atilde;o, at&eacute; mesmo uma placa em mem&oacute;ria dos astronautas foi levada para o Planeta Vermelho.
<h2>Brasil: 21 mortos em lan&ccedil;amento de foguete</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178143848.jpg" alt="" />Plataforma de lan&ccedil;amento da Base de Alc&acirc;ntara ap&oacute;s a explos&atilde;o (Fonte da imagem: <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2003-08-25/25-de-agosto-de-2003?foto=3fde475346ce0" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Brasil</a>)
Por mais que o Brasil ainda n&atilde;o tenha um programa espacial forte, ele j&aacute; enfrentou um dos piores acidentes do g&ecirc;nero. Em 2003, durante o lan&ccedil;amento de dois sat&eacute;lites que seriam colocados em &oacute;rbita pela ag&ecirc;ncia espacial brasileira, o foguete que levaria os equipamentos ao espa&ccedil;o explodiu, causando a morte de 21 funcion&aacute;rios do Centro T&eacute;cnico Aeroespacial (CTA) de S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos (SP).
Em entrevista para a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9906.shtml" target="_blank">Folha</a>, o tenente-brigadeiro Astor Nina de Carvalho disse que a explos&atilde;o foi provocada por um inc&ecirc;ndio que ocorreu na base do primeiro est&aacute;gio do foguete, gerando um calor de cerca de 3 mil &#8304;C que derrubou a torre de lan&ccedil;amento sobre o ve&iacute;culo que levaria os sat&eacute;lites para o espa&ccedil;o.
Investiga&ccedil;&otilde;es posteriores apontaram como prov&aacute;veis causadores do acidente a presen&ccedil;a de gases perigosos e vol&aacute;teis, sensores deteriorados e interfer&ecirc;ncia eletromagn&eacute;tica no Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara, no Maranh&atilde;o. Como se n&atilde;o bastasse, funcion&aacute;rios encarregados do controle de qualidade da base <a href="http://www.redorbit.com/news/space/49728/lax_space_program_management_contributed_to_rocket_explosion_that/" target="_blank">admitiram</a> estar com excesso de trabalho e falta de empregados.
O acidente causou um impacto muito grande no programa espacial brasileiro, mas um novo ve&iacute;culo lan&ccedil;ador de sat&eacute;lites, o VLS-1 V4, est&aacute; em desenvolvimento e com planos de ser utilizado em 2013. Quem sabe, no futuro, o Brasil n&atilde;o passe a ser um grande explorador do espa&ccedil;o, certo?

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As 6 maiores tragédias espaciais de todos os tempos

Imagem de 6 sistemas planetários esquisitos que você precisa conhecer no site TecMundo

O Sistema Solar pode ser considerado fenômeno raro no Universo, mas as esquisitices não param por aí.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/101938595710317.jpg" alt="" />O Universo &eacute; repleto de elementos e esquisitices que ainda precisam ser muito estudados para que o ser humano possa compreend&ecirc;-los, mesmo que parcialmente. Por&eacute;m, &agrave;s vezes entender esses fen&ocirc;menos faz com que eles se tornem ainda mais peculiares. Dois s&oacute;is, uma estrela orbitando outra e planetas an&otilde;es vermelhos s&atilde;o apenas alguns exemplos do que o espa&ccedil;o pode abrigar.E se voc&ecirc; acha que o Sistema Solar &eacute; algo comum, saiba que ele tamb&eacute;m entra em uma das excentricidades da imensid&atilde;o que est&aacute; &agrave; nossa volta. Conhe&ccedil;a agora alguns desses fen&ocirc;menos espetaculares que intrigam e maravilham profissionais ou amadores da Astronomia.Os fen&ocirc;menos abaixo est&atilde;o listados de forma totalmente aleat&oacute;ria, sem qualquer prefer&ecirc;ncia de estilo ou esquisitice.<h2>Quatro estrelas e poeira</h2>O HD 98800 &eacute; um sistema estelar que abriga quatro estrelas an&atilde;s laranjas (tamb&eacute;m conhecidas como T Tauri). Os quatro astros formam dois sistemas bin&aacute;rios, nos quais uma estrela orbita outra. O HD 98800 por si s&oacute; j&aacute; &eacute; bem peculiar, mas a nuvem de poeira que envolve um dos pares &eacute; o que mais intriga os astr&ocirc;nomos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/101938595710320.jpg" alt="" width="625" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)O chamado disco protoplanet&aacute;rio foi descoberto com a ajuda do Telesc&oacute;pio Espacial Spitzer e est&aacute; presente em apenas um dos sistemas bin&aacute;rios. Existe a especula&ccedil;&atilde;o de que um planeta extrassolar seja respons&aacute;vel pela forma&ccedil;&atilde;o dessa nuvem de poeira, mas os cientistas acreditam que apenas a for&ccedil;a gravitacional das estrelas seja suficiente para garantir a exist&ecirc;ncia dos &ldquo;an&eacute;is&rdquo; de HD 98800.<h2>Sistema de tr&ecirc;s planetas</h2>A estrela Kepler-18 &eacute; semelhante ao nosso Sol, diferindo apenas no tamanho (cerca de 10% maior) e na massa (3% menor que a estrela do Sistema Solar). Recentemente, uma equipe de astr&ocirc;nomos da Universidade do Texas, com a ajuda de dados coletados pela sonda Kepler, descobriu que existem tr&ecirc;s planetas orbitando Kepler-18. O sistema cont&eacute;m uma &ldquo;super-Terra&rdquo; (chamada de Kepler-18b) e dois astros com o tamanho de Netuno (Kepler-18c e -18d).Os planetas do sistema orbitam muito mais pr&oacute;ximos de Kepler-18 do que Merc&uacute;rio do Sol. O astro &ldquo;b&rdquo; completa uma volta em torno da estrela em apenas 3.5 dias, enquanto os dois Netunos, &ldquo;c&rdquo; e &ldquo;d&rdquo;, levam 7.6 e 14.9 dias terrestres, respectivamente. Acredita-se que existam outros planetas em volta dessa estrela, mas ainda n&atilde;o foi poss&iacute;vel detectar sua exist&ecirc;ncia.<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/101938595710330.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/101938595710330.jpg" alt="" width="625" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://mcdonaldobservatory.org/" target="_blank">Tim Jones/McDonald Obs./UT-Austin</a>)<h2>Planetas &ldquo;caroneiros&rdquo;</h2>No Universo, n&atilde;o &eacute; incomum encontrar objetos pegando &ldquo;carona&rdquo; na &oacute;rbita de planetas, luas e outros objetos. Batizados de Trojans, esses astros &ldquo;caroneiros&rdquo; podem ter os mais variados tamanhos e aspectos. A Terra, por exemplo, possui um asteroide Trojan, chamado 2010 TK7.Janus, uma das luas de Saturno, &eacute; considerada um Trojan, pois sua &oacute;rbita &eacute; t&atilde;o pr&oacute;xima &agrave; de Epimethus (outra lua do planeta dos an&eacute;is)que por muitos anos pensou-se se tratar do mesmo objeto.O que fez com que os cientistas percebessem o equ&iacute;voco &eacute; que ningu&eacute;m chegava a um acordo em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo orbital do objeto, j&aacute; que cada um observava a lua em &eacute;pocas diferentes. Para voc&ecirc; ter uma ideia de qu&atilde;o pr&oacute;ximas s&atilde;o as &oacute;rbitas das luas, Janus e Epimetheus chegam a trocar de lugar quando se aproximam.<h2>De tr&aacute;s para frente</h2>N&atilde;o &eacute; incomum pensarmos que todos os objetos de um sistema planet&aacute;rio girem no mesmo sentido e dire&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua estrela principal. Esse pensamento n&atilde;o est&aacute; errado, j&aacute; que a maioria dos objetos segue a mesma regra. Por&eacute;m, sempre h&aacute; um rebelde sem causa que faz tudo ao contr&aacute;rio.No Sistema Solar, V&ecirc;nus &eacute; o &uacute;nico planeta que roda no sentido hor&aacute;rio (se fosse olhado de cima no polo Norte do Sol). Um habitante em V&ecirc;nus veria o nascer e o p&ocirc;r do Sol uma vez a cada 116 dias terrestres.<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/1019385957103528.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/1019385957103528.jpg" alt="" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/Commons:Bem-vindo" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)Urano tamb&eacute;m possui uma peculiaridade que faz com que o dia dure mais em algumas regi&otilde;es do planeta. Por causa de sua inclina&ccedil;&atilde;o exagerada, um dia pode levar at&eacute; 42 anos para passar no polo norte do astro. Nas demais &aacute;reas, s&atilde;o necess&aacute;rias apenas 17 horas para que o Sol se ponha (ou nas&ccedil;a) novamente. E voc&ecirc; achou que o Sistema Solar era o padr&atilde;o de normalidade.<h2>Nosso sistema</h2>A forma&ccedil;&atilde;o de um sistema planet&aacute;rio como o nosso &eacute; bem raro. Ter v&aacute;rios planetas (um deles capaz de sustentar vida na forma que conhecemos) orbitando uma mesma estrela &eacute; um fen&ocirc;meno bem incomum, que depende da ocorr&ecirc;ncia de centenas de fatores.Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e Canad&aacute; construiu um simulador que permite mostrar de forma mais concreta as dificuldades enfrentadas para o surgimento de outro Sistema Solar como o nosso. Segundo o que foi publicado na <a href="http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/0808/0808.1439v1.pdf">Science Journal</a>, as simula&ccedil;&otilde;es feitas pelo grupo mostraram que, na maioria das situa&ccedil;&otilde;es, ou os planetas n&atilde;o eram criados, ou adquiriam &oacute;rbitas extremamente el&iacute;pticas, criando um sistema planet&aacute;rio bem diferente.<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/1019385957103938.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/1019385957103938.jpg" alt="" width="625" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)<h2>Quase um Tatooine</h2>A sonda Kepler tamb&eacute;m foi a respons&aacute;vel pela descoberta de um sistema planet&aacute;rio que at&eacute; ent&atilde;o s&oacute; tinha sido visto na saga Star Wars: um planeta com dois s&oacute;is. Kepler-16 agitou os cientistas ao mostrar se tratar de um sistema planet&aacute;rio circumbin&aacute;rio, ou seja, um &uacute;nico planeta orbita duas estrelas diferentes.Diferente do que a s&eacute;rie de fic&ccedil;&atilde;o mostra, o planeta com o tamanho de Saturno &eacute; frio e gasoso, sendo imposs&iacute;vel a exist&ecirc;ncia de vida nele. As estrelas m&atilde;e do sistema s&atilde;o menores do que o nosso Sol e giram uma ao redor da outra a cada 41 dias. A &oacute;rbita do planeta em torno de seus s&oacute;is &eacute; de 229 dias terrestres.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="348" src="https://www.youtube.com/embed/3AKMpJxakwg?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="625"></iframe>&hellip;&hellip;Acima, foram apresentados alguns sistemas planet&aacute;rios bem diferentes do que imaginamos ser o Sistema Solar. Agora &eacute; com voc&ecirc;, leitor. N&atilde;o deixe de enviar seu coment&aacute;rio com outras curiosidades a respeito de planetas e estrelas.

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6 sistemas planetários esquisitos que você precisa conhecer

Imagem de A massa da Terra está mudando? no site TecMundo

Pergunta foi levada a dois acadêmicos de Cambridge e a resposta mostra que o nosso planeta anda frequentando uma academia.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/615406531611533.jpg" alt="" />
Assim como acontece com qualquer pessoa, a Terra tamb&eacute;m muda de peso atrav&eacute;s dos anos. Diversos fatores est&atilde;o levando o planeta a perder e a ganhar massa. Portanto, fica a pergunta: no fim, a Terra est&aacute; engordando ou emagrecendo? Alguns acad&ecirc;micos da Universidade de Cambridge <a href="http://www.bbc.co.uk/news/magazine-16787636" target="_blank">possuem a resposta</a>.
Usando alguns c&aacute;lculos n&atilde;o muito ortodoxos, o microbiologista Dr. Smith e seu colega Dave Ansell (f&iacute;sico) fizeram uma planilha que leva em considera&ccedil;&atilde;o tudo que entra e tudo que sai do nosso planeta.
No que se refere ao ganho de massa, a principal contribui&ccedil;&atilde;o vem por parte das mais de 40 mil toneladas de lixo espacial que orbitam e, consequentemente, acabam caindo na Terra todos os anos. &ldquo;Esse &lsquo;lixo&rsquo; &eacute; basicamente vest&iacute;gio do Sistema Solar a nossa volta, tanto asteroides quanto peda&ccedil;os de mat&eacute;ria, que nunca se tornaram um planeta&rdquo;, diz Dr. Smith. Ele ainda complementa afirmando que, nesse cen&aacute;rio, a Terra funciona como um aspirador gigante, que suga tais materiais pela gravidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/6154065316115322.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
Por outro lado, a Terra tamb&eacute;m est&aacute; perdendo massa. Um exemplo prov&eacute;m do n&uacute;cleo terrestre, que nada mais &eacute; do que um grande reator que perde energia (e consequentemente, massa) ano ap&oacute;s ano. Por&eacute;m, essa perda se torna m&iacute;nima no &acirc;mbito geral, algo em torno de 16 toneladas por ano.
Mas h&aacute; algo a mais que vai fazer a diferen&ccedil;a nessa conta. Gases como o hidrog&ecirc;nio s&atilde;o t&atilde;o leves que eles est&atilde;o escapando da atmosfera. &ldquo;F&iacute;sicos demonstraram que a Terra perde em torno de 3 quilogramas de hidrog&ecirc;nio por segundo. No total, s&atilde;o 95.000 toneladas do g&aacute;s que deixam nossa atmosfera todo ano&rdquo;, afirma o microbiologista. O h&eacute;lio &eacute; outro g&aacute;s que sofre do mesmo processo.
Portanto, ao levar em considera&ccedil;&atilde;o as perdas e ganhos, podemos dizer que a Terra emagrece em torno de 50 mil toneladas por ano. Em valores relacionais, isso corresponde a 0,000000000000001% da massa total do planeta. Ainda vai levar alguns trilh&otilde;es de anos para que a Terra emagre&ccedil;a para valer.

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A massa da Terra está mudando?

Imagem de Como seria a colonização de Marte? no site TecMundo

A colonização espacial é um tema muito mais sério do que parece e, se depender de cientistas e engenheiros, não demorará muito para pisarmos no Planeta Vermelho!

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423174426.jpg" alt="" />Essa seria uma das vistas pela janela do "hotel" em Marte (Fonte da imagem: <a href="http://nasa.gov" target="_blank">NASA</a>)
A coloniza&ccedil;&atilde;o espacial j&aacute; foi tema de livros e filmes do mundo todo, mas ela tamb&eacute;m &eacute; a preocupa&ccedil;&atilde;o de cientistas e engenheiros que tentam avaliar a possibilidade de vivermos fora da Terra um dia. Pelo menos tr&ecirc;s destinos do nosso Sistema Solar s&atilde;o considerados:
<ul>
<li>a Lua, que parece oferecer uma boa rela&ccedil;&atilde;o de custo e efici&ecirc;ncia da miss&atilde;o;</li>
<li>algum asteroide, que possibilitaria a minera&ccedil;&atilde;o de metais preciosos; e</li>
<li>Marte, planeta vizinho e forte candidato a hospedar seres humanos no futuro.</li>
</ul>
Das op&ccedil;&otilde;es acima, o Planeta Vermelho &eacute; o que mais apresenta similaridades com a Terra. Para come&ccedil;ar, o dia marciano possui apenas 39 minutos a mais que o nosso. Al&eacute;m disso, Marte tamb&eacute;m tem uma atmosfera, que apesar de fina &#8213; 0,7% da atmosfera terrestre &#8213;&eacute; capaz de proteger seus habitantes da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica ou solar.
As compatibilidades n&atilde;o param por a&iacute;: apesar de Marte ter apenas 28,4 % da superf&iacute;cie da Terra, isso &eacute; quase o equivalente &agrave;s regi&otilde;es secas e habit&aacute;veis do Planeta &Aacute;gua, que representam 29,2 % do nosso mundo. Como se n&atilde;o bastasse, o nosso querido &ldquo;vermelhinho&rdquo; tamb&eacute;m possui inclina&ccedil;&atilde;o de 25,19&#8304;, nada muito diferente da Terra, cujo eixo de rota&ccedil;&atilde;o est&aacute; inclinado a 23,44&#8304;.
Outra semelhan&ccedil;a entre os dois mundos &eacute; a <a href="https://www.tecmundo.com.br/12184-nasa-anuncia-descoberta-de-agua-liquida-em-marte.htm">presen&ccedil;a de &aacute;gua</a>, tanto no estado s&oacute;lido quanto l&iacute;quido. Mesmo assim, os humanos que se aventurassem por aqueles territ&oacute;rios alien&iacute;genas teriam que enfrentar muitas dificuldades.
<h2>Diferen&ccedil;as de Marte em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423173846.jpg" alt="" />Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica mostra como seria Marte terraformado (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Ambientes de microgravidade s&atilde;o um dos grandes <a href="https://www.tecmundo.com.br/11575-como-o-corpo-humano-dificulta-avancos-tecnologicos.htm">limitadores de avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos</a>. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m n&atilde;o sabemos se a procria&ccedil;&atilde;o humana seria poss&iacute;vel em um ambiente assim. O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/16558-5-experimentos-bizarros-que-revolucionaram-o-sexo.htm">sexo no espa&ccedil;o</a> ainda &eacute; um mist&eacute;rio para n&oacute;s e, de acordo com experimentos realizados com ratos, a diminui&ccedil;&atilde;o da gravidade pode causar problemas aos fetos. Por isso, um dos primeiros desafios enfrentados pelos exploradores seria se adaptar &agrave; gravidade reduzida de Marte, que equivale a 38% da terrestre.
O clima tamb&eacute;m pode atrapalhar o progresso da miss&atilde;o, j&aacute; que o planeta vermelho &eacute; bem mais frio do que o nosso. A temperatura m&eacute;dia por l&aacute; &eacute; de -63&#8304; C, com chances de chegar a -140&#8304; C. Aqui na Terra, a temperatura mais baixa j&aacute; registrada &eacute; da Ant&aacute;rtida, que chega a -89,2&#8304; C. Al&eacute;m disso, a &oacute;rbita de Marte &eacute; bem mais el&iacute;ptica do que a do nosso planeta, fazendo com que tanto a temperatura quanto a quantidade de energia solar que chega ao planeta variem demais.
Como se n&atilde;o bastasse, tamb&eacute;m ter&iacute;amos problemas com a press&atilde;o atmosf&eacute;rica de Marte, que &eacute; de 6 mbar. Esse &eacute; um valor muito abaixo do limite necess&aacute;rio para que o ser humano sobreviva sem trajes especiais ou ambientes pressurizados de maneira artificial. Por isso, os colonizadores devem considerar essa informa&ccedil;&atilde;o antes de constru&iacute;rem uma base por l&aacute;.
Mesmo assim, se comparado com a Lua ou os outros planetas de nosso sistema solar, Marte &eacute; o que oferece as melhores condi&ccedil;&otilde;es de habita&ccedil;&atilde;o. Com a presen&ccedil;a de humanos no Planeta Vermelho por um longo tempo, pode ser que seja poss&iacute;vel transform&aacute;-lo em um mundo ainda mais parecido com o da Terra. Ali&aacute;s, j&aacute; existe at&eacute; mesmo um nome para esse poss&iacute;vel processo: terraforma&ccedil;&atilde;o.
<h2>Viagem longa e com pouso dif&iacute;cil</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423173950.jpg" alt="" />A viagem para Marte duraria cerca de 9 meses (Fonte da imagem: <a href="http://nasa.gov" target="_blank">NASA</a>)
Antes de entrar no foguete, n&atilde;o se esque&ccedil;a de levar um lanchinho com voc&ecirc;. A viagem para Marte &eacute; longa e dura cerca de nove meses. Por&eacute;m, com exce&ccedil;&atilde;o de V&ecirc;nus, esse &eacute; o planeta mais &ldquo;barato&rdquo; do Sistema Solar para visitar ou colonizar. Atualmente, engenheiros da NASA conseguiriam reduzir a dura&ccedil;&atilde;o da viagem para seis ou sete meses, mas algo abaixo disso seria dif&iacute;cil, pelo menos sem avan&ccedil;os no campo da propuls&atilde;o de naves espaciais.
Ao colonizador, tamb&eacute;m &eacute; recomendada a compra de um seguro de vida. Ao longo de todo o trajeto, o passageiro est&aacute; sujeito aos efeitos da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica e solar, que pode causar modifica&ccedil;&otilde;es no DNA de quem estiver exposto a ela. Cientistas estimam que o risco de que um homem morra de c&acirc;ncer em uma miss&atilde;o dessas &eacute; de 3,4%. J&aacute; as mulheres est&atilde;o sujeitas a uma probabilidade maior, por possu&iacute;rem mais tecidos glandulares.
Pousar uma nave em Marte tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil. A gravidade de l&aacute; &eacute; cerca de um ter&ccedil;o da gravidade da Terra e, para piorar, a atmosfera &eacute; 1% da que temos aqui. J&aacute; que essas caracter&iacute;sticas dificultariam a desacelera&ccedil;&atilde;o e pouso da nave, seria necess&aacute;rio um sistema completamente diferente daquele utilizado pelos astronautas na ida &agrave; Lua.
Outra ideia seria construir um <a href="https://www.tecmundo.com.br/11869-tecnologias-promissoras-elevador-espacial.htm">elevador espacial</a> que levasse pessoas e mantimentos para o novo mundo.
<h2>Comunica&ccedil;&atilde;o com atraso e interrup&ccedil;&atilde;o de sinal</h2>
<a class="lightbox" title="Foto panor&acirc;mica tirada em Marte por sonda espacial" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423173511.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423173511.jpg" alt="" width="600" height="162" />Ampliar</a>Foto panor&acirc;mica tirada em Marte por sonda espacial (Fonte da imagem: <a href="http://nasa.gov" target="_blank">NASA</a>)
A comunica&ccedil;&atilde;o de Marte com a Terra &eacute; f&aacute;cil durante o per&iacute;odo em que o nosso planeta se encontra acima do horizonte marciano. A NASA e a ESA j&aacute; incluem m&oacute;dulos de comunica&ccedil;&atilde;o nos equipamentos que orbitam o Planeta Vermelho, portanto, j&aacute; ter&iacute;amos sat&eacute;lites por l&aacute;. De qualquer forma, novos instrumentos desses seriam enviados para Marte antes da ida de humanos para l&aacute;.
Por&eacute;m, telefones ou bate-papos pela internet, para que as pessoas se comuniquem em tempo real, est&atilde;o fora de cogita&ccedil;&atilde;o. Por causa da dist&acirc;ncia, as mensagens teriam um atraso de 3 a 22 minutos, dependendo da posi&ccedil;&atilde;o dos planetas, para chegar ao destino. Al&eacute;m disso, a comunica&ccedil;&atilde;o seria interrompida a cada per&iacute;odo sin&oacute;dico, ou seja, quando o Sol se encontrar entre os dois planetas durante uma conjun&ccedil;&atilde;o.
<h2>Rob&ocirc;s, os primeiros exploradores de Marte</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423174140.jpg" alt="" />Rob&ocirc; com equipamentos para detec&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua pot&aacute;vel (em destaque) (Fonte da imagem: <a href="http://nasa.gov" target="_blank">NASA</a>)
A maneira mais barata e mais segura de iniciar a explora&ccedil;&atilde;o de Marte ser&aacute;, certamente, com o envio de rob&ocirc;s capazes de detectar recursos importantes para a sobreviv&ecirc;ncia humana, como &aacute;gua ou gelo. Esses sistemas poder&atilde;o atuar no Planeta Vermelho por anos ou d&eacute;cadas, dependendo de como forem implementados. E, assim como os voos espaciais comerciais que come&ccedil;am a surgir, os rob&ocirc;s poder&atilde;o ser produzidos tanto por governos quanto por empresas privadas, interessadas nas oportunidades do novo mundo.
<h2>Estrume vale ouro em Marte</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423174646.jpg" alt="" />Estrume, quem diria, valeria uma boa grana em Marte (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Ainda falta muito para que o ser humano possa se estabelecer em Marte, mas j&aacute; temos diversas teorias de como seria a economia por l&aacute;. Para come&ccedil;ar, especialistas acreditam que a posi&ccedil;&atilde;o do planeta &eacute; ideal como rota para o transporte de riquezas minerais e recursos naturais extra&iacute;dos do Planeta Vermelho.
Entre os bens de maiores valores em Marte, estariam meteoritos que possibilitariam uma extra&ccedil;&atilde;o mais f&aacute;cil de ferro e n&iacute;quel, comparando-se com o solo marciano. E por falar em solo, assumindo que n&atilde;o existam formas de vida por l&aacute;, &eacute; prov&aacute;vel que a terra do Planeta Vermelho seja pobre e n&atilde;o possibilite o cultivo de plantas. Por isso, estrume e outros fertilizantes tamb&eacute;m ser&atilde;o muito valorizados at&eacute; que a nova col&ocirc;nia esteja totalmente terraformada.
Para manter a base permanente em Marte, colonizadores poderiam investir em energia solar. Apesar de a radia&ccedil;&atilde;o solar que atinge o planeta ser o equivalente a 42% da quantidade que chega diariamente &agrave; Terra, a atmosfera mais fina de Marte permitiria que o recurso fosse melhor aproveitado, j&aacute; que menos radia&ccedil;&atilde;o seria filtrada.
Outra op&ccedil;&atilde;o seria a energia nuclear, j&aacute; que o &ldquo;combust&iacute;vel&rdquo; &eacute; mais denso e acabaria sendo mais barato transport&aacute;-lo para fora da Terra. Uma das vantagens seria o fato de que energia nuclear gera calor. E em um planeta t&atilde;o frio, calor tamb&eacute;m pode ser uma &ldquo;moeda&rdquo; valiosa.
<h2>500 dias em "Marte"</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/51966720423175414.jpg" alt="" />Participantes do projeto Mars500 celebraram o Ano Novo confinados (Fonte da imagem: <a href="http://mars500.imbp.ru/en/index_e.html" target="_blank">Mars500</a>)
E para quem acha que a coloniza&ccedil;&atilde;o espacial &eacute; uma tremenda besteira, saiba que os testes j&aacute; come&ccedil;aram, aqui mesmo, na Terra. Em 2010, mais de 6 mil pessoas, de 40 pa&iacute;ses, se candidataram para a terceira etapa de um experimento com o objetivo de estudar os efeitos m&eacute;dicos e psicol&oacute;gicos que poderiam ocorrer ao serem isolados por muito tempo.
Os candidatos selecionados &#8213; tr&ecirc;s russos, dois europeus e um chin&ecirc;s &#8213; foram confinados por 520 dias, per&iacute;odo que se estendeu de junho de 2010 a novembro de 2011, em instala&ccedil;&otilde;es especiais localizadas no Instituto de Problemas Biom&eacute;dicos da Academia Russa de Ci&ecirc;ncias, em Moscou. Felizmente, todos os participantes terminaram o treinamento com &oacute;timas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, tanto mental quanto f&iacute;sica.
Confira, na galeria abaixo, algumas fotos das instala&ccedil;&otilde;es onde o pessoal do projeto <a href="http://mars500.imbp.ru/en/index_e.html">Mars500</a> ficou confinado. Voc&ecirc; encararia umas &ldquo;f&eacute;rias&rdquo; de 500 dias dentro desse lugar?
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<noscript>galeria</noscript>
Fonte das imagens:&nbsp;<a class="fonte-imagem" style="display: inline !important;" href="http://mars500.imbp.ru/en/index_e.html" target="_blank">Mars500</a>
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Como seria a colonização de Marte?

Imagem de Vídeo incrível leva você a uma viagem 3D pelo Universo no site TecMundo

Em menos de 7 minutos, é possível conhecer o real brilho do Sol, as dimensões das galáxias e até os horizontes do Universo conhecido pelo homem.

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Vídeo incrível leva você a uma viagem 3D pelo Universo

Imagem de Astronautas na órbita da Terra assistem ao sol nascer ou se pôr 15 vezes por dia no site TecMundo

Visão privilegiada ocorre graças à rotação veloz do módulo espacial.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/26705030116619.jpg" alt="" width="484" height="361" />J&aacute; imaginou ter um espet&aacute;culo desses na janela a cada 45 minutos? (Fonte da imagem: <a href="http://www.todayifoundout.com/" target="_blank">Today I Found Out</a>)
O nascer e o p&ocirc;r do sol s&atilde;o algumas das vistas mais bonitas que o planeta nos proporciona &ndash; e, diferente de quem est&aacute; na Terra, os astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional t&ecirc;m um privil&eacute;gio: assistir a esse espet&aacute;culo 15 ou 16 vezes por dia.
Isso &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao funcionamento da esta&ccedil;&atilde;o: orbitando a 354 km acima da Terra, ela navega a uma velocidade de 27.700 km/h, o que significa que a esta&ccedil;&atilde;o completa uma rota&ccedil;&atilde;o pelo planeta em cerca de 92 minutos.
Desse modo, os astronautas assistem a um nascente ou poente a cada 45 minutos &ndash; e todos eles garantem que o fen&ocirc;meno visto do espa&ccedil;o &eacute; ainda mais impressionante. De acordo com o <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2011/02/astronauts-on-the-international-space-station-see-numerous-sunrises-sunsets-everyday" target="_blank">Today I Found Out</a>, o que acontece &eacute; um verdadeiro show de cores na atmosfera terrestre.

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Astronautas na órbita da Terra assistem ao sol nascer ou se pôr 15 vezes por dia

Imagem de Diamante maior que a Terra é descoberto no espaço no site TecMundo

Antiga estrela orbita um pulsar, tem alta densidade e apresenta carbono em sua composição.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/11/materias/41683325017145853.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.dailygalaxy.com" target="_blank">Daily Galaxy</a>)
Imagine a maior pedra preciosa que voc&ecirc; conseguir. &Eacute; do tamanho de uma bola de futebol? De uma casa? Ent&atilde;o voc&ecirc; est&aacute; pensando pequeno. Cientistas da Universidade de Manchester, juntamente com pesquisadores de outras partes do mundo, encontraram uma estrela sem energia que se transformou em um planeta feito inteiro de diamante.
Segundo o <a href="http://www.dailygalaxy.com" target="_blank">DailyGalaxy</a>, o planeta foi visualizado por um telesc&oacute;pio via r&aacute;dio da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) e, apesar de ser pequeno, possui uma massa um pouco maior que a de J&uacute;piter (que tem 1,8 &times; 1027 kg, o peso de mais de 300 Terras).
Isso ocorre gra&ccedil;as &agrave; alta densidade do planeta, que conservou elementos remanescentes da estrela, como carbono e oxig&ecirc;nio. O valor exagerado ainda &eacute; um forte ind&iacute;cio de que ele seria um corpo cristalino &ndash; e algo muito pr&oacute;ximo do que chamamos de diamante.
<h2>Eu quero pra mim!</h2>
Apesar de ser tentador visitar um planeta desses, n&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil: ele est&aacute; a 4 mil anos-luz de n&oacute;s, pr&oacute;ximo da constela&ccedil;&atilde;o de Serpente, orbitando uma estrela do tipo pulsar chamada J1719-1438.
O pulsar &eacute; uma enorme estrela que, apesar de estar sem for&ccedil;as, mant&eacute;m n&ecirc;utrons em rota&ccedil;&atilde;o, fazendo com que ela pulse, solte feixes de luz e desenvolva um poderoso campo magn&eacute;tico. Como o J1719-1438 foi descoberto quase por acaso, juntamente com uma s&eacute;rie de corpos similares, os cientistas respons&aacute;veis pelo projeto afirmaram que mais novidades podem surgir em breve.

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Diamante maior que a Terra é descoberto no espaço

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Imagem de Astronautas na Estação Espacial Internacional fazem Hangout às 12:30 no site TecMundo

Os três tripulantes da ISS farão a primeira transmissão de um Hangout a partir do espaço.

<img loading="lazy" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/2/materias/19810512522122110.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ISS_March_2009.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
Os Hangouts da rede social <a href="https://www.tecmundo.com.br/google-" target="_blank">Google+</a> podem ser muito divertidos e t&ecirc;m atra&iacute;do muitos usu&aacute;rios &mdash; ainda mais quando se tratam de reuni&otilde;es com pessoas importantes e famosas. Hoje (dia 22 de fevereiro), &agrave;s 12:30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), um dos Hangouts mais esperados at&eacute; agora vai ser realizado diretamente do espa&ccedil;o. Isso mesmo, estamos falando de uma transmiss&atilde;o que n&atilde;o partir&aacute; da Terra.
Trata-se de um Hangout realizado diretamente da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, sendo apresentado pelos tr&ecirc;s astronautas que est&atilde;o por l&aacute; atualmente &mdash; Kevin Ford, Chris Hadfield e Tom Marshburn. Eles v&atilde;o responder a algumas quest&otilde;es dos espectadores e tamb&eacute;m v&atilde;o falar um pouco mais sobre a vida na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Um prato cheio para os apaixonados por <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" target="_blank">astronomia</a>.
Voc&ecirc; pode <a href="https://plus.google.com/events/cverselda2vkpufaifd7guemkbo" target="_blank">acompanhar o evento por este link</a>.

NASA (Google+),NASA

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Astronautas na Estação Espacial Internacional fazem Hangout às 12:30

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Tem cor nova chegando para os fones mais diferenciados da #Huawei ! #huaweifreeclip #fashioedge

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