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Imagem de Ferramenta usa fotos de pontos turísticos para criar imagens 4D no tecmundo

A partir de fotos disponíveis publicamente, pesquisadores criam imagens com profundidade e que se modificam em um período de tempo

Pesquisadores da Cornell Tech, em Nova Iorque, publicaram um estudo denominado &ldquo;Crowdsampling the Plenoptic Function&rdquo;, que foi apresentado durante a European Conference on Computer Vision, realizada virtualmente de 23 a 28 de agosto, onde demonstraram imagens em 4D de alguns dos pontos tur&iacute;sticos mais famosos do mundo. As imagens em <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/147970-novo-conceito-montanha-russa-4d-promete-passeio-alucinante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4D</a> possuem <a href="https://www.tecmundo.com.br/3d" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profundidade 3D</a> e apresentam varia&ccedil;&otilde;es visuais de acordo com a varia&ccedil;&atilde;o do tempo.
<h2>Fun&ccedil;&atilde;o plen&oacute;tica</h2>
Para conseguir dar o efeito 4D nas imagens, os pesquisadores usam a abordagem da fun&ccedil;&atilde;o plen&oacute;tica, que &eacute; a a&ccedil;&atilde;o de descrever a apar&ecirc;ncia de algo de todos os pontos de vista poss&iacute;veis no espa&ccedil;o e no tempo. Isso seria alcan&ccedil;ado de maneira mais c&ocirc;moda se eles pusessem centenas de c&acirc;meras fixadas ao redor de uma cena, gravando as varia&ccedil;&otilde;es de imagem dia e noite. Contudo, esta solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seria nada pr&aacute;tica (nem barata).
Por isso, os pesquisadores se inspiraram uma em t&eacute;cnica de anima&ccedil;&atilde;o criada pelos <a href="https://www.tecmundo.com.br/disney" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Est&uacute;dios Walt Disney</a>, na d&eacute;cada de 1930, que sobrepunha camadas de transpar&ecirc;ncias para criar um efeito 3D sem redesenhar todos os objetos de uma cena. A diferen&ccedil;a &eacute; que, agora, a t&eacute;cnica foi aplicada em fotos reais, ao inv&eacute;s de desenhos.
Essa nova representa&ccedil;&atilde;o de cena para interpolar a apar&ecirc;ncia em quatro dimens&otilde;es recebeu o nome de &ldquo;Deep Multiplane Images&rdquo;.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MAVFKWX8LYo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Usando imagens dispon&iacute;veis publicamente</h2>
Para criar as imagens em 4D, os pesquisadores precisariam sobrepor milhares de imagens de uma mesma cena para criar apenas uma com quatro dimens&otilde;es. Para isso, eles utilizaram as imagens de pontos tur&iacute;sticos publicamente dispon&iacute;veis em sites como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/flickr" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Flickr</a> e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/instagram" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instagram</a>.
Por meios de t&eacute;cnicas de deep learning, foi poss&iacute;vel catalogar dezenas de milhares de fotografias tiradas por turistas, para criar imagens finais que podem ser visualizadas de diferentes pontos de vista, e em diferentes hor&aacute;rios do dia, como se estiv&eacute;ssemos vendo o monumento pessoalmente.
O estudo foi parcialmente financiado pelo filantropo Eric Schmidt, ex-CEO da <a href="https://www.tecmundo.com.br/google" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a>, e sua esposa.

https://www.youtube.com/watch?v=MAVFKWX8LYo

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Ferramenta usa fotos de pontos turísticos para criar imagens 4D

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Imagem de Efeito econômico da pandemia também atinge mercado de IA no tecmundo

Empresas cortam fundos para pesquisas por causa da recessão global 

A pandemia que hoje grassa pelo mundo j&aacute; mergulhou o planeta na pior recess&atilde;o desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a um custo de US$ 9 trilh&otilde;es, segundo o Banco Mundial. As perdas parecem n&atilde;o poupar nada nem ningu&eacute;m, e j&aacute; chegou a um setor que, at&eacute; fins de 2019, n&atilde;o havia conhecido queda: o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> de aprendizagem profunda.
Quem chamou a aten&ccedil;&atilde;o para o efeito devastador da covid-19 no mercado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> foi o engenheiro de software da <a href="http://www.tecmundo.com.br/Google" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a> Fran&ccedil;ois Chollet, em uma s&eacute;rie de postagens no <a href="http://www.tecmundo.com.br/Twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a>:
<blockquote class="twitter-tweet">
I think it's clear that for many smaller companies that invested in deep learning, it turned out not to be essential and got cut post-Covid as part of downsizings. There are somewhat fewer people doing deep learning now than half a year ago, for the first time since at least 2010
&mdash; Fran&ccedil;ois Chollet (@fchollet) <a href="https://twitter.com/fchollet/status/1300137812872765440?ref_src=twsrc%5Etfw">August 30, 2020</a></blockquote>
&ldquo;Para muitas empresas pequenas, o investimento em IA se mostrou n&atilde;o essencial e foi cortado por conta da pandemia. H&aacute; menos pessoas em IA agora do que h&aacute; seis meses, pela primeira vez desde 2010. Isso se torna evidente nos an&uacute;ncios de vagas, que ca&iacute;ram. Acho que esse &eacute; um indicador de recess&atilde;o econ&ocirc;mica, e n&atilde;o o in&iacute;cio de um inverno para a IA. Por enquanto, &eacute; apenas um efeito de curto prazo do choque causado pela pandemia causada pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. Al&eacute;m disso, a queda no uso total do aprendizado profundo &eacute; muito pequena&rdquo;, escreveu Chollet.
O engenheiro mostra dados coletados na rede social profissional LinkedIn em an&uacute;ncios de empregos que mencionam aprendizado profundo de m&aacute;quina. &ldquo;Pausa para as festas de fim de ano, aumento forte em 2020 e o colapso, a partir de fevereiro.&rdquo;
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/31/31180116748378.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/fchollet/status/1300417952211034112">&nbsp;Twitter/Fran&ccedil;ois Chollet/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<h2>Financiamentos evaporaram</h2>
Mercado existe, mas n&atilde;o o financiamento para desenvolvimento de IA. As empresas que mantinham olhos no futuro e pesquisa no setor de aprendizado de m&aacute;quina paralisaram as atividades como forma de cortar custos frente &agrave; recess&atilde;o global.
Um respiro no mercado dos EUA (centro mundial da pandemia e em recess&atilde;o desde fevereiro) foi o an&uacute;ncio de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176493-eua-liberam-us-1-bi-pesquisa-ia-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">US$ 1 bilh&atilde;o em financiamentos do governo para pesquisas em intelig&ecirc;ncia qu&acirc;ntica e artificial</a>.&nbsp;
Institutos de pesquisa receber&atilde;o US$ 765 milh&otilde;es (algumas ser&atilde;o respons&aacute;veis por treinar a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de especialistas em IA). Empresas privadas (como IBM e Microsoft) contribuir&atilde;o com o restante.

iStock/Karneg

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Efeito econômico da pandemia também atinge mercado de IA

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Imagem de Pesquisadores enganam sistema de reconhecimento facial e fazem alerta no tecmundo

Equipe da McAfee criou uma imagem que parecia uma pessoa a olho nu e outra para a máquina

Uma equipe da McAfee conseguiu enganar um sistema de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a> semelhante ao utilizado em aeroportos para verifica&ccedil;&atilde;o de passaportes e, por meio de t&eacute;cnicas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a>, fez com que o algoritmo identificasse uma pessoa diferente da que era exibida &ndash; o que permitiria a algu&eacute;m embarcar em um voo estando registrado ou n&atilde;o.
Para o ataque, foi utilizado um algoritmo de tradu&ccedil;&atilde;o conhecido como CycleGAN, capaz de mudar o estilo de fotografias com efeitos especiais, a exemplo de "tornar" o registro de um porto uma pintura de Monet ou transformar uma imagem de uma montanha no ver&atilde;o em um cen&aacute;rio de inverno. Mais de 1,5 mil fotos de dois membros do time foram "misturadas" umas &agrave;s outras e, depois de centenas de tentativas, chegou-se a uma falsificada que parecia uma a olho nu e outra ao reconhecimento facial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/05/05113223391239.jpg" alt="Imagem vista a olho nu parecia uma pessoa, mas algoritmo reconhecia outra." />Imagem vista a olho nu parecia uma pessoa, mas algoritmo reconhecia outra.
Steve Povolny, l&iacute;der do estudo, explica: "Se formos &agrave; frente de uma c&acirc;mera ao vivo que usa reconhecimento facial para identificar e interpretar quem est&aacute; sendo examinado e comparar com uma foto de passaporte, podemos real&iacute;stica e repetidamente causar esse tipo de classifica&ccedil;&atilde;o err&ocirc;nea".
<h2>Humanos vs. m&aacute;quinas</h2>
Ainda que a informa&ccedil;&atilde;o seja alarmante, os pesquisadores n&atilde;o tiveram acesso ao sistema real utilizado nesses estabelecimentos, apenas a um algoritmo avan&ccedil;ado open source. Al&eacute;m disso, s&atilde;o necess&aacute;rios computadores poderosos e expertise para treinar as m&aacute;quinas, o que sugere alto investimento e muito tempo.
De qualquer forma, Povolny considera que a parte mais dif&iacute;cil para algu&eacute;m mal-intencionado &eacute; justamente conseguir o programa a ser enganado &ndash; e, dadas as altas semelhan&ccedil;as entre os algoritmos de reconhecimento facial, ele acha que &eacute; prov&aacute;vel que o ataque funcione mesmo no sistema aeroportu&aacute;rio real e em outras situa&ccedil;&otilde;es, como em ambientes governamentais, seguran&ccedil;a de eventos e <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/154511-reconhecimento-facial-erra-homem-preso-injustamente-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesmo tribunais</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.networkmiddleeast.com/public/styles/full_img/public/images/2020/01/02/Steve-Povolny,-head-of-McAfee-Advanced-Threat-Research-1.jpg?itok=H4EmmGpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/05/05113413079240.jpg" alt="Steve Povolny, l&iacute;der do estudo." />Steve Povolny, l&iacute;der do estudo.
Defendendo a manuten&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a humana nessas ocasi&otilde;es, o pesquisador alerta: "A IA e o reconhecimento facial s&atilde;o ferramentas incrivelmente poderosas para ajudar no processo de identifica&ccedil;&atilde;o e autoriza&ccedil;&atilde;o de pessoas; por&eacute;m, quando voc&ecirc; os pega e substitui cegamente um sistema existente que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/154113-microsoft-nao-vendera-reconhecimento-facial-policia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depende inteiramente de um ser humano</a> sem ter algum tipo de verifica&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria, isso pode significar introduzir uma fraqueza maior do que antes".

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Pesquisadores enganam sistema de reconhecimento facial e fazem alerta

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Imagem de SPOCK, sistema de IA, pode prever colisões de sistemas planetários no tecmundo

Novidade indica quais objetos no Universo terão uma vida longa e próspera

Uma tecnologia desenvolvida por um astrof&iacute;sico da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> pode revelar o destino de sistemas planet&aacute;rios inteiros com o uso de intelig&ecirc;ncia artificial. Por meio de uma abordagem in&eacute;dita de algoritmos chamada SPOCK, trajet&oacute;rias de corpos celestes espalhados pelo Universo s&atilde;o calculadas em escalas nunca vistas na hist&oacute;ria, indicando quais permanecer&atilde;o est&aacute;veis e quais colidir&atilde;o, resultando em sua extin&ccedil;&atilde;o.
Dado o n&uacute;mero de vari&aacute;veis inclu&iacute;das em tais c&aacute;lculos, mesmo solu&ccedil;&otilde;es robustas sofrem para prever eventos no espa&ccedil;o, chegando a apresentar bilh&otilde;es de fatores. Por isso, Daniel Tamayo, criador da metodologia, investiu em uma estrat&eacute;gia que delimita a o monitoramento a 10 mil &oacute;rbitas.
A partir disso, as din&acirc;micas encontradas alimentam uma t&eacute;cnica de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a> para continuar a an&aacute;lise, permitindo que resultados sejam atingidos sem, necessariamente, a coleta de mais informa&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/14/14123153120172.jpg" alt="C&aacute;lculos de &oacute;rbitas podem indicar quais sistemas permanecer&atilde;o est&aacute;veis." />C&aacute;lculos de &oacute;rbitas podem indicar quais sistemas permanecer&atilde;o est&aacute;veis.
Tamayo declara que, desde que o primeiro exoplaneta foi descoberto, em 1995, foram identificados mais de 4 mil <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153919-exoplaneta-semelhante-terra-estrela-similar-sol-descoberto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mundos fora da Terra</a>. Cerca de 700 deles se encontram em sistemas que cont&ecirc;m mais de um exemplar, o que os coloca sob risco iminente de entrarem em choque em algum momento de sua exist&ecirc;ncia. "N&atilde;o podemos afirmar categoricamente que um sistema ser&aacute; poupado e outro explodir&aacute; em breve. Em vez disso, o objetivo &eacute; descartar aqueles que j&aacute; poderiam ter passado por esse processo e que, por isso, n&atilde;o deveriam existir atualmente".
<h2>"Assim que tiver eliminado o imposs&iacute;vel, o que restar, mesmo improv&aacute;vel, deve ser verdade"</h2>
Combinando modelos de intera&ccedil;&otilde;es e <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, com o SPOCK (acr&ocirc;nimo para Stability of Planetary Orbital Configurations Klassifier) &eacute; poss&iacute;vel eliminar quantidades massivas de configura&ccedil;&otilde;es orbitais inst&aacute;veis, descartando c&aacute;lculos que levariam dezenas de milhares de horas para serem realizados.
Segundo o cientista, com o aprimoramento, essas configura&ccedil;&otilde;es s&atilde;o determinadas 100 mil vezes mais r&aacute;pido que as defini&ccedil;&otilde;es encontradas por abordagens tradicionais. "Esse novo m&eacute;todo fornecer&aacute; um panorama mais claro para as arquiteturas orbitais dos sistemas planet&aacute;rios al&eacute;m do nosso". A novidade, portanto, deixa de lado a for&ccedil;a bruta necess&aacute;ria nos estudos, empregada hoje por supercomputadores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/14/14123237636173.jfif" alt="" a="" mudan="" um="" processo="" essencial="" toda="" exist="" ncia="" />"A mudan&ccedil;a &eacute; um processo essencial a toda a exist&ecirc;ncia".
Uma das maiores dificuldades da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia</a> astron&ocirc;mica era que mesmo revolu&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas como as proporcionadas por astr&ocirc;nomos desde Isaac Newton impossibilitavam previs&otilde;es hipot&eacute;ticas. Isso agora pode ser superado; e o SPOCK ser&aacute; capaz, enfim, de determinar quais sistemas ter&atilde;o uma vida longa e pr&oacute;spera.

Reprodução

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SPOCK, sistema de IA, pode prever colisões de sistemas planetários

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Imagem de IA ajuda a construir a nova geração de roupas espaciais no tecmundo

NASA planeja começar a estabelecer a presença humana na Lua, e qualquer ajuda é mais do que bem-vinda

H&aacute; alguns meses, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> apresentou uma nova gera&ccedil;&atilde;o de roupas espaciais, que ser&atilde;o utilizadas por astronautas durante a miss&atilde;o de retorno &agrave; Lua em 2024. Uma vez que os planos da ag&ecirc;ncia incluem a presen&ccedil;a permanente de humanos no sat&eacute;lite natural da Terra, &eacute; preciso que seus trajes contem com a mais alta tecnologia dispon&iacute;vel atualmente. Afinal, passar muito tempo em um ambiente completamente diferente de nossa superf&iacute;cie exigir&aacute; facilidade nas a&ccedil;&otilde;es &mdash; e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> far&aacute; parte desse processo.
Diversos ajustes foram realizados no que foi considerada a maior atualiza&ccedil;&atilde;o em 40 anos. Com a novidade, ser&aacute; poss&iacute;vel se movimentar, trocar componentes e at&eacute; mesmo vestir e tirar tudo de maneira mais simples. O tempo para aplicar reparos &eacute; outro diferencial, com intervalo de meses. Entretanto, as maiores implementa&ccedil;&otilde;es aconteceram no sistema port&aacute;til de suporte &agrave; vida do xEMU, uma esp&eacute;cie de mochila que transforma o traje em uma verdadeira espa&ccedil;onave pessoal desenvolvida com a ajuda de IA.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/29/29175804834136.jpg" alt="xEMU, sistema port&aacute;til de suporte &agrave; vida, foi desenvolvido com ajuda de intelig&ecirc;ncia artificial." />xEMU, sistema port&aacute;til de suporte &agrave; vida, foi desenvolvido com ajuda de intelig&ecirc;ncia artificial.
O equipamento &eacute; respons&aacute;vel pelo gerenciamento de energia, comunica&ccedil;&atilde;o, suprimento de oxig&ecirc;nio e regula&ccedil;&atilde;o da temperatura da roupa. Com essas funcionalidades, os desbravadores podem se dedicar tranquilamente a tarefas que envolvam a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147023-japao-ajudara-nasa-construir-estacao-espacial-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constru&ccedil;&atilde;o de instala&ccedil;&otilde;es</a>. Por isso, todo e qualquer detalhe deve ser cuidadosamente avaliado.
Para trazer o xEMU &agrave; luz, centenas de engenheiros trabalharam no desenvolvimento da solu&ccedil;&atilde;o, focados, principalmente, na defini&ccedil;&atilde;o de prioridades. Era preciso que o sistema fosse seguro, leve e forte o suficiente para enfrentar as condi&ccedil;&otilde;es do lan&ccedil;amento e, claro, do espa&ccedil;o. &ldquo;Trata-se de um desafio realmente grande&rdquo;, afirmou Jesse Craft, designer s&ecirc;nior da Jacobs (empresa respons&aacute;vel pela constru&ccedil;&atilde;o do sistema).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/29/29180048819137.webp" alt="Seguran&ccedil;a de astronautas depende diretamente do funcionamento do equipamento." />Seguran&ccedil;a de astronautas depende diretamente do funcionamento do equipamento.
<h2>Corrida contra o tempo</h2>
Profissionais que atuam no segmento espacial t&ecirc;m de descobrir a melhor maneira de colocar mais equipamentos em espa&ccedil;os menores, mas atingir essa otimiza&ccedil;&atilde;o &eacute; algo bem complexo. Para complicar a situa&ccedil;&atilde;o, a NASA, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150229-nasa-revela-orcamento-bilionario-nova-missao-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tendo o objetivo de realizar a viagem em t&atilde;o pouco tempo</a>, acabou apresentando um per&iacute;odo curto para tais discuss&otilde;es. Por isso, a equipe de Craft optou por utilizar um software de IA nos processos que &eacute; capaz de criar componentes com agilidade.
Jesse Coors-Blankenship, vice-presidente de tecnologia da PTC, criadora do programa, explicou: &ldquo;Em nossa concep&ccedil;&atilde;o, a intelig&ecirc;ncia artificial &eacute; capaz de fazer as coisas de maneira mais r&aacute;pida e eficaz do que um humano treinado. Algumas dessas inova&ccedil;&otilde;es j&aacute; fazem parte do cotidiano de engenheiros, como simula&ccedil;&atilde;o estrutural e otimiza&ccedil;&atilde;o. Com a IA, podemos fazer mais".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/29/29180345883138.jpg" alt="Pouco tempo para desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es impulsionou o uso de IA." />Pouco tempo para desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es impulsionou o uso de IA.
Esse tipo de abordagem &eacute; conhecido como design generativo. Basicamente, &eacute; preciso alimentar o software com um conjunto de requisitos &mdash; como o tamanho m&aacute;ximo de um componente, o peso que ele deve suportar e as temperaturas a que ser&aacute; exposto &mdash; para permitir aos algoritmos descobrirem o restante. No caso da PTC, diversas explora&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas, como a de redes advers&aacute;rias generativas e a de algoritmos gen&eacute;ticos.
Enquanto na primeira dois algoritmos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a> competem entre si para ver qual atinge o melhor resultado, a segunda aplica uma esp&eacute;cie de sele&ccedil;&atilde;o natural com aprimoramento constante. &ldquo;O processo iterativo das m&aacute;quinas chega a ser de 100 a mil vezes mais r&aacute;pido do que o humano, chegando ao resultado ideal a partir dos padr&otilde;es definidos&rdquo;, detalhou Craft.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7DD11eu7d2Y" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Apenas o come&ccedil;o</h2>
O projeto est&aacute; em sua fase inicial, envolvendo componentes mais b&aacute;sicos, logo n&atilde;o se trata, ainda, de algo que pudesse causar qualquer falha catastr&oacute;fica. Dentro de nosso planeta, tecnologias do tipo j&aacute; s&atilde;o utilizadas para chassis de carros e cadeiras, poupando recursos e qualquer peso que possa ser eliminado. Agora, elas v&atilde;o ao espa&ccedil;o.
A parte humana, claro, &eacute; fundamental: &ldquo;Utilizamos IA para nos inspirarmos. Temos bases para &acirc;ngulos retos, superf&iacute;cies planas e dimens&otilde;es redondas, mas ela desafia preconceitos e nos permite a ver solu&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas&rdquo;, finalizou o designer.

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IA ajuda a construir a nova geração de roupas espaciais

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Imagem de Qualcomm lança primeira plataforma robótica com IA e 5G do mundo no tecmundo

Tecnologia pode ser utilizada em diversos setores industriais

A Qualcomm anunciou hoje (17) o lan&ccedil;amento da Qualcomm Robotics RB5, a primeira plataforma&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/robotica/" target="_blank" title="Rob&oacute;tica">rob&oacute;tica</a> com suporte a 5G e <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> do mundo. De acordo com a empresa, trata-se da solu&ccedil;&atilde;o mais avan&ccedil;ada e integrada da companhia, sendo composta por um &ldquo;amplo conjunto de ferramentas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/hardware/" target="_blank" title="Hardware">hardware</a>,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/software/" target="_blank" title="Software">software</a>&nbsp;e desenvolvimento&rdquo;.
Seguindo os passos de sua antecessora, a RB3, a novidade pode ser utilizada em diversos setores da ind&uacute;stria para a cria&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de rob&ocirc;s e <a href="http://www.tecmundo.com.br/drones/" target="_blank" title="Drones">drones</a>, aliando altos n&iacute;veis de computa&ccedil;&atilde;o a baixo consumo de energia.&nbsp;
Entre seus diferenciais est&atilde;o conectividade com WiFi de longo alcance e <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/145966-wifi-6-novo-padrao-conexao-fio-lancado-oficialmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WiFi 6</a> (802.11ax), Bluetooth 5.1 e suporte para&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/4g/" target="_blank" title="4G">4G</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/5g" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5G</a>, al&eacute;m do mecanismo de intelig&ecirc;ncia artificial de 5&ordf; gera&ccedil;&atilde;o da Qualcomm e capacidade avan&ccedil;ada de cria&ccedil;&atilde;o de imagens, processando 2 gigapixels por segundo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17154757014278.png" alt="A novidade pode ser utilizada em diversos setores da ind&uacute;stria." />A novidade pode ser utilizada em diversos setores da ind&uacute;stria.
Dev Singh, representante da marca, declara: &ldquo;Com a plataforma <a href="https://www.tecmundo.com.br/qualcomm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qualcomm</a> Robotics RB5, a empresa ajuda a acelerar o crescimento de uma vasta gama de segmentos rob&oacute;ticos, como os de delivery, inspe&ccedil;&atilde;o, invent&aacute;rio industrial, m&aacute;quinas colaborativas e ve&iacute;culos a&eacute;reos, possibilitando o uso na Ind&uacute;stria 4.0 e lan&ccedil;ando as bases do gerenciamento de tr&aacute;fego desses dispositivos&rdquo;.
<h2>V&aacute;rias possibilidades</h2>
Trazendo o processador Qualcomm QRB5165, customizado para essa aplica&ccedil;&atilde;o, a RB5 oferece, segundo a empresa, arquitetura computacional heterog&ecirc;nea. E mais: o Qualcomm AI Engine de 5&ordf; gera&ccedil;&atilde;o, que fornece 15 TOPS de desempenho de intelig&ecirc;ncia artificial, &eacute; dedicado &agrave; execu&ccedil;&atilde;o de cargas de trabalho complexas de IA, deep learning e <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a>.&nbsp;
Sistemas inteligentes podem se valer do lan&ccedil;amento, uma vez que o processador de imagem Hexagon Tensor Accelerator d&aacute; suporte para sete c&acirc;meras simult&acirc;neas, al&eacute;m de carregar um equipamento dedicado &agrave; an&aacute;lise de v&iacute;deo aprimorada. Suas op&ccedil;&otilde;es de design variadas incluem sistemas modulares e chips on-board, havendo uma alternativa de ciclo de vida estendido at&eacute; 2029.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17155055467280.png" alt="Op&ccedil;&otilde;es de design variadas incluem sistemas modulares e chips on-board." />Op&ccedil;&otilde;es de design variadas incluem sistemas modulares e chips on-board.
Por fim, kit de desenvolvimento customiz&aacute;vel e camadas amplas de seguran&ccedil;a fazem parte do pacote, incluindo aceleradores criptogr&aacute;ficos, c&acirc;mera e suporte a leitores biom&eacute;tricos de impress&otilde;es digitais, &iacute;ris, voz e rosto, junto a diversos softwares de prote&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Ao aplicar sua profunda experi&ecirc;ncia em sistemas m&oacute;veis &agrave; ind&uacute;stria de rob&oacute;tica, a Qualcomm est&aacute; ajudando na cria&ccedil;&atilde;o de rob&ocirc;s mais poderosos, seguros e inteligentes do que nunca&rdquo;, finaliza Singh.

Divulgação

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Qualcomm lança primeira plataforma robótica com IA e 5G do mundo

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Imagem de Estruturas inesperadas perto do núcleo da Terra são detectadas no tecmundo

Técnica de machine learning foi a responsável por uma análise ampla e inédita para a Ciência

Ap&oacute;s analisarem milhares de registros de ondas s&iacute;smicas, geofisicistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, detectaram a presen&ccedil;a de estruturas generalizadas e heterog&ecirc;neas pr&oacute;ximas do n&uacute;cleo do planeta desconhecidas at&eacute; agora. S&atilde;o, supostamente, &aacute;reas extensas de rochas densas e extremamente quentes abaixo do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/115765-japoneses-querem-perfurar-terra-onde-chegado-manto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">manto terrestre</a>.
Apesar de ainda ignorarmos a composi&ccedil;&atilde;o exata da descoberta, entender o formato e a extens&atilde;o desses elementos pode auxiliar no esclarecimento de processos geol&oacute;gicos que ocorrem no interior da Terra, assim como fornecer pistas sobre o funcionamento de placas tect&ocirc;nicas e a evolu&ccedil;&atilde;o de nosso lar no Universo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/14/14203631203094.jpg" alt="Ilhas Marquesas, da Polin&eacute;sia Francesa." />Ilhas Marquesas, da Polin&eacute;sia Francesa.
O estudo foi publicado no peri&oacute;dico Science&nbsp;e fornece o primeiro panorama geral do manto terrestre em alta resolu&ccedil;&atilde;o. Com foco na bacia do Oceano Pac&iacute;fico, a an&aacute;lise trouxe &agrave; luz algo sob as Ilhas Marquesas, da Polin&eacute;sia Francesa, muito maior do que se esperava. Doyeon Kim, pesquisador respons&aacute;vel pela publica&ccedil;&atilde;o, comemora: &ldquo;Ao focarmos em milhares de elementos, em vez de uns poucos, como feito normalmente, conseguimos uma perspectiva totalmente nova.&rdquo;
<h2>Nova abordagem e novas ferramentas</h2>
Sabe-se que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/32648-como-os-grandes-terremotos-podem-afetar-o-planeta-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremotos geram ondas s&iacute;smicas abaixo da superf&iacute;cie</a> e que elas viajam por milhares de quil&ocirc;metros. Ao entrarem em choque com rochas de diferentes temperaturas ou composi&ccedil;&otilde;es, alteram sua velocidade, se dobram ou mesmo se dispersam. S&atilde;o esses os ecos analisados por pesquisadores, que medem tais caracter&iacute;sticas com sism&ocirc;metros, equipamentos espec&iacute;ficos para essa finalidade.
A partir das informa&ccedil;&otilde;es coletadas, &eacute; poss&iacute;vel criar modelos que revelem diversas propriedades do interior da Terra. Doyeon Kim e sua equipe se debru&ccedil;aram sobre um tipo espec&iacute;fico de onda, a de cisalhamento, que &eacute; lateral, com um movimento perpendicular &agrave; dire&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a que a gerou. Normalmente, ela percorre os limites do manto terrestre e dificilmente &eacute; identific&aacute;vel. Entretanto, com uma perspectiva mais ampla, como a adotada pelos cientistas, similaridades e padr&otilde;es foram descobertos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/14/14203923719095.gif" alt="Ondas de cisalhamento em zonas de velocidade ultrabaixa (ULVZs)." />Ondas de cisalhamento em zonas de velocidade ultrabaixa (ULVZs).
A tecnologia, claro, foi fundamental nas pesquisas, uma vez que um algoritmo chamado Sequencer, desenvolvido para estudos espaciais, foi aplicado aos registros que cobrem um per&iacute;odo de 1990 a 2018. &ldquo;O uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a> em ci&ecirc;ncia terrestre est&aacute; crescendo rapidamente, sendo que um m&eacute;todo como o que aplicamos permite identificar ecos de ondas s&iacute;smicas e chegar a novas conclus&otilde;es sobre a base do manto, extremamente enigm&aacute;tica para n&oacute;s&rdquo;.
<h2>A Terra n&atilde;o para</h2>
Com os resultados, os pesquisadores descobriram zonas de velocidade ultrabaixa (ULVZs) abaixo do Hawaii muito maiores que as identificadas at&eacute; ent&atilde;o. Tais zonas s&atilde;o encontradas em &aacute;reas vulc&acirc;nicas, onde as rochas quentes sobem da regi&atilde;o de fronteira do manto principal para produzir ilhas. &ldquo;Isso foi surpreendente, pois esper&aacute;vamos que fossem mais raras, o que significa que essas estruturas s&atilde;o muito mais extensas do que pens&aacute;vamos&rdquo;, afirma Doyeon.
O cientista finaliza: &ldquo;&Eacute; incr&iacute;vel porque mostra que o Sequencer pode nos ajudar a contextualizar dados do mundo todo de uma maneira in&eacute;dita na <a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">Hist&oacute;ria</a>&rdquo;.

CNRS

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Estruturas inesperadas perto do núcleo da Terra são detectadas

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Imagem de Cérebros artificiais precisam descansar tanto quanto o nosso no tecmundo

Processadores neuromórficos em treinamentos sem supervisão precisaram de uma pausa para se manterem estáveis

Depois de um dia intenso de atividades, uma coisa &eacute; certa: voc&ecirc; vai precisar de um belo descanso, o que envolve, normalmente, dormir bem. Aparentemente, o mesmo acontece com m&aacute;quinas. De acordo com uma nova pesquisa do Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos, redes neurais se tornam inst&aacute;veis depois de per&iacute;odos cont&iacute;nuos de autoaprendizado e se recuperam com estados semelhantes ao sono humano.
N&atilde;o se sabe ainda se elas s&atilde;o capazes de sonhar, mas um dos autores do estudo, Yijing Watkins, declarou que a equipe de cientistas &agrave; frente da descoberta ficou fascinada com a semelhan&ccedil;a entre processadores neurom&oacute;rficos &ndash; que utilizam sistemas de integra&ccedil;&atilde;o de grande escala &ndash; e sistemas biol&oacute;gicos em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150311-ia-induzir-humanos-erro-busca-seres-alienigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">est&aacute;gios iniciais de desenvolvimento</a>.
Durante um processo para aproximar o aprendizado virtual do nosso, especificamente com rela&ccedil;&atilde;o a reconhecimento de imagens, os pesquisadores notaram que, em treinamentos n&atilde;o supervisionados de dicion&aacute;rios, envolvendo a <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/149426-google-cria-inteligencia-artificial-entende-livros-inteiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">classifica&ccedil;&atilde;o de objetos</a> sem exemplos anteriores j&aacute; registrados, as redes neurais se mostraram &ldquo;cansadas&rdquo; e propensas a falhas. E &eacute; nessa hora que, em uma mesa de bar, voc&ecirc; diria: &ldquo;N&atilde;o, at&eacute; a&iacute; tudo bem...&rdquo;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/10/10213936229322.jpg" alt="&ldquo;Esse &eacute; meu sonho. Voc&ecirc; estava certo, detetive. N&atilde;o posso criar uma grande obra de arte&rdquo;" />&ldquo;Esse &eacute; meu sonho. Voc&ecirc; estava certo, detetive. N&atilde;o posso criar uma grande obra de arte&rdquo;.
<h2>Parafuso e flu&iacute;do em lugar de articula&ccedil;&atilde;o</h2>
O mais impressionante &eacute; que tais problemas de estabilidade surgiam apenas quando sistemas se voltavam ao uso de processadores neurom&oacute;rficos biologicamente realistas, apresentando ainda mais &ldquo;fadiga&rdquo; ao tentarem entender a pr&oacute;pria <a href="http://www.tecmundo.com.br/biologia/" target="_blank" title="Biologia">biologia</a>, ou seja, uma m&aacute;quina que age como um c&eacute;rebro org&acirc;nico acaba adotando as mesmas necessidades.
Garrett Kenyon, coautor do estudo, explica o fen&ocirc;meno: &ldquo;A maioria dos pesquisadores de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a>, deep learning e <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> n&atilde;o se deparou com essa quest&atilde;o devido ao fato de que os sistemas artificiais com que lidam t&ecirc;m o luxo de executar opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas globais que t&ecirc;m o efeito de regular o ganho din&acirc;mico geral do sistema&rdquo;. Quando se trata do campo da percep&ccedil;&atilde;o humana, sabemos, a matem&aacute;tica nem sempre ajuda.
Com o cansa&ccedil;o e a priva&ccedil;&atilde;o de sono, v&ecirc;m as alucina&ccedil;&otilde;es, vividas tamb&eacute;m pelas redes neurais. Sem saber como consertar essa quest&atilde;o, a equipe decidiu, como &uacute;ltimo recurso, expor as redes a ru&iacute;dos compar&aacute;veis &agrave; est&aacute;tica, sendo que o Gaussiano, que inclui uma ampla gama de frequ&ecirc;ncias e amplitudes, foi o mais eficaz.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/10/10214359464323.jpg" alt="&ldquo;A sua mente torna real!&rdquo;" />&ldquo;A sua mente torna real!&rdquo;.
<h2>Nada &eacute; org&acirc;nico, &eacute; tudo programado</h2>
A partir dessas experimenta&ccedil;&otilde;es, os cientistas levantam a hip&oacute;tese de que o barulho imita o que neur&ocirc;nios humanos percebem durante o sono de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151685-maquina-consegue-traduzir-ondas-cerebrais-fala-texto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas lentas</a>, respons&aacute;vel por refor&ccedil;ar a aprendizagem e por garantir a estabilidade do funcionamento dessas c&eacute;lulas.
Segundo o time, o pr&oacute;ximo passo &eacute; implementar o algoritmo no chip neurom&oacute;rfico Loihi da Intel, desenvolvido especificamente para aplica&ccedil;&atilde;o em redes neurais, esperando que, com uma boa noite de sono, ele possa processar informa&ccedil;&otilde;es de forma est&aacute;vel e em <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/149365-google-desenvolve-ia-previsao-tempo-instantanea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempo real</a> a partir de uma c&acirc;mera que simula a retina.
Caso a necessidade de descanso se confirme, os rob&ocirc;s do futuro se comportar&atilde;o exatamente como n&oacute;s depois de um dia exaustivo de trabalho.

Pixabay

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Cérebros artificiais precisam descansar tanto quanto o nosso

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Imagem de Inteligência Artificial de empresas está confusa na pandemia no tecmundo

Sistemas de aprendizado de máquina têm sofrido para lidar com mudanças nas últimas semanas

Sistemas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Intelig&ecirc;ncia Artificial</a> (IA) e algoritmos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/machine-learning" rel="noopener noreferrer" target="_blank">machine learning</a> (aprendizado de m&aacute;quina) est&atilde;o descobrindo, agora, que o "normal" mudou durante a pandemia causada pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> (Sars-Cov-2).
Isso porque o comportamento online dos usu&aacute;rios mudou e tem mudado constantemente. Na semana de 12 a 18 de abril, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/amazon" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazon</a> dos Estados Unidos listou entre os 10 termos mais pesquisados m&aacute;scaras, toalhas de papel, papel higi&ecirc;nico e outros utens&iacute;lios. Antes disso, as principais buscas eram por capinhas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/celular/" target="_blank" title="Celular">celular</a>, carregadores,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/lego/" target="_blank" title="LEGO">LEGO</a> e outros.
A mudan&ccedil;a foi captada pela Nozzle, consultoria especializada em&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/publicidade/" target="_blank" title="Publicidade">publicidade</a> algor&iacute;tmica para vendedores da Amazon. Ao MIT Technology Review, o CEO da empresa, Rael Cline, diz que &eacute; "uma transi&ccedil;&atilde;o incr&iacute;vel no espa&ccedil;o de cinco dias".
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nozzle/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.technologyreview.com/2020/05/11/1001563/covid-pandemic-broken-ai-machine-learning-amazon-retail-fraud-humans-in-the-loop/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/05/13/13211822721187.jpg" alt="Gr&aacute;fico aponta aumento nas buscas por termos relacionados ao novo coronav&iacute;rus na Amazon." />Gr&aacute;fico aponta aumento nas buscas por termos relacionados ao novo coronav&iacute;rus na Amazon.
Rajeev Sharma, vice-presidente global da Pactera Edge, cita o caso de uma&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/empresas-e-instituicoes/" target="_blank" title="Empresas e institui&ccedil;&otilde;es">empresa</a> da &Iacute;ndia que fornece molhos e condimentos. Com a pandemia, e consequentemente a quarentena, os algoritmos preditivos ficaram confusos com os pedidos em massa.
Sharma diz que o algoritmo "nunca foi treinado em um pico como esse, ent&atilde;o o sistema ficou fora de controle". Normalmente, algoritmos baseados em IA se comportam melhor em situa&ccedil;&otilde;es j&aacute; conhecidas. Caso contr&aacute;rio, um intermediador humano pode fazer corre&ccedil;&otilde;es manuais.
<h2 dir="ltr">Mudan&ccedil;a repentina</h2>
A publica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ressalta que problemas do tipo acontecem pela ado&ccedil;&atilde;o em massa dos sistemas. Mas, especificamente, sobre como a ado&ccedil;&atilde;o de sistemas de aprendizado de m&aacute;quina nem sempre &eacute; acompanhada de conhecimento interno para mant&ecirc;-los funcionando.
Sharma ainda destacou outra empresa que usa IA para avaliar o "sentimento" gerado por artigos e not&iacute;cias e fornece recomenda&ccedil;&otilde;es. Como as not&iacute;cias sobre a covid-19 &ndash; doen&ccedil;a causada pelo Sars-Cov-2 &ndash; n&atilde;o t&ecirc;m sido positivas, o algoritmo est&aacute; muito distorcido.
Uma empresa que detecta fraudes com cart&otilde;es de cr&eacute;dito teve que ajustar seu algoritmo por causa das mudan&ccedil;as. Com um grande volume de compras de equipamentos de jardinagem e ferramentas el&eacute;tricas, eles precisaram adapt&aacute;-lo.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/153126-pandemia-acabar-existe-esperanca-afirma-oms.htm" target="_blank" title="Pandemia est&aacute; longe de acabar, mas existe esperan&ccedil;a, afirma OMS">Pandemia est&aacute; longe de acabar, mas existe esperan&ccedil;a, afirma OMS</a>

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Inteligência Artificial de empresas está confusa na pandemia

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Imagem de Máquina consegue traduzir ondas cerebrais da fala em texto no tecmundo

Tecnologia foi capaz de “escutar” as ondas cerebrais e traduzi-las em palavras escritas

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> deu um passo a mais na compreens&atilde;o do c&eacute;rebro humano: pesquisadores conseguiram decodificar ondas cerebrais referentes &agrave; fala e traduzi-las em palavras. Os algoritmos da m&aacute;quina foram programados para traduzir em tempo real essas ondas para formar palavras e senten&ccedil;as, com uma taxa de erro de apenas 3%.
Outras tentativas semelhantes j&aacute; haviam tido sucesso na intera&ccedil;&atilde;o c&eacute;rebro-m&aacute;quina, mas sempre de maneira limitada, conseguindo captar apenas partes de palavras faladas. A nova&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> contou com 4 volunt&aacute;rios lendo de 30 a 50 senten&ccedil;as em voz alta com eletrodos monitorando sua atividade cerebral. Esses dados posteriormentes eram traduzidos por um computador em forma de palavras escritas.
O entendimento da linguagem se deu de duas formas: em uma, atrav&eacute;s do padr&atilde;o de ondas geradas ap&oacute;s repeti&ccedil;&otilde;es da fala, como vogais ou consoantes. Depois, outro sistema juntava cada um desses fragmentos para formar as palavras. Durante o treinamento do decodificador, foram ensinadas frases &agrave; m&aacute;quina que n&atilde;o estavam no teste final. E como a tecnologia est&aacute; conseguindo identificar palavras e senten&ccedil;as, &eacute; poss&iacute;vel que ela tamb&eacute;m consiga decodificar senten&ccedil;as nunca antes treinadas.&nbsp;
&ldquo;Embora n&oacute;s desejemos que o decodificador aprenda e explore as regularidades do idioma, resta mostrar quantos dados seriam necess&aacute;rios para expandir nossos pequenos idiomas para uma forma mais geral de ingl&ecirc;s&rdquo;, escreveram os pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em artigo publicado no Nature Neuroscience.

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Máquina consegue traduzir ondas cerebrais da fala em texto

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Imagem de Inteligência artificial pode revolucionar o combate a abusos virtuais no tecmundo

Novidade desenvolvida pelo Facebook deposita na inteligência artificial autonomia para classificar perfis como infratores ou não

No dia a dia virtual, nos deparamos, constantemente, com ferramentas utilizadas por intelig&ecirc;ncia artificial capazes de categorizar, automaticamente, determinados conte&uacute;dos. Ao postar uma foto no <a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/" target="_blank" title="Facebook">Facebook</a>, por exemplo, &eacute; bem comum que sugest&otilde;es de marca&ccedil;&otilde;es de amigos presentes na imagem sejam sugeridas. Ainda que auxiliando no treinamento dessas tecnologias, como quando respondemos <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/123598-nova-ia-consegue-burlar-testes-captcha-treinamento-minimo.htm">captchas</a>, sejamos capazes de supor a finalidade de alguns testes, aqueles que n&atilde;o entendemos recebem uma aten&ccedil;&atilde;o especial de um p&uacute;blico mal-intencionado: spammers e scammers.
Geralmente, quem busca&nbsp;driblar banimentos e den&uacute;ncias por conte&uacute;dos abusivos se dedica&nbsp;a entender o funcionamento da intelig&ecirc;ncia artificial para se esquivar de detec&ccedil;&atilde;o. Nesse processo, trabalho humano &eacute; um diferencial, mas n&atilde;o d&aacute; conta do recado. Al&eacute;m de ter de enfrentar o desenvolvimento constante de novas t&eacute;cnicas que n&atilde;o alertam o comportamento inadequado &agrave;s m&aacute;quinas, uma <a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/139130-brasil-terceiro-pais-usuarios-facebook.htm">rede social&nbsp;como o Facebook&nbsp;lida com bilh&otilde;es de contas</a> ativas todos os meses.
N&atilde;o &agrave; toa, a plataforma criada por Zuckerberg &eacute; a mais interessada em combater aqueles que infrinjam as po&iacute;ticas de uso &ndash; e parece ter encontrado uma resposta para o problema. Em an&uacute;ncio &agrave; imprensa, a empresa divulgou um jeito de tornar a intelig&ecirc;ncia artificial cada vez mais eficaz e que pode ser aplicado em tarefas que v&atilde;o muito al&eacute;m de sua timeline.
<figure class="image"><img alt="" height="3648" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/06/06000954202406.jpg" width="5472" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash)</figcaption></figure>
<h2>Dados e mais dados</h2>
Devido &agrave; quantidade massiva de conte&uacute;do, apenas uma pequena parte dos comportamentos que violam os termos de uso &eacute; identificada atualmente. Para desenvolver uma maneira de evitar uma verdadeira <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/141132-facebook-anuncia-nova-ia-combater-bullying-discursos-odio-fakes.htm">enxurrada de spams</a>, por exemplo, dados que podem ser utilizados por um sistema autom&aacute;tico e por algoritmos dedicados &agrave; supervis&atilde;o s&atilde;o fundamentais, e eles s&atilde;o coletados com base no seu&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/comportamento/" target="_blank" title="Comportamento">comportamento</a> na internet.&nbsp;
Se voc&ecirc; concordou com os termos de uso&nbsp;mesmo sem ler, cedeu autom&aacute;ticamente tais informa&ccedil;&otilde;es. Entretanto, aqueles que gerenciam contas abusivas tamb&eacute;m t&ecirc;m acesso aos termos de uso e s&atilde;o especialistas em "prever" como se esconder. Foi a&iacute; que os pesquisadores do Facebook pensaram em uma solu&ccedil;&atilde;o: o uso de metadados.
A t&eacute;cnica de &eacute; relativamente simples. Em vez de simplesmente analisar o conte&uacute;do postado por voc&ecirc;, o sistema vai analisar, tamb&eacute;m, aquilo que suas conex&otilde;es postam, assim como as conex&otilde;es de suas conex&otilde;es, criando a chamada "Deep Entity" (a Grande Entidade), um perfil resultante de uma s&eacute;rie de valores combinados.
Sabe aquela hist&oacute;ria de que "a fruta n&atilde;o cai longe do p&eacute;"? Contas id&ocirc;neas, geralmente, se relacionam com outras contas id&ocirc;neas. Spammers e scammers se relacionam com spammers e scammers. Mudar esse comportamento &eacute; muito mais trabalhoso, e a dificuldade de entender como a intelig&ecirc;ncia artificial pode classificar uma conta &eacute; muito mais alta. Um ponto a mais para o time de conten&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="630" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/06/06002559442415.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash)</figcaption></figure>
<h2>Da teoria &agrave; pratica</h2>
Uma rede neural &eacute; respons&aacute;vel pela an&aacute;lise dos perfis, que classifica automaticamente quais apresentam problemas e quais n&atilde;o. Depois disso, antes dos metadados, havia duas op&ccedil;&otilde;es: utilizar outros algortimos classificat&oacute;rios, respons&aacute;veis pela gera&ccedil;&atilde;o de uma grande quantidade de dados conflitantes, ou modera&ccedil;&atilde;o humana, que, apesar da efic&aacute;cia, &eacute; muito mais lenta. Naturalmente, o time de pesquisadores da rede social aliou as alternativas, se dedicando tanto ao uso automatizado quanto &agrave; expans&atilde;o da equipe de moderadores.&nbsp;
A diferen&ccedil;a, agora, &eacute; que a autonomia da intelig&ecirc;ncia artificial foi expandida por meio das chamadas &aacute;rvores de decis&otilde;es, uma t&eacute;cnica de <a href="http://www.tecmundo.com.br/machine-learning/" target="_blank" title="Machine Learning">machine learning</a>. Basicamente, se antes havia duas camadas de an&aacute;lise, a de processamento para chegar a uma decis&atilde;o bin&aacute;ria e a de classifica&ccedil;&atilde;o final da conta, a rede neural, por meio das informa&ccedil;&otilde;es coletadas e treinamento dedicado, &eacute; capaz de realizar a an&aacute;lise e tomar a decis&atilde;o para a qual foi programada. Havendo v&aacute;rias &aacute;rvores de decis&atilde;o, h&aacute; m&uacute;ltiplas possibilidades de resposta, n&atilde;o apenas um "Problem&aacute;tico" ou "N&atilde;o problem&aacute;tico" superficial e gen&eacute;rico.
Os resultados da inova&ccedil;&atilde;o s&atilde;o promissores: pelo menos meio bilh&atilde;o de contas foram bloqueadas por trimestre, atingindo mais de 2 bilh&otilde;es de perfis no primeiro per&iacute;odo do ano passado. Naturalmente, o sistema vai sendo aprimorado com o uso, mas a&iacute; surge a quest&atilde;o: quem vigia os vigilantes?
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/06/06001832027410.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash)</figcaption></figure>
<h2>Conflito &eacute;tico no uso da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a></h2>
Ainda que o uso de metadados seja altamente eficiente, &eacute; preciso refletir sobre sua aplica&ccedil;&atilde;o em grande escala. Afinal, &eacute; justo que contas possam ser suspensas sem que den&uacute;ncias sejam realizadas? Enquanto equipes humanas se dedicam a uma an&aacute;lise acurada de um comportamento reportado, a autonomia da intelig&ecirc;ncia artificial permite que ela aja preventivamente. Se as conex&otilde;es mais pr&oacute;ximas criam um cen&aacute;rio inadequado, o perfil em quest&atilde;o &eacute; colocado no mesmo pacote sem chance de defesa.
Al&eacute;m disso, como prevenir que uma ferramenta t&atilde;o potente se torne uma esp&eacute;cie de "dona da verdade" e seja utilizada de maneira arbitr&aacute;ria para classificar o conte&uacute;do analisado como pertinente ou n&atilde;o, minando possibilidades de debate de diferentes pontos de vista?
&Eacute; fato que <a href="http://www.tecmundo.com.br/internet/140454-paises-uniao-europeia-aprovam-nova-polemica-lei-direitos-autorais.htm">a internet j&aacute; n&atilde;o parece t&atilde;o livre</a> quanto acredit&aacute;vamos ser antigamente. Com o desenvolvimento dos metadados e o avan&ccedil;o da intelig&ecirc;ncia artificial, entretanto, enquanto vamos postando a foto do churrasco do fim de semana e curtindo os memes dos amigos, s&oacute; nos resta acompanhar at&eacute; onde o controle da&nbsp;informa&ccedil;&atilde;o,&nbsp;restrito a poucas organiza&ccedil;&otilde;es, vai chegar.

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Inteligência artificial pode revolucionar o combate a abusos virtuais

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Imagem de Profundezas da Terra poderão ser mapeadas com a ajuda da IA no tecmundo

A inteligência artificial a serviço da ciência

Cientistas do&nbsp;Massachusetts Institute of Technology&nbsp;(MIT), nos Estados Unidos, desenvolveram um algoritmo de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/machine-learning/" target="_blank" title="Machine Learning">machine learning</a>&nbsp;que pode ajudar a mapear as profundezas da Terra e auxiliar a desvendar o que existe sob a crosta terrestre. N&atilde;o que n&atilde;o tenham ocorrido avan&ccedil;os e muitas descobertas sobre a estrutura interna do nosso planeta ao longo dos anos; no entanto, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> atual tem uma s&eacute;rie de limita&ccedil;&otilde;es que o emprego da IA pode contornar, permitindo que, al&eacute;m de mais progressos cient&iacute;ficos serem concretizados, reservas de petr&oacute;leo e fontes de energia geot&eacute;rmica possam ser detectadas, por exemplo.
<h2><a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia artificial</a></h2>
Hoje, um dos m&eacute;todos mais comuns usados para mapear o que existe abaixo da superf&iacute;cie do planeta consiste em medir diferentes frequ&ecirc;ncias de ondas s&iacute;smicas, produzidas por tremores de terra naturais ou provocados artificialmente. O problema dessa t&eacute;cnica &eacute; que a atividade geol&oacute;gica acaba interferindo nas medi&ccedil;&otilde;es, especialmente no caso das frequ&ecirc;ncias mais baixas, que acabam sendo "abafadas" pelo constante "ru&iacute;do" que existe sob a crosta terrestre.
<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/04/04203053092567.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois s&atilde;o essas frequ&ecirc;ncias mais baixas e que normalmente n&atilde;o s&atilde;o registradas pelos equipamentos de medi&ccedil;&atilde;o que poderiam ajudar na cria&ccedil;&atilde;o de mapas mais detalhados da estrutura interna do planeta &mdash; e &eacute; justamente a&iacute; que entra a tecnologia que est&aacute; sendo desenvolvida pela equipe do MIT.&nbsp;
Por falar em IA, que tal conhecer cursos na &aacute;rea? Confira op&ccedil;&otilde;es abaixo:
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</ul>
O m&eacute;todo se baseia em treinar uma rede neural para que ela registre sismos artificiais &mdash; simulados pelos cientistas &mdash; e aprenda a identificar as diferentes frequ&ecirc;ncias. Mais especificamente, durante os testes, os pesquisadores "ensinaram" a rede a capturar as frequ&ecirc;ncias mais altas, conduzir simula&ccedil;&otilde;es sobre como as ondas s&iacute;smicas se propagam e, por fim, replicar a f&iacute;sica envolvida nesse processo.
Com isso, a rede foi capaz de estimar com bastante precis&atilde;o quais seriam as frequ&ecirc;ncias mais baixas produzidas pelos tremores e que n&atilde;o seriam registradas pelos equipamentos convencionais. Basicamente, a t&eacute;cnica desenvolvida pelo MIT permite que, com leituras mais completas, compostas por uma gama bem maior&nbsp;de frequ&ecirc;ncias, seja poss&iacute;vel mapear as estruturas das entranhas do planeta de forma mais minuciosa e explorar o que realmente se encontra por l&aacute;.

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Profundezas da Terra poderão ser mapeadas com ajuda de IA

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Imagem de IA pode induzir humanos ao erro na busca por seres alienígenas no tecmundo

Segundo um estudo publicado por um pesquisador da Universidade de C&aacute;diz, na Espanha, pode ser que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">IA</a> mais atrapalhe do que ajude na procura por poss&iacute;veis civiliza&ccedil;&otilde;es alien&iacute;genas. Isso porque, embora essa tecnologia venha se tornando uma aliada cada vez mais popular entre os ca&ccedil;adores de ETs &ndash; tanto que ela foi recentemente &ldquo;recrutada&rdquo; pelo pessoal do SETI ou Search for Extraterrestrial Intelligence, projeto focado na busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre &ndash;, a IA pode cometer erros de identifica&ccedil;&atilde;o e gerar &ldquo;falsos positivos&rdquo;.
<h2>Engano</h2>
Essa ideia foi proposta pelo Professor Gabriel G. de la Torre, Neuropsic&oacute;logo Cl&iacute;nico e Especialista em Fatores Humanos da Universidade de C&aacute;diz, na Espanha &ndash; um cara que, al&eacute;m de ter profundo conhecimento sobre comportamento humano, tamb&eacute;m enveredou para outras &aacute;reas e se tornou especialista e coordenador de diversos projetos envolvendo a neuroci&ecirc;ncia e a explora&ccedil;&atilde;o espacial.
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/12/12235251975619.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Vox / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Conforme explicou Gabriel em seu estudo, a IA, assim como plataformas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/machine-learning/" target="_blank" title="Machine Learning">machine learning</a>, v&ecirc;m sendo empregadas especialmente no reconhecimento do que os astr&ocirc;nomos chamam de &ldquo;tecnomarcadores&rdquo;, ou seja, evid&ecirc;ncias que possam indicar a exist&ecirc;ncia de seres inteligentes em outros planetas. Mais especificamente, o papel dessas tecnologias &eacute; o de detectar padr&otilde;es peculiares em emiss&otilde;es c&oacute;smicas, como seriam as rajadas de r&aacute;dio que viajam pelo cosmos, por exemplo, j&aacute; que elas poderiam consistir em sinais produzidos por seres alien&iacute;genas, ou forma&ccedil;&otilde;es incomuns que indicassem a exist&ecirc;ncia de constru&ccedil;&otilde;es ou ruinas extraterrestres.
No entanto, segundo Gabriel, o que a IA e as plataformas de machine learning fazem &eacute; encontrar esses padr&otilde;es an&ocirc;malos e alertar os &ldquo;terr&aacute;queos&rdquo; que, por sua vez, podem se convencer de que finalmente encontraram evid&ecirc;ncias concretas de que n&atilde;o estamos sozinhos no cosmos &ndash; quando, na realidade, as tecnologias apenas entregaram &ldquo;falsos positivos&rdquo;.
<h2>Viu isso?</h2>
O professor baseou sua teoria em testes que envolveram apresentar imagens do planeta-an&atilde;o Ceres a um grupo de 163 pessoas e pedir que elas identificassem estruturas potencialmente &ldquo;alien&iacute;genas&rdquo;. Pois, h&aacute; alguns anos, a descoberta de pontos brilhantes no planeta deu o que falar entre os ca&ccedil;adores de ETs, assim como uma forma&ccedil;&atilde;o estranhamente quadrada que foi avistada por l&aacute;.
<figure class="image"><img alt="" height="938" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/12/12235437381620.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte: Space.com / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
No fim, os pontos brilhantes n&atilde;o passavam de dep&oacute;sitos salinos que refletiam a luz solar, enquanto a forma&ccedil;&atilde;o geom&eacute;trica foi confirmada como sendo produzida por efeitos de luz e sombra. Mas, em sua pesquisa, Gabriel n&atilde;o ofereceu explica&ccedil;&otilde;es aos participantes, mostrou imagens contendo essas caracter&iacute;sticas a eles e, como esperado, muitos n&atilde;o tiveram dificuldade alguma em apontar a estrutura quadrada ao professor.
Al&eacute;m disso, o espanhol &ldquo;ensinou&rdquo; uma IA a identificar quadrados e tri&acirc;ngulos na superf&iacute;cie de Ceres e, ademais de encontrar a forma&ccedil;&atilde;o descrita antes, a tecnologia identificou uma estrutura triangular que nenhum dos participantes nos testes havia notado antes. E bastou com que o pesquisador mostrasse a descoberta da m&aacute;quina aos humanos para que v&aacute;rios deles passassem a v&ecirc;-la claramente tamb&eacute;m.
O que os resultados dos experimentos de Gabriel apontam &eacute; que, apesar de provavelmente conseguir &ldquo;enxergar&rdquo; coisas que temos dificuldade em identificar, a IA pode causar confus&otilde;es com seus achados &ndash; e induzir os terr&aacute;queos a pensar que encontraram provas de que existem (ou existiram) aliens por a&iacute;, quando, na realidade, as m&aacute;quinas s&oacute; detectam padr&otilde;es e cabe aos humanos interpretar os dados e diferenciar o que &eacute; real de um cl&aacute;ssico exemplo de pareidolia.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150028-religioes-encarariam-invasao-alienigena.htm" target="_blank" title="Como algumas religi&otilde;es encarariam uma invas&atilde;o alien&iacute;gena?">Como algumas religi&otilde;es encarariam uma invas&atilde;o alien&iacute;gena?</a>

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IA pode induzir humanos ao erro na busca por seres alienígenas

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Imagem de Como a IA está ajudando a rastrear o coronavírus no tecmundo

Uma equipe internacional usou o aprendizado de máquina para vasculhar as mídias sociais e outros canais na internet atrás de sinais do coronavírus

O&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> est&aacute; cada vez mais mortal na China: mais de 64 mil pessoas j&aacute; contra&iacute;ram a doen&ccedil;a e 1,3 morreram, segundo dados divulgados pelas autoridades na sexta-feira. Para tentar a ajudar a procurar sinais da doen&ccedil;a, pesquisadores est&atilde;o usando t&eacute;cnicas de <a href="http://www.tecmundo.com.br/machine-learning/" target="_blank" title="Machine Learning">machine learning</a>&nbsp;em m&iacute;dias sociais, na web e outros dados.
John Brownstein, diretor de Inova&ccedil;&atilde;o da Harvard Medical School e especialista em minerar informa&ccedil;&otilde;es de m&iacute;dias sociais para tend&ecirc;ncias de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>, faz parte de uma equipe internacional que usa o aprendizado de m&aacute;quina para vasculhar postagens, reportagens, dados de canais oficiais de sa&uacute;de p&uacute;blica e informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pelos m&eacute;dicos para encontrar sinais de que o v&iacute;rus possa estar em outros pa&iacute;ses. O programa que eles criaram procura publica&ccedil;&otilde;es nas redes sociais que mencionam sintomas espec&iacute;ficos de &aacute;reas onde os m&eacute;dicos relataram casos em potencial.
At&eacute; o momento, outros pa&iacute;ses relataram menos casos da doen&ccedil;a&nbsp;e, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de, a taxa de novas infec&ccedil;&otilde;es diminuiu nos &uacute;ltimos dias. Mas ainda n&atilde;o est&aacute; claro se a propaga&ccedil;&atilde;o realmente est&aacute; desacelerando ou se novos pacientes s&oacute; est&atilde;o se tornando mais dif&iacute;ceis de rastrear.
Mesmo assim, a abordagem de Brownstein provou ser capaz de detectar tra&ccedil;os do coronav&iacute;rus em um grande palheiro de informa&ccedil;&otilde;es, e o diretor acredita que al&eacute;m de identificar novos casos, a t&eacute;cnica pode ajudar os especialistas a aprender como o v&iacute;rus se comporta. E at&eacute; ser poss&iacute;vel determinar atrav&eacute;s dela a idade, sexo e localiza&ccedil;&atilde;o das pessoas em maior risco com mais facilidade do que usando fontes m&eacute;dicas oficiais.
Informa&ccedil;&otilde;es fornecidas por terceiros, coletadas usando volunt&aacute;rios ou sites criados para oferecer informa&ccedil;&otilde;es sobre a doen&ccedil;a, tamb&eacute;m s&atilde;o importantes para o esfor&ccedil;o. A equipe de Brownstein est&aacute; trabalhando a Buoy, uma empresa com sede em Boston, que oferece aconselhamento online sobre sa&uacute;de a milh&otilde;es de norte-americanos atrav&eacute;s de portais de provedores de sa&uacute;de. A empresa dar&aacute; conselhos para quem suspeitar ter contra&iacute;do o v&iacute;rus, alimentando este programa e outras iniciativas digitais como uma fonte de dados.

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Como a IA está ajudando a rastrear o coronavírus

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Imagem de IA pode detectar relações causais em estudos de medicina no tecmundo

Inspirado na criptografia quântica, algoritmo deve explorar grandes bancos de dados médicos

Uma t&eacute;cnica desenvolvida por pesquisadores do Reino Unido, inspirada na criptografia qu&acirc;ntica, pode permitir a explora&ccedil;&atilde;o de grandes bancos de dados m&eacute;dicos por&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> (IA). O objetivo &eacute; conseguir fazer liga&ccedil;&otilde;es de causas e efeitos na medicina.
As doen&ccedil;as dependem do conhecimento dos efeitos de diferentes drogas ou mudan&ccedil;as no estilo de vida. Entender as rela&ccedil;&otilde;es de causa&nbsp;e efeito&nbsp;&eacute; complicado, e geralmente demanda estudos observacionais rigorosos ou ensaios cl&iacute;nicos randomizados.
Uma pesquisa da Universidade de Ottawa, de 2009, estima que foram produzidos mais de 50 milh&otilde;es de artigos cient&iacute;ficos desde 1665, e s&atilde;o publicados mais de 2 milh&otilde;es de novos artigos por ano. Esses estudos geram uma riqueza de dados m&eacute;dicos, mas s&atilde;o espalhados por diferentes bases.
Os computadores s&atilde;o &oacute;timos para detectar padr&otilde;es, mas s&atilde;o capazes apenas de fazer associa&ccedil;&otilde;es, sem determinar o que &eacute; causa e efeito nas correla&ccedil;&otilde;es. Nos &uacute;ltimos anos, cientistas da computa&ccedil;&atilde;o foram capazes de identificar rela&ccedil;&otilde;es causais em conjuntos de dados &uacute;nicos, o que ainda &eacute; muito limitado.
Os pesquisadores Anish Dhir e Ciar&aacute;n Lee, da Babylon Health, criaram uma t&eacute;cnica de IA para encontrar rela&ccedil;&otilde;es causais em diferentes conjuntos de dados. A descoberta pode permitir a explora&ccedil;&atilde;o de grandes bancos de dados m&eacute;dicos inexplorados e, possivelmente, descobrir novos v&iacute;nculos causais.
<h2>O caso Babylon Health</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/07/07154859712254.jpg" width="600" /> <figcaption>(Fonte: Babylon Health)</figcaption></figure>
A empresa Babylon Health &eacute; uma prestadora de servi&ccedil;os de sa&uacute;de digital do Reino Unido, que fornece consultas remotas com m&eacute;dicos e profissionais de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> por meio de um aplicativo baseado em chatbot.&nbsp;O app solicita que o paciente liste os seus sintomas, para realizar um diagn&oacute;stico e conselhos sobre o tratamento. A solu&ccedil;&atilde;o pretende filtrar pessoas que n&atilde;o precisam consultar um m&eacute;dico, para economizar tempo dos pacientes e profissionais.
Por&eacute;m, a empresa est&aacute; enfrentando pol&ecirc;micas. O Babylon aproveitou as mudan&ccedil;as estruturais no sistema de sa&uacute;de do Reino Unido que permitem que as pessoas se registrem no consult&oacute;rio m&eacute;dico fora da &aacute;rea em que vivem.
O servi&ccedil;o de GP at Hand da empresa, que usa videoconfer&ecirc;ncia para conectar pacientes a m&eacute;dicos, conseguiu registrar rapidamente milhares de pessoas. O sistema de sa&uacute;de do pa&iacute;s remunera o cl&iacute;nico geral por uma quantia fixa para cada paciente que registram. F&aacute;cil e de baixa manuten&ccedil;&atilde;o, os pacientes registrados no servi&ccedil;o custam menos do que aqueles que necessitam de mais tratamento. Assim, os planos de expans&atilde;o da empresa foram bloqueados antes de serem autorizados a prosseguir.
Em 2018, a empresa anunciou que sua IA poderia diagnosticar condi&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas melhor do que um m&eacute;dico humano. Um estudo no The Lancet, alguns meses depois, concluiu n&atilde;o apenas que isso era falso, mas que &ldquo;poderia ter um desempenho significativamente pior&rdquo;.
Ainda assim, o novo trabalho de Dhir e Lee sobre v&iacute;nculos causais merece ser levado a s&eacute;rio. Foi revisado por pares da &aacute;rea de medicina e ser&aacute; apresentada na respeitada confer&ecirc;ncia da Associa&ccedil;&atilde;o para o Avan&ccedil;o da Intelig&ecirc;ncia Artificial em Nova York.
<h2>Como funciona o novo m&eacute;todo</h2>
O novo m&eacute;todo de IA na medicina n&atilde;o usa <a href="http://www.tecmundo.com.br/machine-learning/" target="_blank" title="Machine Learning">machine learning</a>, mas &eacute; inspirado na criptografia qu&acirc;ntica, na qual uma f&oacute;rmula matem&aacute;tica pode ser usada para provar que ningu&eacute;m est&aacute; ouvindo a conversa.&nbsp;Os pesquisadores tratam os conjuntos de dados como conversas e vari&aacute;veis que influenciam esses conjuntos de maneira causal como bisbilhoteiros. Usando a matem&aacute;tica da criptografia qu&acirc;ntica, seu algoritmo pode identificar se esses efeitos existem ou n&atilde;o.&nbsp;
Eles testaram o sistema em conjuntos de dados nos quais as rela&ccedil;&otilde;es causais j&aacute; eram conhecidas, como dois conjuntos que medem o tamanho e a textura dos tumores da mama. A IA descobriu corretamente que tamanho e textura n&atilde;o tinham um nexo de causalidade entre si, mas que ambos eram determinados pelo tipo de tumor, se era maligno ou benigno.
Se os dados brutos estiverem dispon&iacute;veis, afirmam os cientistas, seu algoritmo pode identificar rela&ccedil;&otilde;es causais entre vari&aacute;veis, da mesma maneira que um estudo cl&iacute;nico faria.&nbsp;Em vez de procurar causas executando um novo estudo controlado randomizado, o software pode fazer isso somente usando os dados existentes.
Os idealizadores da tecnologia admitem que as pessoas precisar&atilde;o ser convencidas e esperam que o algoritmo seja pelo menos usado inicialmente para complementar os ensaios, talvez destacando os poss&iacute;veis v&iacute;nculos causais para o estudo. No entanto, &oacute;rg&atilde;os oficiais como a Administra&ccedil;&atilde;o de Medicamentos e Alimentos dos EUA j&aacute; aprovam novos medicamentos com base em ensaios que mostram apenas correla&ccedil;&atilde;o.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/software/150248-inteligencia-artificial-avancada-ainda-extremamente-burra.htm" target="_blank" title="A intelig&ecirc;ncia artificial mais avan&ccedil;ada ainda &eacute; extremamente burra">A intelig&ecirc;ncia artificial mais avan&ccedil;ada ainda &eacute; extremamente burra</a>

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IA pode detectar relações causais em estudos de medicina

O choque ao assistir esse filme pela primeira vez e a tristeza 🥺 #cenasdefilmes #umolhardoparaiso #saoirseRonan #stanleytucci

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