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Imagem de Covid-19: vacina da Johnson previne 66% dos casos moderados e graves no tecmundo

Dados da substância foram divulgados pela companhia nesta sexta-feira (29)

Nesta sexta-feira (29), a Johnson anunciou o n&iacute;vel de efic&aacute;cia de sua vacina contra a covid-19, a &uacute;nica em fase avan&ccedil;ada de testes cuja aplica&ccedil;&atilde;o demanda apenas uma dose. De acordo com a empresa, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204493-vacina-johnson-s-covid-19-produz-resposta-imune.htm" target="_blank">subst&acirc;ncia</a> previne 66% dos casos moderados e graves somados e 85% das infec&ccedil;&otilde;es graves. Dados relacionados &agrave;s manifesta&ccedil;&otilde;es leves da doen&ccedil;a ainda n&atilde;o foram divulgados.
Por enquanto, a companhia n&atilde;o entrou com pedido de uso emergencial ou de registro sanit&aacute;rio junto &agrave; Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) nem publicou as informa&ccedil;&otilde;es em revista cient&iacute;fica, mas defende que o imunizante funciona contra a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209884-nova-variante-coronavirus-b117-40-letal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">variante</a> da &Aacute;frica do Sul, mais contagiosa, ao contr&aacute;rio do desenvolvido pela estadunidense Novavax, que n&atilde;o chegou a atingir o &iacute;ndice m&iacute;nimo recomendado pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).
Ainda segundo a companhia, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209200-imunidade-pegou-covid-19-durar-8-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&ccedil;&atilde;o</a> come&ccedil;ou 14 dias ap&oacute;s a aplica&ccedil;&atilde;o nos volunt&aacute;rios e aumentou com o passar do tempo. Por exemplo, depois de 49 dias, nem um caso grave foi manifestado. Al&eacute;m disso, passados 28 dias, hospitaliza&ccedil;&atilde;o ou morte de participante alguma ocorreu, independentemente de etnia ou idade, o que inclui adultos acima de 60 anos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Johnson e Johnson (Janssen)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jnj.com/innovation/the-5-stages-of-covid-19-vaccine-development-what-you-need-to-know-about-how-a-clinical-trial-works"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/29/29142241076155.jpg" alt="N&iacute;veis de efic&aacute;cia de vacina contra covid-19 da Johnson foram publicados." />N&iacute;veis de efic&aacute;cia de vacina contra covid-19 da Johnson foram publicados.
<h2>Testes avan&ccedil;ados</h2>
Uma das grandes vantagens da subst&acirc;ncia &eacute; que ela pode ser armazenada em temperaturas de 2 &deg;C a 8 &deg;C, caracter&iacute;stica que a torna compat&iacute;vel com a estrutura utilizada no Brasil. No pa&iacute;s, participam dos testes 7.560 pessoas, sendo que h&aacute; 44.325 volunt&aacute;rios no mundo.&nbsp;
Dentre eles, 34% t&ecirc;m mais de 60 anos e 55% s&atilde;o homens. Brancos representam 59%, hisp&acirc;nicos e/ou latinos 45%, pretos/afro-americanos 19%, ind&iacute;genas americanos 9% e asi&aacute;ticos 3%.
Por fim, 41% do total possuem alguma comorbidade associada a maior risco de infec&ccedil;&atilde;o grave: 28,5% t&ecirc;m obesidade; 7,3% diabetes tipo 2; 10,3% hipertens&atilde;o; e 2,8% HIV. Portadores de doen&ccedil;as do sistema imune tamb&eacute;m est&atilde;o entre os registros.

Johnson e Johnson (Janssen)

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Covid-19: vacina da Johnson previne 66% dos casos moderados e graves

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Imagem de Compra privada de vacinas: empresas podem desistir da negociação no tecmundo

A iniciativa, que envolve mais de 70 companhias, pretende adquirir 33 milhões de doses da vacina de Oxford para uso fora do SUS

Algumas das empresas que negociam a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209937-covid-19-governo-autoriza-clinicas-privadas-comprarem-vacinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compra privada de vacinas contra covid-19</a> produzidas pela parceria <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208188-astrazeneca-realizara-testes-conjuntos-vacina-sputnik-v.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oxford/AstraZeneca</a> podem desistir da iniciativa ap&oacute;s a repercuss&atilde;o negativa da transa&ccedil;&atilde;o, conforme relata o Valor Econ&ocirc;mico nesta quinta-feira (28).
Segundo o jornal, outros fatores tamb&eacute;m est&atilde;o pesando para que essas companhias deixem o projeto, como a dificuldade para conseguir as 33 milh&otilde;es de doses pretendidas e as diverg&ecirc;ncias quanto ao percentual dos imunizantes contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> que ser&aacute; doado ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) &mdash; o governo exigiu 50% desta quantidade como contrapartida para apoiar a iniciativa.
Ainda de acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a ideia inicial de uso privado das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209461-descubra-voce-recebera-vacina-covid-19-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> pode ser modificada ou at&eacute; deixada de lado, por causa das cr&iacute;ticas recebidas. Diante disso, um plano B deve ser apresentado ao ministro-chefe da Casa Civil General Braga Neto nos pr&oacute;ximos dias.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/medico-dando-vacina-a-crianca-usando-luvas_11723014.htm#page=1&amp;query=vacinaC3A7C3A3o&amp;position=11"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/28/28161935193263.jpg" alt="A proposta inicial do grupo era usar parte das doses para imuniza&ccedil;&atilde;o fora da rede p&uacute;blica." />A proposta inicial do grupo era usar parte das doses para imuniza&ccedil;&atilde;o fora da rede p&uacute;blica.
O novo plano inclui a&ccedil;&otilde;es para elaborar uma campanha nacional de vacina&ccedil;&atilde;o, respeitando os grupos priorit&aacute;rios j&aacute; definidos pelo SUS, como a cria&ccedil;&atilde;o de pontos de imuniza&ccedil;&atilde;o nas farm&aacute;cias, aproveitando os cerca de 90 mil estabelecimentos do tipo no pa&iacute;s.
<h2>As tratativas continuam</h2>
Apesar das diverg&ecirc;ncias e da possibilidade de desfalques no grupo, as negocia&ccedil;&otilde;es com a AstraZeneca para a compra privada de vacinas continuam. Vale, Gerdau e Petrobras s&atilde;o algumas das empresas que estariam participando da conversa.
Por&eacute;m, algumas delas s&oacute; pretendem seguir na iniciativa caso a totalidade das doses adquiridas sejam doadas ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206697-banco-genetico-ajudar-sus-tratar-doencas-raras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SUS</a> para uso p&uacute;blico, afirma o ve&iacute;culo, em vez de utilizadas no atendimento aos seus colaboradores, desrespeitando a fila de prioridades.
Na negocia&ccedil;&atilde;o com os acionistas da farmac&ecirc;utica, cada dose est&aacute; sendo vendida a US$ 24, o equivalente a R$ 130 pela cota&ccedil;&atilde;o do dia. A quantia &eacute; superior &agrave; cobrada dos agentes p&uacute;blicos, que varia de US$ 5 a US$ 7, segundo o jornal.

Pexels

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Compra privada de vacinas: empresas podem desistir da negociação

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Imagem de Covid-19: medicamento se mostra promissor em reduzir carga viral no tecmundo

Medicamento reduziu significativamente a carga viral em dois animais e deve ser avaliado em testes mais avançados futuramente

Na última semana, um medicamento espanhol se provou capaz de reduzir totalmente a carga viral do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>. Experimentos controlados em ratos, na tentativa de reduzir o impacto do vírus em seus pulmões, mostraram resultados promissores e reduzem a carga viral do Sars-CoV-2.Dois animais diferentes infectados pelo novo Coronavírus tiveram 99% da carga viral reduzida em seus pulmões quando tratados com quantidades controladas do composto. A eficiência do medicamento se dá pelo bloqueio da proteína humana eEF1A, a mesma utilizada pelo Sars-CoV-2 para reprodução e proliferação dentro do corpo.A farmacêutica PharmaMar divulgou os resultados animadores ao lado de uma notícia do jornal El País, que entra em maiores detalhes sobre o estudo feito com o remédio — que tem potencial para ser um bom tratamento para a covid-19.<blockquote class="twitter-tweet">La revista <a href="https://twitter.com/ScienceMagazine?ref_src=twsrc%5Etfw">@ScienceMagazine</a> confirma la potente actividad del compuesto de PharmaMar, frente al SARS-CoV-2 <a href="https://twitter.com/hashtag/COVID19?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#COVID19</a>. El estudio demostró una fuerte potencia antiviral contra el SARS-CoV-2 con una toxicidad limitada.— PharmaMar (@PhrmMar) <a href="https://twitter.com/PhrmMar/status/1353982707454402561?ref_src=twsrc%5Etfw">January 26, 2021</a></blockquote>Segundo o jornal, dos 47 medicamentos testados, o antiviral apresentou entre nove e 85 vezes maior eficácia na contenção da multiplicação do Coronavírus.Com os resultados positivos, o laboratório encoraja que o composto seja avaliado em mais testes clínicos. "Nossos resultados e dados positivos dos ensaios clínicos da PharmaMar sugerem que devemos priorizar mais testes com o medicamento para o tratamento da covid-19.", concluem os autores do estudo.O estudo completo, assim como informações mais detalhadas sobre o antiviral, estão dispostas no <a href="https://science.sciencemag.org/content/early/2021/01/22/science.abf4058" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo publicado na revista científica Science</a>.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/27/27093612608033.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://elpais.com/ciencia/2021-01-25/un-antiviral-fabricado-en-espana-es-100-veces-mas-potente-que-el-tratamiento-actual.html">&nbsp;EFE/Reprodução&nbsp;</a></figure>O nome do medicamento foi ocultado propositalmente para evitar automedicação e corrida às farmácias. Autoridades defendem que o composto seja avaliado em testes laboratoriais mais avançados, talvez também em humanos. Até que mais estudos sejam publicados e a eficácia do medicamento seja aprovada, médicos e pacientes não devem receitar ou utilizar o composto para tratar a infecção.

Pplware/Reprodução

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Covid-19: medicamento se mostra promissor em reduzir carga viral

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Imagem de Insumos da CoronaVac devem chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro no tecmundo

Conforme o Instituto Butantan, o primeiro lote vindo da China permitirá a produção de 8,6 milhões de doses do imunizante contra covid-19

O Instituto Butantan confirmou, nesta ter&ccedil;a-feira (26), que o primeiro lote dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209643-governo-sp-deve-receber-5-4-mil-litros-insumo-coronavac.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insumos necess&aacute;rios para a produ&ccedil;&atilde;o de mais doses</a> da vacina <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209871-anvisa-libera-uso-emergencial-doses-coronavac-butantan.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CoronaVac</a>&nbsp;deve chegar ao Brasil no pr&oacute;ximo dia 3 de fevereiro. O material estava retido na China h&aacute; alguns dias.
Ser&atilde;o enviados 5,4 mil litros do Ingrediente Farmac&ecirc;utico Ativo (IFA) neste primeiro embarque, mat&eacute;ria-prima com a qual &eacute; poss&iacute;vel produzir cerca de 8,6 milh&otilde;es de doses da vacina contra <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209885-caca-origem-covid-19-ameacada-teorias-da-conspiracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, em at&eacute; 20 dias, de acordo com a institui&ccedil;&atilde;o.
Na entrevista coletiva, que teve a participa&ccedil;&atilde;o a dist&acirc;ncia do embaixador da China no Brasil Yang Wanming, o diretor do Instituto Butantan Dimas Covas afirmou ainda que h&aacute; outros 5,6 mil litros de IFA em processo de libera&ccedil;&atilde;o &ldquo;avan&ccedil;ado&rdquo; por parte do governo chin&ecirc;s, mas sem dar prazo para a chegada deste lote.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/26/26175842543309.jpg" alt="A CoronaVac &eacute; o principal imunizante utilizado no Brasil, at&eacute; o momento." />A CoronaVac &eacute; o principal imunizante utilizado no Brasil, at&eacute; o momento.
Com os 11 mil litros de insumos totais, Covas acredita ser poss&iacute;vel regularizar, at&eacute; o final de abril, as entregas da vacina contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> solicitadas pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, completando as 40 milh&otilde;es de doses contratadas pelo &oacute;rg&atilde;o. Vale lembrar que o acordo inicial com o laborat&oacute;rio Sinovac previa 46 milh&otilde;es de ampolas, das quais 6 milh&otilde;es j&aacute; chegaram prontas ao pa&iacute;s.
<h2>Possibilidade de doses adicionais da CoronaVac</h2>
Ainda durante a coletiva, Covas revelou a possibilidade de o Butantan receber uma quantidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209530-coronavac-saiba-quantas-doses-estado-receber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> al&eacute;m do acordado firmado inicialmente com a farmac&ecirc;utica chinesa. Seriam 54 milh&otilde;es de doses extras para imunizar a popula&ccedil;&atilde;o.
No entanto, a negocia&ccedil;&atilde;o para a aquisi&ccedil;&atilde;o dessas doses adicionais depende do aval do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A pasta foi comunicada do assunto na &uacute;ltima sexta-feira (22), mas ainda n&atilde;o se manifestou, segundo o diretor.
Enquanto isso, as doses fabricadas com os insumos recebidos anteriormente pelo instituto ter&atilde;o a distribui&ccedil;&atilde;o iniciada a partir da pr&oacute;xima sexta-feira (29), refor&ccedil;ando a aplica&ccedil;&atilde;o em todo o pa&iacute;s.

Xinhua/Reprodução

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Insumos da CoronaVac devem chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro

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Imagem de Estudo revela método para reverter o envelhecimento do cérebro no tecmundo

A técnica, testada em ratos, pode retardar o envelhecimento mental e até permitir a restauração da memória e das habilidades de orientação espacial

<head></head><body>Reverter o envelhecimento do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208498-ameba-comedora-cerebro-avanca-eua-causa-crise-clima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> é possível? Um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, pode ter descoberto como realizar tal tarefa e restaurar a acuidade mental. A novidade foi descrita em um estudo publicado na última quarta-feira (20), na Nature.Na pesquisa liderada pela professora de neurologia Katrin Andreasson, os cientistas descobriram um método capaz de reverter o envelhecimento mental em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155441-cientistas-hackeiam-cerebro-ratos-apagam-vicio-morfina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ratos</a> idosos, partindo do pressuposto de que a inflamação é a responsável pelo processo que faz as células envelhecerem. Células humanas também foram usadas nos testes em laboratório.Conforme explica a instituição californiana, os biólogos teorizam que reduzir tal inflamação permitiria retardar todo o processo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207185-cientistas-conseguem-reverter-envelhecimento-celulas-humanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envelhecimento</a>, atrasando também o surgimento de doenças associadas à idade, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148970-vacina-demencia-alzheimer-testada-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer</a>, alguns tipos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/209661-documentario-mostra-games-terapia-criancas-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a> e problemas do coração, por exemplo. Até mesmo a fragilidade do corpo e o declínio cognitivo poderiam ser atrasados.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/25/25164202902161.jpg" alt="A professora de Stanford Katrin Andreasson liderou a equipe de pesquisa responsável pelo experimento.">A professora de Stanford Katrin Andreasson liderou a equipe de pesquisa responsável pelo experimento.A chave para isso estaria em bloquear o processo que leva determinadas células imunológicas a acelerar as inflamações no organismo. E foi o que os pesquisadores de Stanford conseguiram fazer, descoberta que pode levar à recuperação das habilidades mentais nos idosos, com o uso de medicamentos, caso seja confirmada.<h2>Células mieloides</h2>De acordo com o estudo, um tipo de célula imunológica chamada mieloide, encontrada no cérebro, tecidos periféricos do corpo e sistema circulatório, está relacionada com o envelhecimento. Além de lutar contra invasores do organismo e de limpar células mortas e demais detritos, ela fornece nutrientes para outras células e monitora patógenos.Mas com o passar do tempo, as mieloides entram em atividade acelerada e extrapolam suas funções normais de proteção, causando inflamação e danos colaterais aos tecidos. Sabendo disso, os pesquisadores bloquearam a interação entre um hormônio específico (PGE2) e um receptor abundante nelas (EP2), evitando o início das atividades inflamatórias.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/25/25164536702162.jpg" alt="Nos animais testados, os cientistas conseguiram recuperar a acuidade mental de quando eles eram jovens.">Nos animais testados, os cientistas conseguiram recuperar a acuidade mental de quando eles eram jovens.Este simples bloqueio foi o suficiente para “restaurar o metabolismo juvenil e o temperamento plácido de células mieloides humanas e de camundongos”, levando à reversão do declínio mental causado pela idade nos ratos mais velhos, segundo Andreasson.Como consequência, o procedimento permitiu restaurar a memória e as habilidades de orientação espacial dos camundongos testados a níveis comparáveis com os apresentados pelos animais mais jovens.<h2>Testes em humanos: o próximo passo</h2>Os cientistas testaram duas drogas experimentais na tentativa de bloquear a interação PGE2-EP2 e retardar o envelhecimento das células. Apenas uma delas foi eficaz na tarefa, mesmo não tendo penetrado na barreira hematoencefálica, demonstrando que a pesquisa pode ser promissora.Apesar disso, eles ainda estão longe de realizar estudos clínicos com humanos, até mesmo porque esses compostos não foram aprovados para testes em pessoas, devido à chance de apresentarem efeitos colaterais tóxicos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/25/25164814314163.jpg" alt="A descoberta pode, futuramente, levar à produção de remédios que retardariam o surgimento de doenças relacionadas à idade.">A descoberta pode, futuramente, levar à produção de remédios que retardariam o surgimento de doenças relacionadas à idade.Uma das possibilidades é que eles sirvam de base para a produção de outros <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/132687-inteligencia-artificial-evitar-testes-medicamentos-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos</a> mais seguros para futuros testes em humanos, na tentativa de verificar se a reversão do envelhecimento cerebral também é possível no homem.Caso isso se confirme, o método pode um dia ser usado para o desenvolvimento de drogas inovadoras, capazes de retardar ou até reverter condições como Alzheimer e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205759-demencia-causada-prions-tornando-comum-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demência</a>, entre outras doenças surgidas à medida que a idade avança.</body>

Pixabay

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Estudo revela método para reverter o envelhecimento do cérebro

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Imagem de Próximo relógio da Samsung deve medir diabetes sem picadas no tecmundo

Recurso pode aparecer nos novos Galaxy Watch 4 ou no Galaxy Watch Active 3

O pr&oacute;ximo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/samsung-galaxy-watch/" target="_blank" title="Samsung Galaxy Watch">Galaxy Watch</a> pode vir com um recurso importante para pessoas diab&eacute;ticas. Segundo o site coreano ETNews, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/samsung">Samsung</a> deve adicionar um monitor de glicose nos novos modelos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/smartwatch">smartwatch</a> Galaxy Watch 4 ou Galaxy Watch Active 3.
A funcionalidade simplificar&aacute; o monitoramento dos n&iacute;veis di&aacute;rios de a&ccedil;&uacute;car ao usar um sensor &oacute;ptico para realizar as leituras. Assim, o usu&aacute;rio n&atilde;o precisa tirar sangue da ponta do dedo como acontece mesmo em testes r&aacute;pidos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/25/25094916187045.jpg" alt="O monitor de glicose deve ser adicionado a extensa galeria de apps." />O monitor de glicose deve ser adicionado a extensa galeria de apps.
A Samsung est&aacute; trabalhando em tecnologias n&atilde;o invasivas para monitorar a glicose no sangue h&aacute; alguns anos. No ano passado, por exemplo, a companhia e o MIT criaram um m&eacute;todo de monitoramento chamado espectroscopia Raman.
Com ele, lasers s&atilde;o usados no processo para identificar as composi&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas presentes no sangue. Como cita a pr&oacute;pria marca sul-coreana, ele apresenta as &ldquo;maiores precis&otilde;es de previs&atilde;o entre as tecnologias n&atilde;o invasivas&rdquo;.
Durante a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ces-2021/">CES 2021</a>, a startup japonesa Quantum Operation revelou um sistema de espectroscopia bem semelhante. Presente em um dos prot&oacute;tipos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/smartwatch">smartwatch&nbsp;</a>da fabricante, ele faz a leitura dos n&iacute;veis de glicose em apenas 20 segundos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/25/25094954016047.jpg" alt="Novos modelos de smartwatches ser&atilde;o apresentados no pr&oacute;ximo Unpacked da Samsung." />Novos modelos de smartwatches ser&atilde;o apresentados no pr&oacute;ximo Unpacked da Samsung.
<h2 dir="ltr">Pr&oacute;ximos Galaxy Watch</h2>
Segundo o ETNews, tr&ecirc;s novos smartwatches ser&atilde;o revelados no pr&oacute;ximo Unpacked da Samsung. N&atilde;o est&aacute; claro se todos os modelos ter&atilde;o a nova funcionalidade, mas &eacute; poss&iacute;vel que ele esteja presente apenas nas vers&otilde;es premium do gadget.
O monitoramento de n&iacute;veis de glicose pode ajudar a alavancar as vendas dos aparelhos em todo o mundo.Conforme a pesquisa do ICTQ, cerca de 463 milh&otilde;es de pessoas com idades entre 20 e 79 anos vivem com diabetes no mundo.
Por fim, a companhia s&oacute; poder&aacute; adicionar o recurso nos dispositivos ap&oacute;s ele ser aprovado por &oacute;rg&atilde;os governamentais respons&aacute;veis pelo controle de medicamentos. Apenas eles podem autorizar a venda do <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto">produto</a> como um artigo tecnol&oacute;gico para pacientes diab&eacute;ticos.
<div id="product-information-embed">
<div class="embed-product-details" data-embed-product="6612" data-embed-features="9,8,72,31,7,11,12,66"></div>
</div>

Samsung/Divulgação

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Próximo relógio da Samsung deve medir diabetes sem picadas

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Imagem de Anvisa libera uso emergencial de doses da CoronaVac do Butantan no tecmundo

4,8 milhões de doses da vacina já serão integradas ao programa de vacinação nacional

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade a liberação do uso emergencial de doses da CoronaVac envasadas no Brasil. Solicitada pelo Instituto Butantan, a autorização liberará 4,8 milhões de doses prontas para aplicação no país.Votaram a favor do uso emergencial do novo lote: Meiruze Sousa Freitas, relatora do pedido; Rômison Rodrigues Mota; Alex Machado Campos; Cristiane Rose Jourdan e foi finalizado com o voto do Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/22/22184248731317.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="http://www.sinovac.com/">&nbsp;Sinovac/Reprodução&nbsp;</a></figure>Assim como aconteceu com as CoronaVac importadas, a aprovação foi recomendada por autoridades da própria Anvisa. Agora, a próxima tarefa do estado será de incluir essas doses sob posse do Butantan na campanha de vacinação que já está em andamento no Brasil.Além disso, a autorização abre caminho para as vacinas originadas das próximas remessas de insumos do imunizante. O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209643-governo-sp-deve-receber-5-4-mil-litros-insumo-coronavac.htm">governo de São Paulo espera receber 5,4 mil litros de insumo para doses da CoronaVac</a>, quantidade que rende cerca de 5,5 milhões de novas unidades da vacina.

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Anvisa libera uso emergencial de doses da CoronaVac do Butantan

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Imagem de Vacina da Pfizer é tão forte que pode evitar transmissão da covid-19 no tecmundo

A pesquisa indica que ela tem uma resposta imunológica forte o suficiente para também impedir a propagação do Sars-CoV-2, além de prevenir a doença

Al&eacute;m de prevenir os casos mais graves de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209523-mundo-ultrapassa-marca-2-milhoes-mortos-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206932-vacina-covid-19-pfizer-tem-95-eficacia-aponta-analise.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grande efic&aacute;cia</a>, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209134-pfizer-afirma-vacina-eficaz-mutacoes-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina da Pfizer</a> pode induzir uma resposta imune forte o suficiente para n&atilde;o apenas evitar que os vacinados contraiam a doen&ccedil;a, mas tamb&eacute;m pode impedir que as pessoas vacinadas transmitam o novo coronav&iacute;rus para outros indiv&iacute;duos. &Eacute; o que revela uma pesquisa divulgada nessa segunda-feira (18).
O estudo, conduzido por pesquisadores do Sheba Medical Center de Israel, analisou a resposta imunol&oacute;gica de 102 pessoas tratadas com a vacina da farmac&ecirc;utica americana. Deste total, 100 pacientes desenvolveram at&eacute; 20 vezes mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209604-superanticorpos-nova-aposta-combater-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anticorpos</a> em uma semana ap&oacute;s a segunda dose do que as pessoas recuperadas de casos graves de covid-19.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s duas pessoas que n&atilde;o apresentaram anticorpos, uma delas &eacute; imunocomprometida, ou seja, tem os mecanismos de defesa contra infec&ccedil;&otilde;es enfraquecidos. Quanto &agrave; outra, a institui&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; investigando o motivo de ela n&atilde;o ter obtido a prote&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/19/19194153561003.jpg" alt="Vacinas altamente eficientes podem &quot;treinar&quot; o organismo para destruir o coronav&iacute;rus ao primeiro contato, conforme a pesquisa." />Vacinas altamente eficientes podem "treinar" o organismo para destruir o coronav&iacute;rus ao primeiro contato, conforme a pesquisa.
Os pesquisadores acreditam que as quantidades mais elevadas de anticorpos impe&ccedil;am o v&iacute;rus de infectar as c&eacute;lulas e se replicar o suficiente para contaminar as pessoas vacinadas, prevenindo assim a transmiss&atilde;o dele.
<h2>Pesquisa pioneira</h2>
At&eacute; o momento, os cientistas apostavam apenas na preven&ccedil;&atilde;o dos quadros mais graves e na redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de mortes, pois n&atilde;o sabiam se as vacinas eram capazes de parar a transmiss&atilde;o do Sars-CoV-2. Nem mesmo a Pfizer ou as demais fabricantes divulgaram dados apresentando como seus imunizantes afetam a propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.
Conforme a diretora da unidade de epidemiologia do Sheba Medical Center Gili Regev-Yochay, l&iacute;der do estudo, os resultados est&atilde;o alinhados com a experi&ecirc;ncia da farmac&ecirc;utica e s&atilde;o &ldquo;ainda melhores do que o esperado&rdquo;.
Apesar do otimismo da cientista, s&atilde;o necess&aacute;rios estudos adicionais para confirmar que as pessoas imunizadas com a vacina da Pfizer n&atilde;o espalhar&atilde;o o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, segundo o The Jerusalem Post. Os pesquisadores tamb&eacute;m querem saber quanto tempo dura essa imunidade.

Rawpixel

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Vacina da Pfizer é tão forte que pode evitar transmissão da covid-19

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Imagem de 'Superanticorpos' são a nova aposta para combater a covid-19 no tecmundo

As moléculas encontradas em apenas 5% dos doentes mantêm sua força mesmo diluídas 10 mil vezes, além de sobreviverem vários meses após a infecção

<head></head><body>Os “superanticorpos” desenvolvidos por um pequeno grupo de pessoas contaminadas pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>, que possuem uma grande capacidade de neutralizar o Sars-CoV-2, podem ser a nova arma da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciência</a> para frear de vez o avanço da pandemia, juntamente com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209461-descubra-voce-recebera-vacina-covid-19-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinação em massa</a> iniciada recentemente, em diversos países.Uma das pessoas que possuem esses anticorpos raros é o gerente de comunicações da George Mason University John Hollis. Em entrevista à NBC&nbsp;na última quinta-feira (14), ele contou ter se infectado durante uma viagem à Europa com o filho, em março de 2020, antes do fechamento temporário dos aeroportos americanos.Logo após retornar do continente europeu, Hollis apresentou uma leve congestão nasal, na época associada à sinusite, cujos sintomas desapareceram em pouco tempo. Mas ele acabou transmitindo (sem querer) a covid-19 para o colega de quarto, que teve uma reação completamente diferente, ficando mais de um mês isolado e em estado grave.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/18/18202515927000.jpg" alt="John Hollis mantém todos os cuidados de prevenção contra a covid-19, mesmo tendo uma &quot;super proteção&quot; contra o coronavírus.">John Hollis mantém todos os cuidados de prevenção contra a covid-19, mesmo tendo uma "super proteção" contra o coronavírus.Sem saber que ficou doente e já estava imune, ele resolveu se oferecer para participar de um estudo conduzido pela universidade onde trabalha, localizada em Fairfax, no estado da Virgínia, e aí veio a grande surpresa. Os responsáveis pela pesquisa descobriram que ele apresentava superanticorpos contra o novo coronavírus.<h2>Encontrados em apenas 5% dos infectados</h2>Algumas semanas depois de ceder o material para os cientistas, John recebeu uma ligação do patologista e bioengenheiro Lance Liotta. O líder do estudo contou que ele não só já tinha contraído a doença como também trazia em seu sangue anticorpos raros, desenvolvidos em apenas 5% dos infectados pelo Sars-CoV-2.Outra descoberta feita por Liotta e sua equipe é que os superanticorpos de Hollis ainda estavam em níveis elevados no material analisado, mesmo tendo se passado alguns meses da contaminação. Eles foram capazes de eliminar seis cepas diferentes do novo coronavírus nos testes em laboratório.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/18/18203350037001.jpg" alt="Moléculas raras como as de John Hollis são desenvolvidas por pouquíssimos pacientes.">Moléculas raras como as de John Hollis são desenvolvidas por pouquíssimos pacientes.A pesquisa revelou que os poderosos anticorpos do gerente de comunicações mantiveram pelo menos 90% de sua força nove meses após ele ter pegado covid-19. O resultado indica uma forte imunidade presente no voluntário, protegendo-o contra a reinfecção em todo esse período.Curiosamente, os anticorpos semelhantes encontrados em outras sete pessoas, nos testes realizados pela equipe de Liotta, mostraram uma força bem menor em comparação com os de Hollis, desaparecendo após um período entre 60 e 90 dias.<h2>Uso em medicamentos</h2>Desde agosto, Hollis tem doado amostras de saliva e sangue à universidade, a cada duas semanas. Os pesquisadores estão testando maneiras de usar os superanticorpos dele para neutralizar o Sars-CoV-2 de forma mais eficiente.Uma das possibilidades é utilizá-los na produção de medicamentos que aumentem a proteção da população contra o novo coronavírus, desenvolvendo opções como o remédio Regeneron, coquetel de anticorpos ministrado a <a href="https://www.tecmundo.com.br/donald-trump" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Donald Trump</a> depois que ele <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/204671-trump-confirma-covid-19-twitter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testou positivo para a doença</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/18/18203744915002.jpg" alt="Novos coquetéis de anticorpos podem ser desenvolvidos a partir do material, aumentando a proteção da população.">Novos coquetéis de anticorpos podem ser desenvolvidos a partir do material, aumentando a proteção da população.Na próxima fase do ensaio clínico também serão realizados testes em pessoas que receberam a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209545-vacina-governo-sao-paulo-site-cadastro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a>, com o objetivo de verificar se a produção de anticorpos semelhantes a estes foi induzida no organismo após a aplicação do imunizante.Enquanto isso, Hollis contou que ainda usa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177758-covid-19-mascara-nacional-tem-99-eficiencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscara</a> e optou por manter o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152109-distanciamento-social-necessario-2022-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distanciamento social</a>, mesmo apresentando uma “super proteção” contra a covid-19.</body>

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'Superanticorpos' são a nova aposta para combater a covid-19

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Imagem de Córnea sintética devolve visão a paciente cego no tecmundo

A nova técnica de implante desenvolvida pela empresa israelense CorNeat gera resultados melhores e mais rápidos, exigindo um tempo de recuperação menor

Ap&oacute;s passar por um procedimento inovador de implante de c&oacute;rnea, um paciente cego de 78 anos recuperou a sua vis&atilde;o. Desenvolvida pela empresa israelense CorNeat, a t&eacute;cnica KPro &eacute; a primeira capaz de integrar uma c&oacute;rnea sint&eacute;tica diretamente na que foi danificada ou deformada, sem usar tecido doador.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/130868-ingleses-criam-cornea-impressa-3d-reduzir-filas-transplante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Embora os implantes de c&oacute;rneas artificiais n&atilde;o sejam uma novidade</a>, trata-se de um procedimento invasivo, que geralmente &eacute; adotado em &uacute;ltimos casos. O KPro, por sua vez, oferece menos riscos e exige menos cortes na &aacute;rea. Em linhas gerais, &eacute; uma cirurgia bem mais simples e que dura em torno de uma hora.
<h2 dir="ltr">Procedimento simples com resultados melhores</h2>
Al&eacute;m disso, durante o procedimento, usa-se um material biomim&eacute;tico que &ldquo;estimula a prolifera&ccedil;&atilde;o celular, levando &agrave; integra&ccedil;&atilde;o progressiva dos tecidos&rdquo;, conforme explica&ccedil;&atilde;o da empresa. Esse processo dura algumas semanas e, ao final dele, a nova c&oacute;rnea fica totalmente integrada ao olho do paciente. Al&eacute;m de reduzir o tempo de recupera&ccedil;&atilde;o, isso ainda possibilita melhores resultados. Na anima&ccedil;&atilde;o abaixo, &eacute; poss&iacute;vel conferir como que o implante funciona.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-sNW3F933v8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O paciente de 78 anos foi o primeiro a testar a tecnologia. No entanto, a CorNeat afirma que mais 10 pessoas tamb&eacute;m foram aprovadas para testes em Israel. A empresa ainda tem 2 sele&ccedil;&otilde;es no Canad&aacute; e 6 na Fran&ccedil;a, Estados Unidos e Holanda.&nbsp;
&ldquo;Depois de anos de trabalho &aacute;rduo, ver um colega implantar o CorNeat KPro com facilidade e testemunhar outro ser humano recuperar a vis&atilde;o no dia seguinte foi eletrizante e emocionalmente comovente, havia muitas l&aacute;grimas na sala&rdquo;, disse o cofundador da empresa, Dr. Gilad Litvin.

NS Medical Devices/Reprodução

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Córnea sintética devolve visão a um paciente cego

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Imagem de Vacinação na Indonésia priorizará jovens e agentes de saúde no tecmundo

Estratégia consiste em minimizar o número de transmissores da doença

A Indon&eacute;sia priorizar&aacute; jovens nas primeiras fases da campanha de vacina&ccedil;&atilde;o de covid-19. Na contram&atilde;o da tend&ecirc;ncia mundial, onde idosos e pessoas com comorbidades s&atilde;o colocados no come&ccedil;o da fila de imuniza&ccedil;&atilde;o, a Indon&eacute;sia seguiu o caminho contr&aacute;rio e dar&aacute; esse privil&eacute;gio aos jovens do pa&iacute;s, numa tentativa de minimizar os casos nessa faixa da popula&ccedil;&atilde;o e, por consequ&ecirc;ncia, proteger os mais vulner&aacute;veis.
Resumidamente, a estrat&eacute;gia da Indon&eacute;sia &eacute; minimizar o n&uacute;mero de infectados e v&iacute;timas da doen&ccedil;a imunizando aqueles que normalmente levam o v&iacute;rus aos indiv&iacute;duos fragilizados. Por l&aacute;, a campanha come&ccedil;ar&aacute; nos profissionais de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>, linha de frente no combate ao novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, seguidos por autoridades p&uacute;blicas e, posteriormente, na popula&ccedil;&atilde;o com idade entre 18 e 59 anos.
Atualmente, a vacina presente na Indon&eacute;sia &eacute; a desenvolvida pela Sinovac, a mesma que deve colabora&ccedil;&atilde;o do Instituto Butant&atilde; e presente no Brasil. Ciente da alt&iacute;ssima efici&ecirc;ncia em indiv&iacute;duos mais jovens, o governo local concluiu que seria uma estrat&eacute;gia melhor levar a vacina para este p&uacute;blico, alegando que &ldquo;n&atilde;o h&aacute; dados suficientes&rdquo; de efici&ecirc;ncia do imunizante em idosos &mdash; apesar de ser comprovadamente seguro.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/18/18215132434002.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/vacina-contra-a-gripe-agulha-ai-1719334/">&nbsp;Pixabay&nbsp;</a></figure>
A estrat&eacute;gia &eacute; alvo de cr&iacute;ticas e pode n&atilde;o funcionar, retardando a recupera&ccedil;&atilde;o da Indon&eacute;sia. Considerando que um dos focos de transmiss&atilde;o de covid-19 &eacute; a sua transmiss&atilde;o por contato em superf&iacute;cies, o indiv&iacute;duo vacinado poderia transmitir a doen&ccedil;a mesmo vacinado, j&aacute; que mesmo sem estar vulner&aacute;vel &agrave; doen&ccedil;a, ela ainda pode estar presente em suas roupas e pertences &mdash; estes tocados por pessoas mais velhas em encontros casuais.
De toda forma, &eacute; v&aacute;lido se manter atento aos resultados da estrat&eacute;gia aplicada por l&aacute; e comparar com o sucesso das campanhas de outros pa&iacute;ses. No Brasil, a estrat&eacute;gia &eacute; a convencional: os profissionais de sa&uacute;de e com idade igual ou superior a 75 anos est&atilde;o na frente; seguidos por idosos com idade entre 60 a 74 anos; pessoas com comorbidades; grupo priorit&aacute;rio &mdash; professores, agentes de seguran&ccedil;a, militares, moradores de rua, portadores de defici&ecirc;ncia e outros; ent&atilde;o, entram os menores de 60 anos, sem condi&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade, n&atilde;o atuantes em profiss&otilde;es essenciais e saud&aacute;veis.

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Vacinação na Indonésia priorizará jovens e agentes de saúde

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Imagem de Vacina Já: Governo de São Paulo lança site para pré-cadastramento no tecmundo

No primeiro momento da campanha de vacinação, os grupos prioritários são profissionais da Saúde e indígenas

Logo ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o do uso emergencial da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209530-coronavac-saiba-quantas-doses-estado-receber.htm" target="_blank">CoronaVac</a> pela Anvisa e do in&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o no domingo (17), o governo de S&atilde;o Paulo lan&ccedil;ou um site para que todas as pessoas aptas a receber a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209297-vacina-coronavac-tem-eficacia-geral-50-38-revela-butantan.htm" target="_blank">vacina do Butantan</a> possam fazer um pr&eacute;-cadastro para receber a primeira dose.
Neste primeiro momento, os grupos-alvo s&atilde;o os profissionais da Sa&uacute;de e ind&iacute;genas. O site &eacute; o <a href="http://www.vacinaja.sp.gov.br">www.vacinaja.sp.gov.br</a>. O pr&eacute;-cadastro n&atilde;o significa um agendamento, mas, segundo o governador Jo&atilde;o Doria, &ldquo;vai garantir um atendimento mais r&aacute;pido nos locais de vacina&ccedil;&atilde;o e evitar a forma&ccedil;&atilde;o de aglomera&ccedil;&otilde;es".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/18/18121753925098.png" alt="Fonte: VacinaJ&aacute;/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: VacinaJ&aacute;/Reprodu&ccedil;&atilde;o
N&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;rio fazer o pr&eacute;-cadastro para se vacinar, pois ele pode ser realizado diretamente nas unidades de vacina&ccedil;&atilde;o, no momento de receber o imunizante, mas o preenchimento antecipado torna o procedimento mais simplificado e &ldquo;ajuda toda a sociedade&rdquo;, explicou o site do governo. A maior parte dos profissionais de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> ser&aacute; vacinada no pr&oacute;prio local de trabalho.
Al&eacute;m do estado, a CoronaVac come&ccedil;ar&aacute; a ser usada no restante do Brasil ainda nesta semana. A partir desta segunda-feira (18), ser&atilde;o distribu&iacute;das para outros estados 4,6 milh&otilde;es de doses da vacina, das quais 1,4 milh&atilde;o foi reservado para S&atilde;o Paulo.

Governo de São Paulo

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Vacina Já: Governo de São Paulo lança site para pré-cadastramento

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Imagem de Mundo ultrapassa a marca de 2 milhões de mortos por covid-19 no tecmundo

Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido concentram as maiores quantidades de óbitos provocados pelo novo coronavírus

<head></head><body>Nesta sexta-feira (15), o mundo ultrapassou a marca de 2 milhões de pessoas mortas por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209418-covid-19-vacinacao-comeca-dia-20-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, de acordo com o balanço divulgado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. A sombria estatística foi alcançada pouco tempo depois de completar um ano dos primeiros casos registrados da doença.A ferramenta de monitoramento da instituição mostra que os EUA são o país com a maior quantidade de mortes pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>. Até o momento, foram registrados 390,8 mil óbitos por covid-19 no território americano, número que representa quase 20% do total mundial.O Brasil aparece na segunda posição, tendo registrado mais de 207 mil falecimentos em decorrência da doença até a última atualização, seguido pela Índia com 151,9 mil mortes, o México com 137,9 mil e o Reino Unido com 87,4 mil. Itália, França, Rússia, Irã e Espanha completam a lista dos 10 países com mais mortos por covid-19.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/15/15190014132515.jpg" alt="Ferramenta de monitoramento de casos e mortes da Universidade Johns Hopkins.">Ferramenta de monitoramento de casos e mortes da Universidade Johns Hopkins.Com relação ao número de infectados pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151982-sars-cov-2-imagens-mostram-virus-atacando-celula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sars-CoV-2</a>, o levantamento mostra mais de 93,6 milhões de doentes, novamente com os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206440-casos-covid-19-batem-recorde-eua-3-dias-consecutivos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">EUA na liderança</a>. São 23,4 milhões de casos registrados no país conforme os dados mais recentes, o dobro da Índia, que está na segunda posição com 10,5 milhões. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209461-descubra-voce-recebera-vacina-covid-19-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil</a> (8,3 milhões), Rússia (3,4 milhões) e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207636-reino-unido-libera-vacina-pfizer-iniciar-aplicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reino Unido</a> (3,3 milhões) aparecem na sequência.<h2>Números reais podem ser ainda maiores</h2>A quantidade de mortes e o número de infectados pelo novo coronavírus divulgados pela Johns Hopkins são estimados com base nas informações publicadas por agências governamentais em todo o mundo, contando com atualização frequente.Mesmo se tratando de dados confiáveis, especialistas em <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde</a> pública sugerem que os totais reais podem ser ainda maiores do que as estatísticas fornecidas pela universidade americana, principalmente em relação às mortes.Em uma análise recente no The Wall Street Journal, profissionais estimaram o número global real de mortes em torno de 2,8 milhões, neste início de janeiro.</body>

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Mundo ultrapassa a marca de 2 milhões de mortos por covid-19

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Imagem de Covid-19: Cientistas buscam terapias para quem não pode se vacinar no tecmundo

Anticorpos específicos para o vírus são a base de tratamentos promissores, porém mais caros

Quando o presidente estadunidense <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/204671-trump-confirma-covid-19-twitter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Donald Trump foi diagnosticado com covid-19</a>, o tratamento aplicado foi um coquetel de anticorpos monoclonais que ser&atilde;o a base da profilaxia da doen&ccedil;a: terapias com c&eacute;lulas do sistema imune para quem n&atilde;o puder ser vacinado.
<h2>Ca&ccedil;a ao v&iacute;rus</h2>
Uma das terapias, chamada AZD7442, est&aacute; na fase 3 de testes cl&iacute;nicos. Desenvolvida pelo University College Hospital (UCLH) com o laborat&oacute;rio AstraZeneca (o mesmo que trabalha com o Instituto Jenner, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152598-instituto-oxford-proximo-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universidade de Oxford, no desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19</a>), a pesquisa foi dividida em dois estudos.&nbsp;
Um deles &eacute; chamado de Storm Chaser (Ca&ccedil;ador de Tempestades). "Os testes devem comprovar que esse tratamento leva &agrave; prote&ccedil;&atilde;o imediata contra o desenvolvimento de covid-19 naqueles que foram expostos &agrave; doen&ccedil;a &ndash; quando seria tarde demais para serem vacinados", disse a virologista Catherine Houlihan, que lidera a pesquisa.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock/Christoph Burgstedt/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/image-illustration/3d-illustration-antibodies-attacking-virus-cell-1149100028"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/13/13203347941002.jpg" alt="Os anticorpos introduzidos no corpo atacam as c&eacute;lulas infectadas, mas o tratamento n&atilde;o induz a uma resposta imune do organismo." />Anticorpos introduzidos no corpo atacam as c&eacute;lulas infectadas, mas tratamento n&atilde;o induz a uma resposta imune do organismo.
A terapia n&atilde;o substituir&aacute; a vacina contra o <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>: ao contr&aacute;rio dos imunizantes, a profilaxia n&atilde;o ensina o sistema imunol&oacute;gico a produzir anticorpos contra o Sars-CoV-2.
O outro estudo desenvolvido pelo UCLH, chamado Provent, tem como objetivo descobrir se essa mesma terapia pode ser usada por quem for vacinado e n&atilde;o desenvolver anticorpos (por exemplo aqueles com sistema imunol&oacute;gico comprometido, como pacientes com c&acirc;ncer) ou for dos grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. Os pesquisadores esperam que a prote&ccedil;&atilde;o dada pela AZD7442 se estenda de 6 a 12 meses depois de apenas 1 dose.
<h2>Exclusividade</h2>
Esse tipo de terapia, por&eacute;m, &eacute; caro. Os anticorpos usados s&atilde;o os chamados monoclonais, que somente reconhecem um ant&iacute;geno, ent&atilde;o s&atilde;o espec&iacute;ficos para um agente patog&ecirc;nico e s&atilde;o produzidos atrav&eacute;s de um &uacute;nico clone de um linf&oacute;cito B parental. A c&eacute;lula &eacute; dita <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/102224-conheca-a-historia-da-mulher-que-salvou-vidas-com-suas-celulas-imortais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imortalizada</a>, reproduzida incont&aacute;veis vezes em grandes biorreatores por cerca de 10 dias, gerando uma linhagem de c&eacute;lulas imunes espec&iacute;ficas para um &uacute;nico pat&oacute;geno.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/13/13203027158001.jpg" alt="De um &uacute;nico linf&oacute;cito B &eacute; criada toda uma linhagem de c&eacute;lulas monoclonais." />De um &uacute;nico linf&oacute;cito B &eacute; criada toda uma linhagem de c&eacute;lulas monoclonais.
Os anticorpos s&atilde;o purificados e comercializados a pre&ccedil;os que variam de US$ 95 a US$ 200 por grama. Existe um pouco mais de uma centena de tipos de anticorpos monoclonais licenciados; destes, apenas sete s&atilde;o usados na preven&ccedil;&atilde;o e no tratamento de doen&ccedil;as infecciosas.
<h2>Aprendizado pr&eacute;vio</h2>
Do outro lado do Atl&acirc;ntico, um hospital come&ccedil;ou seu programa de testes cl&iacute;nicos com uma terapia que tamb&eacute;m usa anticorpos, mas policlonais, originados de m&uacute;ltiplas c&eacute;lulas do sistema imune, e n&atilde;o somente dos linf&oacute;citos B. Chamada de Covid-19 Human Hyperimmune Globulin (Globulina Humana Hiperimune a covid-19, COVID-HIG), ela foi administrada em volunt&aacute;rios da fase 1 dos testes cl&iacute;nicos.
Desenvolvida pelo Grupo Monte Sinai e pela Emergent BioSolutions, a terapia usa o plasma de doadores que se recuperaram da covid-19. Como no estudo brit&acirc;nico, a pesquisa vai avaliar se a profilaxia com COVID-HIG (uma solu&ccedil;&atilde;o composta de n&iacute;veis elevados de anticorpos contra a doen&ccedil;a) pode proteger aqueles expostos a cargas altas de Sars-CoV-2.
Outras empresas buscam tratamentos profil&aacute;ticos. Em novembro, a Food and Drug Administration (FDA) aprovou nos Estados Unidos, para uso emergencial, as terapias com anticorpos monoclonais das farmac&ecirc;uticas Regeneron (que desenvolveu o coquetel administrado em Trump) e Eli Lilly.

Adobe/Kateryna Kon/Reprodução

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Covid-19: cientistas buscam terapias para quem não pode se vacinar

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Imagem de Adiamento na 2ª dose permite que o vírus neutralize a vacina? no tecmundo

Infectologistas discutem se é melhor o dobro de vacinados com meia dose ou a imunidade total para metade da população vacinada

A decis&atilde;o adotada pelo governo do Reino Unido no fim do ano passado ao permitir um lapso de at&eacute; 12 semanas entre as doses das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208793-reino-unido-autoriza-vacina-covid-19-astrazeneca-oxford.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">duas vacinas autorizadas</a> no pa&iacute;s tem dividido opini&otilde;es de infectologistas e provocado acalorados debates entre especialistas.
Preocupadas com o aumento alarmante de casos e aterrorizadas com a dissemina&ccedil;&atilde;o de uma nova cepa altamente contagiosa do <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, as autoridades de sa&uacute;de do Reino Unido pretendiam aumentar, ainda que com meia dose, a prote&ccedil;&atilde;o de um n&uacute;mero maior de pessoas.
Seguindo a mesma l&oacute;gica dos brit&acirc;nicos, na &uacute;ltima segunda-feira (11), o governo da R&uacute;ssia revelou um ensaio cl&iacute;nico no qual est&aacute; sendo testada a aplica&ccedil;&atilde;o do imunizante de duas doses <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205899-sputnik-5-russia-pede-aprovacao-uso-emergencial-vacina-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sputnik V</a> em dose &uacute;nica, com o nome Sputnik Light, como uma solu&ccedil;&atilde;o "tempor&aacute;ria" para auxiliar pa&iacute;ses com altas taxas de infec&ccedil;&atilde;o.
Na ter&ccedil;a-feira (12) foi &nbsp;a vez de os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208248-eua-comecam-vacinacao-massa-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a> aderirem &agrave; estrat&eacute;gia da meia dose com o an&uacute;ncio de que o pa&iacute;s n&atilde;o mais reteria os 50% do suprimento de vacinas para garantir a aplica&ccedil;&atilde;o da segunda dose em tempo h&aacute;bil.
<h2>O que dizem os virologistas?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Rockefeller University&nbsp;" data-fonte-url="https://www.rockefeller.edu/our-scientists/uploads/www.rockefeller.edu/sites/4/2017/03/bienaisz.1489430100-2400x1200.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/15/15162112946438.jpg" alt="Paul Bieniasz defende que o adiamento da segunda dose pode propiciar o surgimento de muta&ccedil;&otilde;es do v&iacute;rus (Fonte: The Rockefeller University/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Paul Bieniasz defende que o adiamento da segunda dose pode propiciar o surgimento de muta&ccedil;&otilde;es do v&iacute;rus. (Fonte: The Rockefeller University/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A rea&ccedil;&atilde;o dos profissionais de sa&uacute;de teve in&iacute;cio no dia seguinte &agrave; decis&atilde;o do Reino Unido. O virologista brit&acirc;nico-americano Paul Bieniasz, da Universidade Rockefeller, em Nova York, twittou: "Desenvolvi uma not&aacute;vel vacina de duas doses, administrei-a a milh&otilde;es de pessoas, mas atrasei na segunda dose". Em seguida, fez um alerta sarc&aacute;stico, argumentando que deixar a imunidade de uma pessoa diminuir por um tempo pode permitir o alcance de um ponto ideal para "criar um v&iacute;rus que seja capaz de neutralizar a vacina".
O que Bieniasz e v&aacute;rios de seus colegas virologistas temem &eacute; que estender o intervalo entre as duas doses para vacinar mais gente pode resultar em uma multid&atilde;o de meio-vacinados durante um per&iacute;odo consider&aacute;vel, quando o v&iacute;rus pode se aproveitar para desenvolver muta&ccedil;&otilde;es resistentes ao imunizante.
Os especialistas ainda n&atilde;o chegaram a um consenso sobre qual &eacute; o tamanho exato do risco de um longo intervalo entre as duas doses. O microbiologista Andrew Read, da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, alerta na Science Magazine que "&eacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209228-governo-pretende-aplicar-1-dose-vacina-covid-19-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma carnificina l&aacute; fora</a>", o que leva a crer que "o dobro de pessoas com imunidade parcial tem que ser melhor do que a imunidade total para metade delas".
<h2>V&iacute;rus mutantes</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/15/15163409314454.jpg" alt="Fonte: Science Photo Library/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Science Photo Library/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Um fato incontest&aacute;vel &eacute; que aumentos exponenciais de casos, que acarretam incont&aacute;veis bilh&otilde;es de replica&ccedil;&otilde;es do v&iacute;rus por segundo, podem propiciar o surgimento de muta&ccedil;&otilde;es &agrave; medida que o v&iacute;rus cometa erros ao copiar seu c&oacute;digo gen&eacute;tico. Um desses "errinhos" fez surgir na &Aacute;frica do Sul duas muta&ccedil;&otilde;es que conseguem bloquear a efic&aacute;cia dos anticorpos empregados por humanos para se curar da covid-19.
Os bi&oacute;logos evolucionistas passaram a usar modelagem por computador para simular cen&aacute;rios de um poss&iacute;vel "drible" do v&iacute;rus ao imunizante, mas, al&eacute;m de n&atilde;o haver dados suficientes para calcular esse risco, eles entendem que &eacute; improv&aacute;vel que uma muta&ccedil;&atilde;o isolada consiga anular a efic&aacute;cia de uma vacina.
Agora, especialistas esperam dados dos testes da vacina em est&aacute;gio final na &Aacute;frica do Sul, que come&ccedil;aram antes do surgimento da nova cepa, para saber a capacidade dessa variante de escapar dos imunizantes existentes.&nbsp;

Jacob King/Getty Images

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Adiamento da 2ª dose permite que o vírus neutralize a vacina?

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