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Imagem de Toxina mortal: conheça os produtos químicos mais perigoso do mundo no tecmundo

Eles podem estar mais perto do que você imagina. Veja nossa lista de candidatos e tente reconhecer alguns.

<head></head><body>Um ditado antigo nos diz que a diferença entre uma substância agir como remédio ou veneno, está na dose, e nesse caso, a sabedoria popular não poderia estar mais certa. Muitas vezes acreditamos que as substâncias venenosas ou tóxicas são apenas aquelas manipuladas em laboratórios e fábricas, mas você pode estar correndo mais risco do que imagina.&nbsp;Quando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266623-alimentos-naturalmente-radioativos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comemos alimentos fora do prazo de validade</a>, manipulamos alguns tipos de animais e até mesmo durante a limpeza dos nossos lares, podemos estar mexendo com agentes tóxicos perigosos.&nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282824-existe-limite-elementos-tabela-periodica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existe um limite para os elementos da Tabela Periódica?</a></li></ul>Se você tem curiosidade em saber quais são as substâncias tóxicas mais perigosas do mundo e o que pode fazer para evitar acidentes e contaminação, continue a leitura.<h2 style="text-align: left;">Virando camiseta da saudade</h2>Substâncias tóxicas são aquelas capazes de gerar modificações patológicas em sistemas biológicos, independentemente do seu estado de apresentação. Simplificando, qualquer coisa que você cheire, engula ou encoste que possa te fazer mal, é tóxico.&nbsp;As substâncias podem ser classificadas como cancerígenas, corrosivas, neurotóxicas, entre uma gama de outras possibilidades, dependendo da afinidade do agente com tecidos biológicos ou pelo seu comportamento. Por exemplo, algumas substâncias em contato com areia, água e até cinzas, podem se tornar altamente explosivas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/24/24123203360140.jpg" alt="Como exemplo, o composto trifluoreto de cloro é altamente explosivo quando entra em contato com a água.">Como exemplo, o composto trifluoreto de cloro é altamente explosivo quando entra em contato com a água.Esses produtos químicos podem ter origem natural, como produção de veneno por bactérias, plantas e animais, ou então, por isolamento e produção em fábricas e laboratórios com finalidades múltiplas.&nbsp;Infelizmente, a história nos mostra como alguns desses elementos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266604-ultimo-estoque-oficial-armas-quimicas-destruido-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foram utilizados no desenvolvimento de armas químicas</a>, como gás Sarin, agente laranja, ameaças de antraz, agente VX, entre outros. Mas, em contrapartida, algumas podem ser direcionadas para usos medicinais e estéticos. Há, inclusive na lista, um muito desejado pelas mulheres.&nbsp;<h2 style="text-align: left;">Top 5 toxinas</h2>Apesar do risco de toxicidade, algumas dessas substâncias venenosas podem ser utilizadas para o bem da humanidade, seja na produção de medicações, como componentes de combustíveis aeroespaciais e até para uma aparência mais jovem no final do dia. Confira.<h3 style="text-align: left;">Toxina botulínica</h3>A toxina é produzida pela bactéria Clostridium botulinum, e pode causar paralisia global por suas características neurotóxicas. Casos de botulismo foram muito ligados ao consumo de alimentos enlatados.&nbsp;Por isso, talvez você já tenha ouvido o conselho para não comprar ou consumir alimentos cujas latas estejam amassadas, ou aparentemente danificadas. Mas apesar de ser mortal, mesmo em quantidades pequenas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103776-botox-e-preenchimento-conheca-os-tratamentos-queridinhos-das-celebridades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a toxina botulínica</a> tem sido amplamente utilizada em tratamentos estéticos, por sua característica paralisante.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/24/24160311992279.jpg" alt="Sim, é a mesma toxina do Botox.">Sim, é a mesma toxina do Botox.A paralisia ocorre graças a ação como neurobloqueador, interrompendo a liberação de acetilcolina. &nbsp;Essa consequência (in)desejada, pode ser utilizada como recurso terapêutico em pacientes com musculatura espástica, como pessoas no pós-acidente vascular cerebral ou outras condições neurológicas, como a paralisia cerebral. Todos esses usos tem sido amplamente estudados e são seguros.<h3 style="text-align: left;">Batracotoxina</h3>Você já deve ter ouvido falar nos Sapos Flecha. Esses pequenos anfíbios são responsáveis por uma das toxinas mais potentes do mundo, mas eles não são os únicos a produzi-la. Algumas plantas também são capazes de produzir o composto. Na dúvida, não toque em sapos coloridos ou de qualquer espécie.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/24/24132854106166.jpg" alt="De acordo com pesquisadores, os povos indígenas utilizam a toxina do animal em pontas de flechas e lanças, o que teria dado origem ao seu nome.">De acordo com pesquisadores, os povos indígenas utilizam a toxina do animal em pontas de flechas e lanças, o que teria dado origem ao seu nome.<h3 style="text-align: left;">Cádmio</h3>Esse metal é considerado o mais tóxico do mundo. Ele é pouco abundante e é utilizado principalmente em na <a href="https://www.tecmundo.com.br/bateria/42123-como-sao-produzidas-as-baterias-de-litio-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fabricação de baterias</a>. Mas pasme, você tem cádmio circulando no seu corpo. Apesar da exposição constante poder gerar graves danos aos seus rins e ossos, é possível monitorar e diminuir os riscos de contaminação através do uso de equipamentos de proteção.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/24/24133945112173.jpg" alt="O uso de equipamentos individuais de proteção são sempre uma boa escolha em ambientes de exposição.">O uso de equipamentos individuais de proteção são sempre uma boa escolha em ambientes de exposição.<h3 style="text-align: left;">Agente VX</h3>O gás tóxico ganhou as manchetes por ser considerado 100 vezes mais potente que o gás Sarin, configurando uma das armas biológicas com maior potencial para extermínio em massa.Agindo como uma neurotoxina, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260610-acidente-trem-estados-unidos-preocupa-liberacao-gases-toxicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse gás tóxico&nbsp;</a>causa uma desordem na comunicação e a musculatura do corpo, incluindo a musculatura respiratória. Assim, a pessoa pode vir a óbito por asfixia. Existem diversas outras substâncias com potencial devastador e há leis que regulamentam o desenvolvimento e armazenamento desse tipo de material. &nbsp;Mas as chances de você entrar em contato com algumas delas, ou com quantidades nocivas, são muito baixas, não apresentando um risco real à sua saúde.&nbsp;<h2 style="text-align: left;">O perigo mora embaixo da pia</h2>Enquanto nos alarmamos para os perigos noticiados na mídia, nos esquecemos da nossa própria fabricação de substâncias tóxicas ao desejar ter uma casa mais limpa e livre de germes.As famosas "misturinhas" para limpeza podem ser muito perigosas. Por exemplo, não devemos misturar água sanitária com sabão em pó, ou outros produtos químicos à base se amônia.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/24/24135844342189.jpg" alt="Acredite, você tem um laboratório de química completo em casa.">Acredite, você tem um laboratório de química completo em casa.Essa mistura aparentemente inofensiva pode liberar gás, cloro ou amônia em quantidades suficientes para fazer você parar em um pronto-socorro. Evite fazer misturas de produtos de limpeza e leia as instruções de uso.<ul><li style="text-align: left;">Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286887-enigma-alquimico-ciencia-tras-explosoes-ouro-purpura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A ciência por trás das explosões de ouro púrpura</a></li></ul>Outras medidas que podem contribuir para sua segurança é manter o ambiente arejado durante a limpeza e utilizar luvas de borracha. Não tente reproduzir cenas de Breaking Bad em casa. Lembre-se que o veneno mais arriscado é aquele que está ao alcance. Mantenha sempre medicações, produtos de limpeza, baterias e pilhas longe do alcance de animais e crianças.&nbsp;Mantenha-se atualizado sobre química e ciência aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender o porquê, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282709-perigo-cozinha-farinha-trigo-explodir-causar-incendios-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a farinha de trigo pode explodir e causar incêndios</a>.</body>

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Toxinas mortais: conheça os produtos químicos mais perigoso do mundo

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Imagem de Cientistas descobrem fonte de oxigênio escuro no fundo do Oceano Pacífico no tecmundo

O estudo mostra que nódulos polimetálicos no fundo do mar abissal podem estar produzindo seu próprio oxigênio escuro por eletrólise natural.

A cren&ccedil;a universalmente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265067-fotossintese-artificial-segredo-colonizar-o-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aceita de que a fotoss&iacute;ntese realizada por plantas</a>, algas e cianobact&eacute;rias &eacute; a principal fonte de produ&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio em nosso planeta pode ter ca&iacute;do por terra, ou, mais precisamente, a 4 mil metros no fundo do Oceano Pac&iacute;fico. &Eacute; nesse cen&aacute;rio sem luz que cientistas descobriram minerais met&aacute;licos produzindo o g&aacute;s vital.
A descoberta foi feita acidentalmente por uma equipe da Associa&ccedil;&atilde;o Escocesa de Ci&ecirc;ncias Marinhas (SAMS) que media os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio do fundo do oceano, para avaliar os impactos da minera&ccedil;&atilde;o em alto-mar.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284914-grande-evento-oxidacao-terra-demorou-200-milhoes-anos-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grande Evento de Oxida&ccedil;&atilde;o da Terra demorou 200 milh&otilde;es de anos</a></li>
</ul>
Segundo o biogeoqu&iacute;mico Andrew Sweetman, primeiro autor do artigo publicado na Nature Geoscience, &ldquo;quando obtivemos esses dados pela primeira vez, pensamos que os sensores estavam com defeito, porque todos os estudos j&aacute; feitos no mar profundo s&oacute; observaram, o oxig&ecirc;nio sendo consumido em vez de produzido&rdquo;, explicou em comunicado. Os sensores foram recalibrados, mas as leituras esquisitas continuaram por dez anos.&nbsp;
<h2>Como os n&oacute;dulos polimet&aacute;licos produzem o oxig&ecirc;nio escuro?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Franz Geiger/Universidade Northwestern&nbsp;" data-fonte-url="https://earimediaprodweb.azurewebsites.net/Api/v1/Multimedia/46ee7a7f-855b-45de-bbd3-3ec40545ca05/Rendition/low-res/Content/Public"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/23/23095531169035.jpg" alt="N&oacute;dulos polimet&aacute;licos, coletados do fundo do oceano e testados em &aacute;gua do mar simulada." />N&oacute;dulos polimet&aacute;licos, coletados do fundo do oceano e testados em &aacute;gua do mar simulada.
Para tirar suas d&uacute;vidas, os pesquisadores decidiram deixar de lado os seus sensores optode (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215305-terra-perdeu-oxigenio-ha-2-3-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que medem a concentra&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio na &aacute;gua</a>), mas o outro m&eacute;todo utilizado retornou os mesmos resultados. Sabendo que algo incomum estava acontecendo, eles coletaram algumas rochas dos n&oacute;dulos analisados, e as testaram em laborat&oacute;rio.&nbsp;
Embora esses metais estivessem combinados dentro dos n&oacute;dulos, o que chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos autores foi que alguns deles,&nbsp;como cobalto, n&iacute;quel, cobre, l&iacute;tio e mangan&ecirc;s, s&atilde;o elementos essenciais usados em baterias. Esse potencial, que os torna atraentes para as empresas de minera&ccedil;&atilde;o em alto-mar, pode ser o respons&aacute;vel por rea&ccedil;&otilde;es espont&acirc;neas.&nbsp;
<ul>
<li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285950-tabela-periodica-elementos-raros-sao-utilizados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais s&atilde;o os elementos mais raros da Tabela Peri&oacute;dica</a></li>
</ul>
Durante os testes, os pesquisadores descobriram alguns n&oacute;dulos polimet&aacute;licos &uacute;nicos chegaram a produzir at&eacute; 0,95 V de tens&atilde;o. Isso significa que, quando agrupadas, essas forma&ccedil;&otilde;es poderiam funcionar como baterias em s&eacute;rie, atingindo facilmente a voltagem de 1,5 V necess&aacute;ria para produzir eletr&oacute;lise na &aacute;gua, separando o oxig&ecirc;nio. "Parece que descobrimos uma 'geobateria' natural", afirmou o coautor Franz Geiger.
<h2>Import&acirc;ncia do oxig&ecirc;nio escuro para surgimento da vida na Terra</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/23/23103154239060.jpg" alt="Caranguejo passeando pelo campo de n&oacute;dulos compactados no fundo do mar." />Caranguejo passeando pelo campo de n&oacute;dulos compactados no fundo do mar.
Distribu&iacute;das em grandes extens&otilde;es do leito marinho, esses n&oacute;dulos polimet&aacute;licos formam campos de concentra&ccedil;&otilde;es minerais compostas por camadas conc&ecirc;ntricas de materiais diversos acumulados em volta de um n&uacute;cleo. A possibilidade de que o oxig&ecirc;nio, chamado de "escuro" por Sweetman porque distante da luz solar, esteja sendo sintetizado de forma natural &eacute; surpreendente. &nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278275-nao-ha-oxigenio-espaco-sol-pega-fogo-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Se n&atilde;o h&aacute; oxig&ecirc;nio no espa&ccedil;o, como o Sol pega fogo?</a></li>
</ul>
Entrevistado pela ScienceAlert, o cientista marinho da SAMS, Nicholas Owens, que n&atilde;o participou da pesquisa, destacou que "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275643-oxigenio-chave-civilizacoes-alienigenas-alta-tecnologia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a descoberta da produ&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio</a> por um processo n&atilde;o fotossint&eacute;tico exige que repensemos como a evolu&ccedil;&atilde;o da vida complexa no planeta pode ter se originado". Segundo o especialista, esta pode ser uma das descobertas mais empolgantes da ci&ecirc;ncia oce&acirc;nica em tempos recentes.
Fique sempre atualizado com as &uacute;ltimas descobertas da ci&ecirc;ncia e da qu&iacute;mica aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271503-nucleo-terra-coberto-antigo-fundo-oceanico-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o n&uacute;cleo da Terra pode estar coberto por um antigo fundo oce&acirc;nico</a>.

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Cientistas descobrem fonte de oxigênio escuro no fundo do Oceano Pacífico

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Imagem de Enigma alquímico: a ciência por trás das explosões de ouro púrpura no tecmundo

Um mistério da alquimia que perdurava até os nossos dias foi finalmente revelado em uma experiência laboratorial: a origem do ouro púrpura.

<head></head><body>Um dos mistérios mais bem guardados da alquimia medieval, o ouro fulminante que explodia emitindo uma fumaça púrpura, parece ter sido desvendado por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Em um estudo publicado recentemente na revista científica Nanoscale Advances, os autores provam "que a cor da fumaça é devida à presença <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150808-asteroide-feito-ouro-cobicado-nasa-spacex-missao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de nanopartículas de ouro</a>".O ouro fulminante foi&nbsp;o primeiro composto altamente explosivo a ser descoberto pelos antigos alquimistas na sua proverbial busca para produzir ouro por meio da transmutação de metais básicos (crisopeia). Uma dessas misturas, o fulminato de ouro, resultante de uma combinação de ouro, amônia e sais de cloreto, revelou-se perigosamente instável e explosiva.<ul><li>Descubra!&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116333-alquimia-sideral-quantia-de-ouro-no-universo-ainda-nao-tem-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alquimia sideral: quantia de ouro no Universo ainda não tem explicação</a></li></ul>Descrita pela primeira vez em 1585, em um livro do alquimista alemão Sebald Schwaerzer, a experiência levava até cinco dias para ser concluída. Com o passar do tempo, o processo foi analisado e aperfeiçoado e, além de muitas pesquisas acadêmicas, a sintetização simples do composto tem sido repetida, pelo seu efeito espetaculoso, por amadores e youtubers em busca de likes.<h2>Da Alquimia para a Química</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/6ZCEBSPHUtg" title="Recreating Old Alchemy Explosives" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A incansável busca pela pedra filosofal, uma substância capaz de transformar todo e qualquer material em ouro, beirou a insanidade em alguns momentos. O respeitável alquimista italiano Bernardo Trevisan, por exemplo, preconizava no século XV que as claras de 2 mil ovos endurecidos, guardadas (e apodrecidas) durante oito anos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272814-onde-vem-ouro-terra-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iriam produzir um material que converteria tudo em ouro</a>.&nbsp;Embora tantos séculos e carreiras brilhantes tenham sido desperdiçados em pesquisas infrutíferas e até risíveis à luz dos conhecimentos atuais, não há como negar a importância dos alquimistas para a química e a medicina modernas. Além de desenvolverem ácidos e reagentes, foram eles os primeiros a criar um espaço organizado para experiências: o laboratório.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282783-mercurio-metal-liquido-solido-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O mercúrio é um metal líquido ou sólido?</a>&nbsp;</li></ul>Em seu trabalho pioneiro, enquanto produziam ácido clorídrico, ácido nítrico, hidróxido de potássio e outros compostos, os alquimistas também "rascunharam" <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237094-surgiu-tabela-periodica-saiba-origem-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a primeira tabela periódica</a>, identificando alguns elementos químicos como arsênio, antimônio e bismuto. Foi nesses laboratórios esfumaçados e malcheirosos que o ouro fulminante surgiu.&nbsp;<h2>A verdade sobre o Ouro Púrpura&nbsp;</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11110958350085.jpg" alt="Originalmente, ouro fulminante e ouro púrpura são conceitos diferentes.">Originalmente, ouro fulminante e ouro púrpura são conceitos diferentes.A verdade sobre o ouro fulminante e o ouro púrpura é que eles são dois conceitos distintos. Enquanto o primeiro é um composto de ouro amoniacal altamente explosivo, o ouro púrpura é uma suspensão de minúsculas partículas de ouro em um líquido. Mas a relação entre as duas substâncias permanecia obscura.No novo estudo, os autores explicam essa estranha relação pictórica: "[O ouro fulminante] tem sido usado para revestir objetos em uma pátina roxa/carmesim, da mesma forma que soluções de nanopartículas de ouro podem ser usadas para revestir substratos com camadas roxas/avermelhadas". No entanto, essas hipóteses ainda não haviam sido provadas.Por isso, os pesquisadores criaram em laboratório o ouro fulminante e depois detonaram amostras de 5mg do elemento em uma folha de alumínio aquecida. "Capturamos a fumaça usando malhas de cobre e, em seguida, analisamos a amostra de fumaça em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281330-foto-3d-atomo-tirada-1-vez-microscopio-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um microscópio eletrônico de transmissão</a>", explicou o primeiro autor do artigo, Jan Maurycy Uszko, em um comunicado.<h2>Qual a relação entre Ouro Fulminante e Ouro Púrpura?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/11/11111652484086.gif" alt="Nanopartícula de ouro fulminante detonado.">Nanopartícula de ouro fulminante detonado.A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282709-perigo-cozinha-farinha-trigo-explodir-causar-incendios-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fumaça da explosão do ouro fulminante</a>, observada sob o microscópio eletrônico de transmissão, revelou finalmente uma antiga suposição nunca comprovada: a de que aquela fumaça continha nanopartículas esféricas de ouro.&nbsp;Isso comprovou a suspeita de que o ouro desempenhe um papel na cor púrpura da antiga fumaça alquímica.&nbsp;As nanopartículas esféricas de ouro encontradas na fumaça apresentaram tamanhos entre 30 nanômetros e 300 nanômetros. Esses tamanhos, comparáveis ao comprimento de onda da luz visível, significa que essas partículas de ouro podem interagir com a luz, por meio de um fenômeno conhecido como ressonância de plásmons de superfície, e produzir cor púrpura. &nbsp;<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O momento eureka da 'superquímica quântica'</a></li></ul>A experiência consegue&nbsp;desmistificar de vez a fumaça roxa do ouro fulminante, mas também explicar a coloração púrpura presente em muitos objetos de laboratórios de alquimia. A equipe deseja agora aplicar esses conhecimentos em potenciais aplicações práticas, como a síntese rápida e eficaz de nanopartículas metálicas super-regulares, uma fronteira na ciência de materiais capaz de revolucionar diversos setores.&nbsp;Gostou do conteúdo? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com seus amigos. Até a próxima!</body>

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Enigma alquímico: a ciência por trás das explosões de ouro púrpura

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Imagem de No canto da Tabela Periódica: saiba qual é o elemento químico mais pesado? no tecmundo

Qual tipo de elemento da tabela periódica você acha que é: metal, gás, terra-rara? Dê seu palpite e venha conferir!

<head></head><body>O senso comum pode nos dizer que o elemento mais pesado da tabela periódica deve ser um metal, mas nada em química e física é tão simples. Além disso, a resposta pode ser diferente dependendo do que você entende por "pesado".&nbsp;Com quase toda certeza, essa já deve ter sido <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271851-ciencias-exatas-tao-dificeis-aprender.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma questão da prova de química</a> no ensino médio. Mas será que a resposta que você tinha para dar, era a mesma que o professor pensou?<ul><li style="text-align: justify;">Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285950-tabela-periodica-elementos-raros-sao-utilizados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais são os elementos mais raros da Tabela Periódica e como eles são utilizados?</a></li></ul>Algumas respostas podem ser aceitas como corretas,&nbsp;principalmente se considerarmos peso, alta densidade e tempo de vida como critérios de desempate. Vem conferir se você acertaria um dos elementos!<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26124626549167.jpg" alt="Quem nunca sofreu para encontrar um elemento na tabela periódica?">Quem nunca sofreu para encontrar um elemento na tabela periódica?<h2 style="text-align: justify;">Candidatos a peso pesado da tabela periódica</h2>De cara poderíamos responder que&nbsp;o elemento mais pesado da tabela periódica é o oganessônio, no canto inferior direito da tabela. Ele é o 118º elemento e tem massa atômica de 294 u. Descoberto em 2006 no Instituto Unificado de Pesquisa Nuclear, na Rússia, e seu nome homenageia o físico nuclear Yuri Oganessian.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282824-existe-limite-elementos-tabela-periodica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existe um limite para os elementos da Tabela Periódica?</a></li></ul>Com uma meia-vida de milissegundos, o seu peso e propriedades foram estimados em previsões teóricas, já que uma medição direta ainda não foi possível. Outra característica interessante é que esse elemento se enquadra como um gás nobre, o que pode ser bem surpreendente, já que estamos acostumados a pensar que gases não possuem peso.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26132057518174.jpg" alt="Mas será que ele é de fato o mais pesado?">Mas será que ele é de fato o mais pesado?Todavia, como eu disse antes, nem tudo é tão simples. Se você olhar atentamente, perceberá que o vizinho tenessino, ou tenesso (117), também possui uma massa de 294 u. Seria um belo empate.&nbsp;Assim como seu concorrente, possui uma meia vida de milissegundos e é difícil de ser produzido. Isso implica em como os pesquisadores conseguem analisar e medir as propriedades do elemento.&nbsp;<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281867-coronium-conheca-historia-elemento-quimico-que-nao-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é Coronium? Conheça a história do elemento químico que não existiu</a></li></ul>Entretanto, segundo os modelos, o tenessino perde a disputa por questão técnica de distribuição nuclear entre prótons, elétrons e força de ligação. O comportamento atômico e suas propriedades são estudadas de forma quase totalmente indireta. Mas nada garante que ele não possa assumir o prêmio algum dia.&nbsp; <h2>Um quilo de chumbo ou um quilo de penas?</h2>Eu sei que você tinha pensado no chumbo e de certo modo, tem razão. Se o que estivermos considerando seja apenas elementos naturais e estáveis, ou seja, que não "desaparecem" com o tempo, o chumbo seria o grande campeão.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/26/26135441282191.jpg" alt="O símbolo do chumbo é Pb, pois tem origem no latim Plumbum.">O símbolo do chumbo é Pb, pois tem origem no latim Plumbum.Uma curiosidade extra: peso e densidade são coisas distintas, apesar de serem dependentes. Nesse caso, os elementos anteriormente citados não serviriam caso a questão procurasse pelo mais denso. Se esse fosse o caso, os elementos que você procura são o ósmio (76) e o irídio (77).&nbsp;Desse modo, como o tenessino e o oganessônio, há um empate e a literatura pode ser um pouco conflitante. &nbsp;Apesar de não parecer, a tabela periódica passa por revisões constantes e novidades são produzidas e estudadas diariamente em laboratórios pelo mundo.&nbsp;Quem sabe logo não tenhamos outros elementos nessa disputa?&nbsp;Gosta de química e física e quer saber mais sobre os elementos? Então aproveita para entender como a, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273805-materia-escura-ter-tabela-periodica-exclusiva-elementos-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria escura pode ter uma tabela periódica exclusiva de elementos invisíveis</a>. Para mais curiosidades e para ficar por dentro das novidades científicas, continue acompanhando o TecMundo! </body>

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No topo da Tabela Periódica: saiba qual é o elemento químico mais pesado?

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Imagem de Tabela periódica: quais são os elementos mais raros e como são utilizados? no tecmundo

Você pode pensar que os elementos mais raros da tabela periódica são as terras raras, mas e se eu te contar que não são? Confira e se surpreenda.

<head></head><body>No dia zero do universo, muitos elementos foram criados. As explosões cósmicas fundiram e distribuíram conjuntos atômicos que caracterizam todos os elementos que conhecemos e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282824-existe-limite-elementos-tabela-periodica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistematicamente registramos na tabela periódica</a>.Mas nem todos eles, criados nesse evento, resistiram aos anos de evolução planetária e estelar. Com meia-vida de horas ou minutos, alguns desses elementos se extinguiram muitos anos antes de a humanidade sequer existir ou pensar sobre eles.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235492-tabela-periodica-aprenda-elementos-1-minuto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como aprender sobre os elementos da tabela periódica, em menos de 1 minuto</a></li></ul>A maioria pode ser encontrada em sua forma natural, dispostos em camadas superficiais ou profundas da crosta terrestre. Entretanto, outros só "voltam à existência" a partir de processos de sintetização.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13120253758110.jpg" alt="A fusão dos gases e elementos mais pesados como ferro e níquel deram origem a diversos elementos">A fusão dos gases e elementos mais pesados como ferro e níquel deram origem a diversos elementosPor isso, a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273805-materia-escura-ter-tabela-periodica-exclusiva-elementos-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;tabela periódica</a> vem se construindo ao longo de mais de 150 anos, com a descoberta de novos elementos. O último descoberto foi o Tenesso (117), em 2010. Seu reconhecimento oficial pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) foi feito apenas em 2015. Seria ele, então, o elemento mais raro da tabela periódica? Descubra!<h2 style="text-align: justify;">E o troféu elemento raro vai para...</h2>Já posso adiantar que não são todas as terras raras. Pertencentes à família dos lantanídeos, eles que correspondem aos números de 57 a 71 da tabela periódica não são assim tão raros, apenas difíceis de serem minerados e separados.&nbsp;Todavia, existe um dentre esses 15 elementos que intrigou e permaneceu misterioso por anos, o promécio (61)! Este é um elemento sintetizado, ou seja, não está disponível na natureza. Sua meia-vida é de apenas 17,7 anos e pode ser obtido por meio de processos da fissão do plutônio.&nbsp;Mas acredite não é nada fácil. Ele é altamente instável e somente agora, quase 80 anos depois de sua descoberta, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/promecio-depois-de-quase-80-anos-elemento-terra-rara-finalmente-mostra-seus-segredos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ele finalmente teve estrutura desvendada</a>. O promécio pode ser utilizado como fonte de radiação beta e conversor de luz em corrente elétrica em baterias para exploração espacial.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/14/14091150123028.jpg" alt="Atualmente o promécio (61) é considerado um dos elementos mais raros da tabela periódica.">Atualmente o promécio (61) é considerado um dos elementos mais raros da tabela periódica.Entretanto, se o que queremos é determinar quais são os elementos naturais mais raros, estamos falando do ástato (85) e do frâncio (87). Ambos estão disponíveis naturalmente e possuem meia-vida curta.&nbsp;Porém, nesse empate, quem leva o troféu é o ástato! Pouco disponível na natureza, esse elemento possui uma meia-vida de aproximadamente 7 horas, e é considerado o único elemento descoberto por mãos (ou glândulas) não-humanas. Foram os ratos.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274811-terra-possuia-elementos-necessarios-vida-formou-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra já tinha todos os elementos necessários para vida quando se formou, diz estudo</a></li></ul>A história real é que os pesquisadores não puderam detectar o elemento diretamente, assim, tiveram que aplicar outras alternativas. Para isso, produziram uma quantidade de ástato em uma quantidade maior de bismuto.Esse preparado foi oferecido como alimento para as cobaias do laboratório. Algumas características do ástato se assemelham a ação do iodo, absorvido pela glândula tireoide, e foi ali que os pesquisadores conseguiram finalmente isolar o elemento em 1939.A raridade dos elementos pode ser determinada por fatores como: dificuldade de obtenção, seja por mineração ou sintetização, quantidade disponível naturalmente ou por produção, estabilidade atômica, e claro, meia-vida. Outros elementos que podem entrar na lista de mais raros são: tecnécio (43), ródio (45), ósmio (76) e irídio (77).&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Quais os possíveis usos para esses elementos?</h2>Os usos podem ser diversos, como para medicina nuclear e medicamentos no combate ao câncer, joias mais brilhantes e resistentes ou nenhum. Isso mesmo nenhum. Nem todos os elementos da tabela periódica apresentam alguma funcionalidade extraordinária.&nbsp;Pode ser que algum dia encontremos alguma função específica para eles, mas por enquanto, alguns, como ástato, tem importância apenas teórica. &nbsp;Mas há utilidade na inutilidade!&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13123810097135.jpg" alt="Enquanto alguns elementos desempenham funções nobres, outros estão ali apenas para preencher, ao menos temporariamente, as lacunas no conhecimento humano.">Enquanto alguns elementos desempenham funções nobres, outros estão ali apenas para preencher, ao menos temporariamente, as lacunas no conhecimento humano.Muitos desses elementos "sem função" representam o elo entre elementos mais pesados, como o urânio e plutônio, e seus produtos, fruto do decaimento das partículas. &nbsp;Muitos desses elementos "sem função" representam o elo entre elementos mais pesados, como o urânio e plutônio, e seus produtos, fruto do decaimento das partículas.<ul><li style="text-align: justify;">Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273805-materia-escura-ter-tabela-periodica-exclusiva-elementos-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matéria escura pode ter uma tabela periódica exclusiva de elementos invisíveis</a></li></ul>Desse modo, estudar esses elementos "inúteis" nos ajudam a preencher as lacunas no conhecimento sobre o comportamento físico-químico das partículas instáveis. Assim, por mais que pareça tempo e recurso perdido, tudo o que é produzido pode ser utilizado para enriquecimento humano.&nbsp;E será que existem mais elementos para serem descobertos? Se você gostou do conteúdo nos conte em nossas redes sociais e continue acompanhando o TecMundo. Até a próxima!</body>

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Tabela periódica: quais são os elementos mais raros e como são utilizados?

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Imagem de Grande Evento de Oxidação da Terra demorou 200 milhões de anos; entenda no tecmundo

Dados obtidos no estudo mostram que o aumento de O2 na atmosfera da Terra ocorreu aos trancos e barrancos durante pelo menos 200 milhões de anos.

<head></head><body>Embora estejamos habituados ao oxigênio como uma parte inerente à nossa vida (afinal respiramos esse gás diatônico cerca de 20 mil vezes por dia), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215305-terra-perdeu-oxigenio-ha-2-3-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse precioso elemento nem sempre fez parte da atmosfera terrestre.</a> Na verdade, a sua formação ocorreu há cerca de 2,5 bilhões de anos, quando o chamado oxigênio livre (O2) começou a se acumular de forma considerável.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279829-quantidade-vida-existiu-existira-terra-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é a quantidade de vida que existiu e existirá na Terra?</a></li></ul>Esse fenômeno, referido pelos cientistas como Grande Evento de Oxidação (na sigla em inglês), não tem nada de eventual, segundo uma pesquisa recente liderada pelo biólogo Chadlin Ostrander, professor da Universidade de Utah, nos EUA.&nbsp;O processo, que propiciou o surgimento de vida complexa na Terra, pode ter durado até 200 milhões de anos, dizem os autores. Entretanto, pondera o biólogo, o surgimento do O2 ocorreu de forma irregular e intermitente, com a atmosfera e o oceano se tornando oxigenados e desoxigenados juntos, diz o estudo. &nbsp;<h2>Qual foi a prova geoquímica de uma atmosfera anóxica?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/12/12180458731238.jpg" alt="Depósitos de pirita são uma forte evidência da ausência de oxigênio.">Depósitos de pirita são uma forte evidência da ausência de oxigênio.Conforme Ostrander, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284626-agua-terra-ha-4-bilhoes-anos-cristal-antigo-mundo-reescrever-historia-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a ciência não tinha conhecimento do que estava acontecendo nos oceanos</a>, local onde as primeiras formas de vida terrestres provavelmente se originaram, a equipe se concentrou no estudo de xistos marinhos encontrados no chamado Supergrupo Transvaal, um conjunto de rochas antigas formado na África do Sul entre 2,5 bilhões e 2,1 bilhões de anos atrás.&nbsp;Analisando proporções estáveis de isótopos do metal tálio e outros elementos sensíveis redox (perda e ganho de elétrons), eles identificaram oscilações importantes nos níveis de O2 marinho.&nbsp;Já no caso da comprovação <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212494-falta-oxigenio-acabara-vida-terra-1-bilhao-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de uma atmosfera anóxica (sem oxigênio)</a>, uma evidência "matadora" é a presença de assinatura de isótopos de enxofre em rochas sedimentares antigas. Na ausência de oxigênio, o enxofre se combina com o ferro, e forma depósitos de pirita (FeS2), conhecida como "ouro dos tolos".&nbsp;<h2>Qual a conclusão do estudo sobre o Grande Evento de Oxidação?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/12/12181759033252.jpg" alt="Estromatólitos, rochas criadas por microrganismos fotossintetizadores que começaram a produzir o oxigênio da Terra.">Estromatólitos, rochas criadas por microrganismos fotossintetizadores que começaram a produzir o oxigênio da Terra.Produzido por cianobactérias já na segunda metade de existência da Terra, o O2&nbsp;chegou aos oceanos antes do GOE, dizem os pesquisadores, mas foi rapidamente destruído em reações com minerais expostos e gases vulcânicos. No entanto, as raras assinaturas de isótopos de enxofre desaparecem e reaparecem, sugerindo múltiplos aumentos e quedas do gás.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281655-cosmoquimica-ajudar-encontrar-vida-fora-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a cosmoquímica pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra?</a></li></ul>Enquanto isso, a equipe que examinou o tálio no fundo do mar detectou um aumento da proporção do isótopo mais leve (203TI) em relação ao mais pesado (205Tl). A ocorrência é compatível com a presença de óxido de manganês na água, o que indica acúmulo de O2.Além disso, esses enriquecimentos foram encontrados em amostras sem as raras assinaturas de isótopos de enxofre, que também são um sinal da presença de oxigênio. Ou seja, quando a atmosfera fica oxigenada, o oceano também fica. E vice-versa.&nbsp;Curtiu o conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e aproveite para entender, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275329-relacao-entre-clima-oceanos-planeta-descoberta-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qual é a relação do clima dos oceanos e do planeta Terra</a>.&nbsp;</body>

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Grande Evento de Oxidação da Terra demorou 200 milhões de anos; entenda

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Imagem de Existe um limite para os elementos da Tabela Periódica? no tecmundo

Saiba mais sobre a história da tabela periódica e se existe um limite para a agregar novos elementos.

<head></head><body>Com 118 elementos, a Tabela Periódica é uma representação sistemática de todos os elementos químicos conhecidos em nosso planeta, e até fora dele. Desses elementos, 92 são naturais e 26 são sintéticos, ou seja, produzidos de forma artificial a partir da manipulação dos encontrados “in natura”.<ul><li>Aprenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235492-tabela-periodica-aprenda-elementos-1-minuto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os elementos da Tabela Periódica em menos de 1 minuto</a></li></ul>A última atualização da Tabela foi realizada em 2016 com a inclusão dos elementos: Nihônio (113), Moscóvio (115), Tenessino (117) e Oganessônio (118). Mas apesar da oficialização ter sido realizada apenas em 2016, o último elemento descoberto foi o Tenessino, em 2010.&nbsp;Mas será que em todo esse tempo nada mais foi descoberto, ou ainda, será que ainda cabem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234451-veja-5-aplicativos-conhecer-melhor-tabela-periodica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais elementos na Tabela Periódica</a>? Pois é hora de matar sua curiosidade, saiba mais.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/09/09132206966164.jpg" alt="Quantos elementos da Tabela Periódica você conhece?">Quantos elementos da Tabela Periódica você conhece?<h2>Nasce uma tabela</h2>Desde o século XVIII, diversas foram as ideias para a categorização e organização dos elementos conhecidos naquele período. No entanto, apesar de alguns modelos terem sido propostos por estudiosos de renome como os químicos Antoine-Laurent Lavoisier e Johann Wolfgang Döbereiner, a tabela, como a conhecemos, foi finalizada apenas em 1869.&nbsp;O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237094-surgiu-tabela-periodica-saiba-origem-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inventor da tabela é o químico e físico russo, Dmitri Mendeleev</a>, que se inspirou na descoberta do peso atômico dos elementos, discutido pela primeira vez no Congresso Internacional de Químicos em 1860, na Alemanha.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/09/09132736679166.jpg" alt="Selo comemorativo do centenário da invenção da Tabela Periódica.">Selo comemorativo do centenário da invenção da Tabela Periódica.O "pai da tabela periódica" não apenas organizou os elementos conforme a ordem crescente de seus números atômicos, mas também previu e deixou lacunas para que novos elementos pudessem ser encaixados conforme fossem descobertos. Desde então, o modelo vem sendo atualizado e revisado, sendo que atualmente a entidade responsável por esse serviço é a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Qual o limite da tabela periódica?</h2>Não existe um limite de inclusão de novos elementos químicos no arranjo, no entanto, outros fatores contribuem para não haver tantas atualizações. O último elemento sintetizado e oficialmente reconhecido foi o Tenessino, que levou 6 anos para ser oficialmente reconhecido pela IUPAC.&nbsp;Isso não significa que novos elementos não tenham sido produzidos na última década, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229136-nova-tabela-periodica-indica-escassez-elementos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mas existe uma dificuldade no estudo desses novos elementos</a>.&nbsp;Sejam naturais ou sintéticos, os elementos precisam ter certa "durabilidade" para poderem ser estudados e categorizados. No entanto, quando seus núcleos são muito instáveis, sua meia-vida de milissegundos impede que sejam completamente compreendidos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/09/09134319479169.jpg" alt="A instabilidade de alguns elementos dificultam o estudo do composto, sendo assim, ainda não podem ser estudados e reconhecidos.">A instabilidade de alguns elementos dificultam o estudo do composto, sendo assim, ainda não podem ser estudados e reconhecidos.Imagine, por exemplo, que você faça uma bola de areia, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281330-foto-3d-atomo-tirada-1-vez-microscopio-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sendo cada grão um átomo</a>. A areia molhada irá ter maior estabilidade e você poderá descrever o formato, tamanho e como essa bola de comporta.&nbsp;Entretanto, caso a bola seja feita com areia fina e seca, ainda que você consiga formar uma esfera, ela se desmanchará rapidamente e você não terá tempo suficiente para descrever as mesmas caraterísticas observadas no exemplo anterior.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273805-materia-escura-ter-tabela-periodica-exclusiva-elementos-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matéria escura pode ter uma tabela periódica exclusiva de elementos invisíveis</a></li></ul>Assim, é uma tarefa complexa comprovar que o elemento criado seja de fato algo novo e não apenas uma corruptela de um elemento que já tenha sido estudado.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/09/09135442410170.jpg" alt="Este é apenas um exemplo anedótico.">Este é apenas um exemplo anedótico.Todavia, isso não significa que seja impossível que a tabela receba novos elementos. O avançar da ciência e suas tecnologias podem gerar novos métodos de análise e de conservação de elementos, ainda que muito instáveis.&nbsp;E sim, haverá espaço na tabela para receber novos integrantes. Quem sabe algum dia possa haver um elemento em sua homenagem?&nbsp;Se você curte saber as curiosidades do universo da química, também pode gostar de conhecer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281867-coronium-conheca-historia-elemento-quimico-que-nao-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a história do Coronium, o elemento químico que não existiu</a>. Até a próxima!</body>

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Existe um limite para os elementos da Tabela Periódica?

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Imagem de Perigo na cozinha: a farinha de trigo pode explodir e causar incêndios? Descubra no tecmundo

Embora uma explosão de poeira de farinha seja um fenômeno catastrófico nas indústrias de alimentos, o ingrediente na sua despensa tem baixo risco de incêndio.

Poucas pessoas que adoram cozinhar sabem, mas um dos ingredientes mais utilizados na culin&aacute;ria dom&eacute;stica &eacute;, na verdade,<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124244-6-dicas-essenciais-para-sobreviver-a-um-incendio-em-local-fechado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;um elemento altamente combust&iacute;vel e explosivo</a>: a farinha de trigo. Quem v&ecirc; a subst&acirc;ncia clarinha e aparentemente inofensiva, muitas vezes at&eacute; armazenada perto do fog&atilde;o, n&atilde;o tem ideia do seu alto poder de destrui&ccedil;&atilde;o.
Logicamente, a quantidade de farinha que voc&ecirc; mant&eacute;m em sua despensa tem uma probabilidade extremamente, baixa de incendiar.&nbsp;
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280900-eletricidade-estatica-capaz-causar-incendio-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eletricidade est&aacute;tica &eacute; capaz de causar um inc&ecirc;ndio?</a></li>
</ul>
Mas, quando dispersas no ar em altas concentra&ccedil;&otilde;es, essas part&iacute;culas fininhas se transformam em uma mistura inflam&aacute;vel que, quando pega fogo, pode explodir. A onda de choque e a fuma&ccedil;a s&atilde;o capazes de causar ferimentos graves e at&eacute; mesmo a morte. Isso n&atilde;o ocorre apenas com farinha, mas com qualquer s&oacute;lido finamente particulado que apresenta risco de inc&ecirc;ndio ou explos&atilde;o quando suspenso no ar.&nbsp;
<h2>Por que uma explos&atilde;o de poeira de farinha acontece?</h2>
<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/0nwRxFYG17Y" title="Flour Fireball" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As explos&otilde;es de farinha s&atilde;o&nbsp;um subtipo dos acidentes conhecidos como explos&otilde;es de poeiras combust&iacute;veis, que provocam a queima r&aacute;pida de part&iacute;culas finas na presen&ccedil;a de uma fonte de igni&ccedil;&atilde;o. No caso do ingrediente, al&eacute;m das condi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas de qualquer inc&ecirc;ndio &mdash; combust&iacute;vel, comburente (o oxig&ecirc;nio) e calor &mdash;, h&aacute; tamb&eacute;m confinamento e dispers&atilde;o.&nbsp;
A caracter&iacute;stica combust&iacute;vel &eacute; comum a todos os carboidratos. Essas mol&eacute;culas org&acirc;nicas energ&eacute;ticas queimam. O a&ccedil;&uacute;car puro, por exemplo, quando aquecido a temperaturas elevadas, produz calda, ou caramelo, dependendo da intensidade da combust&atilde;o, mas, se o processo continuar, produz chamas.&nbsp;
O <a href="http://Perigo%20na%20cozinha%3A%20a%20farinha%20de%20trigo%20pode%20explodir%20e%20causar%20inc%C3%AAndios?%20Descubra" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxig&ecirc;nio fica ao redor dos gr&atilde;os de farinha</a>, que queimam mais r&aacute;pido quando s&atilde;o menores, pois isso aumenta a propor&ccedil;&atilde;o entre &aacute;rea superficial e massa, quando est&atilde;o suspensos no ar. Nesse estado de alta oxigena&ccedil;&atilde;o, basta uma pequena fa&iacute;sca de calor, para inflamar as part&iacute;culas. Essa centelha pode surgir no atrito do processo de moagem.&nbsp;
<h2>Como manusear corretamente a farinha?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/06/06191616516279.jpg" alt="Aten&ccedil;&atilde;o! Fake news aconselham a usar farinha para apagar chamas." />Aten&ccedil;&atilde;o! Fake news aconselham a usar farinha para apagar chamas.
No ambiente de ind&uacute;strias, principalmente naqueles com alto volume de p&oacute;s-combust&iacute;veis, as principais medidas de controle de inc&ecirc;ndios incluem:
<ul data-sourcepos="5:1-8:0">
<li data-sourcepos="5:1-5:117">Aspiradores especiais para remover o excesso de poeira.</li>
<li data-sourcepos="6:1-6:137">Monitoramento rigoroso de res&iacute;duos de poeira em locais de dif&iacute;cil acesso.</li>
<li data-sourcepos="6:1-6:137">Controles rigorosos sobre chamas abertas e fontes geradoras de eletricidade est&aacute;tica.</li>
</ul>
Em casa, a ocorr&ecirc;ncia de um inc&ecirc;ndio ou explos&atilde;o de poeira de farinha &eacute; praticamente imposs&iacute;vel, desde que voc&ecirc; n&atilde;o resolva, em um acesso de loucura, jogar v&aacute;rios sacos de farinha no ar, e depois acender um f&oacute;sforo.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273192-nasa-encontra-elemento-quimico-raro-explosao-kilonova.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA encontra elemento qu&iacute;mico raro na explos&atilde;o de uma Kilonova</a></li>
</ul>
T&atilde;o insana quanto uma atitude hipot&eacute;tica desse tipo&nbsp;&eacute; uma desinforma&ccedil;&atilde;o sobre a farinha que algumas pessoas t&ecirc;m divulgado nas redes sociais: segundo essas postagens, em caso de inc&ecirc;ndio, voc&ecirc; poderia substituir aqueles extintores de p&oacute;s-seco (do tipo ABC), apenas jogando farinha de trigo nas chamas. Como vimos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/262964-fim-combustiveis-fosseis-saiba-gasolina-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">isso equivale a tentar apagar fogo com gasolina</a>!
Ficou com alguma d&uacute;vida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a mat&eacute;ria com os seus amigos.

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Perigo na cozinha: a farinha de trigo pode explodir e causar incêndios? Descubra

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Imagem de O mercúrio é um metal líquido ou sólido? A ciência responde! no tecmundo

O ponto de fusão é diferente para cada tipo de metal encontrado na Terra, por isso, estão no formato sólido e outros não. Afinal, o mercúrio é um metal líquido ou sólido? 

<head></head><body>A maioria dos metais sólidos, como o ferro, o alumínio, o cobre e o chumbo, podem atingir o ponto de fusão ao alcançar até milhares de graus Celsius; a partir daí, são considerados líquidos. Por exemplo, o tungstênio precisa alcançar uma temperatura significativamente alta, de 3422&nbsp;°C, para se transformar em líquido. No entanto, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272337-atomos-ferro-movimentam-nucleo-interno-terra-diz-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existem metais encontrados na Terra</a> que podem derreter em climas muito mais frios.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281867-coronium-conheca-historia-elemento-quimico-que-nao-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é Coronium? Conheça a história do elemento químico que não existiu</a></li></ul>Alguns materiais com o ponto de fusão relativamente baixo se transformam em líquidos em temperaturas consideradas geladas até para os seres humanos e animais. No caso do césio, ponto de fusão é alcançado em apenas 28,4&nbsp;°C. Contudo,&nbsp;existe um único metal que é completamente líquido à temperatura ambiente, pois seu ponto de fusão é de -38 graus Celsius: o mercúrio.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/52qD_d2vOyI?si=vyY1euOmg_aY2r8H" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script>A resposta mais simples é que o mercúrio pode existir tanto no estado sólido quanto no líquido, isso vai depender do clima onde o material está localizado.&nbsp;Por exemplo, se estiver em qualquer região natural ao redor do Brasil, estará sempre em forma líquida. Mas se estivesse na Rússia, o metal seria transformado em sólido durante o inverno intenso — dependendo da temperatura, mas há cidades que passam de -42 graus Celsius.Conforme o professor de ciência e engenharia de materiais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Craig Carter, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269273-fissao-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o ponto de fusão específico de cada metal</a> está relacionado às ligações dos átomos que compõem esses materiais.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/08/08151848165214.jpg" alt="Apesar de não ser um bom condutor de calor, o mercúrio é um bom condutor de eletricidade.">Apesar de não ser um bom condutor de calor, o mercúrio é um bom condutor de eletricidade.Ele usa uma bola de beisebol para explicar o que acontece dentro desses metais. Por exemplo, se um arremessador bater na bola, ela será lançada para longe em uma direção e velocidade única; contudo, se forem diversas bolas microscópicas, elas se moverão em diferentes direções, mas em uma velocidade única. Isso acontece devido à energia cinética.“Um metal está cheio de ligações entre os átomos que o compõem. O que determina o ponto de fusão de um material tem tudo a ver com a energia associada às ligações. A formação da ligação transforma parte da energia cinética em energia de ligação. A energia de uma ligação no mercúrio é muito baixa, tendendo a se desorganizar em temperaturas mais baixas”, disse Carter em uma publicação oficial do MIT.<h2>Mercúrio é líquido e sólido</h2>Parte da energia cinética de um metal é convertida na energia de ligação, mas as ligações de energia são <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253564-cidades-civilizacao-maia-contaminadas-mercurio-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tão reduzidas no mercúrio</a> que não é necessário muito movimento entre os átomos. Em outras palavras, as distâncias entre os átomos do material diminuem quando é colocado em um ambiente com menos de -38 graus Celsius, então, eles param de se mover e o mercúrio se transforma em um sólido.Assim como acontece com a água ao passar pelos estados líquido, sólido e gasoso, o metal se tornará líquido sempre que atingir temperaturas mais altas, pois os átomos ficam mais desorganizados — essa desorganização tende a ser favorecida, fazendo com que os metais se tornem líquidos. Em climas mais frios, os átomos estão mais organizados e, portanto, encontram-se no estado sólido.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/08/08144327149200.jpg" alt="Os vizinhos de mercúrio na tabela periódica, ouro e tálio, costumam entrar em ponto de fusão ao alcançar 1 mil e 300 graus Celsius, respectivamente.">Os vizinhos de mercúrio na tabela periódica, ouro e tálio, costumam entrar em ponto de fusão ao alcançar 1 mil e 300 graus Celsius, respectivamente.“Os líquidos são mais desorganizados do que os sólidos, portanto, em baixas temperaturas, os sólidos tendem a ser favorecidos. Se você deseja processar materiais, precisa saber como os metais se comportam em diversas temperaturas. Antes do advento das obturações de resina composta, os dentistas preenchiam as cavidades com uma substância que tinha um ponto de fusão muito baixo”, Carter acrescenta.O ponto de fusão não é igual para todos os metais encontrados na Terra; se você misturar diferentes metais e criar uma liga fundida, o ponto de fusão também mudará e o comportamento do material mudará. Então,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218430-geleiras-groenlandia-espalhando-mercurio-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mesmo que o mercúrio seja um líquido</a> a -38 graus Celsius, se ele for misturado com prata, estanho ou cobre, o material pode permanecer sólido em temperaturas comuns.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/247463-mercurio-saude-entenda-riscos-intoxicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o Mercúrio faz mal à saúde e quais são os riscos de intoxicação</a></li></ul>Além do mercúrio, os cientistas apontam que o bromo também tem boa resistência ao ponto de fusão; ele derrete a -7,2 °C — porém, o bromo é um elemento não metálico do grupo dos halogênios.&nbsp;Outros dois elementos transurânicos, chamados de Copernicium e Fleróvio, também podem ser líquidos à temperatura ambiente da Terra. Nenhum dos dois é encontrado naturalmente no planeta, mas ambos podem ser produzidos artificialmente.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades da ciência aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237094-surgiu-tabela-periodica-saiba-origem-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como surgiu a tabela periódica</a>.</body>

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O mercúrio é um metal líquido ou sólido? A ciência responde!

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Imagem de Pesquisadores detectaram nova molécula química no Sistema Solar, diz estudo no tecmundo

Um novo estudo aponta a descoberta de uma nova molécula química não detectada no espaço até então. Qual é a importância disso para a ciência?

<head></head><body>Em um artigo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters, um grupo de pesquisadores do MIT e de outras instituições descreve a detecção de uma molécula química no espaço. Nomeada de 2-metoxietanol (CH3OCH2CH2OH), a molécula foi descoberta em uma região de formação estelar chamada Nebulosa Pata de Gato (NGC 6334I), localizada a aproximadamente 40 anos-luz de distância da Terra.Como possui 13 átomos, incluindo três de carbono, oito de hidrogênio e dois de oxigênio, os cientistas afirmam que esta é uma das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264979-telescopio-james-webb-detecta-primeiras-moleculas-organicas-complexas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maiores moléculas já encontradas no ambiente espacial</a>. Na Terra, o 2-metoxietanol é considerado um solvente químico que pode ser tóxico para a saúde dos seres humanos, mas no espaço pode ser uma das características responsáveis pela formação de estrelas e planetas.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281226-sistema-solar-teve-15-planetas-orbitando-o-sol-onde-eles-parar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O sistema solar já teve 15 planetas orbitando o Sol. Onde eles foram parar?</a></li></ul>Segundo os autores do artigo, existe uma série de moléculas do tipo "metoxi" que já foram encontradas no espaço, incluindo éter dimetílico, metoximetanol, éter etilmetílico, entre outras. Contudo, o 2-metoxietanol é uma das maiores e mais complexas já observadas; apenas seis outras moléculas detectadas no Sistema Solar apresentam mais átomos.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/orXKd7kTWiw?si=RBrrC0_iGQxp6F-3" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script>“Nosso grupo tenta entender quais moléculas estão presentes&nbsp;em regiões do espaço onde estrelas e sistemas solares eventualmente tomarão forma. Isto permite-nos compreender como a química evolui juntamente com o processo de formação de estrelas e planetas. Fazemos isso observando os espectros rotacionais das moléculas, os padrões únicos de luz que elas emitem à medida que se movimentam no espaço", disse o estudante de pós-graduação do grupo McGuire e principal autor do estudo, Zachary T.P. Fried, em um comunicado oficial<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281844-sistemas-solares-nascem-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como os sistemas solares nascem? A ciência responde!</a></li></ul>Ainda no comunicado oficial, &nbsp;Zachary T.P. Fried, complementa ao explicar que, "Esses padrões são impressões digitais (códigos de barras) de moléculas. Para detectar novas moléculas no espaço, primeiro devemos ter uma ideia de qual molécula queremos procurar, depois podemos registar o seu espectro no laboratório aqui na Terra e, finalmente, procurar esse espectro no espaço usando telescópios.”.<h2>Nova molécula no espaço</h2>O grupo utilizou observações de radiotelescópios para detectar a molécula, mas a confirmação foi realizada a partir de dados coletados pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA).&nbsp;A equipe afirma que as observações contínuas de moléculas permitem avançar o conhecimento sobre a eficiência desses <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273782-astrominibr-composicao-quimica-corpos-celestes-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agrupamentos de átomos no espaço</a> e, assim, entender como eles foram produzidos nesse ambiente extremo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/30/30081404778004.jpg" alt="É a primeira vez que os cientistas detectaram 2-metoxietanol no espaço.">É a primeira vez que os cientistas detectaram 2-metoxietanol no espaço.É importante destacar que a base da pesquisa ocorreu por meio da utilização de um modelo de aprendizado de máquina, responsável pela sugestão da busca do 2-metoxietanol no espaço. O estudo sugere que a descoberta pode auxiliar os cientistas a compreenderem melhor sobre a complexidade da&nbsp;química no ambiente espacial.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277084-estrutura-molecula-agua-diferente-aprendemos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrutura da molécula de água é diferente do que aprendemos, diz estudo</a></li></ul>“No final das contas, observamos 25 linhas rotacionais de 2-metoxietanol que se alinharam com o sinal molecular observado em direção a NGC 6334I (o código de barras correspondeu!), resultando assim em uma detecção segura de 2-metoxietanol nesta fonte. Além disso, como detectamos esta molécula em NGC 6334I, mas não em IRAS 16293-2422B, tivemos uma oportunidade única de analisar como as diferentes condições físicas destas duas fontes podem estar a afetar a química que pode ocorrer”, disse Fried.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais novidades aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir qual foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o momento eureka da 'superquímica quântica'</a>.</body>

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Pesquisadores detectaram nova molécula química no Sistema Solar, diz estudo

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Imagem de O que é Coronium? Conheça a história do elemento químico que não existiu no tecmundo

No século IXX, dois astrônomos pensavam ter encontrado evidências de um novo elemento da tabela periódica, o Coronium. Infelizmente, eles descobriram que a detecção foi errônea.

<head></head><body>Em 1869, os astrônomos norte-americanos aguardavam ansiosamente pela ocorrência de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281531-nasa-lancara-foguetes-estudar-ionosfera-proximo-eclipse-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eclipse solar total</a> que passou por algumas regiões dos Estados Unidos.&nbsp;Na época, dois cientistas conseguiram identificar uma linha de emissão no espectro da coroa solar que não estava nos parâmetros de nenhuma substância identificada pela ciência. Por isso, eles afirmaram que se tratava de um novo elemento chamado de corônio (coronium).Também conhecido como newtônio, o elemento foi descoberto pelos astrônomos Charles Augustinus Young e William Harkness, quando realizaram medições do espectro do Sol durante o eclipse total. Em diferentes experimentos, eles encontraram evidências de um possível novo elemento que poderia revolucionar a trajetória da ciência.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas anunciam descoberta de um novo tipo de núcleo atômico</a></li></ul>Os mesmos experimentos foram considerados precisos, pois em 1868, diversos astrônomos empregaram os mesmos métodos para confirmar o hélio (He) como um elemento químico. Após as evidências do He, o astrônomo Joseph Norman Lockyer começou a defender a realização de expedições<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281205-eclipses-implicacoes-cultura-mitologia-ciencia-povos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;para observar outros eclipses</a>, visando possivelmente descobrir novos elementos.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/J_w9On54JEA?si=WhT6kyJzhbWp-UwO" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“Coronium era o nome de um elemento químico sugerido, hipotetizado no século XIX. Foi nomeado após a coroa solar. Na década de 1860, foram observadas linhas de emissão (particularmente uma linha verde) no espectro coronal durante eclipses solares que não correspondiam a nenhuma linha espectral conhecida. Foi proposto que estes se deviam a um elemento desconhecido, provisoriamente denominado corônio”, descreve uma publicação do site Chem Europe.<h2>O não elemento Coronium</h2>Com a descoberta do Hélio, os cientistas começaram a acreditar que a observação de eclipses poderiam resultar em mais descobertas. Assim, quando Young e Harkness assistiram ao eclipse de 1869, eles propuseram a nova ideia; ao posicionarem os telescópios, os pesquisadores perceberam uma nova linha verde brilhante no espectro da coroa solar.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/10/10154345198202.jpg" alt="Na imagem, é apresentado um tipo de código de barras com as linhas observáveis no espectro solar; algumas dessas linhas apontam a existência de elementos.">Na imagem, é apresentado um tipo de código de barras com as linhas observáveis no espectro solar; algumas dessas linhas apontam a existência de elementos.Muitos cientistas tentaram entender o elemento durante décadas, até que, em 1902, Dimitri Mendeleev o renomeou para newtônio — <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237094-surgiu-tabela-periodica-saiba-origem-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mendeleev ficou conhecido como o pai da tabela periódica</a>. Apenas em meados da década de 1930, o astrônomo sueco Bengt Edlén conseguiu realizar experimentos capazes de confirmar que o coronium não era um elemento real, mas sim um erro de percepção.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273805-materia-escura-ter-tabela-periodica-exclusiva-elementos-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Matéria escura pode ter uma tabela periódica exclusiva de elementos invisíveis</a></li></ul>Na verdade, Edlen encontrou evidências de que o ex-elemento é uma forma de ferro que só acontece em temperaturas altíssimas, próximas de um milhão de graus Celsius. Até hoje, os cientistas ainda não compreenderam completamente o processo de formação desse ferro.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272939-gas-raro-formado-durante-big-bang-vazando-nucleo-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gás raro formado durante o Big Bang pode estar vazando do núcleo da Terra.</a></body>

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O que é Coronium? Conheça a história do elemento químico que não existiu

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Imagem de Tunelamento quântico: estudo revela embaralhamento de informação em reações químicas no tecmundo

Estudo mostrou que reações químicas simples podem embaralhar informações como se estivessem no horizonte de eventos de um buraco negro.

Em um estudo publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, uma equipe de f&iacute;sicos te&oacute;ricos e qu&iacute;micos das universidades Rice e Illinois Urbana-Champaign, ambas nos EUA, usou t&eacute;cnicas de mec&acirc;nica qu&acirc;ntica (fun&ccedil;&atilde;o de onda e integrais de caminho) para analisar uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica relativamente simples.
O experimento resultou em um embaralhamento da informa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica das part&iacute;culas envolvidas a uma velocidade impressionante, quase t&atilde;o r&aacute;pida quanto a mais extrema forma de embaralhamento de informa&ccedil;&otilde;es conhecida no Universo: a singularidade de um buraco negro.&nbsp;
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273477-aconteceria-voce-tocasse-superfluido-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se voc&ecirc; tocasse um superfluido qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Na pr&aacute;tica, os pesquisadores trabalharam com uma ferramenta antiga, de mais de 50 anos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267780-supercondutividade-oscilante-contribuir-evolucao-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para analisar a supercondutividade</a>. O objetivo era conectar a tradicional f&iacute;sica semicl&aacute;ssica (que descreve o mundo macrosc&oacute;pico) com as sutilezas dos efeitos qu&acirc;nticos (que explicam fen&ocirc;menos no mundo microsc&oacute;pico).&nbsp;
<h2>A bagun&ccedil;a do tunelamento qu&acirc;ntico</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/10/10185810143304.jpg" alt="No tunelamento qu&acirc;ntico, uma part&iacute;cula mais fraca atravessa uma barreira de energia." />No tunelamento qu&acirc;ntico, uma part&iacute;cula mais fraca atravessa uma barreira de energia.
No terreno das rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma diferen&ccedil;a fundamental entre a mec&acirc;nica cl&aacute;ssica e a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a> &eacute; a capacidade de tunelamento. Na f&iacute;sica do dia a dia, uma part&iacute;cula precisa ter energia igual ou superior a uma barreira para que a rea&ccedil;&atilde;o ocorra, mas, na f&iacute;sica qu&acirc;ntica, existe a possibilidade de tunelamento, ou seja, passar atrav&eacute;s da barreira energ&eacute;tica, mesmo com energia mais baixa.
Esses "transgressores" qu&acirc;nticos s&atilde;o sistemas que podem levar a transi&ccedil;&otilde;es inesperadas e comportamentos imprevis&iacute;veis do sistema, o que torna muito dif&iacute;cil mapear a evolu&ccedil;&atilde;o dos estados qu&acirc;nticos. Isso significa que, mesmo tendo um bom conhecimento do estado inicial do sistema, o tunelamento qu&acirc;ntico pode produzir comportamentos ca&oacute;ticos.
Para quantificar o grau de caos do sistema qu&acirc;ntico, os pesquisadores usaram OTOCs (sigla em ingl&ecirc;s para correlacionadores fora da ordem temporal), uma ferramenta para entender o caos qu&acirc;ntico. Eles fazem isso, correlacionando as propriedades do sistema em diferentes momentos no tempo,&nbsp;mesmo que n&atilde;o estejam em ordem cronol&oacute;gica.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas para a pesquisa de f&iacute;sica qu&acirc;ntica</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/10/10194230076323.jpg" alt="Reduzir o tunelamento &eacute; importante para computadores qu&acirc;nticos." />Reduzir o tunelamento &eacute; importante para computadores qu&acirc;nticos.
No estudo, c&aacute;lculos feitos com OTOCs mostraram que rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas com baixa energia de ativa&ccedil;&atilde;o em baixas temperaturas, portanto regi&otilde;es com preval&ecirc;ncia do tunelamento, podem chegar a um ponto de embaralhamento em que a entropia (desordem em um sistema) e a informa&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chegam a um paradoxo n&atilde;o explic&aacute;vel no mundo cl&aacute;ssico</a>: o que aconteceria se a informa&ccedil;&atilde;o ca&iacute;sse em um buraco negro?&nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264922-buracos-negros-esconder-segredo-gravidade-quantica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Buracos negros podem esconder segredo da gravidade qu&acirc;ntica</a></li>
</ul>
A coautora Nancy Makri analisou o que acontece quando o modelo de rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica simples &eacute; incorporado em um sistema maior, como vibra&ccedil;&otilde;es da mol&eacute;cula grande ou um solvente, e tende a suprimir o movimento ca&oacute;tico. Calculando o OTOC para um sistema de t&uacute;neis interagindo com um ambiente maior, o resultado foi que a confus&atilde;o foi extinta, diz o estudo.&nbsp;
Os resultados da pesquisa podem ser aplicados para estabelecer limites sobre os sistemas de tunelamento na constru&ccedil;&atilde;o de qubits para computadores qu&acirc;nticos. Ou seja, reduzir o embaralhamento de informa&ccedil;&otilde;es &eacute; fundamental na constru&ccedil;&atilde;o desses dispositivos.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para entender, c<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281655-cosmoquimica-ajudar-encontrar-vida-fora-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">omo a cosmoqu&iacute;mica pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra</a>.

Martin Gruebele, usando DeepAI

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Tunelamento quântico: estudo revela embaralhamento de informação em reações químicas

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Imagem de Como a cosmoquímica pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra no tecmundo

A cosmoquímica é um setor muito importante para compreender melhor a formação de diversos objetos espaciais, mas também pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra.

<head></head><body>A ciência espacial é permeada por diferentes áreas, como astrofísica, astrobiologia, arqueoastronomia, geofísica planetária, astrogeologia, física solar, entre outras. Infelizmente, um dos campos mais interessantes da astronomia não é tão conhecido como deveria:&nbsp;a cosmoquímica, um estudo que pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra a partir de diferentes conceitos científicos.Segundo os especialistas da área,&nbsp;a cosmoquímica possibilita que a ciência compreenda melhor <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216576-principais-objetos-fenomenos-espaciais-ameacam-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os dados de diversos objetos espaciais</a>, como planetas, satélites e estrelas. A partir disso, os cientistas podem utilizar as informações para tentar encontrar respostas sobre uma das questões primordiais da humanidade. Afinal, será que existe algum tipo de vida fora da Terra?<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233713-aconteceria-encontrassemos-vida-fora-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria se encontrássemos vida fora da Terra?</a></li></ul>A palavra 'cosmoquímica' surgiu da junção de 'cosmologia' e 'química'. Além de tentar descobrir sobre a possibilidade de vida fora da Terra, o estudo da área também pode responder como a Terra se formou e como os seres humanos se desenvolveram a partir de todos os elementos químicos que originaram o planeta.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/G_zcEgx1IgQ?si=jAwLEj3sAeV6POKs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“A cosmoquímica é o estudo das coisas espaciais, os materiais reais que constituem os planetas, estrelas, satélites, cometas e asteroides. Esse material pode assumir todas as formas de matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma. A cosmoquímica é diferente da astronomia, que se preocupa principalmente com o estudo da luz que interage com essas coisas. Existem dois benefícios principais no estudo dos astromateriais reais: primeiro, os materiais registam as condições no momento e local onde se formaram, permitindo-nos olhar para o passado profundo; e segundo, as medições laboratoriais de materiais são extraordinariamente precisas e sensíveis, e continuam a melhorar à medida que a tecnologia melhora”, disse o professor de física, Dr. Ryan Ogliore, associado de física na Universidade de Washington (EUA), em mensagem ao site Universe Today.Para você compreender um pouco mais sobre o que é a cosmoquímica e como ela pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra, reunimos informações de cientistas e especialistas da área.&nbsp;<h2>O que é cosmoquímica?</h2>Em poucas palavras, a cosmoquímica é o estudo da composição química da matéria do universo e de todos os processos que levaram a formação dessas composições. A maioria das observações realizadas pelos cientistas da área é em objetos encontrados no Sistema Solar; os meteoritos são uma das estruturas mais estudadas.Grande parte dos meteoritos é formada por materiais tão antigos quanto o Sistema Solar, assim, oferecem informações importantes sobre a nebulosa solar inicial que deu origem ao sistema. Em objetos do tipo ainda mais antigos, os pesquisadores encontraram cerca de 0,1% de materiais pré-solares — ou seja, que se formaram antes mesmo de existir tudo o que está ao nosso redor.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272311-ruga-universo-cosmologia-descobertas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> Da 'ruga' do Universo a cosmologia</a></li></ul>Os métodos da cosmologia química comumente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269201-meteorito-4-6-bilhoes-anos-desafia-formacao-sistema-solar-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">realizam análises laboratoriais de meteoritos e de outras amostras coletadas no espaço</a>. O problema está justamente na coleta dessas amostras, pois não é uma tarefa fácil. Por exemplo, atualmente, apenas o Japão, os Estados Unidos, a China e a antiga União Soviética conseguiram criar programas espaciais que recolheram amostras.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / JPL / Space Science Institute&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/missions/cassini/nasa-cassini-data-reveals-building-block-for-life-in-enceladus-ocean/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/04/04/04114630486108.jpg" alt="A imagem apresenta fissuras no polo sul de Encélado, a lua de Saturno, onde a água é empurrada para o espaço por meio de estruturas semelhantes a gêiseres.">A imagem apresenta fissuras no polo sul de Encélado, a lua de Saturno, onde a água é empurrada para o espaço por meio de estruturas semelhantes a gêiseres.A partir da análise desses materiais, os cientistas podem compreender se compostos orgânicos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281095-terra-habitavel-ciclos-biogeoquimicos-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primitivos da Terra foram entregues por esse tipo de objeto cósmico</a>. O Dr. Oligore deixa claro que isso não significa que a vida na Terra, ou em outros lugares, começou dessa forma, mas que o estudo pode ajudar a encontrar respostas sobre essa e outras possibilidades — como a busca pela vida fora da Terra.“Um dos principais benefícios da cosmoquímica é a capacidade de reproduzir medições. Posso medir algo no meu laboratório, e outra pessoa pode medir o mesmo objeto, ou um objeto muito semelhante, em outro laboratório para confirmar minhas medições. Somente após medições repetidas, por diferentes laboratórios e diferentes técnicas, uma determinada afirmação será universalmente aceita pela comunidade. Isto é difícil de fazer em astronomia, e também difícil usando medições de sensoriamento remoto em naves espaciais que estudam outros corpos no Sistema Solar”, o Dr. Ogliore acrescenta.&nbsp;<h2>Cosmoquímica e o futuro da astrobiologia</h2>Para uma detecção correta da existência de vida fora da Terra, os cosmoquímicos precisariam realizar medições laboratoriais com diferentes técnicas, a fim de garantir que os dados estejam completamente corretos. Segundo o Dr. Ogliore, essa seria a única forma de ter certeza de que existe vida em alguns dos lugares que os cientistas já suspeitam, como a lua Europa, de Júpiter, e a lua Encélado, de Saturno.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280962-vida-universo-comum.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A vida no Universo é comum?</a></li></ul>Assim como a cosmoquímica, a astrobiologia é um campo da ciência espacial que tenta responder a uma das questões mais primordiais do universo:&nbsp;existe vida fora da Terra? Os pesquisadores dessa área estudam processos planetários e estelares, combinando conhecimentos e técnicas da astronomia, geologia, biologia, química, oceanografia, entre outras áreas científicas.A astrobiologia foi citada pela primeira vez em 1935, mas só passou a ser mais estudada a partir do final dos anos 1990. Apesar de ser um campo de estudo relativamente jovem, agências espaciais como a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos Estados Unidos (NASA) e a Agência Espacial Europeia (ESA) planejam missões para buscar por possíveis sinais de vida no Sistema Solar e fora dele.Gostou do conteúdo? Fique atualizado com mais curiosidades sobre outras áreas da ciência espacial aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender mais sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279527-universo-trevas-cosmologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">universo na era das trevas e a cosmologia.</a></body>

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Como a cosmoquímica pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra

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Imagem de Por que a Terra é habitável? Ciclos biogeoquímicos podem ser a explicação no tecmundo

Em vez de análises isoladas, o novo estudo propõe uma abordagem panorâmica do ciclo químico da Terra.

<head></head><body>Um estudo feito por pesquisadores das universidades de Chicago, Rice e Instituto de Tecnologia da Califórnia, todos nos EUA, trouxe uma nova visão “agnóstica”, não baseada em nenhuma teoria ou suposição pré-existente, para explicar “o delicado equilíbrio dos ciclos biogeoquímicos que mantêm a Terra temperada, hidratada e próspera”, diz o release da UChicago.Publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o trabalho tem como foco as reações que influenciam a composição química dos oceanos e da atmosfera. Essa série de feedbacks complementares garante as condições necessárias para o desenvolvimento da vida na Terra, ao longo de eras geológicas.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274811-terra-possuia-elementos-necessarios-vida-formou-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra já tinha todos os elementos necessários para vida quando se formou, diz estudo</a></li></ul>Embora <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275329-relacao-entre-clima-oceanos-planeta-descoberta-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o ciclo biogeoquímico dos elementos entre oceanos, atmosfera e terra</a> seja fundamental para a manutenção da estabilidade climática, a interação é tão complicada que os cientistas geralmente preferem isolar partes do todo para uma melhor compreensão. O novo estudo, ao contrário, aposta em uma abordagem holística, usando ferramentas matemáticas para clarificar as relações entre os diferentes ciclos.<h2>Abordando combinações de reações entre ciclos e climas da Terra</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/19/19142523978028.jpg" alt="Autores fizeram uma análise química abrangente dos ciclos biogeoquímicos.">Autores fizeram uma análise química abrangente dos ciclos biogeoquímicos.Para desembaraçar o papel dos ciclos químicos da Terra, em que elementos como carbono, enxofre e cálcio transitam entre terra, oceano e atmosfera, Preston Cosslett Kemeny, da UChicago, e seus colegas fizeram uma análise matemática abrangendo toda a gama de reações químicas e seus ciclos, porém sem especificar como eles interagem entre si.A abordagem gera três tipos de combinações de reações estáveis: conjuntos fechados, onde fontes e sumidouros se cancelam; conjuntos de trocas, nas quais condições oceano-atmosfera constantes são mantidas; e conjuntos abertos, onde o equilíbrio na alcalinidade e nos fluxos de carbono se mantém por alterações<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277084-estrutura-molecula-agua-diferente-aprendemos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;em outros elementos químicos da água</a> do mar ou da atmosfera.&nbsp;<h2>Como estudar ciclos e climas de forma holística?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/19/19142237282027.jpg" alt="O clima da Terra pode ser representado por um conjunto de reações químicas.">O clima da Terra pode ser representado por um conjunto de reações químicas.A análise matemática abrangente resultou em uma inédita estrutura que consegue identificar "todas as combinações principais e secundárias de reações que equilibram o ciclo do carbono da Terra e as suas relações entre si", diz o estudo. Falando de forma prática, o clima da Terra passa a ser representado por um conjunto de equações químicas interconectadas que precisam se equilibrar ao longo de determinados períodos terrestres.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279829-quantidade-vida-existiu-existira-terra-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é a quantidade de vida que existiu e existirá na Terra?</a></li></ul>O novo trabalho permite que os cientistas continuem estudando a história climática da Terra, agora com uma ferramenta complementar. Se quiser estudar, por exemplo, a última era do gelo, diz Kemeny, "você pode pegar essa estrutura e usá-la para dizer: bem, se o processo X aumentou ou diminuiu, então ele também deveria ter causado a ocorrência de Y, ou precisaria ser equilibrado por Z".&nbsp;Quando observadas numa visão panorâmica, é possível enxergar ouras relações entre os ciclos. Utilizando o método, a própria equipe conseguiu identificar uma abordagem inédita para chegar a um equilíbrio dos fluxos de carbono no sistema oceano-atmosfera, com aumento simultâneo do oxigênio atmosférico.&nbsp;Gostou do conteúdo? Então, fique sempre por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e aproveite para descobrir,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275259-fim-vida-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;com será o fim da vida no planeta Terra</a>.</body>

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Por que a Terra é habitável? Ciclos biogeoquímicos podem ser a explicação

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Imagem de Cientistas podem ter descoberto como as primeiras células se formaram a Terra no tecmundo

Um novo estudo pode ter encontrado a solução para explicar como as primeiras células se formaram no planeta Terra; por meio de um processo já conhecido pela ciência.

<head></head><body>A ciência já realizou milhares de descobertas em diversas áreas, mas o processo exato que remonta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279829-quantidade-vida-existiu-existira-terra-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a vida começou na Terra</a> ainda é apenas teorizado pelos cientistas. Um novo estudo publicado na revista científica Chem sugere que um grupo de pesquisadores fez uma descoberta importante para responder essa questão; eles podem ter revelado como as primeiras células se formaram na Terra.Uma equipe de investigadores do Scripps Research Institute, nos Estados Unidos, pode ter encontrado uma interpretação sobre como 'bolhas de gordura' formaram as membranas das primeiras células no planeta.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274811-terra-possuia-elementos-necessarios-vida-formou-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra já tinha todos os elementos necessários para vida quando se formou, diz estudo</a></li></ul>O artigo explica que se trata&nbsp;de um processo químico chamado de fosforilação; até então, a ciência já sabia que esse fenômeno havia ocorrido na natureza, mas os novos dados apontam que ele ocorreu antes do que se imaginava.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KSg0-onjHW4?si=jnOzT4j-nqbqhpv0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>As pequenas bolhas que&nbsp;podem ter sido as primeiras células terrestres são chamadas de vesículas fosfolipídicas.&nbsp;Elas são esferas microscópicas formadas por uma molécula única (fosfolipídio), pois metade da sua estrutura é hidrofílica e a outra metade é hidrofóbica — ou seja, ao mesmo tempo que a molécula é atraída pela água, ela também repele a água.“Em algum momento, todos nos perguntamos de onde viemos. Esta descoberta ajuda-nos a compreender melhor os ambientes químicos da Terra primitiva, para podermos descobrir as origens da vida e como a vida pode evoluir na Terra primitiva”, disse o químico do Scripps Research Institute e um dos autores do artigo, Ramanarayanan Krishnamurthy.<h2>Primeiras células da Terra</h2>Para realizar a pesquisa,&nbsp;os cientistas replicaram condições semelhantes às dos primeiros dias da Terra a fim de compreender como as primeiras células se formaram.&nbsp;Foram utilizados ácidos graxos e glicerol para criar esse tipo de vesículas, assim, o experimento resultou em reações químicas que adicionaram átomos a uma molécula, proporcionando funções extras.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/03/04/04144552118206.jpg" alt="A imagem apresenta o visual das vesículas fosfolipídicas.">A imagem apresenta o visual das vesículas fosfolipídicas.É importante esclarecer que esse processo não aconteceu rapidamente, pois a formação das células pode ter ocorrido em diferentes etapas. Primeiro, as moléculas mais simples começaram a se unir e, após algum tempo, formaram estruturas mais complexas.Em termos mais simples, esse processo pode ser parte dos blocos de construção de vida na Terra que ocorreu há mais de 3,5 bilhões de anos. De qualquer forma, os pesquisadores afirmam que ainda é necessário realizar mais investigações para compreender a formação do nosso planeta.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277197-agua-terra-ter-originado-blocos-construcao-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Água na Terra pode ter se originado nos 'blocos de construção do planeta', diz estudo</a></li></ul>“As vesículas foram capazes de fazer a transição de um ambiente de ácidos gordos para um ambiente de fosfolípidos durante as nossas experiências, sugerindo que um ambiente químico semelhante poderia ter existido há quatro mil milhões de anos”, disse o químico e coautor do estudo, Sunil Pulletikurti. “É emocionante descobrir como as primeiras substâncias químicas podem ter feito a transição para permitir a vida na Terra”, acrescenta o biofísico Ashok Deniz.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos sobre como o nosso planeta se formou aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para descobrir quais são <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273634-james-webb-detecta-pistas-formacao-da-terra-ha-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as pistas da formação da Terra, detectadas pelo Telescópio Especial James Webb</a>.</body>

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Cientistas podem ter descoberto como as primeiras células se formaram a Terra

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