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Imagem de Colisão galáctica pode estar por trás de deformação da Via Láctea no tecmundo

Este seria o motivo de a nossa galáxia ser meio “tortinha”

Segundo indicam observa&ccedil;&otilde;es conduzidas pelo telesc&oacute;pio espacial Gaia, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, a distor&ccedil;&atilde;o presente nas extremidades do disco que comp&otilde;e a Via L&aacute;ctea &eacute; resultado da colis&atilde;o com uma gal&aacute;xia vizinha &ndash; encontr&atilde;o esse que inclusive pode ter ocorrido mais de uma vez ao longo do passado turbulento do nosso endere&ccedil;o no cosmos.
<figure class="image"><img alt="" height="760" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/04/04220727883592.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;University of Sydney / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Tor&ccedil;&atilde;o</h2>
J&aacute; faz tempo que os cientistas sabem que, ao contr&aacute;rio da maioria das gal&aacute;xias em espiral barradas, a Via L&aacute;ctea n&atilde;o &eacute; plana &ndash; nem muito menos uniforme. Tamb&eacute;m faz algum tempo que circulam teorias de que a raz&atilde;o de o nosso lar gal&aacute;ctico ser meio &ldquo;tortinho&rdquo; e contar com anomalias em suas extremidades que variam de dire&ccedil;&atilde;o com o tempo seria o choque com uma gal&aacute;xia-sat&eacute;lite que se encontra em nossas imedia&ccedil;&otilde;es.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/04/04220609461591.jpg" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Wikimedia Commons / ESA / Gaia / DPAC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Agora, segundo um estudo apresentado por astr&ocirc;nomos do Instituto Italiano para a Astrof&iacute;sica de Turin, na It&aacute;lia, feito com base em observa&ccedil;&otilde;es realizadas pelo Gaia, as evid&ecirc;ncias apontam que a deforma&ccedil;&atilde;o &ndash; que faz com uma das laterais da Via L&aacute;ctea pare&ccedil;a apontar para cima, enquanto a outra fica orientada para baixo &ndash; n&atilde;o s&oacute; foi causada por uma colis&atilde;o gal&aacute;ctica, como a trombada ainda est&aacute; se desenrolando e certamente terminar&aacute; com a nossa gal&aacute;xia &ldquo;engolindo&rdquo; a vizinha. E que evid&ecirc;ncias s&atilde;o essas?
Os pesquisadores italianos examinaram dados coletados pelo telesc&oacute;pio espacial &ndash; cuja principal miss&atilde;o &eacute; a de realizar o mapeamento estelar da Via L&aacute;ctea &ndash; e avaliaram a forma como 12 milh&otilde;es de estrelas gigantes se movimentam pela gal&aacute;xia. A partir da&iacute;, os astr&ocirc;nomos conseguiram criar modelos e fazer estimativas sobre a velocidade com a qual as extremidades da Via L&aacute;ctea est&atilde;o se torcendo, uma vez que a distor&ccedil;&atilde;o oscila com o tempo, tal como ocorreria com um disco mal colocado em uma vitrola.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/ylM4Gy-6sFM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ainda segundo os c&aacute;lculos dos cientistas, a distor&ccedil;&atilde;o deve levar entre 600 milh&otilde;es e 700 milh&otilde;es de anos para completar uma volta ao redor do centro da gal&aacute;xia &ndash; o que significa que a distor&ccedil;&atilde;o provocada pela colis&atilde;o &ldquo;bamboleia&rdquo; como se estivesse em c&acirc;mera super (mega) lenta. Isso porque as estrelas que povoam a Via L&aacute;ctea levam muito menos tempo para completar uma &oacute;rbita em torno da gal&aacute;xia, incluindo o nosso Sol, obviamente, que demora cerca de 230 milh&otilde;es de anos para percorrer o trajeto.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; gal&aacute;xia envolvida na colis&atilde;o, uma suspeita &eacute; a de que se trate de Sagit&aacute;rio &ndash; ou &ldquo;Gal&aacute;xia An&atilde; El&iacute;ptica de Sagit&aacute;rio&rdquo;, como &eacute; conhecida formalmente. Ali&aacute;s, devido &agrave; sua proximidade com a Via L&aacute;ctea, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o descartam a possibilidade de que outros esbarr&otilde;es e encontr&otilde;es entre ambas gal&aacute;xias tenham ocorrido no passado &ndash;, mas essas hip&oacute;teses ainda precisam ser melhor estudadas e ser&atilde;o necess&aacute;rios muitos estudos, modelos e observa&ccedil;&otilde;es para prov&aacute;-las.

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Colisão galáctica pode estar por trás de deformação da Via Láctea

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Imagem de Milhões de brasileiros se declaram terraplanistas, diz Datafolha no tecmundo

Segundo a pesquisa, o movimento da 'Terra Plana' tem crescido cada vez mais no Brasil: cerca de 11 milhões de brasileiros disseram acreditar nessa ideia em 2019

A comunidade de terraplanistas tem crescido nos &uacute;ltimos anos no Brasil. Apesar de essa ideia ter sido refutada h&aacute; aproximadamente 2 mil anos pela ci&ecirc;ncia, uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada em meados de 2019 revelou que 7% dos brasileiros acreditam nessa ideia.
Isso significa que, aproximadamente, 11 milh&otilde;es de pessoas se declararam adeptas ao terraplanismo no pa&iacute;s. A pesquisa entrevistou 2.086 pessoas em 103 cidades no in&iacute;cio de julho do ano passado. Entre a popula&ccedil;&atilde;o mais escolarizada, o n&uacute;mero de terraplanistas sobe para 10%.&nbsp;
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/137873-terraplanistas-fretam-cruzeiro-conferir-beirada-terra.htm" target="_blank" title="Terraplanistas fretam cruzeiro para conferir a &ldquo;beirada&rdquo; da Terra">Terraplanistas fretam cruzeiro para conferir a &ldquo;beirada&rdquo; da Terra</a>
A Sociedade da Terra Plana, criada em 1956 pelo brit&acirc;nico Samuel Shenton, ficou conhecida mundialmente atrav&eacute;s da internet muitos anos ap&oacute;s sua cria&ccedil;&atilde;o. Em resumo, seus membros acreditam que a superf&iacute;cie da Terra &eacute; plana e que o planeta est&aacute; parado no espa&ccedil;o &mdash; ou seja, n&atilde;o h&aacute; rota&ccedil;&atilde;o ou transla&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="" height="743" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/27/27142317213191.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: SoCient&iacute;fica/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Os terraplanistas n&atilde;o param por a&iacute;: com propor&ccedil;&otilde;es indefinidas, a Terra seria achatada com bordas formadas por gelo (isso seria a Ant&aacute;rtida). Segundo os membros da comunidade, se a Terra fosse esf&eacute;rica, seria poss&iacute;vel ver sua curvatura de um <a href="http://www.tecmundo.com.br/aviao/" target="_blank" title="Avi&atilde;o">avi&atilde;o</a>.
&nbsp;"Para perceber a curvatura, seria necess&aacute;rio o dobro da altitude de um voo comercial, a 20.000 metros", explicou o astr&ocirc;nomo da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), Roberto Costa, &agrave; AFP. "Sabe-se que a Terra n&atilde;o &eacute; plana, seguramente, desde Galileu, desde o come&ccedil;o do s&eacute;culo XVII, mas os gregos j&aacute; sabiam isso h&aacute; mais de 2.000 anos", afirma o cientista.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150580-terraplanista-morre-lancar-foguete-caseiro-eua.htm" target="_blank" title="Terraplanista morre ao se lan&ccedil;ar em foguete caseiro nos EUA">Terraplanista morre ao se lan&ccedil;ar em foguete caseiro nos EUA</a>
No Brasil, a ideia de Terra Plana tem ganhado cada vez mais visibilidade. Entre outros famosos, o escritor Olavo de Carvalho, guru do Presidente Jair Bolsonaro, j&aacute; se mostrou simp&aacute;tico &agrave; ideia em suas <a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">redes sociais</a>. Al&eacute;m disso, em novembro do ano passado, o Brasil sediou seu primeiro Flat Con (Conven&ccedil;&atilde;o Nacional da Terra Plana). O evento, que ocorreu em S&atilde;o Paulo, teve seu local alterado para comportar as centenas de inscritos.

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Milhões de brasileiros se declaram terraplanistas, diz Datafolha

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Imagem de Cachorro-robô da Boston Dynamics puxa Adam Savage em riquixá no tecmundo

Ex-apresentador do MythBuster, Adam Savage, monta carruagem personalizada e é carregado por robô da Boston Dynamics

Recentemente o Boston Dynamics recrutou Adam Savage, ex-apresentador do&nbsp;MythBusters, para experimentar o Spot Mini &mdash; rob&ocirc; do tipo "cachorro" para ver do que o modelo &eacute; capaz.
<iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/zyaocKS3sfg"></iframe>
Adam Savage j&aacute; realizou um teste anteriormente &mdash; com sucesso &mdash; em uma pista de obst&aacute;culos para treinamento policial. Agora uma nova fun&ccedil;&atilde;o foi dada ao rob&ocirc;: motorista de riquix&aacute;.
Riquix&aacute; &eacute; um carrinho com duas ou tr&ecirc;s rodas, geralmente puxado por um homem (neste caso, um rob&ocirc;) para transportar um passageiro. Os primeiros registros de uso do carrinho, indicam o final dos anos 1800.
Em um novo v&iacute;deo, publicado no dia 13 de fevereiro, com a ajuda de Zach Radding, da Build Cool Stuff, Adam construiu uma carruagem personalizada com rodas para o Spot puxar.
<blockquote class="twitter-tweet">
Spoiler alert: Robot uprising aside, you'll be rooting for Spot. New Spot video, featuring a rickshaw <a href="https://twitter.com/donttrythis?ref_src=twsrc%5Etfw">@donttrythis</a> built, here: <a href="https://t.co/O6O37g594N">https://t.co/O6O37g594N</a> <a href="https://t.co/eoHODebSvu">pic.twitter.com/eoHODebSvu</a>
&mdash; Tested (@testedcom) <a href="https://twitter.com/testedcom/status/1229224041858420736?ref_src=twsrc%5Etfw">February 17, 2020</a></blockquote>
O rob&ocirc; de quatro patas da Boston Dynamics pesa de 25 a 30kg e pode transportar cerca de 14kg. O SpotMini &eacute; totalmente el&eacute;trico e tem autonomia de 90 minutos.
Se levar em considera&ccedil;&atilde;o que tanto Adam Savage quanto a carruagem n&atilde;o s&atilde;o cargas leves, &eacute; impressionante ver o rob&ocirc; da Boston Dynamics puxar o riquix&aacute; em uma estrada n&atilde;o-asfaltada, e na subida!

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Cão-robô da Boston Dynamics puxa homem em 'carrocinha' [vídeo]

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Imagem de Será que os governos deveriam investir na busca por vida alienígena? no tecmundo

É isso o que reivindica um crescente número de astrônomos

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter lido a sigla SETI &ndash; de Search for Extraterrestrial Intelligence &ndash; in&uacute;meras vezes, certo? O termo se traduz como Busca por&nbsp;Intelig&ecirc;ncia Extraterrestre e se refere ao esfor&ccedil;o coletivo de cientistas, estudiosos e membros da comunidade em... Bem, descobrir se existem formas de vida ou civiliza&ccedil;&otilde;es alien&iacute;genas pelo Universo.
<figure class="image"><img alt="" height="1251" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/16/16234958152002.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte: Medium / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A iniciativa j&aacute; rendeu a cria&ccedil;&atilde;o de organiza&ccedil;&otilde;es como a Breakthrough Listen, fundada por Stephen Hawking e o bilion&aacute;rio russo Yuri Milner, a SERENDIP, do Centro de Pesquisas SETI da Universidade de Berkeley, nos EUA, e o Instituto SETI, inaugurado em 1984 e do qual Carl Sagan era membro do conselho diretor, entre outros. No entanto, essas organiza&ccedil;&otilde;es todas s&atilde;o fruto de investimentos privados e um n&uacute;mero cada vez maior de astr&ocirc;nomos defende que passou da hora de os projetos receberem verbas p&uacute;blicas para seguir adiante.
<h2>Em busca de vida extraterrestre</h2>
De acordo com Pallab Ghosh, da <a href="https://www.bbc.com/news/science-environment-51223704" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">BBC</a>, apesar de no passado a busca por sinais de vida extraterrestre ser vista com bastante ceticismo, hoje a iniciativa &eacute; bastante respeitada e atrai um n&uacute;mero cada vez maior de pesquisadores. Tanto que &eacute; comum que os astr&ocirc;nomos que trabalham com a SETI frequentemente formem&nbsp;parcerias e recebam o apoio de radiotelesc&oacute;pios e observat&oacute;rios espaciais de v&aacute;rias partes do mundo em sua busca.
O an&uacute;ncio mais recente foi o de que o observat&oacute;rio Very Large Array (VLA), situado no Novo M&eacute;xico &ndash; e que consiste em um dos mais avan&ccedil;ados do planeta &ndash; est&aacute; se unindo &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o. A expectativa &eacute; de que a colabora&ccedil;&atilde;o resulte na cria&ccedil;&atilde;o de um dos mais completos e detalhados levantamentos relacionados com a busca de sinais de intelig&ecirc;ncia extraterrestre e a sua participa&ccedil;&atilde;o pode aumentar em 10 (ou at&eacute; 100) vezes as chances de se detectar evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de civiliza&ccedil;&otilde;es alien&iacute;genas.
<figure class="image"><img alt="" height="744" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/16/16235043027003.jpg" width="1240" /> <figcaption>(Fonte: The Nation Press / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois, segundo defendem muitos astr&ocirc;nomos, as investiga&ccedil;&otilde;es devem ser levadas a s&eacute;rio tamb&eacute;m pelos governos, serem aceitas como uma &aacute;rea de pesquisa como outra qualquer da Astronomia e receber o devido suporte cient&iacute;fico e financeiro.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao contra-argumento de que investir nessa busca seria desperd&iacute;cio de verba p&uacute;blica, os defensores da causa alegam que bilh&otilde;es j&aacute; foram injetados no Grande Colisor de Part&iacute;culas e, at&eacute; agora, nenhuma part&iacute;cula subat&ocirc;mica que n&atilde;o estivesse prevista no Modelo Padr&atilde;o foi descoberta. Ademais, j&aacute; existe investimento p&uacute;blico para programas focados em detectar microrganismos vivendo em exoplanetas, ent&atilde;o, por que as iniciativas SETI n&atilde;o podem receber cr&eacute;dito tamb&eacute;m? E voc&ecirc;, caro leitor, o que opina?

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Será que os governos deveriam investir na busca por vida alienígena?

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Imagem de Cientistas alertam sobre riscos psicológicos de relacionamentos com robôs no tecmundo

Será que algum dia as máquinas poderão substituir os humanos em relações amorosas?

Se voc&ecirc; leu o t&iacute;tulo da mat&eacute;ria e achou estranho que exista preocupa&ccedil;&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o ao tema, saiba que, apesar de timidamente, o n&uacute;mero de bord&eacute;is que empregam rob&ocirc;s vem aumentando pelo mundo, assim como o de pessoas que, por uma raz&atilde;o ou outra acabam optando por investir milhares de d&oacute;lares na companhia de androides e bonecos no lugar de humanos.
Ali&aacute;s, os dispositivos est&atilde;o se tornando cada dia mais complexos e realistas &ndash; e inclusive est&atilde;o surgindo modelos dotados de intelig&ecirc;ncia artificial para que eles possam &ldquo;aprender&rdquo; mais sobre os gostos e prefer&ecirc;ncias seus donos e, assim, tornar as experi&ecirc;ncias mais naturais. Mas, e o custo psicol&oacute;gico e moral de se ter um relacionamento com uma m&aacute;quina?
<h2>Sexo com rob&ocirc;s</h2>
De acordo com Pallab Ghosh, da <a href="https://www.bbc.com/news/science-environment-51330261" target="_blank">BBC</a>, existem muitos especialistas preocupados com o impacto que &ldquo;rob&ocirc;s-acompanhantes&rdquo; dotados de IA possam vir a causar, tanto aos humanos que optam por se relacionar com essas m&aacute;quinas, como &agrave; pr&oacute;pria sociedade, uma vez que, ademais do dano psicol&oacute;gico, podem haver repercuss&otilde;es morais tamb&eacute;m.
<figure class="image"><img alt="" height="626" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/16/16110846667000.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte: The Daily Bell / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Isso porque, segundo Pallab, h&aacute; quem busque esses rob&ocirc;s para satisfazer fetiches &ndash; e at&eacute; desejos que s&atilde;o classificados como desvios de conduta. Por exemplo, al&eacute;m de os androides serem completamente submissos, obviamente, existem dispositivos programados para criar cen&aacute;rios de estupro e outros cuja apar&ecirc;ncia &eacute; infantilizada para atender &agrave;s fantasias daqueles com inclina&ccedil;&atilde;o &agrave; pedofilia.
Por um lado, h&aacute; quem argumente que permitir que, para indiv&iacute;duos com predisposi&ccedil;&atilde;o a determinados comportamentos, a companhia de um desses rob&ocirc;s poderia ter efeito &ldquo;profil&aacute;tico&rdquo; e evitar que essas pessoas se tornem predadoras sexuais ou acabem pondo em pr&aacute;tica seus desejos sombrios.
<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/16/16111022058001.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte: Salon / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Por outro, no entanto, n&atilde;o existem pesquisas relacionadas com as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias das rela&ccedil;&otilde;es entre humanos e m&aacute;quinas, muito menos normas que regulamentem a fabrica&ccedil;&atilde;o e uso dos rob&ocirc;s, e fazer vista grossa para atitudes para as quais existe &ndash; e deveria ser seguido &ndash; tratamento pode n&atilde;o ser a melhor abordagem.
Al&eacute;m disso, conforme argumentam alguns especialistas, os rob&ocirc;s refor&ccedil;am a imagem da mulher como objeto. E, nesse sentido, apesar de j&aacute; existirem modelos capazes de mover os l&aacute;bios, piscar, mexer o pesco&ccedil;o, conversar e at&eacute; aprender e se lembrar de coisas sobre seus &ldquo;amos&rdquo;, o relacionamento com as m&aacute;quinas &eacute; desprovido de conex&atilde;o, reciprocidade, intimidade e empatia. A companhia de um androide jamais substituir&aacute; a de um ser humano e se h&aacute; dificuldades, antes de buscar um deles, &eacute; necess&aacute;rio buscar ajuda &ndash; de algu&eacute;m feito de carne e osso.

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Cientistas alertam sobre riscos psicológicos de relacionamentos com robôs

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Imagem de Físicos tentam desvendar intrigante mistério da evolução do Universo no tecmundo

Um enigma cósmico de “Lá e De Volta Outra Vez”

De acordo com a teoria mais aceita para a origem do Universo, ele surgiu em decorr&ecirc;ncia de um evento que ficou conhecido como Big Bang e que, a partir da singularidade, ocorreu uma gigantesca expans&atilde;o que acabou dando origem a tudo o que existe, desde part&iacute;culas elementares, passando por planetas, estrelas, gal&aacute;xias etc. Al&eacute;m disso, hoje sabe-se que, nos primeiros milhares de anos de sua exist&ecirc;ncia, o cosmos era composto basicamente por plasma, depois ele se resfriou um pouco e se converteu em uma nuvem de g&aacute;s c&oacute;smico e, atualmente, voltou a ser composto majoritariamente por plasma. Mas, por qu&ecirc;?
<h2>Inf&acirc;ncia turbulenta</h2>
Segundo Paul Sutter, do site <a href="https://www.space.com/when-did-the-universe-wake-up.html" target="_blank">Space.com</a>, logo ap&oacute;s o Big Bang e o in&iacute;cio da grande expans&atilde;o, n&atilde;o existiam estrelas. Na realidade, o Universo consistia em um espa&ccedil;o bastante denso e quente no qual n&atilde;o havia quaisquer corpos celestes ainda &ndash; apenas plasma, j&aacute; que altas temperaturas impediam que os el&eacute;trons se combinassem para formar os &aacute;tomos. E assim foi durante os primeiros anos ap&oacute;s o nascimento do cosmos.
Mas, quando o Universo completou por volta 380 mil anos e tinha expandido o suficiente de forma que as temperaturas se tornassem menos extremas, os primeiros &aacute;tomos de h&eacute;lio e hidrog&ecirc;nio come&ccedil;aram a se formar &ndash; e, com o surgimento desses elementos, uma imensa quantidade de radia&ccedil;&atilde;o foi liberada. Ali&aacute;s, conhecida como &ldquo;radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo&rdquo;, res&iacute;duos dela podem ser medidos at&eacute; hoje.
<figure><img alt="" height="774" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/05/05235540762540.jpg" width="1160" /> <figcaption>(Fonte: New Atlas / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ent&atilde;o, de acordo com Paul, o cosmos mergulhou em um estado de neutralidade que durou alguns milh&otilde;es de anos at&eacute; que, conforme a sua expans&atilde;o prosseguia e o Universo se resfriava, aglomerados de g&aacute;s come&ccedil;aram a se tornar mais densos em alguns pontos e a ganhar gravidade. Com isso, esses &ldquo;amontoadinhos&rdquo; foram atraindo mat&eacute;ria, que foi se aglutinando e concentrando mais part&iacute;culas e fragmentos, ganhando cada vez mais for&ccedil;a gravitacional at&eacute; que, por fim, as primeiras gal&aacute;xias foram surgindo, e as mais antigas de que se tem not&iacute;cia j&aacute; estavam formadinhas e ativas quando o Universo tinha apenas 680 milh&otilde;es de anos de exist&ecirc;ncia. S&oacute; que...
<h2>De volta &agrave; antiga forma</h2>
Os modelos apontam que o cosmos era composto basicamente por plasma at&eacute; que, cerca de 380 mil anos ap&oacute;s o Big Bang, seu conte&uacute;do se converteu em um g&aacute;s neutro e, hoje, ele &eacute; ionizado e repleto de &aacute;tomos &ndash; completos, com seus el&eacute;trons e n&uacute;cleos &ndash; que se combinam para formar compostos qu&iacute;micos e tudo o que existe. Al&eacute;m disso, o cosmos, por alguma raz&atilde;o, voltou a ser majoritariamente composto por plasma. O problema &eacute; que a tecnologia atual ainda n&atilde;o permite que os cientistas realizem observa&ccedil;&otilde;es que permitam desvendar o mist&eacute;rio de quando essa volta &agrave;s origens teve in&iacute;cio.
<figure><img alt="" height="1080" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/05/05235709215541.jpg" width="1364" /> <figcaption>(Fonte: ESA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Uma suspeita &eacute; a de que a primeira gera&ccedil;&atilde;o de estrelas que surgiram no Universo &ndash; seja l&aacute; quando foi isso exatamente! &ndash; liberaram gigantescas quantidades de radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta no cosmos. E, conforme esses astros foram entrando em colapso e &ldquo;morrendo&rdquo;, mais radia&ccedil;&atilde;o ainda foi emitida, ionizando o Universo e, eventualmente, convertendo boa parte dele em plasma outra vez.
Um grupo internacional de cientistas observou evid&ecirc;ncias desse processo em um trio dessas gal&aacute;xias insanamente antigas que se formaram quando o cosmos tinha apenas 680 milh&otilde;es de anos &ndash; e determinaram que a radia&ccedil;&atilde;o liberada por elas estava convertendo o espa&ccedil;o ao seu redor em plasma. Em outras palavras, os pesquisadores encontraram pistas de quando o processo de &ldquo;volta &agrave; antiga forma&rdquo; pode ter tido in&iacute;cio e, com a constru&ccedil;&atilde;o e lan&ccedil;amento de observat&oacute;rios e telesc&oacute;pios mais avan&ccedil;ados, pode que eles finalmente esclare&ccedil;am esse mist&eacute;rio.

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Físicos tentam desvendar intrigante mistério da evolução do Universo

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Imagem de Como algumas religiões encarariam uma invasão alienígena? no tecmundo

Confira como as religiões poderiam se adaptar com novos seres para catequizar ou converter

Um dos maiores preceitos do cristianismo &eacute; o de que Deus criou o homem &agrave; sua semelhan&ccedil;a. Em outras religi&otilde;es, deuses s&atilde;o representados como animais que a gente encontra por a&iacute;: macaco, &aacute;guia, elefante, cachorro etc. Tamb&eacute;m &eacute; comum a imagem de deuses para sentimentos espec&iacute;ficos, como Afrodite, a deusa do amor, na mitologia grega, por exemplo.
Por&eacute;m, quase nada se fala sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre deuses, as religi&otilde;es e os poss&iacute;veis alien&iacute;genas. Na maioria dos credos, a vida terrena &eacute; &uacute;nica, n&atilde;o havendo espa&ccedil;o para outras civiliza&ccedil;&otilde;es. Tanto que um dos maiores temores &eacute; o que aconteceria com as religi&otilde;es caso fosse provado a exist&ecirc;ncia de vida fora da Terra.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/149040-aliens-existem-diz-ex-astronauta-britanica.htm" target="_blank" title="Aliens existem e podem estar aqui, diz ex-astronauta brit&acirc;nica">Aliens existem e podem estar aqui, diz ex-astronauta brit&acirc;nica</a>
Pensando nisso, o <a href="https://gizmodo.com/which-religion-is-friendliest-to-the-idea-of-aliens-1841241730">Gizmodo</a> conversou com diversos estudiosos para tentar imaginar esse cen&aacute;rio. Confira algumas possibilidades:
<h2 lang="pt-BR">Catolicismo</h2>
Segundo Diana Walsh Pasulka, professora de filosofia e religi&atilde;o na Universidade Wilington, da Carolina do Norte (EUA), conversas sobre a exist&ecirc;ncia extraterrestre acontecem h&aacute; mais de mil anos dentro da Igreja Cat&oacute;lica. Isso chegou ao &aacute;pice quando o papa Le&atilde;o XIII, em 1891, determinou que um observat&oacute;rio espacial investigasse objetos voadores inexplic&aacute;veis.
<h2 lang="pt-BR">Budismo</h2>
Segundo Karen Pechilis, professora de Religi&otilde;es Comparadas, na Universidade Drew (EUA), o budismo &eacute; a religi&atilde;o que possivelmente ser&aacute; a mais amig&aacute;vel com a exist&ecirc;ncia alien&iacute;gena. Ela explica que os budistas t&ecirc;m um hist&oacute;rico de converter novos membros mantendo o respeito &agrave;s suas tradi&ccedil;&otilde;es locais. Tanto que a ora&ccedil;&atilde;o universal prega &ldquo;que todos os seres sejam felizes&rdquo; e &eacute; direcionada a todos os seres vivos &ndash; poder&iacute;amos incluir os alien&iacute;genas nessa generaliza&ccedil;&atilde;o. Essa opini&atilde;o &eacute; compartilhada por Liz Wilson, professora de Religi&atilde;o, na Universidade Miami (EUA), que lembra que os textos budistas ensina como seria estar em outros planetas.
<figure class="image"><img alt="" height="450" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/02/02205031311065.jpg" width="800" /> <figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
<h2 lang="pt-BR">Hindu&iacute;smo</h2>
Douglas Vakoch, presidente da Messaging Extraterrestrial Intelligence (METI), uma organiza&ccedil;&atilde;o que procura vida inteligente fora da Terra, lembra que o hindu&iacute;smo prev&ecirc; incont&aacute;veis reinos celestes, com popula&ccedil;&otilde;es mais ou menos espiritualizadas que os seres humanos. Assim, uma visita alien&iacute;gena s&oacute; confirmaria essas cren&ccedil;as e seria facilmente incorporada &agrave;s suas tradi&ccedil;&otilde;es.
<h2 lang="pt-BR">Cristianismo</h2>
Vakoch tamb&eacute;m lembra que algumas congrega&ccedil;&otilde;es crist&atilde;s mais recentes preveem a exist&ecirc;ncia alien&iacute;gena. Ellen Gould White, uma das fundadoras da Igreja Adventista do S&eacute;timo Dia, teria tido vis&otilde;es sobre o Sistema Solar, que incluem a exist&ecirc;ncia de outros planetas habitados. J&aacute; o livro P&eacute;rola de Grande Valor, um dos c&acirc;nones da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos &Uacute;ltimos Dias, tamb&eacute;m prev&ecirc; a exist&ecirc;ncia de outros mundos habitados. J&aacute; para Christian Weidemann, professor de Teologia Protestante, na Universidade de M&uuml;nster (Alemanha), o cristianismo &eacute; o que mais teria problemas de aceita&ccedil;&atilde;o. Se Jesus morreu para salvar a todos n&oacute;s, isso incluiria os seres extraterrestres? Aparentemente n&atilde;o, segundo Weidmann.
<h2 lang="pt-BR">Isl&atilde;</h2>
Chris Taylor, professor de Estudos Isl&acirc;micos, na Universidade Drew (EUA), lembra que a maioria das religi&otilde;es &eacute; muito complexa. Assim, &eacute; poss&iacute;vel haver pensadores ao longo da hist&oacute;ria que compactuam com a ideia de vida fora da Terra. &Eacute; o caso do fil&oacute;sofo isl&acirc;mico Ibn Arabi, do s&eacute;culo XII, que, segundo Taylor, ficaria muito &agrave; vontade com a teoria moderna do multiverso. Por isso, segundo o professor, aceitar a exist&ecirc;ncia alien&iacute;gena seria ainda mais f&aacute;cil que compreender a exist&ecirc;ncia de universos paralelos.
<figure class="image"><img alt="" height="531" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/02/02205111061067.jpg" width="800" /> <figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
<h2 lang="pt-BR">Raelianismo</h2>
Esse movimento religioso foi criado pelo ex-jornalista esportivo franc&ecirc;s Claude Vorilhon (ou Ra&euml;l), em 1973, ap&oacute;s um suposto contato extraterrestre. Essa &eacute; apenas uma das &ldquo;religi&otilde;es ufol&oacute;gicas&rdquo;, segundo Diana Pasulka, que estariam mais propensas a aceitar os visitantes extraterrestres.
<h2 lang="pt-BR">Vale do Amanhecer</h2>
Ainda dentro das religi&otilde;es ufol&oacute;gicas, um grande destaque vai para os membros do Vale do Amanhecer, que conta com 40 mil pessoas na regi&atilde;o do Distrito Federal, no Brasil. De acordo com Kelly Eileen Hayes, professora de Religi&atilde;o, na Universidade de Indiana (EUA), seus crentes afirmam ser descendentes espirituais de uma ra&ccedil;a de seres vindos da distante estrela Capella. Eles teriam sido enviados por Deus &agrave; Terra para impulsionar a evolu&ccedil;&atilde;o do planeta. As grandes pir&acirc;mides, por exemplo, teriam sido formas de manter contato com Capella.
<h2 lang="pt-BR">Religi&otilde;es ind&iacute;genas</h2>
A professora Diana Pasulka tamb&eacute;m lembra que muitas tribos ind&iacute;genas ao redor do globo encaram os alien&iacute;genas como figuras presentes. Eles s&atilde;o chamados de &ldquo;povos das estrelas&rdquo;, na maioria das vezes, e seu &ldquo;retorno&rdquo; &agrave; Terra n&atilde;o impactaria muito na cren&ccedil;a dessas tribos.

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Como algumas religiões encarariam uma invasão alienígena?

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Imagem de Aliens já podem estar vivendo na Terra, diz astrobióloga no tecmundo

Para a química e astronauta britânica Helen Sharman, outras formas de vida não baseadas em carbono estariam na chamada 'biosfera das sombras', ou seja, no mundo microscópico

Um dos problemas enfrentados pelos cientistas quando enviam sondas a outros planetas &eacute; como identificar se h&aacute; vida neles &mdash; a exist&ecirc;ncia, como a conhecemos, teria que ser semelhante &agrave; nossa. Com base nesse pensamento, a qu&iacute;mica e primeira astronauta brit&acirc;nica, Helen Sharman, declarou ao jornal The Guardian&nbsp;que formas de vida imposs&iacute;veis de serem detectadas j&aacute; podem estar vivendo na Terra.
Esses aliens, segundo a astronauta, existiriam em uma "biosfera das sombras", ainda n&atilde;o descobertos por terem uma bioqu&iacute;mica diferente, vivendo em uma esfera microsc&oacute;pica.
<figure class="image"><img alt="" height="562" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/27/27174328882162.jpg" width="678" /> <figcaption>Pesquisa feita na Gr&atilde;-Bretanha mostra que os brit&acirc;nicos n&atilde;o acreditam que aliens j&aacute; estejam vivendo entre n&oacute;s. (Fonte: YouGov/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A astrobi&oacute;loga Samanta Rolfe, em um artigo para o site The Conversation, argumentou que "a falta de defini&ccedil;&atilde;o do que seja 'vida' &eacute; um grande problema quando se trata de procur&aacute;-la&nbsp;no espa&ccedil;o. Estamos&nbsp;nos limitando a ideias antropoc&ecirc;ntricas: vida inteligente n&atilde;o precisa ser humanoide", disse ela.
Outras formas de vida podem ou n&atilde;o conter DNA e n&atilde;o ser baseadas em carbono. No imagin&aacute;rio popular, ela&nbsp;poderia ser baseada em sil&iacute;cio (isso soa familiar, trekker?).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/27/gif-27234052216230.gif" alt="gif" />
<h2>Aliens de sil&iacute;cio</h2>
Um dos problemas com essa suposi&ccedil;&atilde;o &eacute; que a maior parte do sil&iacute;cio existente na Terra est&aacute; dentro das rochas. Do lado que acredita em uma "biosfera das sombras" baseada em sil&iacute;cio, existe o estudo de cientistas da Caltech (liderados pela qu&iacute;mica vencedora do Nobel, Frances Arnold), que criaram uma prote&iacute;na bacteriana com liga&ccedil;&otilde;es com sil&iacute;cio &mdash; vida n&atilde;o baseada em carbono.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/h_OTCQ_fxuc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"Quando se trata de outros mundos como a lua de Saturno, Tit&atilde; ou exoplanetas, certamente n&atilde;o podemos descartar a possibilidade de vida baseada em sil&iacute;cio. Aliens poderiam estar entre n&oacute;s? N&atilde;o acredito que tenhamos sido visitados por outra forma de vida, mas temos evid&ecirc;ncias de que mol&eacute;culas baseadas em carbono formadoras de vida chegaram &agrave; Terra em meteoritos. Por isso,&nbsp;certamente n&atilde;o descartamos a mesma possibilidade para formas de vida desconhecidas", concluiu a astrobi&oacute;loga.

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Aliens já podem estar vivendo na Terra, diz astrobióloga

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Imagem de Sabia que foi uma mulher quem 1º descreveu os mecanismos do efeito estufa? no tecmundo

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em uma cientista amadora norte-americana chamada Eunice Foote? N&atilde;o? Entretanto, n&atilde;o restam d&uacute;vidas de que voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar &ndash; e muito &ndash; nos gases de efeito estufa e seu impacto no planeta, certo? Pois, Eunice, apesar de ser uma completa desconhecida para a grande maioria de n&oacute;s, foi a 1&ordf; pessoa a descrever os mecanismos por tr&aacute;s da a&ccedil;&atilde;o desses gases e, embora tenha feito isso de forma inadequada (segundo os rigorosos padr&otilde;es cient&iacute;ficos), n&atilde;o recebeu o merecido cr&eacute;dito por sua contribui&ccedil;&atilde;o e caiu no esquecimento.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sem mem&oacute;ria</h2>
De acordo com Ian Steadman, do site <a href="https://howwegettonext.com/the-forgotten-woman-who-discovered-the-greenhouse-effect-ad954a6ea7d9" style="color: blue; text-decoration: underline;" target="_blank">How We Get To Next</a>, Foote descreveu a a&ccedil;&atilde;o dos gases de efeito estufa em 1856 &ndash; sim, em meados do s&eacute;culo 19, muito antes de o aquecimento global ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o mundial &ndash;, ap&oacute;s conduzir alguns experimentos bastante simples. Eunice encheu alguns cilindros de vidro com gases diferentes, os colocou ao sol e, depois, mediu a sua temperatura. E adivinhe qual resultou ser o mais quente?
<figure class="image"><img alt="" height="868" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24210131812506.jpg" width="1544" /> <figcaption>(Fonte: Atlas Logistics Network / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Isso mesmo, Foote observou que o recipiente contendo di&oacute;xido de carbono foi o que absorveu mais calor e, quando descreveu seus achados em um artigo, a cientista aplicou o racioc&iacute;nio ao mundo todo e concluiu que o ac&uacute;mulo desses gases na atmosfera provavelmente teria sido respons&aacute;vel por per&iacute;odos de aquecimento e resfriamento global. Genial, n&eacute;? Ent&atilde;o, por que &eacute; que Eunice foi esquecida?
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Brilho ofuscado</h2>
Pesquisas sobre a vida e obra da norte-americana indicam que a falta de reconhecimento &eacute; resultado de uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores. Para come&ccedil;ar, apesar de seu estudo ter sido apresentado durante o encontro da Associa&ccedil;&atilde;o Americana para o Avan&ccedil;o da Ci&ecirc;ncia em 1856, n&atilde;o foi a cientista quem o exp&ocirc;s, mas sim Joseph Henry, o ent&atilde;o Primeiro-Secret&aacute;rio da Institui&ccedil;&atilde;o Smithsonian &ndash; que deu os devidos cr&eacute;ditos a Foote, mas o impacto certamente n&atilde;o foi o mesmo do que se ela mesma tivesse apresentado seu trabalho.
<figure class="image"><img alt="" height="534" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24210313187507.jpg" width="1120" /> <figcaption>(Fonte: The Public Domain Review / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo Ian, as ideias de Eunice impressionaram bastante gente, tanto que a respeitada revista Scientific American publicou um artigo sobre suas conclus&otilde;es pouco depois. Mas ela era casada com um cara chamado Elisha Foote, e ele, al&eacute;m de tamb&eacute;m ser cientista e ter trilhado uma carreira respeit&aacute;vel como juiz, acabou se tornando presidente do United States Patent and Trademark Office &ndash; ag&ecirc;ncia governamental respons&aacute;vel por emitir patentes e cuidar dos registros de marcas e propriedades intelectuais no pa&iacute;s &ndash; e era bastante conhecido.
Ademais de a reputa&ccedil;&atilde;o do marido ter contribu&iacute;do para ofuscar a de Eunice, em 1865, um inc&ecirc;ndio na Institui&ccedil;&atilde;o Smithsonian acabou destruindo boa parte do acervo de trabalhos cient&iacute;ficos produzidos pelo casal. Sem falar que Mary, a filha dos dois, se casou com o senador John B. Henderson, um dos autores da 13&ordf; Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos, que abolia a escravid&atilde;o nos EUA, e acabou se tornando mais conhecida na &eacute;poca do que os pais.
<figure class="image"><img alt="" height="2033" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24210634406512.jpg" width="2200" /> <figcaption>(Fonte: Climate / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para completar, em 1859, ou seja, cerca de 3 anos ap&oacute;s Eunice conduzir seus experimentos com os cilindros de vidro, o cientista irland&ecirc;s John Tyndall &ndash; considerado um dos principais nomes no estudo das ci&ecirc;ncias clim&aacute;ticas da Hist&oacute;ria &ndash; publicou um estudo onde relacionava a presen&ccedil;a dos gases na atmosfera &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas, chegando &agrave; mesma conclus&atilde;o que Foote. Com a diferen&ccedil;a de que Tyndall j&aacute; tinha o seu nome pra l&aacute; de consolidado do Hall da Fama da comunidade cient&iacute;fica...
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Competitividade e boatos</h2>
De acordo com Ian, o irland&ecirc;s era bastante ecl&eacute;tico em seus interesses, tendo se dedicado &agrave; poesia, ao montanhismo e &agrave; pesquisa sobre glaciares e o magnetismo. Ali&aacute;s, foi Tyndall quem primeiro descreveu o motivo de o c&eacute;u ser azul &ndash; e o homem ainda publicou livros, defendia o darwinismo, o liberalismo e a separa&ccedil;&atilde;o entre a religi&atilde;o e a Ci&ecirc;ncia fervorosamente, ademais de ter importantes conex&otilde;es pol&iacute;ticas. Ent&atilde;o, quando publicou sua pesquisa sobre os gases de efeito estufa, Tyndall j&aacute; era um professor de renome internacional.
<figure class="image"><img alt="" height="961" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24210824656516.jpg" width="1008" /> <figcaption>(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
S&oacute; que Tyndall tamb&eacute;m era sexista e acreditava que as mulheres eram intelectualmente inferiores aos homens (seria castigo ou ironia o fato de que a esposa o tenha matado acidentalmente?) &ndash; e existem rumores de que ele possa ter usado a sua influ&ecirc;ncia para desviar a aten&ccedil;&atilde;o dos trabalhos dos Foote para os seus. Mas, antes de pensar mal de Tyndall, vale mencionar que tamb&eacute;m h&aacute; quem duvide que Eunice realmente conduziu os experimentos com os vidros.
<figure class="image"><img alt="" height="903" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24211029765517.jpg" width="1281" /> <figcaption>Experimentos de Tyndall (Fonte: Planetary Vision / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Al&eacute;m disso, as pesquisas e dados coletados por Tyndall s&atilde;o muito mais minuciosos e complexos do que os de Foote, e suas conclus&otilde;es se apoiaram em bases muito mais s&oacute;lidas do que as dela. Eunice tamb&eacute;m era desprovida de forma&ccedil;&atilde;o universit&aacute;ria e tinha poucos contatos na comunidade cient&iacute;fica. E apesar de ser dotada de uma mente brilhante e criativa, ela aparentemente n&atilde;o chegou a focar a sua aten&ccedil;&atilde;o e esfor&ccedil;os em nenhuma &aacute;rea especificamente, o que a impediu de ganhar notoriedade em um campo que fosse.
Ainda assim, mesmo com essas quest&otilde;es, Eunice merece ser lembrada e reconhecida por seu brilhantismo e por ter sido a primeira a sacar que o di&oacute;xido de carbono tinha rela&ccedil;&atilde;o com a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas do planeta e causava o efeito estufa.

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Sabia que foi uma mulher quem 1º descreveu os mecanismos do efeito estufa?

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Imagem de Cérebro de vítima de erupção do Vesúvio foi transformado em vidro no tecmundo

Os tecidos cerebrais encontrados na década de 1960 foram afetados pelo calor extremo, passando pelo processo de vitrificação

O forte calor gerado pela mais violenta erup&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112333-pergaminhos-carbonizados-pelo-monte-vesuvio-podem-ser-desvendados.htm">Monte Ves&uacute;vio</a>, na It&aacute;lia, ocorrida no ano 79 d.C., transformou o c&eacute;rebro de uma das v&iacute;timas em vidro. A descoberta foi citada em um estudo publicado no New England Journal of Medicine, na &uacute;ltima quinta-feira (23).
A an&aacute;lise de um cr&acirc;nio encontrado por arque&oacute;logos nas ru&iacute;nas de Herculano, nas proximidades do vulc&atilde;o, na d&eacute;cada de 1960, revelou que o material negro achado no interior da cabe&ccedil;a era na verdade o c&eacute;rebro do homem transformado em vidro, por meio de um processo conhecido como vitrifica&ccedil;&atilde;o.
De acordo com os pesquisadores respons&aacute;veis pelo estudo, as temperaturas registradas na hora da erup&ccedil;&atilde;o podem ter chegado a 520 graus, fazendo com que as subst&acirc;ncias contidas no c&eacute;rebro humano se transformassem em vidro, em um processo que incluiu tamb&eacute;m o resfriamento natural do material, posteriormente.
<figure class="image"><img alt="" height="541" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/24/24181828307474.jpg" width="500" /> <figcaption>Fragmentos do material encontrado no cr&acirc;nio da v&iacute;tima. (Fonte: New England Journal of Medicine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Estima-se que a v&iacute;tima analisada seja um homem de aproximadamente 25 anos de idade cuja fun&ccedil;&atilde;o era atuar como zelador do Collegium Augustalium, onde os seus restos mortais foram encontrados &mdash; o corpo estava deitado em uma cama de madeira, enterrada em meio &agrave;s cinzas vulc&acirc;nicas.
<h2>Descoberta rara</h2>
A preserva&ccedil;&atilde;o de restos cerebrais t&atilde;o antigos &eacute; um evento extremamente raro, de acordo com o antrop&oacute;logo forense da Universidade de N&aacute;poles Federico II Pier Paolo Petrone, um dos autores do estudo.
Em geral, os pesquisadores se deparam com outro tipo de material na regi&atilde;o do cr&acirc;nio, uma subst&acirc;ncia semelhante a sab&atilde;o, isso quanto o tecido cerebral &eacute; encontrado, pois se trata de um material de r&aacute;pida decomposi&ccedil;&atilde;o.
Segundo Petrone, esta &eacute; a primeira descoberta de restos antigos do c&eacute;rebro humano vitrificado pelo calor.

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Cérebro de vítima de erupção do Vesúvio foi transformado em vidro

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Imagem de Nova superbactéria é identificada em amostra coletada em 2014 no tecmundo

Organismo resistente a antibióticos foi obtido de ferida de um homem na Suécia há 6 anos

Pesquisadores suecos anunciaram a identifica&ccedil;&atilde;o de um novo g&ecirc;nero de superbact&eacute;ria resistente a antibi&oacute;ticos &ndash; para aumentar a lista de organismos que v&ecirc;m tirando o sono dos especialistas faz tempo. O curioso da descoberta &eacute; que a bact&eacute;ria foi detectada em amostras coletadas da ferida de um paciente na Su&eacute;cia, mas n&atilde;o recentemente, sen&atilde;o que h&aacute; 6 anos!
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Bact&eacute;ria in&eacute;dita</h2>
A superbact&eacute;ria foi identificada por cientistas da Universidade de Gothenburg por meio de uma combina&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicas, entre elas o Sequenciamento de Nova Gera&ccedil;&atilde;o &ndash; conhecido&nbsp;pela sigla NGS &ndash;, e pertence &agrave; mesma fam&iacute;lia da E. coli e da Salmonella spp.
O microrganismo recebeu o nome &ldquo;tempor&aacute;rio&rdquo; de Scandinavium goeteborgense, em homenagem &agrave; cidade onde foi isolado, devidamente investigado e descrito, mas a denomina&ccedil;&atilde;o ainda precisa ser aprovada.
<figure class="image"><img alt="" height="1216" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/23/23225357760084.jpg" width="1600" /> <figcaption>(Fonte: Engadget / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo acreditam os cientistas, apesar de a superbact&eacute;ria ter sido identificada a partir de uma amostra obtida em 2014, &eacute; bem prov&aacute;vel que ela tenha infectado pessoas muito antes e tamb&eacute;m bem depois de o sujeito com o machucado ser tratado. Mas o importante &eacute; que o organismo foi classificado e os pesquisadores j&aacute; sabem que terapias devem usar exatamente para combat&ecirc;-lo.
Ali&aacute;s, de acordo com os cientistas, o processo de identifica&ccedil;&atilde;o dos agentes por tr&aacute;s de doen&ccedil;as e infec&ccedil;&otilde;es &eacute; vital. Isso porque, quando algu&eacute;m adoece e os m&eacute;dicos administram antibi&oacute;ticos de amplo espectro&nbsp;&ndash;&nbsp;justamente por n&atilde;o saberem com qual pat&oacute;geno est&atilde;o lidando&nbsp;&ndash;,&nbsp;essa abordagem favorece o surgimento de organismos resistentes aos medicamentos dispon&iacute;veis.
Essa situa&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante preocupante, visto que a lista de superbact&eacute;rias e organismos que desenvolvem muta&ccedil;&otilde;es que os tornam mais resistentes aos antibi&oacute;ticos comuns n&atilde;o para de crescer. Isso acaba obrigando os cientistas a constantemente desenvolver novos medicamentos e buscar diferentes alternativas para tratar infec&ccedil;&otilde;es e doen&ccedil;as &ndash; inclusive algumas relativamente comuns que passaram a ser potencialmente letais por conta dos pat&oacute;genos imunes aos rem&eacute;dios dispon&iacute;veis.

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Nova superbactéria é identificada em amostra coletada em 2014

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Imagem de Relógio do Apocalipse é adiantado em 30 segundos no tecmundo

Humanidade está a cerca de um minuto e meio da destruição total, impulsionada pela crise nuclear e climática e da desinformação disseminada pela web

Nem mesmo no auge da Guerra Fria entre Estados Unidos e a antiga URSS o chamado Rel&oacute;gio do Apocalipse esteve t&atilde;o pr&oacute;ximo da meia-noite como est&aacute; agora: o mundo est&aacute; a meros cem segundos (cerca de um minuto e meio) da sua aniquila&ccedil;&atilde;o. O an&uacute;ncio foi feito nesta quinta (23) pelo comit&ecirc; de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim de Cientistas At&ocirc;micos) da Universidade de Chicago.
<figure class="image"><img alt="" height="381" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/23/23211815483063.jpg" width="570" /> <figcaption>O presidente executivo do Boletim At&ocirc;mico, Jerry Brown, apresenta o Rel&oacute;gio do Apocalipse com a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson e o ex-secret&aacute;rio-geral da ONU&nbsp;Ban Ki-moon&nbsp; - os dois &uacute;ltimos, membros dos Anci&atilde;os. (Fonte:&nbsp;Boletim de Cientistas At&ocirc;micos/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Representantes dos Anci&atilde;os (&nbsp;organiza&ccedil;&atilde;o internacional fundada em 2007 pelo l&iacute;der sul-africano Nelson Mandela e&nbsp;formada por um grupo de elite de ex-governantes)&nbsp;estavam presentes quando o rel&oacute;gio foi adiantado em 30 segundos, por conta do agravamento da amea&ccedil;a nuclear, da falta de a&ccedil;&atilde;o no combate &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e do surgimento de campanhas de desinforma&ccedil;&atilde;o na web.&nbsp;Desde 1953, quando EUA e URSS&nbsp;testaram suas primeiras bombas termonucleares, o mundo n&atilde;o se v&ecirc; t&atilde;o perto de sua aniquila&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/23/relogio-apocalipse-23223237291083.gif" alt="rel&oacute;gio apocalipse" />
<h2>Atraso de 17 minutos para a&nbsp;paz</h2>
O Rel&oacute;gio do Apocalipse foi criado em 1947 por cientistas do Projeto Manhattan (respons&aacute;vel pelas duas bombas at&ocirc;micas lan&ccedil;adas em territ&oacute;rio japon&ecirc;s) como uma forma de mostrar ao mundo o qu&atilde;o perto o homem pode chegar de sua destrui&ccedil;&atilde;o.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/jCnWPbn-ZKo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Quando foi anunciado, ele mostrava 23h53m.&nbsp;A decis&atilde;o de mover ou n&atilde;o o ponteiro dos minutos do Rel&oacute;gio do Apocalipse&nbsp;&eacute; tomada todos os anos pelo Conselho de Ci&ecirc;ncia e Seguran&ccedil;a do Boletim, depois de consultar o&nbsp;Conselho de Apoiadores (que inclui, entre outros, 13 ganhadores do Nobel).
O maior respiro que a humanidade j&aacute; teve foi em 1991, quando o rel&oacute;gio foi atrasado para 17 minutos antes da meia-noite &ndash; decis&atilde;o influenciada pelo fim da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Por&eacute;m, nesses quase 30 anos, o ponteiro retomou seu caminho rumo ao fim do mundo, impulsionado pela prolifera&ccedil;&atilde;o de armas nucleares na &Iacute;ndia e no Paquist&atilde;o, pela escalada do terror e de conflitos no mundo &aacute;rabe e, nos&nbsp;anos 2000, pelo agravamento de outras amea&ccedil;as, como o aquecimento global.

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Relógio do Apocalipse é adiantado em 30 segundos

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Imagem de Iguanas congeladas estão “caindo do céu” na Flórida no tecmundo

Devido ao intenso frio no sul do estado, esses répteis ficam paralisados no topo das árvores, correndo o risco de cair no chão ou em pedestres

Essa semana o sul da Fl&oacute;rida enfrentou uma forte frente fria, mas a manh&atilde; desta quarta-feira (22) conseguiu superar todas as expectativas.
O frio foi t&atilde;o intenso que autoridades meteorol&oacute;gicas alertaram sobre o risco de haver uma &ldquo;chuva de iguanas&rdquo; congeladas. Apesar de estranho, o aviso foi necess&aacute;rio. Esses r&eacute;pteis, f&atilde;s de calor, t&ecirc;m o costume de ficar no topo das &aacute;rvores. No entanto, em climas mais frios, eles podem &ldquo;congelar&rdquo;.&nbsp;
Esse fen&ocirc;meno acontece porque as iguanas s&atilde;o incapazes de controlar sua temperatura corporal. Paralizadas com o frio, elas&nbsp;perdem o equil&iacute;brio e atingem o ch&atilde;o &mdash; ou pior, algu&eacute;m que esteja passando.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/22/22202844102281.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Twitter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Apesar de ficarem est&aacute;ticos no ch&atilde;o, esses animais n&atilde;o est&atilde;o mortos: o funcionamento de seu organismo apenas fica mais lento. Quando o frio passa, eles voltam ao estado normal.
Contudo, de acordo com especialistas, as iguanas conseguem sobreviver apenas dois dias em temperaturas abaixo dos 7&ordm;C. Depois deste per&iacute;odo, elas podem ter doen&ccedil;as como pneumonia e morrer.&nbsp;
A boa not&iacute;cia &mdash; tanto para os moradores, quanto para as iguanas &mdash; &eacute; que, nos pr&oacute;ximos dias, a temperatura na Fl&oacute;rida deve ficar mais amena, eliminando qualquer chance&nbsp;de ocorrer uma nova &ldquo;chuva de iguanas&rdquo;.

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Iguanas congeladas estão “caindo do céu” na Flórida

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Imagem de Invasão ou nova espécie? Seres das profundezas aparecem em águas rasas no tecmundo

Criaturas estranhas surpreendem ao serem observadas a profundidades muito menores do que o habitual

Animais marinhos que normalmente s&atilde;o encontrados a cerca de 3 quil&ocirc;metros de profundidade foram observados entre 100 e 150 metros da superf&iacute;cie, surpreendendo especialistas que n&atilde;o descobriram ainda se as criaturas consistem em uma nova esp&eacute;cie, se os seres das profundezas resolveram se aventurar em &aacute;guas mais rasas &ndash; ou se est&atilde;o planejando uma invas&atilde;o.
<h2>Criatura estranha</h2>
De acordo com Bonnie Burton, do site <a href="https://www.cnet.com/news/bizarre-deep-sea-creature-makes-rare-appearance-in-shallower-waters/" target="_blank">C|Net</a>, os bichos em quest&atilde;o &ndash; que voc&ecirc; pode ver na sequ&ecirc;ncia abaixo &ndash; s&atilde;o animais conhecidos como Sifon&oacute;foros Bent&ocirc;nicos e s&atilde;o &ldquo;parentes&rdquo; das &aacute;guas-vivas e dos corais. Eles foram observados no leito oce&acirc;nico do Parque Marinho Kimberley, na costa da Austr&aacute;lia Ocidental, intrigando os cientistas que os descobriram por l&aacute;, uma vez que essas criaturas geralmente habitam regi&otilde;es muito mais profundas dos oceanos e, portanto, raramente s&atilde;o vistas.
<iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/gJAGV3mG5y0"></iframe>
Os sifon&oacute;foros bent&ocirc;nicos recebem esse nome justamente por formarem suas col&ocirc;nias na Zona Bent&ocirc;nica &ndash; ou seja, no leito oce&acirc;nico &ndash; e, assim como ocorre com outros animais que habitam a mesma regi&atilde;o, as criaturas ficam boa parte do tempo ancoradas no lodo do fundo do mar. E voc&ecirc; reparou que os bichos do v&iacute;deo parecem ser dotados de esp&eacute;cies de tent&aacute;culos? Segundo Bonnie, os sifon&oacute;foros usam o movimento e a luz refletida por essas estruturas para atrair suas presas e as empregam como se fossem teias de aranha para capturar seu pr&oacute;ximo lanchinho.
<figure class="image"><img alt="" height="880" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/01/21/21215146996334.jpg" width="1300" /> <figcaption>(Fonte: Reefs.com / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
De acordo com especialistas que viram as imagens, pode ser que os animais perten&ccedil;am ao g&ecirc;nero Archangelopsis, mas, como esta &eacute; a primeira vez que sifon&oacute;foros bent&ocirc;nicos s&atilde;o observados na Austr&aacute;lia, &eacute; bem prov&aacute;vel que se trate de uma nova esp&eacute;cie. Contudo, para confirmar a suspeita, os cientistas ter&atilde;o que capturar alguns exemplares e examin&aacute;-los, coitados!

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Invasão ou nova espécie? Seres das profundezas aparecem em águas rasas

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Imagem de Incrível e colossal, mapa em 3D do Universo mostra 1,2 milhão de galáxias no tecmundo

A abrangência do mapa que conta com indícios que comprovam a presença da energia escura é de 6 bilhões de anos-luz de largura, 1,4 bilhões de anos-luz de altura e 500 milhões de anos-luz de espessura

Um mapa tridimensional que retrata 650 bilh&otilde;es de anos-luz c&uacute;bicos e 1,2 milh&atilde;o de gal&aacute;xias. Foi este o resultado do trabalho conjunto entre centenas de cientistas que, durante uma d&eacute;cada, coletaram dados sobre a expans&atilde;o do Universo. 
A figura em 3D foi criada a partir do Baryon Oscillation Spectroscopic Survey (BOSS), um programa da Sloan Digital Sky Survey III (SDSS-III), &oacute;rg&atilde;o especializado na medi&ccedil;&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica por meio das ondas de som emitidas ap&oacute;s o Big Bang.
O registro &eacute; o mais completo j&aacute; feito e sustenta n&atilde;o apenas o modelo cosmol&oacute;gico padr&atilde;o, mas tamb&eacute;m a teoria de que a energia escura a respons&aacute;vel pela expans&atilde;o das cerca de 100 bilh&otilde;es de gal&aacute;xias que existem Cosmos afora. Al&eacute;m disso, os dados coletados exibem a misteriosa energia de forma consistente na constante cosmol&oacute;gica (com margem de erro de somente 5%).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/07/18/18134419717188.png" />Acima, o mapa capturado pelo ROSS.
<h2>A "grande tolice" de Einstein</h2>
Einstein descobriu em 1929 &ldquo;a grande tolice&rdquo; de sua carreira, como disse o pr&oacute;prio te&oacute;rico: &eacute; que ao propor sua Teoria da Relatividade Geral em 1916, o f&iacute;sico alem&atilde;o n&atilde;o sabia que o Universo estava em expans&atilde;o. Foi apenas no ano da Grande Depress&atilde;o que o astr&ocirc;nomo americano Edwin Hubble revelou a descoberta de que nada, na realidade, &eacute; est&aacute;vel.
Para formular suas equa&ccedil;&otilde;es e trabalhar com um Cosmos est&aacute;vel, Einstein teve de introduzir um fator matem&aacute;tico de equil&iacute;brio apelidado de &ldquo;constante cosmol&oacute;gica&rdquo;, simbolizado pelo caractere grego lambda. &nbsp;Em 1988, descobriu-se ainda que a expans&atilde;o n&atilde;o era apenas constante, mas aumentava cada vez mais &ndash; foi quando a teoria de que o Universo est&aacute; repleto de energia escura tamb&eacute;m surgiu.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/07/18/18134725966189.jpg" />Nova interpreta&ccedil;&atilde;o sobre a teoria de Einstein concilia a constante cosmol&oacute;gica &agrave; expans&atilde;o do Universo.
Hoje, entende-se que Einstein pode ter acertado ao falar sobre a &ldquo;constante cosmol&oacute;gica&rdquo; &ndash; agora, por&eacute;m, o fator de corre&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica levaria em conta o processo de expans&atilde;o e funcionaria, assim, como um tipo de for&ccedil;a contr&aacute;ria &agrave; gravidade, o que geraria como resultado a cada vez mais acelerada expans&atilde;o.
<h2>Uma quest&atilde;o de perspectiva</h2>
Cada ponto exibido pelo mapa representa uma gal&aacute;xia &agrave; dist&acirc;ncia de seis bilh&otilde;es de anos no passado no quadrante de apenas um vig&eacute;simo do c&eacute;u vis&iacute;vel &ndash; a abrang&ecirc;ncia dessa regi&atilde;o &eacute; de seis bilh&otilde;es de anos-luz de largura, 1,4 bilh&otilde;es de anos-luz de altura e 500 milh&otilde;es de anos-luz de espessura. S&atilde;o representadas 48.471 mil gal&aacute;xias, o que representa 3% da &aacute;rea estudada pelo BOSS.
Os objetos em amarelo simbolizam as gal&aacute;xias mais pr&oacute;ximas da Terra; os em roxo, mais distantes. A aus&ecirc;ncia de dados &eacute; representada pelas &aacute;reas em cinza. A t&iacute;tulo de perspectiva, pode-se levar em conta a hip&oacute;tese de que cada gal&aacute;xia possui 100 bilh&otilde;es de estralas. Significa que poderiam haver 874.100.000.000.000 estrelas na imagem capturada. Em um mapa completo, seriam cerca de 100 quadrilh&otilde;es de estrelas (o n&uacute;mero um seguido de 10 zeros).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/07/18/18134315468187.png" />Recorte corresponde a apenas 10% do que j&aacute; foi estudado sobre gal&aacute;xias at&eacute; agora.
<h2>Em 3D</h2>
Acima, um recorte em 3D do Universo pode ser visualizado. &Agrave; esquerda, e partir de um recorte de 1 mil graus quadrados do c&eacute;u, h&aacute; em torno de 120 mil gal&aacute;xias. &ldquo;Vemos uma conex&atilde;o dram&aacute;tica entre as impress&otilde;es de ondas sonoras vistas no fundo c&oacute;smico de micro-ondas 400 mil anos ap&oacute;s o Big Bang at&eacute; o agrupamento das gal&aacute;xias de 7 a 12 bilh&otilde;es de anos depois&rdquo;, explica Rita Tojeiro, pesquisadora do BOSS e professora da Universidade de St. Andrews, na Esc&oacute;cia.

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Incrível e colossal, mapa em 3D do Universo mostra 1,2 milhão de galáxias

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