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Imagem de Hackers bloqueiam sistema de vacinação na Itália e pedem Bitcoin no tecmundo

O sistema de agendamento de vacinas de uma das regiões mais populosas do país foi alvo de um ataque de ransomware e está offline

<head></head><body>A vacinação contra covid-19 na região do Lácio, uma das mais populosas da Itália e onde fica a capital Roma, teve que ser interrompida após um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/222031-ataques-ciberneticos-provocar-guerra-real-adverte-biden.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque cibernético</a> iniciado no domingo (1º). A campanha teve como alvo os sistemas de informática do governo regional, afetando o banco de dados da empresa que realiza o agendamento da imunização.Considerado pelas autoridades do país o pior ataque online já feito contra uma administração pública italiana, o evento resultou no bloqueio a todas as atividades do sistema, incluindo o centro de reservas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222145-vacinacao-veja-saber-tamanho-fila-locais-tomar-2-dose.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas contra o novo coronavírus</a>. O programa malicioso utilizado na campanha seria o ransomware CryptoLocker.De acordo com a CNN, os cibercriminosos teriam usado um perfil de administrador para criptografar os arquivos e pedir um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220454-hackers-pedem-us-70-mi-descongelar-dados-empresas-alvos-ataque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grande resgate em bitcoin</a>. No entanto, o governador do Lácio Nicola Zingaretti disse que não abrirá nenhuma negociação com os responsáveis pela campanha.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/centro-de-vacinacao-com-medico-e-paciente_14482193.htm#page=1&amp;query=vacinaC3A7C3A3o&amp;position=15"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/04/04120418472162.jpg" alt="Os agendamentos para vacinação já realizados não foram afetados.">Os agendamentos para vacinação já realizados não foram afetados.O conselheiro regional de saúde Alessio D’Amato afirmou que os mais de 500 mil agendamentos para vacinar até o próximo dia 13, já realizados, não foram afetados, assim como as cirurgias e internações em hospitais da área. Mas as novas reservas não estão sendo recebidas no momento, o que pode levar a um atraso na vacinação.<h2>Dados foram preservados</h2>A polícia italiana e a promotoria de Roma abriram investigações sobre o caso, na tentativa de identificar a autoria. O que se sabe até o momento é que o ataque provavelmente partiu de outro país, mas ainda não foi possível determinar com exatidão a origem.Também foi informado que os dados sigilosos de saúde dos cidadãos, incluindo as informações sobre o presidente italiano Sergio Mattarella e o primeiro-ministro Mario Draghi, estão intactos. Os técnicos do governo trabalham, no momento, para tentar restabelecer o acesso normal ao sistema e prevenir novos ataques.</body>

Unsplash

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Hackers bloqueiam sistema de vacinação na Itália e pedem Bitcoin

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Imagem de Ransomware, o sequestro virtual de dados: de quem é a culpa? no tecmundo

Se o resgate não for pago, os dados podem ser apagados ou expostos em qualquer rede ou vendidos para fraudadores

Duvido que qualquer um que esteja lendo este artigo n&atilde;o teve um equipamento infectado por no m&iacute;nimo um arquivo malicioso, aquilo que chamamos de v&iacute;rus. Seja computador, seja smartphone, n&atilde;o importa, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel que isso n&atilde;o tenha ocorrido. Ainda mais nos prim&oacute;rdios da abertura do sinal comercial da internet no Brasil, em 1995, onde existiam muitos programas que eram enviados por e-mail e, depois de executados, piscavam as luzes e abriam o cd-rom, por exemplo.
Algo inofensivo se comparado aos dias de hoje. Naquela &eacute;poca, ningu&eacute;m se importava em ter acesso aos nossos dados, porque eram pouqu&iacute;ssimas as opera&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis no internet banking e n&atilde;o existiam os marketplaces que hoje vendem de tudo.
Ao longo dos anos, com o avan&ccedil;o da tecnologia e da internet e, principalmente, dos servi&ccedil;os financeiros e outros que t&ecirc;m valor no mercado, os tipos de malware foram ficando cada vez mais perigosos e sofisticados, j&aacute; que passaram a recolher informa&ccedil;&otilde;es como senhas, dados pessoais e sens&iacute;veis tanto de empresas quanto usu&aacute;rios.
Com a entrada em vigor da <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm">Lei Geral de Prote&ccedil;&atilde;o de Dados&nbsp;Pessoais (LGPD) no Brasil</a> (aten&ccedil;&atilde;o, s&oacute; irei me referir ao Brasil), as empresas que de qualquer forma usam, armazenam ou tratam dados de seus clientes ou de terceiros t&ecirc;m a obriga&ccedil;&atilde;o de proteger essas informa&ccedil;&otilde;es e, se algo ocorrer, poder&atilde;o ser responsabilizadas pelo vazamento. Existem muitos tipos de ataque e com intuitos diferentes, ent&atilde;o vamos focar s&oacute; no ransomware.
<h2 dir="ltr">Mas o que &eacute; um ataque ransomware?</h2>
De forma bem simples, &eacute; um ataque em que o criminoso usa um tipo de &ldquo;v&iacute;rus&rdquo;, o qual, uma vez executado ou aberto em um computador ou dentro de uma rede, prolifera-se para todos os equipamentos conectados naquela rede; com isso, os usu&aacute;rios s&atilde;o impedidos de acessarem os arquivos e sistemas, que foram atacados por meio de uma criptografia de dados armazenados conhecida como &ldquo;sequestro virtual de dados&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/29/29100310131052.jpg" alt="Dados encriptados" />
De uma forma bem simples, a criptografia de dados &eacute; uma forma de, por meio de aplica&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas, fazer que todos os dados sejam codificados e n&atilde;o possam ser lidos sem uma chave que abra esses arquivos, por meio de uma atividade chamada decriptar. Os dados est&atilde;o l&aacute;, mas embaralhados.
Esse ataque tamb&eacute;m pode ser feito por meio de uma brecha de seguran&ccedil;a nos sistemas das empresas, onde o atacante entra na rede, coleta essas informa&ccedil;&otilde;es e, depois de coletar todos os dados que queria, lan&ccedil;a o ataque e cobra uma esp&eacute;cie de &ldquo;resgate&rdquo; para fornecer a chave de acesso para liberar esses dados. Esse tipo de coleta de informa&ccedil;&otilde;es pode durar meses, j&aacute; que tudo tem que ser recolhido de forma a n&atilde;o levantar suspeitas.
Se o resgate n&atilde;o for pago, os dados podem ser apagados ou expostos em qualquer rede ou vendidos para fraudadores. Por&eacute;m, a verdade &eacute; que n&atilde;o h&aacute; interesse dos criminosos em apagar os arquivos, mas sim na cobran&ccedil;a para desbloque&aacute;-los, j&aacute; que se apagar, eles n&atilde;o ganham nada. S&oacute; em &uacute;ltimo caso, se n&atilde;o houver o pagamento, a&iacute; sim os dados podem ser perdidos ou publicados como forma de vingan&ccedil;a, o que pode gerar preju&iacute;zos gigantescos para quem sofre esse tipo de ataque.
Mas n&atilde;o d&aacute; para rastrear onde o pagamento ser&aacute; feito? Dific&iacute;limo. Esses pagamentos s&atilde;o realizados em forma de criptoativos, como Ethereum, Bitcoin, Cardano e centenas de outras &ldquo;moedas virtuais&rdquo; que s&atilde;o praticamente imposs&iacute;veis de serem rastreadas porque s&atilde;o depositadas em uma carteira virtual &mdash; que &eacute; representada por n&uacute;meros e n&atilde;o atrelada a nenhuma institui&ccedil;&atilde;o financeira &mdash; e&nbsp; depois podem ser transformadas em dinheiro e sacadas sem deixar rastros.
Bom, &eacute; &oacute;bvio que esse &eacute; um crime e est&aacute; previsto no artigo 154-A do C&oacute;digo Penal, que foi inclu&iacute;do pela lei n&deg; 12.737/2012, a famosa &ldquo;Lei Carolina Dieckmann&rdquo;. Antes disso, n&atilde;o era crime. O sujeito que cometesse esse ato n&atilde;o tinha nenhum tipo de penalidade porque, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/221580-posso-preso-baixar-filme-pirata-via-torrent.htm">eu j&aacute; disse em outros artigos</a>, se n&atilde;o tem lei que defina como crime, n&atilde;o &eacute; crime. Por&eacute;m, o foco n&atilde;o &eacute; quem comete o ataque, mas sim as consequ&ecirc;ncias,&nbsp;que podem ser graves, para as empresas e as pessoas que s&atilde;o v&iacute;timas desse crime.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/projeto-de-lei/33567-agora-e-oficial-lei-carolina-dieckmann-e-aprovada-por-dilma-rousseff.htm" target="_blank">Lei Carolina Dieckmann &eacute; aprovada</a></li>
</ul>
Sabemos que nenhum sistema &eacute; 100% &agrave; prova de falhas. Nenhum. N&atilde;o adianta vir aqui dizer que existe isso porque &eacute; mentira. O que h&aacute; s&atilde;o sistemas mais ou menos seguros, e &eacute; nas falhas que os criminosos v&atilde;o explorando as vulnerabilidades para uma invas&atilde;o, mas a maior causa de ataques &eacute; e sempre ser&aacute; "a pecinha" que fica na frente do computador.&nbsp;Quem? Voc&ecirc;!
Sim, &eacute; voc&ecirc; mesmo, que abre arquivos sem saber qual &eacute; a proced&ecirc;ncia deles, que cai nos golpes de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/phishing/noticias">phishing</a>&nbsp;ou insiste em abrir aquele e-mail que tem uma grande e inacredit&aacute;vel oferta de produtos. O ser humano &eacute; e sempre ser&aacute; o respons&aacute;vel por abrir as portas das invas&otilde;es. &Eacute; claro que ocorrem falhas de sistemas tamb&eacute;m, mas em n&uacute;mero bem menor se comparado &agrave;s nossas atitudes erradas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/29/phishing-29100449350053.jpg" alt="Phishing" />
O grande problema atualmente &eacute; que as empresas n&atilde;o est&atilde;o investindo em treinamento dos pr&oacute;prios empregados e prestadores de servi&ccedil;os. Com isso, essas pessoas s&atilde;o alvos f&aacute;ceis desse tipo de &ldquo;sequestro digital&rdquo;, com consequ&ecirc;ncias t&atilde;o graves que poderiam ser at&eacute; melhor se os dados fossem apagados, porque, se vazam, as multas s&atilde;o altas, segundo a Lei Geral de Prote&ccedil;&atilde;o de Dados &ndash; lei n&deg; 13.709/18.
O artigo 42 diz que o controlador (quem manda nos dados) e o operador (aquele que faz o que o controlador mandar) s&atilde;o respons&aacute;veis em conjunto pelos preju&iacute;zos que as suas atividades causarem aos usu&aacute;rios; ent&atilde;o, se os dados forem expostos, os usu&aacute;rios que os tiverem liberados poder&atilde;o processar as empresas em conjunto ou individualmente e cobrar indeniza&ccedil;&atilde;o por isso.
Contudo, existe a necessidade de se provar se ocorreu um dano, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; s&oacute; porque os dados foram expostos que, necessariamente, o &ldquo;propriet&aacute;rio&rdquo; deles teve um preju&iacute;zo. Os dados vazados devem ser importantes a ponto de, se usados por outras pessoas, causarem preju&iacute;zos materiais ou morais.
Nesse sentido, existem casos em que o dano &eacute; presumido, ou seja, n&atilde;o precisa ser provado. Um exemplo f&aacute;cil de se entender &eacute; quando os seus dados banc&aacute;rios s&atilde;o expostos na internet e algu&eacute;m usa para abrir contas em bancos, solicitar cart&atilde;o de cr&eacute;dito e no pagamento da fatura. N&atilde;o &eacute; preciso provar que aquilo gerou um dano para mim, porque &eacute; &oacute;bvio que isso me tr&aacute;s problemas, j&aacute; que meu nome fica negativado e o banco pode me cobrar por essas compras; portanto, eu tenho que provar que n&atilde;o fui eu quem realizou as transa&ccedil;&otilde;es. Outra possibilidade &eacute; ser exposto que eu tenho alguma doen&ccedil;a incur&aacute;vel ou algo do tipo.
Sendo uma empresa, ent&atilde;o pode ser processada se n&atilde;o tomar cuidado, e n&atilde;o estamos falando s&oacute; de grandes empresas. Qualquer uma e de qualquer tamanho. Desde aquela que usa sistemas informatizados de armazenamento de dados at&eacute; aquelas que usam o caderninho para controlar as d&iacute;vidas dos fregueses.
Outro problema &eacute; de natureza administrativa, as penalidades que podem ser aplicadas pela Autoridade Nacional de Prote&ccedil;&atilde;o de Dados (ANPD) em caso de vazamento, que est&atilde;o previstas no artigo 52 da lei e variam de acordo com a gravidade e o tamanho do vazamento.
As empresas s&atilde;o obrigadas a <a href="https://www.gov.br/anpd/pt-br/assuntos/incidente-de-seguranca">notificarem esses vazamentos</a>, e o artigo 48 &eacute; direto em afirmar. Se isso n&atilde;o for feito, as penas podem ser aumentadas significativamente, j&aacute; que al&eacute;m do vazamento ter ocorrido, a empresa n&atilde;o fez nada para tentar barrar esse evento e n&atilde;o deu a informa&ccedil;&atilde;o aos seus clientes.
N&atilde;o fa&ccedil;a como ocorreu em 2018, quando um banco foi invadido e, mesmo com alguns dados expostos (para provar que realmente aquela invas&atilde;o havia ocorrido), eles negaram o epis&oacute;dio e tentaram intimidar o TecMundo a retirar a not&iacute;cia do ar. Seja respons&aacute;vel, assuma o erro e tome as provid&ecirc;ncias para minimizar ou encerrar os preju&iacute;zos dos usu&aacute;rios.
<h2 dir="ltr">Ent&atilde;o &eacute; melhor pagar?</h2>
Este &eacute; um problema grande: pagar ou n&atilde;o pagar? Se voc&ecirc; pagar, quem garante que os dados n&atilde;o ser&atilde;o expostos ou que o invasor n&atilde;o vai voltar a te atacar? Lembre-se de que ele j&aacute; sabe a sua vulnerabilidade e pode mais uma vez us&aacute;-la para entrar no sistema e sequestrar de novo os dados, ent&atilde;o uma parte da solu&ccedil;&atilde;o &eacute; reinstalar tudo do zero.
E se n&atilde;o pagar pode ter que arcar com os preju&iacute;zos que podem ser at&eacute; maiores do que o &ldquo;resgate&rdquo; pedido. <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218972-jbs-pagou-r-55-milhoes-resgate-dados-ataque-ransomware.htm">Recentemente, a JBS pagou o resgate</a> de mais de US$ 11 milh&otilde;es (equivalente a cerca de R$ 55 milh&otilde;es) para que as suas atividades fossem retomadas, enquanto a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/207848-hackers-atacaram-embraer-comecam-vazar-dados.htm">Embraer decidiu n&atilde;o ceder</a>. Mas n&atilde;o tem como saber quem estava certo ou errado e quais seriam os dados expostos.
Pois &eacute;, meu amigo. A responsabilidade &eacute; sempre da empresa. Por enquanto, treinamento da equipe pode ser o melhor que voc&ecirc; pode fazer, assim como estar preparado para os incidentes, mostrando quais s&atilde;o as consequ&ecirc;ncias caso isso ocorra e o que pode ser feito para que as chances sejam reduzidas.
De qualquer forma, &eacute; preciso que a sua empresa esteja preparada para a LGPD. E a&iacute;? A sua empresa est&aacute;? 
*****
Rofis Elias Filho, colunista do TecMundo, &eacute; geek e advogado, apaixonado por tecnologia desde pequeno. Foi o primeiro da rua a ter internet em casa, em 1994, e se especializou em Direito de Inform&aacute;tica no Brasil e em Portugal. Hoje, &eacute; professor da mesma mat&eacute;ria em diversas institui&ccedil;&otilde;es, tendo sido coordenador-executivo da P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o da ESA/SP. &Eacute; s&oacute;cio do escrit&oacute;rio <a href="https://www.instagram.com/eliasfilhoadv" target="_blank">Elias Filho Advogados</a>, que advoga para diversas empresas de tecnologia no Brasil e no exterior.

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Ransomware, o sequestro virtual de dados: de quem é a culpa?

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Imagem de Hackers atacam sistema da segunda maior cidade da Grécia no tecmundo

Todos os serviços do governo municipal de Thessaloniki ficaram fora do ar após um ataque de hackers

<head></head><body>Um ataque hacker, ocorrido na última quinta (22), atingiu os servidores centrais da prefeitura de Thessaloniki, a segunda maior cidade da Grécia. Após a identificação de um vírus nos sistemas municipais de informação, foram ativivados os protocolos preventivos, entre eles, a retirada do ar todos os serviços oferecidos pelo município.O vice-prefeito de Planejamento de Negócios, Governo Eletrônico e Política de Migração, Giorgos Avarlis, em entrevista a uma rádio local, afirmou que se trata de um ataque de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220834-ataque-massivo-ransomware-programado-evitar-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ramsomware</a>, em que com hackers criptografam os dados e pedem um resgaste para desbloquear os arquivos.O promotor de crimes cibernéticos da região foi informado imediatamente e uma equipe especial realizou uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220090-microsoft-revela-ataque-investigacao-hackers-solarwinds.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">investigação</a> preliminar para localizar os hackers desconhecidos, procurando os vestígios eletrônicos que possam ter deixado. Ao mesmo tempo, a SpaceHellas, empresa privada que criou e gerenciou o sistema tenta restaurar os arquivos.“Queremos ter total certeza de que tudo funcionará corretamente”, disse Avarlis, esclarecendo que todos os arquivos do município estão sendo protegidos. Na noite do ataque, foi realizado um backup das informações dos servidores centrais.<h2>Cidade inteligente</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/26/26133824694206.jpg" alt="Cidade histórica de 24 séculos está se transformando em uma smart city. (Fonte: Pixabay/Dimitris Vetsikas/Reprodução)">Cidade histórica de 24 séculos está se transformando em uma smart city. (Fonte: Pixabay/Dimitris Vetsikas/Reprodução)O ataque de hackers acontece em um momento em que Thessaloniki caminha a passos largos para se tornar uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/videos/ka9mrG02p70-entenda-o-que-e-uma-cidade-inteligente-tecmundo.htm?playlistId=PL7cCKVGMzqmZS7F4gWWBHlE37Mpv6U6VQ" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade inteligente</a>. Entre as últimas ações divulgadas pela prefeitura está a instalação de mais de 450 placas com códigos QR e tecnologia Near-Field Communication (NFC), para divulgar informações sobre os 24 séculos de história da cidade.O município conta, desde 2015, com o apoio da IBM para promover o uso de tecnologias voltadas à sustentabilidade. Além disso, foram implementadas ferramentas para melhorar a comunicação entre o governo local e os cidadãos.O município conta também com um centro de controle de tráfego que estima, em tempo real, a dinâmica no trânsito e confirma os tempos de viagens conforme a abertura e o fechamento dos semáforos. O sistema permite que os cidadãos escolham a rota mais curta, econômica ou ecológica.</body>

Pixabay/Reprodução

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Hackers atacam sistema da segunda maior cidade da Grécia

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Imagem de China rejeita acusações sobre ataque ao Microsoft Exchange no tecmundo

O país asiático negou ter relação com a campanha direcionada ao serviço de e-mail, afirmando que os EUA 'fabricaram' as provas

<head></head><body><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221392-eua-aliados-acusam-china-ataques-microsoft-exchange.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Acusada de estar por trás dos ataques ao Microsoft Exchange</a> ocorridos em março, além de supostamente liderar outras campanhas maliciosas globais, a China resolveu se pronunciar. Rebatendo as alegações, o país asiático afirmou que as denúncias são “fabricadas”.Em coletiva nesta terça-feira (20), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, rejeitou as acusações. “Os Estados Unidos se uniram a seus aliados para fazer acusações injustificadas contra a cibersegurança chinesa”, comentou o representante do governo.Lijian disse ainda que o ato parece ter propósito político e declarou que a China “se opõe e combate firmemente todas as formas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataques cibernéticos</a>”. Durante a coletiva, ele também declarou que os EUA seriam os principais responsáveis pela ciberespionagem em todo o mundo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/20/20192339960368.jpg" alt="Zhao Lijian respondeu às acusações dos EUA.">Zhao Lijian respondeu às acusações dos EUA.Usando dados de uma empresa de segurança chinesa, o porta-voz acusou o governo americano de realizar ataques e invasões online contra o país há 11 anos. Os setores aeroespacial, de petróleo e internet, além de agências governamentais e instituições de ensino e pesquisa, estariam entre os alvos destas ações maliciosas, conforme Zhao.<h2>Ataque afetou milhares de empresas</h2>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/212758-ramsomware-ataca-servidores-microsoft-exchange-desatualizados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campanha direcionada ao serviço de e-mail corporativo da Microsoft</a> afetou pelo menos 30 mil organizações de vários países. Explorando uma falha na ferramenta da gigante de Redmond, criminosos virtuais conseguiram acessar contas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/email" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e-mail</a> remotamente para a extração dos dados.Para as autoridades americanas, os ataques faziam parte de um padrão mais amplo de comportamento “imprudente”, capaz de ameaçar a segurança global, e seriam patrocinados pela China. A União Europeia, a Austrália, a Nova Zelândia e o Reino Unido acompanharam os EUA no relatório.Houve ainda a acusação contra quatro cidadãos chineses, por parte do Departamento de Justiça americano, responsabilizando-os por ataques de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> ocorridos de 2011 a 2018. O órgão chinês também repudiou as alegações.</body>

Pixabay

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China rejeita acusações sobre ataque ao Microsoft Exchange

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Imagem de Microsoft substitui roteadores no Brasil para barrar cibercriminosos no tecmundo

Ação é uma das medidas da empresa para conter ataques virtuais executados pelo grupo responsável pelo Trickbot

Com a expectativa de barrar as a&ccedil;&otilde;es de um grupo internacional de cibercriminosos, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/microsoft" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft</a> passou a visitar locais latino-americanos &ndash; incluindo brasileiros &ndash; para substituir presencialmente roteadores comprometidos com o Trickbot, um malware combatido pelo US Cyber Command, que tem a big tech como um de seus alvos permanentes.
De acordo com o The Daily Beast, que revelou a informa&ccedil;&atilde;o, os invasores est&atilde;o espalhados por pa&iacute;ses como R&uacute;ssia, Bielorr&uacute;ssia, Ucr&acirc;nia e Suriname. Al&eacute;m disso, criam <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/210583-matryosh-nova-botnet-recrutando-celulares-android.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes de m&aacute;quina (botnets)</a>, por meio das quais executam ataques de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> e outras opera&ccedil;&otilde;es ilegais.
A dificuldade de mitigar suas investidas reside no fato de que eles sequestram componentes de dispositivos inteligentes sem que propriet&aacute;rios percebam a interven&ccedil;&atilde;o. Felizmente, a troca de aparelhos, a exemplo da empreendida pela gigante, se mostrou uma t&aacute;tica surpreendentemente eficaz, destaca o The Verge.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/12/12171812538372.jpg" alt="Redes de m&aacute;quinas infectadas executam ataques." />Redes de m&aacute;quinas infectadas executam ataques.
<h2>Desafio cont&iacute;nuo</h2>
Amy Hogan-Burney, gerente geral da Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, defende que combater o Trickbot &eacute; um desafio cont&iacute;nuo, apesar de a companhia alegar que, em 2020, desmantelou 94% de sua infraestrutura, evitando ataques &agrave;s <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/205125-microsoft-derruba-rede-malware-afetaria-eleicoes-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elei&ccedil;&otilde;es dos Estados Unidos</a>.
Autoridades tamb&eacute;m est&atilde;o de olho no cen&aacute;rio. Em junho deste ano, o Departamento de Justi&ccedil;a norte-americano indiciou uma mulher que teria envolvimento com a constru&ccedil;&atilde;o do malware por tr&aacute;s de ataques a hospitais, escolas e governos.
Por fim, para reduzir o roubo de credenciais, o bloqueio de sistemas e a exig&ecirc;ncia de pagamentos de terceiros, a opera&ccedil;&atilde;o "porta a porta" da empresa &eacute; apenas uma parte de suas tentativas de conter as amea&ccedil;as. Neste caso, a parceria com provedores de servi&ccedil;os de internet locais &eacute; essencial.

Divulgação/Stephen Brashear

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Microsoft substitui roteadores no Brasil para barrar cibercriminosos

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Imagem de Marca de roupas Guess sofre vazamento de dados após ransomware no tecmundo

Ciberataque ocorreu em fevereiro de 2021 e informações pessoas e bancárias de clientes podem ter sido roubadas

A marca de vestuário e dona de rede de lojas Guest começou a entrar em contato com consumidores que podem ter sido vítimas de um vazamento de dados. A companhia foi vítima de um <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> em fevereiro de 2021 e, após investigações, detectou vulnerabilidades que podem ou não envolver roubo e uso de informações pessoais de clientes.A rede de lojas da Guest envolve 1.041 unidades espalhadas pelo mundo, mas apenas 1,3 mil pessoas foram afetadas pelo vazamento. Detalhes como o número do Social Security (o equivalente nos Estados Unidos ao nosso RG), carteira de habilitação, passaporte e até dados bancários ficaram expostos a cibercriminosos — sendo que estes são os mais preocupantes, já que podem incluir detalhes completos de cartões de crédito.Segundo o site Bleeping Computer, a Guest vai oferecer aos consumidores que foram vítimas do vazamento um sistema proteção contra roubo de identidade e um ano de monitoramento de crédito a partir da Experian. Ao menos por enquanto, nenhuma atividade criminosa utilizando os dados foi detectada, mas as autoridades devem seguir com as investigações.<h2>Grupo experiente</h2>O grupo DarkSide é o provável responsável pelo ataque, roubando cerca de 200 GB de dados dos servidores da companhia. Os criminosos são os mesmos responsáveis pelo ataque massivo contra a empresa de oleodutos Colonial Pipeline, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/217106-hackers-atacam-maior-oleoduto-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em maio de 2021</a>. Como resultado, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/217529-maior-oleoduto-eua-pagou-cerca-us-5-milhoes-hackers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eles receberam cerca de US$ 5 milhões</a> em resgate para descriptografar e liberar novamente os servidores.

Wikimedia Commons

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Marca de roupas Guess sofre vazamento de dados após ransomware

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Imagem de Empresas brasileiras registram aumento e maior risco de ransomwares no tecmundo

Para empresas de médio porte, hackers costumam pedir resgates de até R$ 2,8 milhões para liberar sistemas

A empresa de cibersegurança Sophos lançou um novo estudo sobre os desafios recentes que empresas de todo o mundo encaram em relação a ameaças digitais. Em geral, o relatório <a href="https://www.sophos.com/en-us/content/the-it-security-team-2021-and-beyond.aspx" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“The IT Security Team: 2021 and Beyond”</a> mostra que os ataques da modalidade <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> estão cada vez mais perigosos e frequentes — e que muitas companhias não estão prontas para lidar com esse tipo de ameaça.Ao todo, foram entrevistados 5.400 membros de equipes de TI de 30 países espalhados pelo mundo, levando em conta apenas empresas de médio porte.&nbsp;<h2>Resultados preocupantes</h2>Considerando apenas os participantes brasileiros, 38% dos entrevistados relataram que foram atingidos por um ransomware nos últimos 12 meses — deixando o país próximo da média global na categoria.Além disso, o fator pandemia parece ter gerado um aumento nos golpes: 64% das empresas brasileiras entrevistadas notaram um aumento nos ataques cibernéticos em 2020. Isso torna o Brasil o terceiro país no mundo que mais teve aumento observado em cibercrimes, ficando atrás de Turquia (82%) e Suécia (80%).Outro ponto importante é que os ataques estão mais elaborados e, para 53% das empresas brasileiras, as próprias equipes de TI não seriam capazes de bloquear sozinhas todas as ameaças.<h2>Pagar ou não pagar?</h2>O relatório indica ainda que o valor médio de pagamento de resgate em caso de ransomware no Brasil é de US$ 570 mil dólares (R$ 2,8 milhões, em conversão direta de moeda). Essa é uma <a href="https://tecmundo.com.br/seguranca/219850-fbi-pede-empresas-parem-pagar-resgate-ransomwares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prática não recomendada</a> por especialistas, já que fortalecem a ação criminosa e não são uma garantia de recuperação dos dados, mas acontece em diversos casos.Porém, há outro lado nessa história: o custo do impacto de um ransomware que tranca sistemas inteiros e paralisa atividades de empresas pode chegar a US$ 800 mil dólares (R$ 4 milhões).No caso de empresas de grande porte, que não foram compreendidas na pesquisa, os números são muito maiores: a JBS, por exemplo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218972-jbs-pagou-r-55-milhoes-resgate-dados-ataque-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pagou R$ 55 milhões</a> para destravar sistemas em junho de 2021. O ataque&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218371-jbs-sofre-ciberataque-suspende-atividades-eua-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suspendeu por vários dias</a> algumas atividades da marca.

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Empresas brasileiras registram aumento e maior risco de ransomwares

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Imagem de Ataque massivo de ransomware foi programado para evitar a Rússia no tecmundo

Um código específico levou o REvil a não atacar dispositivos com linguagem em russo e idiomas relacionados

<head></head><body>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220602-ataque-kaseya-afetou-1-5-mil-empresas-varios-paises.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque cibernético em massa</a> ocorrido na semana passada, que afetou cerca de 1,5 mil empresas de vários países, foi elaborado para evitar alvos na Rússia, de acordo com a Trustwave SpiderLabs. Um relatório divulgado pela empresa de segurança cibernética na quarta-feira (7) traz mais detalhes sobre o caso.Segundo a companhia, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> usado na campanha possuía um código para não afetar dispositivos que utilizam o russo como linguagem padrão. Outros idiomas relacionados, como ucraniano, bielorusso, cazaque, uzbeque, turcomeno, azerbaijani e romeno, por exemplo, também foram evitados.Em entrevista à NBC News, o vice-presidente de pesquisa de segurança da Trustwave SpiderLabs Ziv Mador disse que os responsáveis pelo ciberataque não querem incomodar as autoridades locais. “Eles sabem que poderão administrar seus negócios por muito mais tempo se fizerem dessa maneira”, afirmou o especialista.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/09/09113505737124.jpeg" alt="Máquinas de 20 países foram afetadas neste ataque à Kaseya.">Máquinas de 20 países foram afetadas neste ataque à Kaseya.Considerado o maior <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque</a> de ransomware da história, os cibercriminosos aproveitaram uma falha de dia zero para invadir o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software" rel="noopener noreferrer" target="_blank">software</a> de gerenciamento remoto da Kaseya, usado por 40 mil clientes. A partir daí, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/malware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">malware</a> se espalhou entre os dispositivos de parte dos usuários — alguns deles ainda deverão ficar offline por vários dias.<h2>Estratégia adotada por outros grupos</h2>O ataque cibernético à Kaseya teve a autoria associada ao grupo REvil, cujo pedido para liberar o acesso aos dados comprometidos chegou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220454-hackers-pedem-us-70-mi-descongelar-dados-empresas-alvos-ataque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">US$ 70 milhões em bitcoins</a>. A organização também esteve envolvida em outras campanhas recentes, incluindo o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218371-jbs-sofre-ciberataque-suspende-atividades-eua-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sequestro de dados da JBS</a>.Conforme o especialista em segurança online Brian Krebs, o REvil não é o único grupo a evitar alvos na Rússia e em países da extinta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/133013-voce-sabia-uniao-sovietica-tinha-onibus-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Soviética</a>. Ele afirma que a tática é seguida por mais organizações, como a responsável pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/217529-maior-oleoduto-eua-pagou-cerca-us-5-milhoes-hackers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">malware DarkSide</a>.Para Krebs, a simples instalação de um teclado virtual em russo, em qualquer computador com <a href="https://www.tecmundo.com.br/windows" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Windows</a>, pode fazer o arquivo malicioso ignorar os dispositivos, em alguns casos.</body>

Pexels

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Ataque massivo de ransomware foi programado para evitar a Rússia

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Imagem de Ataque contra a Kaseya afetou 1,5 mil empresas de vários países no tecmundo

Os invasores aproveitaram uma falha no programa, utilizado por cerca de 40 mil empresas, para espalhar um ransomware

Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque cibern&eacute;tico</a> em massa, realizado na &uacute;ltima sexta-feira (2), afetou cerca de 1,5 mil empresas em 17 pa&iacute;ses, a maioria indiretamente. Os dados foram divulgados nesta ter&ccedil;a-feira (6) pela Kaseya, desenvolvedora do <a href="https://www.tecmundo.com.br/software" rel="noopener noreferrer" target="_blank">software</a> cujas vulnerabilidades foram exploradas nesta campanha.
Os invasores aproveitaram uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/2142-dia-zero-entenda-o-que-e-e-como-e-explorada-essa-falha-de-seguranca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">falha de dia zero</a> no programa de monitoramento e gerenciamento remoto da Kaseya, utilizado por cerca de 40 mil empresas, para espalhar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> entre os usu&aacute;rios da ferramenta. A partir da&iacute;, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/malware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">malware</a> come&ccedil;ou a criptografar os arquivos que encontrava nas m&aacute;quinas das v&iacute;timas.
Conforme a companhia, 60 empresas foram afetadas diretamente pelo ransomware. Por&eacute;m, muitas delas prestam servi&ccedil;os para outras, como a rede de supermercados Coop da Su&eacute;cia, que precisou suspender o funcionamento de suas lojas por n&atilde;o conseguir usar o sistema das caixas registradoras, gerenciado por uma das v&iacute;timas do ciberataque.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/06/06172145236367.jpg" alt="Os dados foram criptografados pelos cibercriminosos." />Os dados foram criptografados pelos cibercriminosos.
Enquanto trabalha em uma solu&ccedil;&atilde;o para o problema, a respons&aacute;vel pelo software explorado teve que desligar seus servidores. A empresa informou que est&aacute; desenvolvendo um patch de corre&ccedil;&atilde;o para a falha no administrador virtual de sistema (VSA) do programa, cuja previs&atilde;o de disponibilidade &eacute; para at&eacute; 24 horas ap&oacute;s a restaura&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o.
<h2>Resgate milion&aacute;rio</h2>
O grupo que opera o ransomware REvil assumiu a autoria do ataque virtual &agrave; Kaseya, mesma organiza&ccedil;&atilde;o &agrave; qual foi atribu&iacute;da a campanha contra a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218371-jbs-sofre-ciberataque-suspende-atividades-eua-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">JBS</a> e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/219831-grupo-fleury-alvo-ataque-cibernetico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grupo Fleury</a>, no m&ecirc;s passado. Para devolver o acesso aos dados, os cibercriminosos est&atilde;o exigindo um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220454-hackers-pedem-us-70-mi-descongelar-dados-empresas-alvos-ataque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resgate de US$ 70 milh&otilde;es</a> em <a href="https://www.tecmundo.com.br/bitcoin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bitcoins</a>, o equivalente a R$ 364 milh&otilde;es pela cota&ccedil;&atilde;o do dia.
A desenvolvedora solicitou &agrave;s v&iacute;timas que n&atilde;o cliquem em links de pagamento enviados pelos atacantes e mantenham seus sistemas offline at&eacute; o lan&ccedil;amento da corre&ccedil;&atilde;o. De acordo com a empresa, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218857-fbi-vendeu-celulares-grampeados-monitorar-criminosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">FBI</a> e a Ag&ecirc;ncia de Seguran&ccedil;a Cibern&eacute;tica e Infraestrutura (CISA), entre outras autoridades americanas, est&atilde;o auxiliando nas investiga&ccedil;&otilde;es.

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Ataque contra a Kaseya afetou 1,5 mil empresas de vários países

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Imagem de FBI pede que empresas parem de pagar o resgate em ransomwares no tecmundo

Diretor da agência de investigação acredita que pagamento de resgate serve como motivação para os hackers

O diretor-geral do FBI, Chris Wray, aconselhou empresas que foram v&iacute;timas de golpes virtuais da modalidade <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> a n&atilde;o pagarem o valor solicitado pelos criminosos para devolver os dados sequestrados.
"No geral, n&oacute;s desencorajamos o pagamento de resgates, porque isso estimula mais desses ataques e, francamente, n&atilde;o h&aacute; qualquer garantia de que voc&ecirc; ter&aacute; os seus dados de volta", diz Wray.
Al&eacute;m disso, os investigadores est&atilde;o preocupados com os valores envolvidos: o pagamento de resgate triplicou em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado e os golpes est&atilde;o cada vez mais sofisticados, afetando grandes corpora&ccedil;&otilde;es e &oacute;rg&atilde;os importantes de governos.
<h2>Casos recentes</h2>
A preocupa&ccedil;&atilde;o do FBI envolve ao menos dois exemplos pr&oacute;ximos. A empresa respons&aacute;vel por oleodutos <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/217529-maior-oleoduto-eua-pagou-cerca-us-5-milhoes-hackers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Colonial Pipeline</a> e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218972-jbs-pagou-r-55-milhoes-resgate-dados-ataque-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">companhia de alimentos JBS</a> fizeram pagamentos ap&oacute;s serem v&iacute;timas de ransomware, j&aacute; que n&atilde;o podiam ficar v&aacute;rios dias sem importantes sistemas que estavam paralisados h&aacute; dias.
Por outro lado, o FBI pede que seja avisado imediatamente em caso de ataques realizados nos EUA, j&aacute; que a institui&ccedil;&atilde;o pode ajudar a amenizar os custos, tentar desbloquear os sistemas e tra&ccedil;ar a origem dos cibercriminosos para evitar novos golpes.
No caso da Colonial Pipeline, o rastreio levou as autoridades a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218871-fbi-usa-falha-seguranca-recupera-bitcoins-pagas-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recuperarem parcialmente o valor pago</a> em criptomoedas.

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FBI pede que empresas parem de pagar o resgate em ransomwares

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Imagem de Grupo Fleury é alvo de ataque cibernético no tecmundo

Vários serviços do site da empresa especializada em exames médicos ficaram indisponíveis após a tentativa de invasão externa

Os sistemas online do Grupo Fleury foram alvo de uma tentativa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque cibern&eacute;tico</a> nessa ter&ccedil;a-feira (22), ficando fora do ar desde ent&atilde;o. Em nota divulgada &agrave; imprensa, a companhia confirmou a investida contra o seu ambiente de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o, deixando parte das suas opera&ccedil;&otilde;es indispon&iacute;veis.
No site da empresa especializada em medicina diagn&oacute;stica, um banner afirma que servi&ccedil;os da p&aacute;gina est&atilde;o inacess&iacute;veis por causa de uma "tentativa de ataque externo". O comunicado diz ainda que o grupo prioriza o restabelecimento dos servi&ccedil;os usando "todos os recursos e esfor&ccedil;os t&eacute;cnicos".
Algumas se&ccedil;&otilde;es do site, como a &aacute;rea destinada aos resultados de exames, foram as mais atingidas. O servi&ccedil;o ainda permanecia indispon&iacute;vel no momento em que produz&iacute;amos este texto, exibindo erros que impedem o acesso a ele.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/23/23140314756265.jpg" alt="Nota na p&aacute;gina inicial do site do laborat&oacute;rio informa sobre o ataque." />Nota na p&aacute;gina inicial do site do laborat&oacute;rio informa sobre o ataque.
De acordo com o Grupo Fleury, foram adotadas medidas para manter o atendimento aos clientes por meio de solu&ccedil;&otilde;es de conting&ecirc;ncia, enquanto o sistema estiver offline. O laborat&oacute;rio disse ainda ter seguido protocolos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seguran&ccedil;a</a> e controle na tentativa de minimizar os impactos do ciberataque.
<h2>Sem vazamento de dados</h2>
Em outra nota atualizando a situa&ccedil;&atilde;o, a empresa informou que a sua base de dados foi preservada, ou seja, o ataque cibern&eacute;tico n&atilde;o resultou no vazamento das informa&ccedil;&otilde;es dos clientes. Ela tamb&eacute;m confirmou que o atendimento segue acontecendo por meio da a&ccedil;&atilde;o de conting&ecirc;ncia adotada.
A companhia revelou ainda que segue trabalhando com um "grupo de profissionais altamente especializados" para realizar a retomada gradual e segura dos servi&ccedil;os, mas n&atilde;o deu nenhuma previs&atilde;o de quando isso ocorrer&aacute;.
Maiores detalhes sobre o ciberataque ao Grupo Fleury n&atilde;o foram divulgados. Uma informa&ccedil;&atilde;o obtida pelo editor de conte&uacute;do original e ciberseguran&ccedil;a do TecMundo Felipe Pay&atilde;o indica que a campanha possa ter sido similar &agrave;s ocorridas contra o grupo <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218371-jbs-sofre-ciberataque-suspende-atividades-eua-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">JBS</a> e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/219319-prometheus-ataca-chilli-beans-sindicato-brasileiro-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chilli Beans</a>, que tiveram a utiliza&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> Sodinokibi.

Rawpixel/Reprodução

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Grupo Fleury é alvo de ataque cibernético

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Imagem de Cibercriminosos ligados ao ransomware Cl0p são presos na Ucrânia no tecmundo

Os cibercriminosos detidos são acusados de praticar ataques que causaram prejuízos de US$ 500 milhões

<head></head><body>A polícia da Ucrânia prendeu, na última quarta-feira (16), seis <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cibercriminosos</a> suspeitos de participar de um grupo internacional que organizava ataques com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> Clop (Cl0p) desde 2019. A operação, realizada em Kiev e cidades próximas, teve o apoio de autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.Segundo o Departamento de Polícia Cibernética da Polícia Nacional da Ucrânia, os cibercriminosos são acusados de executar um esquema de dupla extorsão. Neste tipo de campanha, as vítimas que se recusam a pagar pelos dados sequestrados usando o arquivo malicioso são ameaçadas com o vazamento das informações.Durante a ação na capital ucraniana, os agentes apreenderam computadores, <a href="https://www.tecmundo.com.br/celular" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celulares</a>, documentos e uma quantia equivalente a US$ 185 mil (cerca de R$ 941 mil, na cotação atual), dinheiro provavelmente obtido com resgates. Carros de luxo, de marcas como <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercedes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mercedes-Benz</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/tesla" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tesla</a>, também foram confiscados pelos policiais.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/18/18210634299003.jpg" alt="O grupo exigia quantias milionárias para liberar os dados sequestrados.">O grupo exigia quantias milionárias para liberar os dados sequestrados.Além das prisões e apreensões, as autoridades revelaram ter conseguido desativar servidores e toda a infraestrutura por meio da qual o Clop era espalhado e utilizado em diversos ataques cibernéticos, em todo o mundo. Os cibercriminosos também ficaram sem as carteiras de <a href="https://www.tecmundo.com.br/criptomoedas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criptomoedas</a> utilizadas para receber os resgates.<h2>Prejuízos estimados em US$ 500 milhões</h2>Os ataques que estavam sendo realizados ao longo dos últimos dois anos, pelo grupo preso no país europeu, podem ter causado danos estimados em US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,54 bilhões), conforme as autoridades locais. Empresas e instituições de vários países estão entre os alvos da quadrilha, principalmente grandes companhias.Uma das vítimas do ransomware Clop foi a farmacêutica americana ExecuPharm, atacada em abril do ano passado, assim como a varejista sul-coreana E-Land. Neste último caso, ocorrido em novembro de 2020, o conglomerado asiático precisou fechar mais de 20 lojas enquanto lidava com o ataque.A petrolífera Shell, a empresa de telecomunicações Singtel, o escritório de advocacia Jones Day e algumas universidades norte-americanas também sofreram com o esquema de dupla extorsão da gangue.</body>

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Cibercriminosos ligados ao ransomware Cl0p são presos na Ucrânia

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Imagem de Empresas vítimas de ransomware voltam a ser alvo de invasões no tecmundo

Pesquisa destaca que 46% das companhias tiveram os dados corrompidos mesmo após atender às exigências dos invasores

<head></head><body>Um estudo revelou que 80% das empresas que atendem às exigências durante ataques de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> voltam a ser alvo de invasões. O dado foi divulgado em um recente relatório da companhia de segurança norte-americana Cybereason.Em muitas ocorrências, os mesmos cibercriminosos repetem a invasão do sistema. Cenário que mostra que as organizações falham em reforçar as defesas mesmo após o primeiro ataque.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/16/16154726367214.jpg" alt="JBS teve as atividades suspensas após ataque de ransomware.">JBS teve as atividades suspensas após ataque de ransomware.A Cybereason entrevistou mais de 1.200 profissionais de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cibersegurança</a> dos EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Emirados Árabes e Cingapura. Assim, foi descoberto que mais da metade das grandes empresas já sofreram ataques de ransomware.O relatório ganha destaque diante do crescimento dos casos de sequestro de dados. Recentemente, a companhia alimentícia <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218371-jbs-sofre-ciberataque-suspende-atividades-eua-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">JBS teve as operações paralisadas</a> após um ataque e <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218972-jbs-pagou-r-55-milhoes-resgate-dados-ataque-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pagou cerca de R$ 55 milhões</a> pelo resgate das informações."Pagar o pedido de resgate não garante uma recuperação bem-sucedida ou impede que os invasores atinjam a organização vítima novamente. No final, apenas agrava o problema ao encorajar mais ataques, explica Lior Div, CEO da Cyberason.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/16/16154912228217.jpg" alt="Para o especialista, empresas devem melhorar seus sistemas para evitar ataques.">Para o especialista, empresas devem melhorar seus sistemas para evitar ataques.<h2>Prevenir é melhor que remediar</h2>O documento revela que cerca da metade das vítimas (46%) tiveram alguns ou todos os arquivos corrompidos mesmo após receber a chave de descriptografia. Dessa forma, nem sempre o pagamento do resgate garante a recuperação total dos dados.Para o especialista, as descobertas reforçam que não é recomendado atender as exigências dos invasores. Então, ele diz que a melhor solução sempre será reforçar os sistemas de defesa para evitar os ataques."As empresas devem se concentrar em estratégias de prevenção para encerrar a invasão nos estágios iniciais, antes que o sistema e dados importantes sejam colocados em risco", opina Div.</body>

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Empresas vítimas de ransomware voltam a ser alvo de invasões

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Imagem de Prometheus ataca Chilli Beans e sindicato brasileiro com ransomware  no tecmundo

Ransomware supostamente infectou base de dados da Chilli Beans

Um ransomware do Prometheus supostamente invadiu a rede de dados da empresa brasileira de acess&oacute;rios Chilli Beans na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (15). Al&eacute;m da rede varejista, o SINCOR (Sindicato de Empres&aacute;rios e Profissionais Aut&ocirc;nomos da Corretagem e da Distribui&ccedil;&atilde;o de Seguros) tamb&eacute;m foi afetado pelo v&iacute;rus.
De acordo com <a href="https://twitter.com/1ZRR4H" target="_blank">Germ&aacute;n Fern&aacute;ndez</a>, pesquisador de seguran&ccedil;a chileno, os cibercriminosos do Prometheus j&aacute; colocaram a venda dados das empresas referidas. Como prova, foram publicados supostos prints de tela dos dados internos da Chilli Beans e SINCOR.
O Prometheus &eacute; um grupo cibercriminoso, supostamente ligado ao famoso grupo REvil, que ataca empresas com ransomware desde fevereiro deste ano
Ainda n&atilde;o se sabe qual o valor exigido para o resgate dos arquivos. A equipe criminosa que implantou o ransomware, em comunicado, afirmou que espera contato das empresas envolvidas para o pagamento. Sobre o software malicioso, o Prometheus provavelmente utilizou o ransomware Thanos, afirma Germ&aacute;n, que tem uma cobran&ccedil;a padr&atilde;o de US$ 20 mil.
<ul>
<li>O TecMundo entrou em contato com a Chilli Beans na tarde desta ter&ccedil;a-feira (15) e espera resposta</li>
</ul>
Ransomware &eacute; um tipo de v&iacute;rus que, quando entra em um computador ou rede, criptografa todos os arquivos presentes e exige uma quantia de pagamento para a libera&ccedil;&atilde;o. &Eacute; como um sequestro, por&eacute;m digital. Normalmente, s&atilde;o exigidas quantias altas em criptomoedas.&nbsp;&nbsp;
Recentemente, uma das maiores frigor&iacute;ficas do mundo, a JBS pagou cerca de US$ 11 milh&otilde;es para reaver seus arquivos ap&oacute;s um ataque de ransomware do REvil em seus sistemas.
(EM ATUALIZA&Ccedil;&Atilde;O)...
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/15/chilli-15155907639258.jpg" alt="chilli" />Chilli Beans

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Prometheus ataca Chilli Beans e sindicato brasileiro com ransomware 

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Imagem de Líderes do G7 pedem que Rússia ajude no combate aos ransomwares no tecmundo

Documento assinado durante o encontro pede aliança para identificar, encerrar e punir redes criminosas que atuam em vários países

A edi&ccedil;&atilde;o deste ano do encontro mundial de l&iacute;deres do G7 foi realizada no Reino Unido e envolveu assuntos tecnol&oacute;gicos.&nbsp;
O grupo formado por representantes de Estados Unidos, Reino Unido, Jap&atilde;o, Alemanha, Fran&ccedil;a, It&aacute;lia e na&ccedil;&otilde;es da Uni&atilde;o Europeia pediram que a R&uacute;ssia ajudasse a investigar, identificar e deter respons&aacute;veis por ataques de <a href="http://tecmundo.com.br/ransomware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ransomware</a> originados no pa&iacute;s.
"N&oacute;s nos comprometemos tamb&eacute;m a trabalhar juntos para urgentemente tratar da amea&ccedil;a compartilhada e crescente de uma rede criminosa de ransomware. N&oacute;s convocamos todos os estados a urgentemente identificarem e desmantelarem essas redes criminosas operando em suas fronteiras, al&eacute;m de julgar aqueles respons&aacute;veis pelas suas a&ccedil;&otilde;es", diz o <a href="https://www.g7uk.org/wp-content/uploads/2021/06/Carbis-Bay-G7-Summit-Communique-PDF-430KB-25-pages-5.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">documento oficial</a> resultante do encontro, assinado por todas as autoridades presentes.
<h2>Um atr&aacute;s do outro</h2>
A R&uacute;ssia foi citada especificamente pelas suspeitas de que ao menos um dos grandes grupos envolvidos na onda recente de ataques <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/204660-russia-domina-guerra-cibernetica-internacional-aponta-microsoft.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">est&aacute; situado no pa&iacute;s</a>, sem contar outras acusa&ccedil;&otilde;es recentes de cibercrimes.
S&oacute; nos &uacute;ltimos meses, foram registrados v&aacute;rios ataques de ransomware de larga escala, com alvos governamentais e corporativos dos mais diversos tamanhos. <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/218016-bose-atacada-ransomware-pede-ajuda-fbi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bose</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/5g-no-brasil/218691-fujifilm-atacada-ransomware-paralisa-operacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fujifilm</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218972-jbs-pagou-r-55-milhoes-resgate-dados-ataque-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">JBS</a> e os oleodutos da <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/217529-maior-oleoduto-eua-pagou-cerca-us-5-milhoes-hackers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Colonial Pipeline</a> foram alvos recentes &mdash; sendo que as duas &uacute;ltimas fizeram o pagamento do resgate, resultando em altas quantias obtidas pelos criminosos.
Desde junho de 2021, esses crimes ser&atilde;o investigados <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/218611-ataques-ransomware-investigados-terrorismo-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com a mesma prioridade de terrorismo</a> nos EUA.

Karwai Tang/G7 Cornwall 2021

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Líderes do G7 pedem que Rússia ajude no combate aos ransomwares

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

"Meu sobrenome é Salmão, igual ao peixe. Primeiro nome: Susie." 😢

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Tem cor nova chegando para os fones mais diferenciados da #Huawei ! #huaweifreeclip #fashioedge

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Série de espionagem com Noah Centineo é a dica da vez para maratonar! A segunda temporada de Recruta chega em 30/jan na Netflix #noahCentineo #Recruta #Recruit #netflix #sériesnetflix #dicasdeséries

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