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Imagem de Pesquisadores enganam sistema de reconhecimento facial e fazem alerta no tecmundo

Equipe da McAfee criou uma imagem que parecia uma pessoa a olho nu e outra para a máquina

Uma equipe da McAfee conseguiu enganar um sistema de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> semelhante ao utilizado em aeroportos para verifica&ccedil;&atilde;o de passaportes e, por meio de t&eacute;cnicas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a>, fez com que o algoritmo identificasse uma pessoa diferente da que era exibida &ndash; o que permitiria a algu&eacute;m embarcar em um voo estando registrado ou n&atilde;o.
Para o ataque, foi utilizado um algoritmo de tradu&ccedil;&atilde;o conhecido como CycleGAN, capaz de mudar o estilo de fotografias com efeitos especiais, a exemplo de "tornar" o registro de um porto uma pintura de Monet ou transformar uma imagem de uma montanha no ver&atilde;o em um cen&aacute;rio de inverno. Mais de 1,5 mil fotos de dois membros do time foram "misturadas" umas &agrave;s outras e, depois de centenas de tentativas, chegou-se a uma falsificada que parecia uma a olho nu e outra ao reconhecimento facial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/05/05113223391239.jpg" alt="Imagem vista a olho nu parecia uma pessoa, mas algoritmo reconhecia outra." />Imagem vista a olho nu parecia uma pessoa, mas algoritmo reconhecia outra.
Steve Povolny, l&iacute;der do estudo, explica: "Se formos &agrave; frente de uma c&acirc;mera ao vivo que usa reconhecimento facial para identificar e interpretar quem est&aacute; sendo examinado e comparar com uma foto de passaporte, podemos real&iacute;stica e repetidamente causar esse tipo de classifica&ccedil;&atilde;o err&ocirc;nea".
<h2>Humanos vs. m&aacute;quinas</h2>
Ainda que a informa&ccedil;&atilde;o seja alarmante, os pesquisadores n&atilde;o tiveram acesso ao sistema real utilizado nesses estabelecimentos, apenas a um algoritmo avan&ccedil;ado open source. Al&eacute;m disso, s&atilde;o necess&aacute;rios computadores poderosos e expertise para treinar as m&aacute;quinas, o que sugere alto investimento e muito tempo.
De qualquer forma, Povolny considera que a parte mais dif&iacute;cil para algu&eacute;m mal-intencionado &eacute; justamente conseguir o programa a ser enganado &ndash; e, dadas as altas semelhan&ccedil;as entre os algoritmos de reconhecimento facial, ele acha que &eacute; prov&aacute;vel que o ataque funcione mesmo no sistema aeroportu&aacute;rio real e em outras situa&ccedil;&otilde;es, como em ambientes governamentais, seguran&ccedil;a de eventos e <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/154511-reconhecimento-facial-erra-homem-preso-injustamente-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesmo tribunais</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.networkmiddleeast.com/public/styles/full_img/public/images/2020/01/02/Steve-Povolny,-head-of-McAfee-Advanced-Threat-Research-1.jpg?itok=H4EmmGpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/05/05113413079240.jpg" alt="Steve Povolny, l&iacute;der do estudo." />Steve Povolny, l&iacute;der do estudo.
Defendendo a manuten&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a humana nessas ocasi&otilde;es, o pesquisador alerta: "A IA e o reconhecimento facial s&atilde;o ferramentas incrivelmente poderosas para ajudar no processo de identifica&ccedil;&atilde;o e autoriza&ccedil;&atilde;o de pessoas; por&eacute;m, quando voc&ecirc; os pega e substitui cegamente um sistema existente que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/154113-microsoft-nao-vendera-reconhecimento-facial-policia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depende inteiramente de um ser humano</a> sem ter algum tipo de verifica&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria, isso pode significar introduzir uma fraqueza maior do que antes".

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Pesquisadores enganam sistema de reconhecimento facial e fazem alerta

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Imagem de Reconhecimento facial erra e homem é preso injustamente nos EUA no tecmundo

O inocente ficou quase 30 horas na cadeia, depois que a tecnologia o apontou como o autor de um furto

Um erro cometido pelo sistema de <a href="http://tecmundo.com.br/reconhecimento-facial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reconhecimento facial</a> da pol&iacute;cia de Detroit, nos Estados Unidos, resultou na primeira pris&atilde;o il&iacute;cita feita no pa&iacute;s a partir do uso desta <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> da qual se tem not&iacute;cia. A den&uacute;ncia foi feita &agrave;s autoridades locais nesta quarta-feira (24), pela Uni&atilde;o Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), mas o fato aconteceu em janeiro.
De acordo com a entidade, Robert Williams passou quase 30 horas preso injustamente, depois que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software" rel="noopener noreferrer" target="_blank">software</a> de reconhecimento de rostos da Pol&iacute;cia do Estado de Michigan o apontou como o prov&aacute;vel autor do furto em uma loja de rel&oacute;gios. A foto da carteira de motorista de Williams foi colocada junto &agrave; de outros homens negros e comparada com um v&iacute;deo de vigil&acirc;ncia do estabelecimento furtado.
Ap&oacute;s a an&aacute;lise digital no sistema fornecido pela empresa Rank One Computing, os policiais mostraram a imagem ao&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/" target="_blank" title="Seguran&ccedil;a">seguran&ccedil;a</a> da loja, que n&atilde;o teve d&uacute;vidas em afirmar que se tratava do criminoso. Com base nesta confirma&ccedil;&atilde;o, Robert foi preso em sua casa, diante da esposa e das filhas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/24/24183415658036.jpg" alt="A ACLU diz que o reconhecimento de rostos &eacute; usado em segredo em muitos lugares." />A ACLU diz que o reconhecimento de rostos &eacute; usado em segredo em muitos lugares.
N&atilde;o se sabe se existiam outras provas contra ele, mas a pol&iacute;cia acabou reconhecendo o erro horas depois da pris&atilde;o e retirou as acusa&ccedil;&otilde;es. Conforme Williams, o policial respons&aacute;vel por interrog&aacute;-lo na cadeia afirmou que &ldquo;o computador deve ter entendido errado&rdquo;, ao comentar sobre o uso do software ter levado &agrave; sua pris&atilde;o.
<h2>"Tecnologia falha e tendenciosa"</h2>
Segundo a ACLU, o caso de Robert Williams demonstra como os programas de reconhecimento facial s&atilde;o falhos e tendenciosos, pois apresentam taxas de erro significativamente mais altas quando utilizados contra negros e mulheres.
Diante destas vulnerabilidades e de como ela &eacute; amplamente utilizada pela pol&iacute;cia, geralmente em segredo, a entidade pediu &agrave;s autoridades de Detroit que parem de usar a tecnologia imediatamente, pois ela pode colocar muitas pessoas em risco.

Unsplash

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Reconhecimento facial erra e homem é preso injustamente nos EUA

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Imagem de Orwell | Escolas russas implantam vigilância com reconhecimento facial no tecmundo

O projeto inclui o uso de uma plataforma chamada Orwell e instalação de câmeras para acompanhar estudantes e pessoas externas 

<head></head><body>Segundo o jornal The Moscow Times, mais de 43 mil escolas da Rússia serão equipadas com uma plataforma de vigilância com <a href="https://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial">reconhecimento facial</a> chamada Orwell, em homenagem ao autor do livro de ficção científica 1984. O objetivo é que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia">tecnologia</a> mantenha a proteção local, acompanhando a movimentação dos estudantes e de pessoas do lado de fora das instituições.Desenvolvida pela Elvees Neotech e laboratório NTechLab — subsidiárias do conglomerado estatal Rostec —, a Orwell usa combinação de algoritmos de visão computacional e imagem térmica para identificação. O rastreamento completo ainda inclui a instalação de 20 câmeras em cada escola. Até o momento, 1.608 já operam ao longo de 12 regiões dessa maneira.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17131947249215.jpg" alt="Sistema é parte de plano de digitalização do presidente russo Vladimir Putin.">Sistema é parte de plano de digitalização do presidente russo Vladimir Putin.O sistema de segurança recebeu investimento de 2 bilhões de rublos (cerca de R$ 151 milhões) por parte do governo russo, e é ligado a um programa de digitalização implementado pelo presidente Vladimir Putin, cujo valor total é avaliado em 174 bilhões de rublos (cerca de R$ 13,1 bilhões). Adiante, Orwell também será usada para monitoramento do horário de trabalho de professores e aulas online.<h2>Sistema já foi alvo de críticas</h2>Segundo Yevgeny Lapshev, porta-voz da Elvees Neotech, os bancos de dados da tecnologia serão armazenados localmente para evitar vazamentos. Além disso, o rastreamento de pais e filhos não ocorrerá sem consentimento prévio.Contudo, essa não é a primeira experiência russa com a plataforma Orwell, pois foi também implementada em Moscou, junto de mais de 200 mil câmeras, para identificação de suspeitos de crimes. A medida foi alvo de críticos e protestos, que a acusaram de violar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/privacidade">privacidade</a> da população.</body>

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Orwell | Escolas russas implantam vigilância com reconhecimento facial

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Imagem de Microsoft não venderá reconhecimento facial para a polícia no tecmundo

Empresa se junta a atitudes similares de IBM e Amazon, pedindo por leis regulamentares antes de voltar a negociar a tecnologia

A <a href="http://tecmundo.com.br/microsoft">Microsoft</a> anunciou que não vai liberar a venda de tecnologia de reconhecimento facial para departamentos de polícia dos Estados Unidos. O aviso veio por meio de uma entrevista do diretor jurídico e presidente da companhia, Brad Smith, que conversou com o jornal Washington Post.Segundo Smith, princípios da marca impedem a comercialização da plataforma no momento. Ela só vai pensar em alterar a posição quando o Congresso estabelecer algum tipo de regulamentação para o uso com base em respeito aos direitos humanos, o que não depende somente das empresas de tecnologia. "Eu acho que esse é um momento do tempo em que somos convidados a escutar mais, aprender mais e, mais importante, a fazer mais", afirma o executivo.Além disso, a empresa vai analisar outros fatores que poderiam ou não possibilitar a comercialização desse serviço em outros cenários, sem especificar que critérios seriam esses. A principal crítica que o setor recebe é a possibilidade de falsos positivos, seja por enviesamento do algoritmo ou uso incorreto pelas forças da lei.<h2>Seguindo exemplos</h2>Além da Microsoft, outras duas empresas anteriormente confirmaram a suspensão do licenciamento de tecnologias de reconhecimento facial para governos e forças policiais. A ação foi tomada depois dos protestos realizados nos Estados Unidos, motivados pelo assassinato de George Floyd no final de maio deste ano durante uma abordagem policial.A primeira a tomar uma atitude foi a IBM, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/153970-ibm-abandona-biometria-facial-discordar-usos-tecnologia.htm">suspendeu completamente o desenvolvimento</a> dessa tecnologia. A <a href="http://tecmundo.com.br/amazon">Amazon</a>, por outro lado, paralisou os investimentos em reconhecimento facial por um ano.

Freepik

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Microsoft não venderá reconhecimento facial para a polícia

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Imagem de IBM abandona biometria facial por discordar de usos da tecnologia no tecmundo

Problemas com criação de perfil racial, enviesamento e vigilância em massa levam empresa a abandonar desenvolvimentos

A gigante <a href="http://tecmundo.com.br/ibm">IBM</a> anunciou nesta segunda-feira (8) que vai abandonar o desenvolvimento e o fornecimento de tecnologia de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> e de softwares de an&aacute;lise de rostos, al&eacute;m de encerrar qualquer pesquisa e desenvolvimento na &aacute;rea. A decis&atilde;o foi divulgada em uma carta direcionada a alguns congressistas dos Estados Unidos.
O motivo? A companhia discorda de alguns dos usos atuais desses recursos, inclusive o emprego por for&ccedil;as policiais durante protestos. As pr&aacute;ticas incluem "vigil&acirc;ncia em massa, cria&ccedil;&atilde;o de perfil racial, viola&ccedil;&otilde;es de liberdades e direitos humanos b&aacute;sicos, ou qualquer outro prop&oacute;sito que n&atilde;o seja consistente com nossos valores e os Princ&iacute;pios de Confian&ccedil;a e Transpar&ecirc;ncia", diz a empresa. Clientes com servi&ccedil;os ainda em andamento receber&atilde;o suporte normalmente.
"N&oacute;s acreditamos que agora &eacute; a hora de come&ccedil;ar um di&aacute;logo nacional sobre se e como tecnologias de reconhecimento facial devem ser empregadas por ag&ecirc;ncias de aplica&ccedil;&atilde;o da lei", diz a carta. A empresa ainda se coloca a disposi&ccedil;&atilde;o para ajudar na "busca por justi&ccedil;a e igualdade racial, focando inicialmente em tr&ecirc;s &aacute;reas pol&iacute;ticas: reforma da pol&iacute;cia, uso respons&aacute;vel da tecnologia e maiores oportunidades educacionais e de habilidades". A carta completa pode ser conferida <a href="https://www.ibm.com/blogs/policy/facial-recognition-susset-racial-justice-reforms/">no site da IBM (em ingl&ecirc;s)</a>.
<h2>Hora certa</h2>
A IBM j&aacute; discute h&aacute; algum tempo as quest&otilde;es &eacute;ticas de utiliza&ccedil;&atilde;o de um sistema artificial de identifica&ccedil;&atilde;o de pessoas, mas a decis&atilde;o sai em meio a manifesta&ccedil;&otilde;es ao longo dos Estados Unidos pelo assassinato de George Floyd por um policial durante uma abordagem.&nbsp;
Estudos feitos em anos anteriores indicavam que algoritmos treinados com bancos de imagens e ordens humanas tornam-se enviesados e nada neutros com o tempo, o que pode levar a "falsos positivos" e incrimina&ccedil;&atilde;o de pessoas sem qualquer evid&ecirc;ncia.
Outras empresas t&ecirc;m refletido a respeito do tema para evitar o uso indiscriminado dessa tecnologia. A Microsoft j&aacute; pediu a governos que <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/136941-microsoft-pede-governos-regulamentem-reconhecimento-facial.htm">regulamentem reconhecimento facial</a>, enquanto o CEO da Google, Sundar Pichai, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/149522-ceo-google-apoia-ue-restricao-reconhecimento-facial.htm">pediu no in&iacute;cio de 2020</a> que governos da Uni&atilde;o Europeia restringissem o poder do setor. A Amazon, por outro lado, investe bastante no setor e tem sistemas <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/145036-reconhecimento-facial-amazon-identificar-medo-rosto.htm">at&eacute; capazes de reconhecer medo</a>. No Brasil, j&aacute; tivemos casos de utiliza&ccedil;&atilde;o bem sucedida dessas ferramentas <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/150617-reconhecimento-facial-encontra-foragidos-carnaval-salvador.htm">durante o Carnaval</a>, mas ela tamb&eacute;m j&aacute; levou a pol&iacute;cia <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/143672-reconhecimento-facial-induz-policia-erro-detem-mulher-inocente.htm">a cometer erros e deter inocentes</a>.

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IBM abandona biometria facial por discordar de usos da tecnologia

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Imagem de Rússia utiliza reconhecimento facial para combater Coronavírus no tecmundo

Vídeo divulgado pela BBC detalha como a vigilância local atingiu níveis extremos

<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/151590-drones-juntam-batalha-coronavirus-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tecnologias variadas</a> est&atilde;o sendo aplicadas de diversas maneiras no combate ao coronav&iacute;rus. Na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151362-empresa-russa-cria-bunker-coronavirus-inspirado-tesla.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">R&uacute;ssia</a>, uma das estrat&eacute;gias adotadas &eacute; o reconhecimento facial, de acordo com um v&iacute;deo divulgado pela BBC.
Em entrevista concedida ao ve&iacute;culo, Sarah Rainsford explicou como o sistema de vigil&acirc;ncia funciona no local em que vive, um bairro de Moscou. De acordo com ela, autoridades da cidade est&atilde;o utilizando uma rede de dezenas de milhares de c&acirc;meras para <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/151341-coronavirus-governos-passam-rastrear-populacao-via-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rastrear moradores</a>.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/06/06111619147099.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Passando por um lockdown devido &agrave; pandemia, poucos residentes s&atilde;o vistos fora de casa, sendo que a maioria s&oacute; sai a trabalho. Em uma caminhada, Rainsford ressalta a quantidade de equipamentos espalhados pelas ruas. V&aacute;rios deles contam com <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/122590-cameras-vigilancia-moscou-reconhecimento-facial-avancado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recurso de reconhecimento facial</a>, que detecta rostos em tempo real e envia alertas sobre transgressores da quarentena instantaneamente &agrave; pol&iacute;cia.
<h2>Estado de vigil&acirc;ncia</h2>
Rainsford entrevistou o desenvolvedor do software de reconhecimento, que ressaltou que as c&acirc;meras est&atilde;o localizadas na entrada de quase todos os pr&eacute;dios. Os recursos em tempo real s&atilde;o considerados uma vantagem por ele, j&aacute; que, em casos de epidemia e pandemia, fornecem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151484-tim-sugere-usar-celular-rastrear-pacientes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados valiosos</a> para o enfrentamento.
Tais equipamentos s&atilde;o capazes de verificar o respeito &agrave;s orienta&ccedil;&otilde;es de distanciamento seguro, al&eacute;m de detectar aglomera&ccedil;&otilde;es &mdash; sendo efetivos mesmo com o uso de m&aacute;scaras.
<iframe width="400" height="500" frameborder="0" src="https://www.bbc.com/news/av/embed/p088mdjd/52157131"></iframe>
Oficiais declararam que j&aacute; capturaram centenas de pessoas que desrespeitaram as medidas de prote&ccedil;&atilde;o, incluindo aquelas que sa&iacute;ram &agrave;s ruas mesmo em casos de preven&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s viagens para fora do pa&iacute;s.
Um dos "enquadrados" relatou que bastaram cerca de 30 minutos para que ele fosse abordado. Apesar de o prefeito ter ressaltado que tais medidas s&oacute; durar&atilde;o enquanto a pandemia estiver ocorrendo, moradores temem que o estado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/143473-metro-sp-tera-cameras-reconhecimento-facial-vigilancia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vigil&acirc;ncia total</a> se estenda ap&oacute;s a covid-19 &mdash; e esperam o contr&aacute;rio.

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Rússia utiliza reconhecimento facial para combater coronavírus

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Imagem de Reconhecimento facial da China já estava preparado para o Covid-19 no tecmundo

Empresas como a Hanwang esperavam a mudança de hábito da população desde os primeiros alertas, feitos em janeiro

Sistemas de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> s&atilde;o pe&ccedil;as fundamentais da seguran&ccedil;a na China. O pa&iacute;s vive em constante vigil&acirc;ncia das autoridades por meio de c&acirc;meras, intelig&ecirc;ncia artificial e reconhecimento facial. Entretanto, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus">surto de Covid-19</a> mudou o h&aacute;bito dos chineses &mdash; que agora usam m&aacute;scaras constantemente &mdash;, impactando os sistemas de reconhecimento facial; mas empresas locais j&aacute; tinham uma resposta para a ocasi&atilde;o.
Hanwang, uma das companhias respons&aacute;veis pela fabrica&ccedil;&atilde;o e pelo desenvolvimento de v&aacute;rias c&acirc;meras que comp&otilde;em o sistema, estava preparada para a mudan&ccedil;a de comportamento e de vestimentas desde janeiro. Alertado por m&eacute;dicos e cientistas residentes de Hubei, uma prov&iacute;ncia chinesa, o CTO Huang Lei come&ccedil;ou a preparar uma adapta&ccedil;&atilde;o para o sistema.
"N&oacute;s n&atilde;o &iacute;amos esperar algo explodir para agirmos. Se tr&ecirc;s ou cinco clientes pedem a mesma coisa, vemos que isso &eacute; importante", comentou Lei. O sistema identifica 99,5% dos cidad&atilde;os sem m&aacute;scara, mas o uso dela impacta significativamente a efici&ecirc;ncia do reconhecimento facial, reduzindo pela metade o &iacute;ndice de sucesso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/18/18154203510122.jpg" alt="(Fonte: Wall Street Journal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wall Street Journal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Hospitais foram apenas o come&ccedil;o
Assim que a popula&ccedil;&atilde;o tomou conhecimento do Covid-19, a demanda por corre&ccedil;&otilde;es no sistema de reconhecimento facial come&ccedil;ou a aumentar em outras &aacute;reas: delegacias, esta&ccedil;&otilde;es de metr&ocirc; e torres de seguran&ccedil;a. Nesse tempo, o sistema atualizado j&aacute; estava pronto para a comercializa&ccedil;&atilde;o. Segundo a Hanwang, a precis&atilde;o de reconhecimento acerta em 95% dos testes em laborat&oacute;rios &mdash; e a efici&ecirc;ncia deve ser ainda maior em aplica&ccedil;&otilde;es reais, j&aacute; que pode tirar m&uacute;ltiplas fotos do mesmo indiv&iacute;duo se a primeira tentativa de identifica&ccedil;&atilde;o falhar.
"O problema de reconhecimento facial com m&aacute;scara n&atilde;o &eacute; novidade, &eacute; parte da fam&iacute;lia de reconhecimento facial com obstru&ccedil;&atilde;o", disse Lei. O CTO explicou que o problema come&ccedil;ou fora da China: em pa&iacute;ses como Turquia e Paquist&atilde;o, barbas s&atilde;o algo comum e que comprometem a efici&ecirc;ncia das c&acirc;meras.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/18/18154813260126.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Separar para conquistar
Diferentemente do esperado, adaptar o software de reconhecimento facial para o uso de m&aacute;scaras envolve apagar dados desnecess&aacute;rios &mdash; e isso tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; novidade. Em an&aacute;lises da Universidade de Bradford, estudantes e pesquisadores j&aacute; apontavam que a corre&ccedil;&atilde;o deveria vir da exclus&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias do rosto, exatamente aquelas que s&atilde;o cobertas pela m&aacute;scara.
Isso acontece porque o sistema de reconhecimento facial analisa e estuda fotos do mesmo cidad&atilde;o e as transforma em vetores, n&uacute;meros ou pacotes. A identifica&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o, parte da compara&ccedil;&atilde;o dos elementos do rosto com imagens j&aacute; registradas, como a dist&acirc;ncia entre os olhos, o tamanho do nariz ou da testa, marcas e muito mais. Quando h&aacute; uma obstru&ccedil;&atilde;o, como m&aacute;scara, &oacute;culos escuros, barba ou roupas, o sistema tem menos informa&ccedil;&otilde;es para compara&ccedil;&atilde;o e pode confundir a identidade da pessoa com a de um indiv&iacute;duo semelhante.

(Fonte: The New York Times/Reprodução)

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Reconhecimento facial da China já estava preparado para o Covid-19

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Imagem de IA do Google não determinará mais gênero nas fotos de pessoas no tecmundo

A 'API Cloud Vision' do Google marcará as imagens apenas como 'pessoa', sem identificar o gênero

Uma ferramenta de Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA) que o&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a> fornece aos desenvolvedores n&atilde;o adicionar&aacute; mais r&oacute;tulos de g&ecirc;nero &agrave;s imagens, informando que o g&ecirc;nero de uma pessoa n&atilde;o pode ser determinado apenas pelo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> em uma foto, como relatado no site Business Insider.&nbsp;Em vez de usar "homem" ou "mulher", o Google marcar&aacute; as fotos com r&oacute;tulos de "pessoa" como parte de seu esfor&ccedil;o maior para evitar algoritmos de IA com preconceito.&nbsp;
Em um estudo, os pesquisadores descobriram algoritmos que foram treinados com dados tendenciosos de imagens relacionadas &agrave; culin&aacute;ria, nas quais as mulheres tinham 33% mais probabilidade de aparecer, com 68% mais chances de prever que uma mulher estava cozinhando, mesmo quando a foto era de um homem em uma cozinha. Os sistemas de reconhecimento de imagem tamb&eacute;m confundem regularmente pessoas trans e n&atilde;o bin&aacute;rias.
<figure class="image"><img alt="" height="400" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/22/22012023998011.jpg" width="600" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash/Shanon McCutcheon)</figcaption></figure>
A empresa enviou recentemente um e-mail aos desenvolvedores sobre a mudan&ccedil;a em sua ferramenta "API Cloud Vision", que pode detectar rostos, pontos de refer&ecirc;ncia, logotipos de marcas e at&eacute; mesmo conte&uacute;do expl&iacute;cito.&nbsp;No e-mail, o Google citou suas pr&oacute;prias diretrizes de IA: "como o g&ecirc;nero de uma pessoa n&atilde;o pode ser inferido pela apar&ecirc;ncia, decidimos remover esses r&oacute;tulos para nos alinharmos aos Princ&iacute;pios de Intelig&ecirc;ncia Artificial do Google, especificamente o Princ&iacute;pio 2: Evite criar ou refor&ccedil;ar preconceitos injustos".
<h2><a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia Artificial</a>&nbsp;com preconceito</h2>
O reconhecimento de imagens de IA foi um problema "espinhoso" para o Google no passado. Em 2015, um engenheiro de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/software/" target="_blank" title="Software">software</a> observou que os algoritmos de reconhecimento de imagem do Google Fotos estavam categorizando seus amigos negros como "gorilas". O Google prometeu corrigir o problema, mas um relat&oacute;rio de acompanhamento da Wired, em 2018, descobriu que o Google havia impedido sua Intelig&ecirc;ncia Artificial de reconhecer gorilas e n&atilde;o havia feito muito mais para resolver o problema. O Google lan&ccedil;ou seus princ&iacute;pios de IA em 2018, em resposta &agrave; rea&ccedil;&atilde;o de&nbsp;funcion&aacute;rios que protestaram contra o trabalho da empresa em um projeto de drone do Pent&aacute;gono.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/150617-reconhecimento-facial-encontra-foragidos-carnaval-salvador.htm" target="_blank" title="Reconhecimento facial encontra foragidos no Carnaval de Salvador">Reconhecimento facial encontra foragidos no Carnaval de Salvador</a>
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IA do Google não determinará mais o gênero de pessoas nas fotos 

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Imagem de Reconhecimento facial encontra foragidos no Carnaval de Salvador no tecmundo

A tecnologia identificou suspeitos de homicídios, furtos e tráfico, entre outros crimes, que estavam com ordem judicial de prisão

A Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA) anunciou, nessa quarta-feira (26), ter capturado 42 foragidos da justi&ccedil;a durante o Carnaval de Salvador com o aux&iacute;lio de um sistema de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> capaz de indicar semelhan&ccedil;a acima de 90%.
De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, a ferramenta flagrou 40 homens e 2 mulheres durante as festividades na capital baiana que estavam com ordem judicial de pris&atilde;o, dos quais 2 envolvidos em casos de homic&iacute;dios, 3 ligados a furtos, 13 relacionados ao tr&aacute;fico de drogas e 14 procurados por roubos, al&eacute;m de outros casos.
Logo ap&oacute;s o trabalho feito pelo aplicativo de reconhecimento facial da SSP-BA, as pessoas flagradas foram conduzidas pela pol&iacute;cia e ainda passaram por um processo de identifica&ccedil;&atilde;o humana, que em alguns casos contou com outro recurso tecnol&oacute;gico, o Face Check, que compara a foto da palma da m&atilde;o dos suspeitos com o banco de dados de impress&otilde;es digitais da secretaria.
<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/27/27124233037105.jpg" width="650" /> <figcaption>A tecnologia teve diferentes utilidades no carnaval baiano. (Fonte: SSP-BA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O secret&aacute;rio de seguran&ccedil;a p&uacute;blica Maur&iacute;cio Teles Barbosa comemorou o sucesso na utiliza&ccedil;&atilde;o da <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a>: &ldquo;O Carnaval de 2020 confirma o nosso pioneirismo no uso de tecnologia de ponta em grandes eventos. Come&ccedil;amos na festa do ano passado&nbsp;com o reconhecimento facial e tivemos um preso. Na Micareta de Feira alcan&ccedil;amos 33 foragidos e agora&nbsp;encerramos a folia de Salvador com 42 capturados&rdquo;, disse ele.
<h2>Contagem do n&uacute;mero de foli&otilde;es</h2>
Al&eacute;m de contribuir para a pris&atilde;o de foragidos da justi&ccedil;a durante um dos maiores Carnavais do Brasil, o sistema de reconhecimento facial da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia tamb&eacute;m possibilitou ter uma contagem mais pr&oacute;xima da realidade da quantidade de pessoas presentes &agrave; festa em Salvador.
Segundo o &oacute;rg&atilde;o, foram 11,7 milh&otilde;es de pessoas aproveitando a folia na cidade entre os dias 20 e 26 de fevereiro, das quais 6,9 milh&otilde;es nos bairros da Barra e Ondina. J&aacute; o circuito Osmar (Centro) teve a presen&ccedil;a de 3,4 milh&otilde;es de foli&otilde;es, enquanto no Batatinha (Centro Hist&oacute;rico) a ferramenta registrou 1,4 milh&atilde;o de pessoas.

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Reconhecimento facial encontra foragidos no Carnaval de Salvador

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Imagem de Comissão Europeia assume posição contra domínio das Big Techs no tecmundo

Multas milionárias e uma nova legislação digital com foco no controle dos usuários de seus próprios dados traçam uma linha divisória na maneira como as grandes corporações atuam na Europa

Desde que assumiu como comiss&aacute;ria europeia para a Concorr&ecirc;ncia, a dinamarquesa Margrethe Vestager mostrou que as chamadas Big Techs (como <a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a>,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/apple/" target="_blank" title="Apple">Apple</a> e <a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/" target="_blank" title="Facebook">Facebook</a>) n&atilde;o ter&atilde;o vida f&aacute;cil enquanto ela ocupar o cargo. Uma de suas &uacute;ltimas propostas foi a de banir em toda a Uni&atilde;o Europeia, por cinco anos, tecnologias de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> de &aacute;reas p&uacute;blicas.
A morat&oacute;ria teria como objetivo o aperfei&ccedil;oamento desses sistemas para diminuir as taxas de erro (registrados principalmente entre n&atilde;o-brancos) e prevenir abusos.
<figure class="image"><img alt="" height="562" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/02/02230635796099.jpg" width="999" /> <figcaption>Reconhecimento facial: suspens&atilde;o de cinco anos seria usada para aprimorar a tecnologia que tem alta taxa de erros para n&atilde;o-brancos (Fonte: Micorsoft/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A proposta vai ser apresentada &agrave; Comiss&atilde;o Europeia (&oacute;rg&atilde;o independente que representa e defende os interesses da regi&atilde;o, propondo leis, pol&iacute;ticas e programas, al&eacute;m de aplicar as&nbsp;decis&otilde;es do Parlamento Europeu e do Conselho da Uni&atilde;o Europeia)&nbsp;como sugest&atilde;o para novas leis sobre o uso de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> e outras tecnologias.
At&eacute; h&aacute; poucos anos, as regras eram ditadas pelas grandes empresas que dominam o mercado. Margrethe Vestager&nbsp;veio mudar esse quadro e liderar a batalha pela regula&ccedil;&atilde;o dos mercados digitais.&nbsp;As&nbsp;Big Techs est&atilde;o perdendo feio desde que ela assumiu como comiss&atilde;ria, em 2014:
<ul>
<li>Apple: Em 2016, por ter recebido incentivos fiscais aos quais n&atilde;o tinha direito, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/145994-apple-diz-pagar-multa-r-58-bilhoes-ue-desafia-realidade.htm">empresa foi obrigada a pagar</a> &euro; 13 bilh&otilde;es (e mais dez anos de juros). A empresa ainda est&aacute; sendo investigada por causa do <a href="http://www.tecmundo.com.br/apple-pay/" target="_blank" title="Apple Pay">Apple Pay</a>, cuja interface &eacute; bloqueada para outros aplicativos banc&aacute;rios.</li>
</ul>
<figure class="image"><img alt="" height="545" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/02/02225951468098.png" width="750" /> <figcaption>Depois de usar a Irlanda para fugir dos impostos nos EUA, a Apple foi multada em &euro; 13 bilh&otilde;es. (Fonte: Political Cartoons/Tom Janssen)</figcaption></figure>
<ul>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/Alphabet">Alphabet</a>: multada, em 2017, em US$ 2,7 bilh&otilde;es por <a href="https://www.tecmundo.com.br/google/118342-google-multada-r-9-bilhoes-europa-anticompetitiva.htm">violar regras antitruste</a>; em 2018, em &euro; 4,3 bilh&otilde;es por<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/132333-ue-impoe-multa-recorde-us-5-bi-google-antitruste-android.htm"> vincular&nbsp;servi&ccedil;os e aplicativos Android ao uso do seu buscador</a>; e, em 2019, em &euro; 1,49 bilh&atilde;o por <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/139689-google-leva-multa-bilionaria-comissao-europeia-monopolio.htm">pr&aacute;ticas abusivas em publicidade online</a>;</li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/Amazon">Amazon</a>: em 2017, pagou&nbsp;&euro; 250 milh&otilde;es em impostos atrasados; investigada por <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/143924-amazon-investigada-praticas-anticompetitivas-uniao-europeia.htm">pr&aacute;ticas no com&eacute;rcio eletr&ocirc;nico</a>;</li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/Qualcomm">Qualcomm</a>: multada, em 2018, por <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/126484-qualcomm-condenada-pagar-multa-us-1-2-bilhao-parceria-apple.htm">prejudicar concorrentes menores</a>, em &euro; 997 milh&otilde;es;</li>
<li>Facebook: entre diversas investiga&ccedil;&otilde;es em andamento, est&atilde;o sob a mira o Marketplace e a pol&iacute;tica de coleta de dados dos usu&aacute;rios.</li>
</ul>
<h2>Propostas para economia digital</h2>
Concorr&ecirc;ncia saud&aacute;vel &eacute; o que busca a comiss&aacute;ria Vestager, n&atilde;o aquela que&nbsp;esmaga o competidor. &ldquo;Quando a empresa domina o&nbsp;mercado, ela &eacute; a&nbsp;reguladora de fato. Quais s&atilde;o suas obriga&ccedil;&otilde;es e de que maneira&nbsp;ela as exerce?&rdquo;, diz ela, que&nbsp;n&atilde;o est&aacute; sozinha nessa cruzada.
Depois de eleita, em julho de 2019, presidente da Comiss&atilde;o Europeia, a alem&atilde; Ursula von der Leyen sugeriu que Vestager assumisse a&nbsp;vice-presid&ecirc;ncia&nbsp;executiva&nbsp;para uma Europa Apta para a Era Digital.
<figure class="image"><img alt="" height="685" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/02/02230730093100.jpg" width="1000" /> <figcaption>Margrethe Vestager declarou &agrave; Ag&ecirc;ncia Lusa que n&atilde;o &eacute; "inimiga do Vale do Sil&iacute;cio e sim, do mau comportamento&rdquo;. (Fonte: EPA/Srephanie LeCocq)</figcaption></figure>
O t&iacute;tulo e a indica&ccedil;&atilde;o foram oportunos: em setembro de 2019, pesquisadores reunidos sob o nome Comiss&atilde;o Concorr&ecirc;ncia 4.0 (nomeada pelo Minist&eacute;rio da Economia alem&atilde;o) apresentaram em Berlim propostas para a reforma da legisla&ccedil;&atilde;o antitruste da Comiss&atilde;o Europeia, criando diretrizes regulat&oacute;rias para a economia digital da regi&atilde;o.
A presid&ecirc;ncia do Conselho da Uni&atilde;o Europeia (o centro de decis&otilde;es da UE) ser&aacute; assumida pela Alemanha em agosto deste ano, e as propostas servir&atilde;o&nbsp;de base para a pol&iacute;tica futura nos mercados digitais (a l&iacute;der dos pesquisadores,&nbsp;Heike Schweitzer, &eacute;&nbsp;consultora especial de&nbsp;Margrethe Vestager).
<h2>Autonomia dos dados x&nbsp; Big Techs</h2>
O relat&oacute;rio se baseia em tr&ecirc;s pilares: acesso aos dados, regula&ccedil;&atilde;o das plataformas dominantes e facilita&ccedil;&atilde;o da coopera&ccedil;&atilde;o no setor digital, especialmente em rela&ccedil;&atilde;o aos dados. A autonomia dos consumidores sobre seus dados &eacute; apontada como a melhor ferramenta para contestar e restringir o poder das Big Techs.
Entre as recomenda&ccedil;&otilde;es&nbsp;est&aacute;&nbsp;uma legisla&ccedil;&atilde;o que determine quando e de que forma consumidores poderiam transferir seus dados de um operador para outro. Outra &eacute; exigir das maiores plataformas digitais a portabilidade&nbsp;dos dados dos consumidores.
A comiss&atilde;o ainda recomenda que seja feita uma revis&atilde;o na maneira como grandes empresas adquirem inova&ccedil;&otilde;es via aquisi&ccedil;&atilde;o de companhia menores (como no caso do <a href="http://www.tecmundo.com.br/whatsapp/" target="_blank" title="WhatsApp">WhatsApp</a>, comprado pelo Facebook, em 2014).
<h2>Alemanha quer independ&ecirc;ncia digital para a UE</h2>
O relat&oacute;rio&nbsp;alem&atilde;o &eacute; uma das demonstra&ccedil;&otilde;es de que a Europa est&aacute; cansada de ter que depender das grandes corpora&ccedil;&otilde;es de tecnologia. Por isso, a Alemanha est&aacute; &agrave; frente do projeto Gaia-X, uma rede de nuvem para a regi&atilde;o da UE, e tem o apoio de&nbsp;empresas nativas como Deutsche Telekom, Deutsche Bank, Siemens e Bosch.&nbsp;
"A economia europeia precisa urgentemente de uma infraestrutura que garanta a soberania dos dados, a mat&eacute;ria-prima mais importante do futuro", disse o ministro da Economia alem&atilde;o, Peter Altmaier.
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Comissão Europeia assume posição contra domínio das Big Techs

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Imagem de Processo: Facebook paga US$ 550 milhões por reconhecimento facial no tecmundo

A companhia pagou o acordo milionário, devido a um processo na justiça de usuários da rede social quanto à tecnologia que marcava nomes em fotos

O&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/" target="_blank" title="Facebook">Facebook</a> pagou um acordo de US$ 550 milh&otilde;es, em virtude de um processo pelo uso de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> em sua plataforma principal sem autoriza&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via. Segundo o The New York Times, a companhia violou uma lei de privacidade biom&eacute;trica do estado de Illinois, nos EUA, ao coletar dados faciais com o Tag Suggestions &mdash; recurso que detectava o rosto e sugeria o nome de algu&eacute;m automaticamente em uma imagem.
A a&ccedil;&atilde;o judicial foi movida de forma coletiva por usu&aacute;rios do Facebook em 2015, os quais alegavam ter perdido seu direito &agrave; privacidade e anonimidade em p&uacute;blico, devido &agrave; tecnologia. Em 2018, a empresa de Zuckerberg tentou recorrer de decis&atilde;o favor&aacute;vel aos denunciantes, por&eacute;m perdeu o recurso em agosto do ano passado.
<figure class="image"><img alt="" height="2000" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/30/30141154010379.jpg" width="1491" /> <figcaption>Imagem oficial da Tag Suggestions, em 2010. (Fonte: Mashable)</figcaption></figure>
&ldquo;Decidimos buscar um acordo, pois era do melhor interesse de nossa comunidade e de nossos acionistas ultrapassar esse assunto&rdquo;, disse um porta-voz do Facebook ao jornal. J&aacute; Jay Edelson, advogado de defesa do grupo, ressaltou a import&acirc;ncia do cumprimento da legisla&ccedil;&atilde;o com foco em <a href="http://www.tecmundo.com.br/privacidade/" target="_blank" title="Privacidade">privacidade</a>; &ldquo;o direito de participar da sociedade anonimamente &eacute; algo que n&atilde;o podemos perder&rdquo;, completou.
Conforme o The New York Times, o valor milion&aacute;rio foi divulgado pelo pr&oacute;prio Facebook em um relat&oacute;rio financeiro a investidores. No documento, a gigante das m&iacute;dias digitais tamb&eacute;m informou que atingiu a receita de US$ 21 bilh&otilde;es no quarto trimestre de 2019.
A Tag Suggestions chegou &agrave; plataforma em 2010, mas, diante das pol&ecirc;micas quanto ao armazenamento de dados, perdeu for&ccedil;a ao longo dos anos &mdash; mesmo com tentativas da empresa de torn&aacute;-la mais transparente aos usu&aacute;rios. &nbsp;No final de 2019, a tecnologia foi desativada da rede social.

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Processo: Facebook paga US$ 550 milhões por reconhecimento facial

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Imagem de StyleGAN: site de IA gera rostos reais de pessoas que não existem no tecmundo

Arquitetura GAN é capaz de imitar qualquer tipo de dados, como imagens, música, fala e até textos

O que o engenheiro de software da Uber Philip Wang resolveu fazer em seu tempo livre? Criar um algoritmo que gera rostos hiper-real&iacute;sticos, mas que s&atilde;o absolutamente falsos. Isto apenas para provar do que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia Artificial</a> &eacute; capaz. O engenheiro desenvolveu um software batizado de StyleGAN. Ap&oacute;s desenvolver o programa, Wang publicou o site &ldquo;<a href="https://thispersondoesnotexist.com/">This Person Does Not Exist</a>&rdquo;, ou &ldquo;Esta Pessoa N&atilde;o Existe&rdquo; em portugu&ecirc;s. A cada novo carregamento do site, um novo rosto &eacute; apresentado.
<h2>A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> por tr&aacute;s dos rostos</h2>
Todos os rostos que s&atilde;o mostrados no site foram criados baseado na tecnologia GAN, sigla em ingl&ecirc;s que significa Redes Advers&aacute;rias Neurais. As GANs s&atilde;o arquiteturas de redes neurais profundas de Intelig&ecirc;ncia Artificial, compostas por duas redes que s&atilde;o colocadas uma contra a outra. Esta estrutura foi inicialmente desenvolvida por um pesquisador Ian Goodfellow em 2014.
Modelos da GAN eram capazes de gerar rostos humanos, mas n&atilde;o conseguiam controlar recursos como cor do cabelo ou pose. Ent&atilde;o a NVIDIA, em 2018, prop&ocirc;s o desafio de uma nova arquitetura baseada em estilos. O StyleGAN respondeu ao desafio desenvolvendo um treinamento progressivo para modificar cada n&iacute;vel de detalhe de forma separada.
<figure class="image"><img alt="" height="398" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24161128430416.jpg" width="599" /> <figcaption>Intelig&ecirc;ncia Artificial confronta duas bases de dados de fotografias de pessoas reais para criar rostos que n&atilde;o existem. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o arXiv)</figcaption></figure>
Para gerar as imagens de rostos reais de pessoas que n&atilde;o existem, o StyleGAN confronta duas bases de dados de fotografias e junta as caracter&iacute;sticas das duas em uma terceira imagem. O&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/software/" target="_blank" title="Software">software</a> controla desdes a pose e o formato do rosto, at&eacute; detalhes mais finos, como formato do nariz e cor dos olhos sem afetar os outros n&iacute;veis. Este algoritmo, praticamente, pode imitar qualquer tipo de dados, como imagens, m&uacute;sica, fala, escrita.

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StyleGAN: site de IA gera rostos reais de pessoas que não existem

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Imagem de Londres terá câmeras de reconhecimento facial em tempo real no tecmundo

A tecnologia, baseada em inteligência artificial, será usada para identificar criminosos foragidos em meio à multidão

A Pol&iacute;cia Metropolitana de Londres anunciou, nesta sexta-feira (24), que vai come&ccedil;ar a usar c&acirc;meras de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> em tempo real nas ruas da capital inglesa. O lan&ccedil;amento ocorre depois da realiza&ccedil;&atilde;o de testes conduzidos na pr&oacute;pria cidade, em ambientes privados.
Segundo o comunicado divulgado pela entidade, as c&acirc;meras com detec&ccedil;&atilde;o facial ser&atilde;o instaladas em locais espec&iacute;ficos de Londres, sugeridos pelo algoritmo, com a finalidade de auxiliar no combate a crimes graves, incluindo viol&ecirc;ncia, uso de facas e armas de fogo e explora&ccedil;&atilde;o sexual de menores, entre outros.
O sistema baseado em&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> utilizado pela pol&iacute;cia londrina foi desenvolvido pela empresa japonesa NEC. Ele tem a capacidade de procurar, em meio &agrave; multid&atilde;o, rostos de pessoas inclu&iacute;das em listas de criminosos procurados, com efici&ecirc;ncia superior a 70%, e ao encontrar algu&eacute;m gera um alerta para que o policial fa&ccedil;a a abordagem.
<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24163554202422.jpg" width="650" /> <figcaption>Locais espec&iacute;ficos de Londres receber&atilde;o o sistema. (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
De acordo com as autoridades inglesas, a ferramenta, que inicialmente poder&aacute; ser utilizada de cinco a seis horas por vez, n&atilde;o vai substituir os policiais humanos e sim trabalhar em conjunto com eles, salientando ainda que a decis&atilde;o final de abordar um suspeito sempre ficar&aacute; a cargo de um oficial.
<h2>Preocupa&ccedil;&otilde;es com a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/privacidade/" target="_blank" title="Privacidade">privacidade</a></h2>
A utiliza&ccedil;&atilde;o de um sistema de reconhecimento facial nas ruas de Londres surge no momento em que se discute, em v&aacute;rios pa&iacute;ses, os riscos deste tipo de tecnologia para a privacidade das pessoas.
No Velho Continente,&nbsp;a Uni&atilde;o Europeia estuda proibir o uso&nbsp;em &aacute;reas p&uacute;blicas por pelo menos cinco anos, at&eacute; que sejam criadas leis espec&iacute;ficas para evitar o abuso de autoridades. Tamb&eacute;m h&aacute; discuss&otilde;es semelhantes nos Estados Unidos, onde um estudo mostrou a imprecis&atilde;o de tais recursos.
Por outro lado, a China j&aacute; utiliza o reconhecimento de face em grande escala e h&aacute; pa&iacute;ses pensando em seguir o mesmo caminho. Al&eacute;m da Inglaterra, a Espanha, a Fran&ccedil;a e a Alemanha t&ecirc;m projetos de implantar sistemas do tipo.

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Londres terá câmeras de reconhecimento facial em tempo real

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Imagem de Fotos do Facebook são usadas por empresa de reconhecimento facial no tecmundo

A ClearView já escaneou mais de 3 bilhões de imagens nas redes sociais para alimentar um banco de dados utilizado por forças policiais dos EUA

A ClearView AI, empresa&nbsp;que oferece servi&ccedil;os de <a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a>, est&aacute; utilizando fotos do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/" target="_blank" title="Facebook">Facebook</a> para criar um gigantesco banco de imagens e disponibiliz&aacute;-lo a mais de 600 ag&ecirc;ncias policiais nos Estados Unidos, &oacute;rg&atilde;os governamentais e empresas privadas, de acordo com o The New York Times.
Segundo o jornal, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/startups/" target="_blank" title="Startups">startup</a> possui um acervo com aproximadamente 3 bilh&otilde;es de fotos, obtidas na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">rede social</a> criada por <a href="http://www.tecmundo.com.br/mark-zuckerberg/" target="_blank" title="Mark Zuckerberg">Mark Zuckerberg</a>, no&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/instagram/" target="_blank" title="Instagram">Instagram</a> e tamb&eacute;m em plataformas como&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/youtube/" target="_blank" title="YouTube">YouTube</a> e Venmo (servi&ccedil;o de pagamento m&oacute;vel).
Ainda conforme a publica&ccedil;&atilde;o, o servi&ccedil;o tem a capacidade de reconhecer rostos inclusive de imagens registradas &agrave; dist&acirc;ncia ou tiradas de &acirc;ngulos diferentes, com &iacute;ndice de acertos superior a 75%, al&eacute;m de poder ser utilizado em &oacute;culos de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/realidade-aumentada/" target="_blank" title="Realidade aumentada">realidade aumentada</a> para identificar qualquer pessoa que passar por voc&ecirc;.
<figure class="image"><img alt="" height="437" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/22/22133643732008.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: The New York Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O sistema de reconhecimento facial, que j&aacute; teria ajudado a identificar criminosos, compara as imagens armazenadas com os perfis p&uacute;blicos nas redes sociais, trazendo imediatamente detalhes como nome, localiza&ccedil;&atilde;o, profiss&atilde;o e outras informa&ccedil;&otilde;es que estiverem dispon&iacute;veis, podendo ser utilizado de in&uacute;meras maneiras.
<h2>Como se proteger</h2>
A ferramenta despertou preocupa&ccedil;&otilde;es em muitos especialistas sobre a privacidade e a seguran&ccedil;a dos dados, pois n&atilde;o foi testada por &oacute;rg&atilde;os independentes antes de ser disponibilizada &agrave;s autoridades. Para quem deseja proteger as suas fotos do servi&ccedil;o, a melhor alternativa &eacute; modificar as configura&ccedil;&otilde;es de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/privacidade/" target="_blank" title="Privacidade">privacidade</a> do Facebook.
Para tanto, clique em &ldquo;Configura&ccedil;&otilde;es&rdquo;, depois acesse &ldquo;Privacidade&rdquo; e mude para &ldquo;N&atilde;o&rdquo; a alternativa &ldquo;Voc&ecirc; deseja que mecanismos de pesquisa fora do Facebook se vinculem ao seu perfil?&rdquo;. Fazendo isto, &eacute; poss&iacute;vel impedir o acesso da ferramenta &agrave;s suas imagens, desde que ele n&atilde;o tenha acontecido anteriormente, se a op&ccedil;&atilde;o estivesse em &ldquo;Sim&rdquo;.
Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode mudar as configura&ccedil;&otilde;es de privacidade no Instagram e nos demais servi&ccedil;os online que utiliza, caso queira proteger as suas fotos da ClearView AI.

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Fotos do Facebook são usadas por empresa de reconhecimento facial

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Imagem de CEO da Google apoia UE sobre restrição de reconhecimento facial no tecmundo

Presidente da Microsoft se opõe, e diz que a tecnologia só pode evoluir se estiver em uso

O CEO da <a href="https://www.tecmundo.com.br/alphabet" target="_blank">Alphabet</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/google" target="_blank">Google</a>, Sundar Pichai, se mostrou favor&aacute;vel &agrave;&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/149427-reconhecimento-facial-areas-publicas-banido-europa.htm" target="_blank" title="Reconhecimento facial em &aacute;reas p&uacute;blicas pode ser banido na Europa">decis&atilde;o da Uni&atilde;o Europeia de proibir o uso da tecnologia de reconhecimento facial</a> (incluindo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a>) em locais p&uacute;blicos, suspendendo-a, temporariamente, por um per&iacute;odo de tr&ecirc;s a cinco anos, at&eacute; que os legisladores europeus criem regras eficazes e abrangentes, com o objetivo de evitar os principais problemas que o uso da tecnologia oferece hoje, como abusos &agrave; privacidade e potenciais casos de discrimina&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/21/21164305752240.jpg" width="990" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;Sa&uacute;de Business/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<h2>Pichai: &ldquo;Cabe aos governos tra&ccedil;ar o curso&rdquo;</h2>
Durante uma confer&ecirc;ncia realizada na segunda-feira (20), em Bruxelas, na B&eacute;lgica, Pichai disse que &ldquo;&eacute; importante que os governos e os regulamentos lidem com essa quest&atilde;o mais cedo ou mais tarde, e forne&ccedil;am uma estrutura para o uso da tecnologia&rdquo;. Para ele, &ldquo;cabe aos governos tra&ccedil;ar o curso&rdquo; de como o&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> ser&aacute; introduzido ao p&uacute;blico, assim como estabelecer regras espec&iacute;ficas para o uso da tecnologia por diferentes setores, como &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, empresas privadas e a ind&uacute;stria.
<h2>Brad Smith, da Microsoft, discorda</h2>
J&aacute; o presidente da <a href="https://www.tecmundo.com.br/microsoft" target="_blank">Microsoft</a>, Brad Smith, discorda que o uso p&uacute;blico do reconhecimento facial deva ser adiado at&eacute; que haja uma legisla&ccedil;&atilde;o &ldquo;definitiva&rdquo;. Segundo Smith, uma legisla&ccedil;&atilde;o segura e eficaz &eacute; necess&aacute;ria, mas ela pode ser reestruturada de forma minuciosa, e com a tecnologia em uso.
Smith disse que o uso da tecnologia n&atilde;o deveria ser interrompido, citando um dos maiores benef&iacute;cios que ela pode oferecer no momento: quando ONGS ajudam fam&iacute;lias a reencontrar crian&ccedil;as desaparecidas.
O presidente da Microsoft concordou que o uso p&uacute;blico do reconhecimento facial precisa de regulamenta&ccedil;&atilde;o. Para ele, o seu uso pr&aacute;tico pode ser a melhor forma de ajudar os legisladores a estabelecer novas regras: &ldquo;A melhor maneira de fazer uma tecnologia evoluir &eacute; mantendo-a em uso&rdquo;, disse Smith.
<h2>&ldquo;Deepfake&rdquo; causa preocupa&ccedil;&atilde;o</h2>
O deepfake, t&eacute;cnica usada para atribuir fala e movimentos a rostos humanos, em v&iacute;deos, por meio da intelig&ecirc;ncia artificial, tem se tornado cada vez mais acess&iacute;vel, e preocupa as autoridades quanto ao estrago que a tecnologia pode causar se usada de forma danosa.

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CEO da Google apoia UE sobre restrição de reconhecimento facial

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