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Imagem de Sonic 3: Yuji Naka confirma participação de Michael Jackson no jogo no tecmundo

Criador do primeiro jogo do ouriço azul confirmou que o Rei do Pop compôs músicas para Sonic 3

Yuji Naka, criador do primeiro jogo da série <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/jogos/sonic-the-hedgehog" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sonic</a>, confirmou hoje (23) mais cedo um rumor que há anos circula entre a comunidade gamer. O boato diz respeito à suposta participação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/especiais/183476-michael-jackson-rei-do-pop-e-dos-video-games-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Michael Jackson</a> na produção de&nbsp;Sonic 3, e parece que agora o mistério foi finalmente solucionado.A informação foi revelada por ele no Twitter, onde o game designer japonês fez publicações a respeito do relançamento do terceiro game do ouriço azul como parte de&nbsp;Sonic Origins, um compilado com os primeiros títulos da série. Na rede social, Naka levantou uma questão sobre a trilha sonora da compilação, perguntando Sonic 3 estava com músicas diferentes.Surpreso, o criador do ouriço velocista comentou sobre como a música do terceiro jogo parece estar diferente, enfatizando o fato de a Sega ter trilhas compostas por Michael Jackson à disposição. Além disso, a publicação também deixa no ar a possibilidade de aparentemente o jogo original conter músicas criadas pelo famoso artista. <blockquote class="twitter-tweet">Oh my god, the music for Sonic 3 has changed, even though SEGA Official uses Michael Jackson's music.— Yuji Naka / ? ?? (@nakayuji) <a href="https://twitter.com/nakayuji/status/1539944869862354944?ref_src=twsrc%5Etfw">June 23, 2022</a></blockquote> Ainda que a declaração de Naka pareça confirmar a participação do falecido astro, Naoto Ohshima parece ter opinião diferente sobre o assunto. Responsável pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/236732-evolucao-sonic-videogames.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">design do personagem</a>, Ohshima disse anos atrás que o envolvimento de Michael Jackson na versão final de Sonic 3 não chegou a se concretizar. "No fim das contas, por causa dos diversos incidentes que aconteceram, não conseguimos usar as canções de Michael Jackson", <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/197345-criador-sonic-desmente-relacao-entre-sonic-3-michael-jackson.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explicou o artista em 2018</a>.Com ou sem canções do Rei do Pop, o fato é que a edição de Sonic 3 que faz parte da compilação realmente não conta com a trilha sonora original. As músicas do terceiro jogo da série que podem ser ouvidas no recém-lançado Sonic Origins são todas compostas pelo músico japonês Jun Senoue.

Sega/Divulgação

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Sonic 3: Yuji Naka confirma participação de Michael Jackson no jogo

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Imagem de Sega removerá jogos clássicos das lojas após anúncio de Sonic Origins no tecmundo

Sonic the Hedgehog, Sonic the Hedgehog 2, Sonic 3 & Knuckles e Sonic CD  serão retiradas das lojas virtuais em 20 de maio de 2022

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/tag/sega" target="_blank">Sega</a> anunciou, nesta ter&ccedil;a-feira (26), que remover&aacute; Sonic the Hedgehog, Sonic the Hedgehog 2, Sonic 3 &amp; Knuckles e Sonic CD das lojas virtuais em 20 de maio de 2022. Os games ser&atilde;o removidos das lojas virtuais do Xbox, PlayStation e PC e marketplaces.
Contudo, ainda ser&aacute; poss&iacute;vel jogar Sonic 1 e 2 no Nintendo Switch, atrav&eacute;s do Sega Ages e do Expansion Pack de Sega Genesis/Mega Drive no servi&ccedil;o Switch Online.
A decis&atilde;o da desenvolvedora &eacute; revelada poucos dias ap&oacute;s o <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/237417-sonic-origins-coletanea-confirmada-4-jogos-modo-classico-dlcs.htm" target="_blank">an&uacute;ncio de Sonic Origins</a>, uma colet&acirc;nea que reunir&aacute; justamente os jogos que ser&atilde;o apagados das lojas. O novo t&iacute;tulo ser&aacute; lan&ccedil;ado em 23 de junho.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/moPsMjvOc7I?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Nova pol&ecirc;mica</h2>
Com a retirada dos jogos cl&aacute;ssicos do Sonic daqui menos de um m&ecirc;s, os f&atilde;s ter&atilde;o que correr caso quiserem pagar mais barato. A Steam, por exemplo, est&aacute; cobrando R$ 10,49 por cada um dos quatro games do ouri&ccedil;o azul.
Se o jogador quiser ter acesso aos t&iacute;tulos a partir de 21 de maio, ele ter&aacute; que desembolsar pelo menos R$ 214 em Sonic Origins, valor que est&aacute; sendo cobrado na edi&ccedil;&atilde;o padr&atilde;o.
Galeria 1
E a remo&ccedil;&atilde;o dos games cl&aacute;ssicos &eacute; mais uma pol&ecirc;mica que a Sega &ldquo;se meteu&rdquo; somente neste abril. A comunidade j&aacute; tinha achado esquisita a revela&ccedil;&atilde;o de Sonic Origins, j&aacute; que o pacote ter&aacute; v&aacute;rias vers&otilde;es. Al&eacute;m de uma confus&atilde;o gerada pela tabela divulgada pela desenvolvedora, muita gente reclamou que nem mesmo a mais cara do t&iacute;tulo ter&aacute; todos os benef&iacute;cios.
Mais para o in&iacute;cio do m&ecirc;s, a companhia j&aacute; havia subitamente alterado os valores cobrados por v&aacute;rios de seus games na Steam. Sonic Mania, por exemplo, teve uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/236986-precos-jogos-sega-aumentam-170-steam-brasileira.htm" target="_blank">alta de quase 170%</a> no pre&ccedil;o, saindo de R$ 36,99 para R$ 99,50.

Brenda Rocha - Blossom/Shutterstock

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Sega removerá jogos clássicos das lojas após anúncio de Sonic Origins

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Imagem de Sonic the Hedgehog poderá ser jogado em carros Tesla no tecmundo

Parceria entre a SEGA e a Tesla traz o primeiro jogo do personagem Sonic aos carros Tesla Model X e S

Sonic the Hedgehog é um dos maiores clássicos dos videogames, disponível para jogar em dezenas de plataformas através das gerações, e agora ele vai ampliar ainda mais os seus horizontes. Afinal, a SEGA e a Tesla firmaram uma parceria para disponibilizar o game original de 1991 em seus carros!O ouriço velocista se junta a outros grandes títulos como The Witcher 3 e Cuphead na lista de videogames compatíveis com o sistema interno dos Tesla Model X e Tesla Model S, sendo preciso apenas plugar um controle por USB para começar a se divertir.<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/mBdPAYKNotY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Essa iniciativa deve ajudar a tornar o icônico mascote dos videogames ainda mais relevante ao longo do ano que vem, impulsionado ainda mais pelas ótimas revelações mostradas no The Game Awards 2021, onde o personagem apareceu no trailer de seu novo jogo de mundo aberto&nbsp;Sonic Frontiers, além de brilhar no <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/230254-filme-sonic-the-hedgehog-2-ganha-primeiro-trailer-tga-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme Sonic the Hedgehog 2</a>.O que você achou dessa parceria entre a Tesla e a SEGA? Está ansioso para conferir o jogo e filme do Sonic em 2022? Conte para a gente nos comentários a seguir!

SEGA

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Sonic the Hedgehog poderá ser jogado em carros Tesla

Imagem de Filme Sonic the Hedgehog 2 ganha primeiro trailer no TGA 2021 no tecmundo

The Game Awards 2021 faz história ao mostrar o Knuckles de Idris Elba em ação pela primeira vez! Confira o trailer completo do filme Sonic the Hedgehog 2

Sonic the Hedgehog 2 ganhou o seu primeiro trailer durante o The Game Awards 2021! O filme tem estreia marcada para o dia 8 de abril de 2022 e, para alegria geral da na&ccedil;&atilde;o, o novo v&iacute;deo j&aacute; mostra um pouco de Idris Elba como Knuckles, al&eacute;m de Tails pilotando o seu ic&ocirc;nico avi&atilde;o. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/I9nrRmnOJho?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O &iacute;cone Jim Carrey reprisar&aacute; o seu papel como Dr. Eggman (ou Ivo Robotnik, para os &iacute;ntimos), assim como Ben Schwartz como Sonic. O longa ter&aacute; dire&ccedil;&atilde;o de Jeff Fowler e, como podemos ver pelo v&iacute;deo acima, os f&atilde;s da SEGA podem esperar por muitas men&ccedil;&otilde;es diretas e indiretas aos jogos do ouri&ccedil;o velocista!
O que voc&ecirc; achou do trailer? Est&aacute; pensando em ver Sonic 2 no cinema no ano que vem? Comente a seguir!

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Filme Sonic the Hedgehog 2 ganha primeiro trailer no TGA 2021

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Imagem de 11 curiosidades do game Sonic the Hedgehog no tecmundo

A estreia do ouriço azul nos video games é recheada de detalhes interessantes, alguns polêmicos e outros desconhecidos do grande público

Lan&ccedil;ado originalmente em 1991 para &ldquo;bater de frente&rdquo; com o sucesso da Nintendo com o Mario Bros., Sonic the Hedgehog &eacute; um cl&aacute;ssico da Sega que marcou a estreia do ouri&ccedil;o azul nos jogos. A nova mascote da empresa emplacou e logo se tornou uma refer&ecirc;ncia na ind&uacute;stria, o que j&aacute; vinha acontecendo com o encanador da companhia rival.
Embora a franquia de Sonic tenha passado por altos e baixos ao longo do tempo, n&atilde;o podemos negar que o primeiro jogo da s&eacute;rie ainda &eacute; lembrado com muito carinho pelos f&atilde;s. Pensando nisso, resolvemos apresentar aqui 11 curiosidades sobre o game Sonic the Hedgehog.
<h2>1. O &ldquo;Mickey Mouse&rdquo; da Sega</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/07/07151212157002.jpg" alt="O Sonic &eacute; o " michey="" em="" termos="" de="" popularidade="" da="" sega="" fonte:="" reddit="" reprodu="" o="" />Em termos de popularidade, o Sonic &eacute; o &ldquo;Mickey&rdquo; da Sega.&nbsp;(Fonte: Reddit/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Hayao Nakayama, presidente da Sega nas d&eacute;cadas de 80 e 90, desejava criar um personagem que fosse para a Sega o que o Mickey Mouse era para a Disney. Al&eacute;m disso, essa mascote tamb&eacute;m precisaria ajudar a transmitir o senso de superioridade t&eacute;cnica do console da empresa diante do concorrente da Nintendo.
<h2>2. Coelho, tatu ou velho de bigode?</h2>
Na &eacute;poca de cria&ccedil;&atilde;o do personagem, diversos animais foram cogitados por Naoto Oshima para transmitir a sensa&ccedil;&atilde;o de velocidade do video game. Um coelho teria sido a primeira escolha, mas um cachorro, um tatu e at&eacute; um velho de bigode (que n&atilde;o &eacute; exatamente um animal) foram considerados. O ouri&ccedil;o foi escolhido por meio de uma vota&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica realizada no Central Park.
<h2>3. Azul e botas do Papai Noel</h2>
Segundo o designer do personagem, o ouri&ccedil;o foi selecionado por &ldquo;ser fofo e transcender g&ecirc;nero e ra&ccedil;a&rdquo;. Portanto, os executivos da Sega entenderam que precisavam apostar na familiaridade para a cria&ccedil;&atilde;o do Sonic. Por isso, escolheram o azul &mdash; cor que era a marca registrada da empresa &mdash; para colori-lo e botas que remetiam ao Papai Noel, visual que se mant&eacute;m at&eacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/jogos/sonic-colors-ultimate/analise" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogos mais atuais</a>.
<h2>4. Um nome supers&ocirc;nico</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/07/07151254907003.jpg" alt="&ldquo;Mr. Needlemouse&rdquo; poderia ter sido o nome do Sonic. (Fonte: YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />&ldquo;Mr. Needlemouse&rdquo; poderia ter sido o nome do Sonic. (Fonte: YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Parece que &ldquo;Sonic&rdquo; &mdash; palavra em ingl&ecirc;s para s&ocirc;nico e que remete &agrave; velocidade do som &mdash; sempre foi o t&iacute;tulo ideal para esse ouri&ccedil;o azul, mas ele quase teve outro nome de batismo. Pensando novamente no sucesso do camundongo da Disney, os executivos da Sega quase adotaram o nome de &ldquo;Mr. Needlemouse&rdquo; &mdash; algo como &ldquo;rato de agulha&rdquo; &mdash; como nome do personagem.
<h2>5. A genialidade de Naka e sua paix&atilde;o por velocidade</h2>
Embora n&atilde;o tenha sido mencionado at&eacute; agora, Yuji Naka &eacute; aquele que &eacute; considerado o verdadeiro criador do Sonic &mdash; que inclusive est&aacute; desenvolvendo um <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/225198-criador-sonic-fazendo-jogo-mobile-sozinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogo mobile</a> sozinho neste exato momento. Ele foi o programador respons&aacute;vel por conseguir fazer com que o Sonic parecesse r&aacute;pido sem estragar a experi&ecirc;ncia de jogo proporcionada no Mega Drive, resolvendo bugs e criando conceitos de gameplay presentes at&eacute; hoje.
<h2>6. Recep&ccedil;&atilde;o positiva</h2>
Lan&ccedil;ado em 23 de junho de 1991 nos Estados Unidos &mdash; chegando um m&ecirc;s depois no Jap&atilde;o e Europa &mdash;, Sonic the Hedgehog foi um sucesso imediato. Os jogadores amaram a sensa&ccedil;&atilde;o de velocidade proporcionada pelo game e elogiaram a jogabilidade simples e fren&eacute;tica. A trilha sonora composta pelo m&uacute;sico Masato Nakamura tamb&eacute;m contribuiu para fazer com que o Mega Drive se tornasse o orgulho da Sega.
<h2>7. Sonic em uma banda de rock e namorando uma garota?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/07/07151309329004.jpg" alt="Algumas bizarrices quase chegaram ao jogo original do ouri&ccedil;o. (Fonte: YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Algumas bizarrices quase chegaram ao jogo original do ouri&ccedil;o. (Fonte: YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com o sucesso no mundo todo, mas em especial na Am&eacute;rica do Norte, Sonic quase passou por algumas interven&ccedil;&otilde;es bizarras. Mesmo sem ter experi&ecirc;ncia na ind&uacute;stria dos video games, o novo diretor da Sega nos Estados Unidos, Tom Kalinske, barrou ideias como tornar o ouri&ccedil;o integrante de uma banda de rock, ter presas parecidas com a de um vampiro e namorar uma garota humana chamada Madonna.
<h2>8. Correndo pelas colinas da Calif&oacute;rnia</h2>
Sonic the Hedgehog&nbsp;acontece na fict&iacute;cia South Island &mdash; que pode ou n&atilde;o estar localizada no planeta Mobius, presente em alguns jogos da franquia. Por&eacute;m, a paisagem da primeira fase do game, a Green Hill Zone, foi inspirada nas paisagens de colinas da Calif&oacute;rnia.
<h2>9. A velocidade vem das botas?</h2>
H&aacute; quem acredite que o Sonic &eacute; naturalmente r&aacute;pido, mas essa n&atilde;o &eacute; a verdade. Conforme o manual que acompanhou o primeiro jogo da franquia, a velocidade do ouri&ccedil;o se dava por conta de seus &ldquo;cal&ccedil;ados superpoderosos&rdquo;.
<h2>10. Nomes escondidos</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/07/07151322875005.jpg" alt="Os cr&eacute;ditos do jogo esconderam alguns nomes de desenvolvedores. (Fonte? Sonicredtro/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Os cr&eacute;ditos do jogo esconderam alguns nomes de desenvolvedores. (Fonte: Sonicredtro/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Embora Yuji Naka tenha sido um dos principais programadores por tr&aacute;s do jogo, muitos outros participaram do desenvolvimento do game. Como a Sega estava se recusando a dar o cr&eacute;dito para esses trabalhadores, Naka resolveu esconder esses nomes com uma fonte preta em um fundo tamb&eacute;m escuro e que s&oacute; pode ser observado atrav&eacute;s de c&oacute;digos.
<h2>11. Participa&ccedil;&atilde;o em outros jogos</h2>
A franquia Sonic &eacute; t&atilde;o famosa que at&eacute; hoje o personagem continua aparecendo em outros jogos. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/225981-monster-hunter-rise-tera-colab-sonic-ghosts-n-goblins.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">investida mais recente</a> do ouri&ccedil;o azul &eacute; no jogo Monster Hunter Rise, que tamb&eacute;m vai contar com a participa&ccedil;&atilde;o de Ghosts 'n Goblins Resurrection.

Nintendo

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11 curiosidades sobre o game Sonic the Hedgehog

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Imagem de Sonic: O Filme supera a bilheteria inicial de Detetive Pikachu no voxel

O ouriço velocista arrecadou US$ 57 milhões em seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, ultrapassando Detetive Pikachu em US$ 3 milhões

Quando o primeiro trailer de Sonic saiu em abril do ano passado, os f&atilde;s ficaram preocupados com o design original um tanto estranho do ouri&ccedil;o azul. Mas depois do redesing, as expectativas s&oacute; cresceram e n&atilde;o decepcionaram. No final de semana de estreia nos Estados Unidos, o velocista favorito da galera arrecadou US$ 57 milh&otilde;es (R$ 248 milh&otilde;es) de bilheteria, superando Detetive Pikachu.

<figure class="image"><img alt="" height="478" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/18/18132303186072.jpg" width="850" />
<figcaption>(Fonte: Warner Bros./Paramount/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O longa do Pok&eacute;mon detetive dublado por Ryan Reynolds arrecadou US$ 54 milh&otilde;es (R$ 234 milh&otilde;es) no lan&ccedil;amento, detendo at&eacute; ent&atilde;o o recorde de melhor final de semana de estreia para uma adapta&ccedil;&atilde;o de videogame, mas n&atilde;o mais.

Sonic superou essa marca em US$ 3 milh&otilde;es (R$ 14 milh&otilde;es), e agora s&oacute; o tempo dir&aacute; se vai ultrapassar o valor total arrecadado pela fofura de Pikachu, que faturou US$ 433 milh&otilde;es (R$ 1,884 bilh&otilde;es) mundialmente durante seu tempo no cinema.

O GamesRadar+ entrevistou Jeff Fowler, diretor de Sonic, e perguntou sobre a decis&atilde;o do redesign. Segundo Fowler, estava bem claro que isso seria necess&aacute;rio desde o dia do lan&ccedil;amento do primeiro trailer. E embora o diretor n&atilde;o tenha comentado sobre qual seu aspecto favorito do novo visual do ouri&ccedil;o, afirmou que &ldquo;o resultado final, e ver os f&atilde;s curtindo o trabalho do modo que fizeram desde o segundo trailer foi simplesmente fant&aacute;stico&rdquo;.

E a&iacute;, j&aacute; foram assistir Sonic: O Filme? O que voc&ecirc;s acharam? Contem para n&oacute;s nos coment&aacute;rios!

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Sonic: O Filme supera a bilheteria inicial de Detetive Pikachu

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Imagem de Música de Sonic surge em tweet de Bolsonaro sobre investimentos no voxel

A canção de batalha contra Solaris deu o tom a um pronunciamento feito pela rede social

Um tweet recente de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, trouxe uma trilha sonora que se mostrou bastante familiar para os f&atilde;s de Sonic. Na mensagem que falava sobre os investimentos que o pa&iacute;s espera para o futuro, surge no fundo a m&uacute;sica &ldquo;Solaris Phase 2 (His World)&rdquo;, tema do chef&atilde;o de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/sonic-the-hedgehog" target="_blank" title="Sonic the Hedgehog">Sonic The Hedgehog</a>, de 2006.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Investimento no Brasil e n&atilde;o em outros pa&iacute;ses para formarem alian&ccedil;as esp&uacute;rias a fim de se manterem no poder! Um dos grandes diferenciais de nosso governo. Governar para o Brasileiro e n&atilde;o para o Foro de SP! <a href="https://t.co/4Amj9TuEYY">pic.twitter.com/4Amj9TuEYY</a>
&mdash; Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) <a href="https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1100150931147157504?ref_src=twsrc%5Etfw">25 de fevereiro de 2019</a></blockquote>
</div>
A &ldquo;coincid&ecirc;ncia&rdquo; chamou aten&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia internacional, que identificou o uso da can&ccedil;&atilde;o em quest&atilde;o de pouco tempo. Com tons dram&aacute;ticos, ela se encaixa bem na batalha contra o vil&atilde;o superdimensional que tamb&eacute;m &eacute; considerado o deus do tempo pelo povo de Soleanna e deve ter ficado na mem&oacute;ria afetiva de algu&eacute;m que faz parte da equipe presidencial.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/b1dGSon8NWg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No Twitter, muitos usu&aacute;rios comentaram o fato de que a m&uacute;sica de fundo tem origem na s&eacute;rie Sonic, e h&aacute; mensagens que inclusive mostram o mascote da SEGA caracterizado como presidente do Brasil. At&eacute; o momento, nem Bolsonaro nem membros de sua equipe de governo comentaram oficialmente o ocorrido.

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Música de Sonic surge em tweet de Bolsonaro sobre investimentos

Imagem de Mark Cerny: o moderno da Vinci por trás do PlayStation 4 no site Baixaki Jogos

O gênio multifacetado que transformou o PlayStation em um reduto social e independente — sem jamais se descuidar do passado

Leonardo da Vinci representou uma &ldquo;esp&eacute;cie&rdquo; bastante particular de g&ecirc;nio. N&atilde;o contente em legar obras-primas em um &uacute;nico meio, esse engenhoso italiano se tornou conhecido especialmente por sua multiplicidade de talentos, deslocando-se com leveza das artes pl&aacute;sticas para a engenharia e desta para a bot&acirc;nica e para a poesia. Dessa forma, a compara&ccedil;&atilde;o com o homem por tr&aacute;s do PS4&nbsp;parece bastante coerente.

&ldquo;Mark Cerny &eacute; o que h&aacute; de mais pr&oacute;ximo a um da Vinci moderno&rdquo;, afirmou o ent&atilde;o presidente da Academia de Artes Interativas &amp; Ci&ecirc;ncia, Joseph Olin, por ocasi&atilde;o da inclus&atilde;o de Cerny em 2010. &ldquo;O que ele faz n&atilde;o se restringe a um &uacute;nico aspecto da cria&ccedil;&atilde;o de jogos &mdash; ele &eacute; realmente um homem renascentista&rdquo;, atestou Olin.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/021/600/content_pic.jpg?1381770342" />Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sony

Ok, talvez tanta celebra&ccedil;&atilde;o seja parte do reconhecimento inflamado de um g&ecirc;nio, o qual pode descambar facilmente para o campo do &ldquo;mito&rdquo;, onde n&atilde;o &eacute; mais necess&aacute;rio nenhum tipo de respaldo factual.

S&oacute; que Mark Cerny tamb&eacute;m vai muito bem com os fatos. Antes de ser anunciado como o designer-chefe por tr&aacute;s da nova gera&ccedil;&atilde;o do PlayStation, Cerny desenvolveu uma carreira t&atilde;o multifacetada quanto bem-direcionada no entretenimento eletr&ocirc;nico, o que lhe valeu a ascens&atilde;o que, hoje, o&nbsp;colocou no topo da nova plataforma da Sony. Mas a coisa toda come&ccedil;ou com a Atari, l&aacute; no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1980.

Um homem, um jogo

&ldquo;Em 1985, praticamente n&atilde;o havia diferen&ccedil;a entre um amador e um profissional&rdquo;, destacou Mark Cerny em entrevista ao site Develop. Entretanto, foi em meio &agrave; enxurrada de t&iacute;tulos para arcades e novas plataformas que o executivo come&ccedil;ou a dar seus primeiro passos, desenvolvendo a acertividade pela qual se tornou c&eacute;lebre na ind&uacute;stria de jogos.

E o in&iacute;cio foi bastante prematuro. Cerny se juntou &agrave; Atari&nbsp;em 1982, numa &eacute;poca em que um &uacute;nico sujeito era respons&aacute;vel por in&uacute;meras dimens&otilde;es de qualquer projeto. O primeiro sucesso comercial veio&nbsp;com o&nbsp;arcade Marble Madness, no qual participou como designer e coprogramador.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/021/601/content_pic.jpg?1381770412" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mark_Cerny_2010.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a>

&ldquo;O desenvolvimento de hardware era muito diferente durante a d&eacute;cada de 80&rdquo;, ele diz. &ldquo;Eu consegui diversos avan&ccedil;os como desenvolvedor de hardwares para arcade sendo um &uacute;nico sujeito. Mas, na &eacute;poca, bastava sair e comprar chips e coloc&aacute;-los em uma placa.&rdquo; De fato, uma realidade um tanto distinta dos projetos megal&ocirc;manos que orientam grande parte dos blockbusters atuais.

Posteriormente viria uma longa jornada com a SEGA, tanto em sua por&ccedil;&atilde;o ocidental quanto oriental, atuando em diversos projetos para o Master System &mdash; entre os quais se incluem os famosos &oacute;culos 3D, uma verdadeira &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o&rdquo; entre os jogadores que, apesar disso, acabou falhando nas prateleiras. Cerny ainda deixaria sua marca como produtor de <a class="color" href="/jogo/sonic-the-hedgehog-2" target="_blank">Sonic The Hedgehog 2</a> antes de partir para novos rumos.

<div><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/rijqRjPVd3c" width="560"></iframe></div>

 
&ldquo;Eu realmente quero esse kit de desenvolvimento!&rdquo;

&Eacute; prov&aacute;vel que boa parte das gera&ccedil;&otilde;es atuais de jogadores conhe&ccedil;a Mark Cerny das manchetes de sites especializados em games, nas quais seu nome normalmente aparece associado ao da nova m&aacute;quina da Sony, o PlayStation 4. Mas esse flerte com a Sony e, particularmente, com as equipes respons&aacute;veis pelo PlayStation vem de muito antes.

Bem da &eacute;poca do PS original, na verdade. Enquanto compunha a Crystal Dynamics no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1990, Cerny se aproximou da Sony pedindo um kit de desenvolvimento para o console. S&oacute; que n&atilde;o havia precedentes para isso, e a companhia se recusava terminantemente a enviar quaisquer hardwares para fora do Jap&atilde;o.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/021/602/content_pic.jpg?1381770609" />Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Sony

De fato, a primeira resposta foi um belo e sonoro &ldquo;n&atilde;o&rdquo;. O que resolveria a quest&atilde;o seria&nbsp;ent&atilde;o&nbsp;uma r&aacute;pida viagem ao Jap&atilde;o para, pessoalmente, reiterar o pedido. A decis&atilde;o n&atilde;o apenas foi respons&aacute;vel por criar uma boa impress&atilde;o junto &agrave; c&uacute;pula da Sony &mdash; que liberou o kit &mdash; como tamb&eacute;m deu origem &agrave; bela jun&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as entre Cerny e o PlayStation. De fato, o designer chegou a desenvolver a engine gr&aacute;fica do que viria a se tornar o PlayStation 2.

Corrigindo as falhas do PlayStation 3

Cerny &eacute; bastante diplom&aacute;tico ao abordar o PlayStation 3, &eacute; claro. Entretanto, quando perguntado sobre as defici&ecirc;ncias do console, o designer &eacute; taxativo: &ldquo;99% hardware e 1% software&rdquo;. Em outras palavras, uma bela e poderosa caixa de jogo com praticamente nenhuma ferramenta otimizada para dar acesso ao seu enorme potencial.

Cerny n&atilde;o chegou a participar diretamente da concep&ccedil;&atilde;o do terceiro PS. Entretanto, ele parece perfeitamente capaz de identificar n&atilde;o apenas as falhas do PlayStation 3, mas tamb&eacute;m de toda a s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o de consoles.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/021/603/content_pic.png?1381770680" />Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Sony

Em suma: &ldquo;Caso um diretor criativo mudasse um jogo nas bases, boa parte do c&oacute;digo precisaria ser jogado fora&rdquo;. Trata-se, afinal, de uma &eacute;poca em que &ldquo;boas ideias geravam dor de cabe&ccedil;a para todos&rdquo;. Um retorno relativo &agrave;s origens poderia ser a solu&ccedil;&atilde;o, &eacute; claro.

&ldquo;Como voc&ecirc; acha que o PS4 deve ser?&rdquo;

Quando foi incumbido de liderar o projeto do PlayStation 4 &mdash; pouco depois de o PS3 chegar &agrave;s prateleiras &mdash;, Mark Cerny empreendeu uma longa viagem, conversando com mais de 30 equipes de desenvolvimento para tentar conceber o formato do novo console.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/021/604/content_pic.jpg?1381770742" style="width: 575px; height: 288px;" />Fonte da imagem: <a href="http://www.develop-online.net/interview/renaissance-man-mark-cerny-and-the-origin-of-ps4/0117700" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Develop</a>

&ldquo;Ent&atilde;o eu percebi que os grupos que eu deveria visitar eram aqueles em que, do outro lado da mesa, havia pessoas com opini&otilde;es fortes&rdquo;, disse o executivo, em entrevista ao referido site, lembrando-se da dificuldade de driblar os coment&aacute;rios &ldquo;educados&rdquo; (os puxa-sacos).

Aprendendo com o passado

Entre o feedback coletado e o know-how obtido em anos de ind&uacute;stria, o formato encontrado foi uma esp&eacute;cie de ant&iacute;doto para o que veio antes. Ou&nbsp;uma esp&eacute;cie de jun&ccedil;&atilde;o de li&ccedil;&otilde;es apreendidas por partes distintas da ind&uacute;stria: as solu&ccedil;&otilde;es de distribui&ccedil;&otilde;es encontradas pela Apple, e&nbsp;os processos simples de inclus&atilde;o entre desenvolvedores das plataformas sociais e independentes &mdash; as quais se mantiveram como ilustres desconhecidas para o PlayStation 3.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/021/605/content_pic.png?1381770839" />Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Sony

Isso tudo sem desrespeitar o passado, mas apoiando-se nele. &ldquo;Trata-se do resultado das experi&ecirc;ncias dos anos do PS3. Dessa forma, partir para o desenvolvimento do PS4 foi algo bastante natural&rdquo;, ele afirma, ainda diplom&aacute;tico. Resta esperar pela Hist&oacute;ria para saber se a vis&atilde;o de Cerny continua t&atilde;o afiada como antes &mdash; e t&atilde;o precisa quanto a da sua contraparte renascentista.

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Mark Cerny: o moderno da Vinci por trás do PlayStation 4

Imagem de E se a SEGA ainda estivesse na briga dos consoles? [ilustração] no site Baixaki Jogos

Como o pioneirismo e mesmo a excentricidade da gigante japonesa poderia ter dados outros rumos à atual indústria de consoles.

Desde que se lan&ccedil;ou pela primeira vez com um console caseiro &mdash; o hoje obscuro SG-1000 &mdash;, a trajet&oacute;ria da&nbsp;<a class="color" href="/empresa/sega_1252.htm">SEGA</a>&nbsp;no segmento teve, &eacute; claro, altos e baixos. Entretanto, ningu&eacute;m negaria que, at&eacute; a sua curiosa sa&iacute;da do mercado, a antiga &ldquo;Service Games&rdquo; (sim, &eacute; da&iacute; que vem o nome) era um verdadeiro colosso; um jogador de peso, do tipo que mant&eacute;m os inimigos atentos, esperando pelo pr&oacute;ximo movimento.

	Sen&atilde;o, que o diga quem viveu durante a ferrenha batalha pela quarta gera&ccedil;&atilde;o de consoles. Super Nintendo de um lado, Mega Drive (Genesis, no Jap&atilde;o) de outro. Ambos constantemente ganhando t&iacute;tulos exclusivos, campanhas publicit&aacute;rias das mais criativas/agressivas e mesmo perif&eacute;ricos curiosos &mdash; muitos deles se transformaram em piadas ao longo dos anos, &eacute; claro.

	<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/959/content_pic.jpg?1350666517" style="width: 575px; height: 263px; " />Fonte da imagem: <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/Dreamcast-Console-Set.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimediacommons</a>

	Entretanto, quando se evoca a hist&oacute;ria da SEGA hoje, a primeira coisa que vem &agrave; mente de muitos jogadores com mais de 20 anos &eacute;: &ldquo;O que exatamente aconteceu com o Dreamcast?&rdquo;. Afinal, tratava-se da porta de entrada para a sexta gera&ccedil;&atilde;o de consoles.

	N&atilde;o apenas isso: o aparelho trazia consigo diversas propostas inegavelmente originais. De fato, boa parte delas acabou gerando padr&otilde;es que pautam a ind&uacute;stria at&eacute; hoje. O que dizer do inovador VMU (o cart&atilde;o de mem&oacute;ria/mini game do console)? Ou, por outro lado, que tal se n&oacute;s nos lembr&aacute;ssemos do modem 56k incorporado ao console, o que turbinava a experi&ecirc;ncia do primeiro MMORPG caseiro da hist&oacute;ria &mdash; Phantasy Star Online?

	A despeito das inspira&ccedil;&otilde;es vision&aacute;rias da SEGA, entretanto, fato &eacute; que as configura&ccedil;&otilde;es de mercado da &eacute;poca &mdash; leia-se: o lan&ccedil;amento do PlayStation 2 &mdash; acabaram inevitavelmente jogando a primeira p&aacute; de terra sobre o Dreamcast.

	E se...

	<a href="/assets/pictures/000/013/986/original_pic.jpg?1350674328" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/986/content_pic.jpg?1350674328" style="width: 575px; height: 312px; " /></a>Clique na imagem para ampliar.

	N&atilde;o apenas isso. Na verdade, juntamente com o aparelho, findava tamb&eacute;m toda uma era, liberando o campo de batalha para outros competidores. Entretanto, neste ponto, cabe imaginar: o que teria ocorrido se a SEGA tivesse se mantido no mercado de consoles? E mais: o que seria da ind&uacute;stria, hoje, se o formato trazido pelo Dreamcast tivesse pavimentado todo o futuro caminho da ind&uacute;stria?

	Games em focoCentrais de entretenimento teriam demorado mais tempo para surgir?

	Para quem n&atilde;o se lembra &mdash; ou jamais ficou sabendo &mdash;, a &uacute;ltima aposta da SEGA no mercado de consoles, o Dreamcast, utilizava uma m&iacute;dia bastante particular para armazenar os seus jogos. Trata-se do GD (Gigabyte Disc), um formato propriet&aacute;rio com espa&ccedil;o de armazenamento consider&aacute;vel, mas que trazia uma particularidade digna de interesse: voc&ecirc; n&atilde;o encontraria filmes encaixotados ali.

	Essa escolha refor&ccedil;a um direcionamento que sempre esteve presente nas escolhas da SEGA: o foco deveriam ser os jogos. Em suma: a empresa sempre acreditou que um jogador compraria um video game para... Bem, para jogar video game. Ledo engano, naturalmente.

	<a href="/assets/pictures/000/013/980/original_pic.jpg?1350673835" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/980/content_pic.jpg?1350673835" /></a>Clique na imagem para ampliar.<a href="/assets/pictures/000/013/981/original_pic.jpg?1350673858" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/981/content_pic.jpg?1350673858" /></a>Clique na imagem para ampliar.

	Conforme mostrou o crescimento exponencial do PlayStation 2, as pessoas buscavam, sim, por centrais capazes de agregar diversas formas de entretenimento &mdash; m&uacute;sicas, filmes etc. Vale lembrar ainda que a sexta gera&ccedil;&atilde;o era incrivelmente dependente de formatos f&iacute;sicos de m&iacute;dia. Dessa forma, a inclus&atilde;o de suporte a DVD fazia absolutamente toda a diferen&ccedil;a.

	Entretanto, imaginando-se, por um momento, que o Dreamcast realmente tivesse vingado, parece natural supor que, afinal, a vis&atilde;o da SEGA se justificaria. Dessa forma, &eacute; prov&aacute;vel que os atuais consoles caseiros fossem hoje muito mais espec&iacute;ficos &mdash; diretamente focados em jogos e no p&uacute;blico que busca aparelhos caros para jogar, exclusivamente.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/007/086/screenshots/278250/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Resumindo: a ind&uacute;stria provavelmente teria dado continuidade ao ritmo apresentado na d&eacute;cada de 1990. Jogos s&atilde;o jogos, o restante &eacute; o restante. Isso seria pouco pr&aacute;tico para quem busca sempre gadgets multifacetados, &eacute; claro. Mas os reflexos, sobretudo na produ&ccedil;&atilde;o de jogos, seriam evidentes.

	A pioneira SegaNetVoc&ecirc; teria iniciado a jogatina online mais cedo?

	Diante das dimens&otilde;es tomadas pela Xbox LIVE e pela PlayStation Network, &eacute; prov&aacute;vel que a singela SegaNet n&atilde;o chamasse muita aten&ccedil;&atilde;o. Na verdade, tratava-se apenas de um servi&ccedil;o ainda incipiente, com pouco suporte, apenas alguns jogos e conex&atilde;o baseada em um modem de 56k. Mas isso em 1999.

	Phantasy Star Online e os primeiros DLCs

	Na verdade, se o Dreamcast tivesse se desenvolvido, &eacute; bastante prov&aacute;vel que a ideia de juntar jogatina online e consoles caseiros tivesse ocorrido muito antes. Basta considerar Phantasy Star Online, por exemplo. Com suporte para a SegaNet &mdash; uma das poucas utilidades desta, na verdade &mdash;, o game foi simplesmente o primeiro MMORPG lan&ccedil;ado para um console.

	<a href="/assets/pictures/000/013/983/original_pic.jpg?1350673916" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/982/content_pic.jpg?1350673899" style="width: 575px; height: 413px; " /></a>Clique na imagem para ampliar.

	Caso o movimento ali tivesse continuado, parece razo&aacute;vel supor que n&atilde;o teria sido necess&aacute;rio esperar tanto tempo pela consolida&ccedil;&atilde;o de um mercado online. Quer um exemplo? A SegaNet fornecia downloads gratuitos para os jogadores, a t&iacute;tulo de &ldquo;acr&eacute;scimos&rdquo; para os jogos... Isso s&atilde;o DLCs, certo? &Eacute; claro que os conte&uacute;dos ainda eram pouco expressivos, mas a semente estava lan&ccedil;ada &mdash; embora tenha germinado s&oacute; muito tempo mais tarde.

	Uma era de badulaques exclusivosVoc&ecirc; teria mais perif&eacute;ricos na sua estante

	Embora nenhum dos perif&eacute;ricos exclusivos do Dreamcast tenha causado qualquer tipo de estardalha&ccedil;o, &eacute; fato que a boa criatividade da SEGA insinuada, j&aacute; no final da d&eacute;cada de 1990, mostrava que uma era de acr&eacute;scimos pl&aacute;sticos come&ccedil;ava a despontar no horizonte.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/VXz0GFTOKpA?version=3&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	N&atilde;o apenas isso, na verdade. Trata-se aqui de perif&eacute;ricos exclusivos, algo que seria apenas mais tarde inaugurado pelo primeiro Guitar Hero &mdash; com sua guitarra pl&aacute;stica com tr&ecirc;s quartos do tamanho de uma Gibson SG. Vale lembrar, por exemplo, das maracas de Samba de Amigo e do molinete de SEGA Bass Fishing.

	E se a tend&ecirc;ncia ali continuasse? Em primeiro lugar, &eacute; prov&aacute;vel que a sua estante estivesse hoje recheada com todo tipo de badulaque. Em segundo, &eacute; de se imaginar que, em algum momento, a SEGA acabasse expandindo o conceito, criando graus ainda maiores de imers&atilde;o (ou n&atilde;o).

	Um perif&eacute;rico para a oitava gera&ccedil;&atilde;o

	<a href="/assets/pictures/000/013/987/original_pic.jpg?1350674732" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/987/content_pic.jpg?1350674732" style="width: 575px; height: 422px; " /></a>Clique na imagem para ampliar.

	At&eacute; n&atilde;o parece exagero (ou ser&aacute; que parece?) estender a parceria entre SEGA e Microsoft &mdash; que desenvolveu o sistema operacional do DC &mdash; para <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/patente-mostra-a-visao-da-microsoft-para-o-futuro-dos-games_117373.htm" target="_blank">certa patente</a> surgida recentemente... Por que n&atilde;o? &Eacute; claro que isso ainda jogaria um ponto de interroga&ccedil;&atilde;o sobre a entrada da companhia no mercado com o primeiro Xbox. Mas isso &eacute; assunto para outra ocasi&atilde;o.

	Uma vida mais digna para &iacute;cones engavetadosHoje a maior parte das pessoas conheceria Shenmue e Jet Set Radio?

	Sim, a relut&acirc;ncia da SEGA em enterrar o seu glorioso &iacute;cone &eacute; realmente comovente. Entretanto, embora o emblem&aacute;tico Sonic ganhe novos jogos de tempos em tempos (boa parte de qualidade duvidosa), &eacute; fato que grande parcela das franquias exclusivas que embalaram jogadores durante a d&eacute;cada de 1990 acabaram em um sono criog&ecirc;nico por tempo indeterminado.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ih2BoI0BH_Q?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Se o Dreamcast tivesse realmente vingado? Bem, &eacute; de se imaginar que hoje voc&ecirc; estaria jogando Shenmue IV ou disparando manobras com um Jet Set Radio renascido &mdash; talvez o spray fosse hoje um perif&eacute;rico em formato de aerosol. Simultaneamente, cl&aacute;ssicos de per&iacute;odos anteriores, como Virtua Fighter e Crazy Taxi, seriam baixados na nov&iacute;ssima vers&atilde;o da SEGA Net.

	Isso ainda evitaria aquele destino vergonhoso reservado aos her&oacute;is fora de moda. Trata-se do modus operandi comum que consiste em jog&aacute;-los todos para dentro de karts ou pequenas espa&ccedil;onaves para corridas divertidas mas completamente desprovidas de sentido.

	Uma porta aberta para novos her&oacute;is

	Al&eacute;m de badulaques e jogatina online, o &uacute;ltimo est&aacute;gio da SEGA no mercado de consoles foi tamb&eacute;m bastante rico em novos &iacute;cones em potencial. Naturalmente, o desaparecimento do Dreamcast acabou jogando-os todos a um semiesquecimento. Mas isso provavelmente seria diferente se o aparelho tivesse conquistado seu lugar ao sol.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/zFQEjoPK6lc?version=3&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	Em outras palavras, &eacute; prov&aacute;vel que hoje marcas como Space Channel e Billy Hatcher significassem algo mais do que s&iacute;mbolos em uma p&aacute;gina virada. De quebra, isso ainda daria alguma folga para o superexplorado Sonic The Hedgehog &mdash; que tem feito mais pap&eacute;is secund&aacute;rios do que ex-ator de sitcom.

	Integra&ccedil;&atilde;o entre port&aacute;teis e caseirosO seu controle seria um Neo Game Gear?

	Eis um ponto em que a SEGA e o seu Dreamcast foram inegavelmente inovadores: os VMUs. Para quem n&atilde;o se lembra, trata-se de um conceito absolutamente sem precedentes fundindo memory card, interface adicional e mini game &mdash; chegando mesmo a se tornar um bichinho virtual em alguns casos (Sonic Adventure).

	<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/965/content_pic.jpg?1350666728" style="width: 350px; height: 509px; " />Fonte da imagem: <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9a/Sega-Dreamcast-VMU.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimediacommons</a>

	Em outras palavras, al&eacute;m de salvar os seus jogos (os consoles ainda n&atilde;o haviam incorporado o disco r&iacute;gido), o VMU ainda podia exibir informa&ccedil;&otilde;es extras em alguns t&iacute;tulos. Quando retirado do belo e anat&ocirc;mico controle do Dreamcast, o aparelhinho virava um mini game com muitas possibilidades &mdash; algo que, obviamente, dependia do jogo que estivesse rodando. Basicamente, a SEGA ensaiou ali uma integra&ccedil;&atilde;o que Sony e Nintendo esbo&ccedil;ariam apenas muito tempo depois.

	<a href="/assets/pictures/000/013/984/original_pic.jpg?1350673962" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/984/content_pic.jpg?1350673962" /></a>Clique na imagem para ampliar.

	Bem, &eacute; de se imaginar que, caso o Dreamcast n&atilde;o tivesse naufragado, em algum momento um sucessor seria produzido. Parece natural acreditar ainda que o &ldquo;Dreamcast 2&rdquo; traria consigo um VMU melhorado &mdash; n&atilde;o mais com tela monocrom&aacute;tica e assumindo grande parte da superf&iacute;cie do controle.

	Quanto ao futuro...O que um novo console da SEGA poderia trazer?

	Especular sobre o que seria da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de consoles caso a SEGA ainda estivesse na briga parece algo bastante arriscado. Em primeiro lugar, porque, sendo bastante realista, isso provavelmente significaria que as gera&ccedil;&otilde;es at&eacute; o momento teriam sido substancialmente diferentes &mdash; e isso, &eacute; claro, teria ocorrido apenas se um enorme terremoto tivesse varrido a Sony e o PlayStation 2 da face da terra.

	Entretanto, quando se considera o momento em que a SEGA se encontrava quando abandonou a briga e os tra&ccedil;os que haviam constru&iacute;do o imp&eacute;rio da produtora at&eacute; aquele momento, pode-se imaginar onde a coisa poderia ter chegado &mdash; para onde ela ainda poderia ir.

	<a href="/assets/pictures/000/013/985/original_pic.jpg?1350673986" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/985/content_pic.jpg?1350673986" /></a>Clique na imagem para ampliar.

	Designs arredondados, com um estilo bastante particular? Faz sentido. A inevit&aacute;vel incorpora&ccedil;&atilde;o de tecnologias de entretenimento mais abrangentes? &Eacute; claro. Apostas em realidades aumentadas, sistemas tridimensionais &mdash; incluindo uma forma de voc&ecirc; acompanhar o pr&oacute;prio Sonic no seu tradicional circuito em &ldquo;Green Hill Zone&rdquo;? Isso seria &oacute;timo.

	Simultaneamente, pode-se imaginar que, j&aacute; com um hist&oacute;rico de 30 anos desenvolvendo consoles, a SEGA resolvesse tamb&eacute;m resgatar nomes e formas que constru&iacute;ram suas primeiras gera&ccedil;&otilde;es.

	<a href="/assets/pictures/000/013/979/original_pic.jpg?1350673796" target="_blank"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/013/972/content_pic.jpg?1350671296" style="width: 575px; height: 413px; " /></a>Clique na imagem para ampliar.

	&Eacute; claro que tudo isso, hoje, parece altamente improv&aacute;vel &mdash; mesmo com a profus&atilde;o de rumores que surgem de tempos em tempos (como a patente bastante bizarra acima). Mas n&atilde;o custa imaginar, certo? Afinal, nunca se sabe...

	Ilustra&ccedil;&atilde;o &amp; Design: Nick Mancini, Andr&eacute; Tachibana e Homero Meyer

thumb-image-2024-04-30T02:57:27.149Z

E se a SEGA ainda estivesse na briga dos consoles? [ilustração]

Imagem de Coluna: os games perderam sua inocência? no site Baixaki Jogos

Lembro-me at&eacute; hoje do dia em que comprei meu Mega Drive. O upgrade era suficiente para empolgar qualquer pr&eacute;-adolescente: dos quadradinhos abstratos que compunham os gr&aacute;ficos do Atari 2600, eu havia passado para um universo cheio de cores vivas, movimento, hist&oacute;ria e figuras que realmente se pareciam com algo vivo. Tudo isso capitaneado por um personagem que conseguia ser incrivelmente &ldquo;cool&rdquo;, mesmo quando tinha que libertar coelhos e passarinhos de suas pris&otilde;es met&aacute;licas.

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/009/689/content_pic.jpg?1331301155" /></a> 
	Sonic The Hedgehog, <a href="/busca/?q=Mario">Mario</a>, <a href="/busca/?q=zelda">Link</a>, e tantos outros. Trata-se de uma &eacute;poca em que era poss&iacute;vel embarcar em uma fantasia escapista, cheia de criaturas antropom&oacute;rficas, e em seguida conversar com os amigos sobre as fases atravessadas... Sem parecer que havia algum problema com o seu gosto. Afinal, se os pr&oacute;prios blockbusters traziam figuras coloridas e l&uacute;dicas, quem haveria de questionar?

	Saem as plataformas, entram novas doses de realismo

	Entretanto, ao escrever recentemente as an&aacute;lises de <a class="color" href="/jogo/rayman-origins">Rayman: Origins</a> (Xbox 360, PS3 e PS Vita) para o BJ, algo me ocorreu: o t&iacute;tulo da Ubisoft &eacute; praticamente uma &ldquo;mosca branca&rdquo; da ind&uacute;stria &mdash; algo que n&atilde;o se v&ecirc; com muita frequ&ecirc;ncia, j&aacute; que a maioria dos jogos similares acaba remanejada para as redes online, ou assume a forma de um App &mdash; nada contra, &eacute; claro.

	Em algum momento entre o in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1990 e a s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o de consoles, a inoc&ecirc;ncia t&iacute;pica dos games foi perdida, sumariamente colocada para escanteio. Em lugar de cores vivas, h&aacute; hoje uma profus&atilde;o de paisagens desoladas; em lugar de saltos em plataforma e bolhas de prote&ccedil;&atilde;o, h&aacute; hoje headshots, bombas e tramas que pretendem trazer densidade para dentro dos games... Em detrimento, &agrave;s vezes, de parte do que constitui uma das principais raz&otilde;es de existir de um video game: o entretenimento puro, despreocupado e simples.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/aa-NIW9N6Cc&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe> 

	Mas n&atilde;o, n&atilde;o se trata aqui de um discurso saudoso e nem, tampouco, de um esfor&ccedil;o moralizador. At&eacute; porque, particularmente, me considero um f&atilde; inveterado de jogos como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/dead-space">Dead Space</a> (e Survival Horrors, em geral), <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect">Mass Effect</a> e <a href="/busca/?q=L.A.+Noire">L.A. Noire</a>.

	A grande quest&atilde;o talvez seja: em que ponto, exatamente, jogos como Rayman, Sonic e mesmo o pr&oacute;prio Mario perderam o seu status e o seu espa&ccedil;o para um esfor&ccedil;o de trazer n&iacute;veis absurdos de realismo para dentro dos consoles de video game?

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/021/screenshots/269824/img_normal.jpg?9b92f2" /></a>

	Afinal, se voc&ecirc; pensar bem, grande parte dos jogos que ainda carregam a bandeira de uma fantasia sem pretens&otilde;es surgiram em uma &eacute;poca em que esse formato ainda representava o mainstream dos jogos &mdash; mais ou menos o que ocorre hoje com o cen&aacute;rio do rock, cujos representantes, em sua maioria, j&aacute; contam mais de cinco d&eacute;cadas nas costas.

	Dinheiro real por coisas virtuais?

	Mas h&aacute; tamb&eacute;m um segundo ponto que, a meu ver, torna a inje&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a de realidade nos games como algo preocupante, talvez at&eacute; temer&aacute;rio. Ok, &eacute; um ponto que j&aacute; abordei em <a href="https://www.voxel.com.br/especiais/coluna-dlcs-melhorias-ou-maquinas-cacaniqueis_140384.htm" target="_blank">outras colunas</a>, mas talvez nunca seja demais relembrar: em que momento, afinal, n&oacute;s nos acostumamos com a ideia de que &eacute; aceit&aacute;vel gastar dinheiro real para adquirir itens virtuais?

	N&atilde;o me refiro aqui aos t&iacute;tulos comprados digitalmente, &eacute; claro &mdash; &eacute; melhor nem entrar no assunto de como as ind&uacute;strias tem tratado o mercado de usados. Trata-se do modelo adotado por MMOs (e mesmo outros formatos) que diz: &ldquo;Quer ser realmente &lsquo;o cara&rsquo; dentro deste jogo? Ent&atilde;o adquira essa bel&iacute;ssima montaria, ou essa lustrosa espada de duas m&atilde;os, por R$ XX, XX&rdquo;. (Aviso: o v&iacute;deo abaixo cont&eacute;m alguns termos impr&oacute;prios, embora, infelizmente, bastante adequados &agrave; carreira atual de alguns &iacute;cones. A produ&ccedil;&atilde;o leva a assinatura do site <a href="http://www.machinima.com/" target="_blank">Machinima</a>).

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MCnXbE_Dj64?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Enfim, por algum motivo, de repente, bateu uma saudade da &eacute;poca em que o fluxo maior da ind&uacute;stria ainda se permitia apostar em ambientes l&uacute;dicos e divertidos; uma &eacute;poca em que os jogos n&atilde;o eram vendidos picotados. Havia respeito ali, tanto pelo entretenimento descompromissado, quanto pelo bolso dos jogadores. Talvez, em algum momento, os &oacute;timos jogos realistas da atualidade consigam conviver pacificamente com coelhos, ouri&ccedil;os e caricaturas. De qualquer forma, acho que vou religar o meu Mega Drive.

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Coluna: os games perderam sua inocência?

Imagem de Qual foi o primeiro game que você jogou? no site Baixaki Jogos

Voc&ecirc; j&aacute; deve estar cansado de ouvir que video games s&atilde;o para crian&ccedil;as. Ou mesmo encontrar games como <a href="/busca/?q=Heavy+Rain">Heavy Rain</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/deus-ex">Deus Ex</a>, <a href="/busca/?q=The+Witcher+2">The Witcher 2</a> junto com acess&oacute;rios e artigos infantis. Apesar de lutar e relutar muito para difundir a ideia contr&aacute;ria, comprovando com n&uacute;meros das ind&uacute;strias, conte&uacute;do intenso dos t&iacute;tulos e outras provas, o TecMundo Games resolveu abrir uma exce&ccedil;&atilde;o para relembrar dos games na inf&acirc;ncia.

	Qual foi o primeiro game que voc&ecirc; jogou? Para falar a verdade, ser&aacute; muito dif&iacute;cil encontrar algu&eacute;m que lembre exatamente qual foi exatamente o t&iacute;tulo inicial. N&atilde;o &eacute; estranho, &eacute; s&oacute; tentar responder a mesma pergunta relacionada a filmes ou m&uacute;sica. O que &eacute; mais f&aacute;cil de acontecer &eacute; achar uma ideia dos primeiros nomes jogos que fizeram parte da vida de cada um.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/332/screenshots/14191/img_normal.jpg?b44bb3" /></a>

	A idade pesa...Cada gera&ccedil;&atilde;o tem seu in&iacute;cio

	A faixa et&aacute;ria vai, certamente, criar algumas subdivis&otilde;es de consoles e nomes semelhantes. Ou seja, de acordo com a idade da pessoa, maior a chance de ela ter entrado no mundo do entretenimento virtual mais cedo. E quanto mais antigas forem as experi&ecirc;ncias em quest&atilde;o, mais f&aacute;cil de elas terem sido as mesmas, devido ao menor n&uacute;mero de plataformas, jogos e maior dificuldade de acesso ao material.

	Apesar disso, uma fuga imediata &agrave; essa suposta regra &eacute; facilmente identific&aacute;vel. Quem teve irm&atilde;os (ou irm&atilde;s) mais velhos, ou por algum outro motivo conviveu com primos, parentes ou, ainda, de alguma outra maneira teve acesso aos consoles mais velhos vai se encaixar na experi&ecirc;ncia da gera&ccedil;&atilde;o anterior. Isso acontece quando, por exemplo, uma pessoa que nasceu no final da d&eacute;cada de 90 tem a primeira experi&ecirc;ncia no mundo dos games no antigo Master System que havia ficado por anos e anos em sua casa.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/006/485/content_pic.jpg?1316017598" style="width: 382px; height: 293px;" /></a>Fonte: <a href="http://www.emulador.ws/tags/atari/" target="_blank">Emulador.ws</a> 
	Assim sendo, vamos estabelecer aqui uma lista de v&aacute;rios dos poss&iacute;veis t&iacute;tulos &ldquo;das antigas&rdquo;, que podem formar facilmente um time de primeiros jogos que podem ter iniciado muitos gamers no mundo do entretenimento virtual.

	&Eacute; louv&aacute;vel notar que as primeiras obras dos video games acabam por marcar, sen&atilde;o por moldar, o futuro gosto que cada jogador ter&aacute;. Vamos &agrave; lista:

	River Raid (Atari)

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/006/486/content_pic.jpg?1316017781" style="width: 200px; height: 272px;" /></a>Fonte: <a href="http://jogosdeatari.com.br/game/river-raid" target="_blank">JogosDeAtari</a> 
	O saudoso game lan&ccedil;ado em torno de 1982 encabe&ccedil;a uma s&eacute;rie de outros grandes cl&aacute;ssicos, todos para o cl&aacute;ssico pais dos consoles, o Atari. River Raid &eacute; uma esp&eacute;cie de shooter, upscrooler, no qual ao inv&eacute;s da nave estar no espa&ccedil;o, ela segue o leito de um rio, atirando em avi&otilde;es, helic&oacute;pteros e coletando combust&iacute;vel. Para fins de curiosidade, esse foi o primeiro jogo desenvolvido por uma mulher.

	<a href="/busca/?q=Pitfall">Pitfall</a> (Atari)

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/006/487/content_pic.jpg?1316018026" style="width: 575px; height: 393px;" /></a> 
	Pitfall &eacute; um game da <a class="color" href="/empresa/activision-blizzard_47.htm">Activision</a>, lan&ccedil;ado em 1985, que marcou hist&oacute;ria no g&ecirc;nero de aventura. Os carism&aacute;ticos cen&aacute;rios de plataforma, que s&atilde;o constru&iacute;dos com poucas cores e com grandes e quadrados pixels, transportavam os jogadores para uma aventura na selva, onde eles saltavam sobre crocodilos e se penduravam por cip&oacute;s. H&aacute; vers&otilde;es mais novas do game, mas certamente nenhuma t&atilde;o famosa quanto a original.

	Megamania (Atari)

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/006/500/content_pic.jpg?1316087682" style="width: 575px; height: 369px;" /></a> 
	O Atari trouxe uma infinidade de games que trabalhavam muito a intelig&ecirc;ncia e o racioc&iacute;nio e a destreza dos jogadores. Em 1986 foi a vez de Megamania estrear. O t&iacute;tulo consiste em uma tela est&aacute;tica, que permite ao protagonista movimentar-se apenas para os lados e atirar, enquanto os malvados inimigos descem tela abaixo, disparando sem piedade.

	Alex Kidd (Master System)

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/XhgBxTOeBTY" width="420">&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br /&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;</iframe>

	Game de f&aacute;cil acesso porque vinha na mem&oacute;ria de grande partes dos consoles Master System, aqui no Brasil. Alex &eacute; um garoto obstinado que tem que vencer obst&aacute;culos e vil&otilde;es em cen&aacute;rios 2D. Tornou-se um dos &iacute;cones da gera&ccedil;&atilde;o oitentista.

	<a href="/busca/?q=Sonic%3A+The+Hedgehog">Sonic: The Hedgehog</a> (Mega Drive)

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/006/489/content_pic.jpg?1316018221" /></a>Fonte: <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/f/fd/Sonic_the_Hedgehog_cover.jpg" target="_blank">Wikip&eacute;dia</a> 
	O ouri&ccedil;o azul que sempre &eacute; lembrado quando algu&eacute;m menciona o nome SEGA foi lan&ccedil;ado para o Mega Drive em meados da transi&ccedil;&atilde;o de 1990 para o ano seguinte. Muitos jovens passaram tardes e noites desafiando os perigos da lava, arrecadando argolas douradas para derrotar o maldoso Dr. Eggman (ou &quot;Robotnik&quot;).

	The Dig (PC)

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-ad_G4-IW90" width="420">&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br /&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;</iframe>

	Um dos primeiros e mais famosos games do g&ecirc;nero aventura e estilo Point-and-Click, da <a class="color" href="/empresa/lucasarts_843.htm">LucasArts</a>, desenvolvido pelo lend&aacute;rio <a href="https://www.voxel.com.br/especiais/tim-schafer-saiba-mais-sobre-o-lendario-criador-de-games-de-aventura_158316.htm" target="_blank">Tim Schafer</a>. The Dig &eacute; o &uacute;nico jogo com car&aacute;ter mais s&eacute;rio que a empresa lan&ccedil;ou nessa &eacute;poca (vide Maniac Mansion, Grim Fandango e o pr&oacute;ximo jogo dessa lista). Lan&ccedil;ado pelos idos de 1995, o t&iacute;tulo &eacute; sobre um meteoro que vai cair na terra, que na realidade &eacute; uma nave alien&iacute;gena. A gera&ccedil;&atilde;o dos anos 90 se deliciou com os games Point-and-Click.

	<a class="color" href="/jogo/full-throttle">Full Throttle</a> (PC)

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/170/screenshots/142369/img_normal.jpg?b44bb3" /></a>

	Esse &eacute; um game para PC, tamb&eacute;m da LucasArts, lan&ccedil;ado no ano de 1995. O t&iacute;tulo foi criado pelo mago dos games de aventura Tim Schafer e conta a hist&oacute;ria de Ben, l&iacute;der da gangue de motoqueiros &ldquo;The Polecats&rdquo; e o percurso necess&aacute;rio para provar sua inoc&ecirc;ncia de um assassinato do megaempres&aacute;rio Corley. Marcou a vida de muitos gamers at&eacute; os dias de hoje.

	Agora &eacute; sua vez!

	Com toda a certeza existem uma infinidade de outros nomes que poderiam compor a lista. Por&eacute;m, aqui foram focados os mais antigos. Agora &eacute; sua vez: qual foi o primeiro game que voc&ecirc; jogou? N&atilde;o deixe de contar nos coment&aacute;rios abaixo, dizendo em que ano foi isso e a qual console a obra pertence.

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Qual foi o primeiro game que você jogou?

Imagem de Muitas mortes no novo Sonic. no site Baixaki Jogos

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Muitas mortes no novo Sonic.

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