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Imagem de Resident Evil 5 completa 15 anos; relembre sua importância para a franquia! no tecmundo

De pedras socadas a novas mecânicas, Resident Evil 5 marcou uma geração de gamers com suas novidades e revoluções de jogabilidade!

Ao longo dos seus quase 30 anos de exist&ecirc;ncia, a franquia Resident Evil passou por muitas metamorfoses, sempre marcadas por t&iacute;tulos que impactaram consideravelmente o mercado. A maior evolu&ccedil;&atilde;o, evidentemente, foi do terceiro para o quarto jogo, momento em que uma tend&ecirc;ncia sem precedentes foi criada para influenciar n&atilde;o s&oacute; os games seguintes da s&eacute;rie, mas a ind&uacute;stria no geral.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/262472-especial-bastidores-criacao-resident-evil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Especial: os bastidores da cria&ccedil;&atilde;o de Resident Evil</a></li>
</ul>
O que veio a seguir, apesar de estar longe da perfei&ccedil;&atilde;o, ainda conseguiu melhorar a f&oacute;rmula do quarto jogo em absolutamente tudo. Arrisco dizer que Resident Evil 5 foi um dos principais "culpados" para os gamers adquirirem um PS3 ou Xbox 360 em 2009. Sim, h&aacute; quinze anos &mdash; mas parece que foi ontem.
Resident Evil 5&nbsp;celebrou seu 15&ordm; ano de mercado no &uacute;ltimo dia 5 de mar&ccedil;o e por muito tempo manteve-se no topo como um dos maiores best sellers&nbsp;da Capcom. Bom, o tempo passa e a f&oacute;rmula precisa de novidades, ent&atilde;o, naturalmente, novos jogos foram chegando e tomando o seu lugar como o mais vendido da franquia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08154849930236.jpg" alt="Por muito tempo, Resident Evil 5 foi o jogo mais vendido da franquia." />Por muito tempo, Resident Evil 5 foi o jogo mais vendido da franquia.
Atualmente, o quinto jogo, estrelado por Chris Redfield, ainda configura no top 10, em s&eacute;tima posi&ccedil;&atilde;o. Segundo a p&aacute;gina oficial de t&iacute;tulos de platina da Capcom, foram vendidas mais de 9 milh&otilde;es de unidades desde seu lan&ccedil;amento em 2009 &mdash; n&uacute;meros que potencialmente ganharam ainda mais for&ccedil;a com a chegada do DLC Lost in Nightmares.
Quer matar a curiosidade e saber quais foram os jogos mais vendidos da Capcom? Ent&atilde;o confira abaixo o top 10 entre os best sellers:
<ol>
<li>Monster Hunter: World &mdash; 19,6 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Monster Hunter Rise&nbsp;&mdash; 14,2 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Resident Evil 2 (remake) &mdash; 13,6 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Resident Evil 7 &mdash; 13 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Monster Hunter World: Iceborne &mdash; 11,6 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Resident Evil Village &mdash; 9,3 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Resident Evil 5 &mdash; 9 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Resident Evil 6 &mdash; 9 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Resident Evil 3 (remake) &mdash; 8,4 milh&otilde;es de unidades</li>
<li>Devil May Cry 5 &mdash; 7,8 milh&otilde;es de unidades</li>
</ol>
<h2>Resident Evil 5 &eacute; t&atilde;o importante quanto Resident Evil 4</h2>
Resident Evil 4 revolucionou a forma como jogamos videogames em 2005. Acha exagero? Sabia que o quarto jogo da s&eacute;rie &eacute; uma das maiores inspira&ccedil;&otilde;es para o God of War de 2018?&nbsp;
A perspectiva de c&acirc;mera por cima do ombro, criada por Shinji Mikami, renovou n&atilde;o s&oacute; a f&oacute;rmula da franquia, mas &eacute; uma t&eacute;cnica t&atilde;o atemporal que, mesmo 13 anos depois, influenciou um dos games mais importantes da ind&uacute;stria. Isso realmente &eacute; para poucos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08161349412140.jpg" alt="Resident Evil 5 &eacute; uma evolu&ccedil;&atilde;o natural de Resident Evil 4." />Resident Evil 5 &eacute; uma evolu&ccedil;&atilde;o natural de Resident Evil 4.
Muitos n&atilde;o olham com bons olhos para Resident Evil 5,&nbsp;ao julgarem que ele parte muito mais para a a&ccedil;&atilde;o do que para o terror. Bom, o fato &eacute; que h&aacute; uma not&aacute;vel evolu&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o ao quarto jogo, como a possibilidade de troca r&aacute;pida de armas, o multiplayer local ou online e a maior din&acirc;mica no gameplay em termos gerais.
Outro aspecto de RE 5 que simplesmente brilha &eacute; a sua hist&oacute;ria, que amarra pontas soltas das tramas do primeiro Resident Evil de 1996, assim como de Resident Evil: Code Veronica e de Resident Evil 4. O mais importante de tudo &eacute; que conclui a saga de um dos maiores vil&otilde;es dos videogames: Albert Wesker.
<h2>Satura&ccedil;&atilde;o global completa</h2>
Aten&ccedil;&atilde;o: as pr&oacute;ximas linhas podem conter spoilers sobre a hist&oacute;ria de Resident Evil 5.
Ambientado na &Aacute;frica, Resident Evil 5 segue Chris Redfield e Sheva Alomar em uma miss&atilde;o para, mais uma vez, deter uma amea&ccedil;a bioterrorista que pode causar uma "satura&ccedil;&atilde;o global completa" &mdash; ic&ocirc;nica frase de Wesker no jogo.
Bom, seria imposs&iacute;vel seguir este especial sem antes dar uma passadinha pela expans&atilde;o Lost in Nightmares. O conte&uacute;do faz parte dos extras do quinto game e mostra a suposta morte de Jill Valentine pelas m&atilde;os de Albert Wesker.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08161522458198.jpg" alt="T&uacute;mulo de Jill Valentine ap&oacute;s os acontecimentos do DLC Lost in Nightmares." />T&uacute;mulo de Jill Valentine ap&oacute;s os acontecimentos do DLC Lost in Nightmares.
Tr&ecirc;s anos depois do ocorrido, Chris vai at&eacute; &agrave; &Aacute;frica, em 2009, para investigar um contrabandista de armas biol&oacute;gicas, chamado Ricardo Irving.
Logo no in&iacute;cio do game somos apresentados &agrave; Sheva Alomar, membro da B.S.A.A. e nova companheira de Chris. Os inimigos da vez s&atilde;o chamados de Majinis &mdash; muito parecidos com os Ganados de RE 4.
Chris descobre que Jill est&aacute; viva, mas sendo controlada por Wesker. Ap&oacute;s uma longa jornada por tribos, minas abandonadas e laborat&oacute;rios gigantescos, eles finalmente se encontram, resultando em uma das boss fights mais ic&ocirc;nicas da franquia: Wesker e Jill vs. Chris e Sheeva.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08161636994239.jpg" alt="Resident Evil 5 marca o fim da hist&oacute;ria de Albert Wesker." />Resident Evil 5 marca o fim da hist&oacute;ria de Albert Wesker.
A conclus&atilde;o de Resident Evil 5 tamb&eacute;m foi marcante, n&atilde;o s&oacute; pelo fato de Chris simplesmente ignorar as leis da f&iacute;sica e socar uma pedra gigante em um vulc&atilde;o com lava escaldante, mas tamb&eacute;m por marcar o fim de Wesker na trama da saga.
<h2>Sim, queremos o remake de Resident Evil 5</h2>
Com o lan&ccedil;amento da reimagina&ccedil;&atilde;o de Resident Evil 4, a Capcom atingiu novos patamares e conseguiu trazer uma experi&ecirc;ncia s&oacute;lida de gameplay. Isso, al&eacute;m de n&atilde;o ter escorregado em outras coisas importantes, como no desenvolvimento da hist&oacute;ria &mdash; um dos aspectos mais criticados pelos f&atilde;s nos remakes de Resident Evil 2 e 3.
Agora, a comunidade segue ansiosa para saber quais os pr&oacute;ximos passos da gigante japonesa. A expectativa, claro, &eacute; que o remake de Resident Evil 5 aconte&ccedil;a e traga frescor para a f&oacute;rmula.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/08/08162004953358.jpg" alt="Resident Evil 4 &eacute; o modelo ideal que a franquia deve seguir daqui para frente." />Resident Evil 4 &eacute; o modelo ideal que a franquia deve seguir daqui para frente.
Essa &eacute; uma chance de ouro para a Capcom transformar a estrutura do quinto jogo e, quem sabe, desviar o foco da a&ccedil;&atilde;o e trazer o terror para mais perto. E isso &eacute; totalmente poss&iacute;vel, visto o que foi feito em Resident Evil 4.&nbsp;
J&aacute; imaginou o qu&atilde;o bom ficaria Resident Evil 5 se voc&ecirc; pudesse andar e atirar ao mesmo tempo? Pois &eacute;.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/274443-resident-evil-tera-remakes-futuro-confirma-capcom.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Resident Evil ter&aacute; mais remakes no futuro, confirma Capcom</a></li>
</ul>
Qual a sua melhor lembran&ccedil;a com o quinto game da franquia? Conta para a gente nas redes sociais do Voxel!
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<h2>Jogo Resident Evil 4, PlayStation 5</h2>
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<h2>Jogo Resident Evil 4, PlayStation 4</h2>
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PlayStation

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Resident Evil 5 completa 15 anos; relembre sua importância para a franquia!

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Imagem de Resident Evil 5 recebe atualização com coop local e remoção do GFWL no tecmundo

Além de remover completamente o suporte ao Games for Windows Live, a atualização de Resident Evil 5 também corrige bugs

Eis algo que provavelmente ningu&eacute;m estava esperando: de surpresa, Capcom&nbsp;lan&ccedil;ou, nesta ter&ccedil;a-feira (28), uma nova atualiza&ccedil;&atilde;o para Resident Evil 5, na Steam. E apesar de pequena, ela traz algumas mudan&ccedil;as importantes para quem joga na plataforma.
A novidade mais relevante do novo patch, que &eacute; o primeiro depois de quase 8 anos, &eacute; o modo cooperativo local, com tela dividida &mdash; uma adi&ccedil;&atilde;o muito bem-vinda, embora inesperada. Ent&atilde;o se voc&ecirc; por algum motivo tinha vontade de jogar desta forma, agora &eacute; poss&iacute;vel!
A segunda grande mudan&ccedil;a &eacute; o fim definitivo do suporte ao Game for Windows Live. Embora a vers&atilde;o anterior j&aacute; n&atilde;o exigisse mais o servi&ccedil;o, ela ainda contava com op&ccedil;&otilde;es para jogadores antigos importarem seus progressos e dados para o Steam.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/28/28095552694091.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por fim, a <a href="https://store.steampowered.com/news/app/21690/view/3660900859086284016" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nota de atualiza&ccedil;&atilde;o oficial</a> ainda afirma que a nova vers&atilde;o ainda traz "algumas outras corre&ccedil;&otilde;es de pequenos bugs", embora n&atilde;o a Capcom n&atilde;o tenha especificado quais. De qualquer forma, esta &eacute; sempre uma boa not&iacute;cia &mdash; ainda mais ao considerar que &eacute; um jogo lan&ccedil;ado em 2009.
Mas Resident Evil 5 n&atilde;o foi o &uacute;nico t&iacute;tulo da franquia a ganhar novidades. O remake de Resident Evil 4 <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/260956-resident-evil-4-ganha-trailer-revelando-jack-krauser-lord-saddler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ganhou um trailer in&eacute;dito e cheio de a&ccedil;&atilde;o</a> na semana passada, durante a apresenta&ccedil;&atilde;o State of Play, enquanto Village uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/260939-resident-evil-village-ainda-belo-ps-vr2-veja-comparativo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bela vers&atilde;o para PlayStation VR2</a>.

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Resident Evil 5 recebe atualização com coop local e remoção do GFWL

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Imagem de Vídeo mostra demake de Resident Evil 5 ao estilo do PS1 no tecmundo

Uma equipe de brasileiros desenvolveu uma versão de Resident Evil 5 com gráficos e jogabilidade dos primeiros jogos da franquia para PS1

H&aacute; cerca de uma semana, o canal brasileiro Rustic Games BR, no YouTube, publicou um v&iacute;deo demonstrando uma&nbsp;vers&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/jogos/resident-evil-5" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Resident Evil 5</a> baseada nos gr&aacute;ficos e estilo do PlayStation 1. Em janeiro de 2022, a mesma equipe desenvolveu uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/228512-demake-resident-evil-4-estilo-ps1-ganha-versao-jogavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vers&atilde;o jog&aacute;vel de Resident Evil 4</a> no estilo do PS1, em 32 bits.
A jogabilidade e o visual s&atilde;o os mesmos dos tr&ecirc;s primeiros t&iacute;tulos cl&aacute;ssicos da franquia, mas com os personagens e narrativa de&nbsp;Resident Evil 5. Por enquanto, os desenvolvedores do demake ainda n&atilde;o divulgaram um link para a vers&atilde;o jog&aacute;vel, como aconteceu com o Resident Evil 4 ao estilo PS1.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LZjt2Yn2OKA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os &acirc;ngulos de c&acirc;mera e controles s&atilde;o os mesmos da jogabilidade dos primeiros jogos, criando um novo jogo e, ao mesmo tempo, se mantendo fiel &agrave;s caracter&iacute;sticas da saga.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/245630-resident-evil-serie-netflix-cancelada-1-temporada-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Resident Evil: s&eacute;rie da Netflix &eacute; cancelada ap&oacute;s 1 temporada; entenda</a></li>
</ul>
Recentemente, outro v&iacute;deo publicado no YouTube demonstrou uma vers&atilde;o do primeiro Resident Evil baseada em <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/243707-resident-evil-ganha-novo-remake-unreal-engine-5-feito-fas-confira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Unreal Engine 5</a>. Nesse caso, os controles tanque e c&acirc;mera fixa permanecem os mesmo, por&eacute;m, o gr&aacute;fico &eacute; muito mais poderoso.

Jogue agora <a href="https://click.linksynergy.com/deeplink?id=PcZhvZUGtEs&amp;mid=46796&amp;u1=VoxelEditorial09&amp;murl=https%3A%2F%2Fwww.nuuvem.com%2Fbr-pt%2Fitem%2Fresident-evil-village" target="_blank">Resident Evil Village para Pc!</a>

YouTube/Reprodução

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Vídeo mostra demake de Resident Evil 5 ao estilo do PS1

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Imagem de Resident Evil: do pior ao melhor, segundo a crítica no tecmundo

Confira o ranking dos melhores jogos da franquia Resident Evil segundo a crítica

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Resident Evil: do pior ao melhor, segundo a crítica

Imagem de Grandes jogos, platinas fáceis no site Baixaki Jogos

Chegue a 100% em bons games e impressione seus amigos.

<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/017/161/content_pic.jpg?1366239902" style="height:337px; width:575px" />Fonte da imagem: <a href="http://www.playstation.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/PlayStation Blog</a> 
A s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o de consoles n&atilde;o trouxe apenas belos gr&aacute;ficos, novas din&acirc;micas e a possibilidade de transformar nossos consoles em mais do que meros video games. Sob forte influ&ecirc;ncia do Steam, veio tamb&eacute;m o sistema de conquistas, que deu uma camada a mais de competitividade a praticamente todos os jogos.

Chamadas de Trof&eacute;us no PlayStation 3 e Achievements no Xbox 360, as conquistas fazem com que os jogadores batalhem fora do campo virtual. Pode mais quem tem um maior n&iacute;vel, com o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de platinas ou pontos. Os pr&ecirc;mios inexistentes s&atilde;o como cicatrizes de guerra e servem para dividir quem joga por prazer daqueles que levam o neg&oacute;cio realmente a s&eacute;rio.

Para as empresas, isso tamb&eacute;m &eacute; um grande neg&oacute;cio. Quanto mais criativas e complicadas as conquistas, mais tempo os jogadores passar&atilde;o tentando obt&ecirc;-las. Aqui, &eacute; preciso ter bom senso: nada de trof&eacute;us imposs&iacute;veis, mas pr&ecirc;mios f&aacute;ceis demais tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o legais.

Ainda bem que nem todas as desenvolvedoras seguem essa l&oacute;gica balanceada. E o BJ est&aacute; aqui para ajudar voc&ecirc; que quer melhorar seu ranking online, mas sem estrat&eacute;gias furadas de t&iacute;tulos como Hannah Montana The Movie ou Green Lantern: Rise of the Manhunters. Jogos grandes &ndash; muitos considerados os melhores de seu ano de lan&ccedil;amento &ndash; tamb&eacute;m podem ser facilmente platin&aacute;veis. Confira um pequeno guia e prepare-se para crescer!

Spec Ops: The Line<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/561/screenshots/273582/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
O t&iacute;tulo da <a class="color" href="/empresa/yager_1625.htm">Yager</a> chegou devagar e sorrateiramente para se tornar uma das maiores surpresas do ano passado. A hist&oacute;ria dos soldados americanos em uma Dubai destru&iacute;da mexeu com a cabe&ccedil;a dos jogadores e fez com que eles questionassem o porqu&ecirc; de tanta matan&ccedil;a virtual. A jogabilidade apurada e o desafio na medida s&oacute; abrilhantaram a obra.

Boa parte do conjunto de trof&eacute;us de <a class="color" href="/jogo/spec-ops-the-line">Spec Ops: The Line</a> &eacute; baseado nas escolhas que o jogador deve fazer durante a aventura. Em um primeiro momento, isso faz parecer que voc&ecirc; ter&aacute; de jogar in&uacute;meras vezes at&eacute; conseguir todos os resultados. Mas a verdade &eacute; que o jogo n&atilde;o &eacute; salvo ap&oacute;s as sele&ccedil;&otilde;es, mas a conquista ainda assim &eacute; habilitada. Basta apenas voltar ao checkpoint anterior e modificar sua op&ccedil;&atilde;o.

De resto, temos os pr&ecirc;mios b&aacute;sicos de todo jogo: terminar em todas as dificuldades, obter um determinado n&uacute;mero de morte com cada arma e coletar todos os itens especiais. Nada complicado. Uma platina de dificuldade moderada para um game de qualidade alta.

Resident Evil 5 e 6<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/526/screenshots/281382/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
As aventuras numeradas da franquia da <a class="color" href="/empresa/capcom_245.htm">Capcom</a> na atual gera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o v&atilde;o dar trabalho para quem quiser obter 100% das conquistas. Em ambos os games, boa parte delas &eacute; obtida durante a pr&oacute;pria aventura, ao completar cada uma das fases, comprar armas ou evoluir personagens. Os trof&eacute;us do modo online s&atilde;o separados e a platina n&atilde;o depende deles.

<div><iframe frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/BTDt7ZWd9oY" width="560"></iframe></div>

Em <a class="color" href="/jogo/resident-evil-5">Resident Evil 5</a>, um trof&eacute;u em particular exige um pouco mais de aten&ccedil;&atilde;o. Para obter a conquista &ldquo;Be The Knife&rdquo;, voc&ecirc; precisa rebater uma flecha inimiga utilizando a faca. N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil, mas pode exigir algum tempo. Limpe o cen&aacute;rio de todos os tipos de inimigos e deixe apenas o arqueiro. Em seguida, pare a uma certa dist&acirc;ncia dele e aguarde os ataques, tentando sincroniz&aacute;-los com a facada. Eventualmente, voc&ecirc; completar&aacute; o objetivo.

Assassin&rsquo;s Creed II<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/746/screenshots/201572/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
A saga dos assassinos traz uma das tramas mais densas do mundo dos games. N&atilde;o &eacute; a toa que a franquia se transformou em uma das principais da atualidade. No campo das conquistas, por&eacute;m, a Ubisoft n&atilde;o costuma pesar a m&atilde;o e, de toda a s&eacute;rie, &eacute; <a class="color" href="/jogo/assassins-creed-2">Assassin&rsquo;s Creed II</a> que tem a platina mais f&aacute;cil de se obter.

Aqui, n&atilde;o h&aacute; muito segredo. Termine o game e complete todos os objetivos secund&aacute;rios de cada fase. Com isso, voc&ecirc; deve ter passado por todas as situa&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis de combate e ter&aacute; obtido dinheiro o suficiente para obter boa parte dos trof&eacute;us relacionados. Por fim, ligue o modo paci&ecirc;ncia e parta em busca das famigeradas penas, usando um guia caso n&atilde;o esteja a fim de explorar os cen&aacute;rios exaustivamente.

Far Cry 3<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/005/screenshots/276231/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
Mantendo a tradi&ccedil;&atilde;o da <a class="color" href="/empresa/ubisoft_1512.htm">Ubisoft</a> de n&atilde;o dificultar a vida dos jogadores, a aventura de Jason Brody para resgatar seus amigos das m&atilde;os de sequestradores tamb&eacute;m &eacute; bem f&aacute;cil de ser platinada. S&atilde;o poucos os trof&eacute;us que exigem mais do que terminar o game ou realizar atividades espec&iacute;ficas. A aus&ecirc;ncia de conquistas do modo multiplayer deixa tudo ainda mais f&aacute;cil.

<div><iframe frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/oar0WcRHdow" width="560"></iframe></div>

H&aacute;, por&eacute;m, um &uacute;nico objetivo que pode lhe causar problemas. Em &ldquo;Toxophilite&rdquo;, seu objetivo &eacute; matar um inimigo a 70 metros de dist&acirc;ncia com o arco. Algo que pode n&atilde;o ter s&atilde;o f&aacute;cil assim, mas que &eacute; enormemente facilitado pelos deuses da internet, que revelaram a n&oacute;s a exata posi&ccedil;&atilde;o de um incauto pirata pronto para levar uma flechada no meio da testa.

De resto, jogue <a class="color" href="/jogo/far-cry-3">Far Cry 3</a>, curta a aventura na ilha, ande bastante por ela e tenha mais uma platina em sua cole&ccedil;&atilde;o.

Uncharted<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/839/screenshots/47265/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
A m&aacute;xima vale para todos os jogos da s&eacute;rie, apesar de apenas o primeiro deles constar aqui. O conjunto de trof&eacute;us de <a href="/busca/?q=Uncharted">Uncharted</a> &eacute; o mais pr&oacute;ximo do &ldquo;apenas jogue o game&rdquo; que voc&ecirc; poder&aacute; conseguir no console. As conquistas envolvem o uso extensivo de armas, bastante porrada nos inimigos e a coleta de todos os colecion&aacute;veis. N&atilde;o &eacute; preciso habilidade, apenas paci&ecirc;ncia.

O mesmo conjunto de conquistas est&aacute; presente em todos os games da franquia. Na mesma medida em que Uncharted &eacute; um dos maiores exclusivos do PlayStation 3, &eacute; tamb&eacute;m um grande expoente de seu pr&ecirc;mio m&aacute;ximo, a platina. Voc&ecirc; pode at&eacute; ter alguns problemas nas dificuldades mais altas, mas, se perseverar, o sucesso ser&aacute; todo seu.

Heavy Rain<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/692/screenshots/214057/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
A obra-prima da <a class="color" href="/empresa/quantic-dream_1150.htm">Quantic Dream</a> tem como foco o roteiro. A hist&oacute;ria de um pai se une &agrave; trama de um assassino em um dos jogos mais bonitos do PlayStation 3. Se voc&ecirc; gostou de <a href="/busca/?q=Heavy+Rain">Heavy Rain</a>, com certeza vai jog&aacute;-lo mais de uma vez para conhecer todos os caminhos poss&iacute;veis para o enredo. E, nesse ensejo, obter&aacute; tamb&eacute;m boa parte dos trof&eacute;us do game.

<div><iframe frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/sywwqtEnG_c" width="560"></iframe></div>

Depois disso, basta apenas voltar a cap&iacute;tulos espec&iacute;ficos e completar o que faltou. Uma &uacute;nica conquista pode se provar complicada. &ldquo;Kamikaze&rdquo; utiliza os sensores de movimento do controle do PlayStation 3 e pode se tornar um inferno. O ideal, aqui, &eacute; fazer amigos que tenham o PlayStation Move, que facilitar&aacute; bastante a obten&ccedil;&atilde;o do trof&eacute;u.

The Walking Dead<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/652/screenshots/278260/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
Aqui todos os trof&eacute;us se baseiam em enredo, e uma coisa &eacute; certa: se voc&ecirc; terminar <a href="/busca/?q=The+Walking+Dead">The Walking Dead</a>, com certeza obter&aacute; a platina. Os diferentes ramos da hist&oacute;ria n&atilde;o importam para a <a class="color" href="/empresa/telltale-games_1429.htm">Telltale</a>, que quer apenas que seus jogadores cheguem ao final da saga de Lee em busca de reden&ccedil;&atilde;o.

Ao contr&aacute;rio dos outros games epis&oacute;dicos da desenvolvedora, The Walking Dead tem um conjunto &uacute;nico de achievements. Todos se baseiam apenas em completar os cen&aacute;rios e chegar ao fim do game. Ent&atilde;o, aproveite um dos melhores jogos de 2012 e cres&ccedil;a no ranking com qualidade.

Portal 2<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/727/screenshots/248711/img_normal.jpg?20130416192312e3e" /></a> 
Para a <a class="color" href="/empresa/valve_1542.htm">Valve</a>, n&atilde;o basta apenas lan&ccedil;ar um dos melhores jogos de todos os tempos. &Eacute; preciso, tamb&eacute;m, entregar aos f&atilde;s um conjunto de achievements extremamente inteligente, que leva os jogadores a explorarem cada canto da instala&ccedil;&atilde;o da Aperture Science. Aqui, nada de buscar colecion&aacute;veis que n&atilde;o significam nada. Trata-se de enriquecer a experi&ecirc;ncia.

Voc&ecirc; nem perceber&aacute; que est&aacute; coletando trof&eacute;us enquanto explora todas as possibilidades e descobre os easter eggs espalhados pelas fases. Mesmo os trof&eacute;us online &ndash; tradicionalmente chatos na maioria dos games &ndash; s&atilde;o como um passeio no parque aqui. A diferen&ccedil;a, apenas, &eacute; que a descoberta acontece em dupla.

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Grandes jogos, platinas fáceis

Imagem de Duelo de gigantes: Silent Hill vs. Resident Evil no site Baixaki Jogos

Sustos e janelas estilhaçadas de um lado, terror psicológico e gritos infantis do outro. No final, quem leva a melhor?

&Eacute; bem verdade que o survival horror cresceu ao ponto de, hoje, se tornar quase uma institui&ccedil;&atilde;o do entretenimento eletr&ocirc;nico. Tamb&eacute;m &eacute; verdade que as duas franquias que deram &agrave; luz todo um g&ecirc;nero hoje se encontram um tanto opacas &mdash; pelo menos do ponto de vista da cr&iacute;tica, vale dizer. Mas, ei! Trata-se de uma tradi&ccedil;&atilde;o constru&iacute;da ao longo de in&uacute;meros t&iacute;tulos que com certeza merecem respeito, certo?

	Afinal, esteja a mar&eacute; alta ou baixa para&nbsp;<a class="color" href="/empresa/konami-productions-_803.htm">Konami</a>&nbsp;e&nbsp;<a class="color" href="/empresa/capcom_245.htm">Capcom</a>&nbsp; &eacute; fato que o an&uacute;ncio/lan&ccedil;amento de um novo Silent Hill ou de um&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil">Resident Evil</a>&nbsp;in&eacute;dito sempre faz mesmo o mais cr&iacute;tico dos jogadores parar para ouvir do que se trata &mdash; talvez garantindo ainda alguma horas. Isso para n&atilde;o falar nos f&atilde;s: fi&eacute;is quase completamente imperme&aacute;veis a cr&iacute;ticas pouco lisonjeiras. Em suma? &Eacute; Resident Evil. &Eacute;&nbsp;<a href="/busca/?q=Silent+Hill">Silent Hill</a>.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/125/screenshots/268458/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Quer dizer, esquecendo-se momentaneamente de que Silent Hill: Downpour e Resident Evil 6 conseguiram abrir apenas sorrisos amarelos na m&iacute;dia especializada, parece bastante razo&aacute;vel perguntar: afinal, como as escolas de video game criadas por ambas as franquias realmente se distinguem?

	Uma cabe&ccedil;a mais simpl&oacute;ria (a de um zumbi, talvez) poderia pensar, neste momento, que a ideia aqui &eacute; encontrar o &ldquo;melhor&rdquo; entre os dois. Naturalmente, isso n&atilde;o faz muito sentido &mdash; e seria tamb&eacute;m um desprop&oacute;sito &oacute;bvio, certo?

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/526/screenshots/277838/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Na verdade, o que o TecMundo Games pretende descobrir ao longo dos pr&oacute;ximos par&aacute;grafos &eacute;: em que pontos, exatamente, Capcom e Konami divergem na hora de contar suas hist&oacute;rias sobre abomina&ccedil;&otilde;es que espreitam na calada da noite? Talvez um bom ponto de partida seja encontrar as por&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas do imagin&aacute;rio gamer que uma e outra publicadora consegue &ldquo;acessar&rdquo; com suas franquias milion&aacute;rias.

	Tem&aacute;ticaEntre o terror psicol&oacute;gico e a ci&ecirc;ncia descontrolada

	Embora tanto Resident Evil quanto Silent Hill se ocupem de causar uma boa quantidade de calafrios na audi&ecirc;ncia, n&atilde;o se pode dizer que Capcom e Konami, respectivamente, lan&ccedil;am m&atilde;o de recursos realmente id&ecirc;nticos. Ok, o sobrenatural e o oculto ainda permanecem como o lugar-comum em ambos os casos. Mas a distin&ccedil;&atilde;o deve ir mais longe do que isso.

	Uma experi&ecirc;ncia cient&iacute;fica fora de controle

	No livro &ldquo;Nossos Deuses s&atilde;o Super-Her&oacute;is&rdquo;, o quadrinista Christopher Knowles afirma que os dramas apresentados nas hist&oacute;rias em quadrinhos s&atilde;o sempre met&aacute;foras ou representa&ccedil;&otilde;es diretas do tipo de amea&ccedil;a que aflige a sociedade &mdash; &eacute; s&oacute; pegar as primeiras hist&oacute;rias do Capit&atilde;o Am&eacute;rica, o despachador oficial de nazistas. Poderia ocorrer o mesmo com os video games? Bem, por que n&atilde;o?

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/gLqjE_76ukM&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>

	De fato, em Resident Evil, a Capcom lan&ccedil;a m&atilde;o da velha tem&aacute;tica do &ldquo;cientista maluco&rdquo; para manter voc&ecirc; ofegante na ponta do sof&aacute;. Trata-se aqui do tradicional medo humano de uma ci&ecirc;ncia que finalmente acabou perdendo completamente o controle &mdash; utilizando-se de uma arma biol&oacute;gica de efeitos imprevis&iacute;veis no longo prazo.

	Em termos psicol&oacute;gicos, entretanto, n&atilde;o se pode dizer que Resident Evil v&aacute; muito al&eacute;m dos tradicionais filmes de zumbis hollywoodianos &mdash; o que n&atilde;o necessariamente &eacute; ruim, &eacute; claro. Com perigos que visam mais uma dimens&atilde;o f&iacute;sica, RE pode utilizar, sem maiores problemas, os cl&aacute;ssicos &ldquo;Rambos&rdquo; e &ldquo;She-has&rdquo; do cinema: sujeitos perfeitamente treinados e psicologicamente preparados para (quase) tudo o que possa aparecer pela frente.

	Desbravando o inconsciente de um sujeito comum

	Se os acontecimentos em Resident Evil assumem o clima apote&oacute;tico de destrui&ccedil;&atilde;o, explos&atilde;o e perigos capazes de fazer a humanidade desaparecer do mapa, o mesmo n&atilde;o ocorre com a s&eacute;rie da Konami. Na verdade, nenhum dos horrores aqui pretendem abocanhar a ra&ccedil;a humana como um todo &mdash; esfacelar o psicol&oacute;gico de um &uacute;nico sujeito comum deve ser o suficiente.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_sQnBIizW6E?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Na verdade, eis algo que pode realmente passar batido: Silent Hill jamais conta hist&oacute;rias sobre especialistas ou qualquer tipo de ca&ccedil;ador sobrenatural por profiss&atilde;o. O que h&aacute; aqui, desde o primeiro t&iacute;tulo &mdash; em que um pai desesperado buscava sua filha na terr&iacute;vel cidade fict&iacute;cia do interior dos Estados Unidos &mdash;, a s&eacute;rie sempre colocou pessoas estritamente &ldquo;comuns&rdquo; em situa&ccedil;&otilde;es que dificilmente poderiam ser explicadas por futurologias cient&iacute;ficas.

	Algo muito diferente de de Resident Evil, sempre apoiado em quest&otilde;es de armas biol&oacute;gicas e decis&otilde;es governamentais diab&oacute;licas. Sim, &eacute; verdade que, inicialmente, a Konami pretendia desenvolver uma franquia mais ancorada na tradi&ccedil;&atilde;o de filmes de suspense hollywoodianos. Entretanto, em uma era de or&ccedil;amentos relativamente baixos, foi f&aacute;cil para a equipe acabar se desviando um pouco da proposta.

	JogabilidadeHer&oacute;is profissionais e amadores desesperados

	Convenhamos: inicialmente, as jogabilidades apresentadas por Resident Evil e Silent Hill n&atilde;o eram realmente muito diferentes. Sim, SH sempre foi mais focado em armas de concuss&atilde;o, enquanto RE for&ccedil;ava voc&ecirc; a verdadeiros exerc&iacute;cios de economia b&aacute;sica para que a parca muni&ccedil;&atilde;o durasse at&eacute; o pr&oacute;ximo save points &mdash; isso se voc&ecirc; encontrasse a preciosa ink ribbon, naturalmente.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/p6lbhiMbK0Q?version=3&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	Entretanto, ao longo dos anos, &eacute; imposs&iacute;vel deixar de notar que ambas as s&eacute;ries passaram a desenvolver abordagens bastante espec&iacute;ficas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; forma como o seu azarado her&oacute;i deve se movimentar durante o apocalipse (seja ele particular ou global). Talvez as linhas estejam muito mais claras, inclusive.

	Corra, pule, economize muni&ccedil;&atilde;o!

	<a class="color" href="/jogo/resident-evil-4">Resident Evil 4</a>&nbsp;foi certamente um divisor de &aacute;guas para a s&eacute;rie. Tamb&eacute;m foi um divisor de opini&otilde;es, naturalmente. Foi nesse ponto que a Capcom resolveu aposentar os soldados de elite que se arrastavam e tinham dificuldade para mirar, trocando-os por algo mais condizente com o desenvolvimento da s&eacute;rie.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/mPtCDsHcAOw&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>

	E a tend&ecirc;ncia se manteve pelos jogos subsequentes. De fato, Resident Evil 5 foi considerado por muitos como &ldquo;um bom jogo de a&ccedil;&atilde;o com zumbis&rdquo; &mdash; n&atilde;o necessariamente um survival horror. Bem, o que dizer? Mesmo lan&ccedil;ando m&atilde;o de recursos ligados &agrave; raiz da s&eacute;rie, RE 6 tamb&eacute;m acabou caindo de cabe&ccedil;a em uma abordagem mais focada nos apocalipses zumbis dos anos 80 e 90. Cabe a cada um decidir se isso &eacute; bom ou ruim.

	Apenas sobreviva!

	Diferentemente de Resident Evil, Silent Hill sempre apostou mais em uma proposta do tipo: &ldquo;O que aconteceria se n&oacute;s coloc&aacute;ssemos um sujeito absolutamente normal em um inferno ocupado por abomina&ccedil;&otilde;es de origem incerta?&rdquo;.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/_4O1RsaiuEw&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>

	Bem, desconsiderando-se algumas mudan&ccedil;as menores, pode-se dizer que&nbsp;<a class="color" href="/jogo/silent-hill-downpour">Silent Hill&nbsp;</a>permaneceu sempre o &ldquo;mesmo&rdquo; no que diz respeito a isso. Basta considerar o &uacute;ltimo sujeito c&eacute;tico jogado na tenebrosa cidade. Embora tenha ganhado alguns movimentos de esquiva e alguns ataques distintos, Murphy Pendleton ainda &eacute; o mesmo &ldquo;O que diabos est&aacute; havendo aqui?&rdquo; dos outros games.

	Cada macaco-zumbi no seu galhoEscolha o seu (e espere por uma mar&eacute; melhor)

	E ent&atilde;o, uma trama religiosa permeada por pontos de interroga&ccedil;&atilde;o em uma cidade mutante... Ou os desvarios da ci&ecirc;ncia moderna, frutos de uma busca descontrolada por domina&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s da for&ccedil;a?&nbsp;(Talvez o versus da <a href="http://www.youtube.com/watch?v=TCkkHcy5VYM" target="_blank">Machinimia</a> abaixo ajude na escolha).

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TCkkHcy5VYM?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Mas &eacute; bom tomar cuidado: reduzir o atual cen&aacute;rio do survival horror aos seus dois pioneiros seria, de certa forma, uma falta de respeito a um estilo que realmente gerou frutos. Afinal, a &ldquo;batalha&rdquo; poderia muito bem incluir mais de um &ldquo;competidor&rdquo;. Basta lembrar os novos cl&aacute;ssicos como Dead Space ou Amnesia.

	De qualquer forma, a escolha aqui, naturalmente, deve ser bastante pessoal &mdash; e, portanto, realmente n&atilde;o faz o menor sentido falar em &ldquo;pior&rdquo; ou &ldquo;melhor&rdquo;. A quest&atilde;o &eacute;: voc&ecirc; prefere salvar o mundo da devasta&ccedil;&atilde;o... Ou a sua cabe&ccedil;a da mais completa insanidade?

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Duelo de gigantes: Silent Hill vs. Resident Evil

Imagem de Resident Evil 6: Como a Capcom coordenou 600 pessoas em seu "projeto mais ambicioso" no site Baixaki Jogos

A sexta edição da franquia de zumbis da Capcom trouxe novas direções — tanto para o game quando para os processos de desenvolvimento.

Mais do que o retorno de Chris Redfield, mais do que o novo modo campanha segmentado, o que realmente chamou a aten&ccedil;&atilde;o da comunidade gamer em rela&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento de Resident Evil 6 certamente foram os n&uacute;meros. E isso desde o in&iacute;cio.

	Afinal, quando o t&iacute;tulo ainda era considerado um projeto incipiente (embora com inclina&ccedil;&otilde;es revolucion&aacute;rias), em 2009, o coprodutor Masachika Kawata soltou que o game poderia tomar at&eacute; oito anos de desenvolvimento da&nbsp;<a class="color" href="/empresa/capcom_245.htm">Capcom</a>&nbsp; Isso a despeito das promessas envolvendo &ldquo;um retorno &agrave;s ra&iacute;zes&rdquo; e &ldquo;brutalmente assustador&rdquo;.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/526/screenshots/277836/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Entretanto, o que realmente ergueu sobrancelhas e fez saltar olhos de suas &oacute;rbitas foi a quest&atilde;o, digamos, log&iacute;stica trazida &agrave; tona pela Capcom h&aacute; n&atilde;o muito tempo. Basicamente, embora a equipe de desenvolvimento interna de&nbsp;<a class="color" href="/jogo/resident-evil-6">Resident Evil 6</a>&nbsp;conte com &ldquo;apenas&rdquo; 150 empregados, a folha de pagamentos da produtora para o projeto traz, no total, 600 envolvidos &mdash; um para cada zumbi do jogo? Quem sabe.

	De qualquer forma, depois da surpresa, qualquer um que entenda alguma coisa de desenvolvimento em equipe &mdash; mesmo aqueles que fizeram isso apenas na &eacute;poca do col&eacute;gio &mdash; deve ter se perguntado: &ldquo;Como organizar toda essa gente?&rdquo;.

	Em outras palavras, &eacute; poss&iacute;vel manter um projeto coeso mesmo quando in&uacute;meras pessoas cuidam de dimens&otilde;es que, ao final, dar&atilde;o forma a um &uacute;nico jogo movido a carne podre? De fato, para algumas pessoas, a ideia parecia absurda. Particularmente, certo produtor que j&aacute; fez parte do alto escal&atilde;o da companhia. &ldquo;Um amontoado de desenvolvedores n&atilde;o vai ajudar a Capcom&rdquo;, disse Hideki Kamiya, hoje o homem por tr&aacute;s de Bayonetta (no bom sentido).

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/GAPqPUPilZ0&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>

	Entretanto, desde os primeiro est&aacute;gio de desenvolvimento, a Capcom parecia bastante otimista e concentrada. De fato, em entrevista ao site Gamasutra, o produtor executivo Hiroyuki Kobayashi, o diretor Eiichiro Sasaki e o produtor Yoshiaki Hirabayashi afirmaram com todas as letras: a vis&atilde;o que norteou todo o desenvolvimento sempre foi &ldquo;hol&iacute;stica&rdquo; &mdash; do tipo que se preocupa &ldquo;com o todo&rdquo;, vale dizer.

	Como se confere nova forma a um colosso?Os desafios de reinventar Resident Evil e ser &ldquo;fiel &agrave;s ra&iacute;zes&rdquo;

	Resident Evil &eacute; atualmente a franquia mais lucrativa da Capcom. Trata-se do game que n&atilde;o apenas paga o almo&ccedil;o das 600 pessoas diretamente envolvidas com o projeto, mas que tamb&eacute;m empurra toda a companhia &mdash; quase sempre para frente. Bem, o que fazer quando algo assim precisa ganhar uma sequ&ecirc;ncia?

	Afinal, s&atilde;o 16 anos de hist&oacute;ria acumulada. Isso deixa objetivos aparentemente contradit&oacute;rios: &eacute; necess&aacute;rio respeitar as origens, mas algo de novo ainda precisa ser criado &mdash; sob o risco de acabar como tantas outras franquias, hoje irremediavelmente datadas. E h&aacute; ainda a boa e velha quest&atilde;o do &ldquo;tempo&rdquo;.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/HOpmpFZtA7U&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>

	Unificando todos os desafios, a Capcom parece ter apenas um lema em sua cartilha: RE precisa se superar. &ldquo;Eu acredito que, considerando as in&uacute;meras edi&ccedil;&otilde;es da franquia Resident Evil, voc&ecirc; precisa considerar: &lsquo;O que n&oacute;s podemos fazer para superar o que fizemos como &uacute;ltimo game?&rsquo;&rdquo;, disse Hiroyuki Kobayashi.

	Quando perguntado pelo referido site o que, exatamente, &ldquo;supera&ccedil;&atilde;o&rdquo; representava, o produtor executivo afirmou que se trata, basicamente, de &ldquo;criar uma nova experi&ecirc;ncia&rdquo;. Em termos de jogabilidade? Hist&oacute;ria? Funcionalidades online? A resposta s&oacute; poderia ser uma: trata-se de uma experi&ecirc;ncia in&eacute;dita em sentido completo (hol&iacute;stico).

	600 pessoas para um &uacute;nico jogo

	Quando perguntada sobre como gerenciar um efetivo de 600 pessoas, a Capcom apareceu com uma resposta f&aacute;cil &mdash; previs&iacute;vel. Ap&oacute;s meio ano coletando fundos (pr&eacute;-produ&ccedil;&atilde;o) para Resident Evil 6, a companhia se ocupou de ordenar adequadamente funcion&aacute;rios e envolvidos, sempre seguindo uma estrita organiza&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquico-corporativa. &ldquo;Bem, n&oacute;s temos tudo dividido em diferentes se&ccedil;&otilde;es&rdquo;, afirmou Eiichiro Sasaki ao Gamasutra.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/526/screenshots/277562/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Ele continua: &ldquo;Dessa forma, n&oacute;s temos, digamos, game designers, desenvolvedores de ambientes, artistas, e cada um deles conta com seu pr&oacute;prio diretor&rdquo;. Segundo Sasaki, &eacute; como se cada grupo fosse uma pequena desenvolvedora independente. &ldquo;Eles trabalham como que em por&ccedil;&otilde;es individuais do jogo.&rdquo;

	Um &ldquo;novo processo&rdquo;

	Entretanto, para quem pensa que, assim como os grupos, os pontos abordados s&atilde;o desconexos, Sasaki alerta: &ldquo;N&atilde;o &eacute; assim que n&oacute;s fazemos as coisas&rdquo;. Na verdade, a independ&ecirc;ncia relativa dos desenvolvedores serve para abocanhar partes espec&iacute;ficas de um projeto de forma quase exclusiva &mdash; sem dar a impress&atilde;o de uma imensa colcha de retalhos.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/526/screenshots/277560/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Trata-se do que Sasaki chamou de &ldquo;um novo processo&rdquo;. Trata-se de uma log&iacute;stica de desenvolvimento que n&atilde;o apenas deve ser r&aacute;pida e barata, mas tamb&eacute;m precisa gerar qualidade. &ldquo;Ao dividir as coisas dessa forma, n&oacute;s conseguimos localizar nossos esfor&ccedil;os e manter um alto n&iacute;vel de qualidade.&rdquo; No total, a empresa conta com dez diretores, cada qual respons&aacute;vel por uma se&ccedil;&atilde;o de desenvolvimento.

	A&ccedil;&atilde;o e terror n&atilde;o precisam ser excludentesCapcom explica como manter calafrios e explos&otilde;es em um mesmo jogo

	&ldquo;Por que voc&ecirc; pensa que jogos de horror e a&ccedil;&atilde;o s&atilde;o mutuamente excludentes?&rdquo;, soltou Yoshiaki Hirabayashi, em resposta &agrave; Gamasutra. De qualquer forma, &eacute; ineg&aacute;vel: apesar das promessas de inova&ccedil;&atilde;o, Resident Evil tem seguido um caminho cada vez mais voltado para a a&ccedil;&atilde;o. E isso parece deixar a faceta survival horror um tanto de lado.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/Qr_XxhvJwNA&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>

	Mas, sim, a Capcom parece ter encontrado a resposta para o paradoxo. Trata-se, basicamente, de mostrar a voc&ecirc;, o jogador, que o seu poder n&atilde;o &eacute; permanente. Voc&ecirc; &eacute; o todo poderoso saltador de muros e bombardeador em um momento... Para acabar ca&ccedil;ando balas de pistola em seguida. Trata-se de utilizar alguma t&aacute;tica para conservar os suprimentos necess&aacute;rios &mdash; ou se arrepender depois.

	Eu, matador de zumbis

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/526/screenshots/268777/img_normal.jpg?c451b3" /></a>

	Paralelamente, a Capcom ainda garante que Resident Evil 6 n&atilde;o possui qualquer problema relacionado ao que poderia ser chamado de &ldquo;empatia com o protagonista&rdquo;. S&atilde;o quatro campanhas paralelas? &Eacute; claro. Entretanto, a produtora garante que cada naco e hist&oacute;ria aqui faz sentido. Cumpre uma fun&ccedil;&atilde;o &ldquo;hol&iacute;stica&rdquo;? Pode-se dizer que sim.

	Fonte: <a href="http://www.gamasutra.com/view/feature/178050/how_resident_evil_6_happens.php" target="_blank">Gamasutra</a>

thumb-image-2024-04-30T02:57:27.618Z

Resident Evil 6: Como a Capcom coordenou 600 pessoas em seu "projeto mais ambicioso"

Imagem de Resident Evil: 15 anos de horror no site Baixaki Jogos

thumb-image-2024-04-30T02:57:24.833Z

Resident Evil: 15 anos de horror

Imagem de A reinventada fórmula de Resident Evil traz um dos títulos mais expressivos da atual geração. no site Baixaki Jogos

<div align="justify">
	Convenhamos que &eacute; mais f&aacute;cil associar a s&eacute;rie Resident Evil com uma id&eacute;ia de revolu&ccedil;&atilde;o e novidade do que com um g&ecirc;nero espec&iacute;fico. Se h&aacute; treze anos a Capcom daria o primeiro passo para a cria&ccedil;&atilde;o de todo um g&ecirc;nero (survival horror), a pr&oacute;pria Capcom parece ter se desvencilhado gradualmente de qualquer esp&eacute;cie de comprometimento com a sua cria&ccedil;&atilde;o. 
	 
	<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil-5/" target="_blank"><img align="right" alt="RE5: 
Do survival horror ao ápice da ação" border="0" height="223" hspace="10" src="https://obj.ibxk.com.br/layout/voxel/voxel-padrao.png?resident-evil-5/imagens/163136.jpg" title="RE5: Do survival horror ao 
ápice da ação" vspace="5" width="384" /></a>
	
		Entretanto, a empresa jamais deixou de trazer um bom Resident Evil, que sempre manteve muitas pe&ccedil;as-chave como o clima ininterrupto de tens&atilde;o e toda uma cole&ccedil;&atilde;o de abomina&ccedil;&otilde;es monstruosas. Mas &eacute; ineg&aacute;vel, a nova dire&ccedil;&atilde;o tomada por Resident Evil 4 &eacute; agora corroborada pela mais nova intera&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie; e essa dire&ccedil;&atilde;o, embora tenha desembarcado mais um &oacute;timo jogo, parece levar a franquia RE para cada vez mais longe do survival horror. 
		 
		Resident Evil 5 &eacute; din&acirc;mico, visualmente impressionante e, al&eacute;m disso, adiciona &agrave; franquia um tempero totalmente novo: os desafios cooperativos. Mas tamb&eacute;m acaba optando por um estilo muito mais ligado &agrave; a&ccedil;&atilde;o ininterrupta &mdash; sem, todavia, abrir m&atilde;o da cl&aacute;ssica movimenta&ccedil;&atilde;o comedida que sempre foi uma marca registrada &mdash;, em detrimento da tradicional atmosfera l&uacute;gubre que causou calafrios nos jogadores durante muitos anos. 
		 
		Salas escuras d&atilde;o lugar a uma ensolarada &Aacute;frica 
		 
		A maior prova da acentuada mudan&ccedil;a de padr&atilde;o que desemboca em RE5 est&aacute; mesmo na ambienta&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo. Em lugar das cl&aacute;ssicas casas abandonadas, dos sal&otilde;es purulentos e misteriosos, o t&iacute;tulo traz uma &Aacute;frica cheia de vida (bem como de uma morte em vida, &eacute; claro) e de mazelas sociais, onde a tens&atilde;o ganha um relevo mais evidente do que o terror propriamente dito. 
		 
		Dez anos se passaram desde a destrui&ccedil;&atilde;o de Raccon City, e agora o antigo membro do Time Alpha da S.T.A.R.S., Chris Redfield, integra uma organiza&ccedil;&atilde;o (B.S.A.A.) que atravessa o globo varrendo todo o tipo de armamento biol&oacute;gico criado pela falida Umbrella, cujo legado acabou ficando para diversas frentes terroristas.
	<div style="text-align: center;">
		<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil-5/" target="_blank"><img alt="Desertos ensolarados no lugar de mansões lúgubres." border="0" height="293" hspace="10" src="https://obj.ibxk.com.br/layout/voxel/voxel-padrao.png?resident-evil-5/imagens/151613.jpg" title="Desertos ensolarados no lugar de mansões lúgubres." vspace="5" width="520" /></a> 
		&nbsp;</div>
	
		Ap&oacute;s descobrir que um conhecido fornecedor de armas tem como parte do seu itiner&aacute;rio a na&ccedil;&atilde;o de Kijuju, na &Aacute;frica, Chris parte para o local, a fim tamb&eacute;m de descobrir um pouco mais sobre o misterioso projeto conhecido como Uroboros. Ap&oacute;s r&aacute;pida passagem pelo clima tenso de um vilarejo local (detalhe nas &oacute;timas rea&ccedil;&otilde;es e express&otilde;es de v&aacute;rios &ldquo;figurantes&rdquo;), o protagonista encontra a agente local da B.S.A.A. Sheva Alomar, sua nova parceira para encarar muta&ccedil;&otilde;es, hecatombes e afins. 
		 
		Code: multiplayer 
		 
		Quem j&aacute; estiver devidamente familiarizado com a jogabilidade de RE4 provavelmente n&atilde;o vai encontrar maiores problemas para encarar a sua sequ&ecirc;ncia. A a&ccedil;&atilde;o se mant&eacute;m ainda sobre os ombros &mdash; tal qual <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/gears-of-war/" target="_blank">Gears of War</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/dead-space/" target="_blank">Dead Space</a> e afins &mdash;, v&aacute;rias anima&ccedil;&otilde;es trazem ainda as chamadas &ldquo;a&ccedil;&otilde;es de contexto&rdquo; (com a qual boa parte dos jogadores mant&eacute;m uma rela&ccedil;&atilde;o de amor e &oacute;dio), e voc&ecirc; ainda ter&aacute; que parar para atirar &mdash; o que d&aacute; um andamento mais pensado e t&aacute;tico &agrave; a&ccedil;&atilde;o. O r&aacute;pido giro nos calcanhares tamb&eacute;m permanece como uma m&atilde;o na roda. 
		 
		A grande vantagem/novidade de RE 5 est&aacute; mesmo na faceta multiplayer, que &eacute; garantida pela presen&ccedil;a da bela e talentosa Sheva. Em vez de ser um peso morto ou um fardo, como acontecia com as parcerias nos t&iacute;tulos anteriores, agora toda a a&ccedil;&atilde;o parece mesmo focar na necessidade de se confiar e agir em conjunto, o que vai desde abrir um simples port&atilde;o at&eacute; algumas a&ccedil;&otilde;es mais complexas (e realmente bem boladas).
	Existe uma porta trancada? Bem, algu&eacute;m precisa abri-la. Caso voc&ecirc; esteja jogando com companhia da I.A. (intelig&ecirc;ncia artificial) do jogo, esse algu&eacute;m ser&aacute; mesmo Sheva &mdash; que, a prop&oacute;sito, em momento algum pode ser selecionada como personagem principal &mdash; que n&atilde;o far&aacute; isso sem ajuda. E essa ajuda pode envolver tanto o popular &ldquo;pezinho&rdquo; para que se alcance algum lugar, quanto dar cobertura contra uma turba de zumbis ensandecidos. Isso sem falar nas batalhas contra os abundantes chefes e sub-chefes do jogo. 
	 
	Mas n&atilde;o para por a&iacute;. Uma boa colabora&ccedil;&atilde;o envolve ainda compartilhar sabiamente os (escassos) itens encontrados durante o jogo. Desde armas e muni&ccedil;&otilde;es at&eacute; itens m&eacute;dicos, o neg&oacute;cio &eacute; ser justo e parcimonioso, para que o seu parceiros n&atilde;o acabe tentando encarar a serra el&eacute;trica de um zumbi apenas com a faca e a coragem. 
	 
	A qualquer momento, caso as coisas fiquem feias (do tipo: mais zumbis do que balas na sala restantes na sua pistola), basta pedir algo do invent&aacute;rio do seu parceiro &mdash; o que, logicamente, &eacute; uma via de m&atilde;o dupla. Tamb&eacute;m ser&aacute; constantemente necess&aacute;rio utilizar ambos os invent&aacute;rios para acomodar tudo o que &eacute; encontrado no jogo, j&aacute; que cada invent&aacute;rio possui apenas nove espa&ccedil;os (acredite, &eacute; pouco). &Eacute; claro, combinar itens ainda se mant&eacute;m como uma &oacute;tima pr&aacute;tica. 
	 
	<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil-5/" target="_blank"><img align="left" alt="Nada 
de recuperar o fôlego enquanto troca de arma aqui" border="0" height="263" hspace="10" src="https://obj.ibxk.com.br/layout/voxel/voxel-padrao.png?resident-evil-5/imagens/140904.jpg" title="Nada de 
recuperar o fôlego enquanto troca de arma aqui" vspace="5" width="380" /></a>Vale lembrar que n&atilde;o ser&aacute; mais poss&iacute;vel dar aquela parada para respirar em meio a uma batalha particularmente agitada. Isso porque RE5 colocou de lado o cl&aacute;ssico menu isolado para escolha de itens. Quer dizer, se em meio a a&ccedil;&atilde;o do jogo for necess&aacute;rio trocar algum item ou enviar uma arma para o seu parceiro, &eacute; bom saber que aquele enorme zumbi continuar&aacute; como se nada estivesse acontecendo. 
	 
	Isso sem d&uacute;vida traz d&aacute; ao jogo um car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia muito bem vindo. &Eacute; claro que um pouco de planejamento antes de encarar os inimigos (dividindo algumas armas, recarregando outras e mesmo combinando itens) ser&aacute; sempre uma boa id&eacute;ia. Ademais, o jogo ainda traz o pr&aacute;tico e conhecido esquema de associar uma arma diferente a cada uma das quatro dire&ccedil;&otilde;es principais do direcional digital do controle. 
	 
	Entretanto, nem tudo &eacute; um mar de rosas nesse novo esquema de compartilhamento. Em primeiro lugar, porque, caso voc&ecirc; esteja jogando no modo cooperativo online, n&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel passar armas entre os invent&aacute;rios; apenas muni&ccedil;&atilde;o e itens m&eacute;dicos. Isso pode acabar deixando as coisas meio desequilibradas caso o seu parceiro online tenha um repert&oacute;rio de armas meio capenga. 
	 
	Tudo bem, esse problema n&atilde;o existe em modo offline, que traz o livre tr&acirc;nsito entre invent&aacute;rios de qualquer traquitana encontrada no jogo. Entretanto, a dificuldade surge na, digamos, in&eacute;pcia, da I.A. do jogo em administrar os itens coletados, que jamais far&aacute; uma combina&ccedil;&atilde;o para abrir espa&ccedil;o, o que pode resultar, por exemplo, em diversas &ldquo;Green Herbs&rdquo; ou &ldquo;Red Herbs&rdquo; armazenadas separadamente em v&aacute;rios espa&ccedil;os. 
	 
	Detalhes &agrave; parte, jogar o modo cooperativo online &eacute; certamente um dos pontos altos de RE5. Divertido, com desafios bem bolados, sem, em momento algum, parecer algo for&ccedil;ado. &Eacute; claro que, diferentemente do que acontece com Left 4 Dead, por exemplo, o seu parceiro n&atilde;o poder&aacute; entrar a qualquer momento de uma partida em andamento. Vale lembrar ainda que isso n&atilde;o acontece quando se joga com a tela dividida. 
	 
	<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil-5/" target="_blank"><img align="right" alt="Partidas multiplayer? Aguarde o próximo checkpoint" border="0" height="239" hspace="10" src="https://obj.ibxk.com.br/layout/voxel/voxel-padrao.png?resident-evil-5/imagens/163135.jpg" title="Partidas
 multiplayer? Aguarde o próximo checkpoint" vspace="5" width="380" /></a>
	
		O neg&oacute;cio &eacute; ficar em &ldquo;stand by&rdquo; at&eacute; o pr&oacute;ximo &ldquo;checkpoint&rdquo; mesmo &mdash; ou reiniciar a partida do &uacute;ltimo que tenha sido atravessado. Mas, uma vez que a fase tenha iniciado, &eacute; divers&atilde;o garantida. E, bem, para o caso de voc&ecirc; n&atilde;o querer se associar a qualquer desconhecido no assass&iacute;nio de zumbis, sempre ser&aacute; poss&iacute;vel restringir as parcerias apenas aos convidados. 
		 
		Mesmo a Sheva movida a I.A. far&aacute;, na maioria das vezes, a sua parte decentemente. Embora seja particularmente mais afeita a algumas armas (a mo&ccedil;a normalmente se sair&aacute; melhor com uma metralhadora do que com uma pistola de m&atilde;o, por exemplo, com a qual ganha uma estranha falta de precis&atilde;o), Sheva sabe perfeitamente cuidar de si mesma, e tamb&eacute;m dificilmente vai deix&aacute;-lo na m&atilde;o. Entretanto, jogar offline certamente deixa de lado grande parte da divers&atilde;o cooperativa. 
		 
		&ldquo;What are you buying?&rdquo; 
		 
		Tudo bem, nem toda a fortuna encontrada a esmo pelos belos cen&aacute;rios de RE5 tem uma explica&ccedil;&atilde;o realmente plaus&iacute;vel. Quer dizer, tudo bem encontrar um pouco de ouro em um velho ba&uacute; ou em uma mina, mas quem esperaria topar com um diamante dentro de uma caixa de verduras? Enfim, nada al&eacute;m de um dos mais velhos paradoxos dos videogames. 
		 
		Entretanto, toda a fortuna adquirida durante o jogo pode ser gasta com v&aacute;rios tipos de armamentos &mdash; caso voc&ecirc; n&atilde;o os tenha coletado durante as fases, &eacute; claro &mdash;, como granadas, escopetas, submetralhadoras e, enfim, o cl&aacute;ssico arsenal de RE. E, n&atilde;o, infelizmente a sombria figura de RE4 n&atilde;o estar&aacute; mais presente; as compras e vendas agora s&atilde;o feitas em um prosaico menu. 
		 
		Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel gastar algum dinheiro em upgrades para as suas armas, melhorando a precis&atilde;o dos tiros, aumentando a capacidade de um pente ou ainda diminuindo o tempo de recarga. Vale lembrar que uma arma completamente evolu&iacute;da, se levada at&eacute; o final do jogo, garantir&aacute; muni&ccedil;&atilde;o infinita para a pr&oacute;xima tentativa, ou para o tradicional &ldquo;modo mercen&aacute;rio&rdquo; &mdash; que aqui &eacute; basicamente o mesmo bom e velho conhecidos dos jogadores da s&eacute;rie. 
		 
		Detalhamento a toda prova 
		 
		Sem meias palavras ou termos mais t&eacute;cnicos: Resident Evil &eacute; um jogo sumamente belo. O n&iacute;vel de detalhamento encontrado nos coloridos cen&aacute;rios africanos &eacute; realmente de encher os olhos. E, melhor, isso ainda &eacute; magistralmente complementado por uma ampla variedade de cen&aacute;rios, que trazem desde um vilarejo urbano at&eacute; uma isolada tribo abor&iacute;gene, ou mesmo um cais abandonado.
	&Eacute; claro, alguns pequenos deslizes ainda podem ser encontrados, como os efeitos n&atilde;o muito inspirados da &aacute;gua do mar ou ainda o fato de boa parte dos &ldquo;Majini&rdquo; (que n&atilde;o s&atilde;o zumbis, mas sim pessoas vivas infectadas) se parecer com Sadam Hussein. Entretanto, nada que comprometa o belo espet&aacute;culo visual do jogo &mdash; certamente um dos mais impressionantes da atualidade. 
	 
	Pode-se dizer que Resident Evil 5 &eacute; um t&iacute;tulo que evita extremos. Quer dizer, n&atilde;o faltar&atilde;o puristas reclamando a falta de ambientes escuros e solit&aacute;rios e tamb&eacute;m dos cl&aacute;ssicos e inocentes puzzles dos jogos anteriores. Igualmente, n&atilde;o faltar&atilde;o partid&aacute;rios da velocidade encontrada em t&iacute;tulos como Gears of War e Call of Duty dizendo que o andamento do jogo &eacute; lento demais. N&atilde;o obstante, o pessoal da &ldquo;coluna do meio&rdquo; certamente vai encontrar em Resident Evil 5 um dos t&iacute;tulos mais expressivos e divertidos da atual gera&ccedil;&atilde;o de consoles.</div>

thumb-image-2024-04-30T02:56:58.617Z

A reinventada fórmula de Resident Evil traz um dos títulos mais expressivos da atual geração.

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

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