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A indenização será dividida entre pessoas que tiveram conversas gravadas após ativação por engano da assistente da Apple

A Apple vai pagar indenização de US$ 95 milhões (R$ 589,7 milhões pela cotação do dia) para encerrar um processo no qual foi acusada de coletar, ilegalmente, conversas de clientes por meio da Siri e compartilhá-las com terceiros. O acordo preliminar foi protocolado em um tribunal federal da Califórnia (Estados Unidos) na terça-feira (31).O pagamento é resultado de uma ação coletiva aberta em 2019, após uma reportagem do The Guardian denunciar que funcionários do controle de qualidade da <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/288697-apple-trocar-siri-nova-assistente-baseado-ia-generativa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">assistente virtual</a> ouviam conversas gravadas a partir da ativação por engano da tecnologia. Palavras semelhantes a “Hey, Siri” e até sons de zíper seriam suficientes para ligá-la.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/212227-siri-funciona-assistente-virtual-apple.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Siri: o que é e como funciona a assistente virtual da Apple</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/02/02185200976018.jpg" alt="A assistente virtual está disponível em vários produtos da Apple. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A assistente virtual está disponível em vários produtos da Apple. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Uma das autoras disse que o navegador Safari do iPhone de sua filha começou a exibir propagandas de marcas como Air Jordan e Olive Garden após ouví-la mencionar tais termos em uma conversa. Também há relatos de áudios de casais em momentos íntimos gravados indevidamente e de consultas médicas.Conforme o processo, a ativação involuntária da Siri e as <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/144424-ferramenta-permite-apple-nao-armazene-gravacoes-feitas-siri.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravações das conversas</a>, bem como a divulgação dos conteúdos para funcionários e anunciantes, contrariam o discurso de proteção à privacidade defendido pela Apple. Já a big tech disse, à época, que apenas parte das conversas era compartilhada e, posteriormente, divulgou um pedido formal de desculpas.<h2>Quem terá direito à indenização?</h2>No acordo, é informado que a indenização será dividida entre usuários de produtos como iPhone, iPad, Apple Watch, MacBook, iMac, HomePod, iPod touch e Apple TV habilitados para Siri entre 17 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2024 nos EUA. Essas pessoas devem confirmar que foram gravadas após uma ativação acidental da Siri.Os valores dos pagamentos dependem da quantidade de dispositivos da Apple impactados pelas <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/273376-dispositivos-eletronicos-escutar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravações indevidas</a> que a pessoa possuía no período. É importante ressaltar que o acordo ainda precisa ser aprovado por um juiz.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/400368-nova-siri-da-apple-tera-ia-propria-por-tras-e-vai-rivalizar-com-chatgpt.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Nova Siri' da Apple terá IA própria por trás e vai rivalizar com ChatGPT</a></li></ul>A Apple confirmou a exclusão das conversas gravadas antes de outubro de 2019 e concordou em criar uma página detalhando o funcionamento da escuta para aprimoramento da Siri, mas não é a única que realiza tal procedimento. A&nbsp;Amazon também ouve gravações acidentais feitas por seus assistentes, assim como o Google, que também <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/143661-funcionarios-google-assistante-escutam-voce-fala-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é alvo de um processo ação semelhante</a>.

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Apple vai pagar US$ 95 milhões a usuários que foram 'espionados' pela Siri

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Autoridade de proteção digital do Brasil aponta companhias sem encarregado no setor e problemas no fornecimento de canais de comunicação

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou na última sexta-feira (13) que vai fiscalizar diretamente 20 empresas que atuam no Brasil. O motivo é o aparente não cumprimento de algumas exigências relacionadas ao setor da privacidade.O principal motivo das investigações é a não indicação de contato do chamado Encarregado, profissional da empresa responsável pelo tratamento de dados pessoais. O apontamento de uma pessoa para o cargo consta no Artigo 41 da <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/220645-lgpd-lei-geral-protecao-dados-pessoais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)</a>, que completou seis anos de funcionamento em 2024.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288328-6-anos-lgpd-lei-tem-funcionado-veja-pontos-positivos-melhoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 anos da LGPD: a lei tem funcionado? Veja pontos positivos e de melhoria</a></li></ul>As companhias também apresentam algumas lacunas nas responsabilidades envolvendo a privacidade os usuários, como "não disponibilizarem um canal de comunicação adequado para atender aos titulares" ou oferecerem plataformas não efetivas para contato, incluindo pedidos de acesso, suporte ou exclusão de dados.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LPM3preTn0Y?si=_rY-ETdF3JhQnSoe" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em alguns casos, segundo o órgão, o contato "não cumpre adequadamente sua função de intermediar a relação entre o titular de dados e o controlador", o que prejudica a relação tanto com o consumidor quanto com autoridades fiscalizadoras, já que isso envolve também a falta de transparência de uma marca.<h2>As empresas na mira da ANPD</h2>A lista de companhias a serem fiscalizadas pela ANPD inclui gigantes do mercado da tecnologia, como a dona do <a href="http://tecmundo.com.br/tiktok" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TikTok</a> e a <a href="http://tecmundo.com.br/dell" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dell</a>, além de uma série de marcas de renome em setores como lazer, cosméticos e mobilidade.Confira abaixo quais são as empresas:<ul><li>BlueFit Academias de Ginastica e Participações S.A. (Bluefit)</li><li>Bytedance Brasil Tecnologia Ltda (TikTok)</li><li>Dell Computadores Do Brasil Ltda (Dell)</li><li>Equatorial Goiás Distribuidora de Energia Elétrica S/A (Equatorial Energia)</li><li>Escritório Administrativo Clínicas Inteligentes Ltda (Clínica Vamos Sorrir)&nbsp;</li><li>Eventim Brasil São Paulo Sistemas e Serviços de Ingressos Ltda. (Eventim)</li><li>GRPQA Ltda. (Quinto Andar)</li><li>Hurb Technologies S.A. (Hurb)</li><li>I.B.A.C Indústria Brasileira de Alimentos e Chocolates (Cacau Show)</li><li>Latam Airlines Group S.A. (Latam Airlines)</li><li>Open Education LLC (Open English)</li><li>Parperfeito Comunicação S.A. (Tinder)</li><li>Rede Saúde Total Cartão de Benefícios Ltda. (Saúde Total)</li><li>Ser Educacional S.A. (UniNassau)</li><li>Serasa S.A. (Serasa)</li><li>SS Comercio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Ltda. (Jequiti Cosméticos)</li><li>Telefonica Brasil S.A. (Vivo)</li><li>Telegram Messenger Inc (Telegram)</li><li>Uber Do Brasil Tecnologia Ltda. (Uber)&nbsp;</li><li>X Brasil Internet Ltda. (X Corp./Twitter)</li></ul>Segundo a nota da ANPD, o objetivo da fiscalização é fazer com que as companhias se adequem à legislação e regularizem as atividades. Isso será feito inicialmente&nbsp;sem sanções ou processos administrativos, que apenas serão aplicados no caso de persistência em não colaborar.Até o momento, as companhias listadas acima não se manifestaram oficialmente sobre o caso.&nbsp;

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ANPD vai fiscalizar 20 empresas por falha ao tratar dados pessoais; veja a lista

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Iniciativa de Sam Altman, executivo da empresa que desenvolve o ChatGPT, quer usar os dados biométricos para distinguir humanos dos robôs

A startup World, criada com a proposta de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/132528-scanner-iris-aprende-diferentes-olhos-vivos-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escanear a íris</a> da população mundial, vai começar a oferecer seus serviços no Brasil a partir desta quarta-feira (13), depois de uma rápida passagem pelo país no ano passado. Inicialmente,&nbsp;a empresa estará presente na cidade de São Paulo (SP), com 10 pontos de coleta.Cofundada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, a companhia quer que a fotografia da íris do olho fornecida por ela ajude a distinguir entre imagens de pessoas reais e montagens criadas por inteligência artificial. Dessa forma, o recurso pode auxiliar na <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/281934-facebook-indenizar-dona-pousada-rj-10-mil-conta-perfil-falso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">identificação de perfis falsos</a> em diferentes plataformas.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/262287-worldcoin-projeto-ceo-openai-quer-eliminar-senha-logins.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Worldcoin: projeto do CEO da OpenAI quer eliminar senha de logins</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/12/12154230812235.jpg" alt="O escaneamento da íris pode ajudar a identificar deepfakes. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O escaneamento da íris pode ajudar a identificar deepfakes. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Essa tecnologia também pode ser útil para a substituição do Captcha, disponível em diversos sites e apps, que tem a capacidade de verificar se o acesso está sendo feito por humanos ou robôs. Segundo a World, alguns chatbots alimentados com IA já são <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/289943-cientistas-criam-ia-capaz-resolver-captcha-provar-nao-robo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">capazes de enganar a tradicional ferramenta de segurança</a>.No entanto, o serviço oferecido pela startup de Altman vem sendo alvo de polêmicas devido à falta de informações detalhadas sobre o que é feito com os dados coletados. A iniciativa já esteve no Brasil durante o período de testes, ficando cerca de 10 dias entre julho e agosto de 2023.<h2>Como é feito o escaneamento da íris?</h2>Anteriormente chamada Worldcoin, a empresa usa um dispositivo denominado Orb para fotografar a íris. Após o registro, o equipamento gera um código numérico que identifica o usuário e apaga a imagem feita pela câmera, de acordo com a World, não sendo necessário registrar nome, telefone, e-mail ou endereço.Pessoas interessadas em usar o serviço gratuito devem baixar o World app, agendar um horário no ponto de coleta desejado e ir até o local para fazer a fotografia do olho. O procedimento, que também inclui a medição da temperatura corporal por um sensor infravermelho para confirmar que o usuário está vivo, demora no máximo cinco segundos.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/288943-tom-hanks-denuncia-deepfakes-vendem-produtos-rosto-ator.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tom Hanks denuncia deepfakes que vendem produtos com rosto do ator</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.toolsforhumanity.com/world-app" data-fonte="&amp;nbsp;World/Divulgação&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/12/12154136630234.jpg" alt="App da World é necessário para o procedimento. (Imagem: World/Divulgação)"><figcaption>App da World é necessário para o procedimento. (Imagem: World/Divulgação)</figcaption></figure>Cada pessoa que realizar o escaneamento da íris pela World será recompensada com unidades do token Worldcoin, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/294698-bitcoin-bate-recorde-criptomoedas-meme-disparam-vitoria-trump-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criptomoeda</a> da marca. No momento, o criptoativo está cotado em US$ 2,40, o equivalente a R$ 13,86 pela cotação do dia.

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Empresa de CEO da OpenAI retorna ao Brasil e paga para escanear sua íris

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Imagem de Microsoft adia testes públicos do polêmico Windows Recall mais uma vez no tecmundo

A ferramenta agora será liberada para testes no programa Windows Insider em algum momento de dezembro

O pol&ecirc;mico Microsoft Recall foi adiado mais uma vez. Em comunicado enviado ao The Verge, a empresa anunciou que os testes com o recurso come&ccedil;ar&atilde;o em dezembro deste ano.
O adiamento acontece para dar mais tempo para "refinar a experi&ecirc;ncia antes de lan&ccedil;ar a pr&eacute;via para Windows Insiders", segundo o gerente de produto s&ecirc;nior, Brandon LeBlanc. "Estamos comprometidos em entregar uma experi&ecirc;ncia segura e confi&aacute;vel com o Recall", pontuou em comunicado.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/294309-app-fotos-windows-11-testa-ia-aumenta-resolucao-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">App Fotos do Windows 11 testa IA que aumenta a resolu&ccedil;&atilde;o de fotos, mas para poucos</a></li>
</ul>
Anunciado no <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/283172-microsoft-copilot-plus-pcs-notebooks-ia-hardware-software.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">come&ccedil;o do ano junto aos PCs Copilot+</a>, o Windows Recall &eacute; uma nova ferramenta nativa do Windows 11 que tira prints da sua tela a cada 5 segundos para criar uma linha do tempo da sua atividade. Depois de capturadas, o sistema usa intelig&ecirc;ncia artificial para interpretar o conte&uacute;do e descrever o contexto.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/01/01104826881059.jpg" alt="O Windows Recall cria uma linha do tempo da sua atividade no computador usando intelig&ecirc;ncia artificial." />O Windows Recall cria uma linha do tempo da sua atividade no computador usando intelig&ecirc;ncia artificial.
Contudo, a recep&ccedil;&atilde;o da novidade n&atilde;o foi nada boa: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/284618-recall-windows-11-grave-risco-seguranca-alerta-especialista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">especialistas temiam pela privacidade dos usu&aacute;rios</a>, uma vez que a ferramenta praticamente monitora sua atividade constantemente. Ap&oacute;s investiga&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m foi descoberto que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/284717-hacker-extrai-dados-coletados-windows-recall-alerta-seguranca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Recall nem mesmo criptografava as interpreta&ccedil;&otilde;es extra&iacute;das das capturas</a>, deixando-as acess&iacute;veis na mem&oacute;ria do computador.
<h2>An&uacute;ncio do recurso gerou pol&ecirc;mica instantaneamente</h2>
Alvo de uma enxurrada de cr&iacute;ticas, a Microsoft decidiu repensar o recurso. A empresa manteve a proposta inicial, mas implementou profundas mudan&ccedil;as em seguran&ccedil;a para tornar o recurso mais confi&aacute;vel. Al&eacute;m disso, a empresa tornou o uso do Recall totalmente opcional no Windows 11.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/294184-atualizacoes-windows-11-rapidas-leve-entenda-mudou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Atualiza&ccedil;&otilde;es do Windows 11 ficar&atilde;o mais r&aacute;pidas e leve; entenda o que mudou</a></li>
</ul>
Ap&oacute;s a revis&atilde;o, a Microsoft anunciou que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/288565-mesmo-polemicas-seguranca-windows-recall-entrar-testes-em-outubro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">in&iacute;cio dos testes p&uacute;blicos com o Recall aconteceria em outubro deste ano</a>. Agora, a empresa adiou novamente a estreia do recurso, agora para dezembro (sem data espec&iacute;fica definida).
A justificativa da Microsoft para o adiamento dos testes foi bastante vaga e repentina,&nbsp; divulgada apenas no &uacute;ltimo dia de outubro. De toda forma, marca mais um cap&iacute;tulo do desenvolvimento desse recurso controverso do Windows.

GettyImages

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Microsoft adia testes públicos do polêmico Windows Recall mais uma vez

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Imagem de Governo intima X sobre nova política de coleta de dados para uso em IA no tecmundo

Órgão que cuida da aplicação da LGPD questiona mudanças no antigo Twitter e cobra transparência

<head></head><body>A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por supervisionar questões de privacidade no Brasil, intimou oficialmente o X (antigo <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a>). A rede social terá que explicar como funcionam as novas práticas de coleta de dados de usuários na plataforma.Representantes da rede social foram convocados para "prestar esclarecimentos" sobre a nova política de dados do X, que envolve usar o conteúdo publicado por perfis para alimentar um sistema de inteligência artificial (IA) — o Grok, chatbot que também é mantido pelo bilionário Elon Musk e é exclusivo para assinantes.<ul><li>&nbsp;Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/293870-x-recebeu-us-200-milhoes-assinaturas-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">X recebeu apenas US$200 milhões em assinaturas desde 2021</a></li></ul>As medidas foram anunciadas na última semana em uma atualização nos termos de uso do serviço, envolvendo a "licença mundial, não exclusiva e livre de royalties" de textos, imagens, vídeos e outros materiais produzidos por usuários.&nbsp;A coleta de publicações passa a valer em 15 de novembro deste ano. e tanto isso quanto medidas menos restritivas para bloqueios <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/294045-bluesky-registra-500-mil-novos-usuarios-mudanca-block-do-x.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geraram uma nova migração em massa de usuários</a> para o rival Bluesky.<h2>Qual o problema disso?</h2>A maior crítica aos novos termos de uso do X está na falta de opções para que usuários não concordem em ter o conteúdo usado para alimentar uma IA. Esse tipo de recurso é tido como obrigatório em políticas do setor — e tem sido adotado por outras empresas, embora nem sempre sob as condições ideais.O LinkedIn, por exemplo, iniciou essa prática sem avisar a comunidade e foi duramente criticado. Já a Meta dificultou o acesso ao formulário de negação de consentimento, o que levou órgãos do governo <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288955-proibicao-anpd-autoriza-meta-usar-dados-brasileiros-treinar-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a ordenarem a paralisação temporária da coleta de dados de usuários brasileiros</a> até que a empresa entrasse em conformidade com as regras.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/23/23095026313044.jpg" alt="Elon Musk, dono do X.">Elon Musk, dono do X.Segundo a ANPD, que atua também para garantir o funcionamento da <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288328-6-anos-lgpd-lei-tem-funcionado-veja-pontos-positivos-melhoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)</a>, outras medidas para além da convocação poderão ser tomadas "caso seja percebido risco de grave dano à proteção de dados ou à privacidade dos titulares", diz a nota.A investigação contra as práticas do X <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/287600-anpd-investiga-x-antigo-twitter-coletar-dados-brasileiros-treinar-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">começou ainda na metade do ano</a>, antes mesmo do anúncio sobre a nova coleta de dados. Até agora, a empresa de Musk não se pronunciou sobre o caso.<ul><li>Saiba mais: <a href="http://-" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grok-2: IA sem filtros morais do X cria imagens de personalidades com drogas e armas</a></li></ul>A plataforma <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/290564-x-twitter-volta-funcionar-brasil-memes-tomam-conta-rede-social.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">só voltou a funcionar no Brasil recentemente</a>: o X foi suspenso em território nacional no final de agosto e ficou mais de um mês proibido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.&nbsp;Um dos pré-requisitos para o retorno do serviço <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/289875-x-nomeia-representante-brasil-decisao-desbloqueio-tem-novo-prazo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi justamente indicar representantes jurídicos</a> para responder a questionamentos como o atual — todas as demais operações brasileiras <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288369-x-elon-musk-anuncia-fim-operacao-brasil-citacao-moraes-demissao-equipe-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foram encerradas por Musk há alguns meses</a>.</body>

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Governo intima X sobre nova política de coleta de dados para uso em IA

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Imagem de Selfie em vídeo será nova forma de recuperar conta de Facebook e Instagram no tecmundo

Método de identificação já usado em outros serviços está em fase de testes pela Meta

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/meta" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meta</a>, empresa dona de Facebook e Instagram, está experimentando um novo mecanismo para ajudar a recuperar uma conta perdida ou invadida nessas redes sociais. A novidade é a confirmação de identidade por meio de uma "selfie em vídeo".O recurso já é bastante utilizado em outros serviços e envolve a câmera frontal de um aparelho como um smartphone. Além de confirmar a sua aparência em comparação com um cadastro prévio, a função pede que a pessoa faça movimentos simples com a cabeça para evitar que o mecanismos seja enganado por fotos, por exemplo.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/293963-meta-anuncia-novas-protecoes-evitar-sextorsao-instagram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meta anuncia novas proteções para evitar 'sextorsão' no Instagram</a></li></ul>A Meta vai usar tecnologias de reconhecimento facial para fazer a verificação e, se tudo for confirmado, permitir a recuperação da conta. Atualmente, é possível fazer isso usando um email ou um telefone vinculados ao pefil.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/22/22111727341085.jpg" alt="As etapas de configuração e realização da selfie em vídeo.">As etapas de configuração e realização da selfie em vídeo.Segundo a companhia a selfie em vídeo será criptografada e armazenada de forma segura, sem estar visível para contatos e sendo deletadas dos servidores da empresa após o uso. Por enquanto, não há confirmação sobre quando esse mecanismo será adicionado por padrão nas recuperações de conta.<h2>Reconhecimento facial contra fraudes</h2>Além de recuperação de conta, a Meta confirmou também testes para usar a tecnologia de pareamento de características de rostos na segurança. A companhia vai começar a usar o reconhecimento facial para verificar se algumas postagens usando a aparência de celebridades são na verdade fraudulentas.De acordo com o comunicado, anúncios que levam a sites falsos que resultam em roubo de dados ou golpes bancários estão cada vez mais comuns e usando <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/280346-deepfakes-realidade-manipulacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deepfakes</a> mais elaborados de celebridades. O reconhecimento facial vai ajudar a identificar se "figuras públicas" realmente gravaram o vídeo ou tiveram a face inserida artificialmente.<ul><li>Saiba mais:<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289398-deepfakes-motivam-taylor-swift-apoiar-kamala-harris-eleicao-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Deepfakes motivam Taylor Swift a apoiar Kamala Harris na eleição dos EUA</a></li></ul>Esse método está em fase de testes com um pequeno grupo de celebridades e "tem mostrado resultados promissores no aumento de eficácia e velocidade" de detecção de golpes.</body>

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Selfie em vídeo será nova forma de recuperar conta de Facebook e Instagram

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Imagem de Grupos extremistas trocam Telegram por novo mensageiro anônimo no tecmundo

Com investimento de criador do Twitter, o SimpleX Chat promete criptografia e proteção de identidade para que grupos extremistas parem de usar o app.

O Telegram tem deixado de ser o canal favorito de reuni&atilde;o, divulga&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do e organiza&ccedil;&atilde;o de grupos extremistas. De acordo com um estudo do Institute for Strategic Dialogue, h&aacute; um novo aplicativo que tem sido utilizado por organiza&ccedil;&otilde;es neonazistas e terroristas.
O servi&ccedil;o adotado por essas organiza&ccedil;&otilde;es &eacute; o SimpleX Chat, um app de conversas descentralizado. A promessa &eacute; de que o mensageiro seja totalmente seguro para uso&nbsp;&ndash; com <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153805-criptografia-afeta-voce-diariamente.htm" target="_blank" rel="sponsored">criptografia nas mensagens</a> e a promessa de que os usu&aacute;rios se mantenham an&ocirc;nimos, sem a possibilidade de rastreamento.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/290297-ceo-telegram-diz-coisa-mudou-novos-termos-servico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CEO do Telegram diz que 'pouca coisa mudou' com novos termos de servi&ccedil;o</a></li>
</ul>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/04/04102647756082.jpg" alt="Uma das mensagens divulgando a migra&ccedil;&atilde;o de app." />Uma das mensagens divulgando a migra&ccedil;&atilde;o de app.
<h2>Por que houve a mudan&ccedil;a de uso do Telegram para o SimpleX pelos grupos extremistas?</h2>
A pesquisa denuncia que a migra&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou nas &uacute;ltimas semanas, quando o Telegram anunciou que <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/289921-telegram-comeca-entregar-dados-usuarios-autoridades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passaria a colaborar cada vez mais com autoridades que solicitassem dados</a> de usu&aacute;rios envolvidos em processos e investiga&ccedil;&otilde;es. De acordo com a Wired, um dos grupos no SimpleX j&aacute; tem mais de 1.000 membros para divulgar materiais &mdash; incluindo manuais de treinamento e doutrina&ccedil;&atilde;o &mdash; e coordenar a&ccedil;&otilde;es extremistas.
A divulga&ccedil;&atilde;o do nome do aplicativo agora pode fazer com que ele vire tamb&eacute;m um alvo de investiga&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que as autoridades agora conhecem o canal e ter&atilde;o mais um local para buscar por suspeitos. Al&eacute;m disso, o desenvolvedor do servi&ccedil;o agora se diz ciente do problema e prometeu "restringir" esse tipo de material por l&aacute;.
Sem o uso de IDs para associar usu&aacute;rios a uma conta, a ferramenta existe desde 2021 e recebeu recentemente um investimento de US$ 1,3 milh&atilde;o que inclui dinheiro de Jack Dorsey, o principal fundador do Twitter.
<h2>O que dizem os respons&aacute;veis pelo SimpleX?</h2>
"O SimpleX &eacute; uma rede de comunica&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o um servi&ccedil;o ou plataforma em que usu&aacute;rios podem hospedar seus pr&oacute;prios servidores. Por isso, n&atilde;o estamos cientes de que extremistas est&atilde;o utilizando ele", diz o desenvolvedor do projeto, Evgeny Poberezkin.
Ainda segundo ele, a ideia &eacute; que n&atilde;o seja poss&iacute;vel us&aacute;-lo em grupos com mais de 50 usu&aacute;rios e h&aacute; medidas sendo tomadas para prevenir a distribui&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos criminosos, como imagens de abuso infantil.&nbsp;
<ul>
<li>Fique por Dentro:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/289250-prisao-ceo-telegram-intensificar-moderacao-chats-privados.htm" target="_blank" rel="sponsored">Ap&oacute;s pris&atilde;o do CEO, Telegram vai intensificar modera&ccedil;&atilde;o de chats privados</a></li>
</ul>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/04/04102841935083.jpg" alt="A interface do chat usado por extremistas." />A interface do chat usado por extremistas.
"Apesar de n&atilde;o podermos escanear de forma indiscriminada todo o conte&uacute;do, e fazer isso seria uma viola&ccedil;&atilde;o de direitos humanos, se o ponto de entrada &eacute; publicamente divulgado e pode ser visitado, e os usu&aacute;rios usam os nossos servidores, podemos remover essas portas de entrada e os arquivos", explica o desenvolvedor.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/290447-onu-diz-telegram-sendo-usado-cibercriminosos-asia.htm" target="_blank" rel="sponsored">ONU denuncia que Telegram est&aacute; sendo usado por cibercriminosos na &Aacute;sia</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/290277-pf-prende-suspeito-divulgar-conteudos-abuso-sexual-de-menores-sp.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> </a></li>
</ul>
Para se isentar de responsabilidades, ele ainda cita que, na rede do projeto, "usu&aacute;rios n&atilde;o podem ser encontrados a n&atilde;o ser que eles queiram isso" justamente por motivos de prote&ccedil;&atilde;o.
Ser&aacute; que teremos mais um aplicativo de mensagens investigado por conta de crimes cibern&eacute;ticos? Fique de olho no TecMundo para manter-se atualizado sobre seguran&ccedil;a e tecnologia. Aproveite para ler sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/280578-proteger-ataques-ciberneticos.htm" target="_blank" rel="sponsored">como se proteger de ataques via web</a>. At&eacute; a pr&oacute;xima!

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SimpleX: grupos extremistas trocam Telegram por novo mensageiro anônimo

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Imagem de Meta não diz se usa fotos tiradas pelos óculos da Ray-Ban para treinar IA no tecmundo

Companhia esconde informação após polêmica envolvendo postagens públicas em suas redes sociais

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/meta" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meta</a>, dona de serviços como Facebook, Instagram e WhatsApp, se esquivou de uma pergunta sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/272104-meta-ray-ban-lancam-oculos-transmissao-vivo-facebook.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os óculos inteligentes lançados em parceria com a Ray-Ban</a>. A empresa não quis explicar se vai ou não usar fotos feitas pelos usuários para treinar serviços de inteligência artificial (IA).O questionamento veio do site TechCrunch&nbsp;durante uma entrevista com executivos da marca envolvidos no projeto. Recentemente, a Meta lançou novos modelos e também planos para o futuro no setor.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/290095-meta-pagar-conteudo-treinar-ia-so-for-util-diz-zuckerberg.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meta vai pagar por conteúdo para treinar IA, mas só se for útil, diz Zuckerberg</a></li></ul>"Nós não discutimos isso publicamente", afirmou o diretor sênior da empresa e gerente do projeto, Anuj Kumar. Em seguida, a porta-voz da Meta, Mimi Huggins, completou dizendo que "isso não é algo que tipicamente é compartilhado externamente" e, ao ser pressionada ainda mais sobre o treinamento de imagens, respondeu que "não está dizendo nada" sobre o assunto.<h2>Por que isso é importante?</h2>O questionamento envolve uma recente polêmica da companhia. A Meta confirmou que usa postagens públicas feitas pelos usuários para treinar IAs já há algum tempo — mesmo sem o devido consentimento da comunidade.No Brasil, <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/287124-meta-pausa-coleta-dados-usuarios-brasil-remove-recursos-de-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Meta foi obrigada até a pausar a coleta</a> de postagens de usuários após a descoberta de que ela passaria a alimentar os seus modelos de linguagem com novas publicações, mas não facilitou o caminho para que o usuário não autorizasse esse recurso. Após os devidos esclarecimentos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288955-proibicao-anpd-autoriza-meta-usar-dados-brasileiros-treinar-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a função voltou ao ar melhor sinalizada</a>.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/289508-meta-admite-usar-postagens-publicas-2007-treinamento-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meta admite usar postagens públicas desde 2007 para o treinamento de IA</a></li></ul>Os óculos inteligentes contam com câmeras embutidas e um dos destaques do modelo é fazer capturas de imagens e compartilhar os resultados rapidamente. Além disso, o equipamento precisa fazer fotografias frequentes sem a configuração do usuário <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/290014-ray-ban-meta-tera-traducao-assistencia-tempo-real-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para o funcionamento de novos recursos de IA</a> presente no dispositivo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01123016556130.jpg" alt="Os óculos com as câmeras embutidas.">Os óculos com as câmeras embutidas.Além do modelo básico da Ray-Ban, a companhia apresentou também <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/290008-meta-revela-orion-oculos-realidade-aumentada-tela-holografica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os óculos de realidade aumentada Orion</a>, que é um modelo ainda mais ousado e poderoso. O setor é um dos focos da companhia na atualidade, ao lado de IA e substituindo o projeto do <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/288661-fim-levou-metaverso-mark-zuckerberg.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">metaverso</a>.</body>

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Meta não diz se usa fotos tiradas pelos óculos da Ray-Ban para treinar IA

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Imagem de Auditoria indica que VPN gratuita do Opera não guarda dados de usuários no tecmundo

O serviço, disponível para computadores e dispositivos móveis, permite navegar de forma anônima

<head></head><body>Uma auditoria feita pela Deloitte concluiu que o serviço gratuito de rede virtual privada (VPN) integrado ao navegador&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/283151-opera-ganha-versao-adaptada-pcs-processadores-arm.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Opera</a> não registra nem armazena os dados dos usuários, garantindo o anonimato durante a navegação. Detalhes do trabalho foram divulgados pela empresa norueguesa na quarta-feira (25).O processo envolveu a revisão da infraestrutura da <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289102-cuidado-vpn-falsa-oferecida-resultados-busca-malware-disfarcado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rede VPN</a> fornecida aos usuários do browser, incluindo a análise dos controles em vigor e da configuração técnica do sistema. Também foram revisados os documentos, políticas e procedimentos internos relacionados ao programa.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/290127-aria-ia-navegador-opera-acessada-login.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aria: IA do navegador Opera agora pode ser acessada sem login</a></li></ul><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Opera/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://press.opera.com/2024/09/25/opera-reaffirms-its-commitment-to-privacy-with-an-independent-no-log-audit-of-its-free-browser-vpn/"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/27/27184717112319.jpg" alt="A VPN gratuita é embutida no navegador Opera.">A VPN gratuita é embutida no navegador Opera.A Deloitte confirmou não ter identificado nenhum caso de não conformidade com a política de não registro de dados declarada anteriormente pela companhia de software, de acordo com o relatório. A empresa de auditoria independente foi contratada para averiguar a alegada privacidade do serviço.“Com esse resultado positivo, a Opera reafirma seu compromisso em proteger a privacidade dos usuários que confiam nos produtos da Opera por meio de recursos inovadores e que aprimoram a privacidade, bem como políticas e procedimentos robustos”, declarou a responsável pela rede <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/259249-confira-10-melhores-vpns-gratis-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">VPN gratuita</a>.<h2>VPN no navegador</h2>Disponível gratuitamente no Opera, <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/280467-opera-gx-usar-mods-mobile-no-desktop.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Opera GX</a> e aplicativos do Opera para Android e iOS, a solução de VPN é integrada ao navegador da marca, dispensando a instalação de software adicional. Além disso, não exige que o usuário faça login para ter acesso aos recursos oferecidos.Segundo a Opera, são fornecidas até três opções de localizações gerais, mais de 100 servidores de alta velocidade e não há limite de dados nem de largura de banda. O serviço também conta com <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/287278-usar-vpn-apostar-online-privacidade-risco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criptografia de dados</a> e proteção de vazamento DNS.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/273315-seguro-acessar-servicos-online-indisponiveis-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como acessar sites bloqueados de outros países via VPN</a></li></ul>Além da VPN gratuita, a empresa comercializa uma opção paga com melhorias como mais de 30 localizações únicas, 3 mil servidores de alta velocidade e autenticação de dois fatores, entre outras funcionalidades extras. A VPN Pro do Opera custa US$ 4 por mês, o equivalente a pouco mais de R$ 21 pela cotação atual.</body>

Getty Images/Reprodução

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Auditoria indica que VPN gratuita do Opera não guarda dados de usuários

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Imagem de Telegram começa a entregar dados de usuários para autoridades no tecmundo

O CEO do app, Pavel Durov, também disse que 'conteúdos problemáticos' foram removidos da plataforma

<head></head><body>O Telegram vai começar a fornecer às autoridades competentes os dados de usuários que violarem as políticas da plataforma, conforme anunciou o CEO do mensageiro, Pavel Durov, nesta segunda-feira (23). Ele também disse que a empresa removeu uma série de “conteúdos problemáticos” nos últimos dias.Em postagem no seu canal oficial, o executivo revelou que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/265126-4-aplicativos-alternativas-telegram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">app de mensagens</a> utilizou inteligência artificial e uma equipe de moderadores para identificar pessoas descumprindo as regras para “vender produtos ilegais” por meio do programa. Esse tipo de conteúdo já não está mais disponível, explicou o especialista em tecnologia.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/289253-pavel-durov-ceo-telegram-defende-diz-prisao-franca-equivocada.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pavel Durov, CEO do Telegram, se defende e diz que prisão na França foi equivocada</a></li></ul><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/23/23172234852284.jpg" alt="Nascido na Rússia, Pavel Durov também criou a rede social VK, equivalente ao Facebook.">Nascido na Rússia, Pavel Durov também criou a rede social VK, equivalente ao Facebook.Além disso, Durov confirmou atualizações nas regras de uso do serviço para informar que dados como endereços de IP e números de telefones de usuários flagrados infringindo as normas poderão ser compartilhados com as autoridades. Neste caso, a empresa atenderá às solicitações legais válidas.“Não iremos permitir que atores maliciosos coloquem em risco a integridade de nossa plataforma, que conta com quase 1 bilhão de usuários”, finalizou o fundador do Telegram. Em sua primeira manifestação após ser liberado da prisão na França, o programador havia prometido implementar <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/289250-prisao-ceo-telegram-intensificar-moderacao-chats-privados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melhorias para reduzir os abusos no app</a>.<h2>Decisões judiciais não cumpridas</h2>O anúncio feito por Durov sugere uma mudança importante em relação ao comportamento do programa concorrente do WhatsApp quanto ao cumprimento de ordens judiciais. Nos últimos anos, o Telegram ficou marcado por não responder às solicitações legais feitas por autoridades de vários países. No Brasil, o app chegou a ser temporariamente banido até que as solicitações do Supremo Tribunal Federal fossem atendidas.Diante da falta de providências para combater a disseminação de conteúdos ilegais no mensageiro, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288687-pavel-durov-fundador-telegram-preso-franca-entenda-motivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CEO foi preso</a> nas proximidades de Paris (França), no final de agosto. Ele é acusado pelas autoridades francesas de cumplicidade na divulgação de conteúdos de abuso sexual infantil, por não disponibilizar dados de contas envolvidas nem moderar essas postagens.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288701-pavel-durov-fundador-ceo-telegram-preso-franca.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quem é Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram preso na França</a></li></ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288834-ceo-telegram-pavel-durov-solto-franca-quarta-28.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Solto após pagar fiança de 5,5 milhões de euros</a>, o equivalente a R$ 33,8 milhões, o empresário não pode deixar a França até o término das investigações. Desde então, o executivo vem dando novos passos para contribuir com as autoridades locais.</body>

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Telegram começa a entregar dados de usuários para autoridades

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Imagem de Tor: navegador de uso anônimo nega que foi invadido após prisão de usuário no tecmundo

Criminoso detido na Alemanha usava uma versão antiga do programa que permitiu a sua identificação pelas autoridades

<head></head><body>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/243602-navegador-tor-conheca-software-veja-usa-lo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">navegador Tor</a>, bastante usado para navegação sem rastros na internet e acesso a páginas da dark web, se manifestou após acusações de que ele teria sido comprometido e não seria mais anônimo. O Tor Project, responsável pelo programa, garante que ele ainda é seguro para usar e normalmente não permite a identificação de usuários.O grupo se manifestou após um caso ocorrido na Alemanha. Um usuário do Tor teve a identidade revelada durante investigações policiais e foi preso por envolvimento com distribuição de materiais de abuso infantil.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/289749-operacao-pirataria-bloqueia-600-sites-14-apps-streaming.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Operação contra pirataria bloqueia mais de 600 sites e 14 apps de streaming</a></li></ul>As informações sobre a prisão e a investigação ainda são escassas, mas o navegador diz que não forneceu dados e nem sofreu qualquer tipo de brecha por parte de invasores.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/20/20090032115005.jpg" alt="A interface do navegador Tor.">A interface do navegador Tor."Para a grande maioria dos usuários em todo o mundo que precisam proteger sua privacidade enquanto navegam na internet, o Tor ainda é a melhor solução. Incentivamos todos os usuários do Tor e operadores de retransmissão a sempre manter as versões do software atualizadas", diz a nota.<h2>O que aconteceu nesse caso?</h2>De acordo com o comunicado oficial, o usuário usava um serviço de mensagens dentro do Tor chamado Ricochet — em uma versão antiga e desatualizada, sem alguns protocolos de segurança essenciais que foram implementados. Dessa forma, usuários atuais do navegador e de outros serviços do projeto quem estão com tudo devidamente atualizado seguem protegidos e anônimos.A polícia alemã teria encontrado o suspeito após analisar o tempo em que pacotes de dados se moviam entre os nós dos servidores do Tor. Dessa forma, foi possível determinar a localização geográfica aproximada da conexão e solicitar às operadoras locais via ordem judicial dados de acesso que permitissem a identificação.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289201-cibercriminosos-tem-ampliado-taticas-exigir-pagamentos-resgate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como cibercriminosos têm ampliado suas táticas para exigir pagamentos de resgate</a></li></ul>As investigações na Alemanha foram realizadas entre 2019 e 2021. A implementação do protocolo Vanguards-lite, que reduz ainda mais as chances de identificação de um usuário, foi adicionada em 2018, mas só funcionava em programas devidamente atualizados.</body>

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Tor: navegador de uso anônimo nega que foi invadido após prisão de usuário

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Imagem de ANPD investiga o X, antigo Twitter, por coletar dados de brasileiros para treinar IA no tecmundo

Com as mudanças na política de privacidade do ex-Twitter é necessário desativar manualmente a coleta das informações

<head></head><body>A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abriu investigação contra o X pela suposta utilização de dados de usuários brasileiros para treinar o Grok, <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/282814-grok-ia-chatgpt-x-twitter-disponivel-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial da empresa de Elon Musk</a>. O processo iniciado na última sexta-feira (26) menciona as alterações na política de privacidade da plataforma.Segundo o órgão, o antigo Twitter colocou o compartilhamento de informações sem consentimento como opção padrão. Assim, o usuário que não quer compartilhar seus dados com a rede social precisa desativar a coleta manualmente, acessando as configurações do perfil.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/287497-rede-social-x-ex-twitter-usa-dados-autorizacao-treinar-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rede social X (ex-Twitter) usa seus dados sem autorização para treinar IA</a></li></ul><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/29/29220011374004.jpg" alt="A IA da rede social de Elon Musk está coletando dados de usuários para alimentar o Grok.">A IA da rede social de Elon Musk está coletando dados de usuários para alimentar o Grok.O caso é semelhante ao da Meta, recentemente <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/286816-anpd-mantem-decisao-proibir-meta-treinar-ias-dados-de-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">proibida de coletar dados de brasileiros para alimentar seus modelos de IA&nbsp;</a>após determinação da entidade. Conforme o relatório, a dona do Facebook não traz informações claras quanto à finalidade do rastreamento dos usuários.Por conta disso, a gigante da tecnologia deixou de lançar sua nova IA integrada aos apps do Facebook, Instagram e WhatsApp no Brasil. Na <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/287350-ia-meta-lancada-america-latina-brasil-fora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estreia da ferramenta na América Latina</a>, na semana passada, a Meta justificou a indisponibilidade do serviço no país citando “incertezas regulatórias”, deixando em aberto a possibilidade de oferta em outro momento.<h2>Idec critica o antigo Twitter</h2>Quem também se manifestou contra as alterações na política de privacidade do X foi o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec). Em nota divulgada na segunda-feira (29), a organização classificou como “preocupante” o tratamento dado pelas big techs aos dados pessoais dos usuários, citando também as práticas da Meta.“Concretamente, vemos um design malicioso: há uma pré-seleção da opção de que os consumidores aceitariam o uso de seus dados para fins de tratamento de IA. Esse consentimento não deveria ser pressuposto e, sim, explícito — além de ter de ser livre e informado”, disse o Idec sobre as mudanças feitas pelo antigo Twitter.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/287273-x-antigo-twitter-tera-opcao-impede-envio-links-respostas-post.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Xô bots! X (antigo Twitter) terá opção que impede envio de links em respostas a posts</a></li></ul>Ao Telesíntese, a ANPD confirmou ter solicitado esclarecimentos a respeito do tratamento dos dados e o treinamento da IA ao X. A companhia liderada por <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/287551-elon-musk-fere-regra-propria-rede-posta-deepfake-kamala-harris-x.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Musk</a> não se pronunciou sobre o caso, até o momento.</body>

Unsplash

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ANPD investiga o X, antigo Twitter, por coletar dados de brasileiros para treinar IA

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Imagem de MPF pede multa de R$ 1,7 bilhão ao WhatsApp por violar direitos de usuários no tecmundo

A ação, aberta em parceria com o Idec, se refere à nova politica de privacidade implementada pelo app em 2021

<head></head><body>O Ministério Público Federal (MPF) está processando o <a href="https://www.tecmundo.com.br/whatsapp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WhatsApp</a> por causa de mudanças na política de privacidade do mensageiro que teriam violado direitos dos usuários no Brasil. A ação, aberta em parceria com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) na terça-feira (16), pede indenização de R$ 1,7 bilhão.Conforme o processo, o app de mensagens da <a href="https://www.tecmundo.com.br/meta" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Meta</a> deixou de apresentar, de maneira adequada, as alterações em sua política de privacidade anunciadas em 2021. Dessa forma, quem utiliza o serviço teria sido forçado a aderir às novas normas sem saber exatamente do que elas tratavam.<ul><li>Relembre:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/209001-whatsapp-obrigar-usuario-compartilhar-dados-facebook.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WhatsApp vai obrigar usuário a compartilhar dados com o Facebook</a></li></ul><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/16/16190027034327.jpg" alt="O WhatsApp foi condenado por irregularidades semelhantes na União Europeia.">O WhatsApp foi condenado por irregularidades semelhantes na União Europeia.Ainda de acordo com o MPF, as modificações foram apresentadas de maneira “breve e genérica”, junto à informação de que o usuário deveria aceitá-las sob o risco de ser bloqueado no WhatsApp. À época, os <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/209511-whatsapp-adia-mudancas-termos-privacidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novos termos renderam muitas discussões</a>.Com a concordância, o usuário autorizou que seus dados fossem compartilhados com as demais plataformas da Meta, incluindo Facebook e Instagram, para a veiculação personalizada de anúncios, como destaca a ação. Nome, foto de perfil, lista de contatos, localização e modelo do celular são algumas das informações coletadas.<h2>Multas aplicadas na Europa</h2>Segundo o MPF, o pedido de indenização é baseado em valores cobrados do WhatsApp na Europa, por <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/229242-whatsapp-muda-politica-privacidade-europa-multa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">motivos semelhantes</a>. Entre 2021 e 2023, a plataforma sofreu multas de € 230,5 milhões, o equivalente a R$ 1,3 bilhão pela cotação atual, aplicadas pela União Europeia.As sanções foram motivadas por omissões e ilegalidades nas políticas de privacidade do mensageiro, que ampliaram a possibilidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/209255-whatsapp-tenta-defender-compartilhar-dados-facebok.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compartilhamento de informações pessoais dos usuários</a> residentes no continente. As multas acabaram mantidas mesmo após recursos da Meta.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/261373-whatsapp-promete-transparencia-termos-uso-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WhatsApp promete ser mais transparente sobre seus termos de uso na Europa</a></li></ul>Caso o pedido seja acolhido pela Justiça Federal, o valor da multa será destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD). Além da indenização, o processo também solicita que o WhatsApp seja obrigado a interromper o compartilhamento de dados com as outras empresas da big tech, imediatamente.A empresa ainda não se manifestou a respeito da ação movida por MPF e Idec.</body>

thumb-image-2024-07-22T14:04:04.039Z

MPF pede multa de R$ 1,7 bilhão ao WhatsApp por violar direitos de usuários

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Imagem de Fotos de crianças brasileiras foram usadas sem autorização para treinar IA, diz denúncia no tecmundo

O grupo Human Rights Watch denunciou um banco de dados com bilhões de fotos contém pelo menos 170 imagens de crianças brasileiras em vários momentos da infância; veja os detalhes!

Fotos pessoais de crian&ccedil;as brasileiras foram utilizadas para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273776-mundo-ficando-dados-treinar-inteligencia-artificial.htm" target="_blank">treinar intelig&ecirc;ncia artificial</a> sem autoriza&ccedil;&atilde;o, reportou ontem (10) o grupo Human Rights Watch (HRW). As fotos estavam contidas em um grande banco de dados utilizado por companhias para alimentar modelos avan&ccedil;ados.
Segundo a entidade de defesa dos Direitos Humanos, foram encontradas cerca de 170 fotos de crian&ccedil;as residentes de dez estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Cear&aacute;, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paran&aacute;, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e S&atilde;o Paulo.
Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/263400-manter-criancas-seguras-internet.htm" target="_blank">Como manter as crian&ccedil;as seguras na internet</a>
Por&eacute;m, a entidade aponta que podem existir mais imagens no banco, uma vez que h&aacute; mais de 5,8 bilh&otilde;es de arquivos na base de dados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/11/11091210172018.jpg" alt="Fotos de crian&ccedil;as em v&aacute;rios momentos da inf&acirc;ncia foram encontradas na base de dados. (Imagem: Getty Images)" />Fotos de crian&ccedil;as em v&aacute;rios momentos da inf&acirc;ncia foram encontradas na base de dados. (Imagem: Getty Images)
O banco de imagens em quest&atilde;o se chama LAION-5B, apontam as an&aacute;lises do Human Rights Watch. De acordo com o HRW, a base de dados &eacute; utilizada para treinar ferramentas de IA populares (n&atilde;o especificadas).
<h2>Dados pessoais das crian&ccedil;as brasileiras</h2>
Nas imagens encontradas, as crian&ccedil;as podem ser identificadas e, em alguns casos, os nomes das pessoas enquadradas est&atilde;o na legenda ou integradas ao endere&ccedil;o URL dos arquivos.
"Em v&aacute;rios casos, suas identidades s&atilde;o facilmente rastre&aacute;veis, incluindo informa&ccedil;&atilde;o sobre quando e onde a crian&ccedil;a estava no momento em que a foto foi tirada", descreve o Human Rights Watch.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/11/crianca-11101122660044.jpg" alt="Crian&ccedil;a" />V&aacute;rias das imagens das crian&ccedil;as no banco de dados foram publicadas em blogs pessoais de brasileiros. (Imagem: Getty Images)
Os registros contidos no banco s&atilde;o de v&aacute;rios momentos da inf&acirc;ncia: logo ap&oacute;s o parto, em brincadeiras com amigos, em semin&aacute;rios na sala de aula e mais. O HRW menciona que algumas das fotos parecem ter sido publicada em blogs pessoais ou em sites de compartilhamento de m&iacute;dia.
Al&eacute;m de ser uma viola&ccedil;&atilde;o em privacidade, a presen&ccedil;a das imagens na base de dados de <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/206706-deepfake-funciona.htm" target="_blank">treinamento de IA abre caminho para deepfakes</a>. O HRW menciona que pelo menos 85 garotas alegaram ass&eacute;dio pelo uso indevido das fotos em imagens falsas.
<h2>Outro lado</h2>
Em resposta &agrave;s alega&ccedil;&otilde;es do HRW, a empresa respons&aacute;vel pelo LAION-5B, LAION, confirmou que a base de dados cont&eacute;m fotos pessoais de crian&ccedil;as e prometeu remov&ecirc;-las.

Getty Images

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Fotos de crianças brasileiras foram usadas sem autorização para treinar IA, diz denúncia

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Imagem de Apple e Google se unem para oferecer alertas de rastreadores indesejados no tecmundo

iPhones e celulares Android agora podem avisar sobre a presença de rastreadores Bluetooth desconhecidos nos arredores.

<head></head><body>A Apple e o Google anunciaram nesta segunda-feira (13) uma importante atualização nas medidas para combater usos indevidos de rastreadores sem fio como as AirTags, permitindo alertar sobre a presença de dispositivos desconhecidos nas proximidades. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/263514-apple-google-parceria-combater-stalkers-rastreadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prática do stalking</a> está entre os alvos da iniciativa.Com a parceria entre as duas gigantes da tecnologia, ambas passam a exigir que os rastreadores Bluetooth de objetos perdidos fabricados por terceiros sigam normas específicas de segurança. Uma delas é notificar o usuário que um dispositivo do tipo “foi encontrado em movimento com você”, esteja ele utilizando um celular Android ou iPhone.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/272706-airtags-arma-favorita-perseguidores-afirma-processo-contra-apple.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AirTags são a 'arma favorita de perseguidores', afirma processo contra a Apple</a></li></ul><img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/05/13/13150704955179.jpg" alt="As AirTags podem ser úteis para quem costuma esquecer onde deixou as chaves.">As AirTags podem ser úteis para quem costuma esquecer onde deixou as chaves.Ao receber esse alerta, a pessoa pode fazer com que o equipamento de rastreamento compatível reproduza um som para facilitar a sua localização, por meio de ferramentas no smartphone. Além disso, ela terá acesso a instruções na tela para <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/230433-apple-lanca-app-android-detecta-desliga-airtags.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desativar o gadget</a>.Esse mecanismo é basicamente o mesmo que alerta proprietários de um telefone Android a respeito de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/266943-android-passa-alertar-usuarios-presenca-rastreadores-nao-identificados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple AirTag não identificada perto dele</a>. Fabricantes de tags Bluetooth como&nbsp;Motorola, Chipolo, Pebblebee, Jio e eufy se comprometaram a integrar o sistema de notificação em seus próximos produtos.<h2>Rastreando objetos perdidos e também pessoas</h2>Os rastreadores Bluetooth foram lançados especificamente para auxiliar na busca por objetos perdidos. Minúsculos, eles podem ser anexados às malas de viagem, chaves, carteiras e até mesmo ao carro, permitindo acompanhar o deslocamento desses itens em um mapa na tela do celular.Mas com o passar do tempo, a tecnologia começou a ser utilizada para fins nem sempre legais, como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/236710-airtags-apple-sendo-usadas-perseguir-mulheres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rastreamento de pessoas por stalkeadores</a>. Nos últimos anos, as big techs têm investido em diferentes iniciativas para coibir o uso criminoso desses gadgets, priorizando a privacidade e a segurança.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/281526-policia-eua-alerta-airtags-utilizadas-roubar-carros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Polícia dos EUA alerta que AirTags podem ser utilizadas para roubar carros</a></li></ul>Batizado de “Detectando Rastreadores de Localização Indesejados”, o novo padrão de alerta sobre dispositivos de rastreamento Bluetooth está sendo disponibilizado junto <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/282515-ios-17-5-lancado-iphone-confira-novidades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com o iOS 17.5, que acaba de ser lançado pela Apple</a>. As especificações atualizadas também chegam aos aparelhos com Android 6.0 e versões posteriores.</body>

Apple/Divulgação

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Apple e Google se unem para oferecer alertas de rastreadores indesejados

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