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Imagem de Por que utilizar microsserviços e contêineres? no tecmundo

O que esperar quando se trabalha com microsserviços e contêineres

Por: Anthony Amanse
Atualizado em: 14 de setembro de 2020 | Publicado em: 1 de novembro de 2018
<h2 dir="ltr">O que s&atilde;o microsservi&ccedil;os e cont&ecirc;ineres?</h2>
Em primeiro lugar, o que s&atilde;o microsservi&ccedil;os? Uma arquitetura de microsservi&ccedil;os divide seu aplicativo em v&aacute;rios servi&ccedil;os que realizam fun&ccedil;&otilde;es refinadas e comp&otilde;em seu aplicativo como um todo. Cada microsservi&ccedil;o ter&aacute; uma fun&ccedil;&atilde;o l&oacute;gica diferente para o seu aplicativo.
Os aplicativos tradicionais possuem arquiteturas monol&iacute;ticas em que todos os componentes e fun&ccedil;&otilde;es do seu aplicativo se encontram em uma &uacute;nica inst&acirc;ncia; microsservi&ccedil;os dividem os aplicativos monol&iacute;ticos em partes menores. O diagrama a seguir compara arquiteturas monol&iacute;ticas e de microsservi&ccedil;os.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/27/ibm-27195120990329.png" alt="IBM" />Arquiteturas monol&iacute;ticas x de microsservi&ccedil;os
Portanto, onde s&atilde;o colocados seus microsservi&ccedil;os? Em cont&ecirc;ineres.
Cont&ecirc;ineres s&atilde;o pacotes do seu software que contam com tudo o que ele precisa para ser executado, incluindo c&oacute;digo, depend&ecirc;ncias, bibliotecas, bin&aacute;rios e muito mais. <a href="https://www.docker.com/" target="_blank">Docker</a> e <a href="https://kubernetes.io/" target="_blank">Kubernetes</a> s&atilde;o os frameworks mais populares para organizar v&aacute;rios cont&ecirc;ineres em ambientes corporativos. Em compara&ccedil;&atilde;o com as m&aacute;quinas virtuais (VMs, do ingl&ecirc;s Virtual Machines), os cont&ecirc;ineres compartilham o kernel do sistema operacional em vez de armazenar uma c&oacute;pia completa, como na implementa&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias VMs em um &uacute;nico host. Embora seja poss&iacute;vel colocar seus microsservi&ccedil;os em m&uacute;ltiplas VMs, esse &eacute; um caso em que normalmente cont&ecirc;ineres seriam utilizados, dado que ocupam menos espa&ccedil;o e t&ecirc;m inicializa&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida.
<h2 dir="ltr">Por que utilizar uma arquitetura de microsservi&ccedil;os?</h2>
A arquitetura de microsservi&ccedil;os foi criada para lidar com problemas causados por aplicativos monol&iacute;ticos. Os microsservi&ccedil;os j&aacute; s&atilde;o usados em larga escala e alguns sites de grande porte j&aacute; transformaram seus aplicativos monol&iacute;ticos em microsservi&ccedil;os.
Alguns benef&iacute;cios do uso de uma arquitetura de microsservi&ccedil;os s&atilde;o:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Os desenvolvedores trabalhar&atilde;o em uma base de c&oacute;digo menor em compara&ccedil;&atilde;o com uma maior em um aplicativo monol&iacute;tico. Quando os componentes do aplicativo estiverem frouxamente acoplados, o c&oacute;digo fonte ser&aacute; de f&aacute;cil compreens&atilde;o para os desenvolvedores. Sendo assim, n&atilde;o haver&aacute; atraso no desenvolvimento, fora o fato de que seu IDE ser&aacute; mais r&aacute;pido se voc&ecirc; estiver trabalhando com um n&uacute;mero menor de linhas de c&oacute;digo. Os desenvolvedores n&atilde;o precisar&atilde;o lidar com as complexidades e depend&ecirc;ncias de fun&ccedil;&otilde;es que podem ser encontradas em um aplicativo monol&iacute;tico;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
As responsabilidades dos desenvolvedores ser&atilde;o mais definidas. Uma equipe pode ser designada por componentes ou microsservi&ccedil;os do aplicativo. As revis&otilde;es de c&oacute;digo ser&atilde;o mais r&aacute;pidas. Os processos de atualiza&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o mais r&aacute;pidos e n&atilde;o haver&aacute; necessidade de construir e implantar tudo, em compara&ccedil;&atilde;o com o que ocorre em um aplicativo monol&iacute;tico;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
O conjunto de tecnologia do aplicativo pode variar atrav&eacute;s de microsservi&ccedil;os. N&atilde;o ser&aacute; necess&aacute;rio que o aplicativo seja dependente de uma linguagem ou biblioteca. Os microsservi&ccedil;os podem alavancar diferentes linguagens de programa&ccedil;&atilde;o de acordo com o discernimento dos desenvolvedores. &Eacute; poss&iacute;vel ter microsservi&ccedil;os poliglotas, como os apresentados no diagrama abaixo;
</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/27/ibm-27195216038330.png" alt="IBM" />Microsservi&ccedil;os poliglotas
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
A entrega cont&iacute;nua ser&aacute; mais f&aacute;cil. Em compara&ccedil;&atilde;o com um aplicativo monol&iacute;tico, voc&ecirc; n&atilde;o precisar&aacute; implantar tudo novamente para uma simples mudan&ccedil;a com microsservi&ccedil;os. Voc&ecirc; pode optar por reconstruir e implantar apenas aquele microsservi&ccedil;o que precisa de atualiza&ccedil;&atilde;o. As atualiza&ccedil;&otilde;es frequentes ser&atilde;o mais r&aacute;pidas;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
A escalabilidade ser&aacute; independente para cada microsservi&ccedil;o. Voc&ecirc; tem a op&ccedil;&atilde;o de dimensionar cada componente do seu aplicativo de acordo com o recurso necess&aacute;rio. Voc&ecirc; n&atilde;o precisaria fazer v&aacute;rias inst&acirc;ncias de tudo em compara&ccedil;&atilde;o com um aplicativo monol&iacute;tico. O escalonamento dos microsservi&ccedil;os utilizar&aacute; os recursos dispon&iacute;veis com efici&ecirc;ncia, em lugar de ter v&aacute;rias c&oacute;pias de todo o aplicativo em um aplicativo monol&iacute;tico.
</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/27/ibm-27195245788332.png" alt="IBM" />Microsservi&ccedil;os e escalabilidade
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Os dados podem ser descentralizados. Voc&ecirc; pode optar pelo uso de diferentes bancos de dados ou armazenamento para seus microsservi&ccedil;os. Pode escolher um banco de dados NoSQL caso ele atenda melhor seu microsservi&ccedil;o do que um banco de dados relacional. Um microsservi&ccedil;o tamb&eacute;m pode demandar apenas um banco de dados de armazenamento de chaves simples, como o Redis. Como mostra o diagrama abaixo, voc&ecirc; pode escolher uma combina&ccedil;&atilde;o de bancos de dados Cloudant, MySQL e MongoDB. Pode tirar proveito de diferentes bancos de dados para armazenar diferentes tipos de dados;
</li>
</ul>
<img alt="Microsservi&ccedil;os e bases de dados" src="https://lh5.googleusercontent.com/euMQ28nYlnQSWhkYOxSXz2fndKdKKKCWfS_EOxYzvd9MScJ_KXoxxT8kGpEkPuPxt11lJAJjWoPQnMjFHmt4VZNlzybV2oRZUvMz8Z8k9EmpwF5eNpxj00d41dyMOf_dAbLjy6Z9" width="762" height="429" />
Microsservi&ccedil;os e bases de dados
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Isolamento de falhas. Um erro ou bug em um microsservi&ccedil;o n&atilde;o derruba o sistema inteiro. Quando voc&ecirc; tem componentes frouxamente acoplados e um microsservi&ccedil;o em seu aplicativo trava ou causa erros, a chance de outros microsservi&ccedil;os serem afetados &eacute; menor, dado que eles est&atilde;o em seus pr&oacute;prios cont&ecirc;ineres e n&atilde;o dependem totalmente uns dos outros. Um aplicativo monol&iacute;tico pode interromper todo o processo de seu aplicativo se o bug ou erro n&atilde;o for detectado corretamente.
</li>
</ul>
<h2 dir="ltr">Quais s&atilde;o algumas das desvantagens?</h2>
Embora o uso de microsservi&ccedil;os resolva alguns dos problemas de uma arquitetura monol&iacute;tica, sua utiliza&ccedil;&atilde;o carrega seu pr&oacute;prio conjunto de problemas. Se voc&ecirc; est&aacute; tentando dividir seu aplicativo monol&iacute;tico em microsservi&ccedil;os, o primeiro desafio &eacute; como efetuar essa divis&atilde;o. Voc&ecirc; pode optar por dividi-los em fun&ccedil;&otilde;es de neg&oacute;cios, criando, por exemplo, um microsservi&ccedil;o para lidar com remessas e outro microsservi&ccedil;o para lidar com servi&ccedil;os de pagamento. Ao fim do processo, seus componentes devem ter apenas um pequeno conjunto de fun&ccedil;&otilde;es ou responsabilidades.
Enxergo alguns problemas em uma arquitetura de microsservi&ccedil;os que s&atilde;o dignos de destaque, como:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Assim que o n&uacute;mero de microsservi&ccedil;os aumenta, o monitoramento pode tornar-se dif&iacute;cil. A configura&ccedil;&atilde;o inicial de integra&ccedil;&atilde;o e entrega cont&iacute;nuas (CI/CD) pode ser dif&iacute;cil, dado que voc&ecirc; precisar&aacute; lidar com a complexidade adicional de ter toda essa variedade de microsservi&ccedil;os;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Complexidade. Os microsservi&ccedil;os exigiriam mais coordena&ccedil;&atilde;o, especialmente quando v&aacute;rias equipes est&atilde;o envolvidas. Os microsservi&ccedil;os tamb&eacute;m introduziriam mais chamadas de rede nos casos em que h&aacute; a necessidade de interagir com outros microsservi&ccedil;os, que n&atilde;o estariam presentes em um aplicativo monol&iacute;tico. N&atilde;o seria t&atilde;o simples quanto implantar uma inst&acirc;ncia de um aplicativo. Outras coisas que voc&ecirc; tamb&eacute;m precisar&aacute; considerar s&atilde;o: como gerenciar a comunica&ccedil;&atilde;o entre microsservi&ccedil;os, lidar com erros para evitar a interrup&ccedil;&atilde;o de outros microsservi&ccedil;os e adicionar mais casos de teste em cada componente;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Identifica&ccedil;&atilde;o e rastreamento dos bugs e erros em seu aplicativo. Esse processo seria mais f&aacute;cil se o seu microsservi&ccedil;o tiver apenas uma rota, mas se um microsservi&ccedil;o se comunicar com v&aacute;rios outros microsservi&ccedil;os, grande parte do seu tempo pode ser consumida apenas na procura desse erro;
</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/27/ibm-27195402602333.png" alt="IBM" />Identifica&ccedil;&atilde;o de erros
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
O roteamento de seus microsservi&ccedil;os ser&aacute; mais trabalhoso. Voc&ecirc; precisar&aacute; dedicar algum tempo para configurar e controlar o fluxo de seus microsservi&ccedil;os. Tamb&eacute;m precisar&aacute; monitorar as vers&otilde;es de seus microsservi&ccedil;os e lidar com seu roteamento;&nbsp;
</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/01/27/ibm-27195430290334.png" alt="IBM" />Roteamento de microsservi&ccedil;os
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
&Eacute; poss&iacute;vel que os microsservi&ccedil;os consumam mais recursos em compara&ccedil;&atilde;o com um aplicativo monol&iacute;tico. Embora uma das vantagens que mencionei se refira &agrave; escalabilidade e ao uso melhor e mais eficiente dos recursos, cada componente precisaria de sua pr&oacute;pria inst&acirc;ncia e cont&ecirc;iner, potencialmente acarretando um uso maior de mem&oacute;ria e CPU. 
</li>
</ul>
<h2 dir="ltr">Ferramentas que podem servir de ajuda com microsservi&ccedil;os</h2>
<h3 dir="ltr">Kubernetes</h3>
Kubernetes &eacute; uma plataforma de orquestra&ccedil;&atilde;o de cont&ecirc;ineres que permite implantar, dimensionar e gerenciar todos os seus cont&ecirc;ineres. A plataforma possibilita que voc&ecirc; automatize a implanta&ccedil;&atilde;o de seus microsservi&ccedil;os em cont&ecirc;ineres. Isso facilita o gerenciamento de todos os componentes e microsservi&ccedil;os do seu aplicativo. &Eacute; necess&aacute;rio aprender a usar o Docker para armazenar seus microsservi&ccedil;os em cont&ecirc;ineres. A IBM tem uma oferta p&uacute;blica com o <a href="https://www.ibm.com/cloud/container-service" target="_blank">IBM Cloud Kubernetes Service </a>que gerencia o cluster para voc&ecirc;.
<h3 dir="ltr">Istio</h3>
O Istio aborda algumas das desvantagens dos microsservi&ccedil;os. &Eacute; uma malha de servi&ccedil;os que oferece ainda mais suporte no gerenciamento de seus microsservi&ccedil;os. Pode ser instalado em sobreposi&ccedil;&atilde;o ao Kubernetes, ajudando assim a rastrear e monitorar seus microsservi&ccedil;os. Isso tamb&eacute;m pode ajudar a rastrear rapidamente os erros e bugs em seu aplicativo, caso existam. O Istio tamb&eacute;m &eacute; capaz de gerenciar o tr&aacute;fego de seus microsservi&ccedil;os, como no gerenciamento e controle do fluxo &shy;&ndash; suas rotas podem ser facilmente configuradas. Al&eacute;m disso, fornece seguran&ccedil;a em seus microsservi&ccedil;os, atrav&eacute;s, por exemplo, de TLS m&uacute;tuo ou limita&ccedil;&atilde;o do acesso a servi&ccedil;os externos. Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode instalar o <a href="https://cloud.ibm.com/docs/containers?topic=containers-istio-qs">Istio</a> no IBM Cloud Kubernetes Service.
<h2 dir="ltr">Resumo</h2>
Na minha experi&ecirc;ncia, utilizar uma plataforma de orquestra&ccedil;&atilde;o de cont&ecirc;ineres &eacute; essencial na constru&ccedil;&atilde;o de seu aplicativo com microsservi&ccedil;os. O Kubernetes &eacute; uma das escolhas populares entre desenvolvedores, dado que leva rapidamente seu aplicativo do desenvolvimento &agrave; produ&ccedil;&atilde;o. E, melhor ainda, &eacute; de c&oacute;digo aberto!
Para os desenvolvedores que est&atilde;o come&ccedil;ando a construir seus aplicativos, &eacute; preciso decidir se seria ben&eacute;fico usar uma <a href="https://www.ibm.com/cloud/garage/architectures/microservices" target="_blank">arquitetura de microsservi&ccedil;os</a> em vez de uma monol&iacute;tica. &Eacute; preciso considerar a usabilidade e escalabilidade a longo prazo de seu aplicativo. N&atilde;o h&aacute; problema em come&ccedil;ar com uma arquitetura monol&iacute;tica, por&eacute;m uma vez que o aplicativo cresce em tamanho, fica mais dif&iacute;cil sua decomposi&ccedil;&atilde;o em microsservi&ccedil;os. Nesse caso, seria mais vantajoso j&aacute; come&ccedil;ar com microsservi&ccedil;os na fase inicial de desenvolvimento. Para aplicativos monol&iacute;ticos j&aacute; existentes, os desenvolvedores devem considerar como e quais componentes eles separariam em seu aplicativo.
Apesar das desvantagens, os microsservi&ccedil;os continuam populares entre desenvolvedores e empresas, pois s&atilde;o muito vantajosos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s demandas de aplicativos e usu&aacute;rios. Atrav&eacute;s da flexibilidade que proporcionam, os desenvolvedores e empresas podem alcan&ccedil;ar um desenvolvimento ou atualiza&ccedil;&otilde;es de maneira r&aacute;pida em seus aplicativos, uma vez que contem com o n&iacute;vel certo de microsservi&ccedil;os.
...
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Utilize IBM Cloud Functions com o OAuth 2.0 para habilitar autenticação e autorização

Por: <a href="https://developer.ibm.com/profiles/niklas_heidloff/" target="_blank">Niklas Heidloff</a>
Publicado em: 28 de novembro de 2017

<a href="https://github.com/IBM/IBM-function-webapp" target="_blank">Obtenha o c&oacute;digo</a>&nbsp;
Conte&uacute;do arquivado | Data de arquivamento: 28/05/2020
Este conte&uacute;do n&atilde;o est&aacute; mais sendo atualizado ou mantido e est&aacute; apresentado como "as is". Dada a r&aacute;pida evolu&ccedil;&atilde;o da tecnologia, alguns materiais, etapas ou ilustra&ccedil;&otilde;es podem ter recebido altera&ccedil;&otilde;es.

<h2 dir="ltr">Resumo</h2>
A IBM Cloud Functions, com base no Apache OpenWhisk, &eacute; uma plataforma Function-as-a-Service (FaaS)&nbsp; que executa fun&ccedil;&otilde;es em resposta a eventos recebidos e n&atilde;o possui custos se n&atilde;o est&aacute; em uso. Ela &eacute; ativada quando o c&oacute;digo &eacute; executado e desativada quando n&atilde;o &eacute; mais necess&aacute;ria. Neste padr&atilde;o de c&oacute;digo de desenvolvedor, demonstramos como utilizar a IBM Cloud Functions com OAuth 2.0 para ativar a autentica&ccedil;&atilde;o e a autoriza&ccedil;&atilde;o em uma aplica&ccedil;&atilde;o da web.
<h2 dir="ltr">Descri&ccedil;&atilde;o</h2>
As aplica&ccedil;&otilde;es da web precisam de autentica&ccedil;&atilde;o e autoriza&ccedil;&atilde;o. Tal fato parece redundante, mas, por v&aacute;rios anos, n&atilde;o houve nenhuma solu&ccedil;&atilde;o reutiliz&aacute;vel. O OAuth definitivamente deu um grande passo adiante ao introduzir a autentica&ccedil;&atilde;o e a autoriza&ccedil;&atilde;o de terceiros. Ainda assim, ambas as a&ccedil;&otilde;es consomem muitos recursos de empacotamento e hospedagem de implanta&ccedil;&atilde;o, levando em considera&ccedil;&atilde;o que os usu&aacute;rios realizam login apenas uma vez a cada tanto tempo, em espa&ccedil;os relativamente longos.
Neste padr&atilde;o de c&oacute;digo, temos uma aplica&ccedil;&atilde;o da web escrita em Angular. Vamos configurar a API Google OAuth para que os usu&aacute;rios possam fazer o login em suas contas da Google por meio do OAuth. &Eacute; claro que, na aplica&ccedil;&atilde;o da web, o c&oacute;digo j&aacute; existe para invocar a IBM Cloud Functions. Ainda precisamos definir as a&ccedil;&otilde;es por meio do IBM CLI. Depois de conectarmos tudo, poderemos ver como o processo de login invoca a a&ccedil;&atilde;o IBM Cloud Functions a fim de disparar a solicita&ccedil;&atilde;o OAuth para a API da Google e retornar o token para a aplica&ccedil;&atilde;o da web Angular. Observe que a aplica&ccedil;&atilde;o da web n&atilde;o precisa ser hospedada em um ambiente espec&iacute;fico; ela s&oacute; precisa alcan&ccedil;ar as APIs que n&atilde;o possuem servidor.
<h2 dir="ltr">Fluxo</h2>
<img alt="IBM" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/05/ibm-05200204699498.png" />
<ol>
<li dir="ltr">
O usu&aacute;rio abre o Angular por meio do navegador da web e clica em login;
</li>
<li dir="ltr">
A aplica&ccedil;&atilde;o Angular abre a p&aacute;gina da web do Google OAuth, na qual os usu&aacute;rios autenticam e concedem acesso &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o;
</li>
<li dir="ltr">
A p&aacute;gina da Google redireciona para a sequ&ecirc;ncia OpenWhisk oauth-login-and-redirect com um par&acirc;metro de c&oacute;digo na URL;
</li>
<li dir="ltr">
A sequ&ecirc;ncia &eacute; acionada. A primeira fun&ccedil;&atilde;o OpenWhisk oauth-login l&ecirc; o c&oacute;digo e invoca um endpoint da API da Google a fim de trocar o c&oacute;digo por um token;
</li>
<li dir="ltr">
A mesma fun&ccedil;&atilde;o oauth-login invoca com o token outro endpoint da API da Google para ler as informa&ccedil;&otilde;es do perfil do usu&aacute;rio, como o nome do usu&aacute;rio;
</li>
<li dir="ltr">
A sequ&ecirc;ncia invoca o pr&oacute;ximo redirecionamento da fun&ccedil;&atilde;o OpenWhisk, que invoca a aplica&ccedil;&atilde;o Angular com o token e o nome do usu&aacute;rio na URL;
</li>
<li dir="ltr">
Quando os usu&aacute;rios clicam em invocar a&ccedil;&atilde;o protegida na aplica&ccedil;&atilde;o Angular, uma API REST para o gerenciamento de API &eacute; acionada. A solicita&ccedil;&atilde;o cont&eacute;m o token;
</li>
<li dir="ltr">
O gerenciamento de API valida o token. Caso seja v&aacute;lido, a a&ccedil;&atilde;o protegida da fun&ccedil;&atilde;o OpenWhisk &eacute; acionada;
</li>
<li dir="ltr">
A resposta da a&ccedil;&atilde;o protegida &eacute; exibida na aplica&ccedil;&atilde;o Angular.
</li>
</ol>
<h2 dir="ltr">Instru&ccedil;&otilde;es</h2>
Pronto para colocar esse padr&atilde;o de c&oacute;digo em uso? Os detalhes completos sobre como come&ccedil;ar a executar e usar esta aplica&ccedil;&atilde;o voc&ecirc; encontra no arquivo <a href="https://github.com/IBM/IBM-function-webapp/blob/master/README.md" target="_blank">README</a>.
...
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Desenvolva aplicações da web sem servidor protegidas

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Imagem de Desenvolva uma aplicação da web MEAN no tecmundo

Crie e implante uma aplicação da web nativa da cloud utilizando as bibliotecas MongoDB, Express, AngularJS, Node.js

Por: <a href="https://developer.ibm.com/profiles/stevemar/" target="_blank">Steve Martinelli</a>, Sara Samani, Emma Tucker, Jennie Oliver e Joy Chang
Publicado em: 7 de novembro de 2018

<a href="https://github.com/IBM/MEAN-app" target="_blank">Obtenha o c&oacute;digo</a>
<a href="https://cloud.ibm.com/developer/appservice/create-app?starterKit=d3ac3372-54c6-3f96-bf5f-5e397c11ab7b" target="_blank">Desenvolva um MEAN na IBM Cloud</a>

<h2 dir="ltr">Descri&ccedil;&atilde;o</h2>
Este padr&atilde;o de desenvolvedor apresenta um c&oacute;digo para a cria&ccedil;&atilde;o de uma aplica&ccedil;&atilde;o da web que &eacute; pr&eacute;-configurada com as bibliotecas MongoDB, Express.js, AngularJS, Node.js (MEAN). Utilizamos os servi&ccedil;os da IBM Cloud para hospedar nossa aplica&ccedil;&atilde;o, IBM Cloud Developer Tools CLI para execut&aacute;-la e depur&aacute;-la localmente e, em seguida, fornecemos comandos nativos para execut&aacute;-la no Kubernetes ou no Cloud Foundry.
Depois de concluir esse padr&atilde;o, voc&ecirc; entender&aacute; como:
<ul dir="ltr">
<li>
<div>Construir uma aplica&ccedil;&atilde;o que utiliza MongoDB, Express.js, AngularJS e Node.js;</div>
</li>
<li>
<div>Criar uma aplica&ccedil;&atilde;o para monitoramento e rastreamento distribu&iacute;do utilizando App Metrics;</div>
</li>
<li>
<div>Implantar uma aplica&ccedil;&atilde;o utilizando o IBM Cloud Developer Tools CLI ou, nativamente, com o Kubernetes ou o Cloud Foundry.</div>
</li>
</ul>
<h2 dir="ltr">Fluxo</h2>
<img alt="IBM" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/05/ibm-05191220339471.png" />
<ul dir="ltr">
<li>
<div>1. O usu&aacute;rio visualiza a aplica&ccedil;&atilde;o da web AngularJS por meio de um navegador;</div>
</li>
<li>
<div>2. Com os dois componentes escritos em Node.js, o front-end do AngularJS se comunica com o back-end do Express atrav&eacute;s de APIs RESTful;</div>
</li>
<li>
<div>3. A aplica&ccedil;&atilde;o Express de back-end utiliza o banco de dados do Mongo para armazenar e recuperar dados;</div>
</li>
<li>
<div>4. Os resultados de back-end s&atilde;o comunicados de volta para o front-end;</div>
</li>
<li>
<div>5. Os resultados do front-end s&atilde;o renderizados em um formato leg&iacute;vel para o usu&aacute;rio.</div>
</li>
</ul>
<h2 dir="ltr">Instru&ccedil;&otilde;es</h2>
Pronto para come&ccedil;ar? Consulte o arquivo <a href="https://github.com/IBM/mean-app/blob/master/README.md" target="_blank">README</a> para obter instru&ccedil;&otilde;es detalhadas.
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Adicione os kits iniciantes da IBM Cloud em seu OpenShift Developer Catalog. As amostras prontas de código para a nuvem fornecem um caminho rápido para começar a utilizá-la


Por: Mike Darden.
Publicada em: 11 de maio de 2020. 
A IBM Cloud apresentou recentemente a IBM Starter Kit Collection para o OpenShift. Instale essa cole&ccedil;&atilde;o de c&oacute;digo-fonte aberto para adicionar os kits mais populares da IBM Cloud ao seu OpenShift Developer Catalog. &Eacute; uma ponte entre o Red Hat&reg; OpenShift&reg; e a IBM Cloud&trade; p&uacute;blica, que ajuda voc&ecirc; a conectar aplicativos aos servi&ccedil;os gerenciados da IBM Cloud de dentro do console OpenShift.
<h3 dir="ltr">Obtenha novos aplicativos em funcionamento em minutos</h3>
Os <a href="https://cloud.ibm.com/docs/apps?topic=apps-starter-kits" target="_blank">IBM Cloud Starter Kits</a> s&atilde;o amostras prontas de c&oacute;digo para a nuvem que fornecem um caminho r&aacute;pido para a instala&ccedil;&atilde;o e execu&ccedil;&atilde;o. Depois de instalar a cole&ccedil;&atilde;o de kits iniciais, qualquer desenvolvedor com acesso ao cluster do OpenShift pode executar um aplicativo no idioma de sua escolha com apenas alguns cliques.
<h3 dir="ltr">Conecte-se facilmente &agrave; IBM Cloud p&uacute;blica a partir do OpenShift</h3>
Muitos dos kits iniciais da cole&ccedil;&atilde;o incluem liga&ccedil;&otilde;es a servi&ccedil;os nos servi&ccedil;os gerenciados da IBM Cloud. Atualmente, a cole&ccedil;&atilde;o inclui kits iniciais que se conectam aos bancos de dados <a href="https://www.ibm.com/cloud/watson-natural-language-understanding" target="_blank">Watson Natural Language Understanding</a>, <a href="https://www.ibm.com/cloud/watson-speech-to-text" target="_blank">Watson Speech to Text</a>, <a href="https://www.ibm.com/cloud/watson-text-to-speech" target="_blank">Watson Text to Speech</a>, <a href="https://www.ibm.com/cloud/watson-visual-recognition" target="_blank">Watson Visual Recognition</a> e <a href="https://www.ibm.com/cloud/cloudant">Cloudant</a>. Os starter kits usam o IBM Cloud Operator para se conectarem a esses servi&ccedil;os, e a conex&atilde;o pode se dar a partir de qualquer cluster <a href="https://www.ibm.com/cloud/openshift" target="_blank">OpenShift</a> com acesso &agrave; <a href="https://www.ibm.com/cloud/public" target="_blank">IBM Cloud</a> p&uacute;blica.
<h3 dir="ltr">Instale a IBM Cloud Starter Kit Collection para OpenShift</h3>
A cole&ccedil;&atilde;o de c&oacute;digo aberto est&aacute; dispon&iacute;vel no GitHub em <a href="https://github.com/IBM/starter-kit-collection" target="_blank">github.com/IBM/starter-kit-collection</a>. Para instalar, basta concluir as seguintes etapas:
<ul dir="ltr">
<li>
<div>1. <a href="https://cloud.ibm.com/docs/cli?topic=cli-ibmcloud_cli#ibmcloud_login" target="_blank">Efetue o login na IBM Cloud</a> e <a href="https://cloud.ibm.com/docs/openshift?topic=openshift-access_cluster">conecte-se ao seu cluster OpenShift</a>.</div>
</li>
<li>
<div>2. Certifique-se de que seu cluster tenha o <a href="https://operatorhub.io/operator/ibmcloud-operator" target="_blank">IBM Cloud Operator</a> instalado.</div>
</li>
<li>
<div>3. Baixe e execute esse <a href="https://github.com/IBM/starter-kit-collection/blob/master/inventory/ibmcloudEnablement/files/install/install.sh" target="_blank">script bash</a>. Certifique-se de tornar o script chmod +x install.sh execut&aacute;vel.</div>
</li>
<li>
<div>4. Quando o script for conclu&iacute;do, aguarde alguns minutos e recarregue o Cat&aacute;logo do Desenvolvedor no console do cluster. Use o filtro no publicador IBM para encontrar os starter kits instalados.</div>
</li>
</ul>
<h3 dir="ltr">Dicas de instala&ccedil;&atilde;o</h3>
<ul>
<li dir="ltr">
O novo modelo aparece no Cat&aacute;logo do Desenvolvedor para o projeto padr&atilde;o para seu cluster. Voc&ecirc; pode adicionar os kits iniciais a outros projetos, modificando o script de instala&ccedil;&atilde;o para incluir o sinalizador -n. Por exemplo, oc apply -f templates/go-gin-app.json -n test_project instala o iniciador no projeto chamado test_project, e oc apply -f templates/go-gin-app.json -n openshift instala o starter kit no Cat&aacute;logo de Servi&ccedil;os do cluster.
</li>
<li dir="ltr">
Se voc&ecirc; deseja desinstalar um starter kit, pode executar o comando oc delete no seu terminal: oc delete -f templates/go-gin-app.json -n test_project.&nbsp;
</li>
<li dir="ltr">
Se voc&ecirc; deseja desinstalar todos os starter kits da cole&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel fazer o download e executar o <a href="https://github.com/IBM/starter-kit-collection/blob/master/inventory/ibmcloudEnablement/files/install/uninstall.sh" target="_blank">script de desinstala&ccedil;&atilde;o</a>.
</li>
</ul>
<h3 dir="ltr">Crie aplicativos iniciais</h3>
Para criar um aplicativo, basta clicar em um dos blocos do IBM Cloud starter kit no seu OpenShift Developer Catalog. Em seguida, siga as etapas no assistente para instalar o seu aplicativo.
<h3 dir="ltr">Saiba mais</h3>
Voc&ecirc; pode obter mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o Red Hat OpenShift na IBM Cloud na <a href="https://cloud.ibm.com/docs/openshift?topic=openshift-getting-started" target="_blank">p&aacute;gina de documenta&ccedil;&atilde;o do produto</a>, e conferir os tutoriais, v&iacute;deos e padr&otilde;es de c&oacute;digo na <a href="https://developer.ibm.com/components/redhat-openshift-ibm-cloud/" target="_blank">p&aacute;gina do componente IBM Developer</a>.
Os Starter Kits tamb&eacute;m est&atilde;o dispon&iacute;veis para implementa&ccedil;&atilde;o no IBM Cloud Kubernetes Service e no Cloud Foundry. Consulte "<a href="https://cloud.ibm.com/docs/apps?topic=apps-starter-kits" target="_blank">O que s&atilde;o kits iniciais?</a>" para entender mais.
...
Quer ler mais conte&uacute;do especializado de programa&ccedil;&atilde;o? Conhe&ccedil;a a <a href="https://www.tecmundo.com.br/desenvolvendo-com-ibm-cloud?utm_source=tecmundo&amp;utm_medium=cta&amp;utm_campaign=ibm-blue-profile" target="_blank">IBM Blue Profile</a> e tenha acesso a mat&eacute;rias exclusivas, novas jornadas de conhecimento e testes personalizados. Confira agora mesmo, consiga as badges e d&ecirc; um upgrade na sua carreira!

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Utilize os kits iniciantes da IBM Cloud no Red Hat OpenShift

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Imagem de Quando utilizar IaaS, FaaS, PaaS e CaaS

Ou quantas variedades de siglas existem para os aaS?

Rec&eacute;m-chegados &agrave; computa&ccedil;&atilde;o em nuvem podem ficar um pouco confusos pelo n&uacute;mero de siglas em uso, j&aacute; que h&aacute; muitas delas. Al&eacute;m disso, quase tudo &eacute; vendido como aaS (as a Service) hoje em dia, inclusive <a href="https://ridesharecentral.com/taas-what-is-it-and-what-does-it-mean-for-the-future-of-transportation" target="_blank">transporte</a>, como no caso dos aplicativos de motoristas aut&ocirc;nomos. Para tentar esclarecer o que fazem alguns desses servi&ccedil;os ofertados, vamos dar uma olhada nas siglas aaS, como infrastructure as a service (<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Infrastructure_as_a_service" target="_blank">IaaS</a>), platform as a service (<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Platform_as_a_service" target="_blank">PaaS</a>), containers as a service (CaaS) e serverless, tamb&eacute;m conhecido como function as a service (<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Function_as_a_service" target="_blank">FaaS</a>).
Para decidir qual dessas op&ccedil;&otilde;es &eacute; a mais indicada para voc&ecirc;, um jeito f&aacute;cil de descobrir &eacute; respondendo &agrave; seguinte pergunta: quanto dinheiro voc&ecirc; tem para gastar?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/21/figura-21193121624398.png" alt="figura" />
1 &ndash; Come&ccedil;o
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;|
2 &ndash; Quanto dinheiro voc&ecirc; tem para gastar?
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;|
3 &ndash; Um caminh&atilde;o de dinheiro? &ndash;&ndash; Sim &ndash;&gt; Construa seu pr&oacute;prio datacenter
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;| N&atilde;o
4 &ndash; Muito dinheiro? &ndash;&ndash; Sim &ndash;&ndash;&gt; laaS
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;| N&atilde;o
5 &ndash; Uma boa quantia? &ndash;&ndash; Sim &ndash;&gt; CaaS
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;| N&atilde;o
6 &ndash; N&atilde;o muito? &ndash;&ndash; N&atilde;o t&atilde;o pouco &ndash;&ndash;&gt; PaaS
&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;| Bem pouco
7 &ndash; FaaS
<h2 dir="ltr">Muito dinheiro</h2>
Vamos come&ccedil;ar com a solu&ccedil;&atilde;o de nvestimento mais alto e seguir baixando valores. Caso voc&ecirc; tenha or&ccedil;amento ilimitado, &eacute; poss&iacute;vel que nem precise dessas solu&ccedil;&otilde;es. Voc&ecirc; pode comprar a sua pr&oacute;pria estrutura, ench&ecirc;-la de servidores e equipamentos de rede, contratar a sua pr&oacute;pria equipe para fazer a instala&ccedil;&atilde;o, execut&aacute;-la e mant&ecirc;-la. Provavelmente, ser&aacute; necess&aacute;rio um sistema de ar-condicionado apropriado tamb&eacute;m.
Mas esse n&atilde;o deve ser o caso. At&eacute; mesmo entidades governamentais com recursos limitados contratam companhias externas para rodar e manter data centers. Por qu&ecirc;? Porque, na verdade, fazer tudo sozinho pode trazer muita dor de cabe&ccedil;a &mdash; essa, provavelmente, &eacute; uma das raz&otilde;es que deram origem &agrave; computa&ccedil;&atilde;o em nuvem. Isso nos leva ao primeiro ponto para discuss&atilde;o: infrastructure as a service.
<h2 dir="ltr">O oposto de uma infraestrutura em ru&iacute;nas</h2>
IaaS &eacute; o que mais se assemelha a ter seu pr&oacute;prio data center. Voc&ecirc; pode controlar quantas m&aacute;quinas quiser dos mais variados tipos, a rede que as conecta (ou as separa) e as maneiras de armazenar seus dados. &Eacute; poss&iacute;vel alugar um hardware em si ou adquirir m&aacute;quinas virtuais que se comportem exatamente como as f&iacute;sicas. Essa &eacute; a alternativa mais cara, mas oferece o maior controle.
Isso resolve a quest&atilde;o de utilidade garantida pelo investimento como um indicador daquilo que mais atende &agrave;s suas necessidades. N&atilde;o &eacute; sempre que custos s&atilde;o a sua &uacute;nica limita&ccedil;&atilde;o, mas &eacute; uma quest&atilde;o bem importante. Uma decis&atilde;o mais acertada seria considerar qu&atilde;o complexos s&atilde;o seus objetivos. Podemos tamb&eacute;m analisar essa perspectiva considerando, por exemplo, o n&iacute;vel de controle que voc&ecirc; precisa ter.
<h2 dir="ltr">Fun&ccedil;&atilde;o acima de estrutura</h2>
O que voc&ecirc; pretende fazer pode ser dividido em pequenos peda&ccedil;os de c&oacute;digo? Em caso afirmativo, uma implementa&ccedil;&atilde;o de function as a service (FaaS) pode ser uma boa escolha. Veja um exemplo de um projeto no qual trabalhei recentemente. Quando um problema GitHub recebia uma label espec&iacute;fica, eu queria que um novo reposit&oacute;rio fosse criado:
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/21/figura-21193455594399.png" alt="figura" />
Nesse exemplo, uma a&ccedil;&atilde;o &eacute; executada quando um webhook do GitHub &eacute; gerado. Ela verifica se a label procurada foi aplicada e, em caso afirmativo, faz com que uma API solicite ao GitHub a cria&ccedil;&atilde;o do reposit&oacute;rio desejado. Isso funciona muito bem como uma fun&ccedil;&atilde;o na nuvem, j&aacute; que se trata de um pequeno c&oacute;digo que &eacute; acionado por um evento facilmente identificado. Nesse cen&aacute;rio, a economia pode ser grande. Voc&ecirc; s&oacute; &eacute; cobrado pelo tempo necess&aacute;rio para a execu&ccedil;&atilde;o de um peda&ccedil;o de c&oacute;digo. Se seu c&oacute;digo &eacute; executado poucas vezes por dia, a quantia pode se resumir a poucos segundos utilizados.
<h2 dir="ltr">Chegando &agrave; platform as a service</h2>
Embora a FaaS possa ser extremamente &uacute;til para dividir pequenas tarefas, n&atilde;o &eacute; exatamente uma boa op&ccedil;&atilde;o caso voc&ecirc; precise implantar uma aplica&ccedil;&atilde;o maior ou mais complexa. Platform as a service (PaaS) pode ser a escolha mais adequada. Uma plataforma como a IBM Cloud Foundry permite a voc&ecirc; publicar, atualizar e escalar sua aplica&ccedil;&atilde;o sem se preocupar com o tipo de hardware no qual ela est&aacute; sendo executada. Voc&ecirc; adquire um pouco mais de controle com a PaaS, como a possibilidade de especificar o n&uacute;mero de inst&acirc;ncias executadas e a quantidade de mem&oacute;ria que pode ser consumida. Com uma PaaS, sua aplica&ccedil;&atilde;o est&aacute; sempre rodando, ao contr&aacute;rio da FaaS, na qual seu c&oacute;digo s&oacute; &eacute; executado quando necess&aacute;rio. Assim, na PaaS, mais recursos s&atilde;o executados e o pre&ccedil;o sobe.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/21/figura-21193530859400.png" alt="figura" />
Come&ccedil;o&nbsp;
Sua funcionalidade pode ser facilmente separada em partes pequenas?
Sua aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; independente?
Tudo bem dividir kernel?
IaaS
FaaS
PaaS
CaaS
Um bom candidato para implanta&ccedil;&atilde;o utilizando PaaS &eacute; o que normalmente chamam de front-end. Essa &eacute; a parte exposta ao usu&aacute;rio de uma aplica&ccedil;&atilde;o na web que se conecta e utiliza outros servi&ccedil;os back-end aos quais um usu&aacute;rio n&atilde;o tem acesso, como o banco de dados.
A aplica&ccedil;&atilde;o mais popular do reposit&oacute;rio Cloud Foundry no GitHub &eacute; a <a href="https://github.com/cloudfoundry-samples/spring-music" target="_blank">spring-music</a>, um app que permite ao usu&aacute;rio pesquisar e editar cole&ccedil;&otilde;es de m&uacute;sicas. Ela funciona bem para implementa&ccedil;&atilde;o no PaaS, pois pode ser escalada quando necess&aacute;rio enquanto o banco de dados pode ser gerenciado separadamente (sendo um backup resiliente).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/21/figura-21193643516401.png" alt="figura" />
Outro ponto importante a se considerar na escolha de um servi&ccedil;o aaS &eacute; se a sua implementa&ccedil;&atilde;o precisa ou n&atilde;o salvar o estado. Aplica&ccedil;&otilde;es stateful acompanham as intera&ccedil;&otilde;es e seu progresso, enquanto as stateless se baseiam em solicita&ccedil;&otilde;es realizadas, n&atilde;o em acompanhamento de informa&ccedil;&otilde;es. &Eacute; certamente mais f&aacute;cil usar um c&oacute;digo stateless e aproveitar servi&ccedil;os gerenciados de uma plataforma para solicitar hist&oacute;ricos. Se a sua implementa&ccedil;&atilde;o exigir apenas dados utilizados individualmente, containers podem ser a escolha certa.
<h2 dir="ltr">Contenha sua expectativa</h2>
No meio do caminho entre as op&ccedil;&otilde;es PaaS e laaS, est&atilde;o os containers as a service (CaaS), nos quais aplica&ccedil;&otilde;es rodam como em um sistema operante. Como o nome sugere, voc&ecirc; implanta um ou mais containers ao contr&aacute;rio de apenas uma aplica&ccedil;&atilde;o, como no PaaS. Entretanto, n&atilde;o se trata de uma m&aacute;quina virtual completa, por compartilhar o kernel com outros containers, que t&ecirc;m suas pr&oacute;prias ramifica&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a. Um grande benef&iacute;cio do CaaS &eacute; a habilidade de implantar m&uacute;ltiplos containers ao mesmo tempo que eles trabalham em conjunto uns com os outros. Em uma grande implementa&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel ter containers separados para o front-end de sua aplica&ccedil;&atilde;o, seu banco de dados subjacente, capacidade de busca, armazenamento e processamento de log etc. Tudo pode ser gerenciado como um &uacute;nico grupo, chamado de cluster.
O diagrama a seguir mostra um dos exemplos mais simples de uma aplica&ccedil;&atilde;o em container, chamada da Guestbook.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/07/21/figura-21193729532402.png" alt="figura" />
Ao se dedicar &agrave;s documenta&ccedil;&otilde;es Kubernetes, <a href="https://kubernetes.io/docs/tutorials/stateless-application/guestbook/" target="_blank">implantar uma aplica&ccedil;&atilde;o Guestbook</a> &eacute; o primeiro passo. Trata-se de uma &uacute;nica inst&acirc;ncia fundamental Redis para armazenar entradas Guestbook, ou seja, v&aacute;rias inst&acirc;ncias Redis replicadas para exibir leituras e v&aacute;rias inst&acirc;ncias voltadas ao front-end. Caso voc&ecirc; deseje gerenciar tanto front quanto back-end e tamb&eacute;m ter controle sobre como ambos se comunicam, a CaaS se alinha muito melhor &agrave;s suas necessidades.
<h2 dir="ltr">Voc&ecirc; &eacute; quem escolhe o que fazer</h2>
Apresentar as decis&otilde;es de progresso de maneira assertiva, como fiz aqui, n&atilde;o &eacute; uma abordagem adequada, especialmente porque nenhum dos servi&ccedil;os acima &eacute; excludente. Em tempos de microsservi&ccedil;os, misturar algumas das op&ccedil;&otilde;es ou utilizar todas elas ao mesmo tempo &eacute; perfeitamente poss&iacute;vel se isso o auxiliar a alcan&ccedil;ar a implementa&ccedil;&atilde;o desejada. Voc&ecirc; pode at&eacute; hospedar um container como uma fun&ccedil;&atilde;o de nuvem. &Eacute; poss&iacute;vel que a fun&ccedil;&atilde;o desejada nem sempre seja executada, trazendo instabilidade. Ainda assim, &eacute; algo vi&aacute;vel. As possibilidades s&atilde;o t&atilde;o numerosas quanto as siglas utilizadas para implement&aacute;-las.
Esperamos que, agora, voc&ecirc; tenha uma boa no&ccedil;&atilde;o de onde come&ccedil;ar a sua jornada pela nuvem.
...
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Quando utilizar IaaS, FaaS, PaaS e CaaS?

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