CEO da EA e outros executivos da empresa abrem mão de seus bônus
Por Mikhael Narduci
24/06/2019 - 05:00•1 min de leitura
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No último final de semana, o CEO da Electronic Arts, Andrew Wilson, afirmou que vai abrir mão de seu bônus financeiro relacionado ao ano fiscal que acabou no dia 31 de março. A decisão, que foi seguida por outros executivos da companhia, é resultado da queda de desempenho da companhia em relação ao ano fiscal de 2018.
Durante o ano fiscal de 2019, a corporação gerou US$ 4,95 bilhões, número inferior aos US$ 5,15 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Assim, os executivos abriram mão de seus bônus de performance “para manter o alinhamento com nossa filosofia de compensação executiva que paga pelo desempenho”.
Andrew Wilson, CEO da EA
“Embora estejamos desapontados com nossos resultados fiscais de 2019, entendemos os desafios que enfrentamos e vamos continuar a nos focar em como podemos aplicar as forças da Companhia para capitalizar nossas oportunidades”, afirmou a Electronic Arts em um comunicado público.
Fundo para funcionários
Além de Wilson, abriram mão de seus bônus o CFO Blake Jorgensen, o CTO Kenneth Moss, o chefe de marketing Chris Bruzzo e a chefe de estúdios Laura Miele. Além disso, foi descoberto que Patrick Soderlund, que deixou a empresa em agosto de 2018, também abriu mão dos US$ 20 milhões oferecidos pela companhia para que ele permanecesse em seu cargo.
O dinheiro foi colocado em um fundo que será convertido em pagamentos para funcionários, que atualmente possui reservas de US$ 4,8 milhões. Embora o valor seja alto, vale notar que todos os executivos nomeados tiveram aumentos em 2019, com valores anuais que vão de US$ 675 mil até US$ 1,192 milhões, no caso do CEO Andrew Wilson.
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