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Alguns cientístas acreditam que o melhor modelo para a computação seja o cérebro humano, para desenvolver máquinas capazes de aprender com a experiência.

A humanidade sempre desenvolveu m&aacute;quinas para nos auxiliar. Elas aperfei&ccedil;oam nossa pot&ecirc;ncia ou velocidade, reduzindo o tempo de trabalho ou aumentando nossa for&ccedil;a. S&atilde;o poucas as m&aacute;quinas que fazem o que o ser humano n&atilde;o faz, mas todas fazem o que fazemos de uma forma muito mais eficaz.Recentemente, principalmente a partir da Terceira Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, com o desenvolvimento de computadores e a implanta&ccedil;&atilde;o de sistemas informatizamos no trabalho, muitos pesquisadores v&ecirc;m desenvolvendo m&aacute;quinas para nos ajudar a pensar melhor. Conseguimos at&eacute; agora, com bastante efic&aacute;cia, melhorar nossa for&ccedil;a, nosso rendimento, nossa velocidade, mas mal arranhamos a capacidade de melhorar nossa intelig&ecirc;ncia. Isso acontece principalmente porque mal conhecemos como ela funciona.<img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="Computadores fazem parte do nosso dia-a-dia, principalmente do trabalho." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7562.jpg" alt="Computadores fazem parte do nosso dia-a-dia, principalmente do trabalho." width="252" height="166" />Muitas pessoas defendem que a intelig&ecirc;ncia &eacute; fruto do pensamento l&oacute;gico e desenvolveram v&aacute;rios sistemas l&oacute;gicos diferentes, culminando na cria&ccedil;&atilde;o dos computadores. Outras pessoas defendem que a intelig&ecirc;ncia humana &eacute; fruto de como nosso c&eacute;rebro &eacute; organizado. Esse grupo desenvolveu, na d&eacute;cada de 1940 e 1950, a teoria das Redes Neurais.Essas redes eram t&atilde;o promissoras, que v&aacute;rios pesquisadores acharam que isso n&atilde;o daria certo ou esse modelo nunca alcan&ccedil;aria as previs&otilde;es feitas at&eacute; ent&atilde;o. Durante mais de 20 anos, as pesquisas sobre redes neurais ca&iacute;ram em descr&eacute;dito e mais &ecirc;nfase foi dada &agrave; computa&ccedil;&atilde;o l&oacute;gica conhecida e utilizada atualmente.Por&eacute;m, de um tempo para c&aacute;, principalmente devido ao avan&ccedil;o das neuroci&ecirc;ncias, as pesquisas sobre redes neurais foram retomadas e muita coisa foi desenvolvida. Existem pesquisas, por exemplo, para o desenvolvimento de <a href="https://www.baixaki.com.br/info/2715-neurocomputadores-e-a-medicina-do-futuro.htm">neurocomputadores</a>. Para se entender melhor o que s&atilde;o as Redes Neurais e como seria os computadores baseados nelas, vale &agrave; pena conhecer como funcionam os neur&ocirc;nios.<img class="img_dir" style="margin: 5px;" title="Neur&ocirc;nios funcionam melhor quando ligados a outros neur&ocirc;nios." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7563.jpg" alt="Neur&ocirc;nios funcionam melhor quando ligados a outros neur&ocirc;nios." width="227" height="239" />O Comportamento dos Neur&ocirc;niosOs neur&ocirc;nios s&atilde;o as c&eacute;lulas que formam o nosso c&eacute;rebro. Elas s&atilde;o compostas basicamente por tr&ecirc;s partes: os dentritos, que captam informa&ccedil;&otilde;es ou do ambiente ou de outras c&eacute;lulas, o corpo celular ou Soma, respons&aacute;vel pelo processamento das informa&ccedil;&otilde;es, e um ax&ocirc;nio, para distribuir a informa&ccedil;&atilde;o processada para outros neur&ocirc;nios ou c&eacute;lulas do corpo. S&oacute; que uma c&eacute;lula dificilmente trabalha sozinha. Quanto mais c&eacute;lulas trabalharem em conjunto, mais elas podem processar e mais eficaz torna-se o trabalho. Logo, para o melhor rendimento do sistema s&atilde;o necess&aacute;rios muitos neur&ocirc;nios.Dos Neur&ocirc;nios &agrave;s Redes NeuraisFoi pensando em como os neur&ocirc;nios trabalham que pesquisadores desenvolveram neur&ocirc;nios artificiais. Cada um tem dois ou mais receptores de entrada, respons&aacute;veis por perceberem um determinado tipo de sinal. Eles tamb&eacute;m possuem um corpo de processadores, respons&aacute;vel por um sistema de feedback que modifica sua pr&oacute;pria programa&ccedil;&atilde;o dependendo dos dados de entrada e sa&iacute;da. Finalmente, eles possuem uma sa&iacute;da bin&aacute;ria para apresentar a resposta &ldquo;Sim&rdquo; ou &ldquo;N&atilde;o&rdquo;, dependendo do resultado do processamento.<img class="nada" style="margin: 5px; float: left;" title="Um neur&ocirc;nio artificial tenta imitar o comportamento de um neur&ocirc;nio natural." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7565.jpg" alt="Um neur&ocirc;nio artificial tenta imitar o comportamento de um neur&ocirc;nio natural." width="144" height="144" />Um neur&ocirc;nio artificial &eacute; capaz de um &uacute;nico processamento. Cada entrada recebe somente um tipo de sinal ou informa&ccedil;&atilde;o. Como um neur&ocirc;nio pode possuir v&aacute;rias entradas, ent&atilde;o ele pode perceber diferentes sinais. Por&eacute;m, ligar v&aacute;rios neur&ocirc;nios similares em rede, faz com que o sistema consiga processar mais informa&ccedil;&otilde;es e oferecer mais resultados.Por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel criar um sistema para identifica&ccedil;&atilde;o de bananas e ma&ccedil;as. Para tal, cria-se neur&ocirc;nios sens&iacute;veis a cor e forma. Os de cor percebem o amarelo e o vermelho. Os de forma percebem o redondo e o comprido. Cada neur&ocirc;nio, ent&atilde;o, possui quatro entradas, uma para cada informa&ccedil;&atilde;o.Para obter um melhor rendimento do sistema, cria-se uma rede em camadas: uma primeira camada com quatro neur&ocirc;nios (um para cada sinal de entrada), uma segunda camada oculta de processamento com tr&ecirc;s neur&ocirc;nios e uma camada de sa&iacute;da com dois neur&ocirc;nios, um para avisar quando &eacute; uma ma&ccedil;a e outro para avisar quando &eacute; uma banana.<img class="nada" style="margin: 5px;" title="Uma rede neural &eacute; capaz de identificar diferentes padr&otilde;es." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7567.jpg" alt="Uma rede neural &eacute; capaz de identificar diferentes padr&otilde;es." />O segredo n&atilde;o est&aacute; na arquitetura dessa rede, mas na forma como ela processa: Redes Neurais n&atilde;o rodam programas, elas aprendem!O aprendizado das Redes NeuraisN&atilde;o existe uma programa&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-definida dos neur&ocirc;nios artificiais, como existem nas portas l&oacute;gicas utilizadas nos circuitos computacionais. Ao inv&eacute;s disso, eles possuem um sistema de feedback que modifica sua programa&ccedil;&atilde;o. Cada informa&ccedil;&atilde;o processada gera um peso, dependendo do resultado. Se for um acerto, ela ganha um ponto, se for um erro, ela perde meio ponto.Dessa forma, a rede neural do exemplo acima testa v&aacute;rias vezes a percep&ccedil;&atilde;o do objeto. A cada acerto, os neur&ocirc;nios envolvidos no processamento ganham um ponto e aquela rede &eacute; refor&ccedil;ada. A cada erro, esses neur&ocirc;nios perdem meio ponto. Dessa forma, o sistema cria a rotina de seguir o caminho com mais pontos sempre. Quanto mais tentativas, mais aprimorado fica o sistema, chegando, ao final de um processo de aprendizado, a executar tarefas quase sem erro algum.<img class="img_dir" style="margin: 5px;" title="Uma rede neural n&atilde;o precisa de mem&oacute;ria para executar suas tarefas aprendidas." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7570.jpg" alt="Uma rede neural n&atilde;o precisa de mem&oacute;ria para executar suas tarefas aprendidas." width="290" height="192" />A grande vantagem disso &eacute; que para executar tarefas, uma rede neural n&atilde;o precisa guardar instru&ccedil;&otilde;es de comando e execut&aacute;-las de forma l&oacute;gica, como num computador tradicional. Ao inv&eacute;s disso, a rede aprende o que &eacute; preciso ser feito e executa a fun&ccedil;&atilde;o. Dessa forma, uma mesma rede, se ela for capacitada com os neur&ocirc;nios necess&aacute;rios para tal, &eacute; capaz de executar v&aacute;rias fun&ccedil;&otilde;es diferentes, independente de espa&ccedil;o de mem&oacute;ria.Isso porque em uma mesma rede &eacute; poss&iacute;vel criar v&aacute;rias regras diferentes. No exemplo acima, podemos ainda ensinar a rede a detectar bolas amarelas ou bast&otilde;es vermelhos, utilizando os mesmos neur&ocirc;nios e as mesmas regras. A diferen&ccedil;a &eacute; q precisar&iacute;amos capacit&aacute;-las com neur&ocirc;nios de sa&iacute;da extras para cada nova informa&ccedil;&atilde;o que queremos dela e outros neur&ocirc;nios ocultos para facilitar o processamento. Mas isso n&atilde;o implica em criarmos novas regras ou novas programa&ccedil;&otilde;es, somente em ensinar o sistema e executar novas fun&ccedil;&otilde;es utilizando a mesma rede existente.Em sistemas mais elaborados, uma rede neural consegue aprender qualquer fun&ccedil;&atilde;o que uma pessoa possa saber e n&atilde;o h&aacute; limites para a quantidade de informa&ccedil;&atilde;o que ela possa processar.Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA)As redes neurais s&atilde;o principalmente utilizadas para criar sistemas de intelig&ecirc;ncia artificial. Os computadores tradicionais podem fazer isso de forma simulada, mas sua principal fun&ccedil;&atilde;o &eacute; seguir regras ou comandos oferecidos pelo usu&aacute;rio. Assim, a intelig&ecirc;ncia artificial gerada por computadores tradicionais s&atilde;o simula&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia real, ou seja, apresentam respostas segundo regras e comandos de um programa pr&eacute;-estabelecido.<img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="Um sistema inteligente &eacute; capaz de resolver problemas de forma eficaz." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7571.jpg" alt="Um sistema inteligente &eacute; capaz de resolver problemas de forma eficaz." width="211" height="209" />Acontece que a verdadeira intelig&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; a capacidade de seguir regras, mas sim a capacidade de resolver problemas. Mais inteligente &eacute; o sistema que consegue resolver problemas diferentes de forma eficaz. Baseado nisso, temos ent&atilde;o duas formas diferentes de intelig&ecirc;ncia artificial, ou IA, a simb&oacute;lica e a conexionista.A IA simb&oacute;lica simula o comportamento inteligente. Ela &eacute; baseada em uma programa&ccedil;&atilde;o que indica quais respostas devem ser dadas diante de determinados comandos. Essa IA &eacute; a utilizada em programas &ldquo;inteligentes&rdquo;, como corretores ortogr&aacute;ficos ou simuladores dos mais variados. A quest&atilde;o &eacute; que esses programas dificilmente aprendem coisas novas, somente se voc&ecirc; incluir novas programa&ccedil;&otilde;es. Essa &eacute; a IA mais comum.A IA conexionista simula a estrutura do c&eacute;rebro, pois acredita-se que a intelig&ecirc;ncia est&aacute; na forma de processar informa&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o na informa&ccedil;&atilde;o processada. Como o sistema do c&eacute;rebro &eacute; inteligente, usa-se tal modelo para desenvolver IA. Assim, os sistemas de IA baseados em redes neurais conseguem aprender com seus erros e executar diferentes processos, independente de instru&ccedil;&otilde;es.As Redes Neurais e o PerceptronN&atilde;o s&oacute; pensando nisso, mas principalmente tentando desenvolver melhores formas de intelig&ecirc;ncia artificial, alguns pesquisadores come&ccedil;aram a estudar o funcionamento dos neur&ocirc;nios. Em especial, Frank Rosenblatt pesquisou a estrutura da retina humana. Ela &eacute; composta por v&aacute;rios neur&ocirc;nios sensoriais, respons&aacute;veis por perceber as cores e as formas. Cada um desses neur&ocirc;nios transmite uma resposta em rede para v&aacute;rios outros neur&ocirc;nios que ent&atilde;o enviam suas informa&ccedil;&otilde;es para o c&eacute;rebro para finalmente process&aacute;-las e transform&aacute;-las em imagens. Essa &eacute; a base de funcionamento dos neur&ocirc;nios artificiais, que levaram ao desenvolvimento do Perceptron.<img class="nada" title="No in&iacute;cio, um computador ocupava uma grande sala de trabalho." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7573.jpg" alt="No in&iacute;cio, um computador ocupava uma grande sala de trabalho." width="600" height="242" />O Perceptron foi &agrave; primeira m&aacute;quina criada para processamento de informa&ccedil;&atilde;o feita sobre o sistema de redes neurais. Ele foi o primeiro sistema de processamento pequeno o suficiente para ser usado por uma pessoa, diferente dos computadores da &eacute;poca que ocupavam salas enormes com seus processadores. Ele foi considerada por muitos como o pai do computador pessoal.Atualmente, o Perceptron &eacute; conhecido como a forma de processamento de informa&ccedil;&atilde;o baseado em redes neurais. Ele &eacute; constru&iacute;do com neur&ocirc;nios artificiais, formando redes de processamento. Uma rede dessas &eacute; chamada de Perceptron.Diferen&ccedil;as entre Computador e PerceptronA melhor forma de compreender a singularidade desse sistema &eacute; compar&aacute;-lo ao computador. Talvez a caracter&iacute;stica mais marcante de um Perceptron seja que ele n&atilde;o executa programas, mas os aprende. Em um computador, instala-se instru&ccedil;&otilde;es de comando que formam um programa. Em um perceptron, treina-o para execut&aacute;-los. As informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o gravadas, mas aprendidas. Um computador funciona a partir da execu&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas, rodando programas que podemer reduzidos &agrave; combina&ccedil;&atilde;o de procedimentos de <a title="Voc&ecirc; sabe o que &eacute; L&oacute;gica Booleana?" href="https://www.baixaki.com.br/info/1527-logica-booleana-saiba-um-pouco-mais-sobre-esta-logica-e-como-ela-funciona.htm">l&oacute;gica booleana</a>. Por sua vez, um perceptron &eacute; capaz de processos n&atilde;o-l&oacute;gicos, compara&ccedil;&otilde;es e transforma&ccedil;&otilde;es, pois seus sistema n&atilde;o &eacute; condicionado a um funcionamento l&oacute;gico e linear.<img class="nada" style="margin: 5px;" title="Essas s&atilde;o as principais difern&ccedil;as entre um computador e um perceptron." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2754/7572.jpg" alt="Essas s&atilde;o as principais difern&ccedil;as entre um computador e um perceptron." />Ao mesmo tempo, um perceptron &eacute; capaz de m&uacute;ltiplos processamentos e testes de hip&oacute;teses em paralelo, enquanto computadores funcionam com um processamento em cada circuito de cada vez. Isso faz com que a velocidade de processamento do perceptron seja muito maior do que a de um computador tradicional.Finalmente, um computador est&aacute; preso &agrave; sua programa&ccedil;&atilde;o. Ele s&oacute; executa aquilo que foi programado. Enquanto isso, um perceptron pode perceber novas possibilidades, aprender com as tentativas e erros e apresentar novos resultados.Conclus&atilde;oSabe-se que nenhuma m&aacute;quina &eacute; capaz de superar a intelig&ecirc;ncia humana. Muitas s&atilde;o capazes de v&aacute;rios processamentos por segundo, de calcular in&uacute;meras possibilidades, mas nenhum computador &eacute; capaz de aprender com seus erros. J&aacute; os perceptrons nos mostram que podemos construir m&aacute;quinas realmente inteligentes, capazes de aprender, de errar, de melhorar e principalmente, que n&atilde;o s&atilde;o presos a programa&ccedil;&otilde;es que podem falhar. O que limita uma m&aacute;quina dessas &eacute; sua pr&oacute;pria experi&ecirc;ncia.Aliado a isso e ao uso de <a title="Voc&ecirc; sabe o que &eacute; Nanotecnologia?" href="https://www.baixaki.com.br/info/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm">nanotecnologia</a>, podemos esperar grandes avan&ccedil;os nos computadores e na forma como entendemos a mente humanao. O que vir&aacute; disso tudo, s&oacute; o futuro pode dizer.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="325" src="https://www.youtube.com/embed/1TEz7LRHKXo" width="425"></iframe>Ent&atilde;o, o que voc&ecirc; achou das redes neurais? J&aacute; tinha ouvido falar delas? E o perceptron? Que possibilidades voc&ecirc; v&ecirc; para ele? Comente aqui e participe da discuss&atilde;o!

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O que são Redes Neurais?

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Pensou que o avanço das telas pararia com as LCD e OLED? Pois então descubra esta nova possibilidade!

Indo direto ao assunto: QD-LED &eacute; a abrevia&ccedil;&atilde;o de &ldquo;Quantum Dots - Light Emitting Diodes&rdquo;, ou seja, &ldquo;diodos emissores de luz que utilizam pontos qu&acirc;nticos&rdquo;.
Mas n&atilde;o se assuste, pois esses &ldquo;pontos qu&acirc;nticos&rdquo; nada mais s&atilde;o do que cristais inorg&acirc;nicos de tamanhos nanom&eacute;tricos, os quais s&atilde;o capazes de criar luz quando estimulados por f&oacute;tons ou el&eacute;trons. At&eacute; o presente momento, a utiliza&ccedil;&atilde;o dos pontos qu&acirc;nticos j&aacute; foi estudada em transistores, c&eacute;lulas solares, LEDs e lasers d&iacute;odo. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m est&aacute; sob pesquisa a sua utiliza&ccedil;&atilde;o em imagens m&eacute;dicas e, at&eacute; mesmo, sua utiliza&ccedil;&atilde;o na Computa&ccedil;&atilde;o Qu&acirc;ntica. Mas voltemos ao escopo do artigo.
<img class="nada" title="Cores inacredit&aacute;veis!" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2731/7468.jpg" alt="Cores inacredit&aacute;veis!" />
A t&eacute;cnica que permite a utiliza&ccedil;&atilde;o dos QD em telas pode ter sido inspirada em uma experi&ecirc;ncia realizada por Michael Bowers, estudante da Vanderbilt University (em Nashville, nos EUA), todavia, em 2002, outra experi&ecirc;ncia, envolvendo a cria&ccedil;&atilde;o de uma tela de QDs, foi feita no Massachusetts Institute of Technology. O experimento de Bowers consistia em envolver um LED azul com pontos qu&acirc;nticos que brilhavam na cor branca em resposta &agrave; cor azul. O resultado foi uma luz branca amarelada quente, parecida com aquela vista em l&acirc;mpadas incandescentes.
<img class="nada" title="Nanocristais misturados em um solvente e irradiados por luz ultravioleta." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2731/7465.jpg" alt="Nanocristais misturados em um solvente e irradiados por luz ultravioleta." />
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Cr&eacute;ditos: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/User:Walkman16" target="_blank">Walkman16</a>
No entanto, n&atilde;o &eacute; somente o branco amarelado que os pontos qu&acirc;nticos s&atilde;o capazes de produzir. Muito pelo contr&aacute;rio, milhares de cores podem ser obtidas com a simples altera&ccedil;&atilde;o do tamanho e / ou estrutura do cristal do ponto qu&acirc;ntico, em outras palavras, as cores emitidas pelos pontos qu&acirc;nticos dependem dos tamanhos / estruturas de seus cristais. Por sua vez, talvez inspirada em Bowers, em junho de 2006 a QD Vision anunciou o seu &ecirc;xito ao criar uma tela composta de pontos qu&acirc;nticos, a qual foi capaz de exibir cores claras em todo o espectro vis&iacute;vel pelo olho humano, assim como em parte do espectro infravermelho. Al&eacute;m disso, por causa da capacidade dos QD de emitir luz em distribui&ccedil;&otilde;es gaussianas extremamente espec&iacute;ficas, as telas feitas com eles resultam em uma renderiza&ccedil;&atilde;o e satura&ccedil;&atilde;o das cores muito mais avan&ccedil;ada.
<img class="nada" title="Confira a superioridade" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2731/7469.jpg" alt="Confira a superioridade" />
Em compara&ccedil;&atilde;o com uma tela LCD, uma feita de pontos qu&acirc;nticos &eacute; extremamente mais eficaz e barata. Confira: enquanto uma tela LCD precisa filtrar suas luzes para atingir determinadas cores, a feita de QDs &eacute; capaz de emitir a mesma cor, basicamente, sem qualquer processo intermedi&aacute;rio.
O resultado de tal diferen&ccedil;a &eacute; que uma tela LCD consome dez vezes mais energia do que uma de pontos qu&acirc;nticos e exibe cores menos precisas. Al&eacute;m disso, enquanto uma tela LCD &eacute; capaz de emitir 500 candelas (unidade de medida para intensidade luminosa) por metro quadrado, uma QD-LED pode chegar a emitir 9000 candelas. Por outro lado, se comparada a uma tela OLED, o tempo de vida da QD-LED &eacute; muito maior, pois seus pontos qu&acirc;nticos s&atilde;o feitos de material inorg&acirc;nico, enquanto a OLED, como o pr&oacute;prio nome diz, utiliza material org&acirc;nico. Ou seja, exagerando bastante, podemos comparar a OLED com uma laranja e a QD-LED com uma barra de ouro. Qual se decomp&otilde;e primeiro? E voc&ecirc;? Acha que as QD-LED chegar&atilde;o com tudo ao mercado e derrubar&atilde;o todas as outras? Deixe sua opini&atilde;o!

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O que é QD-LED?

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Conheça um pouco mais sobre os neurocomputadores e como eles podem ajudar no desenvolvimento da medicina e dos implantes médicos.

A humanidade est&aacute; em constante busca para se tornar melhor do que j&aacute; &eacute;. Um dos caminhos encontrados &eacute; o desenvolvimento tecnol&oacute;gico. Atrav&eacute;s dele, conseguimos criar m&eacute;todos de melhorar nossa rela&ccedil;&atilde;o com a natureza. A medicina &eacute; uma &aacute;rea que se beneficia bastante desse desenvolvimento tecnol&oacute;gico e n&oacute;s nos beneficiamos com isso tamb&eacute;m.
O desenvolvimento tecnol&oacute;gico da medicina n&atilde;o est&aacute; s&oacute; em criar m&aacute;quinas e instrumentos para diagn&oacute;stico, mas tamb&eacute;m em utilizar o conhecimento sobre o corpo humano para criar melhores m&aacute;quinas. J&aacute; existem pesquisas sobre computadores &agrave; base de DNA e existem outras para criarem computadores com neur&ocirc;nios, os neurocomputadores.
<img class="img_esq" style="margin: 5px; float: left;" title="O c&eacute;rebro &eacute; um &oacute;rg&atilde;o computacional." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7341.jpg" alt="O c&eacute;rebro &eacute; um &oacute;rg&atilde;o computacional." width="234" height="193" />Computadores &agrave; base de Neur&ocirc;nios
O c&eacute;rebro &eacute; um &oacute;rg&atilde;o computacional, ou seja, ele processa informa&ccedil;&otilde;es e calcula resultados tal qual um computador. Enquanto os computadores funcionam &agrave; base de microchips de sil&iacute;cio, o c&eacute;rebro funciona a base de neur&ocirc;nios interligados.
Os microchips de sil&iacute;cio processam informa&ccedil;&otilde;es de forma linear, ou seja, recebem uma informa&ccedil;&atilde;o de um lado e devolvem uma informa&ccedil;&atilde;o de outro lado. Esses chips ent&atilde;o s&atilde;o conectados linearmente e essa cadeia de processamento &eacute; o que faz o computador funcionar.
O c&eacute;rebro humano funciona de uma forma ligeiramente diferente. Ele tamb&eacute;m recebe a informa&ccedil;&atilde;o de um lado e devolve outra informa&ccedil;&atilde;o de outro. Essa informa&ccedil;&atilde;o de entrada pode ser um est&iacute;mulo de algum dos sentidos, como por exemplo, a vis&atilde;o, enquanto a informa&ccedil;&atilde;o de sa&iacute;da pode ser a instru&ccedil;&atilde;o para movimentar um m&uacute;sculo. A diferen&ccedil;a est&aacute; que a rela&ccedil;&atilde;o entre os neur&ocirc;nios n&atilde;o &eacute; linear como nos computadores, mas acontece em uma rede m&uacute;ltipla, conhecida como Rede Neural.
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7349.png"><img class="nada" style="margin: 5px; float: right;" title="Um neur&ocirc;nio tem v&aacute;rios dendritos, um corpo celular e um ax&ocirc;nio. Clique na imagem para ver detalhes." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7349.png" alt="Um neur&ocirc;nio tem v&aacute;rios dendritos, um corpo celular e um ax&ocirc;nio. Clique na imagem para ver detalhes." width="340" height="246" /></a>O comportamento dos neur&ocirc;nios
Um neur&ocirc;nio &eacute; a menor unidade funcional do c&eacute;rebro, sendo ele uma c&eacute;lula como qualquer outra do corpo. Ele sozinho &eacute; capaz de um microprocessamento suficiente para formar id&eacute;ias, imagens e provocar a&ccedil;&otilde;es. &Eacute; claro que para comportamentos complexos, um neur&ocirc;nio s&oacute; n&atilde;o &eacute; suficiente, sendo necess&aacute;rio um conjunto relativamente grande deles. Mas, para termos uma id&eacute;ia, um neur&ocirc;nio apenas &eacute; suficiente para provocar um movimento de um m&uacute;sculo ou para sentir uma picada de mosquito.
O corpo de um neur&ocirc;nio &eacute; igual a qualquer outro corpo celular do corpo, com n&uacute;cleo, DNA e organelas como a mitoc&ocirc;ncria. O que diferencia o neur&ocirc;nio das outras c&eacute;lulas s&atilde;o a presen&ccedil;a de dentritos, ou pequenos bra&ccedil;os que recebem informa&ccedil;&atilde;o de outros neur&ocirc;nios, e dos ax&ocirc;nios, ou um grande bra&ccedil;o que envia informa&ccedil;&otilde;es para outros neur&ocirc;nios.
Os neur&ocirc;nios se comunicam entre si atrav&eacute;s de sinapses, um espa&ccedil;o microsc&oacute;pico entre uma termina&ccedil;&atilde;o de um ax&ocirc;nio e de um dentrito. Nesse espa&ccedil;o um ax&ocirc;nio emite uma pequena mol&eacute;cula qu&iacute;mica chamada de neurotransmissor e o dentrito recebe, transformando essa informa&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica em um impulso el&eacute;trico que passa para o corpo do neur&ocirc;nio e depois &eacute; retransmitido para outras c&eacute;lulas atrav&eacute;s de seu ax&ocirc;nio.
<img class="nada" style="margin: 5px;" title="Os neur&ocirc;nios trocam informa&ccedil;&otilde;es nas sinapses." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7351.jpg" alt="Os neur&ocirc;nios trocam informa&ccedil;&otilde;es nas sinapses." width="600" height="633" />
Cada neur&ocirc;nio pode ser visto como um microchip independente, pois ele recebe informa&ccedil;&otilde;es de entrada e devolve uma informa&ccedil;&atilde;o de sa&iacute;da para outro neur&ocirc;nio. Pensando nisso, cientistas resolveram criar microchips com portas l&oacute;gicas &agrave; base de neur&ocirc;nios.
Como funcionam as portas l&oacute;gicas e as portas l&oacute;gicas neuronais
Cada porta l&oacute;gica processa um tipo de informa&ccedil;&atilde;o. Elas recebem dois est&iacute;mulos e devolvem um tipo de resposta. A porta l&oacute;gica mais comum &eacute; a porta AND. Caso ela receba dois est&iacute;mulos em sua entrada, ela devolve um est&iacute;mulo de sa&iacute;da. Caso contr&aacute;rio, ela n&atilde;o devolve nenhuma informa&ccedil;&atilde;o. Todas essas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o em base bin&aacute;ria, ou seja, em 0 ou 1.
As portas l&oacute;gicas neuronais funcionariam de forma semelhante. Mas, ao inv&eacute;s de utilizar o processamento de um neur&ocirc;nio, utiliza-se de tr&ecirc;s. Dois deles recebem a informa&ccedil;&atilde;o e um terceiro devolve o resultado. Se esse terceiro neur&ocirc;nio receba o est&iacute;mulo de ambos neur&ocirc;nios de entrada, ele apresenta uma resposta reconhecida pelo sistema como um 1. Caso contr&aacute;rio, n&atilde;o &eacute; emitido nada e o sistema reconhece isso como um 0.
<img class="nada" title="Uma porta l&oacute;gica &agrave; base de neur&ocirc;nios &eacute; a primeira pe&ccedil;a de um neurocomputador." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7353.jpg" alt="Uma porta l&oacute;gica &agrave; base de neur&ocirc;nios &eacute; a primeira pe&ccedil;a de um neurocomputador." />
Fonte: Elisha Moses Lab
&Eacute; com base nessas portas l&oacute;gicas neuronais que s&atilde;o desenvolvidos os neurocomputadores. V&aacute;rias portas l&oacute;gicas diferentes formam um microchip e com v&aacute;rios microchips formam as placas e processadores. Eles seriam como os computadores normais, mas trocariam os microchips de sil&iacute;cio por microchips de neur&ocirc;nios.
Para que servem os neurocomputadores
Ainda n&atilde;o se sabe sobre o poder de processamento dos neurocomputadores, pois nenhum ainda foi completamente constru&iacute;do, mas estima-se que eles n&atilde;o ser&atilde;o mais potentes que os de sil&iacute;cio. Sabe-se tamb&eacute;m que a velocidade de processamento dos neurocomputadores n&atilde;o &eacute; t&atilde;o grande. Por&eacute;m, como os neur&ocirc;nios conseguem formar redes neurais, &eacute; poss&iacute;vel ter v&aacute;rios processamentos simult&acirc;neos.
Mas a grande vantagem deles seria sua aplica&ccedil;&atilde;o na medicina. Atualmente existem diversas pesquisas m&eacute;dicas que tentam relacionar o corpo humano a m&aacute;quinas. Talvez o mais comum deles seja o implante coclear.
<img class="img_dir" style="margin: 5px;" title="A tecnologia dos neurocomputadores pode beneficiar usu&aacute;rios de implantes cocleares." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7358.jpg" alt="A tecnologia dos neurocomputadores pode beneficiar usu&aacute;rios de implantes cocleares." width="262" height="276" />Pr&oacute;teses tradicionais e as pr&oacute;teses neurais
Um implante coclear, como outras pr&oacute;teses neuronais, s&atilde;o pequenas m&aacute;quinas ligadas ao corpo para exercer o funcionamento de um &oacute;rg&atilde;o que n&atilde;o funciona corretamente. No caso do implante coclear, um pequeno computador &eacute; implantado atr&aacute;s da orelha para substituir o funcionamento da c&oacute;clea disfuncional. Ele capta os sons do ambiente e transforma em impulsos el&eacute;tricos que estimulam as termina&ccedil;&otilde;es nervosas presentes no ouvido interno da pessoa, substituindo assim as fun&ccedil;&otilde;es da c&oacute;clea natural.
Acontece que tanto esse, quanto outros implantes bioel&eacute;tricos n&atilde;o possuem uma boa interface de rela&ccedil;&atilde;o com o corpo. Eles partem do pressuposto que o c&eacute;rebro funciona a partir de impulsos el&eacute;tricos e utiliza-se de estimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica nos neur&ocirc;nios de entrada do corpo para estimular o c&eacute;rebro e fazer ele acreditar que o &oacute;rg&atilde;o realmente est&aacute; l&aacute; ou est&aacute; funcionando.
&Eacute; justamente a&iacute; que um biochip ou um neurocomputador poderia entrar. Por seu circuito ser formado a partir de neur&ocirc;nios, a rela&ccedil;&atilde;o do computador da pr&oacute;tese com o corpo pode ser feita com uma interface muito mais natural. O chip de sa&iacute;da pode emitir o neurotransmissor necess&aacute;rio para estimular corretamente o neur&ocirc;nio do corpo. Com isso, pode-se criar computadores capazes de controlar bra&ccedil;os e pernas posti&ccedil;as e esses serem controlados corretamente pelo c&eacute;rebro do paciente atrav&eacute;s de uma interface de um neurocomputador.
<img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="Neurocomputadores podem ser utilizados fora da &aacute;rea m&eacute;dica." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7361.jpg" alt="Neurocomputadores podem ser utilizados fora da &aacute;rea m&eacute;dica." width="227" height="150" />Outras aplica&ccedil;&otilde;es fora da medicina
Al&eacute;m de servirem de interface para novos implantes biomec&acirc;nicos, os neurocomputadores podem servir de base para a constru&ccedil;&atilde;o de outros computadores mais eficientes. &Eacute; claro que existem algumas limita&ccedil;&otilde;es para essa tecnologia biol&oacute;gica, por&eacute;m, existem v&aacute;rias outras vantagens referentes a elas.
Um chip de sil&iacute;cio &eacute; capaz de um processamento em velocidade centenas de vezes maior que um chip neural, por&eacute;m, este &eacute; capaz de processamentos paralelos ou simult&acirc;neos, algo que um chip de sil&iacute;cio n&atilde;o consegue. Para processamentos &uacute;nicos, a vantagem seria dos processadores tradicionais, por&eacute;m para c&aacute;lculos mais complexos, os neurocomputadores seriam muito mais eficientes e poderiam levar muito menos tempo que os computadores tradicionais.<img class="img_dir" style="margin: 5px;" title="Os neurocomputadores podem melhorar a rela&ccedil;&atilde;o homem-computador." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7363.jpg" alt="Os neurocomputadores podem melhorar a rela&ccedil;&atilde;o homem-computador." width="193" height="193" />
Por poderem ser organizados em redes neurais, os neurocomputadores s&atilde;o capazes de aprendizado, ou seja, podem corrigir seus erros atrav&eacute;s da experi&ecirc;ncia. Assim, quanto mais se usa um neurocomputador, menos erros ele comete. Isso melhoraria e muito sua utiliza&ccedil;&atilde;o, inclusive em computadores pessoais.
Uma grande vantagem dos neurocomputadores &eacute; dificuldade de se contrair os t&atilde;o tem&iacute;veis v&iacute;rus de computador. V&iacute;rus s&atilde;o softwares com funcionamento aut&ocirc;nomo. Os programas em neurocomputadores n&atilde;o seriam instalados, mas sim aprendidos. Isso dificulta que um neurocomputador bem treinado aprenda a programa&ccedil;&atilde;o de um v&iacute;rus.
Conclus&atilde;o
Apesar de tudo isso, os avan&ccedil;os nas pesquisas dessa &aacute;rea s&atilde;o promissoras. Talvez suas melhores aplica&ccedil;&otilde;es n&atilde;o sejam para o uso pessoal ou para voc&ecirc; rodar seus jogos favoritos, mas sim para melhorar a qualidade de vida das pessoas propiciando pr&oacute;teses mais ergon&ocirc;micas e control&aacute;veis e implantes que melhorem ou substituam sentidos deteriorados. Mas, como toda nova tecnologia, &eacute; necess&aacute;rio bastante tempo, estudo e pesquisas para saber at&eacute; onde podemos ir com ela.
<img style="margin: 5px;" title="Talvez a maior aplica&ccedil;&atilde;o dos neurocomputadores seja na medicina." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2715/7359.jpg" alt="Talvez a maior aplica&ccedil;&atilde;o dos neurocomputadores seja na medicina." width="304" height="201" />
O que voc&ecirc; acha disso? Voc&ecirc; acredita que em breve poderemos ter uma melhor rela&ccedil;&atilde;o entre nosso corpo e os computadores? D&ecirc; aqui sua opini&atilde;o e participe conosco desta discuss&atilde;o!

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Neurocomputadores e a Medicina do Futuro

Imagem de Web²: conheça a internet do futuro! no site TecMundo

Cientistas e engenheiros começam a desenvolver o conceito da Web², mais ágil, econômica e capaz de lidar com as mais diversas plataformas – do seu desktop a roupas inteligentes.

Todo mundo j&aacute; ouviu falar da <a href="https://www.baixaki.com.br/info/183-o-que-e-web-2-0-.htm" target="_blank">Web 2.0</a> &ndash; a internet social. Sites mais f&aacute;ceis de utilizar, redes sociais, plataformas de intera&ccedil;&atilde;o e o compartilhamento de informa&ccedil;&atilde;o e conte&uacute;do s&atilde;o suas marcas mais conhecidas. Muitos tamb&eacute;m se lembram da <a href="https://www.baixaki.com.br/info/759-o-que-e-world-wide-web-.htm" target="_blank">WWW</a>, com seus sites em tabelas de HTML preenchidos de GIFs animados. A transi&ccedil;&atilde;o destes dois momentos distintos da hist&oacute;ria da internet, entretanto, ocorreu de maneira relativamente tranquila para o usu&aacute;rio - que s&oacute; precisou atualizar seu navegador e algumas tecnologias de plugins, como o <a href="https://www.baixaki.com.br/download/adobe-flash-player.htm" target="_blank">Flash</a>, e mais recentemente o <a href="https://www.baixaki.com.br/download/microsoft-silverlight.htm" target="_blank">Silverlight</a>.
Agora, as principais diferen&ccedil;as entre a WWW original e a Web 2.0 &ndash; estrutura e conte&uacute;do &ndash; ser&atilde;o novamente colocadas &agrave; margem de um novo passo na evolu&ccedil;&atilde;o da rede mundial de computadores. O que j&aacute; se chama de Web2 est&aacute; em vias de nascer.
Web 2.0 + World = Web2
<img class="img_esq" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12708255/51413.jpg" alt="" height="180" />Essa &eacute;, aproximadamente, a equa&ccedil;&atilde;o que Tim O&acute;Reilly &ndash; que cunhou o termo Web 2.0 para essa etapa de intera&ccedil;&atilde;o social da internet e defensor da Creative Commons e do Software Livre&ndash; usou para descrever o pr&oacute;ximo passo da hist&oacute;ria da rede. Por&eacute;m, o qu&ecirc; exatamente &eacute; a tal da web &ldquo;ao quadrado&rdquo;?
Tanto O&acute;Reilly quanto o grupo europeu BIONETS (BIOlogically inspired NETwork Services, ou servi&ccedil;os de rede biologicamente inspirados) defendem uma nova arquitetura do conte&uacute;do dispon&iacute;vel. Mais complexa, mais heterog&ecirc;nea e mais escal&aacute;vel, a Web2 deve ser uma rede que n&atilde;o apenas conecta computadores pessoais e dispositivos m&oacute;veis como PDAs e celulares. A grande evolu&ccedil;&atilde;o &eacute; a conex&atilde;o do forno de microondas, do computador de bordo do seu carro e at&eacute; mesmo de pe&ccedil;as de roupa inteligentes.
Pelo lado do conte&uacute;do, a Web2 n&atilde;o deve se afastar da caracter&iacute;stica de intera&ccedil;&atilde;o social trazida pela Web 2.0, por&eacute;m com a converg&ecirc;ncia de diversos servi&ccedil;os para dispositivos port&aacute;teis, e principalmente o advento do Cloud Computing, a maneira de se relacionar online mudar&aacute;.
Pedras demais no caminho
O grande problema de uma rede t&atilde;o abrangente &eacute; a dificuldade de encontrar um padr&atilde;o b&aacute;sico que possa ser utilizado &ndash; e entendido - por todos os tipos de aparelhos que estejam conectados. O chip que analisa seus dados vitais e biom&eacute;tricos durante a pr&aacute;tica de esportes n&atilde;o tem a mesma capacidade nem a mesma programa&ccedil;&atilde;o que o processador de um smartphone de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o.
<img class="img_dir" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12708255/57753.jpg" alt="" width="212" height="159" />Na pr&aacute;tica, isso significa que as aplica&ccedil;&otilde;es desenvolvidas para a Web2, al&eacute;m de funcionarem normalmente no seu navegador, dever&atilde;o tamb&eacute;m ser entendidas e processadas por equipamentos muito mais simples do que um computador. Essa preocupa&ccedil;&atilde;o j&aacute; existe h&aacute; algum tempo, com a populariza&ccedil;&atilde;o das redes WAP, EDGE e 3G que permitiu o acesso remoto &agrave; internet atrav&eacute;s de telefones celulares.
O desafio &eacute; fazer com que dados enviados, por exemplo, de um celular sejam compreendidos, interpretados e executados por sistemas de seguran&ccedil;a, carros, al&eacute;m de diversos equipamentos dom&eacute;sticos ou profissionais. Com a enorme diferen&ccedil;a de tecnologias existente entre cada fabricante, e a aus&ecirc;ncia de um modelo &uacute;nico de formata&ccedil;&atilde;o desses dados, pode-se esperar complica&ccedil;&otilde;es nesse processo. Lidar com este grau de discrep&acirc;ncia ser&aacute; uma das principais conquistas da Web2.
Para todos, o tempo todo
Al&eacute;m das dificuldades tecnol&oacute;gicas e de processamento de dados, uma segunda barreira j&aacute; foi reconhecida pelos pesquisadores da Web2. A quantidade de dispositivos que estar&atilde;o conectados o tempo todo s&oacute; tende a aumentar, o que exigir&aacute; da infraestrutura da rede desempenho e estabilidade muito maiores.
No mundo inteiro as redes de telefonia celular frequentemente apresentam problemas como quedas nas taxas de transfer&ecirc;ncia e diminui&ccedil;&atilde;o da qualidade do sinal.
<img class="img_esq" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12708255/54794.jpg" alt="" width="181" height="137" />Agora imagine que al&eacute;m dos telefones, utilidades dom&eacute;sticas, roupas inteligentes e uma s&eacute;rie de outros equipamentos tamb&eacute;m estar&atilde;o conectados o tempo inteiro &agrave; essa rede. Entretanto, sem investimentos significativos na amplia&ccedil;&atilde;o e melhoria do sistema, a possibilidade de instalar a Web2 e v&ecirc;-la funcionar &eacute; m&iacute;nima.
Somando problemas de tecnologia e de estrutura, pode-se perceber que ainda existe um longo caminho a ser trilhado at&eacute; a chegada da nova era da comunica&ccedil;&atilde;o online.
Solu&ccedil;&otilde;es simples
Por&eacute;m, a falta de condi&ccedil;&otilde;es atual &eacute; mais um incentivo ao desenvolvimento de alternativas vi&aacute;veis do que um grande fosso onde qualquer esfor&ccedil;o se afoga.
A computa&ccedil;&atilde;o na nuvem (cloud computing) &eacute; uma das possibilidades mais promissoras em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Web2. Retirando as tarefas mais complexas de processamento de computadores individuais e mandando-as para grandes servidores, diminui-se o problema de &ldquo;entendimento&rdquo; entre as v&aacute;rias plataformas diferentes.
A natureza ajuda
<img class="img_dir" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12708255/80599.jpg" alt="" width="218" height="160" />Al&eacute;m de pensar no futuro do planeta e da humanidade, o conservacionismo ecol&oacute;gico tamb&eacute;m tem seu papel dentro da pesquisa de alta tecnologia. A BIONETS citada anteriormente, por exemplo, usa modelos baseados em din&acirc;mica populacional, evolu&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo processos qu&iacute;micos de macromol&eacute;culas para criar novas possibilidades de atua&ccedil;&atilde;o computacional, como o <a href="https://www.baixaki.com.br/info/2678-computadores-de-dna.htm" target="_blank">computador de DNA</a> ou mesmo as redes neurais, como as utilizadas em pesquisa de <a href="https://www.baixaki.com.br/info/1039-o-que-e-inteligencia-artificial-.htm" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a>.
Segundo a pr&oacute;pria iniciativa BIONETS, eventos naturais podem servir n&atilde;o s&oacute; de inspira&ccedil;&atilde;o, mas principalmente de exemplo para a resolu&ccedil;&atilde;o de problemas que envolvem alto grau de complexidade. Isso &eacute; verdade, especialmente, em termos de rela&ccedil;&otilde;es ecol&oacute;gicas, em que um grande n&uacute;mero de indiv&iacute;duos diferentes entre si interagem com outras popula&ccedil;&otilde;es igualmente heterog&ecirc;neas, em um cen&aacute;rio n&atilde;o muito diferente daquele imaginado para a Web2.
Significados, ao inv&eacute;s de termos
Outra caracter&iacute;stica que pode ser determinante para o advento da Web2 &eacute; a Web Sem&acirc;ntica, conceito sobre o qual voc&ecirc; encontra mais detalhes <a href="https://www.baixaki.com.br/info/800-o-que-e-web-semantica-.htm" target="_blank">neste artigo</a> do Baixaki. Para o pesquisador Pierre L&eacute;vy, por exemplo, deve&ndash;se criar uma &ldquo;linguagem universal&rdquo; para disponibilizar todos os conceitos da cultura humana em meio digital, de maneira independente de idiomas. Ou seja, para que a internet se torne ponte de conex&atilde;o entre ideias &ndash; e n&atilde;o apenas entre documentos como &eacute; hoje &ndash; seria necess&aacute;rio poder acessar um determinado artigo chin&ecirc;s &ndash; em seu idioma original &ndash; e mesmo sem conhecer esta l&iacute;ngua entender o texto. Mesmo que isso seja feito de forma conceitual. Al&eacute;m de L&eacute;vy, tamb&eacute;m o &ldquo;pai da internet&rdquo;, Tim Berners-Lee, atua nessa dire&ccedil;&atilde;o.
Quando chega o futuro?
N&atilde;o se sabe, mas pode-se ter certeza que n&atilde;o deve demorar. Com os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e tecnol&oacute;gicos acontecendo em intervalos cada vez menores, a qualquer momento a Web 2.0 pode ser elevada ao quadrado.

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Web²: conheça a internet do futuro!

Imagem de Claytronics, o próximo passo para a Matéria Programável no site TecMundo

Já imaginou fazer download de hardware pela internet ou assistir a um trailer de filme numa lata de refrigerante? Claytronics é uma nova tecnologia que, se der certo, poderá fazer isso e muito mais!

Muito da tecnologia eletr&ocirc;nica e computacional est&aacute; voltada para o desenvolvimento de softwares interativos e de plataformas de comunica&ccedil;&atilde;o que permitam um maior relacionamento do usu&aacute;rio com tais programas. Hoje em dia temos projetos que permitem acessar a internet e programas somente usando toque na tela do computador ou o movimento do corpo percebido por uma c&acirc;mera. Mas s&atilde;o ideias&nbsp; voltadas a programas, a software e a uma intera&ccedil;&atilde;o bidimensional com uma tela plana. Voc&ecirc; j&aacute; pensou se essa interatividade fosse poss&iacute;vel tamb&eacute;m com hardware? J&aacute; imaginou se a&nbsp; parte f&iacute;sica dos computadores tamb&eacute;m pudesse ser male&aacute;vel ? Ser&aacute; que um dia poderemos ter uma interface mais tridimensional com os computadores?Em um futuro p&oacute;s-apocal&iacute;ptico, m&aacute;quinas superavan&ccedil;adas desenvolveram tal tecnologia utilizando metal l&iacute;quido. Quem assistiu ao filme O Exterminador do Futuro II, p&ocirc;de ver um rob&ocirc; do futuro que molda sua forma e a cor de seu corpo &agrave; vontade.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="350" src="https://www.youtube.com/embed/jg7e9WeYg8M" width="600"></iframe>Pensando nesse mesmo princ&iacute;pio, existem, desde a d&eacute;cada de 90, pesquisas e tentativas para desenvolver uma forma para moldarmos mat&eacute;ria s&oacute;lida com a mesma facilidade que conseguimos fazer com imagens na tela de um computador. Al&eacute;m de&nbsp; conseguirmos bons avan&ccedil;os at&eacute; hoje, temos v&aacute;rios outros projetos promissores para o futuro.Impress&atilde;o em 3D e PrototipagemUma tecnologia j&aacute; dispon&iacute;vel &eacute; a impress&atilde;o em 3D. Basicamente, ela &eacute; uma impressora feita para montar modelos, maquetes e prot&oacute;tipos utilizando um tipo de argila de secagem r&aacute;pida. A impressora imprime camadas de argila uma sobre a outra formando o objeto tridimensional. Tal objeto pode ser manipulado normalmente, como qualquer pe&ccedil;a real de argila. Veja aqui um exemplo de uma impressora em 3D dispon&iacute;vel no mercado.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="382" src="https://www.youtube.com/embed/g0m1cVqNsRA" width="600"></iframe>Essa tecnologia &eacute; muito usada por engenheiros, arquitetos e designers que precisam montar maquetes. As impress&otilde;es em 3D, conhecida tamb&eacute;m como prototipagem, agilizam e simplificam a confec&ccedil;&atilde;o desses prot&oacute;tipos. Agora n&atilde;o &eacute; preciso mais mont&aacute;-los manualmente. Seu maior problema &eacute; o custo da argila de secagem r&aacute;pida, mas j&aacute; existem f&oacute;rmulas para barateamento e modelos de impressoras open source.Novas Possibilidades com <a href="https://www.baixaki.com.br/info/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm">Nanotecnologia</a>Por mais que&nbsp; estas tecnologias n&atilde;o estejam ainda amplamente dispon&iacute;veis, muitas pesquisas s&atilde;o realizadas no intuito de desenvolver novas formas de manipula&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria. Devemos ent&atilde;o considerar que um &ldquo;metal l&iacute;quido&rdquo; ou qualquer outro tipo de mat&eacute;ria male&aacute;vel precise ter suas part&iacute;culas pequenas o suficiente para poder adquirir qualquer forma.A nanotecnologia possibilitaria isso, pois cada nanopart&iacute;cula seria t&atilde;o pequena que seria individualmente impercept&iacute;vel, podendo formar uma massa homog&ecirc;nea, male&aacute;vel e program&aacute;vel atrav&eacute;s de sistemas consoles de comando. Na realidade, as possibilidades da nanotecnologia s&atilde;o praticamente limitadas somente pela imagina&ccedil;&atilde;o do programador.Mat&eacute;ria Program&aacute;velSe cada nanopart&iacute;cula conseguir trabalhar junto para formar uma massa homog&ecirc;nea, podemos pensar que essa massa seria uma forma de mat&eacute;ria program&aacute;vel. Na pr&aacute;tica, telas de cristal l&iacute;quido, que modificam as emiss&otilde;es de luz a partir de comandos el&eacute;tricos, podem ser consideradas como uma forma de mat&eacute;ria program&aacute;vel, sem necessariamente utilizar nanotecnologia.Foi pensando em possibilidades mais audaciosas para&nbsp; aplica&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria program&aacute;vel utilizando nanotecnologia que pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon junto com a Intel desenvolveram um conceito novo, o Claytronics ou Argilotr&ocirc;nica.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/bcaqzOUv2Ao" width="600"></iframe>Claytronics, Argilotr&ocirc;nica e os C&aacute;tomosO conceito b&aacute;sico do Claytronic s&atilde;o os c&aacute;tomos. Eles s&atilde;o &aacute;tomos de claytronics (tradu&ccedil;&atilde;o livre de &ldquo;catoms&rdquo; ou Claytronic Atoms) que formariam a estrutura b&aacute;sica dessa mat&eacute;ria program&aacute;vel. Cada c&aacute;tomo &eacute; um pequeno computador em si, com seu pr&oacute;prio processador independente e maneiras de intera&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica com os outros c&aacute;tomos pr&oacute;ximos a eles. Ao mesmo tempo, a superf&iacute;cie de cada c&aacute;tomo pode adquirir sua pr&oacute;pria colora&ccedil;&atilde;o. Alinhando e programando c&aacute;tomos em uma mesma &aacute;rea seria poss&iacute;vel obter qualquer forma de qualquer cor e com programa&ccedil;&atilde;o variada.Ao que tudo indica, os c&aacute;tomos podem ser reprogramados enquanto estiverem em contato com uma superf&iacute;cie de controle. Assim, n&atilde;o s&oacute; sua forma, mas sua cor e suas fun&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m poderiam ser reprogramadas em um console de comando pr&oacute;prio. Ao mesmo tempo, como cada c&aacute;tomo carrega seu pr&oacute;prio processador e mem&oacute;ria, seria poss&iacute;vel incluir uma programa&ccedil;&atilde;o geral e guardada pelos c&aacute;tomos a ponto de programar sistemas eletr&ocirc;nicos detalhados e hardwares program&aacute;veis.Interface Org&acirc;nica Cin&eacute;ticaOutra forma de programar mat&eacute;ria est&aacute; sendo desenvolvida pelo Dr. Roel Vertegaal, chamada de Interface Org&acirc;nica Cin&eacute;tica. Ela seria uma forma de intera&ccedil;&atilde;o tridimensional com o computador, que deixaria de ser uma interface de um simples monitor e poderia ser formada por superf&iacute;cies program&aacute;veis. Essa tecnologia possibilitaria programar objetos eletr&ocirc;nicos para interagir de diferentes formas com o usu&aacute;rio, de uma forma mais org&acirc;nica e menos bidimensional, o que, segundo o cientista, limita nossas possibilidades de cria&ccedil;&atilde;o com computadores.Na pr&aacute;tica, a interface org&acirc;nica cin&eacute;tica n&atilde;o seria uma forma de programar mat&eacute;ria em si, mas sim uma forma mais natural ou org&acirc;nica de nos relacionarmos com o computador, tornando os sistemas program&aacute;veis a tal ponto que nossa rela&ccedil;&atilde;o com a informa&ccedil;&atilde;o nos daria a impress&atilde;o que estamos reprogramando a mat&eacute;ria do objeto.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="350" src="https://www.youtube.com/embed/qft6ENnj43c" width="600"></iframe>Claytronics n&atilde;o &eacute; HolografiaAo contr&aacute;rio do que se possa imaginar, o conceito da argilotr&ocirc;nica n&atilde;o &eacute; o mesmo da holografia. Ela n&atilde;o cria uma proje&ccedil;&atilde;o virtual ou uma imagem reproduzida de um objeto real, mas sim cria uma c&oacute;pia material tridimensional e program&aacute;vel de um objeto real. Ela teria solidez real e se comportaria conforme sua programa&ccedil;&atilde;o.A holografia funciona a partir de feixes de laser que refletem formando uma imagem hologr&aacute;fica, quase real de um objeto. Mas essa &eacute; uma imagem virtual porque de fato o objeto n&atilde;o est&aacute; l&aacute; e nem a profundidade e textura experimentadas tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o reais. Por mais que essas imagens possam intereagir com o usu&aacute;rio, como na <a href="https://www.baixaki.com.br/info/2575-holografia-tatil-conheca-a-tecnologia-que-revoluciona-a-interatividade.htm">holografia t&aacute;til</a>, elas continuam sendo apenas proje&ccedil;&otilde;es,J&aacute; com objetos criados com argilotr&ocirc;nica, essa experi&ecirc;ncia passa ser sens&iacute;vel e real. O que voc&ecirc; v&ecirc; realmente est&aacute; l&aacute; e foi criado diante dos seus olhos, como em uma Impressora 3D. A diferen&ccedil;a &eacute; que os c&aacute;tomos permitem uma reprograma&ccedil;&atilde;o e realinhamento da mat&eacute;ria, podendo reutiliz&aacute;-los para quaisquer finalidades.Revolu&ccedil;&atilde;o DigitalAt&eacute; o momento, tanto a Interface Org&acirc;nica Cin&eacute;tica quanto a argilotr&ocirc;nica ainda s&atilde;o projetos em fase de desenvolvimento, mas mesmo assim existem muitas possibilidades para ambos os projetos, principalmente se forem combinadas &agrave;s&nbsp; ideias.Utilizando a argilotr&ocirc;nica, voc&ecirc; poderia, por exemplo, programar uma latinha de refrigerante para passar um trailer de um filme ou ainda criar uma interface m&oacute;vel para acessar a internet, pois todos os componentes necess&aacute;rios para essas fun&ccedil;&otilde;es complexas podem ser criados pelos c&aacute;tomos. Isso possibilitaria tamb&eacute;m que o hardware de seu computador pudesse ter um upgrade baixando as informa&ccedil;&otilde;es da nova forma, sem necessariamente precisar trocar as pe&ccedil;as.Com essa mesma tecnologia seria poss&iacute;vel tamb&eacute;m desenvolver utens&iacute;lios e ferramentas dom&eacute;sticas male&aacute;veis. Uma chave de fenda poderia se tornar uma chave Philips ou um martelo, dependendo da necessidade e da programa&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m seria poss&iacute;vel programar um copo para formar uma garrafa e vice-versa. Como essa programa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o depende necessariamente de um programador ao lado do objeto criado, todos esses objetos poderiam ser criados &agrave; dist&acirc;ncia, a partir de um console remoto via internet.Poderia haver tamb&eacute;m uma revolu&ccedil;&atilde;o nas teleconfer&ecirc;ncias, pois as pessoas n&atilde;o mais precisariam ser meras proje&ccedil;&otilde;es ou imagens, podendo ter constru&ccedil;&otilde;es tridimensionais reais para interagir com pessoas &agrave; dist&acirc;ncia. Isso possibilitaria tamb&eacute;m a recria&ccedil;&atilde;o de ambientes reais, melhorando, por exemplo, a experi&ecirc;ncia com turismo e viagens.Poss&iacute;veis dificuldades desse sistemaTodas essas pesquisas ainda est&atilde;o em fase inicial. A nanotecnologia ainda n&atilde;o foi amplamente explorada e todos os prot&oacute;tipos de c&aacute;tomos ainda s&atilde;o muito grandes para servirem a seus prop&oacute;sitos originais. Al&eacute;m disso, a Interface Org&acirc;nica Cin&eacute;tica ainda funciona a partir de projetores, quase como uma realidade aumentada, n&atilde;o oferecendo ainda a interatividade prometida. N&atilde;o se sabe quando esses sistemas ficar&atilde;o prontos de fato.<img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="Essa tecnologia pode ser inicialmente muito cara." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2651/6996.jpg" alt="Essa tecnologia pode ser inicialmente muito cara." width="231" height="153" />Al&eacute;m disso, a produ&ccedil;&atilde;o de nanotecnologia &eacute; algo extremamente cara. Produzir uma quantidade suficiente de c&aacute;tomos program&aacute;veis para gerar um objeto deve ser, a princ&iacute;pio, muito caro. Diferentemente da Impress&atilde;o em 3D, que utiliza argila, a&ccedil;&uacute;car e pol&iacute;meros facilmente encontrados na natureza, cada c&aacute;tomo tem em si um nanoprocessador e diversos eletro&iacute;m&atilde;s, encarecendo a fabrica&ccedil;&atilde;o. &Eacute; claro que com o passar do tempo, essas limita&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o superadas e espera-se que em um futuro n&atilde;o t&atilde;o distante, a nanotecnologia possa ser t&atilde;o barata quanto hoje em dia s&atilde;o as pe&ccedil;as de computador.Ao mesmo tempo, os atuais prot&oacute;tipos do sistema s&atilde;o muito grandes. Seu funcionamento e os modelos criados em computador s&atilde;o excelentes, mas ao transform&aacute;-los em nanotecnologia,&nbsp; criam-se novas vari&aacute;veis que podem atrapalhar e dificultar a manuten&ccedil;&atilde;o e funcionamento do mesmo.<img class="img_dir" style="margin: 5px; float: right;" title="Como ser&aacute; o nosso futuro?" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2651/6997.jpg" alt="Como ser&aacute; o nosso futuro?" width="261" height="260" />Conclus&atilde;oApesar das dificuldades iniciais, esses s&atilde;o os primeiros passos em dire&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento de uma nova e maravilhosa tecnologia. Mat&eacute;ria program&aacute;vel j&aacute; &eacute; uma realidade e Impressoras 3D est&atilde;o se tornando mais populares. O pr&oacute;ximo passo &eacute; aliar isso &agrave; nanotecnologia e uma maior interatividade com o computador. Em um futuro n&atilde;o t&atilde;o distante assim, quem sabe seremos n&oacute;s a desenvolver rob&ocirc;s male&aacute;veis e instrumentos reprogram&aacute;veis para nos ajudar nas tarefas do dia-a-dia?O que voc&ecirc; achou dessas novidades? Voc&ecirc; acha realmente poss&iacute;vel que algo assim possa existir? O que voc&ecirc; faria com a claytronic? Deixe aqui sua opini&atilde;o e ajude a construir ideias para um futuro melhor!&nbsp;

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Claytronics, o próximo passo para a Matéria Programável

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Saiba como esse novo dispositivo pode facilitar a sua vida no futuro e ainda ajudar você a consumir menos energia.


Voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido que &eacute; cada vez maior o n&uacute;mero de servi&ccedil;os que s&atilde;o ofertados na internet totalmente online. A cada dia que passa mais informa&ccedil;&otilde;es suas ficam armazenadas em um servidor virtual e, com isso, reduz-se o n&uacute;mero de downloads e o n&uacute;mero de programas a serem instalados em sua m&aacute;quina. No entanto voc&ecirc; j&aacute; se perguntou para onde v&atilde;o estas informa&ccedil;&otilde;es? Em outras palavras, ainda que n&atilde;o sejam as suas m&aacute;quinas, &eacute; preciso que estas informa&ccedil;&otilde;es estejam armazenadas em algum lugar f&iacute;sico ou, como s&atilde;o popularmente conhecidos, nos servidores. Agora imagine reduzir o tamanho desses servidores consideravelmente, a ponto de voc&ecirc; pode levar ele para onde quiser e, de quebra, baixar em at&eacute; 90% o consumo de energia, sem que nesse processo exista alguma perda de capacidade ou de desempenho.<img class="nada" title="Seu computador do futuro." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2645/6962.jpg" alt="Seu computador do futuro." />Em termos gerais essa &eacute; a id&eacute;ia do Plug Computer, um dispositivo similar a uma fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o que pode ser ligada diretamente a tomada. E, gra&ccedil;as a ele, &eacute; poss&iacute;vel armazenar e acessar as sua informa&ccedil;&otilde;es como se fosse um computador ou servidor normal. O computador num plug A iniciativa da cria&ccedil;&atilde;o deste pequeno acess&oacute;rio surgiu na cidade de Santa Clara, no estado americano da Calif&oacute;rnia, em uma empresa chamada Marvell Technology Group. Criada em 1995, a Marvell desde o in&iacute;cio teve como foco o desenvolvimento de dispositivos port&aacute;teis e de baixo consumo. Em uma de suas pesquisas a empresa desenvolveu o Sheeva Technology, uma unidade central de processamento otimizada para alto desempenho e baixo &iacute;ndice de consumo. Batizado posteriormente de Sheeva Plug, o produto foi a primeira iniciativa da chamada Plug Computing.O aparelho &eacute; similar a um adaptador de for&ccedil;a no tamanho, mas no seu interior traz uma alta capacidade de processamento capaz de igualar seu desempenho ao de um PC de alta performance. <img class="nada" title="Acesse o dispositivo de qualquer lugar." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2645/6963.jpg" alt="Acesse o dispositivo de qualquer lugar." /> A vers&atilde;o atual do Sheeva Plug traz um processador de 1.2 GHz, equipado com uma mem&oacute;ria flash de 512 MB para armazenamento e 512MB DRAM. O dispositivo pode se conectar ao mundo por meio de uma rede Gigabyte Ethernet al&eacute;m de uma porta USB 2.0. O plug suporta como sistema operacional m&uacute;ltiplas vers&otilde;es do Linux. E &eacute; dessa forma que &eacute; poss&iacute;vel acess&aacute;-lo pela internet a partir de qualquer browser. Uso e usu&aacute;rios: a quem interessa a Plug Computing? Em linhas gerais, qualquer um pode se beneficiar do Sheeva Plug. Desde usu&aacute;rios que desejam apenas acessar informa&ccedil;&otilde;es importantes remotamente at&eacute; mesmo aqueles que precisam manter servidores ligados 24 horas. O baixo custo aliado a praticidade de utiliza&ccedil;&atilde;o faz com que ele caiba perfeitamente no bolso e na mala de qualquer pessoa. Os aparelhos dispon&iacute;veis para venda na Europa e tamb&eacute;m nos Estados Unidos giram na faixa de US$ 99 e h&aacute; rumores que o pre&ccedil;o pode cair ainda mais nos pr&oacute;ximos meses. Vantagens que fazem a diferen&ccedil;a Embora j&aacute; esteja sendo comercializado o produto ainda deve ganhar muita novidades ao longo dos anos, em especial no que se refere a capacidade de processamento e armazenamento. Por&eacute;m n&atilde;o h&aacute; como negar que o modelo atual j&aacute; apresenta uma s&eacute;rie de vantagens que realmente fazem dele algo diferenciado. <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/xClCWZ9Nv0A&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en&feature=player_embedded&fs=1" width="425"></iframe> Com a preocupa&ccedil;&atilde;o crescente da popula&ccedil;&atilde;o com o meio ambiente, dispor de um produto que &eacute; capaz de economizar at&eacute; 90% de energia se comparado a um PC normal &eacute; algo bastante significativo. E a dita &ldquo;tecnologia verde&rdquo;, que prima pela sustentabilidade, est&aacute; em alta no mercado. Some a isso duas caracter&iacute;sticas essenciais nos dias de hoje. Portabilidade, j&aacute; que &eacute; poss&iacute;vel carregar o dispositivo para onde voc&ecirc; for, e acessibilidade, j&aacute; que basta uma tomada e uma conex&atilde;o para que suas informa&ccedil;&otilde;es estejam online novamente. O que voc&ecirc; achou desta novidade? Ser&aacute; que o Plug Computing veio para ficar? Participe conosco deixando o seu coment&aacute;rio! &nbsp;

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O que é Plug Computing?

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Você conhece o grafite, e pelo menos, já ouviu falar de diamantes. Cientistas descobriram mais esta forma estrutural do carbono que pode revolucionar a tecnologia de materiais.

O homem utiliza fibras das mais diversas naturezas desde a antiguidade. Os eg&iacute;pcios, por exemplo, al&eacute;m do linho com que faziam suas roupas, utilizavam junco na constru&ccedil;&atilde;o de barcos e o papiro para formar folhas de escrita. Desde 1991, os cientistas t&ecirc;m pesquisado mais uma fibra com enorme potencial econ&ocirc;mico: os nanotubos de carbono.
Para entender o que &eacute; um nanotubo de carbono (CNT, do ingl&ecirc;s carbon nanotube), pegue uma folha de papel, e enrole-a, encostando uma das extremidades da folha na outra, sem sobrepor material. Esse enrolamento, no caso dos CNTs, &eacute; feito quimicamente em &ldquo;folhas&rdquo; monoat&ocirc;micas de grafite &ndash; sim, praticamente o mesmo que voc&ecirc; usa no seu l&aacute;pis. A estrutura qu&iacute;mica dessa subst&acirc;ncia &ndash; que permite a voc&ecirc; escrever com ela &ndash; tamb&eacute;m permite a separa&ccedil;&atilde;o de camadas fin&iacute;ssimas do material. Idealmente, essas camadas t&ecirc;m exatamente um &aacute;tomo de espessura, por&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel separar camadas mais grossas.
<img class="img_esq" title="Nanotubos de carbono sendo criados pela deposi&ccedil;&atilde;o de vapor assistida por plasma" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2640/6936.jpg" alt="Nanotubos de carbono sendo criados pela deposi&ccedil;&atilde;o de vapor assistida por plasma" width="159" height="216" />Com a &ldquo;folha&rdquo; de grafite separada do resto do material &ndash; atrav&eacute;s de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas complexas, envolvendo calor, eletricidade e metais como o ferro, o n&iacute;quel ou o cobalto &ndash; os cientistas for&ccedil;am o carbono a criar um t&uacute;nel, semelhante &agrave;quele criado por voc&ecirc; ao enrolar a folha de papel. Como na qu&iacute;mica &eacute; muito dif&iacute;cil algo existir com &ldquo;pontas soltas&rdquo;, entretanto, os nanotubos de carbono apresentam tampas &ndash; tamb&eacute;m formadas por &aacute;tomos de carbono &ndash; em suas extremidades.
At&eacute; agora os CNT apresentam dois desafios aos cientistas. O primeiro deles &eacute; a dificuldade em se obter fibras longas. At&eacute; o presente momento, n&atilde;o se conseguiu produzir, de maneira confi&aacute;vel, nanotubos de carbono com mais do que poucos mil&iacute;metros de comprimento. Al&eacute;m desse problema, existe tamb&eacute;m a necessidade de se descobrir como produzir esse material em larga escala, para uso industrial.
Mas para que servem os nanotubos de carbono?
Uma resposta r&aacute;pida e direta seria: para quase tudo. Dependendo da maneira com que s&atilde;o produzidos, os CNTs apresentam caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e qu&iacute;micas diferentes. Como podem apresentar diversas configura&ccedil;&otilde;es moleculares, cada uma dessas estruturas se comporta de modos at&eacute; mesmo opostos &agrave;s mol&eacute;culas de mesma composi&ccedil;&atilde;o.
<img class="nada" title="Diferentes configura&ccedil;&otilde;es moleculares alteram as propriedades do composto" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2640/6939.jpg" alt="Diferentes configura&ccedil;&otilde;es moleculares alteram as propriedades do composto" />
Por exemplo, dependendo da maneira com que os &aacute;tomos de carbono est&atilde;o dispostos na estrutura, o CNT pode ser condutor ou semicondutor. Um nanotubo condutor &eacute; at&eacute; 1000 vezes mais eficiente na transmiss&atilde;o de eletricidade do que os fios de cobre utilizados atualmente. J&aacute; um nanotubo semicondutor, por suas dimens&otilde;es reduzidas, pode ser utilizado para incluir &ndash; em objetos de dimens&otilde;es m&iacute;nimas &ndash; circuitos eletr&ocirc;nicos refinados. Uma das poss&iacute;veis aplica&ccedil;&otilde;es dos CNTs &eacute; a constru&ccedil;&atilde;o de nano processadores capazes de substituir os chips produzidos atualmente, feitos com sil&iacute;cio. Isso &eacute; importante por diversos motivos, entre eles a diminui&ccedil;&atilde;o da necessidade de minera&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que o grafite pode ser produzido em laborat&oacute;rio a partir de outros materiais, e tamb&eacute;m por diminuir o tamanho de equipamentos eletr&ocirc;nicos e computacionais a dimens&otilde;es microsc&oacute;picas.
Outras aplica&ccedil;&otilde;es dos nanotubos de carbono est&atilde;o voltadas &agrave; conserva&ccedil;&atilde;o e transmiss&atilde;o eficiente de energia. No Massachussets Institute of Technology (MIT), pesquisadores conseguiram transformar grupamentos de nanotubos de carbono e fulerenos &ndash; uma mol&eacute;cula de carbono com estrutura semelhante &agrave; de uma bola de futebol &ndash; em c&eacute;lulas solares, capazes de capturar e transmitir a energia solar de maneira mais eficaz que as c&eacute;lulas fotovoltaicas atualmente em uso.
<img class="img_dir" title="Nanotubos de carbono vistos ao microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2640/32529.jpg" alt="Nanotubos de carbono vistos ao microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico" width="164" height="137" />Ainda no &acirc;mbito de energia el&eacute;trica, os CNTs podem ser alinhados sobre uma folha de celulose &ndash; principal componente do papel. Nessa configura&ccedil;&atilde;o, cada nanotubo age como um eletrodo, capaz de conter e transmitir energia. Assim, essa folha de papel se transforma num tipo de bateria. Al&eacute;m de poder fornecer energia de forma cont&iacute;nua e regular &ndash; como uma pilha comum &ndash; a bateria de papel tamb&eacute;m se comporta como um supercapacitor &ndash; semelhante aos componentes respons&aacute;veis pelos flashes das m&aacute;quinas fotogr&aacute;ficas &ndash; capaz de distribuir um pulso enorme de energia em quest&atilde;o de milissegundos.
Saindo da eletr&ocirc;nica, nanotubos de carbono poder&atilde;o ser usados &ndash; quando sintetizados em comprimentos maiores do que os atingidos atualmente &ndash; na ind&uacute;stria t&ecirc;xtil, substituindo outras fibras na composi&ccedil;&atilde;o de tecidos de alta resist&ecirc;ncia. Alguns cientistas, testando as propriedades f&iacute;sicas do material, conclu&iacute;ram que uma roupa tecida de CNTs seria uma armadura corporal mais eficiente do que o kevlar &ndash; material utilizado na fabrica&ccedil;&atilde;o de coletes &agrave; prova de balas.
Ainda contando com a extraordin&aacute;ria resist&ecirc;ncia &agrave; tens&atilde;o dos nanotubos, estes poder&atilde;o ser utilizados na constru&ccedil;&atilde;o civil, substituindo cabos de a&ccedil;o. Testes de laborat&oacute;rio indicam que a resist&ecirc;ncia &agrave; quebra de um CNT &eacute; quase duzentas vezes maior do que a de um cabo de a&ccedil;o. Essa mesma resist&ecirc;ncia tamb&eacute;m leva a NASA &ndash; ag&ecirc;ncia espacial norte-americana &ndash; a testar compostos de CNTs na constru&ccedil;&atilde;o da fuselagem de foguetes e &ocirc;nibus espaciais.
Quando essas maravilhas estar&atilde;o ao meu alcance?
<img class="img_esq" title="Estrutura tridimensional de um nanotubo de carbono" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2640/69442.gif" alt="Estrutura tridimensional de um nanotubo de carbono" width="153" height="153" />Muitos outros usos para esse material ainda ser&atilde;o descobertos ou inventados at&eacute; que a produ&ccedil;&atilde;o em escala industrial se torne realidade. Em termos de ci&ecirc;ncia de materiais, provavelmente os nanotubos de carbono s&atilde;o o assunto mais pesquisado e discutido nos &uacute;ltimos anos, e isso n&atilde;o tende a mudar t&atilde;o cedo.
Entretanto, como a tecnologia muda com uma velocidade impressionante, a previs&atilde;o de alguns anos para a chegada de equipamentos criados a partir de CNTs pode ser abreviada sem nenhum aviso. O composto do futuro pode estar dispon&iacute;vel ao p&uacute;blico mais cedo do que se imagina.

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O que são nanotubos de carbono?

Imagem de Memórias Eternas no site TecMundo

O grande problema da duração das memórias digitais está chegando ao fim. Pesquisadores estão desenvolvendo um chip de alta densidade capaz de armazenamento por até um bilhão de anos.

A hist&oacute;ria da humanidade come&ccedil;ou com a inven&ccedil;&atilde;o da escrita e ela s&oacute; foi poss&iacute;vel porque existia onde armazenar informa&ccedil;&atilde;o. Desde ent&atilde;o, a humanidade vem desenvolvendo melhores formas de registrar nossa mem&oacute;ria para a posteridade. Desde os primeiros escritos em pedra at&eacute; os atuais HDs e DVDs de armazenamento, todas essas s&atilde;o formas de guardar informa&ccedil;&atilde;o.O principal objetivo das pesquisas sobre esse tipo de mem&oacute;ria &eacute; justamente conseguir armazenar a maior quantidade de informa&ccedil;&atilde;o no menor espa&ccedil;o poss&iacute;vel. Hoje em dia &eacute; poss&iacute;vel ter armazenado todo o acervo de uma biblioteca dentro de um DVD. Mas como se deu esse progresso?Uma Breve Hist&oacute;ria da Mem&oacute;ria...<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6927.jpg"><img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="A Pedra de Roseta, registro em pedra de um texto antigo, &eacute; conservado por mil&ecirc;nios at&eacute; hoje." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6927.jpg" alt="A Pedra de Roseta, registro em pedra de um texto antigo, &eacute; conservado por mil&ecirc;nios at&eacute; hoje." width="229" height="300" /></a>O registro mais antigo de mem&oacute;ria armazenada foram de desenhos encontrados em paredes&nbsp; de cavernas. Isso &eacute; considerado pr&eacute;-hist&oacute;ria, pois ainda n&atilde;o havia sido desenvolvida a escrita. Ela surgiu a partir do aprimoramento desses desenhos, transformando imagens em ideogramas menores e depois em letras. Tudo isso ocorreu h&aacute; mais de cinco mil anos.Desde essa &eacute;poca at&eacute; hoje houveram diversos avan&ccedil;os na tentativa de tornar o armazenamento mais eficaz. Os primeiros escritos em pedras e t&aacute;buas de argila ocupavam muito espa&ccedil;o. Surgiu ent&atilde;o o papiro e logo em seguida o papel. Assim, transportar conhecimento ficou muito mais f&aacute;cil e leve.Durante muito tempo, os livros foram a melhor forma de armazenar tecnologia. Os mais antigos eram feitos de couro e pesavam muito mais do que os de papel, que logo os substitu&iacute;ram. Todo o trabalho de desenvolvimento de tecnologia era para fazer folhas mais leves e formas de impress&atilde;o mais finas, capaz de armazenar muito mais informa&ccedil;&atilde;o em um espa&ccedil;o muito menor.Com o avan&ccedil;o da tecnologia e o surgimento da inform&aacute;tica, no s&eacute;culo XX, surgiram as primeiras mem&oacute;rias digitais, utilizando a linguagem bin&aacute;ria de 0 e 1. Cada ponto era um bit de informa&ccedil;&atilde;o e essas mem&oacute;rias conseguiam armazenar muitos bits em pouco espa&ccedil;o. Oito pontos formavam um byte e cada byte pode ser um caractere. Assim, muitas letras foram substitu&iacute;das por v&aacute;rios pontos menores.<img class="nada" style="margin: 5px;" title="O avan&ccedil;o da tecnologia de mem&oacute;ria pretendia guardar maior informa&ccedil;&atilde;o em um espa&ccedil;o menor." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6934.jpg" alt="O avan&ccedil;o da tecnologia de mem&oacute;ria pretendia guardar maior informa&ccedil;&atilde;o em um espa&ccedil;o menor." width="160" height="239" />As primeiras formas de registro digital foram as magn&eacute;ticas, utilizados bastante em disquetes e fitas K7. Aos poucos a efici&ecirc;ncia desses disquetes foi melhorando e a densidade de informa&ccedil;&atilde;o aumentou. Densidade de informa&ccedil;&atilde;o pode ser entendida como a capacidade de armazenamento, dividido pela &aacute;rea ocupada Ou seja, quanto mais informa&ccedil;&atilde;o em um menor espa&ccedil;o, maior a densidade. Hoje em dia ainda utilizamos essa mem&oacute;ria magn&eacute;tica em nossos HDs.<img class="img_dir" style="margin: 5px;" title="Mem&oacute;rias &oacute;ticas utilizam raios laser em discos para registrar informa&ccedil;&atilde;o." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6928.jpg" alt="Mem&oacute;rias &oacute;ticas utilizam raios laser em discos para registrar informa&ccedil;&atilde;o." width="275" height="205" />Al&eacute;m da mem&oacute;ria magn&eacute;tica, temos as mem&oacute;rias &oacute;ticas dos CDs, DVDs e Blu-rays . Elas utilizam raios de luz para armazenar e ler os bits de informa&ccedil;&atilde;o, e como a luz utilizada &eacute; muito menor do que os leitores magn&eacute;ticos, as mem&oacute;rias &oacute;ticas tamb&eacute;m t&ecirc;m&nbsp; maior densidade que as magn&eacute;ticas.Outro tipo de mem&oacute;ria que est&aacute; ganhando bastante espa&ccedil;o hoje em dia, justamente por ser barata e de grande densidade, &eacute; a mem&oacute;ria flash. Ela&nbsp; armazena informa&ccedil;&otilde;es em um chip de sil&iacute;cio, tal qual chips de computador. O grande problema dela &eacute; que um &uacute;nico dispositivo de armazenamento tem um limite f&iacute;sico de tamanho (que aumenta com o passar do tempo e a melhora da tecnologia)e atualmente os de 16 Gb ou 32 Gb s&atilde;o os maiores comumente encontrados no mercado. Por&eacute;m, existem outros de at&eacute; 256 Gb, apesar de terem pre&ccedil;os mais caros .Uma forma bastante simples de resolver isso &eacute; ter v&aacute;rios dispositivos de mem&oacute;ria flash combinados. Isso n&atilde;o melhora a densidade de informa&ccedil;&atilde;o, somente a quantidade.<img class="nada" style="margin: 5px;" title="Mem&oacute;rias flash armazenam informa&ccedil;&otilde;es em pequenos chips de sil&iacute;cio." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6929.jpg" alt="Mem&oacute;rias flash armazenam informa&ccedil;&otilde;es em pequenos chips de sil&iacute;cio." width="244" height="161" />O grande problema disso tudo &eacute; que quanto maior ficava a densidade da mem&oacute;ria, menor era o tempo de dura&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia que&nbsp; a continha, pois os meios ficavam muito mais fr&aacute;geis e delicados. Os primeiros escritos em pedra, com densidade de mem&oacute;ria muito menor, duraram at&eacute; hoje, enquanto alguns disquetes feitos nos anos 80 j&aacute; n&atilde;o podem ser mais lidos, pois se degradaram nesse meio tempo. Foi pensando nisso que pesquisadores come&ccedil;aram a desenvolver a &ldquo;mem&oacute;ria eterna&rdquo;.<img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="Quanto tempo dura a eternidade? Ser&aacute; um bilh&atilde;o de anos suficiente?" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6930.jpg" alt="Quanto tempo dura a eternidade? Ser&aacute; um bilh&atilde;o de anos suficiente?" width="189" height="141" />A mem&oacute;ria que dura para sempreA eternidade &eacute; algo dif&iacute;cil de mensurar. Mas sabe-se que ela dura por bastante tempo. Essa nova tecnologia, depois de passar por alguns testes, foi prevista para durar praticamente um bilh&atilde;o de anos sem perder informa&ccedil;&otilde;es.&nbsp; Como at&eacute; agora nem mesmo a humanidade conseguiu chegar perto do bilh&atilde;o de anos, est&atilde;o chamando essa nova tecnologia de Mem&oacute;ria Eterna.Ela funciona utilizando <a title="Saiba mais o que &eacute; nanotecnologia." href="https://www.baixaki.com.br/info/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm">nanotecnologia</a> de <a title="Voc&ecirc; sabe o que s&atilde;o os nanotubos de carbono?" href="https://www.baixaki.com.br/info/2640-O-que-sao-nanotubos-de-carbono-.htm">nanotubos de carbono</a>. S&atilde;o pequenos tubos que cont&ecirc;m micropart&iacute;culas de ferro. Esse ferro pode estar em uma de duas posi&ccedil;&otilde;es, indicando um 0 ou 1 no sistema bin&aacute;rio. A grande quest&atilde;o &eacute; que esses microtubos s&atilde;o t&atilde;o pequenos que &eacute; poss&iacute;vel ter muito mais informa&ccedil;&atilde;o em uma &aacute;rea muito menor do que qualquer mem&oacute;ria feita at&eacute; hoje. Al&eacute;m disso, a constitui&ccedil;&atilde;o de carbono e ferro garante ao sistema uma estabilidade muito maior, conservando a informa&ccedil;&atilde;o por muito mais tempo.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="350" src="https://www.youtube.com/embed/2ztBLwUmF6A" width="620"></iframe>Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso a novidade. Pesquisadores conseguiram, utilizando diferentes frequ&ecirc;ncias e &acirc;ngulos de luz do leitor, armazenar at&eacute; seis informa&ccedil;&otilde;es diferentes na mesma &aacute;rea. Assim, voc&ecirc; consegue uma densidade muito maior, sem risco de perder conte&uacute;do.Todo esse sistema funciona alinhando esses nanotubos de carbono entre pequenas placas magn&eacute;ticas, capazes de movimentar as micropart&iacute;culas de ferro quando ativadas com eletricidade. Entretanto, esse sistema &eacute; t&atilde;o pequeno que basta um simples el&eacute;tron em uma dessas placas para movimentar o ferro. O leitor &eacute; &oacute;tico, feito com raios laser&nbsp; de diferentes frequ&ecirc;ncias. Isso faz com que um mesmo raio possa, ao mesmo tempo, ativar as placas magn&eacute;ticas e ler as informa&ccedil;&otilde;es dos nanotubos.Aplica&ccedil;&otilde;es dessa nova mem&oacute;ria<img class="img_dir" style="margin: 5px;" title="A mem&oacute;ria digital transforma informa&ccedil;&atilde;o em bits formados por 0s e 1s." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6931.jpg" alt="A mem&oacute;ria digital transforma informa&ccedil;&atilde;o em bits formados por 0s e 1s." width="253" height="189" />At&eacute; agora, o sistema de armazenamento em fitas magn&eacute;ticas &eacute; o que tem maior estabilidade e dura&ccedil;&atilde;o, mas, devido &agrave; sua forma de trabalho, &eacute; utilizado somente por bancos, algumas ag&ecirc;ncias do governo e grandes empresas. A maioria das pessoas e institui&ccedil;&otilde;es precisa recorrer &agrave; substitui&ccedil;&atilde;o de m&iacute;dia, fazendo backups peri&oacute;dicos do material guardado. A ideia &eacute; que essas mem&oacute;rias eternas possam substituir os discos de armazenamento de grandes bancos de dados, bibliotecas, universidades, at&eacute; mesmo chegando aos computadores pessoais.O grande desafio ser&aacute; na fabrica&ccedil;&atilde;o. Os modelos desenvolvidos ainda s&atilde;o prot&oacute;tipos, ou seja, s&atilde;o modelos &uacute;nicos feitos para testes. Ainda n&atilde;o se sabe como pode ser a produ&ccedil;&atilde;o dos nanotubos de carbono para venda em massa, nem quanto isso poderia sair. Como a tecnologia &eacute; bastante nova e n&atilde;o t&atilde;o difundida, inicialmente imagina-se um pre&ccedil;o muito alto para as mem&oacute;rias eternas. Mas, como ocorre com todas as tecnologias, com o tempo, o valor de produ&ccedil;&atilde;o tende a cair e essa forma de armazenamento pode se tornar muito mais popular.<img class="img_esq" style="margin: 5px;" title="Quanto tempo ser&aacute; que pode durar a nossa hist&oacute;ria?" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6932.jpg" alt="Quanto tempo ser&aacute; que pode durar a nossa hist&oacute;ria?" width="144" height="143" />Conclus&atilde;oAs pesquisas ainda est&atilde;o em andamento, por isso n&atilde;o existe previs&atilde;o de quando algo assim possa vir para o mercado de consumidores. Mesmo assim, isso &eacute; um bom sinal, pois mostra que a humanidade est&aacute; preocupada em guardar a sua hist&oacute;ria e sua mem&oacute;ria por mais tempo. Al&eacute;m disso, essas mem&oacute;rias, por terem uma densidade muito maior do que qualquer outra j&aacute; desenvolvida, conseguem armazenar muito mais informa&ccedil;&atilde;o do que conseguimos imaginar.Imagine que em um pequeno espa&ccedil;o, em um chip de microtubos de carbono, seja capaz de guardar o que quisermos durante quanto tempo precisar. Os arque&oacute;logos do futuro, do s&eacute;culo XXX,&nbsp; n&atilde;o mais precisar&atilde;o escavar s&iacute;tios perdidos, mas sim desvendar e ler as mem&oacute;rias eternas para saberem como eram as pessoas no s&eacute;culo XXI.<img class="nada" style="margin: 5px;" title="No futuro, os arque&oacute;logos v&atilde;o pesquisar nossos velhos HDs atr&aacute;s de nossa mem&oacute;ria." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2638/6933.jpg" alt="No futuro, os arque&oacute;logos v&atilde;o pesquisar nossos velhos HDs atr&aacute;s de nossa mem&oacute;ria." width="318" height="211" />O que voc&ecirc; acha desse novo tipo de tecnologia? O que voc&ecirc; faria se tivesse algo assim em seu computador ou pendrive? Deixe aqui seu coment&aacute;rio e participe da discuss&atilde;o!

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Memórias Eternas

Imagem de Car Tech: películas antirriscos no site TecMundo

Daqui a pouco tempo, você não precisará mais se preocupar com riscos na pintura do seu brinquedinho.

Gatos gostam de deitar sobre cap&ocirc;s de autom&oacute;veis para se esquentarem, &ldquo;vizinhos&rdquo; da sua vaga no estacionamento podem n&atilde;o gostar de bater na porta do seu carro, mas infelizmente o fazem quando saem do pr&oacute;prio autom&oacute;vel... Existem v&aacute;rias situa&ccedil;&otilde;es do cotidiano que podem fazer com que o seu nervosismo atinja n&iacute;veis alarmantes, devido a riscos na pintura do seu carro. N&atilde;o que algu&eacute;m v&aacute; morrer por causa disso, mas a dor no bolso causada pelo conserto nunca &eacute; das mais agrad&aacute;veis.Para acabar com o problema dos riscos nos autom&oacute;veis e, por conseguinte, prevenir gastos com pintura corretiva, foi encontrada uma aliada: a nanotecnologia. Utilizando-a, a ind&uacute;stria automobil&iacute;stica est&aacute; desenvolvendo uma pel&iacute;cula protetora que regenera a &ldquo;pele&rdquo; do seu carro, fazendo a m&aacute;gica de sumir com os riscos da pintura. Fant&aacute;stico? Bruxaria? Mentira? N&atilde;o! Ci&ecirc;ncia e nanotecnologia. Se voc&ecirc; n&atilde;o sabe o que &eacute; isso, experimente visitar o artigo que o Baixaki fez, explicando <a title="Ela est&aacute; presente onde voc&ecirc; menos imagina e gra&ccedil;as a ela existem os computadores atuais. Saiba mais sobre esta tecnologia avan&ccedil;ada." href="https://www.baixaki.com.br/info/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm" target="_blank">o que &eacute; nanotecnologia</a>.Somem os riscos, aparece a tecnologiaCientistas malucos inventaram uma pel&iacute;cula protetora, que a Nissan batizou de &ldquo;Scratch Guard Coat&rdquo; (Pel&iacute;cula Antirriscos), mas tamb&eacute;m pode ser referido como &ldquo;Scratch Shield&rdquo; (Escudo Contra Riscos). Trata-se de uma resina altamente el&aacute;stica que, quando aplicada sobre a pintura do autom&oacute;vel, ajuda a prevenir que os riscos cheguem &agrave;s camadas mais profundas de tinta. Para ter uma boa ideia do que acontece quando seu carro &eacute; riscado, assista ao v&iacute;deo abaixo.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="405" src="https://www.youtube.com/embed/QNQgaXYBMNc&hl=pt-br&fs=1&rel=0&border=1" width="660"></iframe>Perceba nas compara&ccedil;&otilde;es, que a pintura comum usada atualmente nos autom&oacute;veis n&atilde;o possui qualquer tipo de prote&ccedil;&atilde;o. Ou seja, se o seu gato, cachorro ou papagaio passar as unhas na lataria, ou se voc&ecirc; deixar a mala do seu notebook sobre o cap&ocirc;, riscos ser&atilde;o inevit&aacute;veis e uma pintura corretiva ser&aacute; necess&aacute;ria. Com a resina desenvolvida pela Nissan, al&eacute;m da pintura, &eacute; aplicada uma camada protetora ao carro, fazendo com que uma esp&eacute;cie de colch&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deixe que nada se aproxime da pintura.A imagem abaixo (retirada do site da Nissan) o cap&ocirc; de um ve&iacute;culo riscado e como ele ficou ap&oacute;s a autorrecupera&ccedil;&atilde;o que a "Scratch Guard Coat" proporciona. No detalhe, voc&ecirc; pode ver duas imagens aumentadas, que mostram mais claramente a incr&iacute;vel recupera&ccedil;&atilde;o, que "apagou" praticamente toda imperfei&ccedil;&atilde;o causada pelos riscos.<img class="nada" title="Exemplo da recupera&ccedil;&atilde;o da pintura com o Scratch Guard Coat." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/5032326/99364.jpg" alt="Exemplo da recupera&ccedil;&atilde;o da pintura com o Scratch Guard Coat." />Ao inv&eacute;s de ter que esperar pelo pr&oacute;ximo sal&aacute;rio para poder consertar o &ldquo;rasgo&rdquo; na pintura (al&eacute;m de fazer um rasgo no or&ccedil;amento), com a pel&iacute;cula protetora, voc&ecirc; s&oacute; ter&aacute; que aguardar que o &ldquo;colch&atilde;o&rdquo; volte &agrave; posi&ccedil;&atilde;o normal, fazendo os riscos sumirem completamente. O tempo que a recupera&ccedil;&atilde;o leva ir&aacute; depender de fatores como clima e profundidade do estrago, mas pode variar de um dia a uma semana para que o carro pare&ccedil;a novo, de novo.Lavar seu ve&iacute;culo em servi&ccedil;os com m&aacute;quinas autom&aacute;ticas costuma ser um tiro no p&eacute; do propriet&aacute;rio, pois juntamente com a lavagem, os aparelhos que entram em contato com a lataria do carro fornecem um b&ocirc;nus: uma fam&iacute;lia inteira de riscos na pintura. Inclusive, a grande maioria dos riscos causados ao seu autom&oacute;vel &eacute; culpa de lavagens mal feitas, com ou sem m&aacute;quinas. Com a pel&iacute;cula protetora, os danos poder&atilde;o ser reduzidos em 20%, se comparados aos autom&oacute;veis com pintura comum.<img class="nada" title="Infogr&aacute;fico" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/5032326/76540.gif" alt="Infogr&aacute;fico" />O esquema acima mostra o funcionamento do escudo antirriscos, que &eacute; muito similar ao de um colch&atilde;o. Na parte inferior, voc&ecirc; poder&aacute; comparar com o comportamento de uma pintura comum, sem o "Scratch Guard Coat". Perceba que a camada de tinta comum &eacute; rompida quando riscada. J&aacute; a parte coberta com a pel&iacute;cula protetora sofre somente um "afundamento" e volta ao estado normal devido &agrave; sua elasticidade.Quando sai, quanto custa e quanto duraO primeiro carro a ser fabricado j&aacute; com a prote&ccedil;&atilde;o ser&aacute; um utilit&aacute;rio esportivo da marca, mas n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&atilde;o de quando estar&aacute; amplamente dispon&iacute;vel em todos os ve&iacute;culos, nem se a tecnologia ser&aacute; licenciada para outras montadoras. No Jap&atilde;o, estima-se que o comprador que desejar a aplica&ccedil;&atilde;o da pel&iacute;cula como acess&oacute;rio de f&aacute;brica pagar&aacute; aproximadamente 400 d&oacute;lares.<img class="nada" title="Um dos carros da Nissan que poder&aacute; receber a pel&iacute;cula protetora." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/5032326/87448.jpg" alt="Um dos carros da Nissan que poder&aacute; receber a pel&iacute;cula protetora." width="435" height="247" />No Brasil, quem quiser proteger o carro com a tecnologia provavelmente ter&aacute; que desembolsar mais de mil reais, levando-se em considera&ccedil;&atilde;o a carga tribut&aacute;ria a que o produto estar&aacute; sujeito. Caber&aacute; aos compradores brasileiros de autom&oacute;veis avaliarem se realmente vale a pena comprar a aplica&ccedil;&atilde;o da prote&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que o pre&ccedil;o no Brasil dever&aacute; ser alto e a dura&ccedil;&atilde;o do produto &eacute; de aproximadamente tr&ecirc;s anos.SustentabilidadeA nanotecnologia est&aacute; trazendo grandes benef&iacute;cios para o setor automotivo, j&aacute; que permite um estudo abrangente na &aacute;rea de materiais, no sentido de minimizar a utiliza&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria prima e melhorar o rendimento dos materiais utilizados na fabrica&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos. Os defensores do meio ambiente devem apoiar esse tipo de iniciativa, pois usando menos mat&eacute;ria-prima para produzir uma quantidade maior de materiais beneficiados &mdash; al&eacute;m de possibilitar a utiliza&ccedil;&atilde;o de novos materiais &mdash;&nbsp; a nanotecnologia ajuda a preservar os recursos do planeta, evitando que eles se esgotem.<img class="nada" title="Sustentabilidade. Preserve o planeta." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/5032326/78831.jpg" alt="Sustentabilidade. Preserve o planeta." width="267" height="228" />A tecnologia nos autom&oacute;veisTer um carro no Brasil est&aacute; cada vez mais f&aacute;cil. Os financiamentos oferecem verdadeiros milagres para que o comprador consiga pagar as presta&ccedil;&otilde;es do carro dos sonhos. Paralelamente, a tecnologia presente nos carros est&aacute; cada vez mais avan&ccedil;ada, proporcionando maior conforto e seguran&ccedil;a, mesmo para ve&iacute;culos mais populares. Agora nos resta esperar para ver quando seremos agraciados com mais esta inven&ccedil;&atilde;o que resolver&aacute; muitos problemas e deixar&aacute; os donos de autom&oacute;vel mais tranquilos em rela&ccedil;&atilde;o ao estado da pintura.

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Car Tech: películas antirriscos

Imagem de Avanços de engenharia permitem a criação de discos óticos com 5 dimensões no site TecMundo

Conheça a nova tecnologia que promete armazenar até 10 Terabytes em um só disco.

Quem pensa em economizar dinheiro para daqui a dois ou tr&ecirc;s anos comprar um aparelho capaz de reproduzir discos em Blu-ray j&aacute; pode come&ccedil;ar a rever seus planos. N&atilde;o que o formato v&aacute; desaparecer ou o n&uacute;mero de lan&ccedil;amentos diminuir, muito pelo contr&aacute;rio. O que pode tornar a ideia n&atilde;o muito atraente s&atilde;o novos formatos de m&iacute;dia, que prometem uma capacidade ainda maior de armazenamento, tudo isso gra&ccedil;as aos avan&ccedil;os no campo da nanotecnologia.
Nanotecnologia
A nanotecnologia se baseia na utiliza&ccedil;&atilde;o de componentes em escala molecular, invis&iacute;veis ao olho nu. A utiliza&ccedil;&atilde;o de componentes microsc&oacute;picos permite a cria&ccedil;&atilde;o de dispositivos extremamente complexos, que tem como vantagem ocupar pouco espa&ccedil;o ao mesmo tempo em que economiza energia. Os campos de uso dessa tecnologia s&atilde;o bastante diversos, podendo ser aplicada tanto nas constru&ccedil;&otilde;es de componentes para aparelhos convencionais, como videogames e computadores, quanto no campo da medicina ou na cria&ccedil;&atilde;o de materiais totalmente novos em escala nano. Mais detalhes sobre essa tecnologia podem ser encontrados no artigo &ldquo;<a title="O que &eacute; nanotecnologia?" href="https://www.baixaki.com.br/info/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm">O que &eacute; nanotecnologia?</a>&rdquo;.
<img class="nada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6669.jpg" alt="" /><img class="img_dir" style="margin: 5px; float: right;" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6676.jpg" alt="" width="233" height="181" />Atualmente, embora o Blu-ray possa ser considerado uma tecnologia de ponta, ainda sofre da mesma limita&ccedil;&atilde;o que os CDs e DVDs convencionais: s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gravar e ler dados gravados em duas dimens&otilde;es. Para aumentar a capacidade de dados suportados, existem tanto t&eacute;cnicas que aumentam a superf&iacute;cie dispon&iacute;vel (os chamados discos de camada dupla) quanto aquelas que simulam uma terceira dimens&atilde;o.&nbsp; Assim, o m&eacute;todo utilizado no que pode ser considerada a tecnologia de ponta n&atilde;o representa realmente uma revolu&ccedil;&atilde;o no que diz respeito &agrave;s t&eacute;cnicas de grava&ccedil;&atilde;o e leitura, mas sim o aprimoramento de um conhecimento utilizado h&aacute; um bom tempo.
Os formatos mais populares atualmente (CDs, DVDs e Blu-rays) utilizam o m&eacute;todo de grava&ccedil;&atilde;o linear, em que cada ponto do disco &eacute; capaz de registrar somente um &uacute;nico bit de informa&ccedil;&atilde;o. O que vai mudar entre as diferentes tecnologias &eacute; o aproveitamento do espa&ccedil;o na superf&iacute;cie do disco. Como a superf&iacute;cie de um disco &eacute; limitada, o n&uacute;mero de dados que podem ser inseridos utilizando a tecnologia atual j&aacute; est&aacute; muito pr&oacute;ximo do limite.
<img class="nada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6672.jpg" alt="" />
O sistema de discos hologr&aacute;ficos (HVD, ou Holographic Versatile Disc) d&aacute; um passo &agrave; frente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; tecnologia atual, possibilitando a grava&ccedil;&atilde;o de dados em tr&ecirc;s dimens&otilde;es. Para isso, s&atilde;o utilizados dois feixes de luz diferentes: Um deles, similar &agrave; t&eacute;cnica atual, &eacute; respons&aacute;vel pela localiza&ccedil;&atilde;o pontual dos dados na superf&iacute;cie do disco, enquanto um segundo feixe inclinado &eacute; respons&aacute;vel por produzir uma imagem hologr&aacute;fica. O material utilizado nestes discos &eacute; diferente daquele utilizado em CDs e DVDs, possibilitando a leitura da interfer&ecirc;ncia luminosa causada pela converg&ecirc;ncia dos feixes de luz utilizados.
Esta t&eacute;cnica de grava&ccedil;&atilde;o representa uma grande evolu&ccedil;&atilde;o no que diz respeito ao armazenamento de dados. Ao contr&aacute;rio das m&iacute;dias convencionais, &eacute; poss&iacute;vel imprimir at&eacute; 60.000 bits de informa&ccedil;&atilde;o em um &uacute;nico pulso luminoso utilizando o HDV. Isto resulta capacidade de armazenamento de no m&iacute;nimo 300 GB de informa&ccedil;&atilde;o. Para ter uma ideia, isso &eacute; cerca de 30 vezes a capacidade de um disco de DVD convencional.
Embora seja um m&eacute;todo de grava&ccedil;&atilde;o bastante promissor, ainda n&atilde;o h&aacute; muito apoio da ind&uacute;stria no que diz respeito a popularizar este novo formato. Mais detalhes sobre esta tecnologia podem ser encontrados no artigo &ldquo;<a title="O que &eacute; HVD?" href="https://www.baixaki.com.br/info/1665-o-que-e-hvd-.htm">O que &eacute; HVD?</a>&rdquo;.
<img class="nada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6673.jpg" alt="" />
Embora a tecnologia do HVD j&aacute; pare&ccedil;a extremamente promissora se comparada ao padr&atilde;o atual, os pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Swinburne foram al&eacute;m, surgindo com uma cria&ccedil;&atilde;o ainda mais futurista. Os australianos criaram um m&eacute;todo de que grava dados em nada menos que cinco dimens&otilde;es diferentes. Para isso, foram utilizadas nanopart&iacute;culas de ouro, que aumentam exponencialmente a quantidade de dados que podem ser gravados em um disco, sem precisar as dimens&otilde;es de sua superf&iacute;cie.&nbsp;
A chave para tornar esse m&eacute;todo de grava&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel foi descobrir um material capaz de gravar informa&ccedil;&otilde;es extras que ao mesmo tempo em que fosse vi&aacute;vel tecnologicamente, n&atilde;o representasse grandes custos adicionais se comparados &agrave; tecnologia atual. O material ideal encontrado foi o ouro, colocado em nanopart&iacute;culas em forma de bast&atilde;o na superf&iacute;cie dos discos.
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Al&eacute;m das tr&ecirc;s dimens&otilde;es tradicionais, utilizando princ&iacute;pios da f&iacute;sica os cientistas foram capazes de adicionar duas dimens&otilde;es extras, uma baseada na dimens&atilde;o espectral e outra na polariza&ccedil;&atilde;o da luz. O resultado &eacute; a possibilidade de gravar diversos dados diferentes em um mesmo ponto do disco, sem uma informa&ccedil;&atilde;o interfir na outra.
Os primeiros testes realizados demonstram que a capacidade m&iacute;nima de armazenamento dispon&iacute;vel &eacute; de 1,6 Terabytes, semelhante &agrave; capacidade total dos discos que utilizam a tecnologia HVD. Por&eacute;m, teoricamente a t&eacute;cnica pode ser utilizada para atingir capacidade de 10 Terabytes ou mais, pouco mais de seis vezes a capacidade dos discos que utilizam somente tr&ecirc;s dimens&otilde;es de grava&ccedil;&atilde;o. Ou seja, teoricamente ser&aacute; poss&iacute;vel carregar em um simples disco cerca de 2000 filmes em DVD.
<img class="nada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6684.jpg" alt="" width="507" height="330" />
A dimens&atilde;o espectral
Para entender como se d&aacute; a utiliza&ccedil;&atilde;o desta dimens&atilde;o na grava&ccedil;&atilde;o de dados, &eacute; preciso compreender como a f&iacute;sica explica a exist&ecirc;ncia de diferentes tipos de cores. Cada cor que visualizamos &eacute; uma representa&ccedil;&atilde;o visual de diferentes comprimentos de ondas do espectro eletromagn&eacute;tico da luz. O comprimento de onda &eacute; a dist&acirc;ncia entre valores repetidos em um padr&atilde;o de onda, e &eacute; esta dist&acirc;ncia que vai determinar qual cor o olho humano ir&aacute; interpretar quando observar determinado objeto.
O m&eacute;todo de grava&ccedil;&atilde;o utilizado pelos cientistas aproveita dessa caracter&iacute;stica, gravando dados em diversos comprimentos no mesmo ponto do disco. Dessa forma, &eacute; poss&iacute;vel aproveitar o mesmo ponto da superf&iacute;cie de um disco para realizar diversas grava&ccedil;&otilde;es diferentes sem nenhuma interfer&ecirc;ncia. Isto representa uma grande revolu&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; tecnologia atual, capaz de gravar e ler dados em somente um comprimento de onda espec&iacute;fico.
A dimens&atilde;o da polariza&ccedil;&atilde;o
<img class="img_dir" title="Monitores LCD utilizam o princ&iacute;pio da polariza&ccedil;&atilde;o" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6679.jpg" alt="Monitores LCD utilizam o princ&iacute;pio da polariza&ccedil;&atilde;o" width="216" height="170" />Toda onda eletromagn&eacute;tica possui uma propriedade chamada&nbsp; polariza&ccedil;&atilde;o, que descreve como o campo el&eacute;tromagn&eacute;tico se propaga. Este fen&ocirc;meno s&oacute; pode ser aplicado em ondas transversais, isto &eacute;, aquelas que oscilam na dire&ccedil;&atilde;o perpendicular &agrave; dire&ccedil;&atilde;o de propaga&ccedil;&atilde;o. Ondas que oscilam na dire&ccedil;&atilde;o da propaga&ccedil;&atilde;o, como o som, n&atilde;o podem ser polarizadas.
Como se trata de uma onda eletromagn&eacute;tica, a luz oscila nas mais diversas dire&ccedil;&otilde;es e frequ&ecirc;ncias. Utilizando determinados tipos de filtro, dire&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas que queremos deixar passar, s&atilde;o selecionadas eliminando aquelas que n&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rias.
Esta propriedade da luz j&aacute; &eacute; bastante conhecida, e utilizamos diversos acess&oacute;rios em nosso dia a dia que tem seu funcionamento baseado no princ&iacute;pio da polariza&ccedil;&atilde;o. O exemplo mais conhecido &eacute; o dos &oacute;culos de sol, capazes de filtrar a luz, diminuindo a sua intensidade. Outros exemplos s&atilde;o as telas de celular e monitores LCD, que utilizam deste princ&iacute;pio para filtrar as cores mostradas, ou os &oacute;culos usados atualmente em filmes tridimensionais, por exemplo.
Nos discos &oacute;ticos em cinco dimens&otilde;es, a utiliza&ccedil;&atilde;o dos nanobast&otilde;es de ouro foi essencial para poder aproveitar essa caracter&iacute;stica da luz como forma de aumentar o n&uacute;mero de dados suportados. Dependendo do &acirc;ngulo de incid&ecirc;ncia de determinado feixe luminoso, h&aacute; um realinhamento dos nanobast&otilde;es, devido &agrave; a&ccedil;&atilde;o do campo el&eacute;trico presente.
Dessa forma, &eacute; poss&iacute;vel gravar diferentes camadas de dados, bastando modificar o &acirc;ngulo entre cada uma delas. Segundo os criadores da tecnologia, a polariza&ccedil;&atilde;o pode ser rotacionada em 360 graus, permitindo aproveitar ao m&aacute;ximo a superf&iacute;cie do disco. Por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel gravar em uma polariza&ccedil;&atilde;o de zero grau, e em cima dessa camada gravar outra camada de informa&ccedil;&otilde;es, dessa vez num &acirc;ngulo de polariza&ccedil;&atilde;o de 90 graus, sem que uma interfira com a outra.
<img class="nada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6675.jpg" alt="" />
<img class="img_dir" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2595/6681.jpg" alt="" />
Ainda h&aacute; uma s&eacute;rie de desafios que devem ser vencidos para que a tecnologia possa ser utilizada em um n&iacute;vel comercial. O principal deles &eacute; a velocidade de grava&ccedil;&atilde;o, que ainda se mostra extremamente lenta quando comparadas aos demais m&eacute;todos dispon&iacute;veis. Assim como os discos convencionais, a grava&ccedil;&atilde;o &eacute; feita bit por bit, o que possibilita mais seguran&ccedil;a ao custo da lentid&atilde;o.
Por&eacute;m, a op&ccedil;&atilde;o por utilizar este m&eacute;todo pode representar uma vantagem em rela&ccedil;&atilde;o ao HVD. Enquanto a t&eacute;cnica hologr&aacute;fica utilizada uma forma de grava&ccedil;&atilde;o bastante complexa, em que &eacute; muito f&aacute;cil perder todos os dados gravados, os discos de cinco dimens&otilde;es s&atilde;o bastante semelhantes aos DVDs atuais, facilitando a sua fabrica&ccedil;&atilde;o em escala industrial. A gigante coreana Samsung j&aacute; se interessou pela ideia, e est&aacute; trabalhando com o time de cientistas para desenvolver um drive de leitura espec&iacute;fico para a tecnologia.
A previs&atilde;o inicial &eacute; que em cinco anos j&aacute; existir&atilde;o dispositivos compat&iacute;veis com a tecnologia, que possui pretens&otilde;es de tomar o lugar do Blu-ray como melhor op&ccedil;&atilde;o para armazenar dados. Por&eacute;m, como tudo que &eacute; novo, n&atilde;o espere que os discos &oacute;ticos de cinco dimens&otilde;es causem um grande impacto num primeiro momento.
Os custos iniciais dos aparelhos de grava&ccedil;&atilde;o e leitura ser&atilde;o incrivelmente altos, e ser&aacute; necess&aacute;rio um bom tempo at&eacute; que surjam aparelhos com pre&ccedil;os compat&iacute;veis com a realidade da maioria das pessoas. Basta observar a realidade atual, em que aparelhos de DVD ainda s&atilde;o muito mais populares que os leitores de v&iacute;deos em Blu-ray, apesar da evidente superioridade deste formato. &Eacute; claro, este cen&aacute;rio tende a se inverter em alguns anos, mas at&eacute; l&aacute; provavelmente j&aacute; estar&atilde;o dispon&iacute;veis novas tecnologias ainda mais futuristas (e caras).

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Avanços de engenharia permitem a criação de discos óticos com 5 dimensões

Imagem de Nanotecnologia na prevenção de pandemias no site TecMundo

Cientistas holandeses desenvolveram um biochip que ajuda a detectar vírus e bactérias em cinco minutos. Saiba como funciona este dispositivo que pode ajudar a controlar o avanço de pandemias.

Pandemia. Palavra que n&atilde;o sai da boca da m&iacute;dia, autoridades e da popula&ccedil;&atilde;o que a cada dia se apavora mais com o avan&ccedil;o da Gripe A, Su&iacute;na ou H1N1. Um dois maiores problemas encontrados para conter o avan&ccedil;o de doen&ccedil;as altamente contagiosas &eacute; a demora em confirmar casos suspeitos e saber quem realmente precisa ser isolado ou medicado. No caso do H1N1, um exame para a comprova&ccedil;&atilde;o de um caso suspeito pode levar oito dias, assim, neste per&iacute;odo ou o infectado j&aacute; morreu ou j&aacute; infectou v&aacute;rias outras pessoas. Tecnologia+Ci&ecirc;ncia=Solu&ccedil;&otilde;es Felizmente, cientistas da empresa Ostendum, um projeto da University of Twente da <a href="http://www.eujafui.com.br/busca/holanda/" target="_blank">Holanda</a>, j&aacute; desenvolveram o prot&oacute;tipo de um biochip port&aacute;til capaz de detectar em at&eacute; cinco minutos se um suspeito est&aacute; ou n&atilde;o infectado por um v&iacute;rus. Al&eacute;m dos v&iacute;rus, o pequeno chip &eacute; capaz de avaliar bact&eacute;rias que causam infec&ccedil;&otilde;es, DNA de mol&eacute;culas e prote&iacute;nas. Como o projeto &eacute; ainda um prot&oacute;tipo, sua produ&ccedil;&atilde;o em larga escala pode estar dispon&iacute;vel no mercado no final de 2010. Minutos preciosos
Para funcionar, o microchip precisa de uma amostra de saliva, sangue ou qualquer outro flu&iacute;do corporal e um receptor, ou seja, um anticorpo. Este anticorpo &eacute; quem vai afirmar se na amostra de flu&iacute;do h&aacute; ou n&atilde;o o v&iacute;rus. De acordo com os desenvolvedores, a faltade um anticorpo do <a href="https://www.baixaki.com.br/download/gripe-a-guia-de-prevencao.htm" target="_blank">H1N1</a> n&atilde;o permitiu que os &ldquo;testes de cinco minutos&rdquo; fossem realizados.
<img class="nada" title="Ci&ecirc;ncia e tecnologia" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2583/69120.jpg" alt="Ci&ecirc;ncia e tecnologia" />
Micro laborat&oacute;rio O chip &eacute; constitu&iacute;do por duas partes. A primeira &eacute; respons&aacute;vel por armazenar os receptores, j&aacute; a segunda, &eacute; composta por um detector port&aacute;til. Dentro do chip h&aacute; diversos canais revestidos com os receptores e, para que os testes sejam realizados, amostras de saliva, sangue ou flu&iacute;dos corporais s&atilde;o inseridos dentro dos canais. Se houver um v&iacute;rus ou bact&eacute;ria na amostra, estes ir&atilde;o se ligar aos receptores. Para saber se houve ou n&atilde;o a liga&ccedil;&atilde;o, a luz de um laser percorre os canais e, se houver liga&ccedil;&otilde;es entre os receptores e v&iacute;rus, a luz emitida sofrer&aacute; altera&ccedil;&otilde;es e isso pode confirmar com muita precis&atilde;o a exist&ecirc;ncia de v&iacute;rus ou bact&eacute;rias na amostra. De acordo com os cientistas Aurel Ymeti, Alma Dudia e Paul Nederkoorn &ldquo;O m&eacute;todo &eacute; altamente sens&iacute;vel e &eacute; poss&iacute;vel medir a liga&ccedil;&atilde;o de uma &uacute;nica part&iacute;cula do v&iacute;rus&rdquo;.
<img class="nada" title="Como o chip detecta os v&iacute;rus" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2583/6572.jpg" alt="Como o chip detecta os v&iacute;rus" />
Paranoia ou pandemia? H&aacute; quem duvide que a Gripe Su&iacute;na seja tudo isso mesmo. H&aacute; quem afirme que a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; muito pior, mas com uma coisa todos precisam concordar: a <a href="https://www.baixaki.com.br/info/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm" target="_blank">nanotecnologia </a>tem muito a contribuir com a sa&uacute;de do planeta. &Eacute; claro que n&atilde;o podemos esquecer outros v&iacute;rus como o da AIDS, quem matam milh&otilde;es de pessoas todos os anos ou da bact&eacute;ria Staphylococcus aureus que mata mais de noventa mil pessoas por ano. O fato &eacute; que inven&ccedil;&otilde;es como esta, s&oacute; t&ecirc;m a acrescentar e favorecer a detec&ccedil;&atilde;o e combate de v&aacute;rias amea&ccedil;as que nos atingem diariamente.
<img class="nada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2583/65055.jpg" alt="" />
E voc&ecirc; usu&aacute;rio. O que acha da participa&ccedil;&atilde;o da tecnologia na medicina e combate &agrave;s doen&ccedil;as? Ser&aacute; que conseguiremos vencer a batalha contra as superbact&eacute;rias ou os v&iacute;rus assassinos? Deixe sua opini&atilde;o e continue ligado nas dicas do Baixaki.

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Nanotecnologia na prevenção de pandemias

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O smartwatch premium de verdade que você merece! Huawei Watch ULTIMATE #fashionedge #huawei

O SSD externo Lexar SL400 é um acessório que promete entregar um setup profissional para você que usa sempre o celular para criar conteúdo. Ele traz um pacote muito completo que inclui até um hub USB-C, aí você consegue plugar microfones, carregadores e outros acessórios ao mesmo tempo. 🔥 Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Wellington Arruda Edição de vídeo: Rodrigo Doze Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Entenda - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Drops de Notícias - Listas - Hoje no TecMundo #Lexar #Computex2024 #ssd #TecMundo

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Dicas de Séries

A Xiaomi acabou de lançar os novos Redmi Note 14! Os novos Redmi Note 14 4G, Note 14 5G, Redmi Note 14 Pro e Note 14 Pro+ chegam ao Brasil com preços que vão de R$ 2,5 mil até R$ 6 mil. Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Gustavo Katsumi Edição de vídeo: Rafael Nogoceke Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #xiaomi #redmi #redminote14series #TecMundo

Redmi Note 14 lançado: câmera de 200 MP e até R$ 6 mil #xiaomi  #smartphone

Série de espionagem com Noah Centineo é a dica da vez para maratonar! A segunda temporada de Recruta chega em 30/jan na Netflix #noahCentineo #Recruta #Recruit #netflix #sériesnetflix #dicasdeséries

Série RECRUTA com Noah Centineo estreia hoje

Será que Karla Sofia Gascón pode perder a indicação ao Oscar pelas falas sobre a equipe de Fernanda Torres? Saiba mais sobre a polêmica aqui! #karlasofiagascon #oscar2025 #fernandatorres #oscars #aindaestouaqui #emiliaperez #polemica #treta #notícia #news #oscar

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Anora acabou de chegar aos cinemas e eu já assisti! Se você quer um filme divertido, mas com um toque de drama, esse é para você! #Anora #Oscar #filmesdoOscar #Dicasdefilmes #mikeyMadison

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