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Imagem de Cientistas desenvolvem computador que prevê pensamentos humanos no tecmundo

Projeto da Universidade de Helsinque, na Finlândia, é capaz de transformar previsões de pensamentos em imagens

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finl&acirc;ndia, desenvolveram um computador capaz de prever pensamentos humanos por meio do monitoramento de sinais cerebrais. A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> usa um processo similar &agrave; imagina&ccedil;&atilde;o para traduzir os dados registrados em imagens inteiramente novas, nunca observadas.&nbsp;
O m&eacute;todo, chamado de neuroadaptive generative modelling ("modelagem generativa neuroadaptiva", em tradu&ccedil;&atilde;o livre), &eacute; baseado em uma nova interface c&eacute;rebro-computador (BCI ou ICC, em ingl&ecirc;s) e permite a comunica&ccedil;&atilde;o bidirecional entre o c&eacute;rebro humano e um dispositivo externo. Para testar sua efici&ecirc;ncia, foram convidados 31 volunt&aacute;rios, que observaram centenas de diversos retratos de pessoas criados por uma&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia Artificial</a> (IA), enquanto era realizado o monitoramento de suas atividades cerebrais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/21/21152635373321.jpg" alt="Exemplo de retrato gerado artificialmente por uma IA. (Fonte: Generated Photos / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Exemplo de retrato gerado artificialmente por uma IA. (Fonte: Generated Photos / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os cientistas pediram aos participantes do experimento que focassem em determinadas caracter&iacute;sticas faciais dos retratos, como rostos mais velhos ou que estivessem sorrindo. As informa&ccedil;&otilde;es obtidas durante a observa&ccedil;&atilde;o e o monitoramento dos sinais cerebrais foram transmitidos para uma rede neural, que comparou os resultados em busca de combina&ccedil;&otilde;es equivalentes entre o que as cobaias focavam e as imagens observadas.
Como resultado, a rede neural conseguiu definir que tipos de rostos os participantes estavam pensando e, assim, servir como base para compara&ccedil;&atilde;o nos testes com o modelo de computador. Ao fim dos testes, as imagens criadas pelo projeto e as faces com caracter&iacute;sticas faciais observadas em foco pelos convidados foram comparadas e obtiveram 83% de precis&atilde;o na semelhan&ccedil;a, o que afirmou a efici&ecirc;ncia do m&eacute;todo.
<h2 style="text-align: justify;">Aplicabilidade do novo m&eacute;todo</h2>
A t&eacute;cnica de modelagem generativa neuroadaptiva&nbsp;pode auxiliar n&atilde;o somente na gera&ccedil;&atilde;o de novos retratos faciais, mas tamb&eacute;m em outras &aacute;reas, como a Psicologia, a Neuroci&ecirc;ncia Cognitiva e &aacute;reas criativas.&nbsp;
"Se voc&ecirc; desejar desenhar ou ilustrar algo, mas &eacute; incapaz de faz&ecirc;-lo, o computador pode ajud&aacute;-lo a realizar seu objetivo. Ele pode apenas observar o foco de sua aten&ccedil;&atilde;o e prever o que voc&ecirc; gostaria de criar," comentou Tuuka Ruotsalo, um dos respons&aacute;veis pelo projeto.
O projeto ainda est&aacute; em desenvolvimento e pode ter outras aplica&ccedil;&otilde;es. O atual foco da pesquisa &eacute; possibilidade do modelo expor associa&ccedil;&otilde;es inconscientes, o que poderia ajudar em novas perspectivas da Psican&aacute;lise.

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Cientistas desenvolvem computador que prevê pensamentos humanos

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Imagem de Relógio em Nova York mostra tempo restante para colapso climático no tecmundo

O projeto artístico apresenta o prazo para que mudanças sejam feitas antes que os efeitos do aquecimento global se tornem irreversíveis

<head></head><body>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/relogio" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relógio</a> digital do Metronome, uma das instalações artísticas mais famosas de Nova York, deixou de informar as horas, como faz há mais de 20 anos, para exibir um importante alerta para a humanidade. Desde o último sábado (19), ele iniciou a contagem regressiva para um colapso climático que a Terra pode sofrer, em decorrência do <a href="http://tecmundo.com.br/aquecimento-global" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>.Com a frase “A Terra tem um prazo”, o projeto artístico começou a contagem do tempo restante para que atitudes sejam tomadas antes de os efeitos das mudanças climáticas se tornarem irreversíveis. Em seguida, foi exibida a sequência numérica “7:103:15:40:07”, que representa os anos, dias, horas, minutos e segundos até o prazo se encerrar, a partir daquele momento.De acordo com os artistas Gan Golan e Andrew Boyd, responsáveis pelo “Relógio do Clima”, como o projeto foi denominado, o tempo que resta até o colapso climático foi calculado com base em dados do Instituto de Pesquisa Mercator Global Commons e Mudança Climática em Berlim, na Alemanha.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/21/21184347435065.jpg" alt="A instalação artística ficará no Metronome até o dia 27 de setembro.">A instalação artística ficará no Metronome até o dia 27 de setembro.“Essa é a nossa maneira de gritar esse número do alto”, disse Golan em entrevista ao The New York Times, referindo-se ao local onde o alerta foi dado. A dupla também já fez um relógio climático portátil para a ativista sueca <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/158481-documentario-sobre-greta-thunberg-chegara-ao-hulu-em-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Greta Thunberg</a>, em 2019.<h2>Inspirado no Relógio do Juízo Final</h2>O relógio do clima, que já teve versões lançadas em Berlim (Alemanha) e em Paris (França), foi inspirado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113276-relogio-do-apocalipse-o-fim-do-mundo-esta-mais-proximo-do-que-nunca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Relógio do Juízo Final</a> (Doomsday Clock), mantido pelo Bulletin of the Atomic Scientists da Universidade de Chicago. O dispositivo simbólico, lançado em 1947, marca o tempo restante para a destruição do mundo por uma guerra nuclear.Segundo os criadores, a inspiração para a ação também veio do National Debt Clock, igualmente instalado em Nova York. O relógio da dívida nacional mede os níveis correntes da dívida do governo dos Estados Unidos.A previsão é de que a contagem para o colapso climático seja exibida no Metronome até o próximo domingo (27), mas os artistas estão tentando encontrar um outro local para a sua instalação permanente. A contagem também pode ser acompanhada pelo <a href="https://climateclock.world/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site do relógio do clima</a>.</body>

ClimateClock/Reprodução

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Relógio em Nova York mostra tempo restante para colapso climático

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Imagem de Agência Espacial Alemã exibe incrível conceito de veículo modular  no tecmundo

Em um único sistema de transmissão, poderiam ser instaladas cápsulas que o transformariam em uma uma van, um ônibus convencional e até um ônibus espacial

<head></head><body>Que tal ter um veículo que se transforme em um ônibus espacial ou convencional, uma van de carga ou uma loja móvel quando você bem entender? Por enquanto, parece algo fora da realidade, mas é o que apresenta a proposta divulgada pela Agência Espacial Alemã, cujo protótipo modular futurista promete essas funcionalidades e ainda mais. Trata-se do U-shift, que permitiria a troca de estruturas semelhantes a cápsulas fixadas em sua parte superior, lembrando um caminhão em escala reduzida.Projetado para se guiar sem o auxílio de qualquer motorista, o conceito, além de ser extremamente rebaixado, de acordo com a instituição, pode se tornar uma opção mais barata que as tradicionais, específicas para cada uso, pois dispensaria a construção de sistemas de transmissão exclusivos, o que o tornaria ideal para diversas aplicações. Suas capacidades também foram detalhadas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/21/21154630629333.jpg" alt="Sistema de transmissão único seria compatível com capsulas que alterariam sua estrutura.">Sistema de transmissão único seria compatível com capsulas que alterariam sua estrutura.<h2>Para todos os momentos</h2>Se utilizado para o transporte de cargas, o U-shift teria espaço suficiente para quatro paletes ou oito armários com rodinhas. Agora, se o negócio fosse carregar passageiros, sete pessoas poderiam ser confortavelmente acomodadas em seu interior, que incluiria um assento extra dobrável.&nbsp;Em seu conceito atual, o veículo ainda é controlado remotamente. O objetivo? Que ele se torne totalmente autônomo e faça entregas ou corridas para passageiros 24 horas por dia.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/21/21153623328327.jpg" alt="Transporte de passageiros seria uma de suas funcionalidades.">Transporte de passageiros seria uma de suas funcionalidades.Entretanto, para que chegue a isso, a agência tem muito trabalho pela frente. Por enquanto, está focada em reforçar o sistema de transmissão do protótipo, instalar o hardware de rede e fazer outras melhorias, que contemplam, também, um novo sistema de bateria.&nbsp;Como vários projetos, ainda não é possível saber se ele realmente verá a luz do dia, mas que a ideia impressiona, bem, isso não tem como negar.</body>

Reprodução

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Agência Espacial Alemã exibe incrível conceito de veículo modular 

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Imagem de Médicos se preparam para o primeiro transplante de olhos biônicos no tecmundo

Especialistas acreditam que o implante poderá auxiliar problemas oftalmológicos e até mesmo os casos de paralisia

Um dispositivo bi&ocirc;nico desenvolvido por pesquisadores da Universidade Monash, em Melbourne, na Austr&aacute;lia, poder&aacute; ser capaz de devolver a vis&atilde;o a pessoas cegas por meio de um implante cerebral. Em fase de testes, a tecnologia est&aacute; em prepara&ccedil;&atilde;o para ser implantada pela primeira vez em humanos e poder&aacute; tamb&eacute;m auxiliar em casos de paralisia.
O dispositivo, chamado de&nbsp;Gennaris bionic vision system&nbsp;("Sistema Gennaris de Vis&atilde;o Bi&ocirc;nica", em tradu&ccedil;&atilde;o livre), est&aacute; em desenvolvimento h&aacute; 10 anos e funciona atrav&eacute;s de um aparelho similar a um headset,&nbsp;que se comunica com microel&eacute;trodos implantados no c&eacute;rebro. Ao ignorar os nervos &oacute;pticos danificados, o sistema permitir&aacute; que sinais de informa&ccedil;&atilde;o sejam transmitidos da retina diretamente para os receptores cerebrais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/15/15141804003321.jpg" alt="Sistema Gennaris de Vis&atilde;o Bi&ocirc;nica. (Fonte: Universidade de Monash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Sistema Gennaris de Vis&atilde;o Bi&ocirc;nica. (Fonte: Universidade de Monash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O aparato externo do sistema Gennaris, composto de tecnologias similares a de um celular, inclui uma c&acirc;mera e um transmissor wireless. Uma unidade de processador no corpo do dispositivo lida com o processamento de dados, enquanto o sistema interno de microel&eacute;trodos os transmite para o c&eacute;rebro.&nbsp;
De acordo com um dos desenvolvedores do projeto, o professor Arthur Lowery, a tecnologia poder&aacute; criar padr&otilde;es visuais com at&eacute; 172 pontos de luz, que auxiliar&atilde;o os usu&aacute;rios a se localizarem melhor em diversos ambientes.
<h2 style="text-align: justify;">Outras aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
Com o poss&iacute;vel sucesso do implante cerebral para a vis&atilde;o bi&ocirc;nica, os pesquisadores esperam adaptar a tecnologia para ajudar no tratamento de problemas neurol&oacute;gicos severos, como a paralisia em determinados membros e at&eacute; mesmo a perda completa ou parcial de movimentos.&nbsp;
Embora os testes humanos ainda estejam sem data prevista, estudos feitos em ovelhas no &uacute;ltimo m&ecirc;s de julho mostraram resultados promissores. O Sistema Gennaris foi implantado no c&eacute;rebro das cobaias por meio de um sensor pneum&aacute;tico e n&atilde;o apresentou problemas ou adversidades &agrave; sa&uacute;de mesmo ap&oacute;s 2,7 mil horas de est&iacute;mulo.

Universidade de Monash / Reprodução

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Médicos se preparam para o primeiro transplante de olhos biônicos

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Imagem de As previsões tecnológicas mais "furadas" do The New York Times no tecmundo

Fundado em 1851, um dos jornais mais respeitados do mundo já errou feio em algumas de suas previsões

Com 169 anos de hist&oacute;ria, o The New York Times &eacute; um dos jornais mais importantes e respeitados do mundo. E no meio de tantas edi&ccedil;&otilde;es e reportagens, algumas previs&otilde;es feitas no jornal se provaram furadas ao longo dos anos. Vamos conhecer 5 delas?
<h2 style="text-align: justify;">1. Apple n&atilde;o ir&aacute; fazer um celular</h2>
Em 2006, o The New York Times publicou uma mat&eacute;ria dizendo que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple</a> provavelmente nunca iria lan&ccedil;ar um celular. Apenas um ano depois da publica&ccedil;&atilde;o, a previs&atilde;o do jornal se mostrou errada, e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple</a> lan&ccedil;ou o seu primeiro iPhone, se tornando um dos celulares mais desejados e vendidos do mundo.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/tim-cook-11140813860346.jpg" alt="tim cook" />Tim Cook, atual CEO da Apple, sobe ao palco para anunciar novos iPhones todos os anos desde 2007
Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/156188-iphone-12-tem-data-lancamento-confirmada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone 12 tem data de lan&ccedil;amento &ldquo;confirmada&rdquo;</a>
<h2 style="text-align: justify;">2. A televis&atilde;o n&atilde;o ir&aacute; durar</h2>
No ano de 1939, o jornal afirmou: &ldquo;o problema da televis&atilde;o &eacute; que as pessoas precisam sentar e ficar com os olhos grudados na tela, a t&iacute;pica fam&iacute;lia americana n&atilde;o tem tempo para isso&rdquo;. O jornalista n&atilde;o poderia estar mais errado em sua previs&atilde;o. Presente em praticamente todas as casas, a televis&atilde;o &eacute; fonte de <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/176386-novas-plataformas-streaming-acirrar-concorrencia-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entretenimento</a> e not&iacute;cias para muitas fam&iacute;lias.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/bored-panda-11140616062344.jpg" alt="bored panda" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/BoredPanda)
<h2 style="text-align: justify;">3. O notebook n&atilde;o ir&aacute; se popularizar</h2>
Quando os primeiros <a href="https://www.tecmundo.com.br/notebook" rel="noopener noreferrer" target="_blank">notebooks</a> come&ccedil;aram a aparecer, muitos n&atilde;o acreditavam que o aparelho iria se tornar popular. &nbsp;
Em 1985, uma mat&eacute;ria do The New York Times&nbsp;afirmava que as pessoas n&atilde;o iriam querer carregar seu computador para outros lugares e que o verdadeiro futuro dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/notebook" rel="noopener noreferrer" target="_blank">notebooks</a> ia estar restritos para mercados espec&iacute;ficos. N&atilde;o precisamos falar que esta previs&atilde;o se provou completamente errada, certo?
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.freepik.com/free-photo/front-view-notebook-cup-coffee-inspiration-mock-up-concept_9479948.htm#page=1&amp;query=notebook&amp;position=27"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/11134110083325.jpg" alt="Hoje em dia, o notebook &eacute; uma das principais ferramentas de trabalho" />Hoje em dia, o notebook &eacute; uma das principais ferramentas de trabalho
<h2 style="text-align: justify;">4. O Twitter n&atilde;o ir&aacute; ser um neg&oacute;cio</h2>
Hoje com mais de 500 milh&otilde;es de usu&aacute;rios, &eacute; f&aacute;cil afirmar que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> &eacute; um neg&oacute;cio rent&aacute;vel. Por&eacute;m, em 2007, o jornal previu que a realidade ia ser bem diferente para a rede social. Para a nossa alegria, a previs&atilde;o n&atilde;o se concretizou.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/twitter-11141119596348.jpg" alt="twitter" />Visual da rede social nos seus prim&oacute;rdios (Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2 style="text-align: justify;">5. O foguete n&atilde;o ir&aacute; sair da Terra</h2>
A ideia de um foguete deixar a atmosfera da Terra era algo surpreende nos anos 30. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que em 1936 um dos jornais mais antigos do mundo foi enf&aacute;tico: isso nunca vai acontecer.&nbsp;
Apenas 33 anos depois alguns foguetes j&aacute; tinham deixado a atmosfera, assim como o homem pisava na lua pela primeira vez. Atualmente, j&aacute; temos at&eacute; empresas privadas, como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>, trabalhando para disponibilizar o turismo espacial.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SpaceX/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://spacenews.com/spacex-successfully-launches-a-u-s-space-force-gps-3-satellite-recovers-rockets-first-stage/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/11/11134331162327.jpg" alt="A SpaceX est&aacute; investindo em turismo espacial para os pr&oacute;ximos anos" />A SpaceX est&aacute; investindo em turismo espacial para os pr&oacute;ximos anos

Freepik/Divulgação

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As previsões tecnológicas mais 'furadas' no The New York Times

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Imagem de Cientistas desenvolvem chip com resfriamento líquido interno  no tecmundo

Estudo indica eficiência energética e dissipação de calor promissoras

Pesquisadores su&iacute;&ccedil;os deram um passo importante no desenvolvimento de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/processadores/" target="_blank" title="Processadores">processadores</a> com resfriamento l&iacute;quido interno, o que pode auxiliar na elimina&ccedil;&atilde;o de gargalos tecnol&oacute;gicos decorrentes do calor gerado por tais componentes. Utilizando uma espessa camada adesiva de dupla face de sil&iacute;cio em dispositivos de nitreto de g&aacute;lio, eles conseguiram torn&aacute;-la parte dos circuitos em vez de simplesmente integr&aacute;-la para aumentar a compatibilidade mercadol&oacute;gica.
O processo para chegar a esse resultado, entretanto, n&atilde;o foi simples e exigiu uma an&aacute;lise detalhada de formas geom&eacute;tricas aplic&aacute;veis. Normalmente, chips que se valem desse m&eacute;todo de resfriamento s&atilde;o constru&iacute;dos a partir de um sistema repleto de canais por onde passa a &aacute;gua. Respons&aacute;vel por bombe&aacute;-la, ele &eacute; acoplado ao equipamento propriamente dito.&nbsp;
Mesmo auxiliando na dissipa&ccedil;&atilde;o do calor, isso prejudica a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, j&aacute; que demanda um consumo maior para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/133343-google-coloca-ia-cuidar-resfriamento-servidores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombeamento da subst&acirc;ncia</a> e, claro, o funcionamento pleno do conjunto. A novidade, por outro lado, soluciona esse problema.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/10/10173932418314.png" alt="Novo sistema pode auxiliar na elimina&ccedil;&atilde;o de gargalos tecnol&oacute;gicos." />Novo sistema pode auxiliar na elimina&ccedil;&atilde;o de gargalos tecnol&oacute;gicos.
Para que as partes mais quentes da por&ccedil;&atilde;o de nitreto de g&aacute;lio fossem colocadas pr&oacute;ximo a pelo menos um dos canais e atendesse requisitos de varia&ccedil;&atilde;o de largura e espa&ccedil;amento, os cientistas testaram diversas possibilidades e, na melhor delas, a citada acima, fluxos de calor de calor de at&eacute; 1.700 watts por cent&iacute;metro quadrado foram suportados, enquanto o aumento de temperatura do chip foi limitado a 60 &deg;C.
<h2>Aprimoramento mais que bem-vindo (se poss&iacute;vel)</h2>
Ap&oacute;s cortarem os canais na fita de sil&iacute;cio com um laser e colarem o chip sobre ela, os respons&aacute;veis pelo estudo bombearam a &aacute;gua para o adesivo e, dada a sua proximidade com o componente, se livraram da transfer&ecirc;ncia posterior do l&iacute;quido para o equipamento e sua retirada.&nbsp;
Por fim, empacotaram tudo em uma placa eletr&ocirc;nica padr&atilde;o, que dispensa a conex&atilde;o com v&aacute;lvulas tradicionalmente utilizada para alimentar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/123426-sustentavel-novo-campus-google-usar-bombas-geotermicas-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema exclusivo de resfriamento</a>. Em suma, o dispositivo poderia extrair 176 watts enquanto exigiria um fluxo de &aacute;gua de menos de 1 mil&iacute;metro por segundo.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dvez_iOLnIA" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Ampliar a aplica&ccedil;&atilde;o do projeto, infelizmente, requer mais tempo, j&aacute; que algo simples foi escolhido para os testes. Quanto maior a complexidade, maiores s&atilde;o os desafios dos ajustes, al&eacute;m do fato de que a estabilidade em longo prazo ainda &eacute; uma inc&oacute;gnita.&nbsp;
De qualquer modo, segundo os autores, considerando que cerca de 30% da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> consumida e que, anualmente, cerca de 100 bilh&otilde;es de litros de &aacute;gua s&atilde;o direcionados ao resfriamento de data centers, com o aprimoramento sugerido, os valores poderiam ser reduzidos a 1% do montante atual &ndash; e isso &eacute; algo que desperta muita aten&ccedil;&atilde;o.

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Cientistas desenvolvem chip com resfriamento líquido interno 

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Imagem de Força Aérea dos EUA usa “cães robôs” ao “estilo Black Mirror” no tecmundo

Equipamentos fazem parte do Sistema de Gerenciamento de Batalha Avançada, que recebeu US$ 3,3 bilhões em investimentos nos últimos 5 anos

Como parte do Sistema de Gerenciamento de Batalha Avan&ccedil;ada (ABMS, na sigla em ingl&ecirc;s), o Departamento de For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos implantou rob&ocirc;s quadr&uacute;pedes que se parecem com c&atilde;es, para defender o per&iacute;metro de suas bases.
<h2><a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/157108-black-mirror-showrunner-diz-que-serie-nao-e-bem-vinda-no-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Black Mirror</a> versus vida real</h2>
Os "c&atilde;es rob&ocirc;s" da For&ccedil;a A&eacute;rea norte-americana s&atilde;o fabricados pela Ghost Robotics e se parecem muito com as m&aacute;quinas do epis&oacute;dio "<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/170828-black-mirror-trailer-e-poster-do-episodio-metalhead-da-4-temporada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Metalhead</a>" da s&eacute;rie Black Mirror. No entanto, para quem acha que esses equipamentos poderiam ser apenas assunto de obras de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, eles s&atilde;o uma pequena parte do projeto ABMS, que j&aacute; recebeu cerca de US$ 3,3 bilh&otilde;es em investimentos nos &uacute;ltimos 5 anos.
A Ghost Robotics apresenta os Vision 60, como s&atilde;o chamados os c&atilde;es rob&ocirc;s, como&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/veiculos/" target="_blank" title="Ve&iacute;culos">ve&iacute;culos</a> terrestres n&atilde;o tripulados, que podem ser personalizados e licenciados por empresas parceiras, aproveitando&nbsp; recursos como sensores, r&aacute;dios e estrutura f&iacute;sica da melhor forma que puderem, o que demonstra que o produto pretende atender a uma vasta gama de necessidades.
Na For&ccedil;a A&eacute;rea norte-americana, eles foram projetados para realizar miss&otilde;es remotas de inspe&ccedil;&atilde;o, vigil&acirc;ncia e mapeamento, assim como patrulhar os per&iacute;metros das bases, o que j&aacute; v&ecirc;m fazendo.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/P7mqaE07RQU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com o secret&aacute;rio adjunto da For&ccedil;a A&eacute;rea para aquisi&ccedil;&atilde;o, tecnologia e log&iacute;stica Will Roper, "os futuros campos de batalha ser&atilde;o caracterizados pela satura&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es", por isso &eacute; de extrema import&acirc;ncia investir em um arsenal b&eacute;lico que disponha de equipamentos com tecnologia de ponta.
Os Vision 60 foram testados sob condi&ccedil;&otilde;es extremas, para que sua capacidade de processar uma grande quantidade de informa&ccedil;&otilde;es fosse medida durante uma opera&ccedil;&atilde;o real. Para John Raymond, chefe de opera&ccedil;&otilde;es especiais, &eacute; importante que essas m&aacute;quinas sejam exploradas nas mais adversas situa&ccedil;&otilde;es, a fim de buscar novas estrat&eacute;gias de utiliza&ccedil;&atilde;o, uma vez que "potenciais advers&aacute;rios est&atilde;o investindo pesadamente nesses campos".

https://www.youtube.com/watch?v=P7mqaE07RQU

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Força Aérea dos EUA usa 'cães robôs' ao estilo Black Mirror

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Imagem de Neuralink: o que dizem especialistas sobre o chip cerebral? no tecmundo

Tem quem torça o nariz para a novidade, mas sem dúvidas o dispositivo chamou a atenção

Na &uacute;ltima sexta-feira (28), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177132-elon-musk-mostra-chip-cerebral-funcionando-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk exibiu ao mundo como o chip Neuralink funcionaria</a> em um c&eacute;rebro humano utilizando um porco; segundo ele, a solu&ccedil;&atilde;o, ainda em desenvolvimento, poderia tratar in&uacute;meras condi&ccedil;&otilde;es, desde depress&otilde;es at&eacute; danos cerebrais. A demonstra&ccedil;&atilde;o, entretanto, gerou controv&eacute;rsias que foram al&eacute;m de acusa&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177263-peta-critica-elon-musk-usar-porcos-testes-neuralink.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maus-tratos a animais</a>. Em entrevista ao Inverse, neurologistas reconhecem a evolu&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s do dispositivo, mas acham que precipita&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; o melhor caminho.
Grande parte das cr&iacute;ticas foi direcionada &agrave;s promessas realizadas pelo empres&aacute;rio, j&aacute; que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177173-apresentacao-neuralink-nao-empolga-comunidade-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de acordo com especialistas</a>, qualquer finalidade pr&aacute;tica demandaria anos para ser concretizada. Kevin Tracey, professor de Neurocirurgia e presidente do Feinstein Institutes for Medical, n&atilde;o consegue imaginar, por exemplo, que haja alguma solu&ccedil;&atilde;o para os problemas citados antes de, pelo menos, 10 anos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/04/04165607450672.png" alt="Especialistas afirmam que promessas n&atilde;o seriam cumpridas rapidamente." />Especialistas afirmam que promessas n&atilde;o seriam cumpridas rapidamente.
Quanto a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155354-neuralink-enviar-musicas-cerebro-diz-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outras finalidades</a>, o professor de Neurologia John Krakauer, da Universidade Johns Hopkins, v&ecirc; impedimentos substanciais. "Deixe-me ser um pouco mais espec&iacute;fico. O dispositivo que vimos foi colocado em uma &uacute;nica &aacute;rea sens&oacute;rio-motora. Se quisermos ler pensamentos em vez de movimentos (presumindo que conhe&ccedil;amos sua base neural), onde o implantar&iacute;amos? De quantos precisar&iacute;amos? Como evitar&iacute;amos que o couro cabeludo fosse cravejado deles? Nada foi dito, claro", reflete.
Krakauer vai al&eacute;m e declara que, apesar da anima&ccedil;&atilde;o gerada pela possibilidade de o Neuralink <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk/115331-neuralink-elon-musk-unir-cerebro-humano-computadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transformar pessoas em X-Men</a>, j&aacute; existem solu&ccedil;&otilde;es menos invasivas para tratar as condi&ccedil;&otilde;es apontadas por Musk. "Temo que a parte divertida da coisa atrapalhe o pensamento cr&iacute;tico", complementa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/04/04165735404674.jpg" alt="Detalhes importantes teriam ficado de fora da apresenta&ccedil;&atilde;o." />Detalhes importantes teriam ficado de fora da apresenta&ccedil;&atilde;o.
<h2>Por outro lado...</h2>
Entretanto, h&aacute; quem ache <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176576-neuralink-empresa-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a iniciativa</a> um grande passo; um exemplo &eacute; Ralph Adolphs, professor do California Institute of Technology: "Este &eacute; um &oacute;timo exemplo de como a tecnologia ultrapassa nossa capacidade atual de uso." Ele tamb&eacute;m discorda de que o "fuzu&ecirc;" deva ser desaconselhado. "Precisamos de mais hype&nbsp;agora."
"Nos Estados Unidos, nos &uacute;ltimos 20 anos o investimento do governo federal em apoio &agrave; pesquisa n&atilde;o acompanhou a infla&ccedil;&atilde;o. Existe a ideia de que as coisas est&atilde;o muito boas e de que n&atilde;o precisamos gastar tanto dinheiro em estudos. Isso &eacute; um absurdo. A covid-19 provou que precisamos aumentar o entusiasmo e investir."
De todo modo, independentemente do posicionamento da comunidade cient&iacute;fica, n&atilde;o se pode negar: o bilion&aacute;rio sabe realmente chamar a aten&ccedil;&atilde;o.

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Neuralink: o que dizem especialistas sobre o chip cerebral?

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Imagem de Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor no tecmundo

Dispositivo inédito identifica mudanças de temperatura e pressão e pode revolucionar indústria de próteses

<head></head><body>Visando aprimorar próteses, oferecer melhores alternativas aos enxertos e até mesmo colaborar com o desenvolvimento de humanoides realistas, cientistas do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália, criaram uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147196-nova-pele-artificial-confere-sensacoes-dispositivos-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele artificial</a> capaz de reagir à dor como o tecido orgânico. A novidade foi anunciada no periódico Advanced Intelligent Systems.De acordo com os pesquisadores, o dispositivo simula os caminhos nervosos que conectam os receptores presentes na pele ao cérebro, replicando a velocidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica/39024-cientistas-criam-pele-eletronica-que-reproduz-o-tato-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resposta do corpo humano</a>. "Trata-se de nosso maior órgão sensorial, com funcionalidades complexas voltadas ao disparo rápido de sinais de alerta quando algo o machuca", explica Madhu Bhaskaran, líder do estudo. "Sentimos coisas o tempo todo através da pele, mas nossa resposta à dor só entra em ação em um determinado ponto, como quando tocamos algo muito quente ou muito afiado.""Tecnologia eletrônica alguma era capaz de simular o sentimento humano da dor – até agora", complementa o cientista.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/03/03155401481152.jpg" alt="A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar, mostra tecnologia semelhante.">A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar, mostra tecnologia semelhante.<h2>A pele que habito</h2>Um dos protótipos é uma pele artificial fina que <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/69163-nova-pele-artificial-consegue-sentir-calor-umidade-diferencas-pressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">identifica mudanças</a> de pressão e temperatura (calor e frio). Quando determinado limite é alcançado, ela reage da mesma forma que uma pele comum reagiria. Já o outro é feito de um material com espessura ainda menor e elástico, com funcionalidades semelhantes. Um terceiro é cerca de mil vezes mais fino que um único fio de cabelo e responde a mudanças de calor."Este é um passo crítico em direção ao desenvolvimento de sistemas de feedback sofisticados, dos quais precisamos para oferecer próteses e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127503-cientistas-desenvolvem-pele-artificial-cobra-vida-robo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robôs</a> realmente inteligentes", defende Bhaskaran. Ataur Rahman, também autor, por sua vez, ressalta as diferenças da pesquisa: "Enquanto algumas tecnologias existentes utilizam sinais elétricos para simular diferentes níveis de dor, os novos dispositivos podem reagir à pressão mecânica, à temperatura e à dor real, entregando a resposta mais adequada.""Isso significa que nossa pele artificial sabe a diferença entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/94050-cientistas-criam-pele-grafeno-elastica-retratil-sensivel-toque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tocar um alfinete suavemente</a> com os dedos ou se ferir acidentalmente com o objeto – uma distinção fundamental que ainda não havia sido alcançada", finaliza Rahman.</body>

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Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor

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Imagem de Holograma real, inspirado em Star Wars, é desenvolvido em Tóquio no tecmundo

Holograma mostra Terra girando em seu eixo e poderá ser visto de qualquer ângulo

Pesquisadores da Universidade de Agricultura e Tecnologia de T&oacute;quio avan&ccedil;aram no desenvolvimento de hologramas funcionais. Eles foram inspirados pelos primeiros projetores cinematogr&aacute;ficos do s&eacute;culo XIX e pelo R2D2 naquela cena de <a href="http://www.tecmundo.com.br/star-wars/" target="_blank" title="Star Wars">Star Wars</a>: Uma Nova Esperan&ccedil;a em que a ent&atilde;o Princesa Leia Organa envia um pedido de socorro a Obi-Wan Kenobi.
Foram utilizados nanomateriais de metassuperf&iacute;cie capazes de manipular a luz de forma &uacute;nica, segundo a pesquisa. Assim, foi poss&iacute;vel desenvolver um holograma "de verdade" com a Terra girando em seu eixo como exemplo. "As metassuperf&iacute;cies envolvem padr&otilde;es repetidos muito pequenos em escalas menores que o comprimento de onda da luz", dizem os pesquisadores. Assim, alterando o caminho da luz, foi criado um loop de 48 quadros da Terra girando. &Eacute; algo simples; com limita&ccedil;&otilde;es, por&eacute;m funcional.
<iframe width="420" height="426" src="https://widgets.figshare.com/articles/12416051/embed?show_title=1" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"> </iframe>
<h2 dir="ltr">Holograma "de verdade"</h2>
"Estamos usando um laser h&eacute;lio-neon como fonte de luz, que produz uma imagem&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/holografia/" target="_blank" title="Holografia">hologr&aacute;fica</a> avermelhada", disse Kentaro Iwami, engenheiro e autor do estudo. Segundo ele, o objetivo &eacute; desenvolver o projeto em cores para seja poss&iacute;vel observ&aacute;-lo de qualquer &acirc;ngulo.
Na publica&ccedil;&atilde;o dos resultados, os pesquisadores citaram hologramas de estrelas do pop, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/holografia/22229-holograma-do-rapper-tupac-shakur-pode-ter-custado-400-mil-dolares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o do rapper Tupac Shakur</a>. Eles disseram que "n&atilde;o s&atilde;o hologramas verdadeiros" e isso &eacute; percept&iacute;vel "se o espectador se mover ligeiramente para o lado" da exibi&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">6 horas para ser criado</h2>
Para criar os 48 quadros simulando a rota&ccedil;&atilde;o do planeta foi utilizada uma impressora de litografia por feixe de el&eacute;trons. Esse projeto espec&iacute;fico demorou 6 horas e meia para ser desenhado e se trata de algo curto e em loop; o filme hologr&aacute;fico em si &eacute; reproduzido em uma taxa de 30 quadros por segundo. Os pesquisadores calculam que um filme hologr&aacute;fico de 6 minutos levaria mais de 800 horas para ser desenhado.

Star Wars/Reprodução

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Holograma real inspirado em Star Wars é desenvolvido em Tóquio

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Imagem de PETA critica Elon Musk por usar porcos em testes do Neuralink no tecmundo

Organização que luta contra abusos em animais desafiou o executivo a implantar o chip em si mesmo no lugar de usar uma cobaia

A organização People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais, ou PETA) criticou os testes realizados por <a href="http://tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> no projeto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176576-neuralink-empresa-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neuralink</a>. A demonstração do leitor de atividades cerebrais a partir de chips, que promete conectar pessoa e máquina de uma forma nunca antes vista, foi apresentada ao mundo na prática <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177132-elon-musk-mostra-chip-cerebral-funcionando-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no final de agosto de 2020</a> usando um porco."O PETA desafia Elon Musk a se comportar como um pioneiro e implantar o chip do Neuralink em seu próprio cérebro em vez de explorar porcos sensíveis e espertos que não se voluntariaram para cirurgia, não apreciam palmadas e ficar em uma cela, e gostariam de ficar de fora de projetos utópicos", diz o comunicado, publicado no <a href="https://www.peta.org/media/news-releases/peta-president-on-elon-musks-neuralink-animal-experiments/#:~:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial da organização</a>.Durante a apresentação, Musk citou que o porco era o animal perfeito para os testes por semelhanças nas atividades cerebrais com os humanos. Ele ainda argumentou que a cirurgia é simples e o componente foi removido do animal após o experimento. Além das críticas dos ativistas, a demonstração do Neuralink também <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177173-apresentacao-neuralink-nao-empolga-comunidade-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não empolgou a comunidade científica</a>.

Neuralink

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PETA critica Elon Musk por usar porcos em testes do Neuralink

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Imagem de Apresentação da Neuralink não empolga comunidade científica no tecmundo

'Isso é engenharia sólida, mas neurociência medíocre', disse um pesquisador

Shakespeare diria &ldquo;muito barulho por nada&rdquo;: essa &nbsp;parece ter sido a impress&atilde;o geral da comunidade cient&iacute;fica sobre a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177132-elon-musk-mostra-chip-cerebral-funcionando-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demonstra&ccedil;&atilde;o do implante cerebral da Neuralink</a>, que, em um futuro incerto e segundo seu CEO, <a href="https://www.tecmundo.com.br/Elon-Musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, far&aacute; a liga&ccedil;&atilde;o entre c&eacute;rebro e computadores. Pelos coment&aacute;rios deixados no <a href="https://www.tecmundo.com.br/YouTube" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a> depois do streaming, quem assistiu se maravilhou e quem trabalha com neuroci&ecirc;ncia, nem tanto.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/31/31160022261290.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/elonmusk/status/1300098773348241408">&nbsp;Twitter/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176480-elon-musk-mostrara-chip-neural-funcionando-vivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Musk havia prometido</a> uma &ldquo;disparada de neur&ocirc;nios&rdquo; em tempo real,mas o que se viu foi tr&ecirc;s porquinhos fofos em um cercadinho, e apenas um deles tinha o implante. Os neur&ocirc;nios n&atilde;o foram vistos, mas ouvidos. Segundo Musk, os ringtones que soaram no palco eram as c&eacute;lulas cerebrais de Gertrudes percorrendo seu c&eacute;rebro em tempo real (laborat&oacute;rios mundo afora s&atilde;o capazes de fazer isso h&aacute; d&eacute;cadas).
A &uacute;nica exce&ccedil;&atilde;o da noite foi a apresenta&ccedil;&atilde;o do que Musk chamou de "o link": um disco do tamanho de uma moeda com chips de computador, que transmite via Bluetooth &nbsp;os sinais gravados dos eletrodos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/31/31154213613270.jpg" alt="Essa foi a &uacute;nica coisa que despertou interesse nos neurocientistas." />Essa foi a &uacute;nica coisa que despertou interesse nos neurocientistas.
<h2>Futuro ainda incerto</h2>
O maior inc&ocirc;modo &eacute; quanto &agrave; postura de Musk ao simplificar o processo (implantes neurais matam as c&eacute;lulas cerebrais &agrave; sua volta) e prometer um futuro que est&aacute; d&eacute;cadas &agrave; frente. Segundo ele, com o desenvolvimento das interfaces c&eacute;rebro-computador, chips poder&atilde;o ser instalados em um consult&oacute;rio m&eacute;dico, atrav&eacute;s de cirurgias de menos de uma hora.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176576-neuralink-empresa-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quatro anos depois de fundada, a Neuralink</a> n&atilde;o apresentou evid&ecirc;ncias de que seu chip poder&aacute; tratar problemas como depress&atilde;o, ins&ocirc;nia, autismo e tetra ou paraplegia. Em termos pr&aacute;ticos, ainda n&atilde;o h&aacute; um fio que sobreviva por longo tempo dentro do tecido cerebral sem sofrer corros&atilde;o.
A declara&ccedil;&atilde;o mais citada depois da apresenta&ccedil;&atilde;o foi a do neurocientista Andrew Jackson, da Universidade de Newcastle: &ldquo;Isso &eacute; engenharia s&oacute;lida, mas neuroci&ecirc;ncia med&iacute;ocre. Por fim, acho lament&aacute;vel que eles estejam apresentando seu trabalho dessa forma, em vez de publicar artigos revisados por pares, mas acredito que tenhamos que nos acostumar com interfaces neurais migrando da academia para o com&eacute;rcio&rdquo;.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/DVvmgjBL74w" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

Neuralink/YouTube/Reprodução

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Apresentação da Neuralink não empolga comunidade científica

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Imagem de Cientistas criam um verdadeiro exército de robôs microscópicos no tecmundo

Mais de 1 milhão de dispositivos são capazes de se mover e cada um mede apenas um décimo de milímetro

Pesquisadores da Universidade da Pensilv&acirc;nia criaram um verdadeiro ex&eacute;rcito de rob&ocirc;s microsc&oacute;picos que podem auxiliar, futuramente, em explora&ccedil;&otilde;es de tais escalas. Os cientistas conseguiram contornar o problema de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/mobilidade/" target="_blank" title="Mobilidade">mobilidade</a> das pequenas m&aacute;quinas, j&aacute; que, de acordo com Marc Miskin, l&iacute;der do estudo, devido &agrave; falta de componentes necess&aacute;rios que se ajustassem a esse tamanho, <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica/114313-cientistas-desenvolvem-robos-microscopicos-luta-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamentos desenvolvidos anteriormente</a> n&atilde;o contavam com a funcionalidade.
Isso foi poss&iacute;vel com a produ&ccedil;&atilde;o de um novo tipo de atuador &ndash; nome da pe&ccedil;a que permite a&ccedil;&otilde;es como "dobrar pernas" &ndash;, feito de uma camada extremamente fina de platina. Cada rob&ocirc; usa quatro deles, conectados a c&eacute;lulas solares em suas "costas", garantindo que os membros realizem movimentos em resposta a uma luz laser e impulsionem os corpos met&aacute;licos para frente.
Miskin n&atilde;o esconde a satisfa&ccedil;&atilde;o com o que a pesquisa alcan&ccedil;ou: "Cada c&eacute;lula solar &eacute; conectada a uma perna espec&iacute;fica. Quando se dispara um laser sobre elas em uma determinada sequ&ecirc;ncia, os membros s&atilde;o ativados e se contraem para se moverem na dire&ccedil;&atilde;o desejada. &Eacute; bem legal." Abaixo, voc&ecirc; pode ver o resultado da fa&ccedil;anha.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/n7ZzOCcA71Q" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Vagando pelo micromundo</h2>
Aplicando um m&eacute;todo semelhante ao utilizado na cria&ccedil;&atilde;o de placas de circuito, Miskin e sua equipe produziram os rob&ocirc;s microsc&oacute;picos em massa, chegando a mais de 1 milh&atilde;o de unidades &ndash; que medem menos de um d&eacute;cimo de mil&iacute;metro e s&atilde;o vis&iacute;veis apenas atrav&eacute;s de, como j&aacute; era de se imaginar, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mit/12340--pele-de-robo-e-capaz-de-revelar-o-mundo-microscopico-em-3d.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microsc&oacute;pios</a>.
Mais do que apenas passear, eles podem, inclusive, carregar dispositivos eletr&ocirc;nicos, o que expandiria suas aplica&ccedil;&otilde;es. "Estamos desenvolvendo equipamentos por meio dos quais teremos recursos de detec&ccedil;&atilde;o, capacidade de programa&ccedil;&atilde;o e afins", ressalta o pesquisador, afirmando que os pr&oacute;ximos passos envolvem justamente testes do tipo. Al&eacute;m disso, ele espera que consiga desenvolver <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143952-cientistas-criam-robos-formigas-comunicam-trabalham-conjunto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"enxames" dessa novidade</a>: "Coisas legais acontecem quanto muitos rob&ocirc;s trabalham juntos em vez de sozinhos."
Pequenos o suficiente para serem injetados com uma agulha hipod&eacute;rmica e feitos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149305-robos-vivos-criados-partir-celulas-tronco-sapos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">materiais biocompat&iacute;veis</a>, pode ser que, no futuro, eles vaguem por corpos humanos e revolucionem a medicina. "A esperan&ccedil;a &eacute; que esses rob&ocirc;s nos levem ao micromundo", finaliza Miskin.

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Cientistas criam um verdadeiro exército de robôs microscópicos

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Imagem de Coca x Pepsi: o dia em que a disputa chegou ao espaço no tecmundo

Disputa entre refrigerantes virou missão oficial da NASA em 1985

A Coca-Cola foi inventada em 1886, enquanto a Pepsi chegou em 1898. Desde ent&atilde;o, os dois refrigerantes travam uma guerra comercial que chegou at&eacute; o espa&ccedil;o. O feito aconteceu em 1985 e marcou o que ficou conhecido como a &ldquo;Guerra Espacial das Colas&rdquo;.
Partiu da Coca-Cola a iniciativa de enviar o refrigerante ao espa&ccedil;o. A empresa entrou em contato com a NASA para desenvolver uma latinha para viajar com o &ocirc;nibus espacial Challenger. No ambiente de microgravidade da &oacute;rbita da Terra, &eacute; necess&aacute;rio um mecanismo que empurre o l&iacute;quido para fora apenas na hora que o astronauta quiser &ndash; do contr&aacute;rio, uma bagun&ccedil;a poderia acontecer dentro da aeronave.
A lata foi adaptada para conter um saco pl&aacute;stico laminado com a bebida e uma bexiga pressurizada com di&oacute;xido de carbono, que servia para impulsionar o refrigerante para a boca. Tamb&eacute;m foi inclu&iacute;do uma v&aacute;lvula met&aacute;lica para impedir o vazamento do l&iacute;quido.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/17/17231130291374.jpg" alt="A lata da Coca-Cola" />A lata da Coca-Cola.
<h2>A cria&ccedil;&atilde;o das latas</h2>
Quando a Pepsi soube dos planos da Coca-Cola, ela implorou &agrave; NASA para participar da mesma miss&atilde;o. A ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o viu problema nisso, desde que a empresa desenvolvesse uma latinha a tempo do lan&ccedil;amento.&nbsp;
Enquanto a Coca investiu cerca de US$ 250 mil no dispositivo, a sua rival pegou um projeto em andamento, or&ccedil;ado em US$ 14 milh&otilde;es, para adaptar uma nova lata &ndash; a diferen&ccedil;a era que o di&oacute;xido de carbono n&atilde;o seria pr&eacute;-pressurizado, sendo produzido por elementos qu&iacute;micos dentro do recipiente.&nbsp;
Ainda assim, por ter sido feito &agrave;s pressas, o projeto da Pepsi parecia ter um pior acabamento. A latinha parecia mais um dispenser de chantilly e tinha menos tecnologia do que a da Coca, que teve mais tempo para elabora&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/17/17231224682375.jpg" alt="A lata da Pepsi" />A lata da Pepsi.
<h2>Miss&atilde;o oficial, mas com pouco cr&eacute;dito</h2>
A NASA tirou o corpo fora na guerra, sem dar um valor comercial para o experimento. A miss&atilde;o foi intitulada &ldquo;Avalia&ccedil;&atilde;o de recipientes de bebidas carbonatadas&rdquo; e deveria ser executada apenas quando os astronautas tivessem um tempinho sobrando. A principal atribui&ccedil;&atilde;o da equipe seria o estudo da f&iacute;sica solar, atmosf&eacute;rica e astrof&iacute;sica.
Por conta disso, alguns dos membros da tripula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o curtiram a incub&ecirc;ncia de testar dois s&iacute;mbolos comerciais no espa&ccedil;o. &ldquo;Achei que era fr&iacute;volo e depreciativo da ci&ecirc;ncia da miss&atilde;o&rdquo;, analisou o astronauta John-David Bartoe, 35 anos depois. Ele era o especialista em carga &uacute;til da Challenger e se recusou a fazer parte do experimento. &ldquo;Em retrospecto, isso foi est&uacute;pido da minha parte&rdquo;, concluiu.
A fim de evitar compara&ccedil;&otilde;es das bebidas para fins comerciais, os astronautas toparam avaliar apenas o dispositivo criado pelas empresas para beber no espa&ccedil;o. Foram enviadas 4 latinhas de cada marca para a aprecia&ccedil;&atilde;o a bordo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/17/17231258244377.jpg" alt="O astronauta Loren Acton experimentando a Pepsi" />O astronauta Loren Acton experimentando a Pepsi.
<h2>Poucas conclus&otilde;es</h2>
Os resultados apontaram que as latinhas funcionaram conforme o prometido. Ainda assim, foi imposs&iacute;vel n&atilde;o comentar a sensa&ccedil;&atilde;o de beber um refrigerante de cola no espa&ccedil;o. A primeira mudan&ccedil;a diz respeito &agrave; temperatura: elas embarcaram geladas na Challenger, mas perderam o resfriamento antes de serem ingeridas.&nbsp;
&ldquo;O problema era com as bebidas carbonatadas. Quando voc&ecirc; abre uma garrafa na Terra, as bolhas sobem e v&atilde;o embora. Se n&atilde;o h&aacute; gravidade, as bolhas n&atilde;o sobem&rdquo;, explicou o astronauta&nbsp;Tony England, que tamb&eacute;m estava a bordo. Segundo ele, os gases acumulados no est&ocirc;mago produziam "arrotos molhados".
A Coca-Cola ainda voltou ao espa&ccedil;o mais 3 vezes, entre 1991 e 1996, com novos dispositivos. J&aacute; a Pepsi s&oacute; enviou uma lata infl&aacute;vel gigante, em 1996, para gravar um comercial dentro da esta&ccedil;&atilde;o espacial russa Mir.

NASA

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Coca x Pepsi: o dia em que a disputa chegou ao espaço

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Imagem de Pesquisadores criam inseto-robô movido a álcool e minúsculo no tecmundo

Do tamanho de um besouro, o dispositivo pode ser usado, futuramente, em cirurgias complexas e como polinizador artificial

<head></head><body>Um micro-<a href="https://www.tecmundo.com.br/robo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robô</a> do tamanho de um inseto e movido a álcool é a nova invenção dos pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. O dispositivo, em formato de besouro, cujos detalhes foram revelados nessa quarta-feira (19), é capaz de realizar várias tarefas em locais de difícil acesso para os humanos.Batizado de RoBeetle, ele funciona com metanol, ao contrário de outros dispositivos semelhantes, geralmente alimentados por <a href="https://www.tecmundo.com.br/bateria" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baterias</a>. A escolha pelo combustível líquido não foi à toa, pois além de evitar o uso de fios e outros componentes, o metanol retém mais energia, em pequena escala, aumentando a sua autonomia.Outro detalhe que chama a atenção é o sistema de locomoção do inseto-robô, composto por músculos artificiais diminutos, capazes de contrair e relaxar, assim como os reais. Uma reação química iniciada com a queima do vapor do combustível é a responsável pela movimentação dos fios de liga de níquel-titânio presentes nas patas dele.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/20/20190150269444.gif" alt="O RoBeetle é capaz de se mover em diferentes tipos de superfícies.">O RoBeetle é capaz de se mover em diferentes tipos de superfícies.Pesando apenas 88 mg e medindo 15 mm, o RoBeetle também consegue carregar objetos até 2,6 vezes o seu peso, apesar de ser um dos menores e mais leves robôs autônomos já criados, podendo funcionar por até duas horas com o tanque cheio, conforme os responsáveis pelo projeto.<h2>Diferentes utilidades</h2>O inseto-robô movido a álcool consegue se locomover em pisos de diferentes texturas, como vidro, concreto, tecido e outros. Ele foi testado em superfícies planas e inclinadas, se saindo bem em todas elas.Com as suas medidas compactas e as suas características, o “besouro robô” pode desempenhar os mais variados tipos de tarefas. Entre as possibilidades comentadas, estão a sua utilização em cirurgias complexas, auxiliando médicos e outros profissionais da <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde</a>, e como polinizador artificial.Para tanto, eles precisam ser programados para se comunicar com os operadores humanos e aumentar a sua autonomia, alguns dos próximos passos a serem dados pelos desenvolvedores.</body>

Science Robotics/Reprodução

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Pesquisadores criam inseto-robô movido a álcool e minúsculo

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